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Trabalho Pós-Graduação BPM - Gerenciamento de Processos de Negócios Frameworks de Tecnologia da Informação e Gestão Nome: Alexandre Camilo Lins RA: 933121-1 Nome: André Luiz Giboshi Panzetti RA: 933247-5 Nome: Carlos Eduardo Momesso RA: 933036-2 Nome: Mariana Cerqueira Leite RA: 933159-5 Nome: Roni Peterson Cunha de Alvarenga RA: 970073-5

BPM - Gerenciamento de Processos de Negócios

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Trabalho Pós-Graduação

BPM - Gerenciamento de Processos de Negócios

Frameworks de Tecnologia da Informação e Gestão

Nome: Alexandre Camilo Lins RA: 933121-1

Nome: André Luiz Giboshi Panzetti RA: 933247-5

Nome: Carlos Eduardo Momesso RA: 933036-2

Nome: Mariana Cerqueira Leite RA: 933159-5

Nome: Roni Peterson Cunha de Alvarenga RA: 970073-5

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Sumário

1- Resumo Executivo....................................................................................................................... 3

2 - BPM e suas definições ............................................................................................................... 5

2.1 BPMN ....................................................................................................................................... 5

2.2 BPMS ........................................................................................................................................ 5

2.3 WORKFLOW ........................................................................................................................... 6

3 - Utilização de BPM e Casos de Sucesso de Implementação ............................................... 7

3.1 - Conhecimento do Nível de Maturidade de BPM ............................................................. 8

3.2 - Estrutura Organizacional de BPM ..................................................................................... 8

3.3 - Capacidade da Equipe ........................................................................................................ 9

3.4 - Apoio da Alta Administração ............................................................................................... 9

3.5 - Gerenciamento da Mudança .............................................................................................. 9

4 - Cases de Sucesso: ................................................................................................................... 10

4.1 – Adidas ................................................................................................................................. 10

4.1.1 - Objetivos....................................................................................................................... 10

4.1.2 - Resultados ................................................................................................................... 11

4.1.3 - A solução de BPM ....................................................................................................... 11

4.2 - AudiVW ................................................................................................................................ 11

4.2.1 - A situação ..................................................................................................................... 12

4.2.2 - O desafio ...................................................................................................................... 12

4.2.3 - A solução ...................................................................................................................... 12

4.2.4 - Os resultados............................................................................................................... 13

5 - Conclusão ................................................................................................................................... 13

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1- Resumo Executivo

Nos dias atuais o gerenciamento dos processos vem se difundindo cada vez mais

em empresas de todos os portes e segmentos.

Os estudos de Taylor no início do século passado, junto com o movimento da

administração cientifica, passaram a focar em itens como, eficiência, especialização e

medição dos processos nas organizações. As organizações do ocidente, na década de 80

tiveram o advento do TQM, conhecido no Brasil como Gestão de Qualidade Total, onde o

foco era a análise crítica e minuciosa de processos, produtos e serviços para a identificação

de pontos que pudessem gerar possíveis melhoras. No final dos anos 80 surge o BRP

(Business Process Reengineering) com a proposta de criar um programa de mudança

organizacional, onde em uma única vez todo o processo fosse recriado de forma mais

simples, logo após este período, surgem vários sistemas integrados de gestão empresarial

(ERP – Enterprise Resourse Planning) visando a implementação de uma empresa

integrada; abandonando a visão “departamentada” e focando na visão geral do processo

da empresa como um todo.

Porém, principalmente por conta da cultura de gerenciar por cargos e funções nas

companhias, estes movimentos geraram melhorias, mas não foram totalmente capazes de

solucionar a questão inicial de cultura e paralelo a isso, se destaca a necessidade de áreas

de negócios terem uma demanda de sistemas informatizados para a gestão organizacional

que até este momento a tecnologia da informação não havia desenvolvido.

A Formalização dos processos se dá pela criação de modelos de processos de

negócios que se baseiam em seguintes variáveis: objetivo do negócio, dados, métrica, fluxo

interações e relacionamentos das áreas entre outras dimensões. Para Hammer e Stanton

(1995), os processos continuam sendo fragmentados e isolados em diferentes setores de

organizações tradicionais e em consequência, permanecem difícil de gerenciamento e

controle.

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Figura 1- Ciclo de Vida BPM

O conceito de Workflow, que teve sua origem nos anos 70, mas somente na década

de 90 teve sua ascensão com o grande aumento da produção de relatos acadêmicos e

empresarias sobre o desenvolvimento e uso de sistemas de Workflow – Fluxos de trabalho

e um pouco menos rica em relação ao seu gerenciamento. Como evolução deste conjunto

de processos e sistemas, e para suprir algumas falhas apontadas por especialistas surgiu

o conceito de Gerenciamento de Processos de negócios – BPM – Business Process

Management. Para SMITH e FINGAR (2003), o BPM intenta criar uma definição simples de

um processo de tal maneira que profissionais de diferentes áreas de uma organização

possam ver e manipular o mesmo processo por meio de uma representação adequada, e

agir nele segundo suas competências e responsabilidades. De acordo com os autores, o

que diferencia o BPM dos demais movimentos é o desenvolvimento de uma capacidade

que permite a área de negócios ter controle de suas necessidades presentes e futuras,

gozando o processo de visibilidade de ponta a ponta, e de agilidade e comunicação para

sua inovação. A partir daí, visa construir uma base de entendimento comum entre as

comunidades de negócios, de TI e de sistemas.

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2 - BPM e suas definições

O principal benefício do BPM é que ele permite a análise e melhoria contínua de todos os

processos organizacionais, realizando o sonho de todo e qualquer empresário ou gestor: reduzir os

custos e aumentar a produtividade em suas empresas.

Dentre os objetivos do BPM, podemos destacar:

O planejamento, definição e modelagem de procedimentos.

A automatização de processos, utilizando se de Workflows

Gestão contínua de análise e aprimoramento de todo o fluxo organizacional.

Business Intelligence (Inteligência Empresarial): converte dados e informações

quantitativas em qualitativas.

Monitoramento ativo e em tempo real de todos os processos.

Enterprise Application Integration (EAI): aplicação que viabiliza a interação e cooperação

entre os diferentes sistemas corporativos.

2.1 BPMN

O modelo de Notação padrão de Processos de Negócios (BPMN) é um padrão para

modelagem de processos de negócios que fornece uma notação gráfica para especificar os

processos de negócios no BPM.

O BPMN vai fornecer às empresas a capacidade de compreender os seus

procedimentos internos de negócios em uma notação gráfica e dará as organizações a

capacidade de comunicar esses procedimentos de uma forma padrão. Além disso, a notação

gráfica irá facilitar o entendimento das colaborações de desempenho e transações de

negócios entre as organizações. Isso irá garantir que as empresas vão compreender-se e

participantes em seus negócios e permitirá que as organizações para se adaptarem às novas

circunstâncias de negócios interna e B2B rapidamente, OBJECT MANAGEMENT GROUP

(2016).

2.2 BPMS

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Suítes de gestão de Processos de Negócios, segundo GATNER (2016), BPMSs são

as principais aplicações de apoio a projetos e programas de BPM. Um BPMS suporta todo

o ciclo de vida de melhoria de processo - desde a descoberta de processos, definição e

concepção a implementação, monitorização e análise, e através de otimização contínua.

Sua abordagem orientada a modelo permite que os profissionais de negócios e de TI para

trabalhar em conjunto de forma mais colaborativa em todo o ciclo de vida do que é possível

com outras abordagens para a entrega da solução.

Uma outra definição por parte de TECHOPEDIA (2016) nos diz que BPMS é um tipo

de aplicação que se destina a simplificar os processos de negócio e fluxos de trabalho para

que eles se tornem mais eficientes e se adaptar a ambientes em constante mudança. Isto

permite às empresas gerenciar ciclos de vida processo inteiras através da definição e

manutenção de melhores práticas em seus processos

Os softwares de gestão de processos de negócio comerciais tendem a focar-se na

automação de processos de negócio, onde o principal objetivo é deixar o esforço do papel e

das realizações manuais para transações automatizadas sem esforço. BPMS também

garante, que as transações sejam feitas em conformidade. Isso mostra efetivamente onde

ocorrem de dados e processar gargalos e destaca várias deficiências nos processos de

negócio, incluindo as áreas onde os recursos são desperdiçados, permitindo que os gerentes

racionalizar e otimizar os processos.

2.3 WORKFLOW

O Workflow ou Software de Fluxo de Trabalho, usa mapas detalhados de processos

existentes e tenta racionalizá-los por meio da otimização certos passos. O software de fluxo

de trabalho não pode sugerir melhorias para o processo, apenas otimizá-lo, de modo que

este software é apenas tão bom quanto o próprio processo.

Um equívoco muito comum mesmo entre pessoas com experiência em gestão de

negócios e tecnologia da informação é o de pensar que BPM e workflow são sinônimos.

Entretanto, workflow nada mais é do que uma das ferramentas do Gerenciamento de

Processos de Negócios.

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Figura 2 - Exemplo de Workflow

A definição feita por Netto (2009) apud Hollingsworth (1995) a respeito de Workflow,

é a que o mesmo é a automação do processo de negócio, total ou parcialmente, na qual

documentos informações ou tarefas são passadas de um participante para o outro através

de ações, através de regras pré-estabelecidas.

É de se notar que o foco do workflow está na execução para apoiar os processos

operacionais.

3 - Utilização de BPM e Casos de Sucesso de Implementação

Gerenciamento de Processos de Negócio é colocado como a disciplina que melhora a

eficiência, eficácia e efetividade dos serviços e produtos da organização e por consequência se bem

aplicado há aumento da produtividade, cliente satisfeitos, uma nova demanda clientes, em busca

de serviços e produtos gerados por esta organização que são mais acessíveis e com menor custo.

Conhecer os processos atuais e sua estratégia organizacional é primordial para se ter um

resultado de negócio. O crescimento e evolução da organização dependera sempre da análise,

dados organizacionais e gerenciamento de projetos.

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É importante frisar que BPM é dependerá mudança cultural de todos os níveis hierárquicos

mais altos aos mais baixos, é uma disciplina de gestão é uma estratégia da organização.

De acordo com a BPM GLOBAL TRENDS (2016), podemos citar 5 fatores críticos que pode

indicar sucesso no uso do BPM na organização:

3.1 - Conhecimento do Nível de Maturidade de BPM

É fundamental antes de mais nada ter pleno conhecimento dos processos atuais e entender

de que forma são implementados dentro da organização e para buscar isso se aplica 02 pesquisas,

uma quantitativa e outra qualitativa em uma amostra estatística, desta forma conseguiremos

entender alguns pontos sobre os processos e a organização tais como:

Os processos estão mapeados e modelados, bem como há uma riqueza de informações

desses processos?

Há um responsável pela gestão e prestação de contas do processo?

Há informações e sistemas de informação que dê suporte ao processo?

Os executores dos processos estão aptos a realizarem as atividades?

Eles possuem o conhecimento, competências e habilidades necessárias?

Há indicadores de desempenho definidos e se eles estão sendo monitorados e

acompanhados corretamente?

As lideranças possuem a consciência sobre a importância dos processos para o sucesso da

organização?

A organização possui uma cultura que facilite o gerenciamento de processos de negócio,

como trabalho em equipe, foco do cliente, atitude e pró atividade?

A organização possui metodologia de gerenciamento de projetos e gestão de mudanças?

Conseguir responder estas questões nos mostra o nível de maturidade em BPM da

organização, saberemos em que fase ela se encontra entre as várias ações possíveis que

poderemos tomar, como formação e capacitação da equipe de gestores, implantação de sistemas

de gerenciamento de processos, entre outras.

3.2 - Estrutura Organizacional de BPM

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A definição, estruturação e implantação de uma Estrutura Organizacional de Gerenciamento

de Processos de Negócio é outro fator crítico para o sucesso da implantação de BPM. Assim é

necessário criar uma equipe, sendo ela formada por pessoas da própria organização ou não desde

que tenha os requisitos para estar à frente das iniciativas e projetos de processos, dar suporte aos

Donos dos Processos no acompanhamento dos processos, controlar os indicadores de

desempenho dos processos e agir quando eles não estiverem atingindo a meta estabelecida.

Na formação desta equipe, é preciso definir a metodologia de BPM que será utilizada, bem

como as técnicas, padrões, ferramentas de suporte ao gerenciamento de processos de negócio.

Esta equipe de BPM será responsável por disponibilizar formação e capacitação em BPM para a

organização, basicamente ela é responsável pela governança de BPM que será definida e aplicada.

Não tendo uma equipe com este proposito a organização estará assumindo um risco em

utilizar o BPM de forma errada, não estará seguindo uma lógica e disciplina organizacional. O nível

de atuação desta equipe dependerá da maturidade em BPM da organização, menor nível de

maturidade em BPM, maior será atuação da equipe de BPM.

3.3 - Capacidade da Equipe

Como dito no tópico anterior a equipe responsável pela Governança de BPM dentro da

organização formada por pessoas da própria empresa ou de fora deverão ser especialistas em

BPM. Tendo que estar constantemente se atualizando e capacitando pessoas dentro da

organização, desde os gestores da alta administração, passando pela média gerência até a equipe

operacional. É de extrema importância o domínio sobre metodologias, técnicas, padrões, notações

e ferramentas a serem utilizadas pela equipe de BPM.

3.4 - Apoio da Alta Administração

É imprescindível que o modelo de gestão BPM seja seguido da alta administração, é um

fator decisivo na implantação que deve ser constante, pois reforça a nova cultura de processos que

está sendo aplicada dentro da organização e ajuda a quantificar e qualificar os resultados.

A omissão de um alto cargo administrativo nesta etapa é um fator que pode decidir o

insucesso da implantação do BPM na organização. Lembrando que seguindo os fatores à risca, não

quer dizer sucesso garantido.

3.5 - Gerenciamento da Mudança

O desafio neste momento é balancear as mudanças com a aplicação do BPM dentro da

organização com a sua cultura atual, isso é um fator crítico que pode ser positivo ou não.

Investimentos em projetos de BPM são feitos esperando que o resultado apareça rapidamente e

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que a adesão seja natural, mas esquecendo que já existe uma cultura dentro da organização e se

mal gerenciada gera insatisfações com resultados imprevisíveis.

Quando falamos em Gestão de Mudanças temos dois caminhos a serem seguidos, sendo o

Estrutural e Estratégico. E conforme a BPM GLOBAL TRENDS (2016) define:

“Estrutural estão ligadas à necessidade de conhecimento e à

capacidade das pessoas de atuar em conformidade com as definições da

nova solução (ferramentas, processos e procedimentos, valores e modelo de

atuação), incluem: Comunicação; Capacitação e Alinhamento Organizacional

– estruturas, papéis e pessoas. ”

“Estratégicas representam um desafio maior, pois estão associadas

à estrutura de poder e controle na organização, expectativas de posição e

carreira, status, entre outros fatores que muitas vezes tornam as iniciativas

organizacionais não prioritárias ou indesejadas. Incluem: Patrocínio;

Alinhamento Executivo; Envolvimento e Suporte Gerencial e Alinhamento da

Cultura (valores, modelo de gestão, práticas de negócio, processos de

recursos humanos, etc.) ”

4 - Cases de Sucesso:

4.1 – Adidas

Solução escolhida: sistema BIZAGI (2016):

4.1.1 - Objetivos

Aumentar a eficiência operacional e reduzir o tempo para o mercado;

Melhorar a capacidade de entrega, a agilidade dos negócios e atendimento ao cliente;

Garantir a conformidade, auditoria e rastreabilidade;

Automatizar processos ad hoc e manuais implementado com e-mails, planilhas e

SharePoint;

Padronizar os processos e incentivar a reutilização;

Melhorar as relações com as fábricas e fornecedores.

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4.1.2 - Resultados

23 projetos de fluxo de trabalho em 2 anos: 7 soluções implementadas, 5 no

desenvolvimento, 6 planejada e mais 5 em fase de discussão;

7 projetos automatizam 25 processos, usados ativamente por 3.000 usuários internos que

suportam mais de 346.000 casos criados por ano;

Redução de 50% no tempo de On Boarding de Vendedor de comércio;

Aprovação de contrato de Marketing Esportivo leva apenas 2 dias desde o primeiro contato,

melhorando várias ordens de magnitude;

Tudo se realiza em 1/4 do tempo de desenvolvimento e entrega tradicional.

Adidas começou sua busca por uma solução de BPM em 2010 depois de reconhecer a

necessidade de automatizar os fluxos de trabalho manuais de apoio às operações diárias em

numerosas partes do negócio global.

O processo de seleção que incluiu uma prova de conceito avaliou nove fornecedores e pré-

selecionou três. Deveriam preencher os requisitos fundamentais que incluíram: apoio BPMN,

integração com o SharePoint, desenvolvimento ágil e facilidade de uso a um preço competitivo.

Além disso, a equipe Adidas demonstrou especial, e forte interesse, na virtualização de entidade e

capacidades de modelagem de dados.

A equipe também ficou impressionada com o quão simples o processo Bizagi foi, que houve

uma reordenação de suas prioridades. Inicialmente, a integração com o SharePoint foi o principal

motivador e o suporte ao BPMN foi um item desejável. A maneira Bizagi desenvolveu a prova de

conceito deu à Adidas uma visão de quão poderoso o BPMN poderia ser e, portanto, o suporte

BPMN ganhou importância maior do que a integração com o SharePoint.

4.1.3 - A solução de BPM

Ao longo de um período de dois anos, 7 processos foram automatizados, 5 estão em

desenvolvimento, 6 são planejadas e mais 5 estão em fase de discussão. O sistema Bizagi provou

a sua capacidade de lidar com variáveis e necessidades de negócios interfuncionais, reutilizando

tecnologia e funcionalidade de processo em toda a organização.

4.2 - AudiVW

Solução escolhida: KOFAX TotalAgility (2016)

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Audi Volkswagen Middle East (AVME) é uma subsidiária da AUDI AG. Ela fornece marketing,

vendas e suporte pós-vendas - incluindo a aquisição e distribuição de peças de automóveis - para

os seus parceiros na região. A operação é baseada em Dubai e suporta operações em 12 estados,

incluindo a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Iêmen e o Levant. O objetivo da

operação é garantir que Audi seja a maior marca premium e Volkswagen a mais forte marca da

massa de mercado no Oriente Médio.

4.2.1 - A situação

A AVME importa veículos da Audi e da Volkswagen, bem como partes (peças), para os seus

parceiros em toda a região. AVME já havia comprado um sistema de Business Process Management

(BPM). Apesar disso, a empresa decidiu adquirir um sistema de substituição para alcançar novas

melhorias no seu sistema de compra local e aumentar a sua qualidade e controle dos contratos.

4.2.2 - O desafio

AVME exigia uma solução que fosse amigável e de fácil utilização pelo usuário, que não

exigisse conhecimentos de programação ou altos níveis de conhecimento técnico internos. AVME

escolheu Kofax para fornecer um sistema de Business Process Management que seria usado para

as ordens de compras locais. O sistema deveria funcionar com o sistema Microsoft existente e

outros, incluindo SAP, e aumentar a capacidade operacional desses sistemas legados.

A solução também teve de melhorar o desempenho dos sistemas de TI existentes, incluindo

os sistemas da Microsoft SAP. Os sistemas estavam unidos por pessoal sem conhecimento de

programação ou precisavam de apoio intensivo da Kofax.

4.2.3 - A solução

Foi necessário achar uma solução que preencheram os critérios centrais da AVME - incluindo

a exigência mínima de codificação e o fato de poder ser implementado e operado pelo cliente, sem

a necessidade de altos níveis de perícia técnica.

O produto Kofax TotalAgility™ foi usado pela AVME para operar um sistema local de

encomenda (LPO), que é usado para adquirir as peças de compra, artigos de papelaria,

equipamentos de infraestrutura, material de campanha de marketing, suporte de vendas e a reserva

de espaços para eventos promocionais.

Ele processa aproximadamente 200 LPOs por mês para 80 usuários da empresa. O atributo

mais importante do novo sistema é a sua facilidade de utilização. Em vez de exigir código para

implementar e operar o sistema, funciona com base em um ponto simples, método de arrastar e

soltar que requer pouca ou nenhuma intervenção técnica. A implementação baseia-se no uso de

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"assistentes", que dão aos usuários simples orientações para seguir para completar as etapas de

implementação e tarefas de usuário. Essas etapas incluem a integração direta do novo software

com sistemas legados.

4.2.4 - Os resultados

Não houve problemas com a implementação ou operação

Setor de aquisições é melhor gerido

O sistema irá custar menos conforme sua utilização for sendo dominada

Setor de aquisições tornou-se mais transparente

A quantidade de documentos é reduzida

O agrupamento de faturas com as ordens e as entradas de mercadorias é mais simples e

mais confiável

Fluxo de trabalho melhorou

A produtividade no Setor de aquisições aumentou

A melhoria contínua dos processos foi incorporada ao sistema

5 - Conclusão

Tendo em vista os aspectos observados, conclui-se que BPM é uma disciplina, ou seja, um

conjunto de conceitos, padronizações, fluxos de trabalhos e não apenas um sistema, como muitas

vezes é visto.

O conceito de BPM, em uma visão detalhada, é a evolução de Workflow, pois basicamente

nos ambientes corporativos de hoje em dia, falando de grandes empresas, onde os Workflows

continua sendo o coração do BPM tendo uma série de aplicações que interagem corporativamente

aumentando o escopo de atuação de Workflow, enquanto no workflow você tem em sistemas

padrões, onde você desenha o processo, executa, controla no próprio sistema.

Quando falamos em BPM você tem uma ferramenta de modelagem para fazer o desenho e

uma outra ferramenta para fazer a execução sendo que nos sistemas workflow os mesmos te

fornecem os relatórios de auditoria, acessos, acompanhamento de processos enquanto isso nos

sistemas de BPM (BPMS), estamos falando de uma grande ferramenta de análise, para fazer

analises profundas em cima dos processos. O BPM nada mais é do que a evolução do Workflow,

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ou seja, os detalhes dos processos dentro da organização, é claro que com uma infraestrutura muito

mais cara, pois você não consegue isso trabalhando em um mesmo nível de investimento.

Entretanto, a questão é até que ponto uma empresa precisa de tudo que o BPM oferece e

não simplesmente de um sistema de fluxo de processos, hoje em dia há muitas empresas pensando

em implementar o BPM, só que na verdade não tem nem como fazer toda essa integração, ou não

possui recursos financeiros para tal investimento, e na verdade o Workflow atenderia perfeitamente

as expectativas. Contudo, se o processo a ser gerenciado for mais detalhado a utilização do BPM

será mais vantajosa, devido a sua amplitude, flexibilidade e sofisticação.

Sendo assim, podemos dizer que BPM, bem como suas ferramentas, sejam elas os BPMS

ou Workflow, caminham juntos no universo corporativo competitivo, onde há uma necessidade

crescente de automatizar processos fundamentais, onde cada qual com a necessidade da

Organização, onde possam ser implantados.

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Bibliografia

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