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Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

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Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Alice Ruivo & Lucília Nunes Professoras Coordenadoras ESS/IPS

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Sessão: Sistemas de Qualidade

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

• Sumário

▫ Contextualização

▫ Metodologia

▫ Resultados/Discussão dos Resultados

▫ Síntese

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

• O Sistema Português da Qualidade (SPQ) é o conjunto integrado de entidades e organizações interrelacionadas e interatuantes que, seguindo princípios, regras e procedimentos aceites internacionalmente, congrega esforços para a dinamização da qualidade em Portugal e assegura a coordenação dos três subsistemas – da normalização, da qualificação e da metrologia – com vista ao desenvolvimento sustentado do País e ao aumento da qualidade de vida da sociedade em geral

(Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 71/2012 de 21 de março).

3

Alice Ruivo & Lucília Nunes

Sistema Português da Qualidade

• A adopção de formas de garantia de qualidade académica e de sistemas de avaliação externa e de acreditação como instrumentos essenciais de promoção da dimensão europeia de garantia de qualidade.

• O tema da acreditação, por tanto tempo alheio ao desenvolvimento do ensino superior na Europa, faz agora parte activa das agendas da política pública e nos prospectos da reforma institucional.

Decreto lei nº74/2006 de 24 Março Lei n.º1 2003 de 6 Janeiro

Tendências

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso

dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

• O IPS deve garantir o sucesso do Instituto, através de abordagens sistemáticas, planeadas e transparentes. Para o efeito o IPS decidiu implementar e manter um sistema integrado de gestão. Este sistema inclui a gestão da qualidade como uma componente essencial da gestão do instituto. Politica de Qualidade do IPS (Abril, 2013)

4

Alice Ruivo & Lucília Nunes

Política de Qualidade IPS

• A Unidade para a Avaliação e a Qualidade do Instituto Politécnico de Setúbal (UNIQUA/IPS) tem como principal função a promoção e implementação de boas práticas de gestão da qualidade na comunidade IPS

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

• A Unidade de Melhoria Contínua é uma unidade transversal à

ESS/IPS, na tutela directa do Director, que tem como objectivos

gerais promover a melhoria da qualidade das actividades de

ensino/aprendizagem e a qualidade institucional, assim como a

divulgação de boas práticas, sendo responsável pela

implementação das acções conducentes à concretização dos

objectivos definidos.

A UMC articula as suas actividades com o Conselho Pedagógico e

com a UNIQUA/IPS.

5

Alice Ruivo & Lucília Nunes

ESS IPS

Alice Ruivo & Lucília Nunes

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Avaliação de processos e análise de resultados: o caso

dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Mes

tra

do

En

ferm

ag

em

Méd

ico

-Cir

úrg

ica

1º semestre

(domínio de competências comum)

2º semestre

(domínio especializado)

3º semestre (domínio especializado)

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

Departamento Enfermagem

2 Cursos Mestrado

90 ECTS

Parecer Favorável da

Ordem Enfermeiros CPLEE MC

1º Curso - Ano letivo 2010/2011 e 2011/2012 2º Curso – Ano letivo 2011/1012 e 2012/2013

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Metodologia

Estudo de caso, transversal, de âmbito quanti-qualitativo

(acerca da formação em si e da avaliação do impacto da formação nas práticas de cuidados de enfermagem especializados na área em questão)

Instrumentos

• Questionários quantitativos on line (elaborados relatórios de avaliação)

• Reuniões efetuadas com os representantes dos cursos (comissões de curso), para feed-back avaliativo, de âmbito qualitativo.

• Sessões letivas com avaliação formativa (estudantes das duas turmas) para recolha de outros dados qualitativos no final de cada semestre.

• Análise das temáticas dos trabalhos já desenvolvidos no que aos resultados dizem respeito (nomeadamente com enfoque na melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados em estágio).

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DIMENSÕES DO QUESTIONARIO

1. AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE

2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

3. FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

4. DESEMPENHO DOCENTE

5. RECURSOS DE APOIO AO ENSINO-APRENDIZAGEM

Alice Ruivo & Lucília Nunes

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Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Resultados

Participantes/Estudantes inscritos:

1º Curso – 30 estudantes

2º Curso – 42 estudantes

Total – 72 estudantes

Média de Preenchimento de questionários ao longo dos semestres de 66%.

As médias de satisfação nos diferentes itens são de 4.5 (entre o satisfeito e muito satisfeito). (a escala varia entre 1 e 6 - totalmente insatisfeito ao totalmente satisfeito, com um item para o sem opinião).

10

Alice Ruivo & Lucília Nunes

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Resultados (cont.)

Contributos Qualitativos (reuniões e sessões letivas de avaliação) -

incidiram essencialmente no acréscimo de conteúdos práticos aos diferentes

módulos (SBV, SAV, C Traumatologia, Simulação em Catástrofe)*.

Resultados - 19 trabalhos desenvolvidos e defendidos publicamente (até ao

momento) - (26%).

11

Alice Ruivo & Lucília Nunes

Avaliação de processos e análise de resultados: o

caso dos Mestrados de Enfermagem Médico-

Cirúrgica

Análise categorial dos Projetos de Intervenção no Serviço [PIS]

12

Alice Ruivo & Lucília Nunes

Risco Clínico e segurança dos cuidados [6]

Gestão dos Cuidados [3]

Intervenção em emergência [3]

Situação de doença crónica e paliativa [3]

Implementação de Vias Verdes [2]

Planeamento de alta [1]

Feridas e Viabilidade

Tecidular [1]

Avaliação de processos e análise de resultados: o

caso dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Descritivo dos Projetos de Intervenção no Serviço [PIS]

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

RISCO CLÍNICO E SEGURANÇA DOS CUIDADOS

• A segurança das pessoas no transporte intra-hospitalar para a realização de técnicas pneumológicas

• Cuidados de enfermagem especializados para a segurança do cliente

• Segurança do cliente

• Proteger para prevenir

• Higienização das mãos : uma prioridade no SANE. Adesão dos enfermeiros à higienização das mãos nos cinco passos do programa "Salve vidas: higienize as mãos"

• Relatório de Projeto: Plano de Cuidados de Enfermagem ao Doente/Familia Renal no SANE: Uma Realidade Possível

• Intervenções de Enfermagem na Prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica

FERIDAS E VIABILIDADE TECIDULAR

• Avaliação e classificação de úlceras de pressão: uniformização da prática de Enfermagem baseada na evidência

PLANEAMENTO DE ALTA

• Mapear o regresso a casa. A Qualidade da Intervenção Educativa de Enfermagem no Planeamento da Alta da Pessoa Submetida a Transplante de Progenitores Hematopoiéticos

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso

dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

INTERVENÇÃO EM EMERGÊNCIA

• Cuidar com qualidade a pessoa intoxicada por organofosforados na sala de emergência

• Uniformização de cuidados de enfermagem ao Grande Queimado na Sala de Emergência

• Organização da equipa de enfermagem nas salas de emergência

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

SITUAÇÃO DE DOENÇA CRÓNICA /PALIATIVA

• A via subcutânea para hidratação e administração de terapêutica na pessoa com patologia crónica e/ou paliativa

• Pessoa com cancro da mama - articular para melhor cuidar

• Suscetibilidade e controle da infecção no doente neutropénico/família

VIAS VERDES

• Implementação da Via Verde Sépsis no Serviço de urgência Geral

• Implementação da Via Verde Sépsis no Serviço de Urgência Geral - promover a saúde agilizando processos de cuidados

GESTÃO DOS CUIDADOS • Plano de integração no

Serviço de Urgência • Por uma Sala de Emergência

funcional • Normalização da organização

dos carros de emergência

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso

dos Mestrados de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Síntese

A avaliação é um processo contínuo, que permite:

• Promoção a adequação/introdução de conteúdos (permitindo a aplicação

prática de conhecimentos teóricos);

• Desenvolvimento de projetos necessários e dinâmicos (uniformização de boas

práticas, diminuição das taxas de infeção, aumento dos conhecimentos das equipas,

ganhos em saúde para os clientes e famílias, satisfação dos profissionais e dos

clientes entre outros).

• Parcerias de trabalho entre os enfermeiros orientadores/professores, com apoio

dos responsáveis dos serviços e das equipas.

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

Avaliação de processos e análise de resultados: o caso dos Mestrados

de Enfermagem Médico-Cirúrgica

A avaliação contínua da qualidade e a preocupação em obter os mais elevados

níveis de desenvolvimento dos estudantes acompanham, a par e passo, as

atividades letivas e clínicas - e, pensando nos objetivos deste Seminário,

consideramos que as alterações de uma edição para a seguinte assim como os

resultados (nas diferentes perspetivas, desde o curso aos contextos e clientes e

famílias) materializam práticas de qualidade, que efetivam a responsabilidade

científica, clínica, humana e social dos cursos.

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Alice Ruivo & Lucília Nunes

Palácio da Bemposta – Paço da Rainha

Práticas de Qualidade específicas na formação de oficiais: A Academia MilitarTenente-Coronel Gualdino Lopes Antão - Gabinete da Qualidade da Academia Militar

Transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico.Apoio ao desenvolvimento .Cooperação e intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e internacionais.Quadros habilitados para o desempenho de funções dirigentes na sociedade e no Estado.

Valor para a

comunidade

Sustentação Recursos Materiais

Recursos Humanos

Recursos FinanceirosInfraestruturas

Segurança

Processos Ensino, Formação e Qualificação

Investigação,Desenvolvimento

& Inovação

Apoio àComunidade

Associação, Cooperação

e Intercâmbio

Ativo Organizacional Ativo Pessoal Ativo InformacionalAprendizagem

e Crescimento

ESPECIFICIDADE

Valor para a AM, Exército

e GNR

Quadros altamente qualificados com competências e capacidade para comandar em situações de risco,complexidade e incerteza, em resposta às exigências da segurança e da defesa nacional.

Aumento da eficácia, eficiência, accountability e qualidade.

Plan

o de

  Ativ

idad

es Anu

al

Orçamento

Relatório de Atividades

Atividades Anuais

Interna(SQ)

Externa(QUAR)

QUALIDADE

AVALIAÇÃO

Plano Anual de Atividadescom INDICADORES

Objetivos Estratégicos do EXÉRCITO

Atribuições do Ensino Superior (EESPUM)

Objetivos  Estratégicos Enquadrantes

Objetivos  Estratégicos

Objetivos  Operacionais

MISSÃO

VALORES

VISÃO

Plan

o Estratégico Plurianu

al Objetivosda GNR

Metodologias, Práticas e Critérios de Qualidade

A oferta formativa dos cursos destinados à profissão de Oficial remete para:

• À entrada – Fase de Seleção

• Ao longo da formação

• À saída – Feedback ‐ Retroação

Requisitos de qualidade na fase de Seleção

Académica

É recolhida a prova documental das avaliações dopercurso escolar (classificações do secundário)

O aumento da procura tem permitido uma seleção decandidatos à Academia Militar com classificações deingresso mais elevadas

Desde 2012 que foram fixados 14 valores comoclassificação mínima de ingresso nos cursos da AM

No presente ano letivo 2013/14, uma prova de avaliação e seleção dascompetências escrita e oral em inglês – dá garantias de maior homogeneidadeà partida entre os alunos

Descrição, implementação e maturidade 

Requisitos de Qualidade na fase de Seleção

Exige-se capacidade motora, força, velocidade,resistência e desembaraço - indispensáveis ao futurodesempenho profissional do oficial do Exército/ GNR..

Física

Médica

Avaliação médica do estado de saúde do candidato,permite identificar estados físicos que impeçam oulimitem o seu futuro desempenho profissional.

Descrição, implementação e maturidade 

Requisitos de Qualidade na fase de SeleçãoGabinete de Psicologia - testes psicotécnicos – avaliamaptidões psicomotoras, cognitivas, emocionais oude personalidade do candidato.

Perfis de personalidade são confirmados por entrevistapsicológica durante a Prova de Aptidão Militar (PAM)

Psicológica

Prova de Aptidão Militar (PAM)

Avaliam-se requisitos de adaptação à vida deinternato e contacto com a formação e vida militar.

Testes de dinâmica de grupo; entrevista psicológica emilitar, para avaliar a autoconfiança, comunicação,resolução de problemas, persuasão, liderança, etc.

Em cada uma das fases, um júri responsável toma adecisão, em função dos requisitos de qualidade.

Práticas de Qualidade durante a Formação

• Formação para uma atividade profissional conhecida e delimitada;• Facilidade de recolha feedback do “empregador”;• Capacidade de lições aprendidas do Exército e GNR instalada - feedback

Adequação entre formação e empregabilidade :

Exército GNR

Descrição, implementação e maturidade 

Práticas de Qualidade durante a Formação

• Integração no Corpo de Alunos – Forma e orienta;

• Dir. de Ensino – Ref. Académica/ Comportamental;

• Gab. de Psicologia - dá formação em métodos deestudo; organização do tempo; apoio na socializaçãoe apoio psicológico;

• Diretor de Curso - elemento fundamental na ligaçãoentre aluno, corpo docente e estrutura de comando;

• Acompanha, deteta problemas precocemente,propõe soluções; ligação entre alunos e docentes;

• Mentor, aconselha, orienta e promove o sucesso

Enquadramento e acompanhamento constante do aluno:

Descrição, implementação e maturidade 

Práticas de Qualidade durante a Formação

• Articulação teoria-prática da formação militar

• Corpo docente equilibrado – civis e militares

• Adequação do comportamento ético a requisitosda profissão – avaliação comportamental do aluno.

• O Diretor do Curso recolhe dos docentes; integra etransmite-a ao Comandante do Corpo de Alunos.

• Aluno – autoavaliação – hétero avaliado – conheceavaliação – corrige comportamentos relativamentea código de valores (Código de Honra do Aluno).

• Internato – estimula socialização na cultura militar

Formação Militar, Ética e Comportamental:

Descrição, implementação e maturidade 

Práticas de Qualidade durante a Formação

• Estimula-se uma cidadania ativa e responsável

• Alunos são estimulados a manter-se fisicamentesaudáveis e intelectualmente ativos.

• Tempos livres – Integrados nas atividades extracurriculares (seleções desportivas; grupos deatividades lúdicas, serviços à comunidade, etc.)

• Atividades são sempre orientadas eenquadradas por um oficial ou docente que sedisponibiliza para o efeito.

Exercício físico, atividade lúdica e serviço à comunidade:

Descrição, implementação e maturidade 

Práticas de Qualidade durante a Formação

• Aulas obrigatórias – melhor acompanhamento;• Programa é cumprido – faltas complementadas;• Disponibilidade e orientação próxima dos docentes

(orientação tutorial)• Alunos e docentes participam na melhoria

contínua da qualidade dos processos;• Elaborados relatórios de contributos de docentes,

alunos e lições aprendidas do Exército e GNR(quando detetadas necessidades de formação);

• Ex. alunos e Comandantes – participam namelhoria da adequação formação - profissão;

Qualidade dos processos de ensino - aprendizagem:

Descrição, implementação e maturidade 

Práticas de Qualidade ‐ Investigação

Coordenadores e diretores de curso – orientam e Integram alunos em linhas deinvestigação centrais para o Exército e GNR e conteúdos nucleares dos seus cursos.

DOCUMENTOS E FORMULÁRIOS:

• Plano estratégico;• Manual da Qualidade• Plano da Qualidade• NEP (Normas Exec. Permanente)• Diretivas Comandante;• Job Descriptions;• Fichas das UC• Fichas Curriculares docentes;• Etc. ….

Descrição, implementação e maturidade 

Melhoria Contínua:

Participação na melhoria:

- Exército e GNR – Lições aprendidas;

- Comandantes das unidades (relatórios dosempregadores);

- Diretores de formação das Escolas Práticas;

- Ex. alunos

Implementação de melhorias:

- Propostas consolidadas – atribuição de recursos e responsabilidades

- Próximo ano (ciclo anual) – avaliação da implementação das melhorias

Práticas de Qualidade – Final do Ciclo

Descrição, implementação e maturidade 

Salvaguardando as especificidades próprias:

Poderão traduzir-se em mais-valias para outras IES :I. Avaliação e seleção inicial, não limitada às classificações do secundário, mas

também sujeita a requisitos de qualidade orientados para um conjunto de perfisprofissionais de potencial empregabilidade;

II. Processo de Tutoria mais próximo do aluno, que identifique problemas e apoie asua resolução mais precocemente, promova uma adequada integração dediscentes e uma coordenação eficaz entre estes e os docentes;

III. Utilização abrangente e integrada de processos de melhoria contínua (e.g.retroação; lições aprendidas), que envolva docentes, discentes, investigadores eempregadores;

IV. Maior integração dos discentes em ID&I orientada para os sectores deatividade de futura empregabilidade, com vantagem para ambos.

Transferibilidade das práticas

MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Carla Pereira | Eduardo Cruz | Lurdes Martins | Isabel Amaral

Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Educativa: Processo e Resultados 2010-13

Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico de Setúbal Campus do IPS, Estefanilha Edificio da ESCE 2914-503 Setúbal | Portugal

!

- a promoção de uma cultura de qualidade, envolvendo todos

os atores numa melhoria participada e continuada da formação;

- a produção de informação ao longo do tempo, permitindo

avaliar o impacto das medidas introduzidas;

- a utilização de critérios claros, comparáveis e replicáveis,

minimizando a interferência de julgamentos individuais e facilitando as tomadas de decisão para a melhoria continuada no processo de ensino-aprendizagem.

PrincípiosSistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Para uma monitorização semestral e anual da qualidade do processo de ensino-aprendizagem:

- preenchimento de inquéritos online por parte dos estudantes; - avaliação das taxas de sucesso das unidades curriculares (UC);

Metodologia

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Estudantes

DocentesCoordenação

CP

CTC

UC Curso UO

UMC

Metodologia

Produção de relatórios

(semestrais e anuais)

- Situação normal - Sit. problema

Elaboração de relatório

Implementação do plano de

melhoria

Relatório final (docência/ discência)

Elaboração de parecer e plano

de Melhoria

- Análise e divulgação do plano - Elaboração de relatório do curso

Avaliação da implementação do plano

Análise dos relatórios e planos

de melhoria

Parecer

UMC

Comissão de Curso

UC: docentes e discentes

CP

CTC | Direcção

Coordenação do Curso

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Escola Superior de Saúde Estudantes inscritos por ano letivo

2010-11 2011-12 2012-13

498

558

479

79

481

61

542

Licenciaturas

Mestrados

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Resultados

2010-11

4%

87%

2011-12 2012-13

Taxa de resposta

Questionários excluídos

Resposta aos inquéritos online acerca da percepção dos estudantes

sobre a qualidade e satisfação do processo de ensino-aprendizagem

6%

77%

7%

80%

Resultados

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

2010-13 Perceção dos estudantes acerca do processo de ensino-

aprendizagem

Auto-Avaliação do estudante

Desenvolvimento de competências

Funcionamento da UC

Desempenho docente

Recursos de apoio

1- Discordo completamente

6- Concordo completamente

4.1 - 4.9

4.4 - 5.4

4.2 - 5.1

4.4 - 5

4.3 - 5.2

3

Resultados

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Percepção dos estudantes

Taxa de Sucesso < 75%Quais as situações-problemas identificadas?

Em 27 das 166 UC’s avaliadas- 16%

2010-11 2011-12 2012-13

Em 26 das 209 UC’s avaliadas- 8%!

Em 21 das 192 UC’s avaliadas- 11%

12%

4%7%

1%

10%

1%

Resultados

Funcionamento da UC

46%

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Quais as situações-problema identificadas?

Desempenho docente

24%

Percepção dos estudantes relativa ao processo de EA 2010-13

Recursos de apoio 16%

- O docente mostrou-se disponível para atender/ apoiar os estudantes

- A carga de trabalho da UC foi adequada face às unidades de crédito definidas (ECTS) - Os métodos e critérios de avaliação foram suficientemente explicitados

- As salas de auto-estudo foram adequadas às necessidades desta UC

Resultados

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

Planos de Melhoria! 2010-13

Problema/ Proposta de Melhoria

Acção Monitorização Responsabilidade/ recursos

Calendário

!Carga horária por dia

- Planeamento da distribuição das horas da UC (60h) ao longo dos módulos 3 e 4

Determinação do n.º horas da UC por semana

Docente responsável da UC, colaborador e coordenador do curso

Até 18/ Fev

- Distribuir as horas respeitantes a cada módulo no horário semanal

Horário semanal com períodos de aula inferiores a 3/ 4h

Docente responsável da UC, colaborador, coordenador do curso e responsável do respectivo módulo

Até 18/ Fev

Recursos de apoio ao estudo

- Introdução e/ ou recomendação de recursos educativos na plataforma de e-learning (moodle) ou sua consulta na biblioteca da ESS

Acesso/ consulta na plataforma de e-learning

Docente responsável da UC e colaborador

Ao longo da UC

- Visualização de material didáctico em aula

Acesso a salas com internet ou outro material (Laboratório de Anatomia)

Docente responsável da UC, colaborador, coordenador do curso e responsável do respectivo módulo

Ao longo da UC

!Problema identificado: taxa de sucesso: aprovados/ inscritos- 74.07% !

Reflexões

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

A implementação do sistema contribuiu para…!!- A discussão e reflexão conjunta por parte dos estudantes, docentes e coordenadores sobre os problemas identificados, possibilitando a sua análise em diferentes perspectivas;!

- O envolvimento dos estudantes na melhoria de ajustes curriculares mediante a reestruturação realizada por referência ao processo de Bolonha;!

- A discussão sobre a política institucional para a qualidade;!

- A responsabilização por parte dos estudantes das medidas de melhoria introduzidas.!

Conclusão

Sistema de Gestão da Qualidade Educativa | ESS-IPS

- Um sistema de gestão com capacidade para produzir informação sistematizada, identificar situações problema e implementar acções de

melhoria efectivas;!

- Um sistema com envolvimento e compromisso de todos para a melhoria continuada do processo;!

- Um sistema que promove decisões suportadas para a

implementação de práticas educativas de qualidade.!

3 anos

Carla Pereira | Eduardo Cruz | Lurdes Martins | Isabel Amaral

Obrigada pela atenção.

Autoavaliação dos Cursos do IST: R3A

Ana Torres, Carla Patrocínio, Raquel Aires Barros

Instituto Superior Técnico

27 Novembro 2013, IST

27 de Novembro de 2013

Sumário

2

• Enquadramento

• Histórico e calendarização

• Estrutura

• Resultados actuais

• Ideais futuras: benchmarking

• Transferibilidade da prática

27 de Novembro de 2013

Enquadramento

3

Desenv. do Ensino Superior

Interesse dos empregad., governo e cidadãos comuns

Espera-se que universidades

funcionem como

empresas

Avaliação da qualidade SIQuIST

27 de Novembro de 2013

Enquadramento

4

RECURSOS

GOVERNAÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO

I&DI

Ligação à Sociedade

R3A

Fénix

SEI QUC

Ensino

QUC Subsistema para avaliação

da Qualidade das Unidades

Curriculares

SEI Sistema de Suporte à

Elaboração de

Inquéritos do IST

Fénix Sistema de Informação

do IST

R3A Relatórios Anuais de

Autoavaliação

27 de Novembro de 2013

Histórico

e calendarização

5

Inicio – 1º + 2º Ciclo: resultado das experiências de Avaliação e Acreditação dos cursos do IST

Reformulação: automatização e produção em tempo útil + componente do SIQuIST

Extensão ao 3º ciclo

Definição de valores fronteira para despoletar mecanismos de intervenção

2003/04

2011

≥2012

≥2013

Histórico

Calendarização

NEP: Sistematização

Informação e Produção R3A

Outubro - Março

Coord. Curso e

OG:

Análise e feedback

Março – Abril

27 de Novembro de 2013

Estrutura

6

Ingresso

Indicadores oferta, procura e qualidade

Origem geográfica

Posicionamento do curso

Processo

Educativo

Indicadores globais

Internacionalização

Corpo docente

QUC

Fluxo de alunos

Eficiência

Formativa

Indicadores globais

Empregabilidade

Resultados de estudos e inquéritos

Incorpora indicadores previstos nos processos

A3ES e SIGQUTL (a rever com criação Ulisboa)

27 de Novembro de 2013

Oferta cong.

NMS

Vagas

Taxa ocupação

Habil. Anter.

Estrutura

7

Ingresso

Nº matric.

Doc. ETI

Abandono

Taxa aprov

% mulheres

% estrang.

Processo

Educativo

Nº diplom

Anos conclusão

Nota final

curso

Empregab.

Eficiência

Formativa

27 de Novembro de 2013

Resultados actuais

8

Template de

feedback para

coordenadores de

curso

27 de Novembro de 2013

Resultados actuais

9

Feedback

coordenadores de

curso: 2010/11

27 de Novembro de 2013

Resultados actuais

10

Atractividade / Índices de qualidade elevados 4 10

Atractividade regional 3 0

Heterogeneidade do percurso profissional dos estudantes 0 1

Taxa de abandono / Incidência de abandonos no 1º ano 14 1

Nº de UC leccionadas em Inglês 14 4

Desempenho académico dos alunos 6 9

Plano curricular/ Competências multidisciplinares 4 11

Qualidade do corpo docente/ensino 3 14

Nº de alunos em mobilidade 3 0

Nº de prescritos 2 0

Nº de estudantes internacionais 1 5

Interacção com o mundo empresarial 1 1

Nº de trabalhadores estudantes elevado 1 0

Envolvimento dos alunos em actividades de I&D 1 0

Visitas de estudo 0 1

Horário pós-laboral 0 1

Nº de anos para conclusão do curso 10 3

Nº de diplomados 4 0

Saídas profissionais/ Empregabilidade 3 16

Média da nota final de curso 0 4

Ingresso

Processo

Educativo

Eficiência

Formativa

PontosFracos

PontosFortes

Feedback

coordenadores de

curso: 2011/12

27 de Novembro de 2013

Ideais futuras: benchmarking

11

Benchmarking

Adoptar melhores práticas

Mudança

Melhoria contínua/

Desempenho excelente

Necessidades da instituição

Definição

Melhor

prática

Prática

corrente

Desempenho

superior

27 de Novembro de 2013

Ideais futuras: benchmarking

12

Metodologias Processos duplicáveis

internamente?

Processos internos similares?

Técnicas adaptáveis?

Benchmarking Interno

Benchmarking Externo

Métricas disponíveis?

Processos significativamente

superiores?

Práticas transferíveis?

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Fonte: Southard & Parente (2007, p. 5)

“O Benchmarking é a procura de melhores práticas em

qualquer lado. Se a instituição é suficientemente grande,

tais práticas podem estar mais perto do que se imagina”

(Mittelstaedt, 1992).

Alstete (1995)

Externo Competitivo

Interno

Implícito Externo Multi-

sectorial

Externo Cooperatvo

27 de Novembro de 2013

Ideais futuras: benchmarking

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Fases do processo de benchmarking

Fonte: Fong et al. (1998)

Fase de planeamento

1. Identificar os alvos de benchmarking.

2. Identificar os melhores níveis de desempenho para comparação.

Fase de análise

3. Determinar a diferença de desempenho.

4. Projectar novos níveis de desempenho.

Fase de integração

5. Divulgar conclusões.

6. Estabelecer objectivos funcionais.

Fase de acção

7. Desenvolver planos de acção.

8. Implementar e monitorizar progresso.

Fase de maturidade

Novas práticas completamente integradas? Houve melhorias no desempenho?

Sim Não

27 de Novembro de 2013

Ideais futuras: benchmarking

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Escala

Excelente

Regular

A melhorar

Inadequado

27 de Novembro de 2013

Transferibilidade da prática

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Compilação de dados de forma prática, clara e objectiva

Produção anual de resultados por oposição a produção pontual

Indicadores transversais a todas as instituições

Efeitos visíveis na gestão dos cursos

Indicadores pedidos no âmbito de avaliações externas ou

organismos oficiais

Obrigada pela vossa atenção.

Mais informações: [email protected]

Outros trabalhos: http://nep.tecnico.lisboa.pt/

27 de Novembro de 2013

Seminário

Práticas de qualidade:

Resultados no ensino superior

Inquéritos pedagógicos (ips):

Análise da qualidade do ensino na

Faculdade de Motricidade Humana

Rui Claudino

Objetivos: 1. Melhorar o acesso dos alunos aos ips;

2. Automatizar o tratamento dos dados, diminuindo o tempo entre respostas e resultados;

3. Dar a conhecer os resultados de forma transparente a todos os intervenientes (docentes e discentes), aos

órgãos de gestão (CP e Presidência) e ao público em geral;

4. Manter um registo histórico da apreciação individual de cada disciplina e docente;

5. Contribuir para uma avaliação mais objetiva do desempenho docente;

6. evitar a redundância de sistemas;

7. Permitir a integração e a interoperabilidade dos ips, com outras aplicações web do CP;

8. Incorporar na FMH o conhecimento resultante deste processo.

Metodologia: Aproveitando o questionário em suporte de papel, aplicado em anos anteriores, criámos um módulo web, no

Portal do CP (aplicação web de apoio às atividades didáticas e pedagógicas), para colocar o questionário online,

através de vários formulários web.

Os alvos foram os alunos dos cursos de:

licenciatura,

mestrado;

e de alguns dos cursos de doutoramento.

O questionário era composto por 3 (três) partes, onde os alunos efetuavam:

1. uma apreciação das disciplinas, relativamente a conteúdos e importância, para a sua

formação;

2. uma auto-avaliação da sua dedicação às disciplinas;

3. uma apreciação do docente ou dos docentes, com responsabilidade na lecionação das

disciplinas.

Descrição, implementação e maturidade:

Após um semestre de testes, os IPs foram colocados em operação;

Desde então, foram realizados em cada um dos semestres, durante os últimos três anos;

A aplicação web foi desenvolvida recorrendo a uma framework MVC proprietária;

Foram desenvolvidos em PHP, com o “motor” de base de dados MySQL;

Como servidor web foi utilizado o Apache;

Todas estas tecnologias foram instaladas nos servidores da FMH;

A gestão e manutenção dos IPs foi feita por uma aplicação de back-office;

O tratamento dos dados é feito em tempo real, através do recurso às funcionalidades estatísticas do MySQL e

PHP;

A apresentação online dos resultados é obtida através da utilização de uma "template engine", para PHP,

designada por Smarty;

A impressão dos resultados é suportada por documentos PDF, gerados "on-the-fly", recorrendo à integração da

classe FPDF .

Resultados práticos:

Verificámos uma adesão significativa dos alunos, traduzida num maior número de respostas aos IPs;

O tempo de apresentação dos resultados foi drasticamente reduzido, pois o tratamento dos dados é calculado

automaticamente e em tempo real;

Os resultados podem ser consultados:

pelos alunos;

pelos docentes;

pelos regentes;

pelos coordenadores;

e pelos elementos do CP.

Os vários outputs, podem contribuir para melhorar objetivamente a avaliação do desempenho dos docentes.

Transferibilidade da prática:

Este processo foi utilizado nos vários cursos da FMH;

Em primeiro lugar foi utilizado em todas as licenciaturas e depois nos cursos de mestrado;

No último semestre, do último ano, foi já utilizado nalguns cursos de doutoramento;

O conhecimento adquirido, permitiu a adaptação dos IPs a:

Cursos breves;

Cursos de pós-graduação;

Foram também feitas adaptações a inquéritos sobre a qualidade das instalações da FMH;

Neste momento, estamos a aplicar o conhecimento adquirido, no desenvolvimento de uma framework mais simples

(agon lite), para responder a aplicações menos complexas:

como é o caso dos inquéritos efetuados no âmbito do Observatório da Empregabilidade da FMH OEFMH),

sobre o emprego dos recém- licenciados da FMH.

OBRIGADO !