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AUZADO O PACTO COM A RUSSIA

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n TEMPO — PrevlsSei par» hoje, atí á»^TRICTO FEDERAL e NICTHEROY —Mado Nevoeiro. Temperatura - ElevadaDo quadrante Norte, sujeitos » rajada» deTemperatura, ^«rl..^ »-«-, no^ D.

10h.20.7 l.h.26._llh.20.6 15h.26..12h.22.6 16h.28.2

lh 20.2.h.19.931*1.19.5lh.19.1Máxima

horárias51*1.18.76h.l8.77h.l8.581*1.19.1

.8,4 ás 15,30 Minima 19,5, ás

14 horns:Bom. Nn-Ventos —>frescasFederal:

1711.25.018h.25.219h.20.O20h.25.06,15 hs.

£ 93S600; Dollar 20$000; Franco $530; Esc. $851/acrescentar o imposto de 5 <*. para pagamento de mer-cadorlas importadas e de 10 % para remessas diversas)

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Redacçâo e Officina — Rua da Constituição, 11 Rio de Janeiro, Domingo, 25 de Junho de 1939

Anno X Numero 5110

propriedade da S. A. DIÁRIO DE NOTICIASO. R. Dantas, pres.; Manoel domes Moreira

thes. ; José Garcia de Moraes, secretario.

ASS1GNATÜEAS — Brasil — Anno, I55SOOO: Sem., «0»;Trlm.. 15$. Paizes da C. P. Pan-Americana — Anno, «5$:Sem. 45$; Trim., 25$. Palies da C. P. Universal — Anno.

140S i Sem., 75$; Trlm.. 4U5000.Tels. — 42-2918 — 42-21)19 — 42-2910 (Rede Interna).

ED. DE HOJE, 4 SECÇÕES, 26 PAGINAS — <300

AUZADONA REUNIÃO DO CONSELHO DE MINISTROS, 0 SR. GEORGES BONNET IN-S-STIÜ EM DECLARAR QÜE A ALLIANÇA ANGLO-FRANCO-SOVIETICA SERIACONCLUÍDA. APESAR DOS OBSTÁCULOS SURGIDOS NO CURSO DOS EN-

TENDIM ENTOS —-

O PACTO COM A RUSSIARepresálias contra os japonezes residentes no Império britannico

Àávertencia de Chamberlain á Allemanha e ao Japão

PARIS. 2. (U. P.) — Falando

sobre a situação internacional,na reunião do Conselho de M'nls-tros realizada esta manhã, o sr.Georges Bonnet insistiu em que opacto anglo-franco-sciviético seriarealizado, apesar de todos os ob-Btaculos com que se tem tropeçadodurante estas ultimas nove sema-sas.

O orador declarou que a França• a Inglaterra realizariam todos osesforços necessários para se che-gar a um accordo, uma vez que oapoio soviético é indispensável pa-ra cimentar a estruetura da frenteda paz européa.

Entretanto, o optlmlsmo offlelalparece não ter sido recebido comgrande enthusiasmo nos círculosligados á embaixada de Moscou,onde se continfia a affirmar quea U. R. S. S. não está disposta aceder em sua pretensão de que tedê aos Estados balticos as mesmasgarantias que receberam a Grejla,a Rumania e a Poionia.

As contra-propostasanglo-francezasContrariamente ao que se afflr-

tiára anteriormente, sabe-se ag .raque as contra-propostas anglo-francezas, apresentadas no dia 13do corrente ao sr. Moiotov, mantl-nham uma clara di3tincção entro ocaracter das garantias que deve-riam receber os Estados balticos eáquellas que já haviam recebido ospaizes anteriormente referidos.

As propostas apresentadas ftia 15do corrente, e que a agencia "Ta-ss"dava como negativas no sentido dese approximarem das exigências so-viéticas e como não significandonenhum progresso nas negociações,dispunham a realização de cônsul-tas mutuas entre os tres Estadosem caso de um ataque directo daAllemanha contra os paizes baitl-cos ou no caso em que essas naçõesviessem a alterar o equilíbrio ou-

ropeu, entrando no bloco totali-tario.

Os paizes balticos nãopodem alterar oequilíbrio europeuUm dos mais eminentes observa-

dores diplomáticos francezes, critl-cando aa difflculdades que a In-glaterra está oppondo ás exigênciassoviéticas, affirmou que* era .lefundamental interesse para a iren-te da paz apoiar sobre bases soll-das a sua politica. Accrescertouque era incompatível com a politicada frente da paz permittir,que ospaizes balticos, que oecupam posi-ções estratégicas tão valiosas, alte-rassem o equilíbrio europeu, incor-porando-se ao eixo fascista.

Deante disso, affirmou ainda, aúnica posição Justa das potênciasoceidentaes é deixarem de lado anegativa dos paizes balticos de re-ceberem garantias e acceitarem oque os russos propõem.

PROHIBIDA A PU-BLICIDADE

Em torno de execuçõesna guilhotina

PARIS, 24 (U. P.) — O Conse.lho de Ministros approyou hojevários decretos entro os quaesum determinando a suppressão depublicidade em torno de futurasexecuções a guilhotina. Esta me-dida foi tomada em resultado dosensacionalismo feito com a pu-bllcaçâo de instantâneos da re-cente execução do Eugene Weld-mann.

HA UM MAPPApara o nosso "Concurso Popular" de Julho

dentro do Supplemento que acompanhaesta edição

Este Mappa é para V. Exa.Se, entretanto, V. Exa. desejar que um seu

amigo ou um seu vizinho ou parente participe, Igual-mente, da possibilidade de alcançar um dos nossos

premios do valor de 5*000$000 offerecidos nesse noF-so concurso mensal, concorrendo, ao mesmo tcni-pu,ao sorteio do "Premio Perseverança - 1939", do DIA-RIO DE NOTICIAS, representado por uma casa a serconstruída nesta capital, do valor approximado de50:0Q0$0O0, tenha a bondade de encher e enviar-noso coupon abaixo, e nós faremos immediatamente, pelocorreio, a remessa de um outro Mappa ao endereço

que V. Exa. designar.

Srs. Directores do DIÁRIO DE NOTICfÃS.Leitor e amigo do seu jornai, estou entre os que de-

sejam collaborar coir V. Sas. na campanha que empre-henderam no sentido de fazer do DIÁRIO DE NOTICIASo matutino de maior circulação no Paiz. Assim, peço en-viar um Mappa para o "Concurso Popular" de Julho, ápessoa cujo nome e endereço vão no quadro abaixo, aqual, como espero, vae tambem fazer do DIÁRIO DE NO-TICIAS o seu jornal de todas as manhãs.

de 1939Assignatura •'Rua e n." Cidade e Estado

Nome e endereço de um novo leitor doDIÁRIO DE NOTICIAS

ao qual deverá ser remettido um Mappa para oPopular" relativo ao mez de Julho de 1939

some aua e n.° jldade Estado

"Concurso

Referindo-se a marcha das nego-ciações que se realizam ém Moscou,o ministro Bonnet disse que os es-tadistas do occidente estão apreu-dendo a brincar de "cabra cega"em matéria de politica.

Ao sahir da reunião, o ministrodisse:

— "Começamos a duvidar de queo sr. Moiotov sabe o que quer."

Apesar de tudo, os francezesacreditam que, emquanto conti-nuem as conversações, sempre lia-verá "chance" de se concluir opacto.Advertência de

ChamberlainCARDIFF, 24 (United Press) —•

O primeiro ministro Neville Cham-berlain pronunciou hoje impor-tante discurso nesta cidade, pre-venindo á Allemanha e ao Japãoque a Grã Bretanha possue amaior esquadra do mundo e for.-ças aéreas incomparaveis-

Affirmou o sr. Chamberlain quea Inglaterra não se submetteráás imposições de qualquer paiz.mas se a Allemanha se mostrardisposta a abandonar "suas in-justas suspeitas" e desejar fa-lar razoavelmente, a Grã Breta-nha poderia cooperar.com ella nodesenvolvimento das riquezas na»turaes e na melhoria da indus-tria e do commercio dos doispaizes.

O chefe do governo declarouque "a allegação allemã relativaao supposto cerco, é uma grandefalsidade" e frizou que

'a...GrãBretanha oppõe* se vigorosamenteá revisão pela força do stàtu-quoeuropeu e alimenta a esperançade que a paz seja conservada.

O «r. Chamberlain esboçou"'aattitude, Iritannica nos seguintestermos: ''Os accordos .'que con*cluimos j as garantias que demosa outras potências européas, temapenas um objectivo: reforçar afrente dà paz e proteger a Inde-pendência dos Estados, cuja con-fiança

"na" própria"' segurança 7-fi*.

cou abalada em i face do j destinode outros povos"..Manobras italianasnas fronteiras coma FrançaROMA, 24 (U. P.) — Durunte

o mez de agosto se realizarãomanobras militares Italianas emgrande, escala, no vale do Pó,justamente atraz da alta cadeiade montanhas que separa a Italiada França.

As manobras não dirão respei-to directamente á fronteira fran-ceza, pois os planos que serão es-tudados prevem a defesa do Pio-monte contra uma eventual inva-são pelo lado da Yugoslavia*

Entretanto, lembra-se, lios cir-culos militares de Roma, que,comquanto não se vise direta-mente o caso de uma invasão dolado da França, as manobras queos corpos do exercito do Piemoh-te terão de realizar, no caso deuma invasão effectiva daquellelado, são absolutamente seme-Ihante as que obrigaria uma inva- •são pelo lado da fronteira yugos-lavia.

Já no mez que vem, realizar-se-ão algumas manobras preli-minares no vale do Pó, em quetomarão parte unidades mótari-zadas, artilharia e tropas alpinas.

CINCO EXPLOSÕES DEBOMBAS EM LONDRES

Produz, uma sensa-ção de jo>*essimis-maúiecusa

SUSPENSO 0 BLOQUEIO DO PORTO DE SWATOW

UMA GRANDE VICTORIA CONTRA O JAPÃO

' Lindolfo COLLOR

(COMMUNICADO TELEGRAPHICO EXPRESSAMENTEPARA O "DIÁRIO DE NOTICIAS")

PARIS, .24. .y. ;-?¦¦¦.O accftrdo franco-turco asslfjjiàdo hontem, collocando os. Dar-

danei los nu níesma Unha política Be Suez e Gihraltar, tornou me-nos sensível o desapontamento.em lace «lás nova» aimcuidanes np-postas por Moscou à conclusão da .pacto angto-íranco-sovlétlco. Hojeo «Jonseiliò de Ministros examinará, parece que de maneira decisiva,o "Impasse" anglo-inoscovita*. A Impressão que sè tem é a de que ogoverno'francez deseja concluir; o «ccOrdo acceitando Integralmenteo ponto de vista tle Moscou, polsv raciocina que o maior perigo re-sldir*. em deixar a V. R. S. S. eiti poslç.lo de neutralidade do queem ligar-se a ella por nm pacto dè:assistência automática que lhe

entregará a chave Ua situação na':Europa Orientai.Toda a gente pergunta o que significam as concentrações nilll-

tares allemãs na fronteira oieldontal e na fronteira polonéza. bemcomo as annuuclnrias manobras ü novaes italianas na zona de Gi»braltar. A conferência dos Estados-Maiores do eixo em Frlèderlcli-srhuven, realizada ha dias, será seguida de uma viagem a Berlim,

Hoje, do general Valle, chefe.da aviação Italiana. Por multo que áequeira acreditar nas versões de Roina e Berlim tendentes a explicaras manobras, o facto é que deante da. slmultaneldade coni que tudoIsso vem acontecendo, talvez estejamos, na Immlnencla da surpresafulminante ha dias ânnunciada p8ló ur. CSoebbels. E' precisamenteem presença desses prognósticos que toda a Intransigência, senftoorecuo-üos Soviets, adquire uma Importância impossível de ser dis-farçada. • <**'•

Esse mal estar augmenta ema*yirtude da attitude da Imprensanllemli, francamente favorável a Moscou, em seus commentarios apropósito do "Impasse". E' de espétàr-se qué arèünlfto do Ministériofrancez, lioje, assente a conclusão definitiva a ser adoptada quantoa negociações que* asslgnalam um....'record" de lentidão, senão dcfalta de habilidade. Observemos .qne os commentadores ofticlososfrancezes procuram diminuir o pessimismo da opinião publica, ad-mittlndo ser ainda provável pôr de* accOrdo as exigências * de Moscoucom as desconfianças de Londres. ..

mmm,*~~~ma~m~~~mmiamm~^m~mmamm~t~^—m*mm^—^^mmmm~~mmmmmtmmmmam—m^^^^^^^^^m^^ma*mmm~^*^^~*m~~mmmmmm

com aF^liemanhaGommentarios deiiiha fevísta econômica de Berlim

B_2RLIM,7*24 . (United Prèss) —O autorizado- semanário economi-co "Der Deutsche yolkswirt", emartigo especial sobre o commer-cio germano-brasileiro, recommen--da insistentemente o augmento dacooperação econômica entre* a. Al-lemanha e o Brasil e diz:"O Brasil veria que a distribui-ção e pagamento de suas ordensde commercio simplificar-se-iamgrandemente, se fizesse uso d»

TESTEMUNHADOPELOS DUQUES

DE WINDSOR

Novos attentadosterroristas

LONDRES, 24 (United Press) —Além da explosão de uma bombaem Plcadllly Clrciia, mais tres ex-plcsões veriíicaram-se na parte suldaquelle concorrido logradouropublico, outra em frente ao LloydsBank em Aldwyxh, perto doStrand, assim como nas proximl-dades de um estabelecimento ban-cario em We.llng Street,

0 espectacular suicidio docoronel Benes

PARIS, U <TJ. P.) — A le-gação tcheca confirma o suici.dio do coronel Benll Benes, quese atirou hontem do primeiro an.dar da Torre Elffel.

O coronel Benes havia sido no-meado addido militar em Paris edevia assumir seu posto a prl-.melro de abril, mas nfio poudefazel-o devido ao estado de P**o-funda comoçS-o nervo***» em queficou, em conseqüência do* acon-teclmcntos que, nea.e momento,se desenrolaram na Boh**mla e naMora via. O coronel contava qua.renta e nuatro annbs dn Idade,

Na plataforma de que se atl.rou, encontravam-se tomando ie-feição os duques úf. Windsor emcompanhia de' alguns amigos, en-tre os nuaes a sra.' Bonnet, oembalrador da Polônia, o mar-quez. de Talleyrand, a prlncezade Murat e membros da famíliaElffel. Numa mesa próxima, en-contrava.se "Miss Torre Elffel",uma mulher:de sete pés de altu-ra, que foi a primeira a treparna famosa torre.

capacidade produetora e'da còní-fiança que- ó capital, as mercadorias e ;a industria allemã msrecém, afim de fazer progredir odesenvolvimento econômico segundo as linhas do plano do pre*sidente Getulio Vargas — o piano quinquennal brasileiro..

"Se o governo brasileiro dessetaes ordens á industria allemã,álcanç'ar-se-ia rapidamente doi»objectivos;"Primeiro;•— Segurança das en»tregás para proseguir nos pia-nos de construcçao do Erasil, den*tro da estruetura da industria ál*lema, que trabalha a pleno rendi-mento;"Segundo — augmento de iri-

, tercambio".Acerescenta, ainda, que o

consumidor allemão de café teriagrande prazer em poder continuara degustar essa bebida, "se sou-besse que isso podia ser pago comuma exportação correspondente deproduetos allemães1*.

LONDRES; 24 (U. P.) —¦ O Jornal "The Times"em editorial de hoje suggere que se continuarem"os Insultos" aos brltannlcos em Tien-Tsin, a Ora-Bretanha pôde tomar represálias,., por melo que naoespecifica, contra os residentes Japonezes no ImpérioBritannico, especialmente em Singapura.

iim funecionario do governo assegurou, tambem,que, se forem, exercidas novas pressões por parte dosJaponezes, será apressada a adopçao de represálias¦pela <írá-Bretanha, mas os círculos nipponicos destacifinde asseguram que isto náo passa de uma falsaameaça.

'

Suspenso o bloqueio aSwatow <-HONQ-KONO, 24 (U. P.) — Nfto tiveram exito

as tentativas, dos Japonezes para estabelecer um bio-quelo ao porto de Swatow, Iniciado ha quatro diaspelas forças imperlaes,. e as autoridades navaes reco-nheceram aos navios mercantes brltannlcos o direitode entrarem como em épocas normaes. O levanta-mento do bloqueio teve logar hoje, áo melo dia.

Os primeiros. navios com passageiros, viveres ecorrespondência chegarão hoje mesmo, apesar de naoee saber a que horas.

Nos cireulos brltannlcos lnterpreta-se o levanta-mento do bloqueio como uma das maiores victoriasobtidas pelas potências estrangeiras na China, desdeque começou a invasão japoneza, no mez de agostode 1937.

Conseqüência da recusa do"ultimatum"A modificação da attitude japoneza produzlu-se

Immediatamente depois da recusa do ultimatum nip-ponico, na quinta-feira ultima, pelo almirante Yarnell,chefe das forças navaes norte-americanas no ExtremoOriente e do envio de novos barcos de guerra oSwatow, pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha.

A firme attitude adoptada pelas forças anglo-estadunidenses, ao que parece, âe commum accordocom as ordens recebidas de Londres e Washingtone a acquiescencia das autoridades japonesas, para queos barcos britannicos entrem no porto, suscitou di-versos commentarios, entre os quaes o da possibili-dade ãe que as representações armadas de ambas asdemocracias intentem quebrar o bloqueio estàbele-cido em Kulangsu, zona estrangeira de Amoy, numapequena ilha perto desta cidade. O bloqueio deKulangsu provocou uma grave escassez de. alimentase isso faz crer qúe talvez sejam enviados barcos deguerra estrangeiros para furar o bloqueio e levar au-<cilió-á concessão.".¦:¦-.

os fvàporei brlfànnieos "Fausang" ê "Eiangiú"débern p&rtlr jirnànhà, .de Hong-kong, com rumo fl

Swatotu. Não se sabe ainda se a tocisão das autori-dades navaes japonezas tem relaçít com a conferen-cia que realizaram hontem, em Londres, o ministrodas Relações Exteriores, Lord Halifax e o embaixadorjaponez Shigemitsu. Sabe-se, no emtanto, que nessaentrevista, Lord Halifax formulou a Shigemitsu a,mais séria reclamação recebida por este ultimo, desdeque se iniciou a tensão anglo-jàponeza.

Auxilio aos anti-nipponicosTOKIO, 24 (U. P.) — O correspondente t*»

Tlen-Tslu da Agencia üomcl, Informa que as auto-ridades britannicas prestam todo o auxilio aos ele-mentos antl-nlpponlcos, e que na bahia de Taru seacham concentrados vinte navios de guerra lngle-zes e dez francezes.

O mesmo correspondente acerescenta que os sol-dados Japonezes despiram uma senhora Ingleza, pararevlstal-a.

Solicitado o envio de umvaso de guerraSHANGHAI, 24 (ü. P.) — o cônsul britannico

em Chefoo solicitou ao almirantado que envie par»aquella cidade um navio de guerra, por motivo daameaçadora situação resultante das demonstraçõesantl-brltannlcaa nas províncias do norte, multo em-bora no centro da China se observe tranquillidadesomente um tanto perturbada pela campanha Jorna-listlca contra todos os elementos Ingiezes.

Escoltados por navios de guerraHOm-KONG, 24 fü. P.) — o navio de guerrt

inglez "Scout" ¦ escoltou. hoje o cargueiro "Fusang"

que rumou para Swatow.A partida do cargueiro foi antecipada de um dia,

em vista da conveniência de fazer chegar o mais de-pressa possível os viveres de que necessitam os es-trangeiros radicados naquella cidade chineza.

Hontem, o mesmo vaso de guerra escoltou o na»vio mercante "Tsinan".

Occupada uma ilha em frentea Hong-KongSHANUIIAI, 24 (U. P.)

Japonez annuncia que as forças navaes nipponlcasdesembarcaram na Hha de Chusan em frente aHong-Kong, a 120 milhas ao sul de Shanghai. Essasforcas levam a mlssfto de cortar as communicaçõesmarítimas na direcçfto de Ming-Po. Os Japonezesoccuparam, hontem, ás 20,30 horas, Tiengai, portoprincipal da ilha.

: Os nipponicos occuparam tambem Taishan, ou-tra Uiia proulma, :, _;

. ' ' "'''"'" I ''" "" ~~'"¦

— Um communlcadc

Seguiu para Louisiannia ogeneral Góes Monteiro

MATÉRIAS PRIMAS BRASILEIRAS DE QÜE NECES-SUAMOS ESTADOS UNIDOS

TRATADO COMMERCIALEME A CHINA E

A RUSSIAEm bases de igualdade

e reciprocidadeCHTJNGKING, 24 (U. P.) — An-

nuncla.se ofíicialmente que a Chi-na e *. Russia concluíram um tra-tado commercial no dia 16 de Ju-nhó "em bases de Igualdade e re-clpr-icldade", o qual regula o com-mercio e a navegação e define asituação des escriptorios commer-claea des Soviets na China.

con-tundo* V M ^Sjtjílmu* yl fJBgS

ÚNICO IVERDADEIRO

Nao

ENO>

LANGLET FIELD, 24 (V. P.)

— O general Góes Monteiro esua comitiva levantaram vôo des-te aerodromo rumo a Ashevllleem viagem para o aerodromo deBarksdale em Shreveport, Loul-slania.

Minérios de manga-nez e borrachado BrasilNASHVIIXE, 24 (TT. P.) —

Tendo levantado, vôo em LanglcyField, o aeroplano que conduz ogeneral Góes Monteiro e sua co»mltlva, aterrlsou no aerodromodesta cidade ás 13,30 horas, emsua viagem para Barksdale.

Os distinetos visitantes brasi.leiros foram acompanhados nnprimeira parte do vôo do hoje porquarenta e quatro apparelhos decaça do exercito norte-americano,tendo a esse respeito o generalGóes Monteiro feito o seguintecommcntarlo: "Quanto mais ve-Jo as proezas da avlaçfto dos Es-tados Unidos,: mais a aprecio".

Embora tenha expressado suasurpreza pelo desenvolvimento eo progresso dus Estados Unidos,nfto deixou de fazer observaçõesacerca das terras Incultas e des-povoadas sobrevoadas.

Em viagem, conversando comofficiaes norte americanos, disseo illustre militar brasileiro que osEstados Unido» nfto tôm motivospara se preoecupar com a faltade- matérias primas em tempo de

guerra para a fabrlcaçfto de materlaes estratégicos de que dis-põem em quantidade. A conver.sa desviou-se, então, para as ma.,'terias primas que o Brasil poderiafornecer em abundância num ca-so de emergência como o minériode manganez • a borracha — ar-tlgos estes que se acredita dese-Jarem os Estados Unidos auxiliara produzir com a possível brevi-dade, afim de limitar o nnmer»de paizes das respectivas proce.dencias cujo accesso poderia serInterrompido em caso de guerrapelas forças navaes de eventualInimigo. ,

JOGOU 0 CELE-BRE QUADRO

AO RIO

PARIS, 16 de junho. (Por via aérea).

0SB. ANTHONY ÉDEN íez hontem a aua «>n«

nunciada conferência no Marlgny. Ha mui-tos dias, ha varias Hemanas Já, a lotação do thea-tro estava esgotada. Entre os retardatario3 naacquisição dos bilhetes, se contavam pessoas daprestigio. Primeira providencia: transformar o pro-prio palco em piatéa. Ainda, assim, a procura d*»entradas continuava. "Tout Paris" queria ver •ouvir o si*. Éden, que não passa apenas por sero homem mais eie-jante da Inglaterra, mas umdos políticos mais lntelligentes e capazes da Eu-ropa. Uma segunda providencia se Impunha, e emconseqüência delia o mesmo orador repete hoje, ame».zia hora • no me3mo logar, a mesma confe-râncl-L *

Até em Paris poucas vezes se tem opportu-nidade de vêr uma platéa tão llna, tão brllhan-te e illustre como a de hontem. Antes de consti-tulrsm uma novidade política, as conferências dosr. Süen estão sendo um dos acontecimentos sj-claei culminantes da e_.ta.ao. Hontem, a apresnn-tação do coníerencLsta íoi feita pelo sr. Paul Roy-naud, ministro das Finanças. Hoje, e.la estará acargo do sr. Edouard Kerrlot, presidente da Ca-mara. Mais nio precisa eer dito para mostrar o•xcepcional Interesse que o governo francez estatomando pela excursáo oratória do antigo mlnls-tro dos Negócios Estrangeiros da Ing.aterra.

0 SR. ÉDEN EM PARISLindolfo COLLOR

(ESPECIAL PARA O "DIÁRIO DE NOTICIAS")

OSR. PAUL REYNAUD é uma das figuras mais

suggestivas do scenario i-ar.cez. A sua capa-ciúade de acção, a sua ene. gia, a rigidez dos seusmethodos realizaram em poucos mezes o que oaingiezes chamam o milagre do renascimento eco-nomlco e financeiro da França. Com o eer esterealizador excepcional, o sr. Paul Reynaud Já te-ria bastante para assegurar-se um renome de pou-ces Igualado. Mas elle consegue ser ainda mais aoque isso, porque ó no terreno puramente mentalurna das lntelligenclas mais fu.gura:.íC3 da Fran-ça. Ouvil-o nas aspera3 discussões do Parlamei.toou, como hontem. numa rápida e sclntlllante "cau-serie" 6 eempre um deleite espiritual. Elle deviafazer a apresentação do sr. Éden. Mas tantas fo-ram as palmas e as acclamaçóes que saudaram aentrada do conferenclsta, qus a tarefa lhe pareciaInutil, como disse. Nfto seria mais comprehenslvel

que em vez de apresentar o ar. Éden & assembléaelle apresentasse a assembléa ao sr. Éden? O sr.Reynaud fez essa apresentaçfto dizendo ao. políticoinglez como pensava e sentia a multldfto ali re-unida para etcutal-o. A oplnláo franceza 6 uaanl-me no Julgamento dos acontecimentos europeus,affirma. Outróra havia na França uma preoecupa-ção absorvente: a luta contra o communismo. Iato,hoje, ficou para traz. Esse serviço social collectl íopassou Ue moda, diz o orador. A questão que te-teressa o mundo, agora, é outra: é a de saber se ospovos podem ou náo coe::istlr pacificamente, nadefesa Justa doa «eus interesses. Tambem a essopropósito, existe na França uma perfeita unard-mldado de critério: os problemas políticos dacctualldade «áo susceptíveis de ser resolvidos "au-trement que par lea armes", Isto é, através d eeq-jl-tativas conccjwôe» reclprotas. Maa este náo è o

"clima" da Europa, actualmente. Em consequen-cia a França faz os maiores esforços para enfren-tar'a aggressão previsível. Fala-se multo em espa-co vital. O sr. Paul Reynaud entende que, na ln-terdependencla dos Estados contemporâneos, o es-

j>aço vital de cada paiz é mais ou menos o reato

Depois, algumas palavras sobre a política in-terna da França. O seu problema super-agudoestava na fraqueza, na instabilidade do poder exe-cutivo. Emquanto outros paizes agiam sem nen-hum entrave por parte da oplnláo publica, o go-verno francez sentia-se manietado pelo Jogo dascompetições parlamentares. Dahi a necessidade doa

plenos-poder-s reclamados pelo gabinete. "Nósnoa

adaptamos ás circumstanclas e conseguimos fazel-osem supprimir a liberdade e sem modificar o. nus-so regimen". As torrentes de applausos ob^ub.quanto a idéa da liberdade de pensar está entra-nhada no caracter francez. De resto, para quesupprimir a liberdade de critica, se é precisamentea sua observância a primeira razão do crescenteprestigio do governo? .,„„•„ -.,,

Incidentemente, o sr. Reynaud faz o elogio dobt. Anthony Éden. Elle o evoca numa das suas"Doses" mala conhecidas, & porta do wagon que odeve conduzir a Gênova, O sr. Éden parecla-.beentáo um Joven alumno de Eiton que fosse assla ir

Conclue na 4." pagina

A PRIMEIRA IRRADIA-ÇAO DE CARMEN

MIRANDANa próxima quinta-feira

NOVA YORK, 24 (U. P.) —Carmen Miranda, que já goza depopularidade nesta cidade, farásua primeira irradiação para to-do o território dos. Estados Uni-dos na próxima quinta-feira, 30de junho, durante a hora datransmissão do programma do co-nhecido cantor e astro cinemato-graphico Rudy Valiee.

Um anonpo confessa, emcarta, o roubo do

"Ulnüifereirt"PARIS, 24 (United Pres»> «j-

Numa carta que tem como assi-gnatura "Um pintor ludibriado",e que foi collocada no correiode Angers, seu autor confessa tersido quem roubou o quadro "L'in-diferent", de Watteau", desappa-recido ha pouco do "Louvre".

Acerescenta que fez isso par*vingar-se da perda de um pro-cesso, que havia instaurado con-tra o governo, E diz, mais, queatirou o quadro roubado ao rio"Maine".*

As autoridades policiaes nãosabem se trata-se de algumabrincadeira ou se estão deantede uma confissão real, mas odepartamento de investigações da"Sureté Nationale" continua a seoecupar activai.iente do caso, afimde descobrir o paradeiro do Ta-lioso quadro. *—•**

CONCURSO POPULAR N. 27DO «DIÁRIO DE NOTICIAS»

(Carta Patente n.° 28, de 6 de Setembro de 1930)

10 premios mensaes no valor de 5:000$000 cada um50 premios mensaes no valor.de 1008000 cada um

COUPONN." 2225-6-1939

(DE 1 A 30 DE JUNHO DE 1939)Recorte o coupon ao lado e colle-o no senMappa. Uma vez coitados os 26 coupons domez remetta-o á nossa redacçâo e aguardeo sorteio, pela Loteria Federal de 12 dfJulho de 1939.

LfABITUE-SE a ler um jornal bem informado, bem escripto, bem. orientado, bem feito, e terá, ganho um conselheiro fiel e um

amigo certo, para -os bons como para os máos dias.

T" DESTE NOSSO CONCmsODE ACCOKDO COM A CLAUSUI-A "V ,.,„,-,MSLO MBNÒS UM LEITOR TERÁ* DE RECEBER, CADA MEZ. UMDOS NOSSOS PREMIOS ro VALOR DE 5:0005000 - E* que. nilosenão sorteado pelo menos um dos concorrentes, será entregue nmdaquelles premios ao portador do Mappa de numero mal*, aprro-xlmado do milhar final do primeiro premio, da Loteria federal.

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PAGINA DOIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS

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INSTITUTO DE AEP. DA ESTIVA

^-CONCEDIDAS MAIS 31 APOSEN-• TADORIAS ,E 12 PENSÕES

Em sua ultima reunlfió, a 20 dotorrente, a Junta Administrativado Instituto de A. e P. da Estiva

:•-1. concedeu os leguintes beneficios:¦: DISTRICTO FEDERAL — (P«ft-

y ."••'¦8ès) — Helena Alves da Coita;,: 7".7 beneficiaria de Bemvindo Alves.

.. .da Costa, a contar de 31 de março'•i 'de

1939,' iiõ- valor mensal de téJII193?500; Dolores Lopes, beneficia^

¦... ria de Hermenegildo Lopes, a con-;yj.:. tar de 25-3-939, no -valor mensaly *-de 106$1W); Hercilla Gorizag»,!bç-.iyineficiaria de José Vargas da Sil-.'":'.va, a Co.ntar de. 37-12-938,vho'va-

.'..¦•-'"-Jor mensal de 86$300; Virgínia!- Teixeira da Silvai beneficlàfía-ide"' Theòdoticò''José, da Silva,;* c.pn-i

7r^'t|ir de 27-12-988, no valor mensal7'7'dé 86$300; Regina Maria dos Pra'•- seres, beneficiaria de Eloy Feli'

yyeíano dá'TSilvá, a contar d** Vt-iZ-j.',;7.f88, 90 valor mensal de*86$300.

ÀGEfíCIA DE SÃOj • ÍLUIZ —(Aposentadorias) •¦— José; ferreiraNunes; é. contar,de 2Õ-5-939, no;rslor mensal de 131$300;"?Theodo-rleo Pinheiro, a • contar \ da 80-S-939, no • valor mensal de 869000;*Raymundo Pereira de Oli—-ira, acontar de 30-8-939, no valor men-

7 tal de 123$000; Virgolino Antônio7 Serra, a contar de 30-5-939, no va-7 lor mensal de 125$300; Bernardo

Moreira de Souza, a contar de80-5-939, no valor mensal de141$800; Graclllano Antônio Mar-tins, a contar de 7-6-939, no valormensal de 132$000.

'7';/*77(P.e.nsSo),.-— Maria Dias de Cas-'¦&$?P> ^b^sneiniilãrlk de Bernardo Mo-

-¦*-'.-fãesia-contar.de 27-12-93'8,'.no va-T^lTòr mensal de 52$500.y. 7AGENCIA DE AREIA BRANCA

—¦ (Aposentadoria) — Francisco. dás Chagas de Souza, a contar dey 17-1-939, no valor mensal de rés

132$800. -.;-..AGENCIA DE MANÁOS —!(Pen-

:"7'são)7— Maria Nunes do Carmo,beneficiaria de Anlzio Maurício

. "'ído Nascimento, a contar de 27-12-,7,;S38, ne» valor mensal de 41?30O.

AGENCIA DE CÁBEDELLO i —.....(Aposentadoria) — Jo5o Prancls-:..'\V0. dos Santos, a contar de 18-4J-

• -939. nch valor mensal de.85$30O." ;AGENdA DE BELÉM —, (Apo-

sentadoria) — AdSo Pereira dosSantos, a contar de 14-8-939, novalor de 40Ç500.

AGENCIA DE FORTALEZA —(Aposentadoria) — Severiano Ray-mundo. Pessoa, a contar de 4-5-939, no valor mensal de 129(000.

AGENCIA DB MACEIÓ* -r(Aposentadoria) — Manoel Anto-nlo da Silva, a contar de 10-4-939,no valor mensal de 33(800.

(PensSo) — Celestina.Marla dosPrazeres; beneficiaria de AlfredoJosé de Lima, a contar de 27-12-939, no valor mensal de 21$800.

AGENCIA DE S. SALVADOR —(Aposentadorias) — Aloysio Acerlino da Costa, a contar de 24-4-939,

.: no valor mensal de 140f3OO; .jGàt-,;7;.:ía.-l(i'ílçyíXlanotda.Jesu-(, a etmtar

dè Íl-11-938, ,áo valor mensal de117$000; José Roberto.de Alleluia,»: contar de 20-11-938, no -valormensal de 525f000; Ag8plto Alves

W$ .IJHvelri,' a eontâÈÜtíe ,4-í-j9á9,7 ; hff valor mensal de 2781300; Pau-

v lino Antônio dos Santos, a contarde 23-11-988, no valor mensal de185$0OO; Thomas Anisia do Sarca-mento, a contar de 19-12-938, novalor mensal de 175(500; Octa--dano Alexandrino Bispo, a con-tàr de 26-12-938, rio valor mensaldelOBSOOO. % ¦

AGENCIA DE VICTORIA —(Aposentadoria) — Hormes Ma-chado, a contar de 28-4-989, novalor mensal de 111(000; J0S0 Ro-drigues, a contar de 14-3-939, novalor mensal de 108(000; Gonçalo* Caetano da Silva, a contar de 28-4-939, no valor mensal de 113(300;Plodoaldo Rodrigues de Oliveira,a contar de 19-5-939, no valor

.mensal de 91(500; Cupertino Go-mes dos Santos, a contar de 12-3-939, no valor mensal de 92(300;

.Antônio Lopes da Silva, a contarde '8t5-939, no valor mensal dé183(000.

AGENCIA DE SANTOS — (Apo.sentadoria) — José SimBes, acontar de 9-6-939, no valor men*sal de 231(000.

AGENCIA DE PARANAGUÁ" —(Aposentadoria) — Antônio LulaDias do Nascimento, a contar de19-5-939, no valor mensal de réis.93(800. .7 *

AGENCIA DE PELOTAS -7-*-;(Aposentadoria) — Manoel Anto»

JURAMENTO Á BANDEI-»;RAffiflCÍRlÁ".VICTOBÍa, 24 (D. *NV) — .-ReLvestlu-se de grande brilhantismoa solemnidade do Juramento tBandeira pelos conscrlptos do 3.°B. O., sob ò-.conimando7«íó: majorCalvet. .;. ., . -pVV-Vi

', A ceremonla íol levada ajeífel-";'to no Bste^d-lMimlclpai;:-eoin fa'presença do-interventor, altas au-"torldades e^gt-ijade multld&o.-Fisz

:uso da palavra^ 6 capitão. Wolinàr.Carneiro' da Cunha, qúe.concltouos soldados áo~ cumprimento dósdeveres cívicos e íez o elogio ! doExercito, como escola de civismoe de disciplina.

Os alumnos dos colleglos canta-'T*r*n-'-'1 o- Hymno 'Nacional, • no "que

foram acompanhados por todos ospresentes.

'":' V^,.V..

Após o Juramento, o batalhãodesfilou pelas ruas desta capital,seguindo depois para Plartlnlnga,local do.-.tteui -tçimtpnamento. ., f.

0 Congresso Èucharisticope Cajázçiras

¦"' RECIFE, 24 (Havas) — Falandoa Imprensa, Don JoSo da 'Matta,bispo de Cajazeiras, declarou queo Congresso Èucharistico da suaDiocese constituiu um dos maisexpressivos acontecimentos do Nor-deste .7

AS CHUVAS CAUSAM| Í| ESTRAGOS

.^RECIFE,;24 (D. N.p—-As chu-vas

"torrenclaee que^cahlrain. no

Município dè Nazareth*» causaram"grandes.., estragos. e destruíram ,0cáes em uma, extensão de cercade dez metros, arrombando tam-bem o açude da Estação de Monte.

VIOLENTO INCÊNDIONO RECIFE

Destruída a Feira deCaruaru

RECIFE,: 24: (D. N.) — AFeira de. Caruaru» foi, hontem, átarde, theatro de' um incêndiode grandes proporções. Üm ma-tuto, inadvertidamente, acendeuum cigarro e uma das fagulhascahiu em uma barraca de fogosdeterminando- violenta explosão.Rapidamente o, fcgo alcançou oitobarracas vizinhas que foram com-plenamente' destruídas. As - ex-"plosSes dos fogos, de São Jo5onas ' barracas- incendiadas ' alar-maram todo. o povo de Caruaru.Os prejuízos foram totaes, j nãuse registrando, felizmente, desas-tres pessoaes, ¦',

prepara-separa a defesáj 7

,y Alfred L.BARNES(Famoso jornalista e commentador politico inglez)

ção, na/manhã-do dia s.egüinfvo criado do hotel apressbufse;^-

;dar-nté;-jjBi' nòlícia de que~v*estavasendo—feita a -mobilizáçãp^jFúláto.. a éstáçãCílS* esteada:. dói;íer-ro",1" oncfe—fúi-informado" de queas tropas tinham sido mozilisia»das. E eu mesmo parti7 ;pira'Utrecht em um comboio cheiode soldados.', ....¦¦Em- Utrecht, li :-iio's"íjorháési:*iní

:glezès e ffâncezès, -que": ujiica*'mente algüHs7'batalhões de^eh:-genhària hollandezes tinham si-do mobilizados- No emtanto, um'official hollançlez disse-me: quècerca de 100;000 homens tinham."sido mobilizados,-^ cidàdér';'dèUtrecht estava repleta .de-; íorçã*>que chegavam' por via férrea, bi-*cycletas, e de levas de-,rècru-

,tas* Repleta de civis,,' què í estar;vam na *frente das lojas a'ler ;osnovos boletins. ' - ,. *y

Toda a Hollanda aguardou" hapouco uma mobilização geral; rifodecorrer dos dias criticos -diver-sas classes de reservistas ,foramchamadas. As" autoridades mili-tares tomaram conta de todo opaiz de uma área dc trinta ini-lhas junto a fronteira -dávAlle-

, „., manha.me dada a opportunidade" de via-" Em Scheveningem. que é o pon-lar de lirnnimrpm mio & t, »,Ac- ... . "-

- Ha :„paucaí -semanas atrás~.-.*áHollanda: com memorou dois áçónVtedmentós'' de." grani^7 signiliç^-.-ção.' O' primeiro delles foríim*.7a-i7eleições municipaes -parava desi-gnaçãp de governos 'Ideaes a se-rem escolhidos dentre um agglo-merado de vinte partidos poli-'ticos.

.0 outro .acontecimento , foi „ acommemoraç'ãio7 db* jbe-)itBnEri'o *'doTratado; de-7^Ló'ndré*f,^,'pelò"í~ quala Hollanda c o Condado da" Bel-gica -receberam garantias cólle-ctivas dás Cinco Potências, paraa. manutenção de sua ihdepen--dencia. Foi este o tratado quesè transformou no celèbra77"íar-rapo de papel", de agosto de ,.1914. ''

Emquanto todas . as -cidades, dopaiz são honradas com' a visita

.'de , caravanas políticas, ò homeínda rua, tem-se oecupado, ho: ide-fcorrer dos últimos dias, com umterceiro acontecimento. E' quoo Primeiro Ministro, dr. Colojn,dirigiu um importante discursoao povo hollandez. E este. dis-curso levou toda a nação a ob-servar a gravidade da situaçãointernacional,-

Justamente nessa oceasiâo,- foi-

r Para pariiciparem do-Concilio Brasileiro

A caminho do Rio seteprelados illustres

RECIFE, (D; .N,) -~ Pelo paquete "Neptunià" seguiram parao Rio -,d-j .Janeiro os .arcebispos

/Miguel 'Valverde e Mòysés Còe-•lho e 03 bispos Mario VillaásoaV'ei;João da Matto. (Cpm o meimt,ídiátino passaram por este porto,najijUelle..vapor, os bispos.de Pi-aühjr, e Mdssoró e o arcebispo aoPár&. - ¦•.;••.:*.¦•''),'•';•

' , Todos esses prelados vão par-ticipar do Concilio Brasileiro arcalízijr-'sev ,na Capital da Repu-Mica;:'' '.' *:':'' -

A LARANJA BRASILEIRA NO MER-— CADO INGLEZ —

Segundo uma informação dó con,sulado do Brasil èm Liverpool,agora nhegada aó Ministério da?Relações Exteriores, foi iniciadaem.abril próximo passado a novaestação de laranjas de origembrasileira na Grã-Bretanha. A fru-ta se apresenta até este. momentodè colorido pobre e os commer.ciantes locaes Éo queixam de que,embora a condição sanitária sejasatisfactoria, a nossa laranja.temdifficuldade èm ganhar o mercaido ".pela

pobreza da cjir pouco at-trahentè á freguezia.'* Por essemotivo às laranjas de Jáffa e doSul, da África continuam a ter apreferencia do povo é. os suppri-mentos do Brasil aguardam me-

0 resultado da "Corridawmstàri'OjyVJNXt.

SANTOS, 24 H(D. N.) — A "so-gnnda .e.6i*rídá7 Pedestre de SãoJoio orga^\-*-tdA_j*^^A«,^Brihu-«á^-hoje 'S^^lf-ií^-t-^fi^bJ-ígguin-;t« resnltaáo-

'ÍV" Ãristi^ies-Licks;

2» Isalto Conceição Marquês; 3oDurvallno de/Jesus..; Todps osathietas classificados são santis-tas.''

nlo Ribeiro, a contar de 8-4-939,no valor mensal de 85Ç500.

AGENCIA DE PORTO ALEGRE— (Aposentadoria) — SerafimVieira, a contar de 18-4-939, novalor mensal de 177$000; Honorioda Luz, a. contar de 16-3-939, novalor mensal de 222$000; OuoricoNètto, a contar, de 15-3-939, no va-lor mensal de 183$700.

AGENCIA DE RECIFE — (Pen-são) — Maria "Francisca de PaulaNotto, beneficiaria de Manoel Ba-ptlsta Nettô, á contar de 27-12-938,no valor mensal do B3Ç100; Cy-priana Maria da Conceição, T>ene-fíclarla de Amaro. Zàçharias Pe-reifa.a contar dè 27-12-938, no va-lor mensal de 62$600.

AGENCIA DE S. FRANCISCODO SUL — (Pensão) — MariaThereza dos Santos; beneficiariade José Geheslo dos Santos, acontar de 27-12-938, no valor men-sal de 56$800.

AGENCIA DE ANTONINA*—(Pensão) — Maria Julia da. Silva,beneficiária dé Antônio Barbosada Silva; a.contai1 de 27;i2i938, novalor mensal de 50Ç000.

jar de Groningem, que é. a cida-de da Hollanda situada mais aoNorte, até

'Maastficfit,.-nd;:e*'tre-

.mo Sul. AQ..rsur*,.dá' *cjiípde..;"dè,Nijmegen, què fica- localizada ;-nsfronteira, o comboio penetrounuma zona critica. A policia'mi-'litar ordenou severamente quetodas as janellas- fossem fecha-das. E o trem atravessou todasas pontes em, marcha muito len-ta.

Tive, então, opportunidade devêr as tropas exeavando ás mar-gens do rio Maas, para collocarminas. Todas as pontes estavamsendo minadas pelas divisões deengenharia e cercadas com ara-me; farpado, que é collocado emseus f lanços. Destacamentos deinfantaria e de guardas da fron-teira, munidos de completo equi-pamento de guerra, guarneciamos abrigos de cimento para me-tralhadpras, recentemente cons-tru?dòs.

Desde as trincheiras até áspontes • foram construídos abri-gos'contra os'.tanques e enor-mes cylindros de cimento arma-do foram collocadós perto afimde estarem promptos a seremconduzidos atrayés'déllas.. Todos•os condiictores7.de .vehiculos..eramobrigados a. parar.' ¦•-

Em Maastricht, todas as es-tradas qüe levavam á cidade ;es-tavam vigiadas por tropas que.guarneciam* ps ninhos de: cim.en-to das metralh'àdorás;---.lNás'r-duá8-mais { impM&&WiiV<&£niMZZJü£kit^t&yeBn&m^afp&tísa:t^^V^'^n^-tinidos abrigos de saccos de areiae- ciníentó^ e ^resistentes - postos 'de sentíneíl-j*-..^, ,..,^,^.,!i:....^.. y,»; X'.

Com. Í:irta-^t- 'omf^^gMque .corria;"èm>. ;baix'òi-;p8rèi'"-nR"meio de uma dás pontes,, e ini-mediatamentè' üm official da', po-.licia militar, fardado; com 'o 'uni-forme cinzento de serviço e co-berto com um capacete de aço,approximou-se e pediu-me para iraté o posto. Depois de passarcuidadosa revista em meu pas-saporte, elle aconselhou-me a tercuidado, de futuro, ao através-sar ás pontes hollandezas.

Voltando . na mesma tarde aNijmegen, pude observar as tro-pas dando buscas nos carros, naponte do rio Maas. Passeei um

to ' ma.rii;imo 1 de concentração,

perto de * Haya, :as. forços. -Wába--..lharam*--noite e"<Ji'á nai^iStiisfííí-.cção,- coíh sacSb'S"*-''de . ¦^çííí,.';^*ninhos de metralhadoras, ao lon-go da amurada. Todos os' aero-portos foram' güárnécidos'

' còmninhos de metralhadoras e emPlushing havia postos de artilha-ria-ligeira e ninhos de metra-'lhadoras em cada' ponto estrnté-gico do littoral.

O povo hollandez recebeu estasituação muito fleugmaticamente-"Não desejamos ser outra coi-sa do que neutros", disse-me umillustre negociante, hollandez.'Mas se tivermos de combater,não resta duvida qüe o faremos.Somos um povo pacifico. ' Rèpá-re em nossos soldados. Elles nãogostam de estar uniformizados;têm aversão á farda. Mas de-vemos cumprir com nosso dever.Se formos incommodados, nós lú-*taremos. E, naturalmente, inun-daremos o páiz. Os allemães sóencontrarão aqui água e' os res-tos do naufrágio". Exíste nessepaiz uma geral sympathia pelaInglaterra.

Qualquer que seja a opiniãoconcernente ao momento critico,está se tornando segura a orieh-tàção do dr. Colijn.,Á Hollandaoriental é um 1 território em péde • guerra.

"'.•'• 7* ¦.'".¦ •;...."•'¦'

(Copyright .ípara'-!^". Brasil- doServiço , Globo; de,,:píyülgaçã'0 Li-

;tè-^rj-j',7t-^7 Reproduççjíg^ total ¦ oü-PB*«i«í»>proiibidá>.í;*:-«A -' ' '*

Impressionante d e s a s-tre no Luxor Hotel

Um collegial cahiu do quinto andar sob o pára-choque do elevador

POMINGQ, 25 DE JUNHO DE 1939

Principio de iRcêndiõirrua da Misericórdia

Veriílcou-sè, hontem, na rua tiaMisericórdia, no prédio n, 77, umprlneijiio de incêndio.ií Chamados, os bombeiros aoQuartel,Central compareceram lm-medlátamehte ao local, dominan-do as chámmas sém: grande esior-ço,- evitando,, que houvesse prejm,zos a assignalar.

FAÇAM OS SEUS SEGUROSNA COMPANHIA DE SEGU-^: ROS MARÍTIMOS E^TERRESTRES

LLOYD SUL-AMERICANOAV. RIO BRANCO; 20 - 2.»

Impressionante o desastre queoceorreu, ás 23 horas de hontem,no Luxpr Hotel, á avenida Atlan-tica n. 618. Aqudla hora, faltouluz* c corrente electrica no refe.rido estabelecimento. Ò elevadorparou entre os 5.° e 6.° andares.¦i 0>. .... ;.y ., •Quando | voltou a ficar illumina.•3íó"t,fcí.Íhotel, verifiòiaralni que omenor Almir, de 12 annos de ida.ãâ, collegial e filho do sr. Án-tonio Barros de Carvalho, mora-dor ho apartamento n. 520, e3ta-va morto, sob o pára-choque doelevador, na parte térrea do edi-flclo. .Presume.se que o desven.turado menor, procurasse entrarno elevador, suppondo que ellèestivesse no 5.° andar e, uma vezaberta'a porta,' no escuro, se tirvesse? projectado da grande altu.ra. A policia do 2.° ÍSistricto

compareceu ao local representa-da pelo commissario Nazareth, e,á hora em que encerrámos ostrabalhos desta edição, os peritosdo Gabinete de Pesquizas aindanão haviam iniciado os seus tra-balho's. y

•».V*-?* t*T**íVir*t-W ii

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IO*

PORTO ALEGRE, 24 (D. N.) —-Inaugurou-se, hoje, a rodovia Gra-vatahy-Osorio-Tramandáhy. O tre-cho Gravatahy-O3orlo, contíactà-tíc com a firma Dahne," Conceição& Cia., importou em 5.525:095S20O,sendo o custo rto kilometro de67:379$000. De Osório a Traman-dahy, as obras íoram' executadossob a administraçfto do Departa-.mento Autônomo de Estradas r dèRodagem, montando a 840:000S&00',

pouco, por ali. disWhTdVmenteV d°eU "&

^ kilometro,. o custo

mas quando voltava para a es- üe 3B*181S°00- ^

Inaugurada a escola ^ar-tins Fontes", em FontesSANTOS, 24 (D. N.) — Reali-

zou-se, hontem, com toda a sò-lemnldáde, a inauguração dò gru-po escolar "Martins Pontes", man-dado construir pela PrefeituraMunicipal desta cidade. Tratan-do-se de uma justa homenagemao grande poeta santista, ha doisannos' dèsapparecidò, o acto"' re_-vestlu-se de brilho, nelle tomandoparte ás autoridades locaes, pes-soais gradas e mombrós" dá Sooie-,dade dos Amigos de Martins :Eonr.tes. -"'

tação" da estrada de ferro, doisguardas militares,' montados embicycleta, dirigiram-se em mi-nha direcção. e fizeram-me pa-rar. Pediram-me o passaporte,mas de uma maneira tal, que eutenho: notado ser muito poucousada por officiaes hollandezes.Assim^ que perceberam que eu eraum cidadão inglez cumprimenta-ram-me è voltaram á ponte. Comoeu estive observando tudo do ai-tô da muralha sobre* o . rio, ecomo estivesse uma noite muitoescura, os olhos dos guardas, queestavam lá em baixo, deviam ser'muito penetrantes- ;- -*¦.

Passei a .noite'.,. eíji Arnhèm.'Quando fazia a primeira', refei»

28 mil cabeças de gadoem Sta. Rita do Sapucahy

BELLO' HORIZONTE, 24 (A. N.)— Segundo estatística recente-mente publicada, o município deSanta . Rita dó Sapucahy possue23.000 cabeças de gado, entre bo-vinos e suinos.

VEMA0RÍ6ÒG0R0NELIVOMRGES

PORTO ALEGRE, 2^4 • (A. N.)Seguirá de avião para a Capitalda Republica, na próxima terça-feira, o cel. Ivo Borges, comman-dante do 3o Regimento de Avia-ção.

Está em S. Paulo o arce-bispo de Cuyabá

S. PAULO, 24 (A. N.).— En-contra-se nesta capital, hospeda-do no Lyceu Coração de Jesus,d. Aquino Corrêa, arcebispo deCuyabá.

Inaugura-se, hoje, a estra-Ia de rodagem tle Porto?T llékre a ísorío¥OKTÒ ALEORÈf24 "fA8. N;); —

Ihaúgtirá-se^hojé "á estrada dè rò-dágém' deátâ* capital a' Osório, ten -do o acto a presença do interven-tor, do commandante da Região,ds secretários de Estado e de ou.trás ' altas autoridades. Répresen-tara o presidente da Republica ogeneral Leitão de Carvalho. Nainauguração do marco de granitoem memória do general Osório, queficará ao lado da estrada, falaráo' capitão Severino Sombra, emnome do Exerci*». •

A arrecadação da Alfan-degà de Santos

SANTOS, 24 (D. N.) — A Al.fandega* desta cidade* arrecadouhoje a importância de 841:571^200desde primeiro do mez39.775:260$700.; Em Igual periodo do anno pas-sado foi de 30.697:660$100.

Pará

Sy

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MANDADO DE SEGURANÇA CONTRAO IMPOSTO SOBRE A RENDA

BELÉM. 24 (A. N.) — Foi requeridono Foro desta capital o primeiro man-dado de segurança contra o Imposto so-bre a renda. O requerente é o sr. Adol-pho Franco, depositário publico. O juizdeferiu, recorrendo a própria sentençado tribunal..

MaranhãoCENTENÁRIO DE MACHADO DK

ASSIS8. LUIZ, 24 (D. N.) — Realizou-se, ns

imprensa Oíílclal, grande sessão com--neraoratlva da passagem do centenário' do nascimento, de Machado de Assis.Durante a solemnidade, vários oradoresse fizeram ouvir, falando por ultimo odirector daquella casa e o interventorinterino, sr. Boanerges Ribeiro.

v' R. G. ão NorteCONSTRUCÇÂO DE UM QUARTEL EM

NATALNATAL, 34 (A. N.) — Será brevemen-

te iniciada a construcçâo de um quar-tel paia a guamlçfio federal desta capi-tal. Será uma obra de vastas propor-9&es e se localizará no bairro da CidadeNova,

i.Jvkv Parahyba.','..":' O SALÁRIO MINIMO NO ESTADO

JOAO PESSOA, 24 (A. N.) — Reuniu-«e, ante-hontem. a Commlssfio do Sair,-rio Mínimo da Parahyba, elegendo sub-commlssfies para estudos preUmlnare»referentes ao salário.TRABALHOS DE PLANTIO NO CAM-

PO DE DEMONSTRAÇÕESJOAO PESSOA,. 34 (A. N.) — Prose-

fitem com toda regularidade os traba-Ihos no Campo de Demonstrações -domunicípio de Laranjeiras, onde seriodentro em. brevo concluídos os plantios.

PernambucoUMA REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA

LEGISLAÇÃO, EDITADA PELAIMFRENSA OFFICIALRECIFE, 34 ID. N.) — O governo floEítado va* editar trimestralmente na

imprensa oHlciàl,::umá,revista,Jurídicade doutrina, Jurisprudência e legislação,sob a direcção do presidente do Trtbu-nal de Justiça, do Procurador do Esta-do e de representantes do Instituto daOrdem dos Advogados, da secção de Per-nambuco.

NOTICIAS

Unia caravana ds sacerde-tes em Poços de CaldasBELLO • HORIZONTE, .24 (A-**¦.•) — Esteve ém Poços oe Cal-

das' uma caravana de. sacerdotesmineiros, entre os .quaes figuravao. conego M* Pequeno,- reitor doseminário de Ypiranga. ,. , ,,

Fundado o Aero Club deTheophilo Ottoni

_ BBIÍLO HOKTZONTE, 24 (A. N.)Foi íundade o Aéro Club de

Theophilo. Ottoni, que Já contacom mais de 100 sócios, cabendoa sua presidência ao sr. Gracl'la-no Telles.

Novo horário de trabalhoem Pouso Alegre

BELLO HORIZONTE, 24 (A. N.)Attendendo a uma, solicitação

dos commerclantes de Pouso Ale-gre, o prefeito local estabeleceu no-vo horário de trabalho que vigora-rá de li» de Julho em deante.

0 EDIFÍCIO DOS CORREIOSDE BOTUGATU'

S. PAULO. 24 (A. N.) — Vaeser brevemente construído o edi-ficio dos Correios e Telegraphosda cidade de Botucatu',

Em caso de accidente nó tra-balho façam seus seguros no

Lloyd IüdustrialSul-Americano

AVenlda BIG BRANCO, 20-3.**

lhor.'• opportunidade riO frigoríficoda cidade',. 0 mal do colorido deveser factor passageiro que' . será;remediado èm breve más, não ten.dò havido, ainda éste.í ãnhqv . né.nhuma eimpahha./de propagandaera favor do nosso prod*-e'tò.'p$de'o, facto vir a prejudicar :àVnqs»áexportação. Há, igualmente,'"'her,cessidadè de annunciár a\ frutsbrasileira na Inglaterra,- sob penade•; perdermos ^.ó'-'"rher-iádp. ganhoCptn tantos . sacVificiosjjèm _fávòrde produetores de outras;' 'origens.,A" fruta nacional continua não po-:déhdo ser": identificada è -—7embo-ra doco e suceulenta, como é dàexigência, do paladar ?ingle2 ''|íjninguem compra laranjas brasi.leirás com o envoltório- dé papel,único indicador dà Sua origem.O' resultado é que qualquer laran.ja pôde ser tomada como nacionalna Inglaterra. A precaução do;carimbo de borracha usado pelosexportadores sul-africanos, em ca-da frtt.tá,- vem dando o resultadoesperado, Houve, muito maior ven-da de laranjas de tal origem ém1938 qué; nos annos anteriores-

No relatório recé.uemente pu.blicado pela Saude do Porto deLiverpool e reíerente a 1938, ocommentario sobre as frutas ci.tricas brasileiras é muito favora-vel- Diz que as importações doBrasil subiram a mais de 700.000caixas e que embora fossem exa-minadas na chegada a este portoenormes quantidades, apenas 17cdo total, da importação foi rejei-tado. ,

Acerescenta : ainda.- .que 7 foramimportadas de Jaffa perto de doismilhões" de caixas, entre laranjase pomelos, sendo dé cerca de 6, ç6 % a quantidade rejeitada peli.fiscalização. A rejeição no prin-cipio da estação foi oceasionada,nas laranjas de tal origem, prin-cipalmente por estragos de origemfungoide. Alguns supprimentos,entretanto, embarcados em na-vios refrigerados, chegaram emboas condições.

Essas laranjas de Jaffa v&o ga-nhando terreno na Inglaterra, ca-da anno que passa.. As quantida-des ultimamente, desembarcadas,são enormes e inundaram comple-tamente o mercado. As própriaslaranjas da Califórnia, de repu-tação firme e tão apreciadas, têmsoffrido com a concorrência. Hou-ve até retirada de caixas do mer-cado para os frigorificos, á es-pera de melhor piocura, durantea ultima semana.

O facto é que os produetores eexportadores de Jaffa annunciam,intelligente e abundantemente, aBua fruta, tanto durante, como en-tre as estações. Por toda parteem que ha grandes ou pequenosnegociantes, pâ'de-se observar. ' aprofusão de annuncios coloridos,solicitando a attenção do publicopara r laranjas de tal origem,como . melhores, as mais su-culentas, as de mais fácil acquisi-ção.

Realmente, em qualquer loja, sepôde adquirir larana de Jaffadurante o periodo de recebimen-to na Grã-Bretanha. São, alémdisso, áttráhéntemente apresenta-das e ás vitrines ornamentadascom os annuncios coloridos distri-buidos com ás mesmas-

As laranjas súl-africanas, talcomo foi mencionado anteriormen-te, tambem suppriram essa praça,durante o anno de 1938, em quán-tidades mais abundantes que nosanteriores é, examinadas variascaixas dos differentes carrega-mentos, pequena proporção foi re-jeitada por defeituosa.

O relatório da Saude do Por-to diz que em geral houve muitomenor proporção de frutas frescas,rejeitadas no ánno passado, quede costume.

. ' O facto é attribuido a teremsido geralmente melhorados, nosvários paizes de procedência, asua classificação) empacotamentoe transporte.

0 automóvel chocou-secom um poste, ficando

ires pessoasNa avenida Pasteur, próxima

áo . edifício do Hospital Nacionalde Alienados, o automóvel nume-ro 3242, perdeu a direcção e cho-cou-se em um poste de illumina-ção publica.

Ficaram feridos; Joaquim CidLoureiro, electricista, no frontal;Carmen Simões, de 30 annos, re>sidente á rua Tavares Bastos n,29, ho nariz, com fractura diossos, e a menor Virginia de Oilveira, co ml5 annos, em uma per-na. Todos viajavam no automo-vel e receberam curativos noHospital Miguel Couto. Tomouconhecimento do facto a policiado 8»'" distrieto.

Vae funecionar na fis-calização de loterias

O director geral da Fazenda Nado-nal designou o escripturario EduardoPlntó Pessoa, para servir como ajudan-te do fiscal geral de Loterias, duranteo mez de julho próximo.

Suspeitas, em Porto Alegre,as cédulas de 200$

PORTO ALEGRE, 24 (D. N.)— Em virtude de achar-se o The-souro Nacional considerando fal-sas muitas cédulas de 200ÇOOO, da7*.- série, estampa. 14, a Agen-cia do Banco do Brasil e a De-legacia Fiscal resolveram recebercondicionalmente as notas da-quelle valor e emissão, que lhesfossem- levadas, allegando nãodisporem dé meios de verifica-ção da respectiva legitimidade. Osportadores • de taes cédulas seobrigam a recebel-as . de volta,caso ò Thesouro venha a conde-mnal-as.

CHEGAM, HOJE, DE

0 processo contra Dadia-ni, em Porto Alegre

PORTO ALEGRE, 24 (A. N.) —Afim de dar -cumprimento a umacarta precatória, expedida pelaJustiça Publica de Recife para estacapital, o sr. Mario Dlfinl, primei-ro juiz municipal, deu inicio á ln-quirição das testemunhas, no.pro-cesso. movido cqiitra o falso prin-cipe Dadlanl por autoria de crimede morte.

S. PAÜL0SAO PAULO, 24 (D. N.) — Pelo

."Cruzeiro do Sul", seguiram nojapaira o Rio os seguintes passarei-ros: — Nelson Feltoéà — JoãoVieira de Macedo';•— José Aldo —Coronel José de Almeida Cunha —D. Zeila de Castro Andrade — Joséde Castro Andrade — Theodoro M.Diedrls — D. Consuelo Dledris —D. Elza Souza Aranha Dantas —D. Julieta Barros e familia — Ma-dame M. Horta — Marcello Paesde Barros — Dr. Tito Pacheco —Carlos Domingues e família — C20-rio Leão Santa Cruz — ViuvaEduardo Rudgé — Jme. L. Rudge

Waldemar VU; /a Machado —Major Sebastião Gomes de FariaJúnior — Armando Arruda e se-nhora — Germano Borba e rami-Ua — Antenor Horta — D. BeatrizNogueira e filhes — Paulo Primo

Roberto Danen e Oscar Costa.Pelo segundo nocturno, os te-

nhores: — Dr. Pabio Pinto — Se-bastião Ferreira Garcia — AntônioF. Coutlnho — Tenente-coronel ¦Julio Dlno de Almeida — Dr. Ho-.¦-.orato dos Santos — Manoel Fer-reira de Souza — D. OUvia Jardim

José Francisco de OUvelr* —¦Nestor Lima — Joaquim Barros Al-cantara — Dr. Arthur Guimarães

Dr. Gil de Castro Cerquelra —D. Julia P. Rocha — D. LuizaGuimarães Queiroz — Paulo Qufil«roz — Ataliba Theodoro de Mo-raes — D. • Josephina Lima e filhos—! José Dantas — Acemlno Augus-to Nascimento — Hilário da Silva—- Senhorlta Judlth Morelra —¦ &*>Mario Romeu e Lucca .— AntônioSilva. Cunha Bueno e AdhemarGama.

DOS ESTADOSAlagoas

CONSTETJCÇAO DE UMA ESCOLA EMAEAPIEACAMACEIÓ, 34 (A N.) — A Dlrectoria deObras Publicas abriu concorrência paraa construcçâo dò Grupo Escolar da cl-dade de Arapiraca. . v.*

Sergipe •ASSALTO AUDACIOSO

ARACAJU, 24 (A. N.) — De ante-hontem para hontem, audaciosos gatu-nos assaltaram o Armazém São Chris-tovSo, de propriedade de Zoroastro Ro-drigues Santos, íazendo vultoso roubo.A policia desenvolve grande actividadeno sentido da captura.dos ladrões.

BahiaAS PEEFUKAÇOES DE PETRÓLEO

EM LOBATQBAHIA, 24 iÀ, N.) — o sr. JohnBrantly, technico contractado peloConselho , Nacional de Petróleo párasuperintender os serviços de perlu-ração dò Poço de Lobato, esteve hon-tem naquelle local, lnspecclonando ostrabalhos ali executados. Falando aos

jornaes, disse que é .Indiscutível aexistência de petróleo. A- quantidade,porém, sò poderá ser determinadadopois da chegada dos perfuradoresencommendados aos Estados Unidos,os mais modernos e perfeitos domundo,

Espirito SantoPBINCIPIO DE INCÊNDIO PROVO-

CADO POB UM BALÃOVICTORIA. S4 (D. N.) -• Regis-trou-te hoje um prlnalplo de incêndiono edifício em que íuncclon» o ÇaíéAvcnlda, devido r* ter cahldo um ba-

l&o no terraço no prédio. O fogo foilogo abafado, sendo os prejuízos insl-gnlflcantes.CREADA UMA NOVA ESCOLA-EM

TBES BARRASVICTORIA, 24 (A. N.) — O lnter-

ventor federal assignou um decretocreando uma. escola mixta. no logarTres' Barras, no município de Sao'João do Muquy.'/.;.''* «¦«. *¦,*.¦.¦• -¦

São PauloPROLONGAMENTO DA ESTRADA DEFERRO ARARAPUABA

RIO PRETO, 24 (Á. N.) — O ln-terventor Adhemar de Barros assisti-rá á ceremonla de collocaçfio da prl-meira estaca dos serviços de prolon-gamento da Estrada de Ferro Arara-quara, no próximo dia 29 do corrente;

CONSTRUCÇÂO DA RODOVIA BI-BEIRAO VEBMELHO-ITAPORANGA8. PAULO, 24 (A.. N.) — Vão serbrevemente iniciados os. serviços' doconstrucçSo da estrada de rodagem

que ligará Ribeirão Vermelho a Itapo-ranga.

ParanáINSTALLADO EM CURITYBA UM

CONSULADO DO CHILECURITYBA. 24 (A. li.). — Foi Ins-

lallado nesta capital um consulado daRepublica do "Chile.MELHORAMENTOS EM PARANAGUÁ'

PARANAGUÁ, 24 (D. N.)— A Prefeitura Municipal está man-dando proceder a grandes melhora-mentos na rua Julia da Costa, umadas prineipaes da cidade. O calça-monto de paralleleplpedos, já exis-tente, está sendo todo removido paraque seja feito o novo revestimento.

O centro da rus, onde existem bel-lls-lmos canteiros e os^o estilo locall-zados modernos focos do tllumlnaç&o,vào ser calçados com "petlt-paví**.

O cincoentenariocie Garantam

GARANHUNS, 24 (Do correspondente) — Pouca gente sabe, na metro-pote:.e em grande parte do paiz, que uma' das melhores oídades do interiorde Pernambuco, é a de Garanhuna, situada no sop£ da serra de igual nome,ha. altitude de 864 metros.

Ralzaente, esta eldade, de clima agradabtllsslmo e vida soelal e commer-ciai pouco communs noutros etntros urbanos é um orgulho para todos sensfilhos, quiçá para todos os pernambucanos.Este nnno, Garanhunj assistirá á passagem do 60.» anno da sua 'eleva-cio á categoria de eldade, devendo ser, por Isso, realizadas grandes festlrl-dades. "

A photographia acima, offerecida ao DIÁRIO DE NOTICIAS pelo sr. Thlsgovelloso, que serviu por multo tempo na Imprensa garanbucnse, sendo o frn-dador do seu primeiro orgto diário, mostra-nos uma parte da Praça SantoAntônio, vendo-so ao fundo a majestosa catbedral.

Santa Catharinamatrículas nos grupos esco-

LARESFLORIANÓPOLIS. 24 (A. N.) — Ve-riíleou-se, que em março ultimo, nósvários grupos escolares do Estado hou-vo uma matricula de 17.111 alumnos,observando-se a freqüência de 15.200.

FONTES DE AGÜA THE3MO-MINE-RAES EXISTENTES NO ESTADOFLORIANÓPOLIS. 24 (A. N.I — Pro-segue, pelo Departamento de Estatlsti-ca e Publicidade, o inquérito referenteás fontes do água thermo-mlneraesexistentes no Estado. Seu numero sobea mais de 20. cujas águas offerecemvariadas características chlmlcas, prin-clpclmente radlo-actlvas, ierruglnosase sulphurosas.

R. G. do SulINSTALLAÇAO DO CONGRESSO

RURALPORTO ALEGRE. 24 (D. N.) — Nodia 15 do Julho próximo, será lnstalla-do o Congresso Rural promovido pelaFederaçáo das Associações Ruraes. Doprogramma constam vários assumptosde palpitante actualldade.

O "DIA DO PABA**PORTO ALEGRE, 24 (A. N.) — Serácommemorado, em toda a archldlocea»de Porto Alegre, o "Dia do Papa", rea-llzando-ie ceremonlas especiaes em to-dos os templos catholicos, conventos »communldades religiosas.

Minas GeraesNOTICIAS DE MONTES CLAROS

MONTES CLAROS, 24. - (Do corres-pondente) — Graças ás providenciasenérgicas e efficientes do Conselho deImmigração, ns nordestinos que fogemda secca, vindos principalmente da Ba-hia, estão sendo agbra embarcados semnenhuma demora para São Paulo.— Segundo os entendidos no assum-pto, um dos motivos da diminuição dovolume da producção da safra de algo-dão, nestes dois ' ultlmos annos, foi - aobrigatoriedade do emprego da semento"Texas", praticamente imprópria paraas terras desta região. .

NOTICIAS DE S. MANOELS. MANOEL, 24. - (Do corresponden-.

te) — Correspondendo a uma velhaaspiração tio povo manoelense, o dr.Francisco de Assis' Carvalho, prefeitodeste município, acaba de tomar as ul-Mmas providencias no sentido dè inl-dar no mez vindouro o calçamento dacidade, attltude que encontrou bôa neo-Ihlda na opinião de todos os que vivemc labutam nesta terra e servirá tambempara elevar 'São Manoel ao nível dascidades civilizadas'.

NOTICIAS, DE PONTE NOVAPONTE NOVA, 24. - (Do correspon-

dente). — Os. amigos e admiradores 6»juiz de Direito desta comarca, dr. Jossde Paula Motta, vão oflerecer-llie umgrande banquete em regosljo a sua no-meação para desembargador, por actorecente do governo estadual.

— D. Manoel Gomes de Oliveira, re-nerando Arcebispo de Goyaz, deu-nosa honra de suà visita, tendo-se hospe-dado no Gymnasio D. Helvécio, ondtrecebeu grande numero de visitas.

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PAGINA TRES - PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

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il conscriptos ia Primeira

O CONCURSO NOINSTITUTO DE

RESEGUROSENCERRADAS, HONTEM, .48

INSCRIPÇÕES, "COM 3.012CANDIDATOS

Encerraram-se, hontem, aomeio-dia, aB inscripgOes para. oconcurso do Instituto de Résegu-ros do* Brasil.

Inacreveraim-ae S.012 cândida-tos.

Quarta e quinta-feira próximas,será. feita aos mesmos a entregados cartões de identidade, sem osquaes elles nâo poderão fazer asprovas do concurso. Na. oceasiãodo receber esse cartão, o candi-dato deverá exhibir não só o re-clbo dá entrega de' documentos,no acto da Inscripção, mas tam-bem. uma caderneta •' ou. cartão,com retrato, (titulo eleitoral, car-telra de Identidade, cart&o de ma-trlcula em estabelecimento de en-,sino, carteira profissional, etc.)que o identifique.

No próximo domingo, dia 3 dejulho, ás 8 horas da manhã, noInstituto de Educação, J será Inl-ciado o concurso, com a prova detesta mentaes o de attenção.*-

Região pre»ram, nontem, luramenio a uanaeira

A IMPONENTE CERIMONIA FOI ASSISTIDA PELO GENERAL ESTIGARRI-. __ BIA E PaO CHEFE DO GOVERNO -—

Condecorado coma grã-craz da Ordem do Cruzeiro opresidente elei to do Paraguay

Dois flagrantes fixado» por oceasião da ceremonia do juramento, vendo-se, aoalto, o general Estigarribia e o sr. Getulio Vargat

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Realizou-se, hontem, pela ma-nhã, na Villa Militar, a ceremoniado juramento á Bandeira de 3.500conscriptos. Ao acto estiverampresentes o sr. Getulio Vargas eo general José Estigarribia, pre-sidente eleito do Paraguay.

A's 9 horas, acompanhado dogeneral Francisco José Pinto, docapitão Joaquim Santiago • docommandante Ângelo Nolasco,chegou á Villa o chefe do Gover-no, que foi recebido pelo minis-tro Eurico Dutra, generaes SilvaJunior, commandante da 1,' Re-gião Militar, e Heitor AugustoBorges, commandante da Infanta-ria Divisionaria. No palanque, paraonde foi conduzido o sr. Getulio

. Vargas, encontravam-se todos osgeneraes ora nesta capital, minis-tros Waldemar Falcão, MendonçaLima, Oswaldo Aranha e prefeitoHenrique Dodswòrth, general Cha-debec Lavalade e demais offieiaesda Missão Militar Franceza e ou-trás autoridades.

CHEGA O PRESIDENTE DOPARAGUAY

Pouco depois, chegou o general•fosé Felix Estigarribia, que esta-va acompanhado do ministro LuizRtart. coronel Castello Branco,commandante Jeronymo Gonçal-ves e do secretario de Legação,Cbn-^as Pereira.

Nessa oceasião, uma banda dcmusica executou o hymno nacio-nal paraguayo.

A PROCLAMAÇÃOInicia-se, então, o juramento dos

3.500 conscriptos da 1.* RegiãoMilitar.

O capitão Rossini de Medeiros

Raposo leu a seguinte proclama-ção do general Heitor AugustoBorges, commandante da Villa:

«Soldados: — Eis cumprida amais symbolica e patriótica jor-nada de vossa rápida passagempela vida da caserna.

Em um juramento solemne^ esagrado/ vinculastes a vossa vida

á Honra e Integridade da Nação,tornando-vos fiadores de sua éter-na Independência.

E, já que o fizestes, dèveis sa-ber em essência o que* a Pátriatem o direito de exigir de vós...

Ella reclama, como possuidorade uma existência de altivez e di-gnidade, a vossa bravura e dedi-

Hospede official do Brasilo vice-presidente

do UruguayChegará ao Rio, no dia 9 de julho próximo, o sr.César Çharlone —- O ministro1 da Fazenda uru-guayo assistirá á installação da ConferênciaAduaneira entre representantes do Brasil, da Ar-

gentina, do Uruguay e do ParaguayChegou a Santos, pelo "Au.

gustus", acompanhado de sua es-posa e filha, o dr. César Char.lone, vice-presidente da Republi.ca do Uruguay e ministro da Fa-zenda do paiz amigo. Emboratenha viajado em caracter par.tic-Mar, o ministro Souza Costatomou todas as providencias pa-ra que o illustre visitante !ossehomenageado ao desembarcar, fa.zentío-se representar peio dele.gado fiscal em São Paulo, que oacompanhou até á capital ban-deirante, e dali, hontem di ti.P*

nhã, até Poços de Caldas, ondeo ministro César Çharlone ptr.manecerá alguns dias, como hospede do governo federal

O ministro Cesâr Çharlonedeverá chegar ao Rio no dia 1)de junho próximo, afim de assis.tir á installação, nesta capital,da reunião dos directores dosserviços aduaneiros dos quatropaizes que participaram da Con-ferencia dos Ministros da Fazen.da realizada em Montevidéo;Brasil, Argentina, Uruguay, e Pa.raguay.

caçSo para salvaguardar o seu re-gimen de honra e liberdade alheiaás convulsões das ideologias es-tranhas e extremistas, que, appa-rentando trazer o bem estar ge-ral e a solução ideal dos proble-mas politico-sociaes, transformam-ae em realidades brutaes de cho-ques sangrentos e vinganças pre-concebidas para gáudio de aven-tureiros covardes .eternos apro-veitadores das turvas situações.

Ella quer, como Mãe opulenta• generosa, a dádiva de vosso sa-erificlo se o vendável da Inveja oda Ambição arrastal-a; a um-con»»flicto* cóm aquelles que, vorazes,possam attentar ao seu solo rico:e pjijànte. l;-i. ...gínc.-x

Honrada, a nossa PÁTRIAtem | -sabido - resistir ~ ,-as cançOesseduetoras dos ambiciosos Ávidos.de enlelal-a com suas promessasenganadoras..'.

Altiva, «Ua t-am mantido, into-gral, aquella Independência queos nossos maiores proclamaram easseguram multas vtóses com osacrifício da própria vida, escre.vendo nos livros da Historia doMundo às paginas épicas que bemconheceis... *.

Assim, soldados, contemplandoa nossa bandeira, lembrae-vosdaquelles filhos dilectos que ahonraram, naa horas felizes ouamargas, totnando-oa para mo-delos para que bem possaes cum-prir a promessa agora feita: —entregardes & Pátria a vossa vidaquando isso for necessário.

Sim, tendo prèseíito qúo ho-mens de patriotismo exaltado dLfiglram a Naç&o numa dedicaçãoextremada cohscietites da vitall-dade do Brasil e que elles con-fiam etn vós para consecução dosseus propósitos grandiosos.

A Pátria confia nelles • porconseguinte necessita de vôs.

De nada mala ella precisa quedo trabalho e devotame-nto deseus filhos para marchar para ofuturo gigantesco que o aguardae que nenhuma força humanaimpedirá de attingir.

Dentro de suas fronteiras, semamblçes externas, uno e lndlvisl.vel, o nosso querido Brasil as-.pira Paz e União, contando comos seua filhos para mantel-as.

E' isso que elle espera dè vóse que nesse dia feliz acabaes dejurar na affirmaçâo patriótica deque velarels pela sua segurançao integridads, dentro ou fóra deseu território, dando-lhes se pre.ciso vosso sangue... vossa vl.da!!!...".

, O JURAMENTO DOSCONSCBIPTOS

Uma banda de musica executao Hymno Nacional, cantado pelosconscriptos juntamente com a of-ficiaJldade.

Tem logar. a seguir, o_ jura-mento. O capitão Kosslnl de Me-delros passa a lèr o seguinte:

«Incórporando-imo ao ExercitoBrasileiro, prometto cumprir,rigorosamente, as ordens das au-toridad-.s a que estiver subor-dinado, a respeitar os superto-res hlerarchicos, a tratar, comaffeição, os irmãos de armas,e, com bondade, os subordina-dos e dedicar-me; Inteiramen-te ao serviço da Pátria, cujahonra, lnte-^ridade' e Institui.çóes defenderei com sacrifícioda oroprla vida!"

Prestado o juramento, os cons-criptos desfilam em continênciaAs autoridades, sob acclamaçõesda assistência

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Flagrante fixado no momento em que o *r. Getulio Vargas condecorava o ge-—— : neral E stigarribia t-

APÓLICES POPULARES PAULISTASSe ainda não adquiriu seu titulo, faça-o sem

demora.

10.00(1 HOMF.NS EM CONTI-NENCIA

Inicia-se, denois. o grande desfile da Guarnição da Villa Milvtar sob o commando do coronelFernando Gsrpes. commànd-inte daEscola de Arn-as, do qual parti-cioaram 10.000 homens.

Obedeceu á seguinte ordem cor*»os resoectivos commandos:

Batalhão Escola, tenente-coronelTito Coelho Lamego; 1 — Re»gimento de Infantaria, coronelAlexandre Zocharias de Assum-

pçSo» 2 — Regimehto de Infàn-taria, coronel Manoel HenriquesGomes; Batalhão Vilagran Cabri-ta, tenente-coronel Arthur Joa-quim Panfiro», Companhia Esco-la de Engenharia, capitão LuizGuimarães Regadas» Grupo Esco-la, toriente-cor.onel Alcides Gon-çalves; 1». Regimento de Arti-lharia Montada, major JoBê Pe-nha B'rasil; Centro de Instruc-ção Moto-Meeanizada, major Dur-vai Magalhães Coelho; Grupo Es-cola de Defesa Anti-Aerea, majorEdgard de Albuquerque AlvesMaia e Regimento Andrade Ne-ves, tenente-coronel Antonio JoséOzorio.INAUGURAÇÃO DOS RETRATOS

O sr. Getulio Vargas « o ge-neral Estigarribia dirigiram-se,findo o desfile, ao Quartel Gene-ral da Villa Militar. A* entra-da estavam formados todos oscommandantes de Corpos da Guar-nição. Na sala nobre da Casa doCommando foram inaugurados osretratos do chefe do governo,ministro Eurico Dutra, e do, ma-rechal Hermes.

O general Heitor Augusto Bor»ges, poi* oceasião dessa solemhi-dade, pronunciou um discurso so-bre as personalidades cujos re-tratos se inauguravam e saudan-do tambem o presidente eleito doParaguay.

A SAUDAÇÃO DO CHEFE DOGOVERNO

O sr. Getulio Vargas, de impro-viso, diz que acabara de assistira um» bello espectaculo cívico, como Juramento á Bandeira dos 3.500conscriptos. Enaltece os serviçosque -os offieiaes Instructores desastropa prestaram ao palz, com aIncorporação dos referidos solda-dos e termina levantando a suataça pela prosperidade do Exer-cito a quem está confiada a tran-qulllidade, a ordem e a seguran-çá das instituições do Brasil.A ORAÇÃO DO GENERAL ESTI-

GARR1BIADiscursou ainda o general Esti-

garribla, dizendo que o Juramentodos conscriptos fora um especta-culo commovente e exaltando osservíçcs que o Exercito tem pres-tado a causa Ua nacionalidade.Termina fazendo referencias elo-glosas ao apparelhamento, á dis-clpllna e dedicação 'dos oíficlaesbrasileiros.

ALMOÇO NO GUANABARAO general José Estigarribia foi

homenageado, hontem, pelo sr.Getulio Vargas, que offereceu aa. excia. um almoço, no PalácioGuanabara, findo o qual lhe' fezentrega da Commenda da GrâCruz da Ordem do Cruzeiro.

A's 13 horas, acompanhado peloministro Luiz Biart e senhora, docoronel Castello Branco e senho-

I ra, do commandante Jeronymol Conçalvea e do ,»ecretarlo de Le-

gação, Chagas Pereira e senhora,t general Estigarribia chega ao Pa-lacio.

O commandante Isaae Cunha,

official de serviço, , recebeu •illustre hospede na varanda, le-vando-o até ao salão nobre. Mi-nutos depois, chegava a sra. Dar-cy Vargas em companhia da srta.Alzira Vargas.

Já se encontravam no salão osministros Oswaldo Aranha e se-nhora, Eurico Dutra e senhora,embaixador Cyro de Freitas Vai-le, Raul Mendonça * senhora, co-ronel Souza Brasil, sra. Lafayet-te.de Carvalho e Silva e suas fi-lhas, Oscar Weinchnck •» senho-ra, cônsul Oswaldo Corrêa • se-nhora.

O sr. Getulio Vargas chegou,momentos após, cumprimentandoo general Estigarribia. O chefedo governo pelestrou durante algüns minutos - comdo Paraguay. \

durante o qual foram trocaéíos rarios brindes,CONDECORADO O GENERAL

ESTIGARRIBIAO chefe do governo levou o

general Estigarribia e demaisconvidados para o Jardim de In-verno do Palácio, onde entregouao illustre visitante a commendada Grã Cruz da Ordem do Cru-zeiro, e em rápidas palavras, sau-dou-o, dizendo que o Brasil oacolhia com o maior prazer ehonra.

O general Estigarribia, emocio-nado, agradeceu a homenagem.

Tambem recebeu a commenda osr. Luis Riart, vice-presidente doParaguay.

„_„...„ „. Por ultimo, o presidente do Pa-o presidente raguay apresentou ao chefe do

governo suas despedidas, expres

Os Rins Têm QueEliminar OsÂddos

O único meio quo o organismo \possue para eliminar do sangue os I •Ácidos destruidores da saude, 6atravez dos nove milhões de finls*» ,slmos tubos ou filtros dos Rins.;*-Mas cuidado com as drogas bara»»»!»tas, drásticas e irritantes. Blns oa SBexiga fracos são geralmente a*;.verdadeira causa de Incontinenclaí!de Urinas, Nervosismo, Tornoze- .;'¦.los Inchados, Rheumatlsmo, DOrél ¦¦;*.nas Costas, Tonteiras, Olhos Em»papuçados. Pelle Seca ou Man» wachada, Acldez, Ardenclas, Ponta» jdas ou Perda de-Vigor,-Não fácil» Sjlte'. Adquira em qualquer pharma- ícia a receita medica chamadaCystex, certo de que lhe garan*»tira a posso - • -*^' '•--dp. nova vita-lidade em 48horas, com oque -sentir-se-á bem e 10annos maismoço em 8dias. Do con-trario, ser-lhe-á-restitui-do o dinheiro,mediante a de-volução daemballagemvazia. Peça ogenuíno e gar-antido Cystex.a posse de

Ias homenagens que recebera ••hol:Brasil. y SÉS-f

O REGRESSO DO GENEEALESTIGARRIBIA í| ii'

Para o embarque do generalJosé Felix Estigarribia, de regres-so ao seu paiz, amanhã, formar*o Batalhão de Guardas,. para dara guarda de honra ao illustre vl-./itante. A tropa 30 apresentará emuniforme de parada, devendo Machar no Aeroporto ãs 17 e mel*;

O general Estigarribia tomar*! » :avião ás 18 horas.

¦--—-==—_==_ s

Foi, a seguir, servido o almoço, I sando os seus agradecimentos pe-

Procurando uma formula queharmonize as sociedades

de autoresJFFEREC1DA A MEDIAÇÃO DO MAESTRO ARGENTINO

FRANGISGO GANAROO sr. Francisco. Canaro, presi-

dente da "Sociedade Argentina deAutores y compositores" (Badale),dirigiu ao sr. Alberto Ribeiro, pre-sidente da ."Associação Brasileirade Compositores e Autores" (A.B. O. A.), a seguinte carta:

"Sr. Dr. Alberto Ribeiro. —Presado senhor e collega. Tentíoconsultado, por minha própria inl-clatlva, u Directoria e o ConselhoDeliberativo da Sociedade Brasilel-ra de Autores Theatraes (S. B.A. T.) sobre a possibilidade de en-cpntrar uma fórmula que hafmo-nize os interesses de todos os com-posltores brasileiro, obtive da refe-rida sociedade a designação de umacommissão de tres membros p-vraestudar o assumpto. Trazendo aoseu conhecimento essa auspiciosanoticia, expresso as minhas espe-ranças de ver a sociedade presididapor v. s. acceitar o alvitre, no-meando uma commissão tambemde tres membros para discuti? afórmula mais viável de reunir osautores brasileiros do pequeno dl-

relto sob uma unlca bandeira. Daminha parte, como presidente duSociedade Argentina de Autorea.eCompositores de Musica (S. A. D.A. I. O.), estou disposto a empre-gar todos os meus esforços no s*n-tido de conseguir um feliz resul-tado. As duas commissões, daS. B. A. T. e da A. B. C. A.com a assistência dos respectivosadvogados, db sr. Jullo Baron e dósignatário da presente, deverão rea-llzar a primeira reunião no proxl-mo dia 26, as 17 horas, no escri-ptorio do dr. Prado Kelly, edifícioRex, 12.« andar, sala 1.223. Cartode que a minha suggestão seTá ac-celta, reitero ao sr. presidente daA. B. C. A. os meus protestos de

• consideração e estima, (a.) Fran-cisco Canaro."

Attendendo ao appello do maea-tro Canaro, o-presidente da A. B,C. A. designou os senhores Oswal-do Santiago, João de Barros e M.Lago para representar aquellaagremiação no referido encontrode idéas.

DUIMOS DIAS DA"BR1TAMA" *.|,

Faça amanhã o que naópode ser íeitQ hoje |

Hoje, Domingo, não lhe serípossivel aproveitar a excellenMopportunidade que a Casa BRITA»NIA está offerecendo_ em seufultimos dias de existência, a todocavalheiro de fino gosto. Entr«itanto, amanhã e por mais algun*dias apenas, a BRITANIA continua»,rá liquidando o seu rico e variadostock de camisas, gravatas, lenços)cintos meias, pyjamas, etc. p*»*PREÇOS- JAMAIS VISTOS!

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PAGINA QUATRO — PRIMEIRA SECÇÃO

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DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 193°

blíiEr.TOÍt: _ O. R. DANTAS

PARATODOS

»- Cinco mil pára-ralos.Um museu de pharma-

cia.Academia do vinho.

CINCO MIL PARA-RAIOS. —»

Os numerosos parques na-cionaes dos Estados Unidos BSovictimas de Incêndio, freqüente-mente, pelo verão. Investigaçõesmandadas proceder pelo governopara Identificar as causas do rogochegaram A seguinte conclusão:— Primeiro logar, faíscas clectri-eas; segundo logar, ateamentopropositado; terceiro logar, com-bustílo espontânea, por effeitodos fortes calores. Esta ultimacausa é praticamente Inevitável.O ateamento propositado estílsendo reprimido c'»m o augmen-to do numero dc guardas flores-taes, que exercem severa vlgllait-Cia sobre os freqüentadores donparques. Resta Impedir os inccn-dlos provocados pelos ralos. ODepartamento da Agricultura es-tmlava o melhor meio de com-bater a primeira cansa, quando9s Jornaes divulgaram a curiosanoticia de qae um rico próprio-tario de mr.ttas exploradas ln-dustrlalmenf e no Oregon resolveuInsta liar cinco mil pãra-raios nosseus bosques, dlstrlbuindo-os i**"-Ias arvores de mais elevado por-te. Cada apparelho Installadoprotege o arvoredo num ralo 'ievinte metros. O governo actopta-rá o mesmo systema dc defesanos oarques nacionaes?

UM MUSEU DE PHARMACIA.

— Inaugurou-se o annupassado em Munlch curloslssimomuseu de pharmacia. Ahi sevêem numerosos objectos dn !n-teresse, alguns dos quaes con-tem cinco séculos de antlguldn-<le. Por exemplo: e;ihlbe-sc, com-pleta. a famosa "botlea do Ele-phante", de Ratisbona. cuia lns-tallaçíío primorosa foi feita pmum artista do começo do séculodezoito. Ostentam as esí^ntoüdessa botica formosíssimas obrasde ta'ha e estão cheias fle ve-lhos reclolentes que cor.tím osmais variados produetos que ccempregavam em pharmacia na-quella época. Ha tambem uniarica bibliotheca pharmascu-tica com cbras que remontamaos últimos séculos da Idade-Média. A secção mais curiosa domuseu é, sem duvida, a dedica-da á collecçâo . de remédiosdessor.herúdcs na tlierapeutic-»actua1.. Vêem-se pululas íeKa.-jcem estômago de morcego. Inrçrs-dlentes prenara-lcs com ssrrien-tes e múmias, planta- milagre*»»sas, azeites de inse?.to e outraspornue'ra-5 quo jâ prenunciavama nossa macumba actual. -Apm-te as suas curiosidades, o museude Munlch representa uma con-

¦ trtbuição valiosa para o estu 1oda historia dás sclenclas.

ACADEMIA DO VINHO. —

Fundou-se em 1ÍI3S, cm Nn-va York, uma Academia do VI-nho, aue conta quarenta "lm-

mortaes" eleitos pela mesma ÍAt»ma em nue o são os da AcademiaFranceza. A Academia do Vinhoreune-se uma vez nor mez e cmsuas ser-s5es s&o tratados todosos assumptos relativos a lltera-tura eronoinlea do vinho, íl suaInfluencia na arte. a sua repre-scntaeão na historia e na fabu-la. Está claro que os quarenta"immortaes vinícolas" são pess.i.i!rigorosamente entendidas em vi-nho, tanto no ponto dc vista daerudição, quanto no da "scien-

da de beber". Na sèssSo lnaur"-ral, o presidente pronunciou umdiscurso de enthuslastlco elojsit*dos vinhos francezes, ao pasr-oque um outro acadêmico exaltouos vinhos pesndos e capltosos daGrécia dos tempos heróicos.

O DIÁRIO DE NOTICIAS acredita na exis-tencia de uma opinião publica. Sempre acre-

Com todas as imperfeições que lhe sejamcontingentes, em conseqüência do nosso nivelainda

"retardado de evolução cultural, dispomos' efetivamente de uma opinião publica quãopossivel autônoma, que não ê fácil suggestio-nar e desviar e que, quando se mannesta, ofaz com sinceridade e franqueza.

Um jornal deve ter o maior interesse emconhecer a sua exacta posição perante a oprnião publica. E' verdade que a circulação póde,de certo modo, servir de barpmetro.. Deve-senotar, porém, que freqüentes vezes uma cir-culação maior provem de determinada causasingular ou de determinado momento excepcio-nalmente propicio, e não de um conjuneto demotivos de bôa acceitação da folha, conjunetode motivos que torno permanente essa bôa ac-ceitação, constante a leitura do jornal, e, pois,progressiva a sua penetração nas differentescamadas do publico.

Conforme demonstração arithmetica indes-mentivel que temos feito, o D1AK10 DE NOTI-CIA é um jornal de grande circulação. Nossascrescentes tiragens quotidianas poderiam con-tentar-nos, dando-nos a certeza cie sermos umjornal seguramente e progressivamente bem ac-ceito.

Qüizemos, entretanto, obter, de outro modoa confirmação daquella realidade. Delibera-mos, então, proceder a investigações e dirigi-rno.nos aos nossos leitores, indagando delles arazão por que haviam feito da nossa folha "o

seu jornal" e a razão por que ••ecommendama sua leitura a parentes, amigos, conhecidos,u que tambem 6 uma verdade de que temostido reiteradas provas.

A consulta ainda não terminou. Mas játemos sufficientes eiementos para conhecer eajuizar dos seus ef feitos, através de milharesde respostas syntheticas e muito expressivas.

Os effeitos dessa consulta, que temos o di:reito de considerar um julgamento da opiniãopublioa», ipersuádem-nos de que não somenteella existe, como vive attenta á maneira de sere íis attitudes da imprensa.

Exclusivamente por isso, e não com fins depreconicio publicitário, entendemos util um ra.pido commentario á margem das respostas quetemos até hoje recebido.

Excluímos deliberadamente as razões de ac-ceiíação derivadas propriamente da tcclinicajornalística; apresentação accessivel de um no-ti-ciario volumoso; informação nacional e es-trangeira abundante, mas escolhida; multipli.cidade de secções uteis, bem distribuídas; bôa

paginação; aspecto graphlco geral bem cuidado,sympathico, agradável, etc. .

Essas razões vêm invariavelmente referidasem todas as respostas, como justificativa dapreferencia pelo nosso quotidiano. Deixamol-asde lado, porém, para considerar os motivos qucnos parecem mais valiosos no ponto de vista damoralidade profissional, da probidade e, leal*dade com que agimos para com o publico, semnos preoecuparmos com os resultados pecunia-rios negativos que uma tal condueta porventuranos acarrete. .

Verificamos, assim, que a inflexível firmezado nosso procedimento, em 9 annos de laborjornalístico, não passou, não passa despercebi,da aos leitores do DIÁRIO DE NOTICIAS, pois

.a quasi totalidade das respostas á nossa con-su'!ta consigna a mais formal e desvanecedoraapprovação. ... ,

Somos intransigentemente mfensos a expio-ração sensacionista de escândalos e infortu-nios sociaes, de crimes abomináveis, de suici-dios espectaculosos. Alantemo-nos alheios aessa especulação sórdida e nefasta, embora ou.çamos dizer freqüentemente que disso é que opublico "gosta".

Pois tiramos agora a prova da improce*dencia dessa itnputação. Como os nossos lei.tores pertencem a todas as classes, observamosque o repudio ao sènsaeionismo cupido eabjecto é francamente manifestado em mais deS0% do total das respostas recebidas, por-quanto justamente uma das causas que têmfirmado o bom conceito do DIÁRIO DE NO-TICIAS no espirito dos seus leitores é a re-pulsão systematica que em nossas columnas en.contra a aludida exploração. .

Outro motivo, freqüentemente mencionado, éo sereno espirito de imparcialidade e de jus-tiça com que apreciamos a acção dos dirigen-tes, collocando-nos. a tal respeito, equidistan-tes da paixão e da lisonja. For fim, o "por.quefiz do DIÁRIO DE NOTICIAS o meu jornal"é justificado em centenas de respostas com ointeresse vigilante que consagramos em nossosartigos e commentarios aos grandes e vitaesproblemas da Nação e do povo, não apenassustentando a necessidade de serem prompta esabiamente resolvidos, como apresentando assoluções que o bom senso e o patriotismo nosinspiram.

Podemos dizer, portanto, que nos sentimosgrandemente confortados com os effeitos danossa consulta, os quaes reflectem indissimula-velmente o sent-mento e o pensamento de umaopinião ze'osa e indormlda, sem cujo apoio nãoha jornal que possa viver com decência e con-siga realizar o programma honesto com quenasceu.

Decretos publicados no"Diário Official"

O "Diário Official", honlem, publi-cou o texto dos seguintes decretos dochefe do governo: N. 1.363 — de 22de junho — Proroga, por mais90 dias, o prazo para conclusão dosestudos'do plano de aposentadorias eDcnFões a que se refere o art. 116do decreto n. 22.872, de 29 de julhode 1933; n. 1.304 — de 22 de Junho,dispondo soDre o transporte dos onl-mães procedentes de portos do paizcom destino á VIII Exposição de Ani-mac- e Produetos Derivados; n. 1.365_ de 22 de Junho, abrindo, pelo Mda Viaç5o, o credito especial de ....10 000:0005000, para a Central doBra*ll; n. 1.385. de 22 de Junho,abrindo no M. da Justiça o creditoespecial de 113:6005000 para pagamen-to de pessoal; n. 1.307, de 22 de Ju-nho abrindo, pelo Ministério da Guer-ra

'o credito especial de 87:911S900,para reparação de prejuízos; n. 1.360.de 22 de Junho, abrindo, pelo Minis-terio da Agricultura, o credito espe-ciai de 4:1505100, para pagamentos devencimentos; n. 4.225, de 7 de Junho,autorizando, a titulo provisório, o cl-dadao brasileiro Jorge Mereb a pes-quisar crystal de rocha (quartzo) emterras situadas no logar denominadoSumidouro, município de Camoinho,Estado do Espirito Santo: n. 4.254,do 15 de junho, concedendo A Socle-dade Anonyma J. I. Case Companyautorização para continuar a luncclo-nar na Republica: n. 4.230, de 19 dejunho, aoôrovando projecto e orca-mento, relativos no reforço, monta-Bem e pintura da superestruetura me-talllca da ponte situada no *im'23fl-í-312, na !<nha rte "Cacequl aRio Grande", da Rede de ViaçSo Fer-rea Federal do Rio Grande do Sul;n. 4.276, de 21 de junho, concedendoíi Sociedade "MmncsitR Limitada" au-torizn-fn parn funcclonar; n. 4.280,de 22 de Junho, decla-nn.io extinstos-arrros excedentes; n. 4.282. de 22 rtnJunho, rcosnndo os decretos ns. 1.486e 1.975, de 10 de marco e 22 de se-tembro de 1937: ns. 2.283 n 2.284. de22 de junho. der'?.r!»ndo extinct.os car-gos excedentes no M. da Fazenda.

Golpes de vistaNova parada em Moscou — "No tempo de Musso-

linL" — Introspecção

Plantio de algodão noiste

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Usando o telephone, poderá V. Sa.chamar ao seu escriptorio, semcompromisso, um representante doDIÁRIO DE NOTICIAS habilitado afornecer-lhe quaesquer informaçõesde que necessita V. Sa. para a suapublicidade neste Jornal.NO RIO

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A seda na economia nacional <Conforme communicação do Interventor fe-

deral no Espirito Santo ao chefe do governo, astacalculada em 15.000 kilos a safra de casulos, esteanno, naquelle Est3do.

Não havendo publicação periódica de estatls-ticas no Rio de Janeiro, ignora-se aqui a safrade outros Estados produetores.

A creação do bicho da seda é uma Industriarural de caracter aecentuadamente doméstico.Constitue uma faina não somente fácil, como mui-to agradável.

É\ entretanto, unia industria que, salvo cmSão Paulo, se desenvolve lentamente no Brasil,apesar do melo physlco ser, em torto o território,extrema mente propicio.

Como outras producções ruraes, e nsslgnalc-mos desde logo a uplcola, a producçâo sfiílca estaexigindo activa e constante propaganda, que po-derla ser feita pelo radio. (Cabe aqui observar— e lamentar — que não disponha o Ministérioda Agricultura de uma estação de radio-dlffusãQ,para essa propaganda, para ensino pratico a la-vraílores e criadores e para informações meteoro-Io;..cas).

A seda animal representa para o Japão, maiorproduetor mundial, valiosisslma riqueza. Em 19M7,sua producçâo de casulos elevou-se a 310.845 to-lidadas, no valor de mais de B8fl milhões de yensou, approxímadamciite, mais de dois milhões decontos de róis.

A producçâo brasileira nâo excedia, naquelleanno, de fiOO.ooo kilos, e, assim mesmo, porquea serlclculturà paulista, que conta só no munici-pio de Campinas mais de dezesels milhões de amo-rèlras, tomou nos últimos annos apreciável ex-pansão.

Nosso paiz Importa multa seda natural, prin-cipalmente como matéria prima para a tecelagem.Em 1937, comprámos no estrangeiro 473 tojieiadas,no valor de 39.259 contos, e 415 toneladas em1938, valendo 38.366 contos.

Uma das difficuldades que encontram os nos-sos produetores do interior, localizados longe dasestradas de ferro e de rodagem, é a falta de umaniRflUina pura fiar "In loco" os casulos.

Graças a aperfeiçoamentos Introduzidos pelo

O obstáculo fatalA lavoura do trigo está sendo victima de um

obstáculo que é Infailivei, que é fatal, contraquantas Iniciativas de riqueza se tomem nestepaiz: o imposto.

Alguns municípios gaúchos est&o tributandoo cereal, o que demonstra o lamentável espiritode incompreliensâo que anima, em regra, no ln-terior, os agentes administrativos.

O caso chega'a escandalizar, porque o trigonpenas começa a ser Introduzido entre os nossos

RECIFE. 24 CD. N.) — Cerca desetenta camoos de algodão no n-ii.i-nlclplo de Correntes estio sendopreparados para receber sementesdentro de poucos dias. O serviçode destocamento e limpeza doscampos está. a cargo do Serviço dePlantas Testeis.

"A origem do Povoamen-to Americano"

Conferência na Socieda-de de Geo?raphia do

Rio de JaneiroRealizou-se hontem, a oitava

conferência da série organizadapela Sociedade de Geographla rioBlo de Janeiro, em sua sede naPraça da Republica n.° 54, sobrado.

O presidente felicitou o confe-renclsta, enaltecendo o seu traba-lho e communicou que no próximomez de .Iulho serão realizadas maisquatro conferências oelos senhoresprofessor Álvaro Bomilear. generalVieira da Rosa, desembargador Car-los Xavier Paes Barreto e professorArnaldo Claro S. Thlaçro, resppcti-vãmente, nos dlaa 11. 15, 22 e 29

OS cálculos segundo os quaes o incidente de Tlentsln apressaria aconclusão do nccôrdo trlpartido anglo-iranco-sovletlco nfto se

còiirírniaram até agora. Não só nfio se confirmaram, como, ao con- |trarlo dlsr-it, foram radicalmente Inflrmartos pelas mais recentes no-tlclas de Moscou, qne nos Informam de uma nova negativa soviéticaa conr.'í!f»r2r satlsfar-torlas as pronostas levadas de Londres por MrWilliam Strang. Em bôa lógica, aquelles cálculos eram, entretanto,exactos. Oesde nue o caso surgido no Extremo-Orlente veiu estabe-leccr um accreselmo de tensão nas relações ji normalmente reserva-das da (irã-Bretanha com o Japão, dada. por outro lado. a hnstlli-dade permanente que existe entre este ultimo paiz e a Rússia, a sim-pllllcaoao dos debates entre Moscou e Londres deveria resultar dahicomo uma consenuencla quasi fatal. Como asslinalámos aqui, o incl-dente de Tlentsln servia para mostrar quc o problema da manutençãode uma ordem Jurídica normal, no mundo, não comporta soluções Iso-ladas, e uma tal experiência nfto poderia deixar de abrir os olhos dosnegociadores.

Mas uma experiência muito mris ampla mostra tambem que. entreo facto e a reacção natural que elle deve produzir, a diplomacia daspotência», anti-totaütarias costuma passar por um compasso de espérhque na maioria dos casos ameaça vir a tornar Inúteis quaesquer me-didas adoptadas a sef-ulr, tardiamente. Emquanto na China a situa-ç5o se aegravava com a brusca complicação cie Swatow, .1á desfeita.pe'o menos momentaneamente, antes me-mo de st te? encalhad- emuma nova recusa do Kremlin, já os commentarios e observações da"Isvetzia" e da "Pravda". órgãos officiaes soviéticos, não deixavammargem para grandes optlmlsmos. No próprio dia em que o emissáriobritannico deveria ter uma entrevista decisiva com o sr. Mototov, oprimeiro desses jornaes declarou que as novas propostas de Londresn&o acevescentavam nada ás anteriores. E o mesmo dóve ter sido re-petido, horas depois, pelo commissario das Relações Exteriores, a õlrWilliam Strang, pois as negociações estão outra vez paraly-sadas.*

No seu relatório âa reunião de hontem, âo Conselho de. Ministrosda França, realizaâa no Eli/seu sob a presidência do sr. hebrun, o sr.Bonr.et declarou que o accordo com Moscou será. feito dc qualquer ma.neira, pois sem elle, como aliás tem sião dito por todos os obseruodo-res, o systema de segurança contra os Estados aggressores se trans-forma em uma illusâo. Ao mesmo tempo, porém, outro despacho deParis esclarece que, deante das difficuldades surgidas, a França deupoderes mais amplos á Inglaterra para liquidar o assumpto, excluindoapenas a especificação nominal, exigida pelos rur.sos, dos tres paizesbaltíccs cuja neutralidade deve ser garantida. Se é assim, os novos cs-forcos parecem ser inúteis. Essa especificação, ou uma cláusula cor-respondente em tudo a ella, é precisamente a exigência capital dosrussos, no estado actual das negociações. Sem uma decisão clara sobreeste ponto, não se adeanta grande coisa ao conhecido. Dahi, provável-mente, as sombras de reserva que começam a cobrir em Paris e Lon-dres o optimismo das semanas anteriores, e que aliás sempre nos pa-receu um pouco precipitado. A questão do Extrcmo-Oriente não foisequer posta. Moscou mesmo se encarregou de desmentir as versõesallemãs de que estaria sendo exigida a Londres uma extensão âo ac-cordo dquella região. Mas a dos Estados balticos continua nos mes-mos termos, segundo ainda o confirmavam os despachos de hontem,das duas capitães ãemocralicas.

• «

PEQUENAS historias da vida contemporânea... Um illustre viajante

brasileiro que acaba tle chegar da Europa informa que na Itáliaestá tudo gennanizado. A alliança militar parece ter se transportado nexistência quotidiana dos italianos. Não é só o "passo romano", trndu-cçao peninsular do velho e rijo "passo de ganso"; não é só o anti-semitismo... Por toda parte surgiram centros allemães, que são ateanslgriaiados no mappa, com um canhão e uma cruz gamada. A ln-fluencia de além-Brenner penetra nos ininlmos detalhes da vidn ne.in-te disso, os Italianos suspiram e observam:

— No tempo de Mussolini era melhor...• •

FAMOSA nadadora brasileira resolveu se baptlsar em uma Igreja

protestante e communicou à Imprensa que o fazia porque pre-cisava

"de vida interior. O mais piovavel é que a natação saia perdendo

com essa súbita vocação introspectiva. Façamos ao menos votos paraque saia ganhando a espiritualidade.'

bem respectivos: — "Conde do Affonso Celso" — "SolidariedadeAmericana" — "Potomographia deSanta Catharina" e "Remanescen-tes Brasileiros de uma CivilizaçãoAmeríndia". '

recursos d<* riqueza econômica, e porque o seu daquelle mez, sob os títulos^ tamcultivo corresponde a uma campanha, de caracternacional, iniciada e mantida peio Ministério daAgricultura.. ...

Todos os brasileiros, governantes, como gover-nados, se acham na obrigação de concorrer pnraque a campanha vingue e alcance todos os bonsresultados que precisa de colher.

O Brasil imprescimle rte trigo seu. Tudo qucse emprelienda com esse fim será altamente pa»trlotico.

Consegulntementc, é impatrlotico embaraçarde qualquer maneira essa conquista, tanto maisquando ainda nos achamos no inicio da caml-nhada.

Um dos prefeitos municipaes do Rio Grandeteve a bella franqueia de condemnar a furia tri-butatlva dns seus ceílegas. isso mostra que, te-llzniente, a incompreliensâo não se acha genera-lizada.

Mas, parece-nos, o melhor meto seria baixaro governo do Estado um acto prohlblndo qual-quer taxação do trigo riograndense.

Sem isso, não será de espantar que persistaa voracidade do fisco municipal contra uma ri-queza que precisa de ser protegida, porque ape-nas em começo está.

JUSTIÇA MILITARO CASO IIO CORONEL HORTA

BAREOSAPara substituir & general Mario Pin

to Guedes, que foi nomeado para 8E. M. E., na funeção dc juiz do Con-selho de Justiça especialmente sortea-do para apurar uma accusnçáo feitaao coronel Diniz Desldcrato Horta Bar.bosa, foi sorteado o coronel João Af-fonso de Souza Ferreira, cujo compro.mlsso ficou marcada para o próximodia 28.

ALVARÁ* DE SOLTURA EXPEDIDOPara ser cumprido amanhã, foi ex-

pedido hontem pela 3.» Auditoria deGuerra o alvará de soltura do mili-tar Otto José da Silva, do 1".° R. I.,que concluiu a pena de seis mezes deprisão rom trabnlho a que fora con-riemnado como incurso no crime dedeserção.

SORTEIO DE JUIZESEstá mareado para amanhã, na 2.»

Auditoria, o sorteio dos officiaes quedeverão compor o Conselho d» Justiçaincumbido de decidir os processos lns-taurados contra praças e inferiores,relativos no terceiro trimestre do co»-rente anno.

SU*rMAIUO E JULGAMENTOPara r.-rofrC.-uimento ito summario

de culpa "de

Alice Jacob Miguel e ou-tros, aceusados de furto de milho, re-une-se amanhã, na 2.a Auditoria, oConselho de Justiça Permrmente.

Esta marcudo para nmnnhã. na 2.»Auditoria, o julgamento do militnr Fe-lictano Costa, aceusado como incursono crime de roubo.

ULTIMAS DECISÕES DO SUPREMOTRIBUNAL

O Supremo Tribunal Militar conílr-mou as condemnações impostas na prl-meira instância a Ismael Soares deOliveira, Dario Vieira e Paulo daSilva Ramos, tendo reformado peracondemnar Antônio Raphael LourençoAlexandria; convertido cm dUigencin ojulgamento de João Felicio ria Silva;anhullado o processo de SetembrinoLuchcr, por ter sido illegalmcntc- cons-tituido o Conselho de Justiça que ojulgou e reduzida a pena imposta aAntônio José Tavares, e julgado emsessfo secreta Arthur dos Sintos, Gas-tão Maurício de Menezes e Paulo Nas-cimento, todos pelo crime de deserção;reformou as sentenças fia Instância in-íerior para augmentar a pena appli-cada a Eurico Nunes Layher o pjraao.-olver Sebastião Paixão, ambos doerir^e qp Inr.ubmlssão; confirmou ssrr.r»d»'»a!naçôes de Psmetrio Coto;2Í eFlavio Xavier da Costa, respectiva-mente, como Incursos nos crimes nefurto e offensa a superior; confirmo»!a condemnação de Antônio Baptista da.Silva, ne'o irím, c. ir.submissfto. =n-do deixado de prover a correicão par-clf>i procedida no processo insta iradocontra o capitão Antônio Alencar e eu-bo Mello Assumpçâo Fagundes c ou-tros. f-

0 ATTENTADÜ CONTRA MEIO BILLIÃ0 DE DOL

director da Estação de Serlclculturà em machlnaconstruída eni São Paulo, aquelle sério lnconve-niente póde ser removido. Mas, para Isso, é ne-cwsario que o ."Ministério da Agricultura fa-ja ge-neraiizar o uso do apparelho.

CALMO ¦ 0 MERCADODE CAFÉ

SANTOS, 24 (.D. N.) __ O mer-cado di café disponível funecio-nou hoje calmo e com o typo 4molle cotado a 1B$900 por dezkilos.

O mercado de café entregas dl-rectas funecionou hoje calmo ecom entregas directas de junhoa dezembro cotado a 18?50O pordez kilos,

Movimento: passagens 39.210entradas; 27.681 embarques; .."..85.060; despachos 50.070 e exis-tencia 2.330.336.

Vendas — 59.248.

SANTOS, 24 (D. N.) — A rendada taxa de 15 shillings sobre ocafé foi hoje a seguinte: café

paulista 600:740?000.

0 EX-PRESIDENTE GA-BRIEL TERRA

Em julgamento o recur-so de appellação do dr.

Garcia LalindeMONTEVIDÉO, 24 (U, P.) —

O Procurador Criminal dr. Aguiarinterpôs um recurso de appella-ção contra a sentença do juiz dr.Piran, libertando o dr. BernardoGarcia Lalinde, que foi processadopelo attentado contra o ex-presi-dente dr. Gabriel Terra por ocea.sião da visita do presidente doBrasil, dr. Getulio, Vargas, e nomomento em que ambos assistiamas corridas no hippodromo de Ma-rónas.

No próximo sabbado, os tribu-naes deverão entrar em férias e,possivelmente, o recurso não seráresolvido antes dessa data .

No caso do defensor solicitar «obter a habilitação do feriadoacredita-se que o Tribunal se pro-

LARES PARA EMPRESTAR A GOVERNOS ES-

TRANGEIROSCombatida pelo senador

Borah. a proposta deRoosevelt

WASHINGTON, 24 (O. P.) —-Durante a sessão do Senado o se-nador Borah deu Inicio ao com_bate contra a proposta do presi-dente Roosevelt de emprestar agovernos estrangeiros a quantia demelo bllllão de dollares, como par-te do seu programma de empres-tlmos no total de S3.860.000.000.

Alludindo ao assumpto, afíir-mou o senador Borah: "Nenhuma

tentativa foi feita para regular asituação dos empiestimos a pai-zes sul-americanos ha muito atra-zados. Este plano fe propõe sim-plesmente a desviar enormes som-mas de dinheiro tícs contribuin.teá e entregal-as a políticos sul-

ACTIVIDADESANTI-PARA-

GUAYASSyndlcancias a serem fei-

tas por uma commissãoparlamentar

ASSUMPÇÂO, 24 (United Press) ¦*"" Câmara designou uma com-

missão para investigar as acti-vidades anti-paraguayas recente-mente denunciadas e para inque-rir varias pessoas aceusadas deameaçarem os princípios democra-ticos e a soberania do paiz.

E' provável que os membros dacotnmissão visitem pessoalmenteas colônias estrangeiras estnbele-cidas em regiões mais remotas,onde, segundo se allega, acham-se em franca actividade diversoscentros de propaganda.

nunciará nos primeiros dias do I americanos para gastarem a seu.próximo mez. I bel-prazer".

EM FA

EM FIÜME 0 SR. MUS-S0LIN1

PIUME, 24 (U. P.) —' O se-lhor Mussolini proseguiu em suas«Istias de surpreza com a inot>»perada chegada a Fiume nas pri*meiras horas de hoje a bordo deUm hydroplano. O Duce veio deKlccione onde está passando umperíodo de ferias com sua fa-mllla.

Depois de ameris-ar no porto,O Duce foi cenduzido numa lan.cha-automovel até ao cães, ondofoi eaiidado por um destacamen-to de marinheiros.

Seguiu para Belém o ge-neral Lobato Filho

RECIPE, 24 (D. N.) — Estevemulto concorrido o enVrirque dogeneral Lobato Pilho, que seguiupara Belém do Pará. onde vae os*«um!: o commando da PifiglSo Ml-lltar com sede naçueüa capital.

No Monroe o interven-tor paranaense

Esteve, hontem, no Mcnrot, em eon-fereneia com o ministro da Ju*ti-ii, oir. Manoel Ribas, lnte*vi>*>"»r fcdcialno Estado do Parani.

(Conclusão da 1." pagina)a um curso de sclenclas pelitícas. " Olhando-vos,multa gente perguntaria: Que é que falta a e=íehomem? Em verdade, alguma coisa vos faltavaainda e era o vosso contacto pessoal com as difíi-culdades e 03 reváues. Vós os encontras tes, porém.E quando r.s difficuldades vos sobrevieram, sou-bestas mostrar que o vosso caracter estava á alturadas vescas habilidades políticas."

O elogio do sr. Éden, que soube abandonaruma pasta de ministro para não trahir os seusideac:, não poderia ser mais impressionante. Asala sublinha esta convicção com prolongados ap-plausos. • • •

S PRIMEIRAS palavras do sr. Éden talvez com-mv.nicassem á sala uma impressão de timi-

dez.. Hontem, um chronlsta escreveu a seu res-peito:"Se o sr. Éden raspasse os bigodes, elle bepareceria a uma "Jeuno filie", apenas um poucomais timi^a do que as monas modernas..."

Eílc media a sua responsabilidade de dirigir-se em frar.cea a nm auditório de Paris, e pediade ante-mio "ho fossem relevados os erros de Un-guegem qúe pudesse cornmctter. Paris lhe mereceum elogio caloroso, como c iade sob muitos aspe-ctr.i unlca no mundo, pelos seus ca:r.:tcriotlcos dc'hospitalidade. "Isto nunca foi tão verdadeiroquanto hoje, quando tão poucos paizes honram epraticam a cortszla, a tolerância e a liberdade comovós o sabels fazer." o auditório applaude. Mas cvisível que são os estrangeiros presentes na sala qv.otestemunham com mais calor e Insistência a suaapprovação. O orador continua:

"Não posso pensar na França sem relembrardois versos de Shakespeare, versos que eu mesmonão ousaria traduzir e cuja traducção o meu aml*go André Maurois, aqui presente, tambem se »cusou a fazer."

D orador cita os versos em original:

"Age cannot wlther her, nor custom «tal»lier liiflnlle variety."

Dlr-se-ia, com ef:eito, quc os verso- do poetahüuvésssm tido escrlptoa para reícrlr-.-.c à Françadeites dias. Na-a podem contra ell? as idade?, nadaa subvor-flo da ordem mo-al nn mundo. A lnftr.l-ta varloaado do seu genlo resiste os aggreisôo" Uo*v»mD'*-

O sr. Éden passa ao thema da conferência,para repetir mais uma vez a sua convicção de quea tranquillidade da Europa repousa, em primeiroplano, sobre a amizade franco-ingleza. Os aconte-címentos destes ultimo" annos confirmaram sln-gularmente esta verdade. "Nó.s temos, como vô3.um emranhado horror da guerra. Esse horror aguerra é próprio dos homens ClvllisaSos. A guerraé' a destruiçio, a brutalidade, a reacção. Ella in •flige atrozes soffrimentos ao espirito, ao corpo eá alma. Para os homens c'.c Estado verdadelramen-te dignos desse nome, a guerra significa uma ter-rivel confissão de mallcgro ou Impotência. Com-prehende-se que esse horror á guerra desempenheuma funcç&o tao Importante na orientação dos po-litlcos da França e da Inglaterra". O orador re-lembra a politica dos dois paizes em Genêve, e põeem relevo a significação do pacto Briand, o pactode Paris. "De minha parts, conservo Intacta a csr-teza do que os princípios sobre os quaes repousama Sociedade da.s Nações e o pacto de Paris f&ojustas e indispensáveis & organização pacifica domundo. Já os mais sceptlcos comeram a confess.irque é indispensável voltar•& velha orientação. Umdia. o mundo com^robencler". ouanto é verdadeira,tanto na esphera internacional quanto sobre o pia-no nacional; a famosa máxima de Pitt: "Onde ter-mina a lei, começa a tyrannia".

Depois de haver traçado um quadro Impresslo-nante dos horrores da guerra e da vida — Intsr-nacional e nacional — "outlaw", o sr. Éden en-tende de precisar me'hor a pcslção da França e daInglaterra em fase de um novo conflicto mundial,com que os Estados totalitários ameaçam o mundo."Os povos da França e da Inglaterra £&o prcíun-(lamente pacíficos. Elles amam a paz pelos pro-prlos prestígios da paz e porque tém fé no pro-gresso"humano, que não subsiste fora da paz. Ellesdetestam a guerra. Mas uma coisa é detestar b.guerra, outra muito differente temel-a. Nenhumapolitica fundada sobre a pusilanlmldade, nenhumapolítica Inspirada no nvs-do póde eer jamais ado-ptada por um povo que não queira entrar em de-cadência".

Relembra o confe-enclsta o que significou norao despertar da consciência universal o attr.itanotio «r. Hitler contra a Tchec:s'ovaqu!a. "A entra-da doa allemães em P:a?a conseguiu o que nin-huma violência ou ameaça de violência havia cou-sejuldo anteriormente. Hoje. como bem o disse oministro Paul Roynaud. as nosias populações tora

a esse respeito um sentimento unanima. Voltaratrás seria imposaivel. E para que ninguém pu-desse ter a mínima duvida a esse respeito, o ora-dor põe de novo em relevo o que representa o es-forço do Eeino-Unido para estar em condições deresistir ás ameaças fascistas e nazistas. Na horaactuai, o almirantado britannico tem em cons-truecão mais de 200 navios de guerra, que repre-sentam um total approximado de 600 mil tonela-das Para o anno em curso, as despesas previstasno Departamento da Marinha montam a 150 nit-lhóes de libras, ou sejam 26.MO milhões de fran-. os ou sejam ainda approximadamente 14 a 15 ml-íhões de contos de réis. Este é — explica *o sr.Éden — o total mais elevado que Já foi votado,om tempo de paz, para o armamento naval brl-tannlco. Quanto ás forças de terra, para avaliara extensão do esforço inglez, Dastará dizer que os»seus créditos ultrapassam, este anno, em dez mi-lhões de libras, ou sejam 1.800 milhões de francos,os "réditos votados para a Marinha. Sem duvida,Isto á bastante significativo no caso da Inglater-ia. Mas o orador faz questão de sublinhar quemulto mais imoortante do que esses crédltos-mo^s-tros é o espirito da população ingleza com :eíc-1 encla ás c::lgencias do serviço militar. Elle sus-tenta a these de que a obrigatoriedade do serviçomilitar raoresentava uma medida perfeitamenteInútil -a Grã-Bretanha, e que o velho systema dovoluntariado teria bastado para dar ás forças dcterra as condições exigidas pelo momento. Por quese recorreu então á conscrlpção obrigatória? Única-mèntè por motivos de ordem psychoioglca e moralem relação ao estrangeiro". 8e nós não houvesse-inos adoptado o serviço militar obrigatório, certasnações não nos teriam íeltb a necessária con-fiança".

O sr Edon se refere tambem ao esforço lng'ez"os domínios da aviação. A produção de aviõesattlnge agora a uma cifra multo elevada, oue o

frovemo, por motlvo3 facilmente comprehensivels,entende do não tornar pub.lca. Mas póie iazer-scurra' id*a do desenvolvimento da aviação brltan-nica quando se tema em consideração que os ef-fcctlvos do e::e:clto do ar, que eram de 30 mil n<j-mon» om 1E34, já re elevam aetualmente a 11H mil.

• • •

INDISCUTIVELMENTE, a situacfto de uma rrançB

unanimo e forte como esta que se mostra aosolhos do mundo, e de uma Inglaterra quc aban-dona os suas mais caras tradições do lndlvldualla-

mo para Infundir confiança ás naçOes amigas re-presenta um motivo mais do que auffioiente paraimpor um pouco de reflexão aos chefes totallta-rios. De toda maneira, o mundo não póde conti-nuar indefinidamente neste estagio de paz super-armada."Aonde iremos parar?" pergunta o sr. Éden.E acerescenta:"Nós sabemos que numa luta de longa au-a-ção, os recursos de que dispomos nos garantem umexlto mais do que seguro. Mas esta convicção nftonos basta; nós preferiríamos não fazer a prova danossa superioridade."

- A guerra, ademais, não lhe parece absoluta-mente inevitável. Necessário é que ninguém sefaça a menor illusão sobre as disposições da Pran-ça e da Inglaterra. "O mais trágico dos enganosconsistiria em não comprehender no seu exactosignificado a sinceridade e a determinação das duasdemocracias. Insistir nas aventuras da violênciasignifica, sem duvida nenhuma, a guerra geral".Estas palavras, como bem se comprehende, nãceram dirigidas á elegante platéa do Marlgny.

Para modificar a situação em que nos encon-tramos, o que parece imprescindível ao sr. Édené que os dictadores comprenendam que a aggre»;-não Ja não póde ser pwa elles um bom negocio.Quando estiverem seguros disso, deveremos consi-derar-nos de novo em vésperas de concertar urcapaz duradoura. "A arbitragem, a conciliação, oestabelecimento dt* uma ordem internacional, a 11-mitação e a reducção dos armamentos: taes são osmethodõs do .verdadeiro progressh no sentido dapaz. O mundo afastou-se desses methodõs. Nãopoderemos voltar a elles, antes que seja tarde?"

• ''•'•

COM esta interrogação, o sr. Anthony Éden ter-

mina a sua conferência. Elle não falou comoum ppostolo, falou como um político. Politico ge-neroso, humano, com o coração e a Intelllgenclaabertos aos grande- Ideaes de fraternidade e dere3pe!to internacional.

O orador comorenende as responsabilidades d\jeeu paiz, não apenas com respeito a sl-mesmo maf-em relar-ão ao mundo. Tudo quanto elle no3 df-sscomprova a convicção geral de que a Inglaterranfto faltará aos seus deveres. No momento, estalhe parece a unlca afflrmação po^olve!. Quantoao futuro próximo, que mais. poderia um politi™,eonfto repetir a tremenda Interrogação que pairasobre o* destinos do mundo?

DOS ESTADOS UNIDOSA EUROPA EM 22

HORASTerá inicio no dia 28 o

serviço aéreo depassageiros

NOVA YORK. 2-1 (U. P.) — 6projeclado serviço aéreo de pas-sajreiroa entre os Estados Unidose a Europa em 22 horas começarr.nn dia 28 do corrente, coroandoos constantes esforços, pesquisase vôos cotnprehendendo mais demeio milhão de kilometros, reali-zados durante muitos annos.

A enorme nave voadora de 41toneladas "Pan American Air-ways" com capacidade para 74passageiros partirá de PortWashington, Long Island, ás 14horas do dia 28 de Junho, inau-gurando o serviço semanal, quesegundo se espera, eventualmen-te passará a ser diário com 12horas de vôo de estratosphera.

O TRABALHO DFMULHERES E

MENORES1UA FISCALIZAÇÃO SERk'

CONFIADA AO ELEMENTOFEMININO DO M. DO

TRAEALHO

O director do Serviço de Com«municações do Ministério do Tra-balho dirigiu aos directores do»Departamentos e Serviços subor-dinados ao mesmo Ministério, eseguinte officio-circular;

"De ordem do sr. ministro, *para os fins convenientes, com-munico-vos, que, cogitando o go-verno de organizar o serviço es-pecializado de fiscalização do tra-balho de mulheres e menores •de confiar sua execução ao ele-mento feminino devidamente ha-bilitado, é opportuno tornar co-nhecida das funecionarias e ex-tranunieraria3 quc servem sobvossa jurisdlcção, prefiram,consagrar-se á fiscalização refe-rida, a existência da Escola dcServiço Social, creada pelo Ser-viço Obras Sociaes, sob o pntro-cinio do Juizado de Menores, econfiada á direcção da sra. The-rezita M. Po*to da Silveira, ondese fazem cursos regulares de doisannos para a preparação techni-ea de monitores sociaes, pueri-cultoíts e assistentes sociaes, en-tre as quaes deverão ser escolhi-das as serventuários destinadasa exercer a alludida actividade.

As candidatas ,á matricula nacitada E3Cola, para o fim indica-tio, flcvcriio declarar por escri-pto sua disposição nesse sentidoe submetter-sc o prévio examepor uma Commissão, presididapelo chefe dn Secção de Assintcn-cia Social do Serviço do i'essusldeste Ministério",

MT-wl «bju aayHa^t^Sgg rafada w^s^IíjUMJMJ .aaBgg ¦«^¦«aJa«ÇílJI«fl«W!(^^

PAGINA CINCO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

leias Miliíare(V. Boletins das Dirèctorias de Infantaria, Cavaliaria e Artilharia á pag. 14)

Foi inaugurada solemnemente a Villa Militar General Osório — Os novos directores de instrucçãoe de ensino da Escola Militar — Substituídos os coronéis Pio Borges e Lima Câmara — Compro-misso á Bandeira pólos recrutas do Batalhão de Guardas — Viajou o ministro Eurico Dutra —

Cracão do coronel Onofre Gomes de Lima — A' disposição dó interventor federal no Estado do

Rio, o capitão Hélio de Macedo Soares e Silva A posse da nova directoria do Club Militar['ofclas chefiai as a esta capital fa-

í--i referencias a inauguração da Villav'a«.- General Osório, na cidade deü:""üayana. O acto rcvest!u-so «lc so-l-niíldade estando presentes autori-«'•a-ià-aa federaes e estaduaes. Como ie- * ._.-»— ..- Guerra,

installçaões, o que, alias, era neces-sarloi cttenia a posição daquella cidade,verdadeira sala do visita sempre aber-ta aos nossos amigos do Uruguay e daArgentina^ ali sempre em Intimo e cor-dial contacto com os officiaes do nossoExercito.

^^í^^ra^que^^^daT^ I NÓ INSTITUTO ^DE^GEOGRAPHIA

E.e:ra v'a aérea, como tivemos ocea-s'.";o de noticiir, o tenente-coronel LuizProcoplo de Souza Pinto, seu officialde a,".;,.neto, e da Republica do Uruguay,onde serve como addido militar, o ma-tor Frederico Augusto de Araujo Cor-rea Lima. . , J

Consta a Villa Osório de trinta ca-sas para residência de officiaes o umpredio para Escola o Cinema. As ca-sa- do residência, projectadas pelo ca-pltôo Tupy Eracl:, são mwjnlflcos pre-dies tie dois pavlmentos, no centro tleamplo terreno, com jardim á frentee installaçõcs muito confortáveis. Suaconstrucção foi inioiada nos últimosdias d" 1937, sob a exclusiva direcçãodo major Antônio Eastos, quo esteve àtesta cios serviço, desde o lançamentoda pedra fundamental até a lnaugu-ração realizada a 23 do corrente. Aomajor Antônio Bastos cabem, pois, dedireito, as maiores rjlorias neste no-tavcl cmprehendimcnto.

A in'ciativa da obra deve-se a umgesto do pentileza da Municipalidadede Üruguayana, então dirigida pelodr Arnobio Nunes de Miranda, queadquiriu e oficreceu ao Ministério daGuerra um terreno urbano, com 132por 132 metros, ou seja uma arcaquadrada, como são todos os quartel-rões daquella cidade. No centro doterreno haverá, futuramente, um por-que de diversões para as crianças daVilla e da prooria cidade. Na frenteprincioaf, voltada para leste, será cons-truida a Escola Publica.

A oíferta da Municipalidade, levadaao conhecimento do ministro da Guer-ra peio general Valentim Benieio daSilva, então chefe de gabinete, foi pors. ex. acceita com enthusia»mo, poisera o primeiro passo na realização dovasto pliíno de construcções confiadasa engenharia militar, ao qual so dedl-earam com empenho o general ManoelRabello. a esse tempo director dessedepartamento, e depois o seu substi-tuto, crneral Lúcio Esteves. Assim, aVüla Militar de Üruguayana vão se-guir-se as de São Eorja c Quarahy,para onte Jã está sendo encaminhadoo material que não se encontra nessasduas cldadc.-a. como aconteceu com aprimeira, onde quasi tudo, desde ostijolos, provem de outras localidadesdo Estado. Só esta circumstancia bas-ta para evidenciar a energia necessa-ria á realização de taes emprehendi-mentos.

Aproveitando a solemnidade. o pre-feito local. dr. Francisco Maria Pi-quet. expediu um acto mudando a de-nominaçílo da Avenida Militar paraAvenida Duque de Caxias. Com estaprovidencia, muito acertada e patriotl-ca, a grande artéria que começa noporto da cidade, junto íl ponte quoatravessará o Uruguay e terminará naIror.teira cidade argentina de Paso doios Libres, terá a mesma denominação,de extremo a extremo. Assim a Av.Duque de Caxias, com mais de 3 ki-lomctros de extensão, ligando o portoaos quartéis e passando em frente áVilla General Osório, será futuramen-te um dos mais soberbos ornamentosSa cidade.

Com essa inauguração, está a offl-elalidade da guarnlção de Uruguaya-na de parabéns, por isso que terá, ago-ra, a mais elegante e commoda das

HISTORIA MILITARPublicamos, a seguir, o discurso com

que o coronel Luiz Lobo, recebeu o no-vo soclo coronel aviador Lyslas Rodri-gues:"Sr. coronel Lyslas Rodrigues.

Já tardava vosso esperado ingressonesta silenciosa officina de estudosmilitares, onde camaradas da Marinhaa do Exercito se reúnem para ceie-br.-.r as glorias das classes armadas quesão a própria gloria da Pátria brasi-leira, da que não somos nós afinal se-não uma legitima expressão. Tardava,repito, vosso insresso nr>. nossa com-panhla, porque alguns mezeà jã se pas-saram que nos mahdastes vossa car-ta dc apresentação que 6 essa excel-lente "Historia da Conquista do Ar",sem que corrêssemos ao vosso encon-tro de braços abertos para vos dizer:entrae, illustre . camarada, tanto vossa

mcdlata da morte, ou na transltorle-dade terrena das glorifleações vividasc sentidas. Vossa magnífica brastllda-de aureolou-os de uma esplendidareaurreição, porque foi sob a luz devossa technica i ofisslonal que lhesJulgastes as portentosas conquistas,demonstrando quanto nesses desteme-roso3 argonautas do veloclno de ourodas alturas, havia de inspiração divl-natoria, de pertinácia e de patrlotls-mo, dessa mystica arrojada que ha desempre sobrepor aos miseráveis trlum-phos materiaes, a belleza moral dossacrifícios pelos grandes objectivos es-plrltuaes.

E foi ainda dentro desse sadio na-clonnlismo que escrevestes com pennabrasileira o em lingua brasileira avossa "Historia da Conquista do Ar".Não vos sejam regateados louvores portal cuidado, sr. coronel Lyslas. Naépoca que passa, em que até a contra-facção da linguagem nos ameaça comns simplificações importadas de ortho-grãphias alienígenas, esse vosso cari-nho pela lingua quc vimos construindodesde que obrigamos os colonizadoresa aprenderem aquella que falava onosso gentlo, para os fins do commer-

como nossa é esta casa de evocações ] elo e da catechese, é mais uma revêe de saudades!

A's vicissltudes que ' perseguem asassociações doutas do paiz não esca-pámos nós tambem, a academia cujasedo seria apenfts naquelles Jardins er-guidos no hrrróe mythico da velha At-tica, ondo Platão pregou sua escolaphilosophica, se não fora esse tectoacolheclor o generoso do Club Militar,atravessámos nesses últimos mezes clr-cumstancias tão graves que quasi noslevaram á acephalia Integral, motiva-das não só pela ausência passageirados que para longe do nós se afasta

lação do vosso indormido civismo.Temos neste pequeno reducto de en-

cantados da geographia e da historiamilitar pátrias, illustrado e digno con-soclo, companheiros vindos de cami-nhos diversos: do mar e de terra. Nes-sa ao passo da Infantaria; ao tropel dacavaliaria: ao rodar das viaturas daartilharia; ao ruído construetor oudci-tructor da engenharia, outros orl-lindos de serviços especiaes tão cruéisquanto es armas.

Naquella, sobre a superfície movedl-ça das águas a carregar nas quilhas

ram afim de cumprir fora do Rio de I cias nãos a soberania da nação, ouJaneiro seus deveres profissionaes, | devassando perigosamente no fundo:omo pela ausência definitiva de sau

dosos e noblllssimos companheiros deJornada, como esses brilhantes mari-nheiros almirante Souza e Silva e com-mandante Velho Sobrinho, ceifadospela morto com pequeno e cruel in-tcrvallo.

Vossa obra histórica porém, sr. co-ronel Lysias, é cie tal maneira for-mosa e patriótica, quc poderieis so-braçal-a e penetrar com cila os hum-broes desta casa, sem regimento e semprotocollo, dlzendo-nos simplesmente:

do mar as Investidas dos Inimigos provavels. Faltava-nos alguém como vósque nos trouxesse o concurso das azasquc adejam no céo com a bandeira doBrasil.

E eua necessário esse concurso quenos trazels agora, lllustre aviador

Nós outros estudamos nossa geogra-phla e meditamos nossa historia nainvestigação estática de prisioneirosdas coordenadas gcographlcas, com apolé do sóln chumbada aos pés, vendoos acontecimentos no tumulto das pai

eis o quo consegui reivindicar nars " i xões que nos affligem, e tirando delles,Brasil na historia universal da con- multa vez, por esta mesma circumstan-quista dos ecos. E só isto bastaria para i cia, conclusões errôneas ou estreitasserdes dos nossos. Porque, na "Htrstoria da Conquista do Ar" não ha ape-nas o pesquisador paciente e seguro,o historiador criterioso e sagaz na rc-coita dos factos, o Joeirador caprichosoe o lapidndor habll dos acontecimen-tos que estudastes muna volumosa bibli-graphia laborada ein línguas e origensdiversas, mas o soldado por indoml-navel inclinação, o aviador por cum-pr.da predestinação, o patriota, som-mondo um e outro num só coração enuma só alma palpitante pela gloriado Brasil.

Nella o padre-voador BartholomeuLourenço de Gusmão, Julio Cesar RI-beiro de Souza, vosso lllustre patrono,Alberto Santos Dumont — o mais al-to vértice da aviação mundial, Augus-to Severo, meu saudoso amigo e intre-pldo coestaduano, adquiriram o relevoque os eternizará na memória das ge-rações porvindolras. cada qual situa-do na sua época, dentro das contln-gencias da industria ooetanea, viven-do o seu sonho e tauscando-lhe a rea-lirração no espaço e no tempo, com osolhos mergulhados na eternidade im-

torpeoeiíovos contra-ros para a Marinha

O lançamento ao mar do "Juruena" e do "Ja-

vary" — No Ministério da Marinha, o embaixa-dor da Argentina — Será nomeado inter.inamen-

te — Posto á disposição da Escola NavalSegundo noticias procedentes da em-

baixada brasileira em Londres, as cons-trucções des nossos contra-torpedelros,encommendados pelo governo á firmaingleza Armstrong, proseguem activa-mente, devendo ser lançados ao mar cmfevereiro próximo vindouro os dois pri-meiros da serie do seis: "Juruena" e"Javary", que. uma vez entregues aogoverno brasileiro, serão Immediata-mente incorporais ao serviço actlvo daArmada. 03 demais, em numero de qua-tro e cuja construcção está tambem bas-tanto adeantada, serão lançados ao mar

em abril o junho, respectivamente.SERA' NOMEADO INTERINAMENTE

Para substituir o capitão de mar eguerra Adalberto Landim que, comomem!;ro da Delegação Erasileira, segui-rã para Buenos Aires, dentro de algunsdias, deverá sor nomeado o capitão (lcfragata Jnronymo Francisco Gonçalves,actucl sub-chefe do gabinete do minis-tro almirante Arlstldes Guilhem.

NO MINISTÉRIO DA MARINHA OEMBAIXADOR ARGENTINO

Esteve, hontem, ás 13 horas, no Ml-Sllsterío da Marinha, em visita de cor-tezla no almirante Aristides Guilhem, osr. Octavio Amadeo, embaixador da Re-publica Argentina, f:\zendo-se acompa-nhar do capitão de fragata Vlllanueva,addldo naval & embaixada daquelle paizamigo.

O lllustre diplomata portenho foi ln-traduzido no gabinete pelo commandan-te Eurico Ponlche, demorando-se cmcordial palestra com o titular da Ma-rinha.NO CORPO DE FUZILEIROS NAVAES

Rcallzaram-sc hontem, á noite, no iCorpo de Fuzileiros Navaes, como loi 1amplamente noticiado, os trndlclonacr» jfestejos do S. João. Recebidos cordial- jmento pelo capitão de fragata Arthur.6eabra, segundo commandante do Corpo |e que actualmente está substituindo o 1eanltão de mar e guerra Mllclades Por-telía Alves, ligeiramente enfermo, os IJornalistas presentes tiveram opportu-nldade de assistir a um Interessanteprogramma, caprichosamente executado,ao qual não faltou a palavra do com-mandante Seabra, que num eloqüentediscurso, fez uma amável saudação AImprenso.

NO GABINETE DA MARINHAEm conferência com o titular da Ma-

rinha estiveram, hontem, os almirantesJosé Machado de Castro e Silva e Ray-mundo de Mello Braga do Mendonça,respectivamente, chefe do Estado Maior3a Armada e director geral da Fazen-Ia da Armada.POSTO A* DISPOSIÇÃO DA ESCOLA

NAVALAo almirante José Machado de Castro

e Silva, chefe do Estado Maior da Ar-mada, o titular da Marinha communi-cou haver resolvido mandar desligar daesquadra e pór á disposição da EscolaNaval, o contra-torpedelro "Parahyba".

CORPO DO PESSOAL SUBALTERNODA ARMADA

Foram transferidos para o Corpo doPessoal Subalterno da Armada, os se-guintes marujos: cabos (AT) José An-tonio dos Santos, José Nunes de Alcan-tora, Jofto Seabra da Silva, Pedro Go-mes de SanfAnna, José Tavares daCosta, Raymundo Nonato GurJ&o, LuizPereira de Andrade, José Bispo dos San-tos Segundo, Juvencio Augusto da SilvaRibeiro, Antônio Joaquim de Andrade,José Soares do Valle, Vicente Xavier deMoraes, Eurypedes Cardoso da Silva,Manoel de Barros Lima, Demetrio Da-vld de Britto, Adriano Silva e Raymun-do Martins Mororó.

Os l.°o sargentos (TM) José Fran-cisco dos Santos, José Francisco da Sil-va. Florlval ae Toledo, Raymundo Tltoda Silva, Octavlano Cordeiro dos San-tos, Elisou Arnaldo Orlando, Álvaro Jo-sé Teixeira, Raymundo Lauro do Nas-cimento, João Teixeira Pinto, SeverlnoFerreira Lima, Antônio Ponce Alves,Francisco de Oliveira, Palmerlo da Cos-ta Ramos, Gilberto Figueiredo Lima eMiguel Parktz.

O orgulho que tomos do Brasil ó o quenos suggcre o Brasil dos mappas edos livros; o da vida de seus varõesassignalados e dos fastos dolrados dahistoria.

Vos não, sr. coronel Lyslas, vósaviadores — ao mesmo tempo passa-ros e poetas — estaes soltos no es-paço, e a terra é para vós apenas pas-sageiro campo de pouso.

Tendes a visão panorâmica da ter-ra, perlongaes as coordenadas e asatravessaes quando é necessário: so-brevoaes florestas como as da Ainazo-nia formidável e rios que recortam aterra com o labyrlntho de suas guasselvagens. De lá de cima penetraescom o olhar cheio de contentamentoe de orgulho o theatro de operações denossas conquistas pacificas, avaliandomelhor quanto custaram ellas em san-gue e em vidas aos nossos antepassa-dos, e calculando num s golpe de vis-ta quanto nos deve merecer sua invlo-lobllldade. Melhor comprehendeis as-sim a nossa historia, melhor sabelsdesta forma nossa geographia inaca-bada.

Náo tendes como nós apenas o pa-trlotlsmo innato que vem com a almacomo o perfume com a flor; ou o gon-gorlsmo cívico que exhalta sem edlfl-car e quc exaggera sem construir.

Vosso patriotismo é o orgulho quenas vem do officio, que todo o diase engrandece, que tanto mais se afer-vora quanto mais rotas traçaes sobnosso», céos, apertando os laços deunião desse Brasil Immenso, dessa ter-ra incomparevel, do. an Jazigo ¦ lnesgo-tavel de riquesas potenciaes, onde seaccumulam as reservas vitacs que umdia servirão á humanidade, esgotadae exangue pelas guerras de outros con-tln entes.

Tínhamos aqui companheiros do mare de terra. Faltava um que andassesempre a fazer o glorioso périplo do es-paço. Já sabemos alguma coisa danossa grandesa terrena vista da pro-pria terra. Cabe-vos d agora em dl-ante, sr. cel. Lysias, dar-nos noticiasdo Brasil, trazidas dos nossos céos,nas almas dos aviadores como vós!Sôde bemvindo nesta casa!"OS NOVOS DIRECTORES DE INSTRU-CÇÕES PROIISSIONAL E DO ENSINO

DA ESCOLA MILITARSubstituiu;!! os coronéis Pio Borges a

Lima CâmaraO ministro da Guerra, em data de

hontem, designou os tenentès-coronelsAntônio José Osório, para exercer usfuneções de director da Instrucção Ge-ral do Ensino da Escola Militar, emsubstituição ao coronel José Pinto Bor-ges de Castro, ultimamente nomeadosecretario geral da Instrucção Publicado Districto Federal; e Octavio daSilva Paranhos, para exercer as fun-cções de director da Instrucção Profis-sional do Ensino daquella estabeleci-mento, cm substituição ao seu collegaAntônio José de Lima Câmara, que eo-licitou exoneração do referido cargo porter sido nomeado director de Culturada Prefeitura Municipal.

A SAÚDE DOSINTESTINOS

A manutenção de resíduos ali-mentares e, consequentemente,de gazes nos Intestinos enfra-quece a resistência orgânica, pre.Judicando Immensamente a sau-do. Para combater este mal hao recurso infallivcl e agradáveldas drageas "Neunzehn", cujaacção é Insuperável contra a pri-são de ventre, a formação degazes, o empanzlnamento e asânsias.

Nas principaes drogarias ob-tem-se elucidativa literatura a

respeito, bem assim no Departa.mento de Produetos Scientificosá rua Alcindo Guanabara, 17, 9°.andar, onde se fornecem, gra-tuitamente, pelo correio ou ver-balmente, todas as Informações.

Com o uso das drágeas "Neun-

zehn" a digestão é facilitada ea evacuação se. normaliza semque haja inconveniente algum e,consequentemente, se opera apurificação do sangue e c re-temperamento geral do organi».mo. ••

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O COMPROMISSO A' BANDEIRA PE-LOS RECRUTAS DO BATALHÃO DE

GUARDASA patriótica ordem do dia do coronelOnofre Gomes de Lima — A ceremonla

teve logar no quartel da AvenidaPedro Ivo

Na presença de altas autoridades cl-vis e militares e representantes do ml-nistro da Guerra, do commandante daia Região Militar e da Imprensa, tevelogar, hontem, pela manhã, no Quarteldo Batalhão de Guardas, na AvenidaPedro Ivo, em São Christovão, a cerc-monta do Juramento á Bandeira pelosrecrutas dessa unidade. Foi uma so-lemnidade belllsslma, que teve a en-íeltal-a a manhã de sol que fazia poroceasião da sua realização.

A ceremonla realizou-se no pateo doquartel. Ahi, depois do compromisso, ocommandante do Batalhão, tenente-co-ronel Onofre Muniz .Gomes de Lima,proferiu a seguinte e patriótica ora-ção:"Recrutas do B. G.I Neste Instanteacabais de proferir o solemne compro-nilsso de bem servir á Pátria, defen-dendo-lhe, pelo vosso devotamento, adisciplina, a ordem, — necessária aseu progresso.

Ella bem merece esse vosso Juramen-to de dedicado e consciente amor, por-que todos nós brasileiros tudo lhe de-vemos pelo seu espirito justo, sereno,valoroso e democrático. Amando todosos seus filhos tem, no emtanto, olhadosempre com particular carinho aquellesque se elevaram, pelo seu esforço ho-nesto, da modéstia do nascimento emesmo da completa pobreza ao níveldos homens de relevo, em qualquer riosramos da actividade humana. Dentreas commemorações que neste anno pro-cedeu, as maiores foram as do cen-tenario de nascimento de tres grandesvultos brasileiros, provindos da maiornobreza: FLO"!TANO PEIXOTO que sefez Marechal e Presidente da Republl-ca: TOBIAS BARRETO — que se tor-nou pela sua privilegiada intelligenciae exclusivo esforço o maior homem depensamento e de cultura literária esclentlfica de seu tempo; e MACHADODE ASSIS que ê consagrado o nossomaior romancista e estyllsta. E os tresoram mestiços: TOBIAS e MACHADODE ASSIS, mulatos;; FLORIANO, ca-boclo.

E' que, no Brasil, só se Julgam oshomens pelo seu valor moral e men-tal. A cõr nfio Influe: PATROCÍNIO —um dos maiores Jornalistas brasileiros— era negro. Sua mão. uma preta nfrl-cana. Pois bem, no enterro dessn hu-mude mulher comniirecnu o presidenteria Republica — PRUDENTE DE MO-R'1"*" — quo ajudou a Invar seu cal-x.1o ntí o carro fúnebre que a trans-portou ao Cemitério.

Camaradas! Nesta hora solemne emmie os novos soldados juram á Ban-rielrn. promettendo contribuir para afelicidade e granfloza do Brasil, renf-firmemos nossos compromissos de bemserv!I-o, compenetrados rie que qunl-quer posição, por mnls elevada, podo-remos conqulstnl-n, somente pelo nossoesforço, pm conjuncçâo A nossa capa-cidade intellectual e ao nosso valor mo-ral. Eis o que nos provam os exem-pios que vos nnresentel. Camaradas doB."G.! Para frente, com esforço e dl-gnldade!

VIVA O BRASIL!"VAE SER INAUGURADA A ESCOLARURAL DE REMONTA DO EXERCITO

Presidirá a ceremonla o ministroda Guerra

Na Estação de Avellnr, no Estado doRio, será Inaugurada, hoje, pelo gene-ral Enrico nutrn, ministro da Guerra,que seguiu pnra aquella localidade,liontem. á tarde, em trem especial daE. F, C. B., acompanhado do coronel3l!va dn Rocha e de grande comitiva•de officiaes e pessoas gradas, a EscolaRural de Remonta do Exercito, man-dada construir pela Directoria desseImportante Serviço.

O ministro da Guerra, que se fezacompanhar do 1° tenente Sotero daSilveira, seu ajudante de ordens, re-gressara ainda hoje a esta capital.

(Conclue na 7.' pagina)

CAMPANHA DOREDEMPTOR

O REAPPARECI.MENTO DEMISTIXGUETT E MOUJOUX E

BALANGANDANS"A primeira festa do programmaelaborado pela commlssao de se-

nhoras Incumbida da organizaçãoda parte mundana da Campaiihado Redemptor, será a reapparlçftoao publico carioca, na noite de 14do mez próximo, de Mlstlnguett eáua companhia, num espectaculode ga!a no "grlll" do Casino daUrca. cedido pelo seu proprietário.er. Joaquim Rollas.".TOTJJOUX E BALANGANDANS"

A segunda festa da Campanhado Redemptor terá, logar no palcodo Theatro Municipal. Ali seráapresentada, a ai de julho, a peça"Joujoux e Balangandahs", "íéerle*'de autoria das senhoras taéa Aze-redo Silveira, lida Bôa Vista e es-crlptor Henrique Pongettl, com nparticipação de figuras dos nossosmeios sociaes e artísticos.

OS OBJECTIVOS DACAMPANHA

Os fundos alcançados com as dl-versas, festas que se vão rea'!zavseráo empregados na construcçãode dois pavilhões para quinhentosmendigos; outro para duzentascrianças pobres; outro ainda destl-nado a aulas no Instituto Profl3-sional Getulio Vargas: uma Escolade Agricultura e Pecuária em Paty,com capacidade para mil alumnos,recrutados entre crianças abando-nadas; construcções Inlclaes daCasa do Jornalelro; Escola de Pes-ca em Marambala, para filhos dePescadores; e, por ultimo, o Larda Menina Pobre.

Entrega de cauções0 director geral da Fazenda

Nacional autorizou a entrega dascauções que, para garantia daexecução de contractos diversos,effectuaram, no Thesouro Nado-nal, Virgilio Corrêa de Rezende,sociedade anonyma Marvin e Ge-ohydro Limitada.

AS DIGESTÕESDIFFICEIS

Se após as refeiçõesnotardes sensação depeso e de gazes no eslo-mago, isso significaque vosso estômago di-gere com difficuldade.Esses distúrbios sãoprovenientes do catar-rho e das mucosidadesque se accumulam noestômago, ou dos ga-zes que se formam pe-Ia fermentação de ali-mentos mal digeridos.A dose de uma colher-zinha da MAGNESIA S.PELLEGRINO, tomadade manhã eni jejum,ou á noite ao deitar,produz uma acção ab-sorvente e desinfectan-te e vossos distúrbiosdesapparec e r ã o porcompleto.

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AUTUADA UMAEMPRESA DE

SORTEIOSMEDIDAS TOMADAS PELODIRECTOR DA FAZENDA

CONTRA A "BÔNUSLIMITADA"

O "Diário da Manhã" de Nl-ctheroy inseriu, em seu numerode 15 do corrente mes, uma pu-blicação na qual se affirma queuma empresa de distribuição debrindes, denominada "Bônus LI-mitada", com sede, no DistrictoFederal, á rua da Assembléa n.70, 4o andar, estava operando embônus, aqui, em Campos e emMinas Geraes, com prejuízo deincautos e operários, por isso queos seus planos e regulamentos,feitos á revelia do Thesouro Na-cional, não têm validade e nãooffeiecem garantias ao publico.

Diante da denuncia, o sr. Ro-mero Estellita, director geral daFazenda Nacional, mandou ouvir,com urgência, a Superintendênciada Fiscalização dog Clubs deMercadorias.

A aludida empresa, segundoinformes colhidos na propua Su-perintendencia, j_ foi autuada.

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___ - DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939"™™—™*^*— " '~^— I ¦— n—aaaaa— mm .. j__

:--'!.'ÍSlí3fi

0 Ministério da Viaçãovae restabelecer os des-contos em favor da Caixa

EconômicaTendo a administração «Ia Caixa

Econômica do Rio de Janeiro at-tendiao ás determinações dos de-cretos-lela ns. 312 e 391, do annopassado, e remettido ao Serviçodo Per.-soal do Ministério da Via-ção as contas correntes dos con-slgnantes, o director do referidoServiço, autorizado pelo titular dapasta, expediu instrucções para orestabelecimento dos descontos emfolhas de pagamento, em favor damesma Caixa.

Classificação por ordemde antigüidade na car-

reira de agenteO chefe do governo approvou, <5e

ficcôrdo com o parecer do D. A,3. P.. a nova classificação, perordem de antigüidade, dos íunc-cionarios que Integram as carrel-ras de agente (classe C. F. E. D.G.) do Quadro XIX — D. R. daBahia, do Ministério da Vlaçâo eObras Publicas.

Distribuição de matteentre os escoteiros

No pavilhão que mandou cons-trulr na Quinta da Bôa Vista, ondese realiza o AJurl Interestadual, oServiço de Propaganda do Instltu-to Nacional do Matte está distri-bulndo entre os escoteiros, ali re-unidos, essa conhecida bebida na-cional.

¦:•:*:•:¦•.•.¦.'.¦.¦.•:•:¦;¦;.:.

JPARA O CONCILIO DO EPISCOPÀDO BRASILEIRO. — Afimne participarem do grande Concilio do Eplscopado Brasileiro, •inaugurar-se no próximo dia 2 de julho, chegaram, hontem, pelo"Asturlas", quatro prelados, que tiveram carinhosa recepção porparte de elementos catholicos e representantes da Curla Metropoll-tana. O.s Illustres antlstíTes, chegados a nossa capital, são D. Au-gusto Alvares da Silva, arcebispo da Bahia e primaz do Brasil;ií. Adalberto Sobral, bispo de Pesqueira, Pernambuco; D. Francts-co Pires, bispo do Crato, Ceará, e B. Eduardo José Herberbold.bispo de Ilhéos, na Bahia. E* dos tres primeiros a photographt*que reproduz o "clichê" acima.

PROVA DE ENTRADAE PERMANÊNCIA NO

PAIZEXTGIDA DE TODOS OS ASSO-

CIADOS ESTRANGEIROS DECOOPERATIVAS

O Ministério da Agriculturasolicitou ao do Trabalho Informa-ções sobre se o Serviço de Eooiio-mia Rural deve exigir a prova depermanência legal, no pali, doaestrangeiros Incluídos entr» oaassociados das sociedades eoope-rativas constltuidas na vigênciado decreto-lei n. 841, de 17 demarço de 1938, ou se ê sufficientea prova relativa somento aos et-trangeiros qu» integrem .ot er-gãos dlrectores. ••9r.4ii.i3r'*-

Em resposta, e titular ds pas-ta do Trabalho informou que de-ve ser exigida de todos os asso-ciados estrangeiros das referidassociedades a prova legaj de en-trada e permanência no paiz, cujaobtenção se simplifica com e te-gistro policial, urbano ou rural,a que aludem os artigos 142, 147,149 e 150 do decreto n, S.010, ds20 de agosto de 1938.

Tomada de contas daCia. Docas de SantosO director geral ds Twniá

Nacional autorizou e inspector daAlfândega da Santos a designarum funecionario pertencente aeseu quadro para fazer parte deçommissão que dever» tomar aacontas da companhia Docas deSantos, relativamente ae. .exerci-.,cio de 1938. .

Compareçam ao Mini»terio do Trabalho

O funcclonario João FlorentlnoSobrinho deverá comparecer noedias 27 e 28 do corrente, ás 17 emela horas, no 12.» andar do Edl»ílclo do Ministério do Trabalho,afim de prestar as provas de habi-lltação exigidas pela Lei do Ue-ajustamento (n.° 284, de 28 de oM-tubro de 1936), relativas ã JPratlcade Serviço, Mercologla e Mathe-matica.

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Os dentêí qüê têm uma Influência «apitai tobw Asaúde, e que, descuradoa, não somente se perdem,mas podem occasíonar infecções gravíssimas nos órgãosinternos, exigem um cuidado diário e constante, desdeo seu apparecimento. Leve seu filhinho, duas vezesao anno, ao dentista. E acostume-o a escovar os den»tes, 3 vezes ao dia, com ODOL, o dentifricio univer-salmente preferido, porque não só limpa os rfsntes.como protege-os contra a carie e as infecções. Forme-onesse habito e terá a alegria de vê-lo crescer ostentan-do dentes perfeitos, dono de uma invejável e precio-

sa saúde.

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Dentista 2 vt>zee por anno.

ODOL —Jvezes ao dia.

I.») Inicio da carie bq 2.°) A carie attin»' ** %.*) Este pús pôde en-esmalr ientina venenar todo o

organismo

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que o resfriaao prendesse~~* meu marido ao leitopor muitos dias"

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I ENTÃO DO NOSSO ("KA3MA-I MEMBRANAS CON66STOHADK

«ÓTICO QUAL O MEIHOR IE D«08STRUt AS WSSA5

/RSMÍWOIWIA "

CORTAR UMIREJWIAOO

TrOIKE UM VIDRO PARACASA E1060 «UE FIN6UEIAlfiUMAS GOTTAS HASSUAS NARINAS, MEUMARIDO FOUDE RESPIRAR

LIVREMENTE/

DiPOM,MRATERACtftTKABINM!

Descuidar um réifrlado i V**}totp. Aoprimeiro espirro, use MUtol. Miatol«talha os resfriados no começo. Mlstollimpa e alllvia as vias nasaes • a ftargan*ta, e remove, as matérias mucosas quecontêm micróbios. Conserve sãs «s Wasnasaes usando Mlstol com regularidade,• assim evitar* multas moléstias con-tagiosas que têm sua origem no nariz ena garganta. A venda em todas as phar-macias.

Communloam de Londres que oImportante diarioi "Evening Stan-dard" publicou um artigo sensa.cional revelando o» "porjeoto» at-tribuidos aos phalangista* hespa-nóts relativamente á annexaç&ode territórios portuguezes".

E" possivel que em certos meiosda moderna Hespanha existam al-guns exaltados que .admittam a

• possibilidade de oecupação dequalquer parcella do território lu-eítano, tanto mais qiíe a« tendia-cias Iberistas ainda residem no «e-rebro esquentado de muitos caste.lhanos. O próprio rei D. Manoel,em certo período daa conspiraçõesmonarchicas, cujo quartel generalse achava lnstallado na Hespanhae gozava de um evidente auxiliodas respestlvas autoridades, nao et>cansava de reoommendar, em Lon-dres, aos seus partidários maisgraduados: — "Desconfiem ama.pre de meu primo. Eu conheço assuas intenções".

O fallecldo ex-rol d« Portugalconhecia, de faeto, os projectos deseu primo Affonso" XIII,, sobretudo'.. nos primeiros tempos' do' regimenrepublicano e quando se organiza-ram, em território hespanhol, di-versas tentativas armadas paraderrubar a Joven Republica lusl-tana. Datam dessa época, algunsentendimentos oom os, carlistaspara engrossar as hostes monar.chicas que operavam na Galiza •na região de Orense.. Temos mes-«no, bem viva na memória, á ex.posição dessas combinações feitaem Paris a um.grande amigo noa-so, em setembro de 1912, num efdl-ficio do Boülevard des Batlgnoles,onde então residíamos. E sentlmo»ainda ressoar em nossos ouvidosas palavras Indignadas daquellenosso amigo, porquanto elle collo-cava, acima de tudo, ã dignidadenacional e n&o partilhava, por lssúmesmo, das Intenções e projectosdos exilados portuguezes.

Contou, mais tarde, um ex-coro.nel da Casa Militar do infante D.Affonso que, uma tarde, ao sahirde qualquer estabelecimento dasproximidades da "Magdálena" aeencontrava, Inesperadamente, como seu antigo "amo a senhor". E'preciso dizer, antes de mais nada,que o infante era uma pessoa bas-tante rebelde As praxes protocol.lares, ou mesmo hlerarchicas, eque as suas expressões eram, por-tanto, quasl sempre expontâneas •até, por vezes, um tanto liberae».O cario é que o ex-coronel tomoua resolução de communicar as suasesperangas quanto ao exltó daconspiração em marcha:

"Agora, sim, meu senhor 1Agora é que a coisa vae. O accot-do com os carlistas...

Mas vae o quê, * coronel ?¦A monarchia, meu senhor I

_ Olha, vae mas é tu a... Pat-mela. A monarchia nunca, maisrolta a Portugal".

E continuou o seu caminho, n-lhando o grande charuto, emquan.to o ex-offlclal, verdadeiramentesurpreso, dizia comsigo mesmo;

"Ora «sta! Ora esta!'»Mas a questão ibérica não ô de

boje, nem constitue, por isso meamo, uma novidade. Sem remontarAs épocas jâ longínquas das prl*

¦',¦¦ meiras dymnaátias, diremos que,no tempo d- Prim, foi por este of-.'

. fereclda a D. Fernando a coroados dois paizes. embora D. Lui»houvesse teu lado chamar a si arealização dessa i secular ambição.O general Prlm nUo conseguiu os¦eus objíc:Ivcs apenas porque D.Eernandb exigia para sua espoa»

ex-cantora—r"«*) honras derainha.

Herculano e Garrett, além demuitos outros escriptores, se oc-cuparam larga.nente da união-lbe-rf.ca, Incriminando o procedimentodt certos Homens públicos dà época, hespanhoes e portuguezes, iassuas tentativas a oese respeito

Não é nossa intenção relatar oque entflo se passou, porquan.onos parece qu» esse* episódios kCoJA do conheo'mento dos leitoresAchamos, no emtanto, multo curió-¦a a opinião ln i m fallecldo almlrante hespanhol que, eni curtocafé de Madrid, « em cenversr»«om um Jornalista portuguex «o.bre o momentoso t, í.-um pto, usrlm•e exprimiu, ha •ins quinae annos:

"A •onlUo-lberha só seria pos-

sivel através de um coefHcto &r-mado em que a H«.pachaí se dessepor vencida. Ora, como isto é con.trario ao temperamento hespanhri,nunca poderá realizar-sa a taluião dos dois paizes.

E*' innegavel que o almirante conhecia o pensamento do povo por.tuguez e sabia, portanto, que essaidéa jamais vingaria em territóriolusitano. Embora a acç&o do tempo houvesse exercido a sua na-tural influencia no sentido deamortecer, ou mesmo extinguir,malquerenças passadas, a verdadeéque a alma popular se manifestahostil a quaesquer propósitos lbe.rlstas, seja qual fôr o pretextoe a força de que disponha a naçãovizinha dos portuguezes.

Parece-nos, pois, qu* os pha-langistas hespanhoes vão por máocaminho, tanto mais perigoso paraelles quanto é certo que Poftugalnão ffc» acha Isolado e que dispõe,em qualquer eventualidade, do po-deroso auxilio da sua velha allia-da, a quem, em caso nenhum, cou.viria o predomínio, hespanhol naparcella territorial lusitana.

Convém notar, a titulo de escla-reclmento, que, no inicio da Gran-de Guerra, um chronlsta políticoallemão escreveu na "Gaceta deSa Cruz" uma serie de artigos ten-tando arrastar, a Hespanha parauma acç&o decisiva sobre portu.gal. A.sua idéa predominante con-sistia, necessariamente,' em levara Hespanha a Invadir o territórioportuguez, com o pretexto da ne-cessldade absoluta, para o gover.no de Madrid, da posse não só doporto de Lisboa, mas de todo o li-toral, quando se pretendia apenasembaraçar, ou mesmo inutilizar,o esforço militar dos aluados, prln-clpalmente da Inglaterra, que ti-nha vm suas mãos a chave do Me-diterraneo.

E' sabido que em Hespanhaexistiram, durante a Grande Guer-ra, diversas organizações de espio,nagem germânica, cuja acção seestendeu a Portugal, sobretudo naépoca de Sidonio Paes. Vários fa-ctos o demonstraram, como, porexemplo, o bombardeamento do va-por "Desertas" encalhado, por ef-feito de forte temporal, na costade Aveiro, e o próprio abasteci-mento de submarinos em certossectores onde existiam empresasde pesca. Tudo Isto foi divulgadopor alguns jornaes, embora a cen-sura A Imprensa houvesse Impe.dldo o relato de todos os aconteci-méritos importante da- época..

Serve isto para accentuar a ln-fluencda germânica na Hespanhasempre que. a. politica européa seapresentou de tons sombrios, comoagora está. suecedendo. E' verdadeque, actualmente, também a Italiaprocura tirar partido do seu re-cente auxilio ao general Franco,

.exercendo,, portanto, junto das es.tancias officiaes nacionalistas, todaa sua acção no' sentido de levara Hespanha para uma alliança ml-litãr com o eixo Roma-Eerllm. Se,porventura, vier a realizar.se talobjectivo e tivermos a infellclda-de de assistir a uma nova guerrana Europa, o. território portuguezestará, de facto,-sujeito ás tentatl.vas militares dos exércitos do bló-co totalitário, porquanto será suaIntenção attingir o litoral luslta-no para contrariar os movimentosdas esquadras franco-britannlcas,ou mesmo prejudicar a grande ln-fluancia de Gibraltar.

TIJUCA TENNIS CLUB — As festas doTijuca primam pela elegância e bom gosto.Como parte do programma do mez de seuanniversario, o querido grêmio da ruaConde de Bomfim offereceu, ante-hontem,

nos seus associados, íuna bella festa cai-pira, num ambiente regional verdadeira-mente encantador. São dessa "Noite de S.João" do Tijuca Tennis Club. os dois as-pectos que illustram estas linhas.

Noticias dc Portugalc Colônias

A CHEGADA DO PRESIDENTE CARMONA A GADO VERDESAO VICENTE, Cabo Verde, 24

(United Press) — Após a sessãoda Câmara, onde o presidente Car.mona agradeceu a magnífica rc-cepção que teve, s. excla. pronun-ciou um discurso que foi ouvidode pé sob frenéticas Reclamaçõespopulares.

Saudando a população, agraan-ceu as manifestações recebidasreferindo-se ao valor da provínciade Cabo Verde nos, seus aspectoseconômico e militar.

Em seguida o gcneral-preslden-te, em meid de um vistoso corte-Jo, passou através das ruas ehgnrlanadas com bandeiras, cruzes üeChristo e de Avlz, dísticos de sau-dação ao presidente Carmona, aosr. Oliveira salazar, e ao sr. VIel.ra Machado, emquanto os sinos re-picavam festivamente.

Lindas raparigas indígenas, bran-cas, faziam alas e lançavam bra-çadas de flores sobre o generalCarmona que debaixo de um en-thusiasmo lndescrlptival, chegouno Palácio do governo onde rece-beu oí cumprimentos dos maio-raes de Sfto Vicente e deputaçõesde tortas as Ilhas do archlpclago.

Depois visitou o I.yceu Gllea-nes,' inaugurando u exposição cs-colar sob as acclamoções dos es.tudantes.'1

Finalmente, regressou para bor-do do "Colonial" em meio de Iden-tico aparat->, repetidas manifesta-ções de sympathia publica, foguc-tes e replquc de (.tiins.

O "Colonial" rumou ás 22 horaspara a Cidade Praia onde chegoufls 9 horas de hoje. No momentodo desembarque o presidente Car-mona recebeu um telegramma dogeneral Daniel de Souza, presldne-te da Liga dos Combatentes dei.isiioa, saudMido-o por occasiaorto primeiro desembarque nas ter-ras rto império colonial.

Uma valiosa contribui-ção para a industria da

radio-recepção13' tal a importância do radio n»

vida social moderna e tão profundos oseffeitos da acçáo benéfica que exerceom todos os sectores das diversas acti-vldades humanas, quo ninguém hesita-ria era classificar o Século XX de "Oséculo do radio", glorificando, assim, asceincia do grande Marconi como o tra-vo predominante e característico daípoca dynamica em que vivemos.

E esta importância seria o bastantepara explicar o extraordinário e crês-cente desenvolvimento da radío-dlffu-são, bem como o interesse que a elladedicam empresas como a General Elo»ctric.

Em verdade, grande vem senão acontribuição dos conhecidos -.cientistasdos Laboratórios O. E. para uma per-feição ainda mais completa dos rece-ptores. E isto o prova a "Série JU"de- Rádios General Electric para 1U10,especialmente construídos para as nos-sas condições cltmatericas.

Residência destruídapor um incêndio

LISBOA, 24 (United Press) —Um incêndio destruiu a residênciado sr. Alexandre Dias de Almeida,residente em Lavndeira próximo doPorto.

Assassinado com umatesourada

LISBOA, 24 (United Press) —Na aldeia Villela, Conselho deVieira Marinho, morreu assassina-do com uma tesourada no cora-çSo o cidadão Isldro Martins Tei-xeira, quando lntervlnha numabriga que travava um seu irm&ocom o Indivíduo Adelino Gonçal-ves.

O regresso a Portugaldos últimos Viriatos

LISBOA, 24 (U. P.) — O sr.Jorge líotelbo Muniz partiu paraa Hespanha afim de acompanharo regresso á Portugal dos ulti-mos Viriatos portuguezes.

Deixou vultosa sommapara a Sociedade Pro*

tectora dos AnimaesLISBOA, 24 (U. P.) — O fi-

lantropo hollandez A 1 f o n s oBrands, fallecldo em Haya no an-no de 1922, deixou 240 contos pa-ra as Sociedades Protetoras dosAnlmaes de Lisboa e do Porto.O . legado foi recebido devidoaos esforços do cônsul honoráriode Portugal em Amsterdam, Br.Johan Voetlink.

Resolveu abandonaro theatro

LISBOA, 24 (U. P.) — Annun-ciam que o actor Assis Pacheco re-solvcu abandonar o theatro paradedicar-se a vida commercial.

Fallecimento ¦LISBOA,- 24 (United Press) —

Falleceu no Paço dos Arcos o com-mandante do Corpo de Bombeiroslocal, sr. Francisco de OliveiraRaposo.

Os modernos receptores General Ele-ctric trazem uma notável série de me-lhoramentos, taes como, teclado ele-ctrico; alto-falante "Magnofiel"; an-tenna auxiliar; transformadores "Her-meticos"; circuito preselector e o novochassis "Tropical", conjuneto de peçasaperfeiçoadas e especialmente desenha-das para resistir ás mais rigorosas con.dições de humldadc, temperatura «voitagem, tendo sido submettidas *"tests" em laboratórios especiaes aequipados com os mais engenhosos ap-parclhos.

Considerando todos estes modernoscaractcristicos e o facto de ser a Ufl-neral Electric a organização leader daindustria dos receptores, não será domaslado prever um successo integralpara a nova série JU de Rádios G. E.para 1040.

VOCÊ PERDEUALGUMA COISA ?•Leia a relação abaixo eprocure em nossa reda-cção o objecto que lhe

pertencerA" disposição dos respectivos donos,

encontram-se em nossa redacção, dia-riamente. a partir das 16 horas, osseguintes objectos, encontrados na viapublica e confiados ao DIÁRIO DE NO-TICIAS peioB seus leitores:

— Carteira de identidade n. 341, da1.» Região Militar, pertencente aJoão Lopes da Penna Júnior.

— Carteira de identidade n. 366.37B,de Affonso Rosa Pereira.

6 —Caderneta n. 0430. do operárioLeandro de Abreu Teixeira, tor-neiro da Fabrica de Cartuchos deInfantaria.

7—Carteira de Identidade n. 3B3.487.pertencente ao collegial AltanlrFernandes de Castro.

18 —Carteira profissional n. 90.684, se-rle 21. de Annibal Ferreira Alves,ajudante de carpinteiro.

13 —Carteira profissional n. 82.327, se-rie 24, pertencente a Rubens xa-vier Valentim, operário.

14 — Carteira profissional sob n. 32.411.série i4; pertencente ao empregadoArmando Hackbart.

16 — Carteira profissional n. 49,301, se-rle 27 do servente Manoel Sant'-Anna da Silva.

16 — Carteira sanitária n. 23.579, per-tencente ao sr. Antônio Souza Mat-tos, empregado no Instituto de As-slsten-.la s Prompto Soccorro.

17 — Carteira n. 305. da Fabrica de Car-tuchos de Infantaria, pertencenteao servente de offieina Amaro dosReis Carvalho.

18 — Caderneta de férias pertencente •Benedicto Jorge da Silva.

SI — Caderneta da Capitania do Para,pertencente ao cozinheiro AugustoFerreira da Silva.

22 — Carteira sanitária, pertencente aManoel SanfAnna da Silva, engar.ratador de leite.

23 — Caderneta de matricula da Esco-H Polytechnlca, pertencente ao sr.João Miranda.

24 — Caderneta militar pertencente •João Garcia Alves.

25 — Caderneta da Caixa Econômica den. 726 248, 3.a série, pertencente aosr. Pacifico de Vasconcellos e duascertldftes de Registro Civil.

26 — Passaporte n. 3.830. pertencente nosr. José Maria Augusto, agricul-tor, de nacionalidade portugueza.

31 — Cartão de identidade do sr. ManoelNeves da Costa, funcclonario üaPrefeitura do Distrieto e uma folhacorrida pertencente ao mesmo, soun. 3C4.652.

32 — Diploma da "Societá Italiana dlBenef icenza e Mutuo Soccorso",pertencente ao soclo MorandlmCláudio.

33 — Documento pertencente a AmallnCarios dos Santos.

34 — Documento pertencente a WaldyrCarlos dos Santos.

35 — Attestado de vaccina de ManoelSanfAnna da Silva.

36 — Copia dc projecto approvado 1.775.Quadra 95.

38 — Uma argola contendo seis chavespequenas e um apito, encontradana Praia das Virtudes.

40 — Documentos pertencentes ao sr.Gilberto Assis Araujo, residente arua Marquez de Olinda n. 90, ap.li. 3, (Edifício Abaetél.

41 — Uma argola contendo 5 chaves pe-queninas, sendo uma "Yale" e uma"Clum", encontrada na rua Vis-conde do Rio Branco.

42 — Carteira do Automóvel Club doBrasil, pertencente ao sr. Idel Mar-Kiewltz.

43 — Uma argola contendo oito chaves,Inclusive uma de metal amarello,encontrada em frente ao quartelgeneral á praça da Republica.

4fi - Carteira contendo documentos.Inclusive certificado de reservistapertencente a João ígnacio Alves.

47 — Cartão de matricula do Centrodos Operários da Light, perten-cente ao associado matricula n.°9.078 — Wcncesláo Duarte Fer-reira.

49 - Certificado de Identidade da Se-cção do Pessoal da Directoria doInterior da Prefeitura, pertenceu-te ao sr. Clarlndo Fernandes Seu-za, trabalhador da D. O. P.

50 — Duas carteiras pertencentes aoactor Oswaldo Oneto, da Casa dosArtistas e do Syndicato dos Ira-balhadores de Theatro em SâoPaulo.

51 — Carteira Profissional n.o 59.127.série 27, pertencente a IdolinoRangel de Almeida.

52 — Carteira social n.° 28, do S. C.Coritliians Paulista, pertencenteao sr. Renato Pleraccini.

53 — Certificado do Consulado de Por-tugal, pertencente a Pedro Fer-reira da Silva.

64 Caderneta do Tiro de Guerra n.°115, pertencente a José Luiz Pe-relra.

55 — Carteira de Identidade de JoséEurico de Lacerda.

50 - - Angola, contendo cinco chaves,encontrada na rua Eipidio BoaMorte.

57 — Bujuo de automóvel, encontradona rua S. Luiz de Gonzaga.¦58 — Carteira do reservista, pertencen-te a Paulino da Cruz Ferreira.

87 - RUA DO OUVIDOR — 87

Resultado do 433 sorteio, realizado em24 de Junho de 1939

PLANO n.° 1

Numero Sorteado 854O oroximo sorteio terá* logar no sabbado

1.° de Julho de 1939O FISCAL DO GOVERNO,

Armênio Cruz*

Porque o «Repulse» Dão condii-ziu o rei Jorge ao Canadá

Robert G. LEIGHTON(NOTÁVEL JORNALISTA INGLEZ)

N. B. — Os números de ordem quefaltam nesta lista correspondem a obje-clbs Já entregues aos respectivos donos.

Os propósitos do eixo Roma-Ber-lim são JA de sobra conhecidosno que respeita & Península lbe-rica e somos mesmo de parecerque o recente accordo'firmado en-tre os governos de Lisboa e Ma.drid não impediria qualquer acçãodos totalitários,, tanto mai3 pro-vavel quanto é certo que, paraelles, os "tratados sao meros far-rapos de papel". Isto nüo quer di-zer, bem entendido, que oa portu-guezes aeceitarlam os factos semiirna forte reacção, no que seriamauxiliados pela Inglaterra e ou-trás nações aluadas. Estamosmesmo convencidos de quo o paizinteiro se levantaria contra seme-lhante aggressão.

Os projectos ds Invasão agoraattrlbuldos aos phiilangiBtas heft.panhóes devem, antes, attrlbulr-se ao eixo Koma-Borlim, porque

Armazéns para ceraesLISBOA, 4 (D. N.) — Est&o

sendo installados no- porto doLoblto armazéns cerealiferos,bem como as câmaras de expur-go para a selecção dos cereaes aexportar por aquelle porto.

Exportação do arroz deAngola

LISBOA, 4 (D. N.) -— De Àf-gola, vão ser exportadas para ametrópole algumas centenas detoneladas de arroz ãe primeiraqualidade.

Deixou o commando dacanhoneira "Macau"LISBOA, 4 (D. N.) — Deixa

o commando da canhoneira "Ma-cau", da Marinha Privativa deMacau, o sr. 1.° tenente Albanode Oliveira.

tal plano faz parte dos sejis obje-ctlvos militares. Portugal inteiroconhece as intenções do famoioeixo e lamenta, possivelmente, queo governo lusitano houvosso con.trlMildo. de modo efíectlvo, parao triumpho de uma causa que lhepoderá dar bastantes "amargos deboca".

O tempo dlrâ quem tem lazão.

Intensificação da ciam-panha contra o cholera

LISBOA, 4 (D. N.) — Comomedida preventiva, vae-se lnten-siíicar em Macáo a campanhaprophylactica contra a cholera edemais doenças Infecto-contagio-sas.

EM FAVOR DOS CANCERO-SOS INCURÁVEIS

Cogita-se da fundaçãode uma sociedade para

amparal-osTerá logar no próximo dia 27,

á3 17,80 horas, no salão nobre daAssociação dos Empregados noCommercio, á avenida Itio Bran-co^ 118, 1° andar, uma reunião naqual deverá ser fundada a Socle-dade de Assistência (tos Cancero-sos Incuráveis. A reunião serápresidida pela sra. Darcy Vargas.

O dr. Mario Kroeff, director doCentro do Cancerologia, vem em-pregando todos os esforços no ten-tido de tornar realidade, dentrodo mais breve prazo possível, umabrigo para os enfermos conslde-rados incuráveis, quo serão reco-lhidos e mantidos pela referidainstituição,

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

ACABA DE APPARECER

BRASIL-ESTADOS UNIDOS

FACTORES DE AMIZADE ENTRE ASDUAS GRANDES PÁTRIAS

AMERICANAS

Ém Julho de 1938 o DIÁRIO DE NOTICIAS

publicou 24 edições suecessivas, consagradasás tradicionaes relações do Brasil com os Es-

tados Unidos da AmericaE' a collectanea da materia dessas edições,constituída por artigos, entrevistas e reporta-

gens, que apparece, agora, condensada emum volume de 540 paginas

PREÇO DO EXEMPLAR -— 20.!000

A» VENDA NO BALCÃO DO "DIÁRIO DE NOTICIAS",RUA DA CONSTITUIÇÃO, 11, E NAS SEGUINTES

LIVRARIAS:

, Acadêmica São José 68Civilização Brasileira Ouvidor, 94Chrashley & Cia Ouvidor, 58Freitas Bastos Bethencourt da Silva, 31Francisco Alves Ouvidor, 166Guanabara Ouv dor, 132Garnier Ouvidor, 109José Olympio ••..••• Ouvidor, 110Odeon Av- R,° Branco, 157

imiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiimiiiiiiiuimiiiiiiiiiiiiiiiimiimimimimiimiiii

Antes das alterações súbitasquanto á viagem dos soberanosinglezes, o navio que estava de-signado para leval-os ao Canadáe aos Estados Unidos era o cru-zador "Repulse". Essas altera-ções, embora não affectando avisita real, tiveram grande re-percussão e consistiram na tro-ca do vaso de guerra "Repulse"pelo transatlântico "Empress ofAustrália". As razões aponta-das na Câmara dos Communs fo-ram muito discutidas, prenden-do-se todas á actual situação daEuropa, Picou provado que a In-glaterra não podia abrir mão, nomomento, de um dos seus me-lhores vasos de guerra, sendomais aconselhável que o rei Jor-ge e a rainha Elisabeth viajas-sem num navio mais confortávele menos pomposo como seria o"Repulse".

No caso de não terem suece-dido aquellas alterações, eis comoseria a viagem segundo as tra-dições da marinha ingleza. Ummez antes da partida marcadado "Repulse", em Portsmouth,trinta músicos ensaiavam todosos dias, aperfeiçoando as peçasque tocariam para o Rei e a Rai-nha a bordo do cruzador de SuaMajestade.

Todas as composições favori-las do Rei e da Rainha que osentreteriam durante o cruzeirodo Atlântico para a sua visitaao Canadá e Estados Unidoseram ensaiadas.

Essas peças seriam tocadas du-rante os almoços e jantares noespaçoso salão que estava sen-do redetorado em verde e ouropara serem adaptados os bellospainéis de madeira escura.

O Rei e a Rainha dansam bem,fazendo com enthusiâsmo os pas-sos do "Lambeth Walk" e do"Chestnut Tree", além ds havervários putros membros da cSrteque os seguiriari nas dansas.

Embora o "Repulse" fosse umfamoso navio de guerra, ter"iatodas as amenidades de um trans-atlântico de guerra, quando ossoberanos inglezes estivessem abordo,

Uma varanda de vidro foi fei-ta no "deck" parn ser usada nosdias de vento, e haveria faci-lidades para todos os sports decruzeiro, como o tennis de bor-do, a malha, etc, Se o' tempose mostrasse muito rude para ossports ao ar livre, havia á dis-posição um salão de gymnasti-ca em miniatura com parallelas,trapezios e cavallos mecânicos.

A menos que o Atlântico esti-vesse numa das suas disposiçõesmais turbulentas, o Rei e a Rai-nha da Inglaterra desfrutariama bordo do poderoso vaso de guer-ra, o "Repulse", todos os mo-mentos de sua viagem- Ambos,o rei Jorge e a rainha Elisabeth,são excellentes marinheiros. An-tes de casar, a Rainha costuma-va, em companhia de seus irmãos,dedicar-se ao sport do "yacht",em águas escossezas, onde sem-pre teve opportunidade de de-monstrar a sua pericia e sanguefrio ,

Para a viagem no "Repulse", «Rainha tinha encommendado to-do um bello apresto marítimo, in-cluindo roupas apropriadas demarinheiros, "sweaters" de IS,casacão de mar, botas de borra-cha de abotoar até em cima e umimpermeável de marinheiro. Essaparte do guarda-roupa de SuaMajestade indicava que a Rainhaestava disposta a dar o seu pas-seio pela coberta todos os dias,não importando o tempo que fi-zesse.

Os viajantes reaes iriam oc-cupar o que, em tempo normal,é no "Repulse" a accommoda-ção do almirante, na popa. A ca-bine de dormir do rei fora pro-vida de painéis apropriados •uma cama de chromo, emquantoas cortinas e capas das cadei-ras estavam sendo feitas - espe-cialmente de chita da Persi.i, es-colhida para elle pela. Rainha du-rante a Feira das Industrias In-glezas em fevereiro ultimo. Essafazenda era de fundo branco on-

I de se destacavam cavallos mari-nhos vermcfíios e azues. De te-cido semelhante seriam guarne-cidas as duas vigias da cabinede estar do Rei, combinando per-feitamente com o vermelho dastapeçarias de couro, destacando-se contra as pinturas creme eo tapete azul-escuro.'

O próprio aparador e escrlva-ninha do Rei estavam sendotransferidos do "yacht" real, o"Victoria and Albert» para o"Repulse", juntamenete com al-guns de thesouros navaes, inclu-sive a espada que íoi usada peloalmirante Nelson.

A. CHbine-dormltorlo da Ral-nha, com as paredes brancas, es-tava sendo guarnectda em verde-mar suave que é • sua cOr prt-

dilecta para decorações de inta«rior.

O seu camarote de estar tinhaum delicado bureau de madeirarosa-paliido, fixo na parede, «uma bibíiotheca prompta para re-ceber uma selecção de novellasrecentes, que a Rainha levariapara lêr em íiagem. A sua me-sa-de-costura do seu "boudoir"do Palácio de Buckingham tam-bem ia ser transferida para o va"so de guerra, inglez, que, em to-da .a sua existência, não conhe-cera semelhantes delicadezas fe-mininas e reaes.

A Rainha gosta muito de bor-dar e os dias calmos do mar se-riam uma excellente opportuni-dade para esse mister.

Embora o Rei fosse almiranteda Frota, não teria autoridade abordo do "Repulse", pois o ca- '

pitão estaria em pleno comman-do normal e todos os passagei-ros devem "obedecer as ordenslegaes do Mestre", como em qual-quer outro vaso de guerra enlviagem.

O Rei usaria o uniforme naval,como os outros officiaes, e te-chnicamenle seria inscripto nasclassificações de bordo como sim-plés marinheiro, bem como todosos restantes homens de bordo.

Não seria necessária a saúda-ção,. nem a curvatura, quando osReis fossem encontrados a bordopela guarnição. O Rei receberiao tratamento simplec de "se-nhor» e a Rainha o de "mada-

¦me", como as senhoras de suacompanhia e de accordo com asprescripções da etiqueta naval.

Entretanto, toda essa prepara-ção foi trabalho perdido. A pre»sente situação da Europa não-permittiu que a viagem dos so-beranos inglezes tivessem essegracioso pittoresco peculiar éstradições britannicas. Com amudança de barco, tão súbita, o"Enrpress of Austrália" teve queser arrnnjado quasi do dia paraa noite e não será demais dizerque, embora com todo ou maisconforto do que teriam no "Re-

pulse", os reis não partiram como methodo e a organização queencontrariam no grande cruza-dor da frota ingleza,' pois tudofora preparado com anteceden-cia e nenhum detalhe tinha sidoesquecido.

Resta, comtudo, que os sobe-ranos façam uma excellente via»gem e, apesar-de não levarem ou-tra missão junto ao Canadá tEstados Unidos senão a da ami-zade real da Inglaterra, conquis»tem para o seu paiz uma sym-pathia que, nas actuaes circum»stancias, a Inglaterra não pódedispensar, como não pôde dis-pensar o "Repulse" afim de tel-»á mão para qualquer eventuali-dade.

(Copyright para o Brasil deServiço Globo de Divulgação Li=teraria — Reproducção total ohparcial prohibida) •

O petróleo do LobatoSegundo communicação recebi»

da pelo minisfto da Agricultura,nos serviços do perfuração dopoço 103, <lo Lobato, foi encontra-da, a 221 metros de profundidade,nova camada de arenito produetordo petróleo.

ESCOLA DO TRABA.LHO DO E. DO RIO

SUA INAUGURAÇÃO, HOJE, BMNICTHBBOY

Realiza-se, hoje, ás 16 horas,em Nlctheruj, a inauguração, pe!ointerventor Amaral Peixoto daEscola do Trabalho do E. doRio.

O acto tenra, a presença do ml«piatro do Trabalho, que será sau-dado, em nome do governo flu.minense, pelo sr. Ruy Buarque,secretario da Educação. Usaráda palavra um representante danclasses trabalhistas do Estado,apresentando os cumprimento»das mesmas ao ministro Walde.mar Falcão e ao int.rventoiAmaral Peixoto.

S PEDRO DISSE..."CHAVES YAI.B -

PARA AUTOMO-VEIS Fazem-M

em 5 minutosoutros typos en

30 minutos.concertam-se 'e'

chadnras e abrem-se cofres. ROA OI

CARIOCA N. 1PRAÇA OLAVO BI"LAC, 18. ROA !•»OE MARÇO. 41 —

(Esq. Rosário)

CASA DAS CHAVESB. S. PEDBO, X78-180. Tel. «•«»•

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PAGINA SETE— PRIMEIRA SEÇÇAQ DIÁRIO DE NOTICIAS : .-.¦' - ¦.*.:.¦¦ . ' . .. . ¦¦¦ '.-. m.yyyyyp', .«¦ •. "'¦-'.

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DQMIIÍQP,J25 DE JUNHO DE 1939

pj^3 il 111 1 'XrYA I

r~o obstante a grande e sempre crescente dif fusão do nossoi—-j ros meios administrativos e em tpclo^ps círculos sociaes."LUX JORNAL", a conhecida e mòíelár¦ tiíganizàção de recor-t--3 -''i.» jornaes, encaminha diariamente rs'"queixas e reclama-

çlcs quo aqui apparecem ás autoridades ou instituições áscjuáes são ellas dirigidas pèló publico.

llvar. San Martin, Grani I CaxiasRELEMBRADAS AS FIGURAS DESSES GRANDES SOLDADOS DA AMERICA, DURANTE 0 BANQUETEQUE 0 MINISTRO DAS RELAÇÕfS EXTER^IlES OE Effi^Assignado no Itamaraty o intercâmbio ferroviário, cultural e eçohoiuiico, ehfafe o Brasil e o Paraguay

¦^^^v^^:v¦;¦¦:¦:^^^^^^;v:*:*^:v^.:¦;¦^:^^•:¦^..:-^:¦^^^^^::^¦:¦^:y;¦:¦^^v^:v:^^

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^^^^^l^^^^^_^^w_^taffii^^>^S^*^_S^^_^^á^

3

Este flagrante foi colhido na roa Souza.Bandeira e,mostra até que pontochega a displicência dos poderes publico, para cò.m algumas ruas do DistrictoFederal.

O caso, ahi, affeeta ao Serviço de Águas é Esgotos, pois o buraco queac vê na grama ó. simplesmente de um ralo, cujo tampão ninguém sabe oNm que levou...

Com a Directoria dosServiços de Utilidade

Publica3422 0S AMOLADORES AMOLANTES

Reclamam: "Existe, ha lon-gos annos, uma postura que pronibeaos amoladores ambulantes usar a la-mina horrível para se fazerem annun-ciar pela via publica, sob pena de ap-prehensão da mesma e multa de 100$.

Entretanto, taes ambulantes contl-¦ nuam a so valer da referida lamina,para tormento da população, cem queos srs. fiscaes da Prefeitura se lem-brem da mencionada postura, a qual,como as demais, deveria dos mesmosmerecer alguma attenção..."3423 VIAGEM PERIGOSA — Escre-

vem-nos: "Leitores assíduos doDIÁRIO DE NOTICIAS moradores cmSâo Christovão. pedem providencias áPrefeitura junto á Empresa de Om-nibus "Oriental". E' um perigo via-' Jar nesses omnlbus. Alguns estão ve-lhos, desconjuntados, motores falhan-do, para-lamas cahindo. Veja-se o car-ro n.° 9, que fez hontem a linha Ca-jú-Retiroül Passou na Avenida ás 14,25aos arrancos, bancos despregados e su-jelra completai Os passageiros fizeramgymnastica, dando com os narizes nascostas dos bancos. Felizmente, na Leo-poldina houve uma "panne". Graçasa Deus. Fizemos o resto da. viagem debonde: é mais seguro. — J. M. Ba-raúna".

Com a Caixa Eco-nomica

3424 0S EMPRÉSTIMOS DIFFICEISEscrevem-nos: "Tendo o go-

verno, por decreto, impedido o func-oionallsmo de transigir com as Caixasparticulares de empréstimos, ficaramos funecionarios apenas com o direitode transigir com as Instituições offi-clalizadas, isto é, Caixa Economia eInstituto de Previdenola. Mas acon-tece que este ultimo só transige comos seus contribuintes, de modo que osfunecionarios que nao contribuem paraí Instiuto de Previdência só p.demíontar com a Caixa Econômica.

Ora: a Caixa só empresta medianterigorosa inspecção medica, de modoque os velhos servidores nada conse-guem, pois, nestas condições, não sepode admittir um Hercules com maisde 50 annos de idade e 30 mais ou me-nos dc serviço publico.

Os funecionarios appellaram entãopara o Conselho Administrativo daCaixa Econômica e este apresentou umprojecto ao seu Conselho Superior emjmelro do corrente anno, no sentidode ser concedido aos funecionarios em

Caixa Econômica •Compro cautela, negocio ra,

' pido, liquidação immediata; ruaBuenos Aires n". 168, 3». andar,"vizinho

á Drogaria Pacheco.

de.

tiORÁKMMMtòOWFUNÇÕES PERIÓDICAS;ENCHE A AijJLHER:DE JUVENTUDE 1

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A FRIEZA INTIMAé a causa de multas desgraças,sombrela a felicidade da maio-rta dos casaes. Aos interessa-dos, o Instituto BEAU-UEN-DRE, Caixa PostnJ 862. POK-TO ALEGRE — Sul, mediantesimples pedido, rexietterá dl.--cretomente e acompanhada deum ORAPHICO vi;:y„ ;i sunImportante brochura "IMPO-TENCIA VIRIL E FRIEZAFEMININA", tratando desseassumpto delicado e contendoInstrucções valiosas que lhespermlítlr flo voltar & vida e ao

prazer.

apreço, empréstimos por 48 mezes, me-diante, já se vê, a previa inspecçãomedica, mas atá hoje o Conselho Su-perlor da Caixa Econômica não ligouimportância ao caso. Entretanto ouvi-mos de funecionarios da própria Cai-xa, que soria um optimo negocio paraa mesma a solução desse caso.

Approvando o projecto acima refe-rido, a Caixa beneficiaria centenas defunecionarios que lutam com extra-ordinárias difficiuldades e que não po-dem liquer appellar para os agiotas,apro*. itando tambem, a Caixa Eco-nomica, uma optlma opportunidade pa-ra augmentar as suas rendas.'

Eis, sr. redactor, a situação affll-ctlva em que se encontram centenas defunecionarios, que não podem, siquer,contar com a benevolência da alta ad-minlstração da Caixa Econômica, parasolver compromissos urgentes inadia-veis".

Com a Policia3425 FANTASIADOS DE "CRACKS"

— Um leitor pede-nos parachamar a attenção de quem de direitooara o que se passa á Avenida Subur-bana, Quintino Bocayuva, onde reside.

Allega o queixoso que aquella viapublica é absolutamente familiar. En-tretanto, não só meninos, como tambemrapazes e homens, deram ultimamentelara fazer "promenade" ali, vestidos,ou melhor, fantasiados de jogadores defootball: um simples calção minúsculoé inconveniente, .a ponto de escandall-

Var as' famílias'locaes. A rua, afinal,não é campo de football...

Com a Limpeza Publica3426 ° CAPIM INVADE AS CASAS

- — Queixam-se os moradores darua Maria Lopes, em Madureira, deque o capim está invadindo as casas,pois, ha seguramente seis mezes quenão andam por ali os prepostos daLimpeza Publica.

Além do capim, aquella via publicaesta tanbem coberta por uma espesBacamada de lama...

Com a Fiscalização deObras e Installações

! 3427 ° MURO E' PERIGOSO I —l

" Pessoas que residem á rua Do-mingos Ferreira, em Copacabana, re-clamam . contra o estado de ruínas emque se encontra um muro, situadoaquella rua n.o 14. Esse muro está tãovelho que ameaça cahir de uma horapara outra, constituindo assim um. se-rio perigo para a vida de quem passa.

E principalmente para as criançasque costumam brincar sobre a calçada.

Com a Directoria deAbastecimento

3428 UM UTEO DE LEITE — Umleitor pergunta, por nosso' ln-

termedlo: — "Qual o motivo por que 1litro de leite custa 600 réis em Quel-mados (E. do Rio) e aqui no DistrictoFederal só pode i ser vendido por 900réis? Será que, entre aquella villa e oDistricto Federal, 1 litro de leite pa-gue 300 réis de transporte e impôs-tos?"

Com a CommissâoCentral de Compras

3429 DETERMINAÇÃO DIFFICIL DE(, ;i, CUMPRIR —i Protestam varias

firmas commerciaes:— "O presidente da C. C. C. bal-

xou uma portaria jj determinando quea partir de 1.° de Julho as propostasde concorrência sejam entregues commais unia via que se destina ao Syn-dlcato dos Representantes CommerciaesJunto ás Repartições Publicas.

Em quo dispositivo legal se baseiatall determinação?

For que esta preferencia a esse Syn-dicato?

Merece este Syndicato sufflclenteconfiança do commercio para receberuma via de cada proposta?

As firmas commerciaes estão protes-tando por Julgarem má fj. a determi-nação pela difficuldade nnaterial daexecução, pois além das 3 vias de pro-postas que entregam actualmente ne-cessltam de mais' vias para seus ar-chlvos, e as machinas de escrevernormaes têm uma limitada capacidadede tirar copias".

Com a Saude Publica1 3430 LEITEIROS IMMUNDOS — Pe-'• d.m-nos a publicação do se-

.uinte: "Já teria v. s., do certo, re-parado num dos mais costumeiros evergonhosos aspectos da nossa urbs,como seja o dos. leiteiros, descalços,com a sacola ou coisa que valho con-

i tendo garrafas • de leite, com os pésa mostra, com a ante-braço encosta-do ao gargalo daquelles receptacul _. *,para onde escorre a continua trans-piração dos- vendedores...

. Entretanto, existe,, ha tantos annos,uma postura, mandando que "os veri-dedores de gêneros alimentícios dave-rão andar decentemente vestidos ocalçados..." ¦ - .. ¦

\Utilize-se desta secção vcliio.lnii-

do, por intermédio do SEU JORNAL.as suas queixas e reclamações. Es-crera o» telephone para 42-ÍUIO.•ardei 12, i partir das 1(1 ,hora»... será attendldo com o najlno|. .azer.

Renove suas reclamações sempre.ue, dentro de quinze dias :•;..'¦¦

a sua publicidade nesta secção, não(enham sido n tlcpdldas pelas auto-rldades competentes.

Para malnr facilidade, o Icllnr.mando rspetlr nma reclamação,deverá .--.!.n-.i- ao numero de ordemcom quo s miíma J4 tenha .idopubüt-sdn.

A**b.i molo em pedra dura...

Realizou-se, hontem, no PalácioItamaraty, o banquete offerecidòao,.general José Felix Estigarri'biá,. presidente eleito, da Repúbij;ca do .Paraguay, pelo sr. Oswaldo.Aranha, liiinistro dás -Relações ÉSc-teriores. ¦'-

Esse banquete,,.a que estiverampresentes as figuras mais desta-.;cadaa do governo da Republica,-altas patentes do Exercito e dàArmada e membros do corpo:-di?,plomatico,

'transco.ríeu em atmos-pHera de viva cordialidade. :.:.'

Aò "champagne", offerecendjo obanquete; o ministro Oswaldo :Ara-nha pronunciou à, seguinte oraçãos

"Senhor presidente:E* com a mais viva alegria qúe

o governo e o povo do Brasil: re-cebem a visita de v. excia.

Além das credenciaes de ser Umsincero amigo do Brasil, v. excia;nos traz, neste momento, a rqua-lidade de cidadão chamado pelavontade de seu povo para dirigirdestinos tão ligados aos nossos,como são. o? do Paraguay.

O povo brasileiro participou,desde logo, do regosijo officialpela. visita do futuro, chefe da Na-,ção Paraguayaj..e,,com a. sua pte-,sença nas"rtianifestações que''.;lhe:,fojam ...tributadas; .- festivamente...sarfecipnou ,o gesto! do gòyerti'o.; ;

O sentimento com que :é v. excia;'acolhido entre :hôs traduz de.uma-fôrma' concreta à. natureza, dás:relações entre os nossos dois pai-zes, ns quaes, embora tenhamatravessado outróra período derude provação, são, por isso mes-mo, talvez, mais fundas, maisreaes, mais amigas. E' que a. ver-dadeira amizade, sr. presidente,não ê a que desconhece os desen-tendimentos e os conflictos, masa que sabe vencel-os, ultrapas-sal-os, transformando-os em mo-tivo de comprehensâo e de uniãoentre os povos. A paz que se de-seja entre as nações não é a pazda estagnação, mas a paz positiva,resultante da vida e do movimen-to. Não nos é ella dada como aágua e o ar, não é uma coisa fei-ta com todas as suas peças, masuma creação lenta, producto dosembates de elementos heteroge-neos transformados numa reali-dade harmoniosa. Tal é, sr. pre-sidente, a realidade das relaçõesentre os nossso dois povos, quehoje se comprehendem, se esti-mam e se amam, irmanados queestão por sentimentos comirnins epor uma justa apreciação de seusvalores reciprocos, passados epresentes.

Veiu v- excia-, sr* Presidente,do campo de batalha^ com as mãosainda affeitas aos misteres dasarmas,, para consagrar-se á obrade estadista e^ as^im fazendo, ts-petir à historia dos grandes ge-neraes do passado - da Americacomo Bolívar, San Martin, Grante Caxias, que encontraram os seusmaiores triumphos na obra cons-truetiva da paz*

Sabe v. excia.m que é dessafamilia illustre, que só a paz éfecunda: só ella reúne as condi-ções ds uma verdadeira ordemhumana, que, não podendo dis.psn-sar a força, não emana delia só-mente, mas da -*-na conciliaçãocom as exigências da razão e daconsciência dos povos. Crear a or-dem é ajustar os elementos de umtodo do maneira que as partesconcorram & cooperem para o mes-mo fim, é crear a unidade^ a har-monia no seio da diversidade*

Felizmente, sr, presidente, a pazé a tradição viva, sempre renova-da e

"de substancia cada vez maisrica, da America. O sentimentonacional dos povos americanos,contrariamente aos nacionalismosextremados que hoje se defron-tanr cheios de ódio e ambições, nomundo, longe de accentuar aquil-lo quo separa e oppõe, procuracompletar-se na communhão con-tinental e num forte espirito desolidariedade humana. E' esse otraço mais característico da phy-sionomia politica da America.Nem podia deixar de ser,, pois ocontrario seria de um anachronis-mo flagrante, numa época, como anossa, em que a. economia só sepó4e"-ífSehyòlVér' pela iiiterdeíien-dencia da. nações^ ém que õ' pen-sairitento atravessa as fronteiras,em quo a sciencia se tornou umbem commum a todos os povos, emque a philosophia ..e a religião re.tomam o seu dominio universal.

Do espirito continental da Ame.riefe, fala bem alto o nobre gestode dois ;povos irmãos, o de v- exe o boliviano, os quaes, divididospela luta. herança trágica de umpassado distante e extra-cpntinen-tal, comprehenderam que uma solução digna do sou valor só podia.ser encontrada na tradição americaim, na arbitragem o na conci-liação- ,

Nós mesmos, nossos dois povos,lutaram, mas como. lutam dois ir-mãos, para tirar dos dissídios dainfância a lição da. fraternidade,que hoje une o Paraguay e o Bra-sil no saio da familia americana.

O governo que v. excia.-. vaeinaugurar será, estamos certos,um periodo. de realizações prati-cas.

O Brasil, sr. presidente, .encarao seu futuro com crescente fé, de-cidido a accelerar o rythmo deseu progresso com renovado labor,

Fronteiras livres e portos aber-tos cercam o nosso immensó ter-ritorio nacional, dentro de cujoslimites cabem secuios de cresci-mento e de multiplicação do-s bra-sileiros sem outras ambições quenão as do seu engrandecimentopelo progresso, pela bôa vizinhan-ça o pela paz. Inspirado nesta de-cisão, o Brasil procura e procura-rá alargar, sem reservas, aos po-vos irmãos todas as facilidadespossíveis para quo usufruam com-nosco o comnoseo partilhem essaobra commum, econômica o politi-tic.imento pan-americana*

A nr.aoclação desse esforço cons-truetor pela coincidência de pro-positoi. do nossos governos <* dcaspiraçõe* de nossos povos . o

í m BI1I1B WÊÊÈ I¦ iiii lü i ÜBI Bi8 mk'" «fl/***¦ íSwfs .? ¦¦>¦¦-¦/.?* taW"*. K§a8S^?:v.::_SK_!8_> ¦E:5sí.--'-;aB ____¦$?- ~. •>_¦: .y...:^^ mu umy-yy-.mt

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BLÜflBWI 'X^jS!?ff-^R?aP|*il]6P ' ;A -^ÚSaV^SmmmUjMPBaMMí:;^ - s,, *_ __><______ _^___S_I

I '|^___^:.illif^^_§liÍ^^^^BHBBWiWi^^ WSJr > WBm\m\

NÜTrcffS MItTTTtRÇr(Conclusão da 5.» pagina^:-

DESLIGADO DO E. M. E. O NOVOCHEFE DO ESTADO MAIOR DA 7.»- ..REGIAO-MILITAR.-.,^'.^-'^',-...^

EXCLUÍDOS DO ApXLO., DB I. DAPÁTRIA POR -teAVEREM CONTRAHI-

! :•;*.» DO MATRIMÔNIOFoi approvado pelo ministro da Quer-

fraiK adto.idó director:.:-iíóg_j!ylo de In-validos ' da Pátria, excluindo do citadoestabelecimento o soldddó.\asylado da3a,-íJl4;. Antônio FerreiraTsdds Santos ea,'viuva Rosa ' do AlmeldSl' Garcia deSouza, ambos, como. incursos no art.IÍ-tias Instrucções. para o referido Abi-loV (Por haverem contrahldo motrlmo-nior). ', v, .

For ter de seguir, no próximo dl» 8do julho, para Recife, ondo. vae assumiráa funeçães do chefe do Estado Maiorda 7.» Região Militar, foi desligado doEstado' Maior, do Exercito, o maior Cy-ro Espirito Santo Cardoso. ,.' p- V. . .

Publicando o «eu desligamenfo, o Bo-IeMm.cto.nq, da. .Ei/M., E.. trí(rtscrtVetro .seguinte' lòavõrque lho foi feitos v"' *

"MAJOR: CYRO DÒ;ESPÍRITO SAN*. „ ...TO;:"CARDOSOi----Como;'4!oníequetWl»,de7-Ií-.-. /. " UM CIDADÃO'^*«no^%^a^«o°imífu;a'ÍiSí^ '-piiio.mtol.tro da Ôií.rra foi relevodiEv.M;.dftv7^«rolíOnMUjtM,'.«M*J-»5. .»-Jüj» d«sí00í„-impóS.» pilo ohefe dto major .Cyro do E»?«rlt?-|ín.lMVlldí^ a2^çfi*íumscrlpsi*i; d|k_»e*uUmento ao.o desta Secção, ,*:;qua^;éon«ntíá^Lm Ifc^^^j^gflHgsde Figueiredo,

ittMieétbr.->,do Se^io^dl

RELEVADA A MULTA DK MO HU.BÊIS, IMPOSTA -PELA- Í2» Q. B. A

Ao alto — aspecto do banquete do Itamaraty; em baixo — flagrante da assig-natura do intercâmbio brasileiro-paraguayo ', j

mál^ seguro penhor que podemosdar'do espirito de cooperação^ queanima todos os povos continen-taes*

As iperturhações que ameaçamas velhas civilizações, européa easiática, nâo devem entibiar nos-so animo nem compromettér o sur-to de progresso econômico. _. po-litico das nações americanas.

A obra que v. excia. vae xea-lizar' ém seu paiz, sr. presidente,tem o nosso ap.plau>so e terá amais leal cooperação da nossa vi-zinhança e da nossa amizade./-O- accordo que hoje sellamos,entre seu governo e o do Brasil,é uma affirmação sem contrastesda amizade e da vontade queunem^ hoje, numa aspiração Com-muni de progresso e solidariedade,'não somente nossas terras mas,'igiíalmèl.teç paraguáyoir, • • èfàsl-leiros. -

A obra hoje pactuada para com-memorar a visita de v- excia. exi-gira de futuro uma cooperaçãocada vez mais intima de nossasfronteiras, de' nossas populações,de nossas economias e até de nos-sas politicas.

E* este o desejo do meu governoe do povo brasileiro, que tenho a.honra de. expressar a v. excia.-mfazendo votos pela felicidade ! dèsua nova investidura, pela grande-za da Nação paraguaya e em hon-ra de y. excia. e de seu presi-dente, dr- Felix Paiva".

O DISCURSO DO GENERALESTIGARRIBIA

Agradecendo, o general Estigarri-bia pronunciou o seguinte dis-curso:"Senhor ministro:

E* com verdadeira emoção que

volto a esta nobre terra qne soubetributar-me generosa acolhida eespontânea sympathia nas oppor-tunidades em que tive o prazer dea ella chegar.

Hoje,-como hontem, sinto-me re-conhecido- ás attençõés que tantoo governo como o povo do Brasil,com esse cavalheirismo que reve-Ia a sua cultura e a sua since-ridade, me testemunharam em mi-nha passagem por aqui

E é tanto mais grata para meuespirito a homenagem que me pres-tam quanto ella foi idêntica naBhoras, más como nas horas boas.o que significa que na alma destepovo não existem alternativas noaffecto, porque* esse affecto é unoe indivisível, ¦ e.spontaneo. e inalr.teravel. ¦-••;¦'

Assim* tambem, senhor minis-tro, podeis ter «certeza de que opovo" 'pataguayo';, por seu turno;'*sente vivas sympathias para como Brasil e grande admiração porseus estadistas empenhados emfazer cada dia mais effectiva apolitica de aproximação entrenossos povos. De minha parte,dir-vos-ei que tenho' o espiritopalpitante de enthusiasmo paraque meu Governo seja de acçãopermanente e definida *m vistadesses mesmos ideaes de solida-riedade, de cooperação e de en-tendimento com as nações doContinente e muito particular-,mente com as vizinhas.

Senhor ministro:Os povos, como os homens, têm

seu quarto de hora próprio paramarcar seu roteiro e orientar seuporvir.. Esse minuto histórico, jáo vamos passando, Não vivemos,

.**!>'

INTERCÂMBIO FERROVIÁRIO, CULTURAL E ECO-NOMICO BRASILEIRO-PARAGUAYO

O IMPORTANTE ACCORDO HONTEM AS-SIGNADO NO ITAMARATY

Roalizou-se, hontem, ás 20 .ho-ras, - no salão Joaquim, NabUco,no Palácio Itamaraty, a solemni-dade da., assignatura ...do. Accordodé Intercâmbio Ferroviário,- Çul-tural :e Econômico entre ; o Bra-sil;-e; *o -Paraguay, Essa' ceremo-nia foi honrada com a presençado general Estigarribia, presi-dente- eleito da Republica vizinhae ora hospede official do Bra-sil. S. excia. compareceu acom-panhado dos officiaes e funcclo-narios brasileiros á sua disposi-ção, tendo tomado, assento entreos ministros Oswaldo Aranha èLuiz Riart.

Ao acto assistiram o embalxa-dor C. de Freitas-Valle, secre-tario geral do Itamaraty, minis-tro Faro Júnior, chefe geral doDepartamento de Administração,dr.- Luiz Vergara, secretario dapresidencia da Republica, dr.- Os-car Weischenck, dr. Luiz Pinto,major Carneiro, de Mendonça,chefes de serviço e funecionariosdo Itamaraty.

Os Plenipotenciarios. sr. Oswal-do Aranha, ministro das • Rela-

immediatamente commissões deengenheiros," que*.reconhecerão ostrechos da dupla ligação '

projec-tada, bem conio estudarão o. p.rq-Jecto • de um? ponte internacio-nal .sobre o rio Apa, em BellaVista., Amibós os" governos estu-dáráo meios práticos c technicos:de cooperação para á colonização

.das ; zonas marglnaes das duasestradas dé ferro.

O accordo prevê a concessão re-clproca de facilidades para cursosde aperfeiçoamento de technicosdos dois paizes em Institutos Of-ficiaes ou officializados dos mes-mos. O Brasil outorgará cincobolsas de ensino agrícola a estu-dantes paraguayos designados pe-lo Paraguay.

Ambos os governos promoverãoo melhoramento das linhas flu-viaes de sua jurisdicçao, tendoera vlata ft organização de umafrota que favoreça o intercâmbioentre os dois paizes.

Além disso, o Brasil e o Para-guay estudarão o regimen juridi-co e commercial] de fronteiras quevise a adopçâo de medidas do se-

cões Exteriores, por parte do gUrança e supprima as dlfflcul-Brasil, e sr. Luiz À. Riart, mi- ...nistro do Paraguay no Rio e vi-ce-presidente eleito dá Republi-cá do Paraguay, por parte ¦ des-te paiz, após haverem exhibidoos seus plenos poderes, .achadosem boa e devida formai firmaramo-necordo, cujo resumo é o se-guinte*

Pelo Art. Io. o governo do Bra-sil se compromette a proseguirna construcção da Estrada. deFerro Campo Grande-Ponta Pqrã,com um sub-ramal á Bella' Vista,no Estado de Matto-Grosso; ogoverno . do Paraguay prolonga-rá a ferrovia Concepción-Horque-ta ató Pedro Juan Ceballero, comum sub-ramal á cidade paraguayade Bella Vista. 0 Brasil inicia-rá a construcção da ferroviaRolandla-Gualra, no Paranft e oParaguay construirá a ferrovia As-

Para os estudos

da4es ;que.: hoje impedem ou embaraçam o trânsito de pessoas

"e

produetos dos dois paizes. Os doisgovernos propõem tambem crear

. facilidades .reciprocas para a im-portaçao e a exportação pelosportos dos' seus palzco e o tran-sito, por seuB territórios, de pro:duetos ou mercadorias em geral.O Paraguay favorecerá o estabe-leclmento de agencias bancarias ecommerclaen brasileiras no Para-guay e o Brasl] favorecerá a Ins-tallaçao. de

' agencias . commer-

ciaes paraguayas em nos3o terri-torio.

. O accordo serA ratificado, de-vendo ser os Instrumentos do ra-tlflcação trocados em AssumpçSo.

A propósito do significado doaccordo o das boas relações en-tre o Brasil' e o Paraguay, tro-caram discursos amistosos cs ml-sunciôn-Gunira.

preliminares dessas construcções nistro» Oswaldo Aranhao Paraguay a o Brasil nomearào • Riart.

agora, a ficção do sonho índeflnido. Estamos no período dasconcretizações positivas inspira»*,daa na mais pura solidariedade,no mutuo entendimento e nafranca cooperação. E» realmenteanimador verificar como a íami-lia americana estreita aeus vin-culos de união cada dia mais so-lidos, para fazer do Continente asedo da paz, a morada da justiçae o fundamento da nova civiliza-ção que haverá- de realizar o idealda felicidade de seus povos.

Participo plenamente, senhorministro, de vosso sentimento,quando dizeis que "a verdadeira,amizade não é a que desconheceos desentendimentos e os confli-ctos, mas a que sabe vencel-os,ultrapassai-os, transformando-osem motivo de comprehensâo • deunião, entre, os povos, não 4- apaz da estagnação, mas a paz porsitiva, resultante da vida e domovimento". .

Estou convencido, senhor ml-nistro, de que dos erroa do pas-sado devemos extrahir a liçãoque nos ensina a viver no presen-te e* a ser melhores no futuro eque dos desentendimentos nasci-dos nos dias' nervosos da forma-ção de nossas nacionalidades nas-cera uma comprehensâo estreita,a communhão de esforços e acoordenação de interesses colle-ctivos.

A historia deve ser a relaçãoda grandeza, da abnegação e dosacrifício, e não a expressão doódio que limita e divide os indi-viduos e as conectividades. AAmerica tem sua historia brilhante de exemplos de abnegações, Ese, como acaljtaes de c dizer,' ai-guma vez, divididos pela luta, he-rança trágica de um passado dis-tante, vivemóa nossa hora de in-comprehensâo, o chamado á reali-dade nos despertou mais tarde,incitando-nos á concórdia, a essaconcórdia comprehensiva que • porisso mesmd. sè faz- mais dura-doura; ¦'

Creio, comvosco, que a paz nAo4 uma creação espontânea, maao beneficio de impulsos viris edè sacrifícios heróicos. Tal é mi-nhã convicção que, ainda em pie.ná gueíírà,' Á' qual me levara odever/algumas vezes expressei1publicamente a- prefer6*ncia quetenho pela paz sobre as victoriasguerreiras, e> dentro nessa convi-cção actuel na solução definitivado conflicto dè meu paiz com aBolivia Supprimimos todos os mo*tivos de guerra, da guerra queafasta e destroe e ajustámos apaz que approxlma, une e cons-troe.

Bem fizestes, senhor ministro,em recordar o affecto que unehoje o Paraguay e a Bolivia, af-fecto que é o fr.ucto do esforçoque congrega as nações america.nas, entre as quat'. correspondeao Brasil aetuação destacada, emercê da qual se pôde chegará- conciliação e ao entendimento.

Paraguayos ç bolivianos, depoisde havèrfm' dado, como o fizo-mos, provas de coragem e de ab-negação.- e de haverem recolhidoabundante, caudal de glorias, de-vemos,, os dois povos, seguir seni-'pre de braços unidos para a con-qulsta de nosso destino com-mum.''' ....

E> tambem uma verdade pro.• funda que o conceito anti.ço donacionalismo, vasado nos moldesexclusivistas se • transformou paraceder logar ¦&. collaboração am-pia, não somente na ordem eco.nomica, mas em todas as demal.rspheras da actlvldad.i humana.Assim, as fronteiras poütlcau quoantes constituíam moíivos de se-paraçao, actualmente afio consi-deradas Unhas de un..'*.-* entra asnações.

E" por Isso que povos quo, numerro histórico, combateram entresi, como aconteceu aos nossos,em tempos- já remotos, recolhe-ram, desse período trágico, aslições qua hoje illumtnam para

prestar .uarpreolOsa,.vÇoáâJuya .ãd", «po-«ar dó exerceria, -funeçõe» de'*-áotfahcto-'d» lí»:: sub-Chefi* dieste, E. M. OHiOhiV'do

esciH que é', delii* ò inajor Cyro nes-t» Secção umá lacuna dllflcll do preta-'eher, tanto pelo rigor'¦ oom quo^éíõpife'¦e condqzlu nos dlversps 'en

.*rfcoõ 'ftrae.*.

clonaes, como pela, «ü» tóvul^ár eapaol^dadè organizadora, provado»''eonheer-mentos profissionaes .o geraeí;1 mareadasdlscrcção o lealdade, alto elplrlto dedisciplina e do cániaradaf em,. >prl»o-rada educação e elevada eomprehensaodos deveres de official de Estado Maior.For toda. as razoe, é que, etuhprlndo:um Indeclinável Imperativo dè*. .Justiça,agradeço ao major Oyro -»'. magnKloacollaboração qne emprestou & minhachefia nesta Secção e o louvo pela fõr-ma lmpecoayél eom quis se. houve". , j v.

Ò GENERAL FIRMO FREIRE VAEASSUMIR A SUA NOVA COMMJS8AO,

Recentemente nomeado- pelo., governopara commandar a 7.a Região Militar. •guarnição do Estado de Pernambuco,, ogeneral Firmo Freire do Nascimento éa-perá poder partir a 3' do julho proxt-mo, afim do assumir ò seu novo cargõi'--; .; '• ....-PERMISSÕES-'¦'•'. ;•- vi,.-.

Foram concedidas: ao capitão medicodr. Francisco .Amedée Peret Filho, doH. M. de S.; Pfiuló-,-.para gozar fériasem Bello Horizonte o. ao seu collega de

-posto, Oscar, Saraiva Baptista; para.;jio_ar férlas-.flesta- Capital.,- ... • \...ORDEM-'MINISTERIAL SOBRE BÜBÓB-.- -> .';•*;•.'r.;;nli.AÇAO;:.DE.'*Tao»Ai.*,,.r.. fe.

O ministro da Guerra declarou aoInBpeotor- geral do Ensino, _quo as uni-dades escolas e demais grupamentos, sé-diados na. guarnição dá Villa Militar edirectamente . .bordlnadas á mfánlà:Inspectorla, ficam, sob o ponto do vis-ta technico do saude, sujeitas áo Ser-viço de Saude da l.* Região Militar.

VAE INSPECCIONAR 08 TIROS DBGUERRA

Em viagem de inspecção aos Tiro. doOuerra ds Victoria, Estado do EspiritoSanto, partiu hontem, para essa cida-de, o capitão Djalma Guimarães Fon-seca.

CLUB MILITAR DA RESERVA DO.;.;.'¦¦ EXERCITO' Devem comparecer á sede do Club Ml-

litar da Reserva do Exercito; 4 rua, do.Rosário n. 129, 3.» andar, gala 3, ama-nhã, 26, a partir das 15 horas, afim déprestarem esclarecimentos' para effeitode estagio: l.oo tenentes Oromar do OU-veira Braga, Archlmedes. Marlano dsAzevedo o Sylvio do Valle Amaral; aa-pirantes a official Roberto Felix, JoãoMax Naegeli, Mauro Ribeiro Vlegas,Alberto Borgerth Filho, Álvaro Panto-Ja Leite, Ivan Mala Vasconcellos, HugoCardoso da Silva, Luiz Augusto da Sil-va Telles, Alfredo do Amaral Osório,Oscar Fernandes da Silva, José Maria-no de Oliveira, Alceu Brasil Mendes,Oscar de Oliveira, Orlando Ferreira dosSantos, Darcy Valentlm Medeiros, Be-nedicto Gomes da Silva, Henrique daSilva Simões Filho, Sylvio Piza Po-drosa, Ruy Lisboa Dourado, Lúcio deToledo Malta, Enzo Romeu Deslderati,Arthur Thompson, Carlos Mortlns deSeixas, Dilberto Costa, Arthur Louren-ço, Wilson do Valle Fernandes, SylvioLago Pereira da Silva, Gustavo Rlbel-ro Montenegro, José Pereira Guedes Ju-nior,-Ney Noronha, Justlno Vieira, Ro-mão,dos Santos Bello, Manoel Bernar-dino Siqueira,'João de Carvalho Baxch,Darlo Gomes de Araujo, Eduardo Ale-xandre- Baumann, iRenato- Paiva dosSontos, Octaclllo do.- Nascimento,-Leal,,Berglo Ferraz Britto, Alfredo NogueiraCarrljo, Maurício ,da Costa, Farlá, Al-fredó Teixeira, Cardoso Filho.

'Rayhttat-; dò dà Silva Costa, Alríür Metrelles*Car?

nelro, Paulo de-Vasconcellos, Oscar .Gd->més de Oliveira,' Gaüdlhô João Lacerda,Alfredo de Paula Faria, Edval Perri éAntônio Corrêa do Lago todos da lficlasse da reserva de 1.» linha: EllasMansur Zo.bl, Oswaldo Neves Barata,José Azevedo Canto, Attila Corrêa Ra-mos, Paulo Pantoja Leite. Diamantinodos Santos Aguiar,, Mario Castagno,Abelardo Nunes, Newton Neiva de Fl-gueiredo e José Paulino Ferreira da SU-va, aspirantes a official da 2.* classeda reserva de l.a linha e João Salles.aspirante a official da 2.a classe da're-serva de l.a Unha.

FÉRIAS ESCOLARESO ministro da Guerra, em aviso diri-

gldo ao Inspector geral do Ensino, au-torlzou a concessão de um periodo deférias, a lniclar-se em 23 e a terminarem 30 do corrente mez. aos alumnos dosdiversos estabelecimentos de ensino doExercito.- _•*O NOVO SECRETARIO DA VIAÇÃO

DO ESTADO DO RIOO ministro da Guerra, em data de

hontem, declarou ao secretario geral oue-passa á dlsrjoslçâcTda Tnterventorla Fe-deral- do Estado do Rio de Janeiro, semprejuízo de suas funeções no Exercito.o caoltão da arma d« engenharia .Hellode Macedo Soires e 'Silva.ASSUMIU O COMMANDO DA 1.» I?. C.

Assumiu o commando da l.a Divisãode Cavallaria. no Estado do Rio Gran-de do Sul, segundo communicação rece-bida pelas autoridades militares, o coro-nel João Baptista de Magalhães.REGULAMENTO DA CAIXA" DE CONS-

¦ TRUCÇOES DE CASAS O-dlarlo' regional,1 de hontem,'avisa

...aue-se acha á,disposição dou Interessa-dos. na. respectiva sede, mediante,;.lnde-mnlsácão' de ISOOO. tf hovo Rfegul.mentpdá jòaixn' de Coristrucçõês ; de Ciísas no'.rMlnlsterlo.vrtav Guerra, annrnvadò'- pêlo!tlp.ret.n n,- 3,_4« .«Í3P-Í1t103. .,. ¦•.¦...•.•_,

.CONFERÊNCIA, BO. TJÍN2. N ."E CORO-,¦' '•• ' SÉtl, ALVES -SECCO '

,. , " ~l

Reallü^r-^e-il. amnnhã.v.HS, As*'9 ho-:ras. no.C. P-* O.P. án:-lfi R.M.. a con-

. ferencia do tenente-coronel aviador V.9R-.rn Alvei Secco. so^te o' themá —r ."Etp-¦rregn da- aeronáutica : ntf.- nmbit.o dá D.I.". A. essa confeTenrla.r serrundn o dla-rio reçional de hontem. dèyerRo. .com-un^re^er todos os cfficlães superiores; ftal.a R. M.¦**•¦ *".*'."'.¦."' " "• '

...;•PERÍCIA ¦-

Foram deslenados o' maior José Ro-'dri^ues da Silva e o capitão WaldemarMilen, nara procederem, a uma nerlclano prédio situado á Estrada MarichalBanirei, pouco' além do l&rgò do Oçta-vl°nn.NOVO ADJUNCTO PARA O E. M.

EXERCITO .Foi designado o cáoltSp AduarySam-

nsln Piro .slnung . :'Tiara' adjuneto dogabinete do Estado Maior do ExeVcItd.

4|;

io ea y> 1^1-»p»*n_St

iniipçctbr Ado Serviço* d» Estatística aJ?fo,d»é«4b':, do Mb-,lsfi.'rlo~(la Agrloulttt-ta, .om Caíripò qranda^(Matto Grosso),*;ylsta-das. lnfor-ma-jõést^ Dlrectoria

.-.d<.:lRftcrvttanfeptq.,..... '. J-, '...;>'owiõÍAES*.'.QÚEVM,..^j(«nrrA»Aii_S

* a* . AXW*.^* JftW**":Apresentaram-.sa hoatttari a esta M-Wctorla- os seguintes òfílb^aes: — Ila-JoílMed. dr. Anglslo Qpdliilio dos UM-tò.i por ter sido lionriíÉ.dolshefe inte-rtoo do Serviço' MSdlcqadatlAsronautls»do ; Exercito; cap. mw. ,'idr. EdgardCorrêa de Mello, daí»; «s. M„ ppr

.ter1 sido nomeado para tuna oommls-são; I» tenv-Paula, SobraLJrtlbelro Oon-çalves, do N|7o R,. Ar., pír ter•findede;Belém do. Pat**, a,.,serviço da sus

."unidade;, ao ten.vTeterlnaj;to Una Bar»boso, do.loOR. O. D., poi.*ter sido da-slgnádo para Passai -r-irfsta sanitária.fos m-iaíes do destaóameiVto da 1« B.Av.,- em Rezendev.- ., ...TMA OONFERENOUÍJttvMOMA *¦'

CHNIOA, COM PBOJEOÇOEB. LUMINOSAS.:

O Glroulo ds Technico»'MUltarsa Mtrealizar pelo dr, .Arthur Hehl Msjta,no dia «7 do corrêftte;.;aa E«sola_*J-chnlca do Exercite, uni* eonfersaèia«lustrada com projecções lumtaasas,«ob ò thetaa: •í01EBta<Ho aotnal da ta»-visão na Allemanhaí.'.

V Essa conferenclayter* togar Mras;-: comparecendo- A'í mesma *

. teçhnolps (da: Exerolto^.;,.—,A''"pd_si: BA^jtó^tónçjM

CLÜB MILITAB •

O Olnk Multar eommamorSl28, éom granda aoXsmJdada, f[«isua- fundação. AprovettandAíSSj»tecimento, seri.smpossàdavjlv11*rectoria, ás 17 hora», ar 4 **&•> ...tlr dás 2S horas, reallsar-sa-á «m 6Wlçde galã. Trajes da, ?"»!*•?. ^S»Jposse. Para o baile de rlger:\fa*Wfpsra o. elvls a io uniforma fformé-bts para os officiaes.

O novo presidente dessa .entidade de classe 4 ©..general MJIKde Vasconcellos, actual inspector 4a V-Grupo de Regiões Militares. ¦#*

Mais um excellenfé |fê-. produetor para a Re-

monta do ExercittíCUSTOU 120:000$000 O CAVALLO "BE/"BEQUEST", CHEGADO, HONTEM, PELO "ASTURIAS" — CHEGARÃO N(DIA ü DE JULHO, PELO ''HIGLAN1-CHIEFTAIN", DUAS ÉGUAS INGLEZA!-

E UMA ÁRABEO "Asturias", chegado, hontem, da

Inglaterra, trouxe a seu bordo o famoso cavallo "Sea Bequest", adqulrid'pêlo Serviço de Remonta e' Veterlnarli,do Exercito, pela importância do ...120:000$000, ou sejam, 1.200 libras esterlinas. Foi Intermediário do negoci*òsr. Walter Noble, o mesmo que lntermediou a compra • do - cavallo arab>"Behraln" cheg^^lo ha poucos dias.

"Sea Bequest" é 'uni' animal de excellènte raça Ingleza, -s sendo' vencedonas* Conhecidas pistas, de .Ascot e Liverpool, tendo ainda conquistado o 2-logar em Manchester e o 6o no íamos.Derby de Londres. Para o seu antlgtproprietário ganhou, em , differente'corridas, a importância, de ,3-449 libras

Após o rápido-desembaraçq pela Alíandega e a expedlç&o do competrnt*attestadb de saude;-' foi 0 "coarrarentregue ao major Oscar do Azevp*Lima.,chefe da 2.a Secção,,da 1» DivJ

,sãc. dá Remonta, que se achava acnmpanhado do tenèníé" ¦Jètérinario HilBerhon* M. da -Silva, ddvSargento en

¦iermeiro veterinário José Gabriel e d.sr. Walter Noble. O cavallo foi imraedlatamente transferido para a Rem^nta, em carro especial do Jockey CluiBrasileiro. ., \

Ao que fomos informados, no pro-xlmo. dla. 3 de Julho, chegarão, pslo"Highland Chleftain", duas éguas inglezas e uma árabe, tambem destina-das ao Servlvo de Remonta.

"Sea Bequest" será utilizado comoreproduetor, para. melhorar o rebanheequineo do nosso Exercito.

CAMPEONATO DEJORNALEIROS

 festa de hoje na Feiri*de Amostras

Sob o patrpeinio. da.sra. Darc;Vargas, realizá-se hoje., no recir.t.da. Feira dé Amostras, um campeonato dé box entre yendedoredé' jornaes, havendo antes um desfile- A parada dos jornaleiros está marcada para ás 16 Horas, e á;17 começarão ás lutas no EstadiiBrasil. A festa'será em beneficil';âa.construcção da' Casa de Jorna-'/leiré.'

.'rrfiPara os .vencedores ,a|S provas.estão, reservados,, oa seguintes pre-

,mis.vofferecido.s pó.i, elementos de.nossa., sociedader e. do ...alto commer-cio:; Jei;onymp, Moraes;... Q. calções:Dr.; Anthenor lío.yAes; .5.(1 calções;Casa Superhall.,1.jogo de.luvas d(8 onças;. Dr'. ..Jqs.é. Coutinho (Fa-brica A. tralloj:-25 calções; Cara-mellos $usi: .ÍO.''.premios.;no valoide 10DÇ000 cada;.. Affonso Silva:12 calções; Ca?,?.'Sp.prtman: 1 paide bprzeguins. para. box; AffonstSegreto, prêmios aos vencedores dscategoria de .meio, pesado; CastFortes: 200 camisas.; Luçio Malto:200 pares de sapatos de .tennis*,. Affonso Silyâ,; o....conhecido "Po*lar.", será o speaker,da. fasta»'

ellas o caminho de ümà' effectivafraternidade e de üm affecto semrestricções. *' ;'

" .,..--...;'

Résultai desse affecto o .accor-do que hoje' ac&bart. dè" flrniãr oParaguay e 6 Brialsli e" dó ,quqltenho ft' intima' convieijaó que' oÃó

• somente, ^estreitará .os vínculos,¦entre .nossos pqvosrxmas qüç.tam;-.beijn -abrirá entre -elles novas es;tradaa de progresso. :.. ¦

E .na acsla..do engrandeçjmeii,.to aiie actualmente: anima nossas '

nações, queira o destino IflúmT-nar o caminho aberto ao tra,ba-(lho conjuneto para que: o pro-gresso de nossas pátrias sejauma obra dí commum o lnrat-culavel beneficio.

Ao agradecer.vos a, honrosadlstlncção e a homenagem q*uèem minha pessoa o Governei' e .oPovo do Brasil tributam a ml-nha Pátria, faço votos pela «ran.deza de vosso paiz, pela fellclda-de de vesso primeiro magistradoe por vós mesmo, senho,* mihís-tro. que» vindes realizando umachrs dp elevado sentido' mr.çrlc-j.Oi*U". .. . ,

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PAGINA OITO - PRIMEIRA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

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RIA MINISTERIALE' o que denuncia a*Caixa de Pi e A. dos

Ferroviários 'Attendendo* ao que requererá

Tlie Leopoldina Railway Compa-ny Limited e considerando a ne-cessfdade de obter á mesma ém**presa recursos para fazer face ásdespesas decorrentes da adópçãódo salário minimo de 2O0.ÇÕ00para os seus empregados, o quedeveria., immediatamente verifi-car-se, e da ampliação das dia-rias de viagem;ao pessoal de seustrens, resolveu . o Ministério daViação, pela portaria de 24 desetembro de 1937, autorizar,, atitulo provisório, a elevação; .de

. 10"|* nos: fretes das mercadoriasI e encommendas despachadas pel,a

referida efiipresa, até. que se pró"-,cedesse á íevisão geral das tari-;

i fas em vigor nas suas linhas dei concessão federal. '*'.

Volvido anno è meio • sobreaquelle acto, á\ Caixa _de .'A. P.dos Ferroviários'., da referida em-presa, por intermédio do Conse-lho Nacional do Trabalho, repre-sentou ab Ministério do Trabalhocontra a tf alta de observância daportaria citada, em *;: detrimentonão só dos*, seus associados mastambém da .sua própria receita.

Em face da representação, oministro do Trabalho solicitou jao: seu collega da Viação infor- Imar se a medida consubstancia- »da naquella portaria abrange semrestricções a totalidade dos em-pregados da alludida empresa.

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;,7'- '*' " ' .' >Serão pagos os seguintes liro-

cessos:1952, Maria Dulce Pardal Sam-

paio; 8460, Amélia Dornelles;9258, Eaymundo Rodrigues deSouza; 9798, Haydée de CarvalhoOddonej 10064, Viriato Corrêa;11841, Alcina Tavares Guerra.

Na 2.» secção — Gratificações:Directoria de Assistência, livro277, 278, 244, 247, 250, 257, 272,283 a 292, 310, 314, 315, 321, 322e 326.

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Instituto de EducaçãoRESULTADO DO EXAME DE

SOCIOLOGIAApprovados com gráo 100: Alayde Pa-

checo Teixeira, Astréla Rabello Canto-Uno, Jorgina Carvalho de Abreu, Leo-poldina Jourdan Macedo Ribeiro, MariaKaiserina Brando Lavor, Ondina Sa-pienza e Zeneida de Castro Caminha

Approvada com gráo 90: Floripes Ha-mes.

Approvada com gráo 80: Julieta Vai-llm de Castro e Yolanda Mattos.

Approvada com gráo 75: Áurea deSouza Loureiro.

Approvadas com gráo 60: Iracema Ti-noco de Carvalho, Marialva César Diase Wanda Goulart de Freitas.

Approvadas com gráo 50: Eulina Pa-checo, Maria Lopes e Elza da RochaVaz.

Approvada com gráo 45: IracemaAraujo Oliveira.

Faltou uma alumna.Resultado do exame de Historia da

Educação:Approvada com gráo 91: Jorgina Car-

valho de Abreu.Approvada com gráo 88: Maria Kal-

serina Brando Lavor.Approvada emo gráo 87: Ondina Sa-

plenzá.Approvadas com gráo 86: Astréla Can-

tolino, Julieta Vallim de Castro e Ze-neida de Castro Caminha.

Approvadas com gráo 85: LeopoldinaMacedo Ribeiro e Yolanda Mattos.

Approvadas com gráo 84: Áurea deSouza Loureiro e Floripes Hames.*/* •>--Approvada com gráo 81: Alayde Pa-..checo/íiélxêira'*,V*'.'*. 7. X7. :'¦ *í V';'.*¦"" Approvada com gráo 80:* Wanda Gou-lart de Freitas.

:. Approvada comrgráo 72: Marialva Ce-sar Dias". :'•¦ ¦ '.*:-'¦*¦ -.-*-'

¦ Approvada.com gráo 70: sulina Pa-.chsco.

Approvada com gráo 69: Iracema Tl-noco de Carvalho.

Approvada com gráo 68: Elza da Ro-cha Bastos.

Approvada com gráo 62: Maria Lo-pes.

Approvada com gráo 67: Cecília deOliveira Azevedo.

Faltaram duas alumnas.

Visita dos estabeleci-mentos de ensino secun-

dario á Exposição deTelevisão

De accordo com o programma esta-belecido, conjunctamente pelo Departa-mento Nacional de Propaganda e De-partamento Nacional de Educação, osestabelecimentos de ensino secundáriodesta capital, têm visitado a exposiçãode televisão onde se vêm realizandodemonstrações praticas sobre este mo-demo ramo dos conhecimentos huma-nos que tanto tem revolucionado osmeios scientificos do universo.

Estando destinado, diariamente, até opróximo dia 30, o horário de 12 ás 14hnras, para a visita dos educandarlos,foi organizado pela Divisão de EnsinoSecundário o seguinte programma, quetem sido muito apreciado:

1° — Passagem de um film demons-trativo dos processos de captação e re-transmissão de imagens, no qual, seexplicam minuciosamente iodas as pha-ses importantes da televisão.* 2» — Ll-gações Visio teiephonicas, tendo osalumnos opportunidade * de usar os ap-parelhos, communlcándo-se dlrectamen-te com collegas; 3o — Transmissões denúmeros: variados, organizados de lm-provisos, ejitre alumnos que visitam aexposição. '.,'.' ', Como representante da Divisão:* deEnsino* Secundário, o Inspeetor Eduar-do B. James tem acompanhado dia-riamente os estudantes, prestando-lhesassistência e facilitando aos professorres o estudo dos apparelhos em exhl-bicão.

Gymnasio ManoelMachado

Realiza-se hoje, domingo, a solcmnl-dade commemorativa do quarto anni-versario de fundação do Gymnasio Ma-noel Machado, cujo programma orga-nlzado é o seguinte:

Ia parte —,8 horas — Formatura detodas as creanças, dos cursos prima-rio e secundário. Hymno Nacional. 9horas — Passeata pela localidade, lohoras — Partida de football entre doisquadros do Gymnasio, com medalha aovencedor. 11 horas — Torneio de plng-pong entre o Collegio São João e Gym-nasio, com distribuição de medalhas aovencedor.

2» parte — 14 horas — Apresentação

das commissões. 15 horas — Aberturada sessão solemne, por todo o corpodocente do Gymnaslo. Palavras da me-nina Ivonne Boboda. Outras solcmnl-dades, encerrando-se o programma coma execução de varios números artístico-patrióticos pelas creanças do collegioque compõem a banda de musica.

Sr. ORLANDO FERREIRABASTOS, funecionario do Mi.histerio da Agricultura e 5°.arinista de medicina, filho doconhecido, clinico, Dr. LeonelFerreira Bastos, declara que,tendo soffrido 16 annos; dèataques epilépticos, ficou radi-calmente curado, depois de fa-zer uso de 6 vidros do espe-cifico.

Antiepileptico BaraschO sr. Orlando Ferreira Bas-

tos ha 5 annos não faz usodo remédio e não tem a menormanifestação da moléstia-

Adiantamento ao presi-; dente do Tribunal

1 de Appellação¦ 0 ministro da Justiça, solicitou

providencias ao sau collega dapasta da Fazenda afim de que sejadistribuído ao Thesouro Nacionale ali entregue ao presidente doTribunal de Appellação, a impor,tancia de 60:000?000. para comple-tar as installações das differentesdependências do citado Tribunal eda qual prestará contas opportu-namente, na fórma da lei.

NEWS IN ENGLISHBY UNITED PRESS

— Prime Minister NevilleChamberlain, in a fighting spee-ch, yesterday warned Germanyand Japan that Britain possessesan unexcelled air force and theworld's most powerful fleet andthat she will not submit to dieta-tion from any country. However,if Germany drops her "unjustsuspicions" and is willing to talkreason, Britain is prepared tocooperate in developing latentresources and improve both Bri-tish .and German trade and in-dustry, he said,

Chamberlain said that Germanallegations regardirig ' encirçle-ment were " a gross travesty"

.and stlessed that Britairi wjll oprpose By fo'rcé any fevision òf théEuropean statüs quo. Neverthe-!ess,..he *sáid, Britain has* hçpesfor the preservation of worldpeace.

Speaking at Cardiff, the primeminister outlined the British at-titude towards the current Eu-ropean situation, "The agree-ments we have made and theguarantees we have given otherEuropean powers", he went on,"have only one purpose — tostrengthen the peace front andprotect the independence of sta-tes whose faith in their own se-

curity has been shaken by the fa-te of others".

General Góes Monteiro andhis party\ took off from Old PointComfort, Va., yesterday on thelongest non-stop leg of the 9,000mile aerial tour of United Statesnaval bases enroute to Barksdale,La. Yesterday's flight was appro-simately 900 miles long and theofficial plane was accompanied athird of the route by a squadronoff Flying Fortresses.

Authorities of the Free Cityof Danzig yesterday announced anew incident between Danzig andPoland, said to have oceurredwhen a Danzig citizen was remo-ved from a train at the Polishfrpntier, *,

Btripped and ; ¦ beaÇenwith a rubber truncheon.

AÜMMaíwta L m\me FECHE a da farmácia!

jjOIüNÇA só se instaila no indivl- j. j duo cujas defesas estejam esgota- •

À771 das. Um indivíduo mal nutrido 4um fraco, sem defesas, á mercí

de qualauer doença. O LEITE,, affir-mam todos os médicos, é o mais. com-pleto e. portanto, o mais nutritivo aetodos os alimentos. Bebel-o abundante-mente é nutrir-se vantajosamente.

Nutra-se de verdade, que nao preci-eará ir á pharmacia tentar a recon-quista da saude perdida, a peso daouro! 7

Perfjunte ao seu medico o valor«lesta affirmativa.

Educação e culturaOS MELHOBES INSTITUTOS

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Associação dos Ex-Alu-mnos do Collegio MilitarA posse da sua primeira

directoriaA posse da primeira directo-

ria da Associação dos ex.alum.nos do Colleglo Militar realiza-se, com grande solemnidade nodia 3 de julho ás 21 horas, noPalácio Tiradentes (edificio daCamara dos Deputados), e naono dia 1.° como foi noticiado.

Naquella. data tomarão possepara os cargos de presidenta, vi-ce-presldetite, secretario e mem-bros dõ Conaslho Deliberativo/eFiscal entre outros os srs. alrril-rante Amphlloquio Kels, JpápPicanço da Costa, general Ar.thur SUlo Portella, Antônio Aze.vedo Peixoto, Nelson MedradoDla;s, José Mariano de Campos,J. da Silva Rocha, ministro Os-¦waldo Aranha, major RobertoCarneiro de Mendonça, .coronelOscar de Araujo Fonseca, capi-tao Parla Lemos, commandanteSylvio da Costa Rubim, DjalmaMaciel, capitão Francisco Cavai-canti de Albuquerque, EdgardTeixeira, commandante AttilaAche, Edmundo da Luz pinto,Anacreonte Borba Gomtís, com-mandante Armando Pinna, CivisGalvão, coronel Mario Hermes,commandante Alipio Costallat, te-nente Walter de Carvalho, Ar.naldo Pinto C°rquelra, Xisto San.to? e Oscar Fontenelle.

A Commissão e a Mesa que pre-sidlram os trabalhos da primeirareuni&o realizada no dia 21 con-vldam todos os ex-aiumnos esuas exmas. familias para aquel-Ia solemnidade, tornando tambémextensivo aos professores e aosactuaes alumnos do Collegio Mi-litar o convite.

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O ministro da Justiça declarouaos commandantes do Corpo deBomíbeiros e da Policia Militar,ao chefe de Policia do DistrictoFederal^ ao Juizo de Menores, aopresidente do Supremo Tribunal eao presidente do Tribunal do Ap-pellação do Districto Federal, ha-ver a Recebedoria do Districto Fe-deral dado sciencia ao Ministérioa seu cargo, de que a firma Neves& Lima Ltda., aoha.se incurso nassaneções previstas no decreto-lein- 6, de 13-11-1937, e, por conse-guinte^ impedida de adquirir es.tampilhas do imposto de consumoe de vendas mercantis, despacharmercadorias nas alfândegas e me-sas de rendas, sendo-lhe igual-mente prohibida de transigir, porqualquer fórma, com as reparti-ções do paiz..

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O coronel Souza "Docca, em palestra com um jornalista, noutro dia, annunciou o seguinte:o Congresso das Academias deLetras meúdas, ora reunido,funccionando, cogitaria da quês-tão dos direitos autoraes. Che-sou mesmo a falar num proje-cto de amplas garantias & pro-priedade literária, até hoje seino-arantia nenhuma, conforme elabldo. Ha tempos, foi apresen-tada & directoria da SociedadeBrasileira de Autores Theatraesuma indicação suggerlndo a con-venlencia de ser creado, comocomolemento do serviço de co-branca de direitos theatraes emuslcaes, de organização períel-tlssima, aliás, o serviço de arre-cadacão dos direitos literários.•\sslm como existe um quadro

e=*oeclal de sócios, destinado aosmaestros e sambistas, existiriaoutro, privativo dos escriptoresnroílssionaes. Essa indicação, sefosse approvada e ulterlormenteexecutada, collocaria & dlsposl-cão dos que escrevem para viverá excellente apparelhagem decontrole montada pela sociedadedos Autores Theatraes. Mas nãosei que destino teve. Provável-mente ficou esquecida no fundode alguma gaveta. Cu então per-manece misturada & papelada dapasta de qualquer conselheiro.Não é original, portanto, o pro-jecto revelado pelo coronel Doe-ca. Todavia, nem por isso é me-nos opportuno. No Brasil aindanão ha o respeito devido á pro-priedade literária, propriedade,afinal; como outra qualquer, en-tre as mais respeitáveis. Os di-reltos autoraes sobre livros,, porexemolo, são pagos a critério do3respectivos editores. E como nãoé possivel aos autores fiscalizaras edições, as-edições nunca seesgotam, embora tenham a me-lhor acceitacão. Obras de sue-cesso evidente, a*«\ui e nos Esta-dos, Jamais ultrapassam a tira-gem contractual de tres milexemplares. Os tres mil exem-plares, multas vezes, multlp-l-cam-se secretamente, em ediçõessuccesslvas, que escapam & vlgl-lancia do orincipal interessado.Com o encarecimento do livroestrangeiro e o progresso simul-taneo da nossa industria graphl-ca, que Já é optima, sem duvida,o livro nacional ganhou leitoresnumerosos, espalhados de nortea sul. As tiragens, entretanto,não augmentaram na mesma pro-porção. E raramente se refletem.

Ricardo PINTOPor que? Porque, evidentemente,4 defeituosa a fiscalização pes.soai dos escriptores. Os' que es-òrevem para a Imprensa aindasão mais prejudicados. Parecetacitamente convencionado^ entrenós, que não existe propriedadeautoral sobre trabalhos divulga-dos pelos Jornaes. Qualquer tra-balho, pubUcado aqui, é repro-.duzldo, sem-ceremoniosamente,nos Estados. Sem-ceremoniosa-mente, sim, porque não fazemmenção, sequer, ao jornal deonde surrlplaram a collaboraç&o.A*s veze3 vão mais longe ainda:acerescentam, em baixo do tltu-lo, a advertência "Especial pn-ra..." Sé o autor reclamar, porcarta, e só por carta pôde recla-mar, é claro, nunca receberá ias-posta. Já aconteceu,, commigo,um caso bem typlco. Certo Jor-nal de Belém estava transoré-vendo os meus artigos, todos osdias, com a declaração de "es-peclaés para o "DIÁRIO DE NQ-¦nCTAS, do Rio, e a "Folha"..."Sem essa declaração, eu não te-ria reclamado, habituado, comoestou, a collaborar, sem ser con-sultado, em grande numero deJornaes provincianos. Escrevi,pois, ao representante daquella"Folha"..., propondo, para auto-rlzar regularmente a xeproda-cção, uma compensação pecunla-ria bastante módica. A respostan&o chegou ainda, embora maisde dois annos hajam decorrido.Em paiz algum do mundo eemette impunemente a - tesouranas paginas de um Jornal paracortar "artigos .ásslgnadòs, oumesmo de redaa-po própria. NoBrasil, entretanto, a Imprensacarioca fornece, gratuitamente,matéria para quasi toda a lm-prensa estadual. Outro casoIgualmente typlco é o da secção"Para Todos", publicada peloDIÁRIO DE NOTrCIAS. As tresnotas que constituem essa se-cção, sempre multo curiosas, porsignal, são desmembradas e, ti-tuladas, separadamente, figuramcomo "tópicos" nas paginas demuitos Jornaes do paiz. E nftoha um, umzinho só, que confes-se, em baixo: "Transcrlpto do..."A questão que o Congresso dasAcademias de Letras promettoestudar é, conforme se vê, damaior importância para os escri-ptores e Jornalistas. E' questãovital, de resto. Vamos esperar,confiando na promessa do coro-nel Souza Docca.

Direitos autoraes ^am^mm^mRicardo PINTO (W^SISSC*^^^^^^ &p*í^/r

O coronel Souza Docca. em pa- Por que? Porque evidentemente, - OTrUNDA SECCAO ^<^^: ; i y**???f, Domingo, 25 de Junho de 1939

iJSÀ com um Jornalista, nou- «defeituosa a fiscalização pes- / SEGUNDA bü^vau . . ¦ *. ¦ ¦:.-.segunda; SECÇÃO Domingo, 25 de Junho de 1939

Chegou, tioniêi», o novokâdor dio Clstlejao Brasil

O sr.* Mariano Fòntecilla viajou no "Augustus" com sua familia e o novo addido naval á Embai-

xada chilena - Ministro da Corte Supr^povo o governo do presidente Aguírre Cérda 43 Declarações áo DIÁRIO DE NOTICIAS

tt t.íV ,.,..-.-.-.-.-.-.. ....-.¦.-.-.-.. ..¦.•.•.-.-.-.-.....•.¦.-.¦.-.-... ..•.¦.¦.*.*.-.-.-. .•.••,-íIW?

® x «, 3e 5*. t . j, /&$& Bb*^m'''"'':''^ÕÉI MPrJteifiBsSc-^B HifeiaEsSSmBm-^H *L**i*B

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iMillionariQ ou pobre de espirito? I 1j <:t) ¦ .í.lã

ie Zrique Diaz e funecionarios da embaixada do Chi igt ao lado, ò illustre diplomata falando aa repor-' —• ter do DIÁRIO DE NOTICIAS :-— .

Cobrava juros ao infinitoAs maiores victimas eram os operários da Compa-

nhia Manufactura FluminensePelo procurador adjuneto do Tri-

bunal de Segurança Nacional, dr.Joaquim de Azevedo, foi denun-ciado, como . iníractor da Lei^deEconomia Popular, o commerclaurte Adellto Oosta, estabelecido emBão Gonçalo, Estado do Rio.

São os seguintes os termos dadenuncia:

"PROCESSO N.- 775, DO ESTA-DO DO RIO DE JANEIRO —CLASSIFICAÇÃO DE DELICTOO procurador-adjuneto infra as-

•lgnado, no exercício das suas at-tribulçóes legaes e com íundamen-to no inquérito junto, denunciaADELITO COSTA, qualificado &fls. 16, como incurso na letra "A",do artigo 4.°, do decreto-lei nu-mero 869, de 18 de novembro de1938, com as circumstanclas ag-gravantos das alíneas A e B, nu-mero IV, paragrapho segundo, domencionado artigo.

O denunciado, commerciante es-tabelecldo com a caoa "JMISOELA-NIA", á rua Oliveira Botelho nu-mero 380, no nuinicipio de SãoGonçalo, Estado do Rio de Janeiro,vinha, de ha muito, emprestandodinheiro não só sob caução de Jóiase objectos, mas também sem ga«rantlas, a taxa de Juros variável de_10 a 20 por cento, sendo que, em¦¦ ..ni, —j

Colhido por um auto narua de Santa Luzia

O alfaiate Leão Rodrigues, da61 annos de idade, solteiro, mora-dor na rua do Lavradio, 177. quan-do transitava, hontem, pela ruade Santa Luzia, em frente ao ft0.680, foi colhido por um auto, go.f-frendo em conseqüência, contu.soes e escoriações generalizadas.

Soecorrido pela Assistência, Leãofoi, em seguida internado no Hos-pitai Central da Marinha.

algumas das suas Hlicltas trans-.acções, a cobrança dos juros Ia aoinfinito, conforme se evidencia daspróprias declarações do aceusado,dos . depoimentos'*das testemunhase demais peças do processo.

Na mp-iorla dos casos, eram vlctl-mas da torpe exploração do denun-ciado, operários da Fabrica de Te-cidos da Companhia ManufacturaFluminense.

A' vista do exposto, esta pro-curadoria adjuneta requer se pro-siga nas demais rormalldades pro-cessuaes.

Rio de Janeiro, 24 de Junho de1939. — (a.) Joaquim da SilvnAzevedo, procurador-adjuneto."

De Santiago, via Buenos Aires,chegou, homem, com sua esposae filha, o embaixador MariauoFòntecilla, nomeado recentemente,pelo presidente Âguirre Cerdá,para chefiar 4 Missão Diplomati-ca do Chile no Bio de Janeiro.O illustre diplomata, que viajoua bordo dr^ "Augustus", trouxe,também, em sua companhia, o ca-pitão de fragata Enrique Diaz,què vem assumir as funeções.doaddido naval á Embaixada do Chi-le em nossa capital.

CUMPRIMENTOS.O embaixador Fòntecilla teve

concorrida recepção, comparecen-do ao seu desembarque avultadonumero de pessoas, notadamentedos nossos circulos sociaes e dacolônia chilena aqui residente,bem como figuras de destaquedos corpos diplomático e consu-lar e do mundo jurídico. Viam-se, entre os presentes, o introdu-ctor diplomático • do. Itamaraty, si".Jayme Sloan Chermont, que apre-sentou as boas vindas ao novoembaixador do Chile em nome doministro Oswaldo Aranha; o en-carregado de negócios da Embai-xada chilena, sr. Fernando Za-narta, os secretários da rettridachancellaria, srs. Mário fiodrl-guez e Francisco Váldevieso è_òcônsul geral do .Chile, sr. Guil-lermo Bianch.i...

FALANDO A' IMPRENSAAinda a bordo, o embaixador

Fòntecilla attendeu aos represen-tentes da imprensa que foram ou-vil-o, acolhendo-os no salão prin-cipal do "Augustus".

, Recebi com a maior satis-facão — declarou — o encarçnque acaba de me confiar o meugoverno, designondo-me para re-presental-o junto ao Palácio do

Cattete. Sinto-me sobremaneirahonrado com o ; meu novo posto,muito especialmente : pelo faeiode vir desempenhal-o no Brasil,um paiz que está* unido ao.'Chi-

Íe* por vínculos da mala sinceraé ' indestructivel amizade. E, em-bora. não traga qualquer missãoespecial a cumprir, fui especial-mente recommendado pelo . presi-

ESTADO DO RIOModificações na alta administração estadual—Con-curso para o cargo de regente de portuguez — 0

recebimento do mappa de custas

Uma senhora co-Ihida por um

bagagelroFalleceu ao ser internada no Hospital Miguel Couto

cimento da lamentável oceorrencia e o commissario de s.vviçqcompareceu ao local, onde colheuelementos para o inquérito, O ea-daver foi removido para o necro-terio do Instituto Medico Legal,para ser devidamente necropsia-do.

A senhora Isabel Nunes da Sil-va, de 35 annos, casada e residen-te á rua das Laranjeiras n.° 334,ao atravessar a rua Siqueira Cam-pos, em frente ao prédio n.° 105,o fez de modo tão precipitado,que foi colhida pelo gabageiro n.°779, da linha "Ipanema", dirigidopelo motorneiro n.° 7166. Os es-forços por este empregados parasalvai-a. não tiveram os resulta-dos desejados, pois a lnditosa se-

cada pelas rodas do vehiculo, sof- j IMlIãS 06 ,3113 TcilSuOfreu fractura. do craneo e contu-soes graves pelo* corpo. Levadapara o Hospital Miguel Couto, re-cebeu os soecorros de que,carecia,mas falleceu ao ser internada. Ajpolicia do 2.o districto teve conhe-

Cahiu um balão sobre as

O interventor fluminense assig-nou hontem um acto exonerando,a pedido, o engenheiro Mario Cris-siuma Paranhos do cargo de se.cretario de Viação e Obras Publi-cas; sendo nomeado para exercer,em commissão, essas funeções, oengenheiro militar capitão Hellode Macedo Soares'e Silva.

Na mesma data, foi concedidaexoneração ao dr. Mario Alves daFonseca, director geral do Depar-tamento Estadual de Administra-ção dos Municipios- Para oecuparesse cargo foi nomeado.o engenhei-rb civil. Saio..Brand, ¦: qu-f/vinh**'.exercendo as fuiicções •de sectei"táriò"*geral: do"''mesmo Departa-mérito,:' .': ' - ". ¦ .,-;• "¦

* o dr- Mario Paranhos foi postoem acto também' de hontem^. «m¦disponibilidade remunerada.*. .CONCURSO PARA O CARGO DE

REGENTE. DE PORTUGUEZO secretario da Commissão Exa-

minadora do concurso para o pro-Vimento do cargo de regente deportuguez, na Escola ProfissionalNilo Peçanha, em Campos, expe-diu edital convidando as cândida,tas inscriptas a comparecerem nápróxima terça-feira, 27 do corren-tea mez, ás 13 horas, no edifíciodo Instituto de Educação, em Nic-theroy, paro a realização da provaescriptá do referido concurso.O RECEBIMENTO DOS MAPPAS

DE CUSTASO- desembargador-corregedor ex-

r pediu aos juizes de direito e pre-i tores do Estado, o officio-circular

n- 561, cujo teor é o seguinte:"Aos drs. juizes de direito e pre.

tores do Estado- Recommenclo atodos os juizes de direito e pretoresdo Estado, que ainda não recebe-ram seus mappas de custas rela.tivos ao primeiro . trimestre docorrente anno, compareçam á Se-cretaria da Corregedorla, dentrodo prazo de 5 dias. a contar dadata da publicação deste no. "Dia--rio da Justiça''; para recebel-os,ou então regularizal-os. (a) A^Itabaiana de Oliveira". ¦-.

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INTERROMPIDA DURANTE AL-GUNS MINUTOS A ILLÜMINA-ÇAO DE DIVERSOS BAIRROS DA

CIDADEEm consequencia da queda de

um bajão nas linhas de 6.000 volts,da Companhia Luz e Força, na ruaFrei Caneca, algune bairros dacidade cuja illuminação é alimen-tada por áquellas linhas de altatensão, ficaram durante algunsminutos ás escuras.

A direcçao «Ia Co*rnpanhla to-mou, entretanto, immediatas pro.videncias quanto ao 'facto e a il-luminaçâo foi restabelecida, semque houvesse damnos a registrar.

Approvada a prorogagiodo contracto

Foi approvada pelo chefe do go-verno, de accordo com o parecerdo DASP, a proposta do ministroda Agricultura, no sentido de serprorogado por dois annos, o con-tracto bi-fateral celebrado entre oMinistério da Agricultura e o agro-nomo Antônio Carlos Pestana, te-clinico especializado, mediante aremuneração mensal de 1:900I5OOO ianie íoi icuiimuu h"*- " -(um conto e novceentos mil réis).' terio do Instituto Medico Legal.

Atropelado um vendedorambulante na praçada Republica

O vendedor ambulante SadyBraga, syrio, de 5i> annos. de ida-de, casado, morador á rua Gene-ral Caldwell n. 194, casa 20, foicolhido por um auto, hontem, napraça da' Republica, -próximo ftigreja de S. Jorge, soffrttidò emconsequencia fractura do" craneoe da perria direita, bem comocontusões e escoriações generall-zadas. .*

Em seguida ao atropelamento,o motorista culpado evadiu.se.

Sady foi medicado pela Assis-tencla, sendo, a seguir, lntema.do no Hospital de Prompto Sòc-corro. Ali, entretanto, o infeliz'veiu a fallecer,' momentos de-pois.' O facto foi* communicado aocommissario Arnaud, de serviçona delegacia do 10.» districto po-llclai, que instaurou a respeitodo mesmo o necessário inquérito.

O cadáver do vendedor ambu-lante foi removido para o necro.

RESPONDERA PELO EXPEDIEN*TE DO DEPARTAMENTO DOSSERVIÇOS PÚBLICOS INDUS-

TRIAESO dr Mario Paranhos, secre-

tariò de Viação e Obras Publi-sas, baixou uma portaria, autori-zando o direcíor da Directoriados Serviços Industriaes a res-pondér, até ulteriòr deliberação,pelo, expediente, do Departamentodos Serviços Publicos Industriaes»a contar do dia 19 ultimo, semprejuízo, porém, de suas . func-ções normaes. ." *

MEDICO PARA O CORPO DE; ^"BOMBEIROS'•Foi

nomeado o dr. Almir Gus-nião * Àritürié.à para exercer, iri-terinámente, o cargo de medico daCompanhia de Bombeiros de Nl-ctheroy, ficando exonerado oactual-VAE REPRESENTAR OS LAVRA-

DORES FLUMINENSES' O interventor designou, hontem,

o cidadão Dermeval Lusitano Al-buquerque,. para representar oslavradores fluminenses junto aoInstituto do Assucar e do Álcool.

REQUISIÇÃO DE FUNCCIO-NARIO

No processo referente á re-quisição do funccionario Joaquimda Costa Mello, sub-director. daDespesa Publica, para servir noConselho Federal de CommercioExterior, o. interventor exarou "o

seguinte despacho-. — Attenda-se.Officie-sè ao sr. ministro das Re-lações Exteriores, pondo o func-cionario, em questão á sua dis-posição.

INSPECTOR DE VEHICULOSPARA ARARUAMA

Em resposta ào officio da. Pre-feitura Municipal de Araruama peloqual solicita, a interferência doD. E. A. M. no sentido de serdesignado um inspector de vehl-culos '¦ para o município, o dire-

* ctor geral daquelle Departamentocommunicou ko respectivo prefei-to haver providenciado a respeitojunto- ao chefe de Policia. ...AS CONTAS DA PREFEITURA

DE ANGRA DOS REIS.Foram approvadas pelo D. E.

Á. M. as contas da PrefeituraMunicipal de Angra dos Reis, re-lativas aos mezes de fevereiroí,e março, do corrente anno.

dente da republica, dr. Pedro Agulr-re Çèrdá, para desenvolver osmaiores esforços, no sentido detornar ainda mais intimas as tra-dicionaes relações* de amizade queunem os nossos dois paizes.:

UM GOVERNO POPULARComo lhe' perguntássemos acer-

ca da situação geral do Chile, >oembaixador Mari-ano Fòntecillaaffirmou viver o seu paiz, actual-mente, numa phase de reconstruo-ção e progresso, estando em fran-co * andamento a realização dograndioso programma democratl-co do actual presidente da Repu-blica.

E este programma — adean-tou — que prevê- reformas degrande vulto, principalmente nossectores social e politico, sem sen-do cumprido fielmente pelo go-verno, apoiado no povo que o ele-geu a mais alta magistratura daNação.JURISCONSULTO, PROFESSOR

E DIPLOMATAEm sua terra, o sr. Mariano

Fòntecilla goza de grande prestl-glo. Jurisconsulto emérito, ex-pressão das mais fulgurantes domundo jurídico chileno, profes-sor de direito e advogado de. no-meada, náo tardou a alcançar eposto- de- ministro.da"Çôrte Supre-.rtiâ do Chile, sendo o mais jovende todos, os seus membros. Navida diplomática, esteve a serviçodo seu paiz na Europa, tendo ser-vido nas legações da Áustria edaItalia.HOMENAGEADO PELOS ADVO-

GAD08 BRASILEIROSQuando, em caracter official, o

então chanceller Gutierrez visitouo Brasil, fazia parte da sua Mis-são o embaixador Fòntecilla, queera, sem duvida, um dos mais brl-lhantes componentes da illustreembaixada. Tratando-se de umgrande nome nas letras jurídicas,a Ordem dos Advogados do Bra-sil prestou-lhe significativa ho-menagem, obsequiando-o em suasede, onde o distineto visitantepronunciou uma conferência, quefoi muito applaudida.

Eu não acredito na sinceridade desse milliona-rio, adepto da doutrina de Allan Kardec, que fez odonativo dè dez contos de réis á "Hora Espirita Ra-diophonica", fafcendo questão de se conservar noánonymatoe dizendo que se julga castigado na terracom as avültadas quantias que\ corisecutivamente lhecaem ás mãos. ^

Em primeiro "primo loco" •—¦ como diria opleonastico è exuberante escrivão Barreto Pinto —esse millipnario, escondendo o nome, evidentementenão o faz por Uma questão de modéstia, mas porespirito de sovinice, para evitar que outros necessi-tados vãò lhe bater a porta, O anonymato, ahi, nãoé virtude: — é pãodürismo.

Em segundo "primo loco" — como costumadizer a serio o referido tabellião — esse millionariomente rpelá gorja, quando affirma que consideraum castigo o dinheiro* que se canaliza, sem sabercomo, aos borbotões e abundantemente para as suasalgibeiraá. Nosso Senhor do Bomfim não manda di-nheiro do céo para ninguém. Todo o dinheiro daterra tem uma procedência conhecida. Quando «eprocura oceultar a origem do dinheiro, é signal queelle foi adquirido por processos inconfessáveis. Sealguém ganha, alguém perde, porque todo lucro éum logro. Esse millionario deve, portanto, tambémsaber de onde lhe vem esse cobre miraculoso. Nãolhe aconselho fazer um exame de consciência, por-que sei quanto é difficil para um millionario exami-nar uma coisa que não tem. Mas se olhar attenta-mente as pessoas que o rodeiam, não lhe será diffi-cil identificar as suas victimas.

Sè esse millionario fosse sincero, quando dizque considera um castigo as riquezas que, sem es-forço, lhe vêm á burra, daria todo o dinheiro quepossue á "Hora Espirita Radiophonica", para selivrar definitivamente do castigo. Tendo centenasde contos, entretanto, deu apenas dez, preferindo na-turalmente continuar a soffrer o supplicio da bôasorte... Dez contos é muito dinheiro para um po-bre, mas é uma ridicularia para um millionario.

Deante destes raciocinio3, -temos que concluirque esse millionario ou é um pão-duro integal quesó déú dez contos, quando poderia dar muito mais,ou, então» é »m pobre de. espirito, que se sente es-cravo do dinheiro e não tem coragem de se hbér-tar, atirando-o de; madrugada pela janella para daruma surpresa ao lixeiro..-.)

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII"""" IIlllIlIillllllllllllllEIIIIHIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIf

FULMINADO POR ELECTRICIDADE NO DIQUELAHMAYER EM NICTHEROY

Quaindo trabalhava hontem nodique Lahmayer, situado na Pon-ta da Areia, em Nictheroy, o ope-rario Celso dos Santos Vieira,pardo, com 16 annos de idade,residente A rua Julio de Mellon. 353, foi attingido

' por forte

descarga electrica a» tocar nnmcabo de alta voltagem, fallecen-do em consequencia de «le-ctrocuç&o.

O cadáver foi removido para •necrotério do Instituto de Criml-nologia do 323. do Rio.

As bombas esphacelarama mão do menor

O menor Adaucto, de) 13 annosde idade, filho de Raphael Antôniode Abreu, morador á rua Alvaresde Azevedo n. 402, achava-se, hon-tem, á noite, em íiente & residen-cia, quando, viu .-jahlrem perto dei-ló, cinco bombas de São João. Jul-gandq que ellas nfto estavam ac-cesas, Adaüçto apprdxlmou-se afimde apanl»al-as. As bombas expio-díram, porém, precisamente quan-do o menor as tocava com os de-dos, produznldo-lhe esphacelamen.to da mfio dlretla.

A victima íol medicada no Postode Assistência do Meyer, sendo, aseguir, Internada no Hospital Car-los Chagas.

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tudo é maf§

FÁCIL¦ir'.*"" cr.

O auto~soccorro executouuma manobra desastradaUM HOMEM FERIDO E UM PRÉDIO DAMNIFICADO

mas mesas, e armações do nego-cio.

O motorista fugiu e as autori-dades do 16.° districto tomaramconhecimento do facto;

Attendendo a um chamado, par-tiu da garage da Empresa ViaçãoOriental o auto-soecorro n.° 4.444.No praia de São Christovão pro-curou passar & frente de um bon-do .é a manobra foi tão desastra-da, que o vehiculo aubiu no pas-seio e, depois de atropelar ò ope-rario Adolpho Bluer Leonl, cho-cou-se violentamente na fachadado prédio n.° 362, onde é estabe-lecido um botequim de pròprje-dade dó sr, Manoel FigueiredoFilho.

Õ. operário Adolpho, qüe tem 23annos e reside â rua Tuyuty n."50, soffreu diversos ferimentospelo corpo e teve os soecorros daAssistência Municipal. ,i„,.„„nt.iT- nn

O prédio ficou bastante damnl- provide*-!-.- »»n dcscobilr caficado e ficaram quebradas algu- | ladrões

Assalto na rua CondedeBaependy

' Os ladrões penetraram Dá rs.sidenclá do sr. Emilio .Levy, árua Conde de Baépendy o. 13,de onde carregaram vários ter.nos de roupa o um relógio de ou-ro. O lesado queixou-se & policiado 4.• districto, que prometteuprovideryiar pára descobrir

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MJh PAGINA DEZ — SEGUNDA SECÇÃO f

fl nossa orande e tradicional & Jppf!^

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DIÁRIO DE NOTICIAS

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DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

época I

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começara amanhã 26 dè Junhol\ . OuvKfOr-tíonçalves Dias • Schâdlich, Oberi & Cie

Noticias da Central do BrasilAbatimento nas passagens e fretes durante a Exposição de Animaes e Pro-duetos Derivados — Passe perdido —Viagem do director da Central — A

— renda industrial

UMA JUSTA MEDIDA VI- OS VEGETAES NA CURASANDO BENEFICIAR OS

PHARMACEUTICOSEmbora muitos laboratórios cos-

tumem offerecer bonificações di.versas ao pharmaceutico, que, novarejo, é o seu melhor auxiliar devendas, esse beneficio^ que cons-ta geralmente de nma reducção nopreço do produeto, é usufruído,tambem, pelo intermediário onatacadista e não é, portanto, nmavantagem exclusiva para a phar-macia.

Com o fim de sanar esse lapso,procurando premiar, de facto, cinteresse do pharmaceutico na dif.fusão do produeto, é que o Xaropede Grindelia de Oliveira Junior,offerece a sua bonificação direc-tamente a elle, pharmaceutico,beneficiando-o exclusivamente comos Vales-Grindeliaa incluídos emtodas as caixas de meia duzia.

Esses vales de bonificação au_f-mentam o lucro normal que deixao Grindelia de Oliveira Junior paracerca de 50%. E, como o consumodesBe conhecido xarope é grande,mercê de sua qualidade e da in.tensa propaganda mantida duran-te todo q anno « em todo o pais,a sua sahida proporciona aos phar-maceuticos uma bôa média de lu-

. cro, nada desprezível nos temposqne correia. *** '";' v .-' \

DA SYPHILIS|nao quiz levar o segredoi para o túmuloi Um benemérito botânico brasi-'leiro, antes de fallecer, revelou aiseu filho o segredo de um mara-vilhoso depurativo do sangue,feito com os suecos concentradosde 10 plantas seleccionada» denossa flora.

Esta formula, que tem feito ml-lhares de curas de moléstias pro-venienteg de impureza do sangue,acaba de ser adquirida por umaimportante firsna desta Capital^que a introduziu no mercado como nome de Elixir Velamol. Eisuma bôa noticia para os que sof.rem de rheumatismo, eozemas, ul-ceras bravas, tumores, arthritis-ino, empingens, darthros, escro-phulas, etc- e que já gastaramrios de dinheiro com injecções ebanhos sulphurosos, sem resulta-do. As plantas são o remédio quea natureza nos deu, curam sem sa-crificar outros órgãos. Recom-inendamos aos nossos leitores Eli-xir Velamol para limpar o sanguee delle expellir todas as impure-zas e vestígios de males venereos,sem perigo d© lesar o estômago,os intestinos, os rins e de atacaros dentes eu os ossos. O ElixirVelamol já está.á venda nas prin-cipaes Pharmacias e Drogariasdesta Capitai.

'(**'•).

TH E A ROPrimeiras

"CENTENÁRIO", PELA CIA. RET CO-LAÇO-ROBLEB MONTEIRO, NO JOAO

CAETANOA Cia. Rey Collaço-Robles Monteiro

deu-nos, na noite de sexta-feira ulti*ma, com a representação de "Cente-nario" dos Irmãos Qulntero, um espe-ctaculo que dlfíicilmente se esquece.Peça traçada com um humanismo euma verdade que não é fácil de serobtida, em tão alto gráo, em theatro,ella fala ao coração da platéa pelasbocas de um avô patrlarchal e bondoso,de um casal de velhos que se queremmulto, de uma menina poética e so-nhadora, de uma tia sempre mal hu-morada, de um rapaz sympathico e es-touvado, de uma pequena que querapenas rir, cantar o ser natural, e deoutros personagens, todos reaes, authen-ticos, na vida de cada um de nós.

Nascimento Fernandes, no tio Joãodo Monte, attingiu o ápice da sua car-reira artística. Foi perfeito, foi real,foi grande. Perfeito na caracterizaçãoe indumentária. Real no aspecto exte-rior da senilidade. Grande na verdadee sinceridade com que disse o seu pa-pei. Maria Clementina foi definitiva.Raul de Carvalho, optimo. Robles eLucilia, perfeitos. Adellna Campos eMaria Lalande, magníficas. Mario eVital dos Santos, Pedro Lemos e MariaBrandão, em pequenos papeis Íntegra-ram a harmonia do conjuneto, tornan-do possível o exito da noite de sexta-feira, exito comprovado pelas quatroovações que àplatea- prodigalizou 'aesse primoroso elenco, ao-fim; de cadaacto, e uma ao fim de uma scena dosegundo, a Nascimento. Fernandes.

Wan ..

O exito do momentoO grande exlto do momento, o cartaz

que, no instante, reaffirma o prestigioda renovação technica Iniciada peloServiço Nacional de Theatro, a peçamarcante na hora que passa é, semduvida, a comedia histórica de Ray-mundo de Magalhães, "'Carlota Joaqul-na", cujas casas se esgotam, uma emseguida a outra.Nesse espectaculo magnífico pelo en-canto da sua evocação, pelo suave per-fume da sua reminicencla, pelo coloridobizarro como são repassados factos deoutróra, tudo se lmpóe — peça, mon-tagem, representação. E' o espectaculoum seu todo que se firma e todos ap-

plaudem.Certo o Serviço Nacional de Theatro,que está, a passos lentos e seguros, mu-dando o aspecto da nossa arte scenlea,uma promessa confortadora de nossosdias para o nosso theatro já conta, noseu acervo de triumphos, outras obrasdignas de mensão — "Mauá", "Alie-lula", "Tiradentes" e até uma revistaque patenteia o renovamento de nossoDroprlo theatro popular — "Entra nafaixa".

Cinco êxitos em menos de uma duziade peças ê um attestado bastante elo-nuente da efficiencia do novo órgão te-chnico administrativo do Ministério daEducação. Em geral é diffieil em tâopeque-na serie de originaes tamanhacolheita de successos.

Mas é preciso não esquecer que, nessadocumentação esplendida do levanta-mento da nossa arte do palco, "CarlofaJôaquina" avulta como o exito dd mo-mento. Todos, a uma voz, proejamamo triumpho radioso dessa peça que, glo-rlflc.ndo o nome de seü autor, enal-tece os talentos artísticos do séu prin-"clpal Interprete 4- o actor Jayme Cos-

ta, cuja exteriorização da ílgura de D.João VI vale por uma consagração, amaior da sua vida artística, onde osêxitos se tèm suecedido victorlosa-mente.

Ab.No Municipal

A FESTA ARTÍSTICA DA "ESTRELLA"DA COMPANHIA DO THEATRO NA-

CIONAL DE LISBOAAmélia Rey Colaço não poderia dei-

xar a cidade que tanto a estima sema sua festa artistica. E, esta será le-

I fl GBAHBE _.0KTE«_T01fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiHHiinimn

inauguração âa lempo*raãa Oííicial de 1939

¦anilfis Esoecíaculos de Bailado sOPERA CÔMICA

com os celebres bailarinos É

Uni encantamento para os olhos oa magia orcbesírol rie Have!"DAPHNISETCHLOÉ"-"PAVANE POUR UNE INFANTE DEFUNTE"

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Oi lerans,

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e Corpo de Baile do Theatro MunicrpaiDEPOIS DE AM. TERÇA-FEIRA, 27, AS 21 HORAS

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Abatimento — Foi expedida,liontem, a seguinte circular:"De ordem sr. ministro,, Viaçãodeverá ser dado abatimento ein-coenta (50) por cento fretes des-pachos mostruarios, mercadoriase . animaes, effectuados no perio-do de 1 a 12 de julho próximo,destinados á VIII Exposição Na-cional de Animaes e ProduetosDerivados, a realizar-se nesta ca-pitai, no periodo de 15 a 23. Re-feriai abatimento será effectua-do ^s despachos de retorno, noperíodo de 24 a 29, mediante pro-

va de haver figurado na Exposi-çâo. Passagens ida e volta visi-tantes Exposição terão abatimentotrinta (30) por cento, calculadosobre 2 singelos, emittidás BT-2,tabellas Ari e A-2, a partir dia12 até 22, tendo voltas validadesdez dias."

Passe perdido — Em circularexpedida hontem, o chefe do Tra-fego ordenou a apprehensão dopasse n.° 138, do Gabinete da Di-rectoria, perdido pelo engenheiro-rnani Motta Rezenda. i

Viagem do director — Acompa- (

nhado do engenheiro Lanro Kl.randa, chefe do Trafego, partia,hontem, á tarde, da estação dtFrancisco Sá, o gr. Waldem».Luz, director da Central do Br»,sil, que comparecerá & inaugur».ção da Escola Rural da Remont»do Exercito, a realizar-se hoje, em"Avellar", no Estado do Rio.

A renda — Attingiu a cifra d*813:466$900 a renda industrila d»Central do Brasil e estradas dcferro filiadas, no dia 23 do cor-rentes.

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Amélia Rey Collaçovada a eífeito, hoje, ás 21 horas noMunicipal com a peça de Edwart fiteel-dan, "Romance", obra prima üo thea-tro moderno que, quando aqui repre-sentada pela mesma artista, deixou re-marcada impressão.

Vamos vel-a, hoje, mais uma vez. Alesta artística de Amélia Rey Colaçoconstituirá, sem duvida alguma, umdcontecimento de alta expressão artis-tica da cidade.BASTIDORES"CARLOTA JÔAQUINA", NO RIVAL"Carlota Jôaquina", de R. Maga-

lhães Junior, será representada hoje ás15 horas, em vesperal dedicada á Fa-milia Carioca, e á noite ás 20 e 22horas, pela Cia. Jayme Costa."LADRA", NO GYMNASTICO

A comedia de Silvlno Lopes, "Ladra",com Maria Caetana e Renato Viannanos principaes papeis constitue o car-taz de hoje, no Gymnastico, onde ha-verá vesperal ás 15 hora:, e "soirée"ás 21 horas. Já se sabe que a peçaencerra scenas emotivas, mas. tem amais desenvolvida parte cômica, naqual Augusto Annibal agrada. CândidaGomes e Ruy Vianna actuam tambemem "Ladra".

"NO TEMPO ANTIGO", NOALHAMBRA

A peça de Antônio Guimarães queDulclna e Odilon apresentam no Alham-bra.' "No tempo antigo",' será hoje re,-presentada ás 15 horas em vesperal, eás 20 é ás 22 hora;, nas duas sessões...Este é, aliás, o ultimo domingo de "Notempo 'antigo'!' nc Alhambra, sendo aadmirável comedi* nriü-ih* represem,de mal. dnns vezes, â noite"HEDDA GABLER", NO REGINA"Hedda Gabler", de Ibsen será re-

presentada, hoje, no Ret-ina, pela Cum-panma da Casa dos Artistas, sob oa-tiocír.io e controle do S. N. T. doMinistério da Educação, em vesperal as15 ho;as e espectaculo » noite, 20.45horns."O I-ASSARO BRANCO' NO CARLOS

GOMIlSContinua alcançando .xito no <_aita_

da Carlos Gomes, pila Cia. Irmão. Ce-l*st,no-Gilda Abreu, a oyeteta "O pas-saro branco", de àady Cabral e Ban-deira- Duarte.

Iiojc. "O pássaro branco" Irá á scer.nem vesperal ás 5 hnras e em soiríeás :>¦•: 3l-."ENTRA NA FAIXA", NO RECREIO

Com uma grandiosa matinée ás 15 ho-ras e duas sessões ás 20 e 22 horas,realizam-se hoje no popular 'heatro darua Pedro I tres i epresenfações de"Entra na faixa" a peça de Iglezias eAry Barroso. Aracy Cortes .ios rsusnúmeros incomparaveis, Oscarlto na co-mlcldade, Henrique Beltrão, Isa Rodrl- -gues, e toda a Companhia que funcclo-nará com o controle do Serviço Nacio-rial de Theatro do Ministério da Edu-cação. .''¦'O' MEU. RICO S. JOAO", NO

REPUBLICAProsegue sua carreira no cartaz do

Republica a revista "O' meu rico SãoJoão", que Beatriz Costa e seus attls-tas estão apresentando no theatro daavenida Gomes Freire.

Hoje, "O' meu rico São João", estaráem scena no Republica, ás 15 horas,ás 20 e 22 horas."CENTENÁRIO", NO JOAO CAETANO

Somente ás 15 horas haverá espe-ctaculo, hoje, no João Caetano, pelaCia. Rey Colaço-Robles Monteiro.

Pela ultima vez subirá á scena nogrande theatro da praça Tiradentes apeça "Centenário", dos Irmãos Quin-toros.

"A VIDA ASSIM E' MELHOR", NO.MODERNOProseguindo com o teu ogrado a re-

vista "A vida assim é melhor", irá hojeem "matinée" ás 15 horas e á noite,ás 20 e ás 22 horas, no Moderno, daEmpresa Paschoal Begreto.

Não só em "matinée" como á noite— o publico passará duas horas dlver-tidas com a "trinca" Jararaca-Apollo-Grijó Sobrinho e apreciando DurvallnaDuarte, Áurea Brasil, Alice Archam-.eau, Maria Lisboa, e Maria Vidal nos

seus números."A vida assim é melhor", terminacom uma apotheose dedicada á "Noitede São João", de Jayme Silva.

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As crianças, por natureza, amama liberdade de movimento. Que-rem saltar, pular, correr_ dar ex-pansão, em summa, ás exigênciasdesportivas do organismo. O quemais apreciam, pois, é ar luz eespaço. Ha pessoas, entretanto_que pretendem agradar as crian-ças prendendo-as em casa, enchen.do-as de brinquedos e, o que épeor_ offerecendo-lhes a qualquerhora" doces, balas, bolachas e fru-tas. Este habito precisa ser com.batido por tenaz campanha edu-cativa. Taes substancias, dadasfora de horas, além de prejudica-rem o appetite, perturbam o chi-mismo gasíro-intestihal, cansandoindigestões e diárrhéás de maiorou menor gravidade.

Para as crianças terem appetitee os órgãos digestivos em perfei.to funecionamento, é indispensa-vel que recebam os alimentos áhora certa, abstendo-se dos taesdoces e bonbons. Estes só devemser permittidos quando preparadosno lar doméstico ou adquiridosem casas de confiança e usadosom horas que não perturbem onecessário descanso do apparelhodigestivo.

As victimas de desarranjo gas-tro-intestinal, sejam crianças ouadultos, devem ser submettidos auma dieta cuidadosa, para que omal não se complique. Nestas oc.casiões, os comprimidos de Eldo-formio da CaBa Bayer prestam op-timo serviço, porque fazem cessarcom presteza as dejecções liqui-das^ protegendo a mucosa intes-tinal contra complicações mais sé.rias. (6.225).

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QUE BELTRÃO e de toda a Companhia.

AMANHA — A'3 20 e 22 horas — O suecesso do dia 1"ENTRA NA FAIXA"

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PAGINA ONZE - SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939L' l^,_<^^^^^________________^t___mmmtVmWFmm^^^mw^'aj^

DE SUAS AMIGASDeslumbre suas amigasornamentando sua casacom tapetes Cruzeiro.copia üel dos mais lin-dos tapetes orientaes.Desenhos e cores varias,combinando com qual-quer interior. Durabili-dade á prova de tempo,üm tapete Cruzeiro,é sempre um attes-[tado de bom gosto.

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O DESTINO, SEGUNDOA ASTROLOGIA, DASPESSOAS QUE NASCE-REM HOJE E AMANHÃ

A criança que nascer hojepossuirá uma brilhznte intelli-gencia. e uma grande activiãaãeque lhe abrirão os caminhos âofuturo.

A mulher é pratica e idealista,ao mesmo tempo. E' muito pru.dente quanão se trata âe quês-toes âe dinheiro. Tem uma con.versa agradável, que fascina eencanta. Gosta, porém, dá li-sonja — e é esse um âos seusmaiores defeitos. Como escri.ptora, professora, commercianteou actris, terá muitas opportu-niâades para o victoria. No ca.samento será feliz.

O homem sabe fazer bom usoda sua autoriãaâe, pois possueum certo gráo âe magnetismo.As suas melhores carreiras sãoa medicina, a engenharia, o jor-naUtma ou o theatro.

DIA 26A criança que nascer amanhã

demonstrará, na adolescência,magnificos signaes de âesenvol-vimento physico e mental.

A mulher tem o âom âe fazeramigos que lhe serão leaes. Ve.rá quasi sempre realizadas assuas ambiçâes: a fortuna lhechegará ás mãos como umaagradável surpresa. E' bom queolhe as coisas com optimismo,pois essa é uma exceilente ma.neira de caminhar para a feli-cidaãe. Procure corrigir a ten-âencia que tem âe falar quasisempre em tom âe queixa oucom excessiva energia. Comoartista, missionária, enfermeiraou professora ser-lhe-d fáciltriumphar. Se souber fazer umabôa escolha, o casamento lheserá propicio,

O homem deve procurar mar-char por uma determinada IUnha de actividaãe: o triumpholhe sorrirá. As suas melhoresprofissões sâo o commèrcio, apolitica ou a aâvocacia.

_

.jWtop{ 'vílí*'

MADELEINE GREYMadeielne Grey, apresentando-se, hontem, á tarde, ao nosso

publico, reaffirmou o encanto 4a sua arte toda leita de elevaçãoe de sobriedade, servida por itma vos das mais cultas e uma su-

pcrior maneira de interpretar. , ¦Grande traductora do verdadeiro "Hed", dos Infinitos estados

d'alma que transparecem na expressão musical Intima e delicadadessas canções de outróra, a Illustre cantora franceza nSo é menosadmirável na exteriorização do "folk-lore", como cantora e inter-prete das velhas melodias nativas, as quaes submette á magia «asua emoção e á sua força expressiva, a sua mímica apropriada, asna arrebatadora vibração, attrlbutos que se reflectem em cada nmde seus números, trazendo ao ouylnte o deleltoso prazer da audição.

Caminhamos com ella, passo a passo, a sentida esperança de"MON FILS", ou a tristeza toda de "IL PLEUT". Voamos com ella,na hieratlca vlsio de "JESUS DE NAZARETH", ou na volúpia de-llciosa das canções hespanholas.

Mas nas peças do gênero de "IL MAESTRO CAPRICCIOSO","LF MALPROPRE", "NOUS VOULONS UNE PETTITE SOEUBS" e ou-trás, Madeielne Grey deixa a emoçflo da voz e da palavra, para sur-glr como a admirável Ulustradora, viva, e Jovial, enfeitando aquella*scenas burlescas e bizarras, de nm finíssimo sabor humorístico.

Orna artista perfeita é ella, como camerlsta e, sobretudo, comofolklorlsta.

Mas, emquanto contemplávamos a sua harmoniosa musicalidade,olhávamos uma sala vazia de espectadores, esta mesma sala que tan-tas vezes se tem abarrotado para onvlr os agudos sem fim dos ar-tistas lyricos, os tremellques de escallnhas que sobem e descem empuros effeitos de acrobacla, mas que nada traduzem, afinal, no rei-nado subtil e senslbllisslinò da verdadeira arte.

Foi pena que todo o Rio aU nfto estivesse. Teria o que ver eaprender.

D'OR.

O ultimo concerto deSimon Barer, esta tarde

Despedindo-se do nosso publloo quetão enthuslastlcamente o acolheu, mer-cô das suas soberbas qualidades planla-

I?_pyv.>.^\V\v;.v:.vtt\V.^^

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THEATRO MUNICIPAL\ INAUGURAÇÃO, TERÇA-FEIRA, DA TEM-

PORADA OFFICIAL DE BAILADOSCom nm programo» admirarei pel»

.-«lleia dos seus numerns • pelo apurodos Interpretes — todo o corpo de bal-lados do Municipal com o concurso dosprimeiros bailarinos da Opera Cômicads Paris — inaugurar-se-á na próximaterça-feira, a grande temporada offi-dal do eorrente anno do nosso prl-meiro theatro. Será aem duvida uma

BELEZA PARASUA PELLE

Sua cutis pode voltar aser clara, suave e avellu-

dada em 3 diasw^— ¦¦¦¦_¦¦ —^w—W»WM

MWrL-a>«a______MiMna_Mi_____naa«»<

noite que vae ficar memorável na his-torta artística e mundana da cidadepois o espectaculo marcará uma home-nagem "lm memorlam" a um dos maio-res gênios da musica franceza — Mau-rice Ravel. Do programma constarãoas suas mais reputadas obras: "Da-phnis e Chloé", "Pavane pour une in-fante deíunte", "La Valse" e o famoso"Bolero", a ultima e a mais popularproducçfto do grande mestre.

A orchestra completa do Municipalterá o. encargo da execução da incorri-paravel obra polyphonlca do autor de"L'heure Espagnole", estando a sua re-gencia entregue aos illustres maestrosfrancezes Louis Masson, ex-dlrector daOpera Cômica de Paris e Jean Morei.

Na bilheteria do theatro continua aaffluencia do publico á procura de lo-calldades para tao grande acontecl-mento artistico, sendo de prever que asmesmas se esgotam dentro de poucashoras.

O <-":v.ie llugol dará íi sua pelleo tom rosado e suave dc uni bebe.Antes de deitar-se. applique V.S. este maravilhoso treme sobrea pelle. Elle peneira os poros,einlsloiia as graxas e expulsa osujo, a poeira e todas as impu-.rezas. Depois de appllcal-o, con-vém enxaguar o rosto. O Rugolcombate o acne, as espinhas, oscravos e a excessiva graxa dapelle. Contrahe os puros dilata-dos c com rapidez faz desappa-recerem as manchas, pannos, atez avermelhada ou amarclierlflaRugol branquela a cutis de 3 tonsen) 3 dias.

et? ¦ícaoij

Sociedade IntercâmbioMusical

OSCAR BORGEBTH — FRANCISCOMIGNONE

A Sociedade de Intercâmbio Musicaldará amanhã, ás 21 horas, na EscolaNacional de Musica, um i interessanteconcerto, cujo programma constará detres "Sonatas", estando as suas execu-ções entregues aos illustres artistas vio-linista .Oscar Borgerth e pianista Fran-cisco Mignone.

Eis os números em que se farSo ou-vir:

BEETHOVEN — Sonata "Primavera"(fá maior); allegro — andantino mol-to expressivo — allegro molto — alie-gro non troppo.

BRAHMS — Sonata N. 3 (ré menor)allegro — adaglo — un poço presto

e con sentimento — presto é agitatoGERHART VON WESTERMANN —

Sonata op. 14 (sol maior) — nllcgromoderato — ndagio molto — allegrovivace — (ia audição).

O próximo concerto doCentro Musical

Com o programma abaixo, o CentroMusical realizara a 28 de Junho, ás 21horas, no salü nobre da Escola Na-cional de Muscla. o seu 1610 concerto:

Ia parte — Chopin. Scherzo. Op 31Barroso Netto. a) Prelúdio; b) Emcaminho — Alberto Nepomuceno. Prece.Villa Lobos, ai Impressões Serestel-ras: bi Dansa do índio Branco. Parapiano. Senhorlnha Julieta d-Almelda.

2a parte — T. Vitull. Chacone. —G. Pugnanl-Kreisler. Prelúdio o Alie-gro. — P. Schubert. Rondo. — Edgar-do Guerra, ai Melodia (no estylo an-ti'o); b) Capricho Brasileiro. — RDrlgo. Valre-Bluette. — 3arto_c-i.zi.ke-ly. Dansa Rumrnas. Para violino. Se-nhorlnha Hilda Saraiva.

Oi acompanhamentos ao plano esrüofeitos pela professora Maria LucadcloOulmaries

Simon Barer

tlcas, Simon Barer realizará esta tarde,ás 17 horas, no Theatro Municipal, umgrande concerto cujo programma 4 oseguinte:

ia — Bach — Fantasia — Chroma-tica e Fuga — Scarlatl — Bonata —Chuman — CARNAVAL.

2a — Chopin — Cherzo — BarrosoNetto — Valsa Mlgnon — Barroso Netto— CORISCOS — Liszt — Sonho deAmor — Liszt — CAMPANELLA.

3a _ Mozart-Liszt — DON JOAN —(Fantasia).

Concerto promovido pe-lo Serviço de Assisten-

cia Social do CentroD. Vital

Sabbado, dia 8 de Julho próximo,realizar-se-á no salão da Escola Nacio-nal de Musica, um concerto promovidopelo Serviço de Assistência Social doCentro D. Vital, com a collaboraçãodo professor Andrade Murlcy (palestramusical) e o concurso dos pianistas Ar-naldo Rebello e Mario de Azevedo; daviolinista Messody Baruel e da cantoraBlanca An tony.

Cultura ArtísticaSe a Cultura Artística vem marcando

a sua trajectoria por uma serie de-brl-lhantes realizações cada anno, a audição do "Quartetto Lener", no dia 30,será certamente, mais uma afflrmativado incontestável senso artistico e cui-tural Imprimido pela sua direcção, áessa prestigiosa sociedade.

O "Quartetto Lener" é, no gênero, omais famoso dos conjunetos de carne-ra, existindo ha mais de vinte annos,sempre com os mesmos elementos dasua fundação.

Assim, é com grato prazer que a Cui-tura Artística poderá apresental-o aosseus sócios, prazer que não será me-nor para ornamento da bôa musica dosvelhos tempos, executada naquelle es-tylo evocador e ambiente amável emque floresceram os grandes clássicos daarte dos sons.

NascimentosJOAO CARLOS — Acha-so enrique-

cido o lar do Jornalista üblrajaraFrança e de D. Nadir França, com onascimento de um lindo menino, quena pia baptismal receicrá o nome deJoãa Carlos.Baptisados

IVAN — Realiza-se hoje, ás 14 ho-ras, na igreja de Nossa Senhora da..-'enha, o oaptizato do interessante me-nino Ivan, filho do sr. Ovidio Pereirade Azevedo e da sra. D. Odette da Ro-cha Azevedo.

Serão padrinhos de Ivan o sr. Rena-to Barbosa e a srta. Helena Bianchl.Na residência de seus paes, Ivan offe-recerá doces aos seus amigulnhos.

WALCYR — E' o nome oue reoeoe-rá na pia baptismal o menino, nascidonó dia 14 do corrente, filho do sr. Joa-quim Gomes da Silva, alto funccióna.rio da Justiça Militar, e de sua ea-posa, sra. Iracema Lima da Sllw

AnniversariosDE HOJE I

Srtas. :Carmen Medina, filha do r*- J«*4

Medina.Uma de Araujo.Juanita Monte Marques, profes-

sora da Escola Nacional de Musica.Olga Gomes Leite.Amelinha Cruz.Hilda Vernlerl.Marianna Raul Belío»

Sras. :.Angelina Jannuzzl dos Bancos, espo-

sa do dr. Carlos Jannuzzl dos Santos.Joaquina Guilhermina da Silva,

esposa do commendador Jacyntho AItves da Silva.

Maria Cândida de Menezes, espo-sa do sr. João José Menezes.

Nair Luz.Srs..Dr. Luiz de Moraes Rego.

Dr. Machado Guimarães.Dr. Arthur Pereira da Silva.Professor Guilherme Fontainlia,Carlos Godoy.Antônio Soleira Montoza, funecio-

nario da Companhia de Carris, Luz eForça do Rio de Janeiro.

Toscano Espinola.Fernando de Abreu Coutinho.

Ivo Valente.Meninos:Iracema, filha do dr. Manoel Lopes

do Couto.Eurico Zeferino, filho do saudoso

dr. Eurico de Lemos.¦ — Erathostenes, filho do tenenteJoáo Pinheiro de Oliveira Junior.DE AMANHA:

Srtas. •Zelia de Andrade, filha do sr. Ma-

noel A. de Andrade.Aida Almeida da Souza, filha do

sr. João Freitas de Souza.Maria Alice Campos, filha do dr.

Alfredo Campos.Eulalia Ribeiro de Menezes.Cecília Mavignler.Maria Antoníetta Studart.

Brás.:Julia Cardoso, esposa do sr. José

Gonçalves Cardoso.Abigail Arruda, esposa do sr. Joa-

quim Arruda.Brs. :Dr. Victor ds Sá Earp.

Dr. Virgílio Rodrigues.Dr. Fonseca Hermes.Major Oscar Nepomuceno Rosas,

official de gabinete do ministro daGuerra.

Guilherme Ferreira, nosso presadocompanheiro de trabalho.

João José dos Santos.___. José de Freitas Bastos.

Edgard Pessoa.Francisco Martins Guerra.José Vinícius de Oliveira, filho do

eoronel Plínio Raulino de Oliveira.Meninos :Alclno, filho do sr. Fernando Ouana-

bar a. "Rosa, filha da viuva Cecília Fa-

gundes Monteiro.-:" SÜS-ViSv — Annolino, filho do sr. Annolino

Costa dos Santos.Marilena, filha do sr.Carlos Gas-

par da Silva.Maria Antonla, filha do capitão

Creso Moutinho Ribeiro da Costa,Noivados

Contractou casamento' eom • srta.Jorgette Abreu, professora municipal,filha da viuva sra. Inah Abreu, o sr.Gabriel Bettamio, funecionario da Cia.Docas de Santos.

Commemorando o seu annlversa-rio natalicio, que hoje transcorre, serápedida em casamento pelo sr. Walde-mar Francisco Paiva a srta. Maria deLourdes Rodrigues, filha do sr. HildoRodrigues.

Bodas âe prataCASAL JOAO-HILDA CAMPOS — O

sr. João de Campos, contador da Com-panhia Carioca Industrial, e sua es-posa D. Hilda Loureiro de Campos,commemorando as suas bodas de pra-ta, offerecem no dia 27 do corrente,em sua residência, á rua 24 da Maion. 240, uma festa dansante.

MODASPor Lucie Seguier

1 \~~W^\YxyJJ. ^?§r C if l\

OS PRÓXIMOSCONCERTOS

JUNHOAMANHA — Sociedade de Inter-

cambio Musical — Concerto de so-natas — Oscar Borgerth (violino) e5'ranclscu Mignone (piano) — E. N.Musica — A's 21 horas.

QUINTA-FEIRA, :_8 — Centro Ar-listico Musical — Violinista HildaSaraiva e pianista Julieta Almeida— E. N. Musica ás 21 horas.

SEXTA-FEIRA, 30 — Cultura Ar-•istica. — Quartetto Lener. — NoTh. Municipal — A's 21 horas.

JULHOQUARTA-FEIRA, 5 — Cantora

Blanca Antony — E. N. Musica —A's 21 hoVas.

SAE2ADO, 8 — Beneficio do Cen-tro D. Vital — Varios artistas —E. N. Musica.

RecepçõesPor motivo do anniversario natalicio

de sua esposa a sra. D. Mayre Coutl-nho, o cap. de corv. Benedicto RangelCoutinho, official do Arsenal de Mari-nha desta capital, reuniu em sua resi-dencia, hontem, para festejar a ephe-merlde, muitas pessoas de suas rela-ções, bem como varios officiaes da Ar-mada.Exposições

SALÃO DE MARINHAS — A Socle-dado Brasileira de,Bellas Artes, quevae realizar o seu Salão de Marinhas,de 1.9 a 20 de Julho próximo, avlaaaos concorrentes desse certamen depintura, que as Inscripções são recebi-das na sua sede social, até o dia 28 docorrente, bem como os trabalhos, cujonumero foi limitado em tres para cadaexpositor.

Para quaesquer outras informações,deverão os Interessados procurar, de17 ás 19 horas, diariamente, na secre-taria, o director de dia.

FestivaesCONCURSO DE PENTEADOS — Rea-

llza-se, hoje. ás 20 horas, organlzadnpela revista "Moda e Penteado", oGrande Concurso de Penteados, para acoroação da "Segunda Rainha do Pen-teado do Brasil", na Escola Nacionalde Musica, â rua do Passeio n. 98, embeneficio da Casa do Pequeno Jorna-leiro, da Pequena Cruzada, da Liga deProtecção aos Cegos e dos Cabellelrel-ros de Senhoras Inválidos do Rio deJaneiro. ,Festas

TIJUCA TENNIS CLUB — Encerras-do o primoroso programma de festasdo mez de anniversario, o querido gre-mio cajutl realizará, hoje, uma inte-ressante festa, obedecendo a uma apre-sentação de ambiente oriental.

A. A. BANCO DO BRASIL — O Denartnmento Social da A. A. Banco aoBrasil levará a effeito hoje, dia 25,uma tarde-dansante, no "grlll-room"do Casino Balneário Icarahy, dedicadaA sociedade nictheroycnse.

Essa elegante reunião terá a presen-ça de figuras de destaque da sociedadeloool; As dansas terão inicio ás 16horas e o traje será o de passeio. Sc-rá apresentado no palco um fino

FEIRAmUilDIM.aí dp n J

¦ê®&íl

PARIS, junho — Vma âascombinações que estão mais emmoda é a jaqueta preta com lis-tas brancas, com saia preta, ouvice-versa. Patou offereee umencantador modelo, com jaque-ta e listas parallelas em gris,verdes e •pretas e saia preta.

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O suit azul, com pois brancostão em moâa, combina primo-rosamente com qualquer classede accessorios. A antiga com-binação de jaqueta preta e saiade listas pretas e gris iambemcontinua em grande voga.

«ua

"show", cm que tomarão parte todosos artistas. Os convites s mesas re-servadas estão sendo distribuídos porIntermédio dos sócios da A. A. B. B.

C. R. BOQUEIRÃO DO PASSEIO —O Club de Regatas Boqueirão do Pas-selo levará a effeito no próximo 01a29 do corrente, sob o patrocínio do"Grupo da Bola Verde", uma festa emhomenagem a São Pedro, padroeirodesse veterano grupo, filiado ao Club"Garrafa", notando-se entre os asso-ciados desse grêmio náutico granasanimação nos preparativos para ess»grandiosa festa que, como nos anuosanteriores, promette alcançar granassuecesso. _.

Viajante»Pelo avião "Douglas", da linha ln-

temacional da Pan American Airways,chegaram hontem, de Buenos Alres:srta. Fanny Koucher, Carl B. Squier,Elmer C. Mo Leod a Gustavo J. Fis-cher; de Assumpção, tenente coronelJuan N. Barrios e Hugo C. Ros • duSão Paulo, R. James Herrlck.

Pelo avião "Electra",. da Unha ml-neira da Panair do Brasil, viajaram,do Rio de Janeiro para Bello Horizon-te: Abilio G. Teixeira, dr. ManoelFrança Campos, sra. Wanda FrançaCampos, dr. Carlos Pereira Sylla, Os-car Gibson, Aristides Junqueira s AcyrPinto.

Pelo mesmo avião da Panair, che-garam ao Rio de Jar?iro, procedentesde Bello Horizonte: Erich Malnlc, srta.Antolnette Vega, sra. Eulalia RibeiroPinheiro Chagas, Heraldo Chagas, dr.Hermes Bartholomeu, Armar L. Stut-field, dr. Almiro de Lima Pedreira, RI-chard M. Conell, Lionel R, Cole sMargot Wetterhahn.

Com destino aos portos do nortee Estados Unidos, partem hoje, ás 6 e6.30 horas, dois aviões da Panair ePan American Airways, conduzindo osseguintes passageiros: para Victoria,Erlc M. Lee; para a Cidade do Salva-dor, sra. Maria Teresa Cordero Bafcl-nin, Altivo Rogério Ferreira, José Adlere dr. João Padilha de Souza; para oRecife, príncipe João de Orleans e Bra-gança, dr. Américo Rodrigues Campei-lo e sra. Ivany Mattos F. R. Campei-lo; para Camoclm, José Ayrton Bezer-ra Studart; para Belém do Pará, dr.Mario Parljõs; para Port of Spain, B.L. Barnes e Carl A. Vill e para Miaml,Lawrence Leon, Carroll J. Qulnn, Wil-liam V. B. Findley, Joseph C. Bald-win, Henry Lee Munson e R. JamesHerrlck.

Procedente de Porto Alegre, che-gou hontem a esta capital o avião"More", da Condor, com os seguintespassageiros: de Porto Alegre, os srs.dr. Peter von Siemens e sua esposaD. Julia von Siemens c Reynaldo Roes-ch; de Florianópolis, o sr. HerbertEdel; de Curityba, os srs. Roberto Pi-mentel, Nicolau Mader Junior e FritzWllberg e de São Paulo. 0.1 srs. Adal-berto Souza Aranha. Octavio Flguelre-do Lima, Reynaldo Ambroslo e AlfredBoehm.

Com destino a Corumbá dslxouhoje esta capital o avião "Iarussú", daCondor, levando os seguintes passagei-ros: para Campo Grande, o sr. Ama-deus dos Santos e Silva; para Corum-h-4, os srs. Glebbe Saharov, WernerLangohr, Theodoro Paetzoldt, ÂngeloFerretti e sua esposa D. Ruth Fer-rettl.

Com destino a Buenos Aires dei-xou hoje esta capital o avião "Maipo",da Lufthansa, levando os seguintespassageiros: para Porto Alegre, o sr.José Engels; para Montevidéo, o gene-ral José Felix Estigarribia e para Bue-nos Aires, os srs. Roberto Graham Fo-therslll e Vlnzenz Polsler.'''allecimentos

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DIAPATHIA —A NOVA MEDICINA

CXXIffelo DR. ENÊAS LINTZ

Nto são, Infelizmente, multo raros,os casos de "pollomlellte" apresentadosá clinica. Refiro-me, n&o ao períodoagudo, mas ao chronico. Os doentesvêm de outros tratamentos; os respon-savels cst&o desanimados e procurama diapathia como simples tentativa. Atherapeutica irradiada n&o pôde fazermulta coisa; o bostante, porém, psrao auxilio da clectrotheropia. Geralmen-te, embora neste processo, lanço mãoda diapathia directa. Os resultadostêm sido lentos, mas animadores. Osmúsculos vão pouco a pouco recupe-rando a vitalidade.

A medicação diapathlca empregadaé dlastronoglicerofosfato Na, dlastrlc-nocantarldina, diaclaneto Hg, diaiode-to K, dlarrenolodeto K, dlalodeto Bl,ete., que agem como vitallzantes ouoomo modlficadores, o que em ultimaanalyse, quer dizer homeoclnegenetlco.Acompanho com multo cuidado os dl-versos oasos em tratamento porque seiquanto custosas as melhoras. Ha osque se restabelecem depressa, aquellesem que a atrophla muscular ainda n&oalcançou nm alto gráo.

A olassificação diapathlca consideraa pollomlellte oomo uma clnesomose.

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GINO BALASSINI — Em Bello Ho-rlzonte. onde oçcupava o cargo dc gu-rente districtal da Panair, íalleceu,hontem á tarde, Inesperadamente, o sr.Gino Balassini.

Natural do Estado do Rio, o »xtin-uto, que cra multo estimado cm todasHS partes, deixa viuva a sra. Edith Bi;-lasslnl e uma fllhinha de nome Ce-cilia.

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e se constipam facilmente; ásque sentem o frio e a humi-dade; ás que por uma ligeiramudança de tempo ficam logocom a voz rouca e a gargantainflammada: ás que soffremde uma velha bronchite; aosasthmaticos e finalmente áscrianças que são accommettl-das de coqueluche, aconselha-mos o Xarope São João. E' umprodueto scientifico apresen-tado sob a forma de um sa-boroso xarope. E' o unico quenão ataca o estômago nem osrins. Age como tônico cal-mante e faz expectorar semtossir. Evita as affecções dopeito e da garganta. Facilitaa respiração, tornando-a maisampla; limpa e fortalece osbronchios, evitando as inflam-mações e impedindo aos pul-mões a invasão de perigososmicróbios.

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Collará gráo, no próximo sabbado, a Turma dePeritos Contadores de 1938, graduados pela

Escola Superior de Commèrcio

PARANYMPHARÁ A TURMA 0 DR. OSWALW.ARANHA, MINISTRO DO EXTERIOR, EM SESSÃOSOLEMNE NO CLUB GYMNASTICO PORTUGUEZ

¦ tVJBff _Hff!_#»&L __^___\_m

^^S_&%v 'ffijftvfcTmH_H__BbíBP^ :>: :::'^mS&

Nos salões do Club Gymnastico Portuguez terá logar, no pro-ximo sabbado, ás 21 horas, asessão solemne da congregaçãoda Escola Superior de Commer-

formados por aquelle acreditadaestabelecimento de ensino,

A ceremonia será honrada coma presença do chanceller brasLleiro, sr- dr. Oswaldo '.Arsaha,

que amavelmente acceiteu o con-'vite que lhe dirigiu o director da.escola, dr. Fausto Moreira, paraparnnymphar o acto.

Sua excia. gera saudado pelacontadoranda Clarice Baptista;Nunes, que falará em nome d«.seus collegas de turma.

A's 10 horas da manha de sab-bado, os graduandos compare-cerão incorporados á missa emacção de graças, na Candelária-Por oceasião da benção dos an-neis, falará Monsenhor dr, Hen.rique de Magalhães.

Serão filmados todos oi actoada collação de gráo, e irradia-dos pelas principaes êmiàsorai doRio-

Os luxuosos salões do ClubGymnastico Portuguez, ricamen-te ornamentados, apresentarãoaspecto deslumbrante para ogrande baile de gala- Numerososconvites já foram distribuídospara eS3e baile, com que a Es

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cio, para a collação de gráo dos cola Superior de Commèrcio en-novos peritos contadores do 1938,1 cerrará as festividades do dia-

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PAGINA DOZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICrAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

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Radiophonices...Ajlton Flores 6 um nome '

pouco co-nhcoldo dos ouvintes de radio. S6

aitora. aoôs o afastamento de Ary Bar-roso da Craeiro do Sul, scnbe-sc que

Aylton era o au-tor dos commen-tarion s"aiart'vnst r a n s m I t-tidos co_m enor-mo successo peloautor (num!) de"Maria"., Era opavão que for-necla as pennaspara o adornodo joven advo-gado radiopho-nico... Mas,deixemos Isto delado e vamos aoque Interessa: —Aylton Flores es-tara, hoje, nova-mente, no. cam-po de São Ja-

nuarlo, irradiando a partida S. Chris-tovão x Vasco da Oama.

# # #O programma

"Memórias do Rio", or-ftanizado por Ary de Souza e Os-

waldo Souza, por iniciativa do "GuiaRex" ao microphone da Radio Edu-cadora, apresentará, amanhã, ás 22 ho-ras unas audição litero-musical foca-mando as memórias da Praça Tiraden-tes* * * *Tlole, das 19 4s 21 horas, a Mayrink

Veiga Irradiará um grande pro-eramma de str.dio commemorativo do«o anniversario de "Cine-Radio Jor-nal" falado. Aotuarâo ao microphone:Dulcina c Odilon, directamente do

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Aíhambra; Jayme Costa, ítala Ferrei-ra, Darey Cazarré e Custodio Mesqul-ta, do Rival Theatro; Gilda Abreu eVicente Celestino, do Carlos Gomes;Beatriz Costa, do Republica e no stu-elio da P R A 9: Heloísa Helena, CelsoGuimarães, Flacldo Ferreira, CordcliaFerreira, Arthur Barbosa Júnior e Ma-noel Barcellos.

gomos gratos a Campos Ribeiro, Ju-racy de Araújo, Celestino Silveira,

Gomes Filho e Alziro Zarsr (este sob apelle de Ricardo Barreira) pelas refe-rendas elogiosas que, ultimamente, semnenhum propósito Justificado, fizeramá nossa pessoa. * *Ouvimos e gostamos do programma

«ransmlttldn, hontem, pela "Horarto Brasil", com "Os Yrapurús" e DivaHelena. * *{IToreirá da Silva... Violeta Coelho

Netto de Freitas... Entre a canto-ra insiçne, que eleva o nome do nossolaalz no consenso dos povos cultos e o*>.rtista imorovlzndo. mestre de malnn-drarcem, nfio resta duvida que os diri-gentes do nosso broadeasting preferemsempre o ultimo. Custa mais barato efaz effeito seguro na mansa cinzenta,das camadas inconscientemente prima-rias... Mas. vez por outra, o amaun-clante Intelligente c educRdo exige apresença de uma artista cle classe nosseus programmas. O director da esta-çâo não recalcitra. é claro, embora ar-gumentando lá com os seus botões quetalvez fosse melhor contra ctar o "pro-fessô" Zé Bacuráo... Afinal, organiza-seo programma: chovem os applausos dosouvintes de bom gosto, applausos quea emissora recebe nara si com o maiorcaradurismo do mundo...

D. M.

I PROGRAMMAS PARA HOJE \MAYRINK VEIGA

(P R A 9)12 Programma Case, studio. 16 —

ProRramma dansante. 19 ás 21 — Cl-ne-Radio-Jornal. 21 — Opereta em 3actos "Gelscha", de Sidney Jones.

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CULOSO Serviço üo Pessoal do Mlnls-

terio da Viação encaminhou ioDepartamento Administrativo doServiço Publico o processo refe-rente à proposta formulada pelaE. P. Central do Brasil, no sen-tido de ser realizada uma provade habilitação para selecção deespecailista em tarifas « calculis-tas, que deverão ser contractadospela citada ferrovia.

TUBERCULOSECommunico grátis a todos os

que soffrem! Catarrho cons.tante, tosse, pontalas e pres-são no peito e nas homoplatas,escarram sangue, transpiram anoite, como fiquei rapidamentecurado. Cartas para a Caixapostal D- 473 — Rio,

Os funccionarios do Ins-tituto da Estiva homena-

geam o ministro doTrabalho

Realizou-se, hontem, no salãonobre do Ministério do Trabalho,'a homenagem que os funccionariosdo Instituto da Estiva resolveramprestar ao ministro WaldemarFalcão, por motivo da recente as-signatura do novo regulamentodaquella instituição.

Interpretando o pensamento do3eollegas, usou da palavra o sr.Lourival Cunha, superintendentedo Instituto da Estiva.

Falou, em seguida, o sr. Waldemar Falcão, que,* agradecendo ahomenagem, accentuou os objecti-vos da reforma realizada.

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SERVIÇOS MÉDICOSForam concedidos, hontem, nesta ca-

pitai. 13 exames de laboratório, 24 con-sultas, 5 visitas domiciliares, 8 radio-graphias e as seguintes Internações hos-pitalares: Indaleoia, filha do associadoOctavio Selxas Barros; Joanna, esposado associado Hermano Vlguier; Dorall-ce, esposa do associado Blagden BarrosBarata. "

MOVIMENTO SEMANALO Instituto de A. e P. dos Banca

rios. na semana hontem finda, conce-deu os seguintes benefícios aos seusassociados o respecti«'os beneficiários:auxilio-maternidade, 18; auxillo-enfer-midade, 11; aposentadorias por invall-dez, 4; pensões, 2; empréstimos sim-pies, 61, na Importância de 123:300$000.

Noticias diversasRESTAURANTE BANCÁRIO

Paulo Lacerda, o director do Syndl-cato Brasileiro de Bancários, encarre-gado de receber propostas para a mon-

tagem do restaurante promsttldo peloSyndlcato á classe, declarou-nos que amelhor proposta apresentada até o mo-mento é a do sr. Ângelo Loppi queconsiste em servir refeições hygienicaspelo preço de 2S500, obrigando-se a en-tregar ao Syndlcato, mensalmente, 20%da remia bruta, sujeitando-se á rigorosafiscalização por parte do Syndlcato.Estamos Informados, também, de queo sr. Ângelo Loppi está disposto a ce-der vantagens sobre quaesquer outraspropostas apresentadas, com o objecti-vo de ganhar a concorrência.ASSOCIAÇÃO ATHLETICA BANCO DO

BRASILO Departamento Artístico da Asso-

claçáo Athletica Banco do Brasil leva-rá a effeito no próximo dia 1 de Ju-lho, uma magnífica festa de oujo pro-gramma, caprichosamente organizado,constam, além da parte dansante, ani-mada por um dos melhores "Jazz" dacidade, números de canto, musica e de-clamaçáo.

Os convites para essa festa de arteseráo distribuídos pelo DepartamentoArtístico.

RADIO TTJPY(P R G 3)

9 Relógio musical. 10 — Musicabrasileira. 10.30 — Musica america-na 11 — Musica cigana. 11.15 — Pa-rada semanal. 12 — Selecções musl-cães do Theüaurus da N. B. C. 14.15— Alvarenga, Ranchinho e ChiqulnhoSalle? 15.45 — Transmissáo do logoVasco x São ChrlstovSo. 18 — Geor-ge Hall. 18.30 — A voz homeopathlca.Í9 — Musicas do Thesaurus da N.B. C. 19.15 — Bumba meu boi, umprogramma descriptivo do São Joáomaranhense pelo Coro dos Apiacás.19.45 — Musica do Thesaurus da N.B. C. — 20 Calouros em desfile. 21 —Revelações. 21.30 — Luiz Roldan. 22—Orchestra Francisco Canaro. 23.30 —Resenha soortt*'a. 23 — Jornal.

RADIO NACIONAL(P R E 8)

8 — Musicas variadas. 9 — Cock-tail sonoro. 10 — Musicas variadas.12 Hora do ouvinte. 12.30 — Musl-cas variadas. 13.30 — Musicas esco-Ihidas. 14 — Theatro em casa. O dra-ma cm 3 actos, "Mariazinha", comAbigaü Maia, Antônio Laio, FlorlanoFaisntl, Lenlta Rodrigues e outros.15.30 — Peleja São Christováo x Vasco.17.30 — Musicas varias. 18 — Tardedansante. 20 — Um programma decalouros. 21.16 — Critica sportiva.21.30 — Musicas variadas. 22.30 —"Bõa noite".

MirnSTERtO DA EDUCAÇÃO(PRA 2)

15 — Transmissão do Gymnasio Ma-noel Machado, em Madureira. 16 —Transmissão da opera: "Turandot". dePuccinl. 19 — Programma do Directo-rio Acadêmico da Escola Nacional deMusica. 20 — Programma da musicade classe — Webèr: "Der Prelschutz"(Ouverture); Llszt: Lés Préludes; Ra-\'el: "La Valse"; Roussel: "Le Festlhde 1'aralgnee"; Moussorgsky: "Ta-bleaux d'une Exoosition"; Wagner:"Parslíal" (Preludiol.

VEHA CRUZ(P R E 2)

8 — Jornal. Bom dia musical. 9 —Hora da canção italiana. 9.30 — Pro-gramma Caramés. 11.30 — ProgrammaBrasil Puro. 12 — Programma Perro-viário. 13 — Nosso Programma. 15 —Programma Popular. 15.30 — Foot-bali. 18 — Hora Marconi. 19 — Pro-gramma Manoel Monteiro. 22 — Fi-uai.

RADIO IPANEMA<P R H 8)

8.45 — Supplemento Atlântico RadioJornal. 10 — Festa da Vida. 11 — AVoz de Copacabana. 11.30 — Meiahora em Portugal. 12 — ProgrammaAllemão. 13.30 — Programma Ipane-ma. 14 — Hora Espiritualista. 15 —A Voz da torcida. 15.45 — Transmis-são da partida Vasco da Gama x SáoChristovão. 17 — Programma argen-tino. 18 — Programma moderno. 18.30— Radio programma. 19 — Program-ma internacional. 20.30 — Program-ma clássico. 21 — Programma Gloria.

RADIO GUANABARA(P R C 8)

8 — Commercial. Musicas escolhi-das. 9 — Programma infantil. 11 —Supplemento do almoço, com Tonlp ePinto Filho. 18 — Musica typlca por-tugueza. Previsões do tempo. 19 —Discos variados. 21 — Programma ara-be. 21.45 — Chronica do dia. Discosvariados. 23 — Bõa noite.

RADIO EDUCADORA<P R B 7)

10 — Carnet commercial. 11 — Ga-zeta radlophonlca. 18.30 — Trindade

Wendy Hiller e Leslie Howard. Scena de "Pygmalion**,O recorte sobreposto representa Bernard Shaw, o"travesso barbado", autor das delicias desse film. . .

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de Portugal. 14.30 — Programma va-rlado. 18 — Radio Cocktall dansante.19 — Supplemento dansante. 21 —Programma dos Perobas.

RADIO CLUB(P R A 3)

9 '— Popular variado. 10 — Jornal.Hora dos bairros. 11 — Programmasportivo. 12 — Almoço musicado —Orchestras diversas. 13 — Programmade studlo com Gilberto Alves. SonlaBarreto, Arnaldo Amaral, Carmen Bar-bosa, Regional de Benedicto Lacerda,Orchestra sob a regência de Gluck-mann, Anamarla, Anis Murad. Gaftãodo Rego Monteiro e Olga Nobre. 15 —Irradiação da partida São Christovão xVasco da Gama. 18 — Popular varia-do. 20 — Selecções de operetas. 20.30

Desfile de celebridades. 21 — Re-senha desportiva. 21.20 — Jóias mu-sicaes. 22 — Grlll-room. 23 — Final.

PARIS MONDIAL(T P A 4)

Das 20 ás 22.15 (Hora do Rio) —Musica em discos — Informações emFrancez. Cotações dos Câmbios — No-tlciario em Hespanhol — Noticiário emPortuguez — Correio de França: A vi-da em Paris ( em hespanhol! — Musl-ca em discos — Finí da emiss&o.

BRITSH BROADCASTING(G S O e G S B)

20.20 — Um serviço religioso protes-tante. 20.50 — Musica ligeira, peloTrio Orpheu. 21 e 21.15 — Noticiáriosemanal em portuguez e resumo dosprogrammas até o próximo domingo(sô cm GSO 16,18 Mo|s). 21.10 — Can-ções no plano, por "Harold Scott. 21.30

Blg Ben.~ Noticiário Semanal émInglez. 21.45 — Signal horário deGreenwich. 21.50 — Palestra despor-tiva. 22 — Blg Ben. Um recital pelopiani3ta Moiseiwltsch. 22.30 — BigBen. Fim da transmissão e GSO. 22.30

Transmissão em GSB: Noticiário se-manai em hespanhol e resumo dos pro-grammas até o próximo domingo.22.45 — Fim da transmissão em GSB.

NATIONAL BROADCASTING(W3XL e WSXAL —, Nova York)Das 19 ás 3 horas (Hora do Rio) —

A*s 19 — PORTUGUEZ: Noticias daSemana. Resumo dos Programmas. Ac-cordes de Crystal — Musica de Dan-sa. AviaçSo Americana. Tons Doura-dos — Peças Clássicas. A's 20 — HES-PANHOL: Revista das Noticias da Se-mana| Resumo dos Programmas. Din-ner Concert. Programma Mozart. Re-vista das Noticias da Semana. Musicaao Crepúsculo — Musica de Dansa.Photoiraphia Americana. HarmoniasDouradas — Musica de Dansa. A's 22

PORTUGUEZ: Revista das Noticiasda Semana. Rythmos Populares — Mu-slca de Dansa. Photographia Ameri-cana. Encantos da Musica — PeçasClássicas Populares. A's 23 — HES-PANHOL: Revista das Noticias da Se-mana. Serenata (Selecções Clássicas).Avlaçüo Americana. Dansa e Rythmo.

Musica Popular. A's 24 — INGLEZ:Noticias da Semana em Revista — Mu-¦slca de Dansa. Fórum da NBC. A' 1h. — HESPANHOL: Concerto do RadioCity Muslc Hall. Regente: Erno Rapée.Musica para Dansa.

COLUMBIA BROADCASTING(W2XE — Nov» York)

19.30 — Musica escolihda. 19.45 —Noticias em hespanhol. 20 — Plata-forma do povo. 20.30 — Drama. 21 —Dansas da America. 22 — Concerto.23 — Programma de variedades. 23.30

Noticias. 23.45 — Opiniões. 24 e1 — "Musica de dansa.

GENERAL ELECTRIC(W2XAD — Schenectady — N. Y.)19.45 — Musica de dansa. 19.30 —

Melodias românticas. 20 — Mothed &Dad. 20.15 — Engene Conloy. 20.30 —Dansas. 21 — Symphonia da noite desabbado. 22 — Dansas.

CONTINUA, em todo o mun-

do o sucesso de um íilmque o Rio vae, deliciado, con-sagrar dentro de alguns diasno "METRO", um íilm que aMetro-Goldwyn-Mayer desde jános acena com a condição es-pecialissima de ser um traba-lho escripto e adaptado porBernard Shaw, o "travesso bar-bado", o cabotino original, in-quieto, malcreado, petulante,mas sempre delicioso de talen-to e brejeirlee. Já se sabe quase trata de "PYGMALION", ouPYGMALIAO" a peça que elleescreveu — e que, após grandesesforços do produetor GabrielPascal, consentiu nm deixar le-var ao cinema, desde que lhedessem o trabalho de adaptaçãoe redacção dos diálogos, receio-eo de que lhe alterassem o "spl-rlt" da obra deliciosa tantas ve-zes acclamada... Felizmente,

•• tudo deu certo, a "PYGMA-

LION" é, agora, um divertimen*to encantador. Dirigiu-o e in-terpretou-o Leslie Howard, maso primeiro papel feminino é doWendy Hiller, que dizem seruma revelação no papel de Eli-za a"Galathéa" da lenda mo-dernlzada pelo travesso Shaw...Mas os críticos estrangeiros la-Iam bem de tudo do íllm, in-lnclulram-no entre as dez me-lhores realizações do anno, eé bem certo que sua vlctoria,no "METRO", também será dasmaiores do anno...

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PAGINA TREZE - SEGUNDA SECÇÃO

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DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

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DULCINA E "ESCOLA DRAMÁTICA"Dulcina, a figura gloriosa e tão querida de todos, a figura

rutilante de tantas coisas bonitas realizadas no Theatro brasi-leiro, viu, em companhia dc Odilon e do alguns artistas de suacompanhia, em "preview" que lhe dedicou especialmente aMetro-Goldwyn-Mayer, "ESCOLA DRAMÁTICA", ó mais recen-te film dc Luise Rainer, realização que constituirá o cartaz do"Metro" provavelmente na próxima sexta-feira.

Além de externar seu apreço pelo film, logo após a exhibição,Du\cina teve a gentileza de endereçar á Metro as seguintes linhas:

Rio, 14 de Julho de 1939.Sr, Director da Metro:

Ainda sob a deliciosa impressão que me causou mais essaesplendida realização da Metro, venho agradecer-lhe a gen-tileza de seu convite para assistir em "premiere" ESCOLADRAMÁTICA, que considero um dos mais bellos e verdadei-ros films dessa grande e personalíssima Luise Rainer.

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¦ wm ^mm mmmmÊÊ** Bpá* '¦¦"¦ mWÊk. ' «s^m^^W^^y^m mkw rM mAnita Louise e Dick Powell em uma scena de "Coragem a muque", o film que o

Odeon vae exhibir amanhã

JL

UMA comedia em que as situa-

ções são tão complicadasque não sabemos se devemosrir ou ter compaixão do heroevictimas de tantas diíficulda-des !

Imaginou que um rapaz pa-cato e trabalhador (DICK PO-

WELL1 se presta a attenderum pedido de seus patrões, ven-dedores de equipamento pnramontaria c surge num grandebotei de Nova York, & frentede dezoito malas, seguido poram creado mais falso do queíudas, pois é, nada menos, seupróprio patrão e apresenta-se

mmVVM OÍ.FORTiSi - VENÇÍM ,QS.

OBSTÁCULOS DÁ VIDA/'RECül-ÉRE.O^ViéÒkÉA EIÍÉRGIÁ COM:

como sendo o mais famoso Jo-ckey amador do mundo, cam-peão da Austrália e adjacentesnações, professor do rei daInglaterra, de quatro maharad-jhjas da índia, proprietário dosmais caros poneys do universo!

Isso elle faz, contando quetodos procurem imitar o "gran-de campeão" e elle, manhosa-mente, recommenda a casados patrões para que todos com-pre ricas selas e outros npetre-chos parecidos na mesma loja.

Mas, sendo rapaz bonito, seuexito se transforma numa ver-dadeira corrida entre as moças,que o querem "pescar" para ma-rido.

E isso havia de acontecercom um rapaz tão. pacato e ami-go do socego !

Mas... a verdade é que umadas perseguidoras consegue im-pressional-o É ANITA LOUI-SE!

Quem teria coragem de fu-gir aos olhares de Anita ?

Dick Powell cahe como umpatinho e fica preso ás sedu-cções da loura star du Warner.Esta, porúm, no film, é mettida

a amazona a montar, a pularobstáculos, a concorrer a todasas provas hippicas da cidade.

E agora ? Que havia de fa-zer Dick Powell que scismavaque todo cavallo mordia e nuncahavia se approximado de bichoparecido ?

Tragédia, meus amigos. Ver-dadeira tragédia, da qual ellesempre consegue se livrar, nãosem levar uns tres ou quatrotrambolhões...

CORAGEM A MUQUE, porém,não tem apenas essas seqüênciascômicas e desastradas. Tem osfamosos bailarinos negros AR-MISTRONG e MAXINE SULLI-VAM. os dois que dansam opeões do íythmo maluco e,"swing" com mais calor, cam-com elles, ainda apparecemALLEN JENKINS, HAROLDHUEER (mnis umn vez gangs-ter, para atrapalhar aindamais a vida do pobre Dick).WALTER CLATTLET, etc.

Assim, cheio de rythmo malu-co, em suas musicas, em seusbailados, cm suas aventuras,risonho e espalhafatoso cartazda Warner.

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Mais á* meio" século" dedicado a Óptica e iPhotographia..." não incorremos em exaggeroquando falamos da nossa experiência na matéria»teremos o maior prazer em proval-a, ti V. S. noiconfiar a interpretação da receita do ocuüsta,du nos j consultar^ sobre iseus j problemas „dcphotographia \y _ N ^Antes de compfár^ouca *yt* d» :«xo*Henclafveia Lutz Ferrando» .

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Maurice Chevalier, o galão film sensacional que o

a sua segunda

CHEVAUER continuará, por

mais sete dias, no cartazdo Broadway. Nenhuma "s-j-

gunda semana" se justificariatanto quanto essa de "LOUCOSPOR ESOANDAI/O", o espectn-culo magnífico que está attra-blndo um grande publico 4elegante "bolte" da Clnelan»iia.Porque, se por um lado te-mos a figura sensacional dogrande Maurlce, que é, aliás

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AVERBADACIRCULAR DO DIRECTOR DAFAZENDA SOBRE OS DES-

CONTOS EM FOLHAO director geral da Fazenda

Nacional baixou, hontem, a se-guinte circular:

"O director geral da FazendaNacional declara, aos chefes dasrepartições subordinadas a esteMinistério, á vista da circular daSecretaria da Presidência da Re-publica, n°. 4|S9, de 80 de maioultimo, que, havendo o exmo. ar.presidente da Republica approva-do a suggestão contida na expo-sição de motivos n°. 759, de 12de maio findo do DepartamentoAdministrativo do Serviço Publi-co, relativa aos descontos permit-tidos nas folhas de pagamentodos servidores da União paraamortização de empréstimos emdinheiro — cabe ás repartiçõesaverbadoras, verificada a exacti-dão das demonstrações apresen-tadas pelos consignatarlos, man-ter averbada somente a nova con-signação contractual e a parcel-la, ou parcellas de juros de moradevidos, quando resultantes, ex-clusivamente, da suspensão dedesconto de consignações (itemIII, do artigo 2°., decreto-lei n".891)".

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de "Loucos por escândalo",Broadway inicia amanhã a

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Neurasthenia sexualmerecldamente, pelo seu des-empenho, o grande cartaz dofllm, porque domina as me-lhores scenas do seu novo e vi-torloso celluloide, temos tam-bem que o fllm íoi honrosa-mente classificado na famosaBlennal de Veneza, oceorreadoem parallelo a saneçao unanl-me de mais de trezentos crlV.-cos estrangeiros.

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O mata interessante é qne esta plan-ta a que chamam de "Acanthes vlrl-lis", nada mais ê sonSo a Marapuama,qne exlate abundantemente em algunsEstados do Norte do Brasil. A Mara-puama é conhecida de longa data pe-los Indígenas brasileiros como pode-ro.o levantailor do systema nervoso,sobretudo' quando ae trata de neuras-tlicnla genltal com Impotência.

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Operaç&o que consiste em picara parte mórbida com uma agu-lha muito ílna.Nota musical.Estai.Cordas que funcclonam em aaüomomento.Nome próprio masculino.Moderaçfio.Decadência.VERTICAESRemendo.Nota musical.Nome disfarçado.Rio do Brasil.Povoaç&o de Portugal. —Parto lateral dos dedos das aves.Prefixo usado em ve» d» in.Esforço.Rio de Portugal.Antiquado.Oltelro.Villa da Suissa.Avr do grande bico.Falador.Coisa. ' ,^iCidade antiga da Palestina- •Ursa.Cidade da Allemanha.Prefixo: movimento.Sufixo' augmento.Dlcclonarlos habltuaes.

No próximo domingo daremos a ao-luç&o do problema de CORINGA, bemassim os nomes dos toluclonlstaj.

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PAGINA QUATORZE — SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

BOLSA DE CAFÉ'THEOPHII.O DE ANDRADE.

Producção e exportação decafé no Brasil

A tragédia maior do café no Brasil! e

constituída pela dlsreiação existente entre"«".a uroííw-efto e a nossa exportaçfi».

\ urimolra é fautastlcanienrc alta, em-nnnntii a següiiíla fica sempre «n «.vel

Sm inrcru,?, resultando; dahi »* s»1 »*^one pesam solire o mercado e obrigam aimporlção Ue "quotas de sacrifício", a re-Mtíainentaçftó Uns Jineraçfies e todo este

apparçllto ile "ileresn", que tao caro- custa"° -Xiuló isto foi resultado da poittlca va-lorizadora. que fomentou a prpducçftò emexcesso, n.lo apenas no Brasil, mas no mun-rto Inteiro. Todavia, emquanto os outrosproduetores Iam produzindo mala e yen-lendo mais, na mesma proporçfio, nós, doltin<*.!l, com a política valorlzadora, pro-cliizliiinoH mais e vendíamos menos, em pro-porçilo ao consumo mundial, porque a re-tencáò era a arma de que sc serviam osdirigentes da política econômica do pai/,mira fazer subir os preços. O resultado fuinue perdemos mercados e a nossa expor-tacfto ficou sendo apenas cerca.de sessentapor cento da nossa producção. A retiradade trinta por cento, nas "««nina di» sacrl-

flclo", quasl nilo tem sido sufficienté parurestabelecer o "ei-uiiilirio estatístico", comose verifica das sobras bp,|e existentes, ilecerca ile seis milhões de snecas.

A ilisrclacflo entre proilncçílo e expor-tuçilo, a que acima nos referimos, é Hlus-

COAlfAKAÇAO DA 1'KOUUCÇAO E I>A( EM 1.000

"quotas de sacrl-

SAFRA

Müll/.IOJ330/ÍÚí!)iti/:ia

ií)3:i/:ii

Mli"Í>IÀ l»AS «ATUAS:

M)19/:tn a1934/35 .1San/no .193G/3.7 ..1937/38 .

1933/34

tiniln por um quadro organizado pelo Ins-titnto internacional de Agricultura Ueleoma, que nfto podemos fugir íl tentaçãode transcrever, para conhecimento dos nos-sos leitores. Y,

E' o seguinte: <-

EXPORTAÇÃO CAFEEIRA DO BRASILQUINTAES,)

Proporçfio pmrelação á pro-

ducçãoProducção | lixpottnçíío

ir>.7(;ii10.31113.0171ÍH85717.7(i(>

15.1Í49lfi..'i'.,r)11.35915.77015.479

9.048 57.4 %10.514 (54,3 %».1(!fi 70,4 %7.;J8!) 47,5 %9.513 53,5 %

9.100 5H.2 %8.045 48,7 %

*

9.343 82,3 %7.955 50,4 %8.770 56,7 %

As cifras acima sao verdadeiramenteImpressionantes. Demonstram que, e.m me-dia, quarenta por cento do fruto do tra-balho de todos os lavradores de café doBrasil não têm finalidade pratica. Dahi asolução do fogo.

Imaginem os leitores onde estaríamoshoje, se. em vez ile destruir, estivéssemosarmazenando cafò. de accordo com a re-celta dos mestres ila valorização, que aln-da na safra de 1939/30 guardaram cercade quarenta e tres por cento da safra?

A cifra destruída, ate hoje, de GB ml-lhões ile saecas, mostra que nfio haveriamais armazéns no Urnsll onde einpnnnrcafé E onde buscar dinheiro para rinan-ciar torta aquella immensa molle dc merca-ilorlii Invendavcl?

Em uma coisa precisamos convir: a si-tuação <• anômala. E estft se tornando curo-nica. Mas tanto t Irracional produzir paraguardar sem a possibilidade de venda fu-tura. como Incinerar. Chegamos a um pun-to em que precisamos ile descobrir outrasolução para a nossa super-prorturção ca-fceirii A Ideal serlíi elevar _as exportaçõespor tal maneira, que a clf.*a dn exportaçãorlii-gnssé a eem por cento «Ia cifra ila pru-ilnccüo. Mas sabemos que, praticamente,(nl coisa não 0 possível, devido ãs barreirasalfandegárias existentes nos paizes consu-nitdores, devido á crise econômica que vaeleio inundo, ilevliln aos entraves creadnsaos negócios pela tensão .Internacional otambem devido ã concorrência dos outrosproduetores que, durante annos, cm vez ile««¦cumularem "sobras"> valorizarem os pie-cos, apenas se aproveitaram das nossas va-íorizações e trataram ile melhorar a quull-dade «la producção p conquistar freguezes.

Neste caso, que tratemos ile outrosmeios, mais drásticos, que equilibrem pro-ducção e exportação. Dentro «la economiadirigida ou orientada pelo governo, sô co-nhecemos um: o arrancámento dos calezaesantl-ccononiicos c daquelles cuja producçãuencontra illfflculriartcs em ser coliocada nomercado Internacional.

das Directorias de Inf ai-taria, Cavallaria e Artilharia

Apresentação de officiaes — Requerimento despachado — Transferenciasde officiaes e de praças

COMMERCIO, PRODUCÇÃO E FINANÇASMERCADO CAMBIAL

KA ABERTURA. DOLLAR A 80*000NO FECHAMENTO, DOLLAR A 201000

Hontem, o mercado de cambio abriu e funccio-liava calmo. O Banco do Brasil operava em co-brancas a 93S400 por libra e a 19$950 por dollar.Os bancos estrangeiro.* vendiam a libra de 93S600m 93S800 e o dollar de 20*000 a 20S050 e compra-ram de 92$500 a 92$800 e de 19$S20 a 19*870, re»-pectlvamente. Fechou ás 12 horas, calmo.

O Banco do Brasil arflxou a seguinte taxa (líeambio official para comprai:

A' VISTA Lira *88lLibra 77*230 Escudo *700«ollar 18*500 Florim 8*760Franco *«!> Peso arg., papel. 3Í820franco belga . . 2*800 Peso uruguayo.. 5*830Franco suisso .. 3*715

Os bancos estrangeiros «filiaram as »egulntMtaxas para remessas :

A' VISTALibra, 93*600 a . 93*800Nova York 20$ a 20$05OParis, Í530 a . . *532Belg., o., 3S405 a 3*415Belg., p., J381 a. *683Itália, 1S050 a . 1*080Suissa, 4*510 a, . 4*525Portugal. $851 a. S863Hespanha .... 3$220

Foram affixadas no Banco Germânico »s et-auintes taxai para remessa» particulares:£lbra 105*000 | Peseta . ..... 2*520

R. Mark, 81030 mCompensação. .PolôniaHollan., 10*630 aDinamarca . . .Suécia, 4ÍB40*.Argent.. 4*610 a.Urug., 7$070 a..Jap&o, 5*470 a .

«$0406*1003*900

IOSOOO4*2004*8504*6607*2505*480

Dollar .- 23*000Franco •<™"Franco suisso .. 5H50iüscudo .-..'¦'•'• *965

PesetaRg. Mark, 4*300

Peso argentino.Zloty

4*0008*2504*430

Câmara Syrçdical tios CorretoresBOLETIM DE COTAÇÕES DI CAMBIO, JTIXADO

EM SS DB JUNHO DE 1956Pra;ns iteit Official

37*730Livre Bspectal

93*414*52»

1*0528*020

100*400«506

1*040

Londres . .Paris . . .Itália . . .ReichsmarkReisemark ...,,: —— ¦V. Mark „ .-, «ti"»U. Mark ....'. o - - —— • —I"Portugal ..... ~— *85*Bélgica, belgas . . „

* 3W*Suissa —* 4*510Suécia 4*840Nova York 16W00 19*921

I Montevidéo. .... - y—>-. . .Buenos Aires . . . -4*627Hollanda 10*620Jap&o ....... ¦ —— 5*462Canadá , . * 19J891Polônia ...... —— ——

OURO FINOO Banco do Brasil adquiria, hontem, • gramm»

de ouro fino na base de 1.000/1.000, em barras mamoedado. a 23*200.

OURO COMPRADOO movimento de compras effcctnado por est»

Banco foi o seguinte:quantidade

Hontem .. ... .> <• •• •• •• •• •• ¦ tDesde l.o do correflte .. 416.681.616

4*900

4(290*952

3*730

31*7927*2004*920

11*300

3*400

Total 446.681.616MOEDAS DE OURO

Libra 169*870 l| Franco .... 1*728Dollar 34*893 || Franco aulsso . 6(72*

COTAÇÃO DO PREÇO DA GRAMMA DE PRATA

A Casa da Moeda fixou em 164 % o 103 % oogio para acquisição de motledas do prata do Im-perio a da Republica: ein 020 %, as dos valoresde $020, $040 e $080; em 525 % as de $160, $320e S640, e, 461 % a do $960, do antigo cunho doBrasil Colônia, sendo o valor da gramma de pra-ta fina, de $220.'

EM NOVA YOKKNOVA YORK, 24.Abertura Hojo

S/Londres, tel., p/dollar 4.68 VaS/Paris, tel., por L. C. 2.64 %S/Genova, tel.. por h. C. 5.26 V*S/Madrid. tel., P. C. 11.25S/Amsterdam, tel., P. C. 53.09S/Berne, tel., por F. C. 22.54S/Bruxellas, tel., p/F. C. 17.01S/Berllm, tel., p/M. C. 40.11

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 24.

Taxa telegrapbica: BojeLondres, p/C, t/venda. 17.00Londres, p/S, t/comora 15 oe

Antenor4.68 Va2.64 15/185.26 '/*

11.2053.0922.54 '/a17.0140.11

Antena*17.00u.o*

EM LONDRESLONDRES, 24.Fechamento Hoja Anterio»

S/Nova York, por £, tel. 4.08.12 4.68.12S/Paris, por £, francos. 176.71 176.71S/Genova, por £, liras 89.00 89.02 VjS/Berlim, por £, marcos 11.67 V* 11.07 V*S/Amsterdam, por £, ir. 8.81 Yt 8.81 ToS/Berne, por £, francos. 20.77 20.76 %S/Bruxellas, por £. belg. 27.52 V4 27.52 %S/Llsboa, por £, escudos 110.18 110.18S/Barcelona, por £, pes. 42.25 42.25

TELEGRAMMA FINANCIALLONDRES, 24.

ÍECHAMENTOPara desconto Hoje Anterior

Banco da Inglaterra . a a t»Banco da França ... - 2 *Banco da Itália .... 4 Mi « "*Banco da Hespanha . 6 8 %Banco da Allemanha . * *'¦-.*Em Londres, 3 ms., t/c. 35/32 13/10Em Londres. 3 ms., tn. % '/• "/<Em Nova York, 3 mezes Va % 1-Cambio & vista :

Londres s/Bruxellas, frs. 27.52 Ya 27.52%Gênova s/Londres, liras. "89.00 89.00Gênova s/Pails, 100 Irs. 50.35 50.35Lisboa s/Londres, escs.. 110.20 110.20Idém. Idem, 1/6 escs.. HO.oo lio.oo

BOLSA DE TÍTULOSOs negócios levados a effeito, hontem, na Bolsa

de Títulos, que esteve bastante actlva e calma, lo-ram ainda apreciáveis, como se vê em seguida:

VENDAS REALIZADAS HONTEMAPÓLICES GERAES „„..„„„„

1 Div. emissões, de 1:000», 5 %, pt. 792*00018 Div. emissões, 1:000*, 5 %, pt., c. 812*000

8 Idem, idem, idem, Idem 815*000REAJUSTAMENTO

1 De 5009, 5 %, portador 400*0003 De 1:000$, 5 %, portador, títulos 828*0008 Ds 1:000*, port., c/7 sem. venc. . 950*000

OBRIG. DO THESOURO „„„.„„„16 Idem, Idem, idem, Idem 795*000

5 De 1;0009, 7 % portador, 1932 1:100*0005 Rodoviárias, nominaes 750*000

Emp. de 1903, 5 %, portador . 800*000\POIjtCES MUNICIPAES

5 Emp. de 1931, 5 %, portador . 198*000MUNICIPAES DOS ESTADOS ¦-¦¦

20 B. Horizonte, 1:000$, 7 Çí, port. 800*00013 Porto Alegro, de 50$, 3 Va %, P'- 3°5t)0°

APOWCTS ESTADtjAES .,„.„„„80 Minas, de 200Ü, 5 %, port., 1.» s. 148*000

404 Minas, do 200*, 9 fc, port., 2.» s. }™*500100 Idem, idem. idem, idem 171*000

85 Minas, de 200$, 7 ÇÍ-, port., 3." s. «WOQOIdem, idem, idnm, Idem. 165S5U0

40 Minas, de 20051, 7 %• dec. 9.716 150*00014 SSo Paulo, de 200S, 5 -*i* port.. 196*00090 São Paulo, de 1:000S. 8 %, unlf.. 1:005*00039 Idem, idem, idem, idem 1:006*00030 Idem, idem, Idem, idem l:OO8SO0O

237 Idem, Idem, idem, idem .. .. .. 1:009800010 Paraná, de 200*. portador. . . 125S000

Idem, idem ldcm. Idem .. .... 130SO0OPnrnambuco, de 100S. 5 <7c, port. 82*000

58 Idem. idem, idem, idem 81*000DEBENTTTRES ,„..„„„

14 Antarctica Paulista 19Í529214 Cia. Nova America 1:030*000

PREGÕES DE HONTEM NA BOI.SA

Banco MercantilBanco dos Funcclonarios . ,

COMP DE SEGUROSUnião dos Proprietários. . .

EST. DE FERROMinas de S. Jerònymo . . ,Paulista E. Ferro. . . . ,

COMP. DB TECIDOSAmerica Fabril

DIVERSASDocas de SantosDocas do Santos, portadorBelgo-Mineira, portador .Docas da BahiaExpresso Federal, ord. .. .

DEBENTURESDocas de SantosBollas Artes .. .

700*000

119ÍJ000

242S000320S000

1310002503000

208*000208*000

020500037*000

550*000

117*000236*000

260*000

230S000241*000

11*000

APÓLICES Vended.Emp. de 1903, portador. . 7983000Div. emissões, port., caut. 810*000Div. em'ssões, portador. . B14ÍO00

REAJTSTAMENTO „„„»„„„De l:00u$, títulos 828SO0ODe 1:000*, cautela, ex/juros 823*000De 1:0009, c/10 sem. venc. OBRIGAÇÕES „„„„„

Obrig. do Thesouro, 1921 . 1:045*000Obrig. do Thesouro, 1930 . Obrig. do Thesouro, 1932 . 1:1005000Obrig. do Thesouro, 1937 . 950*000Obrig. Ferroviárias _„„rn7Obrig. Rodoviárias, port. . 760*000MUNICIPAES „„„„„

Empréstimo 20 £, portador 62OM0OEmpréstimo 20 £, nominaes. 460jOOOEmpréstimo de 1906, port. 165.^000Empréstimo de 1914, port, 165.000Empréstimo de 1917, port. 164*000Empréstimo del920, port. „„~TDeoreto 1.535, 7 188*000Decreto 1.933, 8 ——[Decreto 1.948, 7 188*000Decreto 1.999, 7 %Decreto 2.097, 7 %Decreto 2.339, 7 "/,, .. .. ••

APOL. SORTEAVEISEmpréstimo de 1931, tit. . .Minas, de 200$, 5 %, l.a s..Minas, de 200S, 9 %, 2.a a..Minas, de 200*. 7 %, 2.a s..S. Paulo, de 200$, 5 <fe, port.P. alegre. 60*, 3 Va fr, port.Pernambuco, 100$, 5 %, pt..Paraná, de 200$, 5 %, port.

ESTADUAESMinas, de l:000í, 7 % port.Minas, de 1:000$. 7 % caut.S. Paulo, de 1:000*, 8 %, n.Rio, de 500*. 8 %. port. . .Rio, de 1:000*, 8 e/r, port.. .B. Horizonte, 1:000*, 7 %. .

ACÇÕESBanco do BrasilBanco Portuguez, portador .Banco PortURiiez, nom.. . .Banco do Commercio ....

185*000

184*000

198*000148*0001718000165*500196".O0O31*00081JO0O

783*000775*000

1:008SOOO475800097OS000800*000

19ÚS000170*000

Comprao.795*000790*000

826*000821*000

1:070*000

1:040*0001:020*0001:095*000

1:020*000

450*000164*000

162SO0O185*5001983000184*000180*000182*000

1975SU0147*500170Í-500165S000195*50030*000aor.noo

125*000

778*000

1:006*000450SOOO9505000795SO00

418*000183SÚ0O165M1002483000

MERCADO DE CEREAESPREÇOS SEMANAES

Arroz agulha amarellão, 60 ks.. 84ÍO00 885000Arroz agulha esp.. b**ilh., 60 ks.. 88S000 90SO0OArroz agulha de IA brli., 60 ks. 665000 685000Arroz agulha especial. 60 ks.. 78S000 80S0U0Arroz agulha de l.a, 60 ks. . . 705000 72ÍOU0Arroz agulha de 2.a 60 ks. . . 58*000 OOSÜUnArroz agulha de 3.n 60 ks. . 44S000 16S000Arroz japonez especial, 60 ks. 48JO00 505000Arroz japonez de 1.», 60 ks. . 461000 485000Arroz japonez de 2.0, 60 ks. . 42*000 445011'JArroz Japonez de 3A 60 ks. . 36*000 38*000Sanga —Nominal —Alfaia nacional ou estrang., kilo . *530 $540Amendoim em casca, 25 ks. . 19*000 205000Alhos nacionaes. cento .... 1Í500 6SO00Alhos estrangeiros, cento. . . 8*000 9S000Alpiste nacional, kilo. ...... 1*300 1*600Bacalháo especial. 58 ks 27OSO00 280*000Bacalháo superior. 58 Us 265Í000 275*000Bacalháo escamudo. 68 ks. . . — Nominal —Banha de.Porto Alegre, caixa. 193*000 /212S000Banha do Laguna, caixa .... 195*000 196SO0OBanha de Itajahy, caixa .... 200*000 208S000Batatas do Interior, kilo .... S500 *800Cebolas nacionaes. caixa .... 68SO00 70S00U«rvilhas. kilo 3S00I 3S20UFarinhji mandioca espec, 50 ks. 28*000 29*000Farinha fina, 50 ks. ..... 25*000 20ÍO00Farinha entrefina. 50- ks. . . 18*000 19*000Farinha grossa, 50 kilos .... — Nominal —Feijão preto, bom. 60 ks. . . B8SO00 60ÍO00Feijão preto novo. 60 ks.. , . 48*000 5050COFeijão branco nnvo. 60 ks. . . 40*000 60SO00FelJSo enxofre novo, 60 ks.. . — Não ha —Feijão manteiga novo, 60 ks.. 685000 70*000Feijão mulatlriho novo, 60 ks.. 55*000 58*000Feijão fradlnho nacional, 60 ks. 54S000 56MUULentilhas. 60 ks 45*00(1 465000Lineuas defumadas, uma. ... — Não ha •—Lombo de porco salg., Minas, k. 3*800 4S000Lombo de porco salg., do sul, k. 3*500 3JI700Herva matte. barrlcas de 10 ks. 8S000 OSOtlflManteiga do lnti?rior, kilo . . 6*000 63500Milho Cattete vermelho, 60 ks. 215000 22SH00Milho Cattete amarello, 60 ks. 19SO00 20S000Milho Cattete mesclado, 60 ks. 17S00O 185000Polvilho do norte, kilo S750 5800Palvilho do sul. kilo *750 $800Taploca. kilo 1*000 1S100Toucinho mineiro, kilo 3*000 3S100Toucinho paulista, kilo 2S700 2?8U0Toucinho de fumelro, kilo ... 3S500 3S60UXarque, mantas puras nac, kilo 3S100 3f200Xarque mantas puras, min., kilo 2S800 2S900Xarnue'mantas miras, sul, kilo. 2*900 35000Fubá mimoso, 50 kilos 23*000 25SO00Fubá extra-fino, 60 kilos. . . 21*000 22*000

Directoria de InfantariaCapital Federal, cm 24 de junho de 1030

— BOLEÍ1M INTERNO — N.« 114PUBLICA-SE, DE ORDEM DO EXMO.

SR. MINISTRO, PARA A DEVIDAEXECUÇÃO, O SEGUINTE:

APRESENTAÇÕES — Oe officiaes —A esta directoria, hontem, 23: coronelJoão Baptlsta Maciel Monteiro, por tersido transferido para esse quadro edesligado desta directoria; majores —Laureano Gomes Monteiro, do 6° R. I.,por ter sido classificado e desligado deaddido a esta directoria; Othello Car-valho de Oliveira, do S. G. H. E., porter entrado 110 gozo de 6 mezes dc li-cença-premlo; Agenor Brainer Nunesda Silva, do Q. S. G., por estar emtransito, cm virtude de ter passado ádisposição do interventor de Pernam-buco para commandar a Brigada Mi-litar do Estacio; capitães — José Ro-drigues da Rocha, do b" B. C, por tervindo á esta capital com permissão eregressar a 26; Amilcar da Serra e Sil-1 va, do 150 B. C, por ter sido dcsli-gado da E. A., continuando no gozode 90 dias de licença para tratamentode saude; Américo Figueira da Silva,do Q. S., por ter vindo de Belém, sédeda 8a R. M., acompanhando o exmo.sr. general Basllio Taborda; 2° tenen-te Waldemar Guimarães Coelho, con-vocado, da 3» C. R., por ter baixadoao H. C. E.

ADD1ÇAO — Ficam addidos a estaDirectoria, para effeito de percepção devencimentos, os 20 tenente convocadoEurico Sanzoni de Lyra, do 12° R. I.,por ter sido exonerado da D. S. E. econtinuar nesta capital com licençapara tratamento de saude; e soldadoCustodio Guedes, do io B. O.., empre-gado nesta Directoria.

PERMISSÃO — O exmo. sr. minis-tro permittiu ao Capitão Nelson LeitãoMathias, do 40 B..C, Vir & esta capl-tal durante a dispensa do serviço quelhe foi concedida pelo seu commandan-to de Unidade, consoante a sollcttaçáodo exmo. sr. gen. cmt. da 2a R. M.,em Radio 145-A-J. de 20 do corrente

(a) BOANERGES LOPES DE SOUZA,Gen. de Hda. — Director de Infantaria.

Confere — MAJOR JOAO BAPTISTARANGEL — Major, Chefe do Gabinete.

Emílio dos Santos Cabral Filho, doQ. S. de Cav., por ter vindo da 3»R. M. em virtude de sua nomeaçãopara instruetor do C. P. O. R. da4a R. M.; 10 tenente Herlaldo MartinsFerreira, do.Q. S. de Cavallaria, porter de seguir a 28 do corrente paraAlegrete, acompanhando o exmo. sr.general commandante da 2a D. C.

TRANSFERENCIA DE OFFICIAES —

Transfiro, por troca, os 2°o tenentêiValdo Pereira Nunes, do 120 r. q j(Bagél para o I|lo R. c T. (Quaralhy) e Olavo Mendes da Rocha, destapara aquella unidade.

(a) ABRILINO MORAES PIRES, C».ronel Dlrector.

Confere — EDGARDINO PINTO, Ms.jor Chefe do Gabinete.

Surprehend@ntesuecesso

AS NOITES DE S. JOÃO NO CASINO ATLÂNTICO

CAFÉ— Rio, 34 da junho de 1939 —

Esse mercado, hontem, abriue funcoionava calmo. As entra-das despertaram menos Interes-s« do que os embarques e naabertura foram vendidas 2.641eaccas. Depois, fera do merca-do, negociaram-se mais 1.197,que sommaram 3.838, contra ...3.398 ditas anteriores. Os pos-auidores cotaram o typo 7 aopreço de 14*000 por 10 kilos, nataboa, e o mercado fechou comos preços em baixa.

COTAÇÕES POR 10 KILOSTypo 3, 16*000 Typo 8, 14*500Typo 4, 15*500 Typo 7, 14*000Typo 5, 15*000 Typo 8, 13*600

Pauta — Café commum, 1*400;eafé fino. 2$100.

O anno passado o typo 7 foi•otado ao preço de 111000 por10 kilos.

MOVIMENTO DO DIA 23Saccai

Stock em 22 828.277Entradas:

FelaLeopoldlna. 3.314Feia Central . . . 92S 4.140

Jota!Çbi

532.J17?Embarques:Vst. Unidos ...Europa Rio da Prata ...Cabotagem ...

3.468601600426 4.991

Total 627.626Consumo local 600

Stock em 23 527.026Idem, anno passado . . 308.036Entradas geraes em 23. 155.034De l.o de Julho .... 3.124.355Idem, anno passado . . 2.348.409Sahidas geraes em 23 . 224.806De l.o de Julho .... 3.133.795Idem, anno passado . . 2.560.599Revertido ao stock des-

de 1 de Julho .... 219.623EM SAO PAULO

8. PAULO, 24. — Fechamentodo café:

Hoje Ant.Em S. Paulo, pe-

m Est. Paulista. 2.000 3.000

Em Jundlahy pe-la Sorocabana.. 37.000 22.000

Total.. 39.000 25.000EM SANTOS

SANTOS, 24. - Fechamento docafé nesta praça :

Mercado — Hoje, calmo; an-terior, calmo; anno passado,'calmo.

N. 4, disponível, por 10 ks. —Hoje, 19*800; ant., 19$900; annopassado, 19*000.

Embarques — Hoje, 38.060 sae-cas; anterior, 28.507; anno pas-sado, 47.991.

Entradas até ás 14 horas — Ho-Je, 27.681 saecas; ant., 36.169; an-no passado, 69.446.

Existência de hontem por em-barcar, 2.389.228 saecas; anterior,2.396.607; anno passado, 2.188.487.

Sahidas — Para os Est. Uni-dos, 63.936 saecas; para a Euro-pa, 3.164 e para outros portos,110, no total de 67.200 saecas.

EM VICTORIAVICTORIA, 24. - O mercado de

café disponível regulou calmo eo typo % foi cotado a 12*600 por10 kilos.

ESTATÍSTICA DO CAFB*Sacca»

Entradas Sahidas 2.050Existência 112.865

NO HAVREHAVRE. 24.

ÚNICA CHAMADAHoje An».

221 223Ent. em Julho ." em set.. ." em dez. . ;" em marçoVendas do dia ,Mercado

216 %211 Va210 Va5.000

Estav.

218 %213 Vi21219.000Estav

Baixa de 1 Va a 2 frs., desde ofechamento anterior.

EM LONDRESLONDRES, 24.

FECHAMENTOHoje Ant.

T. 4, Sup. San-tos, prompto p.

embarque . . . 27/6 27/6T. 7, Rio, prom-

pto p/embarque 20/9 20/9EM HAMBURGO

HAMBURGO, 24.FECHAMENTO

(Santos de l.a - Contracto novolHoje Ant.

Ent. em Julho. 28 28em set. . 28 28

" em dez. . 28 28em março 28 28

Mercado estável.Inalterado desde o fechamen-

to anterior.

ALGODÃOO mercado flbroso, hontem,

abriu e operava estável. Os ne-goclos despertaram alguma actl-vldade e os preços eram os mes-mos anteriores. Fechou estável.

COTAÇÕES(Preços para entregas futuras)

Seridó . . T. 3 nom. T. 6 nom.Sertões . . T. 3 42*000 T. 6 395000Ceará . . . T. 3 nom. T. 6 nom.Mattas . . T. 3 nom. T. & nom.Paulista. .- T. 3.42*000 T. 5 40*000

C0RRETORE3(Entrega Immediata)

Serldô . . T. 3 nom. T. 5 nom.Sertões . . T. 3 41*000 T. & 38*000Mattas . . T. 3 nom. T. 6 nom.Ceará . . . T. 3 nom. T. 5 nom.Paulista.. T. 3 41*000 T. 5 39*000

MOVIMENTO DO DIA 23. Fardos

Stock em 22 9.322Entradas:

Do MaranhãoDe Sergipe. .

TotalSahidas

164147 311

9.633441

9.187Stock em 23.sJ2e,.9Q—

EM SAO PAULOÚNICA CHAMADA

Comp. Veno.Ent. em Junho ,

" em Julho ." em agosto" em set. ." em out. ." em nov. .

n/c.53*30053*80052*80052*70052*700

54S50053*70053*140053*10053*100 '53$000

" em dez. . . 52*600 52*800- em Janeiro. 52S300 52*500':».

em fev. . . 52*300 52*500Foram vendidos 4.000 fardos.Mer^rto pstavet.

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 24.

Hoje Ant.Mercado .... Calmo Estav.

DisponívelB Paulo Fair, N."Standard" . . 8.23 5.21Fair 5.03 5.01

Norte do Brasil.Un. Stand., 1935 6.68 6.66

Amer. Futures :Ent. em Julho . . 5.02 5.02

" em out. . . 4.64 4.64" em Jan. . . 4.54 4.55" em março . 4.54 4.56Disponível brasileiro - Alta de

2 pontos.Disponivel americano - Alta oe

2 pontos.Termo americano - Baixa par-

ciai de 1 a 2 pontos.FECHAMENTO

Amer. Futures: HoJp AntEnt. em julho . . 6.07 5.02

" em out. . . 4.69 4.64" em Jan. . . 4.59 4.55" em março . 4.59 4.56Commercio de caracter normal.

Os baixistas estão cobrindo-se.Alta de 3 a 5 pontos, desde o

íechamento anterior.

EM NOVA YORKNOVA YORK, 24.

ABERTURAAmer. Futures Hoje Ant.Ent. em julho . . 9.46 9.47

" em set. . . 8.75 8.RO'• em dez. . . 8.42 8.44

". em março . 8.36 8.33Commercio de caracter normal

devido a compras do estrangeiroe a pressán dos operadores doHedge.

Baixa' parcial de 1 a 5 pontns,desde o fechamento anterior.

ASSUCARHontem, esse mercado abriu e

funecionava sustentado. Apre-sentaram maior actividade os

negócios e os preços prosegulamnos limites de véspera. Fechousustentado.

COTAÇ3ES POR 60 KILOSMascavo reu. • . 37*000 a 39SO00Branco crvstal . 58rO00 a 57*000Demerara . . . 51*000 a 52*000

MOVIMENTO DO DIA 23Báccos

Stock em 22 04.360Exportação :

De Campos ...... 250Sahidas .,Total 94.010Sahidas 12.320

Stock em 23 82.231

EM SAO PAULOS. PAULO, 24. — Não houve

cotações neste mercado.PREÇO DO DISPONÍVEL

Branco crystal. Não cotadoSomenos . . . 67S0OO a 6RS000

Mascavo. . . . 41*500 a 42*500

EM LONDHESLONDRES, 24.

FECHAMENTOHoje Ant.

Ent. em Julho . 7/4 % 7/4 ¥>" em agosto 7/4 7/4" em dez. . . fl/2 V* 6/2" em março 6/2 % 6/2 %

TRIGOPREÇO DO DISPONÍVEL

MOINHO DA LUZ60 kilos

Typo superior:lus* 43*501)Tres Coroas 42*250Brilhante 41*000Typo importação:AAA 38*500

MOINHO DE BARRA MANSATypo superior:Montanha 43*500Barra MansaSerranaTypos Importação:

B B B

42Í25041*000

38*500363000

MOINHO FLUMINENSETypo Superior:

Especial 43*500Bôa Sorte 42*250S Leopoldo 41*000Typo Importação:OOO 38*500OO 36*000

MOINHO INGLEZTypo superior:

Buda Nacional. .. .. .. 43S500Soberana .. .. 42S250Nacional. 41*000

Typo importação:Como quer.. 38*500Como gosta .. 36*000

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 23.

FECHAMENTOHoje7.017.037.06

Calmo

Preço por 100 ks.Ent. em julho . ." em agosto ." em set, . .Mercado . . .Dlsp.. typo Bar-

letta p/o Brasil «.98

Ant.7.017.037.08

Calmo

6.95

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DECLARAÇÃO DOSRENDIMENTOS

CIRCULAR TELEGRAPHICA DODIRECTOR DO PESSOAL DO MI-

NISTERIO DA FAZENDAO dlrector do Pessoal do Mlnls-

terio da Fazenda baixou a se-

jjulnte circular:"Em virtude do disposto no ar-

tlgo 28, do decreto-lei 1.168, de22 de março do corrente anno, o

pagamento doa vencimentos re-íerentea ao mez fluente, dos íunc-elonarlea qua percebem mais de12 contos annuaes, deverá ser íel-to mediante a exhlblçio de provada. entrega de declaração dos ren-dlmentos de 1938. Saudações. —Nero de Macedo — Dlrector doPe&soal do Ministério da Fazenda",

APÓLICESNão venda sem primeiro cônsul-

tar na rua Buenos Aires, 168, 3°.vizinho' á Drogaria Pacheco.

0 producto estava senndofalsificado

Em virtude de um officio doGabinete de Investigações da Po-licia de São Paulo, as autoridadesda 1* delegacia effectuaram, hon-tem, numerosas apprehensões doproducto pharmaceutico "Em-plnsto Phenix", fabricação daSociedade Produetos Phenix Li-mitada, com escriptorio á ruaAnna Nery n. 980, na capital pau-lipta, que vinha sendo falsificadopela firma Adhesireo Brasil Liml-data.

A respeito do facto corre umInquérito na Delegacia de Falíi-íic.icôea da policia bandeirante.

PUBLICAÇÕES"OITO DIAS" — Recebemos o 3.° nu-

mero desta nova revista carioca de ln-formações para a vida do lar, cidade eturismo, com Informes sobre sports, es-pectaculos, radio e outros uccnteeiiiu-n-tos de interesse geral, a oceorrer du-ranto a semana próxima.

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Directoria de ArtilhariaCapital Federal, em 24 ile Junho de 19S9

— BOLETIM INTERNO — N .87PUBLICA-SE, DE ORDEM DO EXMO.

SENHOR MINISTRO. PARA A DEVIDAEXECUÇÃO, O SEGUINTE:

APRESENTAÇÃO DE OFFICIAES —Apresentaram-se a esta Directoria hon-tem, os seguintes officiaes: tenente co-ronel José Vicente SaySo Cardoso, do111-20 R. A. Mx., por ter a Cia. Cos-telra transferido a viagem de 21 para28 do corrente mez; capitães — Ario-valdo Dumiense Ferreira, do I|5o R. A.D. C, por ter tido permissão para Ia-zer um tratamento especializado, nestacapital, durante dois mezes; JurandyrCarneiro Toscano de Britto, do Q. S.,por ter vindo da 8» R. M., em tran-sito para a 5* R. M.; Nelson Serra doValle Pereira, por ter concluído os 8dias de nojo e ter de regressar ft suaunidade (80 R. A. M.).

TRANSFERENCIA DE SARGENTO —Transfiro, do I|4o R. A. D. C parao 3c G. O., o sargento ajudante OiamaJosé Saldanha, correndo as despesas detransporte por conta própria.

REQUERIMENTO DESPACHADO —Por esta Directoria: Carlos José de Ma-galhães, 3° sargento mecânico, do Gru-no Escola, pedindo roenga.1amer.to porquatro annos. — "CONCEDO, por doisannos, a contar de I-XII-937, data emque terminou seu ultimo reengajamen-to, de accordo com os artigos 145 e234 ria Lei do Serviço Militar".

(a) ANTONIO FERNANDES DANTAS,Oen. de Bda., Director.

Confere: FRANCISCO PEREIRA DASILVA FONSECA, Ten. Cel., Chefe doGabinete.

Foi de rara felicidade a di-recção do Casino Atlântico or-ganizando as noites brasilei-ras, com mentor ativas das de-dicadas a São João e que, an-ügamente, eram das mais fes-tejadas do anno.

Transformado o GRILL entauthentico arraial, após os nu-meros do SHOW, foram apre-sentados Jararaca e Tiriricaque provocaram gostosas gar-calhadas com as suas sueces-sivas pilhérias de província.

A seguir, o conjuneto musi-cal de Rimac appareceu numalenda caipira, que dominou in-teira mente a assistência, queera selectissima, destacando-se a familia do presidente daRepublica, que estava todaempenhada cm apreciar osnúmeros nacionaes representa-dos pelos componentes da or-chestra cubana.

Seguiram-se, então, os va-riados números organizadosintelligentemente por Rimac,que até uma adaptação daConga, ao que é nosso, prepa-

rou, provocando frenéticos ap-plausos.

O maxixe, o Frevo, o Luardo Sertão, a Carioca e "O

queé que a bahiana tem?" foramovacionados, exigindo os pre-sentes repetição de quasi to-dos os números em que sedestacaram Juanita, Conchita,Cyro e Carlos Rimac, alem deMadame Rimac que com o ma-rido positivou ser ainda exi-mia dansarina.

O enthusiasmo da assisten-cia selecta, em que figuravaa familia presidencial, foi alemda espectativa e a direcção doCasino Atlântico, para atten-der ás innumeras soA:itações,determinou que a orchestraRimac continue a apresentaros números que preparou paraas noites de São João, de mo-do a permittir que os mesmo»sejam apreciados por aquellesque não puderam comparecerao confortável GRILL da ma-ravilha do posto 6 nestas duasultimas noites, o que se veri-ficará tambem na matinée dehoje, estando já tomadas qua-si todas as mesas. ***

Directoria de CavallariaCapital Federal, em 24 de Junho de 1989

— BOLETIM INTERNO — N.» 114PUBLICA-SE. DE ORDEM DO EXMO.

SENHOR. MINTSTRO. PARA A DEVIDAEXECUÇÃO, O SEGUINTE:

APRESENTAÇÃO DE OFFICIAES —Apresentaram-se a esta Directoria, osseguintes officiaes: coronel TemistoclesPaes de Souza Brasil, da Reserva, che-fe da 2» DivlsRo da Commiss&o Brasi-leira Demarcadora de Limites, por terregressado da fronteira do Uruguay.onrie íòra a serviço; tenente-coronelJoão Bonifácio da Silva Tavares, do8o R. C. I., por haver terminado otransito e ter de se recolher á sua uni-dade: capitães — Belarmino de Men-donça Padilha, do 40 R. C. D., por tervindo ao Rio com permissão de seucommandante de Renifio, afim de con-sultar a um especialista: Cyro GoulartBueno, do Q. S. de Cav.. por ter sidonomeado Instruetor do C. P. O. R. da4a r. M. e haver entrado em transito;

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ESPERADOS OO NORTE

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ESPERADOS DO SUL

25|Max-Laguna . .25|Arataia-P. Aleg.35IA. Nascm.-Lag.27JA. Benev.-P. Ale.27iAnna-Florlanop.28|Farrapo-P. Al..291Plratiny-P. Ale.29!Paraná-S. Fran.

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DOS EE. UU. E JAP\0 PARA A. DO SULJapão. . .Baltimore. .S. FranciscoN. Orleans .N. York . .Jap&o . . .

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Aires 43-0967Aires 43-0910Aires 23-2000Aires 33-7000

Aires 43-0910Aires 23-1532

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.'. ¦'¦¦^y::"y •¦¦¦¦.: ¦ ' ¦'.'¦.': 'PAGINA QUINZE — SEGUNDA SECÇÀO

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DIÁRIO DE NOTICIASmm

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"o direito as regalias qué lhes sSo

outo-Êadás; por estes Estatutos, o 4s-teclado que até ao dià 25 não tivere.ícotuadô o pagamento da quota re-lativa ao mez corrente. Essas rega-lias scr-lhe-âo restabelecidas 12 horasnpós a sua quitação,. e somente nosca'03 que lhe' possam oceorrer depoisdcÈsc prazo. A sede social funccionãráhoje, das 8 ás 22 horas.

Officio — Da união Beneficente dosChauffeurs de Santa Catharina recebeub União o seguinte: De ordem do sr.,presidente levo ao- vosso1 conhecimentoque, em sessão de assembléa geral rea-llzada no dia 13 de maio ultimo, coma presença de noventa associados,, foipelo sr. presidente apresentada a. pro-posta afim de ser inaugurado o re-trato do exmo. sr. presidente da Re-publica, proposta essa que íol appro-vada por unanimidade de votos. E' como devido respeito que solicitamos avossa benevola attenção afim ' de verse é possivei nos arranjar lim retratoigual ao que essa tão digna co-irmã,jà inaugurou em sua sede social, poisque, aqui é no momento muito dlffi-cil. Temos a dizer que a inauguraçãoserá feita no dia 13 de agosto do cor-rente anno, data da nossa fundação edia do chauffeur neste Estado, por estemotivo solicitamos uma resposta de simou não que nos chegue a tempo. Certode que V. S. nos attenderá aqül fica-,mos ao vosso inteiro dispor. Aprovei-tamos o ensejo para apresentai-lhe. osprotestos de alta estima e.-.leal consi-deração. (a) Modesto Galvão -± Io 'ãe-cretario. ' -t... ¦'.. ••.'¦¦

RemissSe»— Sfto concedidas as re-queridas pelos associados; SalvadorMarques, matfioula 3.468; JeronymoPinto Madureira, matricula 3.485; Au-gusto Prancisco de Oliveira, matricula2.887; Albino Gonçalves, matricula3.484

Regulamentação dos estrangeiros noBrasil —- A Caixa dé Pecúlios,. autori-rada pelo sr. presidente, tratará dosdocumentos necessários para esse fimpara os associados da União, medlan-te uma pequena taxa, que reverterá embeneficio dos cofres sociaes. O . expe-diente é das 17 ás 18 horas, todos osdias utels.

2." feira, 26 de junhoAdvogado ds dia — Dr. Pedro Dela-

maré São Paulo.Proourador de pernoite — Carvalho,

á Avenida Henrique Valladares n. 6(2° andar). Telephone: 22-0749. «.

Gabinete Jurídico — Devem compa-recer ás 11 horas da manhã os aBso-ciados seguintes: Severo galles Nunes,Arthur Cardoso Frazão, na 7» Preto-rla Criminal; Fausto Monteiro Macha-do, Leopoldo Alves Cardeal, na 6» Pre-toria Criminal; Adelino Almeida, Au-gusto de Oliveira, na 5» Pretoria Cri-minai; Luiz José do Medeiros, ha 8»Pretória, Criminal; João'Ferrary, na iaPretoria Criminal; Bento José GomesCaldas •. Casemiro de Castro, na 8»Pretória Criminal; Benedlcto BessaMonteiro, nt 2» Var» Criminal; Anto-nio Pinto da Costa Netto, na ia VaraCriminal.

Posta Restante — Têm cartas aosassociados seguinte»: Raul FigueiredoVieira, Manoel Ferreira Duarte. Anto-nio Moreira, José de Barros, José Rodri-gues Videlra e Antônio de Souza LoboVrandfto.

INSPECTORIA DOTRAFEGO "

Exame de motoristasCHAMADA PARA . AMANHA, A'S 8

HORAS — Vlnlcio dos Santos Guida,-Manoel de Deus Dias, Jayme Custodioda Silva Filho, Alfredo Manoel Fonse-ca, Manoel Fernandes Leite Junior, Pe-dro Gerson de Souza, Alva.ro DantasBastos, João Tavares de Souza, Luiz deAbreu Moreira, Josô Piquet Carneiro,Hélio • Marcos Penna Beltrão o ApolloPereira de Amorim Filho.

Prova regulamentar — José DantasCoelho, Odilon Nunes Rodrigues • Al-bertina Lopes AlveS.

Turma supplementãr — Sebastião AI-

ves Ferreira Leite • Paulo Pereira Cal-das.

CHAMADA PARA AMANHA, A'S 8KOKAS — Szloma potbeter, Ernani deSeixas Araujo, Roberto Rocha Souza,Teimo Ramos Ribeiro, José Moreira Coe-lho, Ulldio Januário de. Souza, Albértlrno Adão dá Costa, -."osé Machado Vieira;Armando ila Cunha Martins, AUploLuiz de Almeida, Percillano' JoaquimFerreira e Aghello Bento de Medeiros.

Prova reguiáihcntar — José UllmannJunior, Abilio de Araujo Lage é Bene-:dicto Octavio César. • ':

RESULTADO DOS EXAMES EFFE-CTUADOS HONTEM — Approvados —Domingos Soares, João Baptista da 8)1-veira, Carlos Mesquita, José CarneiroDias, Humberto Kfuri, Claudomlro Ama-najas de Tocantins, Wilhelm LudwlgMathias Otto Wessel, Euthimio CarlosPinheiro, José Alves Braz, Joaquim Go-mes de Moraes, João Maria Pedra Mar-tins, Ramiro Oliveira de Almeida-, \'.o-zart Ribeiro 'dos Santos, Jofto, BaptistaRufino DeBellis, Roberto Elysio 'de Fa-rias Neves, José Domeque de Barros,Gustavo Adolpho de Lima Torres, j Ge-raldo Hdefpnso Mascarenhas Silva < e"""swaldo Guilherme Britto Fernandes.

Reprovados — Nnve.OBSERVAÇÃO — A falta ft chamada

na turma effectiva e cónclusfto, (provapratica e regulamentar), importará nopagamento dé nova inscripção. — (Art.29*, do R. T.l

AVISO — As chamadas serfto feitas 15minutos, .antes.

lnfracções do dia 23ESTACIONAR EM LOCAL NAO PER-

MITTIDp m-A. J. 27-798 - P. R. 1-2578S. P. 1-10351 - S. P. 1-1.21-97.- S. P.1-1-39-77'¦- '

Sr P; '28-5-15-23 -' S. P.185cr S.:rP. fl-64-11- -Í...B: P. 2-96Õ11 - C.D. 81. i C.p. 132.- Exp. 214 - P. 90

709 -"1345 - 1364 -.15092107 - . 2833 - 2844 - 37644805 - 5852 - 5940 - 6327

6671 - 8678 - 77768174 - 8550 - 85969977 - 12228' - 12435

12937 '- 12955 - 1336615132 - 15425 - 1750918189 - 18447 - 1881920815 - 20510 - 2166921991 - 22156 - 2221724069 - 24176 - 24214

15590

51118854728634277818954

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;-6373-, 7934

970212646

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2417625109-2557426007 - 26317 - 2659327859 - 28283 - 28358

inglez 3 mezesMethodo evolutivo para se ia-

lar com lnglezes. Alves's En-gliah Lesson. R. 7 de Setem.bro, 183 -l.o — TI-: 42-6444.

DESOBEDIÊNCIA AO SIGNAL - Exp.„184 - P. 234 - 560 - 924.- 1012Í415 - 2164 - 2284 - 3541 - 42174398 . 5150 - 6193 - 7097 - 76918952 - 9014 - 9380 - 10024 - 12425

12430 - 15321 - 15577 - 16703 - 1687918972 - 19147 - 19530 - 19620 - 2104122299 -' 22448 - 23083 - 23511 - 2382524171-26070 - 26257 - 26470 - 2667427019 - 27191 - 27284 - 27581 - 27932C. D. 48. ' • -

DESOBEDIÊNCIA A'S ORDENS DESERVIÇO —-P. 10980.

FORMAR FILA DUPLA — P. 721.INTERROMPER O TRANSITO — P.

16464 - 27404:FALTA DE ATTENÇÃO E CAUTELA

— P. 75 - 6870 - 11383 - 12083 - 1745122710 - 23759.

CONTRA MAO DE DIRECÇÃO — P.7853 - 24104-25008 - 20229. . .

NÁO DIMINUIR A MARCHA -.P. 42509035 - 16424-21515 - 26699.

EXCESSO DE VELOCIDADE - P. 76368088

CONTRA MAO — P. 142 - 553 - 1345.EXCESSO DE BUZINA — P. 6091.

Transportes aerodyria-micos ao redor do

mundo

Apólices EstaduaesCompro de São Paulo, Minas,

Pernambuco e Porto Alegre, nego-cio immediato. Pago pela cotaçãodo dia. — Cabral, 4 rua BuenosAires 46, 1.° andar.

Para attender ás exigências de Mos-sos dias-.a vtudb- sei.raporre. Aerojàla-'nos, trens velocíssimos, vapores rapl-dos, caminhões mastodonticos, . todoesse complexo. systeijia. de transportoparece insufficiente, quando surge anecessidade de satisfazer com urgen-cia á prqcUra crescente de determi-nado' artigo.

As industrias bem organizadas nftomedem sacrifícios, para 'attender aosseus clientes, residam estes em Sin-gapura ou Santiago do Chile, emLondres ou Lima, em Matto Grosso ouno Acre. Todas as precauções se to-'mam1 para qüe o produeto chegue aoseu destino com rapidez e seguran-ça. Diga-se, tambem, que o volumeou valor do pedido nfto tem impor-tancia. A preoecupação dominante éservir; ¦ •..- - ¦

Cystex, produeto hoje mundlalmen-te usado .pelos que soffrem dos ma-les dos rins e da bexiga, é, por isso,encontrado nas pharmacias e droga-

.rias, de todo o mundo, que o vendem•sob - a garantia de satisfazer plena-mente ou de ser restituida a impor-tancia do seu custo.

Milhares e milhares de Indivíduossabem hoje que é esse o tratamentoefficaz para purificar o sangue e as-segurar o funecionamento perfeitodos rins, que contêm 9 milhões de ml-nucculos tubos ou delicados filtros,através dos quaes o sangue, passa 200vezes por hora.' Quando os rins nftoíunçcionam.bem, o paciente iOffre do-lorosos padeclmentos, urina na camaá noite, torna-ae. nervoso e sente do-res nas pernas, Tia cabeça o rheuma-ticas, tem olheiras, Juntas inchadas,acidez, resfrlados freqüentes, comichfto

«» ardor ao"'urinar.

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Omnibus do ultimo TypoA demonstração feita ás autoridades

PARECIA ESTAR COMNO'NAS TRIPAS...

Para os nossos leitores interessados,reproduzimos fielmente a earta deagradecimentos que recebemos do sr.Allpio Pinto Backer, residente em Cas-cadura, Bio. Eil-a; "Tão satisfeito mesinto com o uso das PÍLULAS ALOI-CAS, que um dever de gratidão meobriga a esorever-lhe estai afim decommunlcar o estupendo resultado queobtive com este produeto. Ha 30 an-uos que vivia soffrendo de uma rebel-de prisão de ventre, a ponto de passar1' dias'seguidos sem evacuação. De umanno a esta parte vivia á custa depurgantes fortes e lavagens, que, aoinvés de regularizarem os intestinos,irritavam e reseccavam cada vez mais.Ultimamente, então, éomecel a sen-tir dores tão agudas no ventre que pa-recia estar com nó nas tripas... De-parando afinal em um dos Jornaes des-ta capital com um annunelo das PI-LULAS ALOICAS, resolvi experimen-tal-as. Confesso que comecei sem es-perahças, pois já estava desilludldode tantas drogas. Qual não foi o menespanto e satisfação ao notar que ellascomeçavam a produzir uma evacuaçãonormal e diária dos meus intestinos.J& tomei nm vidro e agora estou co-meçando o segundo. Creio que não ireiaté o fim, porque os meus- intestinosjá estão regularizados como' um relo.gio. Cada vez o seu effeito é piais ad-miravel. Estou encantado. Sinto-me ou-tro homem. Adeus ncurasthcnia, ton-turas, somnolenclas, enxaquecas, dis-pepslas,. tudo, tudo desapparéceu .danoite para o dia.' Até parece que re-macei dez annos. Nunca pensei ; quedi flora medicinal tirassem produetostão maravilhosos. As PÍLULAS ALOI-CA*: ainda têm duas grandes vanta-gens; Não produzem collicas, nem ha-bltuam o organismo. Esta earta foi es-cripta sem constrangimento, portanto,'podem vv. ss. dar publicidade se acha-ren. quo cila tem algum valor para asinnumeras criaturas martyrcs, comoeu fui, desse incommodo". *

O novo omnibus americano por oceasião da demonstração.No intuito de contribuir pára o

estudo das condições de transitoe dos .mèiQs dé' transporte .'coüe-ctivo ¦ nas l grandes cidades, como

o Rio, a General Motors dò Brasilfez vir dos Estados Unidos; umomnibus do ultimo tyjJo,jàos' <jueestão sendo actualmente emprega-

dos com geral satisfação nos,gran-des ' centros

' populosos daquelle

paus. >víOi Esse omnibus foi demonstrado.

PULSEIRA PERDIDAPerdeu-se ante-hontem . uma

pulseira de platina ouro • '

umrubi grande. Por- ser objecto deestimação, gratifica-se com o va-lor da mesma. Telephoriar. para48-8750 ou 42-1897.

aos directores da Inspectoria deUtilidade Publica, percorrendo asnossas vias principaes e os pon-tos de trafego mais intenso. Do-tado de. carrosserie inteiramentede aço, construida nos EstadosUnidos, o novo typo de omnibusé amplo e offerece o máximo deconforto e segurança aos passa-geiros.

í A experiência realizada causouoptima impressão, tendo á mesmacomparecido os srs. Marcello daVeiga e Óctàvio Valdetaro Coim-bra, representantes da Inspectoria,e os srs. ,P. E. Jones e JúlioTrinchero, respectivamente, enge-nhèiro-chefe e representante dasecção de omnibus da General Mo-tors do Brasil, além de represen-tantes da imprensa • outras pes-80âd gradas,*'.'..^.

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fofo

Correio da Manh㦠Innegavelmente -o galã francez .que Hollywood

furtou á Paris, conserva ainda lnnata a sua extraordina.ria capacidade de irreverência e comicidade que jà'lhetrouxeram as palmas de todas as platéas.

Por algum tempo o mundo teve a impressão que a"estrellá" do prestigioso artista latino sé havia apagado.Entretanto. "Loucos por Escândalo" surgiu repentina-monte — pode-se dizer — no cartaz da Cinelandia e,com elle, Maurice Chevalier marca mais um triumphoim.sua victoriosa carreira çinemstographicsu. "Chévaiigr".c*est toujours Chevalier* !... ffÕVIÇO «.' aí

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.;,3.;VI» A^mM-M M Mm**' ks pcripstíap :'$£_? se seguem são finamntissimas. E ira-

.•m^fi traço ie uma hábil caricatura, q-étricatura da fama.Ia i-stiça, da publicidade, dos processos t truques de quc scva'-m np èandidatós â celcbtidúdct )''"

A: 'enas da revolução e da troca de bònês, em.que se tn-úolve j-et "uchaiian são de ticliranjc,_gufiejdade.^Jx\

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"MEIA-NOITE" A MEIA-NOITE EM PONTO!Para abrir elegantemente a "seasonl'. de inverno do corrente anno,o São Luiz apresentaráá deliciosa comedia "MEIA-NOITE" em sen-sacional "avant-premiére" á meia-noite em ponto, ni: próxima quin-ta-feira, «Ua 29. — (Não é exigido traje de rigor — Preços commijns)

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CLAUDETTE COLBERT • DON AMECHEMARYJOHN FRANCIS MAKY

BARRYMORE • LEDERER • ASTORA ELAINE BARRIE • ^&&™-' Mitchel! Le»sen

SfmFEIR/V30^ 2-4-6-8-1© oobasFoi um legitimo caso de amor á primeira vista!...Mas o diabo é que elles só descobriram qué esta-

vam apaixonados na hora do divorcio...

F_Sh i v~^~m* ——>r*¦ -aa _s_?»^«=Fg.r__fcdSIm '-____w_í BlAfl _F______ni ftvVJi B-IIBiV

MARC FIBHEZ flLHOS ltda TEUP. 42-0034AB ACOND1CIONADO

III _________K\kv>f «II 4 \ w___r# ' BOFETADAS que determinaram \ N

- -— _t___ - -

í LILIAN HARVEYmuyFRITSCH_

BOFETADAS . que determinaramapostas vultosas e apaixonarama opinião publica IBOFETADAS que abalaram asfinanças de um paiz!UMA A UMA FORAM SENDO APPLI-CADAS, A' CUSTA DE INCRÍVEISDIFFICULDADES, A PRIMEIRA NUMAUTOMÓVEL, A SEGUNDA NUMLAVATORIO, A TERCEIRA NUMCAMPO DE FOOTBALL...MAS 0 TREFEGO CUPIDO MET-TEU-SE NO MEIO E AS BOFETA-DAS ACABARAM EM BEIJOS SONO-ROS E ESTALADOS!

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M WI MAS 0 TREFEGO CUPIDO MET- * i|] J fl TEU-SE NO MEIO E AS BOFETA- kwffl| ____________¦ DAS ACABARAM EM BEIJOS SONO- íllII M W R0S E ESTALADOS III*1 ________>___________• —- III£m M Um tttm aIe«^e e'satyrico que reúne P3Iri Mm dupla mais popular do cinema europeu. '• 1

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DIARIO DE NOTICIAS

RECREATIVASASSOCIAÇÃO ATHLETICA BANCO

DO BRASILEsta destacada sociedade de íuncclo.

narlos do Banco do Brasil realiza hoje 'no "grill-room" do Casino Balneáriode Icarahy uma attrahente tarde dan-sante, com inicio ás 15,30 horas.'

OBFHEAO DE POBTOGAL .Mais uma brilhante reuniSo riansan-

te será levada a effeito nos salões daopplaudida . sociedade . . orpheonlca nanoite, de, hoje. ¦'¦¦:, :'. f

PENHA CLUB ...O Penha Club encerra hoje e seu

pro.ramínft de festa dO' corrente "mez,"com um soberbo espectaculo, levando-se á scena o drama "A -Filha- do Sal-tlmbanco", em 4 actos,' cuja Interpre-taç.o será desempenhada pelo corpo,de amadores do querido club. v'

SUL AMERICAA Bympathica sociedade da rus de

Mattoso realiza, na noite de hoje, umainteressante 'noite' dansante, com oconcurso de uma afinada "Jazz-band".

CORDÃO DA BOLA PRETA'O querido "cordSo" da rua 13 de

Maio. realiza hoje em seu . "Palácio"a sua Ultima reunláo dansante do còr-rente mez, que como as demais alirealizadas obterá o mais completoexito.

As dansas que terão Inicio ás 19 ho-ras, se estenderão até ás 23 horas, anl-madas por um "tazz-bend".

DRAGÃO CLUBO novel club da rua dos Andradas

realiza hoje outra festa á caleira,com transcurso das 20 ás 24 horas.Quinta-feira, o Dragão Club encerra-rá suas festas á caipira-com mais umesfuzlante baile."

ALA DOS CASADOSTerá logar hoje nos salões da rua 7

de Setembro n. 140. io andar, umamonumental festa joanlna, promovi-da pela valorosa "Ala dos Casados",

Varlos prêmios serão distribuídosentre moças, rapazes e ao mais orlgl-nal' caipira.

PARASITAS DE RAMOSO veterano rancho da estaçáo de

Ramos, realiza hoje mais uma de suasenthusiasticas e concorridas domln-Eiieiras, com transcurso das 20 ás 24horas. -: ¦¦¦ • = - -¦}-.

FIDALGOS DA PRAÇA DABANDEIRA

O "Castello"' dos- Fidalgos- da Praçada Bandeira estará hoje completa-mente illúmlnado, com a festa que aliterá' logar ¦ com - o • concurso - de ¦ umaafinada "Jazz". ¦ ¦ . .., ••

Costuras na GuerraNa alfaiataria do E. CM. I., ha-

verá distribuição de costuras na sema-na entrante, na ordem seguinte: -

Quinta-feira — 29 — Alfaiates de n.41 a 80 e costureiras de n. 1.501 a1.800.

Instituição Promotorade Férias

Foi fundada, nesta capital, uma ln-teressante Sociedade de Finalidades Tu-ristas, destinada especialmente a pro-porcionar aos seus associados o gozodas férias annuaes em logares aprazt-veis e saudáveis,, pa.aveis em pequenasmensalidades. Modelada dentro do es-pirito associaclonista, a "InstituiçãoPromotora de Férias" constituirá lnhu-meros "camping-clubs", promovendopasseios e excursões aos associados, fo-mentando o habito do "Week-end". emnosso meio, distribuindo gratuitamenteterrenos apropriados á formação deverdadeiras colônias de férias em dl-versos pontos de turismo.

Essa sociedade, cuja sede é a rua doOuvidor n. 107-1O, está recebendo ln-numeras adhesões de pessoas Interessa-das e associações de classe. .

.,' DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939 1

&&s^am*'D U R B l N

INICIA AMANHA ESTTBRILHANTE FILM

9 ___l _________ H

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da loteria

n." 152, extrahida em 24 de ju-nho de 1939:

88-54 — 2.000:O.OÇOOO — Rio;80311. — 1.000:000$000 —r São Pau-lo'; ¦ fSflOS ¦ — 500:000?0_0 — SãoPaulo; 2Í14 — 200:O00$000 —Uio;7038 —'¦ 100:0005000 — São Paulo;2616 — 5O:OOOÇ00O — Rio; 19708.

50:0008000 — Bello Horizonte,"22391 — 20:000$000 — São Paulo;20634 — 20:000$000 Rio; 24545 —20:000$000 — Bahia; 30445 —20:000$000; São Paulo; 31164 —20:000$000 — São Paulo.

E mais' 10 prêmios de 10:0005,20 de 5:000$, 66 de 2:000$, 500 de1:000$, 960 de 400$ para os bilhe-tes terminados com os dois ulti-mos algarismos do 2.°, 3." e 4."prêmios e 3.200 de 400$. para osbilhetes terminados em 4.

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Não perca a opportunidade, amigofan, de sentir a doçura e o encanta-mento deste romance adorável eomáÀJlSE RAINER, e de ouvir essanova revelação que ê MILIZA

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AMANHÃ no_____ --— ' W _Sfl M ¦! _¦ —SãO JOSé] ROMANCE E MUSICA I AMANHÃ no IMPÉRIO

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vae a pé (desenho)2-4-6=8 e 10 horas.

Um grande romance de sen-sação da PARAMOUNT Isa MIRANDA e Bav MILLAND Amanhã no GLORIA

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IMPERIAL -í

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mmmhv* líadong do Bio deJoW^

^raça Floriano — JS»>*

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Supplemento

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Supplemento IJIJjjjjjjJílHJjj1

.Rio uèíJSiil fo úe Junho de 1939

A,, COMMEMORAÇÃO do cen-

tenario de nascimento de Ma-chado de Assis está determi.nando uma verdadeira rivahda-ção de sua obra. Seu monumen-to que ia ficando na sombra,reapparece mais illuminado^ocom aspectos novos, apesar denunca se haver integrado bemna paizagem physica e. moraldo paiz- Quasi todos os escrip-tores brasileiros se manifesta,ram sobre n maior dos nossosescriptores. Já Augusto Meyerlhe havia feito uma profundasondagem vertical na obra, equem lhe percorreu com pacien.te fervor a vida sem acomteci-mentos foi a escriptora LúciaMiguel Pereira- Peregrino Ju-nior encarou o homem sob cer-tos aspectos que não.podem sersubestimados, por mais chocan.tes que pareçam. Agora é a "Be.vista do Brasil" que acaba delhe consagrar um excellente nu-mero. ¦ ¦., ,_ j

Já se tem dito que Machado"aconteceu" no Brasil-como umphenomeno isolado e quasi in-explicável. Tudo indica quecontinuará assim, sem corres-pondencia intima com o nossopsychismo profundo. Na des.iproporção entro o seu espirito •0 do meio em que viveu póde.s*descobrir uma das condições do«eu drama- Machado fez-sagrande auasi clandestinamente.

Civilizãndo-se demais, ©ami-nhando muito adeante do nossocháos. no oual não chegou a in.tegrar.se nor ausência de ms-tincto poético forte, Machadoíoi,antes' de todo uma conscien-cia viril, fria e implacável- Odom da luqidez ajudou-o a .dos.truir o da sympathia humana.Não podendo conciliar o conflic-to entre a natureza e o espiri.to, entre o sonho o a vida, en-tre o social e o natural — deri.vou pelo humorismo, mas se vê•que, sob essa mascara, ficou opensamento desprezando, e soli-tario, como sob a mascara docidadão (bom funeeionario, op-timo marido, etc-) morou umegoísta timiUo, aborrecido detudo e sem coragem de proteS.

Distanciado da vida, a regulare cerimoniosa distancia dos ami-gos, afastado das forças e sug-gestões da terra — Machado per.deu muito desses imponderáveisque enriquecem o sub-conscien.te do artista, mas ganhou emimparcialidade, em analyse miu-da e sarcástica. A realidade nãofoi para elle esse mundo ar.dente e . perpetuamente em fu-são em Sue os grandes roman.cistás inglezes e russos parecemmergulhar e nadar;, serviu-sedelia' como se! entrasse num derposito-de.Tnaterial

"afim de.-xett»-;rar dali unicamente to»,ijele^^H«r-."^^^-de^qüe^^c^ssitáya :^Áfi'jatíi'tif icar ¦ uma attitude dó: espirito"

MACHADO DE ASSe uma concepção da-vida: — asua attitude pessimista, a suaconcepção de seeptico e negadorimplacável. Encontrava entãoem si mais forças para perma-

'

necer. . longe e acima de tudocomo um desertor assustado, doxjue em baixo vociferando oucantando. Da vida'só interessa-va áo escriptor aquillo que ser.visse, para instruir a sua con-çepçáo. previamente desencanta.da da vida- A' terra, tambem na-da ficou devendo: voltou-sopara o homem em si, na sua so.lidâo ou no seu- ridículo de fi-gurante da comedia humana.Essas influencias electivas —mais para o homem moral, me.nos pára o ser vivo,o para a ter-ra — naturalmente- influencia-ram o" seu estylo desnudo, gra.cioso, maravilhosamente limpi-do. Já tem sido notado quequalquer trauma, alguma defi.

•ciência vital ou complexo d© in-ferioridade (o da origem humil-de e o da côr, numa sociedade¦preconceitiiosa) teriam marcadopara sempre o destino de Ma.chado. Tudo isso o tornara vi-giilante comsigo mesmo, orgú.lhoso e sensitivo. E nessa pre-oecupação do recato, de boas(maneiras, nesse amor próprioprotegendo-se contra ferimento»possíveis, perdeu o homem osestados de distração, de aban.dono o consentimento; perdeu ahumildade, a espontaneidade;perdeu o melhor d© si. mesmo. Oseu-pessimismo desanimado pri-vou.0 de attingir o "lado solarda vida", na expressão do sr.Tristtão da Cunha-. A vida aque é má e absurda ou era aMachado que faltavam, além davontade da luta. os elementosde fundo poetico-irracional e ascondições objectivas que deve-riam fazeLo reconciliar-se comella?.O. autor de "Dom Casmur.

-.ie"' escolheu o lado das coisasque lhe dava razão para apoiaro seu nihilis-mo fundamental.Nenhuma personagem generosaem sua galeria; nenhum episo-dio heróico. E-quando a vida, á-revelia do artista, começa a secompor em sua obra com certafrescura e innocencia, eil-o queapparece — o autor — com seuolhar sorridente e mordaz, paraavisar que tudo é illusão pas-sageira- Instineto, alegria, pro.gresso, ambição, 'amor — tudova© desembocar no Nada- ;>

.-.ÍNiuma .humanidade. mesquinha,á^fãda. por ' àtmosphera atroz-

• mente burgueza, fora Machado>-ASecrutàrr-Os ^eieniplares- de '.yÁd.%^^tít--.\SSk jisfféicai: >¦* .suiv; Attlíiti:

'hàiídeira da decepção. Como

ANNlBAL M.MACHADO

(Especial pára oDIÁRIO DE NOTIClAb,

se esse terreno social e humanonão pudesse ser transformado,como se não houvesse determi.nantes históricas que o gera-ram e outras que o iriam sub-verter mais tarde. Se toda anatureza ensina'ao homem queèlle nasceu para a felicidade,como mostra Gide, o que noscabe fazer é o esforço para de.iíunciar e afastar tudo o qué se

levanta contra à passagem li.vre da' vida. Machado, sem fé,sem confiança, parece estar adteer que o mal é inevitável,que a dôr e só a dôr é própriada condição humana; que hãoadeanta fazer nada; que o quese pôde arranjar de melhor, até

que a morte chegue, é divertir-se com o espectaculo risível dosoutros- Isento de paixões. _outendo-as recalcado e dissolvidopelo espirito, Machado attingiuuma altura serena donde pôdeacompanhar os meandros do real,de que Ipreferiu fazer o inven.tario risonho e cruel a erguero canto.

O aristocrata vindo da plebe,tomou raiva a esta, ou pelo me.nos não a considerou. Occultouas suas mazellas individuaes,disfarçou-se, tornou-se conven.cional para mais seguramente.metter.se dentro de si mesmo.Foi ahi que tomou consciênciade uma força que mais tardoviria a fazel-o conciliar-sei çoma própria vida. E o pessimistaentão .aperfeiçoou dentro de sio apparelho com o qual começa-ria a negal.a-

O homem transpòrfava-se to.do para o escriptor- A arte iahospedar alguém que vinha cheiode resentimento. — Fói má avida para mim, negando-me assuas melhores prendas; voumostrar que ella é má para to.dos; não deixarei ninguém lo.cupletar-se com a vida. — ,-'BMachado, muito correcto, muitopontual, pedindo desculpas aosamigos immediatos, assestou con-tra a humanidade a suâ machi.na de sarcasmo e,ironia. Maohi-íiã;"ao mesmo tempo admirável,terrível e silenciosa. A hiimani-dade ..era então a classeburgueza

• do • Segundo-iImpério;•¦ Mas -.náo

•í->'teia'; era; èXpôr' uma concepção

geral e nihilistá da existfazer exhalar através da iliterária um tédio queen soi que Ia yié- touteíquand èlle se : règarde-í

"*

avent" • (Valéry.. "j '• ; 11;

.Ouve-se então- a voz do otmais a voz do aújtor do;da realidade de' que elle tacompanhamento- Não. è,"se está vendo, or canto dá,...que essa voz entoa; é. áo||>trario, á negação de tud§gella nos convida, negáçãjijmulada com uma graça_cáxpor. algueni que mediu jíprópria solidão e- depois;se delícia,, em niostrax'ria moral do ^omèmiamollas mais mesquinM|j^íí

"Existe.na' raiz de sèíí;:mento", diz Augusto .:¦;•'!

* "um ódio á pulsação virginíffcc;V'ida"; ódio porque sentiu'«íg.'capacidade de amal-a, de -,t^leitar nas. suas isurpresas.,;í

Essa inf idélidáde á vida r^Lde Machado um suiC.Ma- ahoii^mo ou um desesperado; profuif' do typo Kierkegaard, se iião^se. compensada por iim dpnt>ç^ *

por si só vale a exis/tenciajjó poder de éxpririril-a)., -T-^|exprimindo o peor ládj dé}.de dar fôrma e expressão lit;raria ás idéas e aos sentimentos.-

'iy-y

E aqui apparece'- o èscr'|i^>rque vem'amparar o'homéinarte acudia a salvar a vidà^a gloria lhe sorria na velhici

A vida é bôà! disse-çértara José Verissimo. Estava.'-•sagrado- Consagrado,¦-.•:hão-':.T..iter negado simplesmente ar^mia, mas por tel-a affirmadô/de;certa maneira no vigor cóm flí|genialmente a negou* A ; viiwsque lhe recusou' tantos favores^só lhe foi generosa na quali4j|;de da arma que lhe botou". nJBmãos para dizer mal.delia. GWio. uso dessa arma, pôde acceitar;a sua sorte e apoiar.sè narMl"

gClexão,ique tratava tudo. Macha-io devia ter horror aos desas-

Bjfesj!tanto os do plano phyoico,|'como os do plano moral- 'Sua 'Vsetta estava sempre* voltada pa.|xà-.:*o'Nirvana. Será que na rai»'dessa angustia estava um ho-jmem a conferir, todas- as appa-írencias do mundo com um mo.çdelo fixo ideal para tudo, des-{conhecendo a contradição dia.|lectica das coisas? Para quem a

realidade era eternamente im-^mutável e sempre asphyxiante?

Jm homem assim decepcionado,isem esperança, sem alegria; umKsçríptor quo, ao contrario de

jickens- o Balzac nunca sympa-» com os personagens, aser com os loucos de sua

jaleria,, com os quaes parecelesmo manter uma cumplicidade

EÍeéretá tão largo acolhimentoes dá. Aqui se sentj uma li.

gèrdade. proporcional á oppres-são anterior, como se ao ladole- seus-"malucos quizesse o au.

manifestar "melhor a sualèscoTÍfiançá; senão, o asco, ao .|gmi senso que • dirige os auto-"latos do quotidiano- Até «es-fSI\o,. parece ganhar nesses, mo.líjíhtos maior graça e o poderiiventivo da loucura mansa.Esse artista ' excepcional '¦ que

Srdeu o poder de- embriágar-s«jjhn\ as imagens do mundo; q.u*

medo de se enganar, doahdonar.se ás forças ingenuag

vida, qué eia cruel e sadi../'/.ao ..tratar a m r teria' humana,ügura-se.nos, assim, o- menor-asileiro dos nossos grandes es-íp-tores, O. que não impede •gilíde. certo modo favorece a .

^universalidade. Teremo»acceital.o como uma gloria,

[õ'í como uma expressão .nossa,contrario do que se affirma

„J5-é Sylvio Romero o José Ve-fesimo, até Lúcia Miguel Perei.

ffii e Astrogildo, cujo trabalho«¦."Revista da Brasil", terá queMçèresçentar-se aos grandes es-P^dos sobre Machado —- rfaltayaag, autor de "Bráz Cubas" aquel.

"modo Ue sentir que dá •ita intima. da nacionalidade,aepejndente da face externas iioisas", segundo as suasoprias palavras referindo-se a

arte. Com essa arma ganhottg- K^é de Alencar.--¦¦¦¦"¦ xíSSiB*;KNãiíXse pôde evidentementeÇàròlina,:. á.. consoladora^¦ _ , ai,„„ ^ ,,„„_

nhou o ramo dò carv^^!i^^^!|'âfealiar "a nota intima da na.Tasso; ganhou a admiração^-^^S^Mônalidado" de um escriptorblica. As exterioridades afinal ,-Jpiá .natureza dos themas de queo envolveram- Triumphavá;||navida' o escriptor que mais ..íanilj;bara delia. Esta, semptf^pfferente, ainda amparou o <lnegadori Poderosa força é ojâpiritú. São coisas dós deuáíCauteloso, avisado e sabiò,:jtchado parecia estar'... *^}^^a própria vida coní toda^a,*6x"riencia de Ulha antetj^rfaquelle ¦ personagem...Josér-r;

gesto livre, oppunhaí

¦ser^e e ?sto está entendido..fihíil da observação de Ma-

liado, ."independente da façoferna das coisas*^ • Meriméelíévéhdo a "Carmen", novel,

REUQUES DE JEUNESSEBEATRIX REYNAL V

(Especial para o DIÁRIO DÉ~NOTICIAS),

ravais, âantun coffret, ^ Retires anciennes.

Uri ar. eau clselé, deux portraits hien jaunls,Et m. vetit mouchoir, tout en valenciennes*Que lui m'avait áonné pour ma fête, jaats.

Un jour, je regarâais avec inãifféren<*„%„„ -.Ce aui restait encor ãe mon pauvre oonneur..*Mais mon coeur se souvint ãe toute sa soujjranee,Ú se mit à trembler et, souãain, je pris peur...*

Et comme ún teu brülait, là-oas, au lonãje 1'atre,j6 coums y jetter ces souvenirs trouolants.

hespanhola, não deixa de ser jjs f^, ent a.6vorés par Ia flamme oleuatre,ncez. como shakespeare con. ies,'demiers témoins de mes joyeux vingt ansi •fta.ingl.éz emx';Antônio, e Cleo- ¦*"*»,, *"*¦;*: •';'"". -, ., ,,

Àlors. je, ressentls une grande àÇtjfâsss,»"., oU ém qualquer de sua*! *"" áas}': déiFlutaVciu-V.;'"*''-

Conclue:'.*' ..:y.'-' f"j?$!,y--y-- ¦ ' ¦¦¦ry-y^:'-'-- ¦'•;''\y'T.-^,,r-y).°^vÇ2lç^«^Sw^Ç iW^iAh'*f:'^j:-^}:

Aviéàeaobradevés Ja Exposição

Machado de Ada Bibliotheca

SSfS

'¦ ' -j. ?\*v ¦ '-¦ : --;

Atrâ-Nacional

Explicações do sr. Augusto Meyer, director do Instituto Nacional do Uvro -Os sele painéis organizado»'

A MAE DO GRANDE ESCRIPTOR BRASILEIRO EÉA PORTUGUEZA, DA ILHA DE S. MI-A MÃE «M||iy^|| DOCUMENTOS ORA REVELADOS AO PUBLICO-UUE-L. wiaxw-J Machado

estava bem longe de

Úm don retractoi de Mactíd»de Assis, que<elle tirou aoi trm-ta annos, é -tambem um esplèn-dido documento.

"Nesse; painelpuzeram a seguinte /inscripçãotirada da 1*.;.edição dag "Chrl-salidas» ^ie" 1864: "O, temponáo .eofre em vão para oi qued^áe o berço foram condena-

/dos ao duelo infausto «ntrea inpiração "e a, realidade"

¦-;.•»¦.'• ,-xbivwí'.-- -»¦»•¦;«»¦•.¦.-. -r~~~- "•--'-dlsebrdè, num ou noutro pon-

* to, da importância: déciâiva d«detérihinada influencia, coino

- a ;de Manoel Bernades ou de. Schopenhauer sobre o. crea-

•! dor de Capitú., De qualquer.t maneira, em conjuneto, o painel.' ficou excellente, /pela intelligen-

cia com que foram i agrupado»todos os livros de Machado dt

, coisas humanas . a única qUJ'. tem o seu fim em si mesma t

Carolina e Machado de Assis, em retratos de mocidade — AocZÍo vêem-Tas reproduções de duas cartas dojOmancMaescriptos no mesmo dia, provavelmente a 22 de março de 1868

Julgada com espirito ligeiro, um um* apreciação Mjjjj£%&denwraãa e compreensiva, a oora deVacWo^**«* co"sí^«m tierdadeiro milagre, no panorama tâo sem unlãaãe do titerutu-

ra brasileira. E' inexplicável sob vários, aspectos. „„,,„?*Como poderia um mestiço de origem modesta, /">">*« Zlnlntô

rios. o humilde garoto vendedor de balas do morro do Livramento,de que nos fala romanescamente Lúcia Miguel Pereira, tornar-se não

%eZsl°maior figura das letras nacionaes, sendo tambem a motorefinada lnteUigencla que até hoje appareeeu no Brasil?

A constatação do facto desconcerta a quasi todos os (fueexamUnam ou procuram eJpllcar, «em uma analyse rigorosa,' o caso demC%Tredamadè1'o

milagre não ê de transcendente explicação nemobriga a um esforço de profunda exegese: o segredo do suecesso ãe

melado de Assis foi,.primordialmente, um trabalho árduo, pacienteemethoãlco. Elle não estreou, como Euclydes da Cunha, ãemonstran-do qualidades excepetonaes. Sà quasl aos quarenta annos com a pu-blicação dessa deliciosa novella que é "rayá Garcia", edição de 1878,começou a revelar-se um grande escriptor.

Machado de Assis era um pequeno typographo, que já fazia os seusexercidos de poesia, na offlclna onde começou a ganhar a ^^°jornal aprenãeu a escrever e a disciplinar o seu estylo, que setor-nou o instrumento literário mais culto ãa Ungua V^tugu^comoainda ha pouco observou Mario de Andrade com Inteira propriedade.

A Exposição do Ins- &tituto do Livro

SSrííríríírírií^Í:í#í;.xl

«^5*^'??$''$''^^ xí^T^ >, % <f jÊ$ «ir'«»

O painel dedicado d Obra de Machado de Assis, com as re-producções das edições òriginaes de todos os seus livros, am- -

pliações de autographos inéditos e a indicação das principaesinfluencias em sua actividade literária

Dahl por deante, sua ascensão foi continua e segura, ^deca-dencia e sem des/alleclmentos, até 1008, quando publicou o Memo-rini ile Avres". dois mezes antes da morte.Tla

PodeZ por isso dizer que o segredo do genlo literário de Maehado de Assis foi, além de sua vocação, um trabalho duro de arte.YalTto que começou em 1854, quando obteve trabalho na officlnatvTgrkphicadVPaula Brito, na antiga praça da Constituição, hojefFadcntel.Já no anno seguinte, publicou os seus primeiros versosna "Marmota Fluminense". São verdadeiros poemas de meninice —ou antes, são composições de estudante appllcado.

Aos dezeseis annos. nenhum artista é genial, anão ter que *etrate dum phenomeno como Rlmbaud ou Motart. Ora, nesta idade.

A exposição organizada peloInstituto Nacional do Livro, coma collaboração da BibliothecaNacional e do Serviço do Patri-monio Histórico e Artístico, é amelhor commemoração que sepoderia fazer, na passagem docentenário de Machado de Assis.Permitte que se tenha, em 15ou 30 minutos, confãorm a curió-sidade maior ou rrçenor do visi-tante, uma impressão de con-juneto da vida e da obra do au-tor de "Dom Casmurro". Poruma feliz coincidência, encon-tra-se dirigindo o Instituto oescriptor Augusto Meyer, a pes-soa indicada para organizar essaexposição. E" um antigo "ma-chadiano", segundo a expressãoem voga nos meios intellectuaes.Além de já ter escripto um tra-balho sobre a nossa maior fi-gura literária, Augusto Meyertem outro livro em preparo, quese chamará "Bioçranhia Postu-ma de Machado de Assis".

Póde-se, portanto, dizer queAugusto Meyer e Bodrigo MelloFranco de Andrade possuem to-dos os titulos para organizaruma exposição digna, não só-monte da gloria do nosso maiorescriptor — mas que constituatambem uma realização capaz deser vista pelo povo. Ou por qual-quer pessoa que se preoecupecom esse gênero de celebraçõese esteja disposta a perder' umahora ou alguns rápidos minutosdeante de photographias, livros,cartas e documentos. E' umaexposiçSo sobrlamente organiza-da a preto e branco, sobre umfundo nzul "pervanche", multosuggestivo.

Fala Augusto MeyerAssim explicou Augusto Meyer'

a exposição ora aberta na Bí-bllotheea Nacional:

— E' uma tentativa semelhan-te á qt-e ae fez na ExposiçãoInternacional de Paris, hn doisannos. Fo! então lançada a Iddade um Museu de Literatura, den-tro de umn formula quo concl-liasse a expneição erudita com atxpoiiç&o evocativa. O melhor

processo para conseguir-se esseobjectivo é combinar as imagensdas ampliações photographicas eas legendas explicativas com'adocumentação offerecida á curió-sidade publica.

Isso foi feito em relação aRenan, Balzac, Sthendal, etc,por authehticòs especialistas. Onosso caso foi o primeiro quese tentou no Brasil e é feitoom proporções modestas é corarecursos limitados. Procuramosrepresentar a vida e a obra deMachado de Assis através degete painéis, assim distribuídos:Infância, Formação, Vida Inti-ma, a Obra, Maturidade, Crepus-culo e Consagração.

InfânciaComo é natural, todos devem

ter hoje curiosidade em sabsrcomo transcorreu a infância deMachado de Assis, na zona pro-

- letarla da cidade em que ellenasceu. E assim ílca-se saben-So que o morro carioca nãodeu apenas ao Bio o samba, ocapoeira e o malandro, tresInstituições da cidade. Deutambem Machado de Assis, omaior escriptor brasileiro, quenasceu na Quinta do Livra-mento, no morro do mesmo nc-me. ho anno da Graça de 1839.

Reportando-se ao painel daInfância do escriptor, AugustoMeyer observa:

A leganda desse painel nãopodia deixar de ser tirada doBraz Cubas", no qual se lê:"O menino é pae do homem .Essa phrase me parece neces-sarla á actual- exposição por-que pode aer tomada como umsymbolo.

Vemos Máohudo de Assis ele-var-se da extrema humildadepara a extrema grandeza, quese projectará pelo futuro.

Tambem do "Braz Cubas"retiramos uma Inscrlpção piraesso painel, uma das raras emque o autor, tfto cheio de pu-dor e tfto pouco dado a confl-denclas sobre essa phaee de

sua vida-, oonta aa suas ln-cursões de garoto:"Caçar ninhos de passRros,perseguir lagartixas nos m«jr-ros da; conceição o do Llvrá-mento ou simplesmente. arruaratoa"; „,. ._

Ulustrando essa confidencia,encontram-se photographias deruas do morro do Livramento edas ruínas da capella onde aebaptlzòu o escriptor.

A revelação do regis-tro de baptismo

Até agora, prosegue Augus-to Meyer, sempre se Julgou queMachado de Assis fosse filhode mestiços. E de mfte brasi-lelra. Encontrou-se ha poucoo registro de seu baptismo, peloqual se verificou que sua màeera portugueza, da Ilha de SãoMiguel. O registro, escriptopelo vigário José Francisco daSilva Cardoso, diz que seu ba-ptlzado foi' feito a 13 de No-vembro de- 1839, na capella do

ser mulata.. Era branca e pos-•^Blvelmente de olhos azues, como

os possuem as mulheres dosllhéoa de S. Miguel.

A Formação, No painel dedicado á íor-

mação de Machado de Assis pro-curou-se reconstituir o ambien-te do seu tempo de moço, comos seus amigos, entre os quaesestão Paula Britto, Casemirode Abreu. Manoel Antônio deAlmeida; Francisco Octaviano.José de Alencar e Quintino Bo-cayuva. Apparecem tambemjornaes da época, entre os quaesdois números da "Marmota Flu-minense" de 1856. com os pri-meiíos versos do poeta dasdas "Americanas" Como é na-tural, vêm-se reproducções pho-tographicas de edificios da épo-ca, inclusive uma interessantegravura da praça da Constitui-ção, de aspecto colonial ondeestava situada a redacção da"Marmota".

correu para Machado de Assis — obser-ya Augusto Meyer.

O painel mais difficil de serfeito era incontestavelmente oda Obra de Machado de Assis;porque importava, de certomodo, num julgamento critico.

i Isso foi feito com muito tactoS pelos organizadores da Expo->

a árté''.| Explicando esse painel, Augus»

to Meyer accentuou: • *,--gO mais importante è o mala

j extenso dos trabalhos não-po*

Conclue na pagina seguinte

•árí«S&x ¦ ¦'.'¦• ••' ¦-

HA UM MAPPApara o nosso "Concurso Popular" de Julho

dentro deste Supplemento—• Este Mappa é para V. Exa.—•. Se, entretanto, V. Exa. desejar qne um seu

amigo ou um seu vizinho ou parente participe, igual-

mente, da possibilidade de alcançar um dos nossos

premios do valor de 5:000$000 offerecidos nesse nos-

so concurso mensal, concorrendo, ao mesmo tempo,aò sorteio do "Prêmio Perseverança - 1939", do DIARIO DE NOTICIAS, representado por uma casa a ser

struida nesta capital, do valor approximado decon;50:000$000, tenha a bondade de encher e enviar-noso coupon abaixo, e nós faremos immediatamente, pelocorreio, a remessa de um outro Mappa ao endereço

que V. Exa. designar.

vese o puu immrtaes da Academia

Livramento, pelo padre NarcüoJosé de Moraes Marques.

A divulgação desse documen-to, reproduzido em ampliarãophotographica, constituo umadas revelações da exposição.

Assim — remata o director ooInstituto do Livro — a mfte de

ANTÔNIO BENTO(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Esse í um painel e7ocadorda mocidade de Machado deAssis. Nesse tempo, elle per-tencia a um grupo .de jovenspoetas romântico». Todos seforam para a morte, ainda naflor da idade", recorda Ma-chado já velho. A íigura maisimpressionante Ja do ManoelAntônio do Almeida, com umamascara poderosa, duma irra-diante sympathia c duma grandeforça da cxpresefto e de vlüi.

Srs. Directores do DIÁRIO DE NOTICIAS.Leitor e amigo do seu jornai, estou entre os que de-

sejam collaborar coir V. Sas. na campanha que empre-henderam no sentido de fazer do DIÁRIO DE NOTICIAao matutino de maior circulação no Paia. Assim, peço en-viar um Mappa para o "Concurso Popular" de Julho apessoa cujo nome e endereço vão no «"^ro atabo^»qual, como espero, vae tambem fazer do DIÁRIO DE «O-TIGIAS o seu jornal de todas as manhas.

...v de 1*>9

Assignatura Rua e n.° Cidade e Estado

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Nome e endeFeço de um novo leitor doDIÁRIO DE NOTICIAS

ao qual deverá ser remettldo um Mappa para o "Concurso

Popular" relativo ao mez de «Iulho de 1039"iome ""*Itua e n.°Sidade E"*1"-0

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DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

NiTA semana passada, quando_ l|a temperatura cahiu e os diasmosos como nos planícies que clr-ameaçaram ficar brumosos, bru-cumdam o BatHco," andei re-cundam o Baltlco, andei re-passando o mem Sehopenhauer.tim dos 'espíritos de elite da"outra Allemanha*'. daquellaAllemanha da paz eterna deKant, da obrai européa de Goe-the ,do romantismo de Hrfne,das canções de Schubert e dassonatas de Beethoven, que tan-to estima e que o nazismo des-truiu. Relia, em sua* "Chi-ls.

«ache Dlalektlk". um estudoaobre argumentação, quando de.parei com o seguinte exemplo:"A diz: A paz de 1814 réstitulua Independência a todas as cl-dade» hanseatlcás allemãs. Boppftê a Instantla ln contrarl-um, dizendo que Dantzig per-*deu por aquella paz a indepeti-dencia que lhe havia sido con.ferida por Bonaparte. Mas Ase salva da seguinte maneira:Eu disse todas as cidades han.seaticas allemãs e Dantzig erauma cidade hanseatica polone-«a". (Einleitung, in die philo-sophle — Leipzlg — pgs. 82 e83). O livro nada tem sobrepolitica ou historia. E' umaobra de phisolophia. Dantzig ¦entrava ali como simples exem-pio, em uma situação ainda me-nos significativa do que a dePilatos no Credo. Mas aquelleexemplo mostra que no tempode Sehopenhauer, ha menos de

um seeulo, Dantzig era consl-derada poloneza. E quem o re.vela, incldentalmente, e um ho-mem que constitue um dos ei-mos mais elevados do pensa-•mento germânico e o único phi-losopho que, até o seu tempo,conseguiu ser bom estylista eescrever um allemao literária,mente súpportavel.

Ha aqui um fio de meada aser seguido, porque Schope.•nhauer, máo grado o seu pes-simlsmo e o sem temperamentode mlsanthropo, não foi um phi-losopho professor, isolado do jmundo, como Kant, mas umhomem viajado, que. acompa-nhou o seu tempo e soube con-servar, durante toda a nua vi.da, uma gTande dose de sensocommum e este espirito praticoque confe.**™*) alguns annos debalcão, na vida do commercio.Mais do que isto, Schopenhailferera dantzlguense, pois veio Aluz da vida naquella prosperacidade de mercadores, aindauma metrópole hanseatica e 11- •vre a 22 de fevereiro de 1788.

Dantzig não se sentia somen-te? uma cidade livre: amava aliberdade. Ella « os seus pa-tri cios. A familia Schopenhau-er tinha em seu escudo a divLsa "Não ha honra sem liber-dade" Este? amor da liberdade)erra comprehendido dentro doespirito "hanseatlco, isto ô, es-pirito do commercio, de trocade bens materiaes e espirltuaes,espirito universal.

Quando o futuro phllosophonasceu, o seu pae deu-lhe o-no-me de Arthur, por ser daquel-les onie- àè^i&anveifn e7'p^a&iMK7.cl am. da,: inesitfà.'." f «maiténiT «£;'dà ,|í.r.HngUasi aETquattdo, ."*d*. <_.

pois de úma luta heróica è ta"d.til contra a Prússia — que jâ

-entfto praticava a famosa poli-tica do "Drang nach Otíten" —a cidade perdeu a sua llberda-nhauer mudou-se para Hambur.de. em 1793, a família Schope-go, então outra cidade hanstía-tica e livre, para não soffrera vergonha do domínio prus.«lano .AH, & margem do Elba,a sua mãe, Johanna Schope-mhauer, «m fIno espirito, au.tora de vários estudos • roman-«es, manteve um salão, frequen.tado pelas celebridades do seutempo, entre ellas, Klopstock,o, poeta da •'Messlada*' e o pin-

, tor Tlschbeln. .Depois. da morte do marido,

[mudou-se para Welmar, cida.de que ja entfto era um sym-bolo. onde continuou a sua vi-da de escrlptorá e entrou paraaquelle circulo de pensadores epoetas, que tinha em Goeths asua figura central. Nunca es-queceu, porém, a desgraça deBua cidade hanseatica. E refe.•rindo-se ás machlnaç3es deFrederico II contra Dantzig,

SCHOPENHAUER E ACIDADE HANSEATICA

DE DANTZIGTHEOPHILO DE ANDRADE

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)íscreveu: "Como um vampiro,assaltou elle a minha cidade

. natal, fadada á ruína, e duran.te annos sugou-ihe a seiva davida".

ou seja, aquella mesma linhaimperialista, por nós apontadaem artigo. anterior, que come-ça em Her ler e vae até Spen-gler e os doutrinários .do na-zismo.

Estes episódios em tomo aavida de um dos maiores philo-sophos allemães mostram que oproblema de Dantzig nAo ê tãosimples como parece. Nao setrata de uraa cidade arrancadaarbitrariamente ao Reich, peloTratado de Versalhes. Ha' mo-mentos históricos de importan.cia; que pre'cisam ser rontadose sem os quaes a questão nãose apresenta còm a necessáriaclareza.

Presentemente, nao ae podenegar que Dantzig aeía uma ,cidade allemã. Tornou-se alie.ma, depois de 125 annos de do- .mlnação prussiana- ininterrupta,durante os quaes a populaçãopolaca ou slava foi obrigada aceder terreno, seja pela emi-gração das antigas famílias pa-triclas, como aconteceu com ade Sehopenhauer, seja peloaffluxo de levas novas vindasdo Brandenburgo oú da Prus-sla Oriental. O próprio minis.tro do Exterior da. Polônia, ocel. Beck, o confessou em seucelebre discurso de 5 de maioultimo. Mas, para a determina. '

ção da situação política da an-tlga cidade livre o que valeu,' em 1918, não foi a sua popula-

ção, mas a sua. posição estra-tegica, seja do ponto de vistamilitar, seja do ponto de vistaeconômico. Dantzig, na bocado Vistula, é a saida natural,a unioa salda que a Polôniatem para o. mar. B, econômica-mente, depende. do "corredor",cuja população ê indiscutível-mente poloneza.

Os li pontos de Wilson, "con-flante nos quaes a Allemanha,conforme a affirmação cavillo.ea e inexacta- de Hitler, depozas armas", Já previam a re-constituição da Polônia comuma sahida para o mar, ou seja,com a Incorporação de Dantzig.Só -multo respeito pelo princi-pio de raça é que levou os es-tadistas de Versalhes, em vezde entregal-a ao novo- Estadoreconstituído, a dar-lhe outravez' a sua histórica situação de"cidade Uvre", com autonomiaplena, garantida pela 1/iga daaNaçOes. ..,'-.-.

Que esta' autonomia é umarealidade e que o "estatuto"tem sido.^respeitado pela Pólo.

:J inrS+^sBÍgl!fâí>aIjí • 'qa&T.evidente _i

; cristas 'e a attitude -prpyoçajyft-ado Senado dantziguensè. ^!r

Quando, em março ultimo, Hi-tler, quebrando .compromissossolemnes, oecupou militarmente •a Tchecoslovaquía, abandonou oprincipio racial, que tinha sidoo seu cavallo de batalha nacampanha pela incorporaçãodos sudettos, e levantou, em«seulogar, o principio histórico, ai-legando o tempo em que a Bo-hemla e a Moravia estiveramsob o domínio dos Habsbur-gos.

Não podemos acçeitar talprincipio. Seria a negação daprópria marcha da historia. Seo appllcarmos, porém, a Dan-tzig, a Allemanha não ficará namelhor situação.

Recordemos, portanto, umpouco de historia, menos paraapplicar o novo "principio" des.coberto por Adolf Hitler á cl.dade que está cobiçando, doque para deixar demonstradoque a política do Terceiro Reiché, effectlvamente, a continua-ção de uma linha cujo ponto de

. partida remonta a Frederico II,

Folheando a historia neyoen-ta do Baltlco, podemos- asslgna. p.lar os annos ém que' Dantzigesteve submettida ao domínioprussiano ou allemao, e os emque..esteve sob o dòrniniò ' daPolônia, ou comei cidade Uvrehanseatica poloneza. O seu no.me primitivo — "Gdansk1", mos-tra que se trata, indubitavei-mente, de uma fundação polo-neza ou pelo menos slava. Osallemães entraram ali, pela pri-meira vez, em. 1308, quando osCavalleiros da Ordem Teutoni-ca iniciaram o "Drang nachOstem'.', que Hitler agora querlevar a termo final. LA tica.ram cerca de um século, ate1410. quando os polonezes re.conquistaram o paiz. A doirii-nação slava, outra vez resta-belecida, durou nada menos de'400 annos, até 1793, quando »3tropas' do rei da Prússia a reoc-cuparam, por occasião da ter- .celra partilha, da Polônia, apósinútil e sangrenta, resistência.Quinze annos -mais tarde, coma ajuda do povo, as tropas 11-bertadoras da França deBalo-jaram os prussianos. • Os quepuderam escapar, foram jun.tar-se, em Tllsit, ao rei fugi-tivo, que fora tangido até Me--mel, pelas tropas do grandecorso. Napoleão foi recebidoem Dantzig ..como um liberta-dor. E emquanto decidiu dosdestinos da Europa, Dantzig es-,teve livre dos'..prussianos.

'.'..- ¦ :Quando a estrella * de Bona--^

parte se apagou, os dántziguen-ses enviaram 7 depütações \'.','áòCongresso de Vienna; para pc-dir a liberdade, aos Estadistasda Santa Alliança. Inutilmente.A cidade foi incorporada áPrússia e prusslanizada. Masas manifestações em favor daPolônia duraram até 1863, annoda ultima, grande revolução po-loneza, no seeulo XIX.

Fazendo o calculo dos annosdecorridos, verifica-se que osperíodos de regimen prussianoconstituem cerca de metade dosperíodos de regimen polaco. Oprincipio histórico, invocadopelo -Fuehrer no caso da Bohe-¦mia e da Moravia, não lhe éfavorável, no caso de Dantzig.

O que, porém, foi verdadeira-mente hitlerjano qu nazfsta, foi

¦¦«."modo de*igl», o iS^stylC.^pp-ff .litico doSj.rfejsY^ak.; Prússia, -...'ep,. »face da <nwSfeí^vre?e:^ãw^vÇ~tica poloneza. Ha tamanha se-melhança na tactlca e nos ar-gumentos usados, que mais umavez se verifica como é unifor-me a linha que conduz o impe-rlalismo prussiano do granderei da época do absolutlsmo, aodictador da actual época de ce-sarlsmo.

Frederico II, por mais que odesejasse, não consepruiu a ln-corporação de Dantzig. Maspoz em execução, com tal fl.nalidade, todas as chlcanaspossíveis e Imagináveis.

Na primeira partilha da Po-lonia, em 1772, a Prússia rece-beu a chamada Prússia Ocei-dental e desejou Dantzig. Masos companheiros de partilhaexigiram no tratado a Indepen^dencia da cidade. Frederico. *

respeitando nominalmente talIndependência, procurava redu-zil.a onde podia. Primeiro, quizImpedir a livre navegação en.tre a cidade é o valle do Vis-tula, creando um posto alfan-degarlo em Marlenwerder. MasCatharina II protestou e o pos-

to foi extineto. Tratou, então,de fomentar uma agitação in-terna, na cidade, em favor daPrússia.. Como naquelle tempo aainda nao se havia Inventado*;io racismo, procurou promover',um 'movimento entre os mem- ,bros da commuhidade protes.tante, sob a allegação, de que';estavam sendo perseguidos, era^ísua fé, pelos catholicos. Como-,isto nao desse resultado, aile. .-"'¦gou que Dantzig dava guarida

'.

e asylo à 4.000 desertores prus- fsianos. Tetaipos depois, cercou^a cidade, pretextando nfcesal—.dade de "isolamento", em vir-:tude de uma supposta- peste.

Por*fim, oçcúpou o porto ml-'*,ojUtarmente e creou alfândegas. ;YDesta vez, os dantziguenses ap-pellaram para • a Inglaterra, jépara a Rússia e para a Hol. *\landa. Indignado . com seme. •¦lhan-ke appello, Frrderico che- •'¦gou a mandar

"cortar a água da-ácidade, de accordo com urn im- *mortal decreto, datado de 13 de,outubro de 1773. Mas apezar'-Jdisso tudo, não entrou ria cida-;¦de, ém'virtude da opposição das A-outras potências.

A revolução franceza velo.''corntudo. offerecer ensejo paraa segunda partilha da Folonia '

é á conseqüente occupaçâo de -Dantzig. Na partilha accorda- ada, deveria caber A Prússia ¦Thorn e Posen. ~*

Em 1791, a 3 de maio, a Po-;lonia havia transformado o seu.isyste*ma de monarchia elçctlva':;em monarchia hereditária. Ser^".:vindo.se desta mudança consti-tucional como pretexto, as tro-.pas de Frederico Guilherme II..entraram em Posen, com dotaannos de atrazo. para "comba.--.-ter a revolução", segundo ex-íípressão contida no manifesto do,rei da Prússia. Mais do queaquella "revolução", movimen-'tou as tropas prussianas ,a "no-cessidade de proteger" o paiz.contra os perigos do democra-tlsmo francez e liquidar as 11.gações existentes entre os po-.lonezes e os clubs politicos doParis. Tudo isto consta da pro-yclamação real, de 6' de janel-.ro de 1793.

Os mesmos motivos que ser-viram para o novo desmembra-mento da Polônia, serviu para:a annexação ¦', dé Dantzig, jus-tificada ém manifesto real, de

-24 de fevereiro do mesmo anno.Nelle se fala da "attitude demaneira nenhuma amigável'» dacidade para com a Prússia, dasseitas criminosas", dos "abusosda liberdade mal comprehendt.;,da" e. finalmente, da necessi--;dade de cuidar "da segurança; ¦'e socego das províncias prus-''sianás Hmitrophes".

Os leitores deverão ter nota-do que a linguagem é, em és-sencia, a mesma usada pelo:chanceller Hitler, quando, sóbya allegação de precisar deferi.,der o Reich e a Europa contra a,o perigo bolchevlsta, destruiu a>Tchecoslovaquía. A. dlfferençayconsiste apenas ' nq.aseguinte:,Frédericp "jG^ii^eTme, Il-i-não te-Vè vtlm^haMbeíiáln

"pajüá ihe

g"rit;*ç;egàr a cidade, ..de mão bei-¦fadai Se: bem "que os "ihagis-trados'" houvessem reconhecidoa resistência como inútil, o po-vo pegou em armas," repelliu oprimeiro assalto dos soldadosprussianos e só entregou a iirbspalmo a palmo, após sangren-to bombardeio.

Depois do "finiS patriae", cen-tenas de varões illustres emi.graram com as suas famílias.Entre ellas, a de Schopenhau-er.- Foi seguramente por Isto epor outros motivos mais, que ogrande phllosopho escreveu umdia: "Se eu morrer inoplnarla.mente e houver duvidas quan-to ao meu testamento político,declaro desde iâ nue me enver-gonbo de ser allc-*m&n e nesteparticular me sinto Identifica-do cnm todos os homens ver-'dadelra.mente grandes, que selent.iram cerceados no meio des..te povo".

O prussianlsmo, n opassado,como o nazismo, no presente,têm amargurado a vida dosmaiores artistas e pensadoresque a Allemanha já produziu.

D1fcEZENAS de vidas illustresem perigo. Bella man-

chette, não, querido Eiras 7i Nem-.tanto. Falta-lhe nervo,

falta-lhe um pouco mais de..Yobjectividade. Um vespertino

que se presa não a usaria. Tan-to menos se a..tragédia immi-

-f/nente fosse real. Teríamos queY hessé cbbo escrever, por exem-^>alo. em Brandes

' caracteres:."Cerca -de cincoenta celebrida-

?-:'áAJ mortas", é, na outra linha,aem; typo miudinho: "Se estives-Asem a bordo". Se se tratasse,

Ypòr.' exemplo, do afundamentodc uni submarino levando os

vmaiores almirantes, generaes e^estadistas das grandes poten-

cias ¦','', "'.'¦ -"; .•..;¦•

O pathetico das manchettes-'.., éxplicà-se e justifica-se per-'¦'feitaménte pela banalização da

tragédia no mundo de hoje. E'preciso sempre ir ura pouco

cáralem da realidade, e a realida-de v86 muito lcnge no pathe-¦tico. A technica possibilitou,

¦por exempío aos homens os mer-a gúlhos collectivos kilometros•abaixo' da superfície do mar

para os matar depois lá emi baixo. A traeédia do subma-

rinoé o thema e o titulo de umartigo magistral do sr- Buar-que de Lima. Um mysterio da

; vida- moderna banalisou, quasiquotidianisou tão grandiosatragédia. Pouco deixa a reali-

. dáde para a inventiva e o sensodo dramático do jornalista

.vespertino- Eni tempo de paz,as* catastrophes submarinas serepetem no espaço de semanas,e, procurando explicar o phe-nómeno, os estadistas appellampara o sobrenatural e os im-ponderáveis, as forças oceul-tas.

Antes desses prodígios da in-venção, o modesto mergulhadoria até onde lhe permittisse ofôlego, e voltava quando sentis-se chegado o momento defazer. Depois, mesmo, quan-do a technica não tinha idoainda além do escaphan-

Conversa a TcOSÓRIO BORBA

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

individual, os riscos erammínimos. Mas a' intelligen-cia da gente . attin^iu a ma-ravilha vernesca do navio-esca-phandroí e estava creado maisum meio ultra-pratico e rápidode morrer em massa — umrequinte inédito de horror.

A tragédia dos .submarinosque afundam, na sua funeçãoespecifica de afundar, e nãoencontram mais o caminho datona dágua, era até ha poucouma hecatombe que oceoria no-espaço do annos.' As forçasoceultas com que não parecematinar' exactamente as potênciasvictimas , estão a reduzil-as,pela freqüência com que as pro-movem, a quasi uns "faits-di-vers" do' noticiário internacio-nal. A imaginação sensaciona-lista do "manchstteur" que temde superar a realidade fraque-ja, vencida.

Numa conversa vadia a genteperde a cada momento o fio doassumpto. Esta começou poruma phrasc aue reclama segui-mento. O "eomo ia dizendo"tem de ser um refrão. Das cen-tenas de vidas illustres em pe-rigo, o bate-papo se desvioupara a aventura do velho Jonas.Não estão cm risco no buchode alguma baleia mecânica.Não ha hoje apenas os dramasem grande estylo creados pelasuper-mecanização da vida. masoutras tragédias subtis, grand-guignol subjectivo.

Leituras fortuitás deram-menoticias do doce paiz areadicoe remoto onde se desenrola odrama, furtivo, entremostradoem reticências, meias-palavras.sombras esquivas e~ esboços degesto. Os heroes do drama sub-

Machado de AssisConclusão da pagina anterior

-no são hespanhoes, Voltaire '6'

Giraudoux são francezes, Shil.ler é allemao, Dostoiewsky érusso e Whitman, americano —porque em cada um delles sereconhece a nota intima da res-pectiva nacionalidade, o que nãome parece oceorrer em Macha.

'do. escriptor que pintou admira-¦ yelmente os costumes cariocas e

que estaria dotado para realizarna França, por exemplo, 0 queMerimée, francez. e Heming-way, americano, fizeram magis.tráímente em Hespanha. Serábrasileira a obra de .Machado

'peio simples facto do éscrip-'. tor .haver tomado os seus typos",

á -Sociedade carioca numa dasãetapas; de sua ' evolução? Mas

os motivos eram. como disse..mos acima, simples pretexto'"paijà

que elle pudesse affkmar[Y.ümaY tenídénçia^ do eBpirito, e uma

aftitüde h*umaha em que me pa-rece entrar muito pouco do psy-chismo brasileiro.

Isso obriga a uma aventuraperigosa, que é definir essepsychismo. A essência delle me.nos facilmente será encontradanos laboratórios de analyse doque no nosso folk-lore e pelailluminacão instantânea da poe.sia- Não se pôde ainda definircom rigor, era termos concei-tuaes, as características da almabrasileira, não obstante as no-taveis tentativas soc:ologicas dosúltimos tempos. Entretanto, sen.te-se que essas característicasestão rjuasi ausentes do espiri.to da obra de Machado- Certa-mente, nesse terreno obscuro sonos poderá guiar um instinetosecreto, menos inseguro por em-quantp do que o conhecimentológico. Só assim poderemos fa.lar em espirito brasileiro antesde definil-o claramente. Essadesordem lyrica, essa instabili-dade e avidez, esse frêmito su-perficial deante da vida, essasincoherencias miúdas, esses he-roismos instantâneos e enthusi.

asmos sem proseguimento, essa

preguiça e essa doçura de umlado; do outro lado. o sopro daterra, o drama das populaçõesruraes, a interferência da pai-zagem na vida poética do ho.mem. todas essas forças, fór-mas e densidades só pelo lyris-mo podem ser traduzidas,

A Machado faltou esse estadode disponibilidade, de consenti,mento á passagem cháotica dascoisas- Ficou-lhe uma poderosa'consciência, isolada de um meiocuja confusão nada falou á suaconcepção extraterritorial dohomem. Soube, entretanto, re.ter e apresentar, como ninguém,alguns dos aspectos de nossavida. justamente quando ella,pela sociedade do Segundo Im-perio, se isolava artificialmentedesse cháos, não recebendo dei-le senão esmaecidos reflexos.Foi por esse lado de sua obra

r que Machado abriu brecha para¦ énirár rip/seu Nirvana,. S*i elle

não nos abandonasse á portadessa entrada, nós é que o aban.dohariamos.

A tendência geral da commu-nhão brasileira é essa marchaapressada e um tanio. desorde.nada para a vida, — marcha quese fôr presidida por um idealsuperior e assegurada por me-lhores condições materiaes eculturaes da collectividade, —irá fatalmente levar o povo áconquista ¦ da alegria, com aqual não se coaduna a melancoliasem remédio de Machado- Nofundo de nossa vontade de viverexiste mais soffreguidão do queinquietação de raizes philoso-phicas- Entre tantas indetermi»mções e movimentos incoheren-tes do nosso psychismo, desço,bre-se uma permanente predis-posição feliz para a vida-

Dentro desse psychismo ca.minham bem próximas, e compossibiiidades de se fundiremalgum dia. as forças ç*.ue nas-,cem na natureza e as que vêmdo espirito. O solitário, o gran.de Machado de Assis, contou sócom as do espirito.

tilissimo sentem-no como umaforça- immaterial, todavia, pe-

sada, oppressiva, obsessionan-te como a idéa da Fatalidade,como a crença no fim do mun-do, como "uma ~letra venvida.Um fragmento de brochura ve-lha, ja aos pedaços, informaincompletamente o episodip. Ospersonagens tiveram mais oumenos simultaneamente a idéa •dc chamar ao seu seio o mag-naoimo Excrangeiro. Sentirama necessidade de o fazer, e aprioridade já constituía _ umauma fonte de riscos. A inicia^tiva do chamamento só por sibestaria a provocar o que sechama uma luta fratricida. 0velho rhapsodo e escriba publico,por exemplo, pode allegar émseu favor o velho critério daantigüidade, a longa constan-cia no serviço é no louvor.Nain, o tribuno, ao contrario,com razões que julga melhores,ostenta a seu prol os privi-legios da amizade renovada,aquecida pela lembrança- _ derecentes brigas, pelo prestigiodas reconciliações opportunas.O bello Marcinio reivindica osdireitos da affeição recente, atheoria' dos amores novos queesmaecem os velhos. 0 pres-to e doce Calypigio; Nubio, daPhillipea, e Ario, da FluminiaCafre, disputam a graça de iralém dos picos das montanhasnacionaes buscar o Desejado.A graça é tamanha que não sechega a um accordo. Mas essepequeno problema se resolveriafacilmente por uma mensa-gem collectiva, um- gesto im-pessoal que distribuiria impli-citamente por todos as honrasda iniciativa, de sorte que | asgraças e vantagens conseqüentesnão teciam de recahir com ge-nerosidado especial sobre qual-quer, senão se derramariamequanimemente sobre a commu-nidade.

O problema attingiu a inten-sidade máxima foi quando seconsiderou a necessidade de umclaro para dar logar a qualquerextranho. No território do paizda novella, por uma convençãoimmemorial, só cabe certo eexiguo

' numero de privilegia-

dos. Precisa sempre o preten-dente esperar que um delleso favoreça com sua ausência dorol dos oecupantes da crosta doplaneta. Entretanto, naquellecaso era urgente a admissão. Ea morte, como de costume, indif-ferente sob deseios e preferen-cias dás creaturas, de ha muitonão manobrava a sua foice paraaquellas bandas. "No emtanto,um de nós "tem de morrer. Eha de ser já". Mas qual delles ?Cogitou-se. de,um suicídio. Seriacomo um sacrifício aos Deusesmas por auto-escolha da victima.Suicídio yotivo, mais ou menoso opposto do hara-kiri. Dizemvelhas sabedorias que' nãò sedeve tudo esperar da abnegaçãodós homens. E os que"fálaramde suicídio não chegaram aomodesto lysol das' tentativas.

Então a idéasinha diabólica foise insinuando nos escaninhos daconsciência de cada um: a_ eli-minação. Se ninguém se dispõe' ao

' sacrifício voluntário' niãoaalheias abrirão o claro indis-pensavel. E o medo ganhouaos poucos os espíritos . Oestylo ruminante do novellistaexercita-se em varias paginas,remoendo, envernisando o pa-nprama subjectivo do medo, operigo immanente que não émais — sendo tudo ! — do queuma sensação de' perigo. Im-mamente, diffuso no ar, esqui-vo, impalpavel mas sempre ter-rivelmente presente, Nenhumpára meio segundo á frente deuma cortina descida, defron-te de uma janella aberta, nemse arrisca por estradas ermasou recantos de casarão cheiosde moveis. O homem lobo dohomem, o bode expiatório, oabraço do urso, o da serpente eo do tamanduá, toda a con-ceituologia clássica da fábula,substituindo nos lábios vene-

raveis os velhos tropos e bello*chavões millenares. A sombrade cada canto é um punho ex-citado. De qualquer angulo po-de espirrar o punhal dos exter-jninios calculados, a bomba dejolso, o lenço dos estrangu-ladores. Fugiu das preguiçosa»tertúlias á sombra dos loureirosA doce tranquillidade confiante,a deliciosa bem-aventurançaphysica d*os longos ocios far-tos- Cada par de olhos fusila es-preitando os "gestos do visinho.Na hora da merenda vespertinatrinta e nove chavenas esfriamintactas.

Fica -faltando o epílogo .0-resto do pedaço de brochuraavariada está illégivel. O geitoé mudar de assumpto. Por falarno velho Machado... Nasceu hacem annos; morreu ha trinta.Besuscitou. Atrasado, mas re-suscitou. Como é lido o velhoMachado I Centenas de críticos,de exegetas, de apologistas.Bôa publicidade, com dezenas demicrophones ao seu serviço.Paraismo póstumo. Saibam osgrandes escriptores; se queremser lidos, admirados e queridosdevem previamente, pelo menosmorrer. Brasil, terra adorada.Lembranças ao Humberto daCampos quando conversar comelle, logo á noite, sr. Figner.E não se esqueça da lei de fe-rias. Não lhe parece que o nos-so amigo já trabalhou até demais por aqui antes de desen-carnar ?

E basta dó conversa. At4outra-

mmm.-

Et preciso concluir. De tudo

quanto me dizem a obrae os critico» de Machado deAssis, consigo vêr, com alguma .nitidez arrependida e Incommo-da, a genial figura do Mestre.Elle foi um homem que mé des-agrada e que n&o desejaria parao meu convívio. Mas produziuuma obra do mais alto valor ar-tlstico prazer esthetlco de ma-gnlflcn Intensidade que me apal-xena o que cultuo sem cessar.A lembrança do homem faz comque. me Irrite freqüentemente

.contra a obra, ao passo que oencanto desta exige de mim dara quem a fez um amor, um an-selo de presença e concordan-cia a que meu ser se recusa.E a minha nitidez, por isso, édesaccommodada e se arrepen-de de ser tão nítida. Bem dese-Jarla nao apenas duvidar de mim,•empre duvido, mas ter a cer-teza de que essa nitidez é In-teressada, fruto do tempo e da»minhas exigência» pessoae». Po-rém nfto chego a ter certezadisto, ante»; sinto e quero emmim uma * opinião perfeltamen-te phllosophlca,' que contempleMachado de Assis na sua reall-' dade flnlta e permanente.

j Eu sei que o Mestre se Ima-glnou um desgraçado. O seupessimismo, o seu humorlsmo,a sua obra toda; o cuidado coraque, na vida, procurou oceul-tar os seus possíveis defeito»,a» suns origens, o» elementosda nua. formaçüo Intellectual e» aua doença. Por uma espéciede pudor offendldo, elle 'se re-voltou; e a Uç&o essencial dasua.vida e da sua obra lltera-ria» sao o resultado dessa re-volta. Mas, Machado de Assl»foi um victorioso. Tudo o queello quis vencer, embora na vidacerceando a» aua» victoria» anm limite que o no»so desapegoao» ràelsmo» poderia alargar,Indo o qne elle quis vencer, ven-eou. Conseguiu uma victoria in-tellaetunl rarlsslma, alcançandoo,u» « coni!dora»»em em vida •

representante máximo da nossaintelligencia e o sentassem noposto então Indiscutivelmentemal» elevado da fôrma Intelle-ctual do paiz, a presidência daAcademia.

Assim victorioso na vida, ellaainda o foi mais prodíglosamen-te no combate que, nai obra,travou comslgo mesmo, Venceuas próprias origens, venceu nalíngua, venceu as tendências ge-raes da nacionalidade, venceuo mestiço. E certo que paratanta» victoria», elle trahlu ba»-tante a sua e a nossa realidade.I*ol o antl-mulato, no conceitoque então se fazia de mulatls-mo. Foi Intelectualmente osHitl-prolotarlo, no sentido emque principalmente hoje concebe.mos o Intellectual. Uma ausen-cia de si mesmo, um meticulosooceultamento de tudo quanto ellepodia oceultar consclentw<6snte.E na victoria contra isso tudo,Machado de Assis se fez o mal»perfeito exemplo de "aryanlza-

' sfto" e de civilização da nossagente. Na língua. No estylo.E na sua concepção esthetlco-phllosophlca, escolhendo o typoliterário inglez, que á« yeze»rastreou por demais, principal-mente nessa flor oplma de sa-xontsmo, que 6 Sterne.

\ Nisto, alias, escapou a Ma-citado de Assis, que*, de algumafó-raa elle estava "mulatlzan-do". Com effeito, na admiraçãopela Inglaterra, procurando' lnii-tal-a, Machado de Assis conti-núa lnsolltamente na literatura,aquella macaqueação com que anossa Carta e o nosso parlo-mentarlsmo Imperial foram naAmerica uma coisa desgarrada,A França »erla, como vem »en-do ine»mo, o caminho naturalpara no» libertarmos du prl«Qolusa, A Heapanha e a Itáliaeram, na latlnldade, "pecuüla-res" por demais; ao passo que,na ba»e da originalidade fran-ceza, e»tavam exactamente oamor da lntro»pecçfto, o sensodn petqutsj» realista* • goste ám

VIDA LITERÁRIA

MACHADO DE ASSISexótico, o nacionalismo acendra-do e o trabalho cheio de preoàu-Cões que seriam pára nós o ca-minha certo da affirmação na-cional. Mag aht Machado de As-»1» errou o golpe (ou o acertoupa*»a si só.-..), preferindo a In-glaterra, que lhe fornecia me-lhores elementos para se oceul-tar, a "pruderle", a beatlce re»-peltosa da» tradições e do» po-.deres constituído», o exercícioaristocrático da hypocrlsla, o"humour" de camaroto. Branco,branco, aryano de uma alvuraImpenltente, Machado de Assiscorreu um perigo vasto. Ma»com o seu gente alcançou a mal»assombrosa victoria; e, em vezde sossobrar no rjdlculo, na ma-caqueaçfto, no tradlçlonallsmofalso, conseguiu que essa bran-cura nao se tornasse alvar. An-tes, rico de tons e de fulgura-çiies extraordinárias, o "arya-nlsmo" delle oppõe o desmentidomal» viril a quanto se disse eainda se diz e pensa 'da podrl- .dão das mestlçagens.

Mas assim victorioso, o Mes-tre não pôde se tornar o ser re-presentatlvo do Homo brasllel-ro. Por certo que GonçalvesDia», Castro Alves, o Aleljadl-nho, Almeida Júnior, FariasBrito e tanto» outros o são bemmal», nas constancias em queJá conhecemos reconhecldamcn-te o homem brasileiro. A gene-rosldade, o ímpeto de alma, aImprevidencla, o Jogo no azar,o derramamento, o gosto lnge-nuo de viver, a cordialidadeexuberante. Se objectara queMachado de Assis, neste pouto,foi victlma da aua desgraça,confeccionado em máxima par-te no earacter pelo que loffren.Ma» o defeito grave do homemnão estar* Justamente nlstoT...

HiMARO DE ANDRADE

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)Machado de Assis, vencedor üetudo, dado mesmo que fosso tn-dlvldual e socialmente desgru-çado, como o foram Beethovenou Camões, uma coisa não sou-be vencer. Não soube vencer aprópria Infelicidade. Não soubesuperal-a, como esses. Vingou-se delia, mag não a esqueceunem perdoou nunca. E por issofoi, como a obra conta, o »6ramargo, sarcástico, ou apenaisaristocraticamente humorista,rldor.da vida e do» homens. Mai-tambem por isso lhe faltamqualidades brasileiras, a» quu-.Idade» que todo» gomo» geral-mente,' em no»»as mui» perce-pflvelg Impulslvidade». Querei»prova mai» clara disso que . onumero especial da "Revista doBrasil", dedicado a Machado deAssis?*Os estudo», multo» dellesexcellente», foram Imaginado»com visível Intenção apologeti-ca. Ma» quasi tudo» elles dei-«um escapar alguma restrlcção,algum alliehinicnto, se falam Uohomem, E' que esse» bruslleirusn&o ae acuummodam passiva-mente com a pequena contribui-ção de alma brasileira existenteno homem Machado de Assis.

Mas, noutro sentido, a contrl-bulçao brasileira do , Mestre toibastante farta, E»cá»»o de nA»em d meamo, elle nos deu, noemtanto, como Já ie tem dito,uma bôa collecç&o de alma» bra-sileira» o uma lingua que, ape-sar de caitlça, não é poritlva-mente mal» o portuguez de Por-tugal. Talvez lato contra a auaprópria vontade... Sim, se nfto

reconheço a Machado de Assisem mim, em compensnção souBraz Cubas, noutro» momentossou Dom Casmurro, noutros ovelho Ayres. Tenho encontradodezenas de VergIIIas e de Capi-lús. E qualquer um de nó» trazum bocado do Alienista em si...

Como arte, Machado de Assisrealizou o Acadêmico ideal, nomal» nobre sentido que se possadar a "academlsmo". Elle vemdo» velho» mestres da lingua.pouco Inventivo», mas na som-ô-a garantida da» celIa» tecen-do o seu crochét de bôa» Idéa-Cunhas dentro de maravilhosnsestylo». Assim os Bernarde» e

ío» Frei Luiz de Souza crearamum prototypo da egeriptura por-tugueza tanto Intellectual comoformal. Isso é que Machado deAsai» desenvolveu. No tempocm que o» Camillo», os Eças,Os Antônio Nobre estavam der-rubando muro» pura alargar ocampo da Intelligencia literáriade Portugal, Machado de Assisestava afincando u» mourões deum cercado na vastidão Immen-sa do Brusll. Est A claro queviveu a» necessidade» do «eutempo, é um oltocentlsta. ftlag.profundamente, o que elle me-lhor representu é a continuaçãodo» velhos clássico», continua,ção tingida fortemente de Bra-sil. ma» tem a fecundldade comque Alvare» do Azevedo, Ca»-tro Alve», Euclyde» o certo»portugueze», estavam... e»tra-

gando a língua, enrlquccendo-ano vocabulário, nos modismo»expresslonae», lho dilatando a

syntaxe, o» coloridos, as moda-lações, a» cadência», asselva-jando-a de novo para lhe abrirna possibilidades de um novo emais prolongado civillzar-se.

Machado de Assl», em vez,era ainda o homem que compu-nha com setenta palavra». Eraaquelle Instrumento mesmo desetenta palavra», manejado pe-los velho» clássico», que ellet.doptava e erguia ao máximoda sua possibilidade acadêmicaile expressão culta da Idéa. UaIdéa oltocentlsta. O que Vieiracor.seguira, tornar a sua- Hn-guagem a expressão máxima da"'língua culta portugueza do. tem-po antigo, ' Machado de Assl» ocjnsegulu tambem para o» tsm^pos moderno». Tempo» modor-nos! Tempo» que vieram até aGrande Guerra, pois-que o» con-temporaneos já nos parecembem outro». E Machado de A«-»is não o» prophetiza em nadn,na acadêmica obediência e ob-servaç&o do» prototypo».

Seus contos e mesmo o» doi»memoriaes, a parte principal daobra delle, são uma "Nova Fio-resta". Machado de As»lg é umexemplar de academlsmo, e nâofoi atoa que tornou-se o funda-dor Justiflcatorio da Academia.Como um acadêmico, era umdesprezador de assumptos. Eraum esthetlco. Era um hedonls-ta. Ha conto» delle movido»com tão pouca »ub»tancla, tão»em uma ba«e lyrica de Inspl-ração, que »e tem a Impressãodo que Machado de Assl» »en-tava para escrever. Escrever oque? Apwaw escrever. Sentavapara escrever um gênero cha-mado conto, chamado romance,porém nfio tal romance ou talconto. E é porque tinha no mal»

( POSSO FICAR ]( DOENTE I J

O escriptorio _onde trabalho \ «gg*tem muito mo-vimento. Ami-rha tarefa diária é enor-me e eu não pos30 por-tanto adoecer. Para go-zai saúde e renovar sem-pre as minhas forças,escolho todos os dias paraas minhas refeições, ai-guns dos deliciosos pra-tos, preparados com aafamada MAIZENADURYEA — o produetoque gera energia.

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alto gráo uma technica, o bemdefinida a uua personalidade In-tellectual, que sahiu este contoou aquelle romance.

Deste conceito de academls-mo resultaram a» melhoresobras-prmiag do Mestre. Tinha

' elle a fatalidade do contista? Dohomem que é obrigado a se rea-lizar dentro da psychologia doconto, & maneira de um Mau-passant, de um l*oe, de um Boc-cacio e dus "Mil e uma Noites"?Certamente nau. Machado deAssis dominava magistralmen-

. te a "fôrma" do conto, pão, po-rém a sua "psychologia" maistradicional. E neste sentidonem será o nosso maior contls-ta. E terá sido o nosso maiorromancista? Absolutamente não.Não .»6, ne»tev ca»o, lhe faltayaa psychologia" do romance teesta menos) como tambem afôrma. Foi acaso o nosso maiorpoeta? Aqui então a' própriapergunta ô um absurdo. Masha uma outra resposta maisverdadeira que dar a toda» es-tas pergunta» Impertinente». E'que Machado de Assl», se n&ofoi nosso maiuf romancista,njyn nosso maior poeta, *nemslquer maior contista, foi sem-pre, e ainda é, o nosso maiorescriptor. E por Isso deixou, emqualquer dos gêneros em qneescreveu, obras-primas perfeltls-sima», de fôrma e de fundo, emque, academicamente, a origl-nalidade está multo meno» na

" invenção que na perfeição.Obras lmmortaes em que, comoem nenhumas outras Já produ-zlda» pela nacionalidade, sente-se aquella synthese, aquelleajustamento exacto de clemen-tos esthetlco» traMiclonaes, comque na» obras-primas de cara-cter acadêmico a belleza eocrystalllza' e se torna immovci.Nã» é. possível lr mal» alto, ea perfeição se Isola na' infecun-da tristeza da Immobllidade.

Machado de As»l» é um Am,n&o A nm começo e slquer umalenta unvo recolhido em cami-

nho. Elle corfla um tempo In-teiro, mas a sua Influencia ten»sido sempre negativa. Os que «im.tam, se entregam a um lnBiilamento perigoso e se esgo-tam nos desamrires da Immobl-lidade. Fazer de Machado dsAssl» um valor social, n&o seráforcar um socialismo de lllusaoem busca de Ídolos?... Macha-do de Assis nfto prophetlzounada, n&o combateu nada, n&oultrapassou nenhum limite la-fecundo. Viveu moral e esplrl-tualmente escanchado na bur-guesice do seu funcclonarlsmogarantido e multo honesto,afastando de 91 os perigo» visi-vel». Mag a» obra» valem mal»que o» homens. As obras con-tam multas veze» mal» que o»homens. A» obra» dominammulta» veze» o» homen» e o»vingam delles mesmos. E' ex-traordlnarla a rlá» Independen-te da» obras-primas que, feita»por estas ou aquellas pequena-zas humana», »e tornam gran-de», Bymbollca», exemplare». Bse o Mestre nfto pôde Ber nmprototypo do homem brasileiro,a obra delle nos dá a confiançado nosso mestlçamento, e valao» • absolutistas raclaes com •mesmo rijo apito com que Hu-manltas vaiou o sedentarlsmoda» phllosophla» de contempla-çao. E se o humorlsmo, a Iro-nla, o sceptlclsmo, o aaroasmodc Mestre n&o o fazem Integra-do na vida, fecundador de vida,generoso de forca» e e»peran-ca» futuras, sempre é certo queelle é um dlssolvente apontadorda vida tal como está.

E ê por tudo Isto que a essevencedor miraculoso n&o lhe da-remo» as batatas de que teven.edo e anteclpadsmente «om-bou Damos-lhe o nosso oulto-E o nosso orgulho tambem. Masestou escrevendo este final comuma raplde» nervosa... Meu»olho» estfto ¦• turvando, nfto•ei... Tatves en Ja nao estejamal» no terreno da contempla*cfto. Talvez esteja adlvinhanda.

PAGINA TRES DIÁRIO DE NOTICIASPARIS. 9 - « - 39

CHARLES Maurras, eleito pela

Academia Franceza na vagade Henri Robert, tomou posseestá tarde, pronunciando HenryBordeaux o discurso de recepção.

Como foi esta a primeira ses-tio daquelle cenaculo, a que mafoi dado assistir, faltam-me ba-ses para estabelecer compara-ções. Creio, porém, que a salatão famosa do' Institut de Fran-ce nem sempre é tomada de as-salto, como se viu desta vez.Abriram-se as portas a uma ho-ra da tarde. Alguns minutosapós, jâ era difficil conseguir umlogar.

Maurras, grande homem Ae Iu-'ta, "mestre da contra-Revolu-.. '¦>", como, ainda hoje, o qua-lifica Leon Dauâet, no seu arti-go da ACTION FRANÇAISE, ar-rastou, naturalmente, á Acaãe-mia, uma onda de partidários dorealismo nacionalista. Ainda navéspera havia sido desafiado pa-rã um ãuello...

Não vejo tr.ytivo para calar mdecepção que me causou o re-cinto, SOUS LA COUPOLE. Ima.pine-se uma espécie de amphi-theatro de proporções acanha-d.is, sobre cujas paredes lisas, decor cinza já desbotada, flores-cem, aqui e ali, umas palmas oulaureis que procuram vagamen-te imitar a graça dos baixo-rele-vos. Nestas paredes, foram ca-vados nichos, para o culto, nac-.pressão das respectivas esta-tuas, de Bousset, Descartes, Fe-nelon, e etc. No centro, sobrecs bancos recobertos de couroverde em que tomam assento osimmortaes, caem da cupola queforma o tecto uns brancos jor- .

Conclusão da primeira paginaderia deixar de ser dedicado áobra de Machado de Assis. En-tâo no mesmo representadasas edições originaes de suasobras, dispostas em ordemchronologica e por grupos.Assim, a primeira reproducçãoé a da "Queda que as mulherestem para os tolos", edição da1861.

Foi dado especial relevo Areproducção do "Braz Cubas",porque esse livro realmente as-signala, em 1881, a eclosão dnsgrandes qualidades artísticas dfeMachado de Assis.

Fixamos tambem nesse painel,através de Imagens, letras •paginas, uma idéa geral daainfluencias soífridas e coníe3-eadas pelo próprio Machado. Aofundo, dominando as demais,estão a imagem de Camões •letras representando Frei Luizde Souza e Manoel Bernardes.Vem a seguir o Eclesiastea. Edepois. Renan, Sterne, Shope-lüiauer e Garret e as paginas derosto de algumas obras dessesautores que pertenceram' a Ma-chado de Assis, assim como re-producções inéditas de manus-criptos seus.

Os demais painéis—-Ob outros painéisi r_pr_- jsentam tambem, através de ima»

gens e reproducções pltotogra-'phicas em ampliação, a vida dtMachado de Assis como buro-crata, como principal fundadore presidente da Academia Bra-sileira de Letras, como Jorna-lista. Lá está, por exemplo, oramo de Carvalho de Tasso,que Nabuco lhe mandou da Ita-lia e que lhe íol entregue porGraça Aranha, ém sessáo so-lemne da Academia. Ha refcra-tos seus e de Carollna, ambosjà velhos, por volta de 1900.No painel do Crepúsculo estftogravados os tercettos do famo- iso soneto "A" Carollna". N»da Maturidade, 16-so essa Ins- jcrlpçáo, que 6 t&o caracterlstl- i

A recepção de Charles Maurrasna Academia Franceza

EDYLA MANGABEIRA(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

ro» de luz. As tribunas e gale-rias nâo destoam áo conjuneto.Modéstia e velharia; que, para¦ que aquillo seja esplendido, bas-ta o que aquillo evoca e repre-senta, na simples luminosidadeáo seu titulo: Academia Fran-ceza.

Era uma tarde radiosa e quen.te, jd bem mais estivai áo queprimaveril. E os vestidos clarose os chapéos floridos punham ládentro um pouco áa alegria que'."ora em tudo cd por fora.

Precisamente ds quatorze ho.ras, como o quer a tradição r~e ha velhos, tão velhos, entreòs immortaes, que jd não ousa-r_3 sahlr d noite —um piqueteenfileirou-se na ante-sala, apre-sentando armas ao novo acade-mico, e este se^encamlnhou paraò recinto' entre o rugir dos ap-plausos e o rufar dos tambores.Altura média, barba e cabellosbrancos, physlonomia severa, ho-mem de gestos bruscos e declhar penetrante, eu nunca oimaginara senão tal como o vi, atortwar nas mãos as folhas áodiscurso cuja leitura iniciou nu-ma voz meto cava, e sem calor."Esclave ãe Vhistoire, je áoismesurer Io hauteur d laquelleaccéâe en un tel jour le motn-dre de vos élus", e se confessoutão grandemente embaraçadopor ascender dquella eminência,lhe vinham Ímpetos de pergun-

A VIDA E A OBRA DlMACHADO DE ASSIS

ATRAVÉS DA EXP0SI-ÇÃO DA BIBLIOTHECA

NACIONAL

DR. LYRA PORTOOoullsta da A__l_tencl» Medloo-Ci-rarglc» doa Empregado* Municipaese do Hospital "José Cario* Rodri-goei" — Olho» - Ouvidos • Narii -

Garganta— BUA BODBIOO SILYA, M-A —Tel. «-19D8

ca de suas activldades Utera-rias: "Nem descuido nem artl-íicio: arte".

Por ílm, a legenda princi-pai, sob cujo signo se fez aexposlçfio, é essa curta phrasetirada do conto "Trio em lámenor": Alma curiosa de per-feição. Não é essa a melhordefinição de Machado ?

Procuramos dar ao publicouma idéa precisa da vida deMachado de Assis, que é umexemplo lncomparavel do qutpode o trabalho. Machado náoé apenas a maior figura lite-raria do Brasil, senáo tambemdesta parte do Continente.

O Instituto Nacional do Li-vro. pôde realizar com exitoessa exposição, graças & colla-boraçSo preciosa de RodrigoMello Franco de Andrade, dire-ctor do Serviço do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional,do dlrector da Bibliotheca Na-

i cional, do engenheiro Oscar Nié-•_ meyer, o technlco que projectouos painéis, na sua parte graphl-ca, bem como de varias insti-tulçôes e particulares. Esperoque o povo e os admiradores deMachado de Assis comprehen-dam a significação dessa ho-menagem que prestamos aomais glorioso dos nossos escri-ptores — terminou AugustoMeyer.

Machado de Assisnoivo

f

f NSo precisamos accentuar quea descoberta da origem portu-gueza da mãe de Machado deAssis vem lançar uma luz novasobre a psychologla do escriptor.

E' essa uma das novidades quea Exposição da Bibliotheca Na-cional trouxe para o publico.Ha outra, que interessa muitode perto aos "machadianos" eque foi revelada por Augusto

t Meyer: a descoberta de cartasi de Machado de Assis & Carolina.

Dois desses documentos, encon-IVRARIA Al VK Um* °°Ue* trado» no «™hivo da familia do

Uf ÍIHIIIH HLICO glaea • aca* < general Leitão de Carvalho, es-demlcoa. Rua do Ouvidor n.« 16». > tfio reproduzidas em "fac-siml-

< •*..-?¦ ¦

Os Intellectuaes catholicos d*

inundo, edificados ao sere-no exemplo dos últimos pontl-fices, congregam-se aos poucosem reacção conta o anti-semi-tismo. De origens confusas esubterrâneas, este movimento ênutrido em grande parte pelapaixão e a ignorância. Para oespirito catholico seria, mais doque uma deshonra, uma espéciede apostasia, deixar-se arrastarna corrente. O catholico nãopóde ter preconceitos racistas,seja a que pretexto fôr. E mui-to menos ndio de morte a raçaque foi a de Jesus, a da VirgemMaria, a dos Apóstolos.

Os livros de defesa dos Ju-deus, e de imparcial csplanaç&o

- do problema judaico, sabidos dapennas catholicas, multiplicam-se. Já tive occaslão de tratar dealguns delles nestas mesmas co-'lumnas. Inclusive do volume dacollccção "Presencea", em que,ao lado de vozes catholicas, dasdc mais alto prestigio, falamvozes de outros credos, unifica-das no mesmo impulso de com-bate á visão profundamente er-rada que Inspira o anti-semltls.mo em todos os tempos. Querohoje dar ligeira noticia do livro"Os judeus e nós os christãos",de Oscar de Férenzy, de que a"Companhia Editora Nacional"nos deu agora a traducção bra-sileira, confiada á penna de Go-dofredo Rangel, e que é obradestinada a fazer bem ao Bra-¦11,

No prefacio que escreves parao volume, diz o padre T. R. P.Devaux, superior geral dos pa-dres missionários de Nossa Se-nhora de SISo, estas palavrasque com prazer transponho paraaqui:"Uma das conclus.es que serfttirada do livro do ar. Oscar de

Férenzy, i ser infinitamente de-sejavel que se estabeleça umacomprehensão mais exacta entroos judeus e os não judeus. Poisnão 6 do sionismo que poderáser esperada a solução feliz, queporá termo aos antagonismossociaes; e possivelmente até "osfins dos tempos" estará aindaem foco a questão: "os judeuse nós os christãos".

Mas afinal de constas, contl-núa o prefaciador, como é queo catholico não comprehendeque, muitas vezes, o anti-semi-tismo 6 uma modalidade doanti-chistlanlsmo? A Igreja pro-fessa haver nma única huma-nidade, e que, pela sua origemcommum, todos os homens sãoe continuarão a ser, naturalmen-te. Irmãos; mas irmãos elles osão por outro titulo, que aindamais os eleva, que foi a redem-pção universal que, por interme-dio da Graça, Jesus Christo ope-rou pela sua morte na cruz. Oprimeiro destes princípios defraternidade 6 professado pelosisraelitas com uma constânciaqne, dia a dia, mais se robus-tece; quanto ao segundo, o mun-do christão o acerescenta ao ou-tro com uma fé da qual todasas nações sfio chamadas a sebeneficiar progressivamente."

O padre Devaux adverte ain-da: "Demais disto, é ainda mui-to recente esta declaração daSanta Sé, que indica a posição aassumir:

"A Igreja catholica sempreteve o costume de rogar pelopovo hebreu, que foi o deposl-tarlo das promessas divinas atéJesus Christo, não obstante acegueira desse povo. Além dis-so, ella o faz por causa dessamesma cegueira. Obedecendo aeste principio de cnr.dade, a SéApostólica protegeu esse povo

tar, como na clássica tragédia."Ou suis-je?" A evocação do seupredecessor, fcl-a sincera e com-movtdamente: "Vous avez bienvoulu m'appeler au siége á'unhomme eminent et bon, spirituelet passioné, homme â'action, deréflexion st á'èloquence". Nãoesqueceu âe celebrar a energiacom que, attlngido pela cegueira,c certa altura áa vida, prose,guiu, entretanto, Henri Robert,sem vacillações e sem queixas,na sua fecunda actividade men.tal. E citou, estre outras passa,gens da carreira áo grande ad-vogado, aquella áo processo ãeColmar em que emocionou detal maneira o reoalcitrante padrealsaciano que este, reconquista-do ao pensamento da unidadefranceza, exclamou finalmente:"Vive la France!" "Oui — pro-segue Maurras — que la Francevive. Vivrat-elle? II le faut. Celadepend ãe qui? De nous". Nãoque a própria grandeza lhe ga-rantisse a resistência. E, paralembrar a fragilidade de todasas coisas que se diriam immor.taes, teve esta phrase amarga elinda: "II arrive plus belles cho.ses ãe se âéfaire comme desfruits"... * • •

Henry Bordeaux, começou por

le", no painel dedicado & VidaIntima, no qual se lê o seguintedístico: "A descripção da vidanão vale a sensação da vida".Essas duas cartas são do perlo-do de noivado e foram escriptasno mesmo dia 22 de março, pro-vavelmente do anno de 1868, oumesmo do anno seguinte, quefoi o do casamento. São cartasde noivo apaixonado e foramescriptas febrilmente, quandoCarolina se encontrava passandouma temporada em Nictheroy.A familia delia fazia opposiçãoao casamento, e esse desenten-dimento as cartas alludem. Aprimeira começa assim: "Minhaquerida C.". A segunda diz ape-nas: "Minha Carola". A ultimafaz allusão ao domingo da ves-pera, no qual Machado de Assisnão recebeu carta da noiva. Poresse motivo elle escreve dessedia: "Affirmo-te que foi um dosmais tristes que tenho passado."As cartas são assignadas por"Machadinho".

Esses documentos são Já ago-ra da maior importância, poistoda a vasta correspondênciatrocada entre Carolina e Macha-do de Assis foi queimada pordeliberação delle.

Lúcia Miguel Pereira examf-nou o archivo da familia Leitãode Carvalho e não descobriu es-sas1 cartas'."'''' "VT."'

Um documento im-pressionante

Todos sabem que Machado deAssis era, nas suas relações hu-manas, um indivíduo fechado.Não gostava de fazer confiden-cias e tinha um enorme pudorem revelar as suas origens hu-mildes ou a sua moléstia. Au-

gusto Meyer, examinando cuida-ciosamente o archivo da familiaLeitão de Carvalho, encontrounesse sentido outro documentodo capital importância para oestudo da terrível doença do es-criptor de "Rsaú e Jacob". E'uma tira de papel com annota-ções diversas sobre varios acces-sos epilépticos soffridos pelocriptor. As notas são elypticas,

constituem meras indicações.Evidentemente, trata-se de ob-

servações feitas a pedido medi-co. Ha mesmo uma indicação,depois do registro de uma crise,que diz assim: "Falar ao Migu'elCouto". Esse impressionante do-cumento, de uma crueza dostoie-•wskyana, deixa o leitor commo-vido.

Augusto Meyer vae roprodu-zil-o no seu próximo livro.

ewocar a graça luminosa "dupays ãe Martigues" onde ascrianças pequeninas brincamnuas pelas praias com..o vae evem ãas ondas. Vous futes- ãe cesgentils "polissons"i lembrou sor-

¦ rindo. E este mar e estas on.das quantas vezes viriam .ma...rulhar nos versos áo poetaiNâo-se limitou a retraçar afulgiáa trajectoríá intellectualâe Charles Maurras em diversossectores literários, mas alludiu,igualmente, d sua infatigavelacç~j publica nos ãomtntos; da.*'politica, e:n luta contra o regi- \men e a favor da monarchia.Referiu-se, mesmo, de passagem,d sua recente prisão, para dizer'que nâo era Maurra* "o primeiro',prisioneiro recebido sob d cwpo-la", citando outros que o foram,-inclusive um condemnado d mor-te, Michauã, historiador: das ¦Cruzadas. ¦ •

Grande paiz, a Françal Char-les Maurras, chefe reaccionariò;contra as instituições âopaiz.re-cebeu a maior consagração a que ¦poderia aspirar: a da AcademiaFranceza. Mas, se elle disse que,.,' :ra que a França viva,. ."celadepend ãe nous", Henry Bor.r" ¦•aux concluiu com estas pala.vras: "cette France, notre Fran.cl, a eté construite avec la chalret le sang, aveo le coeur et Ves.prit ãe nos peres pour áurer.Avec les nôtres, elle áurerd..."

Progresso Feminino

.CIENTISTAS DEOUTRAS ÉPOCAS

UNA HIRSH(Especial para o

DIÁRIO DE NOTICIAS)

DURANTE muitos séculos m

Historia Universal áas Sei-encias e ão pensamento huma-no não foi áivulgaáa com omesmo zelo que se applicavasempre na âescripção de bata-lhas e de revoluções sanguino-lentas. E''' principalmente porcausa desta discrepância, que opublico em geral tem poucas op-portunidaães para conhecer acontribuição da Mulher e o seutrabalho construetivô no âesèn.volvimento ão Saber, dos meiho-áos scientificos e ãas invençõestechnicas. A collaboração femi.nina distinguia.se já nas maisremotas épocas do Antigüidade.Não mencionaremos nestas li-nhas as sabias do Egypto antigo,nem todas as adeptas da Philo-sophia, da Grécia clássica; bas-t :á lembrar que Aspasia, èspo-sa de Pericles, foi a professoraâe Sócrates, em Rhetorica é\Scl-encia Politica, e que, segundo otestemunho áos historiadores da-quella época, foi ella a autoraãas mais celebres obras rhetori--cas do grande chefe atheniense;-(p. ex. o seu discurso em memo-ria áos heroes mortos na guer.ra contra, òs Samlenses) e,d:cori-:selheira eL inspiradóra ãósySeus'mais importantes actos políticos.A' sua casa foi uma . academia.Asclepigenia era professora âePhilosophia Socratica em Athe-nas, e a professora Hypathia(370-415) foi a suecessora dePlotin na cathedra ãe Philoso.phia e Mathematica, áo grandefoco scientifica de Alexandria,etc, etc.

Apreciando estes factosf quesão uma escolha minúscula, fei-ta a tõa entre innumeraveisexemplos ão mesmo typo), escre-veu Platon, na sua obra áa "Re.publica", que "os ãois sexos, sen.di verãaâeiramenie iguaes emvalor, âevem ter instrucção iguale accesso igual ds mesmas pro-fissões".

Roma antiga tinha co-eâuca.çâo e identificação de program-mas de educação, por muitos se-culos. As filhas das camaâas po.pulares iam d escola com os me.ninas; as filhas âe famílias rl-cai e áa aristocracia foram eâu.caâas em casa com os irmãos, epor mestres excellentes. Senecae:creve que "a Mulher pode e<"-ue receber o mesmo aperfel-çoamento Intellectual que o ho-mem e, por conseqüência, ci. ne.cessarlo dar-lhe a mesma instru.cção e illustraçâo". Plutarcho es.

Mais uma conquista para a belleza!

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E assim, Palmolive, aperfeiçoado,contribue, ainda mais, para a

belleza da cutis!A NNOS apôs annos, os laboratórios Palm-

•£y*- olive fazem experiências para se certifi-carem de que o Sabonete Palmolive offerece pmáximo de beneficio para a belleza da mulher!E assim, apesar de quasi incrível, descobriram

,p.meio de tornar Palmolive, o sabonete feitocom os azeites de Oliva e de Palma, aindamais suave do que antes. E fizeram a suamassa mais solida... o sabonete mais durável,Eis uma festa para a mulher! Pois Palmolivaaperfeiçoado será, com mais razão ainda, o únicosaboneteembellezador... de espuma penetran-te e balsamica... para conservar a sua cutisirradiante de encantos através dos annos!

"PAIMOUVEIFOI SEMPREO SABONETE IDEAL PARAA MINHA PELLE I MASACHO-O AGORA AINDAMELHOR... MAIS DELI-CADO DO QUE ANTES I"

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J|fc:4Wi3...___.';"EU TENHO

QUE GOSTARMAIS AINDA

DO NOVOPALMOLIVE I

<$ ¦ POIS, ALÉM DETUDO,É

Il MAIS SOLIDOE DURA MAISI"

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Grande 1Ç500

MÉDIO $900 PPEQUENO 5400

Feito com AZEITE DE OLIVA para conservar es cutis macia, lisa e juvenil!

oreve que "a philosophia é umsolido fundamento âe conduetapara a Mulher, elemento indis.pensavel, e seria injusto e estu-pião recusar.lhe o âireito de es.ty.âar a Philosophia e todas assciencias". Com effelto, haviaem Roma.antiga médicas, advo-gados, procuradoras, professoras,etc A gloria C Cornelia, mãe dosGracchos, a de Llvla, a de Agrlp-pina (esposa âe Seneca) e demuitas outras, é ..'.o grande quea longa fi'eira dos séculos nâoconseguiu apagar-lhes a fama,até mrimo em círculos pouco in-clinados a estuâos âe Historia.Os primeiros séculos da éra chrls-tâ eram ricos em freiras e ab--badessas sabias; mencionaremos,porém, só poucas: Sta. Rustlcula,rabia e professora; Sta. Rode-gonda, rainha áa França e âepotsabbaâessa, distingula.se expll-canâo as obras áos âoutores daIgreja; Sta. Gertruâes, abbaâes.sa, ensinava Theolàgla e Phtlo.sophia, etc Mas è preciso lem-brar quê HERRADA, abbadessade Hohenbourg, é a AUTORADA PRIMEIRA OBRA QUE SE

PODE CHAMAR ENCYCLOPE-DIA; é uma Cosmologla sclentl.fica, o seu celebre livro "HortusDelictarum", ainda hoje leiturainteressante. Deixando para ou.tro capitulo a indicação dos no.mes de doutoras e professoras deMeãicina, Philosophia, Mathema-tica, etc, que se âistlnguiamnós séculos da Idade Média e daRenascença, queríamos falar. nes.tas linhas só de UMA sclentlstaque mereceria as honras de biò-graphlas mais detalhadas do queos nossos ensaios: MARTINE DEBERTEREAU, baronesa DE BE-AUSOLEIL, é a. grande pionel.ra da Engenharia e-ãa Scienciadas Minas. Estudando e enslnan.do Geometria, Mecânica, Hy-âraullca, Mineralogld e Chimica,falanâo e ¦ escrevendo (além dofrancez), italiano, allemão, in-¦glez, hespanhol e latini, ella de.ateava a maior parte ão seu tra-balho d descoberta e exploraçãoda oamadas de. mlneraes e minèrrios, construindo minas e dlrl.gináo pessoalmente o trabalhoemquanto seu marido estudava'oaproveitamento technico áos

produetos naturaes. Mme. deBeausoletl e seu marido abrirame deram á exploração mais âe158 minas. Hábil escriptora, abaroneza âe Beausoleil publicouas suas memórias e observaçõesem varias obras; uma âellas: "Lavéritable Déclaration de la dê-converte âes mines et miniéres,par le moyen desquels Sa Majes.té et sujeis se peuvent passerâes pays étrangers"; como se vêno titulo, obra scientifica, naqual se manifesta tambem o pa.triotismo e o espirito modernoda grande scientista. Outra obradelia chama-se "La restitutlonde Plutón d Mgr. léminent Car-dinal ãe' Richelieu, âes mines etminiéres de France, cachéesjusqu'â present au ventre âe laterrè, par le moyen desquels lesflnances de S. M. serónt beau.ooup plus grandes que celles ãetous les prtnces chrétiéns, et sessujets le plus heureur ãe tousles péuples".

Toãavla, os povos da época nãoestavam preparados, para com.prehender. todas as sciencias:Mme. Beausoleil e o barão foram

aceusados ãe feltiçarla e presos.A sclentlsta escreveu uma rèfumtação, intitulaâa: "Avec la -ri.futation ãe ceur qui croient queles mines et choses sonterrai-nes ne se peuvent trouver sansmagie et sans 1'aide du âêmon"..("Com a refutaçâo âaquelles quèpensam que as minas e coisassubterrâneas nãi se poâem des.cobrir sem magia e sem o auxi-lio ão demônio"). O bom sensonão conseguiu vencer a supers.tição explorada por inimigos eintrigantes. Mme. de Bertereatèmorreu na prisão, em 1643, e se*)marido suecumbiu dois dnnoidepois, no mesmo cárcere. Um*obra de M. A. Rebiére diz: "4ella (Mme. âe Bertereau Béausoxlèll) cabe a gloria de ter cha-mado a attenção da França iimportância das riquezas mine*raes que se acham -no solo dtseu palz, e de ter reconhecido^com verâaãelra sabedoria polltUca, a perspectiva do augmentade credito no estrangeiro « daprosperidade dentro do palz, quaresultariam da exploração taNatureza subterrânea".

LETRAS ALHEIAS

Os judeus e nós os christãoscontra Injustas oppressües e, aomesmo tempo que reprova em,geral todos os ódios e animosi-dades entre os povos, condemna,no mais alto jrráo, o ódio con-tra o povo outróra escolhido porDeus, ódio que hoje £ designadoordinariamente pelo nome deanti-semitismo." (Decreto doSanto Officio, de 25 de marcode 1928).

^ Oscar de Férenzy, cuja inten-ção*>'é tambem' "demonstrar oerro e o caracter anti-christãodo anti-semitismo", condensa nocapitulo 11 do volume as aceusa-

! ções feitas aos judeus. Todomundo as conhece para queeu precise reprnduzil-as aqui.Ameaça de dominio do mundo,acção, por instrumento do espi-rito revolucionário, contra astradições christães do mundo,usura, etc, etc. Fica, assim,posto o nrohlema de modo cia-ro. Em face de taes aceusaçõep,esplana o autor, documentada-mente, a ntfitude da Tprrela paracom os filhos de Israel (cap.III), fazendo resaltar o x-onlras-te entre a furla irreflectida doanti-semitismo e a postura sá-bia e santa que deante do pro-blemn tem mantido os maiorespontífices.

Estudando, no mesmo capitu-Io, a semelhnnca e a dlfferençaqne s everlflcam entre o reli.glSo chrlsta o a judaica, escre-ve Oscar de Férenzy:

"Desde logo se nota que a se-paração entre um Judeu crentee um christão tambem crente émenos grande do que a existen-

TASSO DA SILVEIRA(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

te entre um christão e um atheude origem chrlstã. Nós, christãosou israelitas, adoramos ao mes-mo Deus, Creador do Céo e daTerra, Soherano Senhor de to-das as coisas; nós, christãos eIsraelitas, devemos observar amesma lei, a qne T)eus dlcton aMoysés no monte Sinal. AcredI-tamns, tanto christãos como Ju-deus, na immortalidade da almae na justiça eterna. Se.o judeunão crê em .Tesus Christo, nossoDivino Messias, se continua aesperar o Messias antiunciadopelos propheta., não é respon-savel pelo erro em que foi crea-do; é, portanto, Infinitamentemenos culpado, aos olhos deDeus, do que o baptizado querenegou a sua fé, que calcou aospeB os mandamentos do Deca-logo, e não se preoceuna absolu-tamento com a salvnçílo de suaalma."

O padre Borslven, que o autorlongamente cita através do II-vro, lembra opnortunlsslmamen-te que os judeus conservaramaté o advento da nova lei a rc-velarão divina que lhes foraconfiada, e a conservaram, "não.como um deposito morto e es-terll. em livros enterrados emarchivos, mas como um depo-sito vivo. como doutrinas comque se deve conformar a vida,doutrinas que m.nirestam con-tlnuamente seu dynam'smo. oc-caslonnndo uma elevaeflo crês-

cente do nivel moral e rellglo-so,"

O capitulo TV é dedicado aoTalmud, a respeito do qual têmsido feitas, pelos antlsemltas.as mais Ineptas referencias. E'ainda ao padre Borslven que,após analyse aprofundada da"summa theologicas" Judaica, seassim se póde dizer, pede Oscarde Férenzy uma palavra defini-tiva sohre a mesma: "O Talmude os códigos que delle derivam,nulo grado o Intricado e a sub.tileza da sua casuística, e suasIntermináveis e ociosas dis-cussões. continua a ser um mo-numento veneravel devido aogrande sopro de Justiça que emtodas as suas partes o anima.Sopro de caridade e, ao mesmotempo de misericórdia, pois comfre .ncnc'a a soberana c cama-gadora Justiça é mitigada porsuavlzações compasslvas; e paramelhor comprehendel-o, cumprereunir os princípios e as regraspraticas da caridade judaica,toda ella dominada pelos gran-dçB nrincipins: Imitar a mlserl-cordla divina, não offender opróximo e prezar e amar a to-dos os homens."

Em ref rço As consideraçõessol.r<- . jtorfeltn puerza dn mo-

ral talmudlca, Informa-nns o an-tor (cop. V) n respeito do cursode moral professado por umrabblno humilde dB Alsacla,"que pregava unicamente para

seus correligionários" e "nã.poderia certamente calcular quomuitos annos após a sua morteum escriptor catholico tirariaseu opusculó do esquecimentopara combater o antlsemltismo.Trata-se do rabbino Simon Lévy,do novoado de Schlrrhòfen,' na-quella província franceza. Doopnsc.ulo referido transcreve Os-car de Férenzy numerosos tre-chos, dos quaes o seguinte:'"Aquillo que o Yom-KIppur nosensina, desapegando-nbs da ter-ra, arrancando-nns: aos prazeres,mergulhando todo o . nosso sêrno êxtase da piedade e da ore-ce. é-nos mostrado com o dedopelo Tischa-beaw, fazendo-noscontemplar o desabamento dasmuralhas de «Tenisalém e o an-nlqullamento de suas Immensasriquezas. O que vemos assimdestruídos são os bens terre-nos, é o poderio material deIsrael; e aquillo que vemos ruirpor terra são as muralhas depedra e cedro; mas existe nmacoisa indestructivel e impere.cl-vel, que só ella tem verdadeira-mente valor, porque só ella dó,a fellrldade. c é a Palavra denosso Deus."

E um fragmento mais, poucoadeante:

"Aquillo a que em seguidanos cumpre attender é ao Kessefmlschneh... Sejamos claros: de-vemos ser honestos e justas duasvezes em logar de uma: deve-mos mostrar cm nossas relaçõescommerciaes uma probidade rl-gorosa, a toda i prova. Todo

o Israelita que, olvidando as pa-lavras de Salomão: ) pra-tica a usura, commette fraudesou indeiicadezas, não só é rebel-de ns leis divinas e humanas,não só é violador do nosso De-calogo, como tambem é trahidorá nossa raça e á nossa reli-gião."

Nos capítulos subsequentes,que oecupam as duas ultimas ter.ças partes do volume, examinaOscar de Férenzy as seguintesquestões: judeus orthodoxos ejudeus liberaes; procuram osjudeus conquistar a hegemoniamundial e têm. em mira anni-quiiar o christlanismo?; os ju-deus e a maçonarla; o papel dosjudeus nas revoluções; os ju-deus e a usura; os Judeus navida publica, social e econômica;o crime ritual; os judeus emface do antisemitismo. Não pos-so resumir aqui a somma enor-me de dados e referencias comque, nesses varios assumptos,Férenzy vigorosamente rebate asimnntações, nor vezes infames ecavlllosas, das antlsemltas. Ahistoria dos "Protocollos deSiiio" é posta Inteiramente alimpo. Aliás, Maritaln, com aautoridade di. sua palavra, jáhavia liquidado a questão, afãs-tando-a da cogitação dos catho-llcos sinceros, como da de qual-quer pesquisador honesto. Tam-hem a aceusação do crime rl-tual (a do sacrifício de chrls-tfío. em sangrentas ceremoniasreligiosas judaicas) é totalmen-te esclarecida, como lenda orlun-da da aceusação idêntica feitaaos chrlst&os primitivos (Ju-deus. lembramo-nos) por errode Interpretação do mysterioeucharistico.

Interessantíssimo é o capituloreferente a Judeus orthodoxos e

judeus liberaes. Por elle peres-bemos que, no campo judaico,como, infelizmente, no campochristão, lavram dissenções gra-ves, que não permlttlrlam emhypothese nenhuma qualquer se-creta, insidiosa offensiva una-nime dos judeus contra a «lvl-lização que o chrlstianismo er-gueu. A questão da Intérferen-cia de judeus nas revoluções •na vida dos povos é illuminadaá luz do bom senso, que nol-afaz vêr como um problema po-lltico qualquer, de solução aoalcance de medidas suaves, semoue justifique nenhuma hostlli-dade contra uma raça Inteira.São Igualmente referidos nos 11-vros numerosos testemunhos dagratidão judaica, expressa porvezes em palavras commovedo-ras, para com a Tgreja, na pes*soa de muitos dos seus mais ai-tos dignitarios, pela protecçãoque dispensaram aos judeus emtnntas Innominaveis persegui-ções.

Encerro esta noticia com oderradeiro paragrapho' do livrode Férenzy:

"O antlsemltismo é e odlocego a uma religião e o ódio âcollcrt.ividade oue professa estareligião — e é como christãosque protestamos contra qualquerespécie de odlo. Se todos oschristãos devotassem aos seussemelhantes o amor que nos foiensinado por Christo, que Elletornou para nós uma Lei, ga-nhariamns para a nossa crençaas multidões de pessoas quecom muita freqüência julgam ochrlstlatilsmo tendo em vista osmAos christãos, do mesmo mo-do qne com .rande frequenleasomos inclinados a julgar o Ju-daismo tendo cm vista os máoajudeus."

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PAGINA QUATRO DIÁRIO DE NOTICIAS

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Remessa de mate-ria! para exame

FREQÜENTEMENTE os nossos

lavradores vêem suas cultu-ras atacadas por pragas e doen-ças, cujos estragos muito com-jirome. em os resultados econo-micos que delias esperam obter.

Como' as medidas de combatedifferem de um para outro caso,surge á necessidade de identi-ficar o inimigo, insecto oú fun-go, o que Sói póde ser conscien-temente7 feito por technicos, emlaboratórios especiaes.

A' Identificação é feita peloestudo do material (insectos onpartes atacadas da planta) en-viado e para qüe o exame possase proceder convenientemente 4indispensável que e materialseja colhido e remettldo comcertos enldados.

Estes euidadòs, de accôrdocom as instrucções do Ministe-rio da Agricultura, é que sãoobjecto de uma série de notas,que, pelo seu numero, nfio po*deriam ser incluídas de uma sóvez em nossa pagina.MATERIAL PARA CAPTURA

O material de que nos deve-mos munir para uma inspecçãoou excursão demorada é o quevae abaixo enumerado. Os seisnrlmelros s5o indispensáveis em

Rede para apanhar insevtos (Desenho de Or estes

Aquarone)qualquer excursão ou inspecçSot'

Rede para apanhar insectos —-Esta rede compõe-se de um arcode arame forte, uma bolsa deii\6 ou gaze e um cabo de ma-delra ou bambiS. A bolsa devetçr um comprimento igual aodobro do diâmetro do arco, istoé, Om.60, approximad amente.Quando se desejar, especialmen-te, apanhar borboletas, o dia-metro do arco deverá ser de0m,50 e a rede de gaze. Alémdisso, pára maior facilidade notransporte, o arco de arame oude metal póde ser construído emduas partes articuladas uma &outra, ou mesmo ém quatro epossuir um bocal adaptável aeàbòV dis. differentes diâmetros.

JPrasco: .cblh cyanureto' — De-vemos possuir frascos de doistamanhos:: p«ra matar insectosdè porte reduzido' e' outro gran-de para os insectos maiores.

i Os..grandes preparam-se damaneira.seguinte: no fundo do -f toSco -coligasse• unjà camada ~áe Cyanureto de potássio ou desódio, eirt;p.í...e em seguida umade serragem fina de madeira aoutra menos 'espessa de gesso demodelagem eni pó; sobre estadespeja-se outra camada do ¦mesmo gesso, humedecido comágua, como é preparado para os

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JuventudeALEXANDREEmbeleza econsêimuMOCIDADE oos CABELOS

Contra d CASPA

queda dos cabelosCàlvicie prematura

trabalhos de modelagem. Sobreo gesso, depois de secco, collo-ca-se uma. rodella de papelãofino, cujo diâmetro deyera serligeiramente maior do que o dia-metro interno do frasco Ar.lha de cortiça destinada ao frns-eo de cyanureto deve ser deoptima qualidade, afim de im-pedir o escapámento do gaz sya-nidrico qUe se desprende. Nospequenos, o processo póde ser'simflificado, sem prejuízo daeffiieencia, collocando-se sobre acamada de cyanureto em pó umaoutra de algodão comprimido, e .sobre esta uma rodella de pape-lão mais grosso do que no casoanterior e tambem com o dia-metro, pouco maior do que ovidro. .

Estes frascos . se destinam amatar insectos adultos ou for-mas jovens, notando-se, porém,que os de cores vivas não po-dem permanecer nelles por mui-to tempo, pois o gaz cyanhydri-co muda a côr amarella paravermelha,, etc.

Nos frascos maiores convémcollocar algumas tiras de papelde filtro para absorver a hümi-dade e evitar que os insectossejam sacudidos e se estraguemmutuamente.

Frascos com ether on benzina'--^.Prestam-se para matar inse-ctos muito ágeis e mariposas ou/borboletas de corpo muito vo-lumoso, que, collocadas nos fras-cos de cyanureto, se debateriammuito, perdendo grande numerode suas escamas. Para este fimusam-se frascos conta - gotasou providos de rolha como asque são usadas nos vidros deloção.

Frascos cylindricos — São usa-dos os de vidro reforçado, deOm,Q60xO_n,015 e Om,OÔ5xOom,030,providos de rolha de cortiça edevem conter álcool ou soluçãode formol; outros conservam-sevazios. Os primeiros recebem osinsectos muito pequenos, de asasdelicadas ou apteros, bem comotodas as formas e espécies deformigas. Os segundos desti-nam-se ás formas immaturas deinsectos. Os últimos servempara os insectos de grande pro-ducção de cera e as cochoni-lhas, com excepção das de es-camas, que podem ser acondi-cionadas entre folhas de papelgrosso e collocadas numa caixa

com napht.nl inn ou mesmo

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DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1939

0 Caroá na economiabrasileira

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O BRASIL NECESSITA APROVEITAR ME-LHOR AS SUAS FIBRAS VEGETAES

FRUTA DE CONDEE' uma fruta composta, globos»,

variando de tamanho, a casca com as-pecto de escamasà Contém muitas sc-mentes lisas e alongadas, envoltas poruma polpa branca ou ligeiramenteamarellada, cremosa e meligena.

. ' uma fruta deliciosa e por muitospaladares Julgada das mais saborosasdo mundo.

Genuinamente tropical, é produzidatanto no Nordeste brasileiro como,actualmente, em diversas Outras regiõesdos Estados do centro e do sul paraonde. foram trazidas sementes e mudasque aqui encontraram condições favo-ravelo. Entretanto, a fruta de conde,ainda não conquistou foros de maiorpopularidade, o que se evidencia pelospreços exorbitantes porque s&o ven-didas no mercado do Rio de Janeiro,por exemplo, onde nfio é raro ver-sea sua cotacio elevar-ce a 4 e 5 milréis por unidade.

A fruteira de conde, effectivamente,é multo atacada por diversas pragase moléstias que nfio só diminuem orendimento da producçilo fora de suaárea geographlca, como tambem, mui-tas vezes, Impedem totalmente a co-lhelta pela destruição das frutas e atéda arvore.

Entre as pragas convém destacar: asbrocas que perfuram os troncos e ga-lhos, acabando por annlquillar a plan-ta, e as larvas de borboletas, que bro-quelam as frutas causando a podrl-dfio e a secca.

Além desses males a fruta de condesoffre muito a acçfio dos agentes dafermentação, quando esaasseam as con-d'<*«es de conservaçfio adequada, ou emvirtude da colheita muito precoce, ^oupor demais tardia, visto como amadu-recém sob- condições especiaes.

Quando destinadas A venda devemapresentar-se em cor uniforme verdeclaro, ligeiramente amarellado.

As frutas contundidas ou amassadasennegrecem e fermentam com rapidez.Quando a maturação passa de umcerto limite, a polpa dlmlnue de den-sldade, tornando-se mais aquosa, emquanto a casca, diminuindo de es-pessura, nfio supporta mais qualquercompressão. Nesse período, tendo attln-gido seu máximo de valor mercantil,entra, em seguida, em franca e rápidadeterloraçfio.

Ha diversos tamanhos de frutas deconde que se prestam a deflnlç&o detypos commerciaes. Presentemente ain-da se resente pela quantidade e pelovalor econômico da exploração agrico-Ia, razão porque ainda é considerada— fora de sua reglfio natural — 'fru-ta de alto valor e apenas encontradaem. casas de grande luxo.

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WÊ: iiiiiiii;

Frasco de cyanureto parainsectos grandes, vendo-se, de baixo para cima, ascamadas de cyanureto,serragem, gesso' e pape-

.:¦:[ lão. (Desenho de È.Fortuna)

prensadas como material bota-nico.

Taes frascos podem servirpara a conservação definitiva domaterial enthomologico.

Pincela — Empregam-se os„ f~ chamados pinceis.de aquarella.

Os finos prestam-se quando mo-lhados em álcool para a apanhade insectos pequenos, que adhe-rem facilmente.

BETERRABABeta hortaliça apparece no merca-

do em molhos de um numero va-rlavel de cabeças. Embora seja deSrand»

valor nutritivo e. possua qua-dades depuratlvas, o seu uso nfio émuito vulgarizado. E' de admirar,pois, o seu-gosto adocicado e: agra-davel deveria ser um attractlvo.

O seu preço é ainda elevado, tal"vez mesmo por isso nfio tenha maiorprocura. O consumo da beterraba é

maior entre os estrangeiros.Considera-se ' esta hortaliça era

condições de. ser consumida quandoas suas folhas., que aliás.se nfio apro-veltam, estejam frescas e de um co-lorido característico e próprio.As cabeças deverfio ser de conste-tencia macia, • cobertas por uma pel-llcula fina e delicada; a firmeza doteoldo é caracter seguro para o bomestado do producto. Quando a bc-terraba começa a murchar, >r_ru-gando a pellicula, fica macilema eé imprópria para o consumo.

SEM TRATAMENTO DOPOMAR

Não ha lucro emCitricultura!

¦ i nn m i __¦__________¦

PH0SPH0R0SUSEM

'AS MARCAS

I

Preparados para o Citrlcultor:contra

FERRUGEM (AC ARO): Pulverl-zações com Solhar a 3/* .% (160grammas em 100 litros, de água)durante ' a formaçfio da frutadesde o..tamanho ;de uma nt.

• até amájèllecer,' sempre .que «p*"pareça"Yffi"véò esbranguiçado.contra

MELA. OSE E VERRÜGOSE: Usa-se uma calda feita de 750 grs. dePó Bordalez ."Bayer" (% %) e 1lt. de oleo Laranjol (1 %) em 100lt. de água. Este tratamento ell-mina tambem os coccldeos; antesou logo depois da florada.Em casos de lnfestaçfio forte,convém usar o Pó Bordalez"Bayer" "a

1 % (1 kilo em 100lt. de água).

contraTHRIPS: o combate deve ser fei-to por pulverizações com Solbar^a 1 % (1 kilo em 100 lt. de agun)ou Sulfato de nicotina 40 % "Nl-cosulfina" a 0,15 % (150 grs. em100 lt. de água); dentro dá flor.

contraCOCCIDEOS: Pulverizações comLaranjol a 1 % (1 lt. de oleo em100 lt. de água) ou, contra osmenos resistentes, com Solbar tx1 % (1 kilo em 100 lt. de agual.Espeoies bem resistentes, como a-Icerya e o Pseudococcus, exhlbempercentagens mais fortes (Laran-Jol a 2 %) ou preparados a basede nicotina: Sulfato de nicotina40 % "Nlcosulfina" a 0.15 % (150grs. em 100 lt. de água).

coccldeo mais resistente entretodos é o "cabeça de prego" quesó com a fumlgaçfio (Calcld!)pôde ser efflclentemente eliml-nado.

contraPULGOE8. Pulverizações eomSulfato de nicotina 40 % "Nico-sulfina" a 0.15 % (150 grs. em100 lt. de água) ou Laranjol a

% (1 kilo em 100 lt. de- água).contra*i i'__M-END-EOT: Doença que

provoca a podridão da fruta naviagem para a exportação, exigeuma ou duas pulverizações comPó Bordalez a 1—2 % (1—2 kl-los em 100 lt. de água).

contraGOMMOSE: Cortar os tecidos po-dres, passar uma pasta de Solbara 30 .% (3 kilos em 10 lt. deágua) e tirar a terra ao redor dotronco. ,

Para informações mais detalhadasqueiram dlrlglr-se a

Pa. F. HACKRADT Se CIA, Rio deJaneiro. — Rua S. Pedro, 45.

Caixa Postal 1633

Fl •! 1 •liTTrij

SAO OS MELHORES EPOR TODOS PREFÉRiDQS

COLOMBOPHILIARealiza-se hoje a impor-

tante prova BelloHorizonte-Rio

Berft disputada hoje a "TaçaMunicipal Bello Horizonte". NaImportante prova estfto inscrip-tas cerca de 35 nves, todas ellasveteranas, campeãs de longasdistancias, tendo algumas Já at-tingido a velocidade média de'1.400 metros por minuto. Pa-zem-se representnr a Sociedade

Brasileira de Avicultura, a So-ciedade- de Colombophllla e aSociedade Luso Brasileira.

O pombo primeiro collocadoreceberá uma luxuosa Taça dePrata e os demais, na ordemde collocação, medalha deprata, medalha de bronze, dl-plomas de honra e certificadosde regresso.

Ò sr. Paschoal Villaboim, pre-sidente da Sociedade Brasileirad Avicultura e o sr. NelsonSantiago, secretario da Confe-deraçfto Colombophlla Brasileirado Ministério da Guerra foramespecialmente a Bello Horlzon-te aíim de assistir é. solta dospombos, um dos quaes traráuma mensagem da Imprensa deBello Horizonte

PADRÃO DA RAÇA MÔCHA NACIONALSuggestões para seu estabelecimento

Esteve recentemente reunidoèm Sio Paulo, o "Conselho Té-chnlco da Associação de Crea-.'''dores de Bovinos da Raça MÒ-cha", afim de organizar o' regtt-lamento do Serviço de Registr&.Oenealoglco, e nem assim <_ta>belecer o padrão daquella raçf»nacional.

Bm; virtude da complexidadedo assumpto e da responsabll 1-dade' que representa o estabèlé- :cimento do um padrão dê raça,nfto foi tomada qualquer deei-sfto final, o que ci se' verifica-'.rá na próxima reunlfto do Cón- iselho,

Na sess&o do dia 7 do corrente, .'os trabalhos se limitaram- ^Tft ;•"apresentação do esboço abaixo,qúe vem sendo divulgado, parapleno conneolmento dos te»chnlcos e interessados, cujas.',apreciações e suggestões deve'- .rfto ser remettldas aos srs. Ga-brlel Jorge Franco e Augusto ;de Oliveira Lopes, respectiva-mente presidente e secretario danova Associação.

ESBOÇO DO PADRÃO DA RAÇAMACHA NACIONAL

Pcllngm — Uma côr apnas,variando a "nuánce" entre àriia-rello claro, amarello alaranjado,retlncto, admittlndo o barroso ,e excluindo o castanho. Pelloscurtos, podendo ser mais claros,na região perlneal, ventre,ao redor dos olhos, foclnho.nho. As manchas brancas nabarriga e axlllas podem a prin-clplo ser toleradas.

Mucosns — deverfto ser cia-ras de preferencia;

pello — Espessura média, fie-xlvel, macio, pellos finos, curtos,densos e luzidlos.

Cabeça — Relativamente pe-quena com a característica pro-tuberancla frontal (marrara),antes pontuda que redonda, jDestituída de rudimentos de '

chifres (castanha), toleradaapenas nos animaes excepclo-naes. Perfil rectillneo de prefé-rencia. Orbitas pouco sallen-tes. Olhos grandes, oblíquos •vivos. Ventas amplas e boceabem rasgada, provida de bar-bas claras. Orelhas pequenase delicadas, ovaes, normalmen-te implantadas, providas ?;dépellos curtos no bordo süperli. ,Interno.

Pescoço — Bem musculado,de comprimento regular, bem;ligado ao tronco, munido da,)V

barbella de tamanho médio, 11-gelramente ondulada.

. corpo — Deve apresentar bonidesenvolvimento, Com a linhado dorso horizontal compridae larga; as espaduas afasta-das e cornelha larga, sem reen-trancla; as costeiras devem sercompridas," oblíquas e bem ar-quéàdas; o thorax e abdômendevem ser bem desenvolvidos,apresentando a fôrma cylindri-

.cá; peito profunde*; garupa pró-porclonada, rectangular, apre-sentando boa ligação com o tron-co. Sacrum' bem conforma-dó, pouco pronunciado; cauda,de tamanho regular, fina, pro-*: .jiíte, de vassoura cheia.

Membros — Os membros de-;:vem ser curtos, finos, bem

afastados um do outro. As ca-nellas devem ser finas, de ven-do, approxlmar-se de 1-10 do'diâmetro do thorax. As nade-gás devem ser bem volumosase descidas. Aprumios bons.

Ubère — Deve ser volumoso,elástico, recoberto de pélle epellos

"macios. As tetas devemser espaçadas, tamanho médioe cylindricas. As veios mamma-rias' desenvolvidas.

Orgftos genltaes — Nas fe-i meas, limpos, tamanho regu-lar, providos de pellos claros emacios. Nos machos, o saccodeve apresentar-se bem desci-do, recoberto por pelle fina eflexível; a verga, Igualmente; o¦umbigo antes pequeno do quegrande._, Desenvolvimento e peso —Para melhor orientação dascommissões Julgadoras, vão abai-xo dados relativos á mensura-ção de indivíduos em variasIdades. Os animaes a Inscrever-se deverfto approxlmar-se tan-to quanto possi7sl destes dados.O peso * médio para garrotes de2 annos é de 480 kilos; tou-ros de 3 annos, 600 kilos; tou-ros de 5 annos, 780 kilos; novi-lhas de 3 annos, 450 kilos; vae-cas de 4 annos, 480 kilos; vae-obs de 5 annos, 540 kilos.

BIBLIOTHECAAGRÍCOLA

A Sociedade Nacional de Agrl-.cultura, cuja sede provisória estásituada np Largo de S. Francis-co n.° 3, 2." andar, snlas 202, 204e 206, mantém uma bibliotheeafranqueada ao publico, quefuneciona das 12 ás 16 horasnos dias úteis, menos aos sab-bados, e presta qualquer infor-mação relativamente & agricul-tura e pecuária. As sessões se-manaes da sua directoria; quese realizam ãs quintas-feiras,são publicas aos iinteressados.

CAJU'A fruta é a castanha, um aquento,

presa a um pedunculo carnoso, sue-culento, considerado popularmente fru-to dn cajueiro.

A polpa tambem varia do brancoao "salmon" . ao amarellado, as ve-zes. apresentando fibras mais ou me-nos resistentes. Outras vezes a polpaé uniforme, macia e delicada.

Ha variedades de frutas doces e ou-trás excessivamente ácidas, mais apro-prladas para doces, refresco. .

O caju, depois de ultrapassar o 11-mlte de mattiraçüo. está sujeito aoataque dé muitos fungos e o seu suecotorna-se Intolerável ao paladar emvirtude dn alta fermentação que seprocessa rapidamente, o que se reco-nhece facilmente pelas característicaslnherentes ás frutas deterioradas. Nes-se estado não devem ser adquiridaspara o consumo.

O caju, em virtude da sua rnstici-dade. é pouco attiníWp por moléstiase pragas.

A fruta perfeita tem a casca lisa,\ brilhante, defeitos ou machucaduras.

Cftr uniforme e perfume característicomostram estar- nas melhores condlçSesde consumo.

No mercado do Rio as casas defrutas expõem cajus pequenos a pre-ços verdadeiramente absurdos. .

A utilização Industrial das fl-bras vegetaes no Brasil au-

gmenta todos os annos. Quemexaminar a nossa importação ""de

produetos de origem vegetal; verácom surpresa que dispendemos,.annualmente, com a aquisiçãode fibras, fios e produetos iria-nufacturados do canhamo, Juta,lLiho, etc., dezenas de milharesde contos de réis, que poderíamosaprvoeltar para ò fomento dasfibras têxteis nacionaes. ,

Revendo as estatísticas da lm-portaçao dos produetos referidos,verificámos que, no anno de1936, o seu volume foi de 28.625toneladas, no valor de 72.050contos de réis; em 1937, de ....35.682 toneladas, no valor de . .¦81.755 contos de réis, e em 1938,<. e 32.326 toneladas, no valor de

78.723 contos de réis!...Do exposto, se evidencia que o

Brasil importou de Juta, linho e«*... hamo. em bruto, em fio emanuíacturado, no ultimo tri-ennio, em média, 35.480 tonela-das, no valor de 77.509.00080001

No qulnquennlo de 1833 a 37,a producção de caroá no Brasilíol de 7.970.144 kilos. na impor-tancia de 11.115:3978200. •

A rrea total das zonas de oc--arrenda desta planta no Nor-deste, em grande maioria aindaInexplorada, pode fornecer deze-nas de mllhOes de toneladas defibras.

Num período de 12 annos, se-gundo estatísticas citadas porSantiago do Nascimento, expor-tamos apenas 259.612 kilos, novalor de 235:5288000. v

A baixa cotação da fibra de-ve-se attribulr á sua má quall-dade, resultante do tratamentoeinpyrlco, pois que, quando ob-tida por processos raclonaes, édlsputadlsslma e encontra boa efacll collocação em qualquermercado, e por preços compen-eadores.

Torna-se, pois, urgente Ian-

y. Toda a correspondênciapara esta secção deverá serdirigida ao seu redactor, otechnico agrícola sr. HeliosBastos Tigre.

TOnns OS REMÉDIOS VETERINÁRIOS

ÍB/^Hy

encontram-se com certeza naDROGARIA CARDOSOAvenida Marechal Floriano, 45

BIO DE JANEIRO

DE CAFÉ'LeianÜ diariamente,' nd<B|laálO DE NOTICIAS a se-

cção "Bolsa ^è Café", dê^Theophilo de Andrade, autori-zado especialista em assumptos econômicos e brilhantejornalista patricio. ,

Com essa leitura, poderão todos acompanhar com se-gurança o mercado cafeeiro, do ponto de vista interno eexterno, seudo, ainda, orientados em relação a todos osactos administrativos referentes ao nosso maior producto3,fifl*ÍCOl__l '

O DIÁRIO DE NOTICIAS é o unico jornal da Capitalda Republica que examina diariamente a marcha doe ne-gocios de café, cooperando, assim, com rigorosa fidelidade,com os interessados, lavradores ou commerciantes.

VOCABULÁRIO DE TERMOS TECHNICOS EMPRE-GADOS EM MEDICINA VETERINÁRIADR. ÁLVARO DA PENHA SOBRAL

FOLHA 8DERMATOLOGIA — parte da patKologia. que se oecupa das mo-

lcstlcLs do, dsIIgDERMATOMICOSE OU DERMATOFICIA — Nome genérico dado

As doenças da pelle produzidas por cogumelos paraaitos.DERMATOSE — Designação genérica das doenças da pelle.DERRAME — Extravasfto de um liquido ou gazes de uma cavidade.

. DESCAMAÇAO — Esfoliaçâo da epiderme sob a forma de esca.mas pulverulentas ou placas mais ou menos extensas.

DESINFECÇAO — Operação que tem por fim limpar a pelle, asparedes de uma sala, as: peças do vestiário, etc, dos micróbios que ahise encontram. Pratica-stí a desinfecç&o recorrendo-se aos antlseptlcose á lavagem còm escova e sabão.

. DESNUTRIÇÃO — P«rturbaç6es da nutrição, predominando a des-assimilação sobre á assimilação.

DESRATIZAÇÃO — Destruição systematlea dos ratos dos naviosou em trapiches, cães, etc, visando Impedir a propagação da peste eoutras moléstias, nas quaes os ratos são agentes de transmissão.DIABETE —Nome genérico de varias doenças, que se caracterizam

por grande sede e appetite, exaggero da quantidade da urinaemittida em 24 horas e modificação da composição chimica dessaurina. A fôrma mais commum da diabete é o "diabete sacca-rino", em que a urina contém quantidade apreciável de assucar.

DIAPHRAGMA — Músculo largo localizado entre o peito e o abdômen.DIAGNOSTICO — Acto pelo qual o medico, ligando os symptomas

mórbidos apresentados pelo doente, classificados como uma dasmoléstias conhecidas.

DIASTOLE — Dilatação do coração, das artérias, no momento dpaffluxo sangüíneo.

DICTIOCAULOSE -—Bronchite verminosa, broncho-pneumonia produ-zida por vermes.

DIETA LÁCTEA — Regimen alimentar baseado na administração dpleite.

DESINTERIFORME — Enterites nas quaes as evacuações são seme-lhantes ãs da desinteria.

DISPHAGIA — Difficuldade de engulir.DISMENORRHÊA — Menstruação difficil é dolorosa.DISPEPSIA — Difficuldade de digestão.DISPNÉA — Difficuldade de respiração.DISTROPHIA — Distúrbio da nutrição de um órgão ou de uma parto

anatômica.DISURIA — Difficuldade de micçãoDIURESE -r Secreção da urina.

(Continua)

REMÉDIOS VETERINÁRIOS(BAYER)V e 7vs_y

Vaccinas "BEHRINu" GontraGARROTILHO

CMOLEBA AVIARIOVARÍOLA DAS AVE»

CARBÚNCULO HEMATICODIARRHÉA DOS BEZERROS

CARBÚNCULO SYMPTOMATICOrNEUMOENTEBITE DOS LEITÕES .

-__m___r_m_m — CAIXA POSTAL 580 ~—^-=_~_.RUA D. GERARDO N.° 42 - RIO DE JANEIROINFORMAÇÕES COM A CHIMICA "BAYER" LTDA,

çarmos mão de todos os meiospara o aproveitamento racionali' -, fibras vegetaes brasileiras, asquaes podem substituir, comvantagem, as estrangeiras impor-tadas. Neste particular, o Brasilpossue, na ~ua incomparavelflora, dezenas de plantas flbro.• -.3, que se perdem nos seus cam-pos e "caatingas", á' falta dequem as colha e aproveite.

E', sobretudo, na vasta regiãonordestina que se encontram va-r' -s espécies que satlsfazeu pie-namente as necessidades e exi-gencias das nossas industriastêxteis.

No numero.. destas estft o ca-roá "Neogiazlovia variegata",Mez., da quai se encontram, nareferida região, diversos typosque se distinguem, sobretudo,pela sua colloraçâo, rajado, ama-rello, branco e roxo. Planta pe-renne, da familia das Bromella-ceas terrestres, rornece, peloaproveitamento de suas folhas,fibras longas, seaosas, resistentese de grande durabilidade.

Estudos que se fizeram em va-rios laboratórios dos EstadosUnidos, da Italia e da Inglater-ra, com as fibras desta planta,provaram o quanto s&o valiosaspara confecção de Innumerosproduetos, inclusive da seda ve-getal.

Em Pernambuco estft lnstalla.'.* e vem funecionando a maisimportante fabrica do pais parao aproveitamento da fibra do ca-roá, nesse Estado, e ja se manu-factura, entre outros produetos,cabos, linhas de pesca, barban-ces, tecidos para saccarla, paravestuário, tapetes, anlagem, etc.

Os resíduos da extracção da fl-bra e da fabricação da cordoarlaconstituem magnífica matériaprima para o fabrico de papel deembrulho, papel fino e saccos decimento. Estes resíduos são utl.lizados como forragem.

A. mais Importante zona de oc.iorrencla do caroá no paiz acha-se comprehendida entre os ser-toes piauhyenses, até o valle dorio São Francisco, ora formandograi-ries agrupamentos Isolados,ora em consoclaçfio com outrasbromellaceas e cetáceas, de pre-ferencia nos terrenos Beccos, slll.cosos e slllco-argiloso, em cam.pos abertos, por vezes lmpresta-veis á exploração econômica deoutras espécies vegetaes. Entre-tanto, tambem occorre nas caa-tlngas, mais sombreadas e maisricas em matéria orgânica, ondealcança o desenvolvimento de 2• a 4 metros de comprimento.

A destruição systematlea destaplanta náo será compensada pe-ia renovação espontânea. Por is.so é que a súa cultura racionalse Impõe para garantia do sup-primento regular da matéria pri-mi.

O ministro Fernando Gosta,q*-e .'percorreu parte do_i sertõesnordestinos, observando de pertoarus vastos caroasiaes e o syste-ma irracional de exploração do-mlnante, comprehDndeu o futuroque está reservado a esta brome-liacea, na Industria das fibrasvagetaes. Assumindo a Pasta daAgricultura, determinou que seproseguissem os estudos inicia-dos nos Campos Experlmentaes e¦'-. Sementes dos Estados da Pa-rahyba, Pernambuco e Alagoas,e que outros se fizessem, vlsan.do, de preferencia, o fomento ea defesa das melhores varleda-des de tão util planta.

A' fibra do caroá, abrem, por-tanto, extraordinárias possibill-

. dades.' "

(Communtcado do Miniserieda Agricultura)

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PAGINA CINCO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 1938

Mulheres S em Home ris'¦$&& " • Wèi ¦ '>^-i" &ÂJ°$- *s ** HiliHHiilwffl HllWMIi# ^lli?**^»' ^"" • •' WM mm lllll'; ISSS. ..- -.*.'^ÀW^WÊ": »'*•.w^S.'? ¦'•**^Sbhb.'¦"' r '.<KHÍÍnMu^w ™Mp*"WBBIlBBWr^^!SOIxf.:ff'' • . Mm ?:..: TÈÊÈÊÈÈÊÈÊÊÈÊÊSk v -aJ&frj^JÊm&i

*'.'.'SHEM,*í^&'S^S^SSBi H^! v. jm \ VÊ*:-' ™mW$BL HF*>1 WèWiS/'*-1ÍR'mF*' &£/' ^W^CTB^S^^M^^WKÉÉ^-^^^fflaMHHB^^^-^ B 9 %⣠?

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¦K*-*í-:-:»Bks&\.--í*^ ^^S^Sí^:^i.íí«S?s§?§Sf;ff*Wy*>*sll"^^W™gn^t™r1MllWMÍ WrPlfll BBffffM MliBiHWfiiTrffliinn n

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a\m^^^^m^^B^xaa%ii^>^Rm^K^S%i'M-tS&Ê^nW-^'mW»> v»*1;, "i*A i JHSIBw^fflBiiiW ii

Vm momento decisivo do film "Mulheres sem homens'?, que o Palácio vae exhibiramanhã

0 Telho problems qu« tanto

se tem procurado «oluclo-nar, dentro e Xóra do cinema,eobre se ha vantagens ou deser-•riços em enclausurar sfirei hu-

manos em um refonnatorlo.

submettendo-os & um* férreadisciplina, vae ser, ao que pa-rece, esclarecido de uma veispor todas, no íilm que a Uni-ted Artists amanha mesmo es-treara no Palácio Theatro.

A GRANDE VALSA__ mm ^-^^-^*•**•*•*¦¦•¦•¦•¦'••——'•^*^UMg*^ WMWfJ

9b;':'': ^ííK^iti ?9Í

Ferdinand Gravet e Milha Korjus, em uma scena de"A Grande Valsa", que amanhã será apresentada si-

multaneamente noa cinemas Império e São José

ACERTADOS andaríamos se

af firmássemos, de vez, qusesse grande íilm da M. Q. M.—- "A Grande Valsa" — quo otmperlo e o São José v&o, aomesmo tempo, começar a exhl-blr a partir de amanhã,, tem duasestrellas de primeira grandezam seu elenco feminino — LulsaRalner e Miliza Korjus.

De facto, em "A Grande Vai-slca — e digamos que a musi-sa", ha dois motivos de attrac-çfio — o romance e a sua mu-slca é a razão de ser do íilm, doqual o romanse passa quasl aser um facto secundário. Kamusica, que vemos .nesse íilmlindo? Essa extraordinária ar-tista, esse soprano magnífico dostheatros de Opera de * Berlim ede Vienna, Miliza Korjus. Noromance, personificando essamulher que se íez devotada peloseu esposo, Johan Strauss, dan-do-lnos momentos interessantese ao mesmo tempo bellos e ema-cionantes está Luise Ralner.Como comediante, Luise está -&Irente, pois que tambem Mili-ea faz um papel no romance,•dessa outra mulher que tam-bem foi amada pelo grande com-ppsitor austríaco. Comparando-as, de facto a arte de Luise Ral-ner é mais profunda. Mas haa musica, ha as valsas inolvl-daveis de Strauss — e «nt&o na-be a Miliza Korjus tomar o pa-pel na deantelra.,

Ficam-nos. assim, duas es-trellas femininas para esse film jque, na parte masculina, dá 0 \principal papel a Fernand :Gravet que se lncarna na íigti-ra de maestro que íez com quo .o mundo acceitasse a valsa. E *a va.sa, em si, é todo o lelt-mp- ;tiv do íilm. Como nasce uma ;valsa ? Isso nos revela está pel- \llcula encantadora da M. G.M. Vemos, por exemplo, comose inspirou Strauss para com-pôr essa immortal valsa que 6"Contos de Um Bosque de Vlen-na", talvez a eua obra prima..Vemos como se Inspirou tambempara nos dar esse outro encan-to que é "Ondas do DanúbioAzul".

"A Grande Valsa" volta & tô'.a— e melhor diríamos — voltaás tela<> pois que a partir deamanha, os dois cinemas — oImpério e o Sao José, na PraçaTlradentes — v&o começar a•Xhlblr um dos malóraa trlum-phos destes últimos tempos.

Sete Bofetadas

Maam*Mmm*-tí^mmmm^Sm^-M

Shirley Temple, a estreUa ide "Princesinha", umaproducção em technicolor da 20th Century-Fox,

que será apresentada nó São Lui»

"Mulheres sem Homens", pro-ducç&o franceza, de Léonlde Mo-guy, focaliza esse delicadíssimoassumpto e o íaz com aqueilafirmeza de vistas, com a segu-rança que o moderno cinemalatino tem dado as questões detal monta...

Annie Ducaux e Roger Du.chesne, dois esplendidos come-dlantes parisienses, têm a seucargo os papeis de Yvone e deDoutor, a quem está confiadaa responsabilidade maior de cor-xiglr as pobres mulheres da-quelle severíssimo refonnatorlofrancez. Corlnne Luchalre, emNelly, vive a creatura. de ant-mo abatido, de moral restrlcta,a quem se Impugnam os maisfeios crimes e que se vê tolhi-da de esperar melhores dias,portas á dentro, ou melhor,grades a dentro daquella ca-ea sombria... "Mulheres £ semHomens" é, assim, um film defranca actualldade, todo posa-do por interpretes de renome >no theatro e na clnematogrft-phia francezes. Dá-nos momen-tos de grande Intensidade dra-matlca e prova que sem amor,e^m uma pontinha de carinho,sem uma af feição' nobre, náoé possível corrigir defeitos hu-manos e multo menos encamt-nhar, para uma pauta inalacerta, o destino das mulheresque se 'viram

píivádas' de".uiilamparo masculino.

"Mulheres sem Homens** ohe-dece á . estructura literária ecinematographica tao, victoriosa •nos films da sua procedência.Dá-nos diálogos esplendidos deHenry Jeanson e teve como con-selhelro teehnico, Alexis Danan,que ó considerado, em Fran-ça, um experimentado observa- ¦dor dos reíormatorlos íemlnl-nos. Amanhã, no Falado, aUnited vae dar-nos um espec-taculo de fibra, de alta emo-çâo e multo humanismo, comá estréa de "Mulheres sem Ho-mens".

Willy Fritsch e Lilian í^arvey numa scena do film"Sete bofetadas", que o Pathé Palácio estreará amanhã

Constituíram uma dupla

famosa. Fizeram films no-taveis. Tiveram um publico im-menso. Um dia ella partiu, se-duzida pela miragem do dol-lar... E elle ficou sem a com-panheira a cortejar na tela ou-outras damas igualmente bellas,mas sem o enthusiasmo de ou-tróra. Os "fans" farejaram umromance. Para desmentir o caso,elle casou-se com uma bailari-na com a qual vivo até hojemuito bem... a transfuga, disil-ludida, regressou das terras dis-tantes... Hoje estão juntos no-vãmente, apenas no cinema, bementendido e seus íilms voltam

a causar successo em todo mun-do. Willy Fritsch e LilianHarvey _•- o duo mais harmonio-so que o cinema, bem europeujá apresentou ao mundo, reap-parece- numa fascinante como-dia, SETE BOFETADAS, delicio-so espectaculo que satyrisu omundo, das finanças e divertepelo seu rythmo alegre, ágil' eequilibrado.. •

SETE BOFETADAS é um filmque faz rir apesar das proíun-das verdades què contem. Por-que muita gente se arruina naBolsa ? Porque os titulos bai-xam repentinamente ? Basta oestalo de dedos do um magnata

NA lista de seus lnstructores,

em que Já est&o FrancêsKlàmt, professora de língua-gem e mathematica, AlieneChaudet, professora de plano,professora de dansa clássica eprofessora de francez, a proia-gonista de "PRINCESINHA",¦Shirley Temple, faz questão deIncluir na lista, Richard Gree-ne, que é seu grande amigo eao mesmo tempo Interpretana maravilhosa pellicula colo-rida o papel de professor deequltaç&o.

Durante a filmagem de "PRIN-CSSINHA", Greene, Annita Loul-se e. Shirley, passavam horasagradablllsslmas, e quando ofilm Já estava prestes a terml-nar, Shirley Temple disse comtoda a sinceridade que daria

'-tudo para que Greene contl-

nuasse sendo o seu professor .— "O prazer seria todo meu,| Mlss - Shirley — caso seus paesestejam de accordo".

Como negar uma coisa des-'-. tas a uma "PRINCBSINHiA" ?...Mrs. Temple consentiu, •

Shirley sente-se felicíssima porestar ao lado de t&o sympathl-eo professor, 8 vezes por sema-

.¦-*»•' ,; !

. Além dos trás. acima men-clonados, est&o incluídos no?cast" Iam Hunter, César Ro-mero, Arthur Treacher, MaryNash, Sybll Jason, Mlles Mandere Mareia Mac Jones.

Muito breve no cinema S&oLuiz será apresentada esta ma-ravilhosa pellicula colorida.

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Viviane Romance, tal como apparece no film francez"Gibraltar", que o Plaza e o Pathé Palácio vão exhibir

simultaneamente, a partir de 3 de julho próximo

MEIA-NOITE

VIVIANE ROMANCE, a more-

na alluclnante do cinemafrancez, tornou-se uma espia.Com as seducções do seu cor-po feito de todas as flexibi-lldades, tenta do palco de um"cabaret" em Tanger, os offi-claés da guarnição de GIBRAL-TAR e procura, entre beijos ecarlclas, lhes arrancar segredosmilitares...

Presa nas engrenagens do me-cánlsmo da espionagem lnter-nacional,'' VIVIANE é no filmGIBRALTAiR — thema de palpl-tante actualldade — a isca ln-consciente de um bando deaventureiros...

tóasMim dlà se apaixona deverdade por um offlclal Inglez.Comprehende ent&o o horror

da sua missão, as vidas que seperdiam nas explosões dos na-vlos Inglezes em alto mar e sesacrifica para rehabllltar-se deum passado torpe... Papel ta-lhado para essa extraordináriaartista, a Mercedes de "GI-

"Meia Noite", a super-comedia que tem Claudette Colbert, Don Ameche, JohtjBarrymore e Francis. Lederer nó seu elenco, vae ser apresentada em "avant pré-

miére", a meia noite em ponto, no São Luiz, na próxima quinta-feira \

CLAUDETTE Colbert está de-

finitivamente consagrada noconceito - do nosso publico 1Qualquer que seja o. cinemaonde se annuncie uma producçãoda irresistível francezinha, o es-pectaculo que se vê é do povoque se accumula na .bilheteria,de uma legião de fans que sevae extasiar ante o espaço pra-teado da tela, onde a elegante"estrella" de olhar irresistivel

, tem sempre um sorriso para ias-, cinar.¦ Quinta-feira próxima, dia 29,

á meia-noite em ponto, o SãoLuiz vae apresentar, em sensa-cional avant premiére, "MEIA-NOITE", uma surper-comediaque nos conta a historia deuma joven levada pelo acaso,á Cidade-Luz, sem outro auxi-lio que não fosse o seu espiri-to vivo e a sua pratica de co-rista habituada a "driblar» os

, millionarios da Quinta Aveni-da... ¦ v

Ha no film, da primeira á ul-tima scena, as mais imprevistas

situações cômicas, que em naoVprejudicam e antes fortalecemas scenas em que vemos Clau-dette "bancando" a baronéza,ostentando o luxo maravilhosoque a sau posição eventuallhe favorecia.

Ao lado de Claudette Colbert,secundando-a com desempenhosextraordinários, apparecem DonAmeche, Mary Astor, FrancisLederer, John Barrymore ;.. eElaine Barrie, dos quaes n&ose pode dizer sinão que creamtypos de grande valor. . -is.

ANDY HARDY COW-BOY

Lewis Stone, o juiz Hardy, e Cecília Parker. A scena é de "Andy Hardy Cow-Boy".Emquanto boceja, Mickey "Andy Hardy" Rooney está "armando" alguma das suas...

0 cartaz feliz — tão ale- ^og.^ que all se vem exhlbln.

gre tão encantador I — do ha varias semanas. Em "AN-que o "METRO" está apresen-tando desde sexta-feira, apre-aentar-se-á, hoje, das 10 damanha á meia-noite. E' que"ANDY HARDY COW-BOY",além de ser apresentado, hoje,domingo, nas sessões regularesdo melo-dla, das 14, 16, 18 20e 22 horas, fará parte do pro-gramma da "matlnée" Infantildaa -0 horas, onde ha tambemos dois novos episódios do íilmem séries com o Cavallo Rex,"A LEGIÃO DOS CENTAU-

DY HARDY COW-BOY", cujoagrado tem sido enorme (nãose tratasse de mais um íilmda divertida e encantadora fa-milia Hardy 1) temos Le**lsStone e sua familia (MickeyRooney, Cecília Parker e FayHoldeh) em pleno Oeste, go-zando as delicias de uma fazen-da confortabillssima o quenão impede que aconteçam cul-sas Imprevistas e quasl assusrtadoras á Mickey Roonel, o en-

dlabrado e azougado Andy Har-dy, mormente emquanto' èllenão se cura da mania de ban-car o Tom Mlx... Virgínia Wel-dler, aquella garotinha atrevidaque temos visto em vários íllm*.é um dos valores do elemeb-to bem-humorado de "ANDYHARDY COW-BOY", film queé, entretanto, por direito* de

.conquista,, mais de Mickey Roo«j!ney do que qualquer outra fIrgura. E sendo de Mickey, hão

• está claro que é um diverti-mento e tanto?...

3Menmas Endiabradas

BRALTAR", serve para provar aversatilidade de VIVIANE RO-MANCE — "estrella" n». 1 domoderno cinema. Dansando eseduzindo os homens ella é,nesse drama sombrio e, actual,onde se desvendam certos fa-ctoB que oceorreram no Medi-tenaneo durante a guerra civilda Hespanha, um momento <lerepouso para os* olhos, uma vi-s&o escaldante de peccado queJamais se apagará da memóriados "fans"...

GIBRALTAR, no qual veremostambem o veterano Erlo vott' Stroheln commandando a tramainfernal dos attentados aos va-sos de guerra Inglezes; RogerDuchesne num official que sodeixa attrahlr pelas carlclas deViviane e Georges Flamante, nofrio assassino dos agentes do"Intelllgense Service"...

GIBRALTAR estará em car-taz nas telas do PLAZA e do PA-THE* PALÁCIO a partir do dia3 de Julho próximo.-

para que milhares de pessoaspercam os seus reduzidos have-res... Mas se surgissem essesWilliam Mac Pherson vingado-res que applicam por libras per-didas UMA BOFETADA no rosto

do argentario, talvez as coisasmudassem de rumo.

SETE BOFETADAS será es-treado manhã, por Art-Films, noPATHE' PALÁCIO. E* um íilmda Ufa.

NAN GREYfcDEAhINA DURBIN HELEN PARRISR

CRIANÇAS ANÊMICAS, IYMPHÃT1CAS E RACHITIOS'

JUGLANDINOSABOROSO XAROPE IODO PHOSPHO CALCICO

FRANCISCO GIFFONI 6t CIA.-RUA 1! MARyO, 17-R10

LINDA e adorável Deanna Dur-

bin — o modelo exaco paraseus desejos de como queremque seja sua própria filha (atémesmo sem a grande renda mo-netarla desta) ofíerece um filmque ha duas semanas está en-cantando os fans e que amanhS.Inicia a sua terceira semanade glorioso successo no Plaza.

O novo füm musical de Dean-sa é differente porftue as can-

çfiês n&o s&o cóllocadas violen-tamento no film, mas parecempertencer ao thema, e oíferecemum presente reglo porque Dean-na é um prazer ao provar quea sua voz de soprano tem ca-lor e qualidade.

Durante a projecç&o do íilm,além da canção final "Porque"Deanna canta "Convite á Vsl-sa". "A Ultima Rosa do Ve-rão", e "A Carrlça".

Deanna, brilhante e Irreal»»tlvel estrella que setfi exaggèroé tudo no film, apesar do va-lloso auxilio de esplendidos acto-res como Charles Wlnnlnger,Robert Cummlngs, William Lun-dlgan, Ernest Cossart, Nella Wal-ker. Nan Grey e Helen Parrlsh."3 Meninas Endiabradas** é umdesses films que DEVEM vftr, de-vido á suas lnnumeras e grau-dea qualidades,

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A-o de Janeiro, 25 de Junho de 1939

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II. ¦!¦¦! i . —;-. nr.-—*^y"' *" ~ '

Não só a Prlmave-ra é creadora de mo-aeiòs maravilhosos.Não somente essa es-tação inspira á deusaModa os seus vestidosmagníficos. Tambemo Inverno é um gran.de artista. Um artis-ta a seu modo, sem aaliucinação de cores,que é toda a alegriatoda a razão de serda Primavera. Masum artista sóbrio, decores discretas.

O modelo que apre*sentamos acima e o

que se pôde chamar uma verdadeira mara*vilha. Luxuoso, todo envolto em pelles ft.'.nissimas, 0h vestido fardf'certamente,: oencanto das nossas leitoras, flegaTites, 7

£' uma Symphonia do ihvefho, em quetodas às linhas, todos os detalhes, pare-

eirii ffhWr líãrmonlffaamente.Ficará ao gosto de cada uma das leitoras a escolha da çõr — dt

accordo, naturalmente, com a sua própria sensibilidade.Não se esqueçam, porém, dt que o Inverno é um artista dis-

&'t0...n.

ÜSTAMOS com a mania mellosa da homena-gem áquélles que cumprem simplesmente

o séu dever e áquélles que cumprem somente ode agradar aos outros. E as mulheres, mais par-cas nessas expressões, surprehendem-se que to-dos os congressos e varias reuniões termineminalteravelmente por banquetes homenageado-res dos membros que os compõem. Será crivei,murmuarm ellas, que os homens só se enten-dam integralmente... comendo e bebendo?E que a celebre e inalcansavel fusão humana se

HOMENA-GEOMANIA

realize exclusivamente por meio de phrases do-ces e lisonjeadoras e numa mesa, coberta de es-peciarias e de... perus com farofa ?

O caso é que, diariamente, entre as noticiasde suicídios e de. successos internacionaes, lé-mos que uma grossa homenagem vae ser pres-tada a fulano e a sicrano, este, morto ou vivo,por meio de jantarrão ao segundo e de passeioao cemitério, onde se encontra o primeiro, sbce-gadinho e repousante, E as mulheres, mais logi-cas nesse sentido dp que os homens, julgam queo excessivo melindra sempre aó razoável e quea mania de se alimentar demasiado os que sesobrepujam, na sua opinião, á maioria dos in-dividuos, merece censura e inesmo um ridículo

¦ lE^-íliC !_¦>*' '**- *^***_l H________?T_ ¦•¦¦ -v ^l__**>*?o>-'' "*" '* ^^E^_____s___

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U-W"Wí"m,,_.í.QUlUtUMltoostosos:

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as suas «nanças «J»

Dê-lhes então aumentos sat,

sos que ellas comem com gf^

pre-oleo "A Patroa.- "\ Patroa . 6>uPcl v _ „oieo A «uw l£,„««APatrôa"

*f íi tornando-asmuitomaisrefeiÇOe8*t0cr

de maior proveitoExperimente

i "A Patroa"M* ÍÜSgSgS comer co»e vera a criança pratos.appetite e repetindo os pr

digenveispara o organismo.o oleo

É UMPRODUCTO

SWIFT Sc

condeninatorio. Jesus aconselha que se dê de comer aos que têm fome, mas jamais aos que, mais ou menos, agem de accordo com a opiniãodos seus admiradores, que, como premio do seu... optimo comportamento, lhes servem agapes, em listas.

E as mulheres pensam que esses admiradores são um tanto ingênuos, se os admirados são tambem um tanto gulosos.Leio que, em São Paulo, intelligente secretario da Educação, informado de que o iam lisonjear, offerecendo-lhe o tradicional peru as-

sado, entre ura palavrório melloso e vinhos excitantes, declarou que, embora muito commovido, declinava da homenagem, pedindo que odinheiro a gastar-se nessas comidinhas, revertesse em beneficio da Maternidade do Estado.

E as mulheres affirtuam que esse cavalheiro nada tem de banal e que, ainda nesta época em que as homenagens abundam, a mais belladas mesmas, elle se prestou a si próprio, recusando a vulgaridade de um jantar, offerecido por cultivadores da lisonja alimentar.

O sexo delicado e... reflectido declara ser este exemplo um modelo a seguir para os amadores de banquetes e os amados pelos amadoresdos ditos cujos. Afinal, a "homenageomama surge, hoje, como uma tara social, uma espécie de inclinação, sem originalidade e sem... al-tura. Não ha duvida de que a arte do engrossamento porte toujours ses fruits e que o engrossador colhe sempre algum resultado das suasartimanhas pessoaes ou collectivas. As damas, porém, soberanas de essência e argutas, pela fina espiritualidade, sorriem sempre deante des-sa nossa mania moderna de enchermos os estômagos daquelles que admiramos ou dos quaes esperamos qualquer proveito ou qunlquer lucro.

Todavia, espero que, em frente do proceder desse altruistico secretario da Educação, alguns dos nossos "homenageados "experimentemagora a vergonha de comer demasiado, com prejuízo das maternidades, asylos e hospitaes, recambiando, então, a homenagem aos mesmos.Será uma magnifica acção, porquanto, ao tempo que protegerão os seus estômagos do excesso dos manjares, auxiliarão os pobres que ja-

mais comem demasiado.

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E a arterio-sclgj.ose é umamolestiaa evi tarí-se! - Ajk*.sim, qt.í^%*niais eyocti|ó,àcto dò 'secretario paüliá-'.ta, mais ò celebrqi'vistoque, neste planeta e nes-ta hora, a Adulação ad*quiriu uma eloqüênciaque, ainda á falta de pe-rú nos banquetes, não di-minue nem altera.

E as mulheres mais in-telligentes do que os ho-mens, desejariam imitara infeliz enferma de En-genho de Dentro, que,numa ironia de contro-lada, murmurou para omuito illustre dr. Carri-lho:

— De todos os legumesda terra, os que menosaprecio são o giló e o po-li tico!

CHRYSANTHÊME

PARA 0 MUNICIPAL

AsRugasque Envelhvão desapparecendocom este tratamento

da Pelle Interna!

É

Approxlmn-se a abertura da tem-porada offluial deste anno, no Mn-nloipal. Apura-se, portanto, o afandas elegantes cariocas na escolhae confecção dos modelos mais .cliosdas *-tollette**" mais vistosas, dostrajes mais luxuosos.Se a leitora ainda n&o escolheu oeeu vestido, aqui apresentamos este,na certeza de que lhe agradara.As mancas e o corpete, de decótebaixo e quadrado, sio de renda còrde rosa. As préfulnhas sob s Unhado busto sio horlzon'.aes. A silhuetaé de córic reeto, Menos na parteposterior que é l-selr-imente "iodei",

I.IWIIIIIIilllllllilll IIIIIIIIUHIIIIIIH

difficil de crer —• mas essas pequenasrugas que apparecem cravadas na su-

perficie têm sua origem debaixo da cutis IE' que os tecidos sub-cutaneos perdem

seu viço, sua firmeza, porque centenas depequenas cellulas, fibras e vasos sangüíneos

; da pelle interna funecionam mal. E é po-risso que a pelle externa se enfeia com es-sas rugas que deixam Madame tão hor-rorisada. ..."*

Mas ha remédio — Madame pode revi- -gctrar esses tecidos sub-cutaneos, revigoran-do a pelle interna com o Cold Creara.Pond's, seguindo este methodo fácilsimplicissimo.Todas As Noites, limpe a pelle comCold Cream Pond's. Tire o creme. Esfre-gue mais creme, rapidamente — despertea pelle interna, e faça florir a pelle externa.Todas As Manhãs renove essa viço-sidade coro Cold Cream Pond's. Note comodesnpparecero as impurezas e como a pellefica macia, lisa e avelludada.

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C7r e>/fuiia4ie&tz (Jul C^^udojt^Uma das mais bella*- damas titulares da Inglaterra.Como tantas outras lindar aristocratas ella deve en»grande parte aos Cremes Fond'. e perfeição de sua cutis.

PELLEÃSPÍRA ? Amacie-a instantaneamente.Neste caso Madame precisa de um Creme differente IA maquillage não fica bem ha pelle as-pera e resequída. Mas é possivel fazerdesapparecet essa secura em um se-gundo com um creme keratolytico(creme evanescente) que, segundo dizum illustre dermatologista "faz derreteras cellulas mortas da superfície, appa-

recendo logo as cellulas no-vas e viçosas e deixandoa pelle macia — immedia-iS_^^__^^L_

pr-- -Ã35 "<^ff£_b?3t

tamente!" Applique simplesmente umaligeira camada de Creme EvanescentePnnd's depois de limpar a pelle —e a pelle fica maravilhosamente macia,a maquillage fica perfeita, uniforme edura muito mais. Applicado e deixadodurante a noite, o Creme EvanescentePond's amacia apelle. Não é gordu-coso e não mancha.

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