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AVALIA
ÇÃO DE IMPACTO
AMBIENTAL -
EXTINSEG
A V A L I A Ç Ã O D E I M P A C T O S A M B I E N T A I S P R O F E S S O R A : D R A . I R A C Y M A R T I N SA L U N O S : A LY N N E A L E N C A R ; E M I L Y V A R E L L A ;P E D R O H E N R I Q U E D E F R E I T A S
INTRODUÇÃOUm dos grandes marcos da história da civilização humana
foi o domínio do fogo pelo próprio homem. Da mesma forma, que o fogo tornou-se um gerador de energia e desenvolvimento industrial, contudo, também, transformou-se, quando fora de controle, num agente causador de incêndios, destruições e mortes.
Diante de inumeros acidentes ocorrido com interação humana e natureza , fez necessário desenvolver pesquisas e tecnicas para combater e previnir incendios .Atualmente, no Brasil, existe uma quantidade quase imensurável de extintores de incêndio portáteis presentes em vários segmentos da sociedade, como por exemplo, nosveículos automotores, centros comerciais, universidades, condomínios residenciais etc.
OBJETIVO
Realizar um estudo dos principais impactos ambientais referentes a uma fabrica de Extintores de Incêndio em forma de um documento passível de Licenciamento Ambiental similar a um RCA/PCA, conforme Legislação Ambiental – CONAMA e o Termo de Referencia
METODOLOGIA Checklist
Consistem de listagens de atributos ambientais que possam ser afetados pelo projeto em avaliação, acompanhada ou não de uma lista de atividades do projeto que possam causar algum impactoMatriz Quantitativa e Qualitativa A matriz consiste em listagens de controle bidimensionais dispondo nas linhas das colunas os fatores ambientais e as ações resultantes do projeto, e a interseção destas representam a relação de causa e efeito geradora do impacto. entretanto as características dos impactos são subjetivos na atribuição da magnitude e não consideram a dinâmica dos sistemas ambientais.Redes de Interação
São gráficos ou diagramas que representam a sequência dos impactos ambientais gerados por uma ação ambiental, ou seja, os efeitos em cadeia. A grande importância desse método é que permite identificar impactos indiretos, de segunda ordem, etc. Para isso, organiza-se uma sequência de efeitos provocados por cada ação do projeto.
CHECKLIST - FASE DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Compartimentos Ações/Processos Impactos prováveisSolo Remoção da cobertura
vegetal.Erosão devido à exposição do solo às intempéries.
Descarte dos resíduos de construção
Contaminação do solo.
Esgoto sanitário do canteiro de obras.
Contaminação do solo.
Ar Emissões atmosféricas provenientes dos equipamentos utilizados (tratores, caminhões, etc).
Contaminação do ar.
Uso de máquinas e caminhões. Emissão de material particulado (poeira).
Fauna Ruídos gerados por veículos e demais equipamentos.
Fragmentação de maciços florestais ou impedimento da comunicação entre maciços próximos. Destruição de habitat e afugentamento da fauna.
Flora Desmatamento. Supressão de vegetação.
Meio Sócio-econômico Deposição de resíduos de construção.
Risco a saúde.
CHECKLIST - FASE DE OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Compartimentos Ações/Processos Impactos prováveisSolo Despejo direto dos efluentes no solo. Erosão devido à exposição do solo às
intempéries.Descarte de produtos químicos sem tratamento de forma direta no solo
Contaminação do solo.
Esgoto sanitário. Contaminação do solo.
Armazenamento de produtos químicos.
Contaminação do solo, alteração dos valores físicos e químicos do solo.
Vazamento de produtos químicos. Contaminação do solo.
Ar Emissões de fumaça e material particulado.
Contaminação do ar.
Flora
Despejo de produtos químicos no solo. Morte da vegetação.
Meio Sócio-econômico Geração de empregos. Melhores condições de vida para a população.
Geração de capital e melhores condições de preços para o mercado.
Movimentação da economia e aumento do PIB da região.
Aumenta os riscos podendo diminuir a integridade física dos trabalhadores.
Não uso de EPI's.
CHECKLIST - FASE DE MANUTENÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Compartimentos Ações/Processos Impactos prováveisSolo Derramamento de
produtos quimicos.Contaminação do solo.
Ar Emissão de material particulado.
Contaminação do ar.
Flora Despejo, no rio, de efluentes com tratamento pouco eficiente.
Aumento exagerado da quantidade de algas, causando desequilíbrio na cadeia aquática e queda nos índices de OD.
Meio Sócio-econômico Geração de empregos. Aumento da renda da população.
CHECKLIST - FASE DE DESATIVAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Compartimentos Ações/Processos Impactos prováveisSolo Uso de máquinas e caminhões. Alteração da porosidade do
solo.Derramamento de óleo e combustíveis do maquinário utilizado na desativação.
Contaminação do solo.
Demolição das edificações. Contaminação do solo, perda de biodiversidade.
Ar Uso de máquinas e caminhões. Emissão de material particulado(poeira).
Fauna Revegetação e reflorestamento. Aumento da biodiversidade.
Flora Revegetação e reflorestamento. Aumento da biodiversidade.
Meio Sócio-econômico Demissão dos funcionários. Diminuição da renda da população.
RESULTADOS
Foi observado que os métodos utilizados para o reuso de extintores de incêndio não está de acordo com a normas regentes da ABNT. A partir da visita realizada ao empreendimento, foram observados alguns problemas: equipamentos do processo produtivo apresentavam-se obsoletos, antigos e até contendo ferrugem; observou-se o despejo de produtos químicos utilizados para limpeza dos extintores diretamente no solo; no interior do galpão de produção havia um cano com grande vazamento de água; sem proteção ou cobertura; não havia filtros nas chaminés das caldeiras; observou-se um vazamento nos tanques de limpeza, o qual caia diretamente no solo.
REFERÊNCIAS .Resolução Conmetro nº. 08, de 24 de agosto de 1992. Dispõe sobre a aprovação do Novo Modelo do Sistema Brasileiro de Certificação, anexo a Resolução e Cria o Comitê Brasileiro de Certificação – CBC, 1992.
.Resolução Conmetro nº. 05, de 10 de dezembro de 2003. Dispõe sobre alteração do termo “Credenciamento” para “Acreditação” para expressar o reconhecimento de competência de organismos de avaliação da conformidade no âmbito do Sinmetro, 2003.
BRASIL.CONTRAN. CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº. 157, de 22
de abril de 2004, Contran, 2004.
BRASIL.COSCIP. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO. Decreto
nº. 897, de 21 de setembro de 1976, complementada pela Resolução nº. 142, de 15 de março de 1994, do Secretário do Estado de Defesa Civil e Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: COSCIP, 1994.
BRASIL. INMETRO. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E
QUALIDADE INDUSTRIAL. DQUAL. Diretoria da Qualidade - Avaliação da Conformidade. 3ª Edição. Rio de Janeiro, Inmetro. Março/2005.