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[13 RIO DE JANEIRO "r,

\,CC'NT lí:qal/>'

snovos secreiarios do interior, da Agricultura, e da Fazenda, do governo mineiro, são três moços com os maiores serviços^preparação e na. ^ .;i...... ai • M. ,• ii—ju «„„„<. fw««A fanoitAma NftF^lkft fionaranv fi Amaro Lanan. ia® auiz, somente,

acfão revolucionaria. 0 presidente Olegario Maciel, escoltado os srs. Gustavo lapanema, Noronha Guarany e Amaro Lana .

rodear-se de homens novos de grane inteíligenáa e notável capacidade para governar. Escolhendo três chefes revolucionários mineiros, sem'^J* «^^nmW^o no^ilaniie affirmoü soleiiemente © império da nova idea no sem glposo Mado

mnmrTmTTTTTTmTTTTnrmiiHiiiiiiHnniiiiiiiiiiiinmTmiTimTTTTTmwa,gagt.it.,rgsKruTrawi»P'

sa bj II

Estamos informados, com toda

a segurança, sobre as circumstan-cias que rodearam a recente mo-

dificação no governo mineiro. A

iniciativa da substituição de três

secretários coube, exclusivamen-te, ao sr. Olegario Maciel, que,considerando ter escolhido os

seus auxiliares em condições po-liticas completamente diversas

das que ora norteiam todo o paiz,entendeu que era opportuno afi-

nar o seu governo pelos ideaes

revolucionários, para cuja victo-

ria ninguém concorreu com maior

contingente do que o presidentede Minas Geraes.

Sem duvida que os três secre-

tarios ora arredados têm muitos

serviços prestados ao Estado e ao

Píirtido Republicano Mineiro;

mas basta considerar a actuação

revolucionaria e a mentalidadenova de seus substitutos, para se

compreender o valor e o alcan-

ce. da iniciativa do sr. Olegario

Maciel.

A victoria da revolução trou-

xe aos seus chefes e principaes,responsáveis um preconceito, no-

tavel por sua estravagancia. Os

revolucionários, isto é, os homens

que, através todo3 os trabalhos e

sacrifícios, sustentaram, pela pa-lavra, pelo escripto e pela acção,

os ideaes da transformação libe-

ral, foram acoimados de um par-tidarismo imaginário, aceusadosde mesquinharia facciosa, apon-

lados como intolerantes -e apai-

xonados, impróprios para realiza-

rem as idéas que constituíram os

seus sonhos de uma vida de com-

bate. Os individuos que a revolu-

ção entendia apropriados pararealizarem os seus fins, eram os

neutros, os epicenos prudentes, os

accommodaticios com todas as

situações que, a pretexto dos ve-

lhos chavões das "classes conser-

vadoras", iam servindo e apro-

veitando discretamente a antiga

ordem de coisas. Os chefes

revolucionários levaram o es-

candalo dessa denegação da capa-

cidade dos homens que, com va-

rios instrumentos, mais coopera-

ram para a realização da obra da

revolução—ao extremo de anda-

rem pelos quartéis e pelos archi-

vos dos partidos, catando os fa-

mosos "imparciaes", aos quaes

entendiam confiar, nos Estados,

uma obra para a qual, com mui-

to pouco contribuíram, que não

podiam sentir e nem sabemos ao

certo se seriam capazes de com-

preender.A capacidade de um indivi-

duo, para realizar um program-ma politico, não é de apreciação

tão summaria como a muitos se

afigura. Não basta que o propo-nente esteja mentalmente habi-

litado a se desempenhar do seu

encargo. E' preciso que disso se

saiba notoriamente, que os seus

serviços, anteriores, os seus sacri-

ficios, as suas penas, os seus tra-

balhos lhe tenham aberto um cre-

dito no espirito publico e lhe te-

nham imposto um compromisso

moral irretratável, para que se

verifique a adhesão dos governa-dos aos governantes, sem a qual

não ha tarefa de governo possi-

vel.

O sr. Olegario Maciel, com

sua perspicaz intelligencia, com

sua experiência, com seu admi-

ravel bom senso, compreendeu

que revolução se faz com revolu-

cionarios e liberalismo com libe-

raes. No cotovello da vida politi-

ca mineira, acompanhando a evo-

lucão nacional, o presidente de

Minas entendeu muito bem que

não podia deixar de revolucionar

o seu próprio governo, dotan-

clo-o da mentalidade nova, con-

fiando-o aos moços que entra-

ram de corpo aberto, francaraen

te a todo risco, na preparação

e na execução do movimento re-volucionario.

Tivéssemos que aceitar a ce-

rebrina doutrina que manda esco-lher os indefinidos, os cinzentos,os neutros, para realizarem umaobra de definição clara e lumino-sa, e estariamoa aqui, nesta es-

quina do mundo, a inverter o

exemplo millenar de todos os

triumphos de idéas novas no pia-neta, consummados, realizados,consolidados, fatalmente, porseus evangelistas, seus apóstolos,seus soldados.

Na velha civilização mineiraestão as melhores reservas de bom

«I, 1—— P0 ^13 jfj&Qh m

Director : J. E. DE MACEDO SOARES

Anno III. — Numero 742 Rio cie Janeiro, Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 Numero avulso 100 reis

ii

iem são os auxiliares escolhidos pelo senhor Olegario

xJ

r ENTHU-II RE-

0 EM PORTO

m cuirSIÁSTICAME!

senso da nossa nacionalidade;ainda agora ahi se destacam tres

personalidades que, vindas develhos tempos, demonstraramtaes qualidades de adaptação, quese impuzeram superiores por to-dos os títulos, aos novos surgidosna victoria revolucionaria.

Os tres chefes mineiros, diver-sos nos seus defeitos e qualidades,cada um assumiu um papel histo-rico que vae desempenhando comnotável continuidade, dentro da

lógica dos novos tempos, os quaesinterpretam, com surpreendenteargúcia e com admirável sabedo-ria.

O sr. Antônio Carlos foi o se-

meadoi da idéa, mas quem a de-fendeu, quem a fez medrar ao

calor de sua pertinácia, quemrespondeu pelo exito com larodesaasombro, quem fez, literal-mente, a revolução, impondo-secomo um grande chefe, foi, in-

dubitavelmente, o sr. Arthur Ber-nardes.

O papel do sr. Olegario Ma-ciei, cujas virtudes contrariam,escandalosamente, a expectativanatural, deante do clássico egois-mo da velhice — não é raenosrelevante, nem menos importan-te. Minas Geraes, na acção, foi a

fidelidade, a serenidade, o pa-triotismo ardente, a energia fria

e calculada. Victoriosa, Minastem sido o senso das realidades, o

sentimento civil profundo de umaverdadeira nação que se reconhe-ce e despreza tutores e precepto-res. O povo mineiro governa-sepor si mesmo.

E Minas está sericlo, assim, le-

gitimamente interpretada por um

ancião de 76 annos; os "gene-

Como já é do dominio publico, pe-idtram exoneração'dos cargos que vi-nham oecupando no actual governode Minas, os srs. Christiano Machado,secretario do Interior, Alaor £J»tM»Agricultura e José Carneiro de Rezen-de das Finanças, sendo aceitas aaexonerações solicitadas pelos referidosauxiliares, depois de demorada confe-rr-cia dos mesmos com o presidenteOlegario Maciel.

Para substituil-os, o prer'dente Ole-sario Maciel escolheu os seguintes no-mes: Gustavo Capanema Filho, parao Interior; Cincinato Gomes NoronhaGuarany, para a Agricurtura e Amarolitmari, para as Finanças.

O dr. Gustavo Capanema Filho, eraoíficial de gabinete do sr. OlegarioMaciel e é o mais joven titular queMinas tem tido. Conta trinta annosde edade e exerceu o cargo de pro-fessor da Escola Normal de Pitanguy,até setembro, quando o sr. OlegarioMaciel o trouxe para seu official cegabinete. E' um moço de talento, degrande cultura e entra agora para apolitica, num cargo que lhe abrirá ca-niinho a outros postos de maior des-taque.

O sr. Noronha Guarany foi cônsul-tor jurídico da Secretaria de Agricul-tura, na passada administração, doonde saiu para oecupar o cargo dedirector do Thesouro, tendo sido, an-tes, promotor publico de Ouro Finoe advogado de grande renome no forodaquella cidade.

Dahi saiu para oecupar o logar dedelegado auxiliar do governo do saii-doso dr. Delphim Moreira, Deixancl-'essas funcções, o dr. Noronha Gua-rariy abriu banca de advogado, emBello Horizonte, onde conquistou .uraciranda prestigio, pela -sua íovt(t íãn i jtura jurídica e grande escrúpulo no;cumprimento dos seus deveres.

No governo do dr. Raul Soares foiajudante de advogado geral do "sta-

do, posto que õccüppu até o governede Antônio Carlos, quando foi nomea-do consultor jurídico da Secretaria deAgricultura;"O

dr. Olegario Maciel conduziu-oentão para a pasta para que acabacie ser nomeado.

O seu passado de dignidade poliu-ca, a sua cultura e a sua operosida-

HiujiiHiimiumuiiiuiiuiiuuJiiiiuiuiuilosophos" da revolução vencedo-ra, voltem-se, attentamente, pa-rã Minas. Têm muito que apren-der com a grave mentalidade mi-

do

de, constituem um penhor seguro deque, nas altas funcções a que o ele-vou a confiança do presidente.. Ole-gario Maciel, o dr. Noronha Guará-

¦W^ssumwmãmmmu$,-:;•;,;. -,77

feitura de Bello Horizonte, na adml-nicirr"'ão do sr. Flavio dos Santos, nogoverno de Raul Soares.

Engenheiro illustre, industrial ecommerciante, o novo secretario dasFinanças de Minas tudo abandonoupara servir com dedicação e efficicn-cia á causa da Revolução. Ao seu es-íerço tenaz e á sua insuperável capa-cidade de trabalho, o Estado de Mi-nas deve grande parte da victoria doideal libertador.

Estando o sr. Lanarl actualmenteno Rio, onde reside, o presidente Ole-gario Maciel designou o sr. NoronhaGuarany para resp-.rder, interinamen-te, até a posse do titular definitivo,pelo expediente da secretaria aas Fi-nanças.

O único secretario que não se de-mittiu, foi o sr. Levino Coelho, titularda pasta da Educação e Saurle Publi-ca. O prefeito de Bello Horizonte, sr.Luiz Penna e o sr. . Noraldino Lima,director da Imprensa Official conti-nuam nos seus postos.

0CO HESPANHOL

GEEIDALEGRE

A PRISÃO DE ORTEGA Y GRASSET— O JULGAMENTO DO EX-MINIS-TRO SAjLVATELLA — DESAUTO-

RIZANDO BOATOS

i* MADRID, 27 (Havaíí» — Commühi-i„ nrri-Ytwnc-nderá á espectatlva com l cam de Guadalajara que a policiany con.eoponuer.d, a \K,n,„tr„cAn_ , nrfincieu ali o nrofessor Ortega y

Ttx.,; jNoronSuv Guará*»}--.

O sr Amaro Lanari, nomeado paiaa pasta das Finanças, é engenheiro emuito conhecido e admirado no Es-tado. Não é político ;e teve grauüedés taque no preparo da revolução. Oúnico cargo publico que exerceu, foio de director geral das obras da pre-

neira, esperança e consoloBrasil de amanhã.

J. E. DE MACEDO SOARESraes", os

"estadistas" e os "phi-

uuiiüftuw^

Cassado i perito de Peno lilho i contendaessa Istitsi i pnie Oswaldo Aranha

0 decreto do governo provisório

 presidenciCorte de Ap

\ .... LiOswaldo AranhaO illustre sr.

Estamos informados, com absoluta

segurança, que já foi redigido o de-

creto pelo qual o chefe do governo

provisório cassa o titulo de general

de brigada conferido ao sr. Paim Fi

lho e confere essa distinecão ao il-

lustre sr. Oswaldo Aranha, ministroda Justiça.

A condueta miserável do sr. Paimtraindo o seu Estado e ficando aolado do reaccionarismo, movido uni-camente por interesses materiaes, émuito recente e de todos conhecida,para que venhamos repetir aqui abaixeza moral do ex-senador gaúcho,durante os últimos acontecimentos queagitaram o paiz.

Também a actuação brilhante dosr. Oswaldo Aranha para a victoriada causa revolucionaria, que livrou oBrasil da catastrophe perrepista, queextinguiu as liberdades publicas, ar-ruinou a economia nacional e malba-ratou as nossas finanças, não precisaser agora encarecida e exaltada, por-que em todas as consciências brasi-letras está bem viva e consideradacomo merece.

Estão, portanto, devidamente co-nhecidas e distinguidas pelo povo asindividualidades dos dois -:- anden-ses, attingidos pelo actro presiden-ciai.

Paim Filho é o traidor, o vendilhão,o negocista inescrupuloso e abjecto.

Oswaldo Aranha, a própria imagemda dignidade gaúcha, cavalheiresco,bravo e desprendido até ao supremo: • —'ficio da vida.

Mas. para que salientar a differen-ca que medeia entre ambos? A Naçãocs conhece. E, emquanto um é en-volvido no desprezo e na execraçãopúblicos, o outro é elevado ao pi-naculò da gloria pelo Brasil inteiro,que o acclama e admira como um deseus maiores filhos.

ipeilaçãoCOMO SE PRETEN-BE BURLAR A LEI

A escolha do futuro presiden-te da Corte de Appellaçao temmotivado serias desintelhgenciasentre os desembargadores, queformam, agora, dois grupos, umque se bate pela reeleição ciosr Nabuco de Abreu, e outro,que se insurge contra semelhan-te alvitre, que infrir-.o, de mo-do flagrante, a lei de. organiza-ção judiciaria do Districto Fe-

A eleição, que estava mar-cada para hontem, foi adiadapara amanhã, em virtude da ce-leuma que o caso tem produzi-do no meio forense, com escan-dalosa repercussão nas colu-mnas da imprensa.

Entre os que pleiteam a re-eleição do sr. Nabuco de Abreu,encontra-se o sr. Ataulpho N. dePaiva que, hontem, muito cedo,compareceu ao Palácio da Jus-tica para effectuar um tenaz ser-viço de cabala em favor do seucandidato.

Os desembargadores iam che-gando, e logo o sr. Ataulpho dePaiva os abordava para a cate-c1t.gss

Os advogados commentaram oespectaculo com certa acrimo-nia, perplexos ante o papel pou-co recommendave--1 executadopelo desembargador Nabuco, quepor trás da porta do seu gabi-nete, acompanhava todo o mo-vimento da cabala.

Não ha duvida que as criticase os commentarios da imprensatêm abalado de certo modo o es-pirito de certos juizes que ain-da se mantêm aterrados aos pro-cessos mystificadores que der-ruiram os alicerces da velha Re-publica, e tanto isso é verdade,que os partidários da reeleiçãodo sr. Nabuco de Abreu, sen-tincio que o terreno lhes fugia,trataram de transferir o pleitopara amanhã.

A verdade é que, se se veníi-car a reeleição do sr. Nabucode Abreu, só uma coisa se hade esperar do Governo Proviso-rio: _ a promettida e esperada

"vassourada"...

prendeu ali o nrofessor Ortega yGrasset, que se dirigia de Bilbao paraesta capital. '

Após algumas horas de detenção, oprofessor foi posto em liberdade.

POR CAUSA DA MENSAGEM EN-DEKEÇADA AO REI...

MADRID, 27 (Havas) -— Communi-cam de San Sebastião que o ex-mi-nistro Salvatella comparecera, hoje,perante o Conselho de Guerra que de-verá julgal-o por haver publicado, emum jornal local, a mensagem que ha-via endereçado ao rei Aífonso.

NAO SE FILIARAM A* DIREITAREPUBLICANA

MADRID, 27 (Havas) — Os jornaesdesmentem os boatos de que os senho-res Sanchez Guerra, Villanueva eBurgos Mazo tivessem redigido umadeclaração annunciando terem-se fi-liado á direita republicana.

Os dois primeiros desses politicos fi-zeram declarações publicas desauton-zando os mesmos boatos.

Sr. Flores da CunhaPORTO ALEGRE, 27 (Do corres-

pondente — O general Flores daCunha, nomeado peio governo proviso-rio, interventor no Rio Grande do Sul,recebeu imponente manifestação po-pular nesta cidade, que attingiu asproporções de verdadeiro delinq.

Respondendo vás acriaraMp.e-W*?povo, o êeueral Flores daXHmha^pro--nunciou o seguinte discurso. ("Meus patrícios. Não poderei dizer,possivelmente, grandes coisas; _mastendo sido um dos precursores dessafrente única em que se constituiu aunanimidade do Rio Grande, eu, quetive opportunidade de ver naquellastardes partíacentas das serranias deItararé, os soldados republicanos e ossoldados libertadores projectando, so-bre seus cavàllos, na arrancada paraa victoria. só posso dizer uma coisa aoshomens do Rio Grande, e é o jura-mento de que não desembainhareimais a minha espada para combateros meus patrícios do Rio Grande doSul; (Delírio da -.multidão) ¦-.

Façamos comnosco a declaração pro-fundamente sincera de que quem seportou com a nobreza dos denpdadoslibertadores e republicanos, não se de-

vfc dilacerar mutuamente em lutasfracticidas. (Delírio na multidão)..

E ce o mandamento de Deus é:piixaque nes amemos uns aos outros, omandamento dos homens deve ser paraque nós, Rio Grandenses, nos amemossempre muito, porque no mundo nãoexiste outra coisa senão isto: — ama-rem-sc uns aos outros".

A "charge ff do diaPor .IOAO BRITO

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DE CHEGADA AO VELHO MUNDO

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"E agora, seu Washington, para ontlc vamos nós'"Sempre fieis ao P. R. P.: Para o Raio que nos Parta..."ando-o aoa *

fratiçámen- de brigada conferido ao sr. Paim Fi- que 0 acciama e admira como um ae |i. _ «Seml,rc fieis ao P. R. P.: Para o Raio que nos Parta...™XT^'™ ^"^}^^^.^^Z,L^,Z^Z^mmmm Iirrriiiiuniiirim M,l........ui.nm.M..m».in...»|.....mm.mNl.»..,Mm. unnrmnirrnr r.huiirrMirmmurM.

^_— ( -^ d| „i UU BftlllCft, ¦_ mito ¦!¦»«¦• Jiaüza-se amanh

liso concurso que rostüuios saraoras, na sala de redacçao do

por meio de um rigoroso inquérito, qual a meioiconhecer,

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2 SERVIÇOS TELEGRAPHICOS Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 CORRESPONDÊNCIAS ESPECIAES

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CONCURSO DE DECLAMAÇÃO

DO "DIÁRIO CARIOCA"

Voto em • •¦••--• •«)

que, a meu ver, é a melhor declamadora

brasileira.Nome do votante

d?ri?li2ra^âliSa a devolver fiü prestoções «ass0 decreto asssgnado hontem

Em forno da situaçãofluminense

DECLARAÇÕES DO DR. LEMGRUBER FILHO AO"DIÁRIO CARIOCA"

A nossa critica politica oscilla entre»dois abysmos egualmente profundos eaterradores: o elogio inconsciente e adetraccão apaixonada. Ambas as armassão indignas dos gladiadores leaes ehonestos. A primeira narcotiza o vigordos commettimentos, a segunda per-verte e desnorteia. .

Nada mais aconselhável, em meio ásexcepcionaes condições da vida nacio-nal, que proceder com critério e probi-dade no exame dos acontecimentos cdas individualidades. .

O Estado do Rio de Janeiro e umdos scenarios mats curiosos da situa-ção actual. Já definimos a nossa posi-ção em lace dos aspectos immecüatos avictoria da Revolução, naquella unida-de da Republica.

Cada dia que passa, entretanto, esteambiente de transição soifre novasmetamorphoses, desafiando a argúciae a diligencia de nossos políticos, queenvidam a convergência de todos os es-íorços para sustar as instabihdadis.

Neste campo escabroso, vem-se ma-nifestando sempre a nota acidula daspaixões mesquinhas e absorventes.

Intenso a semelhantes influencias,este jornal tem procurado auscultar di-rectámente a opinião popular no ista-do, e, neste sentido, vem offerecendosuggestôes consentaneas com os inte-resses fluminenses.

O acaso favoreceu-nos, hontem, umencontro com o ex-deputado Lemyru-b«-r Pilho, que nos fez interessantes de-clarações sobre a sua condueta po-litica.

PubÜcando-as. desejamos roaf firmaro nosso propósito de acolher e discutir,com isenção >de animo, quaesquer opi-niões relacionadas com o interesse pu-blico.•viDisse-nos aquelle político:

— Os meus inimigos, qne neste mo-mento fazem um circulo de ferro emtorno do illüstre dr. Plínio Casado,pensam em me prescrever porque, co-nhecendo-os como os conheço, sabembem que com elles nada é possívelconstruir de serio e estável em umapolitica de regeneração.

Uma actividade de vinte annos, sema pratica do um acto sequer menosdigno, é a melhor credencial que in-fereçò para um juizo seguro de meupassado.

Não quero fazer retaliações, masuma devva entre os civis que estãoabusando da boa fé do illüstre dr.Plínio Casado, quebraria, estou certo,aquelle circulo a que acima me reíirie permittiria aue o E. do Rio de Ja-nciro não continuasse a offerecer essees-pectaculo triste que vem patente-ando aos olhos do seu interventor.

Os fluminenses mereciam outro jul-gámento,, pelo seu passado do stoicis-mo c de so tf ri men tos que. começandocm 1913. prolonga-se indefinidamenteale aos dias de hoje, pois está na me-moria de todos que desde 1013 vinhaNilo Peçauha combatendo a politicaofficial da intervenção dos presiden-tes na escolha de seus suecessoras.

Desde aouella época que. guiadospelo inolvidavel Chefe, vimos lutan-

suffocará, pois a única aceusação queme fazem é a de haver transigidocom um adversário digno, em assum-pto de interesse local, em beneficio doEstado e de meu próprio partido.

Convidado pelo illüstre sr. ManoelDuarte para apoiar o sr. Júlio Pres-tes, eu me recusei a fazel-o por doismotivos capitães: .

1") porque negava ao presidente daRepublica o direito de escolher e mui-to menos impor o seu suecessor;

2") porque não votaria em um can-didato que não incluísse na sua pia-taforma. a promessa da amnistia.

Lutei pela chaoa liberal e fui teste-munha do respeito que o ex-presiden-te teve pelos seus - adversários, haven-do chegado ao extremo de expulsarde seu partido um correligionário que,contra as suas determinações, frau-clara o pleito de Petropolis, para seapropriar da cadeira de deputado queos fluminenses me haviam conferido.

A honestidade com que o sr. ManoelDuarte presidira o pleito municipalde 1928 e a sua attitude no pleito fe-deral impedindo o esbulho da minhacadeira de deputado, aconselharam-mea, mantendo os meus compromissoscom a Alliança Liberal como demons-trei posteriormente na Câmara, de-clarar que elle poderia contar com omeu apoio para á politica de respeitoá verdade eleitoral em que elle estavaempenhado.

Prestei a meu Estado c especial-mente a meu districto os mais relê-vantes serviços, combatendo, desde1928, as situações que delapidavam oscofres municipaes e se essa attitudee hoje explorada contra mim, eu deixoaos homens de bem do meu* Estadoo meu julgamento

Sr. Lindolfo Collor, ministroTrabalho

do

O Chefe do governo provisório as-signou, hontem, o seguinte decreto:

Decreto ri'. 19.433, de 26 de novem-bro de 1930.

Cria tuna Secretaria de Estado coma denominação de Ministério dos Ne-gccios do Trabalho, Industria e Com-mercio.

O Chefe do Governo Provisório daRepublica dos Estados Unidos doBrasil. Decreta:

Art. Io — Fica criada uma Secre-taria de Estado com a denominaçãode Ministério dos Negócios do Traba-lho, Industria e Çommercio, sem au-gmento de despesa.

Art. 2" — Este Ministério terá aseu cargo o estudo e despacho de to

dos os assumptos relativos ao traüa-lho, industria e çommercio.

Art. 3o — O novo ministro de Es-tado terá as mesmas honras, prcròga-tivas e vencimentos dos outros núnis-tros.

Art. 4o — Serão reorganizadas asSecretarias de Estado da Agricultura,Industria e Çommercio, Fazenda, Via-ção e Obras Publicas e Relações Ex-teriores e as repartições que lhes sãosubordinadas, podendo ser transfe-ridos para o novo Ministério serviçose estabelecimentos de qualquer hatú-reza, dividindo-se em directorias esecções, conforme for conveniente aorespectivo funecionamento e uniformi-sando-se as classes dos funecionarios,seus direitos e vantagens.

Art. 5o — Ficarão pertencendo acnovo Ministério as seguintes institui-ções e repartições publicas:

Da Secretaria da Agricultura, In-dustria e Çommercio: Conselho Nacio-nal do Trabalho, Conselho Superiorde Industria e Comlnercio, DirectoriaGeral de Industria e Çommercio, Ser-viço do Povoamento, Junta Commer-ciai do Districto Federal, DirectoriaGeral de Estatística, Instituto de Ex-pansão Commercial, Serviço de In-formações, Serviço de Protecção aosíndios, Directoria Geral de Proprie-dade Industrial e Junta dos Correto-res do Districto Federal.

Da Secretaria da Fazenda: Esta tis-tica Commercial, Instituto de Previ-dencia e Caixas Econômicas.

Da Secretaria da Viação c ObrasPublicas: Marinha Mercante e empre-sas de navegação de cabotagem.

Da Secretaria das Relações Exte-riores: Serviços Econômicos e Com-merciaes e addidos commeròiaes'

Art. 6" — Será aproveitado o pes-soai de accordo com a lei " *o sa

Em parcellas de VINTE A MIL CONTOS, sob garantia de

prédios situados no Rio de Janeiro e em São Paulo, pelo systema

de amortizações mer.saes — de sessenta a trezentas e setenta pres-

tações, á vontade do devedor, para a compra ou construcção de

casa própria, ampliação ou reconstrucção de editos velhos e para

cancellar hypotheca» onerosas.

Podeis julgar da sympathia e da confiança que• ™PJ™m°s

pelos VINTE E UM MIL DEPOSITANTES COM QUE CONTA-

MOS.

EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS 1Q5.0S0:280$000«Lar Brasileiro"ASSOCIAÇÃO DE CRE DITO HYPOTHECARIO

ido Ouvidor-90RIO DE JANEIRO

stão inappitaupl

, ,..„ ........ „ ,v, ,,, 19.398de 11 de novembro corrente.

Art. 7" — Para execução da presen-te lei o governo expedirá o necessárioregulamento, reger;-o-se provisória-mente o novo Ministério pelo regu-lamento da Secretaria de Estado UaAgricultura, Industria e Çommercio.

Art. 8" — Revcgam-se as dif,posi-ções em contrario.

Rio de Janeiro, 27 de novembro de1930, 109° da Independência e 42" ciaRepublica. — (aa) Getulio Vargas,Oswaldo Aranha.

HHH198H nniinimiiimnmmmmiH-|immiuiin nimiin mmnimnii._ «imottfít^ em em fSS _ —

Separados viveram sempre libertado-res e republicanos do Rio Grande doSul e nada impediu que elles hoje setivessem unido, para o combate á pre-potência e á tyrânnia do ex-presiden-te Washington.

Sou revolucionário desde 1922 e nãoseião certamente os interesses de umaridícula minoria que me farão mudarde rumo.

Feliz do homem publico que apósvinte annos de actividade politica, sóé aceusado de haver transigido com umadversário digno, em assumpto de in-teresse publico, em beneficio de seuEstado e de seu próprio partido, semtrair sua crença e seus compro-misses .

Para terminar essa palestra que asua gentileza me obrigou, ssirvo-me dobrilhante diário do grande fluminenseMacedo Soares para lançar aos meusinimigos um repto de honra para queapontem, com a responsabilidade deuma assignátüra, um acto menos di-gnó por mim praticado, quer na vidapublica, quer na vida privada.

lip estátedigido © decrete h chefe do governogoverno provisório

0 futuro presidente daAssociação CoEimerrial

do pela restauração dos princípiosrepublicanos no Brasil e a victoria de24 de outubro c resultante tambem danossa fé e da nossa persistência aolado da mocidade do Exercito.

A situação geographica do Rio deJaneiro, não pérmittiu aos fluininen-ses pegarem cm armas, porque a nósoutros sempre pareceu que um movi-mento suffocado no nosso Estado, iriainfluir no moral dos nossos compa-ribeiros dos outros sectòres da Revo-lução.

Mas isso mesmo não impediu queos fluminenses cumprissem o seu de-vêr';

Lirados intimamente aos movimen-tos de 1922 e 1924, os nilistas tiveramsempre em vista a revolução, únicomeio da restauração da Republica,uma vez que os governos não quize-ram ouvir o consslho do grande An-tenio Carlos, quando lhes pediu "á re-volução antes que o povo a fizesse".

Scindida a politica official em mea-dos de 1929. do nilismo só não respon-deram os mortos, quando para os seuscorreligionários appellamos afim dequ° votassem em Getulio Vargas e oE. do Rio de Janeiro foi, dentre osEstados reaccionarios, o que maiornumero de votos deu á chapa libe-ral.' A contribuí,?ão nilista-fluminensefoi de cerca de vinte mil e os seusdois representantes no Congresso Na-cional sempre votaram de accordo

cnm a corrente liberal e no própriodia 4 de outubro, quando tudo afhdaera incerto e nebuloso, João Guima-raes e eu votávamos com mais selecoüègas centra o sitio e o credito de1C0 mil contos.

No dia 24 de outubro, ás nove horasda manhã, sem noticias ainda do quesp parlava r.o Districto Federal, con-viciei íim major do Exercito, o sr./•¦'i-v.lo Gomes, a assumir o governodò -É'*tado. em nome da Revolução eares hav?r oecupado ás repartiçõespií-lrp--. retirei-me para casa. con-lente d-» liávpr contribuído para a vi-ciaria cia grande causa nacional, comcm- '-jnhava ha tão longos annos.

Trancmíllizava-me o espirito, acr:r?>r."lo. do dever cumprido; masciVqVe cs ambiciosos, os eternos pes-c'•(-;--. um águas turvas, atiram-se«'h'F as posições o. para eonquistal-aí.;nov cafés e ria imprensa, tecem nino"rc

cie ínaisa-- com o firme propósitodemeu afastamento da nctividaaedoP£En^anàm-'se redondamente; a poeiralevantada pela tempestade nao me

COLLABORAR.V- COM A ADIUINISTRAÇÃO fUSÍLICA, SEM ENTRE

TANTO FAZER POLÍTICAEstiveram hontem • reunidos, na

sóde social, o Conselho Deliberativoda Associação Commercial, a actualdirectoria interina' e grande numerode associados prestigiosos, para acer-tarem a escolha do novo presidenteda respeitável associação de classeque é a Associação Commercial.

Após o primeiro entendimento, sur-giu como naturalmente indicado paraoccupar aquelle elevado posto, o no-me do conceituado commerciante sr.Seraphim Vallandro, chefe da firmaVallandro & Cia., que. fez parte ciadirectoria passada, e prestou assigna-lados serviços á sua classe. Apoiacioo seu nome-por todos os presentes,depois de vários oradores terem sereferido á condueta digna e patrióticado seu mandato de director, na dire-ctoria resignataria, combatendo _o„actos de subserviência e submissão,com oue os Costa Pires, Bulcão, SilvaAraújo e outros, enxovalhavam aquei-Ia associação.

A um nosso companheiro que pa-lestroti ligeiramente çom o 1-«J*°presidente da Associação Commeiual,este declarou que aceitou a sua mm-caçlo para um posto de tanta relê-vancia, porque assim lhe impunhamo

"eu patriotismo, os seus amigos e o

dever de servir á sua classe. Se uoSito a realizar-se, . sair victoriososeu progmamma será o de P«M«-«a- digna e veterana associação declasse? trabalhando de accordo comVs autoridades, mantendo a harmo-nia entre todos os censocios e sobre-

u o p oporcionar ás classes conserva-cloras o prestigio que tem direito. Momomento13 difficil que atravessamos jnecessário harmonizar os mtei fc-sesdo çommercio com as necessidadesaVaeTdo paiz, e para isso empie-rrn-A o melhor do seu esfoiço .&aòom São á politica pode garan-ií.- rui" durante a sua administiavaoeiia1 estará banida da AssociaçãoC

Amr-nhaal'iniciará as demarches pa-raTescolha dos seus companheiros cedirratotó não podendo prescindir aarnUhhoracâo daquelles que na dne-ctS passada, tiveram os mesmo,*3!'D!S So^aiu-^k mão numEe?to de cortezia e agradeceu aoDIÁRIO CARIOCA as referencias li-

gónjeiras que lhe dispensou.

"O, chefecreta:

Art. Io — São considerados appro-vados nas matérias em que requeve-rem certificado de habilitação, os alu-mnos sujeitos ao regimen de exames fiepreparatórios de que tratam os decre-tos 11.530, de 18 de março de 1915 e5.303, de 31 de outubro de 1927, e aosquaes não se applicar o disposto nodecreto 19.404, de 14 do corrente, sa-tisfeitas as exigências do presente de-creto.

Art. 2o —- O candidato provará estarsujeito ao regimen ds qualquer dos pri-meiros decretos citados no artigo an-terior, juntando ao seu requerimento,certificado de approvação em um exa-me de preparatórios, pelo menos .

Art. 3o — Aos candidatos matricula-dos em instituto particular e de ensinosecundário, que tenha pelo menos umanno de resular funecionamento e se-iam julgados , idôneos, sa applicará odisposto nos 88 3" e i" do artigo 2'-do decreto n. 19.404, de 14 do corren-te mez, dispensadas as condições demédia e freqüência.

Art. 4° — O candidato que estudarcom um professor particular requere-rá a expedição de certificado juntau-do, além do documento exigido no ar-tigo 2" deste decreto, attestado deaproveitamento na disciplina ou disci-plinas em que pretender habilitação,firmado por professor idôneo.

Paragrapho único — Para comprova-ção' da idoneidade, o professor especi-ficará no attestado os seus títulos dehabilitação no magistério,

Art. 5» _ os candidatos a que se re-fere o artigo 4o, requererão a expedi-ção* do certificado ao DepartamentoNacional do Ensino, quando residen-tes no Districto Federal, e á Directo-ria dos institutos equiparados de en-sino secundário, quando residentes nosEstados, remettendo os respectivos in-spectores ao Departamento Nacionaldo Ensino a relação dos certificadosque expedirem, acompanhada de có-pia dos documentos apresentados peloscandidatos.

Art. 6° — São applicaveis aos alu-mnos sujeitos ao curso seriado, queestudem com professores particularese não se achem matriculados em insti-tuto de ensino, as disposições destedecreto, exigida, além da condiçãoprescripta no artigo 4o, certidão de ap-provação nas matérias da série ante-rior aquella de que pretendam habi-litação. .

Paragrapho único — Nao será per-mitiida a expedição de certificados dehabilitação a mais de uma série docurso secundário.

Art. 7" — Nenhum candidato poderárequerer simultansamente certificadode habilitação ao Departamento Nado-nal do Ensino e a institutos equipara-dos de ensino secundário, nem a maisde um desses institutos, sendo mulosquaesquer certificados expedidos cominfracção desse dispositivo.

Art. 8o — Aos inspectores dos ins-titutos equiparados de ensino secun-dario, bem como aos que foram ae-signados para os institutos partícula-res. caberá a verificação das condiçõesexigidas neste decreto para a expedi-ção dos certificados de habilitação.

Art 9- _ o candidato cujo reque-rirriéhto de habilitação fôr deferido,paga as taxas legaes em vigor parainscripção em exame e para expedi-ção de certificados, revertendo issastaxas integralmente para o Departa-mento Nacional do Ensino. -

Art. 10 — As disposições deste decreto só se applicam ac

de trinta dias nos Es-da data da publicação

nesta capital, etados, e contardo decreto.

Art. 11 — Revogam-se as disposi-ções em contrario.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de1930, 109 da Independência e 42 üaRepublica. — (aa> Getulio Varcta-i,Francisco Campos

Maurício de Lacerda, um dos pala-psychologia nacionali foiquedinos mais puros da Revolução Nacio-nal, o verbo causticante que sempre seoppoz a todos os desmandos do regi-men passado, acaba de apresentar, emartigo estampado num matutino local,uma suggestão ao governo provisório,a qual se explica, mas se não aceita.

Assim, quer elle que se acrescente,ás cores da nossa bandeira, o vermelhoda Revolução. E justifica:"Na bandeira nacional, até hoje, oImpério havia gravado um simples es-cudo histórico e a Republica uma es-phera constellada. Pois bem, que estaesphera seja recortada por uma faixarubra ou que as estrellas do cruzeiroque ella reflecte, em logar de brancascomo a luz da paz divina, sejam rubrascomo o fogo das revoluções humanas".

Antes de tudo, é a própria esthesiaque rejeita a innovação de Maurício.A intromissão do vermelho no nossosymbolo tirar-nos-ia o orgulho de pos-suirmos a mais bella bandeira domundo.

Agora, o motivo principal por que aidéa não é aceitável:

Nós somos um povo verdadeiramenteordeiro e pacato. Tudo fazemos paraevitar o derramamento de sangue. Senos lançámos á "queimada" das revo-luções, que se apagou com a victoriade outubro, foi, não pelo desejo de lu-tar, de matar, mas porque era o únicomeio, que nos restava, para resusci-tarmos a Liberdade, que morrera.

A lei, esfarrapada, andrajosa, já não.protegia o povo. Já não estancava aslagrimas dos perseguidos. Já não de-fendia o direito dos fracos. Os poten-tados não ouviam mais a voz dos ad-vogados da Nação. Era preciso, pois,que se levantasse outra voz mais forte,mais alta, mais enérgica: a voz d03 ca-nhões. Se possuíssemos instinetos bel-licosos, a tyrannia havia caído ao tem-po do primeiro tyranno. Não esperaria-mos pelos suecessores...

As revoluções, no Brasil, não são ini-ciadas pelo povo, mas pelos governos,que lhe offendem o brio.

Ora, conhecendo profundamente a

|MJl,„v.„0 .... . ... os esta-distas do Império escolheram e os daRepublica conservaram as cores que seostentam no balsão da Pátria. E nafaixa branca a divisa "Ordem e Pro-gresso" diz bem do nosso ideal, danossa finalidade, que não é trucidar osnossos irmãos nos campos da luta, mastrabalhar para progredir. A revoluçãode 30 veiu justamente assegurar a Or-dem, alterada pelo governo que passou,afim de a Nação seguir os seus des-tinos.

Por que, pois, o vermelho na nossabandeira ? Para symbolizar as pugnasque sustentámos na conquista da Li-berdacle ?

E' desnecessário. Destarte, todas asbandeiras de todos os paizes deveriamusar o vermelho, porque a Liberdade,em toda parte, íoi adquirida á custa desangue.

A idéa de Maurício de Lacerda, por-tanto, é explicável pelo ardor pátrio-tico de que se aqha possuído o seu au-tor. E' inaceitável, porém, porque nãotraduz as nossas aspirações legitimas evem contrariar a indole da R^-ça.

MAX MONIEIRO.

sorvete:

1 &^ £.^^'GÁTOFRIO 800 Rs.OVGFRIO 300 Rs.Procurem nas "Frigidaires"

rancisco uampos ura, connecenao proiunaamente a «a,mmmt^mwmmmmmmmummwmmmmmmmm^JiMMiiKsiiiiiiiiisiiiiiiiiiiiniiiniiiniiiiiniiiiniiiniiiiiiit iiiiiiiiiiiiiiiiinmiiiiiiii>:inniiiiiiiiiiiiinimiiiiiiiiiiiiiiinniiiiiii

e a sua arande 'tesa ua

iieve concorrida e soleime a recepção offerecida pelo embaixador da Ragaoariiga

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de

que requererem expediçõ'.) dos <ficados dentro do praso de vinte

A recepção

Em toda a Eclgica gloriosa, cujosfeitos heróicos, na grande guerra,constituem, hoje, verdadeiras paginasde sacrificio e de amor pela civilização,foi, hontem, festejada a data nacional,quando são prestadas expressivas ho-menagens aos seus vultos mais erni-nentes e exaltados os feitos realmentehomericos da sua historia. Essas com-memorações cívicas, realizadas annual-mento sob o patrocínio do rei Aiber-to r. põem em relevo o exaltado e jus-lificado patriotismo do nobre povo bel-

candidatos ga, que. em transportes de vivo cnthu

hontem na Embaixada Belgatyrio e da sua gloria durante os quatroannos de lutas em que esteve envol-vida quasi toda a Europa.

Nesse periodo de dor e desespero, aactuação do glorioso paiz foi das maisbrilhantes, graças á bravura e á intel-ligencia do eminente soberano, quesombrou o mundo com a sua figuraconfundivel de Rei e de Heróe.

Por isso mesmo, as commemoraçõesde hontem revestiram-se de brilho cx-cepcional. não somente na Beisicamas. tambem, em todos os recantos do jmundo, onde o povo belga e o s?u so-

jberano sempre encontraram a admira- II ção e o respeito de quantos conhecem |; os seus feitos heróicos e o seu progves

as-in-

insiasmo pela pátria querida, relembra,, ,...,_,,, ¦-.,uma a uma, as passagens do seu mar- ' so no seio das nações civilizadas. i verno.

No Brasil, onde é realmente sxtra-ordinário a amor do povo pela nobrenação de Alberto I, as commemoraçõesrevestiram-se de solennldade e tiveramum cunho todo especial, pela presençade elementos nacionaes de destaque.que assim prestaram justas homena-gens ao povo irmão.

O sr. embaixador da Bélgica, em re-gosijo peia data nacional do ,=eu ,>;nz,abriu os salões da embaixada para so-lenne recepção, que esteve concorridae transcorreu animada pela gentilezae pela distineçao social do illüstre di-plomata acreditado junto ao nosso go-

I

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4

INFORMAÇÕES DE TODA PARTE Diário Carioca -— Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 VIDA CARIOCA

or declamadora brasileira?-...' 4.

0 voto de Remato Murce na senhorinha Lou de Moreira Santos — A apuração de amanhã

0 MOMENTONA RUMAMA

A TENSÃO ENTRE OS LIBE-RAES E O REI CAROL

BUCAREST, 27 (Havas). — Ochefe do Partido Liberal, sr.Vintila Bratianu, recusou a au-diencia marcada pelo rei aosmembros da agremiação.

Nos meios politicos, observa-se que essa recusa vem accen-tuar ainda mais a tensão exis-tente entre os liberaes e o so-berano.

A Casa do Forte deCopacabana

A GRANDE FESTA DE AMANHANa "Casa do Forte de Copacabana"

será finalmente, amanhã, realizada agrande festa promovida pelo capitãoCarlos Chevalier, na qual tomarão par-te 20 das principaes artistas dos nossostheatros que serão encarceradas em ou-tros tantos cubiculos especialmente ar-mados para esse fim á rua GonçalvesDias n. 30.

Não sabemos qual o "crime" comet-tido pelas "perigosas" detentas; pode-mos no entanto adeantar que ellas es-

Qual a meíh

Murce

': W!fm&Ê^WI^M!!SB^S__fjXS^!S

Capitão Chevalier

tarão sob a severa vigilância da "ter-rivel" carcereira que será a encanta-dora "estrella" Eva Stachino e que asua liberdade dependerá da generosi-dade dos seus admiradores, pois seráconcedida mediante á venda de certonumero de exemplares de "Os 18 doForte", cujo produeto se . destina aomonumento dos heroes de 1922.-Sabemos que o capitão Chevalier,

apesar da sua reconhecida coragem,está "com medo" da avalanche quea ocorrerá á "Casa do Forte de Copa-cabana", amanhã, com o fim de liber-tar as adoráveis detentas, tendo toma-do providencias rigorosas a respeito.

NO MUNDO DA AVIAÇÃOA VIAGEM DO "DOX"

MADRID, 27 (Havas) — Communi-cam de La Coruna que o hydro-aviao"Dox" levantou vôo ali, és onze horasda manhã, rumo a Lisboa, etapa sub-sequonte do "raid" á America.

O apparelho deixara a base localdebaixo de uma chuva verdadeiramen-te torrcncial. _._,.- n...O VÔO DE GOULETTE E LALO-

UETTE 4PARIS, 27 (Havas) — Communicam

de Saigon, na Cochinchina (Indo-Chi-na Franceza), que os aviadores Gou-lette e Lalouette aterrissaram, em boascondições, no aerodromo local, proce-dentes de Hanoi, no Tonkim.

O "RAID" DE MARIA WOLFMADRID, 27 (Havaí) — Procedente

de Alcaniz, aterrissou no aerodromode Jetafe, o avião pilotado pela alie-mã, Maria Wolf.O "DOX" NAO IRA' AOS ESTADOS

UNIDOS?BERLIM, 27 (Havas) — Um despa-

cho de Lisboa para o"Berlner Ta-gcblatt" dá curso á versão, ainda naoconfirmada, de que um irmão do cons-truetor do hydro-avião. "Dox" decla-rou que, devido ao tempo já consu-mido no "raid", o vôo da poderosaaeronave não se prolongaria até aosEstados Unidos. Era, comtudo, bemprovável que o "Dox" fizesse » tra-vessiá do Atlântico ramo a Americado Sul.

NA CHINA TUMULTUARIAFOI SOLTO O MISSIONÁRIO

EMÍLIO FERNANDEZCHANGHAI, 27 (Havas) — Annun-

cia-se, á ultima hora, q"e._°s ba53?°~leiros em actividade na região de Nan-Hsien soltaram o missionário nespa-nhol Emílio Fernandez, capturado emjulho ultimo e desde então pnsionei-ro em local ignorado. ^

Centro parahybanoLoqo após a manifestação da. <*£?**

^^^S6dco^aIr^gulntCf

B-.ibosa da Silva Antônio Vaz ^""f"1:'i,,*ó Alves Brasa, Tueodomlro . GaecicsAÍ.vr.ncire"' Sito Guedes J0..0 Co-

lestlno cio Oliveira.

Renato

De Renato Murce, o querido c íes-tejado Príncipe dos Cantores Regio-naes, recebemos, em data de hontem,a seguinte carta:

"Sr. redactor do DIÁRIO CARIOCA• Saudações cordiaes — Com a pu-

blicação desta terá o sympathico matu-tino onde pontificam a penna bri-lhante de Macedo Soares, o dynamis-mo orientado pelo mais puro sensojornalístico de Victor Hugo Aranha e

a Intelligencia e critério do seu luzi-do corpo reclactorial, cimentado aln-da mais o sentimento de gratidão eamizade do seu signatário, que tantojá lhe deve por suecessivas e innume-ras provas de bondade immerecidas.

Quero trazer-lhe o meu melhor ap-plauso pelo êxito que vem obtendo oelegante concurso para eleição daMelhor Declamadora Brasileira, assimcomo o meu voto no referido certa-men, que é preenchido pelo nome prós-tigioso de Lou de Moreira Santos,

Eu quizera ter a dualidade de votoneste caso, e então o nome de NenêBaroukel seria também por mim suf-fragado, pois estas duas candidatasreúnem ,a meu ver, egual somma depredicados artisticos. Assim não sen-do, entretanto, dou preferencia a Loude Moreira Santos, attendendo ao ge-nero de declamação a que mais se de-dica e que é o que mais aprecio porestar mais de accôrdo com o meu tem-peramanto".

RESULTADO DA QUARTA APU-RAÇÃO

¦ a • • • •

Aixa Sampaio .. „. t,Nenê Baroukel .. .. ..Marina LessaLou de Moreira SantosZita Coelho NettoHelena de- Magalhães CastroNair Werneck DickensMaria SabinaItália FaustaLúcia LoboAnua Amélia Carneiro de Men-

doriça .. .."Zelia Moelmann de Souza ....Aracy Faria .. ..

G.50G5.5651.4441.026564461376362170170

166143135

Zequinha Martins 133Maria Camargo 107Virgínia Lazzaro .......... 96Olga Leite Ferraz 78Leda Boisson .. 44Marieta Crescente ........ 41Dinorah Sayão .. .. 38Maria Castro 27Joscphina Dobbert 26Oswaldina Corrêa 25Gilda de Alencar Barbosa .... 15Isa Madruga 14Maria Alice Braga Netto . M., '13Jacyra Victoria 13Edelweis Barcellos 11Martha S. Gomes 10Adalgisa Rodrigues -9Margarida Lopes de Almeida .. 9A. Sangio 8Thamar de Souza 7Marina de Padua 7Eugenia Álvaro Moreyra .... 7

VOTOS APURADOS EM SEPARADO

Didi Caillet 1.784Maria Amorim 5Maria Emilia Marsillac Fontes 3Margarida Lopes de Almeida .. 2Branca Dias Baptista ...... 2Lucilia Peres 2Noemia do Nascimento Gama .. 1Abigail Maia .. ¦.. .. 1Maria Castro .. .. .. .. .. .. 1Ada Scacieli 1Ketty Amorim .......... ,. 1

Rcaliza-se, amanhã, ás quinze ho-ras, na redaeção do DIÁRIO CARIO-CA, a quinta apuração do grandiosoconcurso que instituímos para conhe-cer, por meio de um rigoroso inqueri-to, qual a melhor declamadora brasi-leira.

iuniiiiiiiMM!nj!iiiiiiiiiniuiHii(LmmuLuiMiiiiiiiiuj!!iinmiiiiJumuijJ!iiiiiüi!!iiiiiiiinniiiiiiii!iiiiiiiiiiir

A eterna f arca dodesarmamento

FOI APPROVADA UMA PROPOSTAFRANCEZA

GENEBRA, 27 (Havas) — A Com-missão do Desarmamento approvoupor quatorze votos e varias absten-ções, entre as quaes a da Allemanha,a proposta franceza segundo a quala convenção projectada sobre os ar-mamentos não restingirá de modo ne-nhum as obrigaçõess decorrentes detratados anteriores em que houvessemfigurado como signatárias as pocon-cias que adherirem ao novo conve-nio, nem de accordos particularesconcluidos entre os mesmos Estados.

Os motoristas desemprega-dos appellam para o chefe de

policiaTambém a classe dos motoristas tem

sentido os eífeltos da falta de trabalho.E' notável o numero de chauííeurs que

se encontram desempregados.Allegam os profissionaes do volante que

o grande numero de exames que são fei-tos diariamente entre profissionaes eamadores Já attingem a um numero tãoelevado o qual não temos de vehlculosexistentes nesta capital.

üm grupo de ohauffeurs componentesda commissão, previamente escolhida, es-teve hoje, no gabinete do dr. BaptistaLuzardo, onde foi feita a entrega de ummemorial, pedindo as. ex. providencias,e, entre outras suggestões, figura o pe-dldo de exames duas vezes por anno.

Vae ser èléi a

co do BrasilO ILLUSTRE SR. AFFONSO PENNA

JUNIÒR SERÁ' UM DOS DIRE-CTORES

r ; Sr. Affonso Penna Júnior '

Reunem-se, hoje, em assembléa.gé-ral, os accionistas do Banco do Brasil.

Nessa importante reunião, vão serpreenchidas as vagas existentes na di-recção do nosso principal estabeleci-mento de credito.

Ao que conseguimos apurar, um doseleitos será o illustre sr. Affonso PennaJúnior.

A escolha dos outros dois directoresrecairão, provavelmente, nos nomes dosreputados banqueiros, srs. Alberto Boa-vista e Arthur Costa, respectivamente,presidentes do Banco Boa Vista e doBanco da Província do Rio Grande doSul.

JESY BARBOSA, A RAINHA DACANCÂO BRASILEIRA, NA PAÜLICÉA

A SUA VOZ ADMIRÁVEL - A VOZMAIS OUVIDA NA CIDADE DA GAROA

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Lou de Moreira Santos

O DIA DA ULTIMA APURAÇÃOConforme já noticiámos, o prazo pa-

ra a votação popular do nosso grandeconcurso — que se devia encerrar dc-pois de amanhã — foi prorogado até odia treze de dezembro, não só para at-tender aos insistentes appellos que noschegam, como tendo em vista a bruscainterrupção soffrida nas apuraçõesparciaes do nosso brilhante certamen,devido aos últimos acontecimentos queagitaram o paiz.

TnnimmnniiiHiíirnmTTTnniTTíniTiTfmin

Como foi deposto o sr.Washington Luis

UM TELEGRAMMA DOS OFFICIAESDA POLICIA MILITAR AO CORO-

NEL ARARIPE DE FARIAA propósito da brilhante entrevista

que nos concedeu, hontem, o illustrecoronel Araripe de Paria, subordinadaao titulo que encima estas linhas, naqual esse digno official do Exercito fezjustas referencias á attitude da PoliciaMilitar na arrancada gloriosa de 24 deoutubro, os bravos officiaes do 3o ba-talhão da Policia dirigiram aquelle mi-litar o seguinte telegramma:"Coronel Araripe de Faria — RuaBarata Ribeiro n. 499 — Copacabana— Os officiaes do 3o batalhão da Po-licia Militar, lendo a entrevista porv ex. concedida ao DIÁRIO CARIOCA,agradecem as verdades ditas sobre aacção do Io batalhão no dia da depo-sição do ex-presidente, acção esta ge-neralizada toda corporação".

O "Itahité" de regresso dosportos do Norte

Transpoz a barra, hontem, pela ma-nha, o paquete "Itahité", vindo de Beléme escalas de costumo em excellentes con-dlçóes sanitárias.

A bordo da nave nacional viajaram comdestino a esta capital: dr. José daCunha Machado, engenheiro John Dou-nelly, dr. Alberto Cavalcante Albuquer-que e familia, engenheiro YoshlsoburoKlda e senhora, dr. Lauro Oliveira Ma-chado, engenheiro Luiz , Ayres Porto Car-rero, capitão Francisco Fortunato e 2°tenente Adelyrlo Olyntho. ,

Com destino aos portos do sul, viajamom transito 33 passageiros.

Jesy Barbosa — a Rainha da Canção Brasileira

S. PAULO, 27 (Especial para o DIA-RIO CARIOCA) — Na sua secção demusica, o "Diário de S. Paulo" publi-cou, na sua edição de hontem, comgrande destaque, a seguinte nota:"Jesy Barbosa — que milhares depessoas proclamaram, no concurso doDIÁRIO CARIOCA, a Rainha da Can-

ção Brasileira, vae cantar hoje na Ra-dio Educadora, inaugurando os pro-grammas de Marcello Tupinambá. Ro-gerio Guimarães acompanhará Jesy aoviolão.

Será delia a voz mais ouvida na ei-dade, durante a noite. E por muitosmotivos".

0 Centenário da Inde<pendência do UraguaMAURÍCIO DE LACERDA REPRE-

SENTARA' O BRASIL NAS COM-MEMORAÇÕES

NAO HOUVE NENHUM INCIDENTEENTRE ESSE OFFICIAL E O DR.

PAULO NOGUEIRA FILHOA propósito da prisão do tenente

João Cabanas, oceorrida em S. Paulo,podemos affirmar, de fonte segura,que nenhum incidente houve entreaquelle official e o sr. Paulo Noguei-ra Filho. - '¦•

Para corroborar. esse desmentido, aChefatura de Policia de S. Paulo fezdivulgar a seguinte nota:"Com relação . á noticia divulgadahontem por um vespertino desta capi-tal, a Chefatura informa que o sr.Paulo Nogueira Filho não teve inci-dente algum, em qualquer tempo, como commandante Cabanas".

ininminTnniiniiniiuniiiiiiiininnniriíiiiiifiiuTíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiinnnTTmTT

0 CASO DO TENENTE °CAS0 D0S ADDID0S A°CABANAS mmm

EM TORNO DO SR. HUGO RAMOS

Pede-nos o sr. Hugo Ramos a publi-cação do seguinte:"Tendo sido publicada uma lista defunccionarios addidos ao Ministério doExterior do governo deposto, na qualse incluiu o meu nome, devo decla-rar que, pelo menos, no que diz res-peito á minha pessoa, a referida listanão representa a expressão dá ver-dade. . '•'

,"Não estou nem nunca estive á dis-

posição do Ministério do Exterior. Es-tou licenciado, com perda total de meusvencimentos, desde vinte e um de de-zembro do anno passado, situação emque ainda permaneço, apesar de vir,desde o primeiro dia, prestando servi-ços ao gabinete do chefe de policia".

0 chefe do governo visitadopor J. J. Seabra

No palácio do Cattete esteve, hontem,em visita ao chefe do Governo Pvoviso-rio da Republica, o sr. J. J. Seabra.

0 general Mariante apresen-tou-se ao chefe do governoAprcsentoU-se, hontem, ao chefe do

Governo Provisório da Republica, o gene-ral Álvaro Mariante, por haver assumidoo cargo do director cie engenharia paraque fora recentemente nomeado.

INGERtem o prazer de com municar á sua distineta freg&ezia e ao publico em gerala abertura de uma nova loja, á rua Uruguayana n. 9, em cujo local fmiccionará

um curso gratuito de coser e bordar.

Ao mesmo tempo, solicita especial attenção para a localização central dessa loja,onde as Eximas, senhoras poderão fazer ponto de encontro de amigas, tendo

insiallações confortáveis e telephone á sua disposição.

Sr. Maurício de Lacerda

Dentro de pouco tempo a Republi-ca Oriental do Uruguay festejará ocentenário da sua independência.

Um dos festejos será a inauguraçãoda ponte internacional sobre o rioJaguarão.

O governo brasileiro não podia dei-xar de enviar uma embaixada espe-ciai, e delia será chefe o sr. Mauríciode Lacerda.

Já tendo ido ao Uruguay como nos-so representante, sendo que da pri-meira vez como acadêmico, o embai-xador Mauricio de Lacerda attenderá,certamente, com prazer, ao conviteque lhe foi feito.

A partida da embaixada para Mon-tevidéo será no dia 10 de dezembropróximo.

Ministros que despacharamcom o chefe do governo"No

palácio do Cattete, estiveram, hon-tem, em conferência e despacharam como sr. -Getulio Vargas, chefe do Governo.Provisório, os srs. general Leite de Cas-tro, minlEtro da Guerra* almirante Isaiasde Noronha, ministro da Marinha, dr.Francisco Campos, ministro da Educaçãoe Saude Publica,4 e clr. Lindolpho Collor,ministro do Trabalho, Industria e Com-merclo.

A SITüÀp NAÁUSTRIA

PELA IMMEDIATA DEMISSÃODO VICE-CIIANCELLER

VAUGOINVIENNA, 27 (Havas). — O

bloco nacionalista econômico,que serve de contrapeso entre adireita e os elementos da So-cial-Democracia, acaba de re-:clamar a immediata demissãodo vice-chanceller e secretarioda Guerra, sr. Vaugoin, sobameaça de apresentar no parla-mento uma moção de descon-fiança.

DesembargadorMiranda Montenegro

O PRIMEIRO ANNIVERSARIO DOFALLECIMENTO DO INTEGRO MA-

GISTRADO E AS HOMENAGENSDOS SEUS COLLEGAS E DIS-

CIPULOSHa um anno, na data de hoje, amagistratura carioca perdeu um dosseus vultos mais eminentes, não só-mente pelo vigor da mentalidade po-derosa que possuía, mas, também, pelocaracter severo e nobre que se evi-denciava nos menores actos. — Que-

O saudoso desembargador CaetanoMontenegro

remos nos referir ao desembargadorCaetano Pinto de Miranda Monténe-gro, figura austera e digna, que, portantos annos íoi o presidente estima-do e acatado da Corte de Appellação.

Os collegas, discípulos e amigos dosaudoso juiz, num preito de homena-gem sincera, commemoram, hoje, ofallecimento de quem tão boas liçõesdeixou, realizando, ás 8 l'|2 horas, umavisita ao túmulo do desembargadorMontenegro, no Cemitério de S. Fran-cisco de Paula, em Catumby, sobre oqual depositarão uma coroa de flores.

Logo depois, ás 10 horas, aLida poriniciativa daquelles amigos do illustremagistrado, será celebrada missa, porsua alma, no altar-mór da egreja deSão Francisco de Paula.

No mesmo dia, deveria ser inaugu-rado o busto em bronze, do saudosojuiz, no edificio da Corte de Appelia-cão. Como, aquelle trabalho de artenão ficasse concluído, resolveram seusamigos que a inauguração do niesmofosse adiada para o dia 21 de Janeiro,data do nascimento do integro ma-estrado, que durante cincoenta annosserviu corn dedicação e com raro bri-lho á justiça do paiz.

A RUIDOSA EVASÃO DERAMON FRANCO

O FAMOSO PILOTO ESTARÁ' EMPORTUGAL? — OS BOATOS PRO-

PALADOSBUENOS AIRES, 27 (Havas) — Te-

legrammas de Lisboa para os jornaesdaqui annuneiam que o commandanteRamon Franco e o mecânico do"PlusUltra", Pablo Rada, aterrissaram, ássete horas da manhã, no aerodromo deAlverca, nas proximidades daquelia ca-pitai.UM COMMUNICADO DA AGENCIA

FARRAMADRID, 27 (Havas) — A Agencia

Fabra^ recebeu de . Lisboa, ás quinzehoras e vinte e cinco minutos, umcommunicado cm que se annuncia quenada de positivo se sabia, ali, até en-tão, sobre o paradeiro do comman-dante Ramon Franco.

Corria o boato do que o criado deum hotel de Coimbra surprehendera a *palestra de duas pessoas, que se ex-primiam em hespanhol e usia dasquaes dava á outra o nome de Ra-mon.

Por outro lado, um empregado fer-roviario teria declarado que, ao pas-sar por Irun, vira o commandanteFranco, na companhia do seu antigomecíxnico, Pablo Rada.

Tudo isso era, porém, muito vago enão poderia de modo algum servir debase a nenhuma séria conjectura.

O "Western World" a ca-minho do Rio da Prata

Vindo de Nova York esteve hontem.fundeado algumas horas, na Guanabara,o transatlântico norte-americano "Wes-tern World".

A seu bordo viajaram com destino aoRio: Wllllam Curley, Francisco Slmonpie.tri, Blanca Simonpletrl, Leon Thayor,Betty Tiiayer. Gabriella Cabral. AutistaJackson. Alan Gray, Jean Gray. FrederlcAttwood, Sully de Souza. James Terrell.Mary Terrell. Anna Terrell. Jullus Lies.John Coutant, Godofredo Meneses. JackTibiriçá, Juana Choca, Lina Barler. Ber-tha Buck. Cnrma Neumann, Elmer Wil-cox e Clara Wilcox.

O "Western World4', zarpou hontemmesmo em demanda dos mares platl-nos.

» __ .-;.-- 4:-~i- -i.;.- v_t..-ls<iL™.;-,-—*&ps«sicja»«s

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Diário Carioca — Sextá:féira, 28 de Novembro de 1930

S C OTPARA QUE ENTIDADE IRÃOOS CHEFES GABRIEL SKIN-

MEU E EURICO GOMIDE ?Como jü é de sciencia gerai, en-

contram-se. desde ha dias, nesta ca-pitai, os chefes Gabriel Skinner e Eu-íicq Gomiçle, de volta do Espirito San-to, onde organizaram a entidade directoria do movimento escoteiro na-quclle Estado;

Com a volta a esta capital, os che-fes Skinner e Gomide vão, natural-mente, de novo ingiessar numa enii-de.de escoteira carioca, não se saben-do; por emquanto, qual será, emborasurjam varias conjécturíw.

Segundo uns. o cheíe Skinner vaepara a Federação do Mr.r, e o chefeGomide para a Federa-jão dos Esco-teiros do Brasil, e, conforme aflit-mani outros, ambos voltarão para auiUnia, onde. aliás, já pertenceram.

O, importante, porém, é que, sejapara esta ou para aquella. ambos sé-râo úteis para o movimento esco-teiro.

A ENTREGA DE PRÊMIOS AOSESCOTEIROS HEBREUS VEN-CEDORES DE CONCURSOS

O chefe da tropa do Hébireu Brasi-leiro entregou, domingo ultimo, na so-lerinidade da inauguração da biblio-tlieca. os prêmios a que fizeram jusos escoteiros vencedores de váriosconcursos, que são os seguintes:logar — Leon Roisman; 3" logar —Manoel Novisky: 4" logar — Marco*Schechten; 5o logar — Abrahão Rons-tein; 6'' logar — Abrahão Vaicman;7' logar — Manoel Malin; 8U logat

Abrahão Koliender; 9" logar —Isaac Guimberg; 10° logar — FelippeGleicHman; 11" logar — Saul Oighei-r.stein; 12u logar •- Salomão Zisman,13'' logar — Paulo Birman; 14" logar

Leon Celeste: 15" logar — JaymeLagidus.

A patrulha do "Cão", composta domonitor Samuel Feldinan. do sub-mo-nifcor Manoel Malin e dos escoteirosFauio Birman e Leon Caleste. ficacem o direito de üasr o cordão de hon-ra, durante os mezes de dezembro.

Clinica só de SenhorasDr. Octavio de Andrade —Especialista: Hemorrhagiasuterinas, atrazos, regras es-cassas, suspensão, doençasde ovarios, etc, sem opera-ção e sem dôr. Horário das9 1(2 ás 11 horas e de 1 ás5 horas. Te!. C. 1591. largo

de S. Francisco, 25 sob.

deste anno, c janeiro e fevereiro de193.1.

O escoteiro Samuel Feldman ven-ceu o campeonato de iootball de me-sa, ganhando, por isso, tuna medalhacie bronze. :';•,:

UMA REUNIÃO NO GRÊMIOLITERO-ESCOTEIRO

Hoje, ás 20 horas, realizar-se-âuma importante reunião no Grêmioi-itero-Escoteiro, que terá logar no sa-lão nobre da União dos Empregadasno Commercio, á rua Gonçalves Dias.

AMANHA HAVERÁ* UMA REUNIÃO NA FEDERAÇÃO DOS

ESCOTEIROS CATHOL1COSRealizar-se-á amanhã uma reunião

na Federação dos Escoteiros Cathoil-cos do Brasil, na sua sede, á avenidaRio Branco, 40., 1" andar.OS ESCOTEIROS DO HEBREU VÃO

FAZER UMA PASSEATAEm propaganda escoteira, os "boy-

scouts" do Hebreu vão fazer, amanhãuma passeata, pelos bairros da Saúdee Santo Christo.AS JA' FAMOSAS MEMÓRIAS DOJAMBOREE VÊM;. DE NOVO, AHI...

O sr. Rubens de Lima, segundocommunicou um matutino, vae prose-guir a publicação das suas já famo-nas memórias do Jamboree, eme, semjustificação, alguma, não foram con-cluidas.

Oh! Castro Rebello, as memórias dochefe Rubens de Lima vêm, de novo,ahi...OS .ESCOTEIROS. DE S. .PAULOVÃO PROMOVER LIÇÕES PRATI-

CAS DE AGRONOMIAOs escoteiros de São Paulo, visan-

do despertar na mocidade, o arnoipela vida rural, resolveram promoveilições praticas de agronomia, perio-eticamente, iniciando-as na próximasemana, na fazenda "Inhandjara", nomunicípio de Jundiahy.

Para isso, aproveitarão os escoteiroso primeiro campo de ferias dos ele-mentos da tribu "Aymoré", que aliacamparão durante os dias 30 do cor-rente a 8 de dezembro próximo.

A iniciativa dos escoteiros de SãoPaulo é inteiramente original. Alam

ELECTRO-BALLR. V. üo Rio Branco. 51—:— HOJE —:—:

EMPOLGANTES TORNEIOS DO MAISARROJADO SPORT

—:— NO CINEMA —:_"OS TRES PASSARINHOS"

Drama 7 actos — JFrccl Kaliler"POUCA SORTE" |

Conu-clia 2 actos — UniversalVariados proGrammas.

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¦j>."if''"' f-W?*-' -'.'friir^r t - ¦ .¦'-'; ¦ ¦ ¦'

Grande Companhia Nacional de Revista e Feérie

HOJE A's 7 314 e 9 3Í4 HOJEGrande festival commemorativo do Meio Centenário de

representações da formidável revista

Xem recita dos seus autores, os Irmãos Quintilíano, que

escreveram um novo quadro de actualidade

\ NO TEMPO DO ZANDERi Recita em homenagem á memória do grande JOÃO

PESSOA e dedicada ao eminente Cheíe do Governoüí * - :'.: Pro visorio.

e aos generaes Leite de Castro, ministro da Guerra; Juarez

Tavora, Tasso Fragoso, Menna Barreto, almirante Isaias de

Noronha, ministro da Marinha, e coronéis Aristarcho Pessoa e Góes Monteiro

O dr. Carlos Cavaco, official revolucionário, evocará, em bre-

ves palavras, a figura immortal do grande João Pessoa. —-

Eduardo Souto regerá o Hymno João Pessoa, de sua autoria

Segunda-feira, 1.» de dezembro — FESTA DA PÁTRIA —

Colossal espectacülo.

AMANHÃ e DOMINGO — "O BARBADO... ,novo quadro — NO TEMPO DO ZANDER

».r#^**<*.*<r**^r#

T R I AHOJE

EMPRESA J. R. SIAFFAA's 8 e ás 10 horas HOJE

Primeiras representações ç!a engraçada comedia em tres actos

\ Contra IMPALUDISMOS, FEBRES INTERM1ITENTES

e de máo caracter, MALEITAS ou SEZÕES c

contra a GRIPPE — usem só

A O R E L I N A'.'.•

Dé Agenor Chaves e Baptista Júnior, pelaC O M PANHIA MESQUITINHA

Os principaes papeis estão a cargo de Mesquitinha, Dulcina dcMoraes, Augusto Annibal e Augusta Guimarães

Scenarios de H. Còlornb c Jayme SiivaAMANHA VESPERAL, A'S i HORAS DA TARDE

das suas actividades normaes, move-lhes o alevantado propósito de incutirno espirito dos moços o amor ' pelocultivo da terra, pela v' Ia tranquillados campos, ¦ empresa que, no Brasil',deverá preoecupar, constantemente, aattença.o- dos •educ°',ires.

Paia • tal-, • vão os promotores dessainiciativa, sobremodo feli-:, mostraipraticamente aos moços, .ue a ne-nhuma tareta devem os brasileiros sededicar com • mais carinho cio que ade ruralização do nosso povo, proble-ma vital para um paiz como este,-que

tem na agricultura o principal èlemén-to do seu dynãmismo econômico.

Fazendo sentir aos moços, pondo-otem contacto com a natureza, as gran-des vantagens da vida rural sobre avida urbana, desviarão elles a áttehçâçdesses futuros cidadãos, da cidade pa-rá os campos, demonstratido-lhes, pra-Ocamente, como ali é tranquilla aexistência, puro o ar, fértil a terra,de cujo seio fecundo tirará o povo bra-sileirb a riqueza de que depende averdadeira autonomia moral da nossaPátria.

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(COMPRIMIDOS)Única combinação de QUININO absoluíamente innocua J

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A MO0OHCEr>CÂODE TODOSa TEMPOSpeshfnkpctfnénfüespeeracular*

VpíTEiRAfVíENTEÇOIODIDO

-IO JE PATHE 9MO J H,

A famosa e irresistível troupe dos BATUTINHAS,na hilariante super-comedia da Pathé New York

TO ALARME

£W0TÜ'£OSES •'¦ lf FANTÁSTICAS

,, j3f VOLYCUÍJOMICASUIusko éx. íodoi os povos yV^AV^

 apresentado dos \vNS-e» 51 premo apito aa

por \ >i®

mm ttnuicRMç amou' hoje

Crianças "arteiras'? — O grande incêndio — Heroísmo é actividadede Pipa — A corajosa pretinha Aroma — Ordens de marcha — Aimpagável e vertiginosa corrida — Fardos de explosivos — Pequenos

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Continua o exito da reedição cômica de CHARLIECHAPLIN, em HOMBRO, ARMAS!

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If %,'^ÂM\ s X VB A historia amorosa de uma moça que o destino K ^g^f^^^ (^MX V 1.3 \ "'íC í,ui/' sc tornassc desgraçada 1jtâmÊÍffffl% * * \W$i

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I llililiPl mttwí^wMmWÇm, ifmm^mãmmí

ODEON I GLORIA? PALÁCIOHOJE

A FOX FILM apresenta

I Em »»

ao lado de MONTAGU LOVE eROBERT AMES, no emocionante

film

SENDASTRAIÇOEIRASNo programma: — DESCONCER-TO MATRIMONIAL — comediafalada cm hespanhol c FOX MO-

VIETONE 42

Horário: — 2,00 — 3,40 — 5,20 -7,00 — 8,30 c 10,00.

Segunda-feira — O BAILE DAMORTE, da First National

HOJE — TEMPORADA PASSA-TEMPO com um programma da

Metro Goldwyn Mayer

HOJE — .a Warner First continua,apresentando a formidável

fl Kao JamiÉB raraila dasfi TÍIIÜ IJUÍIi}^ tla quaI apParecem

1J0HNBJXRYIO2E-mlílm

VISINHOS CAMARADAS, come-dia falada, com a celebre duplaSflasmi ILaurel

OSãver HaB-cSye ainda —. METROTONE NEWiaHorário: 1,00 — 2.30 — l.OO

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Diário Carioca — Sexta-feira, 2S de Novembro de 1930

dos maiores escândalos do overno nassadoFoi hontem entregue ao sr. minis-

tro da Fazenda um memorial -,sl-gnado por 1.200 commerciantes, in-dustriaes, proprietários, etc. pedindoa revogação do absurdo Dec. 5.470de 6 de junho de 1928 que estabelece'o systema de "tarifas minimas'', pa-ra os seguros.

Como já temos demonstrado, taldecreto, collocou fora de concorreu -cia as companhias honestas, para be-neficiar meia dúzia de figurões iapoliticagem como os srs. Cardoso deAlmeida, Aristides Rocha, Irineu Ma-chado e outros, uns presidentes e 11-rectores de companhias b"'->»ficíádase outros comprados e peso de ouro.

Triplicou a tarifa cobrada anterior-mente passando algumas como a decri li--.¦ de cimento armado de ilüpara 3|8!

E, ingenuamente, allega a Associa-çao de Seguradores, que se as rendasda companhia augmentaram, tambémaugmentou o imposto sobre a mesmarenda! Razões de cabo de esquadra.

Evitando a concorrência das com-panhias honestas e trabalhadoras es-tabeleceu-se um monopólio odioso en-tre meia dúzia de protegidos, comprejuizo para aquellas e uma verda-deira extorsão ao nosso commerci-ante e industrial já asphyxíado ue-Ia chuva de impostos e mais impôs-tos.

O sr. Inspector Geral de Segurosnão tem idoneidade moral Junto àscompanhias que fiscaliza, bastandocitar o facto de ter feito nas mesmasuma collecta para imprimir um li-vresco de sua lavra, "Palavras deconcórdia e de Paz". Amem.

Necessário é, que o sr. ministro daFazenda, examine o assumpto com ocarinho que merece e certamente farájustiça.

O clamor é geral em todo o Distri-cto Federal, Nictheroy, e Petropolis.Para isso'basta ler as 1.200 assigna-turas que assignaram o memorial eque constitue todo o commercio e aindustria de responsabilidade daquel-las cidades.

O memorial apresentado hontem foio seguinte:

Exmo. sr. ministro da Fazenda.Os advogados Trajano de Miranda

Valverde, Ignacio Veríssimo de Mel-lo e Domingos Teixeira da CunhaLouzada, por indicação de numerososproprietários, commerciantes e indus-triaes, abaixo assignados com grandesinteresses radicados no Districto Fe-deral, vêem apresentar. a v. excia.,tendo em vista o que dispõem os ar-tigos 1", 4° e 7- do decr. 10.398 de 11de novembro de 1930. do Governo Pro-visorio, reclamação contra a persis-tencia do Decr. 5.470 de 6 de junhode 1928, que inaugurou o regimen dastaxas mínimas para os seguros contraos riscos de fogo. e conseqüente actodo ministro da Fazenda, de 26 de Ju-nho de 1929, que approvqu as tarifaspara a applicação do referido decretono "Districto Federal" e nas cidadesde "Nictheroy" e "Petropolis", norcontra virem ambos "ao interesse ou-blico e á moralidade administrativa"(decr. cit. 19.398, art. 7"..

E' o que, facilmente, se demonstra-rá.

A intervenção do Estado nos nego-cios de seguro, terrestres e marítimos,ainoa hoje se justifica de modo unila-teral, isto é, pela necessidade de pro-teger os interesses e direitos dos se-gurados. Essa idéa directriz, univer-sal, jamais, desmentida atravéz denossa legislação, repetidamente lem-brada em vários dispositivos do de-creto 14.593, de 31 de dezembro de1920, em vigor, sossobrou com o espe-cioso decreto 5.470 de 6 de junho de1928, que, para amparar companhiasseguradoras, "fora de concorrência nomercado", estabeleceu o systema de"tarifas legaes mínimas". E, paraafastar qualquer desvior que, em bene-ficio dos segurados, e aquém das ta-xas mínimas, pudessem as empresasmais fortes, e superiormente organí-zadas, offerecer ao publico, náo secontentou o decreto em estatuir apena de 5:000$000, elevada ao dobrona reincidência, para "qualquer com-panhia que infringir as tarifas pro-postas pela maioria das companhias edevidamente approvadas", cassando-lhes a carta patente no caso de ter-ceira infracção, mas, foi além fulmí-nando com a nullidade, "para todo.sos effeitos, "a apólice emittida como prêmio inferior á tarifa legal" far-tigos 3" e 4").

Eis, exmo. sr. ministro, o próprioEstado a organizar o "trust" dos se-guros, a união das companhias segu-radoras "para evitar a concorrência",afim de tornar mais rendosa a indus-tria, em detrimento da conectividade.

Não se adoptou o regimen da "tarl-fa máxima", que, nos serviços publt-cos explorados por meio de conces-soes a empresas particulares, "servepara tutelar os interesses collecti-vos" (A. De Valdes, Trat. di Dir.Amnistrativi lt., direcção Orlando,vol. VI, parte 1°, pag. 615), mas, eem não se tratando, como não se tra-ta de serviço publico, o que aggravasobremaneira o critério seguido pelodecreto, a "tarifa minima". que "uni-camente visa a protecção de interessesparticulares".

Ora, a industria dos seguros aindae hoje disciplinada pelas regras dedireito privado, não intervindo o Es-tado senão para determinar o modode organização das empresas, que aexploram, fiscalisar o seu íuncclo-namento dentro das normas que pro-curam garantir os direitos dos ther-ceiros. com os quaes elles vão contra-tar. Todas as medidas legaes nãotêm por objectivo immediato dasempresas particulares seguradoras, e,sim, os interesses do publico.

As tarifas dos prêmios dâs compa-nhias. mormente nos seguros contraos riscos de fogo, soffrem fruetuaçõesconstantes, provocadas por factorPídiversos, entre os quaes prima a con-correncia commercial tVivante, II CodDi Comm. Commentado, Vol. VII).

A immobüidade das tarifas pòrtad-to é um attentado contra a collectivi-dade, que assume partticular grávida-de no caso, por haver a lei prohlbidoqualquer transacção aquém das fa.\asmínimas, saindo do mesmo em itálico,rio "Diário Official", de 6 de agostode 1929, que publicou as tarifas appro-vadas, o seguinte passo, entre as "Dis-posições Geraes". para bem chamara attenção do publico:"A concessão ao segurado de

descontos não previstos na Tarifabônus, còmmissáo, ou qualqueioutra vantagem sobre o prêmiototal ou sobre a taxa, quer dlre-cta, quer iridirectamente, não serápermitticio, eqüivalendo a mesinea uma reciucçâo de taxa e conott-tuindo quebra de Tarifa."

Ilesas taxas reunidas sao por

Cs commerciantes, sndustriaes e proprietários do Districto Federal. Petropolise Nictheroy clamam contra a ignomínia das tarifas minimas de Seguros

outro lado^ de tel modo elevadas, te Ribeiro, Jesus Gonçalves Fidalgo, se (F. Canella — director)', RebelloDrama Film — Luiz Gretner; Fox Lourenço & Cia., Antônio RebelloFilm do Brasil, Rogério Rosenwald, Lourenço, The Rio de Janeiro Flour

que, apesar de tão imperativa ordem, algumas companhias ten-taram facilitar o pagamento de pre-mios inferiores aos das tarifas, c quemotivou, da parte do sr. Inspector deSeguros, a seguinte circular, publi-cada no "Diário Official" de 13 defevereiro deste anno:"Tendo chegado ao conheci-

mento desta Inspectoria que ai-gumas companhias de segur-vstêm concedido, em vários casos,commissôes superiores ao limitepermittido pela tarifa em visor.fazendo lançamento de taes dos-pesas em verbas outras que nãoa própria devo advertir que talprocedimento constitue uma trans-gressão do que estabelece o decro-to 5.470 de 1928 e que esta insne-ctoria logo que seja presente qual-quer denuncia ver-se-ã construi-gida a proceder ao necessárioprocesso administrativo..."

Mas. exmo. sr. ministro, nesse mes-mo numero do "Districto Federal".verificará v. excia., a excepcâo odiosaque se creou para meia dúzia de pro-priedades situadas neste Districto Fu-deral, pois o sr. Inspector de Seguros,attandendo ás reciamaçôes dos respe»ctivos proprietários, resolveu suavisaras tarifas de seguro contra fogo comrelação acs seguintes immoveis: Edi-fício de "A Noite", á praça Mauá;Edificio "Guinle", á Avenida RioBranco, 137; Itajubá Hotel, á rua Ai-varo Alvim; Edificio "Brasil", à ruaÁlvaro Alvim; Edificio "Caetano Sc-greto", á Praça Tiradentes; PalácioHotel, e anhexos, à rua ViscondeRio Branco; "Hotel Gloria", á oraiado Russell; "Copacabana Palace Ho-tel", á Avenida Atlântica"; e, b*massim, todos os edifícios novos do cha-mado "Quarteirão Serrador".

Não se discute a equidade da msdi-da, apesarda desigualdade de trata-mento a que ficam sujeitos os que ès-tiverem em idênticas condições dosexceptuados.

Ella vem, porém, patentear a ne-cessidade, absolutamente de ordempublica, de se revogar o decreto 5.470de 6 de junho de 1928, que fere inte-resses da conectividade.

Os petlcionarios esperam, exmo. sr.ministro, que v, excia., considerandoos argumentos syntheticamente udu-zidos, para não tomar grande tempo aV. excia., e convencido da sua pro-cedencia, se digne de levar ao conhn-cimento do muito nobre e illustre Che-fe do Governo Provisório a necassida-de da medida lembrada, cuja saneçãoobedecerá aos reclamos da mais ri-gorosa ',!*¦&

¦"' JUSTIÇA.RIO DE JANEIRO

Dr. Trajano de Miranda Valverde,dr. Ignacio Veríssimo de Mello, dr.Domingos Teixeira da Cunha Louza-da, Antônio Ribeiro Seabra, Compa-nhia Industrial Rio de Janeiro, Vivai-do — Presidente, Companhia Nacio-nal Grandes Hotéis, Frederico Bocker— Thesoureiro, Companhia Commer-ciai de Leers, José Vivaldi Ribeiro —Director,. Albino da Silva Bandeira,Krause «fe Cia., Henrique Mangia, Ca-detè «Sc Cia., Ribeiro, Menezes «Sc Cia.,Marcolino Ribeiro de Carvalho, PorHenrique Velho & Cia. Ltda., JoãoVargues — Gerente, Marc Ferrez Fi-lhos, Empresa Paschoal Segreto, Do-mingos Segreto — Administrador, J.C. Miranda & Cia., J. M. Mello &Cia., Seabra «Sc Cia., Antônio Malhei-ros Braga, Gervasio dos Santos Sea-bra, Evaristo Maria de Novaes, Com-panhia America Fabril, dr. Carlos Ro-cha Faria — Director-Gerente, Vis-conde de Moraes, R. B. SocisdadePòrtugueza de Beneficência, F. Pe-reira dos Santos — Thesoureiro, Ir-mandada do Santíssimo Sacramentode N. S. da Candelária — Albino F.de -Sá"Coelho, provedor; VeneravelOrdem 3" de São Francisco da Peni-tencia —:Alberto Fernandes dos S&n-tos, ministro; Francisco Moranno,Martins Pinheiro & Cia., Manoel Mar-tins Pinheiro, Albino Castro «Sc Cia.,José Vieira de Castro, Américo Viei-rá'de- Castro, Alfredo Santos & Cia.,Alfredo Fernandes dos Santos, Perei-ra, Dias & Cia., Laurentino Mendon-ça, Severino pereira da Silva, ManoelFrancisco Gpmes, F. Pereira dos San-tos, Companhia Brasileira de Innnc-veis e. Construcções — E. Richard Ju-nior, director-gerente; A. Eugênio Ri-chard Júnior, João Moraes, I. Marti-no, A. . Fernandes, Júlio A. Moreirada Silva, BÒrges & Irmão, Adriano SãJuríior, Credit Foncier du Bresil etde 1'Amel'lqtiè du Sud — Camille Voul-lémtér, director-geral; José AntônioMirllli, Mareei Barragat, Camille Voul-lerhier. Enrique Baez, United Artist3Corporation, Henrique de Brito Perei-ra, Vieira CUíiha «Sc Cia,, CompanhiaF, Tecidos Sâo Pedro de Alcântara,EdgardY Rodrigues Peixoto, presiden-te; iCôjiipànhia Manufactora Flumi-nèrtsé, RauJ Lopes-de Freitas, director;Raul Lopes dé Freitas, Companhia Pe-tròbòritanà; Luiz Gonzaga; Vieira Ju-níor, :dir'ector-presidente; Luiz Gon-zagà Vieira Júnior, Companhia F. Te-cidos Confiança Industrial, Joaquimde Campos Menezes, presidente; Ban-co de Credito Real de Minas Geraes.Cyro lüVérner, director-gerente; BancoPortugijez do Brasil, Carlos F. daCosta, director; Albino Ferreira de Sá'^¦^slho, Adelino de Souza Coelho, dr.Jeronymo Moreira, Schaible & Kanitz.Henrique Kanitz, p. p. ValentinaV/eflisch, Henrique Kanitz; ManoelFrancisco de Campos, Campos & Fer-nandes, J. R. Kanitz, p. p. Firmi-no Mendes .Ribeiro Gonçalves. AntonicMonteiro da Luz, Tos. Bender, Ra-phael Gonçalves de Oliveira, Raphae,de Oliveira, Muller & Cia., João AsCosta Macedo, Armíndo Fonseca, CiaBrasil Cinematograph; a, FranciscoSerrador, presidente; Francisco Ser-rador, Companhia Brasil Commerciaia Imtnobiliarià, Adhemar Leite Ribei-ro, director; Companhia Sul Mineirade Électricidade, Arthur de LacerdrPinheiro, director; José Cândido daCosta, Edmundo Machado & Cia., Lui7Sèveriano Ribeiro, Exhibidores Re-unidos Soe. Ltda., Luiz SevL.iano Ri-beiro, dlrector-gerente; Cândido Ber-nardo da Silva. Francisco Gomes Nc-guelra, Metro Goydwyn Mayer do Bra-sil, Adolpho Juddal, S. A. Lytho-Ty-)Ographi-a Fluminense, Eduuido May

director-gerente; Roberto Duque Es-tilda, Ovidio iVleira, Vivaldi Leite Ri-uelfo, First National Pictures do Bra-sÜ, William Fait. Paramount Film?

S. A., Tibór Rov,'oauer, Adhemar'Lei-

gerente; Universal Pictures do Brasil.Sociedade Anonyma, Lee Beran,Rocha Miranda, Fllhoss «Sc Cia. Ltda.Renato Rocha Miranda — gerenteCompanhia Predial, Frederico Bo-cker - gerente, Amaro & Cia. Ltda.,k. A. Linton — gerente, F. L. Bar-bosa & Cia., Leandro Martins & G.Aú. BaJ?d£lra & Cia- Ltda., Compa-nhia Bettenfeld, Albino Bandeira —gerente, Casa Germania Ltda., Ed-mundo Meyer — gerente, Cie. DesMagasins Generaux, Cia. Geral Im-mobiliária S. A., A. Beum — directorthesoureiro. Cia. Nacional de Tec. deSeda Ltda., A. Beum — gerente com-mercial, Cia. Armazéns Geraes Mi-nelros, Antenor Novaes — gerente,Antônio Nunes «Sc cia., Prophirio daSilva Figueiredo, Correia Cunha &Cia., G. F. de Oliveira, Moysés-Fer-•mandes & Cia. Ltda., F. Lage, Ro,-dolpho Waenhneldt & Cia., A. Telxei-ra Pinto, Francisco de Oliveira & C,Antunes Correia «Se Cia., Heitor Ri-beiro Filho, Aristides Araújo, Henri-que Alves da Cunha, Thomaz daSilva & CJa., João Antônio da Cunha,Álvaro Costa, Vicente Iscon Pinto,Deemosthenes Cardoso, Dante deAndréa, Germano da Costa Figueirc-do, Antônio Fernando de Moraes, Na-gi.b Salim Isa Filho, Leo Tones daSilva, Gaspar Machado Antunes, Ju-lio Mattos & Cia., José Xavier daMotta, Vivacqua Irmãos S. A., PedroVivacqua — gerente, Antenor Novaes.Pinto Lopes & Cia., Neephtaly deFreitas, Joaquim P. Araújo, Deeocle-ciano Pinto Guimarães, Barbosa Al-buquerque Ss Cia., Cia. Usinas Na-cionaes, Bernardo da Rocha Pruden-te, Imperial Irmandade de N. S. d3Gloria do Outeiro, Antohio Jpsé Lo-pes de Araújo — procurador, Ferna-n-do Tavares,- Adão Gaspar & Cia..Adão Gonçalves de Carvalho, Ber-nardino Alves de Mattos, Moura Bar-reto «Sc Cia., Antônio de Castro Mou-ra, A. Gonçalves Rodrigues, AntônioGonçalves de Carvalho, Natal Hotel— Horacio A. Gomes, Carlos Gonçal-ves de Carvalho, Emilio Tavares deMattos, Antônio Gonçalves de Carva-lho Júnior. Albino L. da Costa & C.,Albino Lopes da Costa, João Baptls-ta de Souza, João Reynaldo «Sc Cia .Joáo Reynaldo Esteves, E. Morteo «ScCia., A. Moreira & Silva, Femendode Almeida Moreira, P. p. JoaquimPedro Liberato Júnior, Ferenando deAlmeida Moreira, p. p. Eduardo Ga-zave Morteo. Fernando de AlmeidaMoreira, Mathias da Silva, Attila daCosta; Augusto Fernandes Botdallo.p. p. José da Silva Oliveira, AugustoFernandes Bordallo, Arthur José Oli-veira. Adelino Silva, José Cândido Pi-mentel Duarte, Noronha «fe PPinto,Almeida <fc Servos, Tito Marques Al-meida. Clodoaldo Guimarães, F. Po-voas & Cia., José M. Vaz, p. p drHumberto Plme-nteel Duarte, JoséCândido Pimentel Duarte, AggrlpírioAguiar Menezes. David Pires Bordai-lo, Laurindo de Azevedo Mesquita,L. A. Mesquita. Affonso de Carvalho.A. S. Campos <& Cia., Alberto Perei-ra Martins, Arthur de Souza Campos,Edward Soares de Oliveira, A. Almei-da Raposo. José Joaquim Quintaes,J. Philomeno Gomes & Cia., JoséEvandro Lopes, Alexandree Suero. J.Athavde «Sc Cia. Ltda., p. p. dr. JoséCândido Pimentel Duarte, Fernan^des Moraes & Cia., Augusto de Cas-tro Lopes Brandão, A. J. Vieira, An-tonio Joaquim Vieira, M. PereiraMarques <& Cia., Manoel PerdiaMarques, Silva Júlio «Se Cia., AntônioJosé Luiz da Silva, Boa ventura Joséde Carvalho, Lemos Garcia & Oiã.,Paulo Pereira de Lemos, Antônio.Pe-reira da Costa, Antônio Garcia, J; ABento & Cia.. José d'Almeida Behio,Homero P. Baratta, Pires «fe Nun^s,Pedro Treisler «Sc Companhia,Freitas, Joaquim P. Araújo, Deacle-ra, A. Gonçalves Rodrigues, AntônioJoaquim Ferreira de Azevedo, JoaquimGonçalves Servos, José da Silva Barro-;,so, Cesario Puine St Cia., José LuizRamalho, José Lopes da Rocha, Sam-paio Avelino '«Sc Cia., Domingos- Mene-zes Sampaio. Armando Pereira da Sil-va Cabral, Machado Paulino «Se Cia.,Antcnio Paulino de Carvalho, D. Bar-roso, Domingos Barroso Pereira, Fraii-cisco da Silva Tavares, Amoroso Costa& Cia., Adriano Pinto da Fonseca,George B. Estevens, Eduardo MontiPettinau, Bernardína Pinto da Fon-seca Sobrinho, Manoel Castilho daNatividade Castro, Avelino Alves dsFaria, João Ferreira Sucena, OliveiraVaz & Cia.. Eduardo Oliveira VazGuimarães, Gonçalves & Cia. Ltda,,Vicente Gonçalves Vianna da Silva,Manoel Gonçalves Vienna da Silva,Alfredo Siqueira & Cia., Carvalha! &Cia., José Paulo Pereira Carvalhal,Raul Euclydes de Souza, Agenor Fer-nandes Coutinho, Custodio Fernandes& Cia., Felisberto Palheiros Torres.José Alves da Silva, Agostinho Teixei-ra. de Novaes Júnior, Joaquim José Do-migos Mariz, Mendes & Mesquita, Ja-cob Schneider, Jacob Sehneider'& li-mão, Gaspar da Silva Araújo & Cia.,Vasco Sotto Maior & Cia.. Mattheis& Cia., Curt Steinhaeuser, CompanhiaNacional de Rendas S. A., Curt Stei-nhaeuser (director), Arp & Cia., Frl-der Arp, Ruth Barbosa Arp, AlbertoAlmeida & Cia.. Costa Pereira & Cia.,João da Silveira Cortez, AlmeidaMarques & Cia.. Arthur M. de ÁKmeida Marques, Antônio José Lopes deAraújo, Eduardo Eugênio Villela. Joséde Lima Balloza, Oliveira Baslya & CBernardo Baslya, p. p. João DuarteAlbuquerque, José de Lima Balloza,p. p. Marianna de Albuquerque, Josode Oliveira Balloza, Francisco-A. San-los & Cia. Francisco Santos, P. tial-Ersdo & Cia.. Paulino Barroso Salgado.Francisco Xavier Ramos, CompanhiaIndustrial São Luiz, Eurico Gomesdirector), Galeno Gomes & Cia., Ju-

:.io Vieira da Motta. Vieira CamõesJi Cia., Pedro Orlando, Fraga Irmão

& Cia., Manoel Thomé do NascimentoGvaciano Esteves Areai, Esteves Re-rendes & Cia., Etienne Esberard, Cei-queira Soares & Cia., Centro do Com-aiercio de Café, José M. de Oliveira(presidente),-Comp. Fab. de Vidros eCrystaes do Brasil i Esberard) —iltienne Esberard, Cid Braune, CastroSilva & Cia., p. p. J. R. Kanitfc &Cia., Felippe Kanitz, Eduardo Clefc&, Cia., A. Silva Costa. C. Jardim& Cia., Prejawa & Cia., Ernesto Wal-:er, José Pereira Soares, CompanhiaUnião Industrial, Paulo da Rocha Go-mes, Companhia de Óleos e ProductoeChimicos, Paulo da Rocha (director-gerente), José Nunes de Figueiredofilho, F. Canella, Moinho Fluniineu-

Mills and Granaries Limited; MoinhoPaulista Lda., S. A. Moinho da Ba-hie; Massas Alimentícias Aymoré.Ltda.; Biseoutos Aymoré Ltda. —Mayall, Banco Alliánça do Rio de Ja-neiro, Cândido Pessoa — Luiz Viannaidirecteres), Cario Pareto & Cia..Mario Prretto, Companhia BrasileiraCart.ireto de Cálcio, Mario Pareto(director thesoureiro), Granado & Cia.,Dias Almeida «St Companhia, Francis-i-o Rodrigues á\ Cruz, CasimiroPinto & Companhia, Francisco Giffo-ni St Cia., F. R. Baptista & Cia.,Ja-jario de Souza & Cia., DavidSi Cimpanhia, J. Rocha & Companhia,Leon Bensabat , Reis Alves & Jia..Carlos Rainsford «Sc Cia., Raul Cam-pós St Cia,, Cicero Souto Filho, An-tonio de Paula Affonso, Irmãos Bit-tencourt <Ss Companhia. P. de AraújoA Companhia, Alfredo Lima «Sc Vas-concellos, Ernesto Corrêa, A. M. Pin-F. A. Pinheiro Júnior, Mario Pinheiroto St Companhia, Rocha & Companhia,Gentil Moraes «S; Cia.,-José Marquesda Luz, J. M. da Luz, Christovão Fer-nandes és Cia., E. Salaf.é St Cia,,Gomes de Castro St Cia., JoaquimGomes de Castro, Siqueira Jorge «SiCia., Seraphim Clare & Cia., Empre-sa do Transportes Commercio e In-dustria — José Joaquim de Britto;Ildefonso Mourào St Cia., Ruy Cam-•;ista, R. Campista Sc Cia., FerreiraGuimarães & Cia., Pereira Lima StCiçt.., Brandão Alves «Sc Cia., Joáo deBarros, Rebello St Vieira, Infante &Cia., dr. Carlos T. da Rocha Faria,Centro Industrial de F. E. Tecela-gp.m de Algodão — Dr. Carh ¦• '\ochaFaria, presidente; Caldei. & Cia.,Cicero Fernandes da Costa, Democri-to Lartigau Seabra, J. MontenegroSerra, S. A. Fabrica Santa Heloisa.Antônio Lartigau Seabra, director;Manoel da Silva Azevedo, Alexandredi Silva Azevedo, João Baptista Tei-xeira, Antônio Lartigau Seabra, An-giolina CTrimaldi. Belmiro de Almeida.iSimonsen & Cia., Ernesto Gepp', GeppSz Cia., Companhia Fiação e Tec. In-dustria! Mineira, Ernesto G^pp, dire-ctor; Vieira Chaves St Cia., ArnaldoChaves, Adriano Chaves, João Rcynal-do, Coutinho St Cia., Bento João Rey-naklo Pinto, p. p. João Reynr.ldo deFaria, Carlos Affonso &t Cia., Osóriode Almeida «Sc Cia., Raul Lopes «ScCia., Vanderlino de Carvalho, CunhaOsório «Sc Cia., Paulino da Rocha,Paulino Teixeira és Cia.. AdrianoMauricio & Cia. Ltda., Monteiro Ju-nior «Sc Cia., João Carvalho & Cia.,Cunha Marinho «Sc Cia., Belmiro Fer-reira «Sc Gomes, Manoel Gomes, An-tonio Pinto Corrêa, Justiho de Souza«Sc Cia., M. J. de Moraes, C. C. Ba-ptista da Cruz, Araújo Freitas & Cia..Josl Décimo de Carvalho, Raul Sen-ra «Sc Cia., Raul de Mello Senra Fi-lho, Silva Marques St Cia., Vasco Or-tigão St Cia., Thal<-v Sampaio, VascoMarques Nunes, Raul Moraes; L. A.Pereira «Sc Cia.. Luiz, Pereira, Cru-zeiro «Sc Cia., Abduche, Irmão «Sc Cia.,Nigri «Sc Cia., Augusto Cezar de Ma-gulhães, Salim M. Nigri, C lache, Da-bdab & Cia., Vicente Hernandes «ScIrmão, Mochcovith «Sc Irmão, Arman-do S. Pires, Rosental St Irmão, A.F.::-aira St Pedrosa, Ignacio Rodriguesdos Santos, Alberto Lima, AntônioMoutinho, J. Barros <Sc Cia.. J. S.Moraes, Georges L. Masset, Dias Gui-marães St Cia., S. A. "A Pátria" -F. Valladares; Casas Reunidas Arm-brust Laport, Luiz Eugênio Ayres dosSantos, p. p. di". Edmundo Bitten-court, Luiz Eugênio Alves dos Santos,Milton de Souza Carvalho. S. Carva-lho «Sc Cia., p. p. Rodrigues & Cia.(Jornal do Commercio), Gabriel LuizFerreira, Aluizio Fontes, Arthur Do-nato «Sc Cia., A. Santos Sobrinho, Eu-rico Faro, A. Carlos da Rocha Fra-goso, Augusto Brusati, A. A. Rodri-gues' Quintans, Euclydes Carvalho,Durval Bustamante, Júlio Jacques, An-tonio Nogueira, p. p. Laurinda Rosadp. Silva Cunha, Amador Pinheiro deBarros Filho, Diamantino da Silva eSouza. José Justino da Silva e Sou-zá, Augusto Vaz «Sc Cia., Madureira«Sc Fonseca, João Manoel de Madurei-ra Chaves, Pedro da Fonseca, Antônioda Rocha Bessa, Eugênio Simmler StÇia., Coelho Irmão St Cia., J. Silvada Fonseca, Freitas «Sc Cia., FerreiraSouto S. A.', Manoel Antônio de Pai-ya, secretario; Avelino Souto da Mot-ta Mesquita Miranda «Sc Cia., Augus-to Eordallo, «Sc.Cia., Braga & Wool-.man, J. Fonseca St Cia., G. Fónse-ca «Sc Cia.,, Jorge Bastos «Sc Compa-nnia, José Jorge Constantino Bastosr'ynn?fco ^alI°. & Ciá- SylVéstreGallo, Padua St Gullo, Cezar Silvah„ £-H GH'° & Ci'a- Pedro Mendesda Costa, M. Madeira de Freitas, Be-neclicto Vieira Lima, Alberto VePosod Araújo, João Campello de SsnnaRosa, Renato Monteiro Junqueira JGurgel . Dantas. Fidelis JunqueiraJorge Marcellino Pi-nto, Gustavo Jop-pert, Decio Pestana de Aguiar, Ga-leno Gomes, Antônio de Andrade'Bo-telho, J. Guedes Moraes SarhientoGermano Augusto de Azambuja, Vi-ctor Augusto de Azambuja, CaetanoJoaquim Dantas, Ramiro Gomes Pe-drosa, Arthur Botelho Junqueira, AAmoroso Lima, Cia. Fiação e TecidosCometa, Manoel Francisco Gomes —director, Antônio de Lima CastelloBranco, José Garcia Pereira, João deAraújo Monteiro, Randolino Chagas,Bento Dias Pereira, José Silva «Sc Cia,José Camelo Teixeira, José Pinto deCarvalho Osório, AUredo TavaresFerreira, Alberto Tavares Ferrura,G. Madeira, Germano Monteiro Ma-deira, Annibal Borges de Almeida,«Sc Cia., Waldemar Ferreira Bor-ges, Soares A. Moreira, Manoel daSilva Linheira, Victor Ferret, MisruelBicca, Jovelino Pereira Leal, Os^arPhllippl <Sc Cia. Ltd., A. Vieira — ge-rente, Antônio C. Vieira, Oswaldo dr.Almeida Peniche, Arthur Moreira deSouza, Adelino Ribeiro da Silva, Fer-reira Balthazar «Si Cia., Arthur Fer-reira de Oliveira Martins, Bernanli-no Balthazar Fernandes Capeila, Ma-ciei Dantas «Se Cia., Dias Garcia «ScCia., Hime «Se Cia., J. Monteiro daSilVa «Se Cia., Fontes, Garcia St Cia..Ferraz Irmão «Sc Cia., Raul Mattos «ScCia,, Jorge Teixeha Lixa, HonoricJosé Rodrigues, Castro, Nunes «S: Cia..A. Bittencourt «Sc Cia., Ramos cobri-nho «Sc Cia., F. Almeida «Sc Garcia. Dr.Custodio Fernandes. L. Petis St Ca..Còâta Guimarães «Se Cia.. AugustoReis «Sc Cia.. Ind. e Meie "Casa Fra-cclanza", João Antônio Motta — ge-

rente, Marinho Pinto «St Cia., RibeiroMesquita St Cia., Magalhães Figueira«St Cia,, Andrade Lemos «Se Cia., No-vaes Filhos «Sc Cia., Lyra «Se Cia., FiiahBarbosa «Sc Cia., Raul Campos, Ar-mando Vieira & \Cia., Moreira Mace-do & Cia., J. Sequeira «Sc Cia., Borli-do Maia «Sc Cia.. A. R, Lisboa «Sc Cia.,Costa Ribeiro «Se Cia., Antônio daCosta Faro, Cia. Calçado Bordallo,Belmiro Mendes Vasconcellos —pvesi-dente, Companhia Extractiva de Ta-ninos, Belmiro Mendes de Vasconcei-los — director, Vieira Soares & Cia.,Joaquim Vieira Soares, Fouad Ge-ammal «Sc Cia., Belmiro Mendes deVasconcellos, Ramos Souza & Cia.,Cardoso St Cia., Ludovico Moreira,Manoel Lourenço Renha, Heitor -Ri-beiro de Lemos, Renha «St Cia., L. Lu-cio «Sc Cia., Fereira Filho, MartinsSilva «Sc Cia. Ltda., Raphael Serruya,Antônio Vaz, Arnaldo Renard, PePrei-ra Fernandes «Sc Ci.a, Daniel Tinoco«St Cia., p. p. Edelvina Fernandes Ti-noco. Antônio Lopes Tinoco, Avellar«fe Cia., Francisco Ignacio Areai Das.Ignacio Areai, Domingos Joaquim dáSilva S, A., Domingos da Silva — di-rector, Moreira Irmão «Se Cia., JustinoM. G. Curado. Sequeira Leite «Sc Cia,Antônio Dias Leite, J. A. de Olivei-ra «Se Cia., Vieira Moutinho «Sc Cie...Octavio Silva, Madureira «Sé Vascon-cellos, J. Silva Júnior & Cia, J.Queiroz «St Cia., J. C. Soares & Cia.,Pires «Se Gomes, A. C. Pereira & Cia.,M. da Costa Sá. Reynaldo G. Lefr;bre,„d.,FFFV-ãüanoel TA R O O AO ALoureiro Guimarães St C, José PintoCarneiro, Silva Carneiro & Cia. Ltdo.Corp. Brás. de Industrias Pharmaceu-ticas. Adriano Gamboa de CarvalhoSilva, J. Ribeiro, Gomes Campos & O,Paulino Salgado cc C. José LourdesScarpa, Andrade Arnaud & Cia. Ltda.,João Ceciliand de Andrade, FranciscoPinheiro Netto, José Araújo, José Mo-reira da Silva, Alfredo' Bittencourt, Al-fredo Bittencourt «Se C Oscar MoreiraBarbosa, Barbora «Sc Dourado, O. Mo-reira, Emygciio Moreira Barbosa, A. deSouza Carvalho. França «Sc C„ F, F.Braga «Sc C, Luiz Hermanny «Sc Cia.Ltda., O. Marques da Costa «Sc C, Lau-ro Silva «Sc C, João Ratto «Sc O, G.Machado, André Barbosa «Sc C, Hum-berto Soarei- & C, Soares Maia «Sc C.A. Paulo de Paiva, A. J. Pinheiro St Ir-mãos. Teixeira Novaes «Sc C. E. P. Pe-reira Sz Lage. F, Castro Pinto, Iglcsias«Sc C, A. J. Gomes «Sc O, Ferreira Lo-pes & C Domingos Silva, Antônio Ro-drigues d'Almeida, Miguel José de Oli-veira Guimarães, Irmãos Siciliano, A.Pinto & Carvalho, Ary C. Lomba <& C,Henrique Pereira Braga, D. Schwery,Renato Michelini, Abel Sobral St C,Insaustri Ferreira St C, Fernando «ScGomes, Freitas Bastos «Sc C, VazCunha «Sc C, Felix Guimarães «Sc C,dr. Emilio Miranda, dr. Carlos Liberalli,C. H. Liberalli «Sc C, J. Ferreira Mar-quês, Schlick «Se Nogueira, dr. AugustoFausto'de Souza. df. Euclydes Faustode Souza, Jandyra Mattos, dr. AlcidesNogueira Silva, Samuel José, Rebello«Ss O, L. Remy, Ricardo D'Orsi, J. Du-tra «Sc C„ viuva Barros «Se Monteiro.J. Serrano «Sc C, Manoel Teixeira Pires.Alberto Martinl St C. Oliveira «Sc San-tos, Alberto Rodrigues «Se C, Teixeira«Se Segadas, Gentil Marcondes, Ber-nardes St Silva, Ricardo Musafir, Sal-vador Silva, Antônio Sá, Byrkett «ScBuckton Ltda., Luiz Ferrando «Sc Cia.Ltda., Fonseca Seixas, viuva Affonsode Miranda, Carlos Murtinho, M. L.Krause «Sc C, A. Gesteira «Sc C, JoséGraça «St C, Antônio de Souza Carva-lho, Vasconcellos «Sc C, J. Marcello «ScC, Armando Bernarchl, Manoel JoséLobão, Fineberg «Sc Cia. Ltda., PintoCarvalho «Sr C, Mauricio Fineberg, A.da Rocha, J. Rabello «Sc O, AgostinhoAffonso Machado, João Alberto P. San-tos, José Antônio Sepülveda, Sarah deMagalhães, João da Silva, R. Formo-sinho «Sc C, Santos Filho & C, Anto-nio dos Santos Paulo Filho, João Nu-nes dos Santos Filho, Bernardino Fer-reira de Queiroz, Manoel Lopes Cardo-so, Abel Corrêa dos Reis, Saul Alha-deff, Moysés St José Musafy, Acher R.Alhadeff, Salvador' Esperança, B.Fang, David Amado, Biha St Irmãos.Isaac Rosames, Dayan St Moussatche,Moysés Varon, Bastos Filho «Sc C, Ba-ptista Fonseca «Sc C„> Antônio Alves daFonseca, Fernandez Murias «St C Boa-ventura J. de Carvalho «Sc O, Eoaven-tura de Carvalho «Sc Silva, José Valen-tim «Se C, Arthur Pereira de Castro,José Maria de Castro. Francisco Bran-dão St Filho, Neves Arcos <5c C, AlbertoMartins &. C, Victor Musafir, RobertoPereira de Castro «St O, R. B. de Cas-tro, F. Vieira da Silva «Sc O, EugênioM. Pires, Teixeira Costa. Manoel Josédas Neves. Manoel Arcos Josende, A.Bandeira «Sc Cia. Ltda. Rèd Star, J. R. IW. Ângelo, contador, Ângelo Rego, Ju-lio Berto Cirio «Sc C, Antônio Gomes«Sc C„ Branco Dario St C. FernandoBrandãq. «Sc C„ Simões «Sc Aliió, Gusta-vo «St O, A. Vieira «St Cia. Ltda., R. Mu-safir„J. P. de Souza & C, Elias Netto,Tinoco Machado «Sc C- Raul de MouraVallim, Santiago Mattos «St C, F. Gra-ça '«St C, Santiago Alvarez Alonso, M.D. Ferreira «Sc C, Francisco Leite deCastro Pinto, M. F. de Brito Vella.Murtinho Silva St C, Genaro Dias, co-ronel José Menezes, Smó St C, Bene-dicto L. M. Guimarães, Pereira Car-neiro «Se Cia. Ltda., J. C. Santos, Ma-riano Costa, F. Hassy Irmãos, Mus-zinski «Sc Goldenberg Ltda., SylvestieJosé Simões, L. I.' Stassni, EugênioCanale «St C, Luiz Hermanny Filhe«Sc Cia. Ltda., Otto Schilling, HermannReich «Sc C, Zenha Ramos «Sc C, CarlosZenha Plácido, Francisco MarcondesMachado, Emp. Commissaria Ltda.,

PETROPOLIS

Manoel Cuntin Gil, Manoel Cuntin«Se irmão, Alberto Mendes de Vascon-caiios, clrnesto Mercato, Oliveira «Sc CSutter St C. Luiz Pèllegrini, JoaquimThomaz & C, Jeronymo Ferreira Ai-ves, Francisco Margiott-a. João Moder-no de Gouvêa, Guilherme J. B. R.itt-meyer, Coriolano Teixeira, Narciso jo-sé de Castro, Canos Rizzini, ManosiNovaes, Juvenal Teixeira Bastos, &'rün*cisco José de Souza, Frank Nicziu iUa-noel Joaquim aa Costa, Henrique L/u-riez, Rornolo Falcoui, Lentini S. d" An-chea, Clelo Grandi, Augusto P ae Cai-valho, Loureiro «St Werneck, Otto Jeriie«Sc C, Joáo d'Angelo «Sc C, Gao Orna-tch, Deister «Sc Zanatta, Joáo Peclrosoda Cunha Pinto, Salvador da Costa Al-ves, Álvaro A. Pinto, Conraao José Thi-baleio, Antônio Rezende «St O, Augustoda Costa Alves. Juão Mastiang-;lo. Car-los de Souza.Coutinho, José Fernandes

d'Almeida Leite, João Antônio Ribei-ro, João Klinkhamnez, Arthur Feld-mann, J. A. Aterer Pereira, MartinsFilho «Sc O,-, Eulalio de Vasconcellos«Sc C„ José Raffaelli, Alberto José deMedeiros, dr. A. de Paula Buarque, dr.Vital Dyott Fontenelle, dr. Paulo Rud-ge, Pane Alfredo Schlick. Mario Corrêada Silva. Corrêa & Filho, Scald.iferri«St O, João Ferraro, F. Cosenza, AndréDia1;, Gell) «Sc Filhos. Barbosa Bentes«Se C„ Sylvio Barbosa Bentes, AntônioFernandes, Recavy «Sc Andrade, Do-mingos de Andrade Bastos, p. p. viuvaCarolina Veirida Novoa, Domingos deA. Bastos. Constantino Recarei Eiras,Pedro Medina Ortega. Carlos OitoFneffle, Pedro Camez. Santos «Sc Klip-pel. dr. Arthur Cruz e Antônio de No-ronha.

NICTHEROYLima Irmão «St C, Eduardo Corrêa de

Figueiredo Lima. pela Companhia Lo-cativa e Constructora Filial, A. Mene-zes; Antônio Mesquita de Menezes,Homar Corrêa de Figueiredo Lima,Hermenegildo Ferreira Pacheco. Sara-mago Fonseca «Sc C, Antônio SaranmgoFonseca, José Granato. Bernardo «SeGued's, João Augusto Bernardo, Ma-noel Antônio Rodrigues. A. CarvalnoJúnior. Lopes & Fernandes, LeonardoLopes. J. M. A. Ribeiro. Manoel Alber-to Ribeiro, Antônio de Oliveira Leal,Leal «S: Aragão. L. Silveira «Sc C. JoséIsaac Queiroz da Silveira. Lucy MariaQueiroz dn Silveira, Carlos da CostaBarbosa, Francelina Santos Schott,Henrique Ribeiro Neves. Manoel Fer-nandes Chrlsfa, Antônio GonçalvesCarvalhal. Teixeira Pinto «Se Costa, Se-bastião Nobre Pires, Gonçalves Lo-pes «Sc O. Américo de Medeiros Perei-ra, Pereira «St Duarte, Gilberto Silva «StO., Dias Vasconcellos «St O, AustreliiiOCorrêa Dias. José Alves de Souza. JoséFernandes Guimarães, Secundino Vi-cente Rodrin-urs. b. C. Peixoto, J. Fer-reira Tavares, A. O Fortuna «St O, Al-berto da Cruz Fortuna, João Gonçalvesda Fonte, Luiz Pinaud. Elysio da CruzFortuna. Ivo «St C„ Azevedo «Sc Lemos,J. Rodrigues de Araújo. Thadeu Bor-crês. Anthero Rodrigues, Adelino daCunha Mello. Jacob Tubenchlak, JoséCouto Bessa, Silva Custodio & C, ToãoPinto dos Santos, Romúlo Quintanilha,Antônio Alves Pinto, Henrique Bessa.Viuva Ferreira «Sc C, Marino Pires. dr.José Augusto Gomes Angelino. Almei-da St Esteves. Viuva Custodio «St Filho.Marino Pinto St C, Cândido Reis deAzevedo. Manoel Ramalho da Silva,Francpllino Loureiro da Silva, There-

za Martins, Armindo Marinho. Lavou- £rinha «Se C.. Antônio Ferreira de Mat-tos. Vieira Rocha Si O. Antônio MouraPinto. Antônio José Diniz «St C„ JoséMaria da Silva Pimenta, A. Maciel «StC. Alfredo da Silva Maciel, FelicianoJosé, Diniz. p. p. Antônio José Diniz,Feliciano José Diniz; Álvaro da CunhaPereira. Gullo Paso «Sc O e Revel-les St C.

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6 EDITORIAL. Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 EDITORIAL

"DIÁRIO CARIOCA"Director-Thesoureiro

SEBASTIÃO MENDES DE BRITO

Chefe da KcdacçâoVICTOR HUGO ARANHA

GerenteJ. B. MARTINS GUIMARÃES

28 DE NOVEMBRO DE 1930

EXPEDIENTE

tteuacçao, aanutiisiraçào e otrtcinasPRAÇA llKAHENTtS, J7

Knrteieçn telesraphico: "DlAKiO CARIOCA"I Director — 2—Ml*.j tíérente — i—3023.

J'elc|iliones: \ Administração — 2—11824.| iccclarçno — 2—1559.

i( Officinas - 2—0821.

fira o Brasil:Am loíüOoâéiiiíláue .... aosuo;)

ASS1GNATURASEstrangeiro:

Anno íOíOUUSemestre . . . 35JO0O

O- talões de assignaturas sãõ de cór amarellaan icfie c.

,-ülsa 100 réis — Interior, 200 reisv .-min nv

A secção cte publicidade funcciòna annexa agt-rriiuia do "Dlarlo carioca ", com quem as sr*..aiiunnc.lántes dcveráo tratar dlrectamente, ou po:Intermedia de seus agentes e agencias autoriza-üa.i, coda a matéria referente a puuiicaçoes,

Toda a correspondência, com valores devese; dirigida ao gerente do DIÁRIO CARIOCA

ü" nosso cobrador o sr. Lotireneo Ammvutu ii-o autorizado n lassei recebimentos em ac.nt¦j.. 'Diário Carioca".

SUCCURSAL hiiM S IMULUDirector: Paulo Uuaite.

liep. CominerciaJ: octavio tiarbosaRua Òcinselheiro Chi-ispiniánò, u - Ap; n.

Phone, 2- -2210 - Caixa. 3100.

AOKNTE ESPECIAL NO ESTADO DE MINASGEltAUS

Djalma MedeirosRua Cezario Al vim 35 - juiz de FO'R.4

AGENCIAS UE ANNUNCIOS AUIUUIZADASEclética, Agencia V/111, Foregn

ípresã Americana dt Publicidade,Lr.da. e Asc-ncia Walter Thompson.

Eclética, Agencia Wlll, Foregri Advertlslng,Empresa Americana dt Publicidade, Agencia fole

São nossos viajantes e autorizados a receberassignaturas e matéria paga os srs.: Dj.ilma Me-üfhos, Augusto Fernandes, José de Freitas, Ar-r.D.lcio Telles de Menezes e Ladisláo De Honkls.

O GOVERNO DA CIDADEAlegrou imniensamente a todos os ca-

riocas, a escolha do sr. Adolpho Bergaminipara o logar de interventor do Districto Fe-deral. Não podia a Prefeitura ficar na situa-ção de duvida, de incerteza, de instabilida-de em que se encontrava.

A nomeação, por esse lado, já era bene-iica e, recaindo no digno representante ca-rioca, que com tanto denodo fez a campa-nha eleitoral e a revolucionaria, ainda maissatisfez os habitantes desta cidade.

Adolpho Bergamini tem todas as quali-dades para o cargo de interventor: de umaprobidade acima de qualquer suspeita, deuma capacidade de trabalho diíticil de serattingida, de um conhecimento perfeito dasnecessidades do Districto.

Tem, entretanto, o defeilo de todis oshomens sérios: acredita demais no quo lhedizem pessoas em quem confia, sendo multasvezes por estas enganado. E' um peccado ve-nial do qual o illustre e integro administra-dor se vae corrigir com mais alguns dias deadministração, quando compreender que pre-cisa examinar, muito cuidadosamente, as yi'o-postas que lhe forem feitas.

Na Prefeitura existem diversos cargos,altamente remunerados e absolutamente in-úteis. Se fossem somente inúteis, já o malseria grande, pelo dispendio; mas são tam-bem prejúdiciaes, porque entravam a machi-na administrativa.

Se s. ex. acha que se torna preciso cor-tar fundamente nas despesas, — e tem todaa razão — deve começar pelas grandes sii.e-curas, pelos altos cargos desnecessários, demero ornato, porque seria iniquo despedir pe-quenos funecionarios, que ganham uma mise-ria e ao mesmo tempo conservar os grandesgosaderés, que não têm ponto, que não tra-balham, e cujo maior serviço é a assiçnatu-ra da folha annunciada de pagamento.

Ora, quem conhece Adolpho Bergamini,sabe que elle só dispensará os pequenos ehumildes, os desprotegidos, depois de termandado embora todos os oecupantes dasaltas sinecuras.

Não falta a s. ex, espirito de justiçaPode commetter erros, no inicio de seu go-verno levado por informantes tendenciosos ecanalhas; mas não terá duvida em emendarinc-ontine-nte o acto, em nome da verdade, dajustiça, dos principios que foram ? causa daRevolução.

Felicito, pois, o Districto Federal peloacto do eminente sr. Getulio Vargas, e espe-ro que o integro interventor carioca se isoledos eternos aproveitadores e õpportunistasdaquelles que não o largam, que são de cer-to os menos sinceros.

A obra de saneamento de que a Prefei-tura presisa urgentemente, é incompatívelcom as suggestões interesseiras daquelles aos

quaes a vassourada deveria attingir em pri-meiro logar...

CAMPOS DE MEDEIROS

UM HOMEM PERIGOSOA policia desta capital pôz cm liberdade,

depois de vários interrogatórios, o sr. José

Carlos-de Mattos Peixoto, ex-presidente do

Ceará Quando este cidadão chegou aqui e

foi preso, tive o desejo patriótico de apre-sental-o ao povo carioca. Detive-me, porém,porque não me ficaria bem atacar um ho-mem que a policia recolhia, humilhado, áCasa de Correcção. Aguardei que melhor op-portunidade se apresentasse. E esta opportu-nidade chegou.

O leitor, para ouvir a historia desse en-fatuado bonifrate que a revolução depóz dopoder, seria forçado a levar o lenço ao na-riz e precisaria ter ao lado um pouco deágua de colônia e um vidro de lysol. Serámelhor não entrar nos detalhes de-sua vidaparticular, manchada por escabrosas aventu-ras amorosas, muitas das quaes tiveram re-sultados trágicos e inesperados.

O sr. Mattos Peixoto foi, dos regúlos queassaltaram o poder das Estados brasileiros, omais arrojado na pratica de cretinices e vi-lanias. Como politico, trilhou o atalho datraição e da perfídia. Outra coisa não toj asua attitude insólita contra o seu protector,o sr. desembargador Moreira da Rocha, econtra a prestigiosa familia Saboia, á qualprocurou, por todos os meios, desmoralizar,perseguindo os - seus elemeníos mais repre-sentativos, ferindo a autonomia dos rriúmci-pios e desmembrando comarcas onde ella ti-nha elementos fortes de resistência eleito-ral.

Em matéria de fraude, o sr. Mattos Pei-xoto conquistou um logar que ninguém ihepoderá tirar. Foi mestre. Foi cathedratico. Foiinexcedivel. Os oitenta e cinco mil votos que-s. ex." arranjou pai'a o sr. Júlio Prestes, nopleito de l°-de março, deram-lhe a imniorta-lidade.

A opinião publica do Ceará aecusa o sr.Mattos Peixoto de vários outros crimes,communs e políticos. Crimes de morte, cri-mes centra o erário publico, crimes contra asliberdades cios cidadãos. Em todos elles, o sr.

! Mattos Peixoto primou pela ausência abso-luta de sensibilidade moral, revelando-se umepiléptico incurável, um louco furioso, quesó as grades dum assylo conteriam.

Ninguém esqueceu, ainda, aquella phra-se feroz, dita ao seu histérico e pernósticochefe de policia, quando o povo fazia á Ca-ravana Augusto de 'Lima uma estrondosa ma-infestação civica: "Varra a bala!" Ninguémesquece que o sr. Mattos Peixoto foi a espi-nha dorsal da tragédia em que tombou. parasempre o jornalista Antônio Drumrnond, umagrande figura da imprensa independente donordeste brasileiro. Ninguém esquece que atéas rendas para as vestes intimas de donaVioleta eram pagas pelos cofres do Estacio!Ninguém esquece que "s. ex." desperdiçava odinheiro da arrecadação tributaria de suaterra, em farras e patuscadas, em gazolinapara os automóveis officiaes e em outrascoisas mais! Ninguém esquece as persegui-ções que s. ex. moveu contra os seus adver-sarios politicos, cercado e instigado por umacorte de safardanas, alimentados pela ga-inella sórdida dos favores officiaes! Ninguémesquece que o sr. Mattos Peixoto transferiupara sua casa particular os moveis do Pala-cio c não os devolveria mais, se a revoluçãonão triumphasse! Ninguém esquece que osdois annos de seu governo constituíram uniaviolenta enxurrada de podridões moraes, quetrazia na sua correnteza o reflexo de todas asimmoralidades administrativas, levando parao oceano do descrédito publico os cadáveresmoraes da mais ignóbil situação politica quejá se viu na Republica,

A devassa que os homens, actualmente áfrente dos destinos cearenses, estão realizan-do na secretaria da Fazenda, está pondo anu' as patifarias do governo Mattos Pcixo-to. O telegramma abaixo é uma pallida syn-these:

"FORTALEZA, 2C ((D. T. M.) — A com-missão de- syndicancia nomeada pelo in-terventor federal para proceder a uma rigo-rosa devassa na secretaria da Fazenda doEstado, tem revelado a existência de factosbastante escandalosos.

O ex-governador Mattos Peixoto e algunsde seus auxiliares de gov.er-no mandavam pa-s;ar pelos cofres públicos despesas partícula-res de .toda a sorte, bem assim autorizavamempréstimos a figuras de destaque na situa-

ção passada, os quaes jamais foram pagos oudevolvidos ao Thesouro,

A "Gazeta de Noticias", desta cidade,diz que quando fôr publicado o resultado a

que chegou a commissão de syndicancia, seterá a certeza de que o ex-governador doCeará "abusava criminosamente dos havevesconfiados á sua guarda, distribuindo-os á lar-

ga com os seus áulicos e favoritos. Não terialitaior desembaraço um rei favorito."

Ha, nas cadeias do Brasil, cumprindos&ntenças .indivíduos menos criminosos de

que o sr. Mattos Peixoto. Ha ladrões queroubaram para matar a fome dos filhos e

assassinos que mataram para lavar a honra

conjugai, offendida pelos emulos do ex-pre-

sidente do Ceará!

A Revolução estaria positivamente erra-

da, se não arrastasse á barra do Tribunal Es-

pecial o cxcelso marido de dona Violeta.

AMÉRICO PALHA

dia. Temperatura : ligeira ascensão á noite,bastante elevada de dia; mormaço possivel.

Estados do Sul — Tempo : bom passandoa instável em S. Paulo e perturbado nos de-mais Estados; chuvas e trovoadas. Tempera-tura : manter-se-á elevada até Santa Catha-rina e estável no Rio Grande do Sul. Ventos :variáveis com rajadas fortes.

NOTA — (TTT) — A's 14 horas e 55 mi-nutos foi irradiado pela estação do Arpoadoro seguinte aviso : A Directoria de Metèorolo-gia do Rio de Janeiro, confirmando seus avi-sos anteriores, previne que os ventos fortesreinantes no Rio da Prata deverão continuar epropagar-se-ão até Santa Catharina.

Synopsc do tempo oceorrido no Districto Fe-deral, de 14 horas de ante-tioníem ás 14 horas

de hontem

O tempo foi bom todo periodo. A tempe-ratura sofíreu ligeira ascensão á noite e foielevada de dia. As médias das temperaturasextremas verificadas nos postos do DistrictoFederal foram : máxima 32"1 e minima 18"2 eas temperaturas extremas observadas no Ob-servatorio Meteorológico da Avenida das Na-ções foram : máxima 'até as 14 horas com'28"2 e a minima ás 5 horas e 50 minutos com18"8. Os ventos sopraram de sul a leste á tardee parte da noite, predominando hoje os doquadrante norte.

SERVIÇO ESPECIAL PARA O TUAJECTORODOVIÁRIO RIO-S, PAULO

Previsões para o periodo de 18 lioras de hon-tem as 18 horas de hoje

Tempo : bom com forte augmento de ne-bulosidade no Estado do Rio e bom passandoa instável já sujeito a chuvas e trovoadas emS. Paulo. Temperatura: ligeira ascensão ánoite, mantendo-se bastante elevada de dia;mormaço. Ventos : variáveis com rajadas,sendo possivelmente fortes em S. Paulo.

Continuaremos, ain-O horário das da, batendo nessa tecla,

repartições até que vejamos unifor-mizado o horário das

nossas repartições.Não podemos compreender qual seja o ai-

cance da medida adoptada em certas depen-dencias das nossas secretarias de Estado, mór-mente se observarmos, que em muitos casos,repartições de um mesmo Ministério têm ho-rarios diversos.

Sabemos, perfeitamente, que os serviços deviação e vias de communicação, exigem deuma parte do seu pessoal, serviços que não sepodem executar no periodo que vae das 11horas ás 16, entretanto, esse facto só se dácom relação ao Correio, Telegraphos, Estradasde Ferro e etc.

As demais dependências publicas, onde seprocuram informações e de onde dependemdespachos de requerimentos e outras coisasmais, sempre trabalharam durante o espaçode 5 horas e jamais tiveram o seu serviço au-gmentado de fôrma a exigir maior tempo deexpediente, i

Falamos hontem da criação de quadros decontratados, que, á primeira vista, parece tersido motivada por um accumulo do serviço oupor deficiência do respectivo pessoal, mas co-mo todos sabemos, só foi inventada para be-neficio de afilhados do regimen deposto.

Sempre no mesmo ponto de vista, insisti-mos na syndicancia, em cada repartição, sobreo pessoal existente, quaes os seus affazeres c oque produz cada um dos funecionarios e de-pois de meticuloso estudo, então, resolva-secom critério e justiça, virtudes que sobram nogoverno provisório.,

Estamos plenamente convencidos de que,ao fim de tudo, resultará para o funecionalis-mo o mesmo tempo de serviço sempre exis-tente, isto é, 5 lioras, que seriam praticadasentre as 11 e 16 horas de cada dia.

O sr. Adolpho Ber-A vassourada muni- gamini começou a ra-

cipál zòürá pela DirectoriaGeral de Obras e Viaçáo

e os seus actos mereceram geraes applausos,mostrando que ha homem ao leme. na Pre-feitura.

A segunda "fornada" será na Directoriade Instrucção Publica? Se s. ex. quizer fazei-o deve limitar-se a actos isolados.

Fomos radicalmente contrários á famosareforma do sr. Fernando de Azevedo, que con-sideramos um monstro pedagógico.

Se a Revolução tivesse sido feita um mezdepois de decretada a reforma referida, a so-lução seria íacll: '-fica revogado o Decreto2.381 de 23 de janeiro de 1928 e restabelecidaa legislação anterior".

Mas, agora, isso não pode ser feito as-sim. Um acto dessa natureza iria augmentara balburdia, já predominante no departamen-to do ensino.

O que ha a" fazer, é um cuidadoso con-fronto entre a lei antiga e a reforma monstro,para que sejam conservadas as coisas boas(que são raras) e revogadas as más.' -,: i

Mas essa obra não pôde ser realizada dodia para a noite. Demanda um trabalhocuidadoso. Entretanto, ha actos que se Im-põem desde já, que precisam ser feitos semdemora.

Para que se ha de conservar por maistempo essa sub-directoria technica, inútil edespendiosa ? Se a época ainda é de arran-jos de empregos bons, então sim, mas vae-sepor água abaixo o programma revolucionário.Mas se a Revolução veiu para acabar comessas bandalheiras, a sub-directoria technicatem de ser supprimida, a bem da moralidade.

Outro cargo inútil e até prejudicial, é o desub-director administrativo, cujo trabalhose limita a fazer a distribuição mecânicade papeis pelas secções, escrevendo apenas onumero da secção e a assignatura, pois que,tudo mais já consta de um carimbo ! .

Pagar-se mais de 2:000$000 por mez, paraum homem fazer isso — é conservar umamammadeira intolerável. Dir-se-á que o sub-director administrativo faz outras coisas ?

E' verdade ; protecções escandalosas e vio-lação de direitos os mais sagrados, isso man-samente, sorrateiramente...

O trabalho dos srs. director de instrucçãoe prefeito municipal, é grande, mas precisaser enfrentado com decisão.

liiilmlili IIIII ul >'

TÓPICOS DO "DIÁRIO"

O TEMPO

Previsões para o periodo de 18 horas de hon-tem ás 1S horas de hoje

Districto Federal e Nicthcroy — Tempobom, passando a instável com algumas pro-babilidades do chuvas c trovoadas ao correrdo dia. Temperatura : ligeira ascensão á noite,bastante elevada de dia; mormaço possivel.Ventos : variáveis, predominando os do qua-drante'norte, .já sujeito a rajadas.

Estudo do Rio de Janeiro — Tempo :bom passando a instável com -algumas proba-biüdades de chuvas e trovoadas ao correr do

' O problema da in-A incineração do lixo' cineração do lixo sem-

pre constituiu umadas grandes- preoecupações dos administrado-res municipaes,

Todos os prefeitos, com a preoecupação debem .servir á cidade, têm estudado a questãocom auxilio de technicos, procurando solucio-nal-a de modo a satisfazer as necessidades dametrópole sem que os cofres municipaes, játão depauperados, venham a ser sobrecarre-gados de uma nova e extraordinária despesa.

O sr. Prado Júnior, á ultima hora, jános derradeiros dias do governo deposto, quiz¦resolver o problema, para isso adoptando umvasto programma; absolutamente impraticávelpelo vulto dos gastos a serem feitos, não dis-pondo a Municipalidade, para tanto, dos re-cursos necessários.

Mas a questão do lixo é de vital inte-resse para a cidade e, desse modo, está a me-recer cuidados especiaes dos nossos adminis-tradores.

Assim compreendendo, o interventor doDistricto, sr. Adolpho Bergamini, já hontem,deu as providencias precisas, commettendo aodr. Costa Ferreira o estudo do problema queoutros prefeitos não puderam ou não qui-zeram resolver. O engenheiro incumbido deestudo tão importante é um technico de valorincontestável e desde muito se achava afasta-do da sub-directoria de Viação e Saneamento,que dirigia, como sub-director de Obras, por terreagido contra o sabujismo e a politicagemdos cabos eleitoraes do governo deposto.

Desse modo, ao lado da feliz escolha dodr. Costa Ferreira, o sr. Adolpho Bergaminivae atacar o problema da incineração do lixopor processos modernos e econômicos, pondoum fim ao serviço antl-hygienico da ilha da"•iiuicaia e prestando á cid-cic um dos maio-res. ou, talvez mesmo* o maior beneficio \>otella desejado.

Houve, já ha tempos,Os empregados no um movimento que pie-

commercio tendeu dar, ou melhor,conseguir leis que ga-

rantissem o futuro do empregado no coinmer-cio.

Innegavelmente, muita coisa se tem con-seguido em favor da desprotegida classe, maso principal, a garantia do seu futuro, continuaainda na penumbra.

Já se pretendeu legislar esse ponto devista, qtierendo-SG criar leis que obrigavamao patrão a dar um interesse ao seu empre-gado que tivesse um certo numero de annosde serviço^ ainda que um interesse reduzido.

Em geral, ao fim de cada anno os auxilia-res do commercio recebem uma gratificação,como festas, entretanto, esta é dada não re-lativamente ao esforço empregado por esseou aquelle auxiliar, mas, tão somente, emface do balanço annual. Até certo ponto temsua razão de ser o methodo adoptado em ge-ral, porém, se por qualquer motivo que es-capa- á argúcia dos auxiliares de uma firmaesta não dá resultado, os seus empregados,que, talvez nesse periodo mais tenham se es-forçado, náo recebem o prêmio a que fizeramju's.

Innumeros são os casos de firmas antiquis-sim as, onde existiam empregados com deze-nas de annos de serviços, que foram liquida-das desta ou daquella fôrma e, em taes casos,prejudicaram directamente os seus bons au-xiliares.

Já está organizado o Ministério do Traba-lho e estamos certos de que o novo ministroolhará com vivo interesse a garantia do futurodo empregado no commercio.

Teve a melhor re-Um trabalho de percussão possivel em

mérito nossos meios literáriose scientificos, notada-

mente entre as raras capacidades que possui-mos na matéria, ainda tão pouco estudada noBrasil, o trabalho do dr. Augusto Accioly Car-neiro, subordinado ao suggestivo titulo "Os pe-nitenciarios".

Ahi, através de períodos em que se notauma aguda e penetrante visão dos problemasligados ao regimen carcerário, o autor se re-vela um perfeito conhecedor das causas queo determinam, baseando-se em factos de or-dem anthropologica, psychiatrica, sociológica,etc, para escrever a admirável obra que pres-tigia sobremodo o seu valor intellectual, re-suitado, aliás, de muitos annos de intensaspesquisas, inspiradas, não ha negar, por umprofundo sentimento de humanidade.

Producto do seu próprio esforço, o dr.Augusto Accioly Carneiro, silenciosamente,sem alaridos, conseguiu fornecer ao seu pai"um documento de alta expressão, visando con-tribuir, como aliás conseguiu brilhantemente,para o encaminhamento de uma das maisintricadas questões, deante da qual o nossogoverno terá de agir, com energia e critério,de accordo com os compromissos já assumi-dos, anteriormente, perante congressos inter-nacionaes, reunidos em épocas diversas, paratratar do relevante e momentoso assumpto,

Tudo indica que assim aconteça, uma vezque entramos em um periodo de realizaçõespraticas no sentido do bem estar collectivo.

A propósito do nos-A propósito do sr. so tópico de hontem so-

Esposei Coutinho bre a situação do sr.Esposei Coutinho pe-

rante a Directoria Geral dos Correios, rece-bemos do sr. Curvello de Mendonça o oíflclqabaixo :

"Reportando-me ao suelto que publicas-tes, hontem, no vosso conceituado jornal, so-bre o afastamento do 2o official desta Dire-ctoria — Antenor Esposei Coutinho — cumpre-me scientificar-vos que o referido funcciòna-rio se apresentou a esta. repartição em 25 domez passado; e, entrando logo em goso dasferias regulamentares que lhe haviam sidoanteriormente concedidas, deverá reassumir oexercício do seu cargo no próximo dia 30.

Agradecendo-vos o interesse demonstradopelo serviço postal, apresento-vos os meusprotestos de estima e consideração".

nisterio numa casa alegre, bohemia, onde sepassaram os factos mais edificantes e revela-dores da ausência de senso moral; o sr. Po-tyguara responde, agora, pelos morticínios emSão Paulo; o sr. Nepomuceno é o general qiiemanda avisar os inimigos de que vae com umacolumna de 3.000 homens para "fulminar"

65.000, ficando a bordo para preparar a "fui-

minação" literária; o sr. Azevedo Costa é ohomem que, depois de sciente da deposiçãodo sr. Washington Luis, escondia a communi-cação e falava em... resistência, embora pai-lido e perturbado.

Mas ainda ha muita gente a reformar oudemittir. O dynamitador da Escola Militar VO sr. João Gomes Ribeiro, que tanto se cxal-tava na defesa do governo deposto ?

O director do Laboratório PharmaceuticoMilitar, que não quiz hastear a bandeira na-cional no dia 24 de outubro, dizendo que "issonão ha tle ficar assim" ?

Contra este ultimo funecionario, ha re--presentações fundamentadas de abusos e irre-gularidades nesse estabelecimento militar.

Hontem. se garantia nos meios militaresque estes factos estão sendo apurados e queesses accommodaticios vão ser surpreendidoscom a reforma compulsória.

Antes assim.E já náo será sem tempo.

Assunipto que tinhaAssistência Medica c sido descurado, até bemPrevidência Social pouco tempo, era o da

Assistência Medica ePrevidência Social nessa classe.

O Syndicato Medico, porém, elaborou umprojecto da organização do Conselho Nacionalde Assistência Medica e Previdência Social.

Hontem, ás 18 horas, em audiência previa-mente marcada, uma commissão composta dosdrs. Frederico Froes, Arnaldo Cavalcante eTavares de Souza, entregou ao dr. GetulioVargas, Chefe do Governo Provisório, esseprojecto.

Recebidos com a attenção captivante queo dr. Getulio Vargas dispensa a todos que oprocuram, prometteu s. ex. estudar o assum-pto e dar-lhe a devida attenção.

Será um inestimável serviço prestado aclasse medica todo apoio dado pelo Chefe doGoverno Provisório á iniciativa do SyndicatoMedico.

O governo vae re-Limpeza ... compul_ formar, queiram ou náo

soria no Exercito queiram, os generaesAlexandre Leal, Santa

Cruz, Sezefredo Gavião dos Passos, TertulianoPotyguara, Nepomuceno Costa e AzevedoCosta.

O sr. Leal é o grande estrategista da "le-galidade" e que deu com os burros nagua; o se-gundo, foi o homem que gostava de ver dar'oordoaclo; o sr, Sezefredo converteu o seu Mi-

A' MARGEM; Renunciar á felicidade e cuidar sómrn-

te do dever: substituir o coração pela con-sciencia: este martyrío voluntário tem a suanobreza. A natureza pode contestal-o, po-rém, o eu se sübmette,

Esperar a justiça é prova de uma sen-sibilidade grosseira. E' preciso passar semella. O caracter viril consiste nesta indepen-dencia.

Que o mundo nos julgue como o queira— é da sua alçada. Se entende usurpar-noso nosso logar, ou apenas cedel-o depois denossa morte, está no seu direito. O nosso di-reito, porém, é proceder como'se a pátria nosfosse reconhecida, como se o mundo fosseequitativo, como se a opinião fosse justa, co-mo se os homens fossem bons.

A própria morte pode traduzir-se porum acto moral. O animal expira, o homemdevolve a sua alma ao autor da alma,

Os resultados materiaes não passam designos tardios das actividades invisíveis. De-pois de longa trajectoria é que nos chegaaos ouvidos o ruido da detonação de umabala. Os acontecimentos decisivos operam-seno mundo das idéas.

O ciúme é uma coisa terrível. Parece opróprio amor, e comtudo é exactamente ocontrario. O ciúme não procura o bem doobjecto amado, porém, a dependência desteobjecto a seu orgulho. O amor é a submis-são do egoismo; o ciúme é a mais apaixona-da expressão do egoismo, da exaltação des-potica, exigente, vaidosa. O contraste é per-feito.

Além do que sabe o homem, cada época,existe o dominio desconhecido onde se abrigaa crença. A crença não se prova, propõe-se.Nasce espontaneamente em certas almasiniciados, espraia-se por imitação e conta-gio entre os homens. Uma grande fé semprese torna convicção á medida que nos distan-ciamos de seu iniciador. A longitude e a, du-ração fortalecem-na, até que a necessidade4e saber a interroga e a examina. Então, tu-do quanto concorreu para a sua força redun-da em sua fraqueza: a impossibilidade dasverificações, a exaltação, a distancia.

Em toda sociedade ha um mysteno, cer-ve intacto. Este laço é necessário se cnnser-ve inve intacto. Este laço é na relação filial erespeito, na amisade a estüna, no casamen-to a intimidade, na vida collectiva o patno-tismo, na vida religiosa a fé. E' prudente esábio não vukierar este laço, nem pela pala-vra,

* * *

O amor de uma menina é uma piedade.Precisamos encaral-o com adoração, paranão profanar, e com poesia, para compieen-del-o. Se alguma coisa dá a impressão sua-ve e indizivel do ideal, é este amor pudico ocaptivante. Ludibrial-o è um crima. A suaeclosão é uma allegoria para o contemplador,semelhando a apparição de uma maravilhade Deus,

FREDERICO KANT

maiMiammsmm~»iaÊKa~m~~a

'• ¦' ri- >•¦•'-. .

SPORT Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro cie 1930 SPORT

(MffiÀHDE CONCURSO SUBÜRBMSO VÃE ENTRAR M SUA PHASE INICIAL PROCEDEREMOS A PRIMEIRA APURAÇÃO DOS YOTOS AMANHA,' ÁS Í4 HORAS, EM NOSSA REDACÇAO E AS CÉDULAS SOMENTE SERÃO ACEITAS ATÉ ÁS 12 HORAS

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ASSUMPTOSiMniiiiítiMiiiiiinnnnniHiHiiiiuiiniiiiiimiiiiiHnuiiiuiiiiniiHLiJUiiiui

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_©.tr-n r^__r_iy __ _f_«uo» rsnrIa i

dfflelallzaçã© doprofissionalismo,

Vae tomando vulto o debatesobre a idéa aventada por club

prestigioso, para a implantaçãodo profissionalismo dcclaroclu nofootball carioca.

Já estão apparccerido opiniõesautorizadas dê todo contrarias aessa pretensão, que, a nosso ver,também, nenhum beneficio acar-retará ao malfadado footballdesta capital.

Ha tempos, quando se cogitoudesse assumpto, vcntilámol-o sobos aspectos que nos parecerammais Interessantes.

Mostrámos que nosso melo naocomporta semelhante innovaeão.

Hoje, não o vamos discutir poresse prisma, o que faremos op-portuna mente.

Vamos, apenas, commentar umesboço do que será esse systema,publicado, ha dias, em columnaofficiosa, de um vibrante vesper-tino.

Eil-o: "Dos dois quadros, o doamadorismo e o do profissioha-Iismoi aqueile é que, approvadaa reiorma, será organizado emprimeiro logar. Nome por nomedos candidatos ao quadro deamadores sportivos s x submet-tido a um jury secreto, compôs-to de representantes dos clubsfundadores da "Amea", prova-vclmentc os presidentes, bastan-do que, apenas, tres bolas pretas,ou sejam tres recusas, imnu-gnem, para que levem o cândida-io á recusa definitiva como ama-dor. Riscado do quadro de ama-dores, o candidato poderá pedirinscripção no quadro de profis-sionaes] sujeitando-se ao mcsinoprocesso de aceitação por partedo jury secreto, já então consti-tuicio, não para examinar os re-quisitos de amadorismo offereci-dos pelos candidatos, mas, paradizer se estes possuem qualida-des moraes para serem profissio-naes nos sports, uma vez que oprofissionalismo sportivo legal étão nobre e digno como outraqualquer actividade a que se de-dique o homem na sociedade."

Começa pelo jury secreto,censtituido pelos taes "fundado-

res" da Amea.O publico já lhes conhece de

sobra a força moralizaclora tíeque dispõem.

Ahi está essa pobre Amea, suaobra immortal, gritando altissi-mo, que não ha ninguém nomundo com mais gelto para re-querer as coisas desmoralizadasdo que esses famosos fundadores.

Depois, vem esse absurdo doindivíduo a quem se negue ido-neidade para amador, poder seiaproveitado como profissional.

Isso é, apenas, um panno deamostra. „

E' admirável o descoco dessesconselheiros, que imaginam quetodo o resto da população doDistricto Federal é uma sücia debcocios.

E' o cumulo!

_>> €'éi ÊÊ> W-L. Iffl **ffi tf* wsv >o l_raL -fip __*p_f _T9_ ___ ^_*Ai_» ->^_i-._._ ___ ___ &*_»» «__» 'Hâ_acs*wí_ l5!!»a»ís» <_>

ls grapfe jògoé em perspectiva e o Grande Concurso Suburbano — Âi«< cresce sempre I — E aqm, cosi® será

Dia á dia augmènta o interesse emS. Paulo, pêlo Grande Concurso Su-burbario, idealizado pela "A Gazeta" epatrocinado aqui, por DIÁRIO CA-RIOCA.

Não é de admirar que isto sueceda,pois sendo o primeiro concurso sporti-vo para o sport pequeno, resume-seelle, em pôr em campo dois teams: umpaulista e outro carioca.

Basta esta finalidade para que oconcurso instituído alcance o mais rui-doso suecesso.

S. Paulo vibra pelo final do certa-men que patrocinamos aqui e a vota-ção cresce, cresce sempre, afigurandoum êxito excepcionai:

Mas isto é cem S. Paulo.E aqui ?Nós, cariocas, como faremos ?Precisámos mandar para o campo

um grupo de grandes jogadores subur-

UJMimiiííOíiímmuiimsiiMiiiiiüiuii]

O CAMPEONATO SUL AMERICANO, NOTROXIMO MEZ DE DEZEMBRO

Como Nelson Souza e Waldemar Gonçal-ves pensam, sobre a figura tios brasilei-

ros, no magno certame.

A embaixada cios baskettballers brasi-lelros seguirá, na próxima segunda-íeira,dia 1" de dezembro, pelo "Ávila Star ,para Montevidéo, onde disputará o cam-pponato Sul Americano organizado pelos

Ni" o vamos daqui repetir as grandesdifficuldades vencidas por Armando Mar-tlns e Gerdal Boscoli, p:ira conseguir quenossa pátria fosse representada na im-portante competição desportiva, nrn ciosnúmeros des festejos commemoratlvos docentenário de sua independência. EliasFão bastante conhecidas e dizem tambémdo valor e pureza do amadorismo doscomponentes da turma brasileira.

Quando todos os integrantes das repre-sentacões desportivas, recebem 'coirrpsn-

sacões", ajudas de custo, etc, os basKtt-ballers brasileiros, apenas com sua passa-gem e estada pagas pela C. ». D se-

luerri cara a canitnl uruguaya. confiantese fortes do seu valor e no seu pátrio-t!'o.sU'nossos

scratohmen formam, pode-mos dizer, um fortíssimo team ciue condignamente saberá representar o Brasil,nesse grande campeonato, frente as se-loções8 da Arsentma, Chile nV£™fos melhores cultores do foot-ball sul-

Poderá oarecer a muitos que pouco éo valor de nosso scratch, quando nellenão apnaracem componentes dos cam-peões cariocas de 1930 e somente doisplnyers de S. Paulo nelle estão: entretan-to,'podemos repetir, o team é des maisíòyt_ homogêneo e perfeito que o Bra-sll poderfi anresentar no momento

Damos a nossos leitores a 0"tt)tao dedois componentes do scratch, WaldemarGo^enlvps c Nelson Souza.

Waldemar, guarda, considerado p maisperfeito o-àdor de basfeetball brasileiro,?to Saombredo; positivamente, as nu-SS5n4. existências oue o P^nclaramnm Importantes partidas dos

^fip^na-tos rnsionaes, brasileiros e partidas inter-"Í5,

nn Ca. Light que o licencioupjf a vlaBtóo cie agora e faz parte do

^Sk^TaSto. atacante, faz parte doti£mdo Plumioênse; é um dos móisferhnlcos e melhores de nossos encesta-dTcm

"empre formado nos scratchs ca-..toro? úxrs ve—> camoe&o w'oraor^duas .brasileiro. E' medico, formado emiqoq M_„"6'^m

d^TosenTala-0emar-«

_l„o_"bm-Ííe'l»." posso garantir_rt' dwtPcnrta figura no grande w toa* <gMontevidéo Elle c homogêneo bastantef oratiba um ontlmo baskètball, para es-e pratica uim ínt^m-antes compre-parar brilhgi Se»M

f ¦• -

oonhece__endem-se as mil maravuiius n„r.rt;«nrirl ,,sa hpstPXite íwra que uma necessáriaB?nnele confiança exista de uns para os

°UcSSrtd«o isto como faetor importante

_ notamos queS Paulo e do

I UMA BARREIRA

^^., -' ¦" -¦¦¦•iiW :Wm&W-^t.Wy^yiy.-y- S: ft

¦.¦>.•.•.¦.¦.¦:•:'.'¦::':¦:¦.'¦;''¦:.":¦.¦:¦'-:¦:-::.'-:-;-:¦:-:¦'¦¦¦;:¦:-;¦:¦¦,; ¦ .-.¦:-:-:¦;-.*:¦"¦¦. -:¦

5 ::í:S::S:::.:;:i::!:::::i;:-::::- :'

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banos, que saibam representar con-dignamente o football que praticam.

Como haveremos de chegar a estefim ,

Elegendo-os criteriosamente peloGrande Concurso Suburbano, que nadamais é do que o interprete da vontadedos sportmen dos nossos subúrbios.

Elle foi instituído com o fim de pres-tigiar o football pequeno nos dois maio-res centros sportivos do Brasil e pro-porcionar aos seus torcedores duas par-tidas sensacionaes.

O Grande Concurso Suburbano visaa approximacão dos cultores do foot-bali do Rio e S. Paulo e por tal fimseu êxito é garantido.

A' postos eleitores !Freparac vossas cédulas !A primeira apuração será feita, ama-

nhã, ás 14 horas, na nossa redacçao.COMO DECORRE O PLEITO NA

PAULICÉAGuardiões — Oliva (Horizonte P. C.),

157 votos: Mario (Bello Horizonte P.O, 78 votos; Alfredo (E. C. São Pau-Io), 34 votos; Marcello (Cruzeiro doSul), 45 votos; Gimenez (H. Progres-so), 42 votos.

Zagueiros direitos — Olympio (Hori-zonte F.' O, 157 votos; Nanito (Cru-zeiro do Sul), 42; Duran (MappinStores), 41; Bolinha (V. Buarque),32; Hytteo (V. Mazzei), 31.

Zagueiros esquerdos — Fábio (S.Christovão), 173 votos; Marino (Anda-rahy), 39; Gaspar (União P. O, 52;Zambrini (C. Libano), 36; Alberto(Sto. Antônio), 25.

Médios direitos — Américo (S. Chris-tovão), 207 votos; Francisquinho (Tu-pynambás), 45; Geraldo (Cabanas), 25;Angelino (Radium), 24; Moacyr (Pu-blicitas), 22.

Centros médios — Fiore (Penhense),157 votos; M. Maria (Democrático V.Mazzei), 57; João (Juventus), 39; Ra-phael (E. C. S. Paulo), 34; Canhoto(S. Christovão), 33.

Médios esquerdos — Luiz (Onze deAgosto), 157 votos; Vallão (B. Hori-zonte), 129; Zequinha (C. Libano), 66;Zézé (Tucuruvy), 42; Estima (Na Vi-rada F. C), 25.

Extremas direitas — Octavio (Pe-nhense), 157 votos; Lucas (S. Christo-vão), 35; Tico (Na Virada F. C), 25;Rina (M. Stores), 41; Daniel (Andara-hy), 33.

Meias direitas — Sabiá (Horizonte),157 votos; Garridos (H. Brasil), 25;Mario (Lausanne), 21; Sebastião (Mar-coni), 30; Romolo (União F. O), 19.

Centro avantes—De Russi (S. Chris

Hugo (V. Buarque), 40; Dudú (V. Maz-zei), 24. , •

Meias esquerdas — Guaraná (Pe-nhense), 90 votos; Pipa (Onze cieAgosto), 69; Manzur (C. Libano), 43;Mingo (E. C. S. Paulo), 43; Camarão(Juventus), 42.

Extremas esquerdas — Canhoto (On-ze de Agosto), 158 votos; Nelson (Tu-curuvy), 42; Pizzotti (Marconi). 40;Aguiar (Juventus), 39; Dscio (Aluin-ny), 25. ...

Árbitros — Sgambato (Horizonte),157 votos; Ambrosio (Bello Horizonte»,73; A, Faklany (C. Libano), 66; B.Amaral (Tucuruvy), 55; BrazilinoGarbo (H. Material), 38.

O REGULAMENTO1.') Pica Instituído o presente con-

curso para se apurar quaes os mellio-res jogadores suburbanos em cada po-sição e um arbitro.

2.*) Não poderão ser votados joga-dores inscriptos na Apea ou na Asea,Amea e suas filiadas.

3.") Poderão concorrer jogadoressuburbanos de São Paulo. Santos,C-mpinas e dos subúrbios do Distri-cto Federal.

4.a) Os "coupons" devem ser pre-enchidos citando o nome dos jogado-res e dos clubs aos quaes pertencem,o mesmo acontecendo com a denomi-nação do arbitro.

5o) Em cada coupon não poderãofigurar mais de três (3) jogadores deum só club.

6») Aos primeiros collocados será'offerecida uma medalha de prata eaos segundos uma de bronze com orlade prata. Ao juiz primeiro coilocado,uma medalha de prata.

7.") Poderá concorrer qualquerpessoa ou club, e com qualquer nu-mero de coupons, os quaes devem serenviados ao seguinte endereço: "Con-curso Suburbano. — DIÁRIO CARIO-CA" — Seqção esportiva".

8.°) No coupon o concurrente devedar seu nome e o club seu carimbo.

9.") O Concurso encerrar-se-á nodia 31 de dezembro do corrente an-no.

10.") Faremos uma apuração sema-nal, publicando os resultados na nossaedição de domingo.

11.") Findo o concurso, proceder-se-á a alguns exercidos necessáriosentre os primeiros e segundos collo-cados, afim de ser escolhido deíiniti-vãmente o seleccionado e reservas.Pará os treinos serão reservas os ter-ceiros collocados.

12.") Os treinos e a escolha do

- Â primeira ãpurácSòsaber: um redactor desta secção es-portiva, um campeão carioca, um te-clinico e um representante do sub-urbio.

COMO SEEÃO FEITAS AS NOS-SAS APURAÇÕES

A apuração será feiia do mesmomodo que fizemos a do Grande Con-curso Popular do DIAtíIO CAKIOCA. ]realizado c terminado para o Cam-peoriato Brasileiro de 1929.

Apura-se os nomes mais votadosnas posições è eoni elles se organizao tcc;m e a reserva.

Esta explicação é necessária paraque não surjam duvidas no decorreido Concurso Suburbano.umiiimuiuuiHiiiiiiiiuiiiuiiuuuiii-ii

Ul

, - , n„„ "onze" e reservas estará .a cargo detoyao), 208 votos; Purrini (União F. uma commissão de quatro membrosO), 52; Raulzinho (Tucuruvy), 50; designados pelo DIÁRIO CARIOCA, a

Albino, nm sustentaculo da defesatricolor, qnè terá de conter as arre-

mcttidas fles rubros.

iiii_iujiiJ_iüiiüiym_Jiiiiiu_Ju_!J_iJBox-XA '.>*>,

pira esperarmos victorias._ interrompemos

faltam alguns R"^r^d~ PllPKlra. Pre-que fortaleceriam:cio como VaiUntl e

„ do Fluminense. • -,-- v„n.,ti ,_ Nada. nada, meu amigo. Vallatl c

CJtESPO EM NOSSA REDACÇAO

Hmtem á tarde, tivemos o prazer dereceber a vi.:ita de Tavares Crespo Obexeur luso tem appareneia excellen-te e afiançalí-nos oue esta em grandetórma, para o combate cem Jayme

Dis^-e-ros de seus grandes treinospreparatórios e de sua certeza na vi-L'Crespo

demorou-se algum tempocomnoí-co contando episódios vários de",ua bvilhnte carreira desportiva, lem-brando-iios cs 'dias ds suas primeiraslutas entre nós, quando o nosso boxtanto se animou.

miUUUUHUUUÜÜllIJIIimiHlIlHHIlIUlUOrar estão, como Freguinho, fora defôrma, para esperarmos que viessem for-t-Uercr-nds. Esteja certo que o team vaebem constituído e melhor orientado.Gerdal Bc:;coll e Armando Martins, comseu cntlrusbsmo, seus conhecimentos te*clínicos enós tão bem ajudados, pre-tendemos chegar ao fim, com muitas glo-"_

Campeões sul-americanos?!!..,_ N"'o avançarei tanto, se bem que o

pretendamos... e o faremos por conse-Èiiir. So vontade, patriotismo, confiança,bastarem.,'."

Nelson Souza também concorda com oque dl>»38 o;.seil companheiro.

PàlanSc! sobre a ausência dos elementossanchvlstovcnses, dlsse-nosj

Os 'jo'T:>c!ores campeões cariocas cie

1030 nao Integram nosso team porqueafio o quizeram. Os rapazes do S. Chris-tovão, u.rn pouco antes da ultima part -da do campeonato regional, disseram pelabeca de um dos seus maiores: "Os nossos10"adores nfio intervirfio mais em ue-nluuna partida cie basket-ball, quer jun-tos, quer isoladamente; foi um pacto dehonra ciue fiznmos."

Náo fora tão decidida resolução e oaclirlTntcí du C. B. D. teriam pedidotambém a ajuda de alguns de seus jo-ejadorés, como Ary e Capanema, posso

— Nao julgo que nosso team seja omais

"foite que se possa fazer no Brasil,

mas,o representará condlgnamente, po-dêmos garantir.

_ Nossa vontade, nosso capricho, aconfiança do que nos achamos possuídossão factores importantes de esperarmosb"Àss1rn

disseram os dois grandes "cracks"

cariocas, fdzando (!•••) que a injustiçaur4lca:clç|9>;tegt|nicos íol sua inclusão noteam...,

QUAES OS MELHORES JOGADORES DOSUBÚRBIO?

JOGADORES CLUB A QUE I"ERTENCE

Zagueiro - direito

Zagueiro - esquerdo ,,

Médio - direito ,, ,,,

Centro - médio ,,,.

Médio - esquerdo. ,,

Extrema direita

Meia direita

Centro avante....'. ,, ,.,...,..

Meia esquerda

Extrema esquerda..,

Arbitro , ''.

[-TECpiCO

i-yWyy-y.-.y-....:y-'y--y .yyy'yy-y[y:--í;y -¦¦;

í1" ':'-y'* :¦ . ''¦' ¦'¦¦¦ y: iy^yty:-'¦:¦:"yyiK^S

õ

OUAL DEVE SER A POSIÇÃODO ARQUEIRO AO SER BA-.. TEDO VM "PÊNALTI" ..

A invasão da arca

Ha dias, o boletim official daF. I. P. A., trouxe de novo a bai-Ia a questão tío penal, com a pu-blicação de algumas respostas aconsultas feitas por varias fe-clerações nacionaes.

O comitê consultivo da F. I.F. A. sobre regras do jogo e ques-tõss de arbitragem, tendo sidoconsultado sobre este assumptoda execução irregular da "gran-de penalidade", emittiu o se-guinte parecer, que firma dou-trina para os diversos casos quèpodem dar-se:

Io — Quando o guarda-rêdenão se encontra sobre a sua linhae a bola vae fora, faz-se repetiro castigo — porque houve faltado quadro que defende.

2" — Se apesar do guarda-rêdenão se encontrar sobre a linha,a bola entrar, considera-se oponto como valido — porque oquadro que defende nâo observouas regras do jogo e considera-sepunido com o facto da bola terentrado.

3" — Quando um "parceiro"do jogador que executa o castigoentra dentro da área antes que abola esteja cm jo^o, se a bola fôrpara fora, faz-se uni ponta-pé desabida — por que a turma ita-cante não observou as regras dojogo e considera-se punido 'om ofacto da bola não ter entrado.

4" — Quando um "parceiro"do jogador que executou o casti-go entra dentro da área antesque a bola esteja em jogo, se abola entrar, faz-se repetir o pe-nal, porque houve falia do qua-dro que ataca c portanto o pontofoi adquirido de maneira irre-guiar.

5" — Quando um "adversário"do jogador que executa o castigoentra dentro da área antes quea bola esteja em- jogo, se a bolaentrar, valida-se o ponto.

6o — Quando um "adversário"do jogador que executa o castigoentra na área, antes que a bolaesteja em jogo, se a bola vae fó-ra, faz-se repeitr o penal — por-que houve falta do quadro quedefende.

(Nome do votante ou carimbo do club)

— Recortar o coupon acima e envial-o, depois de preenchido, paraa secção sportiva do "Diário Carioca", com o titulo "Concurso Subur-bano ".

millllll!IIHIllUUIIIIIIIIUIIIIIIIIII|_UU_IIIII|IUUIIlllllllillUIIIIIl]|||!iuu_Ul__lCOPIAS A MACHINA L V » _ *Í _ n n * l _.:"_

Fazem-se com presteza e perfeiçãona Escola Remington, rua 7 de Se-tembro, 67. Preços módicos.

Juizes e delegadospara os jogos de

domingoBotafogo x Vasco — Primeiros

quadros, Virgilio Fedrigh; se-gundos quadros, Pedro Gomesde Carvalho; delegado, BáptistaFranco.

America x Fluminense — Pri-meiros quadros, Diogo Rangel;segundos quadros, João L. Fer-reira; delegado, Othelo G. deCastro.

Syrio x Bomsuccesso — Se-gundos quadros, João Fonseca;delegado, Ernani Valentim.

Brasil x Bangu' — Primeirosquadros (?); segundos quadros,Júlio Silva; delegado, ErnaniValentim.

Andarahy x São Christovão —Primeiros quadros, WaldemarAlves; segundos quadros, Leo-nardo Gonçalves; delegado, An-tonio Vasconcellos Pessoa.

_.*.,Jt.7_7v_- ••" •• • ""•'

.f.*:*.•.¦-*:¦:¦ -¦ •.•:•..• '¦* ¦ "" *-1Mmmm—. 1HELCIO, o grande zagueiro rubro

negro, vae, á exemplo dos membros dogoverno passado, depor ás autoridadesspprtivas sobre o jogo do seu club como Andarahy.

O pequenino Peinia.iorte que vaesüpjportar as investidas dos atacantestricolores.

tniiniHHüniiniiiiHiilijiinijüJiliiimmiProvidencias do Botafo-go para o encontro com

o Vasco da CamaRealizandc-se, no próximo domingo,

dia 30 do corrente, na praça de sportsdo Botafogo F. Club, o encontro offi-ciai do campeonato de football entreBotafogo e o C. R. Vasco da Gama,a Thesouraria do Eotafogo F. Club le-va ao conhecimento. de seus associa-dos c demais interessados que tomouas seguintes providencias :

1) O ingresso dos ' associados será

feito exclusivamente com a apresen-tação da carteira social e recibo denovembro fluente ii" 11;

2) os associados poderão trazer emsua companhia somente duns senho-ras de suas familias;' nos termos dosEstatutos do club — .taes como : mãe,esposa, filhas solteiras e irmãs scl-teiras;

3) as senhoras que excederem essenumero (de duas), pagarão o preço es-tabelecido para as archibancaclas, istoé, quatro mil reis (45000) por pessoa,

4) os srs. sócios terão reservadas co-mo de costume as cadeiras Situadaspor trás do pavilhão central e tuda aala direita das aichibancadas cobertas(lado da Avenida Wencesláo Braz);

5) a entrada dos associados será fei-ta exclusivamente pelo portão princi-pai da Sede, situado na Avenida Wen-cesláo Braz;

6) a entrada do publico em geral,isto é: Cadeiras numeradas,- • archi-bancadas e geraes, será feita, somente,pelos portões (n° 1 e 2) da rua Gene-ral Scveriano;

7) as cadeiras numeradas acham-seinstalladas na ala esquerda das archi-bancadas cobertas (lado da rua Gene-ral Severiano) e o respectivo ingresse,será feito pelo portão ir 2 da alluriidarua;

8) os representantes da imprensaterão local reservado na ala esquerdadas archibancaclas cobertas! lado darua General Scveriano) # sendo o in-gresso effectuado pelo portão n"2 des-sa rua;

9) o ingresso dos amadores, juizesportadores de permanentes da AmeaConfederação Brasileira de Desportosetc, será feito pelo portão n" 2 dorua General Severiano;

10) para commodidade do publico, os

V0LLEY-BALLO OLARIA ENTREGOU OS PONTOS,

NO JOGO DE HOJE CONTRA OANDARAKY

O grêmio leopoldinense tinha, natabeliã do campeonato metropolitanode volleybáll, a data de hoje marca-tia para o seu jogo contra o AndarahyA. Club

Por motivos imperiosos, conformereza seu officio, entretanto, o Olariacommunicou á Amea, dentro do prazoregulamentar, fazendo a entrega dospontos, nos dois turnos pelo que nãose realizará, hoje, esse jogo.

Para o campeonato sul-americano de baskètballJA' ESTA' ORGANIZADA A EMBAI-

XADA BRASILEIRANo próximo dia 30, seguirão para

Montevidéo os nossos representantesao campeonato sul americano de bolaao cesto.

A figura que farão estes valorosos"sportmen" em terras estranhas porcerto que será brilhante pela dedica-ção com que defenderão as nossas co-res.

A embaixada está assim constitui-da :

Chefes: dr. Gerdal Boscoli e Ar-mando Martins; juiz, Haroldo Oest;jogadores : Waldemar, Segreto, Nelsone Amorim, do Flamengo; Santiago eMaciel, do Botafogo; Hermann, doFluminense; Américo, do Villa Izabel;Lauro e Jacomo de São Paulo, porém,pertencentes ao America F. C.

mu —__¦iia—a— iiniMiii ¦[n_nii__„iB_iiniM___Min»»

PLANO POPULAR

Bilhete inteiroFracção . . .

9$$Si

Sabbado, 20 de dezembro

ATÂL500 CONTOS

(PRÊMIO MAIOR)POR 48SUUÜ

O BILHETE INTEIRO

portões abnr-se-áo as 12 horas (meiodia! em ponto, funecionando as bilhc-terias desde ás !) horas da manhã;

11) vigorarão os seguintes preços:Cadeiras numeradas 153000Archibancaclas 4J0C0Geraes 2sri00

12) as cadeiras numeradas acham-se á venda na Casa Sportmau á ruados Ourives ns. 25 e 27.

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S TURF Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 TURF

DolsaNaLevíaíha

i urlístas foram ei!os lavorüos os ammaes1 ouakín, Alsaciano, Ubaia e Coronel

mania,ugenio

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0 VENCEDOR DO PREMIO ITÂMÂRATY, DA ÜL-TÍMÁ REUNIÃO DO DERBY CLUB

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TOPS, filho de Sim Rimilio c Ops, vencedor de Prazeres e Joscphus, na ulti-ma reunião do Derby Club

JOCKEY-CLUDamos abaixo o profjramma completo 5" pareô — "Cor-EO-Franco"

para a reunião fie domingo próximo no metros — 4:000$ e 8CO500OHippodromo Brasileiro já com as vespecti-vas chaves e cotações que. figuraram hon-tem na Bolsa Turfista.

1" pp.reo -— "Versallfes" - 1.CO0 metros— 5:000$ e 1:0305000.

Ks. Cots.1—1

(2Javarv ..Germania

(3 Gracco ..(4 Panthera .. .'.' ... ..

' (5 Plrajií:>.. .'.'^'"'.V'';.(6 Ventania

4 1(" Vagalume 2" pareô — "Sem Rumo"

tros — 4:000$ e 8OOÇ00O*.

(1 Lombardo ..1 I

(2 Gaúcho ..

2750

,TQ

Iv.)52 22

54 25— 1.500 me-'

Cots.

52

54

Ks.56 80

(3 Alpina ..I(4 Prestigioso(5 Tattersal .,

(6 Tlrlrica

56 6054 2056 5056 40

( Urlrlrl ..l

( Alsaciano( Bríncaãori

( Car LM- ..( Valence ..| Velasqueü( Uruim' ..

¦ (-3 Valois ..| Boüó .. .(10 Urubá ...

Ks.50

5454

54525451"525.451.

1.600

Cots.60

3040

Jockey Club PaulistanoCOMMISSAO DE CORRIDAS

Em sua reunião de ante-hontem, átarde, a commissao de corridas do Jo-ckey Club de São Paulo tomou, entreoutras, as seguintes resoluções:

1) Approvar o programma elaboradopara a reunião do próximo domingo,dia 30 do corrente.

2) Aceitar a inscripção do cavalloCardito, até 29 do corrente, uma </ezcumprida a disposição do art. 50 doCódigo.

3) Não permittir que sejam monta-dos por aprendizes nas corridas da so-ciedade, os seguintes animaes: Em-tram, Viday, Libertador, Cardito, Lu-conia, Charif e Xará.

4) Determinar que sejam apresenta-dos ao exercício do "starting gate", osseguintes animaes: Xará, Charif, Vi-day, Luconía, X. P. T. O., Carinho,Jandaya; Gaiato, Ibar, Malachite, Al-leluia e Itaquá.

5) Mandar registrar o contrato delocação de serviços feito entre o jockeyT. Baptista e o sr. Francisco Fortes.

6) Conceder matricula de proprieta-rio ao sr. Renato Junqueira Netto emandar registrar as cores que o mesmoescolheu para ciistínctivo de sua eou-delaria.

Vagalume trabalhouO potro Vagalume, do Stud Expedi-

tus, procedendo, ha tres dias, uma par-tida de 900 metros, ao lado de Venta-nia e Valois, deu nitida impressão denada de anormal se passar, actuaimen-te, no seu estado de saúde.

(7 Romancei |8 üreca ..

(0 Havana .

£05451

£0503580

6'1 pareô —4:000,8 e 3IXW0OÜ.

( 1 Pardali

( 2 Ubaia( 3 Topa I

( Joáephus( Sunára| Rápido

, ( .7 Etíro ( 9 Viola Dana ;10 Xaréo(11 .Ultimatum7o pareô — "Taciturno"

tros — 4:000S O 3003000.

Bruce" — 1,600 metros —

ICs.51

5357

57405853475754

Cots.60

3040

50603560605050

1.800 me-

Ks. Cots.53 40

3" pareô - "Cl". A. Santos" - 1.S00mc-tros — 10:OO0¥ c 2:0008000.

Ks. Cota.LeviathanBlue StarValente ..VagalumeValence ..

0054535040

14353oti-jGJ

4° pareô — "Uíanu"4:000$ C OOOíOOO.

1.750 castros —

Ks. Cots.

( Souakim .. .| Dolly .. ..( 3 Tosca1.4 Mystirieaclcr

( Tea Service .( Eocáo .... .| Liazrèg .. ..( Ben-Hur .. .( Mot aninha .,ilO Funchal .. .

(11 Horkta .. ..

52554355515254.-iO505451

354060CO00504U70704040

54

5550

55555555

Cots.40

(1 Vichy!(2 Andes(3 Tuyutyi(." Zeppelin(1 Caruaru' I(5 Donata(6 Ucdi|7 X. RaioÍS Ultramarti" pareô — "D. João" — 1.800 metros4:0005 e 800S0O0.

KS1—1 Campo Grande .... 58

(2 Yago 51i(3 Itcráré 52(4 Ibérico 50I(5 Spahis 54(G Uberaba 55I(7 Frivolo 539" premio — "Cl. J. C. de Montevldéo'2.SOO metros — 15:0005 3:0005000.

Ks. CotsCoronel Eugênio .... 56 H

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terríveis moléstias merecedoras das atièneóüs da si-icncia medira detedos os tempos. Hoje. porem este mal esta sensivelmente -attenuadoe a sua cura obtém-se com regulai facilidade, cravas ao apparecimentodo ANIIEPILEI"1H:0 BAKASt.H, o espirt-ifico. poi esiellrncia. no tra-tamt-iitü da epilepsia. se.|a inicial. seja essencial ou chronica,

Como uma confirmarão dn que aciina esta dito. iria-se o attestadomira. do illüstre clinico Ur. Aranns Lopes, medico da Associação dosEuipreuadns no Coinmercto do lti« de Janeiro:uDeante dos surpreendentes resultados que tenho obtido cm doen-te? reconhecidamente epilépticos, posso itffirmar que, entre os seussimilares o AM IEPILEP1 'It O BAUASCH e, imontestavelniente,unia preparação de reai valor na cuia da epilc-psla. — llio, 5 de Julhode l'"29 - (a) IfK AIÍAIVHS t>t)í'fb.S,"

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Venturoso chegouViajando no mesmo wagon em que

chegou Fiutter, ingressou nas cocheirasdo Gustavo Rnr.o, o potro Venturoso,do Stud E:-peditus.

Para a PaulicéaCom o objectivo de pilotar os ani-

mães Cardito, Carinho e Ciumenta, de-verá seguir, amanhã, para S. Paulo, oíreno gaúcho, Alberto Feijó. Em suacompanhia viajará, tambem, o „urf-man Constantino P. Coelho, proprieta-rio daquelles animaes.

Na Commissao dosCriadores

Na Commissao Central dos Criadores,o industrial sr. Edgard Costa fez regis-trar as potrancas Otrora, Harpia eMandolina. filhas, respectivamente, deLobarno e Orpi.

A CHEGADA DO PREMIO ITAMARATY1

WMyWmWyWfBSÊÊmmmmmmm^smm¦íBilllllm

Na bolsa turfistaAinda hontem, continuou em franco

desanimo a bolsa turfista. A despeitode terem sido augmentadas as taxasdos favoritos, não houve absolutamen-te, procura.

Estão sendo esperadosO treinador Ernani Freitas espera re-

ceber, dentro de breves dias, 00 seusantigos pensionistas Servandomesse, que devem procederPaulo.

e Ker-do São

Em curaO veterinário sr. Octave Dupont, ara-

ba de applicar pontas de logo nos pe-lhos dos tres annos Vasari e Vienne,pensionistas do Stud Expedictus.

OCCÜLTISMO

BM

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Chegada do Premio Itamaraty. Tops derrota Prazeres c JosephusUJ!!!.3IUI.UMIiHlli:M:!|!f3li;illí3I3l(l!JM!íl!Jl!í»ll!!ll»MÍ!!!!)M?ll!M|!MII!limilllHIHlU/

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Desenvolvimento psychico — Reali-Ear-se-á, hoje, ás 1|2 horas, a sessãoPsychurgica para o desenvolvimentodas varias faculdades.

O homem perante Det?s — Comeste titulo o confrade Oscar Torresrealizará na próxima quarta-feirauma conferência publica.

Verdade que eu sinto — Realizou-sena quarta-feira passada, o conferênciado nc-sso caro confrade sr. AugusroLima, sobre o therna acima. Dizer-seo medo pelo qual o orador se portoué desmerecer os seus conhecimentosintellecti-aes é psyehícos, pois, a suaconferência foi um verdadeiro do-cumento de Fé e de convicção °.spiti-tuaiistas. patrimônio indestrucclvel do'.eu espirito aprimorado nas coi-as deAlém Túmulo. O orador foi sincera-mente applaudido. Fez parte da mesadirectoria, além do orador, uma com-missão de tres membros do CentroEspiirta ''José de Abreu". A apologiafoi feita pelo Summo Sacerdote, tendoantes ofíiciado a Divina Euchavistia.

Consultas por correhoonriencia —Os interessados pedem dirigir as suasconsultas por escripto. juntando odia do nascimento, estado civil, 500reis de sellos, o assumpto a jonsiíitare quando se tratar de moléstia de-vem citar os symptomas. Diriiani-seaò Grão Mestre director Elvscu D.SanfAnna.

Estatutos — Enviamos a titulo deprój-jaganda, bastando nos ,e'.ni-ttei

o.ssllo para o correio.

O PROGRAMMA DA 38-1 CORRIDA— CIUMENTA, EDDA E TURYASSÜDISPUTARÃO O GRANDE PREMIO"JOCKEX CLUB DE BUENOS AI-

RES"O programma da 38-1 corrida do Jo-

ckey Club de Sáo Paulo ficou optima-mente organizado, sendo digno' demenção a disputa, no próximo do-mingo, do Grande Premio "JockeyClub de Buenos Aires", na distanciade 1.700 metros e cem a dotação de.'50 argentinos ouro (mais ou menos25 contos de réis em moeda brasileira)Ciumenta, a vencedora das primeiras

Iniciatica,' libras argentinas, do corrente anno.i-ino J19- 'orrerá com 56 kilos, dispensando 1

küo a Turyássú e 3 a Edda. O'pro-p.ramma que consta de nove pareôse 56 inseripções é o seguinte:

1" parco — Grande Premio "JockeyClub de Buenos Aires" — 650 a. o. e4:uü0',000 — Distancia 1.700 metros.

Kilos2 Ciumenta 56

Edda 53Turyássú 55

2° pareô — Premio "Initium" —2.:500ü000 e 500.5000 — Distancia 1.-Í.50metros.

KilosAlleluia 55Granadina 53Gávea 52

( 4 Itaqxiâ -.. ,.•'.. 554 I

( 5 Malachite ; .. .. 533" pareô — Premio "Experiência" —

2:0005000 e 400§000 — Distancia 1.000metros.

. sKilos.. .... 53..' ;*i ...,. .52

. ., ..-.. 553 1

Chavif.. ..Abdullali..-Irish Poppy

X. P. T.Xará II..

O. 4949

49( 6 Organa4" pareô — Premio "Mixto':

2-OOSO00 e 400$000 — Distancia 1.G09metros.

KilosGondoleiro 53" Ibar 53Nehuén 56

( 3 Turf II 55

5" pareô — Premio "Hippodromo"Paulistano" — 2:5003000 e 500§000—Distancia 1.700 metros.

KilosCarinho 52

Jaridyra 53Gaiato 55Ferrara 50

6" pareô — Premio "Excelsior" —2:0005000 e 400ÇCOO — Distancia 1.650metros.

KilosTaquary III 52" Pelintra 50

Kerensky 43" Florista 55Lucòriia 55

Beilatesta .. .. 437" parco — Premio "Emulação" —

2:0005000 e 400Ç000 — Distancia 1.700n-ietros.

KilosII 55

( 2

( 3( 4

IvermesseSetáuritálí iemal..

Argos II.,Iro.. ..

t 5(6

Visconde..Jucá Tigre.

5652

5257

5355

( 7 Triestre III 566" pareô — Premio "Combinação"

- 2:0008000 e 400Ç000 — Distancia.E00 metros.

Kilos...... 53

52 56 50

.-'; 52( 3

Servando..Ravage.. .Libertador.Guitarra..Enitram.. ,

Viday.. ..Karatan..

t>557

( 6 Cardito.. 559" pareô — Premio "Extra" —2:0003009 c 40ü§000 — Distancia 1.609metros.

Jocclyn.Elcá.. .

5050

6 Defensor. 57

( 2I( 3( 4

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E. F. RIO D'OUROComo todos sabem, u E. P. Rio D'Ouro.

ha 18 mezes, íoi incorporada á E. P. Cen.trai do Brasil, em caracter provisório.

Do progresso desta Estrada e dos sub-urbios da mesma para somente darmosuma ligeira Idéa, basta citarmos em ei-iras o seguinte: na estação terminal dos'subúrbios daquella via térrea que 6 Bel-íort Roxo, lia dez annos atrás, passavamem suas borboletas de 50 a 100 passagei-ros diários; hoje, naquella mesma esta-ção passam de 1.700 a 2.0U0, e o numerototal de passageiros, na E. F. Rio d'Ourono mez de setembro, attingiu a significa-Uva cifra de 310.000.

Não queremos acreditar que haja puiahi, como dizem, .que alguns interessa-dos estejam trabalhando para que áquel-ia estrada de ferro não fique incorpora-da á Central do Brasil como é desejo dogoverno. Os moradores da prospera zonada Rio d-Ouro com aquella medida, muitotêm a lucrar e no mesmo sentido já en-viaram um memorial ao illüstre ministrotía Viação.

NSo 6 possível que o interesse de meiadúzia possa prejudicar uma coliectivlda-

j de, que agora, mais do que nunca prestl-gia a acção das altas autoridades da He-publica, zelando como está fazendo pelabemíeltoria da zona. , ^

ffWilH

Santillana.. ,. .... 54Judith 5]

;#uuüuui.fi.tuttiui^^"LIGHT" ¦.Está distribuído o ultimo numero

de "Light". Pelos variados- aconte-cimentos que divulga e sua ampla in-formação sobre a Vida da».Companhia."Light" é realmente útil aos seu.smuitos milhares de leitores que sáoos 20.000 empregados da Light no Rioo em São Paulo, e ainda os da Cem-panhia City de Santos. Mas a sualeitura é tambem 'de interesse' oa-.-atodos, pois nos informa o mecanismode. serviços a que . nos inter-e.-sam atedos directamente, como o da divi-são de medidores de luz electrica, ins-tallados em nossas casas."Sabsrr.osainda que se está installandp um novogazemetro na Fabrica do Gáz; conho-cemos da situação das - moças ouetrabalham na Companhia para

"asquaes está organizada úiria bibliothe-ca; somos informados dos esforçospara a organização de uma escola gr,r-tuita para o pessoal e lemos por fim oamplo desenvolvimento alcançado pe-Ia ^secção sportiva da A. B.. E. L."Light" é assim um espelho ma-gnifico onde se rsflectem as iactivida-

ShffSr^ is^ baSaS:,ue-1 Z?W^^- ¦ •» - ™>a dataria,se saiba que é interessante. ' '"

DO CLUB DE ROUPAS DAALFAIATARIA FERREIRA

Rua do Cfrividcr, 5G, sobradoAdjucto Ferreira, obrigado a liquidarseus negócios, no fim do próximo mezae dezembro, éstó fazendo Uma grandevcntla com írrandes pre.iuizos, de todos

ps seus grandes stocks de lindas e mo-dej-nas Casemiraq Inglezas c outras fa-¦rendas diversas e Roupas sob medida,lendo terminado o sen antigo e van-lajoso Chib de Roupas; avisa a todo*os rens prestarnisías que ainda tenhamalgumas prestações a panar a viremurgentemente liquidal-as, com 10 % dedesconto, pois que. além das muitasvantagens que o mesmo offerecia, of-Ss$M pind.a ^ta differença. commais este prejuízo. Vendem-se as ar-miçoes e todos os moveis e utensíliospu tr-aspawa.-se a Velha Alfaiataria,mais distiaçta e numerosa fre-guezia

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(ambos 03 sexos)Gonorrhca e suas coinpiicar.ücs

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Uma commissao do Syndica-to Medico no Cattete

Esteve, hontem, no palácio do Cattete.em audiência com o eheíe do GovernoProvisório da Republica, uma commissaodo Eyndlcato Medico Brasileiro, compôs-Ia dos drs. Frederico Fróes, Arnaldo Ca-valcantl e Tavares de Souza, que foi ex-pôr as. ex. os fins da referida institui-ção e solicitar os seus bons offiolos paraa criação do Conselho Nacional de As-slstencla Medica c Providencia Social.

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MOTAS SOCIAKS - MODAS Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro de 1080 THEATRO 9

VIDA MUNDANAANNIVERSARIOS

T ATM.FAZEM ANNOS, HOJE:As senhoras: — Anna Rolim de Men-

donça, esposa do capitão Joaquim Tel-les de Mendonça; Jacyra Dorly, es-posa do sr. Octavio Dorly, commer-ciante nesta capital; Helena MennaCabral, esposa do sr. Mario de Albu-querque Cabral, funecionario publico,e Clelia Boussuet, eng. chlmica.

As senhoritas:— Maria de Lourdes,filha do sr. Anselmo Josetti; AnaliaCosta, filha do sr. Renato Costa; Ot-tilia Faria, filha do sr. Manuel Rey-r.aldo de Faria, e Elsa Pinto, filha dosr. Eduardo Pinto.

Os senhores:—-Estanislau dos Reis eSilva; Carlos Magno Ferreira, com-merciante nesta praça; Agualdo de Al-buquerque Cavalcanti e César de As-sis Fontoura, funecionario municipal.

— Transcorre, hoje, a da.ta nataliciada gentil srta. Juracy Silva Braga,dedicada, auxiliar de escriptorio daCompanhia Industrial de Cartonagem,Limitada.NASCIMENTOS

Acha-se em festa o lar do sr. Ho-mero Galvão e de sua esposa, d. Fran-cisca Galvão, com o nascimento deseu filho Rosauro.

O casal Arnulpho SanfAnna-Olivia SanfAnna participa o nasci-mem to de seu filho Ivo.NOIVADOS

Estão noivos a senhorita Fátima deSouza, filha do sr. Edesio de Souza,e o sr. Cláudio Silva, do alto commer-cio desta praça.VIAJANTES

Regressará á França, no próximodia 6 de dezembro, a bordo do "Alsi-na", o sr. Pedrito Dupart. chefe dacasa coiumissaria, Dupart Fréres, cieParis.ALMOÇOS

NA EMBAIXADA DA FRANÇA —O err' aixador de rança, conde Dejean,olfereceu. hontem, na sede da embai-xada. um almoço á colônia franceza,em regosijo pela nomeação ao grão deCavalleiro da Legião de Honra, do sr.Charles Marot, agente geral no Bra-sil das companhias "Chargeurs Réu-nis" e "Sud Atlantique".

Em vibrante allocução, o conde Ds-jean lembrou a bella comducta do sr.Marot. durante a grande guerra e to-da a intelligencia e devoção de quesoubera dar mostras, não somente noexercido das suas funcções. mas tam-bem servindo á causa franceza, na qua-lidade de vice-presidente da Socieda-de Franceza de Beneficência e vice-presidente da Câmara de CommercioFranceza, no Brasil.

Em seguida, o embaixador de Fran-ca fez entrega ao novo cavalleiro dasínsignias da Legião de Honra.

Entre os convivas viam-se: o con-sul de França, sr. Henriot ;o Encarre-gado de Negócios, sr. de Robion; oaddido commereial, sr. de Séze; o sr.Camille Voullemier, director do "Cré-dit Foncier du Brésil": o sr. CharlesMarot ;o sr. Barenne. decano da colo-nia franceza; os srs. Victor Vée, Del-port e de Oliveira, da Companhia Ae-ro-Postal; o commandante Benech, ad-dido naval; o commandante Le Perche,da Missão Militar Franceza: os srs.Chancel, Grandmasson, Godin, Bou-guie, La Saigne. Dietrich, Pouchot,Gautier, Germain, Lesbaupin, Sazot,Flogny e André Barthés, director daAgencia Havas.

A escola de bailados doMunicipal e o program-ma do espectaculo do

dia 6

UMA ENTREVISTA COMOLEGARIO MARIANNO

Já se acha organizado o programmada orilhance festa choreograpnica an-nual da Escola de Bailados do Munici-pai, a única no seu gênero que possui-mos. Constará de tres partes. A pri-meiro será preenchida pelo bailadomoderno sobre themas rythmicos, " Aultima mulher de Barba Azul', ho-reographia de Maria Oleneva, sie-nario de Di Cavalcanti. A segun-da é toda de Divertissements, r.a-da menos de quinze números emque os alumnos e alumnas patóu-xearão seus méritos de solistas. Aterceira, por uma fantasia sobre ogrande bailado do 3" acto de "O Gua-rany", aproveitando thèmas clioreo-graphicos brasileiros. Será um lindoespectaculo .o da noite de sabbado, bde dezembro, para o qual esta haven-do enorme procura de bilhetes. Seracconvidados a assistir essa bella provadas possibilidades artistico-choreogra-phicas da tnocidade brasileira os srs.Getulio Vargas, chefe do Governo i?ro-visorio; Francisco de Campos, ministroda Educação, e Adolpho Berganiimprefeito do Districto Federal.

Os imponentes especta-culos de segunda-feirapróxima, no Recreio

O popular e frequentadissimo theatroRecreio, onde se está exhibindo com omaior suecesso artistico e de Dilhete-ria a triumphante revista dos irmãosQuintiliano — "O Barbado..;: — PS;ça de momentosa e jovial charlepoliiica, estará, segunda-feira próxima,1° de dezemtrro, engaianado para a rea-lização de uma grandiosa festa — a"Festa da Pátria", que, patrocinadapelo "Diário de Noticias", reunira, eniuma grande parte de sua recita bruta,um valioso auxilio á campanha em proldo resgate da divida externa do brasil.

Além da representação da peça emscena, cujos quadros e scenas focalizamo momento actual da politica de nossaterra haverá um soberbo acto cívico,em o qual tomará parte o eminentetribuno dr. Mauricio de Lacerda; umacto de variedades com o concurso ciemuitos de nossos melhores artistas,além de muitas outras surpresas e at-tractivos, que tornarão o espectaculosuperiormente apreciável.

A' "Festa da Pátria" serão presentesaltas autoridades civis e militares e fi-guras de maior relevo da RevoluçãoBrasileira.

" O Barbado... , noRecreio

A cômica revista dos irmãos Quintl-liano, "O Barbado...", completa, hoje,as suas primeiras cincoenta representa-ções e tem o viço de menina nova, es-touvada e brejeira, dessas cuja fxclu^i-va preoccupaçào na vida e buncar.Possue as gabadas propriedades do vi-nho do Porto, que, quanto mais enye-lhece, melhor fica. Faz rir, diverte, des-anuvia os espíritos, e dahi, certamente,o segredo da procura que tem tido. Aépoca é de alegrias e "O.Barbado~> . _.^-i_ j- nn/ionon Não lere

Mundo Lspirita

O POETA DAS CIGARRAS FALA-NOS DASUA NOVA REVISTA "BRiVSIL MAIOR'

Encontramos hontem, á noite, notheatro Recreio, com Olegario Ma-rianno. Pedimos-lhe que fosse inciif-creto e nos adeantasse algo sobre asua próxima revista, que será ievadá

f^.xlllf

a seguir ao

VsiM-^r-rfN^vT^-J

ANTARCTICAGUARANÁ* E CERVEJA

l Tels. 2-5301, 2-5302, 2-5303, 2-5304 "j

Desembargador Caetano P.de Almeida Montenegro

José Pinto de MirandaMontenegro, senhora e fi-lhos, e Caetano Pinto deMiranda Montenegro Fi-

lho e senhora, fazem rezar umamissa por alma de seu semprelembrado pae, sogro e avô, des-embargador CAETANO P . DEMIRANDA MONTENEGRO, ho-je, 28 do corrente, 1.° anniversa-rio de seu fallecimento, ás 10 ho-ras, na egreja de São Franciscode Paula (capella N. S. das Vi-ctorias)

IRRADIAÇÕES DE HOJÍRADIO SOCIEDADE

12 hsi — Hora Certa. Jornal doMeio Dia. Supplemento musical ate

16 hs. 55 m. — Transmissão em ra-diotelegraphia do programma a serexecutado amanhã, no Studio da tia-dio Sociedade do Rio de Janeiro.

17 ils _ Hora Certa. Jornal aaTarde. Supplemento musical.

17 hs. 15 m. — Previsão do tem-po. Continuação do Supplementomusical. . ,„„, .,„-9 hs. — Hora Certa. Jornal daNoite. Supplemento musical. Discos.

20 hs. 30 m. — Programma espe-ciai de discos. .. __

21 hs 15 m. — Ephemerides Bra-sileiras do Barão do Rio Branco. No-tas de sciencia, arte e literatura, li-cão de Historia do Brasil pelo profes-sor Dr. Marcos Baptista dos Santos.

Concerto no Studio da Radio Soei?-dade com o concurso da senhorinhaStella Vilmar (canto), Mario de Aze-vsdo (piano), e orchestra da RadioSociedade do Rio de Janeiro

é bem a revista da oceasiãoum assumpto monótono, nao tem umascena longa, um dialogo que enfade, euma revista leve, galhofeira, que se as-siste com prazer não uma so, mas va-rias vezes. E não só se recommendapela sua bonhomia, "O Barbado

naquelle theatre, logo"O Barbado".— E' cedo, disse-nos o illustre aca-

demico, para falar na minha revistd,pois a que actualmente se acna einscena promette ainda ficar por mui-tos dias no cartaz. Antes ast>im, poisterei mais tempo para conveniente-mente ensaiar todos os quadros da.minha revista. Os espectaculos sãoem geral montados com excessiva pre-cipitação, o que prejudica grande-mente" a sua execução; a incertezados textos, a falta de ambientaeãodefinitiva, tira aos artistas grandeparte dos seus meios e o que emscena se diz, só tem uma vaga ana-logia com que o autor escreveu .

Qual o titulo definitivo da suarevista?

"Brasil Maior"... E' o tituloaue escolhi entre os muitos que mevieram á mente, pois acho que é quemelhor exprime o sentimento de or-gulho e de patriotismo que anima to-dos áquelles que, como eu, sonharame viveram com immenso júbilo as in-esqueciveis horas de triumpho de 24de outubro.

Quer dizer que a sua revista éessencialmente politica?Absolutamente não. E' naturalque grande parte da sua acção se in-spire -nos acontecimentos que acaba

mo campo de acção. Creio ter reuni-do em "Brasil maior" um pouco detudo aquillo que se deve c-nconlrarnuma boa revista: espirito, critica,graça, poesia, lindos quadros de faii-tasia, bailados, boa musica e cançõesque devem sobreviver á própria re-vista.— E' verdade que, apesar de a revistasó estar assignada por si, foi escriptaem collaboração com Luiz Peixoto?

—-E' falso. Foi um boato lançado porum jornal, não sei com que intuito.Se o meu amigo Luiz Peixoto fespe meucollaborador em "Brasil Maior", elleassignaria commigo. Eu não precisode collaboração clandestina e LuizPeixoto não precisa collaborar sob oanonymato. "Brasil Maior" é de mi-nha lavra, como o foram "Laranja daChina" e "Vahios deixar de intimi-dades"... Não me surprehende. po-rérh, o íacto de associarem o nome deLuiz Peixoto ao meu, pois, como to-dos sabem, Luiz Peixoto é meu ami-to de infância e tenho por elle. alémde amiza'> uma profunda admira-f;ão, pois eile é. sem favor, o maiorrevislographo brasileiro. A elle deve onosso theatro de revistas, por assimdizer, todas as suas innovações e pro-gressos. Elle foi, durante os últimosquinze annos. o mais esforçado e effi-ciente animador e — por que não di-zel-o? — o nosso mestre a todos. LuizPeixoto sempro demonstrou para aminha obra o mesmo affectuoso in-teresse que eu tenho para o que ellefaz. A isto se borna, até agora, a nos-sa collaboração theatral.

Mas, voltemos a "Brasil Maior"...Se os scenographos e o costumier ex-ecutarem o que lhes pedi — e não te-nho duvidas que o farão — a minharevista terá uma montagem interes-sante e original. Quanto á interpre-tação, ella promette ser excellente,pois, além dos elementos que ora cons-tituem a grande companhia do Re-creio, devem ingressar para aauellêtheatro, por oceasião da estréa de"Brasil Maior": Aracy Cortes, LelyMorei e Olga Navarro, tres figurasde primeiro plano e mui queridas dopublico. A musica é de Ary Barrosoe de Joubért de Carvalho: ella seráum dos factores de suecesso com queconta a revista.

Não quer dizer-nos quaes os prin-cipaes quadros da revista?

Ainda é cedo... Vamos deixar istopara a próxima entrevista, pois, assim,terei o prazer de *er o DIÁRIO CA-RIOCA referir-se novamente â minharevista... ¦•. .

E, sorridente, P poeta das cigarrasdespediu-se de nós. JORGrNO

vale também pela sua musica deliciosa, mos de atravessar; procurei, porém,oelo deslumbramento da sua "mlse-en- afastar-me o mais possivel dos factos1 - -¦ ¦- —j_<„„n,ínrTQ dos seus

Recreio

PREFEITURA

õVsOÜROPara qualquer negocio.

Procure Amoacy deNiemeyer.

Silva 0.11Sala 10 - Tel. 2-4439

scéne", pela originalidadebailados, que as "girls dodansam caprichosamente com Lou eJaA°revista dos irmãos Quintiliano nãoé só a delicia da gente grande, o etambém dos petizes, que passam con-tando os dias da semana, ansiosos pelachegada do domingo, para que a pos-sam ver nas matinees sempre cheias denovidades."A noite brasileira no

Theatro Republica".O confortável theatro Republica pro-

mette para a próxima semana, ao pu-Sico carioca, um espectaculo inédito esensacional, com a reahzaçao da Noi-te Brasileira», que, a julgar pelos pie-parativos, levará a este theatro umaverdadeira multidão. ^-.^ .

O aue mais chamamos a attencão dopublico amante dos bons espectaculos.é o ineditismo dessa festa, onde appa-recerão os melhores elementos thea-trn.es aue ora se encontram no Rio. i a-fatal? a empresa está decorando otheatro Republica convenientementetornando-o um ambiente, tal comosemnre o fez, de festa, musica e flores.Nesta noite artística, que ficara guar-dada na imaginação de quantos a as-sistirem, será levada á scena uma co-media musicada e um estupendo actovariado."Sangue gaúcho, se-^gunda-feira, no S. José

Espera-se no theatro São José commuita ansiedade a apresentação de' leSd^fdmproxima.; realizar-se-ão

as primeiras representações da momen-tosa Sa cômica do dr. Abbadie Pa-ria Rosa pela Companhia de Sainete.cuja direcção confia em obter assimmaís urna brilhante victoria para suainteressante temporada."Sangue gaúcho" deve agradar emtrrr'a a plenitude, pois aquelle consa-erado escriptor soube com habilidadele irSnirar nos últimos acontecimentospa™3

"ma comedia em que ao a

rio dos effeitos cômicos tenha logar ae°panÍão de sentimentos patrióticos,qÜe tão lindamente se aífirmaram nes-£aA3°SadadogldrÍOAbbadie Faria Rosa,reflectindo ambientes e typos bem nos-los dará opportunidade á Companhiade Sainetes de offerecer um desemjae-nho unpeccavel, achando-se os ensaios"ob

a acüva 'direcção do professor

EtTodo0oVè?^co tomará parte na re-oreseiitação, destacando-se num papelle"grande êomicidade o querido actorrhaves Filho, que reapparece no thea-PJn são JcW Pómente nesses especta-Sof emCollaboração esplendida comManoel Durães, Ismenia dos Santos,Amalia Capílani e Conchita de Mo-

I raü_ Hoje continua o suecesso do di-

[vertido sainete "Um homem das Ara-

bias".

que são do dominio publico para, commalícia e sem o menor intuito de of-fensa a ouem quer que seja, estudaras situações e aspectos que offerecemao observador perspicaz um vastissi-

A nova peça do TrianonI "Ai amor, a quanto obrigas !". é a

phrase que muita gente pronuncia semconhecer talvez o seu amplo sentido.Mas o que é verdade é que o amor real-mente obriga e muito. Quanto actodesatinado praticamos, insensivelmen-te, inconscientemente, conseqüente deuma aventura amorosa. O amor domi-na e nós fazemos o que o coração man-da. Um caso de amor é assumpto queagrada a todos e a nova peça que oTrianon apresenta hoje aos seus innu-meros "habitues" tece ligeiro roman-ce de amor, cujas malhas envolvem asprincipaes personagens a cargo deMesquitinha, Dulcina de Moraes, Au-susta Guimarães, Augusto Annibal,Armando Rosas e Annita Henriques.

- MOVIMENTO MARÍTIMOVapores esperados e a sair durante o mez de novembro

Procedência Nome do n»»to Chegada Salda Detllna

Hamb. e eso.Portos do Sul

Londres e esc.Rio da PrataRecife e esc.Nova York ..Manáos e esc.

"Gen. Ozorlo" .. .."Mantiqueira" .. .."São Francisco" ..." Alegrete""Campelro" .. .. ••"Tana" "Avlla Star""Gen. San Martin"."Araçatuba""Parnahyba"

"Siqueira Campos""Taubafcé""Asp. Nascimento""Murtlnho""Tutoya" "Tapajoz""Com. Castilhos". .

2828

3030303030

232828

29303030

30 (lOh)3030 (10b.)30303030

alo da Prata.Recife e esc.Stockkolmo.Nova Orleansp. Alegre e esc.Nova YorkRio da PrataHamburgoP. Alegre e esc.Santos.Portos do norteHamb. e esc.Nova York.Laguna e esc.Penedo e esc.Tutoya e esc.Manáos e esc.Portos do Norte.

DEZEMBRO

Gênova e esc.B. Aires e esc.Rlod a Prata .Havre e esc. ..3ordéos e esc.Bremen e esc.Rio da Prata

"Conte Rosso""Werra" .. .."Krakus" .. .."Demerara" .."Lutetla" .. .."Avelona Star""Weser" .. ..

2221111

B. Aires e esc.Londres e esc.Rio da Prata.Rio da Prata.Bremen e esc.Llverpool e esc.Rio da Prata.

MOVIMEN TO AÉREO

Procedência Ariõcs d* Chegada salda Destino

Natal .. .. •• -P. Alegro .. ..Europa .. •. ••ChileEstados Unidos

CONDOR .. ..CONDOR ....AEROPOSTALE4EROPOSTALEPANAIK .. ..

28

2030

27282929

1

Natal.P. AlegrtChile.Europa.Santos ..

DEZE MBR0

Santos.p. Aregre .. ..NatalP. Alegro .. ..Europa Chile Estados UnidosSantos.P. Alegre .. ..NatalP. Alegre .. ..EuropaChileP. Alegre .. .

PANAUt .. ..ONUOK ONDOR .. ..:ondor .. ..euopostaleAEROPOSTALEPANAIR .. ..PANA1R .. ..CONDOR .. ..CONDOR .. ..CONDOR ....AEROPOSTALEAEROPOSTALECONDOR ,. ..

123567O69

1012131310

224568969

111213131G

Estados NnldosP. AlegreNatal.P. AlegreChileSantosBotados NnldosEuropaP. AlegreNatal.P. AlegreChileEuropaP. Alegre

TOBIAS BARRETO E A SCIENCIADE DEUS.

Othon Costa (Da Sociedade de Gco-graphia do Rio de Janeiro)

Uma das partes mais controvertidasda philocophia, e 6, apesar do fallibi-lissimo consenso unanime, menos e»pllcada â luz de um raciocínio inso-pliismavel, é sem duvida nenhuma apertinente á existência de Deus oumelhor, a supposta sciencia de Deus,que é a Theo-dicéa.

Os theologos, esses explicam todasessas coisas obscuras corii os àrgu-mentos mais contraproducentes, e fi-cam sempre na illusão brahamanicade que as esplanaram definitiva e in-discutivelinente para todo o sempre,pondo um bemdito termo á duvidauniversal, que anda por ahi a pertur-bar a humanidade.

Mas, de que valem esses grandio.-nsensinamentos se os leiàos. como e-.i.não chegam á compreensão exaeta domysterio?

Quem se perde na emniaranhadaselva das cogitações theologieas, dif-íicilmente e nunca, cheira a uma con-clusão satisfatória e lógica.

Alguns, como Pascal, Secretan, eoutros, quasi sempre de valor indis-cutivel, têm, pêlo menos, a sinceridc-de humaníssima de banir a crença acsexames racionaes, para situal-a, noseu verdadeiro ponto de vista que e osentimental.

Outros, não; e, por isso mesmo, nãoconseguem senão dizer palavras ocas,destituídas completamente de qualquerfundamento legico. Pura não me es-tender demasiado, citarei dois «xem-pios, apenas: um, pascalino, está noprimeiro caso; o outro ó de A. Pellisier e está no segundo, a meu ver.

Pascal, a cada instante, reòèto.,:"c'est le coeur qui sent Dieu et- honIa raisen. Voilâ ce que c'est que Ia foiDieu sensible au coeur, non á Ia raí-son."

Mas esta argumentação de Pascalvem daquelle seu bell'i Iriió pensamen-to: "O coração tem suas razões que arazão desconhece".

Agora, o outro, que não comprehen-de essas "razões do coração", e es-creve: "Assim Deus é primeiro con-cebido pela razão antes de ser o ob-jecto das analyses da sciencia (síc)do mesmo modo que o corpo é conhe-cido peles sentidos antes de ser ana-lysado pelo physico, a alma, pelo sen-so intimo, antes de ser estudada pe^opsychologo. O trabalho da Theodieéalimita-se, pois; a desenvolver a noçãode Deus, como faz a sciencia quantoás noções relativas ao corpo eu á.alma."

Não é preciso argumento.Neste ponto, chego onde quero, e

começo por affirmar: Tobias Barreto.um dos maiores gigantes da cerebra-ção brasileira, pertence ao hümcr.odos pensadores geniaes que não tive-ram a entulta ignorância ou falsa pe-tulancia de asseverar que Deus podeser conhecido pela razão.

As suas palavras, sempre cheias deencyclopedica erudição, sempre vehi-culadas no mais encantador estylo, rv.ioclaras de mais para deixar algumaduvida no espirito dos que, o lêm. Co-meça por negar a existência de umasciencia de Deus: "Desde que Deus éum objecto de sentimento, um obje-cto de amor, elle deixa de ser um ob-jecto de sciencia; pois que nada émais repugnante ao amor do que aseveridade da lógica, a frieza do ra-ciocinio, Theologia ou Theodicéa, asciencia de Deus é impossível".

E como um illustre adversário lherefutasse as palavras, dizendo queesse sentimento éf objecto de sciencia,porque para sentir é necessário conhe-cer que se sente, etc, escreveu Tobias:"E' falso que para sentir seja neces-sario conhecer que se ssnle. E' umerro de psychologia".

E exemplifica: "O recém-nascidonão tem consciência do qu« sente,mas sente a dòr que o faz chorar. Aexpressão do sentir inconsciente, emsua pureza nativa, é o grito; a expres-são do sentimento de que se tem cdh-sciencia, é a palavra."

Por vezes, "o nosso Barreto de Me-nei.es", como lhe chamava Sylvio Ho-mero, chegava a fazer pilhéria, sup-posto dissesse derprezar os lances deespirito. De uma feita respondia aoadversário, que ha pouco referi, e quese mantinha no ponto de vista absur-do de que se Deus era objecto de amordevia sel-o, também, de sciencia'"Supponhamos que o collega, emum desses momentos de felicidade, re-cebendo da mão de alguma .beldade,por exemplo, um botão de rosa, invésde fazer desse mimo um objecto cieamor, quizesse tornal-o um objectode sciencia, e com ares de botanístadissesse:. eis aqui, minha senhora,uma flor pertencente ao gênero dagrande familia das rosaceas, plantasdicotlledoneas poly-petalas, de c;,ta-mes perigyneos, corolla de 4 ou ô pe-tallos, que para provar arranco umper um; tem cálice gamocephalo, etc,etc., etc."

E dizer que não supportava os lan-ces de espirito...

Aqui, Tobias approxima-se de Fas-cal: "A sciencia é a razão, o amor éo coração': "E logo: "A sciencia pro-cura a claridade; o amor delicia-pemuitas vezes no obscuro e no myste-rio." E, esmagador, terminava ogrande allemanista patrício: "Causaprimeira do homem e da natureza,causa suprema de todas as coisas douniverso. Deus é inaccessivel á inda-g;ação e analyse scientifica. Se me ob-jectam que pela razão concebemosDeus, que, temos delle uma idéa, eque sobre essa idéa esclarecida é quese levanta a sciencia respectiva, direique neste caso a theologia ou theodi-céa fica sendo, como a geometria, asciencia de ser que se concede, masnão existe tal qual é conhecido, comorealmente não existem por exemplo,triângulos e círculos com a perfeiçãoque se lhes attribue nas idéas em ouea geometria se firma." De maneiraque, ou se crê em Deus e, neste caso,não se lhe procura indagar da exis-tencia real, eu se faz delle uni ob-jecto de especulação scientifica, oque, aliás, é absurdo e impossível, e,então, ííca-ss nesse estado crepus-cular de duvida pelo resto da existen-cia em fora.

E terminando, direi, como o insi-gne sergipano, que "Deus, o infinito,o absoluto, é inteiramente inaccessivelás indagações do espirito humano; sóé dado. ao coração estremecer rlcantedessa longínqua visão."

O ESPIRITISMO NA GRA BRE-TANHA

Segundo os dados que offerece "LaRevue Spirite", a Inglaterra só, semtomar em conta outras partes da GrãBretanha, tem cerca de 600 egrejasespiritas. A "Spiritualist Communitv".que era presidida por Sir Arthur Co-nan Doylo. é, pela sua importância, a

| primeira egreja espirita. Depois a

"Marylebone Spíritualist Association"presidida por S. Tom Groom.

Manchesi er c a metrópole inglezado espiritismo. A' actividade dessas600 egrejas, junta-se a acção de ins-tituiçòes dlvenras, revistas, livrarias,etc. Como é sabido, os espiritas ingle-z-?.s resolveram intervir na politicaprocurando o íeconhecimento dos seusdireitos-; „

CONSULTÓRIO MEDIUiYINICOPica criado este consultório, que li-

cará a cargo de conhecido médium.Os interessados poderão mandar seuspedidos de receitas ou consultas de or-ciem moral.

Dirijam suas cartas para: "No num-do Espirita", com nome, edade e re-sidencia, ansim como um pseudonymo,para effeito de publicação.

NOTA: — Para que as noticias domovimento associativo sejam publica-cias no dia desejado, deveiáo ser en-brégués nesia redacçao até ás 17 horasdo dia antevicr.Os artigos não publicados nãoserão devolvidos. Não aceitamos artigos que es-tèjarri em desaccordo com os ensina-mentos evangélicos.

SESSÕES ESPIRITAS QUE SE IREALIZARÃO HOJE

Federação Espirita Brasileira, ave-nida Passos. 48,' sobrado, ás 9 1]2 hoias.

Sociedade Espirita Paz, rua José Vi-conte, 1)3, Andarahy. ás 20 horas.

C. E. Estrella da Caridade, ruaD. Anna Nerv. 312. Rocha, ás 20 horas.

Tencia Espirita cie Caridade, ruados Inválidos, 178, ás 20 horas.

C. E. José de Abreu, rua BorgesMonteiro, 130, E. de Dentro, ás 20 ho-ras.

O. E. B. Francisco de Paula, ruaUruguayuna, 132, sobrado, ás 20 ho-ras.

G, E. Discípulos de Samuel , ruaD. Maria, 97, Aldeia Campista, ás Mhoras.

C. E. Guia, Luz c Esperança, tra-vessa Navarro, 91, casa 16, ás 20 lio-i as.

C. É. Santo Agostinho, rua LuizBarbosa, 138, Villa Isabel, ás 20 ho-rns.

G. E. Fé e Caridade, rua Sergipen. 132, ás 20 horas.

Ponto Espirita Amar a Deus, tra-vessa Cordeiro, 15, E. de Dentro, as20 horas.

C. E. Antônio de Padua, rua Oü-veira Mello, 231. Cordovil, ás 20 ho-ras.

CE. Estudantes do Evangelho, ruaAssis Carneiro, 151, Piedade, ás 21)horas.

C. E. Fraternidade Chnsta, ruaDr. Nunes, 222, Olaria, ás 20 horas.

C. E. Luz, Caridade e Amor, ruaColina, 18, Estacio, ás 20 horas.

G. E. Gabriel, rua Voluntários, 324,cobrado, ás 20 horas.

T. E. Trabalhadores da Seara, ruaCacumby, 112, ás 20 horas.

G. E. Jesus, Maria, José, rua LinsVasconcellos, 111, E. Novo, ás 20 ho-ras.

C. E. Caridade Jesus, rua do Ou-vidor. 15, 2" andar, ás 20 horas.

C. E. Benedicto, avenida Suburba-na, 2116, Engenho de Dentro, ás 20horas.

D. MARIA O' NEILLEsta illustre confrelra, que ora se

encontra entre nós em visita de ira-ternidade, realizou no domingo ultimo,uma brilhante conferência na sededo "Grêmio Espirita de Beneficência"da Barra do Pirahy. A reunião foioresidida pelo nosso confrade sr. JoáoTorres que acompanhou a conferencis-ta, com membros de outras socieda-des aquella florescente cidade flumi-nénse .

Após a conferência que muito agra-dou a todos os presentes ,a sra. MariaO' Neill visitou, em companhia dosmesmas, as installações da socieda-de que fica á ma Paulo de Frontin,daquella cidade. Foi visitado o alber-gue noctumo ,que abriga cerca de 20infelizes, a escola primaria publicacom capacidade para 60 alumnos, oAsylo da Velhice Desvalida, onde seencontram abrigados mais de 30 ve-lhinhos e finalmente percorreram oedifício em construcção para nelle serinstaüado o Hospital de PromptoSoccorro. .

A impressão causada á illustre visi-tant-e e seus companheiros de jornada,foi excellente.

O que ali está feito, representa umc-forço e abnegação das famílias es-piritas de Barra do Pirahy, e tudo quelá está se deve, com certeza, á uniãoe fraternidade existente entre os espi-nlas, pois, onde ha união haverá for-çosamente a força.

0 secretario das Finanças, doex-presidente do Espirito San-to, foi detido, pela Policia Ma-ritima, a bordo do "Arara-

quara"A Policia Maritima está desenvo!-

vendo sobre os navios que entram ou 'saem de nosso porto, uma vigilaiif.a.tremenda. Graças a isso, vários figu-ròes do governo passado têm sido se-guros quando se preparam para lUgirao peso de suas responsabilidades;

Ainda hontem, suecedeu isso com ofunecionario do Bauco do Brasil, JoüoVieira Machado, que ate- pouco exer-ceu, no governo do sr. Aristeu Aguiar,o cargo de secretario das finanças doEstado do Espirito Santo.

O sr. João Machado, utilizando-se deum salvo condueto jà prescripto, to-mou passagem no paquete "Araraqua-ra", afim de se turtar a uma conversacom a, 4* delegacia auxiliar, que muitodesejava ouvil-o sobre sua gestão nasfinanças da terra capichaba, e que havários dias o procurava para esse ttm.

Quando, a caminho da barra, o sr.João Machado já se julgava livre demaiores incommodos, atracou ao cus:a-do do "Araraquara" uma lancha daPolicia Maritima, e o ex-funccioiia.iodo Banco do Brasil foi pilhado e trazi-do para terra, com rumo ao palaceieda rua da Relação.

E agora vae ter que se explicar,,.

Foi fazer um convite ao sr.Getulio Vargas

No palácio do Cnl.tete esteve, homem.o sr. Alfredo L. Ferreira Chaves, afimde convidar o chefe do Governo ProvlsoriuÜu RepirbilCR. pera assistir á commemo-ração que vae ser feita no dia 23 do cor-rente, do 50" anniversario da chegada aoBrasil do dr. Ernlle Grandmasson, comml.-:sa cm acção de graças ás 10 horas naegreja da Imnraculada Conceição, íi praia,de Botafogo c recepção ás 17 horas, noedifício do Jockey Club,

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10 NOTICIÁRIO Diário Carioca — Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 NOTICIÁRIO — -¦ ¦

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A próxima safra paulista é calculada em 35 milhões de kilos em pluma, no valor ap-proximado de 133.000íOOÜ^ÜGO — Revelações curiosas de um film de propa-ganda do "ouro branco", exhibido, hontem, com a presença do ministroAssis Brasil — Interessante palestra com o technico dr. William W, Coelhode Souza, que presidiu á confecção desse trabalho

Com a presença do sr. Assis Brasil,ministro da Agricultura, realizou-se,hontem, conforme fora annunciada, acxhibição de um interessante film depropaganda da cultura do algodão noBrasil.

O local escolhido, a sala de projecçõesdo Instituto de Expansão Econômica,esteve repleto de pessoas desejosas deconhecerem osu rto de progresso dalavoura do "ouro branco" em nossopaiz, entre as quaes se viam, além dedirector e chefes de serviços do depar-tamtvito a cargo do dr. Assis Brasil,innumeros agricultores, industriaes ecommerciantes.

Antes de iniciar-se a passagem doInteressante film no écran do Institu-to de Expansão Econômica, tivemos ofeliz ensejo de ouvir o competente eesforçado technico dr. William WilsonCoelho de Souza, que presidiu á con-fecção do referido trabalho, nos cam-pos experimentaes de São Paulo.

S. s. prestou-nos, então, gentilmen-te, os seguintes esclarecimentos, degrande importância:

— Os primeiros trabalhos sérios quese fizeram pelo algodão, em São Pau-Io. datam de 1923, os quaes tiveramcomeço no Instituto Agronômico deCampinas.

Fui convidado para dirigir a partetechnica do novo departamento, quan-do deixei no Rio de Janeiro, a Super-intendencia do Serviço do Algodão, doMinistério da Agricultura, da qual fô-ra o organizador.

Começou-se a trabalhar cogitandodo problema das "sementes". Era pre-ciso obtel-as sem detença. E, para is-so. fez-se a selecção das variedadesexistentes e tentou-se a acclimação decinco outras que o sr. Cruz Martins.trouxe da America do Norte, duas se-lecções do "Delfos", a "Salisbury",a "Express" e a "Webber".

Os primeiros trabalhos de selecçãotiveram inicio na safra de 1923124 eforam executados pacientemente noscampo da fazenda "Santa Elisa", an-nexa ao Instituto pelos dois technicosacima mencionados.

Pela primeira vez foram postos empratica os novos methodos amerlca-nos de melhoramento das plantas,

Dessa primeira "tentativa de selecção,

foram obtidas, com muita tolerância,cerca de 160 plantas seleccionadas.Nos estudos de gabinete dos caractc-res de taes plantas foram eliminadasmuitas pelo sr. Cruz Martins, cercade metade desse material. Foi com assementes das restantes que se ccnti-nuaram na safra seguinte 1924/25, ospacientes trabalhos de selecção, a car-go do sr. Cruz Martins.

A esse tempo, fui chamado paraestudar os methodos de expurgo desementes de algodão, que lhe foramapresentados. Desse estudo, resultoumais tarde a installação dos Postosde Expurgo, hoje em numero de 11,a saber: Capital, Campinas, VillaAmericana, Araráquara, Ribeirão Pre-to, Itapetininga, Boituva, Tatuhy,Cerqueira Cezar, Faxina e Bauru'.

Tratou-se nesse intervallo da entãoEstação Experimental de Tietê, dan-do-se-lhe a primeira organização nosseus trabalhos experimentaes sobre oalgodoeiro, fazendo-se ensaios deaduriação, de variedades e outros. Ecomeçou-se também a cuidar da mui-tiplicação de sementes, fazendo-se umcampo numa Fazenda particular, emFaxina, cedida pelo seu proprietáriodr. Albano de Azevedo e Souza.

Continuaram-se os trabalhos deae-lecção do algodão no Instituto Agro-nomico e com as sementes melhora-das que foram ali conseguidas, inicia-ram-se os campos de cooperação comparticulares, por meio de contratoscom a Directoria de Agricultura,

Desse esforço obtiveram-se os re-sultados seguintes:QUANTIDADE DE SEMENTES DE

ALGODÃO PROWTWITíAS NOSCAMPOS DE COOPERAÇÃO

Safra KilosDe 1926-1027 329.527De 1927-1928 532 373De 1928-1929 23:j 030De 1929-1930 441 140

1.130.070

Tudo isto quanto ac problema vi-tal da producção de boas sementesuue eram multiplicadas nos camposde cooperação,, oriundas de cuidadosaselecção- e depois submettidas ac ex

purgo, para só então serem distribui-das aos lavradores para o plantio doEstado.

Vê-se que, tendo-se partido de cer-ca de 60 a 70 plantas, nas selecçõesdo Instituto Agronômico de Campi-nas, nesta safra, chegou-se a distri-buir. até agora, cerca de 500.000 kilosde boas sementes, provenientes dos"campos de cooperação".

Outros problemas foram tambémobjecto de attenção, na sua trium-phante campanha em favor do algo-dão, entre os quaes o do expurgo dassementes.

A principio, esse serviço se inicioujunto de cada installação de beneíl-ciame-nto de algodão, onde se fizeramconstruir câmaras de expurgo, peloprocesso lento, empregando-se o sul-fureto de carbono e nomeando-separa cada uma um fiscal de expurgo.A pratica desse processo veiu demon-strar os seus inconvenientes e maistarde o systema foi moidficado, dis-pensando-se os seus fiscaes e con-struindo-se os Postos que são comalgumas modificações de localidades,os agora existentes. Nesse gênero, co-meçou-se pelo processo do sulfuretode carbono, depois adoptando-se o dohydrogenio sulfurado, para ultima-mente voltarse aquelle, que é o ado-ptado.

Outra ordem de trabalhos que sefizeram foram os relativos á inspe-cção, por meio de um corpo de In-spectores, ás machinas de descaroçar,a principio com o fim de fiscalizar oexpurgo das sementes realizado emcada uma e á acção dos respectivosfiscaes.

Depois de extineto o funecionamen-to de taes câmaras de expurgo, os In-spectores de machina de descaroi.aalgodão passaram a fiscalizar a ven-da de sementes, para evitar que osproprietários de taes insto.llações ven-dessem sementes misturadas e semexpurgo; Passaram ai-rda a. levanfara estatisticá da producção do algr.ctãoe a' inspeccibnair, as machinas paratulgar do seu perfeito estado re con-àervacão, para o beneficiamento doprodueto.

Concorreram para semelhantes rer

çmsmmmPlanta de algodão, mostrando os cuidados exigidos na colheita

sultados tão auspiciosos, a campanhada distribuição de sementes seleccio-nadas, destinadas ao plantio; a fisca-lização do commercio de sementes dealgodão; os cuidados na colheita pre-conizados pelo serviço; os tratos cultu-raes, o combate ás pragas; a campa-nha systematica do beneficiamento doalgodão, em machinas perfeitamenteconservadas, adoptando-se em todasas installações obrigatoriamente e"limpador de algodão em caroço".

Conseguiu-se melhorar a qualidadedo produeto e este anno São Paulo senrepara com bons prognósticos, a tervm& grande safra de algodão na pro-xima colheita, graças a intensa propa-ganda, do seu plantio, que fez o ser-viço.

Teve-se primeiro a boa "qualidade"e agora ter-se-á "a quantidade".

A distribuição de sementes para o

plantio de algodão da futura safrauode-se estimar em um milhão de ki-los, dos quaes cerca de 500.000 kilos daSecretaria da Agricultura e o restantede particulares.

Semelhante distribuição correspon-dera a uma safra provável, que se po-dera calcular em 35 milhões de kilosde algodão em pluma; ou seja umvalor approximado de 133.000:000$000.Entretanto, as ultimas duas- safrasalgodoeiras foram de cerca de 5 mi-hóes de kilos.

Na futura producção algodoeira deSão Paulo, ter-se-á, mais de metadede algodão de fibras longas de 30 mimmédios de comprimento, quando em3923|24 — o comprimento médio dasfibras dos algodões paulistas era de21 a 22 m[m. E com semelhante pro-ducção evitar-se-á a importação de ai-godões de fibras longas, de outras pro-

cedencias num valor superior amil contos de réis.

Taes são em linhas geraes os resul-tados econômicos magníficos da cam-panha em prol da cultura do algo-doeiro, que se desenvolveu no estadode São Paulo por vários meios: dire-ctamente, junto dos lavradores, pro-porcionando-se-lhes assistência tech-nica, dando-se-lhes conselhos sobre ostratos culturaes, o emprego das ma-,chinas agrícolas, os adubos, as boassementes, os msecticidas, etc, e dis-tribuindo-se-lhes conselhos em folhe-tos, artigos de jornaes, de revistas,monographias, films instructivos ecartazes elucidativos.

Entretanto, todas estas medidas mui-to úteis e importantes, se vinham fa-zendo sem autorização legislativa re-guiar.

Graças, porém, a lei n. 2.251 de 28de dezembro de 1927, foi reorganizadaa Directoria de Agricultura, que pas-sou a denominar-se Directoria doInspecção e Fomento Agrícolas, e naqual se criou a segunda secção techni-ca, que se oecupa do algodoeiro e ou-trás plantas textis.

Mais tarde o decreto n. 4.454 de 11de setembro de 1928 approvou o regu-lamento para a venda de sementes, fis-calização de descaroçadores e prensas;registro de marcas e classificação com-mercial do algodão.

Ainda pelo decreto n. 4.465 de 26de setembro do mesmo anno, de 1928,foi approvado o regulamento para ofunecionamento dos campos de coope-ração previstos no n. 2, do art. 4o dalei n. 2.251 de 28 de dezembro de 1927.

O que tem sido a acção do novoDepartamento, nestes últimos annosse pôde avaliar considerando os factosseguintes: Quando foram iniciados ostrabalhos do algodão em São Paulo,no anno de 1923-24, a Bolsa de Mer-cadorias de São Paulo, nos seus rela-torios accentuava a degeneração dasfibras dos algodões paulistas, cujoscimprimentos eram de 21 a 22 m|m,eguaes aos indianos, que são os maiscurtos do mundo.

Hoje, todos os technicos que lidamcom o algodão paulista, reconhecemque sua fibra melhorou, nos typoscommuns, attingindo os comprimentosmédios de 2 8 a29 mim e alcançandonas fibras mais longas, a media de30 m|m nos algodões das variedades"Texas-bigboll" e "Express".

Mais ainda, os algodões paulistas,devido á macabra mistura de varieda-des e mãos tratos no beneficamiento,attingiam apenas os typos 7 e 9 ou nãonegociáveis, era raro uma partidaattingir o typo 5, básico para as cias-sificações da Bolsa de Mercadorias deSão Paulo. Presentemente o algodão"iaulista raramente não attinge estetypo, sendo que grande parte dos ai-godões da ultima safra, deram o typo3; e São Paulo que não tinha typospara exportação, est eanno, envioumuitas partidas de bons algodões paraa Inglaterra.

ummimmuimimmunmimnmimmmnimnimnv aüiiuiiMtó"Diário subúrbiosO DIÁRIO CARIOCA publicará, aos

domingos, notas, artigos e gravuras so-bre o laborioso e honrado commerciosuburbano.

O nosso representante nos Subúrbiosestá trabalhando com especial devota-mento, para que no próximo domingopublique esta folha, e cm pagina espe-ciai, alguns dados interessantes sobreo commercio de Engenho de Dentro cInhaúma.

Com o objectivo de pugnar pelos in-teresses dos suburbios desta formosacapital, DIAiUO CARIOCA não pou-para sacrifícios.

O DIÁRIO NOS SUBÚRBIOS, espe-ra que os seus innumeros amigos •Jêm-lhe a sua collaboração, não só a estapagina especial, mas em todos os de-mais nnmeros de DIÁRIO CARIOCA.

Para que sejam immediatamehte at-tendidos, só será necessário procuraremo nosso companheiro, por interine-dio do telephone 9-3301, das 8 às 10horas, diariamente, ou á rua Antôniode Padua n. 72, Sampaio, que serãoouvidos com immenso prazer.A ViACAO IMPÉRIO CONTINUA A

SERVIR PESSIMAMENTE OSSUBURBANOS

Os directores da Empresa ViaçãoImpério, que serve os suburbanos,saindo do Monroe e os conduzindo deSão Francisco Xavier a Engenho deDentro, permaneceram "surdos e im-passíveis" ás reclársr '¦" do publicodos suburbios, que vehiculamos poresta nossa secção ha bastantes dias.As suas "caranguejolas" continuam a"arrastar-se" coino lesme. , num cho-calhar tremendo de ferragens velhas,a encostarem-se pelas esquinas, comos motores cansados dum serviço ex-haustivo.

Temos recebido mil queixas contraa Viação Império e pedimos a atten-ção do sr. Simonsen para que mandeproceder á limpeza e aos concertosque os seus "omnibus" necessitam.

Por certo o sr. Simonsen, desta vez.nos ouvirá e não deixará . .ie esteja-mos "bradando no deserto".

PELA INSTRUCÇÃO PUBLICACirculo de Paes e Professoras do

Grupo Escolar Maria BrazCommunicam-nos que devido a mo-

tiros de força maior foi adiada a ce-rimonia que devia realizar-se hontem.para a próxima quarta-feira, dia 3do próximo mez de dezembro, ás 19horas.

ESCOLA ARGENTINAA festa de encerramento das aulasSe.vá commcmorado solennemente,

nesta escola, que é dirigida profi-cuamehte pela distineta educadora d.Joaquina Daltro, o encerramento doanno lectivo.

CONVITE A'S PROFESSORASO dr. J. C. da Costa Sena, ins-

poctor do 11" districto escolar, convi-dou as distinetas professora., da "Es-cr' ¦ Maria Eraz", dd. Regina CorrêaRodrigues e Olga Dias, para serviremcorno examinadoras.

ENGENHO DE DENTROCENTRO PROGRESSISTA E BENE-FICFNTE PRO'-MELHO^,AMENTOS

DO ENGENHO DE DENTRODentro de alguns dias haverá uma

grande reunião neste centro, sob a•acneiá de seu benemérito e esíur-

çatío pre-'-'mt-e. sr. coron Alcebiad-»--. Proença, na qual serão traladovarias assumptos de int°-csse desse

va zona.Nesta reunião será ventilado o pe-

dldo ac sr. dr. Adolpho Bergamin;„, • r„:„,0 int-orvpnfnr do DiRtrictn

'cderal, sobre a mudança do nome daFerreira f pára Ge aJ Tá*'vageso, ha pouc:i dias apresentad.

f- ¦ mlações do Engenho de Dentree Inhaúma, pelo nosso companlieirlsr. Guilherme de Sousa, superiníen-ciente dos nossos serviçor- -•'mrbanos.

UM ÒFFERECIMENTO GENTILDo pharmaceutico sr. J-s-ó Carvá-

:ho Barbosa, recebemos um .vidro do;eú excellente preparado Agryppus; d'.-.

ande effiçiehçia nos r rio grlppéFicamos agrade&dos pela gentilezada lembrança.

festival ArtísticoNo Atheneu Dramático Suburbano,

domingo vindouro, 30 do corrente' ásJ 3;4 horas, será realizado um gran-dioso festival artístico, uma verdadeiranoite de arte, em homenagem aos cor-rectos amadores Nuripê Bittencourt eOrlando Joaquim de Oliveira.

Serão representados a peça "Lutade raças", que terá a seguinte distri-buição: José, preto, Claudionor Bitten-court; Domingos, mulato, Fausto Pa-ianhos; Roberto, fazendeiro branco,Orlando J. Oliveira; Manoel, caixeiroportuguez, Mario Pinto; Martha, ta-pUya, d. Thereza Rocha e Emitia, srta.Anua Conceição; sua acção passa-seno norte do Brasil; e a hilariante co-media "Anjo da Guarda", assim dis-tribuida:,' Suzanna, Odaléa Vieira;João Saraiva. Luiz Bittencourt; Eduar-do, Muripê Bittencourt e Corneliotporteiro) Eduardo Rocha. Acção emLisboa. Ponto, Luiz Bittencourt; con-traregra, Eduardo Valente e ensaiador,Eduardo Rocha.CENTRO ESPIRITA "FERNANDES

i- --M FIGUEIRA"Está rríarcada.!-pa.ra o dia 30, domin-

go, ás 1-6 horas, a reunião de assem-bléa geral para i\ cussâo e votaçãoda reforma de estatutos, para melhordifundir os benefícios de caridade des-ta- fundação",pi^,';

A assembléa.' re'q.lizar-se-á na sedesocial, á rua, : Angélica, 34-A, noMeyer.

No reinado de TherpsychoreCARTOLINIIAS MISTERIOSAS

Foi um verdadeiro deslumbramentoo baile que o conceituadissimo e queri-do club da Penha-Circular. levou a ef-feito ante-hontem, nos vastos e elegan-tes salões da sua sede social á EstradaRio-São Paulo.

Tudo quanto pertencia a elite socialleopoldinense ali se achava reunido. Aimprensa achava-se magnificamenterepresentada vendo-se entre os nossoscollegas, as figuras de Diomedes de Fi-gueiredo Moraes e Américo Sarmentode "O Jornal"; Paulo Villaça e Lou-renço Carijó. photographos de "O Jor-nal", "Jornal do Brasil", DIÁRIO CA-RIOCA, Paulo Moreira, de "A Pátria"e muitos e muitos, aos quaes toda a di-rectoria dos Cartolinhas Mysteriosas,tendo á frente Waldemar, o Mysterio-so, cumulavam de gentilesas. Souberamcommemorar condignamente o seu an-niversario os Cartolinhas Mysteriosas ea sua festa ficará marcada nos an-r.aes do recreativismo suburbano. Dei-xou a todos profundas saudades.

A's Cartolinhas Mysteriosas um "Vi-va" de DIÁRIO CARIOCA.

O "JAZZ-ANGU" DA "ALA DOSONZE"

Promette ser deslumbrante a tarde-noite dansante que a distineta rapa-ziada do conceituadissimo e aristocra-tico Grêmio 11 de Junho, realizará nosvastos salões dessa sociedade de escolno próximo dia 7 de dezembro. O mães-tro Carlos Rodrigues e o seu ineguala-

"habitues" do valoroso club riachue-íensé .. .

Temos certeza que será uma testa

no próximo mez. na bem tratada praçade sports do Confiança A. C, contando,para o mair exito da festa, com o va-lioso concurso dos demais collegas deiiie deixará grandes saudades a todos. | lioso coi

SM PROL DA MATRIZ DE N. S. DA I imprensa, pois, é pensamento da direCONCEIÇÃO APPARECIDA DO

MEYERNum requinte de gentileza, a distin-

cia directoria do Grêmio 11 de Junho,üa nossa elite, abre os salões de suaelegante sede social, á rua 24 de Maio,para nelles ser realizado um chá-dan-jante, no próximo dia 30 do corrente,das 20 ás 24 horas.

O produeto da receita dessa festa re-verterá em favor das obras da capellada matriz, em Cachamby, no Meyer.

Os ingressos serão encontrados, porgentileza; com o sr. Pereira de Souza,na "Casa Victor", á rua Dias da Cruz,109, Meyer, onde poderão ser adquiri-dos.

BENEFICIOE' com grande ansiedade, que está

sendo esperado no dia 29 o monumen-tal baile a realizar-se nos salões do"União Faz a Força", em beneficio doincansável director de dansas, "Laza-ro", estando desde já contratada umaexcellente "jazz" para impulsionar asdansas do mesmo. Pelo brilhantismoda ornamentação de sua sede, promet-te ser deslurr. brante a festa.FILHOS DO PROGRESSO BRA-

SILEIROBaile — Para sabbado e domingo

próximos estes foliões de Todos os San-tes, estão preparando em sua sede so-ciai dois grandes bailes ao som de umaexcellente "jazz".

ENGENHO DE DENTRO A. C."Reveiilon" — Em sua elegante sé-de, o grêmio azul e branco suburbano,-para o próximo domingo, eífectuaráum de seus bem organizados "re.veilrlon", que, como sempre, alcançarágrande exito. Uma estupenda "jazz"da casa abrilhantará essa festividade.

PARASITAS DE RAMOS ;A nova directoria "

.Em assembléa geral realizada ante-hontem, na sede do Parasitas de Ra-mos, para a eleição da directoria, lei-'tura do balancete da thesouraria e in-teresses geraes, com a presença degrande numero de sócios, foi eleita adirectoria seguinte: presidente, Ernanide Souza Coelho; vice-presidente, JoãoN. de Souza Coelho; Io secretario, JoséRodrigues; 2o secretario, José F. Duar-te; ln thesoureiro, Joaquim Pereira dosSantos; 2o thesoureiro, Carlos PereiraMonteiro; 1" procurador, João Dutra;2" procurador, Carlos Pereira; Io fiscalde sala, José Amaral; 2o fiscal, JoséPereira da Silva.

Conselho fiscal — Manoel Camillode' Campos, Joaquim Rodrigues e Is-mael de Aquino Almeida.

Commissão de finanças — BraulioMaia Ribeiro, Fernando Silva e Glyce-rio Bello.

Commissão de syndicancias — Eze-quiel Dutra, José Marques da Silva Fi-lho e Annibal Serra.

A posse será effectuada no dia 6 dedezembro futuro.O MUNDO DOS SHOOTSAS PARTIDAS DE CAMPEONATO

E FESTIVAES DE DOMINGOEm prol dos graphicos desempregados

O Jornal do Brasil F. C, agremiaçãoformada pelos funecionarios da empre-sa jornalística de egual nome, acaba deadoptar uma medida grandementesympathica para com os graphicos quese acham desempregados.

Assim é que a directoria do Jornal doBrasil F. C, consoante communicadojá enviado ao Comitê Pró-Graphicoa,está organizando um grandioso testi-

' ser escriptas de fôrma bem legível.

ctoria fazer disputar provas entre qua-dros representativos dos diversos or-gãos de imprensa desta capital.

LIGA METROPOLITANAOs jogos de domingo

Em continuação do seu campeonatode football, a antiga dirigente dossports cariocas fará realizar, domingopróximo, as partidas seguintes:

Magno x FidalgoS. C. America x Mavilles

Partidas interrompidasPara a conclusão do tempo restante,

serão realizadas, domingo, na praça desports da praia Retiro Saudoso, as par-tidas seguintes:

A's 15.15 horas — Anchieta x BrasilSegundos quadros — 15 minutos.

A's 15.50 horas — Brasil x CordovilSegundos quadros — 10 minutos.

A's 16.15 horas — A. C. Cordovil xSanta Cruz — Primeiros quadros — 13minutos. *

LIGA BRASILEIRAJogos de domingo

A Sub-Liga carioca marcou para do-mingo próximo, em proseguimento aoseu campeonato de football, as partidasseguintes:

Jequiá x BandeirantesCampo da ilha do Governador.Juizes do A. T. Ferreira.Delegado — Luiz Ferreira Mello, do

Mauá.União x Municipal

Campo da estação Marechal Hermes.Juizes — Ainda não escalados.Delegado — Manoel da Costa Azeve-

do, do Portugueza.Silva Manoel x A. T. Ferreira

Campo da rua Jorge Rudge.Juizes do Bandeirantes.Delegado — Pedro Estupiliam, do

Jardim.COMBINADO ÂNGELO

Festival sportivoPromovido pelo grêmio acima, será

realizado, no próximo mez, dia 7, umattraente festival sportivo em nome-nagem á imprensa, com um program-ma variadissimo. A praça de sports deEngenho de Dentro A. C. foi a esco-lhida para essa festividade.

MARAVILHA F. C.Festival sportivo

Na praça de sports do Engenho deDentro A. C, será effectuado, no pro-ximo domingo, um excellente festivalsportivo em homenagem ao "O Jor-nal", com um programma rigorosa-mente organizado, o qual, amanhã pu-blicaremos.

DO S. C. AGGRYPUSO director sportivo roga, por nosse

Intermédio, o comparecimento dos se-guintes amadores no recinto social, ás13 horas: Djalrino, China, Carlito.Walter, Manduca, Pery, Lilinho, Ma-rio, Américo, Manéco, Roseira, Pedri-nho. Hélio. Alberto, Zéca e Joaquim,afim de enfrentarem o Maravilha F. O.na praça de sports do Engenho deDentro A. C.

CONSULTÓRIO MEDICO SUBURBANO

Continuamos a receber' diversascartas de consulentes, em nosso escri-ptorio. á rua Antônio de Padua, ri; 72,Sampaio. Iremos respphdél-as apósacurado estudo das mesmas, o que,provavelmente, faremos de sexta-fei-ra, dia 26 do corrente, em deante.

Solicitamos aos nossos consulentesa especial fineza de serem bem ex-plicitos em suas cartas que deverão

INSPECTORIADEPHiCULOSINFItACCõES DO REGULAMENTO DO

TRANSITO E DOCUMENTOS APPRE-ENDIDOS

Por excesso de velocidade — Carga, ns.:C 55 — C 5130 — C 5270. Passageiros, ns.:8536 — 12260 — 13144 — 11878 387 —642 — 780 — 780 — 1263 — 1887.

Por desobediência ao signal — Carga,n.: C 327. Passageiros, ns.: 3107 — 3702

6749 — 7082 — 12500 — 14210 —10467 — 11262 — 1087 — 2475.

Por circular para angariar passageirosPassageiros, ns.: 4194 — 4380 — 5638

6608 — 9540 — 884.Por passar com descarga aberta —

Pasagelros, n.: 11360.Por dar marcha ré — Passageiros, n.:

780.Por passar entre o meio íio e. o bonde

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ns.: 1895 — 2749.

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sario n. 19, sobrado.

vel conjunto deliciarão os elegantes vai sportivo que será levado a effeito Como já publicamos, as cartas po-

UJJJJLUllilliJLWl»derão ser assignadas com um pseudo-nymo e com o próprio nome de con-sultante, tondo o mesmo o cuidado decollocar a localidade onde mora, pois,poderá dar-se o caso de nos vir ásmãos duas consultas com os mesmosriomes ou pseudonymos e assim sen-do. o local servirá para differençal-os.

Consultas a ESCULAPIO.CINEMAS

Nos écrans dos cinemas suburbanosserão exhibidos, hoje, os seguintes pro-grammas:

PARC BRASIL — "Vingança deMascarado", "Justiça e tiros", "Mo-cidade Moderna" e "Uns cavadores".

MODELO — "A Guarda Negra".APOLLO — "Rhapsodia Húngara","Os Mestres cantores" e "Ufa Jor-

nal".HELIOS — "Manolesco", "Aventu-

ras de uma familia" e "Ufa Jornal".GRAJAíIU' — "O cantor do Jazz"

e "Gente das Arábias".MASCOTTE — "A usina do fogo""Galope final" e "Piratas em terra

firme".MEYER — O bellissimo film da Pa-

ramount, "O Rei Vagabundo".PILARES — "A Chamma do de-sejo".PARAÍSO — Film natural "Jango".CINEMA YPIRÁNGA — "Alvorada

do Amor".RAMOS — "Astucia de Mulher" e"Mocidade Moderna".ORIENTE — "Orphâo do circo" e"Expresso do Oeste" e "Almas do ou-tro mundo".PENHA — "Mulher divinal" e "Ex-

presso do Oeste ".EXPEBIENTE

Das 8 ás 10 horas, pelo telephone9—3.301. serão attendidos aquelles quenos queiram falar, bem ccmo seráencontrado, provisoriamente á ruaParaguay. 19, estação do Meyer, das18 ás 19 horas, Guilherme de Souzasuperintendente.

(Nesta secção os annuncios nãoelevem ter mais de 20 linhas)

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NA CENTRAL DO BRASIL | LOTERIA DO ESTADO DO RIOO novo presidente da Caixa de Pensões

justo — Varias noticiasUni pedido

DE

Assumiu hontem, a presidência da Cai-y.a de Pensões e Aposentadorias dos Per-rovlarlos das Estradas de Perro Riod'Ouro, Therezopolls e Central do Brasil,o dr. Caetano Lopes Júnior, que presidea primeira secção da referida Caixa, Oacto toi assistido por diversos engenhei-ros da nossa principal ferrovia c outrosfunecionarios. „„,....,..«A VIAGEM DO EMBAIXADOR ITALIANO

A S. PAULOPartirá no dia 1° de dezembro, cm visita

ao Estado de 8. Paulo, o embaixador daItália, acreditado junto ao nosso governo.

S. es. seguirá no trem "Cruzeiro doSul" daquelle dia.O SACRIFÍCIO DOS CONFERENTES

ESTAÇÕESOs conferentes que servem nas esta-

ções dos subúrbios, sfio actualmente osmais sacrificados no serviço, devido an&o terem substitutos quando em cosode rérlas reRUlamentares, são elles obriga-dos a ti-abalhat vinte e quatro horas con-secutlvas, attendendo o publico, flscn-lizando o movimento de 400 trens que tra-foram diariamente.

Ora se existe uma verba especial paraesse fim. Isto é, para pagar aos que saodoslgnados para substituir o funecionarioem goso de férias, não sabemos porque,se sacrifica os demais.

Ainda mesmo, que essa verba fosse des-vlada para fins outros como era de cos-tume da ex-dlrectorla, existe entretan-to rrande numero de empregados encos-tados nos escrlptorios que poderiam sub-stltuir os que sao favorecidos pelas re-

rias, alias, um direito concedido por lei.Essa anomalia 6 só notada no Trafego

daquella via-ferrea.Entretanto, os conduetores de tiem,

machiplstas, telegraphlstas, cablnelros eoutros ao entrarem em férias têm suo-BtltUtOS. __

Não acontecendo o mesmo com os con-íerentes, guardas, trabalhadores de esta-

C°Traba!liar 24 horas consecutivas, na

venda de bilhetes, fazer expediente, fls-callzar o trafego de trens é sacrificar um

pobre funecionario. mormente os que ser-vem nas estações dos subúrbios.

ae existe como sempre existiu uma ver-ba especial para tal fim, compete aosdirigentes tomar uma providencia antesemelhante reclamação tio Justa.

O dr. Caetano Lopes por certo attende-rá essa pretensão.

UMA CIRCULA DO DIRECTORO director expediu uma circular, em

addltamerito; determinando que deverãoser aceitos despachos de frutas e gene-ros de fácil deterioração, quando se dea-tinem além Norte, com fretes pagos o a

pagar, no segundo percurso.

OUTRA CIRCULAR DO SUB-DIRECTORDO TRAFEGO

O chefe do trafego da Central do Bra-sil expediu circular, determinando queos bilhetes e asslgnaturas, dentro das es-tncões da primeira secção, dao direito a

viajarem, sem interrupção Indlst neta-mente, nos trens de subúrbios ou de pe-queno percurso

Systema de urnas c espheras - Fiscalizada pelo Governo do EstadoCstracções as á horas

HOJE

Os passageiros portadores de asslgnatu-ras de mais de uma secção que desejemviajar nos trens de subúrbios, poderão ra-zel-o, porém, perdendo direito a continua-ção da viagem com o mesmo coupon ealém do limite da 1» secção, visto que o

coupon deverá ser arrecadado no inicioda viagem do trem suburbano.

UM PEDIDO DOS MORADORES DE JA-CARE'PAGUA' E CASCADURA

Com o fechamento da estaçuo de Cas-cadura. devido a construcção do masto-donte de cimento armado que o vulgodenomina "Viaducto de Cascadura Íolinutilizada a plataforma dos trens de sub-urblos que se destinam a D. Clara e bemassim uma salda, então existente, na ruaNerval de Gouvêa, defronte á estação debondes de Jacarépaguá.

O ex-dlrector, não desejando attenderao commercio local ordenou o fechamen-to completo daquella rua, e a destruiçãoda plataforma, para evitar futuros pedi-dos dos prejudicados. _

Entretanto com a collocaçâo dos trilhosde bondes naquella rua, e a construcçítoda rua linha circular, o actual director,para attender os moradores de Jacaré-paguá, poderia restabelecer a antiga sal-rfn „ «nnrfrnii. uma níataforma proviso-

30:000$000Terço, §800

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25:000$000Inteiro, 1ÇG00 - Melo, $800

irmandade de S. SebastiãoD. CLARA

Rua Alayde, 41

INo próximo domingo, ás 9

horas, será officiada uma missa

em acção de graças pela paz da

i família brasileira, olferecida pe-los officiaes e praças do 1." Gru-

de Artilharia do Campinho.

\0 CALOR QUE ESTA' j| CHEGANDO E' O ME

LHOR ALUADO DO

GRANDE EXTRAORUINAIUA LOTERIA PARA OWW Terça-feira, 33 de Dezembro

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| MAS ESTE E' DESTRUI-

| DO POR QUEM USAR 0

I Acidurol\ MARAVILHOSO REME-

DIO PORTUGUEZ j

BANCO OO BRASBL.da, e construir uma plataforma provria afim de evitar que o passageirosuba a escadaria Íngreme cio tal "Vladu-

cto das Graças" e desça novamente paraembarcar uo bonde.

Estamos certos que o director attende-râ o Justo pedido o qual não ficará dis-pendloso aos cofres da Central. _

Aquelle viaducto que c na extensão da

palavra o maior efecandalo da administra-ção Zander, deu a muitos indivíduos ca-sas para residência e outros que eramsimples pobretões. se transformaram

MATRIZ E AGENCIASBALANCETE EM 31 DE OUTUBRO DE 1030

DEBITO

Thesouro Nacional — c|de antecipaçãoda receita ™ m-fimwíLetras descontadas Ç3$.4«.651S32e

CREDITO

mllllonorlos devido a protecção do certos £^w«ÍHnir7<! em conta"corrente (130.759:3555116mandões daquella época. Em pres ti "íosem conta coireme ....

62.799:491S832 1.327.003:488$274O portão de salda para a rua Nerval Letias a íeceoei ^__portão

de Gouvêa c uma medida que se impõeMODIFICAÇÃO DE HORÁRIOS DE VA-

RIOS TREISForam modificados os horários dos se-

guintes trens, a partir de hoje:SPI, sairá de Rezende ás 10 horas e 20

minutos, devendo chegar a Cachoeira, ás12 horas e 39 minutos, dali proseguindoseu destino ás 13 horas e 25 minutos.

NP2 — Chegará a Cachoeira, às 14 ho-ras e 15 minutos, partindo ás 12 horas e22 minutos, chegando a Lnvrlnhas fls uhoras e 55 minutos de onde partira ás12 horas c 51 minutos.

CP8 — Chegará• a 3. cie Mello, ás 10horas e 31 minutos partindo ás 10 horase 37 minutos, afim de chegar a Jardim,ás 10 horas e 59 minutos.

CP 10 — Chegará a Engenheiro Passosi$s 10 horas e 50 minutos, partindo ás 11horas e 08 minutos, devendo chegar aItatyaia ás 11 horas e 19 minutos.

O TREM NP4 CHEGOU ATRAZADONo kilometro 440, entre as estações de

Engenheiro César e Souza e Sabauna doramal de S. Paulo, quebrou a machlnado trem NP4, resultando atrazar a mar-cha do referido trem, 45 minutos. Naohouve aecidente pessoal. O trem MPZsoffreu atrazo de 1 hora e 52 minutos.

EffeStos a receber de c|alheia:

Do fnterior ^\\\\\\\\" .'.*.'.'.'.'".'" •' •••• 3013 .'888:7265739 481.744:765588672.856:0305097

Valores em liquidação Valores caucionados Valores depositados Agencias e füiaes no interior Correspondentes no exteriorCorrespondentes no interior Titules e fundos pertencentes ao Banco Immoveis Moveis e utensílios Cobrança nos Estados

Ouro SemP

deposito '

na''Caixa' de Amortização, libras3.376.980-5-6 • ¦ • ••••• • • • • • • • • •'' •

-Títulos ouro depositados no exterior - libras 2.595.030-0-0nòminaes pela ultima cotação libras 1.757.863-6-8 a 8 a

Caixa, em moeda corrente

10.798:468$918968.240:560ü57b658.672:6585034485.322:938599o181.001:268$970

9.667:873Ç64150.563:565398022.393:417$899

1.050:928$750322.736:776519(i114.987:2795099

137.375:557$400

52.735:900$000165.961:3535815

4.990.250:8125432

Capital • 100.000:0005000

Fundo de reserva 206.291:6315135

Emissão em circulação 170.000:0005000

Depósitos:

Em contas correntes com juros 402.325:570$564Em contas correntes limitadas 120.560:0755920Em coutas correntes sem juros 212.036:2995035Em contas a prazo fixo 447.638:078S937Em contas de compensação de cheques 35.545:7885671 1.218.111:813$127

Titulos em caução e cm deposito 1.626.913:2185600448.130:7285843'

_ Y; 154.368:7165377

1.018:7555224

Agencias e filiaes no interiorCorrespondentes no exterior Correspondentes no interior Depositantes de effeitos para cobrançaBônus e dividendos Diversas contas

804.475:54250821.377:2615370

259.563:1455663

4.990.250:8125432

Rio de Janeiro, 18 de Novembro de 193f - Mario Brant. Presldsnte. — Ayres Tinto de Miranda Montcncgro, Contador.

JSSksv -m %> «tfT^ COMMKRCIAjBSCAMBIO

O mercado de cambio permane-ceu paralysado e com os bancosestrangeiros em expectativa.

O Banco do Brasil sacou a 5 114cl para suas cobranças e compra-va a 5 516 d. pagando o dollar a9S300, fechando o mercado lnal-terado.

Taxas affixadas pelo Banco doBrasil

A 90 djv.a 114Londres ..

Libras .. .Paris .. ..Nova YorkCanadá ..

Londres .. .. ..Libras ParisItáliaNova York .. ..'Portugal

Província! ... ..Hespanha .. ..Províncias .. ..

SulssaB. Alrea (pap.)HollandaCanadá Bélgica (papel).Bélgica (ouro) .

A'A'

. Moedas:

blbrac (ouro) .... ..Uiblas (papel)Dollar (ouro)Dollar (papel) .. .. ..Peso llrugunyo (ouro) .Escudo (papel) .. ..Peseta (papel Prros argentinos ..Prata .. .. ,. Franco •• •>

Marcos .tPeno unisrtiavó rouro)Vales ouro, por 1$ .. ••liira«elchemarK

5S190

$371;8S455

vista3 div.

o I3i64

S3'lbtotu.

9550vV>30

1SU0

1S35C3Í360

IS330

BOLSA

Suécia .. .. ••Montevidéo .. ..SyrtaSlovaqula .. ..

Japão Allemanha .. ..ChileNoruegaDinamarca .. .•Áustria •Rumania .. .-PraBa Café

Saques por

7S700

28270

cabogrntvímas:A' vista

LondresLibras'ParislmiiaN York .. ..Bélgica (papel) .H.'Wc.a (ouro) .Poitugal .. .. ••

Hespanha .. ••SuissaNurut-ga .. ....Dinamarca .. ••Allemanha .. ••Montevidéu ....

B Aires (pap \SuéciaSvlaJapão .. •• ••Hollanda •• ••Canadá .. •• <•

5 3118

•380

9SS30

O mercado da bolsa funccionou,hontem, em melhores condições, ecom os negócios realizados lnten-sos, sobre os vários titulos em evi-d»ncla. As apólices federaes perma-neceram aluda em declínio, assimcomo as munlclpaes. Os demaispapeis de Importância nau sotíre--am modificação de Interesse, con-forme se vê abaixo:

VENDAS

Apólices — Gerae3, 28 a 720S;idem. idem 18 a 725S: ldern de 200$;8 a 130S: idem de líOOOS 3 a 7l^&;D. Emissões nom. 100 a 725S; idem,

idem, 4 a 728S: idem de 2005 2 a

780$; idem. ldern. 1 a 800S; idemde 1:0003 8 a 722.9; Idem, idem. 1

a 725S; ldern, port 195 a 7038: tdemldern 121 a 704S; tdem, ldern 80 a705$; idem de 1:0003, 50 a 7008:

Ideai, ldern. 109 a 702S; ObrigaçõesFerrov (3E) 44 a 9123; tdem. idem53 a 915S; ldern, ldern 10 a 920S0OO.

Municinaes - 1906 port. clj. 7 a

1463; Idem, 1914 port.. 30 a 143S;idem, Idem, 3 a 142S; idem 7% (d.2339) port., 50 a 162$; tdem 7% pt(d-. 3264) 220 a 154S00O.

Estaduaes - E. do Rio 4% 14

a 8080OO.Bancos — Banco cio Brasil, 50 a

39S8; idem, ldern, 50 a 3978; idem.

Idem 35 a 40ÔS00O.

Diversos - D. Santos nom., 150a 249S: ldern, idem, port., lu a

250»; Frogrewo Ind.. 50 a 1303000.

6 % .. .. .. ..tdem, Idem, 8%..Iguassu'Pelotas, 8% . . .Pret Petropolis,

2O08 (1918) ¦ .M • Geraes, l :(K)0$nom

M. Geraes, l:OO0S,port. 7% .. ..

M. Geraes, 1:0005,port 5% .. ..

Idem, 8% . . .Idem, 200$, pt. .Parah. Norte. 6%Idem, 100S. pt. ,.E. do Pirahy. 8%E. S. Catharina,

Dec. 1769R. Janeiro, 100S,

portIdem, 3ÜUS. S% uldern pt B%

l:O00S, (2316) ..

tdem port., 5%(d 1414) . . .

Banco»:

Brasil rjrar Aiit.n.at. . .Previdente . . . .Commercio .. ..Commarclal .. .,Funecionarios .Mercantil . . .Portuguez, pt. .Portuguez, 50 %t'ort.uguess. nomRegionalBoa Vista .. .Indemnlzadora .Internacional ..C. Seg. Brasil .Pelotensctí Econômico .C, H. Minas .

_ 702SCO0

7005000 —

Seguros:9atçres .....Argos E. Sul RremicanoSul America . . .ConfiançaContinental . ...VaregistaGarantiaPrevidente .. ..

Tecidos:America Fabril . .Petropolltana . .Manufactura .. .Brasil Industrial.Corcovado ....

— 2:500$

2:700$

2OS00O 3S0O0— 20OSOÍI0

108000 —

83SOO0

C40S000 —

3995000 397SO00

1128000

538000

111SO0O55SUuO

5185004bU$Uirti

90ÇOOO

Alliánça .... —O Isâtiel .... —Uom Pastor ... —3. P. Alcântara —Prog. Indust. . 1358000Paulista .... —Tijuca —Esperança —Taubaté Ind —Conflunça intí. —

Estradas cie Ferro e Canil:

1383000

VictorlaS. Jeronymo . .D. £.'ãiitos, nom.D. Santos, pt. .adestre Blatgé . .D. BahiaUsina!: NacionaesBrahmaCantareira . . . .Caxambu' . . . .Mero. Municipal .Alatad. Modelos..J. Botânico . . .Brás. Portos . .Carruagem . . .

Terras c Col. o

2513000

75S0002488000

Predial de Santos. ,—Hotels Palnoe ...»-- -r. .Dlamantltera . —"J. Comercio" .. —

Debenturos:N. America . . l:0f>0$Bellas Artes . —D. Santos, pt. 178S000Cartuagens ... —

1 njuca —Jaxampu' .... —Manutactora .... —Brasil Cinematog. —Ind. Camplsta . —Mageense .... —Taubaté Ind. . —Força L. V. C.T. AUlança lii|S..

Ediflcadora . .Mestre «fe BlatgéD. Bahia . . .Brahma . . .,Hanseatjca . .

áta Helena . .Mercado ... ..Corcovado . . .Hotels Palace .Próg. IndustrialFluminense F.Tijuca —Casa Vivaldi ... —Usinas Nacionaes. —C. Gávea . . . 19ÜSU00tnd Mineira ... —Guanabara .... —

2045000172(1000

10.G86 saccas e durante o dia malR2.0J2, no total de 12.688 ditas, te-chando o mercado Inalterado e comtendência a melhora.

O mercado a termo não funecio-nou.

ES.TATISTICALepoldlna;

1GOSO00 —

a —

97*0001:005?

20()SO0(162S00U

MinesMarítima:

Minas 1-851S. Paulo 1-U85

Reguladores:Flum.: "Rio"Espirito SantoMinas

Armazéns Autorizados:Araújo MalaEd. AraújoLage Irmãos

TotalIdem o anno passado ..Desde o dia Io

MediaDo dia

MediaIdem o

1.579

2.936

2.330330

5.340

COTAÇÕES DO CAFÉ'(Disponível por arroba):

Typo 3 .. Typo 4 Tyi;o Typo 6 Typo 7 Typo «8

Vendas — 8 194.Mercado — Calmo.

Typo 7 anno passado ..

A TERMO (10 kilos)

Não funccionou:Meze» t» cot. 2* cot.

Movembro —Dezembro •— ~Janeiro ~Fevereiro ~Março "~Ahrll ~*

19300018S5U0íasouo17S50O17S00O10S000

234800

PRiita semanalImposto mineiro (nov.)

1*2504Í567

4305000 4005MÜ0

172SU0Ü

193300!)

AmericaEuropaÁfrica

1» de Julho ..

anno passado

Embarques:

do Norte .. .

CAFÉ'O mercado do café funccionou.

hontem, firme e com os preços emalta, subindo o typo 7 a base de18S00O por arroba. O movimentodo procura para noves negócios cs-teve bastante Intenso, tendo sidovendidas na abertura do mercado

TotalIdem o anno passado ,.Dosdc o dia IoDo dia 1" de Julho ..Idem o anno passado ..Stock Menos consumo local

do dia

MERCADO DE SANTOS

ExistênciaIdem o anno passado ..

27.06115.64a

259.3101.352 1501.216,926

292.349

500

291 8492S3.543

Entradas ••Desde o dia 1"Media

Do dia 1" de Julho ..'Media

Idem o anno passado ..embarquesExistência para embar-quêsSaldasOe'de o dia l»Do dia 1° de tulho .. ..tdem o anno passado ..ExistênciaIdem o anno passado ..

Preço typo 4 — FertadMarcado — Feriado.

Vendas (a termo) — Fer

35779.29.

4.75430

3.654.52.

1.15969406

3.6453.8631.1521.025

lado.

909Í92992302282.452,796

.720675536465066693.529

OFFERTAS

Unlformlsadas de1:0008

Idem. 5CÚ meduas —

D Emis. 1:0C08.„om 740S000

mem Pt. .... -- JMgWD. T. Nacional. 970*000D. Emis. 5%

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idem. idem. pt. ..

Idem, 1914, pt. ..«din. iclem, nom.(om. iyn6. o"m

ldern, pt. .1917, pt. .idem. nom.1920, pt. .i% a i«22(d. 1535)

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ALGODÃOO mercado de algodão permane-

ceu hontem yaralysaclo e sem mo-vlmentação de netroclos. Os preçosficaram inalterados.

O mercado a termo nao funecio-'Entradas

não nouve: caíram 857rnrrlos; ficando em deposito 4.9ofaditos.

(Preços por 10 kilos)

Fibra lona» - Typo SeridóTypo 3 Typo .... .¦ ¦

Rlbra media - Sertões:Typo 3 rypo ..'..,.Plbra media — Ceara:Typo 3 Typo 5 vibra curta — Paulista:Typo 3 Typo 5

!bra curta — Mi tias:TypoTypo 5

ASSUCARO mercado de assucar permane-

ceu ainda hontem. paralysado csem movimentação de negócios,coin os preços Inalterados.

O mercado a termo não tuncclo-nou.

Sntrarnm 11 000 saccos; saíram12.991; ficando em deposito 297.110altos.

Cotaçõesirvnai . . 23SO0O 25MKK)

34Ç00033S0O0

31S0OO27S500

28550025S500

27S50025S00J

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i ¦lllintllllllllltlMlIllllllllIllIlllllllIllIllllIlIllllIllllIlMilllllIlltlllllllMIllltinfMIIIIIIIIllItlftlllllIlllllllIllllllllllllllllllllllllllllllllllIlIlllllIlIllIlllIMlIlltlIllllllllllllll ÜI

CAPITALíOOreis

*|P**@k G9 líi

Director : J. E. DE MACEDO SOARES

Anno III — Numero 742 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 28 de Novembro de 1930 Praça Tiradentes n° 77

BM GranienseA carimonia do lançamentiB da pedra fundamantal do novo edi-

oio-Ãs ©ripes dos drs. Tompsom Flores a Raul Bittencourt

Cerimonia do lançamento da pedra fundamental do novo edificio da Sociedade Sul Rio-Grandcnsafraternidade aos patrícios, filhos damesma Pátria e que sob a mesmabandeira e na mais fraternal harmo-

A Sociedade Sul-Biograndense estáconstruindo, no local da sua antigasede, â avenida Rio Branco n 183,um novo edificio de dez andares, con-forme o projecto organizado pelos drs.Milton Peixoto e Paulo Antunes Ri-beiro, estando a obra avaliada em1.180 contos de réis.

Hontem, ás 10 horas, verificou-se acerimonia do lançamento da pedrafundamental, estando presentes aoacto, alem dos membros da directoriada alludida sociedade, graíide numerode sócios, bem como os directores daCompanhia Geobra, a cuja direcçãoestão afíectos os trabalhos da con-

os jornaes de hontem e os vesperti-nos do dia anterior, bem como moe-das de prata e nickel.

O presidente da sociedade, dr. Fran-cisco Thompson Flores, pronunciou,então, eloqüente discurso, pondo emrelevo o acto que se praticava, poisque elle evidenciava a pujança e afortaleza da sociedade, na sua arnbi-cão legitima de, se desenvolver e pro-gredir. Accentuou a manifesta pro-gressão gaúcha, ali mesmo demon-strada de cada vez e com inte-nsida-de maior, fundir os laços de amizadesque ligam os riogràaidenses do sul aifederação brasileira, melhorando a"Casa do Rio Grande", num ihteres-se continuo de se estreitar em con-

nia, tudo querem e almejam para obem maior do Brasil.

As palavras do dr. Francisco Thom-pson Flores provocaram applausos en-thusiasticos, findos os quaes tomou apalavra o dr. Raul Bittencourt, co-nhecido orador rio-gra-ndense que ac-centuou o espirito de fraternidade dosfilhos do seu Estado natal, verifica-do principalmente nas obras que vi-sam a harmonia e a grandeza da Pa-tria.

A seguir, foi servida uma taça de (champagne, sendo trocados, entre ospresentes, brindes amistosos.

0 CRIME DE UMENTREGADOR

ALÉM DE DESOBEDECER A OR-DEM DE UM CAIXEIRO, DE SUR-FRESA ASSASSINOU-O COM CER-

TEIRA CANIVETADAA confissão do criminoso

Uma scena de sangue, impressionan-te, desenrolou-se, hontem, á tarde, nosfundos de um estabelecimento com-mercial, no centro da cidade.

Mediante a protecção de sua própriavictima de hontem, foi ha tempos ad-mittido como entregador de encom-mendas da casa de frutas da rua Re-publica do Peru n. 96, pertencente áfirma Leonardo Ferreira & C, o menorAlfredo Brito de Almeida, de côr bran-ca, brasileiro, com 15 annos de edade,auxiliar commercial, residente na ruado Mattoso n. 188.

Exactamente porque se fizera prote-ctor de Alfredo, Manoel da Silva Gar-cia, de côr branca, brasileiro, com 20annos de edade, solteiro, caixeiro da-quelle estabelecimento, morador na ruaCoronel Rangel n. 177, mais serviço deseu protegido exigia, não o deixandoem inactividade.

Dahi as discussões constantes queAlfredo mantinha com o seu protectorem quem via um perseguidor.

Hontem, á tarde, determinou o cai-xeiro que o entregador de encommen-das fizesse um determinado serviço.

Alfredo, porém, se recusou obedecer-lhe, declarando que semelhante serviçonão lhe competia.

Nos fundos da casa, a propósito dissoambos discutiram, trocando insultos.Achavam-se ambos na área do estabe-lecimento, quando, subitamente, Al-fredo que estava armado com um ca-nivete desferiu um golpe violento nohemi-thorax direito de Manoel.

Levando as mãos ao ferimento, a vi-ctima gritou:— Você me deu uma facada !

Commettido o crime, o menor san-guinario deitou a correr, sempre perse-guido por sua victima, que, esvaindo-se em sangue, caiu á entrada do esta-belecimento por haver perdido as for-ças.

Alfredo continuou a correr, mas foicercado e preso por populares, que oconduziram á delegacia do 5" districtopolicial' onde foi autuado em fia-grante.

A victima, logo removida em ambu-lancia para o Posto Central de Assis-tencia, ali veiu a fallecer, sendo o seucadáver removido para o necrotério doInstituto Medico Legal.

. O criminoso confessou o seu crime,procurando justiíical-o. com a perse-guição que lhe movia a victima e comum ponta-pé que lhe foi vibrado nomomento do crime.

O aceusado vae ser hoje apresentadoao Juiz de Menores afim de ter o con-veniente destino.

Policia Militar do DistrictoFederal

strucçao. ;.Em uma caixa de cobre, alem da

acta da cerimonia, foram encerradostímiiniimimiiiUHiUMM

SfeS!SÍííÍ©llâl ft*^***1* 0 NOVO SECRETARIO DOi ASSISTÊNCIA DO PESSOAL

0 VIOLENTO TERREMOTOQUE SACUDIO 0 JAPÃO

roeessoSokMf

O NUMERO TOTAL DAS VICTIMÁS —OS FREJUIZOS CAUSADOS

TOKIO, 27 (Havas) — Informações do¦ fonte autorizada adeantam que, só noporto de Efalmazu; sobe a um milhão de"yens", approxlmadamentc, o total dosclamnos causados pelo recente terremoto.

TOKIO, 27 (Havas) — É' o seguinte ocomputo geral das victimás causadas pelo :terremoto: mortos, duzentos e sesenta edois; feridos, cento e quarenta e tres; lcasas destruídas, mil quinhentas e oln- :coenta, e edifícios damniílcados, quatromil seiscentos e cincoenta e sete.

0 PROBLEMA DOS SEMTRABALHO

DIVERSAS PESSOAS RECEBERAMVULTOSAS QUANTIAS BO GO-

VERNO DE MOSCOU !

O INTERESSE DO GOVERNADOR DODISTRICTO PARA A SOLUÇÃO DESSE

PROBLEMAO governo prnvlsorlo de accordo com

o interventor federal no Districto estacuidando com carinho da situação dossem trabalho. E assim é que essas autorl-dades tá estão tratando do levantamentoda estatística dos desempregados do Dis-tricto Federal.

Hontím, o dr. Adolpho Bergamini, emcompanhia do dr. Joaquim Pimenta, visi-tou vários próprios municipaes, onde se-rão instai lados escrlptorlos collectores deinformações para a organização das res- 'pectlvas estatísticas.

Já foram reservados compartimentospara este fim, nos postos da LimpezaPublica de Encantado, e Cascadura; noedifício da administração da Villa Maré-chal Hermes e idênticos postos serãocriados em varies bairros da cidade.

E' uma grande obra da qual ainda,Infelizmente, os governantes da extinetarepublica ainda não haviam cuidado.

.NOTICIAS DE PORTUGAL

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EM TORNO DO EXERCÍCIO DAMEDICINA LEGAL

LISBOA, 28 (Havas) — A Associa-ção Medica reuniu-se, em assembléageral, e abordou o exame do projectode lei sobre o exercido da medicinalegal. •

A discussão proseguirfi.NOVAS UNIDADES PARA A ES-

QUADRA DE GUERRALISBOA, 27 (Havas) — O Estado

Maior da Armada reuniu-se e tratoudetidamente das bases do concurso pa-ra construcção das novas unidades daesouadra. ..,, , ."»_*-_

A sessão foi presidida pelo ministroda Marinha.

Briand, o grande chancellerfrancez

STOCKOLMO, 27 (Havas) — Nodecorrer do processo que a Legaçãodos Soviets nesta capital está moveu-do contra o sr. Soboleff, ex-addidomilitar e naval da mesma Legaçào,este teve oceasião de aiíirmar quehavia sido encarregado não só doserviço de informações officiaes comotambém do de informações secretas.Para dar cumprimento a essa duplafuneção, tinha elle sempre em seu po-der grandes quantias, que ia despeu-dendo á medida das necessidades, econforme instrucção que recebia tíogoverno de Moscou.

Tratando do julgamento ora ini-ciado ,o jornal "Aftonbladet" escreveque o advogado do sr. Soboleff decla-rou que este ainda conserva em seupoder a relação das pessoas a quemteve que entregar diversas quantias,e que estaria disposto a revelar todosos detalhes de sua gestão, caso viés-se a ser constrangido a tanto. Disse-ra ainda o advogado em questão que

INTERVENTOR DO DISTRI-CTO FEDERAL

Segundo estamos informados, foiconvidado para servir como secretariodo interventor do Districto Federal, oactual director da Fazenda Municipal,dr. Diniz Júnior.

Os "Legionarios de outu-bro", em Maranhão

De São Luiz, foi dirigido ao dr.Orwaldo Aranha, ministro do Inte-rior, o telegramma seguinte:"MARANHÃO, 22 — Communica-mos a v. excia., que fundamos hon-tem, ás vinte horas, a "Legião 24 deOutubro". A sessão, que se revestiudo maior brilhantismo, realizou-se uotheatro Éden. O edificio estava Hte-ralmente cheio.

Foi uma verdadeira apotheose, sen-do acclamados incessantemente os

nomes de Getulio Vargas, OswaidoAranha, Baptista Luzardo, Juarez Ta-vora, á memória de João Pessoa e aMarcellino Machado, chefe da Allian-ça Liberal no Maranhão.

Aguardamos instrucções v. ex. Ve-rificaram-se, logo após fundação, mile muitas inscripções. Continuam nu-merosos grupos a affluirem, afim deincrever seus nomes no livro que seacha na redacção do "Combate". ODirectorio do Partido Republicano,que obedece á exclusiva orientação dodr. Marcellino Machado, orientou ditafundação. Saudações a v. excia. —Adolpho Eugênio Soares, Carlos Reis,Manoel Azevedo, Gerson Marques,Raymundo Silva, João Mattos, Fran-cisco Rabello, Hermelindo Gusmão,Castello Branco e Nilo Pison."

Estiveram no palácio do. Cattete

Em audiências foram recebidos pelosr. Getulio Vargas, chefe do GovernoProvisório da Republica, os srs. coronelRaul Cabral Velho, o major Paustino Go-mes, em visita de agradecimentos; o srCarlos Pinheiro Chagas; os srs.: generalRamlro Souto e coronel Arthur Baptistade Oliveira, em visita de despedidas.

Foi agradecer a sua pro-moção

Esteve, hontem, no palácio do Cattete,afim de agradecer ao chefe do GovernoProvisório da Republica a sua recente

o "processo Sobolea" vira a redunuar promoção, o capitão de fragata cornmis-em um verdadeiro escândalo. sario Adolpho Martins rTOUveira.

serviço para hoje:uniforme 6" (kaki).Superior de dia, major Abilio; official

de dia ao quartel general, cap. Diniz;medico de dia, 2o ten. dr. Cunha Rodri-gues; medico de promptidão, 2o ten. hon.dr. Chaves; pharmaceutico de dia, 2o ten.hon. Humberto; dentista de dia, 2o ten.hon. Nataldo; Interno de dia, acadêmicoMilton; ronda com o superior de dia, 2oten. Bresclani; G. do Palácio Guanaba-ra, 2o ten. Pinheiro Jr.; G. da PoliciaCentral, aspirante Mario; guarda daAmortização, Io ten. Dantas; guarda daMoeda, 2o ten. Jocelyn; guarda do The-souro, Io ten. Chlgnall; promptidão noquartel general, 2a ten. F. Arauko; Offi-clima do E. de Dentro, 2° ten. Oliveira;ronda especial, 3 sargentos do R. C; au-Xlliar do official de dia ao Q. G., sarg.Castello Branco; enfermeiro de prompti-dão, ao Q. G., soldado Godofredo; musi-ca de promptidão a do 2a B. I.-J piqueteao quartel general, 2 corneteiros do 6oB. I.; ordens á Assistência do Pessoal,2 praças da C. Mtr.; motocyclista de dia,soldado Leite.

NOS CORPOSDia — No Io batalhão, Io ten. Pessoa;

no 2°, Io ten. Djalma; no 3o, 2o ten.Silvlno; no 4", Io ten. Carvalho; no 5o,cap. Ashton; no 6°, cap. Furtado; noRegimento de Cavallaria, Io ten. Gulma-rães Jr.; no C. de S. Auxiliares, 1° ten.Bastos Brasil; na C. de Metralhadoras,asp. José Azevedo; G. do Supremo, sar-Bento Pereira e cabo Velloso; G. P. daJustiça, sargento Almeida e cabo Car-valho.

Promptidão — Asp. Beltrão; asp. Ca-margo; 2» ten. Lothario; Io ten. Raymun-do; asp. Olympio; 2U ten. Isalas; 2» ten.Alclndor.

Corpo de BombeirosServiço para hoje:Director do serviço, major Adolpho; of-

flclal de dia, cap. Lima; auxiliar de dia,2" ten. Sampaio; Io soecorro, 2o ten. Al-varenga; 2o soecorro, sargento Anaxlman-dro; manobras, 2« tén. Baptista; medicodo dia, Io ten. dr. Moraes; medico deemergência, 1° ten. dr. Laclette; lnter-no, acadêmico Trocou; dia á pharmacia.1° ten. dr. Campos; ronda geral, Io ten.Hermillo; folga o commandante da esta-ção de São Christovão.

ZADIR S. DO COUTOConvidamos a este senhor,

nosso ex-photographo, a entre-gar na gerencia do DIÁRIO CA-RIOCA uma machina photogra-phica e demais pertences, queabusivamente retirou deste jor-nal no dia 4 de outubro ultimo,sob pena de procedermos ener-gicamente contra o mesmo.

AMPARADA, OFFICIALMENTE, ACAMPANHA PARA 0 RESGATE

DA NOSSA DIVIDA EXTERNAO DECRETO CRIANDO UM SELLO

ESPECIAL DE CINCO MIL REISPelo chefe do governo provisório foi assignado o seguinte decreto,

da pasta da Fazenda :"Considerando que as manifestações populares para resgate da di-vida do Brasil são as mais expressivas possiveis;

que as dádivas realizadas para esse fim já são de molde a mostrarque o movimento patriótico tomará a maior intensidade;

que, por isso, cabe ao governo adoptar as providencias precisas parafacilitar e methodizar, por todas as fôrmas, o recebimento dessas con-tribuiçòcs;

Resolve : Art. Io — Criar o sello intitulado — Resgate da divida —•do valor de cinco mil réi3, ficando autorizado o Ministério da Fazendaa expedir as necessárias instrucções para emissão e venda do mesmo.

Art. 2o — O supprimento deste sello será feito a todas as repartiçõesarrecadadoras, observando-se as normas adoptadas em relação ás es-tampilhas do imposto dc sello.

Paragrapho único — O mesmo supprimento poderá ser feito a ban-cos e outras empresas idôneas que desejarem prestar á causa nacionalegual serviço.

Art. 3.° — O produeto da venda desse sello e bem assim todas asdádivas recebidas para egual fim constituirão um fundo especial queserá depositado no Banco do Brasil á disposição, do Thesouro Nacional.

Art. 4.° — O referido sello poderá ser apposto ás cartas dc porteordinário, dentro do paiz, dando-lhes plena franquia".

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Destruiria pelo tono, a fabrica¦ ¦lienno

Os Bombeiros, á ultima hora, trabalhavam activamente,para extinguir o incêndio — São vultosos os prejuizos

Poucos minutos passavam das 24horas, quando, esta madrugada, tive-ram os Bombeiros aviso de que na rua13 de Maio lavrava um grande incen-dio.

Correram immediatamente para olocal do sinistro os 1" e 2" soccorrosda estação Central, commandados pelotenente Guilherme Lara.

O commandante Interino, tenente-coronel Manoel Gonçalves; o fiscal,major Adolpho Bastos; o director deserviço, major Sabido, e o encarregadode manobras dágua, tenente SantosCosta, seguiram também para o lo-cal, onde, logo, encetaram o serviço deataque ás chammas.

O fogo irrompeu na fabrica de cho-colate e torrefacção de café e demaisproduetos congêneres, pertencente àfirma Bhering & Cia., estabelecidaem prédio próprio daquella rua n. 19.

Os Bombeiros quando lá chegaramencontraram -o fogo já muito incre-mentado, ameaçando. as chammasdestruir o edificio e de se propagaremaos prédios que com aquella confinam.

O commissario Orlantino Loreto,que se achava de serviço auxiliar nadelegacia do 5" districto policial par-tiu também para o local, afim de to-mar as providencias que lhe compè-tiam.

Afim de circumscrever o fogo aoedificio incendiado, os Bombeiros esta-beleceram linhas de ataques pela i-uuSenador Dantas, evitando assim, queas chammas se propagassem aos pre-dios que confinam com o sinistrado.

O commissario Orlantino deteve nolocal do sinistro o vigia da fabrica,que, na delegacia do 5° districto poli-rial declarou chamar-se José Joaquimde Figueiredo. Era elle o único empre-Kado que se achava no edificio poroceasião do incêndio.

Interrogado, declarou elle que o fogoirrompeu no centro do edificio, proxi-mo aos fundos da torrefacção de ca-cáo.

Não soube elle explicar, todavia, aque causa attribuir o incêndio, umavez que. á hora em que irrompeu ofogo não estava ninguém trabalhandona fabrica.

A' 1 e 15 minutos de hoje os bom-beiros conseguiram dominar o fogo in-teiramente, tendo por esse motivo serecolhido a quartel o 2° soecorro da es-tação Central.

Ficou apenas no local trabalhandoainda o primeiro soecorro.

A' hora em que encerramos os ser-viços desta edição os bombeiros conti-nuavam ainda trabalhando no serviçode rescaldo.

Os prédios que confinam com o dafabrica Bhering, pouco ou quasi nadasoffreram com o serviço da extineção,sendo apenas attingido pela água.

O prédio e a fabrica Bhering, quetambém cüstribue pelo mercado o ca-fé Globo, estão provavelmente novse-guro, ignorando-se, por hão teremcomparecido ainda na policia os seusproprietários, qual a sua importância oas companhias.

britamncaFOI REJEITADA A MOCAO DEDESCONFIANÇA DOS CONSERVA-

DORES !

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Mac DonaldLONDRES, 27 (Havas) — A Cama-ra dos Communs rejeitou, por duzen-tos e noventa e nove votos contra úu-zentos e trinta e quatro, a moção decensura ao governo, apresentada pelosconservadores.

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0 coronel Góes Monteiro noCattete

No palácio do Cattete esteve, hontem,com o chefe do Governo Provisório daRepublica, o coronel Góes Monteiro.iTnnmnmnnnnnnnnnmniiiiiiruinnTD

Assignem o"Diário Cori ?r

Anno, 40 203100Remetta em cheque ou vale postal a importância da assi-

gnatura á gerencia do DIÁRIO CARIOCA — Praça liraden-tes, 77 — Rio de Janeiro.

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até 3^/5fnatTa df k^nn0' tDmadaS agora" sâo validasate J I de dezembro de 1931.-*¦>.-»«-..,..._. . «-<¦,,._,_,_, ¦««.o..,,^,^^

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