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https://www.youtube.com/watch?v=cXd3lGGaNnQ Comercializado por Mário: http://www.brinquedista.com No site são sugeridas algumas formas de jogar. Materiais: - Tabuleiro - Marcadores - Três dados Como gosto de frisar: o jogo é perfeitamente viável, mesmo se você não tiver condições de adquirir o jogo original. O tabuleiro pode ser desenhado em uma cartolina, ou preparar no computador e fazer uma impressão: ACADEMIA DO CÉREBRO [email protected] (11) 9 5957-2181 1 15 de Janeiro de 2016

#3 jogo HEXA

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https://www.youtube.com/watch?v=cXd3lGGaNnQ

Comercializado por Mário: http://www.brinquedista.comNo site são sugeridas algumas formas de jogar.

Materiais:- Tabuleiro- Marcadores- Três dados

Como gosto de frisar: o jogo é perfeitamente viável, mesmo se você não tiver condições de adquirir o jogo original. O tabuleiro pode ser desenhado em uma cartolina, ou preparar no computador e fazer uma impressão:

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Adaptação que fiz para o jogo como um Objeto de Aprendizado:Objetivo: Alinhar os números na horizontal ou diagonal. Cada vez que um alinhamento é feito a pessoa recebe uma carta. Podem ser três ou quatro números (isso depende do tempo de jogo e da quantidade de informações que vou trabalhar com os participantes).Jogar:Na sua vez a pessoa escolhe quantos dados quer lançar (um, dois ou três). Isso vai depender do número que ela quer alcançar no tabuleiro e da sorte claro! Se for um dado só, coloca no tabuleiro um marcador conforme o número que saiu no dado. No exemplo abaixo a pessoa lançou o dado e saiu o número dois, um marcador é colocado no tabuleiro. E é a vez da próxima pessoa a jogar.Atenção: os marcadores são comuns a todas as pessoas.

Se escolher jogar dois ou três dados, com os números obtidos será construída uma equação matemática com todas as operações: adição, subtração, multiplicação, divisão, raiz, potência, etc. No exemplo abaixo a próxima pessoa escolheu lançar dois dados, os números obtidos foram: um e quatro; e a equação foi: 4 - 1 = 3; e um marcador colocado no número três.

Outra pessoa joga e escolhe lançar três dados e tem os números: 4, 5 e 6; monta a seguinte equação: 6 - 5 = 1 e 4 x 1 = 4. Um marcador é colocado no tabuleiro no número quatro. Com isso há um alinhamento de três marcadores na horizontal e esta pessoa ganha um ponto.

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Atenção: a equação é formada com todos os números que saíram nos dados.

Este é o momento na adaptação que fiz, de entrar com algum conteúdo, ou pergunta que quero trabalhar com as pessoas. Por exemplo as Vinte e sete perguntas poderosas para encontrar seu propósito do Scott Dinsmore (Dica forte: assistir o TED do Dinsmore).

Além da possibilidade de trazer um conteúdo para o jogo, esta adaptação se baseia num dos Princípios que utilizo para que um jogo, seja um bom jogo, que é o Princípio de equilibrar os hemisférios cerebrais.

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Equações matemáticas são processadas pelo hemisfério esquerdo; se o jogo todo só trabalhar com este conteúdo, certamente daqui há algum tempo a motivação vai cair. Quando entro com um material como acima, ele é processado pelo hemisfério direito. Assim acontece um equilíbrio dos dois hemisférios que estão no jogo, e desta maneira pesquisas mostram que a qualidade e a quantidade de material assimilado é maior!Outro aspecto que quero destacar com a minha adaptação, diz respeito a motivação. Para algumas pessoas a matemática não é um assunto agradável; e vejo com frequência as “tarefas” dadas nas escolas, serem feitas na obrigação e pela motivação extrínseca. Para uma reflexão, trago um trecho da Jane McGonigal do livro A realidade em jogo:

“Normalmente, encaramos as tarefas como coisas que temos de fazer. Ou alguém, está nos perturbando para fazê-las ou as fazemos por absoluta necessidade. É por isso que

são chamadas de tarefas: por definição, serviços desagradáveis.”Como mudar isso?Lembro que em Lucena (PB) onde trabalhei como consultor para o Instituto Arcor durante uns seis anos, ouvi a forma como o pessoal de lá chamava a tarefa da escola e gostei muito, eles chamam de “Para Casa”, entendo que seja uma pequena mudança, pois o conteúdo, forma e obrigação são os mesmos.

Ano passado ao conhecer este jogo, trabalhava com adolescentes no M. A. E. Movimento Assistencial Espírita (Campinas/SP) e fazia uma hora de Academia do Cérebro, onde levava jogos. Pensei comigo: Esse Hexa não vai agradar... E sabe o que aconteceu? Formei quatro times, pois só tinha um tabuleiro, e mesmo sem levar nenhum outro conteúdo para o hemisfério direito, o jogo durou uma hora na maior motivação e agitação! Eles nem queriam parar quando o tempo acabou. Essa é a verdadeira motivação: intrínseca!Importante destacar também que diferente do “Para Casa” onde são apresentadas algumas operações matemáticas a serem feitas e cada uma com uma só resposta correta; o jogo convida: ao cálculo mental permanente; em muitas direções/números; na boa pressão para conseguir os pontos. O que é bem diferente da situação clássica apresentada: um problema/uma só resposta.Outras duas reflexões da Jane McGonigal:

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“As crianças de hoje, “nascidas no mundo digital”- a primeira geração a crescer com a internet, nascida de 1990 para cá - buscam os jogos de uma forma que as gerações mais

antigas simplesmente não fazem.A maioria delas teve acesso fácil a jogos sofisticados e mundos virtuais durante toda a vida, e portanto, consideram que seja natural o envolvimento de alta intensidade e a

participação ativa. Elas sabem como é sentir uma ativação extrema e positiva, e quando não estão sentindo isso, ficam entediadas e frustradas. Essas crianças têm boas razões

para se sentir assim: é muito mais difícil funcionar com baixa motivação, baixo feedback e ambientes com poucos desafios quando se cresceu participando de jogos sofisticados. E é por isso que as crianças de hoje, nascidas no mundo digital, estão sofrendo mais nas

salas de aula tradicionais do que qualquer outra geração anterior. Para a maioria delas a escola dos dias de hoje é apenas uma longa série de obstáculos necessários que

produzem estresse negativo. O trabalho é obrigatório e padronizado, e o fracasso fica registrado permanentemente no boletim escolar. Como resultado há uma conexão cada

vez menor entre os ambientes virtuais e a sala de aula.”

Marc Prensky, autor de Teaching Digital Natives, descreve a atual crise educacional:“Envolva-me ou me enfureça”, é o pedido que os atuais estudantes fazem. E, acreditem, eles estão enfurecidos. Todos os alunos que educamos têm algo em suas vidas que é realmente envolvente - algo que eles fazem e no qual são bons, algo que possui um

componente cativante e criativo (...) Os videogames representam esse tipo de envolvimento criativo total. Por comparação, a escola é tão entediante que as crianças,

acostumadas com essa outra vida, não conseguem suportá-la. E, ao contrário de gerações anteriores de estudantes, que cresceram sem os jogos, elas sabem o que é o

envolvimento real. Elas sabem exatamente do que estão sentindo falta.Como pai e como educador essas reflexões me acompanham de perto. Vejo que é fundamental, que cada-um-de-todos-nós, possa assumir na boa a sua responsabilidade por mudar urgentemente este quadro; que também é brilhantemente refletido por Michel Serres, filósofo francês escreveu A Polegarzinha (minha dica de leitura) entre outros livros.

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Ambigrama que pedi para um Irmão de Alma - Paulo - fazer pra mim.

Resumo da ópera:Basicamente o foco principal do HEXA é claro, trabalhar com as operações matemáticas.Te convido a sair da caixa e levá-lo para os mais variados contextos: empresa, ong, institutos, abrigos, etc. Qualquer que seja o contexto, você poderá trabalhar o conteúdo escolhido por você, através deste jogo.No exemplo que dei lá em cima com as perguntas do Dinsmore, trabalho também com a Inteligência Emocional

Então agora é sua vez! Me conta como foi sua jogada com o HEXA?!

Tabuleiro que fiz com as minhas preciosas sucatas de madeira cortada a laser que ganhei do Mário.

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Abaixo você tem as perguntas.1) O que faz você mais feliz na sua vida? O que te anima?2) O que você faz, que faz com que você se sinta invencível?3) O que faz outras pessoas serem gratas a você?4) No que você é absurdamente bom em fazer? Quais são seus dons mais valiosos?5) Quem é uma referência para você? Quem são seus mentores? Quem te inspira?

Porque?6) Quando foi a última vez que você entregou muito mais do que prometeu? O que foi e porque

deu duro de verdade ao trabalhar nisso?7) Quando foi a última vez que se sentiu em total sintonia com uma atividade, a ponto de

perder completamente a noção do tempo? O que fazia?8) Imagine que você ganhou R$ 127 milhões na loteria. Já se passaram três meses após

você pegar o prêmio. O que você faria amanhã?9) O que você faria se soubesse que não existe a possibilidade de falha?10)Se você pudesse ter ou fazer qualquer coisa que quisesse, o que você teria? O que

você faria?11)Que assuntos você constantemente discute e defende seu ponto de vista com outras

pessoas? Que pensamentos internos esses seus posicionamentos representam?12)O que te deixa mais revoltado em relação ao mundo em que vivemos e as pessoas? Com

recursos ilimitados, de que forma você resolveria isso?13)O que te deixa mais preocupado sobre as futuras gerações, tenha você filhos ou não?14)Em que você gosta de ajudar outras pessoas? De que forma você normalmente mais

ajuda os outros?15)Qual a sua sessão favorita em uma livraria? Qual a primeira revista que você pega em

uma banca de jornal?

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16)Quando foi a última vez que você não conseguia dormir por causa da empolgação a respeito de um trabalho? Que trabalho foi esse?

17)Se você confiasse que a sua arte (sua criatividade) fosse capaz de te sustentar, como você iria viver?

18)Fora das suas atuais obrigações no trabalho, o que você amaria fazer de graça?19)Se você pudesse participar do seu próprio funeral (daqui a mais ou menos uns 100

anos) o que você gostaria de ouvir os outros falarem?20)Pelo que você gostaria de ser lembrado? Qual a marca que você quer deixar no

mundo?21)O que seus amigos sempre falam que você faria bem, que seria legal você trabalhar

com isso? “Ele seria um excelente...” (Se você não lembra, então vá perguntar a pelo menos cinco deles).

22)O que desperta em você uma curiosidade natural?23)Se tivesse agora uma hora livre para navegar na internet, o que exploraria?24)Lembre-se de quando tinha cinco ou dez anos de idade. O que queria ser quando

crescesse? Vale tudo. Que habilidades, comparações e metáforas isso pode representar?

25)Se pudesse escrever um livro, para ajudar o mundo, que viraria garantidamente um best seller/recordista de vendas, qual seria o título dele? Sobre o que seria esse livro?

26)Sobre que carreiras você constantemente sonha acordado? Que trabalho que outros tem que você deseja que fosse o seu trabalho?

27)Quais os três a cinco trabalhos ou negócios dos sonhos que você imagina que iriam se encaixar como uma luva com seus mais íntimos pensamentos a respeito do mundo? O céu é o limite!

28)Que revolução você gostaria de liderar?

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Para jogar BEM o jogo da Vida!

Abaixo compartilho a minha versão do texto original: re-escrevo na primeira pessoa e no tempo presente, pois essa forma me ajuda a entender e me comprometer mais!

A maneira como sinto o mundo que me cerca é um reflexo direto do mundo que existe dentro de mim. Se meus pensamentos e minha energia não me proporcionam apoio emocional, eles farão falta em minha vida. Por isso vou assumir a responsabilidade, e oferecer esse apoio a mim mesmo em todos os momentos.

Sempre que passar por um momento de “perrengue”, me sentir sozinho ou sem apoio, pergunto: “Como posso dar apoio a mim mesmo?”. Então, tomo uma atitude. Atitudes simples que me ajudem a mudar minha postura e minhas sensações. Digo algo gentil a mim mesmo, penso em algo que me fortaleça ou peço ajuda a alguém.

Às vezes imagino que as pessoas “lêem” meus pensamentos e “sabem” que quero apoio, e isso não acontece. Os outros também têm seus próprios desafios, e podem não ver os meus, principalmente quando passo a impressão de que dou conta da situação. No fim das contas, pedir ajuda é um ato extremo de apoio a mim mesmo. Uma das formas pelas quais mais demonstro falta de apoio a mim mesmo é quando não peço ajuda ao próximo. Para pedir é fundamental ter coragem, e a recompensa é imensa. Eu não só receberei o apoio que quero, como aprofundarei a relação com a pessoa a quem peço ajuda.

Essas pequenas ações podem tornar minha vida muito melhor. Deixar de me colocar como vítima impotente e passar a me posicionar como uma pessoa forte, capaz de cuidar de mim mesmo é uma mudança simples que pode mudar minha vida para sempre.

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