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Projeto II - estacionamento, condensador social e área verde

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PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO ARQUITETÔNICO II

ESTACIONAMENTO NO CAMPUS CENTRO UFRGS:

“HUMANIZAÇÃO, SOLUÇÕES ESTRATÉGICAS, ACESSIBILIDADE E CONDENSADOR SOCIAL”

PORTO ALEGRE, 15 DE JULHO DE 2011

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 3

ÍNDICE

1. TEMA

1.1. JUSTIFICATIVA DA TEMÁTICA ESCOLHIDA

1.2. ENTORNO CONSTRUÍDO

1.3. RELAÇÃO ENTRE PROGRAMA, SÍTIO E TECIDO URBANO

1.4. OBJETIVO

1.5. PROCEDIMENTOS

1.6. MAPA DA VIDA

1.7. REDES SOCIAIS

1.8. NOSSO PROBLEMA

1.9. CONCEITOS FLUXO – PEDESTRE/VEÍCULO SOLUÇÕES

ESTRATÉGICAS

1.10. CONDENSADOR SOCIAL

1.11. IDÉIAS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO

CONDENSADOR

1.12. SOLUÇÕES DAS NECESSIDADES

1.13. FLUXOS DE VENTO E INSOLAÇÃO

1.14. ÁREA DE CONVERGÊNCIA

1.15. OUTROS PROCEDIMENTOS

2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

2.1. NÍVEIS E PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO

2.2. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE TRABALHO

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 4

3. DEFINIÇÃO GERAL E DO PROGRAMA

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO

3.2. DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS

3.3. POPULAÇÃO FIXA E VARIÁVEL

3.4. PROGRAMA

3.5. ORGANOGRAMA

4. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.1. DESCRIÇÃO GERAL, POTÊNCIAS E LIMITAÇÕES DA ÁREA

4.2. MORFOLOGIA URBANA E RELAÇÕES FUNCIONAIS

4.3. USO DO SOLO E ATIVIDADES

4.4. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: EDIFICAÇÃO, ESPAÇOS

ABERTOS E VEGETAÇÃO EXISTENTE

4.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO

4.6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

4.7. LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES

4.8. MICROCLIMA: INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

5. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

6. CONDICIONANTES LEGAIS

6.1. NORMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

6.2. NORMAS DE ABNT

6.3. NORMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NATURAL E

PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

7. PROJETO FINAL

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1. TEMA

1.1. JUSTIFICATIVA DA TEMÁTICA ESCOLHIDA

O tema foi proposto, devido aos atuais conflitos viários que o "carro" vem tendo ao estacionar no Campus da UFRGS, devido à má

acomodação dele, impossibilita a harmonia do 2° quarteirão do Campus Central. A constante modernização da UFRGS, a necessidade

de áreas de convívio não só para o usuário da universidade como toda a sociedade e a melhor utilização de espaços ociosos com

potencialidade, fazem do campus centro UFRGS um local para a pesquisa e exploração das possibilidades de melhorá-lo e voltá-lo para o

usuário, através de soluções estratégicas, de acomodação do carro, áreas de convívio e convergência ao lado de um conjunto de

edificações de grande valor histórico.

Atualmente a universidade conta com um espaço precário e com poucas condições para estacionar, por vezes tendo que deixar o carro

em locais não destinadas ao estacionamento, à área não proporciona aos usuários locais onde possam permanecer e conviver

(condensador social) então, o projeto viabiliza a exploração, através de projetos, de um conjunto de temas problematizados na

solução arquitetônica a ser perseguida para os elementos resultantes da nossa hipótese de trabalho. Nossa hipótese de

trabalho focaliza as possibilidades de eliminação parcial ou total dependendo do projeto, do estacionamento atual e o restante

deverá ser “guardado” em outro local (estacionamento subterrâneo), e a criação de novos espaços através da exploração das

possibilidades de restabelecimento de uma relação espacial direta – visibilidade, acesso, atratores e âncoras através de

harmonia e conforto para o usuário. Portanto, a intervenção no campus centro se faz necessário a fim de trazer a universidade ao

convívio do usuário através de nova proposta para o estacionamento.

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1.2. ENTORNO CONSTRUÍDO

Entre os anos de 1898 e 1928, foram construídas 12 edificações

que formam o conjunto de prédios históricos, iniciando com a

Escola De Engenharia Velha e também, Château (Secretaria

de Desenvolvimento Tecnológico - SEDETEC), Castelinho

(Núcleo Orientado para Inovações da Edificação - NORIE),

Observatório Astronômico, Faculdade de Direito, Instituto

Parobé, Instituto Eletrotécnico, Faculdade de Medicina,

Radio da Universidade, Museu da UFRGS, Antigo Prédio do

Instituto de Química e Faculdade de Agronomia, as quais

representam qualidade arquitetônica representada pela Corrente

Historicista, com tendências ao Ecletismo e Art. Noveau.

Após um longo intervalo, se desenvolveu a segunda fase de

construções, entre os anos de 1952 e 1964, através da

implantação de edificações com características da Corrente

Modernista, destacando o Prédio da Reitoria, Salão de Atos,

Faculdade de Arquitetura, Escola de Engenharia, Faculdade

de Educação, Faculdade de Ciências Econômicas, entre

outros.

Estas edificações formam um conjunto com grande relevância

regional e nacional por apresentar valor inestimável para á

historia da arquitetura da cidade de Porto Alegre.

Fonte: Google imagens

Para despertar a consciência da comunidade no sentido da

preservação deste patrimônio, recuperar as condições físicas do

conjunto elaborou, no ano de 1998, o projeto “Resgate do

Patrimônio Histórico e Cultural da UFRGS."

Assim a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico (SPH)

passou a executar as tarefas exigidas por este projeto.

A preservação do primeiro e segundo quarteirão do Campus

Centro, e do Prédio da Faculdade de Agronomia, juntamente a

seu entorno imediato no Campus do Vale, possuem importância

fundamental para resgatar a memória social da UFRGS e a

historia do desenvolvimento urbano e Sociocultural da

cidade de Porto Alegre.

1.3. RELAÇÃO ENTRE PROGRAMA, SÍTIO E TECIDO URBANO

O local escolhido para a intervenção é a área do 2° Quarteirão do Campus Centro UFRGS por se tratar de uma área com muita

potencialidade e pouco valorizada atualmente. Dessa forma, a proposta consiste em uma revitalização do campus proporcionando um

novo estacionamento, espaços agradáveis de convívio e conforto coletivo e condensador social para integrar numa só harmonia todo o

campus. Não apenas ocuparem melhor o espaço, mas também valorizar as edificações que fazem parte do conjunto do Patrimônio

Histórico edificado da UFRGS. Este espaço esta localizado em área central de fácil acesso da população, visando atender não apenas a

comunidade acadêmica da UFRGS, como externa. O tecido de suporte é caracterizado pela ocupação de instituições como a UFRGS, o

Complexo Hospitalar Santa Casa, a Fundação Faculdade de Ciências Medica de Porto Alegre, o Instituto General Flores da

Cunha e também o Parque Farroupilha. Sua ocupação é densa com edifícios residenciais com comercio no pavimento térreo, no

inicio da Osvaldo Aranha.

1.4. OBJETIVO

Integrar de melhor forma o estacionamento no campus, projetando o condensador social e um espaço público agradável de convívio

da universidade na área livre. A proposta respeitará o entorno formado pelo conjunto do patrimônio histórico da UFRGS, utilizando as

legislações e diretrizes adequadas. Utilizar o desnível do terreno para abrigar o anfiteatro, o subsolo vago de vegetação para o

estacionamento subterrâneo e as áreas livres na periferia do campus para estacionamento no solo, acessibilidade para todos os usuários,

áreas melhores para o pleno convívio e conforto e o condensador social, convergindo os usuários a esse espaço que será de

harmonia e conforto através de desenvolvimentos de diversas atividades do programa.

Por ter uma área de grande potencial aberto, o espaço será colonizado com vegetação / arborização, bancos, estares, mesas,

luminárias e lixeiras. Essa colonização do Quarteirão / espaço a ser conceituadas e desenhadas de modo a incorporar a forma de

espaços urbanos tradicionais como áreas de convívio, animados e povoados pela comunidade.

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1.5. PROCEDIMENTOS

1.5.1. MAPA DA VIDA

Esse procedimento seria vital para diminuição da quantidade de carros estacionados e conflitos no campus, através de um

mapeamento do percurso cotidiano dos usuários do campus, ou seja, através desse mapa da vida teria a possibilidade de

conhecer as atividades, tarefas e detalhes, que esses usuários freqüentariam o campus e dessa forma planejar o tempo e o dia

dessas atividades, tarefas, para então, intervir com propostas re-estruturadoras do conceito adquirido, para melhorar o

campus e a vida desses usuários dentro desse espaço aberto.

1.5.2. REDES SOCIAIS

Esse procedimento também seria vital para diminuição da quantidade de carros estacionados e conflitos no campus, através

da internet, criando conta no Facebook ou outra rede de amizades (como proposta pelo grupo) em que as pessoas pudessem

acessar com facilidade, no objetivo de organizar grupos de pessoas que exercessem algum tipo de atividade, tarefa no campus,

possibilidade a vinda em ônibus particulares através de um contrato com taxas inferiores ou compartilhamento do carro por bairros,

aonde o ônibus iria levar e trazer esses usuários, num tipo de percurso já detalhado pelos bairros desses usuários sem que tiverem

que vir e ir com seus veículos particulares e contribuindo para aumentar a quantidade de carros estacionados no campus por vezes

por bom tempo sem uso. O usuário através dessa rede social poderia localizar o ônibus mais próximo, o horário que ele

passaria para buscá-lo e trazê-lo, ou se tivesse um veiculo particular, poderia locomover pessoas que iriam para o mesmo

destino sem ter que locomover por vezes sozinha num carro que caberia mais pessoas.

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1.5.3. MAPA DE LINHAS DE ÔNIBUS

Fonte: Google imagens

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1.5.3. NOSSO PROBLEMA E O QUE ESTAMOS PROJETANDO?

Seria humanizar o carro, humanizar o espaço urbano, humanizar o terreno de convívio, criar um equipamento novo para

acomodação do carro e um condensador social.

Estamos projetando estacionamento, condensador social e área aberta do campus de forma conjunta para formar um só

“conceito”.

1.5.4. CONCEITOS FLUXO – PEDESTRE/VEÍCULO - SOLUÇÕES ESTRATÉGICAS

A área atualmente é palco de um intenso conflito entre o pedestre e o carro, áreas abertas de grande valor ocupadas por

estacionamento no solo. A solução estratégica do problema seria reduzir o carro e seus conflitos, através do mapa da vida e rede

social e a táctica seria guardar o que não dá para reduzir.

1.5.5. CONDENSADOR SOCIAL

O objetivo seria melhorar o local para uma conveniência que beneficia todo o campus.

1.5.6. IDÉIAS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CONDENSADOR

As atividades propostas são: academia, anfiteatro, cafeteria, caixa 24 horas, CIEE, cybercafé, expo/eiras, farmácias,

floricultura, informação, jardim, livraria, locadora, lotérica, papelaria, restaurante, vestuário/ bicicletário e Xerox.

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1.5.7. SOLUÇÕES DAS NECESSIDADES

1. Felicidade – bem estar/ conforto

Sentido – conexão corpo x espaço

Tato – percepção: térmica e equilíbrio

Visão – percepção: luminoso e equilíbrio

Audição – percepção: equilíbrio

2. Conforto ambiental

Conforto térmico – inverno/ verão – isolamento

térmico

Conforto acústico – isolamento acústico

Conforto lúminico – quantitativa/qualitativa

Conforto aéreo – ventilação higiênica

3. Orientação – luz solar/ ventos dominantes

4. Combinação geral – sintonia inercial

5. Apreensão espacial (ponto de vista do

corpo)

Vontade do corpo: Zc (zona de conforto)

Percepção 1°: escala do corpo/humana

Usos primários – necessitam de nutrição/

oxigenação

Percurso Lo – Lf – evita asfixia

Atratores (função associadas) + Triângulo

6. Condensador – não será local, pois

beneficiará todo o campus.

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1.5.8. FLUXOS DE VENTO, INSOLAÇÃO E PEDESTRE

Fluxo do vento Fonte: Autor Fluxo do vento Fonte: Autor

Insolação Fonte: Autor Linha de movimento do pedestre Fonte: Autor

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1.5.9. OUTROS PROCEDIMENTOS

- DEMANDA

- Academia/ Anfiteatro/ Cafeteria/ Caixa 24 horas/ CIEE/ Cybercafé/ Expo-/Feiras/ Farmácias/ Floricultura/ Informação/

Jardim/ Livraria/ Locadora/ Lotérica/ Papelaria/ Restaurante/ Vestuário - Bicicletário / Xerox.

Fonte: Feito pelos alunos

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2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

2.1. NÍVEIS E PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO

O nível de desenvolvimento pretendido para o projeto do “campus centro UFRGS: estacionamento" será condizente ao exercício de

projeto promovendo a compreensão e o domínio das relações entre programa, sítio, entorno construído e/ ou natural, e a

composição do espaço arquitetônico típico e seu equipamento. Estudo dos problemas funcionais, formais, conceituais e

metodológicos de organização e construção do espaço arquitetônico e seus componentes. Discussão crítico-comparativo das

soluções elaboradas.

Este projeto tem uma relação muito particular com o seu entorno, uma vez que seu entorno deverá ser valorizado e respeitado. O projeto

solucionará o espaço publico e sua relação com as diversas edificações do 2° quarteirão, bem como o estacionamento

subterrâneo e no térreo e o condensador social. Ainda, estabelecer diretrizes gerais para distribuição de usos para o espaço aberto do

quarteirão, acessos e fluxos. No entanto a ênfase construtiva será dada ao projeto do estacionamento e do condensador social, com seu

detalhamento, incluindo questões formais, funcionais, aspetos construtivos e de habitabilidade. Ainda serão abordadas questões como

acessibilidade, demonstrando soluções e estratégias para diferentes espaços, identificação e justificativa dos componentes utilizados,

percursos internos e externos e mobiliários. Para obter a completa explicação das soluções propostas serão apresentados (em

escala apropriada para compreensão):

- breve memorial descritivo

- diagramas explicativos

- base cartográfica da encosta noroeste do centro da cidade

- plantas de localização (mostrando o local de inserção no contexto urbano)

- plantas de situação (mostrando as relações ou influencias das áreas adjacentes)

- implantação e entorno imediato

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- planta baixa do subsolo

- plantas baixas dos pavimentos

- planta de cobertura

- cortes

- fachadas

- detalhes construtivos

- perspectivas axonómetricas

- perspectivas cônicas externas e internas

- áreas gramadas / distribuídas

- Setor de planta baixa ampliado detalhando elementos acima equipado c/ pessoas e carros

- indicação na planta da denominação dos diferentes elementos / ou legenda/ áreas a demolir/ vegetação retirada, etc.

2.2. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE TRABALHO

A metodologia utilizada para o desenvolvimento do projeto seguira as etapas propostas no plano de ensino:

- primeira fase: seminários, entrevistas, visitas para a fundamentação do tema, possibilitando o levantamento de dados para a

elaboração de programa de necessidades: analise do contexto urbano e sitio escolhido definindo diretrizes para o desenvolvimento do

partido geral e estudos de viabilidade;

- segunda fase: apresentação de uma solução geral coerente e funcional, condizente com o tema proposto;

- terceira fase: apresentação de anteprojeto arquitetônico, descrevendo e detalhando a solução adequada através dos elementos citados

anteriormente. Para o complemento do desenvolvimento e compreensão da proposta será utilizada a bibliografia indicada e utilizada na

aula, alem de projetos com programa semelhantes ou vinculados ao tema escolhido, material fotográfico, modelagem por computador,

diagramas e textos explicativos.

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 16

3. DEFINIÇÃO GERAL E DO PROGRAMA

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO

A população alvo é caracterizada pela comunidade acadêmica da UFRGS e sociedade de porto alegre, em estimativa 12000 pessoas

no campus centro UFRGS, com 800 pessoas/hora no fluxo.

3.2. DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS E ATIVIDADES

As principais atividades do projeto (em conjunto) são as seguintes:

1. Estacionamento

2. Condensador social

3. Espaço público de acesso e convívio

1. Estacionamento:

- será destinado a estudantes, professores e funcionários da UFRGS. Pretende-se superar o numero de 500 vagas no quarteirão.

2. Condensador social

- será destinada a estudantes, professores e funcionários da UFRGS boa parte das atividades desenvolvidas e outras para toda a

comunidade.

3. Espaço público de acesso e convívio:

- área com maior permeabilidade entre as edificações existentes e a proposta. Alem de promover área de convívio para usuários da

UFRGS e comunidade externa. Este será um espaço seguro e agradável de permanência e passagem na escala do pedestre.

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3.3. PROGRAMA - CONDENSADOR SOCIAL

- Academia/ Anfiteatro/ Cafeteria/ Caixa 24 horas/ CIEE/ Cybercafé/ Expo-/Feiras/ Farmácias/ Floricultura/ Informação/

Jardim/ Livraria/ Locadora/ Lotérica/ Papelaria/Revistaria/ Restaurante/ Vestuário - Bicicletário / Xerox.

Fonte: Feito pelos alunos

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ACADEMIA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: equipamentos de ginástica, armários, vestiário; ANFITEATRO Sectores: atividade no espaço livre do campus Equipamento mínimo / condições: bancos, corrimão, vegetação para a harmonização do espaço; CAFETERIA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: mesas e cadeiras, balcão de atendimento, cozinha, espaço agradável de estar; CAIXA 24 HORAS Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: equipamentos eletrônicos e estares; CIEE Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: espaços de atendimento ao cliente com estação de atendimento simples; CYBERCAFÉ Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: área com estação de mesas de computador e fones e área de atendimento;

EXPO/FEIRAS Sectores: atividade no espaço livre do campus Equipamento mínimo / condições: espaço livre para o uso dessas atividades; FARMÁCIAS Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: local de venda de medicamentos, com balcão de atendimento e estantes; FLORICULTURA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: áreas de venda de flores com balcão; INFORMAÇÃO Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: balcão de atendimento e informações; LOTÉRICA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: estações de atendimento e estares; PAPELARIA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: local de venda, com balcão de atendimento e estantes;

REVISTÁRIA Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: local de venda, com balcão de atendimento e estantes; RESTAURANTE Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: mesas e cadeiras, balcão de atendimento, controle, recepção, cozinha, deposito; VESTUÁRIO - BICICLETÁRIO Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: estações de chuveiros, bacias, bidês, lavatórios e estares; XEROX Sectores: atividade do condensador social Equipamento mínimo / condições: estação de fotocopiadoras e computadores, balcão de atendimento; ACESSO PÚBLICO Sectores: coberto público Equipamento mínimo / condições: conforme projeto ACESSO SERVIÇO Equipamento mínimo / condições: possibilidade de acesso de camionete para carga e descarga

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CIRCULAÇÃO VERTICAL Sectores: escadas Equipamento mínimo / condições: largura mínima: 1,20 m AR CONDICIONADO Equipamento mínimo / condições: sistema a ser definido RESERVATÓRIO SUPERIOR Equipamento mínimo / condições: 500 litros

Fonte: Feito pelos alunos

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3.4. ORGANOGRAMA

Fonte: Feito pelos alunos

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 23

4. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.1. DESCRIÇÃO GERAL, POTÊNCIAS E LIMITAÇÕES DA ÁREA

O sitio escolhido é delimitado pelo 2° quarteirão da universidade federal do rio grande do sul. Este se localiza entre as avenidas

Osvaldo Aranha e Paulo da Gama e as ruas Sarmento Leito e Eng. Luis Englerd. A área possui potencial, uma vez que abriga o

campus central da UFRGS. Local propicia ao desenvolvimento intelectual e cultura, alem de ter fácil acessibilidade, diariamente há um

grande numero de pessoas (comunidade da UFRGS e externa) que circulam por esse espaço.

Existem em seu perímetro e no 1° quarteirão (adjacente ao escolhido) edificações de valor histórico e arquitetônico, as quais merecem

ter atenção e respeito. Atualmente o interior esta ocupado por edificações subutilizadas, cujas atividades realizadas podem ser

transferidas para o campus do vale.

Dessa forma, as principais limitações são relativas ao respeito das edificações de valor cultural, condicionantes legais,

insolação, necessidade de organizar os programas, fluxos dos usuários, etc.

4.2. MORFOLOGIA URBANA E RELAÇÕES FUNCIONAIS

A área esta localizada no centro da cidade, numa parcela particular desta por pertencer a UFRGS e suas características de

consolidação urbanísticas e ocupação isoladas voltadas para o exterior do quarteirão.

Este local é um dos marcos estruturadores da cidade com potencialidades urbana para o uso da população, porém tendo conhecimento

da demanda do estacionamento dos usuários da UFRGS, não poderá se destacar este benefício (esse será o objetivo dessa

proposta), pois é mal aproveitado.

4.3. USO DO SOLO E ATIVIDADES

O entorno da área de intervenção é caracterizado pela presença de edificações residenciais e comércios de pequeno porte, as quais

configuram construções mistas. No entanto também ha o predomínio de edificações de uso institucionais, como o Complexo Hospitalar

Santa Casa, a Fundação Faculdade de Ciências Medicas de Porto Alegre e a UFRGS, proprietária do terreno.

Pode-se ainda destacar a interface com espaços verdes abertos como o parque farroupilha.

Fonte: Projetos similares

4.4. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: EDIFICAÇÃO, ESPAÇOS ABERTOS E VEGETAÇÃO EXISTENTE

Como já mencionado, a área é caracterizada pela presença de edificações históricas, algumas tombadas pelo patrimônio pelo patrimônio

histórico estadual e nacional, construídas no alinhamento. A área de intervenção possui em seu entorno edificações altas, medias e

baixas (como o atual cinema/ teatro e o museu da UFRGS).

Fonte: Projetos similares O quarteirão de estudo, especialmente, possui espaços abertos para estar e convívio dos usuários, porém em escala reduzida ao disponibilizado ao estacionamento, sendo a presença de vegetação marcante somente no parque farroupilha.

4.5. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO

A circulação veicular no entorno do sitio é caracterizada pelo alto fluxo nas avenidas Osvaldo Aranha e Paulo Gama e as ruas Sarmento

Leite e Eng. Luis Englert, visto que é próximo ao centro e abriga a UFRGS.

Esta área apresenta uma grande movimentação de pedestres e veículos durante o dia. Fora do horário comercial este movimento diminui

consideravelmente, uma vez que área é predominantemente ocupada com atividades de comercio e serviços. De noite, é evitada por

motivos de segurança, é trajeto para o centro da cidade e rota de saída e entrada da mesma (proposta de iluminação é primordial).

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 26

Fonte: Google imagens

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 27

A área limite do quarteirão da UFRGS é pouco utilizada por pedestres visto que esses preferem circular pelo seu interior por ser mais

seguro. Ainda, o local tem grande demanda por estacionamento, decorrente do numero de usuários que circulam pela UFRGS diariamente.

As vias do entorno por serem de fluxo rápido não tem estacionamento, exceto na Rua Sarmento Leite.

Ainda, este logradouro é serviço por linhas de ônibus da cidade e também da metrópole.

4.6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

A área de intervenção tem uma curva de nível segundo o aerofotogramétrico disponibilizado pelo professor Fischer com declividade de um

metro. Esta diferença pode ser utilizada com premissa de projeto para a localização do anfiteatro.

Fonte: Feito pelos alunos

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 28

4.7. LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES A SEREM RECICLADOS

O edifício do atual Anexo da Engenharia possui grande valor arquitetônico e poderá ser transferida facilmente para outro local, abrigará a

maior parte das atividades desenvolvidas pelo condensador social, o Anexo da Reitoria também com grande valor arquitetônico e histórico

abrigará no térreo uma atividade do condensador social, o Cinema/ Teatro também sofrerá uma intervenção na área traseira,

atualmente um canal de passagem esteticamente lamentável, divisa com o Prédio da Faced.

4.8. MICROCLIMA: INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

Conceitos da Disciplina de Paisagismo e Meio Ambiente, explica que por ser uma área de alta densidade de edificações e vegetação

escassa fazem essa região forte acréscimo de calor, porém amenizado pela proximidade do parque farroupilha com vegetação abundante. A

proximidade das avenidas Osvaldo Aranha e Paulo Gama e as ruas Sarmento Leite e Eng. Luis Englert, aumentam a poluição do ar devido

ao intenso trafego de automóveis, assim como a poluição acústica, causada pelo mesmo motivo. A formação de correntes de ventos entre

os prédios, boa parte é amenizada em relação ao entorno imediato. Quanto à insolação, a área possui poucas barreiras que impeçam à

incidência do sol, devido à pequena altura e afastamento das edificações que deverá ser explorada a utilização de vegetação

(conceitos da disciplina de paisagismo e meio ambiente).

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5. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

A UFRGS Fonte: Google Maps Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos

Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 30

Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos

Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos

Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos Fonte: Feito pelos alunos

PROJETO ARQUTETÔNICO II _ 2011/6 _ CAMPUS CENTRAL UFRGS: ESTACIONAMENTO 31

6. CONDICIONANTES LEGAIS

6.1. NORMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Classificação quanto ao risco:

- condensador social: risco pequeno

- estacionamento: risco médio

Exige-se para edificações tipo o condensador social:

- extintores de incêndio

- sinalização de saída

- iluminação de emergência

- hidrantes

- alarme acústico

- 1 escada não enclausurada

Exige-se para edificações tipo estacionamento:

- extintores de incêndio

- sinalização de saída

- iluminação de emergência

- hidrante

- alarme acústico

- 1 escada enclausurada protegida

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6.2. NORMAS DE ABNT

Serão seguidas as normas de dimensionamento, sinalização e utilização do espaço da NBR 9050; 2004, sobre acessibilidade de portadores

de necessidades especiais ao edifício e aos espaços abertos.

A edificação contemplara, por exemplo, o dimensionamento para vão de portas que permitam a passagem de cadeiras de rodas,

sanitários para deficientes, acesso a mobiliário urbano, estacionamento adequado e as diferenças de nível serão vencidos com

elevadores e rampas.

6.3. NORMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NATURAL E PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Normas ambientais municipais:

As arvores que precisarem ser removidas para a execução do projeto devem ser transplantadas e caso não seja possível, devem ser

compensados no terreno por espécies nativas de referencia.

Normas do patrimônio histórico e cultural:

Lei 11.525/00 - declaram integrante do patrimônio cultural do estado, os prédios históricos da UFRGS.

Lei complementar 275/1992 - art. 18 - os bens tombados, provisória ou definitivamente, deverão ser conservados e, em nenhuma hipótese,

poderá ser demolidos, destruídos ou mutilados, devendo aos naturais ser assegurada a normal evolução dos ecossistemas.

Lei complementar 434/1999 - art. 92 - as áreas de interesse cultural são áreas que apresentam ocorrência de patrimônio cultural que deve

ser preservado a fim de evitar a perda ou o desaparecimento das características que lhe conferem peculiaridade.

Ainda na ausência de regime urbanístico especifico para as áreas de interesse cultural, o uso e a ocupação serão autorizados desde que

demonstradas às condições desejáveis de preservação, através de estudo de viabilidade urbanística.

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7. PROJETO ATUAL

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7. PROJETO FINAL

7.1. CONCEITOS E PRANCHAS (do repertório à prática)

O ESTACIONAMENTO – nessa fase do projeto, teve-se em conta as seguintes premissas:

• O projeto da área de estacionamento é um processo lógico de determinar as exigências físicas da área e fornecer a instalação

requerida;

• As localizações apropriadas de áreas seguras e funcionais para estacionamento cumprem as necessidades de usuários desta

instalação;

• A satisfação do usuário sob o ponto de vista estético e funcional das áreas de estacionamento deve ser o principal objetivo do

projetista;

• Um processo de projeto bem definido aumentará extremamente a probabilidade de criar áreas de estacionamento que satisfazem

este objetivo;

O projetista de um estacionamento deve considerar na fase de projeto todos os princípios e as práticas construtivas que minimizem os

impactos causados por tal instalação sobre o meio ambiente e maximize a utilização desta, de forma conveniente e eficaz, para atender

às finalidades sob as quais foi concebido, sobre esse ponto de vista optamos por fazer um estacionamento subterrâneo e pequenos

estacionamentos periféricos no solo, que resolvesse os conflitos do “carro” com o pedestre, como se poderá ver melhor no projeto.

Fonte: “considerações sobre projeto geométrico de estacionamentos” - Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula

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O CONDENSADOR SOCIAL – esse sem duvida é a nossa proposta inovadora para o campus, atribuindo a ele, um espaço á muito tempo

esperado. O objetivo do projeto é promovendo a compreensão e o domínio das relações entre programa, sítio, entorno construído e/ ou

natural, e a composição do espaço arquitetônico típico e seus equipamentos.

O condensador beneficia todo o campus, como forma de atrator, ou seja, agrupa uma serie de atividades que atraem os usuários para

desfrutarem, e exercerem convívio, proximidade, seres humanos se interagindo um com outro (local com conforto e bem estar), e também o

sentido do corpo com o espaço.

Os espaços para cada atividade serão projetados de forma que haja uma intensa continuidade, uma resposta direta a distribuição do

programa na peça arquitetônica. O dialogo entre esse programa é de fundamental preocupação, atividades se conectando por afinidade

arquitetônica, ou seja, como exemplo:

A cafeteria dialogando com a livraria, o individuo (usuário) chega à cafeteria, pede um café, “troca experiências” acadêmicas com

seus amigos, dirija-se ao balcão, paga a conta, já do lado vai à livraria, esfolha algum livro, interessa-se e compra-o, tudo isso

passeando por um ambiente agradável, que proporciona bem estar, conforto, tudo isso em beneficio da boa arquitetura e como já

referi, da relação entre o corpo com o espaço em si.

O nosso ponto de partida para esse projeto foi num volume arquitetônico já existente, para tal surgiu uma arquitetura que venha a

adotar uma presença da estrutura através de uma ordenação espacial (gerador de percursos) e o programa. A idéia de atividades

não só norteiam o interior do edifício, mas sim todo seu entorno imediato, criando um espaço de continuidade projetual.

Obs.: Idéias em pranchas

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O JARDIM (ÁREAS LIVRES) - Inegavelmente, a estética é um fator importantíssimo na paisagem urbana, principalmente sob o ponto

de vista psicológico, pois proporciona uma sensação de bem-estar, transmitindo paz para o homem. As áreas verdes urbanas

contribuem para a harmonia da paisagem, quebram a dureza do concreto e criam ambientes harmoniosos, lembrando um pouco a paisagem

campestre, início natural de todo o meio urbano.

O pensamento ecológico mudou a maneira de o homem pensar, agir e perceber o meio ambiente conseqüentemente as áreas verdes e

também o meio urbano. A paisagem passa a ser considerada como uma interação de fatores envolvendo os valores ecológicos e sociais

para uma boa qualidade de vida do homem; Esse espaço livre do campus será colonizado com diversas atividades que serão

desenvolvidas para o lazer e o convívio da comunidade usuária, ou seja, o mesmo procedimento que um parque, projetando

espaços harmoniosos, um espaço prático e agradável como resultado de um planejamento cuidadoso, funcional e de fácil

manutenção.

É fantástico o que se pode conseguir com a missão de criar cenários para o desempenho das atividades dos usuários, criamos cartões-

postais que marcam as paisagens. A composição da paisagem projetada é uma resultante dos elementos visuais proporcionados pelos

componentes ambientais e pelas atividades que vão se desenvolvendo nesses espaços, espaço esses de convivo, locais animados e

povoados pelo ser humano. No nosso ambiente urbano (o campus), a vegetação e as atividades, elas entram na composição de peças

arquitetônicas ou em cenários isolados, valorizando os elementos construídos (prédios históricos e o condensador social). Esse processo

do projeto será a recuperação de áreas degradadas pelo antigo estacionamento, através do planejamento de jardins, anfiteatros,

áreas de recreação e lazer.

Para que todas essas atividades e espaços verdes sejam funcionais a que levar em conta o uso do fator espacial, onde o pensamento

projetual “embarca” o corpo (o usuário) numa decorrente “viagem” (acessibilidade) por percursos que valorização a arquitetura,

através de linhas de movimento que norteiam o passeio arquitetônico, onde se consegue enxergar os espaços desenvolvidos sem que

haja bloqueios físicos e visuais delimitando o percurso, o usuário e a presença no espaço serão vitais para a elaboração do projeto de forma

harmonioso com seu corpo e percepção do espaço imediato.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografias

UFRGS. Patrimônio histórico e cultural da UFRGS. Organizado por secretaria do patrimônio histórico da UFRGS - porto alegre:

UFRGS, 2004.

Normas

Código de edificação de porto alegre. Lei complementar 284/92;

Código de proteção contra incêndio de porto alegre. Lei complementar 480/98;

Legislação ambiental sobre o meio ambiente

Web sites

Secretaria do patrimônio histórico - www.predioshistoricos.ufrgs.br

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AULAS PRÁTICAS: VISIBILIDADE DO CONDENSADOR SOCIAL

Planilha valencia:

Circulaçao; Café; Livraria; Informaçoes; Revistaria; Expo/feiras; Anfiteatro; Farmacia

Fonte: Feito pelos alunos

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Vista aérea da UFRGS. Fonte: arquivo SMAM, 1950.

ESTACIONAMENTO NO CAMPUS CENTRO UFRGS “humanização, soluções estratégicas, acessibilidade e condensador social”

Aridson Renato Monteiro Andrade

UFRGS