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PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

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Page 1: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

PGRSS

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

Page 2: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

INTRODUÇÃO

O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativos à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados no serviço de saúde.O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

SegreçãoAcondicionamento

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OBJETIVO GERAL

Minimizar os riscos ambientais decorrentes da exposição aos resíduos perigosos, gerados nos procedimentos das análises físico-químicas, químicas e bioquímicas, sobre os profissionais que lidam direta e indiretamente com os resíduos de serviços de saúde no Laboratório Fonte Medicina.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOSCapacitar os profissionais sobre o manejo dos resíduos líquidos perigosos;Minimizar a quantidade de resíduos líquidos gerados;Contribuir para a minimização dos riscos ambientais e melhoria da biossegurança dos Profissionais por meio da implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

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O Manual de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde/MS/ANVISA (2006) esclarece que o descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais capazes de colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos.

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As análises laboratoriais utilizam uma grande variedade de substâncias com características perigosas e o resultado dessas análises gera uma variabilidade de resíduos com características danosas aos seres vivos e ao meio ambiente, visto que ainda não há uma preocupação em neutralizar os seus efeitos deletérios. A ausência de coleta regular do esgoto sanitário, ou a ineficiência de seu tratamento e destino, favorece o irregular lançamento desses efluentes em recursos hídricos superficiais (rios e lagoas), bem como no solo, tendo como consequência direta as alterações no meio físico (qualidade da água e do solo), no meio biológico (afetando fauna e flora) e na saúde pública.

O manejo dos resíduos de serviços de saúde compreende uma série de etapas que devem ser cumpridas rigorosamente visando evitar riscos de contaminação e intoxicação dos trabalhadores e dos ecossistemas.

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O Laboratório Fonte Medicina Diagnóstica Segue as recomendações e preceitos da Resolução- RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004, quanto às normas de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, a saber, levando também em consideração o apresentado :

CONAMA nº5 de agosto de 1993; resolução CONAMA nº 275/2001; Resolução CONAMA 283, de julho de 2001; a NBR-10004 da ABNT- resíduos sólidos- Classificação, de setembro de 1987 e a NBR-12808 da ABNT, de janeiro de 1993.

SBP- Sociedade Brasileira de Patologia

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Os resíduos de serviços de saúde são classificados em cinco grupos, sendo: GRUPO A – POTENCIALMENTE INFECTANTES; GRUPO B – QUÍMICOS;GRUPO C – REJEITOS RADIOATIVOS;GRUPO D – COMUNS;GRUPO E - PERFUROCORTANTES

Caracterização e classificação de resíduos

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GRUPO A4Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquido corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgão e tecidos) e outros resíduos provenientes cirúrgicos ou de estudo anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica.

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Tratamento

Lixeira com tampa com pedal;Saco branco leitoso;Preechimento até 2/3 de sua capacidade;Correta identificação; Coleta por empresas especializadas;Proibido o reaproveitamento dos frascos.

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GRUPO BReagentes para laboratório, isolados ou em conjunto.

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TRATAMENTO

Acondicionamento observadas as exigências de compatibilidade;

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Substância Incompatível com:

Ácido acético Peróxidos; ácido nítrico

Acetona Peróxido de hidrogênio

Amônia Cloro, mercúrio

Peróxido de hidrogênio Álcool, acetona

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Resíduos químicos no estado líquido devem ser submetidos a tratamento específico;

Armazenamento em recipientes resistentes.

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IDENTIFICAÇÃO

• Descarte de álcool• Data: ____/____/____• Riscos: Não ingerir. Evitar contato com os olhos e

com a pele.

Page 17: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS)

São todos os resíduos gerados no serviço de saúde que por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos; resíduos provenientes das áreas administrativas e materiais passíveis de reciclagem.

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TRATAMENTOO lixo das áreas não laboratoriais, serão acondicionados em sacos plásticos pretos para lixo convencional;Os recicláveis, em sacos azuis.

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GRUPO E (PERFUROCORTANTES)

São os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.

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Devem ser descartados após o uso em recipientes rígidos;Sendo proibido o esvaziamento desses recipientes.

TRATAMENTO

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TRANSPORTE INTERNO

Transporte dos resíduos tipos A4, B, E;Transporte dos resíduos tipo B;Horários não coincidentes com os períodos de maior fluxo de pessoas.

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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIOA guarda temporária dos resíduos tipos A4, B e E, já acondicionados, será realizada em área destinada para tal finalidade na lixeira do condomínio, onde serão armazenados em recipientes identificados.Não poderá ser feito o armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso.

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TRATAMENTO, COLETA, TRANSPORTE e DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS:

Grupo A4, B, E – Serão de responsabilidade da companhia tratada para tal serviço.Grupo D- (Orgânico) Serão de responsabilidade da Companhia de limpeza urbana de Niterói (CLIN).(Reciclável)- Coleta da AMPLA

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DÚVIDAS

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1. O tempo mínimo exigido para a guarda de material biológico (lâminas, blocos histológicos) nos arquivos de um laboratório de Patologia é de cinco anos?

SIM. Para arquivamento de material biológico (blocos, lâminas) cinco anos é o tempo mínimo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

O material biológico (lâminas, blocos histológicos) de exames anteriores a 10 de janeiro de 1993 devem ser arquivados por vinte anos, a partir da data do laudo anatomopatológico correspondente

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2. As peças cirúrgicas enviadas aos laboratórios de Patologia devem ser mantidas em arquivo por no mínimo três meses?

SIM. Esse é o prazo recomendado pelo Parecer CFM nº 27/94, advertindo-se que o descarte desse material apenas deve ser efetivado se o procedimento anatomopatológico estiver

finalizado, após a liberação do respectivo laudo.

Page 27: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

3. É correta a reutilização de tubos citológicos ou frascos de biópsias com novos esfregaços, procedendo-se o reenvazamento de álcool ou formol?

NÃO. Qualquer atividade em laboratório deve ser realizada com todo o cuidado para a eliminação de riscos, que podem resultar em danos ao trabalhador ou ao paciente, quer de forma direta ou

indireta.

Page 28: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

4. O lixo químico (álcool, corantes, xilol, etc.) pode ser desprezado em pias conectadas à rede de esgoto?

NÃO. Os produtos químicos residuais (xilol, álcool, formol, corantes, etc.) não devem ser desprezados na rede de esgoto doméstico, o que caracterizaria crime ambiental.

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