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tecnologia

uma nova

moedaOs celulares começam

a ser usados no pagamento de compras

e isso pode gerar transações adicionais aos supermercados.

Avalie essa nova opção. TexTo fernando salles

fernando.salles@sm.com.br

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uma nova

moeda aceita cheque, cartão e celular. Parece estranho, mas sua equipe poderá em breve oferecer o celular como forma de pagamento. Duvida? Então imagine a situação: um executivo está no trabalho, cumprindo sua ro-tina desgastante. Em outro ponto da cidade, sua esposa também re-solve tarefas profissionais na companhia em que atua. Enquanto is-

so, na residência do casal, a empregada pensa no jantar que deixará preparado. Relaciona os ingredientes da receita e caminha até um supermercado próximo. Ao passar no checkout, simplesmente informa o número do celular do patrão, que estava avisado. Sem sair da mesa de trabalho, ele recebe em sete segundos uma mensagem de texto para que aprove a transação. No fim do dia o casal se encontra em casa sem a preocupação de preparar a refeição. E o valor da com-pra é cobrado na próxima fatura do cartão de crédito. Simples e rápido assim.

Há três meses, essa cena já é pos-sível no Nordeste e, a partir de ago-ra, poderá ocorrer em todo o Bra-sil. É um dos exemplos da aplicação do sistema Paggo, desenvolvido pela Cielo com a operadora de telefonia móvel Oi. As transações são feitas na própria máquina da Cielo, presente em 99% do território nacional. Vale para clientes da operadora que têm o cartão de crédito Oi (parceria com o Banco do Brasil) ou Mastercard.

O brasileiro pode sair de casa sem o cartão, o talão de cheques ou até a carteira, mas do celular poucos se esquecem

Os sistemas, em geral, são simples e consistem em levar aos celulares os meios de pagamento já oferecidos pelo varejo

Viabiliza compras via SMS, a partir de catálogo de produtos ou tabloides. Ou seja, é venda adicional para o supermercado

A partir deste mês, um dos sistemas de compra por celular passa a ser aceito em todo o Brasil nas máquinas da Cielo, as mesmas já presentes no varejo

231 milhõesde celulares existentes no Brasil, segundo a Anatel

por que apostar nesse negócioO pagamento por celular vai garantir praticidade e rapidez

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Supermercados podem lucrar também com

recargas de crédito, que podem ser

feitas de qualquer lugar, a partir

do telefone celular

InIcIe a transação. Selecione “Pagamento com celular”. Na próxima tela, escolha a opção (crédito, débito, etc.) e depois marque se a compra é à vista ou parcelada.

na sequêncIa. Digite o número do celular do cliente e o valor da compra. O cliente receberá um SMS, para confirmar a transação digitando a senha no celular.

concluIndo. A máquina emitirá mensagem de aprovada e imprimirá o comprovante. No celular, o cliente recebe um resumo do comprovante de pagamento.

O sistema opera em fase inicial, po-rém, para Rogério Signorini, diretor de inovação e produtos emergentes da Cielo, já se percebe que a utiliza-ção do celular é uma boa forma de ge-rar transações adicionais. “Junto do e-commerce, o pagamento por celu-lar é o pilar dos investimentos futu-ros da Cielo”, garante.

Desenvolvedora de tecnologia pa-ra viabilizar o pagamento por celular, a Freedom acredita que o varejo será o principal responsável pela popula-rização do recurso. Guilherme Mes-siano, gerente de novos negócios, ex-plica que a empresa dispõe de uma ferramenta chamada Pay@cell, indi-cada para supermercados. Ela substi-

tui a necessidade da presença física do cartão no ato da compra. Pode ser usa-da, por exemplo, pelos portadores do cartão private label do supermercado.

“as redes investem na aprova-ção de crédito e no envio do cartão aos clientes, mas na hora da compra eles esquecem de levar”, comenta. “Como raramente o brasileiro deixa de andar com o celular, basta usá-lo para comprar”, diz Messiano.

Outra ferramenta da Freedom, o Top Up@cell permite que o consu-midor pague recargas de celular na fatura do cartão private label da rede. A vantagem é que as recargas podem ser feitas de qualquer lugar, a partir

do próprio aparelho. Para o varejista, um dos benefícios é a alta do tíque-te médio dessas transações. “A média de recarga paga com dinheiro nos su-permercados é de R$ 10 por cliente/mês. Com a ferramenta de crédito, esse valor sobe para R$ 36 no tercei-ro mês”, afirma o executivo.

Além das iniciativas disponíveis no Brasil, em setembro passado foi lançado nos EUA o Google Wallet, sistema que permite utilizar smar-tphones no pagamento de compras em lojas cadastradas. A ferramenta dispensa o uso da máquina de car-tão: basta aproximar o celular de um leitor e escolher, na tela do aparelho, com qual cartão a compra será pa-ga. Ainda não tem data para chegar por aqui, mas em um País com mais telefones móveis do que habitantes, alguém duvida que os celulares ain-da se tornarão uma “nova moeda”?

neSta reportageM você viu:

como é o pagamento por celular as vantagens do sIstema as ferramentas dIsponíveIs

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como realizar a venda por celularEntenda o p rocesso de pagamento na máquina da Cielo