Upload
sistema-fieb
View
1.311
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Apresentação realizada no dia 05/01/12 pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, José Mascarenhas, em coletiva de imprensa com jornalistas baianos.
Citation preview
José de F. Mascarenhas Presidente
5 de janeiro de 2012
O SISTEMA FIEB
• Vinculado ao Sistema Indústria, liderado pela CNI.
• Formado por cinco Casas:
SESI Educação, saúde, lazer
e responsabilidade social
SENAI Educação profissional,
serviços técnicos e tecnológicos, pesquisa aplicada e consultoria
CIEB Associação empresarial da indústria orientada principalmente para a
interiorização
IEL Inovação, capacitação empresarial, estágio e formação de talentos
FIEB Associação patronal criada em 1948, é o
fórum de articulação do empresariado industtrial baiano para a defesa dos seus interesses.
• Conclusão da reestruturação do modelo de gestão (iniciada em 2010):
Fatos relevantes em 2011
Criação da Superintendência de Gestão de Pessoas, com foco na retenção, atração e valorização de pessoas
Criação da Superintendência de Operações, voltada para suprimentos, contratações, controladoria e área financeira
Novas atribuições estabelecidas para a Superintendência de Planejamento e Monitoramento, de modo a reforçar a visão sistêmica
Criação da Gerência de Engenharia
Criação da Gerência de Desenvolvimento Sustentável
Reestruturação das superintendências de Relações Institucionais e Desenvolvimento Industrial com nova área para comércio exterior
Reordenamento dos Conselhos Temáticos
Macro Estrutura Sistema Integrado FIEB
Mante- nedores
SIN
DIC
ATO
S IN
DÚ
STR
IAS
CO
NSE
LHO
S R
EPR
ESEN
TAN
TES
CO
NSE
LHO
S R
EGIO
NA
IS
Clientes
IND
UST
RIÁ
RIO
S IN
DÚ
STR
IAS
SIN
DIC
ATO
S
Des. Pessoas
Rel. Pessoas
Tesouraria
Suprimentos
Controladoria
Informática
Serv. Adm.
Planejamento Qualidade
Orçamento
Atividades Fins
CIEB
SESI
SENAI
IEL
Desenvolv. Industrial
Relações Institucionais
Estudos Industriais
Com. Exter.
Planejam. e Monitoramento
Marketing
Gestão de Pessoas
Operações
Des. Sustentável
Comunicação
Cerimonial
Gabinete
Ouvidoria
Jurídico
DIR
ETO
RIA
Diretoria Administração
PRES
IDEN
TE
Consultiva
ESTRUTURA OPERACIONAL Coordenação e
Integração
DIR
ETO
R E
XEC
UTI
VO
CO
NSE
LHO
S
TEM
ÁTI
CO
S
Serviços e Apoios
Engenharia
Legislativo Executivo
Rel. c/
Sindicatos
Fatos relevantes em 2011
Programa de Interiorização da Indústria: lançado inicialmente nas regiões oeste e sul do Estado
Sistema de Fórum de Inovação: Fórum, MEI, Núcleo de Inovação e Grupos Temáticos
Projeto Aliança
Política para Industrialização da Bahia
Pronatec
Reconhecimento do SENAI Cimatec como instituição de referência no País (Pronatec e Embrapii) e as obras de expansão da unidade
Fundamentos gerais do planejamento do Sistema FIEB
A indústria perde competitividade
Representatividade da Indústria de Transformação no Brasil (% PIB)
33,9 26,8
19,2
15,8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1984
19
85
1986
19
87
1988
19
89
1990
19
91
1992
19
93
1994
19
95
1996
19
97
1998
19
99
2000
20
01
2002
20
03
2004
20
05
2006
20
07
2008
20
09
2010
A relevância da indústria
Fonte: Ipeadata, atualização anual Dados preliminares do PIB 2009 e 2010
42%
48% 45%
36%
00%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
1980
19
81
1982
19
83
1984
19
85
1986
19
87
1988
19
89
1990
19
91
1992
19
93
1994
19
95
1996
19
97
1998
19
99
2000
20
01
2002
20
03
2004
20
05
2006
20
07
2008
20
09
2010
20
11*
(%)
Básicos Manufaturados
Brasil: Composição Anual das Exportações (1980-2011)
A relevância da indústria
Fonte: Ipeadata, elaboração FIEB/SDI. Nota: (*) dados disponíveis até novembro
Faturamento real e produção da indústria de transformação Janeiro de 2010 = 100
A relevância da indústria
A PALAVRA CHAVE PARA A INDÚSTRIA É AUMENTO DA COMPETITIVIDADE
O foco do Sistema FIEB é aumentar a competitividade da indústria baiana e também promover e desenvolver ações para construção de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável.
Para superar esses desafios impostos à indústria da Bahia, o Sistema FIEB estabeleceu o Plano Estratégico 2012-2016.
Direcionadores
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
INOVAÇÃO
INTERIORIZAÇÃO
INFRAESTRUTURA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INTERNACIONALIZAÇÃO
Temas prioritários para a promoção da indústria baiana
Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
• Garantir excelência na educação básica, profissional e superior, através de metodologias e práticas educacionais inovadoras;
• Prover soluções para a educação do trabalhador da indústria.
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
EDUCAÇÃO – PRINCIPAIS PROJETOS
Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB QUALIFICAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOS
Centro Universitário SENAI
Centro de Desenvolvimento de Tecnologia
Novas Unidades no interior
Pronatec
Projeto de Estágio
NÚMEROS EM DESTAQUE
alunos matriculados em turmas de elevação da escolaridade, educação
continuada e educação regular
matrículas em educação profissional, incluindo 18 mil no Pronatec e 19 mil de gratuidade
estagiários alocados
Coordenar o Programa de Inovação para a indústria baiana 1. Fórum de Inovação 2. Campus do SENAI (expansão do Cimatec, ampliação do Cetind e
reforma do Dendezeiros) 3. Unidade Sul (Polo de Informática) 4. Projeto Aliança 5. Embrapii 6. Indústria Ecoeficiente 7. Projetos ligados à MEI (apoio à gestão da inovação na empresa)
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INOVAÇÃO
PRINCIPAIS PROJETOS
• Escalonar a execução do Programa Integrado de Interiorização para as diversas regiões
• Intensificar a atuação do Sistema FIEB no interior do Estado • Liderança do CIEB nas relações com o Sistema. Identificar lideranças
regionais
Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INTERIORIZAÇÃO
INTERIORIZAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOS
UNIDADE FEIRA DE SANTANA
UNIDADE NORTE
UNIDADE SUL
UNIDADE OESTE (LEM E BARREIRAS)
UNIDADE SUDESTE
Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
Prioridades e Ações 2012
• Promover discussões e proposições para obras de infraestrutura no Estado, visando colaborar com as políticas públicas
1. Projeto Nordeste Competitivo (Sistemas de Transporte) da CNI 2. Portos – Visando modernizar os portos da Bahia: estimativa da
Usuport, em 2011, mostra que a espera anual para atracação de navios nos portos públicos da Bahia totalizou 2.578 dias, gerando custo adicional da ordem de US$ 62 milhões
3. Mobilidade Urbana - A RMS sofre a falta de um planejamento metropolitano, visando ao seu desenvolvimento urbano
4. Energia e outros
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB INFRAESTRUTURA
FOCO
Prioridades e Ações 2012
• Prover o desenvolvimento, atentando à execução de uma política sustentável
1. Meio ambiente: atenção e desburocratização 2. Apoio do SESI a empresas na área de Responsabilidade Social
Empresarial
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
FOCO
Prioridades e Ações 2012
• Promover a inserção da indústria nos mercados internacionais
• CIN – Centro Internacional de Negócios • Apex
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INTERNACIONALIZAÇÃO
PRINCIPAIS MECANISMOS
Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Principais Projetos e Investimentos
Projeto R$ (milhões) 2012 Valor Total Unidade Cimatec 54,1 78,0 Unidade Cetind 13,0 13,0 Unidade Feira de Santana 6,3 17,9 Unidade Dendezeiros 2,3 2,3 Unidade Simões Filho 3,3 3,3 Unidade Retiro 6,0 13,8 Unidade Valença 2,6 2,6 Unidade Piatã 3,5 3,5 Unidade Norte (Juazeiro) 3,6 3,6 Unidade Itapagipe 5,9 5,9 Unidade Candeias 2,0 9,4 Unidade Oeste (LEM e Barreiras) 3,7 15,8
Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Projeto R$ (milhões) 2012 Valor Total Unidade Sul (Ilhéus e Itabuna) 3,9 17,9 Unidade Sudoeste (Vitória da Conquista) 3,1 10,0 Unidade Camaçari 0,535 15,9 Pronatec 41,2 41,2 Programa Nacional de SST para Indústria da Construção 8,1 8,1
Novo Posto SST na RMS 4,4 4,4 Projeto Aliança 2,7 2,7 Progredir (Serviços Técnicos e Tecnológicos) 2,5 2,5 Projeto Indústria Ecoeficiente 1,8 1,8 Sibratec (Extensionismo Tecnológico) 1,6 1,6 TOTAL 176,1 275,2
Principais Projetos e Investimentos (cont.)
Total R$ 595.594
Receitas Correntes (R$ mil)
Receitas de Contribuições 214.691
Receitas de Serviços 146.080
Receitas de Capital 142.843
Convênios 41.454
Outras Receitas* 50.526
* Exclui Resultados do IEL e do CIEB
36%
25%
24%
7% 8%
Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Fontes (R$ mil)
70%
18% 8% 4%
Orçamento 2012 - Sistema FIEB
BNDES 22.291
CNI/DN 106.568
Recursos próprios Sistema FIEB, 422.089
Outros (Petrobras, Finep etc)
45.989
70%
18% 8% 4%
Total R$ 595.594
Despesas Correntes (R$ mil)
Pessoal 193.377
Materiais 17.109
Serv. Terceiros 93.536
Investimentos 170.368
Estudos e Projetos 57.440
Outras Despesas 63.764
32%
3% 16% 29%
9% 11%
Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Perspectivas para
2012
O Brasil cresce abaixo da média global e 3 p.p. abaixo da média das economias emergentes em 2012.
Fonte: FMI, CNI
Fonte: FMI
A taxa de crescimento das economias avançadas aumentará devido a retomada do crescimento no Japão e do maior crescimento dos EUA em 2012.
A queda projetada para o crescimento do bloco emergente é resultado do arrefecimento do crescimento chinês, dadas as medidas de contenção do surto inflacionário no país, e do impacto da crise na zona do euro sobre as economias periféricas da europa.
Fonte: FMI, CNI
A baixa atividade industrial limitou a expansão do PIB em 2011. O crescimento de comércio e serviços, em função da baixa taxa de desemprego e elevação da renda real, seguido por uma moderada recuperação da indústria, irá liderar a alta do PIB nacional.
Fonte: CNI
Segundo a CNI, em 2012 o Real valorizado deve manter as importações de insumos industriais e produtos acabados em alta. Após um 1o semestre de ajuste nos estoques, a indústria de transformação deve liderar o crescimento do setor.
Fonte: CNI
27/12/11 18:13arte20bra-101-producao-a3.jpg 755×813 pixels
Página 1 de 1http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/11/12/arte20bra-101-producao-a3.jpg
Condicionantes ao Crescimento
NEGATIVOS
• Redução da demanda internacional por bens industriais e commodities minerais e agrícolas, resultante da crise européia e da desaceleração da economia chinesa.
• Câmbio valorizado. Segundo a CNI, a taxa de câmbio próxima a R$ 1,80/US$ inibe as exportações e facilita a entrada de importados. Descolamento entre produção e faturamento real da indústria permanece.
• Importações predatórias. Pelo menos 10 estados brasileiros dão incentivo fiscal à importadores que usam suas instalações portuárias. A “guerra dos portos” leva a uma menor arrecadação tributária e à exportação de empregos e renda para os países que competem com o Brasil no mercado internacional. A FIESP estima um prejuízo para o PIB nacional em 2010 de R$ 18,7 bilhões, com 771 mil empregos exportados.
• A Sobeet estima redução do IED - Investimento Estrangeiro Direto de US$ 60 bilhões em 2011 para US$ 45 bilhões em 2012, dado o cenário de incerteza provocado pela crise na zona do euro.
Conjunturais
POSITIVOS • Mercado interno em crescimento:
ü A CNI estima uma taxa de desemprego próxima a 6%.
ü Crescimento da renda real em ritmo menor que em 2011 – O Dieese projeta que o reajuste do salário mínimo injetará em torno de R$ 47 bilhões na economia.
ü Política Fiscal expansionista – aumento das despesas de custeio (salário mínimo) e investimento (PAC 2), eleições municipais.
• Menos inflação. Segundo a CNI, o IPCA deve fechar o ano em torno de 5%.
• Juros em queda. A CNI também projeta que a selic seguirá em trajetória de queda, levando os juros reais para menos de 4% ao ano.
• Mais crédito. Segundo a Serasa Experian, o volume de crédito ao consumidor deve aumentar em 15%.
Condicionantes ao Crescimento
Conjunturais
NEGATIVOS
• Baixo investimento em infraestrutura. Apesar do maior crescimento da FBCF em 2012 (> 5%), chegando a, aproximadamente, 20% do PIB (CNI), a taxa ainda corre muito abaixo do necessário para sustentar o crescimento econômico almejado. Na China, os investimentos equivalem a 45% do PIB. Na Índia, a 30%.
• Alta Carga tributária:
ü Segundo o Banco Mundial, os 85 tributos existentes no Brasil chegam a consumir 69% do lucro das empresas.
• Baixa Produtividade:
ü Entre os países que compõe o BRIC, a produtividade do trabalho brasileira é a que menos cresce. Entre 1995 e 2010 aumentou apenas 2,6%, enquanto na China, Índia e Rússia, cresceu, respectivamente, 17,3%, 10,5% e 7% (Penn World Table e Conference Board, PPP - US$ de 2005).
Condicionantes ao Crescimento
Estruturais
POSITIVOS
• Ascensão da classe média. Continuidade da migração da população de baixa renda para a classe média, criando um mercado consumidor mais robusto. Segundo o IPEA, entre os anos de 2004 e 2008, 11,5 milhões de brasileiros foram alçados ao estrato superior de renda (> R$ 465/mês per capita).
• Compromisso com a estabilidade fiscal e monetária:
ü Apesar da expectativa de aumento do gasto público com investimento e custeio em 2012, a CNI projeta que o superávit primário ficará acima de 3% do PIB e a dívida pública continuará em trajetória de queda.
ü O Banco Central segue com compromisso à estabilidade da moeda.
Condicionantes ao Crescimento
Estruturais
Consumo do Governo, Carga e investimentos, 1997-2008
• PIB: a economia baiana corre abaixo da brasileira em 2011. Segundo a SEI, o PIB es tadual deve fechar o ano com crescimento de 2,5%, contra 2,8% do País.
Cenário Bahia
Nos 10 primeiros meses de 2011, a produção industrial nacional cresceu apenas 0,7%, quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
Na Bahia, a produção da indústria de transformação deve encolher 4,1% em 2011, influenciada pela conjuntura internacional e pelo “apagão” ocorrido em fevereiro de 2011, que paralisou a produção do Polo de Camaçari.
Fonte: PIM-PF/IBGE, Extrapolação FIEB em vermelho.
Produção Física Indústria de transformação baiana
Construção Civil (7,5% PIB)
• Aumento das obras de infraestrutura previstas no PAC e nas concessões, além dos investimentos preparativos à Copa de 2014.
• Retomada das obras do Programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Refino de Petróleo e Produção de Álcool (4,1% PIB)
• Em 2012, o investimento na modernização da RLAM não estará concluído e os demais investimentos previstos no plano de negócios da Petrobras, no valor de US$ 9,4 bilhões até 2015, estarão se iniciando.
Cenários para a indústria baiana
Químico/Petroquímico (2,5% PIB)
• Apesar da expectativa de maior demanda interna por plásticos, o preço internacional das resinas deve cair com a continuidade da crise européia. O câmbio valorizado também favorece as importações de petroquímicos, inclusive as predatórias.
• Em função da base de comparação deprimida (efeito apagão), a produção deverá crescer.
Metalurgia Básica (1,9% PIB)
• A queda na demanda por commodities metálicas, deve ser parcialmente compensada pela manutenção dos preços internacionais do cobre (escassez), de grande peso no setor.
Automotivo (1,7% PIB)
• No caso da Bahia, o lançamento de um novo modelo global deve impulsionar as vendas.
Cenários para a indústria baiana
Celulose e Papel (1,1% PIB)
• Cenário adverso, com preços e demanda internacionais em queda, por conta do agravamento da crise internacional.
Alimentos e Bebidas (1,1% PIB)
• Produtor de bens finais básicos, destinados ao atendimento do mercado interno, deve manter trajetória de crescimento nas vendas.
• Setor tem sido favorecido pelo acesso e incremento da renda das classes mais baixas, especialmente na região Nordeste.
Cenários para a indústria baiana