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GESTAO EMPRESAS
2. Concorrência e competitividade empresarial
- A concorrência não significa uma duplicação (desperdício) de recursos (maior concorrência
significará maior rapidez e eficiência na satisfação das necessidades);
- A concorrência processa-se porque produtores, consumidores, bens e serviços, são diferentes
(a concorrência é pois um processo de seleção e são os consumidores, no mercado, que
promovem essa seleção - o mercado como um referendo diário (Mises);
- Este processo é conduzido pelos empresários os quais, motivados pela expectativa do lucro,
assumem riscos (o processo não se reduz à mera aplicação de capitais, exige cálculos
complexos, antecipação da procura dos prováveis consumidores, antecipação das ações (e
reações) dos concorrentes, antecipação da evolução do quadro legal, numa palavra, incerteza).
- Os lucros têm uma função social importante se orientarem a afetação dos recursos em
direção às preferências dos consumidores, estimulando os empresários a assumir riscos na
procura da satisfação das preferências dos consumidores;
- Mas toda a produção é especulativa, pelo que seguramente também se produzirão erros,
fracassos, insolvências…
Razões que explicam a existência de organizações:
- Razões sociais
- Razões materiais
- Efeito de sinergia
As empresas distinguem-se das demais organizações:
- São orientadas para o lucro
- Assumem riscos
- Seguem uma filosofia de negócio
- São, geralmente, económica e contabilisticamente avaliadas
A empresa é uma das organizações mais importantes da nossa sociedade.
- Mas nem sempre escrevem histórias de sucesso…
- Consequências económicas e sociais
- Uma das causas determinantes das histórias de insucesso é a má gestão.
- Mas outras causas podem decorrer de fatores exógenos, da natureza do próprio sistema
económico e da gestão macroeconómica;
- Gestão é o processo de combinação de recursos tendo em vista a obtenção de resultados
(bens ou serviços)
- Pressupõe a existência de uma organização, ou seja, de várias pessoas que desenvolvem uma
atividade em conjunto para melhor atingirem objetivos comuns.
1. As funções da gestão
Interpretar os objetivos definidos e transformá-los em ação empresarial, através de
planeamento, organização, direção e controlo de todas as operações de modo a atingir esses
mesmos fins.
* Envolve: motivação (aproximação dos objetivos individuais aos objetivos da organização),
liderança (persuadir os outros a atuarem de acordo com as orientações do líder) e comunicação
(transferências de ideias, conceitos ou sentimentos entre pessoas).
2. A importância da estratégia (empresarial)
A palavra estratégia vem do grego antigo “strategos” (de stratos, “exército”, “liderança”, tendo
significado inicialmente a “a arte do general”) e designava o comandante militar, à época da
democracia ateniense.
“Conjunto de conhecimentos que permitem criar condições para que as empresas vivam e
sobrevivam, tanto quanto possível sustentadamente, em ambientes concorrenciais e hostis”
PRINCIPIOS DE LIDERANÇA.
“Em Sun Tzu – General Chinês, Responsável pela Conquista Chinesa Imperio Ming, 200AC a
154AC- Contemporâneo do Imperio Romano e Júlio Cesar- “Existe no Extremo Ocidental da
Iberia, um grupo de povoados que não se governa, nem se deixa Governar” – Frase proferida
por Julio Cesar, General Pretoriano das legiões Romanas sobre os Lusitanos e Celtiberios, povos
que habitavam o Extremo norte da Península Ibérica, nas terras denominadas de Celorico.
Torna-se interessante refletir, neste contexto, sobre os seis princípios da guerra que mais
importam à estratégia e, em geral, à gestão. Assim:
1. Normalmente importa, na guerra, tomar um Estado intacto. E se possível subjugando
o inimigo sem ter de o combater usando a violência. A tradução para o contexto
estratégico reflete-se, por exemplo, ao nível da captura de mercado, ou de valor, sem
que para isso seja necessário um jogo distributivo ou de destruição;
2. Importa que uma armada ataque as fraquezas do inimigo e que evite as suas forças. A
tradução para o contexto estratégico significa procurar evitar as forças do concorrente
e focar num ataque às suas fraquezas;
3. Conheça o inimigo e conheça-se a si próprio; em cem batalhas nunca estará em
perigo. A tradução para o contexto estratégico significa procurar o uso intensivo do
conhecimento e da previsão e maximizar as performances do sistema de informação
de gestão;
4. A má preparação pode ser o maior dos erros; estar preparado para as eventualidades
pode ser uma das maiores virtudes. A tradução para o contexto estratégico significa
que o uso da preparação (análise) e da velocidade (capacidade de ajustamento, por
exemplo) podem tornar-se rapidamente uma vantagem face à concorrência;
5. Os mais capazes em termos de guerra trarão o inimigo para o campo de batalha e não
se deixarão arrastar para o campo dele. A tradução para o contexto estratégico passa
por usar alianças e pontos de controlo estratégico por forma a evitar a turbulência da
concorrência;
6. Quando se trata alguém com benevolência, justiça e retidão e se repousa confiança
nesse alguém, as respostas vêm por si. A tradução para o contexto estratégico implica
que se deva desenvolver o carácter de liderança para maximizar o potencial de todos
os colaboradores envolvidos.”
As empresas melhor sucedidas apresentam, geralmente, uma melhor compreensão das
questões estratégicas
Posicionamento: Criação de uma posição
geradora de valor e tendencialmente única,
envolvendo um conjunto de atividades
diferenciado
Trade-off: Para competir é necessário fazer
opções, pelo que a empresa terá de decidir o
que vai fazer e o que não vai fazer
Sinergia: A estratégia determina o estabelecimento de relações geradoras de valor
Estratégia
Posicionamento
Trade-off Sinergia
De todas as influências, o desejo de crescer talvez seja o que exerce o efeito mais
perverso sobre a estratégia
M. Porter
O impulso para crescer (e de mudar para crescer) deve ser objeto de uma reflexão
criteriosa, orientada pelos seguintes princípios:
1. Será possível crescer no seu próprio mercado mantendo no essencial a estratégia
prosseguida, antes de analisar alternativas estratégicas?
2. Será possível aprofundar a oferta de bens e serviços atual (acrescentando-lhe valor),
antes de partir para a criação de linhas novas?
3. Será possível avançar geograficamente para novos mercados mantendo a mesma
estratégia?
4. Será possível ampliar as oportunidades de venda orientadas para os clientes atuais?
Reflexão Critica –
Escrever a Missão, Objectivos, Quem Somos, da empresa.
Analise SWOT EMPRESA, - ESCREVER NOS QUADRADOS RESPECTIVOS
Pontos FORTES
Pontos FRACOS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
Construir a SWOT dinâmica, isto é para cada ponto fraco e ameaça traçar se possível estratégia
de REMEDIAÇÂO
Pontos Fracos
Estrategias
Ameaças
Estrategias
Analise PESTAL ao meio Envolvente
Politica
Economica
Social
Tecnologica
Ambiente
Legal
Factores Criticos de Sucesso Empresa e Sector Actividade
empresa
sector
Definição de Objectivos SMART
S
M
A
R
T
HELICICULTURA
Essencialmente dois motivos levam a que alguém decida dedicar--se à helicicultura.
O primeiro prende-se com o interesse em proteger uma determinada espécie e desta forma
melhorar aquilo que a natureza nos oferece.
O segundo motivo é de ordem económica, o que faz com que muitos tenham a ideia de que a
helicicultura é um negócio muito rentável.
Contudo, pode não ser, pois é uma arte de difícil execução. O caracol tem como base um
ecossistema frágil e actualmente enfrenta alguns perigos, como a poluição ambiental, o
excesso de procura e as formas de agricultura agressiva.
A criação de caracóis comestíveis em cativeiro (Helix Aspersa Maxima e Helix Aspersa Muller)
está a evoluir lentamente em Portugal e promete ser um nicho de mercado promissor.
Praticada há quase meio século em alguns países europeus, nomeadamente em França e na
Itália, está só agora a dar os primeiros passos na Península Ibérica. Nos últimos anos, o
aumento da procura deste molusco para consumo humano fez com que os métodos de
produção passassem a ser semi-industriais.
De uma forma geral, podemos considerar três métodos distintos de produção de caracóis.
Um sistema intensivo de exploração, no qual os animais são criados em bancadas sobrepostas.
Estes locais encontram-se completamente fechados e as condições de temperatura, humidade
e luz solar são monitorizadas de forma permanente, no sentido de possibilitar um maior
número de posturas por ano e assim maximizar os rendimentos.
Um segundo método baseia-se na criação dos animais o mais aproximadamente possível do
seu ambiente natural – em canteiros a céu aberto, com sementeiras específicas, a fim de
proporcionar o alimento e o abrigo necessários. Este processo de criação apresenta uma taxa
de mortalidade muito elevada, pelo que se torna menos rentável economicamente que o
anterior.
Por último, e talvez o mais inovador dos métodos de criação de caracóis para consumo
humano, é aquele que de alguma forma conjuga os dois métodos anteriormente mencionados.
Separa as três fases cruciais da vida de um caracol – postura, eclosão dos ovos e engorda. Deste
modo, é possível abordar cada uma das etapas tendo em conta a sua especificidade,
melhorando assim a prestação final: maior número de nascimentos e menor número de
mortes.
Exigências da criação de caracóis
São de salientar alguns pontos que diariamente devem ser tidos em conta aquando do
processo de criação de caracóis:
Sanidade: Esta é de extrema importância neste tipo de exploração animal. Humidade e
temperatura amena são ambientes ideais para a propagação de doenças. Assim, existe a
necessidade de manter as instalações sempre limpas, sem excrementos, restos de alimentos e
de animais mortos para, deste modo, evitar ao máximo o aparecimento de doenças. As
doenças SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR
SEGURANÇA ALIMENTAR
NA PRODUÇÃO DE CARACÓIS
Controlo da alimentação de base vegetal dos caracóis encontram-se pouco estudadas e, como
tal, nem sempre é fácil prever e prevenir patologias. É pois impreterível a máxima higiene das
instalações e dos equipamentos.
Bactérias, ácaros e nemátodos são as principais origens das doenças e parasitoses que afectam
mortalmente o caracol. As bactérias existem naturalmente no tubo digestivo dos caracóis e
causam problemas quando existe uma acumulação de excrementos ou quando a alimentação
escasseia. Os ácaros são também perigosos, provocando reduções muito significativas no
rendimento das culturas quando se encontram em grandes quantidades nas explorações. Por
último, os nemátodos – parasitas que invadem os intestinos e outros órgãos do caracol –
provocam, por exemplo, danos no sistema reprodutor deste.
Condições ambientais: Temperatura, humidade e iluminação.
A temperatura ideal para o desenvolvimento do caracol ronda os 20ºC. Abaixo dos 10ºC o
animal reduz significativamente o seu metabolismo interno, podendo entrar em estado de
hibernação.
Acima dos 30ºC, os caracóis entram em estivação, especialmente se a humidade relativa for
baixa. Humidade relativa é outro factor importante para o caracol. Estes preferem valores de
humidade relativa entre os 70% e os 90%. No que toca à iluminação, o caracol não gosta que a
luz solar incida directamente nele, pois seca-lhe a pele. Desta forma, caracteriza-se por ser um
animal que gosta de sombra, mas necessita de 12 a 18 horas de luz solar por dia.
Maneio diário: Nos cuidados diários há que ter atenção às condições de temperatura,
humidade e inspecção dos locais onde permanecem animais, com o objectivo de verificar o seu
comportamento e detectar e capturar os animais mortos. Os termómetros devem ser de fácil
leitura e de preferência com indicadores de temperaturas máximas e mínimas. De igual modo,
os higrómetros devem estar localizados estrategicamente por toda a área. Sempre que
necessário, as instalações e equipamentos devem ser lavados, de modo a serem removidos os
restos de ração e dejectos dos animais.
Não descurando a legislação que enquadra o caracol como elemento sujeito a controlo
analítico no que respeita à microbiologia (gastrópode vivo), considera-se da maior relevância,
do ponto de vista da segurança alimentar, ter igualmente em conta a presença de elementos
químicos neste molusco. Como forma de avaliar aquilo que se designa por ponto crítico de
controlo (PCC), aconselha-se a realização de uma análise laboratorial a uma panóplia de
substâncias químicas – pesticidas (p.ex. piretróides), imediatamente antes de iniciar a apanha
do animal para venda. Conseguiremos, assim, ter uma garantia fiável de que aquilo que se irá
comercializar é seguro para o consumidor.
Manutenção e Mão-de-obra:
De fácil manutenção, não exige muita mão-de-obra. Uma única pessoa pode dar conta das
tarefas diárias de rotina de uma criação de médio porte, não ocupando tempo integral.
As técnicas de manejo, e até mesmo da confecção de certos tipos de viveiro são muito simples.
Não se verifica canibalismo entre os caracois, mesmo na ocorrência de escassez ou falta de
alimentos. A partir do instante em que eclodem os ovos são auto-suficientes para sobreviver,
razão pela qual são abandonados à própria sorte, já que não requerem cuidados maternos.
São hibernantes, o que lhes confere invulgar capacidade de sobrevivência em meio as
condições mais desfavoráveis, contribuindo, por certo, para torná-los resistentes a doenças
próprias de invernos rigorosos, estiagens prolongadas, desidratação, subnutrição etc. Nesse
período, os cuidados exigidos pela criação são menores ainda que em épocas de atividade.
Anatomia e Fisiologia:
Concha - É a principal e mais marcante característica morfológica do caracol, distinguindo as
diversas espécies de caracóis em geral, comestíveis ou não. De forma helicoidal ou espiralada, a
concha desenrola-se em torno de um eixo ou coluna, denominado, columela.
A composição química da concha é constituída de três camadas distintas, a saber:
Camada externa ou cuticular: é a principal responsável pela coloração.
Camada intermediária ou prismática: é a responsável pela formação de estrias ou faixas
transversais.
Camada interna ou laminar: é constituída por várias lâminas muito finas, que se intercalam e
se distinguem pelo seu teor.
Manto - É abundante em células glandulares secretoras de muco. Produz uma substância
especial responsável pela formação da concha e pela sua regeneração, quando danificada.
Recobre todo o corpo do animal, inclusive e especialmente o interior da concha, sobressaindo-
se e emoldurando visivelmente sua abertura.
Corpo - É composto de aproximadamente 89,5% de água. Os restantes, 10 a 11%, distribuem-
se entre sais minerais, proteínas e lipídios.
Divide-se em cabeça, pé e tronco ou massa visceral.
a) Cabeça: Tentáculos - Há dois tipos de tentáculos: os oculares(os superiores e mais longos) e
os táteis ou sensoriais (os inferiores e mais curtos).
Boca - Localiza-se entre os tentáculos táteis. É dotada de uma espécie de língua - a rádula -
semelhante a uma lixa, cravejada de milhares de dentículos, com os quais os alimentos são
ralados. Chegam a roer até pedra para satisfazer sua necessidades de cálcio.
Pé: Abrange quase toda a extensão inferior, ou seja, a região plantar do corpo do animal. É a
parte que se assenta sobre o solo para se deslocar ou deslizar. Pela sua localização anatômica é
denominado pé ventral.
Tronco ou massa visceral: Embutida na concha está amassa ou bolsa visceral, na qual se
encontram parcial ou totalmente as vísceras ou órgãos internos do aparelho digestivo,
reprodutor, respiratório, etc.
Alimentação:
A alimentação oferecida ao caracol deve ser farta, para satisfazer a voracidade desses
moluscos, que chegam a ingerir diariamente de 50 a 60% do seu peso em alimentos.
Há casos, segundo certos autores, em que essa proporção se eleva até a astronômica cifra de
100%. O apetite desmedido dos caracois explica-se pelo fato de pertencerem à classe dos
herbívoros, cujo processo digestivo é rápido. O valor nutritivo de uma dieta eminentemente
vegetariana é escasso: os vegetais são facilmente eliminados, mas muito mal digeridos,
passando apenas por ligeiras transformações bioquímicas no mecanismo do aparelho digestivo.
Seu aproveitamento pelo organismo é mínimo, o que resulta na necessidade de contínuo e
volumoso consumo de alimentos para saciar a fome, principalmente na fase de crescimento,
quando os alimentos devem ser convertidos em massa corporal.
Além disso, o cardápio deve ser bem variado, afim de que seja fornecido ao animal um
suprimento capaz de atender suas exigências fisiológicas, que são principalmente as seguintes:
Líquidos: ele o obtém não só pelo consumo direto, como também extraindo-a do verde de que
se alimenta;
Cálcio: especialmente necessário para a formação da concha, do manto, do dardo, da rádula e
do opérculo ou epifragma;
Fósforo: em combinação com o cálcio, e sob a ação do oxigênio, contribui para dar maior
solidez, consistência e resistência às partes do corpo listadas no item anterior; Vitaminas,
Proteínas, Gorduras, Sais minerais e Carboidratos: são imprescindíveis, em conjunto, para
produzir a energia geradora das atividades cotidianas do caracol. Convertidos em força
energética pelo processo metabólico, os alimentos se traduzem em engorda, crescimento,
reposição de desgaste físico, criação de defesas orgânicas, maior capacidade de reprodução
etc.
Dieta Alimentar:
Vegetais em geral - Sendo, pois, herbívoros por excelência, alimentação dos caracoiss deve ser
baseada numa dieta essencialmente vegetariana, composta equilibradamente de:
Hortaliças e verduras: devem ser servidas em abundância e das mais diversas espécies e
variedades, sempre frescas, no seu estado natural.
Frutos e Frutas: os caracois devoram-nos com avidez, de preferência cortados em rodelas ou
fatiados, podendo ser aproveitadas também as cascas
Raízes e Tubérculos: Igualmente fatiados ou em rodelas, são também muito apreciados,
principalmente o nabo, a cenoura, batatinha, batata-doce, rabanete, mandioca, inhame,
mandioquinha, cará, etc.
Cereais e Grãos em geral: assimilam-nos muito bem desde que cozidos, com a vantagem de
constituírem alimentos densamente ricos em nutrientes.
Féculas/Farinhas/amidos: servidos separadamente ou entrando na composição da ração.
Pó de osso, de casca de ostra ou de ovo: em face das necessidades de cálcio do caracol, o pó de
osso, de casca de ostra ou de ovo são ingredientes indispensáveis à sua alimentação.
Reprodução:
Os caracóis, acasalam várias vezes por temporadas, em média duas a três vezes, embora não se
saiba exatamente o número de repetições.
Mantêm-se também ativos para a reprodução durante várias temporadas, ou seja, durante os
vários anos de sua vida.
Porém, com o passar do tempo, notadamente a partir do 2º ano de vida, não se acasalam tão
freqüentemente, sendo menor a profusão de ovos por postura.
O clima quente debilita os caracóis demasiadamente; por isso, não é aconselhável manter os
reprodutores após a 2º postura, devendo-se abatê-los.
Construção e Implantação do heliário:
O tipo de criação ideal para minis, pequenos e até médios criadores, cuja indisponibilidade de
espaço, tempo, capital para contratação de mão-de-obra, ou quaisquer outras razões os
impeçam de explorar a criação ilimitada de viveiros extensivos, De qualquer forma deve-se
enfatizar que a exiguidade de espaço e tempo de modo algum representa obstáculo para
criações classificáveis até de médio porte, já que o aproveitamento espacial adequado de
pequenas áreas comporta até uma população de muitos milhares de animais, de cuja
manutenção o helicicultor poderá dar conta perfeitamente sem que isso lhe absorva muitas
horas de trabalho.
Materiais: - Os mais usados são os seguintes: madeira ou outros materiais alternativos; tela,
dobradiças e respectivos parafusos; pregos de latão; tachinhas e cola a prova d’água.
A tela deve revestir de ¼ a metade da tampa, muito embora seja comum o uso de caixas com
tampas completamente teladas.
Sugestões úteis:
1) Para a manutenção da humidade, espalhe uma fina camada de terra por toda a superfície do
piso.
2) Para facilitar o manejo, utilize caixas que abram sempre para a frente e não para cima.