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Profissões Antigas
Amolador de Tesouras
Evolução Histórica
Fotografias à época
Até há poucos anos, o trem de afiação do amolador manteve as suas características inalteradas: base de sustentação, roda e pedaleira, correia de transmissão e mó de esmeril.
Bicicleta esmeriladora
A bicicleta é utilizada, neste caso, como meio de transporte do amolador e como máquina de afiar, além de que o homem trabalha sentado.
Amoladores de hoje
Triciclo motorizado contendo ferramentas e bancada.O esmeril é eléctrico e a energia produzida por um gerador a gasolina.
Esmeril para ferramentas
Mó de amolar machadas e machados, enxós, etc.O seu funcionamento é similar ao do carro do amolador, mas a mó é maior e mais robusta, como forma de poder desbastar o gume destas ferramentas.
Novas tecnologias na arte de afiar
Máquina simples de afiar facas de cozinha;Máquina eléctrica de afiação;Modelo “futurista” de máquina de afiar.
A arte do amolador
O amolador, que de porta – a - porta parava para afiar as facas, improvisava outros arranjos, muito particularmente o conserto de guarda – chuvas, agrafava travessas partidas e colocava uns pingos nas panelas furadas.
Manuel Silva, 62 anos - um dos últimos amoladores
Manuel da Silva, 62 anos, puxa a bicicleta ferrugenta pelas ruas de Santarém soprando na gaita-de-beiços para chamar os clientes.
Dizem que quando os amola - tesouras tocam é sinal de que a chuva está para vir.
Já lá vai o tempo em que amolar facas, navalhas da barba, tesouras era um negócio que dava para viver. Agora vai dando para o tabaco e pouco mais.
Carlos Manuel - amolador de terceira geração
Quando lhe pergunto se esta profissão em desaparecimento dá para viver, responde-me “que mal. Muito mal, mesmo. Mas, que quer? Tenho de comer todos os dias, não é? Como não recebo qualquer subsídio, tenho de “dobrar a mola”. Como quem diz, desgastar o metal das diversas facas, tesouras e outros objectos que servem para cortar qualquer coisa, nem que seja a casaca de alguém.
Olha o Amolador! Agosto de 2004, Rogério Martins Simões
Sete notas no ar hoje ecoaram!O pregão do Amolador anda no ar.
Por todas as casas se procuraram Tesouras e facas para aguçar.
Despertou em mim a curiosidade
Fizeram recordar as tradições Passado recente da minha cidade
Lisboa, de encantos e pregões! Mas o som da flauta era sonante… Anunciava a chuva e a tempestade, Incómoda, enfadonha e marcante Agora ao recordar sinto saudade!
Trabalho realizado na abordagem ao Tema de Vida: “Do Artesanato à Indústria”
Sub – Tema: “As Profissões Antigas”
Curso EFA Básico, Nível 3Cidadania e Empregabilidade
Dezembro de 2009
Formando: Valdemar Vicente Formador: Professor Amaral Pinto
ESFA