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1. Localização Shenzhen é uma das mais importantes cidades da China, onde o escritório Steven Holl Architects divulgou sua proposta para uma nova biblioteca publica e museu localizados em uma área em desenvolvimento de Shenzhen. 2. Autor do projeto Steven Holl nasceu 1947 em Bremerton, Washington. Estudou em Londres e ganhou reconhecimento, associando-se à filosofia para conceituar suas teorias e seus projetos, criando assim, a corrente definida como ‘fenomenológica”. Nesta corrente o arquiteto está mais preocupado em produzir sensações do que responder ao programa ou a questões técnicas. O espaço deve produzir no usuário sensações. Para isso utiliza recursos como luz, cor, texturas diferente em cada ambientes – trabalhando os elementos que possam provocar essas sensações (tenta diferenciar as sensações em cada ambiente – marcando de alguma forma, cada um deles. Ocorre a valorização da luz. O ambiente deve ser clean, e estar associado ao ‘fenômeno’ e à paisagem exterior. Algumas obras baseadas na filosofia da Arquitetura Conceitual: Moradia mínima, em Hudson, NY, 1978 Casa Metz Statenisland, NY, 1980 2

Museu de arte e bibliteca de shenzhen

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Page 1: Museu de arte e bibliteca de shenzhen

1. Localização

Shenzhen é uma das mais importantes cidades da China, onde o escritório

Steven Holl Architects divulgou sua proposta para uma nova biblioteca publica e

museu localizados em uma área em desenvolvimento de Shenzhen.

2. Autor do projeto

Steven Holl nasceu 1947 em Bremerton, Washington. Estudou em Londres e

ganhou reconhecimento, associando-se à filosofia para conceituar suas teorias e

seus projetos, criando assim, a corrente definida como ‘fenomenológica”.

Nesta corrente o arquiteto está mais preocupado em produzir sensações do

que responder ao programa ou a questões técnicas. O espaço deve produzir no

usuário sensações. Para isso utiliza recursos como luz, cor, texturas diferente em

cada ambientes – trabalhando os elementos que possam provocar essas sensações

(tenta diferenciar as sensações em cada ambiente – marcando de alguma forma,

cada um deles.

Ocorre a valorização da luz. O ambiente deve ser clean, e estar associado ao

‘fenômeno’ e à paisagem exterior. Algumas obras baseadas na filosofia da

Arquitetura Conceitual:

Moradia mínima, em Hudson, NY, 1978

Casa Metz Statenisland, NY, 1980

Cohen Apartment, NY, 1983 (trabalha com cor e luz. A porta pode ser uma

porta parede pivotante; os elementos mudam as sensações dos ambientes)

Casa Van Zandt, NY, 1983 (é considerada mais purista)

Casa Berkowitz, Odgis, Massachusetts, 1984 (trabalha com caixotes, balcão;

a estrutura corre por fora – é purista, concreto aparente e madeira)

Galeria Storefront for Art, NY

Makuhari Housing in Japan

Capela Santo Ignacio, 1997

Cranbrook Institute of University Michigan

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Museu de Arte Contemporânea (utiliza linguagem mais contemporânea com

material reflexivo)

Museu de Belas Artes Washington, 2001 – KIASMA

Estação de Tratamento de Água, EUA

Ampliação do Colégio de Arquitetura Minneapolis

Dormitório de Universidade (busca trabalhar mais com os elementos para dar

ênfase e qualidade aos espaços internos – corredor comprido com luz no

fundo).

3. Contexto

A proposta foi voltada a um concurso, um museu de arte e uma biblioteca

pública. Buscando criar um espaço público com dois edifícios conectados por baixo

do nível da praça, a volumetria se baseia em três subtrações. Embora a proposta

tenha recebido o maior número de votos do júri, as autoridades municipais

preferiram dar prosseguimento a outro projeto.

3.1 DETALHAMENTO DO PROJETO3

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Da massa horizontal do museu, que segue a tipologia mais eficiente para este

programa  em termos de circulação e iluminação natural, o volume da biblioteca é

subtraído para criar o pátio central do museu de arte.

De modo similar, no corpo central da biblioteca as prateleiras mecânicas de

livros criam um vazio na superfície envidraçada, marcando as entradas nas

fachadas leste e oeste.

4. IMPLANTAÇÃO

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A forma da biblioteca, derivada da arquitetura Lingnan, cria uma relação  com

o céu e o solo, fazendo da biblioteca um elemento de contraste com o entorno

retangular. 

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5. CORTES

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6. VOLUMETRIAS

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7. CONCLUSÃO

De modo geral, o projeto faz uso intensivo da iluminação natural e, além

disso, incorpora células fotovoltaicas na cobertura do museu. 

Seguindo uma tendência ambiental, tanto o museu como a biblioteca contam

com dispositivos de coleta de água da chuva. Além disso, resfriamento geotérmico e

piso radiante alçam o complexo ao nível LEED Platinum.

8. BIBLIOGRAFIA

Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/779660/steven-holl-divulga-proposta-

para-o-museu-de-arte-e-biblioteca-de-shenzhen. Acesso em 05/02/2016 ás 17:32

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