Depois da morte - para onde vamos?

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Depois da MortePara onde vamos?

Leonardo Pereira

Morri e agora?

Agora é desencarnar!

Como assim desencarnar ?

estado moral da alma é a causa principal que determina a maior ou menor facilidade

de desprendimento.

Estado Moral ?

Que definição se pode dar à moral?

Em . LE. 629.

— A moral e a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de

Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a

lei de Deus.

Como se pode distinguir o bem do mal?

Em . LE. 630.

— O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é

tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus; fazer o mal é infringir essa lei.

Então minhas atitudes em vida me prendem ou me

libertam do corpo?

A afinidade entre o corpo e o perispírito decorre do apego do

Espírito à matéria. Chega ao máximo no homem que

concentra todas as suas preocupações na vida e nos prazeres materiais que

ela oferece..

É quase nula naquele cuja alma purificada se

identifica por antecipação com a vida espiritual.

Como a lentidão e a dificuldade da separação resultam do grau de

depuração e desmaterialização da alma, depende de cada um tornar mais fácil ou mais penoso, agradável ou doloroso o

momento de sua passagem.

E o que vem depois?

Sono, Torpor ou Desmaio

Lembranças da existência corpórea!

PRAZERES

ETERNOS?

PENAS

ETERNAS

TODOS PASSAM PELO UMBRAL

QUANDO DESENCARNAM?

Umbral?

Haverá lugares determinados no universo destinados às

penalidades e aos prazeres dos Espíritos, conforme seus méritos?

Em LE Q. 1012

Já respondemos a essa questão.

As penalidades e os prazeres são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos; cada um tira de si mesmo o princípio de sua própria felicidade ou infelicidade; e como estão por

toda parte, nenhum lugar localizado nem fechado está destinado a um ou a outro...

E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo que

ligares na terra no céu serás ligado e tudo que desligares na terra será desligado nos

céus. Mt 16:19

Céu e inferno é um

estado de Espírito!

A situação de cada Espírito é diferente, e o que chamamos "umbral" é muito mais

um "estado de espírito" do que propriamente um lugar. ...os espíritos que

trazem dívidas se agrupam no mundo espiritual, e estes agrupamentos é que

chamamos genericamente de "umbral".

" O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona

obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou

no pântano dos erros numerosos.

Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para

só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são o

mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos.

Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem

aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de

desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos

carnais.

O dever cumprido é uma porta queatravessamos no Infinito, rumo ao

continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa,

tenha essa bênção indefinidamente adiada.

Complicado? Ou simples?

(...) O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial,

onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura

adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.

(...) O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem

finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em

torno do planeta..

Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são

suficientemente perversas para seremenviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para

serem conduzidas a planos de elevação.

Onde fica então o Umbral?

Representam fileiras de habitantes do Umbral,

companheiros imediatos dos homens encarnados, separados

deles apenas por leis vibratórias.

O que os mantem nesses lugares?

Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por

grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam,

igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das

tendências e desejosgerais.

Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o

comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do

corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram

em mesquinhas edificações."

Sensações, percepções e

sofrimentos dos Espíritos, após o

desencarne.

(...) as sensações que precedem e se seguem à morte

são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do

caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que

abandona a Terra. (...)Livro: Depois da Morte (Léon Denis) – Capítulo XXX

Depois de deixar o corpo, a alma passa algum tempo em estado de perturbação, cujo grau

de duração depende da elevação de cada um. Muito variável é o tempo que dura essa perturbação. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até

de muitos anos.

As pessoas que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o

estado futuro que as aguardava, são aquelas para quem menos longa a

perturbação se manifestará, porque compreendem a posição em que se

encontram.

Quanto à inteligência?

De volta ao mundo dos Espíritos, conserva a alma as percepções que

tinha na Terra, além de outras de que aí não dispunha, porque o corpo as

obscurecia. A inteligência é um atributo que tanto mais livremente se

manifesta o Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.

Quanto à evolução?

Quanto mais se aproximam da perfeição, tanto mais sabem. Se são Espíritos superiores, sabem

muito. Os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes acerca

de tudo.

Quanto às suas capacidades?

Os Espíritos elevados veem e ouvem unicamente o que querem,

enquanto que os imperfeitos muitas vezes ouvem e veem, mesmo contra

sua vontade, o que lhes possa ser útil ao aperfeiçoamento.

Quanto ao tempo?

Os Espíritos vivem fora do tempo como o compreendemos.

A duração de tempo para eles deixa, por assim dizer, de existir. Os séculos, para nós tão longos, não passam, aos

olhos deles, de instantes que se movem na eternidade.

Quanto ao descanso?

Não podem sentir a fadiga como a entendemos, não precisando de descanso corporal, pois não

possuem órgãos cujas forças devam ser reparadas. O Espírito, entretanto, repousa, no sentido de não estar em constante atividade. Ele não atua materialmente, sua ação é toda

intelectual e, inteiramente moral é o seu repouso. Quer isto dizer que momentos há em que o seu pensamento deixa de ser tão ativo

quanto de ordinário e não se fixa em qualquer objeto determinado.

Quanto aos sofrimentos?

Os Espíritos os conhecem, porque sofreram, não os experimentam, porém,

materialmente, por faltar-lhes o corpo físico. Quando um Espírito diz que sofre, a natureza

de seu sofrimento são as angústias morais que os torturam mais dolorosamente do que

todos os sofrimentos físicos. As queixas de frio e fome são reminiscências do que

padeceram durante a vida, reminiscências não raro tão aflitivas quanto a realidade.

Apesar da diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode se resumir nestes três princípios:

1º O sofrimento é inerente à imperfeição.

2º Toda imperfeição, e toda a falta que dela decorre, trazem o seu

próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis,

como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem

que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta

e cada indivíduo.

3º Todo homem podendo corrigir as suas imperfeições

pela sua própria vontade, pode poupar-se os males que delas decorrem e assegurar a

sua felicidade futura.

Essa é a lei da justiça divina: a cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na Terra.

Código penal da vida futura - (Kardec – O Céu e o Inferno)

COMO SE PREPARAR PARA A MORTE?

“Viva cada momento como se fosse o último segundo de sua vida.”

Preparar-se para a morte é preparar-se para a

vida.

Como não sabemos, quando, onde e como será o dia da nossa partida o

ideal é estarmos sempre preparados, aproveitando integralmente o tempo que nos resta, oferecendo o melhor

de cada um de nós em favor da edificação humana.

Não deixar para amanhã o que se tem que realizar hoje.

Bibliografia!• O Livro dos Espíritos – Allan Kardec • O Céu e o Inferno - Allan Kardec • Depois da Morte (Léon Denis) – Capítulo XXX• Nosso Lar – André Luiz por Francisco Cândido Xavier • O problema do ser do destino e da dor (Léon Denis). • No invisível (Léon Denis).

• A Arte de Morrer – Visões Plurais – Volume 1 (Organizadores: Dora Incontri e Franklin Santana Santos). Editora Comenius.

• A Arte de Morrer – Visões Plurais – Volume 2 (Organizador: Franklin Santana Santos). Editora Comenius.

• Sobre a Morte e o Morrer – Elisabeth Kübler-Ross – Editora Martins Fontes• Quem Tem Medo da Morte? – Richard Simonetti – Editora Ceac• Temas da vida e da morte – Gesiel Andrade e Ariovaldo Caversan

Uma linda noite e uma Feliz Semana!

Uma linda Noite e Uma feliz Semana!

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