Monocotiledôneas arecales e zingiberales

MONOCOTILEDÔNEASMONOCOTILEDÔNEAS

ARECALES E ZINGIBERALES

Eduardo Mota Fernanda Siqueira

Curso de Ciências Biológicas – 3º Período

ORDEM ARECALESORDEM ARECALES Árvores, arbustos ou trepadeiras Caule sem ramificações com uma coroa de

folhas verdes no topo Folhas compostas, espiraladas Inflorescência do tipo espiga rodeada por

brácteas que se tornam lenhosas na maturidade Flores radialmente simétricas Geralmente 6 estames Fruto do tipo dupra

FAMÍLIA ARACEAEFAMÍLIA ARACEAE Estipe geralmente lenhoso, simples ou

ocasionalmente ramificado Rizomatosas, ou bulbosas Folhas são pecioladas, geralmente grandes,

inteiras, recortadas ou lobadas, dística ou espiralada, com nervações paralelinérveas, peninérveas ou peniparalelinérveas

Inflorescência tipo panícula, laxa ou compacte e espiciforme envolvida por bráctea

Bissexuadas ou unissexuadas Flores unissexuadas ou raramente bissexuadas Actinomorfas Diclamídeas ou heteroclamídeas Cálice de 4 a 8 sépalas Gamossépalo ou dialissépalo Ovário súpero, lóculos uni a pluriovulados Frutos do tipo drupa ou raramente baga, às

vezes, com uma única semente

ORDEM ZINGIBERALESORDEM ZINGIBERALES Herbáceas de rizoma Folhas com forma de lâminas inteiras com

várias nervuras laterais, divergindo da nervura central, alternas, espirais e simples

Flores zigomórficas Cálice e corola separados Estames estéreis Sementes com abundante endosperma

freqüentemente com um arilo Ovário ínfero normalmente trilocular com 1 ou

mais óvulos em cada locule

FAMÍLIA ZINGIBERACEAEFAMÍLIA ZINGIBERACEAE Herbácea com rizomas Flores irregulares Caules foliáceos de 20cm á 6m de altura Folhas alternas, dísticas, lineares,

peniparalelinérveas, geralmente na cor verde Brácteas principais em forma de espiral Um estame funcional Ovário ínfero Corola trímera, gamopétala, com uma das

pétalas em tamanho maior que as demais

Diclamídeas e heteroclamídeas Cálice trímero e gamossépalo Inflorescência cimosa, freqüentemente

espiciforme, formada por brácteas decorativas Fruto geralmente deiscente do tipo cápsulas

secas ou carnosas

FAMÍLIA FAMÍLIA HELICONIACEAEHELICONIACEAE Herbáceas de portes médio a grande Grandes rizomas Pseudo caule, caule aéreo desenvolvido Caules foliáceos eretos Folhas alternas, simples, grandes, com pecíolos

longos, dísticas, marcadas por nervuras peniparalelinérveas

Inflorescência cimosa, terminal, protegida por brácteas

Bissexuadas Zigomorfas Diclamídeas - cálice e corola trímeros, com

uma sépala livre e duas unidas; 5 estames e 1 estaminódio

Ovário ínfero Frutos dupra tem uma cápsula com 2 ou 3 sementes

FAMÍLIA CANNACEAEFAMÍLIA CANNACEAE Ervas de médio porte Rizomatosas, de crescimento simpodial, com

pseudocaules semi-suculentos e eretos Folhas inteiras, largas ou lanceoladas, alternas e

espiraladas, com nervação peniparalelinérvea Flores assimétricas Apenas um estame funcional 2 a 5 estames em pétalas de formas e tamanhos

variáveis Inflorescência cimosa ou racemosa

Estilo parcialmente petalóide Frutos deiscentes Sementes sem arilo Bissexuadas Diclamídeas e heteroclamídeas Cálice e corola trímeros Ovário ínfero

FAMÍLIA FAMÍLIA MARANTACEAEMARANTACEAE Ervas de porte pequeno a grande Pseudocaules Rizomatosas Folhas alternas, disticas, simples Flores irregulares e circundadas por brácteas

em forma de espátula Flores assimétricas, bissexuadas, diclamídeas e

heteroclamídeas Cálice trímero, dialissépalo e corola trímera

Androceu unido às pétalas com 1 estame ocasionalmente petalóide

Frutos deiscentes, tipo cápsula Sementes com arilo Ovário ínfero

FAMÍLIA MUSACEAEFAMÍLIA MUSACEAE Ervas muito grandes Monocárpicas Rizomatosas Pseudocaules eretos, robustos e suculentos Folhas simples, grandes, alternas, espiraladas,

bainhas longas e sobrepostas que dão origem aos pseudocaules

Flores nas brácteas inferiores, funcionalmente fêmeas, as restantes machos

Zigomorfas

Fruto bagas alongadas Diclamídeas Cálice e corola trímeros com duas pétalas

unidas ao cálice e uma livre

ReferênciaReferência Botânica Sistemática, VINICIUS CASTRO SOUZA &

HARRI LORENZI, Instituto Plantarum, 2005