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Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte-UFRN
Centro de Biociências- CB
Farmacodinâmica
Docente : Gerlane Coelho Bernardo Guerra
Discentes: Elayne Barros Ferreira
Jefferson Wesly Silva Freire
Luiz Felipe Da Silva Ferreira
Matheus Firmino De Azevedo
Nataly Barros De Lemos
Tamires Fernandes De Medeiros Barbosa Couto
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos
Sulfas
Histórico:
Sulfacrisoidina Primeiro agente antimicrobiano
Em 1935Marcou a era da Quimioterapia
São bacteriostático
Derivados das Sulfanilamidas
Estrutura similar ao ácido P-Aminobenzóico (PABA)
Sulfas
Espectro de Ação:
São Anti-infecciosos
Bacteriostáticos- Amplo
espectro
Ativadas contra:
-Bactérias gram+ (A)
e gram – (B)
-Determinados Protozoários
-Alguns Fungos
Sulfas
Indicações clínicas
Cotrimoxazol:
Primeira escolha no tratamento de pneumonia (P. carinii ) em
pacientes com imunossupressão
Infecções do trato urinário, uretrites e prostatites agudas ou crônicas
Na doença invasiva por cepas sensíveis de Salmonella spp
Sulfas
Indicações clínicas
Sulfadiazina:
Droga de escolha no tratamento da toxoplasmose, associado a
pirimetamina
Alternativa no tratamento da malária por P. falciparum
Forma tópica é a sulfadiazina prata-indicada na prevenção de
infecções em pacientes queimados
Sulfas
Mecanismos de Ação
Efeito bacteriostático
Antimetabolito
PABA
Acido folico
Sulfas
Relação Estrutura Química e Atividade
Sulfas
Mecanismos de Resistência Bacteriana
Mutação que desencadeia superprodução de PABA
Plasmídeos que codificam resistência, proporcionando enzimas
com pouca afinidade as sulfas
Diminuição da permeabilidade bacteriana às sulfonamidas
Sulfas
Efeitos Adversos
Sintomas digestivos
Farmacodermias
Anormalidades hematológicas
Cristalúria
Hipercalemia
Quinolonas
Histórico
Utilizadas no início dos anos 60 introdução do ácido nalidíxico
Início dos anos 80 Fluoroquinolonas
Ciprofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino
Quinolonas
Espectro de Ação
Atividade antibacteriana
Excelente atividade contra bactérias aeróbicas gram
negativas
Atualmente fármacos mais recentes apresentam
também atividade contra Cocos gram positivos
Indicações clínicas
Quinolonas
Trato genito-urinário
Trato gastrintestinal/ Diarreia
bacteriana
Trato respiratório
Osteomielites
Partes moles
Ação contra micobactérias
Ciprofloxacino- Antraz
Quinolonas
Mecanismo de Ação
Bactericida
Inibem a síntese dos ácidos nucléicos
Inibem a topoisomerase ll (DNA girase) e a
topoisomerase IV
Consequências da inibição da DNA girase:
Alongamento bacteriano
Degradação mitocondrial
Produção de exotoxinas
Quinolonas
Relação Estrutura Química e Atividade
Análogos fluorados sintéticos do ácido nalidíxico
Ácido nalidíxico -não atinge níveis sistêmicos
Derivados fluorados- Atinge níveis sistêmicos
N N
O
OH
O
CH3
CH3
N
O
OH
O
F
N
NH
N
O
OH
O
N
O
N
N
NN
O
OH
O
N
NH
F
NN
O
OH
O
N
NH
F
F
NH2
MODIFICAÇÃO MOLECULAR E OBTENÇÃO DE ANÁLOGOS
ácido nalidíxico
ácido oxolínicoácido nalidíxico
rosoxacino cinoxacino
QUINOLONAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
enoxacino norfloxacino ofloxacino
pefloxacino ciprofloxacino
QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO(FLUORQUINOLONAS)
O eutômero é comercializadoisoladamente (configuração S)
lomefloxacinotosufloxacino
fluxacino temafloxacino
QUINOLONAS DE TERCEIRA GERAÇÃO
QUINOLONAS DE QUARTA GERAÇÃO
grepafloxacino esparfloxacino
trovafloxacino
Mecanismo de Resistência Bacteriana
Quinolonas
Resistência por alteração na enzima DNA girase
Por mutação cromossômica nos genes que são responsáveis pelas
enzimas alvo (DNA girase e topoisomerase IV)
Por alteração da permeabilidade à droga pela membrana celular
bacteriana (porinas)
Bomba de efluxo
Efeitos Adversos
Quinolonas
Anorexia
Náuseas
Vômitos
Desconforto abdominal
Febre
Tendinite
Fotossensibilidade
Glicopeptídeos
Histórico
Vancomicina
Introduzida para uso clínico em 1958, mas sua utilização em maior
escala iniciou-se nos anos 80
Teicoplanina
Utilizada na Europa para o tratamento de infecções por germes
Gram-positivos
Glicopeptídeos
Espectro de Ação
Cocos e Bacilos Gram Positivos aeróbicos e anaeróbicos Bactérias do gênero Staphylococcus
Indicação Clínica
Vancomicina
Usada em pacientes alérgicos
É uma alternativa no tratamento de infecções por estafilococos resistentes
a oxacilina
Não é tão efetiva como uma penicilina, mas é utilizado em casos de
resistência a mesma
Teicoplanina
São similares às da vancomicina com a vantagem do intervalo, da via de
administração e da menor toxicidade
Glicopeptídeos
Glicopeptídeos
Mecanismo de Ação
Bactericida
Inibição da síntese do peptideoglicano
Alteração da permeabilidade da membrana citoplasmática
Interfere na síntese de RNA citoplasmático, desta forma,
inibem a síntese da parede celular bacteriana
Glicopeptídeos
Relação Estrutura Química e Atividade
Peso molecular elevado
Hidrossolúvel
Bastante estável
Extremamente grande
Não atravessa as porinas das membranas externas das
gram negativas
Possuindo afinidade apenas para gram positivas
Glicopeptídeos
Mecanismos de resistência bacteriana
Resistência nos enterococos deve-se a uma
modificação do local de ligação da unidade de
formação do peptídeoglicano
D-ALANINA terminal é substituída por D-LACTATO
– Perda de uma ligação hidrogênio, diminuindo a
afinidade da Vancomicina ao seu alvo, resultando
em perda da atividade
Glicopeptídeos
Efeitos adversos
Vancomicina
Os mais comuns são: febre, calafrios e flebites associados ao período de
infusão.
“ Síndrome do pescoço vermelho” é associada à velocidade de infusão
Teicoplanina
Os efeitos mais comuns são reações cutâneas e disfunções hepáticas
transitórias (menos de 5% dos pacientes).
Pode causar dor no local da injeção
Referências
ANVISA
Katzung
Golan
Goodman
OBRIGADO!
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