Questão arabe palestina 2014

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aula sobre Palestina e judeus

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• Final do século XIX –

Início do movimento sionista internacional - defendia a criação de um Estado judeu na Palestina - Canaã ou Terra Prometida - fato que poria um fim na diaspora do povo judeu

– Declaração Balfour - 1917 (chanceler britânico)

- a Grã-Bretanha é favorável a criação do Estado Judeu na Palestina - resultou em uma significativa migração de judeus à região (compraram as melhores terras) -

descontentamento árabe;

A questão Israel/ Palestina

• Conflito:

– Diferença étnica- religiosa – disputa pela terra santa - Jerusalém: cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos;

– Questão espacial (“luta pela terra”) - mensagem de jornal árabe de Haifa (final do século XIX): “...dos judeus não comprem nada, exceto terras; aos judeus vendam tudo, exceto terras”;

A declaração se refere a intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região. ( nov./1917) A Declaração de Balfour . A carta foi escrita usando-se nos seguintes termos:"Caro Lord Rothschild,

"Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e por ele aprovada:

“O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.´

"Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.

"Arthur James Balfour."

• 1947 - Assembléia da ONU - Partilha Palestina - criação de um Estado Judeu (Israel - 56.4% do território) e de um Muçulmano (Palestina - 43.6%) - influência do Holocausto (mais de 6 milhões de judeus mortos);

As ruínas do Muro das Lamentações - segundo Templo de Jerusalém, de cerca de 200 A.C., destruído pelos romanos

em 70 d.C.

1948 - Declaração de Independência de Israel - primeiro conflito Árabe (Síria, Egito, Iraque, Arábia Saudita, Jordânia) x Israel Israel expande território para 2/3 da Palestina;

1949 - criação da Al Fatah (Yasser Arafat ) - início da luta armada contra Israel;

1964 - criação da OLP (reconhecida pela ONU como representante oficial do povo pales-

tino) - prática do ter- rorismo como forma

de pressão contra Israel;

Arafat na época da

criação da OLP.

1967 - Guerra dos Seis Dias - tendo como pretexto uma possível ameaça de ataque árabe/muçulmana ao seu território, Israel invade e ocupa os seguintes territórios:

Península do Sinai e Faixa de Gaza (Egito);

Colinas de Golã (Síria);

Cisjordânia e Jerusalém Oriental (Jordânia).

Início do processo de colonização dos territórios ocupados (constituição de assentamentos ou colônias judaicas - insatisfação dos palestinos);

Territórios ocupados por

Israel em decorrência da

Guerra dos Seis Dias

1973 - Guerra do Yon Kippur (Dia do Perdão) - países árabes atacam Israel com o intuito de reconquistar os territórios ocupados (apoio soviético) vitória israelense (apoio estadunidense). retaliação árabe OPEP (Organização dos países

exportadores de petróleo) - crise do petróleo. O aumento acentuado custo do barril de petróleo, decorrente do

boicote dos países árabes da OPEP, fez com que alguns dos

maiores importadores do produto buscassem aumentar sua produção, caso dos EUA

(imagem - offshore Mississipi).

1982 - Israel ataca o Sul do Líbano (bases da OLP) massacre nos campos de refugiados de Sabra e Chatila (comunidade internacional se sensibiliza com a causa palestina);

1987 - Início da Intifada (levante) nos territórios ocupados Guerra das Pedras) 1a revolta popular palestina;

fortalecimento de grupos de grupo islâmicos fundamentalistas (radicais) Hamas, Jihad Islâmica, Hezbolah, etc.

(prática do terrorismo morrer em nome de Alah)

Criança palestina arremessa pedra em tanque israelense. É a intifada. Grande probabilidade de ser um homem-bomba de grupos terroristas no futuro.

RATIFICAÇÃO DO ACORDO DE OSLO EM WASHINGTON. RABIN (ex. PRIMEIRO MINSTRO

ISRAELENSE); CLINTON E ARAFAT (PRESIDENTE DA AUTORIDADE PALESTINA)

1993 - Assinatura de Acordo de Paz (iniciado na Noruega, ratificado em Washington-EUA;

2000 – Início de uma nova Intifada, motivada pela visita do então líder da oposição israelense, Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas, local mais sagrado de Jerusalém para palestinos e judeus (que o chamam de Monte do Templo), provocando protestos palestinos.

Iasser Arafat morre aos 75 anos na França

• Em 11 de novembro de 2004, seu falecimento foi oficialmente anunciado.

• Na presidência da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Arafat foi substituído por Mahmoud Abbas, também conhecido como Abu Mazen.

A Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para derrubar ditadores ou reivindicar melhores condições sociais de vida.

Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã.

Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.

O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.

Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia. O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.

Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de Fúria, Revolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio, porém, também foi deposto no ano de 2013.

Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.

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