Gestaoparoquial carlos conage

Conferência: Paróquia morna? Nem pensar! Quente ou fria é melhor: repensando o imaginário, as interações, relações e gestão nas redes paroquiais. 9º Congresso de Gestão Eclesial – CONAGE - 22 a 25 de

Outubro de 2013 – Aparecida, SP

Conferencista: Prof.Ms. Carlos Humberto Mendes Gothchalk – carloshumberto.sp@gmail.com

Palestra: Paróquia morna? Nem pensar! Quente ou Fria é melhor: Repensando o imaginário, as interações relacionais e

a gestão nas Redes Paroquiais

Carlos Humberto Mendes GothchalkMestre em Teologia Prática/Pastoral

Especialista em Aconselhamento de Pessoas em Sofrimento Psíquico

Bacharel e Licenciado em TeologiaTerapeuta Holístico Especializado em Tabagismo

Colaborador Nacional de Formação da Pastoral da SobriedadeMembro da Equipe Técnica da P. Sobriedade do Regional Sul I da

CNBBTerapeuta da Comunidade Farol (Moradores de Rua – Indaiatuba-

SP)Escritor e Articulista Colaborador da Revista Paróquias e Casas

Religiosas

Ao Prof. Dr. Dr. EDUARDO HOORNAERT, um dos historiadores críticos mais lúcidos no campo da sociologia da religião que admiro e com quem tive a honra de conviver uns dias em São Luís-MA (Mai-Jun/2012).

Decido também ao amigo, irmão e extraordinário Teólogo Prof. Dr. Dr. RENOLD JOHANNES BLANK um dos maiores mestres e fonte de inspiração teológico-pastoral de minha vida.

Ao Irmão de Convivência, Amigo Fiel e um Ser Humano de uma Singularidade e Peculiaridade Positivamente Perturbadora ALEXANDRE L. BARBOSA pela disposição de sempre.

Paróquia morna? Nem pensar! Quente ou Fria é melhor: Repensando o imaginário, as interações relacionais e a gestão nas Redes Paroquiais

Palavras-chave: Paróquia; Imaginário Romano-Católico; Fenomenologia e Relação do que se Comunica; Cenários de Gestão Eclesial.

Questão central: A questão central reside na percepção de que há algo inconsciente no cenário, nas linguagens e nas relações que se dão na Paróquia ou nas Paróquias e que precisa ser conscientizado.

Considerações para Gestão: Algumas urgências relacionais nos contextos paroquiais podem ser fontes de novas e proveitosas aprendizagens de gestão paroquial, cenário este que pode surpreender aqueles e aquelas que estão inconscientes dos aspectos mais profundos e elevados da fé cristã.

Para início de conversar... Algumas perguntas pedem respostas...

Afinal: Paróquias para quê? Instituições pastorais para quem? Quais são as demandas do Povo de Deus nessa assim chamada “pós-modernidade”? E a preparação e capacidade das Paróquias e Instituições Pastorais para atender tais demandas do Povo de Deus?

Possíveis respostas passam pelo: Serviço (atender as necessidades) +

Diálogo (ponte, veículo ou signo de compreensão) + Anúncio (Valores que interagem nas trocas que ocorrem nos

ambientes paroquiais e religiosos) + Testemunho (Modelo Despojado).

Cenários Plurais Dentro da mesma Igreja...

1. O Imaginário: Arcos profundos que repetem estruturas formais para as relações

Eduardo HOORNAERT chama

atenção para existência de “um catolicismo pré-

existente no inconsciente

coletivo dos povos latino-americanos”.

Há uma presença forte e marcante de um imaginário romano-católico pré-existente nos registros de memórias profundas de nossos povos.

Trata-se de uma verdadeira matriz que antecede qualquer tipo de relacionamento em cenários e contextos religiosos, matriz esta que vem de longa data.

Podemos chamá-las de “colônias matriciais” em nossas consciências e memórias profundas, descritas por Hoornaert “como elementos antigos que contém história de longa duração e que é estruturante no inconsciente individual e coletivo”. E como age essa matriz profunda em nossos registros?

A meu ver, essa “matriz” é atiçada por questões de poder em três níveis basicamente:

1º Poder se sentir com segurança;2º Poder se locomover e se manifestar nessa “estrutura poderosa” (que a “igreja romana” se tornou;3º Poder participar aberta e diretamente das decisões dos “centros de poder institucional”.

Revisar como essas comunicações profundas, como os conteúdos de suas mensagens agem em nós e nos motivam em nossas ações? Deveríamos nos perguntar como está elemento-imagem paróquia dentro de nós? Trata-se de um registro positivo, tranqüilo, carregado de significado inspirador?

Ou será que os registros são outros? São mais sombrios, embaraçados, carregados de outras cargas do tipo pesadas, culpabilizadoras, com sensações de ser obrigado a estar nesses ambientes.

Sinais dos tempos: desejo de participação que COM-PARTILHA

Para BLANK:

2. Os conflitos são parte existir humano

BLANK alerta sobre duas posturas do homem das grandes cidades

E isto também é CONFLITIVO!!!

3. O Enfrentamento é que faz toda diferença

5. Paróquia – Eclesiologia do Equilíbrio: talhada mesmo para o serviço no favorecendo o protagonismo dos “Leigos”

Os Francisco alertam:

Considerações finais: As urgências relacionais como recomendações necessárias

•Gestores que percebam a ação imaginário que pré-existe nas relações estruturantes nos contextos paroquiais•Gestores que não tenham servos, mas amigos•Gestores atentos aos ciclos vitais das Pessoas e de seus Grupos•Gestores conscientes de seus limites e dispostos a se corrigirem•Gestores que compartilhem suas vidas e inspirem a outros na missão•Gestores não-autoritários e que peçam ajuda

•Gestores abertos, inclusivos como Jesus:

Jesus supera as barreiras de sexo, de religião, de etnia e de classe. Ele não se fecha dentro da sua própria cultura, mas sabe reconhecer as coisas boas que existem em todas as pessoas (Cf. CNBB, 2013, Parág.n.26, p.25).

•Gestores que relacionam-se conscientemente nos contextos paroquiais: abrindo portas para o servir, transpondo os conflitos do existir

Papa Francisco suspendeu o Bispo Alemão de Limburg Franz-Peter Tebartz-van Elst, de 53 anos de idade pelo escândalo de gastos, em 23 de Outubro de 2013.

Muito Obrigado pela a tenção e bom término deste Evento a todos,

a todas!!!

Cordialmente,

Carlos Humberto M. Gothchalk

Fone: 0 xx 19. 9.9767-7857

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