antonio inacio ferraz-breve história da cana de açúcar no Brasil

Preview:

Citation preview

Universidade Estadual de Mato Grosso do SulUnidade: Glória de DouradosCurso: Tecnologia em Produção SucroalcooleiraDisciplina: Introdução ao Setor Sucroenergético

01A Origem da cana-de-açúcar e um Breve Histórico.

Prof. Clauber Dalmas Rodrigues<clauber@uems.br>

Fevereiro/2015

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 1 / 47

Sumário

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 2 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 3 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 4 / 47

A sua importância para humanidade

A cana-de-açúcar é, talvez, o único produto de origem agrícola destinadoà alimentação que ao longo dos séculos foi alvo de disputas econquistas, mobilizando homens e nações.

Figura 1.1: Foto dacana-de-açúcar. Fonte:wikipedia

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 5 / 47

Provável origem da cana-de-açúcar

O homem teve o primeiro contato na Antiguidade em Nova Guiné

Figura 1.2: Mapa mundo destacando a Nova Guiné.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 6 / 47

Figura 1.3: Nova Guiné.

As canas tropicais parecem ser originárias das maiores ilhas da Oceania,possivelmente da Nova Guiné (Figura 1.3), onde em 1920, uma expedição deexploradores australianos descobriu inúmeras canas nativas.

Em 1928, a expedição Brandes, dos Estados Unidos, descobriu nessa mesmailha 167 variedades nativas.

Descoberta no Ocidente

Foi observada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.Ce mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas.

Os árabes introduziram seu cultivo no Egito no século X e pelo MarMediterrâneo, em Chipre, na Sicília e na Espanha.

Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de clarificaçãodo caldo da cana e um açúcar de alta qualidade para a época.

Era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam demercadores monopolistas, que mantinham relações comerciais com oOriente, a fonte de abastecimento do produto.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 8 / 47

Descoberta no Ocidente

Foi observada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.Ce mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas.

Os árabes introduziram seu cultivo no Egito no século X e pelo MarMediterrâneo, em Chipre, na Sicília e na Espanha.

Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de clarificaçãodo caldo da cana e um açúcar de alta qualidade para a época.

Era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam demercadores monopolistas, que mantinham relações comerciais com oOriente, a fonte de abastecimento do produto.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 8 / 47

Descoberta no Ocidente

Foi observada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.Ce mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas.

Os árabes introduziram seu cultivo no Egito no século X e pelo MarMediterrâneo, em Chipre, na Sicília e na Espanha.

Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de clarificaçãodo caldo da cana e um açúcar de alta qualidade para a época.

Era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam demercadores monopolistas, que mantinham relações comerciais com oOriente, a fonte de abastecimento do produto.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 8 / 47

Descoberta no Ocidente

Foi observada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.Ce mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas.

Os árabes introduziram seu cultivo no Egito no século X e pelo MarMediterrâneo, em Chipre, na Sicília e na Espanha.

Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de clarificaçãodo caldo da cana e um açúcar de alta qualidade para a época.

Era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam demercadores monopolistas, que mantinham relações comerciais com oOriente, a fonte de abastecimento do produto.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 8 / 47

Valor econômico e a origem da fabricação do açúcar

No início do século XIV, há registros decomercialização de açúcar por quantias que hojeseriam equivalentes R$ 200,00/kg.

Por isso, quantidades de açúcar eram registradasem testamento por reis e nobres.

Os indianos foram os primeiros a utilizar o sucoda cana para produzir o açúcar "bruto", por voltado ano 500 a. C.No entanto, foram os árabes os principais responsáveis pela expansãoda cana-de-açúcar, no Mediterrâneo entre os séc VI e IX.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 9 / 47

Valor econômico e a origem da fabricação do açúcar

No início do século XIV, há registros decomercialização de açúcar por quantias que hojeseriam equivalentes R$ 200,00/kg.

Por isso, quantidades de açúcar eram registradasem testamento por reis e nobres.

Os indianos foram os primeiros a utilizar o sucoda cana para produzir o açúcar "bruto", por voltado ano 500 a. C.No entanto, foram os árabes os principais responsáveis pela expansãoda cana-de-açúcar, no Mediterrâneo entre os séc VI e IX.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 9 / 47

Valor econômico e a origem da fabricação do açúcar

No início do século XIV, há registros decomercialização de açúcar por quantias que hojeseriam equivalentes R$ 200,00/kg.

Por isso, quantidades de açúcar eram registradasem testamento por reis e nobres.

Os indianos foram os primeiros a utilizar o sucoda cana para produzir o açúcar "bruto", por voltado ano 500 a. C.

No entanto, foram os árabes os principais responsáveis pela expansãoda cana-de-açúcar, no Mediterrâneo entre os séc VI e IX.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 9 / 47

Valor econômico e a origem da fabricação do açúcar

No início do século XIV, há registros decomercialização de açúcar por quantias que hojeseriam equivalentes R$ 200,00/kg.

Por isso, quantidades de açúcar eram registradasem testamento por reis e nobres.

Os indianos foram os primeiros a utilizar o sucoda cana para produzir o açúcar "bruto", por voltado ano 500 a. C.No entanto, foram os árabes os principais responsáveis pela expansãoda cana-de-açúcar, no Mediterrâneo entre os séc VI e IX.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 9 / 47

A origem da destilação

Foram os antigos egípcios quemdescobriram o princípio dadestilação.

Eles curavam várias moléstiasinalando os vapores líquidosaromatizados e fermentadosdiretamente do bico de umapanela, tipo chaleira, em umquarto fechado.

Já os gregos descobriram oprocesso de destilação da “acquaardns”.

A água que pega fogo, a águaardente, conforme descrito porPlínio, O Velho, que viveu de 23 a79 d.C, no Tratado da Ciência.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 10 / 47

A origem da destilação

Foram os antigos egípcios quemdescobriram o princípio dadestilação.

Eles curavam várias moléstiasinalando os vapores líquidosaromatizados e fermentadosdiretamente do bico de umapanela, tipo chaleira, em umquarto fechado.

Já os gregos descobriram oprocesso de destilação da “acquaardns”.

A água que pega fogo, a águaardente, conforme descrito porPlínio, O Velho, que viveu de 23 a79 d.C, no Tratado da Ciência.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 10 / 47

A origem da destilação

Foram os antigos egípcios quemdescobriram o princípio dadestilação.

Eles curavam várias moléstiasinalando os vapores líquidosaromatizados e fermentadosdiretamente do bico de umapanela, tipo chaleira, em umquarto fechado.

Já os gregos descobriram oprocesso de destilação da “acquaardns”.

A água que pega fogo, a águaardente, conforme descrito porPlínio, O Velho, que viveu de 23 a79 d.C, no Tratado da Ciência.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 10 / 47

A origem da destilação

Foram os antigos egípcios quemdescobriram o princípio dadestilação.

Eles curavam várias moléstiasinalando os vapores líquidosaromatizados e fermentadosdiretamente do bico de umapanela, tipo chaleira, em umquarto fechado.

Já os gregos descobriram oprocesso de destilação da “acquaardns”.

A água que pega fogo, a águaardente, conforme descrito porPlínio, O Velho, que viveu de 23 a79 d.C, no Tratado da Ciência.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 10 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 11 / 47

Figura 1.4: A difusão para o oeste da cana em tempos pré-islâmicos (mostrado em vermelho),no mundo árabe medieval (verde) e pelos europeus em 1400 (violeta). Adaptado dehttp://commons.wikimedia.org.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 12 / 47

Expansão da cana-de-açúcar no mundoO Renascimento na Europa e Expansão Marítima

A Europa rumava para uma nova fase histórica, o Renascimento, com aascensão do comércio, entre outras atividades.

O comércio era feito por vias marítimas, pois os senhores feudaiscobravam altos tributos pelos comboios que passavam pelas suas terrasou, simplesmente, incentivavam o saque de mercadorias. Portugal, porsua posição geográfica, era passagem obrigatória para as naus(fragatas) carregadas de mercadorias.

Isso estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira(Portugal), que foi o laboratório para a cultura de cana e de produção deaçúcar que mais tarde se expandiria com a descoberta da América.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 13 / 47

Expansão da cana-de-açúcar no mundoO Renascimento na Europa e Expansão Marítima

A Europa rumava para uma nova fase histórica, o Renascimento, com aascensão do comércio, entre outras atividades.

O comércio era feito por vias marítimas, pois os senhores feudaiscobravam altos tributos pelos comboios que passavam pelas suas terrasou, simplesmente, incentivavam o saque de mercadorias. Portugal, porsua posição geográfica, era passagem obrigatória para as naus(fragatas) carregadas de mercadorias.

Isso estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira(Portugal), que foi o laboratório para a cultura de cana e de produção deaçúcar que mais tarde se expandiria com a descoberta da América.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 13 / 47

Expansão da cana-de-açúcar no mundoO Renascimento na Europa e Expansão Marítima

A Europa rumava para uma nova fase histórica, o Renascimento, com aascensão do comércio, entre outras atividades.

O comércio era feito por vias marítimas, pois os senhores feudaiscobravam altos tributos pelos comboios que passavam pelas suas terrasou, simplesmente, incentivavam o saque de mercadorias. Portugal, porsua posição geográfica, era passagem obrigatória para as naus(fragatas) carregadas de mercadorias.

Isso estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira(Portugal), que foi o laboratório para a cultura de cana e de produção deaçúcar que mais tarde se expandiria com a descoberta da América.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 13 / 47

Expansão da cana-de-açúcar no mundo

Figura 1.5: Expansão da cana-de-açúcar ao longo da história.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 14 / 47

Figura 1.6: Atual produção de cana-de-açúcar no mundo. Fonte: http:// commons.wikimedia.org/wiki/

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 15 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 16 / 47

A chegada da Cana-de-açúcar nas Américas

Cristóvão Colombo, genro de um grande produtor de açúcar na IlhaMadeira, introduziu o plantio da cana na América, em sua segundaviagem ao continente, em 1493, onde hoje é a República Dominicana.

Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizaçõesAsteca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção deaçúcar foram esquecidos.

Figura 1.7: O primeiroprodutor decana-de-açúcar nasAméricas, a RepúblicaDominicana.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 17 / 47

A chegada da Cana-de-açúcar nas Américas

Cristóvão Colombo, genro de um grande produtor de açúcar na IlhaMadeira, introduziu o plantio da cana na América, em sua segundaviagem ao continente, em 1493, onde hoje é a República Dominicana.Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizaçõesAsteca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção deaçúcar foram esquecidos.

Figura 1.7: O primeiroprodutor decana-de-açúcar nasAméricas, a RepúblicaDominicana.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 17 / 47

A chegada da Cana-de-açúcar nas Américas

Cristóvão Colombo, genro de um grande produtor de açúcar na IlhaMadeira, introduziu o plantio da cana na América, em sua segundaviagem ao continente, em 1493, onde hoje é a República Dominicana.Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizaçõesAsteca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção deaçúcar foram esquecidos.

Figura 1.7: O primeiroprodutor decana-de-açúcar nasAméricas, a RepúblicaDominicana.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 17 / 47

A chegada da Cana-de-açúcar nas Américas

Cristóvão Colombo, genro de um grande produtor de açúcar na IlhaMadeira, introduziu o plantio da cana na América, em sua segundaviagem ao continente, em 1493, onde hoje é a República Dominicana.Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizaçõesAsteca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção deaçúcar foram esquecidos.

Figura 1.7: O primeiroprodutor decana-de-açúcar nasAméricas, a RepúblicaDominicana.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 17 / 47

A chegada da Cana-de-açúcar nas Américas

Cristóvão Colombo, genro de um grande produtor de açúcar na IlhaMadeira, introduziu o plantio da cana na América, em sua segundaviagem ao continente, em 1493, onde hoje é a República Dominicana.Quando os espanhóis descobriram o ouro e a prata das civilizaçõesAsteca e Inca, no início do século XVI, o cultivo da cana e a produção deaçúcar foram esquecidos.

Figura 1.7: O primeiroprodutor decana-de-açúcar nasAméricas, a RepúblicaDominicana.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 17 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 18 / 47

Figura 1.8: Plantação de beterraba açucareira ou beterraba sacarina. Fonte:www.hambleside-merchandise.co.uk.Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 19 / 47

O açúcar da beterraba

Figura 1.9: Beterraba sacarina. Fonte: www.wikipedia.pt

No início do século XIX, Napoleãodominava a Europa.

Seus inimigos, os ingleses, promoveram obloqueio continental em 1806, graças aoseu maior poderio naval.

Impedido de receber o açúcar de suascolônias ou de outros lugares além-mar,

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 20 / 47

A beterraba e o Napoleão Bonaparte

Napoleão incentivou a produção de açúcar a partir da beterraba, graçasà técnica desenvolvida por Andrés Marggraf, químico prussiano, em1747.

Assim, finalmente, a Europa não dependeria mais da importação deaçúcar de outros continentes.

Por outro lado, em plena Revolução Industrial o uso de novasmáquinas, técnicas e equipamentos possibilitaram às novas indústriastanto de beterraba, como de cana, um novo patamar tecnológico deprodução e eficiência, impossível de ser atingido pelos engenhostradicionais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 21 / 47

A beterraba e o Napoleão Bonaparte

Napoleão incentivou a produção de açúcar a partir da beterraba, graçasà técnica desenvolvida por Andrés Marggraf, químico prussiano, em1747.

Assim, finalmente, a Europa não dependeria mais da importação deaçúcar de outros continentes.

Por outro lado, em plena Revolução Industrial o uso de novasmáquinas, técnicas e equipamentos possibilitaram às novas indústriastanto de beterraba, como de cana, um novo patamar tecnológico deprodução e eficiência, impossível de ser atingido pelos engenhostradicionais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 21 / 47

A beterraba e o Napoleão Bonaparte

Napoleão incentivou a produção de açúcar a partir da beterraba, graçasà técnica desenvolvida por Andrés Marggraf, químico prussiano, em1747.

Assim, finalmente, a Europa não dependeria mais da importação deaçúcar de outros continentes.

Por outro lado, em plena Revolução Industrial o uso de novasmáquinas, técnicas e equipamentos possibilitaram às novas indústriastanto de beterraba, como de cana, um novo patamar tecnológico deprodução e eficiência, impossível de ser atingido pelos engenhostradicionais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 21 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 22 / 47

A cana-de-açúcar no Brasil

A planta que dá origem ao produto encontrou lugar ideal no Brasil.

Durante o Império, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e daexportação do açúcar.

Calcula-se que naquele período da história, a exportação do açúcarrendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas proporcionadas portodos os outros produtos agrícolas destinados ao mercado externo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 23 / 47

A cana-de-açúcar no Brasil

A planta que dá origem ao produto encontrou lugar ideal no Brasil.

Durante o Império, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e daexportação do açúcar.

Calcula-se que naquele período da história, a exportação do açúcarrendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas proporcionadas portodos os outros produtos agrícolas destinados ao mercado externo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 23 / 47

A cana-de-açúcar no Brasil

A planta que dá origem ao produto encontrou lugar ideal no Brasil.

Durante o Império, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e daexportação do açúcar.

Calcula-se que naquele período da história, a exportação do açúcarrendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas proporcionadas portodos os outros produtos agrícolas destinados ao mercado externo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 23 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 24 / 47

Figura 2.1: As capitanias hereditáriasdo Brasil Colônia. Fonte:www.maltanet.com.br.

A chegada da cana-de-açúcar no Brasil

Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeiramuda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de SãoVicente.

Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar.

Mas foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e daBahia, que os engenhos se multiplicaram.

Os primeiros exemplares da planta que chegaram ao Brasil vieram daIlha da Madeira em 1502.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 26 / 47

A chegada da cana-de-açúcar no Brasil

Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeiramuda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de SãoVicente.

Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar.

Mas foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e daBahia, que os engenhos se multiplicaram.

Os primeiros exemplares da planta que chegaram ao Brasil vieram daIlha da Madeira em 1502.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 26 / 47

A chegada da cana-de-açúcar no Brasil

Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeiramuda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de SãoVicente.

Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar.

Mas foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e daBahia, que os engenhos se multiplicaram.

Os primeiros exemplares da planta que chegaram ao Brasil vieram daIlha da Madeira em 1502.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 26 / 47

A chegada da cana-de-açúcar no Brasil

Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532 trouxe a primeiramuda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de SãoVicente.

Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar.

Mas foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e daBahia, que os engenhos se multiplicaram.

Os primeiros exemplares da planta que chegaram ao Brasil vieram daIlha da Madeira em 1502.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 26 / 47

Figura 2.2: Capitanias hereditárias do Brasil em 1532.Fonte: http://palma1.no.sapo.pt

Figura 2.2: Capitanias hereditárias do Brasil em 1532.Fonte: http://palma1.no.sapo.pt

Figura 2.2: Capitanias hereditárias do Brasil em 1532.Fonte: http://palma1.no.sapo.pt

Figura 2.3: Típico engenho de cana-de-açúcar do Brasil colonial. Fonte:http://historiamaximus.blogspot.com.br

O primeiro Engenho

O primeiro engenho do Brasil, segundo a maioria dos historiadores foi ode São Jorge, instalado em São Vicente.

Foi prontamente disseminada por todo o litoral do País a tal ponto quepoucos anos mais tarde, em 1550, existiam inúmeros engenhos quefabricavam açúcar superior ao da Índia, sendo este desenvolvimentoindustrial fortemente impulsionado pela isenção de impostos e suarespectiva exportação.

Assim a cana primitiva chamada de Crioula ou Mirim foi substituída pelaCaiana ou Bourbon, entrando no país por várias vias e vezes sendo aprimeira no Pará de 1790 a 1793.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 29 / 47

O primeiro Engenho

O primeiro engenho do Brasil, segundo a maioria dos historiadores foi ode São Jorge, instalado em São Vicente.

Foi prontamente disseminada por todo o litoral do País a tal ponto quepoucos anos mais tarde, em 1550, existiam inúmeros engenhos quefabricavam açúcar superior ao da Índia, sendo este desenvolvimentoindustrial fortemente impulsionado pela isenção de impostos e suarespectiva exportação.

Assim a cana primitiva chamada de Crioula ou Mirim foi substituída pelaCaiana ou Bourbon, entrando no país por várias vias e vezes sendo aprimeira no Pará de 1790 a 1793.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 29 / 47

O primeiro Engenho

O primeiro engenho do Brasil, segundo a maioria dos historiadores foi ode São Jorge, instalado em São Vicente.

Foi prontamente disseminada por todo o litoral do País a tal ponto quepoucos anos mais tarde, em 1550, existiam inúmeros engenhos quefabricavam açúcar superior ao da Índia, sendo este desenvolvimentoindustrial fortemente impulsionado pela isenção de impostos e suarespectiva exportação.

Assim a cana primitiva chamada de Crioula ou Mirim foi substituída pelaCaiana ou Bourbon, entrando no país por várias vias e vezes sendo aprimeira no Pará de 1790 a 1793.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 29 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 30 / 47

O monopólio Brasileiro

Depois de várias dificuldades, após 50 anos, o Brasil passou amonopolizar a produção mundial açúcar.

Portugal e Holanda, que comercializavam o produto, tinham uma elevadalucratividade.

A Europa enriquecida pelo ouro e prata do Novo Mundo passou a sergrande consumidora de açúcar. As regiões produtoras, especialmente ascidades de Salvador e Olinda prosperaram rapidamente.

As refinarias se multiplicavam na Europa, a ponto de Portugal proibirnovas centrais de refino em 1559 devido ao grande consumo de lenha einsumos para a clarificação do caldo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 31 / 47

O monopólio Brasileiro

Depois de várias dificuldades, após 50 anos, o Brasil passou amonopolizar a produção mundial açúcar.

Portugal e Holanda, que comercializavam o produto, tinham uma elevadalucratividade.

A Europa enriquecida pelo ouro e prata do Novo Mundo passou a sergrande consumidora de açúcar. As regiões produtoras, especialmente ascidades de Salvador e Olinda prosperaram rapidamente.

As refinarias se multiplicavam na Europa, a ponto de Portugal proibirnovas centrais de refino em 1559 devido ao grande consumo de lenha einsumos para a clarificação do caldo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 31 / 47

O monopólio Brasileiro

Depois de várias dificuldades, após 50 anos, o Brasil passou amonopolizar a produção mundial açúcar.

Portugal e Holanda, que comercializavam o produto, tinham uma elevadalucratividade.

A Europa enriquecida pelo ouro e prata do Novo Mundo passou a sergrande consumidora de açúcar. As regiões produtoras, especialmente ascidades de Salvador e Olinda prosperaram rapidamente.

As refinarias se multiplicavam na Europa, a ponto de Portugal proibirnovas centrais de refino em 1559 devido ao grande consumo de lenha einsumos para a clarificação do caldo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 31 / 47

O monopólio Brasileiro

Depois de várias dificuldades, após 50 anos, o Brasil passou amonopolizar a produção mundial açúcar.

Portugal e Holanda, que comercializavam o produto, tinham uma elevadalucratividade.

A Europa enriquecida pelo ouro e prata do Novo Mundo passou a sergrande consumidora de açúcar. As regiões produtoras, especialmente ascidades de Salvador e Olinda prosperaram rapidamente.

As refinarias se multiplicavam na Europa, a ponto de Portugal proibirnovas centrais de refino em 1559 devido ao grande consumo de lenha einsumos para a clarificação do caldo.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 31 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 32 / 47

O Declínio do monopólio Brasileiro

No ano de 1578 Portugal foi anexado pela Espanha.

O rei espanhol, Felipe II, católico fervoroso, se opunha duramente àHolanda e Inglaterra, países protestantes.

O comércio da Holanda entrou em colapso e em 1630 os holandesesinvadiram o Brasil permanecendo em Pernambuco até 1654, quandoforam expulsos.

Para diminuir a dependência do açúcar brasileiro, os holandesesiniciaram a produção açucareira no Caribe e mais tarde os própriosingleses e franceses fizeram o mesmo em suas colônias, acabando como monopólio do açúcar brasileiro.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 33 / 47

O Declínio do monopólio Brasileiro

No ano de 1578 Portugal foi anexado pela Espanha.

O rei espanhol, Felipe II, católico fervoroso, se opunha duramente àHolanda e Inglaterra, países protestantes.

O comércio da Holanda entrou em colapso e em 1630 os holandesesinvadiram o Brasil permanecendo em Pernambuco até 1654, quandoforam expulsos.

Para diminuir a dependência do açúcar brasileiro, os holandesesiniciaram a produção açucareira no Caribe e mais tarde os própriosingleses e franceses fizeram o mesmo em suas colônias, acabando como monopólio do açúcar brasileiro.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 33 / 47

O Declínio do monopólio Brasileiro

No ano de 1578 Portugal foi anexado pela Espanha.

O rei espanhol, Felipe II, católico fervoroso, se opunha duramente àHolanda e Inglaterra, países protestantes.

O comércio da Holanda entrou em colapso e em 1630 os holandesesinvadiram o Brasil permanecendo em Pernambuco até 1654, quandoforam expulsos.

Para diminuir a dependência do açúcar brasileiro, os holandesesiniciaram a produção açucareira no Caribe e mais tarde os própriosingleses e franceses fizeram o mesmo em suas colônias, acabando como monopólio do açúcar brasileiro.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 33 / 47

O Declínio do monopólio Brasileiro

No ano de 1578 Portugal foi anexado pela Espanha.

O rei espanhol, Felipe II, católico fervoroso, se opunha duramente àHolanda e Inglaterra, países protestantes.

O comércio da Holanda entrou em colapso e em 1630 os holandesesinvadiram o Brasil permanecendo em Pernambuco até 1654, quandoforam expulsos.

Para diminuir a dependência do açúcar brasileiro, os holandesesiniciaram a produção açucareira no Caribe e mais tarde os própriosingleses e franceses fizeram o mesmo em suas colônias, acabando como monopólio do açúcar brasileiro.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 33 / 47

A descoberta de ouro no Brasil

A descoberta do ouro no final do século XVII nas Minas Gerais retirou doaçúcar o primeiro lugar na geração de riquezas, cuja produção se retraiuaté o final do século XIX.

Mesmo assim, no período do Brasil Império de (1500-1822) a rendaobtida pelo comércio do açúcar atingiu quase duas vezes à do ouro equase cinco vezes à de todos os outros produtos agrícolas juntos, taiscomo café, algodão, madeiras, etc.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 34 / 47

A descoberta de ouro no Brasil

A descoberta do ouro no final do século XVII nas Minas Gerais retirou doaçúcar o primeiro lugar na geração de riquezas, cuja produção se retraiuaté o final do século XIX.

Mesmo assim, no período do Brasil Império de (1500-1822) a rendaobtida pelo comércio do açúcar atingiu quase duas vezes à do ouro equase cinco vezes à de todos os outros produtos agrícolas juntos, taiscomo café, algodão, madeiras, etc.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 34 / 47

O aumento da concorrência

A partir do início do século XVIII a produção nas ilhas do Caribe e nasAntilhas cresceu e o Brasil perdeu posições na produção mundial deaçúcar. Inglaterra e França disputavam em suas colônias os primeiroslugares na produção.

A Inglaterra já era uma grande potência naval. Os holandeses perderampontos estratégicos no comércio de açúcar. O Haiti, colônia francesa noCaribe, era o maior produtor mundial.

Figura 2.4: Ilhas do Caribe. Fonte:www.achetudoeregiao. com.br/animais/historia.htm

O aumento da Concorrência

As 13 colônias americanas (2.5), que mais tarde deram origem aos EUA,lutavam com dificuldade, apesar de um comércio crescente com ascolônias produtoras de açúcar no Caribe e nas Antilhas.

Em contrapartida compravam melaço, matéria-prima para o rum, queforneciam à marinha inglesa. Esse comércio era ignorado pelos inglesese concorreu para o fortalecimento econômico das colônias americanas.Estes fatores foram decisivos não só para a independência das 13colônias, mas também para o surgimento da grande nação da Américado Norte.

Figura 2.5: As 13 colôniasamericanas que originaramos EUA.Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br

O aumento da Concorrência

As 13 colônias americanas (2.5), que mais tarde deram origem aos EUA,lutavam com dificuldade, apesar de um comércio crescente com ascolônias produtoras de açúcar no Caribe e nas Antilhas.

Em contrapartida compravam melaço, matéria-prima para o rum, queforneciam à marinha inglesa. Esse comércio era ignorado pelos inglesese concorreu para o fortalecimento econômico das colônias americanas.Estes fatores foram decisivos não só para a independência das 13colônias, mas também para o surgimento da grande nação da Américado Norte.

Figura 2.5: As 13 colôniasamericanas que originaramos EUA.Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br

O aumento da Concorrência

As 13 colônias americanas (2.5), que mais tarde deram origem aos EUA,lutavam com dificuldade, apesar de um comércio crescente com ascolônias produtoras de açúcar no Caribe e nas Antilhas.

Em contrapartida compravam melaço, matéria-prima para o rum, queforneciam à marinha inglesa. Esse comércio era ignorado pelos inglesese concorreu para o fortalecimento econômico das colônias americanas.Estes fatores foram decisivos não só para a independência das 13colônias, mas também para o surgimento da grande nação da Américado Norte.

Figura 2.5: As 13 colôniasamericanas que originaramos EUA.Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br

O aumento da Concorrência

As 13 colônias americanas (2.5), que mais tarde deram origem aos EUA,lutavam com dificuldade, apesar de um comércio crescente com ascolônias produtoras de açúcar no Caribe e nas Antilhas.

Em contrapartida compravam melaço, matéria-prima para o rum, queforneciam à marinha inglesa. Esse comércio era ignorado pelos inglesese concorreu para o fortalecimento econômico das colônias americanas.Estes fatores foram decisivos não só para a independência das 13colônias, mas também para o surgimento da grande nação da Américado Norte.

Figura 2.5: As 13 colôniasamericanas que originaramos EUA.Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br

O aumento da Concorrência

As 13 colônias americanas (2.5), que mais tarde deram origem aos EUA,lutavam com dificuldade, apesar de um comércio crescente com ascolônias produtoras de açúcar no Caribe e nas Antilhas.

Em contrapartida compravam melaço, matéria-prima para o rum, queforneciam à marinha inglesa. Esse comércio era ignorado pelos inglesese concorreu para o fortalecimento econômico das colônias americanas.Estes fatores foram decisivos não só para a independência das 13colônias, mas também para o surgimento da grande nação da Américado Norte.

Figura 2.5: As 13 colôniasamericanas que originaramos EUA.Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br

O Aumento da concorrência

Os ingleses tomaram Cuba dos espanhóis em 1760, dobraram o númerode escravos e fizeram da ilha um dos maiores produtores mundiais deaçúcar.

Em 1791, uma revolução de escravos no Haiti aniquilou completamentesua produção de açúcar e os franceses expulsos foram para a Louisiana,dando início à indústria açucareira norte-americana.

O Brasil não estava no centro dos acontecimentos mas continuava entreos cinco maiores produtores.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 37 / 47

O comércio Mundial de açúcar no início do século XIXNovos produtores

Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiõesprodutoras surgiam, como a África do Sul, Ilhas Maurício e Reunião (verFig. 2.6), Austrália e em colônias inglesas, francesas ou holandesas, noBrasil os engenhos tradicionais persistiam, ainda que agonizantes.

Somente na metadedo século XIX é quemedidas parareverter essasituação começarama ser tomadas.

Figura 2.6: Ilhas Maurício.Fonte: www. licumbiphotos.com. br

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 38 / 47

O comércio Mundial de açúcar no início do século XIXNovos produtores

Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiõesprodutoras surgiam, como a África do Sul, Ilhas Maurício e Reunião (verFig. 2.6), Austrália e em colônias inglesas, francesas ou holandesas, noBrasil os engenhos tradicionais persistiam, ainda que agonizantes.

Somente na metadedo século XIX é quemedidas parareverter essasituação começarama ser tomadas.

Figura 2.6: Ilhas Maurício.Fonte: www. licumbiphotos.com. br

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 38 / 47

O comércio Mundial de açúcar no início do século XIXNovos produtores

Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiõesprodutoras surgiam, como a África do Sul, Ilhas Maurício e Reunião (verFig. 2.6), Austrália e em colônias inglesas, francesas ou holandesas, noBrasil os engenhos tradicionais persistiam, ainda que agonizantes.

Somente na metadedo século XIX é quemedidas parareverter essasituação começarama ser tomadas.

Figura 2.6: Ilhas Maurício.Fonte: www. licumbiphotos.com. br

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 38 / 47

O comércio Mundial de açúcar no início do século XIXNovos produtores

Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiõesprodutoras surgiam, como a África do Sul, Ilhas Maurício e Reunião (verFig. 2.6), Austrália e em colônias inglesas, francesas ou holandesas, noBrasil os engenhos tradicionais persistiam, ainda que agonizantes.

Somente na metadedo século XIX é quemedidas parareverter essasituação começarama ser tomadas.

Figura 2.6: Ilhas Maurício.Fonte: www. licumbiphotos.com. br

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 38 / 47

O comércio Mundial de açúcar no início do século XIXNovos produtores

Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiõesprodutoras surgiam, como a África do Sul, Ilhas Maurício e Reunião (verFig. 2.6), Austrália e em colônias inglesas, francesas ou holandesas, noBrasil os engenhos tradicionais persistiam, ainda que agonizantes.

Somente na metadedo século XIX é quemedidas parareverter essasituação começarama ser tomadas.

Figura 2.6: Ilhas Maurício.Fonte: www. licumbiphotos.com. br

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 38 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 39 / 47

Histórico do desenvolvimento de novas tecnologias

O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novastecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização daprodução de açúcar.

Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer acana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com25% do total e o açúcar de beterraba produzido no Europa e EUAsignificavam 36% da produção mundial.

O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladasem 1874.

Foram aprovados 87 Engenhos Centrais, mas só 12 foram implantados.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 40 / 47

Histórico do desenvolvimento de novas tecnologias

O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novastecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização daprodução de açúcar.

Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer acana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com25% do total e o açúcar de beterraba produzido no Europa e EUAsignificavam 36% da produção mundial.

O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladasem 1874.

Foram aprovados 87 Engenhos Centrais, mas só 12 foram implantados.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 40 / 47

Histórico do desenvolvimento de novas tecnologias

O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novastecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização daprodução de açúcar.

Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer acana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com25% do total e o açúcar de beterraba produzido no Europa e EUAsignificavam 36% da produção mundial.

O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladasem 1874.

Foram aprovados 87 Engenhos Centrais, mas só 12 foram implantados.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 40 / 47

Histórico do desenvolvimento de novas tecnologias

O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novastecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização daprodução de açúcar.

Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer acana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com25% do total e o açúcar de beterraba produzido no Europa e EUAsignificavam 36% da produção mundial.

O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladasem 1874.

Foram aprovados 87 Engenhos Centrais, mas só 12 foram implantados.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 40 / 47

Histórico do desenvolvimento de novas tecnologias

O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novastecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização daprodução de açúcar.

Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer acana e processar o açúcar, ficando o cultivo por conta dos fornecedores.

Nessa época, Cuba liderava a produção mundial de açúcar de cana com25% do total e o açúcar de beterraba produzido no Europa e EUAsignificavam 36% da produção mundial.

O Brasil contribuía com apenas 5% de um total de 2.640.000 toneladasem 1874.

Foram aprovados 87 Engenhos Centrais, mas só 12 foram implantados.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 40 / 47

Os Engenhos Centrais

Figura 2.7: Usina Paraiso, Campos dosGoytacazes/RJ, um típico exemplo de EngenhoCentral. Fonte: http://sapientias. blogspot.com.br

O primeiro deles, Quissamã, naregião de Campos, entrou emoperação em 1877 e funcionouaté 2003.

Mas a maioria não teve a mesmasorte.

O desconhecimento dos novosequipamentos, a falta de interessedos fornecedores, que preferiamproduzir aguardente ou mesmoaçúcar pelos velhos métodos, eoutras dificuldades, contribuiupara a derrocada dos EngenhosCentrais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 41 / 47

Os Engenhos Centrais

Figura 2.7: Usina Paraiso, Campos dosGoytacazes/RJ, um típico exemplo de EngenhoCentral. Fonte: http://sapientias. blogspot.com.br

O primeiro deles, Quissamã, naregião de Campos, entrou emoperação em 1877 e funcionouaté 2003.

Mas a maioria não teve a mesmasorte.

O desconhecimento dos novosequipamentos, a falta de interessedos fornecedores, que preferiamproduzir aguardente ou mesmoaçúcar pelos velhos métodos, eoutras dificuldades, contribuiupara a derrocada dos EngenhosCentrais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 41 / 47

Os Engenhos Centrais

Figura 2.7: Usina Paraiso, Campos dosGoytacazes/RJ, um típico exemplo de EngenhoCentral. Fonte: http://sapientias. blogspot.com.br

O primeiro deles, Quissamã, naregião de Campos, entrou emoperação em 1877 e funcionouaté 2003.

Mas a maioria não teve a mesmasorte.

O desconhecimento dos novosequipamentos, a falta de interessedos fornecedores, que preferiamproduzir aguardente ou mesmoaçúcar pelos velhos métodos, eoutras dificuldades, contribuiupara a derrocada dos EngenhosCentrais.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 41 / 47

Os engenhos centrais

Os próprios fornecedores dos equipamentos acabaram por adquiri-los emontar suas indústrias de processamento de açúcar.

A maioria das novas indústrias estava no Nordeste e em São Paulo epassaram a ser chamadas de "usinas de açúcar".

Apesar da novidade, o açúcar derivado da cana não fazia frente ao debeterraba (em 1900 ultrapassava mais de 50% da produção mundial).

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 42 / 47

Os engenhos centrais

Os próprios fornecedores dos equipamentos acabaram por adquiri-los emontar suas indústrias de processamento de açúcar.

A maioria das novas indústrias estava no Nordeste e em São Paulo epassaram a ser chamadas de "usinas de açúcar".

Apesar da novidade, o açúcar derivado da cana não fazia frente ao debeterraba (em 1900 ultrapassava mais de 50% da produção mundial).

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 42 / 47

Os engenhos centrais

Os próprios fornecedores dos equipamentos acabaram por adquiri-los emontar suas indústrias de processamento de açúcar.

A maioria das novas indústrias estava no Nordeste e em São Paulo epassaram a ser chamadas de "usinas de açúcar".

Apesar da novidade, o açúcar derivado da cana não fazia frente ao debeterraba (em 1900 ultrapassava mais de 50% da produção mundial).

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 42 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 43 / 47

Desenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

Iniciada em 1914, devastou a indústria de açúcar européia.

Esse fato provocou um aumento do preço do produto no mercadomundial e incentivou a construção de novas usinas no Brasil,notadamente em São Paulo, onde muitos fazendeiros de café desejavamdiversificar seu perfil de produção.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 44 / 47

Desenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

Iniciada em 1914, devastou a indústria de açúcar européia.

Esse fato provocou um aumento do preço do produto no mercadomundial e incentivou a construção de novas usinas no Brasil,notadamente em São Paulo, onde muitos fazendeiros de café desejavamdiversificar seu perfil de produção.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 44 / 47

Sumario

1 Breve HistóricoImportância para Humanidade e OrigemExpansão da cana-de-açúcar no mundoA chegada da Cana-de-açúcar nas AméricasO açúcar da beterraba

2 A cana-de-açúcar no BrasilAs Capitanias Hereditárias

O Primeiro EngenhoO monopólio BrasileiroO Declínio do monopólio BrasileiroHistórico do desenvolvimento de novas tecnologiasDesenvolvimento tecnológica e I Guerra Mundial

3 Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 45 / 47

Açúcar de beterraba × Açúcar de cana

Quimicamente, são exatamente iguais, o dissacarídeo Sacarose.

O

CH2OH

OH

OH

OHO

CH2OH

OH

OH

CH2OH

O

Figura 3.1: Estrutura química da sacarose (CAMPBELL; FARRELL, 2007).

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 46 / 47

Referências Bibliográficas I

CAMPBELL, M.; FARRELL, S. Bioquímica. Porto Alegre: Thomson,2007. (Bioquímica, v. 1). ISBN 9788522105243.

Clauber D.R. (UEMS) Apresentação fev15 47 / 47

Recommended