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Apresentação excelente sobre a ocupação da Amazônia mostrando os aspectos econômicos e sociais. Fotos tiradas por satélite dos focos de queimadas mostrando a fronteira agrícola. www.gondim.net
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AMAZÔNIA
ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
ATUALIDADES
Prof. Marco Aurélio Gondim www.marcoaurelio.tk
REGIÕES GEOECONÔMICAS
TRABALHO INFANTIL
DESMATAMENTO DA FLORESTA
DESMATAMENTO EM RONDÔNIA AO LONGO DA BR364
DESMATAMENTO NO NORTE DO MT
CONSEQÜÊNCIAS DO DESMATAMENTO
Desequilíbrio das chuvas no mundo, causando prejuízos à agricultura e à geração de energia elétrica.
Os efeitos sobre o aquecimento global são desconhecidos.
ARCO DO DESMATAMENTO
PROJETO CALHA NORTE
CONTRADIÇÕES
Vigilância com satélites:- PRODES (Programa de Cálculo de
Desflorestamento da Amazônia)- DETER (Detecção de Desmatamento em
Tempo Real) Fiscalização ineficiente: o desmatamento
aumentou 30% nos últimos meses.
FATOS RECENTES
RELATÓRIO DO INPE (JAN/2008) Desmatamento de 7000 km2 de floresta Estado que mais desmatou: MT (Blairo Maggi) Aumento da atividade predatória
OS DONOS DA TERRA
43%: reservas ambientais e indígenas, ocupadas parcialmente por posseiros.
21%: terras do Estado (fora das reservas). 4%: Propriedades privadas com registro
válido. 32%: Propriedades privadas, sem registro
válido no INCRA ou nos órgãos fundiários estaduais.
ROTEIRO DA DEGRADAÇÃO DO SOLO 1 – Os madeireiros retiram de uma área as toras
mais valiosas. 2 – Posseiros retiram da área as árvores de menor
valor comercial, descartadas pelos madeireiros, para vendê-las a carvoarias.
3 – Os grileiros, muitas vezes usando violência, tomam conta da área e promovem queimadas para retirar os restos de troncos.
4 – O terreno é vendido a pecuaristas, que usam o solo como pasto até que se torne infértil e, depois, abandonam o terreno.
MADEIRA NOBRE
80% da madeira retirada da Amazônia é cortada sem licença.
50% é a redução do faturamento do madeireiro, pois ele precisa arcar com propinas.
70 reais o m3 na floresta convertem-se em 1500 reais para o consumidor final.
AGROPECUÁRIA
Anos 60: Ocupação subsidiada pelo governo federal.
36% do gado bovino e 5 % da soja encontram-se na região amazônica.
Abate do gado 1 ano mais cedo. Crédito rural com juros mais baixos. Terras mais baratas.
LEI
Não existe proibição para o desmatamento. Até 1996, o limite permitido para
desmatamento era de 50%. Em 1996, MP governo FHC tenta limitar a
20% a área que pode ser desmatada em uma propriedade. Essa MP nunca foi votada pelo Congresso.
Impunidade, falta de fiscalização e corrupção marcam o desmatamento em muitas regiões.
REFORMA AGRÁRIA?
60% dos assentamentos de sem-terra foram feitos na Amazônia: 1,3 milhões de famílias.
A família assentada recebe 100 hectares, podendo desmatar 3 hectares por ano.
O governo federal impede a fiscalização do IBAMA nas áreas de assentamento.
Áreas com florestas são vistas como improdutivas pelo INCRA.
Em 2006, houve 761 conflitos pela terra no Brasil: 50% na Amazônia.
SUSTENTABILIDADE
No AM, o governo garante uma bolsa para os produtores que não desmatem.
Suspensão dos assentamentos e estudos sobre a viabilização econômica dos já existentes.
Permissão para plantação de espécies exóticas, como o eucalipto.
Criação de certificados especiais para produtos originários de propriedades que atuem dentro da lei.
MATO GROSSO
Estado que mais desmata (19 municípios dos 36 que mais desmatam).
40% da cobertura florestal foi eliminada. Relevo plano favorece o avanço da fronteira
agrícola. 90% da soja e 1/3 do rebanho bovino da
região amazônica. 9 dos 10 municípios com maior IDH da região
amazônica.
FONTE
INPE IBGE IBAMA INCRA
Prof. Marco Aurélio Gondim www.marcoaurelio.tk
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