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GUIA DO PROFESSOR• Metas de aprendizagem para Língua Portuguesa do 3º Ciclo
• Anualização do Programa de 3º Ciclo
• Planificações anual e trimestrais (7º ano)
• Testes de avaliação sumativa
• Grelhas de observação e grelhas de avaliação por competência
• Guia Prático do Novo Acordo OrtográficoResumo das principais alterações
• Exercícios de aplicação
LÍNGUA PORTUGUESA
7 ANO / 3 CICLOo- o-
GUIA DO PROFESSOR
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Para o Aluno
• Manual
• Caderno de Exercícios
• www.novasleituras7.asa.pt
• Manual Multimédia (CD-ROM e online)
Para o Professor
• Manual (Edição do Professor)
• Guia do Professor
• Planos de Aula
• Play_ASA (Jogo com 600 questões)
• www.novasleituras7.asa.pt
• (CD-ROM e online)A
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GUIA DO PROFESSOR
Introdução .................................................................................................................................................................... 3
Apresentação do projeto e recursos multimédia ......................................................................................... 4
1. Metas de aprendizagem .................................................................................................................................... 7
2. Anualização do programa ................................................................................................................................ 17
3. Planificação anual ............................................................................................................................................... 29
Referencial de textos do programa ...................................................................................................................... 41
4. Guia prático do novo acordo ortográfico ................................................................................................... 43
Exercícios de aplicação .......................................................................................................................................... 52
Soluções dos exercícios de aplicação (acordo ortográfico) .................................................................................. 56
5. Testes de avaliação ............................................................................................................................................. 57
Propostas de resolução dos testes de avaliação ................................................................................................. 97
6. Ficha de verificação da leitura de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira ................................. 101
7. Grelhas de apoio ................................................................................................................................................... 109
Contrato pedagógico de leitura ............................................................................................................................ 111
Grelha de avaliação da expressão oral/participação oral .................................................................................... 112
8. Transcrições dos documentos áudio e vídeo do manual .................................................................... 113
9. Soluções do Caderno de Exercícios .............................................................................................................. 121
Índice
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:16 Page 2
Com a entrada em vigor, no ano letivo de 2011/2012, dos novos Programas de Português do Ensino Básico (2009), deparamo-nos com uma série de mudanças no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa,nomeadamente a implementação em simultâneo do Dicionário Terminológico, das Metas de Aprendizagem,dos novos Manuais Escolares e do Acordo Ortográfico, este generalizado a todas as áreas curriculares.
À semelhança do Currículo Nacional do Ensino Básico (CNEB), os Programas de Português do EnsinoBásico (PPEB) surgem organizados em torno de cinco competências – Compreensão do oral, Expressãooral, Leitura, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua – sendo, no caso dos PPEB, enumerados os des-critores de desempenho que constituem referenciais de progressão programática, que indicam “aquilo queo aluno deve ser capaz de fazer” até ao final de cada um dos ciclos de ensino.
O princípio de progressão que preside aos novos PPEB, bem como a estrutura organizativa que prevêa confluência das diversas competências e a operacionalização das aprendizagens, subjazem, de igualmodo, às Metas de Aprendizagem entretanto emanadas do Ministério da Educação e cuja aplicação estátambém prevista para o ano letivo citado. As Metas de Aprendizagem estão, assim, organizadas por do-mínios de referência que, por sua vez, se dividem em subdomínios que procuram ir ao encontro dos sa-beres previstos nas competências específicas do CNEB, numa lógica de continuidade da aprendizagemfaseada e articulada por ciclos de ensino.
Neste quadro inovador, o professor tem uma responsabilidade acrescida e um papel determinante nasua prática docente diária, na medida em que é a ele que compete gerir o programa de forma a garantirdesempenhos escolares que permitam aos alunos atingir as metas e desenvolver as competências es-senciais, até ao final de cada ciclo. Uma vez que, embora prevista, a anualização dos conteúdos e dos des-critores de desempenho não é delineada nos PPEB, é ao professor, no seio do grupo disciplinar, quecompete fazer a distribuição dos conteúdos específicos por ano de escolaridade, em função do Projeto Edu-cativo da Escola, bem como do perfil dos seus alunos no que respeita ao saber e ao saber-fazer.
Este é, sem dúvida, um ano de mudanças, em que cada um de nós deve ser capaz de fazer Novas Leituras da realidade com que, agora, se depara. Como afirma Nóvoa*, a profissão docente “precisa de se dizere de se contar: é uma maneira de a compreender em toda a sua complexidade humana e científica. É que serprofessor obriga a opções constantes, que cruzam a nossa maneira de ser com a nossa maneira de ensinar, eque desvendam na nossa maneira de ensinar a nossa maneira de ser.”
* NÓVOA, António (org.) (1992). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora.
Introdução
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Apresentação do projeto
O projeto Novas Leituras contempla os seguintes componentes:
Para o Aluno– Manual – Caderno de Exercícios– 20 Manual Multimédia
Para o Professor– Manual (Edição do Professor)– Guia do Professor– Planos de Aula– Play_ASA– CD Áudio–
g Manual O Manual encontra-se organizado em cinco sequências temáticas, com organização semelhante
Sequência 1 – Texto dos media e utilitáriosSequência 2 – Literatura tradicional e popularSequência 3 – Texto narrativoSequência 4 – Texto dramáticoSequência 5 – Texto lírico
A Sequência 0 tem por objetivo recapitular conceitos anteriores e o manuseamento de obras de consulta e de es-tudo, mas também fornecer instrumentos que permitem ao aluno organizar e autoavaliar o seu processo de apren-dizagem ao longo do ano letivo.
Esta organização em sequências temáticas visou valorizar o princípio da progressão num crescendo de complexidade,desde o texto não literário ao texto paraliterário e literário, permitindo que o aluno tenha uma perspetiva clara e sis-tematizada da matéria que é objeto de ensino e aprendizagem.
Ao longo de cada sequência são mobilizados os recursos e os conhecimentos transversais às cinco competênciasde Língua Portuguesa, estabelecidas no CNEB e no PPEB: Leitura, Compreensão do oral, Expressão oral, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua. A par do desenvolvimento destas competências, procura-se, ainda, promover aeducação para a cidadania – Saber ser e/ou Saber estar –, ao mesmo tempo que se apresenta propostas de trabalhode caráter interdisciplinar – Saber interagir.
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:16 Page 4
5Apresentação do projecto | Novas Leituras
No final de cada Sequência de aprendizagem, consta uma breve sistematização dos conhecimentos por meio de umaficha informativa – Para saber –, bem como a verificação da aquisição das aprendizagens por parte do aluno – Parasaber-fazer, e ainda um Teste formativo dos assuntos tratados até àquele momento.
O Manual encerra com um Suporte Gramatical com todos os conteúdos do CEL abordados. Uma vez que nem todosos alunos dispõem de Gramáticas (atualizadas) e como nem sempre a carga horária lhes permite aceder a eventuaisobras existentes na Biblioteca da Escola, considera-se pertinente a inclusão deste apêndice gramatical, como com-plemento do manual, de modo a incutir e a desenvolver hábitos de estudo autónomo. De igual modo, este anexo fa-cilitará o trabalho do professor – que se vê agora confrontado com a entrada em vigor do Dicionário Terminológico (DT)a par dos novos PPEB – não dispensando, contudo, o recurso a outras fontes. Do Manual do Professor constam, tam-bém, sugestões metodológicas e propostas de resolução das atividades, que se afigura como um instrumento facili-tador do trabalho docente, libertando assim o professor para outras tarefas.
O Manual Novas Leituras possibilita, então, um trabalho exequível ao nível dos vários domínios da língua, através detarefas simples e essenciais, mas rigorosas. Apresenta várias tipologias textuais, permitindo ao aluno o contactocom textos e obras de qualidade, entre as quais 12 obras integrais, de autores consagrados previstos no programa.
• “O sal e a água”, por Teófilo Braga, • “A Moura Encantada do Salto da Água Branca”, por Fernanda Frazão, • “Torre de Moncorvo”, por Fernanda Frazão, • “A Padeira de Aljubarrota”, por Fernanda Frazão• “O cego e o mealheiro”, por Viale Moutinho• “Bilhete com foguetão”, de Ondjaki, • “Sésamo”, de Miguel Torga,• “Toninho,o invisível”, de Gianni Rodari; • “Rato da cidade e o rato do campo» de Jean de la Fontaine, • “Dia de Festa” de Lourenço do Rosário, • “O dinheiro faz tudo” de Italo Calvino, • “A princesa adormecida no bosque” de Virgílio Couto
g Caderno de ExercíciosObra de reforço das aprendizagens de CEL, disponibilizando propostas de atividades que abarcam todos os planosdo DT. As soluções encontram-se disponíveis no Guia do Professor e em www.novasleituras7.asa.pt.
g Manual (Edição do professor)A edição exclusiva do professor do Manual disponibiliza, em banda lateral, sugestões metodológicas bem como so-luções de todas as atividades propostas, ajudando o docente na aplicação dos conteúdos e das metodologias vigen-tes no Novo Programa de Português.
g Guia do Professor Guia prático de apoio à implementação do PPEB que inclui:
– Metas de aprendizagem para Língua Portuguesa do 3.o Ciclo.– Anualização do programa de 3.o Ciclo. – Planificação anual e trimestrais (7.o ano).– Testes de avaliação (2 por unidade do Manual).– Grelhas de observação e grelhas de avaliação por competência.– Guia Prático do Novo Acordo Ortográfico.
Resumo das principais alterações.Exercícios de aplicação.
– Transcrições dos documentos áudio e vídeo, do Manual.– Soluções das atividades do Caderno de Exercícios.
g Planos de Aula62 planos de aula, pensados para 90 minutos, que abarcam todos os conteúdos abordados no Manual e que promo-vem a articulação entre todos os recursos do projeto Novas Leituras. De forma a constituírem uma base de trabalhoútil, que o professor poderá ajustar ao perfil de cada uma das suas turmas, todos os planos se encontram disponí-veis, em formato editável, em .
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Novas Leituras | Guia do Professor6
g Play_ ASAJogo de tabuleiro, constituído por um conjunto de 600 questões de tipologias distintas (V/F; Escolha múltipla; Preen-chimento de espaços;…), organizadas por temas – Morfologia; Classe de Palavras; Sintaxe; Ortografia e Leitura – eque abrangem todos os conteúdos do programa de 7.o ano.
g CD ÁudioReforço do trabalho da componente oral, com vocalização de alguns textos do Manual bem como recursos áudio deapoio a atividades. Inclui booklet com transcrições áudio.
O possibilita a fácil exploração do projeto Novas Leituras, através das novas tecnologias em sala deaula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que lhe permitirá tirar o melhor partido do seu projeto escolar, simplifi-cando o seu trabalho diário.
Para explorar e ir mais longePode projetar e explorar as páginas do manual em sala de aula e aceder a um vasto conjunto de conteúdos multimé-dia integrados com o manual, para tornar a sua aula mais dinâmica:
• Animações de textos – os principais textos de cada unidade são apresentados com vocalização, ilustrações ani-madas, integrando também questões de interpretação.
• Gramática interativa – animações que apresentam todos os tópicos gramaticais abordados ao longo do manual,acompanhados de avaliação da informação apresentada.
• Áudios/Vídeos – diversos recursos que, ao longo do manual, permitirão tornar o processo de ensino/aprendi-zagem mais interativo.
• Jogos – permitem a revisão da matéria de todo o manual de forma mais apelativa, mantendo a par as compo-nentes lúdica e didática.
• Testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas domanual.
• Links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação. • Apresentações em powerPoint – apresentação, de forma sintetizada, de pontos importantes da matéria abor-
dada.
Preparação de aulasPode aceder aos Planos de Aula disponíveis em papel e em formato Word e planificar as suas aulas de acordo comas características de cada turma:
• utilizando as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que oapoiarão nas suas aulas com recurso a um projetor ou um quadro interativo.
• personalizando os Planos de Aula com recursos do projeto ou com os materiais criados por si.
Avaliação dos alunosPoderá:
• utilizar os testes predefinidos ou criar um à medida da sua turma, a partir de uma base de cerca de 200 ques-tões.
• imprimir os testes para distribuir, projetá-los em sala de aula ou enviá-los aos seus alunos com correção auto-mática.
• acompanhar o progresso dos seus alunos através de relatórios de avaliação detalhados.
Comunicar e interagirPode tirar partido das funcionalidades de comunicação e interação que lhe permitem a troca de mensagens e a par-tilha de recursos com os alunos.
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111METAS DE
APRENDIZAGEM
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Novas Leituras | Guia do Professor8
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Novas Leituras | Guia do Professor10
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111. Metas de aprendizagem | Novas Leituras
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Novas Leituras | Guia do Professor14
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151. Metas de aprendizagem | Novas Leituras
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ANUALIZAÇÃO DOPROGRAMA
222
NOTAS
1. Os conteúdos apresentados a cinza podem ser trabalhados, mas o termonão deverá ser explicitado aos alunos (cf. PPEP, pp. 27-28).
2. Os conteúdos/descritores apresentados a verde serão apenas introdu-zidos no 8.o ano e retomados no ano seguinte.
3. Os conteúdos/descritores apresentados a laranja serão apenas intro-duzidos no 9.o ano.
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Novas Leituras | Guia do Professor18
• Saber escutar, visando diferentes finalidades, discursos formais em diferentes variedades do Português, cuja complexidade eduração exijam atenção por períodos prolongados.
• Interpretar criticamente a informação ouvida, analisando as estratégias e os recursos verbais e não verbais utilizados.• Compreender o essencial da mensagem, apreendendo o fio condutor da intervenção e retendo dados que permitam intervir
construtivamente em situações de diálogo ou realizar tarefas específicas.• Tomar a palavra em contextos formais, selecionando o registo e os recursos adequados às finalidades visadas e considerando as
reações dos interlocutores na construção do sentido.• Interagir com confiança e fluência sobre assuntos do quotidiano, de interesse pessoal, social ou escolar, expondo e justificando
pontos de vista de forma lógica.• Produzir discursos orais corretos em português padrão, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo
a mecanismos de organização e de coesão discursiva.
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
Dispor-se física e psicologicamente aescutar, focando a atenção no objeto e nosobjetivos da comunicação.
Utilizar procedimentos para clarificar,registar, tratar e reter a informação, emfunção de necessidades de comunicaçãoespecíficas:− identificar ideias-chave; tomar notas;− solicitar informação complementar;− elaborar e utilizar grelhas de registo;− esquematizar.
Interpretar discursos orais com diferentesgraus de formalidade e complexidade:− formular, confrontar e verificar hipóteses
acerca do conteúdo;− agir em conformidade com instruções e
informações recebidas;− identificar o assunto, tema ou tópicos;− distinguir o essencial do acessório;− distinguir visão objetiva e visão subjetiva;− fazer inferências e deduções;− identificar elementos de persuasão;− reconhecer qualidades estéticas da
linguagem.
Reproduzir o material ouvido recorrendo atécnicas de reformulação (Identificação doessencial da informação ouvida, transmitindo--a com fidelidade).
Distinguir diferentes intencionalidadescomunicativas, relacionando-as com oscontextos de comunicação e os recursoslinguísticos mobilizados.
Apreciar o grau de correção e adequação dosdiscursos ouvidos.
Manifestar ideias, sentimentos e pontos devista suscitados pelos discursos ouvidos.
Identificar e caraterizar os diferentes tipos egéneros presentes no discurso oral.
Caraterizar propriedades de diferenciação evariação linguística, reconhecendo o papel dalíngua padrão.
Ouvinte (DT C.1.1.)
Informação (DT C.1.1.)
Discurso; universo de discurso (DT C.1.1.)
Processos interpretativos inferenciais(DT C.1.1.3.)
Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1.)
Relato; paráfrase; síntesePragmática (DT C.1.)
Ato de fala (DT C.1.1.)Contexto (DT C.1.1.)
Características da fala espontânea ecaracterísticas da fala preparada
Tipologia textual: texto conversacional(DT C.1.2.)
Variação e normalização linguística (DT A.2.)Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)
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7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
RESULTADOS ESPERADOS
ESCUTAR PARA APRENDER E CONSTRUIR CONHECIMENTO
Descritores de desempenho Conteúdos
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:16 Page 18
192. Anualização do Programa | Novas Leituras
Planificar o uso da palavra em função daanálise da situação, das intenções decomunicação específicas e das característicasda audiência visada [Utilização de suportesescritos (notas, esquemas…) para apoiar acomunicação oral.].
Utilizar informação pertinente, mobilizandoconhecimentos pessoais ou dados obtidos emdiferentes fontes.
Organizar o discurso, assegurando aprogressão de ideias e a sua hierarquização(p.ex., organização cronológica, lógica, porordem de importância, argumento/contra--argumento, pergunta/resposta).
Produzir textos orais, de diferentes tipos,adaptados às situações e finalidades decomunicação (uso coerente de conectores emarcadores discusivos adequados àfinalidade dos textos):− exprimir sentimentos e emoções;− relatar/recontar;− informar/explicar;− descrever;− fazer apreciações críticas;− apresentar e defender ideias,
comportamentos e valores;− argumentar/convencer os interlocutores;− fazer exposições orais;− dar a conhecer/reconstruir universos no
plano do imaginário.
Usar da palavra com fluência e correção,utilizando recursos verbais e não verbais comum grau de complexidade adequado àssituações de comunicação [Trabalho sobre alinguagem não verbal, a audibilidade dosenunciados orais (articulação, dicção)organização temporal da fala (respiração,distribuição equilibrada das sequênciasfónicas e pausas) e adequação do discursoao tempo disponível.].
Diversificar o vocabulário e as estruturasutilizadas no discurso, com recurso aoportuguês padrão.
Explorar diferentes formas de comunicar epartilhar ideias e produções pessoais(p.ex., recitação, improvisação, leituraencenada, representação, etc.) selecionandoestratégias e recursos adequados paraenvolver a audiência [Exploração de relaçõesentre várias formas de expressão estética(verbal, visual, musical, plástica, coporal)].
Utilizar adequadamente ferramentastecnológicas para assegurar uma maioreficácia na comunicação.
Variedades situacionais; variedades sociais(DT A.2.1.)
Oralidade (DT C.1.1.)Caraterísticas da fala espontânea ecaraterísticas da fala preparadaTipologias textuais: texto narrativo, descritivo,expositivo, argumentativo, instrucional,preditivo (DT C.1.2.)Coerência; coesão DT C.1.2.)Princípio de pertinência e de cooperação (DTC.1.1.1.)Sequência de enunciadosProgressão temática (C.1.2.)Deixis pessoal, temporal e espacial (C.1.1.)Implicaturas conversacionais (DT C.1.1.3.)
Prosódia/ Nível Prosódico (DT B.1.2.)Caraterísticas acústicas (DT B.1.2.1.)Entoação (DT B.1.2.4.)Elocução (DT C.1.3.2)
Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)
Recursos linguísticos e extralinguísticos
7.o
Ano8.o
Ano9..o
Ano
FALAR PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:16 Page 19
Novas Leituras | Guia do Professor20
Seguir diálogos, discussões ou exposições,intervindo oportuna e construtivamente.
Implicar-se na construção partilhada desentidos:− atender às reações verbais e não-verbais
do interlocutor para uma possívelreorientação do discurso;
− pedir e dar informações, explicações,esclarecimentos;
− apresentar propostas e sugestões;− retomar, precisar ou resumir ideias para
facilitar a interação;− estabelecer relações com outros
conhecimentos;− debater e justificar ideias e opiniões;− considerar pontos de vista contrários e
reformular posições.
Assumir diferentes papéis (p.ex., porta-voz,relator, moderador, entrevistador /entrevistado, animador…) em situações decomunicação, adequando as estratégiasdiscursivas às funções e aos objetivosvisados (… elementos prosódicos; tom de voz;elementos retórico-pragmáticos, entreoutros).
Respeitar as convenções que regulam ainteração verbal (p.ex., ouvir os outros,esperar a sua vez, demonstrar interesse.).
Explorar os processos de construção dodiálogo e o modo como se pode agir atravésda fala (p.ex., relações de poder e processosde manipulação que se estabelecem atravésda fala) (p.ex., participação emdramatizações, simulações, improvisações.).
Tipologia textual: texto conversacional (DTC.1.2.)Comunicação e interação discursivas (C.1.1.)
Locutor; interlocutor (C.1.1.)Princípios reguladores da interaçãodiscursiva (C1.1.1.)Máximas conversacionais; princípio decortesia; formas de tratamento (DT C.1.1.)Diálogo; dialogismo (DT C.1.1.)Estratégias discursivas (DT C.1.1.)
Competência discursiva (DT C.1.1.)Argumentação (DT C.1.3.3)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PARTICIPAR EM SITUAÇÕES DE INTERAÇÃO ORAL
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:17 Page 20
212. Anualização do Programa | Novas Leituras
• Ler de forma fluente, apreendendo o sentido global de textos com diferentes intencionalidades e registos.• Ler textos de diferentes tipos e em suportes variados para obter informação, organizar o conhecimento ou para aceder a universos
no plano do imaginário, adequando as estratégias de leitura às finalidades visadas.• Posicionar-se criticamente quanto à validade da informação, selecionando os dados necessários à concretização de tarefas
específicas e mobilizando a informação de acordo com os princípios éticos do trabalho intelectual.• Apreciar textos de diferentes tipos, analisando o modo como a utilização intencional de recursos verbais e não verbais permite
alcançar efeitos específicos.• Posicionar-se enquanto leitor de obras literárias, situando-as em função de grandes marcos temporais e geográfico-culturais e
reconhecendo aspetos relevantes da linguagem literária.• Estabelecer relações entre a experiência pessoal e textos de diferentes épocas e culturas, tomando consciência do modo como as
ideias, as experiências e os valores são diferentemente representados e aprofundando a construção de referentes culturais.
LEITURA
Definir uma intenção, seguir uma orientaçãoe selecionar um percurso de leituraadequado.
Utilizar, de modo autónomo, a leitura paralocalizar, selecionar, avaliar e organizar ainformação.
Utilizar procedimentos adequados àorganização e tratamento da informação:− tomar notas; identificar ideias-chave;− elaborar e utilizar grelhas de registo;− esquematizar.
Interpretar textos com diferentes graus decomplexidade, articulando os sentidos com asua finalidade, os contextos e a intenção doautor:− formular hipóteses sobre os textos;− identificar temas e ideias principais;− identificar pontos de vista e universos de
referência;− identificar causas e efeitos;− fazer inferências e deduções;− distinguir fato de opinião;− identificar elementos de persuasão;− identificar recursos linguísticos utilizados;− explicitar o sentido global do texto.
Identificar relações intratextuais,compreendendo de que modo o tipo e aintenção do texto influenciam a suacomposição formal.
Comparar e distinguir textos, estabelecendodiferenças e semelhanças em função dediferentes categorias (p.ex., aspetostemáticos, formais, de género).
Identificar e caraterizar as diferentestipologias e géneros textuais.
Interpretar processos e efeitos de construçãode significado em textos multimodais (p.ex.,análise da combinação da palavra escrita comsons e imagens fixas ou em movimento).
Leitor (DT C.1.2.)Informação (DT C.1.1.)Bibliografia (DT C.1.2.)
Descritores temáticosHipertexto (DT C.1.2.)
Texto (DT C.1.2.)Tema (DT C.1.2.)Propriedades configuradoras da textualidade(DT C.1.2.)Sequência textual (DT C.1.2.)Estratégia discursiva (DT C.1.1.)Contexto e co-texto (DT C.1.2.); Significaçãolexical (DT B.5.2.)Processos interpretativos inferenciais(DT C.1.2.)Figuras de retórica e tropos (C.1.3.1)
Princípio de pertinência (DT C.1.1.1.)
Texto literário e texto não-literárioTipologia textual (texto conversacional,narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo,instrucional, preditivo) (DT C.1.2.)
Macroestruturas textuais (DT C.1.2.)Microestruturas textuais (DT C.1.2.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
RESULTADOS ESPERADOS
LER PARA CONSTRUIR CONHECIMENTO(S)
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:17 Page 21
Novas Leituras | Guia do Professor22
Analisar os paratextos para contextualizar eantecipar o conteúdo de uma obra.
Exprimir opiniões e problematizar sentidos,como reação pessoal à audição ou leitura deuma obra integral.
Caraterizar os diferentes modos e génerosliterários.
Analisar processos linguísticos e retóricosutilizados pelo autor na construção de umaobra literária:− analisar o ponto de vista (narrador,
personagens);− identificar marcas de enunciação e de
subjetividade;− analisar as relações entre os diversos
modos de representação do discurso (p.ex.,funções da descrição na narração, funçõesdo diálogo);
− analisar o valor expressivo dos recursosretóricos.
Comparar o modo como o tema de uma obra étratado em outros textos.
Explorar processos de apropriação e de(re)criação de texto narrativo, poético ou outro.
Analisar recriações de obras literárias comrecurso a diferentes linguagens (trabalho comfilmes, séries de TV, representações teatrais,pintura, publicidade, ilustrações, etc.).
Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico,no plano do imaginário individual e coletivo.
Reconhecer e refletir sobre as relações que asobras estabelecem com o contexto social,histórico e cultural no qual foram escritas.
Expressar, de forma fundamentada esustentada, pontos de vista e apreciaçõescríticas suscitados pelos textos lidos emdiferentes suportes.
Discutir diferentes interpretações de ummesmo texto, sequência ou parágrafo.
Identificar processos utilizados nos textospara influenciar o leitor.
Distinguir diferenças, semelhanças ou anovidade de um texto em relação a outro(s).
Reconhecer e refletir sobre os valoresculturais, estéticos, éticos, políticos ereligiosos que perpassam nos textos.
Comparar ideias e valores expressos emdiferentes textos de autores contemporâneos,com os de textos de outras épocas e culturas.
Ler por iniciativa e gosto pessoal,aumentando progressivamente a extensão ecomplexidade dos livros e outros materiaisque seleciona.
Semântica lexical: significação e relaçõessemânticas entre palavras (DT B.5.2.)
Intertexto/ intertextualidade (DT C.1.2.)- Alusão, paráfrase, paródia
Contexto (DT C.1.1.)Contexto extraverbalContexto situacional
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
LER PARA APRECIAR TEXTOS VARIADOS
Descritores de desempenho Conteúdos
Paratexto; prefácio; posfácio; epígrafe(DT C.1.2.)
Enciclopédia (conhecimento do mundo)(DT C.1.1.)Informação; universo de discurso (DT C.1.1)
Géneros e subgéneros literários dos modosnarrativo, lírico e dramáticoNíveis e categorias da narrativaElementos constitutivos da poesia lírica(convenções versificatórias)
Elementos constitutivos do drama eespetáculo teatralEnunciação; enunciado; enunciador (DT C.1.1.)Autor (DT C.1.2.); Estilo (DT C.1.2.)Significado (DT B.6.); Sentido (DT C1.2.);Plurissignificação (DT C.1.2.)Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1)- de natureza fonológica: aliteração;
assonância;- de natureza sintática: hipérbato; apóstrofe;- de natureza semântica: antítese; alusão;
metonímia; hipérbole.
Intertexto/ Intertextualidade (DT C.1.2.)Texto literário e texto não-literárioInterdiscurso/ interdiscursividade (DT C.1.1.)
ContextoContexto extraverbal: situacional,sociocultural, histórico (DT C.1.1.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
LER TEXTOS LITERÁRIOS
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
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X X X
X X X
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X X
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232. Anualização do Programa | Novas Leituras
• Escrever para responder a necessidades específicas de comunicação em diferentes contextos e como instrumento de apropriaçãoe partilha do conhecimento.
• Recorrer autonomamente a técnicas e processos de planificação, textualização e revisão, utilizando diferentes instrumentos deapoio, nomeadamente ferramentas informáticas.
• Escrever com autonomia e fluência diferentes tipos de texto adequados ao contexto, às finalidades, aos destinatários e aos suportesda comunicação, adotando as convenções próprias do género selecionado.
• Produzir textos em termos pessoais e criativos, para expor representações e pontos de vista e mobilizando de forma criteriosainformação recolhida em fontes diversas.
• Produzir textos em português padrão, recorrendo a vocabulário diversificado e a estruturas gramaticais com complexidadesintática, manifestando domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão textuais e aplicando corretamenteregras de ortografia e pontuação.
ESCRITA
Produzir enunciados com diferentes graus decomplexidade para responder com eficácia ainstruções de trabalho.
Recorrer à escrita para assegurar o registo eo tratamento de informação ouvida ou lida(p.ex., notas, esquemas, sumários, sínteses).
Utilizar a escrita para estruturar opensamento e sistematizar conhecimentos.
Utilizar, com autonomia, estratégias depreparação (p.ex. brainstorming, mapas deideias, guião de trabalho, roteiro)e de planificação da escrita de textos[p.ex., definição da temática, intenção, tipode texto, do(s) destinatário(s) e do suporte emque vai ser lido].
Selecionar tipos e formatos de textos adequadosa intencionalidades e contextos específicos:− narrativos (reais ou ficionais);− descritivos (reais ou ficionais);− expositivos;− argumentativos (p.ex. artigo de opinião e
comentário crítico.);− instrucionais;− dialogais e dramáticos;− preditivos;− do domínio dos media;− do domínio das relações interpessoais.
Redigir textos coerentes, selecionandoregistos e recursos verbais adequados:− desenvolver pontos de vista pessoais ou
mobilizar dados recolhidos em diferentesfontes de informação;
− ordenar e hierarquizar a informação, tendoem vista a continuidade de sentido, aprogressão temática e a coerência global dotexto;
− dar ao texto a estrutura e o formatoadequados, respeitando convençõestipológicas e (orto)gráficas estabelecidas;
− diversificar o vocabulário e as estruturasutilizadas nos textos, com recurso aoportuguês-padrão.
− respeitar as regras da pontuação e sinaisauxiliares da escrita.
Escrita (DT C.1.1.)
Enunciados instrucionaisEnunciação; enunciado (DT A.1.)
Texto / textualidade (DT C.1.2.)Macroestruturas textuais (semânticas eformais) (DT C.1.2.)Microestruturas textuais (semânticas eestilístico-formais) (DT C.1.2.)Plano do texto (C.1.2.)
Tipologia textual (DT C.1.2.)Sequência textual (DT C.1.2.)Sequência narrativa (eventos; cadeia deeventos)Sequência descritiva (descrição literária,descrição técnica, planos de descrição)Sequência expositiva (referente; análise ousíntese de ideias, conceitos, teorias)Sequência argumentativa (facto, hipótese,exemplo, prova, refutação)Sequência dialogal (intercâmbio de ideias,comentário de acontecimentos).
Reprodução do discurso no discurso(DT C.1.1.2.)Coerência textual (DT C.1.2.)
Convenções e regras para a configuraçãográfica (DT E.4.)
Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)Variedades sociais e variedades situacionais(DT A.2.1.)Pontuação e sinais auxiliares de escrita(DT E.2.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
RESULTADOS ESPERADOS
ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S)
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
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X X X
X X X
X X X
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Novas Leituras | Guia do Professor24
ESCREVER EM TERMOS PESSOAIS E CRIATIVOS
Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas dereformulação textual.
Utilizar, com autonomia, estratégias derevisão e aperfeiçoamento de texto(… operações de releitura, reescrita, expansãoou clarificação de ideias, apagamento derepetições, etc.).
Assegurar a legibilidade dos textos, em papelou suporte digital (p.ex., considerar a manchagráfica, a utilização de parágrafos paraorganizar o conteúdo do texto, a função dasilustrações, a produção de índices).
Utilizar com critério as potencialidades dastecnologias da informação e comunicaçãonos planos da produção, revisão e edição detexto (utilização adequada de dicionáriosonline e de corretores ortográficos).
Paráfrase, síntese, resumo
Configuração gráfica (DT E.3.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S)
Descritores de desempenho Conteúdos
Explorar diferentes vozes e registos paracomunicar vivências, emoções, conhecimentos,pontos de vista, universos no plano doimaginário (p.ex., diário, autobiografia, memória,carta, retrato, autorretrato, comentário crítico,narrativas imaginárias, poemas).
Explorar a criação de novas configuraçõestextuais, mobilizando a reflexão sobre ostextos e sobre as suas especificidades.
Explorar efeitos estéticos da linguagemmobilizando saberes decorrentes daexperiência enquanto leitor (p.ex., exploraçãoda imitação criativa).
Reinvestir em textos pessoais a informaçãodecorrente de pesquisas e leituras efetuadas.
Explorar formas de interessar e implicar osleitores, considerando o papel da audiência naconstrução do sentido.
Utilizar os recursos tecnológicos paradesenvolver projetos e circuitos decomunicação escrita [Promoção de formasvariadas de circulação das produções dosalunos, em suporte de papel ou digital (jornalde escola ou de turma; antologias; exposiçãode textos; blogue, página da Internet da escola,da turma ou pessoal)].
Escrever por iniciativa e gosto pessoal,de forma autónoma e fluente.
Texto / textualidade (DT C.1.2.)Polifonia (DT C.1.1.)
Intertexto/Intertextualidade (DT C.1.2.)
Registo formal/informal (DT C.1.1)Recursos expressivos
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Ano8.o
Ano9.o
AnoDescritores de desempenho Conteúdos
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252. Anualização do Programa | Novas Leituras
Distinguir pares de palavras quanto à classemorfológica, pelo posicionamento da sílabatónica (p.ex., duvida/dúvida - verbo/nome).
Sistematizar propriedades do ditongo e dohiato.
Sistematizar propriedades da sílaba gramaticale da sílaba métrica:− segmentar versos por sílaba métrica;− utilizar rima fonética e rima gráfica.
Caraterizar processos fonológicos de inserção,supressão e alteração de segmentos.
Distinguir contextos de ocorrência demodificação dos fonemas nos planosdiacrónico e sincrónico.
• Refletir sobre o funcionamento da língua para, a partir da realização de atividades de caráter oficinal, analisar e questionar ossentidos dos textos.
• Explicitar, usando a terminologia apropriada, aspetos fundamentais da estrutura e do uso do português padrão nos diferentesplanos do conhecimento explícito da língua.
• Mobilizar o conhecimento reflexivo e sistematizado para resolver problemas decorrentes da utilização da linguagem oral e escritae para aperfeiçoar os desempenhos pessoais.
• Analisar marcas específicas da linguagem oral e da linguagem escrita, distinguindo diferentes variedades e registos da língua eadequando-os aos contextos de comunicação.
• Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português, usando o português padrão como a norma.
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA
Reconhecer a língua como sistema dinâmico,aberto e em elaboração contínua.
Identificar, em textos orais e escritos, avariação nos vários planos (fonológico, lexical,sintático, semântico e pragmático).
Distinguir contextos geográficos, sociais,situacionais e históricos que estão na origemde diferentes variedades do português.
Caracterizar o português como uma línguaromânica.
Identificar dados que permitem contextualizar avariação histórica da língua portuguesa(Articulação com a consulta de dicionáriosetimológicos).
Caracterizar o processo de expansão da línguaportuguesa e as realizações associadas ao seucontacto com línguas não-europeias.
Reconhecer especificidades fonológicas,lexicais e sintáticas nas variantes do portuguêsnão-europeu.
Sistematizar propriedades da língua padrão.
Consultar regularmente obras lexicográficas,mobilizando a informação na análise dareceção e da produção do modo oral e escrito.
Mudança linguística (DT A.4.)
Fatores internos e externos e tipos demudança (DT A.4.1.)
Famílias de línguas; etimologia, étimo (DTA.4.3.)
Variação histórica (português antigo,português clássico, portuguêscontemporâneo); palavras convergentes/palavras divergentes (DT A.4.2.)
Substrato, superstrato, adstrato; crioulos debase lexical portuguesa; bilinguismo,multilinguismo (DT A.3.)
Variedades do português; variedades africanase variedade brasileira (DT A.2.3.)
Normalização linguística; língua padrão(DT A.2.2.)
Glossários, thesaurus; terminologias. (DT D.1.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
RESULTADOS ESPERADOS
PLANO DA LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA
Descritores de desempenho Conteúdos
Propriedades acentuais das sílabas (DT B.1.2.3)
SemivogalDitongo: oral, nasal, crescente, decrescenteHiato (DT B.1.1.2.)
Sílaba métrica e sílaba gramaticalRelações entre palavras escritas e entre grafiae fonia (DT E.5.)
Processos fonológicos (DT B.1.1.)Processos fonológicos de inserção, supressãoe alteração; redução vocálica, assimilação edissimilação; metátese (DT B.1.3.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO FONOLÓGICO
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X
X
X
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X
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Novas Leituras | Guia do Professor26
X X X
Sistematizar especificidades da flexão verbalem:− verbos de conjugação incompleta;− contraste das formas do infinitivo pessoal
com as do infinitivo impessoal e respetivasrealizações linguísticas.
Sistematizar paradigmas flexionais regularese irregulares dos verbos.
Sistematizar paradigmas flexionaisirregulares em verbos de uso frequente emenos frequente (p.ex., dizer, estar, fazer, ir,poder, querer, ser, ter, pôr, medir; despender,redimir, intervir, etc.).
Sistematizar as categorias relevantes para aflexão das classes de palavras variáveis.
Sistematizar padrões de formação depalavras complexas:− por composição de duas ou mais formas de
base.
Explicitar o significado de palavrascomplexas a partir do valor de prefixos esufixos nominais, adjetivais e verbais doportuguês.
Verbos defetivos impessoais; unipessoais;forma supletiva (DT B.2.2.2.)Formas verbais finitas e formas verbaisnão-finitas (DT B.2.2.2.)
Verbo regular; verbo irregular (DT B.2.2.2.)
Flexão:− Nominal, adjetival e verbal.− Determinantes e pronomes.− Pronomes pessoais: caso nominativo,
acusativo, dativo e oblíquo [Identificação darelação existente entre as formas dospronomes pessoais - casos - e a funçãosintática desempenhada na frase (sujeito;complemento direto/indireto)].
ComposiçãoComposição morfológica; composiçãomorfossintática
Afixação; derivação não-afixal (DT B.2.3.1.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO MORFOLÓGICO
Descritores de desempenho Conteúdos
Caracterizar classes de palavras e respetivaspropriedades.
Sistematizar propriedades distintivas declasses e subclasses de palavras.
Caracterizar propriedades de seleção deverbos transitivos.
Aplicar as regras de utilização do pronomepessoal átono (reflexo e não reflexo) emadjacência verbal.
Classe aberta de palavras (DT. B.3.1.)Classe fechada de palavras (DT B.3.2.)
Nome: contável; não-contável (DT B.3.1.)Adjetivo relacional (DT B.3.1.)Verbo principal: transitivo direto, indireto,direto e indireto; auxiliar temporal, aspetual emodal (DT B. 3.1.)Determinante: indefinido; relativo(DT B.3.2.)Quantificador universal; existencial(DT B.3.2.)Conjunção coordenativa: conclusiva,explicativaConjunção subordinativa: comparativa,concessiva, consecutiva (DT B.3.2.)Locução conjuncional (DT B.3.2.)Locução preposicional (DT B.3.2.)Advérbio de predicado, de frase e conectivo(DT B.3.1.)Locução adverbial (DT B.3.1.)
Transitivos indiretos; transitivos-predicativos
Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise(DT. B.3.2.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO DAS CLASSES DAS PALAVRAS
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
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272. Anualização do Programa | Novas Leituras
Sistematizar processos de enriquecimentolexical do português.
Caracterizar os processos irregulares deformação de palavras e de inovação lexical.
Determinar os significados que dada palavrapode ter em função do seu contexto deocorrência.
Distinguir propriedades semânticas quediferenciam palavras com um só significado depalavras com mais do que um significado.
Sistematizar relações semânticas desemelhança e oposição, hierárquicas e departe-todo.
Caracterizar relações entre diferentescategorias, lexicais e gramaticais, paraidentificar diversos valores semânticos nafrase.
Caracterizar atitudes do locutor face a umenunciado ou aos participantes do discurso.
X X X
X X X
Vocabulário; neologismo, arcaísmo (DT B.5.1.)
Acrónimo, sigla, extensão semântica,empréstimo, amálgama, truncação (DT B.5.3.)
Estrutura lexical; campo semântico (DT B.5.2.)
Significação lexical; monossemia e polissemia(DT B.5.2.)
Hiperonímia, hiponímia (DT B.5.2.)
Valor temporal (DT B.2.)Valor aspetual/classes aspetuais: evento;situação estativa (DT B.6.3.)Aspeto lexical/aspeto gramatical (DT B.6.3.)
Valor modal; modalidade (DT. B.6.4.)
X X X
X X X
Sistematizar os constituintes principais dafrase e respetiva composição.
Sistematizar processos sintáticos.
Sistematizar relações entre constituintesprincipais de frases e as funções sintáticaspor eles desempenhadas.
Detetar diferentes configurações da funçãosintática de sujeito.
Sistematizar funções sintáticas:− ao nível da frase;− internas ao grupo verbal;− internas ao grupo nominal;− internas ao grupo adjetival;− internas ao grupo adverbial.
Transformar frases ativas em frases passivase vice-versa (passivas reversíveis a partir defrases ativas com complexo verbal).
Sistematizar processos de articulação degrupos e de frases.
Distinguir processos sintáticos de articulaçãoentre frases complexas (construção de frasescomplexas, por coordenação e subordinação,a partir de frases simples).
Grupo nominal; grupo verbal; grupo adjetival;grupo preposicional; grupo adverbial(DT B4.1.)
Concordância; elipse (DT B.4.5.)
Funções sintáticas ao nível da frase (DTB.4.2.)
Sujeito frásico (oração completiva e oraçãosubstantiva relativa)Sujeito composto (DT B.4.2.)
Funções sintáticas (DT B.4.2.)Sujeito; predicado; modificador; vocativo.Complemento (direto, indireto, oblíquo eagente da passiva); predicativo (predicativodo sujeito e predicativo do complementodireto); modificador (modificador de frase,modificador do grupo verbal); modificadorrestritivo ou apositivo do nome (com formade GN, GP e GAdj e com forma de oraçãorelativa restritiva e relativa explicativa).Complemento do nomeComplemento do adjetivoComplemento do advérbio
Frase passiva (DT B.4.3.)
Coordenação assindética (DT B.4.4.)
Coordenação: oração coordenada conclusivae explicativaSubordinação: oração subordinadasubstantiva (completiva); oração subordinadaadjetiva (relativa restritiva e relativaexplicativa); oração subordinada adverbial:concessiva e consecutiva (DT B.4.4)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO SINTÁTICO
Descritores de desempenho Conteúdos
7.o
Ano8.o
Ano9.o
AnoDescritores de desempenho Conteúdos
PLANO LEXICAL E SEMÂNTICO
X X X
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Novas Leituras | Guia do Professor28
X X X
X X X
X X X
X X X
Usar paratextos para recolher informações denatureza pragmática, semântica e estético--literária que orientam e regulam de modorelevante a leitura.
Caraterizar elementos inerentes àcomunicação e interação discursivas.
Identificar diferentes atos de fala.
Caracterizar modalidades discursivas e suafuncionalidade.
Distinguir modos de reprodução do discursono discurso e sua produtividade.
Usar princípios reguladores da interaçãoverbal.
Deduzir informação não explicitada nosenunciados, recorrendo a processosinterpretativos inferenciais.
Reconhecer propriedades configuradoras datextualidade:− coerência textual;− referência;− coesão textual.
Interpretar várias modalidades e relações deintertextualidade.
Caracterizar os diferentes géneros esubgéneros literários e respetivaespecificidade semântica, linguística epragmática.
Identificar figuras de retórica e tropos comomecanismos linguísticos geradores dedensificação semântica e expressividadeestilística:− figuras de dicção (de natureza fonológica,
morfológica e sintática);− figuras de pensamento;− tropos.
Prefácio; posfácio; epígrafe; bibliografia(DT C.1.2.)
Enunciação; enunciado;enunciador/destinatário; intençãocomunicativa; contexto extraverbal, paraverbal,verbal; universo do discurso (DT C.1.1.)
Ato de fala direto/indireto (DT C.1.1.)
MonólogoDiscurso indireto livre (DT C.1.1.2.)
Princípio da cooperação; máximasconversacionais: de quantidade; de qualidade;de modo (DT C.1.1.1.)
Pressuposição; implicação; implicaturaconversacional (DT C.1.1.3.)
Macroestruturas textuais/microestruturastextuais (DT C.1.2.)Progressão temáticaDeixis (pessoal, temporal, espacial) (DT C.1.1);anáfora (DT C.1.2.)Conetores discursivos (aditivos ou sumativos;conclusivos ou explicativos; contrastivos oucontra-argumentativos) (DT C.1.1.)
Intertexto; hipertexto (DT C.1.2.)
Modo narrativo, modo lírico e modo dramáticoTipologia textual (DT C.1.2.)Plurissignificação (DT C.1.2.) (DT C.1.3.1.9)
Aliteração; pleonasmo; anáfora; hipálageProsopopeia; imagem; antítese; perífrase;hipérbole; eufemismo; ironiaMetáfora; alegoria; símbolo; sinédoque
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO DISCURSIVO E TEXTUAL
Descritores de desempenho Conteúdos
Sistematizar as regras de uso de sinais depontuação para:− delimitar constituintes de frase;− veicular valores discursivos.
Sistematizar regras de uso de sinais auxiliaresda escrita para:− destacar contextos específicos de utilização.
Sistematizar regras de configuração gráficapara:− destacar palavras, frases ou partes de texto;− adicionar comentários de referência ou
fonte.
Desambiguar sentidos decorrentes de relaçõesentre a grafia e fonia de palavras.
Sinais de pontuação (DT E.2.)
Sinais auxiliares da escrita (DT E.2.)Aspas
Formas de destaque (DT E.3.)SobrescritoSusbscritoNota de rodapé
Conhecimento gramatical e lexicalHomonímia (DT E.5.)
7.o
Ano8.o
Ano9.o
Ano
PLANO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRÁFICA
Descritores de desempenho Conteúdos
X X X
X X X
X X X
X
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X X X
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333PLANIFICAÇÃO
ANUAL
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Novas Leituras | Guia do Professor30
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313. Planificação anual | Novas Leituras
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Novas Leituras | Guia do Professor32
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353. Planificação anual | Novas Leituras
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393. Planificação anual | Novas Leituras
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Novas Leituras | Guia do Professor40
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413. Planificação anual | Novas Leituras
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
TEXTOSLITERÁRIOS E
PARALITE-RÁRIOS
TEXTOS NÃOLITERÁRIOS
ESCRITA
• diálogos orientados• discussões; debates; discursos; entrevistas• notícias; reportagens; documentários• críticas; comentários• anúncios publicitários; propaganda• relatos; recontos• exposições orais• descrições• leituras em voz alta; recitação de poemas• leituras encenadas; dramatizações
• narrativas da literatura portuguesa, clássica e contemporânea • narrativas da literatura dos países de língua oficial portuguesa• narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea• literatura popular e tradicional (cancioneiro, contos, mitos, fábulas,
lendas,…)• narrativas juvenis de aventura, históricas, policiais, de ficção, científica
e fantásticas…• narrativas juvenis de caráter realista, com registo intimista, de
reflexão social…• textos dramáticos, espetáculos de teatro• poemas• crónicas• relatos de viagem• biografias; autobiografias• diários; memórias• narrativa historiográfica• adaptações para filme e séries de televisão de obras literárias
• ensaios; discursos• descrições; retratos; autorretratos• textos científicos; textos de enciclopédias, de dicionários, etc.; textos
de manuais escolares• notícia; reportagem; entrevista• texto de opinião; crítica; comentário• textos de blogues e fóruns de discussão• propaganda; material de publicidade• banda desenhada• cartas; correio eletrónico; SMS; convites; avisos; recados• regulamentos; normas• roteiros, sumários, notas, esquemas, planos• índices; ficheiros; catálogos; glossários• currículo; carta de apresentação
• narrativas• recontos, resumos, paráfrases de narrativa• autobiografias, diários, memórias• descrições, retratos, autorretratos• relatórios, relatos, textos expositivos e explicativos• resumos, sínteses e esquemas de textos expositivos e explicativos• notícias; artigos informativos; reportagens• entrevistas, inquéritos• textos de opinião; comentários; textos para blogues e fóruns de
discussão• diálogos, guiões para dramatizações ou filmes; bandas desenhadas• textos com características poéticas• cartas; correio eletrónico; SMS; convites; avisos; recados• roteiros; sumários; notas; esquemas; planos• regulamentos; normas
NOTA: Corpus textual de leitura integral a incluir no Projeto Curricular de Turma, no 7.o Ano (pág. 138 PPEB):• três narrativas de autores portugueses• um conto tradicional• um texto dramático de autor português (incluindo literatura juvenil)• um conto de autor de país de língua oficial portuguesa• uma narrativa de autor estrangeiro• dois textos da literatura juvenil• poemas de subgéneros variados
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NOVO ACORDOORTOGRÁFICO
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454. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
Este guia procura apresentar, de maneira objetiva e prática, as mudanças introduzidas na língua por-tuguesa pelo Acordo Ortográfico (1990), com vista à unificação ortográfica em todos os países cuja línguaoficial é o português.
Tratando-se o terceiro ciclo de uma fase em que os alunos devem já ter assimilados conhecimentosortográficos anteriores à entrada em vigor do novo acordo ortográfico, propõe-se aqui uma série de exer-cícios que podem ser realizados pelos alunos, no sentido de facilitar a abordagem e a apropriação das no-vas regras ortográficas, consagradas no acordo.
I. O ALFABETO
• O alfabeto é, agora, constituído por 26 letras, sendo que o K [capa ou cá], o W [dáblio ou dâblio] e o Y [ípsilon] foram oficialmente introduzidos na língua portuguesa.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
• As letras K, W e Y empregam-se:
i) nos nomes de pessoas (antropónimos) de origem estrangeira e seus derivados.
Kant – kantianoDarwin – darwinismoByron – byroniano
ii) nos nomes de localidades (topónimos) de origem estrangeira e seus derivados.
Kosovo – kosovarWashington – washingtonianoYorshire – yorkshiriano
iii) nas siglas, símbolos e unidades de medida internacionais.
Kg (quilograma),km (quilómetro)WC (Water Closet)WWW (World Wide Web)
iv) nas palavras de origem estrangeira de uso corrente.
kart, kung fu, windsurf, playstation, yoga
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Novas Leituras | Guia do Professor46
II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
• A letra minúscula inicial é, agora, empregue:
i) nos meses do ano.
janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho,agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro
ii) nas estações do ano.
primavera, verão, outono, inverno
iii) nos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
norte, sul, este oeste, noroeste, sudeste, sueste, sudoeste,és-nordeste, és-sudeste, és-sueste, nor-noroeste, nor-nordeste,oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste,su-sueste, su-sudoeste
NOTA: Quando se usam as respetivas abreviaturas ou se referem a uma região ou zona, escrevem-se com letra maiúscula.
Ex. O Norte é muito montanhoso.
• O emprego de minúscula ou de maiúscula é facultativo nos casos seguintes:
i) nas disciplinas escolares, cursos e domínios do saber.
língua portuguesa ou Língua Portuguesamatemática ou Matemática
ii) na designação de vias, lugares públicos, templos ou edifícios.
igreja ou Igreja dos Franciscanosrua ou Rua Augustaavenida ou Avenida dos Aliadostemplo ou Templo de Jerusalémtorre ou Torre dos Clérigospalácio ou Palácio de Belém
iii) nas formas de tratamento e dignidades.
rainha santa Isabel ou Rainha Santa Isabelsenhor doutor ou Senhor Doutor exmo. senhor ou Exmo. Senhor
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474. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
iv) nos títulos de livros ou obras de arte, exceto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafamcom maiúscula inicial.
O menino no espelho ou O Menino no EspelhoA última ceia ou A Última Ceia
III. ACENTUAÇÃO
Alguns acentos gráficos deixam de ser usados e outros passam a ter uso facultativo.
• Escrevem-se sem acento gráfico:
i) as palavras graves com ditongo oi.
asteróide > asteróidebóia > boiaheróico > heroicojibóia > jiboiajóia > joia
NOTA: Continua a acentuar-se o ditongo oi das palavras agudas e dos monossílabos.
Ex. herói; dói.
ii) as formas verbais graves terminadas em -êem.
crêem > creemdescrêem > descreemdêem > deemlêem > leemrelêem > releemrevêem > reveemvêem > veem
NOTA: Continua a acentuar-se: crê, descrê; lê, relê; (ele) retém, intervém; (eles) têm, vêm, intervêm, retêm.
iii) as palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada.
pára (forma do verbo parar) > para; para (preposição)pélo (forma do verbo pelar) > pelo; pêlo (nome) > pelo; pelo (contração de por+o)péla (forma do verbo pelar) > pela; péla (nome) > pela; pela (contração de por+a)
NOTA: Mantém-se o acento no verbo poder, no pretérito perfeito do indicativo, na 3.ª pessoa do singular (pôde) e na dis-tinção entre pôr (verbo) e por (preposição).
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pc > c pç > c pt > t
anticoncepcional > anticoncecional acepção > aceção adoptar > adotar
decepcionar > dececionar adopção > adoção baptizar > batizar
excepcional > excecional decepção > deceção Egipto > Egito
percepcionar > percecionar excepção > exceção óptimo > ótimo
recepcionista > rececionista recepção > receção susceptível > suscetível
Novas Leituras | Guia do Professor48
cc > c cç > c ct > c
accionar > acionar acção > ação actual > atual
coleccionar > colecionar colecção > coleção adjectivo > adjetivo
direccional > direcional direcção > direção colectivo > coletivo
fraccionar > fracionar fracção >fração directo > direto
leccionar > lecionar injecção > injeção electricidade > eletricidade
seleccionar > selecionar selecção > seleção objecto > objeto
iv) os verbos arguir e redarguir:
argúis, argúi, argúem > arguis, argui, arguemredargúis, redargúi, redargúem > redarguis, redargui, redarguem
• O acento gráfico é facultativo nos seguintes casos:
i) nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo).
estudámos ou estudamosconversámos ou conversamospassámos ou passamos
ii) na forma do verbo dar (presente do conjuntivo).
dêmos ou demos
IV. CONSOANTES MUDAS
As consoantes mudas (ou não articuladas) são eliminadas. No entanto, nos casos em que há oscilaçãoentre a pronúncia e o emudecimento, aceitam-se as duas grafias. As sequências consonânticas articula-das (ou pronunciadas) mantêm-se, pelo que há palavras com as mesmas sequências consonânticas cujagrafia se altera e outras em que se mantém.
• Elimina-se o c mudo nas sequências consonânticas cc, cç e ct:
• Elimina-se o p mudo nas sequências consonânticas pc, pç e pt:
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494. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
• Quando o p é eliminado nas sequências consonânticas mpc, mpç e mpt, o m passa a n:
assumpção > assunçãoperemptório > perentório
• Mantém-se:
compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pactoadepto, apto, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto
• Aceita-se dupla grafia:
aritmética ou ariméticaceptro ou cetrodecepcionar ou dececionarfacto ou fatoindemnizar ou indenizarinfeccioso ou infeciosoinsecticida ou inseticidasector ou setorsubtil ou sutil
NOTA: Tratando-se o h de um diacrítico sem qualquer valor fonético em português, este não desapa-rece com o novo acordo ortográfico.
V. O HÍFEN
• Não se usa o hífen nos seguintes casos:
i) na ligação da preposição de às formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver.
hei-de > hei dehás-de > hás dehá-de > há deheis-de > heis dehão-de > hão de
ii) nos compostos em relação aos quais se perdeu a noção de composição.
manda-chuva > mandachuvapára-brisas > parabrisaspára-quedas > paraquedas
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Novas Leituras | Guia do Professor50
iii) nas palavras com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começapor r ou s, sendo que estas consoantes duplicam.
auto-retrato > autorretratoanti-racismo > antirracismocontra-regra > contrarregraanti-social > antissocialcontra-senso > contrassensomini-saia > minissaia
iv) nas palavras formadas com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo ele-mento começa por uma vogal diferente.
auto-avaliação > autoavaliaçãoauto-estrada > autoestradacontra-indicação > contraindicaçãoinfra-estrutura > infraestrutura
v) nas palavras formadas com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento começa por o.
co-administração > coadministraçãoco-ocorrência > coocorrênciaco-produtor > coprodutor
vi) na maior parte das locuções.
cão-de-guarda > cão de guardacor-de-vinho > cor de vinhofim-de-semana > fim de semana
NOTA: Exceptuam-se os casos de designações consagradas pelo uso como, por exemplo, água-de-colónia, cor-de-rosa,saco-roto, mais-que-perfeito, pé-de-meia, queima-roupa, tio-avô, trabalhador-estudante, flor-de-flandres, és-sueste…
• Emprega-se o hífen:
i) nos compostos que designam espécies botânicas ou zoológicas.
beija-flor, bem-me-quer, feijão-frade
ii) com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, h, m ou n.
circum-escolar, circum-navegação, pan-americano, pan-helénico
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514. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
além-fronteiras ex-aluno pré-natal recém-nascido
além-túmulo ex-presidente pró-desarmamento sem-terra
aquém-mar pós-graduação recém-casado vice-reitor
iii) com os prefixos (ou falsos prefixos) terminados em consoante quando o elemento seguinte começapor uma consoante igual.
hiper-realista, super-resistente, inter-regional
NOTA: Quando o elemento seguinte começa por uma consoante diferente ou por uma vogal, nunca se usa o hífen (Ex.hipermercado, superinteressante).
iv) nas palavras com os prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento co-meça pela mesma vogal.
anti-inflamatório, infra-axilar, micro-ondas
v) quando o elemento seguinte começa por h.
anti-herói, sobre-humano, super-homem
vi) com os prefixos além-, aquém-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, sem-, vice-.
vii) com o prefixo sub- quando a palavra seguinte começa por r.
sub-região, sub-regional
viii) nos compostos que têm palavras iguais ou idênticas, sem qualquer elemento de ligação.
reco-reco, zum-zum, tique-taque, pingue-pongue
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Novas Leituras | Guia do Professor52
Exercícios de aplicação
I. O ALFABETO
1. No alfabeto português, foram introduzidas mais três letras.
1.1. Indica-as.
1.2. Escreve o alfabeto, dispondo as letras na posição que cada uma delas ocupa, em conformidade como novo acordo ortográfico.
II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
1. Lê o texto seguinte.
Normalmente, no Inverno chove muito e está frio; sobretudo, em Janeiro. Por isso, eu pre-firo os meses de Abril e Maio, em que o tempo já começa a aquecer. É claro que não há nadacomo o Verão: muito calor e férias. No ano passado, em Agosto, fui para o Algarve, que fica noSul de Portugal. Nesta altura, li Os Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga e O Diário deAnne Frank, para as aulas de Língua Portuguesa. Também visitei a Igreja de Nossa Senhora daGraça, em Sagres, e a Ermida de São Luís, em Faro.
1.1. Sublinha no texto as palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, estão indevidamente grafadascom maiúscula.
1.2. Sublinha a cor diferente as palavras cujo emprego de maiúscula é facultativo à luz do novo acordo.
1.3. Reescreve o texto, usando letra minúscula, nos casos em que o seu uso é obrigatório e opcional.
III. ACENTUAÇÃO
1. Atenta na listagem de palavras a seguir apresentada.
jóia pôrparanóico vêemtramóia relêestóico relêemjibóia (ele) retémasteróide (eles) intervêm
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534. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
1.1. Sublinha as palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, estão corretamente acentuadas.
1.2. Reescreve corretamente as palavras que estão mal acentuadas.
1.3. Conclui acerca do uso do acento nas palavras que reescreveste anteriormente.
2. Lê o seguinte texto.
O José não pára de conversar durante as aulas. O diretor de turma pediu aos restantes alu-nos que averigúem o que se passa com o José. Os colegas crêem que ele tem problemas emcasa, pois não vêem outro motivo para ele estar tão desinteressado pela escola.
2.1. Sublinha as palavras que, à luz do acordo ortográfico, estão incorretamente acentuadas.
2.2.Reescreve o texto de acordo com as novas regras de acentuação.
IV. CONSOANTES MUDAS
1. Reescreve as palavras a seguir indicadas, eliminando as consoantes que não são pronunciadas.
a) colecção i) directob) afectivo j) adjectivoc) colectivo k) subjectivod) colectânea l) excepçãoe) fracção m) óptimof) actualidade n) baptismog) directamente o) Egiptoh) selectivo p) percepção
2. Assinala com uma cruz (X) a resposta correta.
2.1. Segundo o novo acordo ortográfico, a palavra peremptório passa a escrever-se:
peremtório.
perentório.
2.2.Justifica a tua resposta.
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Novas Leituras | Guia do Professor54
V. O HÍFEN
1. Atenta no verbo haver seguido da preposição de, conjugado no presente do indicativo e reescreve-o emconformidade com o novo acordo ortográfico.
hei-de
hás-de
há-de
havemos de
heis-de
hão-de
2. Repara nas palavras a seguir apresentadas.
auto-retrato
anti-herói
anti-rugas
ultra-som
2.1. Assinala a palavra em que o hífen foi corretamente empregue.
2.2.Reescreve corretamente as outras palavras.
2.3. Enuncia a regra relacionada com a eliminação do hífen nas palavras que indicaste na questão anterior.
3. Lê, agora, o seguinte grupo de palavras.
auto-estima
auto-hipnose
contra-oferta
infra-estrutura
3.1. Assinala a palavra em que o hífen foi corretamente empregue.
3.2.Reescreve corretamente as outras palavras.
3.3. Define a regra relacionada com a eliminação do hífen nas palavras que indicaste na questão anterior.
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554. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras
4. Segundo o novo acordo, continua a usar-se o hífen nos compostos cavalo-marinho, andorinha-do-mare couve-flor.
4.1. Enuncia a regra relativa ao uso do hífen nos compostos citados.
5. Assinala a alínea em que entre o prefixo sub- e o segundo elemento que compõe a palavra devia ter sidoempregue um hífen e escreve a regra, no local abaixo indicado.
a) suburbanob) subtítuloc) subreptíciod) subscrito
Regra:
6. Repara nas palavras a seguir indicadas.
• coautoria • coparticipação• coeducação • coprodução• cogerência • coocorrência• coincineração • coocupante
6.1. Sublinha o elemento comum em todas as palavras.
6.2.Conclui acerca do emprego do hífen, no grupo de palavras apresentado.
7. Repara nos seguintes pares de compostos.
• inter-relação • hiper-rugoso • super-requintado• inter-rail • hiper-realista • super-realista
7.1. Sublinha a última letra do prefixo e a primeira do segundo elemento que compõe a palavra.
7.2. Tendo em conta a terminação dos prefixos e a consoante inicial do segundo elemento, conclui acercado emprego do hífen nestes casos.
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Novas Leituras | Guia do Professor56
I. O ALFABETO1.1. k, w, y1.2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS1.1. Inverno, Janeiro, Abril, Maio, Verão, Agosto, Sul1.2. Os Novos Contos da Montanha, O Diário de Anne
Frank, Língua Portuguesa, Igreja Nossa Senhora daGraça, Ermida de São Luís
1.3. Normalmente, no inverno chove muito e está frio;sobretudo, em janeiro. Por isso, eu prefiro os mesesde abril e maio, em que o tempo já começa a aque-cer. É claro que não há nada como o verão: muitocalor e férias. No ano passado, em agosto, fui parao Algarve, que fica no sul de Portugal. Nesta altura,li Os novos contos da montanha de Miguel Torga e Odiário de Anne Frank, para as aulas de língua portu-guesa. Também visitei a igreja de nossa senhora daGraça, em Sagres, e a ermida de são Luís, em Faro.
III. ACENTUAÇÃO1.1. pôr, relê, (ele) retém, (eles) intervêm1.2. joia, paranoico, tramoia, estoico, jiboia, asteroide,
veem, releem1.3. As palavras graves com ditongo oi e as formas ver-
bais graves terminadas em -eem não são acentua-das
2.1. pára, averigúem, crêem, vêem2.2. O José não para de conversar durante as aulas. O
diretor de turma até pediu aos restantes alunos queaveriguem o que se passa com o José. Os colegascreem que ele tem problemas em casa, pois nãoveem outro motivo para ele estar tão desinteressadopela escola.
IV. CONSOANTES MUDAS1. coleção, afetivo, coletivo, coletânea, fração, atuali-
dade, direto, seletivo, direto, adjetivo, subjetivo, ex-ceção, ótimo, batismo, Egito, perceção
2.1. perentório2.2. Antes de um p ou de um b usa-se m; uma vez que o
p foi eliminado, deve usar-se um n.
V. O HÍFEN1. hei de, hás de, há de, havemos de, heis de, hão de2.1. anti-herói2.2. autorretrato, antirrugas, ultrassom2.3. Não se emprega o hífen nas palavras com prefixos
(ou falsos prefixos) terminados em vogal quando osegundo elemento começa por r ou s, sendo que es-tas consoantes duplicam.
3.1. auto-hipnose3.2. autoestima, contraoferta, infraestrutura 3.3. Não se emprega o hífen nas palavras formadas com
prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogalquando o segundo elemento começa por uma vogaldiferente.
4.1. Emprega-se o hífen nos compostos que designamespécies zoológicas ou botânicas.
5. (sub-reptício) Emprega-se o hífen com o prefixo sub-quando a palavra seguinte começa por r.
6.1. co-6.2. Nas palavras formadas com o prefixo co-, ainda que
o segundo elemento comece por o, não se usa hífen.7.1. –r, r-7.2. Usa-se hífen com os prefixos (ou falsos prefixos) ter-
minados em consoante quando o elemento seguintecomeça por uma consoante igual.
Soluções dos exercícios de aplicação (acordo ortográfico)
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55TESTES
DE AVALIAÇÃO
5
NOTA:
Estes testes encontram-se disponíveis, em formato editável, em .
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595. Testes de avaliação | Novas Leituras
O escritor angolano Ondjaki re-cebeu, ontem, o Grande Prémio doConto Camilo Castelo Branco com aobra Os da minha rua. O galardão éatribuído pela Associação Portu -guesa de Escritores (APE) e pelaCâmara de Famalicão e tem umvalor pecuniário de 5000 euros.
Segundo o autor, a obra “é quase autobiográficaembora ficcionada” e segue uma linha cronológicanas décadas de 1980 e 1990, em Angola, lembrando ainfância.
Estreia de um africano
Esta é a primeira vez que um autor oriundo de umpaís africano de língua oficial portuguesa recebe oprémio depois da APE e a autarquia famalicense de-cidirem alargar o concurso em 2005.
“Receber um prémio é umacréscimo de responsabili-dade para o trabalho e para aspróximas obras”, adiantouOndjaki. O autor espera lançarum novo romance no próximoano assim como um livro depoesia que está previsto parafevereiro.
O representante do júri, Manuel Frias, consideraque Ondjaki tem um “enorme talento literário”,salientando o uso “recorrente” do autor à ironia.
Entendendo que ao premiar um autor dos PALOPestá a “valorizar-se” a figura de Camilo e a sua obra,o presidente da Câmara de Famalicão, ArmindoCosta, aponta que ao patrocinar o prémio está a “es-timular” a criação literária contemporânea.
In Jornal de Noticias, 5/12/2008
GRUPO ITexto A
Distinção: Os da minha rua rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki
1. Delimita o lead da notícia transcrita.
2. Tendo em conta o lead, responde às questões:
a) Quem?a) O quê?a) Quando?a) Onde?
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 1
5
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Alexandra Lopes
Ond
jaki
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Novas Leituras | Guia do Professor60
3. Transcreve do corpo da notícia a expressão usada por Ondjaki para caracterizar a obra premiada.
4. Segundo Ondjaki, “Receber um prémio é um acréscimo de responsabilidade para o trabalho e para aspróximas obras”. (ll. 18-21)
4.1. Explica por palavras tuas a afirmação do escritor.
Texto B
Viaje para onde a imaginação quiser. Basta abrirum livro. O Governo de São Paulo, por meio daImprensa Oficial, trabalha para preservar a me-mória viva do quotidiano brasileiro, editando li-vros de referência cultural, democratizando oacesso ao conhecimento. São mais de 500 títu-los capazes de levar novas supresas, novas ex-periências, novos universos para si.
A leitura leva a sua imaginação às alturas.
A magia dos livros mais perto de si.
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615. Testes de avaliação | Novas Leituras
5. Indica o que a publicidade apresentada pretende promover.
6. Atendendo à finalidade desta publicidade, bem como ao órgão de soberania responsável pelo mesmo,classifica a publicidade transcrita.
7. Relaciona o título com a imagem da publicidade.
8. Transcreve o slogan e esclarece o seu significado.
9. Aponta os argumentos usados no texto para convencer as pessoas a agirem de acordo com o que é pre-tendido.
GRUPO II
1. Os da minha rua rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki (Texto A)
1.1. Identifica no título transcrito o:
a) sujeitob) predicadoc) complemento diretod) complemento indireto
2. Justifica o uso das aspas no Texto A.
3. A sigla PALOP significa:
Países Africanos de Língua de Origem Portuguesa.Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.Países Africanos de Língua Oriunda de Portugal.
4. “Viaje para onde a sua imaginação quiser.” (Texto B)
4.1. Identifica o modo em que se encontra a forma verbal sublinhada na frase.
4.2.Reescreve a frase no modo imperativo.
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Novas Leituras | Guia do Professor62
GRUPO III
Menor foge de casa com carro da mãe
In Correio da Manhã, 06/10/2010
Redige uma notícia a partir do título acima transcrito.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• No lead, responde às perguntas: Quem? O quê? Quando? e Onde?• No corpo da notícia, explica o como e o porquê (2 parágrafos, no mínimo)• Faz, primeiro, um rascunho das informações por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê a notícia com cuidado e corrige-a, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. ......... 4 pontos2. ......... 8 pontos (2X4)3. ........ 4 pontos4.1. ..... 6 pontos5. ........ 4 pontos6. ........ 4 pontos7. ......... 6 pontos8. ........ 6 pontos9. ........ 8 pontos
50 pontos
1.1. ...... 8 pontos (2X4)2. ........ 3 pontos3. ........ 2 pontos4.1. ..... 3 pontos4.2. .... 4 pontos
20 pontos
• Tema e tipologia do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Foi a 10 de janeiro de 1929 que o belga Le PetitVingtième1 publicou a primeira prancha de Tintim,dando início a uma aventura cuja atualidade, 80 anosdepois, se faz cada vez mais distante da banda de-senhada.
Na primeira prancha, a preto e branco, tal como asoito aventuras que se seguiram (mais tarde, redese-nhadas a cores), Tintim partia, de comboio, para o“País dos Sovietes”, onde escreveria a primeira e únicareportagem. Era um início marcado pela ingenuidadee pelo desenvolver do argumento ao correr dos dese-nhos, mas em que Hergé já revelava as qualidades –legibilidade, domínio da planificação, dinamismo dotraço, construção da trama – que fariam dele um dosnomes maiores da 9.ª arte.
Depois da Rússia, retratada de forma crítica e par-cial, por influência do diretor de jornal católico que opublicou, Hergé levaria o seu herói a África e aos Esta-dos Unidos, à América do Sul, um pouco por toda a Eu-ropa e mesmo à Lua, 20 anos antes de Armstrong.Com Tintim, construiu uma obra equilibrada e des-lumbrante, traçada num primoroso estilo linha clara,tendo por principais vetores a aventura, a amizade, alealdade e o sentimento de justiça. E que hoje perma-nece perfeitamente legível – e inalterada, devido à
vontade expressa deHergé – e na qual seencontram algumasobras-primas da BD.[…]
A venda de originais tem também feito manche-tes, como em Abril passado, quando o desenho aguache que serviu de capa à primeira edição de Tintimna América, datado de 1932, foi leiloado por 726 mileuros.
Com mais de 200 milhões de álbuns vendidos, aatualidade de Tintim a nível editorial (uma vez que oúltimo álbum original é de 1976 e que Hérge faleceuem 1983) vem das sucessivas reedições em novas lín-guas e dialetos (que somam já mais de 50) e forma-tos, como o recente Tout Tintim, que compila as 24histórias num único tomo de 1694 páginas.
Isto a par do filme e da inauguração do MuseuHergé, marcada para 22 de Maio, data do 101.o aniver-sário do nascimento do pai de Tintim. Situado emLouvain-la-Neuve, na Bélgica, foi desenhado com aforma de um prisma, quase sem ângulos retos, queparece flutuar, pelo arquiteto francês Christian dePortzampare.
In Jornal de Notícias, 10/01/2009
635. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO I
Tintim faz 80 anosHerói belga surgiu na pele de repórter numa prancha de banda desenhada em 1929
F. Cleto e Pina
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 2
1 Le Petit Vingtième – é o título de um suplemento para jovens do jornal belga Le XXème Siècle.
5
10
15
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25
30
35
40
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Novas Leituras | Guia do Professor64
1. Baseando-te na notícia transcrita, identifica os elementos que fazem parte da sua estrutura, exemplifi-cando com expressões textuais.
2. Atendendo ao lead da notícia, responde às questões:
a) Quem?b) O quê?c) Quando?d) Onde?
3. A obra de Hergé é, hoje, considerada uma obra-prima.3.1. Indica o nome e a profissão do herói criado por Hergé.
3.2.Transcreve exemplos textuais onde sejam evidentes:
a) as características artísticas da banda desenhada de Hergé.
b) as qualidades da banda desenhada do autor.
c) os temas principais da sua obra.
4. “A venda de originais tem também feito manchetes…” (ll. 31-32)
4.1. Usando palavras tuas, explica o sentido da afirmação transcrita.
5. As aventuras de Tintim continuam a ser editorialmente atuais.
5.1. Comprova a veracidade da afirmação anterior.
6. Demonstra que o país natal de Hergé reconhece o seu talento artístico.
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655. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO II
1. Em 1929, Hergé publicou a primeira prancha de Tintim.
1.1. Regista, ao lado de cada expressão, o número que corresponde à respetiva função sintática.
a) Em 1929 1. sujeito simples2. sujeito composto
b) Hergé 3. predicado4. modificador
c) Em 1929 […] publicou a primeira prancha de Tintim 5. complemento direto6. complemento indireto
d) a primeira prancha de Tintim 7. complemento oblíquo
1.2. Reescreve a frase anterior na passiva.
2. Na obra de Hergé encontram-se “algumas obras-primas da BD.” (ll. 28-29)
2.1. Indica o significado da sigla na frase citada.
2.2.Classifica a palavra sublinhada quanto ao seu processo de formação.
3. Preenche a legenda seguinte de acordo com a banda desenhada a seguir apresentada.
A.
B.
C.
D.
In Tintim na América
C
A
C
D
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Novas Leituras | Guia do Professor66
GRUPO III
A partir da banda desenhada apresentada, e que já estudaste nas aulas, redige uma carta de Tintim, di-rigida ao seu amigo Haddock, a contar-lhe o que aconteceu ao seu cão Milú e a pedir-lhe ajuda.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........8 pontos (2X4)2. ........8 pontos (2X4)3.1. ......4 pontos3.2. ....9 pontos (3X3)4.1. .....7 pontos5.1. .....7 pontos6. ........7 pontos
50 pontos
1.1. .......8 pontos (2X4)1.2. ......4 pontos2.1........2 pontos2.2. .....2 pontos3. ........ 4 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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675. Testes de avaliação | Novas Leituras
Um dia, o rei leão fez uma festa grande e convidou todos os animais, na esperançade apanhar o coelho. Este, porém, foi ter com o peru e pediu-lhe as penas, foi tercom o faisão e pediu-lhe o carapuço que enfiou na cabeça. Chegou a casa doleão e entrou sem que os guardas desconfiassem.
O leão perguntou: “E tu quem és?” “Sou o filho do Céu e da Terra”,respondeu o coelho. O leão sentiu-se muito honrado com a presença dofilho do Céu e da Terra e determinou que as maiores atenções lhe fossem dadas.
No fim da festa, deram-lhe a melhor cama na casa da mulher grande. O coelho foi dormir e, como estavaembriagado, ao deitar-se, adormeceu logo e o carapuço caiu-lhe. Quem o viu e reconheceu foi a mulher doleão. Foi logo avisar o marido que mandou cercar a casa com muitos guardas e cães.
O coelho viu que tinha poucas hipóteses de poder escapar. Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco esaltou da janela, logo perseguido pelos cães. O coelho foi atirando os ossos e os cães foram ficando pelo ca-minho a roer os ossos. Mas um dos cães não fez caso dos ossos e continuou a perseguir o coelho. Este já nãotinha forças para fugir do corpulento cão que o perseguia e refugiou-se num buraco. O cão meteu uma mão eapanhou-o pela perna. “Olha, olha este parvalhão”, escarneceu o coelho: “Agarra uma raiz e pensa que me apa-nhou”. O cão largou a perna.
In Contos Africanos, Lourenço do Rosário, Texto Editores
1. Assinala com uma cruz (X) as respostas que completam corretamente as frases, de acordo com o co-nhecimento que tens do texto transcrito.
1.1. O rei leão fez uma festa com a finalidade de:recompensar o coelho.homenagear o coelho.se vingar do coelho.
1.2. O coelho disfarçou-se, porque:era uma festa de carnaval.não queria que o reconhecessem.não gostava de homenagens.
2. Baseando-te, ainda, no conhecimento que tens do texto na íntegra, esclarece as razões que motivarama realização desta festa.
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 3
5
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GRUPO I
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Novas Leituras | Guia do Professor68
3. “No fim da festa, deram-lhe a melhor cama…” (l. 8)3.1. Explica o facto de ter sido concedida a melhor cama ao coelho.
4. “Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco e saltou da janela…” (ll. 11-12)4.1. Expõe as razões que justificam o comportamento do coelho acima descrito.
5. “O cão largou a perna.” (l. 16)5.1. Esclarece o motivo que levou o cão a libertar o coelho.
6. Baseando-te no texto transcrito, demonstra que o coelho é: audaz, descuidado e inteligente.
7. Dos provérbios a seguir citados, indica aquele que, na tua opinião, é o mais adequado ao sentido do texto.Justifica a tua resposta.
a) “Quem não arrisca não petisca.”b) “Quem semeia ventos colhe tempestades.”
GRUPO II
1. “No fim da festa, deram-lhe a melhor cama…” (l. 8)1.1. Sublinha o adjetivo na frase.1.2. Identifica o grau em que o adjetivo se encontra.
1.3. Reescreve a frase com o adjetivo no grau:a) normal b) superlativo absoluto sintético
2. Repara nas frases seguintes:
a) “O coelho […] adormeceu logo e o carapuço caiu-lhe.” (ll. 8-9)b) “Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco e saltou da janela…” (l. 11-12)
2.1. Identifica a função sintática desempenhada pelos pronomes sublinhados nas frases.
a)
b)
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695. Testes de avaliação | Novas Leituras
3. Reescreve as frases a seguir transcritas, substituindo o grupo sublinhado por um pronome de sentidoequivalente.a) “Um dia, o leão fez uma festa …” (l. 1)
b) “… o marido […] mandou cercar a casa com muitos guardas e cães.” (l. 10)
c) “Mas um dos cães […] continuou a perseguir o coelho.” (l. 13)
4. “O leão sentiu-se muito honrado…” (l. 6)4.1. Indica a função sintática desempenhada pelo grupo destacado na frase anterior.
GRUPO III
Conta uma aventura, real ou imaginária, em que tu e o teu animal de estimação sejam os protagonistas.
Ao planificares o texto, deves:• indicar quando aconteceu a aventura que vais contar;• apresentar o teu animal de estimação (real ou imaginário);• explicar o que aconteceu, o que cada um fez, com que intenção e, finalmente, como acabou a aventura.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.• escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1.1. .......4 pontos1.2. ......4 pontos2. .........8 pontos3.1. ......6 pontos4.1. .....6 pontos5.1. .....6 pontos6. ........8 pontos7. .........8 pontos
50 pontos
1.1. .......1 ponto1.2. ......3 pontos1.3. .....4 pontos (2X2)2.1. .....4 pontos (2X2)3. ........6 pontos (2X3)4.1. .....2 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor70
Na freguesia das Furnas há um lugar para oslados da Alegria com o nome de Salto da ÁguaBranca. É aí que vive uma linda moura encantada.Certa vez por ali passou um pastor a cuidar do re-banho e a brincar com o cão que o ajudava a guiare a vigiar os animais. Ia a assobiar, exteriorizandoo encanto que tinha na alma porque era jovem,saudável e a vida lhe sorria.
Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhardescuidado saboreava a paisagem, parou eston-teado com uma visão que o deslumbrou. Era umabela jovem envolvida em finíssima renda e fili-grana, como que feita de espuma. O seu corpo ti-nha formas traçadas por lápis de pintor divino e orosto de rara beleza era iluminado por uns olhos de um negro lânguido e aveludado. Poisava os pés esguios numchão atapetado de flores de muitas cores e de folhas recortadas em diversos tons de verde. Os cabelos ondu-lados, muito negros, caíam-lhe sobre os ombros. Segurava na mão um pente magnífico em oiro lavrado querebrilhava no teto alvo de espuma e no fino cortinado verde de faias e incensos.
Então a aparição numa voz cadenciada perguntou, amedrontando ainda mais o pastor:– Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão?O pastor, confuso, não conseguiu pronunciar qualquer palavra e não podia mesmo distinguir qual o mais
belo.A moura, esperando ouvir que o seu rosto era o mais bonito, para assim se quebrar o encanto, ficou desi-
ludida e arremessou com força o pente à água. Inesperadamente o oiro maciço transformou-se em carvão ne-gro e desapareceu na queda de água. A encantada reclinou-se, entristecida, no leito de espuma e verdura,adormeceu e desapareceu, embalada pela música da água a cair da cascata.
Por fim, o pastor saiu do pasmo em que tinha ficado e foi-se a magicar na infelicidade da moura ali apri-sionada há tanto tempo, à espera de alguém que pronuncie as palavras que a libertem do encanto.
In Histórias de Longe e de Perto. Histórias, contos e lendas de povos que falam também português,
conceção e seleção de Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 4
GRUPO I
A Moura Encantada do Salto da Água Branca
5
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715. Testes de avaliação | Novas Leituras
1. Situa, no espaço, o acontecimento retratado nesta lenda.
2. “É aí que vive uma linda moura encantada.” (l. 3)
2.1. Traça o retrato físico da moura.
3. “Certa vez por ali passou um pastor” (l. 4)
3.1. Retira do texto a expressão que melhor caracteriza o pastor.
4. “Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhar descuidado saboreava a paisagem, parou estonteado comuma visão que o deslumbrou.” (ll. 9-11)
4.1. Explica o motivo de deslumbramento do pastor.
4.2.Enumera os sentimentos que essa “visão” despertou no pastor.
5. “– Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão?” (l. 20)
5.1. Esclarece o objetivo da pergunta da moura.
5.1.1. Atendendo ao desfecho desta lenda, explica se o mesmo foi alcançado.
6. Tendo em atenção o que aprendeste nas aulas, apresenta duas características que permitem classifi-car este texto como sendo uma lenda.
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Novas Leituras | Guia do Professor72
GRUPO II
1. Transcreve do primeiro parágrafo:
a) um nome próprio
b) um nome comum contável
c) um nome comum não-contável
d) um nome comum coletivo
2. “A moura […] ficou desiludida…” (ll. 23-24)
2.1. Indica a função sintática desempenhada pelo grupo sublinhado na frase.
3. Classifica as palavras destacadas em cada grupo de frases quanto à grafia, à pronúncia e ao significado.
a) “Certa vez, passou por ali um pastor…” (l. 4) / Vai pôr o livro na estante, por favor!
b) A moura tinha uma voz cadenciada. / Vós sois muito bela. – pensou o Pastor.
c) Inicialmente, o pastor duvida do que vê. / Não há dúvida de que o pastor é tímido.
d) “Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na minha mão? (l. 20). / O pas-tor não estava seguro da resposta.
e) O pastor infligiu uma grande dor à moura. / Ele não infringiu qualquer lei.
4. Atenta na frase seguinte:
a) “Certa vez, passou por ali um pastor…” (l. 4)
4.1. Redige uma frase com uma palavra homófona sublinhada na frase anterior.
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735. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO III
- Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão? (l. 20)
Imagina que o pastor tinha respondido à pergunta da moura e redige um desenlace diferente para alenda.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........5 pontos2.1. .....7 pontos3.1. ......5 pontos4.1. .....5 pontos4.2. ....7 pontos5.1. .....7 pontos5.1.1. ...7 pontos6. ........7 pontos
50 pontos
1. .........4 pontos (1X4)2.1. .....3 pontos3. ........10 pontos (2X5)4.1. .....3 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor74
GRUPO I
Urros, em plena montanha, é uma terra de ovelhas. Ao romper da alva, ainda o dia vem longe, cada corteparece um saco sem fundo donde vão saindo movediços novelos de lã. Quem olha as suas ruelas a essa hora,vê apenas um tapete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco, a cobrir os lajedos. Depois o sol levanta-se e ilu-mina os montes. E todos eles mostram amorosamente nas encostas os brancos e mansos rebanhos que to-sam o panasco macio. A riqueza da aldeia são as crias, o leite e aquelas nuvens merinas que se lavam, enxugame cardam pelo dia fora, e nas fiadas se acabam de ordenar. Numa loja de gado, ao quente bafo animal, juntava-se o povo. Todos os moradores se quotizam para a luz de carboneto ou de petróleo, e o serão começa. É no In-verno, nas grandes noites sem-fim, que se goza na aldeia essa fraternidade. Há sempre novidades a discutir,namoriscos a tentar, apagadas fogueiras que é preciso reacender, e, sobretudo, há o Raul a descobrir cartapá-cios ninguém sabe como e a lê-los com tal sentimento ou com tanta graça que ou faz chorar as pedras ou re-bentar um morto de riso.
Daquela feita tratava-se de uma história bonita, que metia uma grande fortuna escondida na barriga de ummonte. E o rapazio, principalmente, abria a boca de deslumbramento. Todos guardavam gado na serra. E a to-dos ocorrera já que bem podia qualquer penedo dos que pisavam estar prenhe de tesouros imensos. Mas queuma simples palavra os pudesse abrir – isso é que não lembrara a nenhum.
Da gente miúda que escutava, o mais pequeno era o Rodrigo, guicho, imaginativo, e por isso com fama deamalucado. No meio de uma conversa séria, tinha saídas inesperadas e desconcertantes. Via estrelas de dia,que ninguém, por mais que fizesse, conseguia enxergar, assobiava modas inteiramente desconhecidas, e de-senhava no chão a cara de quem quer que fosse, o queera o cúmulo dos assombros. Enfezado, sempre a pegarcom os outros e a berrar como um infeliz quando depoislhe batiam, ouvia do seu canto a leitura do Raul, maravi-lhado e a fazer projetos.
A fiada acabou tarde, com a assistência a cair de sonoe a lutar para prender na imaginação aquela riquezaoriental enfragada. E de manhãzinha, o Rodrigo, contra ocostume, esgueirou-se sozinho para a serra da Forcaatrás do rebanho. A história do Raul tinha-lhe encandes-cido os miolos. Necessitava por isso de solidão e de apa-gar o incêndio sem testemunhas.
In Novos Contos da Montanha, Miguel Torga, Bis LeYa
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 5
5
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30
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755. Testes de avaliação | Novas Leituras
1. Situa a ação no espaço.
2. Usando palavras tuas, caracteriza o espaço apresentado.
3. Na descrição da aldeia, são referidas diferentes fases do dia.
3.1. Identifica-as, exemplificando com expressões textuais.
4. Ao longo do texto são mencionadas várias personagens.
4.1. Indica-as.
4.2.Baseando-te nas informações do texto transcrito, caracteriza a personagem principal, usando palavras tuas.
5. Nos serões da aldeia, as pessoas passavam o tempo com ocupações diversas.
5.1. Transcreve do texto a frase que comprova a afirmação anterior.
6. “Daquela feita tratava-se de uma história bonita, que metia uma grande fortuna escondida na barriga deum monte.” (ll. 12-13)
6.1. Tendo em atenção o conhecimento que tens do conto transcrito, esclarece de que história se trata efaz uma síntese da mesma.
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Novas Leituras | Guia do Professor76
GRUPO II
1. Repara nas frases seguintes:
a) “Há sempre novidades a discutir…” (l. 8)b) “Todos guardavam gado na serra.” (l. 13)c) “Via estrelas de dia…” (l. 17)
1.1. Identifica o tipo de sujeito em cada uma das frases transcritas.
a) b) c)
2. Assinala, em cada um dos itens, aquele que completa as frases corretamente.
2.1. Na frase “Urros, em plena montanha, é uma terra de ovelhas.”, o grupo sublinhado desempenha a fun-ção sintática de:
a) predicado. b) complemento direto. c) predicativo do sujeito.
2.2.Na frase “Rodrigo foi sozinho à serra da Forca.”, o grupo sublinhado desempenha a função sintática de:
a) predicado. b) complemento indireto. c) complemento oblíquo.
2.3. Na frase “A história do Raul tinha-lhe encandescido os miolos”, o pronome sublinhado desempenha afunção sintática de:
a) predicado. b) complemento indireto. c) complemento oblíquo.
3. Atenta na frase: Rodrigo berrava desalmadamente quando lhe batiam.
3.1. Classifica a oração sublinhada.
3.2.Reescreve-a, iniciando-a conforme indicado a seguir.Mal
4. Transcreve do texto uma metáfora e comenta o seu valor expressivo.
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775. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO III
Assumindo o papel de Raul, conta uma história que conheças e que, de igual modo, pudesse deslum-brar os moradores de Urros.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........5 pontos2. ........7 pontos3.1. ......7 pontos4.1. .....6 pontos4.2. ....8 pontos5.1. .....5 pontos6.1. .....12 pontos
50 pontos
1. .........6 pontos (2X3)2.1. .....2 pontos2.2. ....2 pontos2.3. .....2 pontos3.1. .....2 pontos 3.2. ....3 pontos4. ........3 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor78
Gostei daquele homem: ele sabia uma porção de coisas que eu também sabia. Ficamos conversando umtempão, sentados na beirada da caixa de areia, como dois amigos, embora ele fosse cinquenta anos mais ve-lho do que eu, segundo me disse. Não parecia. Eu também lhe contei uma porção de coisas. Falei na minha ga-linha Fernanda, nos milagres que um dia andei fazendo, e de como aprendi a voar como os pássaros, e a minhaaventura de escoteiro perdido na selva, as espionagens e investigações da sociedade secreta Olho de Gato, osósia que retirei do espelho, o Birica, valentão da minha escola, o dia em que me sagrei campeão de futebol,o meu primeiro amor, o capitão Patifaria, a passarinhada que Mariana e eu soltamos. Pena que minha amiganão estivesse por ali, para que ele a conhecesse.
Levei-o a ver o Godofredo em seu poleiro:– Fernando! – berrou o papagaio, imitando mamãe: – Vem pra dentro, menino! Olha o sereno!Hindemburgo apareceu correndo, a agitar o rabo. Para surpresa minha, nem o homem ficou com medo do
cachorrão, nem este o estranhou; parecia feliz, até lambeu-lhe a mão. Depois mostrei-lhe o Pastoff no fundodo quintal, mas o coelho não queria saber de nós, ocupado em roer uma folha de couve.
O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisamuito importante:
– Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto da suavida?
– Quero – respondi.O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade,
mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos:– Pense nos outros.Na hora achei esse segredo meio sem graça. Só bem mais tarde vim a enten-
der o conselho que tantas vezes na vida deixei de cumprir. Mas que sempre deucerto quando me lembrei de segui-lo, fazendo-me feliz como um menino.
O homem se curvou para me beijar na testa se despedindo:– Quem é você? – perguntei ainda.Ele se limitou a sorrir, depois disse adeus com um aceno e foi-se embora para
sempre.
In O Menino no Espelho, Fernando Sabino, Record
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 6
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GRUPO I
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795. Testes de avaliação | Novas Leituras
1. Assinala com uma cruz (X) o quadrado correspondente à alternativa correta, de acordo com o sentidodo texto.
1.1. As personagens intervenientes na ação do texto são:
o narrador, o homem e Godofredo.
o narrador, o homem e a mãe do narrador.
o narrador e o homem.
1.2. Quanto à presença, o narrador é:
autodiegético.
homodiegético.
heterodiegético.
1.3. O narrador refere que gostou “daquele homem”, porque:apesar da diferença de idades, eram amigos.apesar da diferença de idades, tinham interesses comuns.gostavam de pôr a conversa em dia.
2. Transcreve do texto a frase que revela claramente que o narrador desconhece a identidade do homem.
3. “Para surpresa minha, nem o homem ficou com medo do cachorrão, nem este o estranhou…” (ll. 11-12)
3.1. Explica o motivo da “surpresa” do narrador.
4. O homem revelou um “segredo” ao narrador.
4.1. Transcreve o “segredo” revelado pela personagem
4.2.Comprova, pela postura do homem, que esse foi um momento importante.
4.3. Esclarece o objetivo do homem ao revelar esse “segredo” ao narrador.
4.4.Manifesta a tua opinião sobre a importância desse “segredo”, tendo em conta a sua finalidade.
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Novas Leituras | Guia do Professor80
5. Ao longo do texto, não é desvendado o nome do homem.
5.1. Tendo em conta o conhecimento que o texto te permite ter desse homem, atribui-lhe um nome su-gestivo e justifica a tua escolha.
GRUPO II
1. O texto transcrito apresenta traços distintivos da variedade brasileira em relação ao português europeu.
1.1. Transcreve um exemplo textual em que seja evidente:
a) o uso preferencial do gerúndio em vez do infinitivo precedido da preposição a.
b) a colocação do pronome pessoal átono à esquerda do verbo principal.
c) o emprego diferente das preposições.
2. Classifica as orações sublinhadas nas frases que se seguem:
a) “Pena que minha amiga não estivesse por ali, para que ele a conhecesse.” (ll. 7-8)
b) “… nem o homem ficou com medo do cachorrão, nem este o estranhou…” (ll. 11-12)
3. “– Vem pra dentro, menino!” (l. 10)
3.1. Indica a função sintática desempenhada pela expressão destacada na frase.
4. “O homem disse que tinha de ir embora…” (l. 14)
4.1. A frase citada encontra-se no:
discurso direto.
discurso indireto.
4.2. Reescreve a frase no discurso contrário àquele que assinalaste na resposta anterior.
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815. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO III
“Eu também lhe contei uma porção de coisas.” (l. 3)
Assumindo o papel do narrador, conta uma das coisas que são enumeradas no texto.
Antes de começares a escrever toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1.1. ......4 pontos1.2. .....4 pontos1.3. .....4 pontos 2. ........5 pontos 3.1. ......6 pontos4.1. .....5 pontos 4.2. ....5 pontos4.3. .....5 pontos4.4. ....6 pontos5.1. .....6 pontos
50 pontos
1.1. ......6 pontos (2X3)2. ........6 pontos (3X2)3.1. ......3 pontos4.1. .....2 pontos4.2. ....3 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor82
REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu lugar, sempreocupações, sem responsabilidades…
BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus guizos, e dá-me o teu manto, a tua coroa, o teu cetro…
REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no sonho…A coroa… o manto… o cetro… tudo no chão… eu a correr, mas sempoder sair do mesmo sítio… e a coroa sempre mais longe, mais longe…e o manto… e o cetro… e as gargalhadas…
BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu sonho?
REI (como se não o tivesse ouvido)… as gargalhadas delas… e como elasse riam… riam-se de mim… e a coroa tão longe… e o manto tão longe… e o frio…tanto frio que eu tinha!...
BOBO: Perdoa-me, senhor, mas isso são tolices, dizes coisas sem nexo… Foialguma coisa que comeste ontem, tenho a certeza.
REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se dobobo e diz-lhe ao ouvido) Tenho medo!
BOBO: Shiuu! NUNCA DIGAS ISSO! Já viste o que podia acontecer se os deuses te ou-vissem? Se descobrissem que os reis também têm medo? Se descobrissem que os reis podem mesmo ficara-pa-vo-ra-dos?
REI (afasta o bobo e retoma a sua dignidade real): Tens razão! Quem foi que aqui falou em medo? Eu souo rei Leandro, senhor do reino de Helíria! Tenho um exército de homens armados para me defenderem. Tenhoum conselheiro que sabe sempre o que há de ser feito. Tenho espiões bem pagos, distribuídos por todos os rei-nos vizinhos, que me informam do que pensam e fazem os meus inimigos…
BOBO: Tens inimigos, senhor?REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?BOBO: Realmente não devia ter graça nenhuma. Eu cá, de cada vez que me armam uma cilada e acabo es-
pancado no pelourinho, também digo sempre: “Ainda bem que tenho inimigos, ainda bem que tenho inimi-gos”… Se ninguém me batesse, se ninguém me cobrisse o corpo de pontapés, acho mesmo que era capaz demorrer de pasmo…
REI: Zombas de mim?BOBO: Que ideia, senhor! Como posso zombar de ti, se penso como tu pensas?REI: Parecia…
In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira,1.° Ato, Cena I, Caminho
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 7
GRUPO I
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835. Testes de avaliação | Novas Leituras
1. Indica, justificando, o número de atores necessários para representar esta cena.
2. Na primeira fala, o rei Leandro manifesta um desejo.
2.1. Indica-o, usando palavras tuas.
2.2.Comenta a reação do Bobo perante o desejo manifestado pelo rei, evidenciando o valor simbólico domanto, da coroa e do cetro.
3. “Tenho medo!” (l. 17)
3.1. Apresenta a razão que motivou este desabafo do rei.
4. Esclarece a importância dos sonhos, na perspetiva do rei Leandro.
5. Demonstra que o Bobo tem uma opinião diferente acerca dos sonhos.
6. Comprova que o Bobo é irónico no comentário que faz à pergunta do rei: “Para que serve um rei quenão tem inimigos?” (l. 26)
7. O Bobo tem como função entreter o rei e a corte.
7.1. Transcreve uma fala do texto que comprove a afirmação anterior.
7.2. Baseando-te neste texto, mas também no conhecimento que tens da obra, demonstra que o Bobo as-sume um papel que vai para além de divertir o rei e a corte.
8. Esclarece a(s) forma(s) de tratamento usada(s) pelo Bobo em relação ao rei.
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Novas Leituras | Guia do Professor84
9. Transcreve exemplos de didascálias em que sejam evidentes informações sobre:
a) gestos das personagens.
b) o estado de espírito das personagens.
GRUPO II
1. Transcreve um exemplo de cada um dos tipos de frase.
a) Tipo declarativo
b) Tipo exclamativo
c) Tipo interrogativo
d) Tipo imperativo
2. Relê as falas seguintes:
BOBO: Tens inimigos, senhor?REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?
2.1. Reescreve-as no discurso indireto.
3. O rei tem um exército com trezentos homens armados, um conselheiro e bastantes espiões, distribuí-dos por todos os reinos vizinhos, que o informam do que pensam e fazem os vários inimigos.
3.1. Identifica os quantificadores na frase anterior e escreve-os na respetiva coluna da tabela que sesegue.
4. Atenta nas segunda e terceira falas do rei e identifica as marcas do modo oral aí realizadas.
a) frases curtas
b) frases inacabadas
c) pausas
d) repetições de palavras
QUANTIFICADOR NUMERAL QUANTIFICADOR UNIVERSAL QUANTIFICADOR EXISTENCIAL
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855. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO III
Assumindo o papel do Bobo, redige a página de um diário em que dês a conhecer um dia na vida destapersonagem.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 2.1. .....4 pontos 2.2. ....5 pontos3.1. ......4 pontos 4. ........5 pontos5. ........5 pontos6. ........5 pontos7.1. ......4 pontos7.2. .....5 pontos8. ........5 pontos9. ........4 pontos (2X2)
50 pontos
1. .........4 pontos (1X4)2.1. .....7 pontos3.1. ......5 pontos4. ........4 pontos (1X4)
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor86
(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão cansados dalonga jornada)
REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que tuas filhas…REI (zangado): Eu não tenho filhas!BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio, ainda tentei
contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a gente a querer apa- nhá-la e ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas, e então dizia:passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se erguia de madrugada e desapareciado outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro dia. E tentei contá-los. (Conta pelos dedos)Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos dias que não havia dedos para eles todos, mesmo queeu contasse da mão esquerda para a mão direita, da mão direita para a mão esquerda, mesmo que eu contasseas duas mãos juntas e ainda os pés… Acho que se me acabaram os números, senhor! Deve ter sido isso!
REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em sangue os meus pés…E dizer que eu sou rei…
[…]BOBO (ainda para a assistência): Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma pena
imensa ou de uma raiva sem limites…REI: Que resmungas tu…BOBO: Nada, senhor, falava com as pedras do caminho…REI: E bem duras são elas…BOBO: Pois são, mas vamos depressa que, ou muito me engano, ou vem aí tempestade da grossa! Abri-
guemo-nos nesta gruta.
(Entram para a gruta)In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho (texto com supressões)
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 8
GRUPO I
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875. Testes de avaliação | Novas Leituras
1. Tendo em conta a indicação cénica inicial, situa a ação no espaço.
2. Esclarece a localização da ação no tempo, completando a frase seguinte com a informação em falta.
2.1. Muitos anos depois de o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada.
3. “Eu não tenho filhas!” (l. 5)
3.1. Tendo em conta o conhecimento que tens da obra, explica estas palavras do rei, evidenciando o seuestado de espírito e as razões que o motivam.
4. “Acho que se me acabaram os números, senhor!” (l. 13)
4.1. Explica o sentido destas palavras do Bobo.
5. “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada…” (l. 14)
5.1. Esclarece a justificação apresentada pelo rei para o facto de não poder ajudar o Bobo.
6. A certa altura, o Bobo fala em aparte.
6.1. Transcreve esse aparte.
6.1. Identifica os sentimentos evidenciados pelo Bobo no aparte.
7. Demonstra que entre o rei e o Bobo há uma relação de amizade.
8. Transcreve do texto exemplos de didascálias que informem sobre o cenário e o guarda-roupa.
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Novas Leituras | Guia do Professor88
GRUPO II
1. Relê as passagens que se seguem.
a) “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.” (l. 14)
1.1. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas nas frases.
2. Repara nas frases seguintes.
a) Lamentavelmente, o rei foi expulso do seu próprio reino.
b) O Bobo é certamente amigo do rei.
2.1. Sublinha nas frases os advérbios e identifica a subclasse à qual pertencem.
3. “… via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas…” (l. 8)
3.1. Reescreve a frase, substituindo a palavra sublinhada pelo seu antónimo.
3.2. Classifica a palavra desaparecer quanto ao seu processo de formação.
4. “… tenho a memória enfraquecida.” (l. 15)
4.1. Tendo em atenção que a base da palavra destacada é fraco, classifica-a quanto ao seu processo de for-mação.
4.2. A partir da palavra enfraquecer, forma um nome.
4.3. Classifica o nome que formaste quanto ao seu processo de formação.
GRUPO III
REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram osmeus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se emsangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…[…]
In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho
Como reparaste, depois desta fala do rei, há texto que foi suprimido.Continua, a partir deste momento, a conversa entre o rei Leandro e o Bobo, mantendo a forma do texto
dramático.
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895. Testes de avaliação | Novas Leituras
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de quatro falas para cada uma das personagens.• Apresenta um mínimo de duas didascálias.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 2.1. .....5 pontos 3.1. .....6 pontos4.1. .....6 pontos 5.1. .....7 pontos6.1. .....4 pontos6.2. ....6 pontos7. ........6 pontos8. ........6 pontos
50 pontos
1.1. ......4 pontos (2X2)2.1. .....4 pontos3.1. ......3 pontos3.2. ....2 pontos4.1. .....2 pontos4.2. ....3 pontos4.3. .....2 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor90
Urgentemente
É urgente o amor. É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade,alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,multiplicar os beijos, as searas,é urgente descobrir rosas e riose manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luzimpura, até doer. É urgente o amor, é urgentepermanecer.
In Até Amanhã, Eugénio de Andrade
1. Há uma expressão que se repete ao longo do poema.
1.1. Transcreve-a.
1.2. Comenta o valor expressivo dessa repetição.
2. “É urgente destruir certas palavras” (v. 3)
2.1. Transcreve as palavras citadas.
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 9
GRUPO I
5
10
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915. Testes de avaliação | Novas Leituras
3. Explica o sentido da expressão “É urgente destruir…//muitas espadas.” (vv. 1 e 5)
4. Ao longo do poema, o sujeito poético faz um apelo.
4.1. Identifica o destinatário desse apelo.
4.2.Esclarece, por palavras tuas, de que apelo se trata.
4.3. Identifica as razões que levaram o sujeito poético a fazer esse apelo.
5. Relaciona o título com o tema do poema.
6. Classifica cada uma das estrofes, quanto ao número de versos.
GRUPO II
1. Transcreve, da segunda estrofe, os quantificadores.
2. Preenche o quadro seguinte com palavras da mesma família das indicadas na tabela, de acordo com aclasse pedida.
3. Liga as frases seguintes por meio de uma conjunção coordenativa ou subordinativa que complete deforma coerente o seu sentido.
a) O sujeito poético faz um apelo, não sei se será atendido.
b) Apesar de tudo, é de louvar o gesto do poeta a sua intenção.
c) as pessoas não seguirem o seu conselho, ainda se arrependem.
NOME VERBO ADJETIVO
alegria
silêncio
doer
impura
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Novas Leituras | Guia do Professor92
GRUPO III
Amor e fé nas obras se vê.
Redige um texto no qual seja evidente o significado do provérbio popular anteriormente enunciado.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1.1. ......4 pontos 1.2. .....6 pontos 2.1. .....6 pontos3. ........6 pontos 4.1. .....4 pontos4.2. ....6 pontos4.3. .....6 pontos5. ........6 pontos6. ........6 pontos
50 pontos
1. .........6 pontos (3X2)2. ........8 pontos (1X8)3. ........6 pontos (2X3)
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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935. Testes de avaliação | Novas Leituras
Aqui sobre estas águas cor de azeite,Cismo em meu Lar, na paz que lá havia:Carlota, à noite, ia ver se eu dormiaE vinha, de manhã, trazer-me o leite.
Aqui, não tenho um único deleite!Talvez… baixando, em breve à Água fria,Sem um beijo, sem uma Ave-Maria,Sem uma flor, sem o menor enfeite!
Ah pudesse eu voltar à minha infância!Lar adorado, em fumos, a distância,Ao pé de minha Irmã, vendo-a bordar:
Minha velha Aia! conta-me essa históriaQue principiava, tenho-a na memória,“Era uma vez…”.
Ah deixem-me chorar!
In Só, António Nobre
1. O texto faz referência a dois tempos distintos.
1.1. Indica-os.
1.2. Explica em que medida esses dois tempos se opõem. Justifica a tua resposta com elementos textuais.
2. Relê, com atenção, a terceira estrofe.
2.1. Indica o desejo aí expresso pelo sujeito poético.
2.1.1. Identifica as razões que fundamentam a manifestação desse desejo.
ESCOLA:
TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano: 7.° | Turma: Data: / /20
Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.
TESTE N.° 10
GRUPO I
5
10
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V F
a) O poema é um soneto, constituído por duas quadras e dois tercetos.
b) O esquema rimático é: ABBA//ABBA//CDC//CDC.
c) Nas quadras, há rima emparelhada, nos segundo e terceiro versos, e arestante é interpolada.
d) Nos tercetos, a rima é cruzada.
3. Na última estrofe, o sujeito poético faz um pedido.
3.1. Esclarece esse pedido.
3.2.Baseando-te nesta estrofe, mas também na primeira, esclarece o tipo de relacionamento existenteentre Carlota e o sujeito poético.
4. Comenta o estado de espírito do sujeito poético ao longo do poema.
5. Tendo em conta a estrutura externa do poema, assinala com uma cruz (X) Verdadeiro (V) ou Falso (F)nas afirmações seguintes.
6. “Aqui sobre estas águas cor de azeite” (v. 5)
6.1. Faz a escansão do verso transcrito.
6.2.Classifica-o quanto ao número de sílabas métricas.
GRUPO II
1. “sem uma Ave-Maria” (v. 7)
1.1. Classifica a palavra destacada quanto ao seu processo de formação.
2. “Ah pudesse eu voltar à minha infância!” (v. 9)
2.1. Identifica a interjeição no verso transcrito e refere o seu valor expressivo.
Novas Leituras | Guia do Professor94
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955. Testes de avaliação | Novas Leituras
3. Justifica a pontuação usada nos versos seguintes:a) “Ao pé de minha Irmã, vendo-a bordar:” (v. 11)
b) “Era uma vez…” (v. 14)
4. A partir das frases simples a seguir apresentadas, constrói frases complexas em que estabeleças a re-lação de sentido indicada.
a) A ama contava-lhe histórias . (tempo)
b) O sujeito poético sente-se triste, . (causa)
5. Constrói, a partir do texto, o campo lexical de infância.
GRUPO III
Minha velha Aia! conta-me essa históriaQue principiava, tenho-a na memória,“Era uma vez…”.
Assumindo o papel da aia do sujeito poético, conta uma história, imaginada por ti, que comece por “Erauma vez…”.
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.• Faz um rascunho das ideias por tópicos.• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.
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Novas Leituras | Guia do Professor96
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1.1. ......4 pontos 1.2. .....6 pontos 2.1........5 pontos2.1.1. ...6 pontos 3.1. ......5 pontos3.2. ....7 pontos4. ........7 pontos5. ........4 pontos (1X4)6.1. .....4 pontos6.2. ....2 pontos
50 pontos
1.1. ......2 pontos 2.1. .....4 pontos3. ........6 pontos (4+2)4. ........4 pontos (2X2)5. ........4 pontos
20 pontos
• Tema, tipologia e extensão do texto• Coerência e pertinência da informação• Estrutura e coesão• Morfologia e sintaxe• Ortografia• Repertório vocabular
30 pontos
TOTAL: 100 pontos
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975. Testes de avaliação | Novas Leituras
TESTE N.° 1
Grupo I1. lead – “O escritor angolano Ondjaki…” até “… um va-
lor pecuniário de 5000 euros.”2. Quem? Ondjaki; O quê? “recebeu o Grande Prémio
do Conto Camilo Castelo Branco”; Quando? “ontem”Onde? (Famalicão)
3. “é quase autobiográfica embora ficcionada”4.1. Ondjaki sente-se na obrigação de comprovar o seu
talento em futuras obras, daí afirmar que tem “umacréscimo de responsabilidade”
5. a leitura6. publicidade institucional7. na imagem, vê-se um jovem a ler, suspenso no ar e
com uma expressão enlevada, como se a leituraconduzisse “a sua imaginação às alturas”
8. slogan - “A magia dos livros mais perto de si” - oslivros são capazes de algo extraordinário, mágico,a que podemos ter fácil acesso
9. é simples dar asas à imaginação – “Basta abrir umlivro.”; a Imprensa Oficial disponibiliza muitos livros– “São mais de 500 títulos”, facilitando o acesso aoconhecimento, a “novas surpresas, novas experiên-cias, novos universos”
Grupo II1.
a) Os da minha rua, b) rendeu o “Prémio Camilo” a Ondjaki, c) “Prémio Camilo”, d) a Ondjaki
2. as aspas são usadas para assinalar citações deOndjaki, de Manuel Frias e de Armindo Costa
3. PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portu-guesa
4.1. conjuntivo4.2. Viaja para onde a tua imaginação quiser.
TESTE N.° 2
Grupo I1. Título – “Tintim faz 80 anos”; subtítulo – “Herói
belga surgiu na pele de repórter numa prancha debanda desenhada em 1929”; lead – primeiro pará-
grafo; corpo da notícia – desde “Na primeira pran-cha…” até o final do texto
2. Quem? Le Petit Vingtième. O quê? publicou a pri-meira prancha do Tintim; Quando? a 10 de Janeirode 1929; há 80 anos Onde? (na Bélgica)
3.1. Tintim, repórter3.2.
a) “legibilidade, domínio da planificação, dinamismodo traço, construção da trama”,
b) “uma obra equilibrada e deslumbrante, traçadanum primoroso estilo linha clara”,
c) “a aventura, a amizade, a lealdade e o sentimentode justiça”
4.1. significa que a venda dos desenhos originais de Tin-tim tem sido notícia de destaque, na primeira páginade jornais
5.1. a atualidade editorial é evidente nas inúmeras ree-dições das histórias de Tintim, em várias línguas,dialetos e formatos
6. o talento artístico de Hergé é reconhecido na Bíblia,nomeadamente, pela realização de um filme e pelainauguração do Museu Hergé
Grupo II1.1. a) 4; b) 1; c) 3; d) 51.2. Em 1929, a primeira prancha de Tintim foi publicada
por Hergé.2.1. Banda Desenhada2.2. composto morfossintático3. A. tira
B. quadrado C. balão de fala D. metáfora visual
TESTE N.° 3
Grupo I1.1. se vingar do coelho1.2. não queria que o reconhecessem2. o leão proibiu todos os animais de comerem mangas
do seu reino, mas o coelho, descontente com estadecisão do rei, conseguiu enganar o leão e os seusguardas na sua frente, sem que estes o pudessemimpedir, comeu quantas mangas lhe apeteceu
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO
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Novas Leituras | Guia do Professor98
3.1. o leão não reconheceu o coelho e acreditou que esteera “filho do Céu e da Terra”, pelo que se sentiumuito lisonjeado com a sua presença, concedendo --lhe todas as honrarias
4.1. como o seu disfarce foi descoberto, o coelho tevede fugir rapidamente e sem ser visto, munindo-sede ossos para distrair os cães determinados a per-segui-lo
5.1. o cão libertou o coelho, porque este, uma vez mais,foi suficientemente inteligente para o enganar, le-vando-o a pensar que não era a sua pata que segu-rava, mas sim uma raiz
6. audaz – apesar do que tinha feito, atreveu-se a ir àfesta do leão; descuidado – bebeu demais o que lheprovocou sono, deixando de ficar alerta; inteligente– uma vez mais, conseguiu escapar aos seus per-seguidores pelo seu raciocínio rápido, enganandoos cães
7. (resposta pessoal)
Grupo II1.1. melhor1.2. grau superlativo relativo de superioridade1.3. a) No fim da festa, deram-lhe uma cama boa…
b) No fim da festa, deram-lhe uma cama ótima…2.1. a) complemento indireto
b) complemento direto3. a) Um dia, o leão fê-la …
b) … o marido […] mandou cercá-la com muitosguardas e cães.
c) Mas um dos cães […] continuou a persegui-lo.4.1. predicativo do sujeito
TESTE N.° 4
Grupo I1. Furnas (ilha de S. Miguel, nos Açores)2.1. era jovem, extremamente bela (“rara beleza”); tinha
olhos negros, cabelos negros e ondulados, pés es-beltos/delicados, corpo perfeito, celestial (“formastraçadas por lápis de pintor divino”)…
3.1. “era jovem, saudável e a vida lhe sorria.”4.1. o pastor ficou deslumbrado com o aparecimento re-
pentino e inesperado de uma jovem tão bela4.2. perturbação, fascínio, inquietação, receio, pasmo… 5.1. o objetivo da moura era que o pastor quebrasse o
seu encanto
5.1.1. o pastor hesitou e não foi capaz de decidir entre oouro e a moura. Por isso, não foi capaz de quebraro seu encanto.
6. a localização no espaço; o facto de ter aspetos reaise fantásticos; a referência à moura…
Grupo II1. a) Ex. Furnas,
b) Ex. cão, c) Ex. alma, d) rebanho
2.1. predicativo do sujeito3. a) palavras homógrafas,
b) palavras homófonas, c) palavras homógrafas, d) palavras homónimas, e) palavras parónimas
4.1. (resposta livre – vês)
TESTE N.° 5
Grupo I1. Urros (uma aldeia, na montanha)2. trata-se de um espaço rural, pastoril, situado numa
aldeia montanhosa, cujo meio de subsistência é, so-bretudo, agro-pecuário…
3.1. diferentes fases do dia – “Ao romper da alva”, “De-pois o sol levanta-se”, “nas grandes noites sem fim”
4.1. personagens – o povo/os moradores, o Raul, os ra-pazes e, entre estes, o Rodrigo
4.2. Rodrigo era pequeno, franzino, esperto, bir rento, fan-tasioso…
5.1. “Há sempre novidades a discutir, namoriscos a ten-tar, apagadas fogueiras que é preciso reacender, e,sobretudo, há o Raul […] a ler com tal sentimento oucom tanta graça…”
6.1. Ali Babá e os quarenta ladrões – Certo dia, Ali Babáandava na floresta a apanhar lenha, quando viu umaquadrilha de ladrões a entrar numa gruta, cuja rochase abriu como por encanto. Tendo ouvido as pala-vras mágicas proferidas pelo capitão, repetiu-as emfrente à rocha, depois de os homens terem ido em-bora. Para seu deslumbramento, descobriu um te-souro imenso e, como era muito pobre, levou algumouro para casa. O seu irmão descobriu o segredode Ali Babá e, ganancioso, também quis ir buscaralgumas riquezas. No entanto, quando pretendia
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995. Testes de avaliação | Novas Leituras
sair do interior da rocha, não conseguiu lembrar-sedas palavras mágicas e acabou por ser morto pelosladrões que, entretanto, regressaram ao seu escon-derijo…
Grupo II1. a) sujeito nulo
b) sujeito simplesc) sujeito nulo
2.1. predicativo do sujeito2.2. complemento oblíquo2.3. complemento indireto3.1. oração subordinada adverbial temporal3.2. Mal batiam a Rodrigo, ele berrava desalmadamente.4. (resposta livre – “movediços novelos de lã”, “um ta-
pete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco”, “nuvensmerinas”)
TESTE N.° 6
Grupo I1.1. o narrador e o homem1.2. autodiegético1.3. apesar da diferença de idades, tinham interesses
comuns2. “– Quem é você? – perguntei ainda.”3.1. o mais natural era que o homem se assustasse, de-
vido ao tamanho do cão, e que este ladrasse, umavez que se tratava de um desconhecido
4.1. “– Pense nos outros.”4.2. “três palavras, que ele pronunciou com intensidade,
mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos”4.3. o objetivo era salientar que a felicidade de cada um
também depende da maneira como se trata o próximo4.4. (resposta pessoal)5.1. (resposta pessoal)
Grupo II1. a) “Ficamos conversando um tempão…”
b) “… antes queria me ensinar uma coisa impor-tante…”
c) “levei-o a ver Godofredo em seu poleiro”2. a) oração subordinada adverbial final
b) oração coordenada copulativa3.1. vocativo4.4. discurso indireto4.2. O homem disse:
– Tenho de ir embora…
TESTE N.° 7
Grupo I1. dois atores, pois são duas as personagens em cena
(rei Leandro e o Bobo)2.1. o rei Leandro manifesta o desejo de estar na situa-
ção do Bobo/de ser o Bobo2.2. o Bobo oferece-se imediatamente para trocar de lu-
gar e assumir o poder e a condição real do monarcapois, ao contrário do que o rei pensa, a sua vida ébastante dura
3.1. o sonho do rei4. o rei Leandro considera que os sonhos são mensa-
gens (“recados”) de entidades superiores (“deuses”)5. para o Bobo, os sonhos não são importantes, antes
são “tolices”, “coisas sem nexo”6. o Bobo expressa o contrário do que pensa ao afir-
mar que gosta ter inimigos que o maltratem…7.1. “Gargalhadas? Não me digas que eu também en-
trava no teu sonho?”7.2. o Bobo é, acima de tudo, o amigo dedicado e fiel do
rei; aquele que o ouve e acompanha, mesmo nosmomentos mais difíceis
8. O Bobo usa a 2.a pessoa do singular, própria de umtratamento informal, porque é um confidente, umamigo.
9. a) “afasta o Bobo”, b) “agitado”
Grupo II1. Ex. a) “Claro que tenho inimigos”, b) “Tenho medo!”,
c) “Zombas de mim?”, d) “Cala-te!”2.1. O Bobo perguntou ao rei (senhor) se tinha inimigos.
O rei respondeu que tinha inimigos e questionoupara que servia um rei que não tinha inimigos.
3.1. quantificador numeral – trezentos, um; quantifica-dor universal – todos; quantificador existencial –bastantes, vários
4. Ex. a) “Cala-te!”, b) “… e as gargalhadas…”, c) “Acoroa… o manto… o ceptro…”, d) “… e o frio… tantofrio que eu tinha!…”
TESTE N.° 8
Grupo I1. espaço – “na estrada”2.1. terem sido expulsos do reino da Helíria3.1. o rei nega o facto de ser pai, porque depois de ter ex-
pulsado a filha mais nova do seu reino, por considerar
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Novas Leituras | Guia do Professor100
que esta não o amava, foi desprezado pelas duas fi-lhas mais velhas, que lhe usurparam o reino e oabandonaram à sua sorte; daí a sua indignaçãoquando o Bobo se refere às filhas
4.1. o Bobo procurou manter a noção do tempo decor-rido, desde que partiram do reino, mas passaramtantos dias, que ele considerou a possibilidade denão haver números suficientes para os contabilizar
5.1. o rei está cego, tem a memória fraca e os pés em fe-rida
6.1. “Às vezes olho para ele e não sei se o meu coraçãose enche de uma pena imensa ou de uma raiva semlimites…”
6.2. compaixão (pela situação do rei), fúria (por este tersido imprudente, insensato)
7. apesar da atual condição precária do rei, o Bobo nãoo abandona, antes o continua a servir como outrora
8. cenário – “pela estrada”, guarda-roupa – “Vestem far-rapos”
Grupo II1.1. aqui – advérbio de predicado com valor locativo,
tanto – advérbio de grau e de intensidade2.1. lamentavelmente, certamente – advérbios de frase3.1. … via depois o Sol aparecer do outro lado das mon-
tanhas…3.2. palavra derivada por prefixação4.1. palavra derivada por parassíntese4.2. enfraquecimento4.3. palavra derivada por sufixação
TESTE N.° 9
Grupo I1.1. “É urgente”1.2. a repetição procura salientar que não se pode adiar
a realização do que é dito…2.1. “ódio, solidão e crueldade”3. é necessário acabar imediatamente com a guerra4.1. todas as pessoas4.2. o sujeito poético apela ao amor, à felicidade, à paz5. ao longo do poema, o sujeito poético enfatiza a ideia
de que é preciso intervir rapidamente, estando estecaráter de urgência desde logo contido no título
6. a primeira estrofe é um dístico e as restantes sãoquadras
Grupo II1. alguns, muitas2. alegrar, alegre; silenciar, silencioso; doença, doente;
(im)pureza, purificar3. a) mas …
b) e …c) Se …
TESTE N.° 10
Grupo I1.1. o presente do sujeito lírico e o tempo da infância 1.2. no presente, o sujeito poético “não tem um único
deleite”, “um beijo”, “uma Ave-Maria”, “uma flor”nem “o menor enfeite”; na infância, ele era feliz eacarinhado: “Carlota, à noite, ia ver se eu dormia/ Evinha, de manhã, trazer-me o leite”, “Ao pé de minhairmã, vendo-a bordar”, no seu “Lar adorado”…
2.1. o sujeito lírico deseja regressar ao tempo da infân-cia
2.1.1. nessa altura, ele era feliz, vivia no seu lar “ado-rado”, tendo a companhia da irmã e da aia…
3.1. pede à aia que lhe conte uma determinada história 3.2. Carlota era a aia do sujeito poético, era como uma
mãe para ele, que o afagava à noite e lhe contavahistórias de encantar…
4. o sujeito poético sente-se triste e só, sem amor nemalegria, sente saudades do tempo da infância, daspessoas que o rodeavam e acarinhavam…
5. a) V, b) F, c) V, d) F6.1. A/qui/ so/bre es/tas á/gu/as/ cor/ de a/ zei/te6.2. decassílabo
Grupo II1.1. composto morfossintático2.1. Ah – traduz a saudade, o desalento do sujeito poé-
tico3. a) vírgula – usa-se para intercalar o modificador;
dois pontos – introduzem o pedido dirigido à aia,na estrofe seguinte,
b) reticências – indicam que algo ficou por dizer, aomesmo tempo que procuram traduzir o estado deespírito do sujeito poético
4. a) Ex. quando ele era criança., b) Ex. porque temsaudades da infância.
5. “Lar”, “paz”, “leite”, “irmã”, “cria”, “história”
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6 6FICHA DE
VERIFICAÇÃO DALEITURA
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Novas Leituras | Guia do Professor102
CHAVE
1. b); 2. a); 3. a); 4. b); 5. c); 6. b); 7. c); 8. a); 9. c);
10. b); 11. b); 12. c); 13. b); 14. c); 15. a); 16. c);
17. b); 18. a); 19. c); 20. c); 21. c); 22. b); 23. a);
24. b); 25. b); 26. c); 27. c); 28. a); 29 a); 30. c);
31. b); 32. a); 33. a); 34. a); 35. a); 36. b); 37. b);
38. c); 39. b); 40. c); 41. b); 42 c)
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1036. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
1.° ATO
Cena I1. A ação passa-se:
a) no salão do palácio real de Helíria.b) no jardim do palácio real de Helíria.c) no átrio do palácio real de Helíria.
2. As personagens em cena conversam sobre:a) as dívidas do reino.b) as filhas do rei Leandro.c) um sonho do rei Leandro.
3. Durante a conversa, o Bobo:a) manifesta a sua opinião sobre o assunto.b) concorda com o rei Leandro.c) fala apenas quando lhe é dada a palavra.
4. Ao longo da conversa, o rei Leandro mostra-se:a) interessado na opinião do Bobo.b) compassivo com o Bobo. c) arrogante com o Bobo.
Cena II5. O Bobo pede a Hortênsia que repita a palavra
“lucidez”, porque:a) discorda da filha do rei Leandro. b) a filha do rei Leandro não pronunciou a pa-
lavra corretamente.c) não compreendeu o que a filha do rei Lean-
dro disse.
6. Amarílis pediu ao Bobo que fizesse umas tro-vas sobre Hortênsia que:a) elogiavam a irmã.b) difamavam a irmã.c) agradavam à irmã.
7. Pelas declarações do Bobo, depreende-se queAmarílis:a) amava a irmã.b) admirava a irmã.c) não respeitava a irmã.
8. No final da cena, o rei Leandro:a) procura apaziguar as filhas.b) defende Amarílis. c) defende Hortênsia.
Cena III9. As personagens em cena são:
a) o rei Leandro, as filhas e as aias.b) o rei Leandro, Violeta, as aias e o Bobo.c) o rei Leandro, as filhas, as aias e o Bobo.
10. Violeta relembra o pai que o príncipe Reginaldopretende: a) negociar umas terras.b) pedir a sua mão em casamento.c) pedir dinheiro emprestado.
11. Perante os comentários de Hortênsia e Ama-rílis sobre o príncipe Reginaldo, Violeta: a) mostra-se ofendida.b) releva o que as irmãs dizem.c) concorda com as irmãs.
12. O rei Leandro escolheu nomes de flores paraas filhas, porque:a) elas cheiram bem.b) elas são muito belas.c) elas são as flores da vida dele.
13. Segundo o povo, o nome Hortênsia revela umamulher:a) despretensiosa, mas perfumada.b) caprichosa e inconstante.c) artificiosa e enganadora.
14. Na forma como falam, Hortênsia e Amarílis de-monstram:a) respeito pelo povo.b) estima pelo povo.c) desprezo pelo povo.
Após a leitura integral de Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira, escolhe para cada um dos itens a alí-nea que completa cada uma das frases de forma correta, de acordo com o sentido do texto.
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Cena IV15. O príncipe Felizardo é o noivo de:
a) Amarílis.b) Hortênsia.c) Violeta.
16. O príncipe Simplício é:a) um “novo-rico” muito confiante.b) rico, mas descortês. c) inseguro e iletrado.
17. Os príncipes Felizardo e Simplício foram falarcom o rei Leandro para:a) tratar de negócios.b) marcar a data do seu casamento com as
sua filhas.c) preparar uma grande festa.
Cena V18. Quando o príncipe Reginaldo entra em cena,
Violeta encontra-se:a) sozinha, no jardim do palácio.b) com as irmãs, no jardim do palácio.c) com as aias, no jardim do palácio.
19. Violeta não insistiu com o pai para receber opríncipe Reginaldo, porque:a) ainda está a pensar no pedido de casamento.b) não pretende casar com um príncipe pelintra.c) não quis preocupar o pai.
20. Perante a atitude de Violeta, o príncipe Regi-naldo mostra-se:a) irritado.b) desiludido.c) compreensivo.
21. Violeta está preocupada, porque:a) o noivo não é suficientemente rico.b) as irmãs não gostam do noivo dela.c) teve um sonho sinistro.
22. Durante a conversa com Violeta, o príncipe Reginaldo revela ser um homem:a) racional, culto e inteligente.b) dedicado, carinhoso e sensato.c) bajulador, inconveniente e egoísta.
Cena VI23. Nesta cena, os criados preparam a festa de
noivado de:a) Amarílis e Hortênsia.b) Violeta.c) das três filhas do rei Leandro.
Cena VII24. Ao entrarem em cena, os príncipes:
a) Felizardo e Reginaldo vêm abraçados eSimplício, como sempre, atrás.
b) Felizardo e Simplício vêm abraçados e Re-ginaldo atrás.
c) Felizardo, Simplício e Reginaldo vêm abra-çados.
25. Para o príncipe Reginaldo, o casamento só épossível quando há:a) muita riqueza.b) muito amor.c) muita gratidão.
26. O príncipe Felizardo desconhece a palavra“gratidão”, porque:a) tem um vocabulário reduzido.b) esta é uma palavra invulgar.c) é um homem ingrato.
Cena VIII27. Felizardo debatia com Simplício qual das noi-
vas ia ser:a) mais amada.b) mais feliz.c) mais rica.
28. Reginaldo não quer fazer parte do grupo dosoutros príncipes, porque:a) os considera materialistas e fúteis.b) tem inveja da sua riqueza.c) eles são mais poderosos do que ele.
29. Para Hortênsia, o importante é que o noivo seja:a) muito rico.b) um bom orador.c) carinhoso.
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1056. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
Cena IX30. Perante a linguagem grosseira do seu noivo,
Hortênsia mostra-se:a) envergonhada.b) aborrecida.c) indiferente.
31. Para Hortênsia e Amarílis, o mais importante éque os noivos:a) as amem e respeitem acima de tudo e to-
dos.b) lhes deem muitas riquezas e falem pouco.c) lhes deem muitas riquezas, mas também
amor.
Cena X32. Esta cena passa-se:
a) na sala do banquete do palácio real de He-líria.
b) no jardim do palácio real de Helíria.c) no átrio do palácio real de Helíria.
33. Ao contar o seu sonho, o rei Leandro pensaque este é um recado dos deuses, avisando-ode que deve:a) deixar de governar.b) levantar-se mais cedo. c) conhecer novas terras.
34. Na sequência do seu sonho, o rei Leandroanuncia que:a) pretende deixar o trono à filha que lhe de-
monstrar maior amor.b) levantar-se mais cedo, para zelar pelos
seus súbditos.c) viajar no Outono, para conhecer novas ter-
ras.
35. Perante o anúncio do rei, Amarílis afirma que:a) quer mais ao seu pai do que à luz do sol.b) ama mais o pai do que a si própria.c) ama o pai tanto como ama o noivo.
36. Hortênsia responde ao pai que:a) não consegue descrever o seu amor por
ele.b) o ama mais do que a si própria.c) o ama mais do que ao próprio noivo.
37. Ao demonstrar o seu amor pelo pai, Violeta de-clara que precisa tanto dele como:a) a luz do sol.b) a comida do sal.c) do seu noivo.
38. O rei Leandro ficou de tal maneira:a) feliz com as respostas das filhas, que deci-
diu deixar o reino às três.b) furioso com a resposta da filha primogé-
nita, que a expulsou do reino.c) furioso com a resposta da filha mais nova,
que a expulsou do reino.
Cena XI39. O rei Leandro manda chamar o escrivão, para
anunciar:a) o seu testamento em nome das filhas.b) o despejo de Violeta do reino sem qualquer
dote.c) o despejo de Amarílis do reino sem qual-
quer dote.
40. Face à decisão do rei Leandro, o príncipe Re-ginaldo:a) rejeita a noiva, agora que não tem qualquer
dote.b) considera que a noiva foi ingrata com o pai.c) insinua que o rei é ingrato e anuncia que
pretende casar com a filha.
41. Em troca da divisão e entrega do reino de Helíria pelas duas filhas, o rei Leandro pede acada uma delas:a) que o seu séquito o acompanhe sempre.b) acolhimento, durante seis meses alterna-
damente.c) acolhimento, durante o tempo que ele de-
terminar.
42. Assim que o rei Leandro se retira, as filhas ma-nifestam:a) gratidão pelo gesto do pai.b) amor e respeito pelo pai.c) um caráter falso e insensível.
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2.° ATO
Cena I43. O segundo ato passa-se:
a) no dia seguinte aos acontecimentos anteriores.b) uma semana após os acontecimentos an-
teriores.c) muitos anos depois dos acontecimentos
anteriores.
44. O rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada,esfarrapados e cansados, porque:a) o rei quis viajar pelo mundo.b) Amarílis e Hortênsia os expulsaram do reino.c) o rei estava arrependido e queria reencon-
trar Violeta.
45. Apesar da sua condição de mendigo, o reimantém a sua postura soberana, pois:a) é altivo demais para admitir a sua insignifi-
cância atual.b) não percebe a situação em que se encontra.c) sabe que a situação em que se encontra é
passageira.
46. Dada a condição atual do rei Leandro, o Bobo:a) pensa abandoná-lo, pois ele já não tem poder.b) tem pena dele, mas quer abandoná-lo. c) revela-se fiel e companheiro.
Cena II47. O rei Leandro e o Bobo encontram um Pastor:
a) no caminho.b) numa gruta.c) numa casa.
48. O Pastor pede ao Bobo que:a) lhe conte a história do rei Leandro.b) lhe apresente o rei Leandro.c) se afaste do rei Leandro.
49. Ao afirmar que o rei Leandro morreu, o Bobopretende:a) assustar o Pastor.b) avisar o Pastor que ele é uma alma do ou-
tro mundo.c) explicar que, apesar das circunstância atuais,
ele foi um rei poderoso.
50. O Bobo lamenta que o rei não conheça a Brio-lanja, porque ela:a) reconhece a importância do sal.b) é uma boa cozinheira.c) é uma mulher muito prendada.
Cena III51. Amarílis e Hortênsia discutem na presença
dos maridos:a) os dias felizes que passaram com o pai, no
seu reino.b) os infortúnios suportaram com o pai, du-
rante seis meses.c) as terras que compraram, em seis meses.
52. As duas irmãs decidem:a) sortear para ver quem fica com o pai mais
seis meses.b) construir uma casa para o pai viver.c) expulsar o pai do seu reino.
53. Felizardo e Simplício:a) discordam da decisão das esposas.b) não interferem na decisão das esposas.c) não manifestam a sua opinião.
Cena IV54. Depois de ouvir a história do rei Leandro, o
Pastor sugere que:a) arranjem um lugar modesto para assenta-
rem de vez.b) procurem encontrar a filha Violeta.c) regressem ao reino e façam as pazes com
Amarílis e Hortênsia.
55. O Bobo contesta a sugestão do Pastor, porque:a) sabe que Amarílis e Hortênsia desprezam o
pai.b) pensa que Violeta nunca perdoaria que o
pai lhe fez.c) o rei nunca aceitaria viver num lugar mo-
desto.
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1076. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
Cena V56. Nesta cena, ficamos a saber que o Pastor vive
no reino:a) de Amarílis e do príncipe Felizardo.b) de Hortênsia e do príncipe Simplício.c) de Violeta e do príncipe Reginaldo.
57. O Pastor foi ao seu reino para avisar a filha dorei Leandro que:a) encontrou o pai.b) o pai quer voltar.c) o pai se vai embora.
Cena VI58. Novamente na gruta, o Pastor conta ao Bobo
que no seu reino:a) os escravos passam fome e são açoitados.b) os homens são livres, mas passam fome.c) os homens são livres e transmitem o que
sabem aos mais novos.
59. O Bobo decide ir ao reino do pastor, pois:a) apesar de tudo, não tem mais para onde ir.b) quer averiguar se é verdade o que o Pastor
diz.c) quer conhecer a esposa do Pastor.
Cena VII60. Ao afirmar que chegou a sua hora, Violeta quer
dizer que, finalmente, chegou o momento de:a) se vingar do pai.b) dar comida a toda a gente, menos ao pai.c) receber o pai no seu reino.
Cena VIII61. Às portas do reino de Violeta, o rei Leandro e
o Bobo relembram:a) o conforto e a tranquilidade de outros tempos.b) a miséria e a tristeza em que vivem atual-
mente. c) o perfume da lua cheia.
Cena IX62. Já dentro da cidade, o rei Leandro:
a) conversa com o Pastor e o Bobo sobre anoite na gruta.
b) recusa admitir que alguma vez teve filhas.c) sente o cheiro delicioso a comida.
63. O Bobo contradiz o rei, afirmando que:a) estiveram durante o dia na gruta.b) ele teve filhas que o abandonaram.c) cheira a flores e não a comida.
Cena X64. Quando o rei Leandro e o Bobo estão diante de
Violeta e Reginaldo, a filha retira-se:a) porque se recusa a estar na sua presença.b) porque receia que o pai a reconheça.c) para providenciar novas vestes para o pai.
65. O rei Leandro não logo reconhece a filha, porque:a) está cego.b) ela está muito diferente do que era.c) ela saiu logo da sua presença.
66. O príncipe Reginaldo confronta o rei Leandrocom o facto de:a) ter expulsado Violeta do seu palácio.b) as filhas mais velhas terem dividido o reino
de Helíria.c) as filhas mais velhas o terem expulsado do
reino e lutarem entre elas.
67. Perante o que ouve, o rei Leandro:a) admite que errou e pede perdão a Regi-
naldo.b) persiste na ideia de que Helíria ainda existe
e que não tem filhas.c) recusa-se a responder a Reginaldo.
68. Entretanto, o Bobo repreende o Pastor, por-que:a) este não o avisou de que ia haver um ban-
quete.b) este contou tudo errado ao príncipe Regi-
naldo.c) pensou que ele tinha contado a história do
rei Leandro.
Cena XI69. O rei recusa as iguarias que lhe dão, porque:
a) a comida está estragada.b) a comida não tem sal.c) não tem fome.
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70. Ao perceber a intenção de Violeta, o pai:a) reconhece que falhou.b) retira-se do banquete.c) discute com a filha.
71. Assim que o pai admitiu ter sido incorreto comela, Violeta:a) expulsou-o do palácio, dizendo-lhe que
nunca mais o queria ver.b) perdoou-lhe, mas disse-lhe que não podia
viver no seu palácio.c) perdoou-lhe, mas fez-lhe ver que o amor
dele não era desinteressado.
Cena XI72. Na cena final, as personagens intervenientes:
a) fazem as pazes e vivem felizes para sem-pre.
b) traçam o seu retrato ou apresentam umamoral.
c) entoam uma cantiga subordinada ao amor.
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GRELHAS DEAPOIO
777
NOTA:
Estas grelhas encontram-se disponíveis, em formato editável, em .
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1117. Grelhas de Apoio | Novas Leituras
CONTRATO PEDAGÓGICO DE LEITURA
Aos ______ dias do mês de ______________ de dois mil e __________, pelas ______ horas e ______
minutos, na aula de Língua Portuguesa, na Escola ___________________________________, sala ______,
celebrou-se um Contrato Pedagógico de Leitura entre os alunos do sétimo ano, turma _______ e o(a) do-
cente daquela disciplina, nos termos seguintes:
O(A) docente compromete-se a:
u Fornecer aos alunos uma lista diversificada de obras, contempladas nos Programas de Portuguêsdo Ensino Básico e/ou no Plano Nacional de Leitura;
u Dar a conhecer, em linhas gerais, o conteúdo das obras, sempre que requerido;
u Orientar a leitura dos alunos, sempre que solicitado(a);
u Corrigir as fichas de leitura preenchidas pelos alunos;
u Organizar a apresentação das leituras efetuadas pelos alunos;
u Contemplar as leituras realizadas nos critérios de avaliação de final de período.
Os alunos comprometem-se a:
u Ler _______ textos e ________ livros no primeiro período;
u Ler _______ textos e ________ livros no segundo período;
u Ler _______ textos e ________ livros no terceiro período;
u Preencher uma ficha de leitura por cada livro;
u Incluir no seu portefólio as fichas de leitura corrigidas pelo professor e passadas a limpo peloaluno;
u Apresentar oralmente à turma _______ das leituras realizadas;
u Participar ativa e disciplinadamente nas discussões sobre as leituras realizadas.
Este contrato pedagógico de leitura determina, ainda, que:
u Caso haja incumprimento por parte do(a) docente, a percentagem destinada ao cumprimento destecontrato por parte do aluno seja distribuída pelos outros parâmetros de avaliação.
u Caso haja incumprimento por parte do(a) aluno(a), seja atribuída a classificação de zero, neste pa-râmetro de avaliação.
O(A) docente e todos os alunos responsabilizaram-se pelo cumprimento deste contrato pedagógico deleitura, que vai ser assinado pelas partes interessadas.
O(A) docente:
Os alunos:
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Novas Leituras | Guia do Professor112
AVALIAÇÃO
ESCOLA
Observações:
GRELHA DE AVALIAÇÃO DE REGISTO INDIVIDUAL
EXPRESSÃO ORAL / PARTICIPAÇÃO ORAL
Nome: N.o: Turma:
Elementosprosódicos/
paralinguísticos
Organização dodiscurso
Atitudes
Altura de voz
Timbre
Dicção
Ritmo
Expressão facial
Contacto visual
Gestos
Postura
Cumprimento do tema
Adequação discursiva
Extensão do discurso
Construção frásica
Organização das ideias
Pertinência da informação
Justificação de opiniões
Repertório vocabular
Fluência
Sabe ouvir
Espera pela sua vez
Pede a palavra
Demonstra interesse
Aceita opiniões do outro
Participa regular e ativamente
SBSNSSBSNSSBSNS
1.o Período 2.o Período 3.o PeríodoDescritores de desempenho
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8 8 8TRANSCRIÇÕES
DOS DOCUMENTOSÁUDIO E VÍDEO
DO MANUAL
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1158. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras
SEQUÊNCIA 1Campanha contra abandono de animais, nas férias– RTP Açores (acedido em 20/10/2010)
A associação Amigos dos Açores está a promoveruma campanha contra o abandono de animais, noVerão. A campanha começou em julho e termina nofim de agosto.“Não abandone, eles também merecem umas fériasfelizes.” É a mensagem apresentada no cartaz daassociação Amigos dos Açores. A campanha decombate de abandono de animais procura sensibili-zar os Açorianos para a adoção de comportamen-tos racionais.“Todos os cidadãos têm que ser mais responsáveise tentarem minimizar o abandono animal durantetoda a época do ano, mas, especialmente, duranteesta época, as épocas de férias; que também se es-tende normalmente as épocas de Natal e todas asépocas em que as pessoas normalmente saem decasa.”No ano passado foram recolhidos quase mil animaisabandonados só na ilha de S. Miguel; e, este ano, onúmero deverá ser superior. A situação é ainda maispreocupante se tivermos em conta que apenas umquarto dos animais que chegam ao canil são adota-dos e que muitos dos animais abandonados nemchegam a ser recolhidos.“As pessoas muitas das vezes quando compram ourecebem o animal em casa não, não planeiam, não,não pensam efetivamente qual é o compromisso deter um animal em casa e, depois, chegando a estasalturas vão de férias e acabam por ou abandonar oanimal, em casa, ou num local fechado onde ele nãotem todas as condições de bem-estar, ou abandoná-lona rua.”Para evitar o abandono, os Amigos dos Açores indi-cam algumas alternativas:“Ou deixarem-nos em casa, à atenção de familiaresou amigos ou, por outro lado, existindo já algumasempresas que prestam esse tipo de serviços e, es-sas empresas, se puderem ir a casa tratar dos ani-mais periodicamente, ou puderem deixar essesanimais em casa de amigos ou familiares, ou tam-bém puderem deixar esses animais em, em chama-
dos hotéis de animais; portanto, também já come-çam a surgir.”A campanha aposta na divulgação de informaçõesatravés da Internet e vai decorrer durante os mesesde julho e agosto, período mais crítico do ano, noque diz respeito ao abandono de animais.
Publicidade 1 – vídeo (pág. 45)Para demonstrar como é complicado, em casa, se-parar o lixo ou as embalagens usadas, tentamos en-siná-lo a um chimpanzé.“O Gervásio demorou exatamente uma hora e dozeminutos a aprender a separar as embalagens usa-das. E você, de quanto tempo mais é que precisa?”Coloque plástico, metal, cartão e vidro no ecopontoperto de si.Ponto verde, um ponto a seu favor.
Publicidade 2 – vídeo (pág. 45)Conversa da Treta: Pilhão– Zezé, a bateria do GPS pifou. Tamos perdidos.– Então e agora o que é que tu vais fazer à bateria?– Atiro-lhe-a por a janela fora.– Não, não! Toni, ouve: baterias usadas de computa-dores, telemóveis e assimilares é todas enfiadas nopilhão, pá. – Eu tenho um pilhão pequenino, mas, tenho umganda pilhão à porta…– Não só faz bem à Ana Teresa, como trata da tua…auto esgrima. Eh pá, vamos lá ver uma coisa…“Pilhas e baterias é no pilhão.”
Publicidade 3 – vídeo (pág. 45)Ecopilhas – Spot Carrossel– Tás a ver o ar?– Zezé, a bateria acabou outra vez. – Outra vez?– Eu atiro-lhe-a fora.– Não atiras nada! Cavalgadura, é por causa de gentecomo tu que este país não ata nem desata. Re… ci…cla… gem. Diz-te alguma coisa?– Diz-me: sol a mais nessa mona.– Toni, mete na cabeça: baterias usadas é no pilhão;pilllhaaão…“Pilhas e baterias é no pilhão.”
TRANSCRIÇÕES DOS DOCUMENTOS ÁUDIO E VÍDEO DO MANUAL
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SEQUÊNCIA 2Natal na Disneyland Resort Paris – Reportagem SIC(acedido em 20/10/2010) – vídeo (pág. 73)
Estes são os que não se veem, com os seus fatosverdes, há quem lhes chame duendes ou operários,engenheiros ou arquitetos. O facto é que raramentesão vistos na Disneylandia: escondem-se dos visi-tantes e a coberto da noite transformam assim oparque de atrações parisiense para a nova época. Muito trabalho para ter sempre a funcionar uma ver-dadeira máquina de fazer dinheiro, que não deixa decriar a miúdos e graúdos um sentimento de magia efelicidade. Os dois meses de Natal implicam a repe-tição de espetáculos e paradas próprias da época,com música adequada e muito mais luzinhas do queo habitual.À noite serão obrigatórios e repetidos para todos ve-rem, a cerimónia de acender a árvore de Natal… e ailuminação do castelo da “Bela Adormecida”.
A Moura Encantada do Salto da Água Branca(pág. 97)Na freguesia das Furnas há um lugar para os ladosda Alegria com o nome de Salto da Água Branca.É aí que vive uma linda moura encantada. Certa vezpor ali passou um pastor a cuidar do rebanho e abrincar com o cão que o ajudava a guiar e a vigiar osanimais. Ia a assobiar, exteriorizando o encanto quetinha na alma porque era jovem, saudável e a vidalhe sorria.Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhar des-cuidado saboreava a paisagem, parou estonteadocom uma visão que o deslumbrou. Era uma bela jo-vem envolvida em finíssima renda e filigrana, comoque feita de espuma. O seu corpo tinha formas tra-çadas por lápis de pintor divino e o rosto de rara be-leza era iluminado por uns olhos de um negrolânguido e aveludado. Poisava os pés esguios numchão atapetado de flores de muitas cores e de fo-lhas recortadas em diversos tons de verde. Os ca-belos ondulados, muito negros, caíam-lhe sobre osombros. Segurava na mão um pente magnífico emoiro lavrado que rebrilhava no teto alvo de espumae no fino cortinado verde de faias e incensos.Então a aparição numa voz cadenciada perguntou,amedrontando ainda mais o pastor:- Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou opente que seguro na mão?
O pastor, confuso, não conseguiu pronunciar qual-quer palavra e não podia mesmo distinguir qual omais belo.A moura, esperando ouvir que o seu rosto era omais bonito, para assim se quebrar o encanto, ficoudesiludida e arremessou com força o pente à água.Inesperadamente o oiro maciço transformou-se emcarvão negro e desapareceu na queda de água. Aencantada reclinou-se, entristecida, no leito de es-puma e verdura, adormeceu e desapareceu, emba-lada pela música da água a cair da cascata.Por fim, o pastor saiu do pasmo em que tinha ficadoe foi-se a magicar na infelicidade da moura ali apri-sionada há tanto tempo, à espera de alguém que pro-nuncie as palavras que a libertem do encanto.
In Histórias de Longe e de Perto. Histórias, contos e lendas de povosque falam também português, conceção e seleção de Maria de
Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal
SEQUÊNCIA 3“Ali Bábá e os Quarenta Ladrões”“Ali Bábá e a Caverna Secreta” (pág. 112)
Em terras da antiga Pérsia viviam dois irmãos, Cas-sim e Ali Bábá. Ali Bábá era um homem amável egeneroso. Cassim, pelo contrário, era o vagabundomais ganancioso da cidade.Casou com uma mulher rica e abriu uma loja nocentro. Vendia sedas riquíssimas e depressa se tor-nou um abastado mercador. Cassim raramente visi-tava o irmão.Ali Bábá também casou. Vivia com a mulher e o fi-lho numa humilde casa dos arredores. Era um pobrelenhador que, todas as manhãs, ia para a floresta enunca regressava antes do pôr-do-sol.Um dia, estava Ali Bábá na floresta a carregar tron-cos nos seus esqueléticos burros quando, no hori-zonte, algo lhe chamou a atenção. Uma enormenuvem de pó descia velozmente a encosta na suadireção. Ali Bábá ficou receoso. Mas, quando viu obando de cavaleiros sair da nuvem, o medo cresceudentro de si.“Alá! Salva-me!” gritou. “Um bando de assaltantes!Vão matar-me pelo pouco que tenho.”Correndo, escondeu os burros atrás de uns arbus-tos e trepou à árvore mais próxima. Escondido pe-los ramos, observava os cavaleiros que pararam aalguns metros da árvore. Susteve a respiração.
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1178. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras
As mãos tremiam-lhe como varas verdes. Contou oshomens.Eram quarenta. Uns latagões com ar cruel. Cada umtrazia um saco cheio. Certamente o saque da sua úl-tima expedição, pensou Ali Bábá.O capitão desmontou do seu cavalo ofegante. AliBábá ficou estarrecido quando o viu dirigir-se paraa árvore onde estava empoleirado. “Vão descobrir--me” pensou.Ali Bábá ia saltar e fugir quando o capitão se dirigiupara uma enorme rocha, atrás da árvore.“O que estará a fazer?” pensou Ali Bábá, espreitandoatravés das folhas. “Tudo isto é muito estranho.”O capitão olhou à sua volta para ver se não havianinguém e, com grande espanto de Ali Bábá, come-çou a falar com a rocha, de mão levantada.“Ó porta misteriosa, faz o que te ordeno e obedeceàs palavras mágicas”, gritou: “Abre-te Sésamo!”Ali Bábá estava suspenso para ver o que acontecia.No mesmo instante, apareceu uma enorme porta narocha e, de repente, começou a abrir-se.“Por Deus, Alá, isto é magia!”, murmurou.Quando a porta se abriu, o capitão e os seus ho-mens avançaram com os sacos. A porta misteriosafechou-se atrás deles com um estrondo.Ali Bábá não ousou mexer-se durante algum tempo.Pensou regressar à cidade, mas logo a enorme portase abriu, de novo, e os homens saíram.O capitão levantou a mão e ordenou: “Fecha-te Sé-samo!” A porta obedeceu à sua ordem como antes.Ali Bábá nem sequer compreendia de onde ela sur-gira.Os salteadores montaram de novo os seus cavalose partiram. Rapidamente se transformaram numanuvem, lá longe. Ali Bábá esperou que desapare-cessem atrás do monte e saltou da árvore. Ia mesmovoltar, a correr, para casa com os seus burros,quando olhou mais uma vez para a rocha.“Será… será” pensou. “Será que as palavras mági-cas darão o mesmo resultado comigo?”Receoso, aproximou-se da rocha. “Abre-te…” AliBábá quase não ousava pronunciá-las. “Abre-te Sé-samo!”Pronto, tinha dito as palavras. Ali Bábá recuou cheiode medo, quando a porta obedeceu à sua ordem:apareceu e abriu-se. Pobre Ali Bábá, estava comtanto medo que não sabia o que fazer. Dirigiu-separa a porta. Afastou-se outra vez. As pernas recu-savam-se a obedecer-lhe.
Por fim, ganhou coragem e encaminhou-se para aentrada. Ficou estupefacto.Esperava encontrar uma caverna escura. Mas, emvez disso, os seus olhos iluminaram-se perante odeslumbramento de montanhas de ouro e prata, desacos de diamantes a cintilar e de pérolas. A ca-verna, apenas iluminada por um feixe de luz que vi-nha de uma fenda no teto, brilhava com todos aquelestesouros.“Uma caverna de tesouros dos deuses!” murmurouAli Bábá embasbacado, não se apercebendo que aporta se fechava atrás de si. “Estes salteadores reu-niram uma fortuna tão grande que dava para resga-tar todos os reis da Arábia.”Lentamente, Ali Bábá voltou a si. “A minha família étão pobre!” pensou. “Certamente os salteadoresnada notarão se eu levar algumas bugigangas, algu-mas moedas de ouro para ajudar a sustentar a mi-nha mulher e o meu filho.”Ali Bábá viu um pequeno saco e encheu-o de moe-das. Fez isso rapidamente, pronunciou as palavrasmágicas, para abrir e fechar a porta, e pôs-se a ca-minho de casa.A mulher ficou admirada quando viu o que ele tinhatrazido. “Mas Ali Bábá, tu não és nenhum ladrão”disse. “Não roubei nada” afirmou Ali Bábá. “Nós somos po-bres e as moedas são um presente dos deusesbons.”A mulher de Ali Bábá aceitou a explicação e quis sa-ber quanto ouro estava no saco. “Vou a casa de Cas-sim, pedir a balança emprestada para pesar asmoedas de ouro” disse.A mulher de Cassim ficou muito admirada quando amulher de Ali Bábá lhe pediu a balança. Ficou tãodesconfiada que untou o fundo do prato da balançacom uma substância pegajosa. E o seu pequeno tru-que deu resultado. Quando a mulher de Ali Bábá lhedevolveu a balança, nessa noite, havia uma moedade ouro colada ao fundo.“Olá! Onde é que o Ali Bábá foi buscar isto?” excla-mou a mulher de Cassim. E correu a contar ao ma-rido o que tinha acontecido.“Diabos levem o meu irmão” disse o invejoso Cas-sim. “Onde teria ele arranjado este ouro?” Cassimnão suportava a ideia de seu irmão ter tanto di-nheiro. Estava com tanta inveja, que quase não pre-gou olho nessa noite. Ao amanhecer, correu paracasa de Ali Bábá.
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“Maldito irmão” disse ofegante. “Diz-me onde en-contraste este ouro ou mando-te para a mais hor-renda masmorra que encontrar.” Ali Bábá percebeuque o seu segredo fora descoberto. Contou a histó-ria toda a Cassim, não omitindo sequer as palavrasmágicas.Cassim saiu a correr, foi a casa buscar os seus dezburros e dirigiu-se para a rocha.“Abre-te Sésamo!” exclamou. A porta abriu-se comoanteriormente. Tal como acontecera a Ali Bábá, seusolhos brilharam perante tão fantástica visão. Não re-parou que a porta se fechou atrás de si, apressando-se a encher os sacos com pedras de valorincalculável e moedas de ouro.Encheu tantos sacos quantos os seus burros pu-dessem carregar e foi-os amontoando à porta.“Agora é só abrir a porta outra vez” disse Cassimpara consigo. A sua boca abriu-se… mas não lhe saiuuma palavra. Estava tão excitado com o que vira nacaverna, que não lhe ocorriam as palavras mágicas. “Abre-te Aipo… Abre-te Couve… Abre-te Cenoura.”Tentava desesperadamente lembrar-se das palavras.Mas de nada valia. Tinha-se esquecido delas e aporta mantinha-se completamente fechada.Cassim estava prisioneiro lá dentro. As jóias cinti-lavam como demónios. Já não lhe aqueciam o cora-ção. O frio da noite gelava-lhe para sempre ospensamentos gananciosos.
In As Mil e uma Noites (Edições Edinter)
SEQUÊNCIA 4Reportagem sobre Madalena Alberto – TelejornalRTP (04/07/ 2010)(acedido em 11/11/2010) (pág. 194)
Madalena Alberto é uma das maiores estrelas doelenco do conhecido musical Os Miseráveis. A peçaestá em cena há 25 anos e a portuguesa foi esco-lhida entre as melhores das melhores candidatas.Depois da temporada em Londres, a peça está agoraem Paris. A reportagem é do correspondente daRTP em França, Paulo Dentinho. Os Miseráveis. 25 anos em cartaz. Sempre com no-vos elencos, novas vozes. Desta vez, num dos pa-péis principais, uma portuguesa. Madalena Albertochegou à peça Os Miseráveis, agora, em digressãocomemorativa. Paris é uma etapa nesse percurso eum marco na vida de uma muito jovem atriz portu-guesa. “A personagem que eu estou a fazer neste mo-mento, a Fantine, é das melhores personagens emteatro musical de um papel feminino, não só pelahistória que representa, pela canção também que eucanto que, neste momento, é uma canção muito cé-lebre. Portanto, a partir daqui vai ser difícil igualar,neste meio de teatro musical.” Em Paris, Madalena Alberto conta-nos o que há paracontar. Para quem tem apenas 26 anos, é uma car-reira cheia de participações em vários outros musi-cais londrinos como Fame, Chicago ou Zorro. E tudocomeçou em Lisboa. “Houve um ano, antes de eu acabar a escolaridade,em que nós tivemos um workshop com uma escolainglesa, Performing Arts, que me viu e disse: Vocêtem que ir para a nossa escola! Portanto, ofereceram --me uma bolsa de estudo.” A partir daí, mudou de país, criou um sonho e tem omundo à espera.
Paulo Dentinho, Christov Astrud. RTP, Paris
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1198. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras
SEQUÊNCIA 5Um Poema (Narrador)
Não tenhas medo, ouve:É um poema.Um misto de oração e de feitiço…Sem qualquer compromisso,Ouve-o atentamente,De coração lavado.Poderás decorá-loE rezá-loAo deitar,Ao levantar,Ou nas restantes horas de tristeza.Na segura certezaDe que mal não te faz.E pode acontecer que te dê paz…
A menina feia (Narrador)
A menina feiatem dentes de ratoe pêlos nas pernasà moda de um cacto.
A menina feiatem olhos em bicoe o seu narizpica como um pico.
A menina feia,sardenta, gorduchanão parece gente,só lembra uma bruxa.
Se fechares teus olhos,a ouvires cantar,é uma sereia,princesa do mar.
Se fechares teus olhose chegares pertinho,ela cheira a rosase a rosmaninho.
Se lhe deres a mão,vês que é de veludoe tens uma amigapronta para tudo.
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Plantar uma floresta (Narrador)
Quem planta uma florestaplanta uma festa.
Planta a música e os ninhos,faz saltar os coelhinhos.
Planta o verde vertical,verte o verde,vário verde vegetal.
Planta o perfumedas seivas e flores,solta borboletas de todas as cores.
Planta abelhas, planta pinhõese os piqueniques das excursões.
Planta a cama mais a mesa.Planta o calor da lareira acesa.
Planta a folha de papel,a girafa do carrossel.
Planta barcos para navegar,e a floresta flutua no mar.Planta carroças para rodar,muito a floresta vai transportar.
Planta bancos da avenida,descansa a floresta de tanta corrida.
Planta um piãona mão de uma criança:a floresta ri, rodopia e avança.
O menino grande (Narrador)
Também eu, também eu,joguei às escondidas, fiz baloiços,tive bolas, berlindes, papagaios,automóveis de corda, cavalinhos…
Depois cresci,tornei-me do tamanho que hoje tenho;os brinquedos perdi-os, os meus bibesdeixaram de servir-me.Mas nem tudo se foi:ficou-me,dos tempos de menino,esta alegria ingénua perante as coisas novase esta vontade de brincar.
Vida!não me venhas roubar o meu tesoiro:não te importes que eu ria,que eu salte como dantes.E se eu riscar os murosou quebrar algum vidroralha, ralha comigo, mas de manso…
(Eu tinha um bibe azul…Tinha berlindes,tinha bolas, cavalos, papagaios…A minha Mãe ralhava assim como quem beija…E quantas vezes eu, só para ouvi-laralhar, parti os vidros da janelae desenhei bonecos na parede…)
Vida! Ralha também,ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,como se fosse ainda a minha Mãe…
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9 9SOLUÇÕES DOCADERNO DE
EXERCÍCIOS
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PLANO DA LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA
Variedades linguísticas1.1. “Conceiçom” “nom” “boltar” “bai” “le” “serbir” “Fê-
CêPê” “bais” “enxobalhar”1.1.1. Conceição, não, voltar, vai, lhe, servir, FCP, vais, en-
xovalhar1.2. variedade geográfica1.3. zona norte, Grande Porto2.1. a Sofia é adolescente2.1.1. o registo de língua, as expressões usadas3.1. “foi uma seca”, “curava a ressaca”, “não me cha-
teava”, “farta dela”, “a fazer-se ao Joca”, “passei -me”3.2. … foi aborrecida…, ficava mais bem disposta…, não
me incomodava…, desiludida com ela…, a insinuar-seao Joca…,“ fiquei furiosa
4.1. pais – “Queridos Papá e Mamã”, “Do vosso filho”, “A.Mole”; Bert (um idoso por quem Adrian era respon-sável) – “Caro Bert”, “Adios amigo”, não tem; avó –“Querida Avó”, “Beijinhos”, “Adrian”; Scruton (pro-fessor) – “Caro Sr. Scruton”, não tem, “A. Mole”; Eli-sabeth (uma colega apaixonada) – “CaríssimaElisabeth”, “Teu, com arrependimento e bonitas re-cordações”, “Aidy Mole”; Baz (colega de escola) –“Baz”, não tem, “Cérebro”
4.1.1. trata-se de destinatários de diferentes faixas etáriase cujo grau de proximidade e relacionamento são tam-bém distintos
4.2. a carta endereçada ao Baz4.3. ... Fugi de casa/Parti da cidade. Há pessoas indesejá-
veis que vão andar à minha procura. Desvia-lhes aatenção, está bem? Adrian
3. Variedades brasileiras e africanas1.1. a) 5; b) 3; c) 1; d) 6; e) 4; f) 22.1. “Toda a semana”2.2. “costumava assistir […] a [à] animada sessão”, “pres-
tar atenção na [à] tela”2.3. “matinê” (matiné), “platéia” (plateia)
Variedade brasileira4. O que estás a fazer aí sentado, Miguelito? / Estou à
espera de alguma coisa da vida.5.1. “de meu velho”, “Eu lhe tinha avisado”, “ele seria pes-
soa”, “atrapalhava sua humanidade”, “meu velho”,“Aconteceu-se quando”
5.2. do meu velho, Eu tinha-a avisado, ele seria uma pes-soa, atrapalhava a sua humanidade, o meu velho,Aconteceu quando
PLANO FONOLÓGICO
1. monossílabo – a, é, quer, se, de, quem, o, e, lhe, nos;dissílabo – vida, quando, gosta, passa, manda, vento,ombros; trissílabo – lírico, peneire, pétalas; polissílabo– generosa, estremeça
2. a) ex. vida; b) peneire; c) ex. lírico; d) ex. generosa3. quer, passa, estremeça, ombros3.1. quer – palavra aguda; passa, estremeça, ombros – pa-
lavras graves4.1. a) Man/da/ que/ o/ ven/to/, lí/ri/co,/ es/tre/me/ça –
13 sílabas gramaticais; b) Man/da/ que o/ ven/to/,lí/ri/co, es/tre/me/ça – 10 sílabas métricas
5. peneire – ditongo nasal, decrescente; chorou – di-tongo oral, decrescente; gemeu – ditongo nasal, de-crescente; suavemente – ditongo oral, crescente;mágoa – ditongo oral, crescente
PLANO MORFOLÓGICO
Flexão nominal1. neto, netos, netas; filhos, filha, filhas; sobrinho, sobri-
nhos, sobrinhas; afilhados, afilhada, afilhadas; cu-nhado, cunhados, cunhadas; tios, tia, tias
2. carinha, carita/carão; boquinha, boquita/bocarra; ca-belinho, cabelito/cabelão; cabecinha, cabecita/cabe-çorra
Flexão adjetival1. alto, magro, larga, ossuda, avermelhada, claros, tris-
tes, espessas, importante, pendente, apurado, farto,embaraçado, esguia, imponente, Baixa, miúda, branco,redondo, apertado., escuros
2. “muito baixa”3. a) menos alta que;
b) mais alto que3.1. a) grau comparativo de inferioridade;
b) grau comparativo de superioridade5.1. amicíssimo5.2. muito amável5.3. o melhor5.4. crudelíssimo5.5. o pior5.6. muito tristes5.7. dificílimo5.8. menor
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1239. Soluções do Caderno de Exercícios do Aluno | Novas Leituras
Flexão verbal1. Abre-te, gritava, estava, fiar, dobar, fazer, fumar, con-
versar, dormitar, chegou, arrebitaram 2. Primeira conjugação – gritar, estar, fiar, dobar, fu-
mar, conversar, dormitar, arrebitar; Segunda conju-gação – fazer; Terceira conjugação – abrir
3. é, vem, parece, vão, olha, vê, levanta-se, ilumina, mos-tram, tosam, são, se lavam, enxugam, cardam, aca-bam
4. era, vinha, parecia, iam, olhava, via, levantava-se, ilu-minava, mostravam, tosavam, se lavavam, enxuga-vam, cardavam, acabavam
5. se cansou, saiu, subiu, Encontrou, acomodou-se, en-trou, quis, foi, desabou
6. a) conjuntivo; b) conjuntivo; c) indicativo; d) indicativo; e) imperativo; f) condicional; g) indicativo; h) conjuntivo; i) indicativo; j) conjuntivo
7. palrar (neste caso, refere-se à voz da pega e do pa-pagaio), cacarejar, arrulhar, mugir, grasnar, rugir,miar, uivar, ladrar, relinchar, zurrar, chilrear, chiar,grunhir, zumbir
Processos morfológicos de formação de palavras1. subdiretor, sobrecarga, injustificar, desculpar, pres-
supor, ilegal1.1. derivadas por prefixação2. copinho, copito/copázio; cãozinho, cãozito/canzarrão;
carrinho, carrito/carrão; casinha, casita/casarão; ga-tinho, gatito/gatão; gavetinha/gavetão; homenzinho,homenzito/homenzarrão
2.1. derivadas por sufixação3. a) desfavor; b) favorecer3.1. palavra derivada por prefixação e por sufixação4. envelhecer, empobrecer, enlamear, adoçar, enfra-
quecer, empalidecer, embarcar4.1. parassíntese4.1.1. as palavras indicadas só fazem sentido com o prefixo
e o sufixo em simultâneo5. belas-artes, terça-feira, tigre-fêmea, guarda-sol, porco-
espinho, surdo-mudo, conta-gotas, abre-latas, médico-dentista, tira-nódoas, porta-chaves
5.1. composição morfossintática
6. autoavaliação, tridente, neuro-cirurgião, luso-des-cendente, monóculo, bianual, penta-campeão, unila-teral, omnipresente, agridoce, sociocultural
6.1. compostos morfológicos7.1. a) bancarrota, passaporte, pontapé, matéria-prima,
limpa-vidros, fim de semana, guarda-joiasb) serigrafia, parquímetro, microclima, biografia, uni-
celular, sócio-gerente
PLANO DA CLASSE DAS PALAVRAS
1. classes abertas – recentemente, portugueses, vio-lentos, ah, gostaria; classes fechadas – sobre, os, es-tes, ou, todos
Nome1. nome próprio – Ali Babá, Alá; nome comum contável
– floresta, troncos, burros, nuvem, encosta, cavaleiros,assaltantes; nome comum não-contável – horizonte,atenção, pó, direção, medo, pouco (“pelo pouco”);nome comum coletivo – bando
2. quadrilha3. 1. n), 2. h), 3. o), 4. v), 5. l), 6. k), 7. t), 8. s), 9. i),
10. a), 11. m), 12. j), 13. e), 14. u), 15. g), 16. c), 17. b),18. q), 19. p), 20. d), 21. f), 22. r)
Verbo1. “Eram”, “ficou”2.1. estar a+estudar; ter+estudar; ir+ter; ser+considerar;
dever+descansar; poder+ir3.1. verbo intransitivo – cantaram, constipou-se, tossiu;
verbo transitivo direto – encontrou; verbo transitivoindireto – foi, gostaram; verbo transitivo direto e in-direto – ofereceu, deu
Adjetivo 1. pobre, humilde, pequena, corpulenta, viva, ossuda,
feia, crespos, adunco, rasgada, forte, desordeira, des-temida
2. adjetivos qualificativos3.1. “Os pais eram gente muito pobre…”, “ajudar os po-
bres pais a mudar pipas” 3.2. adjetivo posposto – valor denotativo (sem recursos
económicos); adjetivo anteposto – valor conotativo(infelizes, coitados)
4.1. algarvios – adjetivo relacional; primeira – adjetivo nu-meral
5. a) corajosa; b) guerreira
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Advérbio 1. a) não, b) exceto, c) tanto, d) até, e) sim2.1. advérbios de predicado2.2. a) sempre, b) aqui, ali3. a) ali, b) novamente4.1. depressa, bem, rapidamente – advérbios de predicado4.2. modo5.1. Talvez, felizmente, Possivelmente, certamente5.2. a) possivelmente,
b) certamente, c) felizmente, d) talvez
5.3. advérbios de frase6. Agora – hoje em dia, decerto – com certeza, dema-
siado – por demais, debalde – em vão
Interjeição1. 1. e), 2. h), 3. i), 4. f), 5. a), 6. g), 7. b), 8. c), 9. k),
10. d), 11. j)
Pronome1. me, te, eu, -la1.1. me, eu – sujeito poético, te – vida, -la – mãe 2. a) Ele pede-lhe que lhe ralhe como ela.
b) O filho pretende recordá-la.c) Ela ralhava-lhe sempre que ele os riscava.d) O filho fê-lo dedicado à mãe.e) Ele dedicou-lho.f) A mãe leu-o e deu-lhe um beijo.g) Eles mostraram-no aos amigos.h) Os amigos leram-lho.i) Nós queremo-lo como este – disseram-lhes os
pais.3. a) meu, b) sua, c) vosso, d) nosso, e) teu4. a) aquela, b) esse, c) Aquele, d) esta, e) aqueles,
f) isso, g) aquela h) Aquilo5. a) algo, b) alguns, c) Poucos, d) nenhuma, e) nada,
f) ninguém6. a) Quem, b) O que, c) o quê, d) que7. a) Quem, b) que, c) quem, d) quem, e) ao qual8. 1. Gostava de conhecer o escritor que escreveu este
livro. 2. Há normas sociais sem as quais é impossível con-
viver. 3. Passei pela casa na qual tu viveste. 4. Emprestei o livro que tu me ofereceste. 5. Este é o rapaz de quem te falei. 6. Fui eu quem te telefonou ontem.
Determinante 1. o, do = de+o, o, no = em+o, na = em+a, ao = a+o, pelo
= por+o2.1. determinante demonstrativo3.1. determinante possessivo4. 1. Que, 2. qual, 3. Que, 4. Quais
Quantificador1. a) seiscentos, b) dois mil e nove, c) dois mil e dez2. mil, dobro3.1. Todos os elementos de um conjunto – nenhum, to-
das, qualquer; Parte (imprecisa) dos elementos deum conjunto – muitos, vários, poucas
Preposição1. a) em, b) perante, c) Desde, d) após, e) para, f) com,
g) de, h) entre, i) por, j) durante, k) sem, l) sobre2. de+aquele, de+a, em+a, de+as, em+aquele, a+os,
em+os, de+o3.1. a) subir para – mover-se de baixo para cima,
b) subir na (em+a) vida – passar para uma situação(social, profissional) superior,
c) subir à (a+a) cabeça – envaidecer
Conjunção1. 1. c), 2. d), 3. b), 4. e), 5. a)2.1. a) Como – conjunção subordinativa causal,
b) Mal – conjunção subordinativa temporal, c) Se – conjunção subordinativa condicional, d) Para – conjunção subordinativa final
2.2. a) Tirou negativa, porque não estudou. b) Quando viu o teste, arrependeu-se de não ter es-
tudado.c) Caso tivesse estudado, teria tido positiva.d) Para que tenha positiva, é preciso estudar.
3. a) mas; b) ou; c) a fim de; d) Uma vez que; e) Logo que
PLANO SINTÁTICO
Frase simples vs. frase complexa1. Frase simples – a), c), d), f)
Frase complexa – b), e)
Coordenação e subordinação1. a) Durante o dia ora chove – oração coordenada (dis-
juntiva); ora está sol. – oração coordenada disjuntivab) Não deves fumar, – oração coordenada; pois o cigarro
faz mal à saúde. – oração coordenada explicativa
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1259. Soluções do Caderno de Exercícios do Aluno | Novas Leituras
c) O José contava a história – oração coordenada; eeles ouviam atentamente. – oração coordenada co-pulativa
d) O gato não come o peixe; – oração coordenada;logo, não tem fome. – oração coordenada conclusiva
e) Eles eram os favoritos, – oração coordenada; masos outros venceram-nos. – oração coordenada ad-versativa
2. a) Ela vai ao ginásio, – oração subordinante; para quepossa descontrair. – oração subordinada adverbialfinal
b) Se amanhã estiver bom tempo, - oração subordi-nada adverbial condicional; vou até à praia. – ora-ção subordinante
c) Visto que está a chover, – oração subordinada ad-verbial causal; não vou sair. – oração subordinante
d) Assim que o Inverno chegou, - oração subordinadaadverbial temporal; ele ficou doente. – oração su-bordinante
3. oração subordinada substantiva completiva4. 1. Ela chegou, depois de teres ido embora.
2. Tens de te apressar, porque já é tarde. 3. Não há motivo para que chegues atrasado. 4. É provável que ele se atrase. 5. Ela ficaria feliz se fosses pontual.6. Ele prometeu que vinha cedo.
Funções sintáticas ao nível da frase1.1. a) As crianças, b) [nulo], as crianças, c) Rapazes e ra-
parigas, d) [nulo], e) [nulo], [nulo], f) O árbitro do jogo,g) As raparigas, [nulo], h) as raparigas, i) eles e elas
1.2. Sujeito simples – a), f), h)Sujeito composto – c), i)Sujeito nulo – b), d), e), g)
2.1. a) é muito aplicada. b) faz sempre os trabalhos de casa.c) estuda diariamente.d) eles estão atentos às aulas.e) participam nas aulas todos os dias.
2.2. a) Grupo adjetival – muito aplicadab) Grupo nominal – os trabalhos; Grupo adverbial –
sempre; Grupo preposicional – de casac) Grupo adverbial – diariamented) Grupo adjetival – atentos; Grupo nominal – às aulase) Grupo preposicional – nas aulas; Grupo nominal –
todos os dias3.1. a) Há pessoas que não fazem a separação do lixo.
b) O mundo seria melhor se as pessoas separassemo lixo.
c) Há pessoas que não se dão a esse trabalho. d) Seria benéfico para todos que as pessoas fizes-
sem a separação do lixo. e) Os adolescentes serão adultos mais conscientes
em termos ecológicos.3.2. continuam a fazer sentido3.3. modificador de frase4. a) José!
b) Ó Maria, c) José, d) tu!
Funções sintáticas internas ao grupo verbal1. a) Ela conheceu-o na escola.
b) Nós compramo-lo todos os dias.c) Eles escreveram-nas nas paredes.d) Nós lavamo-las.e) Ele disse-o.f) Eles assaltaram-na em pleno dia.g) A ourivesaria devia tê-lo.
2.1. a) às pessoas, b) à sua melhor amiga, c) –lhe, d) à Maria, e) –nos, f) aos pais, g) ao José
2.2. a) Ela pediu-lhes para terem calma.b) Ele vendeu-lhe o carro.d) Ele prometeu-lhe uma rosa.f) Ela telefona-lhes diariamente.g) O polícia passou-lhe uma multa de excesso de ve-
locidade.3.1. b) Ela gosta desta cidade.
c) Ele foi à praia.d) Ela abusou do sol.e) Ela comeu pouco.
3.2. a) em Lisboab) desta cidadec) à praiad) do sole) pouco
4.1. A filha mais nova foi expulsa do palácio pelo rei.4.2. Apesar de tudo, o pai era amado pela filha mais nova.4.3. O anel da princesa foi encontrado pelo rei dentro de
um pastel.4.4. O anel foi experimentado por todas as damas da corte.4.5. A princesa foi vista pelo príncipe na cozinha. 4.6. A princesa foi pedida em casamento pelo príncipe.
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4.7. O pedido é aceite pela princesa com uma condição.4.8. Um convite de casamento é mandado ao rei pela prin-
cesa.4.9. Os manjares serão servidos aos convidados pelos
criados.4.10. Os manjares não eram comidos pelo pai da princesa.5. Sujeito – a) Incêndio no Marão, b) Assaltante armado,
c) Criança, d) Burlão, e) Trabalhadores, f) Idosa; Predicado – a) foi provocado por um descuido, b) foidetido pela polícia, c) é salva por um cão, d) foi punidopela justiça popular, e) serão indemnizados pela em-presa, f) era maltratada pela neta; Complemento agente da passiva – a) por um des-cuido, b) pela polícia, c) por um cão, d) pela justiçapopular, e) pela empresa, f) pela neta
6. b) A polícia deteve um assaltante armado.c) Um cão salva uma criança.d) A justiça popular pune um burlão.e) A empresa indemnizará os trabalhadores.f) A neta maltratava a idosa.
7. Predicativo do sujeito – a) é um contentamento des-contente, b) está contente, c) revelou-se um namo-rado fiel, d) continua enamorada, e) tornou-se maisestudioso, f) permaneceram unidos, g) parecem irmãos;Verbo copulativo – a) ser, b) estar, c) revelar-se, d) continuar, e) tornar-se, f) permanecer, g) parecer
8.1. modificador do grupo verbal9. Modificador do grupo verbal – na escola, ontem, to-
dos os dias, no café, diariamente;Complemento oblíquo – num concurso, do carro, deautocarro, com as amigas, no namorado;
10. Complemento direto – o pequeno-almoço, torradas,tudo; Predicativo do sujeito – delicioso, muito comilão, sa-tisfeito
11.1. b) Ele pediu-lhe um empréstimo.d) Ele recomendou-lhe a palestra.e) Ele contou-lhes o que ouviu.
11.2. Complemento indireto – ao gerente, à Maria, aos co-legas; Complemento oblíquo – ao banco, à palestra,aos assuntos
PLANO LEXICAL E SEMÂNTICO
Denotação e conotação1. Denotação – a), c); Conotação – b), d)2. Inverno, neste caso, significa tristeza, solidão, ve-
lhice…3. (resposta livre)
Monossemia e polissemia1.1. “massa”1.2. a) “usa massa o vidraceiro”
b) “vejam – foi massa folhada”c) “Amassa a massa o padeiro”d) “fui pedir massa emprestada”e) “vende massa o merceeiro”f) “está-lhe na massa do sangue?”g) “as canções que as massas cantam”
2. 1. h), 2. o), 3. n), 4. p), 5. a), 6. g), 7. f), 8. e), 9. m),10. i), 11. t), 12. b), 13. q), 14. k), 15. l), 16. c), 17. d),18. j), 19. s), 20. r)
Hiponímia e hiperonímia1. Sentido mais geral – ave, mamífero;
Sentido mais restrito – papagaio, periquito, tigre, ca-valo, águia, baleia
2. a) Papagaio, periquito e águia são hipónimos de ave.b) Mamífero é hiperónimo de tigre, cavalo e baleia.
3. (resposta livre)
Campo lexical1. Banda desenhada – desenhos, pranchas, tiras, perso-
nagem, criador…2.1. a) computador,
b) mochila, c) aluno, d) professor
2.2. escola
Processos irregulares de formação de palavras1. a) BCP, BPA, CMVM; b) OPA2. a sigla é pronunciada de acordo com a designação de
cada letra, enquanto o acrónimo é pronunciado comouma única palavra corrente
3.1. “Imperial Bem Gelada”3.2. critica-se o emprego sistemático e abusivo de siglas
e de acrónimos… 4. 1. c), 2. d), 3. a), 4. b)5.1. a) Hoje comi um cachorro quente.
b) Vamos jogar bilhar.c) Andas sempre com pressa.d) Tens um visual diferente.e) O bar serve refeições económicas.f) O José é muito presunçoso.g) Ela está sempre a mudar de roupa.
6.1. a) onlineb) stôra
6.2. senhora doutora
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1279. Soluções do Caderno de Exercícios do Aluno | Novas Leituras
7. b) metroc) motod) hipere) Zé
8.1. Siglas – GNR, PNL, AVC, PJ, IRS, ATL, BD; Acrónimos – TAP, Sida, IVA, ONU, SCUT, NIF, ETAR
8.2. Siglas – GNR – Guarda Nacional Republicana, GrupoNovo de Rock; PNL- Plano Nacional de Leitura; AVC –Acidente Vascular Cerebral; PJ – Polícia Judiciária;IRS – Imposto do Rendimento Social; ATL – Ativida-des de Tempos Livres; BD – Banda Desenhada; Acrónimos – TAP – Transportes Aéreos Portugue-ses; Sida - Sindroma de Imunodeficiência Adquirida;IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado; ONU – Or-ganização das Nações Unidas; SCUT – Sem Custospara os UTilizadores; NIF – Número de IdentificaçãoFiscal; ETAR – Estação de Tratamento de Águas Re-siduais
PLANO DISCURSIVO E TEXTUAL
Atos de fala1. 1. e), 2. h), 3. a), 4. c), 5. g), 6. d), 7. b), 8. f)2.1. que alguém feche a porta2.2. a pergunta visa fazer um pedido de forma indireta…
Reprodução do discurso no discurso1.1. “A mamã diz que só posso ir lá para fora quando tiver
os trabalhos feitos.”1.2. Só podes ir lá para fora quando tiveres os trabalhos
feitos!2. diálogo3. b) … aquilo era história muito complicada.
c) … não era burro.d) … era uma história muito comprida.e) … ele também não tinha pressa e o melhor que lhe
podiam dar era uma boa história. Daquelas quemetiam muito sangue, muita espadeirada, inimigospor todos os lados com lanças espetadas nas bar-rigas.
f) … afirmou que às vezes havia palavras que mata-vam mais depressa do que uma valente espadei-rada.
g) … exclamou que nunca tinha visto.h) O Bobo disse que, enquanto a tempestade não
amainava, ia-lhe contar como tudo acontecera (ti-nha acontecido).
Modos de expressão: o oral e o escrito1.1. a) Ex. “Fiandeiras?!”
b) Ex. “Aquela janela…”c) Ex. “Vamos apanhar flores, vamos?”d) Ex. “Mas… nada, Princesa.”e) Ex. “Reparai, Princesa, naquelas rosas além, como
estão lindas.”2.1. gestos, expressão facial, entoação de voz (percetível
pela expressão facial)…3.1. onomatopeia (“TRÁÁS!”), letras maiúsculas e a ne-
grito (“ESTE TIM É CÁ UM MONGO!”)4.1. traduz a irritação da mãe…5. ele emprega bordões de fala (“Bem…”); usa monossí-
labos apenas (“eu”, “ele”), as reticências traduzem ahesitação, a dificuldade em explicar-se…
6.1. O Tim é um palerma.
Conectores discursivos1. a) Ontem vi um filme que retrata a azáfama na reda-
ção de um jornal.b) Eu leio o jornal diariamente, mas hoje não tive tempo.b) Hoje li o jornal e uma revista.c) Eu leio diariamente as notícias, porque quero es-
tar informada.2. Durante uns dias não escrevi nada uma vez que, pri-
meiro quis pensar seriamente não só na finalidadecomo no sentido de um diário. […] suponho que, pos-teriormente, nem eu nem ninguém achará interesse[…]. No entanto, na realidade tudo isso não importa.
PLANO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EORTOGRÁFICA
Relações entre as palavras escritas e entre grafia e fonia1. Palavras homónimas – b) [nome/verbo], f) [nome/
verbo], i) [nome/nome]; Palavras homógrafas – c),d), k); Palavras homófonas – a), h), j); Palavras pa-rónimas – e), g), l)
2. a) A sala tem 2 metros de comprimento.b) Ele delatou o criminoso.c) O perigo está iminente.d) Ontem houve uma evasão de um estabelecimento
prisional.e) Já é hábito a sua opinião diferir da minha.f) Não devemos discriminar ninguém por motivos raciais.
3. cozer/coser; assento/acento; aço/asso; concelho/con-selho; hera/era; moral/mural; incerto/inserto; senso/censo; vez/vês; cela/sela
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Sinais de pontuação1. A Maria, gosta muito de ler. – Há uma vírgula a mais
entre o sujeito do predicado; Ó Maria já leste o Diáriode Anne Frank? – Falta uma vírgula a seguir ao voca-tivo; Se a Maria tivesse dinheiro comprava mais livros.– Falta uma vírgula a separar a oração subordinadada subordinante, uma vez que aquela surge primeirona frase; A Maria já leu o Diário de Anne Frank, e oconto “O Sésamo”. – Há uma vírgula a mais antes daconjunção coordenativa; A Maria leu o Diário de AnneFranK o conto “O Sésamo” Leandro, o rei da Helíria… –Faltam duas vírgulas a separar a enumeração dos tex-tos lido…
2.1. a) Em Portugal, há muitos jovens que têm computa-dor portátil.
b) Felizmente, há muitos jovens portugueses, que têmportátil.
c) Sim, é verdade: muitos portugueses têm computa-dor!
d) O José tem telemóvel, computador e até umaplaystation!
3. 2.a vinheta – as reticências indicam uma interrupçãona frase devido a uma reflexão, dúvida; 4.a vinheta – in-dicam algo que é subentendido pelo interlocutor…
4. traduzem o seu estado de espírito (insegurança, sur-presa, aflição…)
5. c)…5.1. (resposta livre).6.1. No planeta Bih não existem livros. O saber vende-se
e consome-se em garrafas.
A História é um líquido vermelho que parece sumode romã, a Geografia um líquido verde mentol, a Gra-mática é incolor e sabe a água mineral. Não existemescolas, estuda-se em casa. Todas as manhãs ascrianças, consoante a idade, têm de emborcar umcopo de História, algumas colheradas de Aritméticae assim por diante.
E vocês acreditam que, mesmo assim, ainda fazembirras?
– Vá lá – diz a mãe – não sabes como é boa a Zoo-logia. É doce, dulcíssima. Pergunta à Carolina (que éo robot eletrónico de serviço).
Sinais auxiliares da escrita1. a) “Proibida a entrada”,
b) “Bem, a Inglaterra […], fumantes”c) “As suas impressões de Inglaterra”
2. “(chaminés, traduzido pelo sr. Dock)”, “(Nova Iorque)”– informações, explicações complementares.
3. os parêntesis retos indicam supressões textuais
Formas de destaque1.1. a), d), f) títulos de publicações;
b) título de um disco; c) título de um filme; e) título de um programa; g), h) palavras de uma língua estrangeira
2. “Senhora Moulds?”, gritou a minha mãe. “O meunome é Mole – Mole1 – como o mamífero peludo.”
1 Mole também significa toupeira em inglês.
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