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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃOESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
O BSC NA GESTÃO PÚBLICA: ANÁLISE SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA FACULDADE DE MATEMÁTICA DA UFPA
Gleice Carvalho FernandesMaria Macilene Barroso dos Santos
1- INTRODUÇÃO
O planejamento é um diagnóstico ambiental analisando seu meio
externo e identificando as oportunidades e as ameaças existentes que podem
comprometer a organização, sua missão, objetivos, e o seu desempenho,
como também as forças - que são os pontos fortes da organização. Dessa
forma pode-se destacar o Planejamento Estratégico como uma tomada de
decisão que produz efeitos e consequências futuras.
O Planejamento Estratégico passou por várias mudanças e adaptações
quando de sua introdução e utilização efetiva pela Administração Pública,
porém, ainda permanece com seus pressupostos originais como uma
ferramenta imprescindível na execução de planos de ação objetivando o
alcance de resultados na organização, sempre buscando atingir os objetivos
traçados, com suas metas, avaliações, correções e finalização.
No livro Manual de Gestão Pública Contemporânea do escritor Matias-
Pereira pode destaca o papel do Planejamento Estratégico como uma
ferramenta.
[...] planejar estrategicamente é utilizar técnicas administrativas para ordenar ideias das pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia). Ordenando as ideias é preciso ordenar as ações, implementando assim o plano estratégico para que a organização caminhe de acordo com o desejado. (MATIAS-PEREIRA, 2010, p. 132).
Assim, podemos ressalta que o Planejamento Estratégico é uma tarefa
vital para a sobrevivência da organização, uma ferramenta que estabelecem
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diretrizes e metas a serem alcançada e organizar sistematicamente as
atividades necessárias à execução dessas decisões e medir o resultado.
A gestão estratégica se constitui como indicador de suma importância
no contexto organizacional na medida em que viabiliza o dimensionamento de
práticas públicas sob várias perspectivas, tendo como pilares: o ambiente
socioeconômico, o cliente cidadão, as organizações públicas e privadas, o
governo e as demandas socioculturais.
A opção da gestão estratégica no ambiente dos serviços públicos vem
contribuindo para o desenvolvimento das organizações públicas no tocante ao
seu posicionamento frente ao mercado de produtos e serviços compatível com
a nova gestão pública em função das expectativas do cidadão e/ou sociedade
na qual se insere.
Para que haja alterações significativas na administração pública
visando agilizar os processos de trabalho, faz-se necessária a adesão de
programas de qualidade focados nos serviços realizados pela organização que
requer mudança estruturais, das regras, dos processos, e medidas efetivas
objetivando a criação que visa contemplar as posições das partes envolvidas,
possibilitando ao cidadão cliente influenciar no direcionamento das políticas
públicas em prol do bem comum.
Matias-Pereira (2009) ressalta, o grande desafio da gestão pública é
transformar as estruturas administrativo-burocráticas em estruturas mais
flexíveis e empreendedoras. Para tal, é necessário que os gestores estejam
capacitados, adotem padrões e instrumentos de gestão mais desenvolvidos.
Isso significa buscar uma eficiência e melhoria na qualidade do serviço público
prestado.
Planejamento Estratégico faz parte do processo que tenta responder
qual a missão da gestão pública, qual a função que ela desempenha no
mercado para tornar-se útil e justificar os seus resultados perante a população-
contribuinte.
Como é possível aumentar a eficiência e a produtividade através do
BSC, ferramenta do PE na gestão da Faculdade de Matemática?
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.Este trabalho vem propor um modelo de gestão para Faculdade de
Matemática, fundamentado no Balanced Scorecard voltado ao monitoramento,
de forma integrada, das diversas iniciativas organizacionais, no sentido de
auxiliar na racionalização do uso dos recursos e materiais disponíveis.
Pode uma organização se tornar bem sucedida e permanecer assim
por várias décadas? É possível lidar com a gama de alterações que ela sofrerá
no decorrer de sua existência? Existe uma fórmula padrão? Qual é o melhor
momento e com qual frequência devo fazer o Planejamento Estratégico? Que
métodos devem utilizar? Quais são suas etapas de desenvolvimento? Como
transformar a estratégia do Planejamento em execução?
O primeiro passo apara entendermos o processo do PE é identificar
quando é o melhor momento para realizá-lo, qual será sua frequência, qual
será seu horizonte de visão e por fim, qual será o horizonte do plano.
Almeida (2001) ensina que a organização que não prioriza o processo
de constante inovação do seu modelo de negócio para aproveitar as
oportunidades que venham a surgir num futuro não muito distante, está fadada
na melhor das hipóteses à estagnação ou ao consequente desaparecimento. A
estratégia, segundo o autor, serve para múltiplas funções, sendo elas a de dar
rumo, permitir a concentração dos esforços, definir a organização e servir como
fonte de coerência interna. O planejamento estratégico é utilizado até mesmo
para conferir consistência e demonstrar confiança para com fornecedores,
oferecendo uma perspectiva de resultados de longo prazo.
2 – O BALANCED SCORECARD E O SETOR PÚBLICO
Robert Kaplan, professor de Harvard, e David Norton, consultor de
empresas, no início da década de 90 criou a ferramenta chamada Balanced
Scorecard- BSC que consiste em um método que mede o desempenho da
empresa alcançar o alinhamento entre planejamento estratégico, hoje
atualmente o Balanced Scorecard é um dos conceitos mais utilizados na
gestão estratégica alcançando o êxito no mundo inteiro em centenas de
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organizações no setor privado e público não governamental contribuindo para
uma compreensão, comunicação das organizações que se propõe utiliza-lo.
No contexto de Matias-Pereira defini BSC como sendo:
[...] um instrumento de gestão organizacional relevante, capaz de fornecer um referencial de análise da estratégia orientada para a criação de valor futuros (...). É preciso definir claramente os objetivos e estratégias (...) e alinhar o resto da organização com objetivo proposto; revisar os processos internos ineficazes para o entendimento desses objetivos; definir indicadores controláveis e quantificáveis, e efetuar seu controle sistemático. Nesse sentido, busca-se proceder inicialmente um alinhamento entre visão e missão da organização e objetivos e estratégias, tanto gerais como de cada área. (MATIAS-PEREIRA, 2010, p. 141).
O modelo Balanced Scorecard, ou método, como é comumente
denominado, estabelece uma forma de gestão dos objetivos institucionais
sinérgica com as áreas/temáticas que envolve as instituições, tendo como base
os indicadores tangíveis: "o objetivo é o de estabelecer um processo
estruturado para a criação de medidas financeiras e não financeiras,
representadas por objetivos estratégicos e metas em todos os níveis,
possibilitando a integração entre esses grupos e proporcionando o alinhamento
de toda a organização". Para o alcance desse objetivo, o BSC adota quatro
perspectivas interligadas em uma relação de causa e efeito com a Missão, a
Visão e a Estratégia da organização, o BSC não só contemplam os resultados
financeiros da organização, ele contempla, também, o sucesso esperado no
futuro, avaliado dentro de quatro perspectivas:
• Perspectiva do cliente: A instituição deverá traduzir em medidas
específicas os fatores importantes para os clientes, obtendo assim a satisfação
e fidelização.
• Perspectiva financeira: Monitora se a estratégia da instituição está
contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. As metas financeiras
se relacionam com a rentabilidade e o crescimento.
• Perspectiva dos processos internos: Nesta perspectiva as organizações
identificam os processos críticos para a realização dos objetivos das duas
perspectivas anteriores. Os processos devem criar as condições para que a
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organização ofereça propostas de valor ao cliente, capazes de atrair e reter
clientes nos seus segmentos de atuação.
• Perspectiva do aprendizado e do crescimento: A capacitação da organização
se dará por meio dos investimentos em novos equipamentos, em pesquisa, em
sistemas e nos recursos humanos da empresa.
Estas perspectivas são relacionadas entre si através de uma relação de
causa e efeito, permitindo que os gestores/gerentes percebam as correlações
entre diversas áreas e atividades, o que é compatível com o andamento de
inúmeras iniciativas do mundo empresarial moderno, tais como: melhoria
contínua, responsabilização das equipes e o processo de inovação. Contudo,
sua aplicação em cenário diferente - o da administração pública - é um desafio
a vencer, exigindo especial atenção para sua customização exitosa.
No âmbito da Administração Pública é frequente a utilização da
perspectiva orçamentária (financeira) como base para as demais perspectivas
do BSC (FELIX e FELIX, 2011).
A proposta dos criadores do Balanced Scorecard, KAPLAN E NORTON
(1992), para a fusão de medidas financeiras e não financeiras, permite uma
abordagem ampliada da mensuração do desempenho. Os autores afirmam que
a aplicação do BSC possibilita traduzir a visão e a estratégia da organização,
comunicando os objetivos estratégicos e motivando o desempenho em face
das metas estabelecidas.
Os idealizadores do BSC afirmam que, embora o foco e a aplicação
iniciais desse sistema estivessem voltados para o setor privado, a oportunidade
de o mesmo melhorar a administração de empresas públicas e instituições sem
fins lucrativos é, no mínimo, maior. Essa afirmação é compactuada por
Wickham (In: Wallace, 1998), que afirma também acreditar nos enormes
benefícios que o setor público pode obter com o uso do BSC. Olve et al (1999)
compartilham com essa visão argumentando que, como a ideia fundamental do
Balanced Scorecard é de que as medidas financeiras nem sempre capturam o
que é importante, o modelo é particularmente apropriado para organizações
onde o lucro não é o principal objetivo.
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BSC permite que às universidades federais utilize essa ferramenta para
planejar, controlar, tomar decisões e avaliar desempenho, ou seja, gerir
eficientemente os recursos consumidos em cada uma de suas atividades. Com
o uso desse modelo, acredita-se que os gestores universitários passarão a
dispor de valiosos caminhos para clarificar a tomada de decisões e monitorar o
progresso da universidade em relação às metas estabelecidas e,
consequentemente, à sua missão.
A implementação do BSC contempla a necessidade de sistematizar uma
ação estratégica, assegurando uma organização alinhada e focada na
implementação da sua estratégia.
As organizações públicas, guiadas por uma diversidade de normas legais
e pressionadas pela escassez orçamentária, estão atualmente colocadas
perante a necessidade urgente de adaptar novos instrumentos de gestão
pública, que possibilitem a melhoria de vida do cidadão/sociedade, da
economia do país, e apresentem resultados de grande visibilidade e dimensão,
que possam fazer do serviço público um serviço de qualidade, eficiente,
transparente e compatível com os impostos cobrados.
Aprofundar mais a explicação sobre o BSC, ela ficou muito pequena. Sejam
mais detalistas, quanto a ferramenta e seu método, apresentem a visão dos
autores. Ou seja para falar de BSC deve-se entender o método, e
minimamente explica-lo ao leitor do artigo. ( Para isso estou enviando dois
arquivos em anexo, o primeiro é um artigo mais geral, sobre BSC no serviço
público, o outro é uma dissertação que fala exatamente o que vcs estão
tentando explicar, a importância do BSC aplicado a um departamento de uma
Universidade Federal, neste caso a de LAVRAS/MG, neste último caso ler
principalmente os primeiros capítulos, que são muito elucidadores desse
processo que vcs vislumbram para o ICEN. Não é para copiar, é para ler, fazer
a análise crítica e escrever o texto de vcs ok. (entre 4 e 6 pgs)
3 - EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS
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A nova administração pública pretende dotar o Estado de uma
governança eficiente, isto é, que realize mais com menos recursos, que
preste serviço com mais qualidade, visando à satisfação do público usuário
(BENTO, 2003).
Matias – Pereira (2008) em sua posição sobre governança refere-se “a
forma com que recursos econômicos e sociais de um país são gerenciados,
com vista a promover o desenvolvimento”.
Relações éticas; conformidade em todas as suas dimensões;
transparência; prestação responsável de contas; a presença destas práticas
necessita ser encarada como pré-requisito para que a gestão pública possa
desenvolver-se com segurança, eficácia, adotando propósitos embasados
nos princípios ético-morais.
É de se suma importância a prestação de contas no serviço público,
com adoção da transparência em sua gestão a organização pública voltada
para assegurar a integridade do que faz, se colocará a frente de situações
não éticas.
A União responde por cerca de 18% do total dos recursos da Educação,
os estados e o Distrito Federal por 42% e os municípios pelos 40% restantes.
O dinheiro que abastece a Educação deriva de duas fontes principais. A
primeira, responsável por cerca de 20% do total de verbas, é o salário-
educação, uma contribuição social feita pelas empresas ao governo com
valor correspondente a 2,5% da folha de pagamento anual. Os outros 80%
vêm dos impostos, que são convertidos em orçamento municipal, estadual ou
federal. O passo seguinte, o repasse às escolas, é regulado pela Constituição
brasileira por meio de uma regra pouco encontrada em outros países. É a
chamada "vinculação de recursos", que determina um percentual mínimo do
orçamento a ser investido em Educação. Para estados e municípios, esse
valor é de 25%. Para a União, 18%.
A maior parte dos recursos (cerca de 60% do total) é consumida pelo
pagamento de gestores, professores e funcionários. Outros 27% são
destinados à manutenção e ao funcionamento das instituições de ensino,
6,6% para reformas e construções de novas escolas, 6% para os chamados
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encargos sociais (contribuições previdenciárias e trabalhistas) e apenas 0,4%
na área de pesquisa e desenvolvimento.
Administrar o orçamento requer organização, responsabilidade e
transparência, uma vez que a gestão dos recursos públicos é regulada pelas
leis federais de Direito Financeiro (4.320/64) e de Licitações (8.666/93) e pela
lei complementar de Responsabilidade Fiscal (101/2000).
Em suma conforme Albuquerque, Medeiros e Silva (2008) processo de
gestão dos recursos públicos as etapas de elaboração das propostas de
instrumentos de planejamento, contemplando:
O Plano Plurianual PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e a Lei
Orçamentária Anual LOA;
Execução orçamentária e financeira da receita e despesa;
Controle e avaliação da execução orçamentária financeira e
patrimonial, realizado por meio de um conjunto de mecanismos
jurídicos e administrativos, exercendo o poder de fiscalização e de
revisão da atividade dos agentes públicos.
Após a elaboração e aprovação do Plano Plurianual e da Lei de
Diretrizes Orçamentária, é definido o terceiro instrumento de planejamento, a
Lei Orçamentária Anual, ou seja, a formalização do orçamento para o
próximo exercício financeiro, o qual corresponde ao ano civil. Por meio do
orçamento, as ações são estabelecidas, as metas são fixadas, os agentes
responsáveis pela sua execução são determinados e os recursos
correspondentes são atribuídos, de forma a manter equilíbrio entre as
necessidades da população e a capacidade de recursos.
Á necessidade de se elaborar um orçamento público anual que não
permita que gastos superem a arrecadação e que viabilize as realizações
para que as estratégias sejam implementadas nos vários setores
representativos da gestão pública.
A evidenciação das contas públicas encontra-se amparada pela
Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), pela Lei complementar nº
101 de 2000 (BRASIL, 2000), conhecida como Lei de Responsabilidade
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Fiscal - LRF, e pela Lei 12.527 de 2011 (BRASIL, 2011), Lei de Acesso à
Informação. De acordo com o art. 37 e seu § 1º da CF/88, um dos princípios
da administração pública é o da publicidade, informando que a publicidade
dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Slomski (2009) argumenta que a prestação de contas (accountability) na
gestão pública é essencial não só com relatórios exigidos pela
legislação, mas também com instrumentos que facilitem a transparência dos
atos, permitindo ao cidadão fazer comparações com resultados do setor
privado. Essa comparação permite verificar se a gestão pública está sendo
eficiente no gasto dos recursos públicos no curto prazo, no médio e no
longo prazo para perceber a eficácia dos atos administrativos.
4 . IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, BEM COMO OS BENEFÍCIOS PARA O ICEN.
São poucas as faculdades públicas que têm utilizado o planejamento
estratégico como instrumento de gestão universitária. Alguns projetos até são
feitos, mas a utilização do planejamento estratégico como instrumento de
trabalho, com a aplicação sistemática do plano de ações no processo decisório,
ainda não é uma realidade completa.
A eficácia do Planejamento Estratégico está associada ao entendimento,
ao envolvimento, ao feedback de todos os níveis, administrativo, técnico e
operacional. Assim p diálogo deve ser uma constante em todas as etapas do
PE apresentando diagnóstico, formulação de diretrizes, estratégias, delimitação
dos objetivos, dimensionamento em sua operacionalização, seguido de
avaliação dos resultados alcançados.
O processo de planejamento estratégico é um processo interativo
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Figura 1: Processo de Planejamento Estratégico Institucional (adaptado de MACROPLAN 2001)
No Instituto de Ciência Exata e Natural – ICEN é um instituto que é
composto por varias faculdades das áreas das exatas, os recursos que vem da
Universidade Federal do Pará são utilizados para a melhoria do próprio Instituto
e as faculdades que nela pertence, para que esses recursos sejam
administrados corretamente pelo seu gestor e aplicada o planejamento
estratégico como instrumento de trabalho. O processo de desenvolvimento do
planejamento estratégico ocorre de forma contínua, gerando a aprendizagem
do grupo e da instituição, no qual os gestores definem as diretrizes
organizacionais, analisam possíveis cenários e planejam estratégias para
entender seu próprio funcionamento. Algumas dessas faculdades administram
seus próprios projetos uma delas é Faculdades de Matemática que buscou
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gerenciar corretamente as funções dos instrumentos de planejamento e suas
aplicações
O projeto que a faculdade de matemática administrava era um chamado
de Pro – Licenciatura que era um projeto voltado à educação à distância
financiado pelo MEC. Esse projeto teve o objetivo de formar professores
graduados em matemática que moram distante do município de Belém.
Uns dos primeiros passos na implementação do primeiro ano do Curso
de Licenciatura em matemática, na modalidade a distância foi apresentar o
Plano de trabalho esse Curso teve parceria a outra faculdade de matemática
que pertencia a UEPA, mas os recursos eram gerenciados pela Faculdade de
matemática da UFPA. O Na finalização desse projeto o Curso formou mais de
mil professores de Matemática do nível superior alguns deles hoje são
professores do seu próprio município ou prosseguiram em sua vida acadêmica.
Com o crescimento do projeto Pro- licenciatura, que foi ampliado para
outras áreas de formação, o projeto foi ganhando espaço na sociedade e
surgimento a Universidade Aberta do Brasil - UAB que também era financiado
pelo MEC, agora esses recursos eram administrados pela a AEDI - Assessoria
da Educação a Distância atende todos os cursos as distância de diversas áreas
de atuação tanto de graduação e como de pós-graduação, a diferença é que os
recursos não eram mais gerenciados pelas faculdades e sim pela AEDI, a
faculdade tinha o papel de administrar a parte acadêmica.
Atualmente a Faculdade de Matemática não gerencia nenhum
projeto, os recursos que a faculdade recebe é em forma de material de
consumo e permanente nas agendas de compra que é aberta para cada
instituto e também pela AEDI.( Se a Faculdade não gerencia nenhum
projeto, quais são os recursos financeiros, humanos, materiais, que hoje a
Faculdade tem sob sua responsabilidade? Só depois de esclarecer este
ponto é que vcs podem associar a questão do BSC para sua possível
implementação como uma ferramenta de Planejamento Estratégico, pois
pelo que vcs já me falaram a Faculdade não utiliza esta ferramenta, dessa
forma vcs estão apresentando uma sugestão a mesma: como o BSC pode
auxiliar no desenvolvimento da gestão da faculdade?)
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(O trabalho analisará os processos e controles atuais identificando suas
falhas com o intuito de sugerir melhorias. Procurando:
Identificar as falhas dos processos atuais;
Analisar a rotina de controle para prestação de contas.
Sugerir melhorias para as deficiências encontradas nos processos.
Apresentar as ações de elaboração, implementação e acompanhamento
do planejamento estratégico. ) Esta parte deve compor com a
introdução, e com o tema, agora central, que é o BSC.
5. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA FACULDADE DE MATEMÁTICA DA UFPA
A Reforma do Aparelho do Estado, proposta pelo professor e ex-
ministro Bresser, teve um papel muito importante na transformação da
administração pública ao propor um modelo de gestão moderno e focado
nas crescentes demandas da sociedade. Os conceitos desse novo modelo,
também conhecido como administração gerencial, foram difundidos, com o
tempo, por todo o país e, embora ainda não tenham sido plenamente
incorporados pelas organizações públicas, já produzem exemplos de como
a adoção da gestão estratégica pode resultar em mais qualidade e
eficiência nos serviços públicos. Toda mudança tende a enfrentar
resistências, os principais obstáculos à modernização da gestão pública se
destaca o aspecto cultural.
A falta de conhecimento acerca da gestão estratégica e de outras
práticas administrativas modernas é um entrave à implantação das
mudanças. Isso revela a necessidade de maior capacitação dos servidores
e maior disseminação dos conceitos e da importância da administração
gerencial. Só conhecendo as melhores práticas de gestão e entendendo
seus benefícios é que a população e os gestores públicos irão se convencer
da importância de um novo modelo de gestão e se engajar na sua
implantação.
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O planejamento estratégico é apenas o primeiro passo para o
alcance dos objetivos da organização. Após planejar, é preciso comunicar,
executar e avaliar periodicamente a estratégia para manter e acompanhar o
PE proposto.
ORGANOGRAMA ICEN UFPA
A atual gestão da Faculdade de Matemática através de ações
pedagógicas e administrativas teve como objetivo oferecer aos seus alunos
oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e os conteúdos
trabalhados nas disciplinas do curso, relacionando estes conteúdos com
situações reais, a fim de desenvolver suas habilidades e competências
conforme preconizado no Projeto Político Pedagógico dos cursos de
graduação em Matemática, o qual norteia todas as ações desta Faculdade
Estadas do Pará, ampliando assim sua área de atuação.
Oportunizou também aos seus docentes momentos de enriquecimento
acadêmico e curricular através da participação em eventos, bancas
examinadoras de Trabalho de Conclusão de Curso e Monografias.
Esta gestão engloba cursos de graduação, com público alvo e
modalidade de ensino diferenciado – o Curso de Licenciatura em Matemática,
na modalidade em regime extensivo, nos municípios de Belém, Capanema,
Cametá, Breves, Marabá, Macapá/AP, Tucuruí, Santarém, Oriximiná, Altamira,
Bujaru, Goianésia, Dom Eliseu, Parauapebas, Santana/AP, Juruti e Tailândia,
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dentro dos Projetos Pró-Licenciatura e Universidade Aberta do Brasil-UAB. E
os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu: - Curso de Especialização em
Matemática do Ensino Superior, na capital e o - Curso de Especialização em
Matemática do Ensino Básico, em Belém, Castanhal, Altamira, Breu Branco,
Tucuruí, Oriximiná, Limoeiro do Ajuru e Belém.
Destaca-se a importância da oferta destes diversos cursos para o
desenvolvimento de nosso Estado que hoje conta com profissionais
capacitados ou se aperfeiçoando atuando em nossas escolas.
Curso de Matemática, modalidade a distância
Esta faculdade coordenou as atividades desenvolvidas no curso de
Licenciatura em Matemática na modalidade a distância, através do Programa
Pró-Licenciatura I, sob a coordenação e ordenação de despesas do Prof.
Geraldo Mendes de Araújo e as turmas da Universidade Aberta do Brasil, sob a
coordenação do Prof. Manoel Silvino Batalha de Araújo.
O Programa Pró-Licenciatura fase 1, iniciou no ano de 2006, com 10
turmas nos municípios de Altamira, Breves, Capanema, Cametá, Marabá,
Macapá, Tucuruí, Oriximiná, Santarém e Belém. No 4º período letivo de 2010,
destes alunos colaram grau 96, e no 2º período letivo de 2011, mais 70 alunos
totalizando 166 alunos. Os alunos que não conseguiram concluir seu curso no
tempo previsto estão participando de reofertas das disciplinas em que estão em
dependência.
As turmas da Universidade Aberta do Brasil iniciaram no ano de 2008
com 5 polos (Bujarú, Dom Eliseu, Parauapebas, Goianésia e Santana no
Amapá) com 50 alunos em cada turma. Em 2009, começaram mais 9 turmas
nos municípios de Bujarú, Dom Eliseu, Parauapebas, Goianésia, Breves,
Cametá, Oriximiná, Juruti, Marabá, com um total de 394 alunos. E em 2011, no
4º período letivo iniciaram as turmas de Tailândia, Juruti, Parauapebas,
Cametá e Breves com um total de 211 alunos.
- Atividades Administrativas e Financeiras.
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Esta gestão promoveu a melhoria estrutural de oferta do curso de
licenciatura em matemática, elaborando planos de trabalho, com os quais
aprovados, foi possível melhorar as condições de trabalho de nossos
professores efetivos da faculdade, colaboradores e alunos nos polos do curso
de matemática a distancia nos municípios de Altamira, Cametá, Breves,
Capanema, Macapá / AP, Marabá, Oriximiná, Santarém e Tucuruí, através da
aquisição de materiais permanentes, materiais de consumo, da instalação da
rede sem fio no prédio do ICEN e de dois sistemas operacionais (windows e
Linux) no LABMAC.
Destacamos também, a compra de acervo bibliográfico para todos os
polos, de equipamentos como computadores e data-shows que equiparam os
Laboratórios de Informática e os Laboratórios de Jogos Matemáticos e de
Física, estes últimos adquiridos na coordenação anterior do curso de
matemática a distância, o que permitiram aulas mais dinâmicas e construtivas
aos nossos alunos.
Os referidos planos de trabalho tiveram com objetivos gerais:
- Melhorar a infra-estrutura de bibliotecas e laboratórios computacionais
da Universidade Federal do Pará e Universidade Federal do Amapá, de modo a
possibilitar a formação de licenciados em matemática na modalidade a
distancia , com o uso de ambientes virtuais de aprendizagem.
- Implementar os dez semestres do curso de licenciatura em
matemática, na modalidade a distancia. ( Aqui vcs fazem um breve diagnóstico
sobre o que foi e é o Planejamento estratégico na Faculdade. Vcs precisam
colocar como este planejamento(s) foi (ram) desenvolvidos. Foi feito um
Planejamento Estratégico para todas as ações da Faculdade? Em que período
isso foi feito? Ele está em andamento? Quais foram os avanços e retrocessos
no Planejamento estratégico original que ocorreram quando da implementação
e avaliação do(s) Plano(s) executado(s)? Qual a participação do núcleo
estratégico, tático e operacional da Faculdade na construção, controle e
avaliação do Plano(s)? A equipe que implementou o(s) Plano(s) conhece a
ferramenta BSC?
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Como vcs já devem ter percebido, esta parte seria a pesquisa de campo
de vcs, junto ao corpo técnico/operacional da faculdade. Este é um trabalho que só pode ser realizado se vcs tiverem certeza que foi realizado um Planejamento Estratégico,, de fato e formalmente, para as ações da faculdade ok. Para isso vcs podem, após tirar essa dúvida, fazer um questionário/entrevista, que reforce o artigo, na sua pesquisa no lócus.
Só após esta etapa é que vcs vão avançar falando sobre como o BSC
poderia ajudar o Planejamento da Faculdade.
AMIGAS,
A PARTIR DESSE NOSSA RETOMADA PRECISAMOS DOS
SEGUINTES DIRECIONAMENTOS:
1- Escrever com cuidado, gramatical e de concatenação de ideias,
começo meio e fim.
2- Acrescentar imediatamente as bibliografias pesquisadas. A UFPA
tem muitas bibliotecas com o tema gestão pública/planejamento
estratégico/bsc, hoje tema comum, bem como artigos científicos na
internet.
3- Não atrasar. Pois, apesar do prazo ser no final de fevereiro, vcs tem
que entregar parta mim o trabalho concluído pelo menos 8 dias
antes.
4- Me liguem se houver dúvida de preferência dias de semana pela
manhã ok 4141-1829.
5- Assim que terminar a primeira recomendação me enviem, não
deixem para enviar depois de aprontar tudo.ok
Abs
Luiz Carlos
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REFERÊNCIAS
MATIAS-PEREIRA, J. Manual de gestão pública contemporânea. São Paulo: Atlas, 2012
KAPLAN, R.; NORTON, D.P. A Estratégica em Ação: Balanced Scorecard.
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HERNAN E. CONTRERAS ALDAY. O Planejamento Estratégico dentro do conceito de Administração Estratégica. disponível em:
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃOESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
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