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Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis
Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis
Secretaria de Vigilância em Saúde
Tétano Neonatal: Cenário epidemiológico no Brasil
Macedônia Pinto dos Santos
Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis
CGDT/DEVIT/SVS/MS
Salvador-BA, 16 de Maio de 2014
Sistema de Vigilância Epidemiológica
Tétano Neonatal – TNN
- Brasil -
Objetivos do Sistema Vigilância do TNN
• Conhecer todos os casos suspeitos de TNN
• Investigar, com qualidade, 100% dos casos suspeitos
• Mapear as áreas de risco
• Analisar os dados e adotar as medidas de controle
• Implementar ações para atingir a meta de eliminação
• Avaliar a efetividade das medidas de prevenção e
controle
• Produzir e disseminar informações epidemiológicas
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
Definição de caso suspeito
Todo RN que nasceu bem e sugou normalmente nas
primeiras 24/48h e entre o 2° e o 28° dias de vida, onde:
• Apresentou dificuldade de mamar, choro constante
• Foi a óbito com diagnóstico indefinido ou caracterizado
como quadro de tétano por seus familiares
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
Definição de caso confirmado
Caso suspeito evoluindo para deixar de mamar e que apresentou
dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
• Crises de contraturas musculares;
• Trismo;
• Contração permanente dos músculos da mímica facial e lábios
contraídos;
• Olhos cerrados ou pele da região frontal pregueada;
• Hiperflexão dos MMSS e hiperextensão dos MMII;
• Óbito neonatal cuja investigação evidencia características
clínicas e epidemiológicas da doença
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
Definição de caso descartado
• Todo caso suspeito que após a investigação
epidemiológica não preencha os critérios de confirmação
do caso.
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
Notificação
• Portaria GAB/Ms nº5, de 21 de fevereiro e 2006
• Imediata: Profissionais de Saúde, Comunidade.
• 72 horas: Investigação Epidemiológica
• Fluxo:
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
VE Municipal
VE Estadual
MS
Roteiro da Notificação/Investigação
Caso suspeito
Notificação/investigação
Identificação do local de ocorrência
do caso e realização do pré-natal
Busca de casos
Complementação
da investigação
Encerramento do
caso
Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza
Roteiro da Notificação/Investigação
Caso suspeito
Notificação/investigação
Identificação do local de ocorrência
do caso e realização do pré-natal
Cobertura
vacinal
Reforço da
vacina em MIF
Busca de casos
Complementação
da investigação
Encerramento do
caso
Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza
Roteiro da Notificação/Investigação
Caso suspeito
Notificação/investigação
Identificação do local de ocorrência
do caso e realização do pré-natal
Oferta e
organização do
serviço de saúde
Identificação de
problemas
Cobertura
vacinal
Reforço da
vacina em MIF
Busca de casos
Complementação
da investigação
Encerramento do
caso
Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza
Roteiro da Notificação/Investigação
Caso suspeito
Notificação/investigação
Identificação do local de ocorrência
do caso e realização do pré-natal
Busca de casos Cobertura
vacinal
Oferta e
organização do
serviço de saúde Complementação
da investigação Reforço da
vacina em MIF Identificação de
problemas Encerramento do
caso
SINAN / SIM / SIH
Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza
Situação Epidemiológica do Tétano Neonatal
- Brasil -
Número de casos confirmados de Tétano Neonatal.
Brasil, 1982 – 2013*
0
100
200
300
400
500
600
700
800
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
Ano
Casos
Plano Emergencial
para os municípios de
alto risco
Implantação do Plano
de Eliminação
Fortalecimento das ações nos
municípios e áreas potenciais
de risco para ocorrência de
TNN
OMS propôs
eliminação até 1995
Fonte:CGDT/DEVEP/SVS/MS
* Dados sujeitos à revisão
0
20
40
60
80
100
120
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Co
be
rtu
ra
Inc
idê
nc
ia
Coeficiente de Incidência por Tétano Neonatal e Cobertura
Vacinal, Brasil, 1993-2013*
Coef. Incidência/100.000 hab. CoberturaFonte:SVS/MS
Coeficiente de Incidência por Tétano Neonatal e Cobertura
Vacinal, Brasil, 1993-2013*
* Dados sujeitos à revisão
UF Residência 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0
AC 0 0 0 0 1 1 0 0 2
AM 0 0 0 0 0 2 0 0 2
RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PA 0 1 2 0 3 1 1 2 10
AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TO 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MA 1 2 1 2 1 0 0 0 7
PI 0 0 1 0 0 0 0 0 1
CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0
RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PE 0 0 0 0 0 1 0 0 1
AL 0 0 0 0 0 1 0 0 1
SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0
BA 0 0 1 0 2 0 0 0 3
MG 0 0 0 0 0 0 1 1 2
ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0
RJ 0 0 2 0 0 0 0 0 2
SP 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PR 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SC 0 0 0 0 0 0 0 0 0
RS 0 0 1 0 0 0 0 0 1
MS 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MT 0 0 0 0 0 0 0 0 0
GO 0 0 0 1 0 0 0 0 1
DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 4 8 3 7 6 2 3 34
Casos de TNN, segundo UF de Residência.
Brasil, 2006 a 2013.
Fonte:CGDT/DEVEP/SVS/MS
* Dados sujeitos à revisão
Casos confirmados de Tétano Neonatal. Brasil e Grandes Regiões,
1990 - 2011*
0
50
100
150
200
250
300
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Brasil
Fonte: Sinan/SVS/MS
* Dados sujeitos à revisão
Barcarena
Breves
Inhapim
Casos Confirmados de Tétano Neonatal, Segundo Município de Residência, Brasil, 2013*
Fonte:UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS *Dados sujeitos à revisão
N=3
MG
PA
33,3
33,3
50,0
66,7
66,7
66,7
66,7
83,3
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Contratura labial
Rigidez abdominal
Trismo
Dificuldade de
mamar
Rigidez na nuca
Choro excessivo
Processo inflam.
Coto umbilical
Crise de contraturas
Sinais e sintomas de Tétano Neonatal. Brasil, 2013*
Obrigada!
Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis
Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis
Secretaria de Vigilância em Saúde
Tétano Acidental: Cenário epidemiológico no Brasil
Macedônia Pinto dos Santos
Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis
CGDT/DEVIT/SVS/MS
Salvador-BA, 16 de Maio de 2014
• Diminuição significativa da incidência a partir da implementação das
ações de imunização
•Declínio progressivo da doença (de 1540 para 305) representando uma
redução de 80% do número de casos
• Letalidade alta, variando de 30 a 40%.
• Acomete todas as faixas etárias e o sexo masculino representa o maior
número de casos.
• No período de 2000 a 2009, 64 % dos casos concentram-se na faixa de
20 a 59 anos seguidos da faixa de 60 anos e + com 24%
• A partir da década de 90 observa-se aumento da ocorrência de casos na
zona urbana
• Até a semana epidemiológica 32 foram confirmados 145 casos de TA, no
Brasil.
Sistema de Vigilância Epidemiológica Tétano Acidental
- Brasil -
Objetivos da VE do Tétano Acidental
• incidência dos casos de TA
• Implementar ações de vigilância epidemiológica
• Conhecer todos os casos suspeitos e investigar oportunamente
100% destes - diagnóstico e tratamento precoces
• Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico
• Identificar e caracterizar a população de risco
• Recomendar a vacinação da população de risco
• Avaliar o impacto das medidas de controle
• Promover educação continuada em saúde
Definição de Caso Suspeito
Todo paciente acima de 28 dias de vida com um ou mais dos
seguintes sinais/sintomas:
• Trismo
• Disfagia
• Riso sardônico (contratura dos músculos da mímica facial)
• Opistótono (contratura da musculatura paravertebral)
• Contraturas musculares
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
Definição de Caso Confirmado
Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem
por outras etiologias que apresente:
• Opistótono (Contraturas da musculatura paravetebral)
• Rigidez da Nuca e abdominal
• Dificuldade de deambular
•Trismo
• Riso sardônico (contração dos músculos da mímica facial e lábios)
•Olhos cerrados ou pele da região frontal pregueada
•Hiperflexão dos MMSS ou MMII em hiperextensão
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009 *Lucidez do paciente reforça o diagnóstico
Notificação
• Profissionais de Saúde,
• Comunidade.
• Fluxo:
Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009
VE Municipal
VE Estadual
MS
Vigilância Epidemiológica
Atenção Básica
Imunização
Assistência
•Objetivos da VE
• Reavaliar a sensibilidade e
Especificidade da Definição de
Caso
•Divulgação de informações
epidemiológicas sobre o agravo
•Identificar grupos de risco
•Avaliação periódica das CV por fx. •Vacinação da população de risco
•Intensificação das medidas de
prevenção e controle
•Implementar ações de
educação em saúde do homem
•Suspeita precoce de um caso de TA
•Tratamento adequado
Recomendações
Cenário Epidemiológico do TA no Brasil
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Nº
de
ca
so
s
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Co
ef.
de
In
cid
ên
cia
/10
0 m
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ab
.
Casos Coef. Incidência
Casos Confirmados e Coeficiente de Incidência por
Tétano Acidental, Brasil, 1990 a 2013*
Fonte: CGDT/DEVEP/SVS/MS
População: IBGE/DATASUS
* Dados preliminares
Casos e óbitos de Tétano Acidental,
segundo Região. Brasil, 2007 a 2013*
Fonte: CGDT/DEVEP/SVS/MS
População: IBGE/DATASUS
* Dados preliminares
Região n % Óbitos Letalidade NO 282 13,4 105 37,2 NE 676 32,0 239 35,4 SE 461 21,8 149 32,3 SU 446 21,0 173 38,8 CO 250 11,8 60 24,0 Total 2115 100,0 726 34,3
Ex.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
%
Incid
ên
cia
Ta
xa
de
L
eta
lid
ad
e
Coef. Incidência/100.000 hab. Letalidade
Fonte: SVS/MS
* Dados preliminares
Coeficiente de Incidência e Letalidade por Tétano Acidental
Brasil, 1990 a 2013*
Fonte: SVS/MS
* Dados preliminares
Casos Confirmados de Tétano Acidental, segundo Faixa
Etária. Brasil, 2007 a 2013*
0
20
40
60
80
100
120
140
<1 Ano 1-4 5-9 10-14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80 e+
Nú
me
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e C
aso
s
Fx Etária
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
> 50 %
Obrigado!
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