View
228
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
W W W.T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO. PT
T E M P O R A DA 2 0 1 6
T E A T R O M U N I C I P A L D O
P O R T O⁄
SE T — OUT — NOV — DE Z
DA N Ç A • T E AT RO • M Ú S I CA • P E N S A M E N TO • C I N E M A
L I T E R AT U R A • M A R I O N E TA S • N OVO C I RC O
R E S I D Ê N C I A S A RT Í ST I CA S • WO R KS H O P S
DA N C E • T H E AT R E • M U S I C • T H O U G H T • C I N E M A • L I T E R AT U R E • P U P P E T RY • N E W C I RC U SA RT I ST R E S I D E N C I E S • WO R KS H O P S
SE AS ON 2016 ⁄ SEP — OCT — NOV — DEC
3, 2, 1… NOVA TEMPORADA! O Teatro Municipal do Porto inicia a sua nova temporada de cara lavada. A re-novação e pintura da fachada do Teatro Rivoli fazem com que este equipa-mento histórico da cidade se destaque ainda mais como o centro nevrálgico da dinâmica cultural portuense.
Um dos momentos chave desta temporada é a terceira edição do FÓRUM DO FUTURO, um grande festival de pensamento que traz até nós os mais reco-
nhecidos nomes de áreas tão diversas como a arquitetura, a literatura, o cinema e as ar-tes plásticas, em estreito diálogo com a “Ligação”, tema do Pelouro da Cultura em 2016.
Nestes quatro meses podemos também descobrir uma forte programação internacional, com a apresentação das mais recentes criações de importantes coreógrafos, tais como Emanuel Gat (Israel), Lisbeth Gruwez (Bélgica) e Boris Charmatz (França), que adaptará o espetáculo “Manger” ao 3º Piso do edifício do Palácio dos Correios (Gabinete do Muní-cipe, na Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (França/Áustria) surpreende com “A Con-venção dos Ventríloquos” no encerramento do FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto (que decorre de 13 a 22 de outubro).
A FESTA DO CINEMA FRANCÊS, o PORTO POST DOC e o QUEER PORTO 2 apresentam, como já vem sendo usual, uma programação internacional de cinema que será um dos pontos fortes da nossa temporada.
A vitalidade artística que os criadores nacionais atravessam está também bem presente nas muitas coproduções do Teatro Municipal do Porto, que ajudam a concretizar os pro-jetos que agora se apresentam, grande parte deles em estreia.
Os novos espectáculos de Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala Voadora, Teatro Experimental do Porto, Teatro Praga, Teatro de Ferro, Teatro de Mario-netas do Porto, As Boas Raparigas e João Sousa Cardoso trazem um caráter de desco-berta que tanto gostamos de propor.
O PORTO BEST OF continua a dar merecido destaque à música feita no Porto, propondo noites improváveis e marcantes, desta feita com alinhamento de Tarântula/Equaleft/Redemptus e Expensive Soul/CRU. O FESTIVAL PORTA JAZZ marca o ritmo em dois dias imperdíveis e as Quintas de Leitura continuam com a sua regularidade mensal, dando foco a poetas e escritores que são homenageados através da voz de diseurs convidados.
No âmbito do programa CULTURA EM EXPANSÃO, dois importantes projetos são apresen-tados no Rivoli: a segunda edição do OUPA!, que tantas marcas tem vindo a deixar no bairro do Cerco, e a estreia do filme de Salomé Lamas sobre vários bairros da cidade do Porto.
Aproveitem ao máximo estes quatro meses de intensa programação!
Tiago GuedesDiretor do Teatro Municipal do Porto
3,2,1. . . NEW SE AS ON!
The Porto Municipal Theatre (TMP) will begin its new season with a fresh face. The renovation
and painting of the façade of the Rivoli Theatre mean that this historical city venue stands out
even more as the nerve centre of the city’s cultural scene.
One of the key events this season will be the 3rd FUTURE FORUM, a major festival of thought
that will bring to the city some of the most reputed figures in areas as varied as architecture,
literature, cinema and the visual arts in close dialogue with “Connection”, the theme of the
Department of Culture for 2016.
Over these four months, we will have a chance to discover a rich international programme
with the presentation of the latest work by important choreographers such as Emanuel Gat
(Israel), Lisbeth Gruwez (Belgium) and Boris Charmatz (France) – the latter will perform the
show "Manger" on the 3rd floor of the Palácio dos Correios (Gabinete do Munícipe [Citizen’s
Bureau], in Avenida dos Aliados). Gisèle Vienne (France / Austria) will surprise us with "A
Convenção dos Ventríloquos" (The Ventriloquist’s Convention) at the end of the Porto Inter-
national Puppet Festival (FIMP) (held from 13-22 October).
The French Film Festival, PORTO POST DOC Festival and QUEER PORTO#2 will, as is custom-
ary, present an international programme of films that will be one of the high points of the season.
The dynamic art scene in Portugal today is also very visible in the many co-productions by
the TMP that help to make the projects presented a reality, most of them being shown for
the first time.
The new shows by Vera Mantero, Victor Hugo Pontes, Joana Providência, Mala Voadora, Te-
atro Experimental do Porto, Teatro Praga, Teatro de Ferro, Teatro de Marionetas do Porto,
As Boas Raparigas and João Sousa Cardoso, have an element of discovery to them that we
find so appealing.
PORTO BEST OF continues to deservedly highlight local Porto music, providing improbable and
remarkable nights, this time around featuring Tarântula/Equaleft/Redemptus and Expensive
Soul / CRU. Festival Porta Jazz will provide two days of musical magic, and Quintas de Leitura
will continue to offer its monthly focus on poets and writers through the voice of invited diseurs.
Under the Culture in Expansion programme, two important projects will be presented at the
Rivoli: the second edition of OUPA!, which has left so many marks on the Cerco neighbour-
hood, and the premiere of the film by Salomé Lamas about various neighbourhoods in the city.
Enjoy!
Tiago Guedes
Director of the Teatro Municipal do Porto
TE ATROTHE ATRE
GISÈLE VIENNE ( F R /AU S )A C O N V E N Ç Ã O D O S V E N T R Í LO Q U O S
( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 6 E 3 7 )
MAL A VOADOR AM O Ç A M B I Q U E
( P Á G S . 1 0 E 11 )
TE ATRO PR AG AZ U LU LU Z U
( P Á G S . 2 0 E 2 1 )
TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTOCA S A VAG A + W H AT A RO G U E A M I ?
( P Á G S . 8 E 9 + 5 4 E 5 5 )
AS BOAS R APARIG AS . . .U N D
( P Á G S . 72 E 73 )
R AQUEL ANDRÉO S E G R E D O D E S I M Ó N I D E S
— C O L E Ç Ã O D E C O L E C I O N A D O R E S( F I M P 2 0 1 6 )
( P Á G S . 3 2 E 3 3 )
JOÃO S OUSA CARDO S OO S P E S CA D O R E S( P Á G S . 5 2 E 5 3 )
TE ATRO DE FERRO À P RO C U R A D E L E M
( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 0 E 3 1 )
TE ATRO DE MARIONE TAS DO PORTOK I T S U N E
( F I M P 2 0 1 6 )( P Á G S . 3 4 E 3 5 )
PATRÍCIA PORTEL A , CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTA
F Á BU L A S E L E M E N TA R E S( P Á G . 47 )
MARTIM PEDRO S O (BALLE TE ATRO)
A S B ACA N T E S( P Á G . 61 )
PENSAMENTOTHOUG HT
FÓRUM DO FUTURO 2016( P Á G . 4 5 )
CINEMAPORTO⁄PO ST⁄DOC
( P Á G . 5 8 )
QUEER PORTO #2( P Á G . 2 3 )
UNIVERS O BRE S SANEÉ T U D O B R A S I L !( P Á G S . 1 4 E 1 5 )
SALOMÉ L AMASC U LT U R A E M E X PA N S Ã O
( P Á G . 7 1 )
MICAR – MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
( P Á G . 2 6 )
FE STA DO CINEMA FR ANCÊS( P Á G . 4 0 )
FAMILY FILM PROJECT 2016 B A LL E T E AT RO
( P Á G . 4 6 )
LITER ATUR ALITER ATURE
QUINTAS DE LEITUR A( P Á G S . 41 + 51 + 6 6 )
INTERMITÊNCIASJ O C L É C I O A Z E V E D O
( P Á G . 1 9 )
SE TOUT NOV
&DE Z
SEPTEMBER, OCTOBER, NOVEMBER& DECEMBER
DANÇADANCE
BORIS CHARMATZ ( F R )M A N G E R
( P Á G S . 6 4 E 6 5 )
EMANUEL G AT ( I S R )G O L D
( P Á G S . 1 6 E 1 7 )
VER A MANTEROO L I M P O E O S UJ O
( P Á G S . 4 8 E 4 9 )
LISBE TH GRUWE Z ( B E )A H / H A
( P Á G S . 5 6 E 57 )
VICTOR HUGO PONTE SU N Í S S O N O – C O M P O S I Ç Ã O PA R A
C I N C O B A I L A R I N O S( P Á G S . 24 E 2 5 )
JOANA PROVIDÊNCIAI N Q U I E TA Ç Õ E S
( P Á G S . 4 2 E 4 3 )
MARC O DA SILVA FERREIR AÍ R I S ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 75 )
MAR A ANDR ADET H E LO N E LY D I N N E R ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 4 4 )
GUSTAVO MONTEIROU N S E T T L I N G G R E E N ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 5 9 )
LUÍSA SAR AIVA & ALEJANDRO RUS S OT R I O ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 5 9 )
JOÃO DIASY E RG ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 1 8 )
SAR A BERNARDO RU ST ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 1 8 )
CATARINA FEIJÃOP E R S P E CT I VA S ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 1 8 )
DUARTE VAL ADARE SSTAT E O F D O U BT ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G . 1 8 )
CRISTINA PL ANAS LEITÃO (BALLE TE ATRO)
U M # 1( P Á G . 61 )
ENC ONTRO SMEE TINGS
A .D. | ARQUIVO DANÇANTE #2C U R A D O R I A : C R I ST I A N A RO C H A
⁄ N E C – N Ú C L E O D E E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I CA
( P Á G . 78 )
BODIED SPACE SC U R A D O R I A : G A B R I E L A VA Z- P I N H E I RO
( P Á G . 7 9 )
E SC OL AS ARTÍSTICAS DO PORTO( P Á G . 8 0 )
WORKSHOP SWORKSHOP
E M A N U E L G AT ( I S R )( P Á G . 1 7 )
WORKSHOP DE REVOLUÇÕE S QUÍMICAS
PAT R Í C I A P O RT E L A , C L Á U D I A JA R D I M& S Ó N I A B A PT I STA
( P Á G . 47 )
WORKSHOPM A R L È N E S A L DA N A ( F R )
( P Á G . 6 5 )
WORKSHOPL I S B E T H G RU W E Z ( B E )
& M A A RT E N VA N CAU W E N B E RG H E ( B E )( P Á G . 57 )
AQUECIMENTO PAR ALELODA N I E L A C RU ZV E R A S A N TO S
J OA N A CA ST ROC R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O( P Á G S . 1 7 + 4 3 + 4 9 + 6 5 )
RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
ARTIST RE SIDENCIE S
JOANA PROVIDÊNCIACATARINA MIR ANDA
ANA RENATA POLÓNIAAS BOAS R APARIG AS …
MARIA R AMO SLUÍS GUERR A
MARC O DA SILVA FERREIR A( P Á G . 83 )
MÚSICAMUSIC
TAR ANTUL A + EQUALEF T + REDEMPTUSP O RTO B E ST O F
( P Á G . 3 9 )
E XPENSIVE S OUL + CRUP O RTO B E ST O F( P Á G S . 6 8 E 6 9 )
CAPICUA , ANDRÉ TENTÚG AL ,GISEL A BORGE S , VASC O MENDE S
O U PA ! ⁄ C U LT U R A E M E X PA N S Ã O( P Á G S . 76 E 7 7 )
PORTA-JA ZZ 2016( P Á G S . 6 2 E 63 )
POP. 1280 ( E UA )U N D E R STAG E
( P Á G . 1 2 )
PITA ( U K )U N D E R STAG E ( F I M P 2 0 1 6 )
( P Á G . 3 8 )
AÏSHA DEVI ( C H )U N D E R STAG E
( P Á G . 6 0 )
CÂNDIDO LIMAU N D E R STAG E
( P Á G . 74 )
MÃO VERDE CA P I C UA , P E D RO G E R A L D E S
( P Á G . 67 )
PEDRO C O STAN OVO S TA L E N TO S
( P Á G . 1 3 )
LOURENÇO MACEDO SAMPAION OVO S TA L E N TO S
( P Á G . 5 0 )
BERNARDO SANTO SN OVO S TA L E N TO S
( P Á G . 7 0 )
VENCEDOR DO PIANALE 2016N OVO S TA L E N TO S
( P Á G . 2 2 )
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
8 9
Por volta de 1840, três portugueses emigram para o faroeste norte- -americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. No Velho Oeste, são cowboys às avessas com o mito da fronteira do so-nho americano. Leitores tão precipitados quanto entusiasmados das primeiras utopias socialistas, entre citações, discussões, baladas, tiro-teios, poemas, piadas, cavalgadas pelas primeiras inquietudes do capi-talismo, os três cowboys vão ensaiando a criação de um novo mundo onde viver. Contudo, face ao rude embate das suas utopias e projetos revolucionários com o modelo capitalista, terão que decidir que rumo dar à sua ação e o que fazer quando as suas mãos se sujam de sangue. “Casa Vaga” é uma coboiada que insiste em alguns interesses e temas presentes nos últimos anos de programação do TEP: na interpelação às reais condições de vida e de trabalho em Portugal, e na inquirição sobre os modos sistémicos de domínio que o modelo capitalista exer-ce sobre os indivíduos e sobre as suas aspirações de felicidade. Mis-turando história e ficção, desejo e utopia, pistolas e livros, neste espe-táculo, o mundo, o velho e o novo, é uma casa vaga que vamos ocupar.
TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO ( TEP)
⁄CASA VAG A
C O P RO D U Ç Ã O ⁄ R E P O S I Ç Ã O
T E AT RODE QUI 15 A SÁB 1 7 SE T ⁄ 2 1H30
DOM 18 SE T ⁄ 1 7H00DE QUA 2 1 A SÁB 24 SE T ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2
THEATRE FROM THU 15 TH TO SAT 17 TH SEP ⁄ 9:30 PM
S U N 1 8 T H S E P ⁄ 5 PM
F RO M W E D 2 1 ST TO SAT 24 T H S E P ⁄ 9:30 PM
Around 1840, three Portuguese emigrated to the
American Far West in search of better living condi-
tions and work. In the Old West, they are cowboys at
odds with the frontier myth of the American dream.
Hasty and enthusiastic readers about the first social-
ist utopias, among quotations, discussions, ballads,
shoot-outs, poems, jokes, horseback rides through
the early worries of capitalism, the three cowboys
try to create a new world to live in. However, their
utopias and revolutionary projects come up against
the capitalist model and they will have to decide the
direction for their actions and what to do when their
hands are stained with blood. “Casa Vaga” is a cow-
boy play that focuses on interests and topics pres-
ent in recent TEP programmes: a questioning of the
real living and working conditions in Portugal, and
an examination of the systemic methods of domina-
tion that the capitalist model exerts over individuals
and on their aspirations for happiness Mixing history
and fiction, desire and utopia, pistols and books, in
this performance, the world, the old and the new, is
an empty house that we will occupy.
Teatro Experimental do Porto (TEP) is the old-
est theatre company in operation in Portugal, hav-
ing presented its first performance in 1953. Under
the artistic direction of António Pedro (1953-1961),
TEP was a pioneer of modern theatre in Portugal. Be-
tween 1998 and the end of 2009, the company was
directed by Norberto Barroca, after which Júlio Gago
took over. In 2012, Gonçalo Amorim, resident stage
director since 2010, became its artistic director.
Conceção Gonçalo Amorim, Pedro Gil, Raquel Castro e Rui
Pina Coelho • Texto Rui Pina Coelho • Encenação e interpretação Gonçalo
Amorim, Raquel Castro, Nuno Nunes
Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais anti-
ga companhia teatral portuguesa em funcionamento,
tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob
a direção artística de António Pedro (1953-1961),
o TEP foi uma companhia precursora do teatro mo-
derno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a
companhia foi dirigida por Norberto Barroca, tendo
Júlio Gago assumido essa função posteriormente. Em
2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo
Amorim, encenador residente desde 2010.
• Música original ao vivo Pedro João e Ricardo
Nogueira • Cenografia e figurinos Catarina Barros• Luz Francisco Tavares
Teles • Apoio à sonoplastia Carlos Reis
• Duração aprox. 2h
Imag
ens
© J
osé
Cal
deir
a
Teatro Experimental do Porto é uma estrutura
em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do programa Teatro
em Campo Aberto.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
1 0 11
MAL A VOADOR A⁄
MOÇAMBIQUEE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
T E AT ROSE X 16 SE T ⁄ 2 1H30 & SÁB 1 7 SE T ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 6
T H E AT R E F R I 1 6 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 7 T H S E T ⁄ 7 P M
The three oldest members of Mala Voadora (Flying
Bag) were born in Mozambique. One of these is Jorge
Andrade. Although he came to Portugal when he was
four, in “Moçambique” he proposes the construction
of an autobiography as if had spent his whole life
in Mozambique. And for his story to be credible, he
will have to impose it on the History of the country.
As documentary theatre is only of interest if it tells
lies, we will bring effectively documentary images
to the fictional context of the theatre, placing them
in a fictional context that does not aim to be truth-
ful. Instead, like a historical novel, it aims to invent
a story whose context derives from History. Jorge
Andrade will be part of the history of Mozambique.
mala voadora was founded in 2003 by Jorge Andrade
and José Capela, both responsible for the company’s
artistic direction. It divides its activity between the
creation of performances, the programming of a se-
ries of activities focused on mala voadora.porto and
also other activities, such as publishing and teach-
ing. Besides Portugal, mala voadora has presented
performances in Germany, Belgium, Bosnia Herze-
govina, Brazil, Cape Verde, Scotland, United States
of America, Finland, France, Greece, England, Leba-
non and Poland. mala voadora continues fascinated
with artifice – the counter-nature that defines what
is specifically human and what can achieve the con-
dition of what is artfully known as “art”.
Texto e direção Jorge Andrade • Elenco Bruno Huca, Isabel Zua, Jani Zhao, Jorge Andrade,
Matamba Joaquim, Tânia Alves e Welkett Bungué• Cenografia José Capela com edição de imagem de António MV • Figurinos
José Capela com execução de Aldina Jesus • Vídeo ANIMA e Bruno Canas
• Banda Sonora Rui Lima e Sérgio Martins Fotografias de cena José Carlos Duarte • Imagem
de divulgação António MV • Vídeo de divulgação
Jorge Jácome e Marta Simões • Assistência
Francisco Campos Lima
Os três elementos mais antigos da mala voadora nasceram em Mo-çambique. Um é o Jorge Andrade. Apesar de ter vindo para Portugal com quatro anos, em “Moçambi-
que” ele propõe-se construir uma autobiografia como se tivesse vivi-do em Moçambique toda a sua vida. E para que a sua história se torne credível, vai ter de impô-la à História do país. Como o teatro documen-tal só tem interesse se contar mentiras, vamos trazer imagens efetiva-mente documentais para o contexto do teatro, ficcionando-as de um modo que não visa a verdade. Visa antes, como um romance histórico, inventar uma história cujo contexto advém da História. Jorge Andrade fará parte da História de Moçambique.
A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge An-
drade e José Capela, ambos responsáveis pela direção
artística da companhia. Divide a sua atividade entre
a criação de espetáculos, a programação de um con-
junto de atividades centrado na mala voadora.porto
e ainda outras atividades, como a publicação ou a pe-
dagogia. Para além de Portugal, a mala voadora apre-
sentou espetáculos na Alemanha, Bélgica, Bósnia
Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Estados
Unidos da América, Finlândia, França, Grécia,
Inglaterra, Líbano e Polónia. A mala voadora conti-
nua fascinada com o artifício – a contranaturalidade
que define aquilo que é especificamente humano e
que pode atingir a condição daquilo a que, artificio-
samente, se chama “arte”.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
T E R 1 3 S E T ⁄ 1 8 H 0 0BODIED SPACE S C O M J O Ã O M E N D E S R I B E I RO,
J O RG E A N D R A D E & J O S É CA P E L A⁄
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
[PÁG. 79]
•S E X 1 6 S E T
C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M A F O N S O C H A M B E
Cônsul Geral do Consulado de Moçambique no Porto
•S E X 1 6 & S Á B 1 7 S E TEU TAMBÉM VOU!V I AG E M P O R Á F R I CA
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
• Direção de produção Joana Costa Santos • Apoio à produção e
comunicação Jonathan da Costa • Gestão e
programação cultural Vânia Rodrigues
• Apoio Centro Cultural Português em
Moçambique e Hotel Peninsular
• Agradecimentos Agostinho Trindade• Residência Artística
Espaço do Tempo• Coprodução Teatro Municipal do Porto, Maria Matos Teatro
Municipal, Teatro Viriato• Duração aprox. 1h
LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6
Espetáculo com uma forte ligação à história
da ex-colónia portuguesa Moçambique.
A show with strong ties to the former
Portuguese colony of Mozambique.
Imag
em ©
An
tón
io M
V
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
1 2 1 3
Não poucas vezes a manipulação e transformação do som atua de for-mas insondáveis no corpo humano - do som grave das ressonâncias meditativas aos ecos cavernosos dos dubs e a toda a modulação que tem levado o rock da terra para o espaço. Todos estes elementos exis-tem e são extrapolados no universo que os Pop. 1280 criaram, pejado dos buracos negros do noise e do industrial, que preenchem de ma-téria negra as suas melodias delicadas e as saturam até à alucinação.
POP.1280 ( E STA D O S U N I D O S D A A M É R I C A )
⁄UNDERSTAGE
PA RC E R I A C O M LOV E R S & LO LLY P O P S
PEDRO C O STA⁄
NOVO S TALENTO SPA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO
M Ú S I CASE X 16 SE T ⁄ 23H30
M Ú S I CASÁB 1 7 SE T ⁄ 1 7H00
S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6
Pedro Costa é um pianista português especializado em acompanha-mento de canto e música de câmara. Venceu concursos como o Con-curso do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músicos, Santa Ce-cília, Florinda Santos e Cidade do Fundão. Atuou como solista e músico de câmara em várias salas europeias e festivais internacionais. Nascido em 1989 em Macau, formou-se na Escola Superior de Música do Porto (Portugal), no Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica) e na Universi-dade de Artes de Graz (Áustria).
M U S I C SAT 1 7 T H S E P ⁄ 5 P M
Pedro Costa is a Portuguese pianist who specialises
in accompaniment for singers and chamber music
players. He has won competitions such as Concurso
do Estoril, Helena Sá e Costa, Prémio Jovens Músi-
cos, Santa Cecília, Florinda Santos and Cidade do
Fundão. He has performed as a soloist and cham-
ber musician in various European concert halls and
international festivals. Born in 1989 in Macao, he
studied at the schools of Escola Superior de Música
do Porto (Portugal), at the Conservatoire Royal de
Bruxelles (Belgium) and at the University of Arts
in Graz (Austria).
M U S I C F R I 1 6 T H S E P ⁄ 11 : 3 0 P M
It is not infrequent for manipulation and transfor-
mation of sound to have unfathomable effects on the
human body – from the deep sound of meditative
resonances to the cavernous echoes of dubs and the
whole modulation that has led rock from the earth to
space. All these elements exist and are extrapolated
in the universe that Pop.1280 created, studded with
the black holes of noise and the industrial, which fill
with black matter their delicate melodies and satu-
rated them to a state of hallucination.
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Jac
quel
ine
Cas
tel
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
1 4 1 5
PROGR AMAS E X 2 3 ⁄ 1 8 H 3 0
MEU NOME É DINDIB RU N O S A FA D I
⁄2 0 07 • 86 ’
S E X 2 3 ⁄ 2 2 H 0 0A ERVA DO R ATOJ Ú L I O B R E S S A N E
⁄2 0 0 8 · 8 0 ’
S Á B 24 ⁄ 1 8 H 3 0BEL AIR
N OA B R E S S A N E E B RU N O S A FA D I⁄
2 0 0 9 • 8 0 ’
S Á B 24 ⁄ 2 2 H 0 0MEU NOME É DINDI
B RU N O S A FA D I⁄
2 0 07 • 86 ’
D O M 2 5 ⁄ 1 7 H 0 0A ERVA DO R ATOJ Ú L I O B R E S S A N E
⁄2 0 0 8 · 8 0 ’
D O M 2 5 ⁄ 2 2 H 0 0BEDUÍNO
J Ú L I O B R E S S A N E⁄
2 0 1 6 · 75 ’ ( E ST R E I A E M P O RT U G A L)
UNIVERS O BRE S SANE⁄
É TUDO BR ASIL!
C I N E M ASE X 23 A DOM 25 SE T
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R • M / 1 2
“Universo Bressane” é um mini-ciclo que convoca a estranheza e a be-leza do cinema de Júlio Bressane, constituído por quatro filmes que for-mam um espaço triangular de visões num campo aberto onde a lingua-gem é o epicentro de todo um processo criativo. Neste caso, a relação entre mestre e discípulo é apenas um artifício para confundir o trânsito de emoções de um cinema que quer ser “a música da luz”. E, de facto, não podia ser mais luminosa esta associação entre Júlio Bressane e Bruno Safadi que, através da junção de Noa Bressane, permite explo-rar uma forte ligação umbilical com um acervo que se vai transformar e ganhar vida própria. Através deste triângulo de visões (“A Erva Do Rato”, “Meu Nome é Dindi” e “Belair”) é possível expor um maravilhoso mosaico estético de uma obra absolutamente inconfundível e sedutora no panorama do cinema brasileiro. Apesar de desafiante, é infrutífero tentar encontrar a base deste triângulo, porque o cinema de Bressane possui uma liberdade que não se submete às regras da geometria. Fil-mar em liberdade é o único método usado por Bressane. E, aqui, sim, estamos perante uma base que influi na reinvenção do seu cinema a cada novo filme. Nesse sentido, o infinito é o limite. Destaque ainda para a estreia nacional de “Beduíno”, novo filme do realizador brasileiro. — Américo Santos, programador
C I N E M A F RO M F R I 2 3 R D TO S U N 2 5 T H S E P
“Universo Bressane” (Bressane Universe) is a mi-
ni-cycle that draws on the strangeness and beauty
of Júlio Bressane’s cinema. It comprises four films
that form a triangular space of visions in an open
field in which language is the epicentre of a whole
creative process. In this case, the relationship be-
tween master and disciple is only an artifice designed
to confuse the traffic of emotions of a cinema that
wants to be “the music of light”. And, in fact, this
association between Júlio Bressane and Bruno Safa-
di could not be any more illuminating. Through the
vessel of Noa Bressane, it allows us to explore the
tightly umbilical connection with an assembly that
transforms and gains a life of its own. Through this
triangle of visions – A ERVA DO RATO (The Herb
of the Rat), MEU NOME É DINDI (My Name is Din-
di) and BELAIR – one can explore the marvellous
aesthetic mosaic of an entirely unmistakable and
seductive work in the sphere of Brazilian cinema.
Although challenging, it is ultimately frustrating to
try and find the base of this triangle, because Bres-
sane’s cinema has a freedom that will not submit to
the rules of geometry, Bressane’s only method is to
film in complete freedom. And what we have here is
a base that influences the reinvention of his cinema,
with each new film. In this sense, the infinite is the
limit. — Américo Santos, programmer
1.
2. 3.
1. & 2. A Erva do Rato3. O Meu Nome é Dindi
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
1 6 1 7
EMANUEL G AT ( I S R A E L )
⁄GOLD
E ST R E I A N AC I O N A L
DA N Ç ASÁB 24 SE T ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I1 0,0 0 E U R • M / 1 2
D A N C E SAT 24 T H S E P ⁄ 7 P M
“Gold” is the story of a family. A story less interested in
the narrative of the facts (of an ordinary family) and
more interested in being a metaphorical commentary
on the life (of a family) through an intimate vision of the
complex nature of human relationships. On the stage,
five dancers in a set that remains as a threshold to the
tranquil ecstasy of individuals involved with each other.
The work does not aim to reproduce the experience of
reality, but instead uses a structural clarity that offers
conditions for the spontaneity of the individual, thus
proposing various observations on social structures and
how individuals interact between themselves.
Emanuel Gat was born in Israel, in 1969. His first
encounter with dance was at the age of 23, during
a workshop with the Israeli choreographer Nir Ben
Gal. Some months after this workshop, he joined the
choreographer’s company, having toured internation-
ally with some of its shows. He began working as an
independent choreographer in 1994. Ten years later
he founded his own company, Emanuel Gat Dance,
in Tel Aviv, where he created several prizewinning
pieces. In 2013, he became an associate artist of the
Montpellier Danse Festival where, with his compa-
ny, he developed the “Up close Up” project that pro-
posed two works: “The Goldlandbergs” and “Corners
Etudes”, a photographic installation and a choreo-
graphic event, “Danses de Cour”. He has presented
his work worldwide and is currently considered one
of the most important choreographers.
Coreografia Emanuel Gat• Cocriação / Interpretação
Pansun Kim, Michael Lohr, Geneviève Osborne,
François Przybylski, Milena Twiehaus
• Música J. S. Bach, “Goldberg Variations. Piano”, Glenn Gould
• Música adicional “The Quiet in the Land”,
Glenn Gould • Desenho de Luz Emanuel Gat, em colaboração com
Guillaume Février • Som Emanuel Gat, em colaboração com
Frédéric Duru• Produção Emanuel
Gat Dance • Coprodução Festival Montepellier Danse 2013, Théâtre
de la Ville Paris, deSingel-International
Art Campus Anvers, Lincoln Center Festival
2014 New York, CCN Roubaix Nord-Pas de
Calais Carolyn Carlson. • Apoios Fundação BNP Paribas, Maison de la
Danse Intercommunale in Istres.
• Duração aprox. 1h
“Gold” é a história de uma família. Uma história menos interessada na narrativa dos factos (de uma família comum) mas mais interessada em ser um comentário metafórico sobre a vida (de uma família ) através da visão intimista sobre a natureza complexa das relações humanas. Em palco, cinco bailarinos num cenário que permanece como um li-miar para o êxtase tranquilo de indivíduos envolvidos uns com o outro. O trabalho não tem um objetivo de reproduzir a experiência da realida-de, mas usa uma clareza estrutural que permite a espontaneidade do ser, propondo, desta forma, várias observações às estruturas sociais e à forma como os indivíduos interagem entre si.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
Q U I 2 2 S E T ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP C O M E M A N U E L G AT
Uma oficina coreográfica para bailarinos, permitindo-lhes uma visão so-
bre o processo de criação de Emanuel Gat, assim como uma oportunidade
para explorar novas estratégias coreográficas. • A choreographic workshop
for dancers, allowing them an insight into the creation process of Ema-
nuel Gat and an opportunity to explore new choreographic strategies.
Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”
•S Á B 24 S E T ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0
AQUECIMENTO PAR ALELO C O M DA N I E L A C RU Z⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-
nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria
pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é
necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetáculo!
Para a sessão de Setembro a escolha recai sobre Daniela Cruz. Como pon-
to de contacto entre os dois criadores existe uma forte fisicalidade, robus-
ta e articulada com uma inteligência corporal sofisticada. • Aquecimento
Paralelo prepares its audience to refresh its senses and to make the ideas
behind creativity more accessible. The project creates invisible bridges
between invited and local creatives and their audience. No experience is
needed to take part, just a ticket to see the show!
Daniela Cruz [Porto, 1985]. Desde 2007, trabalha como freelancer, com
vários coreógrafos, nomeadamente Corneliu Ganea, David Middendorp,
Jagoda Bobrowska, Liat Magnezy, Mateja Bucar, Valasia Simeon, em vá-
rios projetos, com digressões nacionais e internacionais. • Daniela Cruz
[Porto, 1985]. In 2012, she began working as a choreographer, with
presentations in Holland, Germany and Portugal.
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Gold”
•S Á B 24 S E T
C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M S O F I A LO U R E N Ç O
Pianista, Docente de piano da ESMAE
•S Á B 24 S E T
EU TAMBÉM VOU!S O U F E I TO D E M E TA L
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Joana Espanha
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Emanuel Gat nasceu em Israel, em 1969. O seu pri-
meiro encontro com a dança deu-se aos 23 anos, du-
rante um workshop com o coreógrafo israelita Nir
Ben Gal. Alguns meses após ter participado neste
workshop, ingressou na companhia do coreógrafo,
tendo circulado internacionalmente com alguns dos
espetáculos. Começou a trabalhar como coreógrago
independente em 1994. Dez anos depois fundou a
sua companhia, a Emanuel Gat Dance em Telavive,
onde criou vários trabalhos premiados. Em 2013,
tornou-se artista associado do Montepellier Danse
Festival onde, com a sua companhia, desenvolveu
o projeto “Up Close Up” que propôs dois trabalhos:
“The Goldlandbergs” e “Corner Etudes”, uma instala-
ção fotográfica e um evento coreográfico, “Danses de
Cour”. Tem apresentado os seus trabalhos em todo o
mundo, sendo hoje considerado um dos coreógrafos
mais relevantes da atualidade.
Imag
ens
© D
irei
tos
Res
erva
dos
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
1 8 1 9
Yerg • “Male, female – I don’t even understand that anymore (...) gender is an illusion” em Normal, de Amy Bloom. Interessa-me essencialmente perscrutar as peculiaridades do género, sem o objetivo de conclusões inflexíveis e, portanto, limitativas. — João DiasRUST • “Rust” é a decadência da rockstar. As veias pútridas e respira-ção ofegante. O appeal de uma poça de suor em palco. One-man-band. A sensualidade crua de uma guitarra que grita. “Rust” é heavy-metal. “Rust” é corpo. “Rust” é vida e morte.Perspectivas • Qual é a tua Perspetiva? É preciso ter uma? Sentes uma? Sentes frio ou calor? Perspetiva ou ponto de vista? Perspetivar, questionar, traduzir.State of Doubt • “State of Doubt” encontra-se na indefinição de um corpo que flutua entre impasses, este estado de negação propõe uma mutação não planeada de diferentes morfologias.
L I T E R AT U R AQUA 28 SE T ⁄ 19H00
C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IE N T R A D A L I V R E • M /6
JOCLÉCIO A ZEVEDO⁄
L ANÇAMENTO DE “ INTERMITÊNCIAS ”I N T E G R A D O N A 1 2 ª E D I Ç Ã O D O C I RC U L A R F E ST I VA L D E A RT E S P E R F O R M AT I VA S
Esta publicação reúne toda a documentação produzida à volta do proje-to “Intermitências”, de Joclécio Azevedo, realizado em vários espaços do Teatro Municipal do Porto entre maio de 2015 e fevereiro de 2016. O pro-jeto desenvolveu-se através de uma série de curtas residências artísticas intermitentes e interligadas, seguidas de apresentações em processo que convocavam o uso de diferentes espaços do teatro, implicando diversos materiais de construção plástica e coreográfica. O questionamento em torno do uso do tempo e da ideia de “produção” conduziram todas as eta-pas, construindo um labirinto de propostas de ocupação do teatro, aqui entendido como um conjunto de lugares, como um laboratório perma-
nente do olhar e da ação. O lança-mento contará com a presença de Joclécio Azevedo, Jérémy Pajeanc, Tiago Guedes e Paulo Vasques.
Joclécio Azevedo (Brasil, 1969). Vive no Porto des-
de 1990. Os seus trabalhos atravessam diferentes
disciplinas artísticas, tendo-se dedicado mais in-
tensamente à criação coreográfica a partir de 1999.
Participa regularmente em projetos de criação e in-
vestigação, desenvolvendo colaborações e integrando
residências artísticas em diversos contextos, dentro
e fora do país. Desde 2012 que colabora com a Cir-
cular Associação Cultural como artista residente.
Coedição Circular Associação Cultural e Teatro Municipal
do Porto • Conceção e coordenação Joclécio
Azevedo • Textos Joclécio Azevedo, Jérémy
Pajeanc, Victor Afonso (aka Kubik) e Rita
Castro Neves • Design gráfico lina&nando
• Tradução Olga Machado• Fotografias José Caldeira / Teatro
Municipal do Porto
L I T E R AT U R E W E D 2 8 T H S E P ⁄ 7 P M
This publication brings together all the documenta-
tion generated by the “Intermitências” project, which
took place in several spaces of the Teatro Municipal
do Porto between May 2015 and February 2016. The
project was developed through a series of short in-
termittent and interconnected artistic residencies,
followed by a sequence of presentations that made
use of the different spaces in the theatre, implying
various artistic and choreographic construction ma-
terials. The questioning of the use of time and of the
idea of “production” led to all the stages, building a
labyrinth of proposals for occupation of the theatre,
understood here as a series of places, as a permanent
laboratory of the vision and action.
Joclécio Azevedo (Brazil, 1969). Joclécio Azevedo
has lived in Porto since 1990. His work crosses over
various different artistic fields, having focused more
intensely on choreographic creation since 1999. He
regularly participates in creation and research pro-
jects, developing collaboration and taking part in
artistic residencies in various contexts, within and
outside Portugal. In 2012 he began to collaborate
with Circular Associação Cultural as resident artist.
C OMPANHIA INSTÁVEL⁄
PRIMEIR AS OBR ASE ST R E I A ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S
DA N Ç ASÁB 24 & DOM 25 SE T ⁄ 2 1H30
S A L A E ST Ú D I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2
D A N C E SAT 24 T H & S U N 2 5 T H S E P ⁄ 9 : 3 0 P M
Yerg • “Male, female – I don’t even understand that
any more (...) gender is an illusion” in Amy Bloom’s
Normal. I am particularly interested in scrutinis-
ing the peculiarities of gender, without adhering
to the objective of inflexible and, so, limiting con-
clusions. — João Dias
RUST • RUST is the decadence of the Rockstar. The
glow of putrid veins and liquorish breath. The appeal
of a bunch of sweat on stage. A one-man-band. The
raw sexiness of a screaming guitar.
Perspectivas • What is your perspective? Do you
need to have one? Do you feel one? Do you feel cold
or heat? Perspective or point of view?
State of Doubt • “State of Doubt” is to be found in
the blurriness of a body that floats between impass-
es, this state of denial proposes an unplanned mu-
tation of different morphologies
João Dias has been a dancer since 2001. Co-creator
and performer of “Us – this is my body”, by André
Mesquita; “A Ballet Story”, by Victor Hugo Pontes,
“Now I see me underneath myself ” and “Untitled #
.1981”, by Helena Oliveira, and “Psychoanalysis”, by
the LABU dance company.
Sara Bernardo was a performer with the Compan-
hia de Dança do Norte (2013). She has a degree from
ESD and has completed the Companhia Instável’s
advanced training course.
Catarina Feijão has a degree in Management (from
the Catholic University of Porto) and Beatrice Cord-
ier has a degree in Cultural Studies and Aesthetic
Practices (from the University of Hildesheim). They
both trained in Choreographic Creation and Perfor-
mance with Companhia Instável and Forum Dança.
Duarte Valadares was born in Porto, is 26 years
old and graduated from the Higher School of Dance
in 2013. He currently lives in Belgium, where he is
researching both contemporary and urban traits.
YERGCriação, interpretação,
figurino, texto e desenho de luz João Dias • Apoio
de voz Nuno Preto • Agradecimentos Joana
Von Mayer Trindade, Mara Andrade, Marco Ferreira, Luísa Reis, Alexandre Pacheco • Fotografia Susana
Neves, José Caldeira • Duração aprox. 20 min
RUSTCriação Sara Bernardo
• Interpretação Sara Bernardo e Pedro Leal
• Música Pedro Leal• Duração aprox. 20min
PERSPECTIVASCriação e Interpretação
Catarina Feijão e Beatrice Cordier
• Música Márcio Pinto• Duração aprox. 20 mins
STATE OF DOUBT• Criação e interpretação
Duarte Valadares• Duração aprox. 20 mins
João Dias é bailarino desde 2001. Cocriador e intér-
prete das peças “Nós – isto é o meu corpo”, de André
Mesquita; “A Ballet Story”, de Victor Hugo Pontes,
“Agora vejo-me debaixo de mim mesmo” e “Unntit-
led # .1981”, de Helena Oliveira e “Psicanálise”, da
companhia de dança LABU. Paralelamente exerce
Medicina Geral e Familiar.
Sara Bernardo foi intérprete na Companhia de Dan-
ça do Norte (2013). É licenciada na ESD e frequen-
tou a Formação Avançada da Companhia Instável.
Catarina Feijão é licenciada em Gestão (pela Uni-
versidade Católica do Porto) e Beatrice Cordier é
licenciada em Estudos Culturais e Práticas Estéticas
(pela Universidade de Hildesheim). Ambas formadas
em Criação Coreográfica e Interpretação pela Com-
panhia Instável e pelo Forum Dança.
Duarte Valadares é natural do Porto, tem 26 anos
e formou-se na Escola Superior de Dança em 2013.
Reside atualmente na Bélgica onde pesquisa para-
lelamente as vertentes contemporânea e urbana.
Imag
em ©
Jos
é C
alde
ira
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
2 0 2 1T E AT ROSE X 30 SE T ⁄ 2 1H30 & SÁB 1 OUT ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2
TE ATRO PR AG A⁄
ZULULUZUC O P RO D U Ç Ã O
“ZULULUZU” faz uso de um episódio relativamente obscuro da vida de Fernando Pessoa: a sua chegada a Durban, África do Sul, em 1896, ci-dade onde passou os primeiros anos da vida. “ZULULUZU” é o neolo-gismo que enquadra esta passagem, dando voz a dois lugares-comuns: uma ideia de Portugal (Luso) e uma ideia da África do Sul (Zulu). O Tea-tro Praga tira partido da cooperação entre estes dois clichês culturais para atacar uma instituição teatral, a caixa preta. Em “ZULULUZU”, o edifício teatral é utilizado como bode expiatório para um discurso con-tra todos os discursos que reclama um espaço para aqueles que são deixados de fora, as histórias e personagens esquecidas, as vítimas do “é assim que as coisas são” ou os que são invisíveis em frente a uma parede preta. O espetáculo apropria-se do vocabulário da teoria pós--estruturalista, feminista e de género e aplica-a à sua própria vida, um espetáculo a partir da vida e obra de Fernando Pessoa.
Texto e direção Pedro Zegre Penim, José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio • Interpretação
André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Jenny Larrue,
Joana Barrios, Maryne Lanaro, Gonçalo Pereira
Valves, Pedro Zegre Penim • Cenografia João
Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira
• Figurinos Joana Barrios• Mestre costureira
Rosário Balbi• Música original Xinobi
• Luz Daniel Worm d’Assumpção • Som
Sérgio Henriques• Operação de Som João Neves • Produção Teatro
Praga Bruno Reis• Produção Executiva Carolina Caramelo
O Teatro Praga assume-se como um grupo ou fede-
ração de artistas com brasão e história que traba-
lha enquanto coletivo, procura diferentes parcerias
e deixa espaço para espetáculos com constelações
criativas variadas e imprevisíveis. Como a cada es-
petáculo, ou dia, é outra coisa, costuma responder
à pergunta sobre quem é com uma reformulação da
pergunta. De 2005 a 2015, produziu um grande nú-
mero de espetáculos em diferentes contextos e espa-
ços, jogando com as expectativas da tradição teatral
e procurando abrir fronteiras e limites. Foi distingui-
do com vários prémios em Portugal e colabora regu-
larmente com as mais prestigiadas estruturas cultu-
rais portuguesas, tendo-se apresentado em festivais
e salas de diferentes países europeus, bem como em
Israel e China, atuando em português, inglês, francês
e até em hebreu. Está sediado na Rua das Gaivotas
nº 6, em Lisboa.
THEATRE FRI 30TH SEP ⁄ 9:30PM & SAT 1ST OCT ⁄ 7PM
“ZULULUZU” makes use of a relatively obscure epi-
sode in the life of Fernando Pessoa: his arrival in Dur-
ban, South Africa, in 1896, the city where he spent
the first years of his life. “ZULULUZU” is a neologism
that represents this excerpt, giving voice to two com-
monplaces: an idea of Portugal (Luso) and an idea of
South Africa (Zulu). Teatro Praga uses the cooperation
between these two cultural clichés to attack a theatrical
institution, the black box. In “ZULULUZU”, the theatre
building is used as scapegoat for a discourse against all
the discourses that claim a space for those who are left
out, the forgotten stories and characters, the victims
of “that’s how things are” or those who are invisible in
front of a black wall. The performance appropriates the
vocabulary of post-structuralist, feminist and gender
theory and applies it to their own life, a performance
based on the life and work of Fernando Pessoa.
Teatro Praga presents itself as a group or federation
of artists with pedigree and history who work as a
collective, seeking different partnerships and leaving
space for performances with varied and unpredictable
creative constellation. As every performance, or day, is
different, it usually answers the question about who
it is with a reformulation of the question. From 2005
to 2015, it produced a large number of performanc-
es in different contexts and venues, playing with the
expectations of the theatrical tradition and seeking
to break down frontiers and limits. It has received
several awards in Portugal and collaborates regular-
ly with the most prestigious cultural organisations in
Portugal. It has appeared at festivals and theatres in
various European countries, as well as in Israel and
China, acting in Portuguese, English, French and even
Hebrew. It is based at Rua das Gaivotas nº 6, in Lisbon.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S E X 3 0 S E TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M C L A R A R I S O
Diretora da Casa Fernando Pessoa
•S E X 3 0 S E T & S Á B 1 O U T
EU TAMBÉM VOU!TA N TA S PA L AV R A S
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
• Comunicação Teatro Praga Clara Antunes• Coprodução Teatro
Praga, São Luiz Teatro Municipal (Lisboa), Théâtre de la Ville
(Paris), ÍKSV - Ístanbul Tiyatro Festivali
(Istambul), Teatro Municipal do Porto
(Porto), Casa Fernando Pessoa (Lisboa), Institut
Français au Portugal• Apoio à residência
artística Pólo Cultural das Gaivotas Boavista, O
Espaço do Tempo• Duração aprox. 1h15
Espetáculo falado em Português, Zulu, Inglês,
Francês, Alemão e Castelhano, legendado em
Português
Imag
ens
© A
lípio
Pad
ilha
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
2 2 2 3
A academia de piano PIANALE (Alemanha) reúne pianistas de todo o mundo que durante duas semanas têm a possibilidade de trabalhar com alguns dos mais destacados músicos do panorama internacio-nal. Integrado na academia, existe um concurso cujo vencedor será o artista que o Ciclo Novos Talentos acolherá.
VENCEDORPIANALE 2016
⁄NOVO S TALENTO S
PA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO
M Ú S I CASÁB 1 OUT ⁄ 1 7H00
C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6
M U S I C SAT 1 ST O CT ⁄ 5 P M
The PIANALE piano academy (Germany) brings to-
gether pianists from all over the world who have two
weeks to work with some of the most notable musi-
cians in the world. As part of the academy, there is a
competition and its winner will be the artist hosted
by the Novos Talentos cycle.
QUEER PORTO 2⁄
FE STIVAL INTERNACIONALDE CINEMA QUEER
C I N E M ADE QUA 5 A DOM 9 OUT
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,5 0 E U R • PA S S E 5 F I L M E S 1 4 ,0 0 E U R
Depois de uma primeira edição de sucesso em 2015, o Queer Porto re-gressa com uma aposta ainda mais forte de programação. Este é um Festival com uma identidade própria, multidisciplinar, onde a par da apre-sentação de filmes inéditos em Portugal, é organizado um conjunto de atividades educativas e de caráter mais lúdico. Além da Competição Ofi-cial para a Melhor Longa-Metragem de Ficção ou Documental, o Queer Porto 2 vai celebrar os 25 anos do New Queer Cinema. Este movimento do cinema independente norte-americano, surgido no início da década de 1990, veio introduzir novas negociações das subjetividades ligadas
às identidades sexuais e de géne-ro, bem como uma revisitação das histórias das comunidades e reali-dades individuais de gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transse-xuais de todo o mundo. Vão ser exi-bidos, no âmbito desta retrospetiva, títulos como “Mala Noche” (1985), de Gus Van Sant, obra percursora deste movimento, “Poison” (1991), de Todd Haynes, “The Living End” (1992), de Gregg Araki, “Swoon” (1991), de Tom
Kalin, “Go Fish” (1994), de Rose Troche, ou “The Watermelon Woman” (1996), de Cheryl Dunye, a par de um conjunto de outros filmes que inte-gram a competição e sessões especiais, que procuram um diálogo con-temporâneo com o New Queer Cinema. Inspirado neste ciclo, o Queer Porto desafiou vários artistas portuenses a criarem uma obra a partir de cada um destes filmes. As obras originais resultarão numa exposição que estará patente na Galeria WrongWeather, e as mesmas serão edita-das numa coleção limitada de postais. Com a sua programação central a decorrer no Teatro Rivoli, o Queer Porto 2 estende-se à mala voadora, Maus Hábitos e Galeria WrongWeather, onde se realizarão masterclas-ses, exposições e performances num ponto de encontro de artistas e público do Porto.
Mais informação disponível em www.queerporto.pt
C I N E M A F RO M W E D 5 T H TO S U N 9 T H O CT
After a first successful festival in 2015, Queer Porto
returns with a even stronger programme. This is a
multidisciplinary Festival with its own identity, in
which the presentation of films unreleased in Por-
tugal, is complemented by a series of educational
and more recreational activities. Besides the Official
Competition for the Best Feature-Length Fiction or
Documentary Film, Queer Porto 2 will celebrate the
25th anniversary of New Queer Cinema. This North
American independent cinema movement, founded
in the early 1990s, introduced new negotiations of
the subjectivities associated with sexual and gen-
der identities, as well as a revisiting of the histories
of the communities and individual realities of gays,
lesbian, bisexuals, transgenders and transsexuals
worldwide. This retrospective will show titles such as
“Mala Noche” (1985), by Gus Van Sant, a pioneering
work for this movement, “Poison” (1991), by Todd
Haynes, “The Living End” (1992), by Gregg Araki,
“Swoon” (1991), by Tom Kalin, “Go Fish” (1994), by
Rose Troche, and “The Watermelon Woman” (1996),
by Cheryl Dunye, as well as a series of other films
that in competition and special sessions, that seek
a contemporary dialogue with New Queer Cinema.
Inspired by this cycle, Queer Porto challenged several
Porto artists to create a work based on each of these
films. The originals works will be presented in an ex-
hibition at Galeria WrongWeather and published in
a limited collection of postcards. With its main pro-
gramme presented at Teatro Rivoli, Queer Porto 2
will also extend to mala voadora, Maus Hábitos and
Galeria WrongWeather, where there will be master
classes, exhibitions and performances as a meeting
point for artists and the Porto public.
Further information available
at www.queerporto.pt
Imag
em “
The
Wat
erm
elon
Wom
an”,
199
6, C
hery
l Dun
ye
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
24 2 5
Em “Uníssono – composição para cinco bailarinos” interessa-me mos-trar, por um lado, que nenhum objecto artístico é distinguível das pes-soas que o compõem e, por outro, que nenhuma ocorrência artísti-ca é essencialmente replicável, sendo antes essencialmente única. A composição coreográfica que aqui se apresenta pode representar um ritual, conceito operativo nesta peça: nas sociedades (humanas e animais), os movimentos fundamentais, simbólicos ou funcionais, são ritualizados, definindo à partida a norma e o desvio à norma, o padrão e a inovação, a tendência e a contracultura. A questão é: até que pon-to o ritual é representativo? Cinco bailarinos em palco interpretando em uníssono movimentos ritualizados são um só corpo? Oblitera-se a individualidade? A percepção do espectador resulta da harmonia do todo, da especificidade de cada corpo em ação, ou de ambas? “Unís-sono – composição para cinco bailarinos” testa três ideias principais, a partir dos diferentes significados de declinação: a ideia de recriação de sentidos a partir de uma matriz; a ideia de que a vida é um caminho para a morte, ou o declínio do homem; e, finalmente, a ideia de que é impossível declinar a representação humana na arte, sob pena de se recusar a própria arte. — Victor Hugo Pontes
DA N Ç ASE X 7 ⁄ 2 1H30 & SÁB 8 OUT ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2
VICTOR HUGO PONTE S⁄
UNÍS S ONO — C OMPO SIÇÃO PAR ACINC O BAIL ARINO S
C O P RO D U Ç Ã O
D A N C E F R I 7 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 8 T H O CT⁄ 7 P M
In “Uníssono – composição para cinco bailarinos” I
am interested in showing both that no artistic object
can be distinguished from the people it comprises
and that no artistic occurrence is essentially replica-
ble, but instead essentially unique. The choreograph-
ic composition presented here can represent a ritual,
an operative concept in this piece: in (human and an-
imal) societies, fundamental, symbolic or functional
movements are ritualised, defined based on a norm
or deviation from a norm, standard and innovation,
trend and counter-culture. The question is: to what
extent is a ritual representative? Are five dancers on
the stage interpreting ritualised movements in uni-
son a single body? Is individuality obliterated? Does
the spectator’s perception result from the harmony
of the whole, from the specificity of each body in ac-
tion, or from both? “Uníssono – composição para
cinco bailarinos” tests three main ideas, from the
different meanings of declension: the idea of recrea-
tion of senses based on a matrix; the idea that life is a
journey towards death, or the decline of the person;
and, finally, the idea that it is impossible to decline
human representation in art, without rejecting art
itself. — Victor Hugo Pontes
Victor Hugo Pontes was born in Guimarães, in
1978. He has a degree in Art – Painting, from the Fac-
ulty of Fine Arts of University of Porto. In 2001, he
attended Norwich School of Art & Design, England.
He completed the Balleteatro Escola Profissional and
Teatro Universitário do Porto vocational courses, as
well as the course on Research and Choreographic
Creation at Forum Dança. As a creator, his career be-
gan to develop in 2003 with the work Puzzle. Since
then, he has consolidated his choreographic brand,
having presented his work throughout the country,
as well as in Spain, France, Italy, Germany, Russia,
Austria, Brazil, and other countries. He has been
Artistic Director of Nome Próprio – Associação Cul-
tural, based in Porto, since 2009.
Direção Artística Victor Hugo Pontes
• Cenografia F. Ribeiro• Direção Técnica e
Desenho de Luz Wilma Moutinho • Música Hélder Gonçalves
• Apoio Dramatúrgico Madalena Alfaia
• Interpretação André Cabral, Bruno Senune, Elisabete Magalhães, Teresa Alves da Silva e Valter Fernandes
• Direção de Produção Joana Ventura
• Coprodução Nome Próprio, São Luiz Teatro
Municipal, Teatro Municipal do Porto• Duração aprox. 1h
Nome Próprio é uma estrutura em residência no Teatro Campo Alegre, no Porto, no âmbito do
programa Teatro em Campo Aberto.
Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em
1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura,
pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do
Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of
Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profis-
sionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e
do Teatro Universitário do Porto, bem como o Curso
de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança.
Como criador, a sua carreira começa a despontar a
partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”. Desde então,
vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo
apresentado o seu trabalho por todo o país, assim
como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rús-
sia, Áustria, Brasil, entre outros. É, desde 2009, o
diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cul-
tural, com sede no Porto.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S E X 7 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO
C O M I N T E N D E N T E A N T Ó N I O L E I T Ã O DA S I LVA
Comandante da Polícia Municipal do Porto
•S E X 7 & S Á B 8 O U TEU TAMBÉM VOU!
M OV I M E N TO C O N J U N TO
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Joana Espanha
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Imag
em ©
Jos
é C
alde
ira
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
FIMP 2016
FE STIVAL INTERNACIONAL DE MARIONE TAS
DO PORTO
C I N E M A F RO M F R I 1 4 T H TO S U N 1 6 T H O CT
There is no paragraph large enough for all the spo-
ken words spoken and all the images of this last year.
It is in this context that the 3rd Edition of MICAR
– International Anti-Racism Film Festival assumes
the challenge of giving a face to the words, of com-
ing closer to the reality of those inhabiting the words
and of demolishing walls. After all, film has this ca-
pacity: it does not leave us indifferent and does not
let the Other be ignored.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
O Festival Internacional de Marionetas do Porto regressa com o Outono. Este é o tempo de mergulhar nos mistérios do teatro da matéria anima-da. Das mais frescas colheitas acabadas de produzir, aos frutos que se conservam ao longo de décadas ou de séculos são diversos, estranhos e atraentes os sabores que esta edição nos reserva. As relações entre (os objectos de) uma coleção e a memória, a manipulação do espaço da cena e dos corpos e identidades dos espectadores enquanto pre-texto para uma imaginação do tempo em que vivemos, o enigma da voz no corpo dos ventríloquos e das suas marionetas são algumas das possibilidades que se abrem à curiosidade do público com a progra-mação FIMP, coproduzida pelo Teatro Municipal do Porto, deste ano.O Festival arranca com “O Segredo de Simónides”, de Raquel André, projecto vencedor da 2ª edição da Bolsa de Criação Isabel Alves Cos-ta, uma iniciativa conjunta entre o FIMP e as Comédias do Minho, co-produzida pelo Teatro Municipal do Porto, e termina com “A Conven-ção dos Ventríloquos”, de Gisèle Vienne. Pelo meio o Teatro de Ferro apresenta “À Procura de Lem”, havendo ainda lugar para mais algumas surpresas. — Igor Gandra, Diretor artístico do FIMP
T E AT RO S E X 1 4 O U T ⁄ 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0
( S E S S Õ E S E S C O L A R E S )S Á B 1 5 O U T ⁄ 1 5 H 0 0 & 1 7 H 0 0
TE ATRO DE FERRO⁄
À PROCUR A DE LEMPA LC O D O AU D I T Ó R I O • CA M P O A L E G R E
T E AT ROS E X 1 4 O U T ⁄ 2 1 H 3 0S Á B 1 5 O U T ⁄ 1 9 H 0 0
R AQUEL ANDRÉ⁄
O SEGREDO DE SIMÓNIDE S – C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S
PA LC O D O G R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I
M A R I O N E TA SQ U I 2 0 O U T ⁄ 2 1 H 3 0
TE ATRO DE MARIONE TAS DO PORTO⁄
KIT SUNEAU D I T Ó R I O I AC • R I VO L I
T E AT RO ⁄ M A R I O N E TA SS Á B 2 2 O U T ⁄ 2 1 H 3 0
GISÈLE VIENNE (FR /AUT )⁄
A C ONVENÇÃO DO S VENTRÍLOQUO SG R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I
M Ú S I CAS Á B 2 2 O U T ⁄ 2 3 H 3 0
PITA (UK )⁄
UNDERSTAGES U B - PA LC O • R I VO L I
FIMP 2016NO TE ATRO MUNICIPAL
DO PORTO
The Porto International Puppet Festival (FIMP) re-
turns in the Autumn. It is a time to delve into the
mysteries of the theatre of animated matter. From
the most freshly picked harvests to the fruit that
is preserved for decades or centuries, there will be
many strange and attractive flavours presented in
this edition. The relationships between (the objects
of) a collection and memory, the manipulation of the
space of the scene and of the bodies and identities
of spectators as pretext for an imagination of the
time in which we live, the enigma of the voice in the
body of ventriloquists and their puppets are some
of the possibilities offered to the curiosity of the au-
dience with the FIMP programme, co-produced by
TMP, this year.
The Festival starts with “O Segredo de Simónides”,
by Raquel André, the project that won the 2nd Isabel
Alves Costa creative grant, an initiative joint of AIM
and Comédias do Minho, co-produced by Teatro Mu-
nicipal do Porto, and ends with “A Convenção dos Ven-
tríloquos”, by Gisèle Vienne. Between these Teatro
de Ferro will present “À Procura de Lem” and there
will also be a number of surprises. — Igor Gandra,
Artistic Director of FIMP
Toda a programação disponível em www.fimp.pt
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos ir-mãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no seguimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 encerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, realizado em Santo António dos Ca-valeiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lis-boa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte magnético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
TE ATRODE FERRO
⁄À PROCUR A DE LEM
C O P RO D U Ç Ã O
T E AT ROSE X 1 4 OUT ⁄ 10H30 & 15H00SÁB 15 OUT ⁄ 15H00 & 1 7H00
PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EP R E Ç O S Ú N I C O S G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M / 1 2
3 0 3 1Stanislaw Lem (1921-2006), o escritor polaco em torno do qual este espetáculo foi construído, é uma figura literária famosa e publicada no mundo inteiro em coleções de cariz popular e, ao mesmo tempo, um autor paradoxalmente desconhecido. Para esta equipa reunida pelo Teatro de Ferro, tratava-se pois de fabricar um objeto que despertas-se a curiosidade pelo legado de Lem e pelas inquietações de que os seus livros são portadores. O espectador é (e não é) apenas um espec-tador. “À Procura de Lem” é um espetáculo, um jogo, uma aventura e uma experiência simultaneamente divertida e perturbadora. Uma ou-tra forma de imaginar o mundo (atual e futuro) através do teatro e das suas máscaras. — Teatro de Ferro
Encenação Igor Gandra • Dramaturgia e Realização
Vídeo Saguenail • Texto Regina Guimarães
• Cenografia Igor Gandra e Hernâni Miranda
• Direção de Movimento Carla Veloso • Sonoplastia
Hélder Marciano e Igor Gandra • Realização
Plástica Hernâni Miranda • Caracterização e Efeitos Especiais Ricardo Graça e Júlio Alves • Vídeo de Cena / Imagem e Edição
Riot Films
THEATRE FRI 14 TH OCT ⁄ 10:30 AM & 3 PM
SAT 15 TH OCT ⁄ 3 PM & 5 PM
Stanislaw Lem (1921-2006), the Polish writer around
whom this performance was constructed, was a fa-
mous writer published worldwide in popular collec-
tions and, at the same time, a paradoxically unknown
author. This team brought together by Teatro de Ferro
sought to manufacture an object that aroused curios-
ity about Lem’s legacy and about the concerns trans-
mitted by his books. The spectator is (and is not) just
a spectator. “À Procura de Lem” (Looking for Lem) is
a show, a game, an adventure and an experience that
is both fun and disturbing. Another way of imagining
the (current and future) world through theatre and
its masks. — Igor Gandra, Teatro de Ferro
Teatro de Ferro was founded in 1999 by Igor Gan-
dra and Carla Veloso. The company works with the-
atre using puppets and other objects. It conceives
its practice from a logic of research, in which mario-
nettes play key roles in their possible hybridisations.
• Desenho de Luz Teatro de Ferro e Mariana
Figueroa • Interpretação Carla
Veloso, Hernâni Miranda, Igor Gandra, Igor Silva, João César e Rita Trigo
• Operação de Luz Mariana Figueroa
• Oficina de Construção Américo Castanheira /
Tudo Faço, Ana Ferreira (costura), Luísa Natário, Pedro Esperança, Carlota Gandra, Daniel Cardoso
(estagiário – Escola
O Teatro de Ferro surgiu em 1999 com Igor Gandra
e Carla Veloso. O trabalho da Companhia tem sido
desenvolvido no campo do teatro de e com mario-
netas e objetos. Concebe a sua prática numa lógica
de investigação, em que a marioneta tem assumido
um valor matricial nas suas hibridações possíveis.
Profissional do Centro Juvenil de Campanhã), João César e Igor Silva (estagiários – Chapitô)
• Produção Teatro de Ferro • Coprodução CCB
/ Fábrica das Artes e Teatro Municipal do Porto • Agradecimentos Susana Veloso, Bohdan Sebestik, Freddy Dejonghe, Robert
Glassburner, Sítio do Cano Amarelo
• Duração aprox. 45mins
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( S E X 1 4 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 5 )
Imag
ens
© M
anue
l Rua
s M
orei
ra
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desa-fio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afinal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não deixar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
T E AT ROSE X 1 4 ⁄ 2 1H30 & SÁB 15 OUT ⁄ 19H00
PA LC O D O G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2
3 2 3 3
R AQUEL ANDRÉ⁄
O SEGREDO DE SIMÓNIDE S —C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S
E ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
P ROJ E TO V E N C E D O R DA B O LS A D E C R I A Ç Ã O I S A B E L A LV E S C O STA
( C O M É D I A S D O M I N H O ⁄ F I M P⁄ T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO )
Simónides revela-se através da sua coleção. Raquel André coleciona os segredos dos Simónides que encontrou no Vale do Minho. Colecio-namos o que nos escapa das mãos. Que memória transporta um ob-jeto? Raquel André coleciona os próprios colecionadores, eles mes-mos, pede-lhes que lhe contem um segredo, que lhe contem o que é ser colecionador. Pede-lhes que se deixem colecionar. No espetácu-lo “O Segredo de Simónides”, coleciona-se o outro e guarda-se o que não dá para guardar.
Direção Raquel André• Cocriação António Pedro
Lopes, Bernardo de Almeida e Raquel André
• Vídeo Diogo Lima• Música Noiserv
• Desenho de Luz Rui Monteiro • Colaboração Artística Tânia Almeida
• Registo Documental Mariana Dixe
• Coprodução Comédias do Minho, FIMP, Teatro
Municipal do Porto• Duração aprox. 1h
THEATRE FRI 14 TH ⁄ 9:30 PM & SAT 15 TH OCT ⁄ 7 PM
Simonides reveals himself through his collec-
tion. Raquel André collects the secrets of Simon-
ides she found in the Minho valley. We collect what
slips through our fingers. What memory does an ob-
ject hold? Raquel André collects the collectors them-
selves. She asks them to tell her a secret, to tell her
what it means to be a collector. She asks them to stop
collecting. In the show “The Secret of Simonides”
one collects the other and keeps what can’t be kept.
Raquel André was born in Caneças, in 1986. She
studied Theatre at the Escola Superior de Teatro e
Cinema (2006-09). From an amateur theatre group
in Odivelas - Malaposta, to Portuguese TV, to film, to
training in Theatre and Dance, to work with Portu-
guese directors and artists, to her work with Tiago
Cadete (NO Digital, Last and Turbolento – visiting
Portugal, Brazil, Cuba and Argentina), to the last
generation Inov-Art-2011, during which she went to
Rio de Janeiro for the Cia dos Atores. Five months
became almost five years working with a Rio accent
with Bel Garcia in Conselho de Classe, Beije Minha
Lápide, Matamoros, Inglaterra and Oréstia and as
curatorship assistant for Cesar Augusto at Galpão
Gamboa. She is currently presenting her latest work
“Colecção de Amantes”, co-produced by Teatro Na-
cional Dona Maria II and TEMPO Festival das Arts
do Rio de Janeiro.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S E X 1 4 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M I G O R G A N D R A
Diretor do FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto
•S E X 1 4 O U T
EU TAMBÉM VOU!N Ã O D I G A S A N I N G U É M …
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
L IG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6
Espetáculo que estabelece uma relação
com a memória, através da figura e arte
de Simónides.
A show that establishes a relationship
with the past through the art and person
of Simónides.
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Raquel André nasceu em Caneças, em 1986. Estu-
dou Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema
(2006-09). Desde um grupo de teatro amador de Odi-
velas - Malaposta, à passagem na TV portuguesa, ao
cinema, a formações em Teatro e Dança, a trabalhos
com diretores e artistas portugueses, ao seu trabalho
com Tiago Cadete (NO Digital, Last e Turbolento –
circulação por Portugal, Brasil, Cuba e Argentina),
à última geração Inov-Art-2011, em que foi para o
Rio de Janeiro para a Cia dos Atores. Do que seriam
cinco meses passaram a quase cinco anos a trabalhar
com sotaque carioca com Bel Garcia em “Conselho de
Classe”, “Beije Minha Lápide”, “Matamoros”, “Ingla-
terra” e “Oréstia” e como assistente de curadoria de
Cesar Augusto no Galpão Gamboa. Atualmente está
em difusão com o seu último trabalho “Colecção de
Amantes”, co-produzido pelo Teatro Nacional D. Ma-
ria II e o TEMPO Festival das Artes do Rio de Janeiro.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valada-res, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos
Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no seguimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Ce-vadeiro (Vila Franca de Xira) na “Gran-de Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 encerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, realizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresenta-da a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda
em suporte magnético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmé-dia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
TE ATRODE MARIONE TAS
DO PORTO⁄
KIT SUNE
M A R I O N E TA SQUI 20 OUT ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
3 4 3 5
A morte esquece-se no ritmo ace-lerado do dia-a-dia, no afastamen-to da natureza; principalmente nos grandes centros urbanos, oculta-se essa realidade tornando-a algo que, apesar de inevitável, parece poder ser constantemente adiada. Nas grandes cidades morre-se cada vez mais só. Da reflexão sobre a mor-te surge também e inevitavelmente uma reflexão sobre a vida, sobre o estar vivo e sobre o antigo ritual de encontro e aceitação da morte como parte do ciclo natural. Este projeto pretende ser um elogio da vida, do reencontro com a simplicidade, do brincar, do amar, do prazer encontrado nas pequenas tarefas diárias, do recordar sem arrependi-mentos e de calma, mas também de resgatar a possibilidade de dizer adeus. Olhar a morte nos olhos, servir-lhe uma sopa quente e dar-lhe a mão. — Teatro de Marionetas do Porto
O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em
1988. A prática teatral da companhia revela uma vi-
são não convencional da marioneta, conceito aliás
continuamente atualizado, e o entendimento do
teatro de marionetas como uma linguagem poéti-
ca e imagética evocativa da contemporaneidade.
Procuram-se encontrar novas formas de conceção
das marionetas, no limite objetos cinéticos, e novas
possibilidades de explorar a gramática desta lingua-
gem teatral, no que diz respeito à interpretação e à
relação transversal com outras áreas de expressão,
como a dança, as artes plásticas, a música e a ima-
gem. A companhia divide a sua atividade na cidade
do Porto, na qual criou uma forte corrente de públi-
co, e uma intensa atividade de itinerância no país e
no estrangeiro. No ano em que comemorou 25 anos
(2013), o Teatro de Marionetas do Porto realizou
o grande sonho do seu fundador João Paulo Seara
Cardoso (1956¬-2010), a abertura do Museu das Ma-
rionetas do Porto.
THEATRE THU 20 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Death is forgotten in the rapid pace of everyday life, in
the distancing of nature; above all in the major urban
centres, this reality is hidden, making it something
that, although inevitable, appears to be constantly
postponed. In the great cities people die increasingly
alone. Reflection on death also inevitably leads to re-
flection on life, on being alive and on the old ritual of
encountering and accepting death as part of the nat-
ural cycle. This project aims to be a tribute to life, to
the re-encounter with simplicity, to playing, to love,
to the pleasure found in small everyday tasks, to re-
membering without repentance and to calm, but also
to recovering the possibility of saying goodbye. To look
death in the eyes, serve it a hot soup and shake its
hand. — Teatro de Marionetas do Porto
The Teatro de Marionetas do Porto was founded
in 1988. The company’s theatrical practice reveals
an unconventional view of puppets, a concept that
is indeed constantly updated, and an understand-
ing of the puppet theatre as a poetic and imaginary
language evocative of contemporary life. It seeks
new ways of designing puppets, at the limit of ki-
netic objects, and new possibilities of exploring the
grammar of this theatrical language, with regard to
performances and to the cross-cutting relationship
with other areas of expression, such as dance, visual
arts, music and image. The company divides its ac-
tivities between the city of Porto, where it has cre-
ated a strong audience, and intense touring in Por-
tugal and abroad. In the year in which it celebrated
its 25 anniversary (2013), the Teatro de Marionetas
do Porto fulfilled the great dream of its founder, João
Paulo Seara Cardoso (1956-2010), the opening of the
Museu das Marionetas do Porto.
A partir de um conto de Júlio Vanzeler
• Encenação e cenografia Rui Queiroz de Matos e
Júlio Vanzeler• Marionetas e ilustração
Júlio Vanzeler • Figurinos Patrícia Valente • Música Pedro Cardoso • Desenho
de luz Filipe Azevedo• Interpretação Micaela Soares, Rui Queiroz de Matos e Vasco Temudo
• Produção Sofia Carvalho• Design gráfico e
assistência de produção Pedro Ramos • Operação
de luz e som Filipe Azevedo • Técnicos de construção João Pedro
Trindade e Rosário Matos • Construção de figurinos Carla Pereira
• Fotografia de cena Susana Neves
• Duração aprox. 45 mins
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
Imag
em ©
Sus
ana
Nev
es
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
GISÈLEVIENNE ( F R A N Ç A / Á U ST R I A )
E M C O L A B O R A Ç Ã O C O M D E N N I S C O O P E R & T H E P U P P E N T H E AT E R H A LL E
⁄A C ONVENÇÃO
DO S VENTRÍLOQUO SE ST R E I A N AC I O N A L
T E AT RO ⁄ M A R I O N E TA SSÁB 22 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I1 0,0 0 E U R • M / 1 2
3 6 3 7Todos os anos, o estado do Kentucky, nos EUA, recebe a maior convenção mundial de ventríloquos. A convenção tem lugar ao lado do Haven Vent Mu-seum, um local dedicado à arte do ventriloquismo que é, também, um cemi-tério de figuras animadas: um lugar onde os bonecos que já não atuam nos palcos – nalguns casos após a morte dos seu proprietários – são mantidos e exibidos ao público. A convenção é uma oportunidade para os ventrílo-quos de todo o mundo fazerem amizades, criarem a sua rede de contactos e construírem relacionamentos profissionais. Ventríloquos de diferentes origens sociais e profissionais encontram-se assim para partilharem uma paixão comum que é olhada, por muitos, de uma forma estranha. A inves-tigação para este espetáculo, apresentado pela franco-austríaca Gisèle Vienne em estreia nacional, leva o espectador a olhar para o ventríloquo como um marionetista, tendo como mote a reconstrução imaginária deste evento realizado anualmente. Nove ventríloquos em palco reconstroem o encontro anual, baseando a ação nos vários desafios propostos na con-venção norte-americana. O público é convocado a ser parte ativa nesta convenção, sentindo a perspectiva do ventríloquo em contacto com o seu boneco (ou a sua segunda pele).
Concepção, direção e cenografia Gisèle Vienne• Texto Dennis Cooper, em colaboração com os
intérpretes • Música KTL (Stephen O’ Malley e
Peter Rehberg) • Desenho de Luz Patrick Riou
• Interpretação e Cocriação Jonathan Capdevielle, Kerstin Daley-Baradel, Uta Gebert & Vincent
Gohre e os performers da Pupperntheater, Halle:
Nils Dreschke, Sebastian Forkat, Lars Frank,
Ines Heinrich-Frank e Katharina Kummer
• Tradução Jean-René Etienne
• Cenografia e Figurinos Gisèle Vienne em
colaboração com Angela Baumgart • Assistência
de Palco e Cenografia Yana Zschiedrich, Anne
Mousselet • Conceção das Marionetas Gisèle
Vienne • Construção das Marionetas Hagen Tilp
• Direção Técnica do Projeto Henryk Drewnick,
Daniel Schreine• Coordenação Técnica e
Luz Arnaud Lavisse• Som Mattef Kihlmey
• Produção Puppentheater Halle, DACM (Halle/Salle &
Strasbourg)• Coprodução Nanterre-
Amandiers – centre dramatique national //
Festival d’Automne à Paris // Les Spectacles
Vivants - Centre Pompidou // Centre
Dramatique National Orléans/Loiret/Centre
// Le TJP, Centre Dramatique National d’Alsace - Strasbourg // Le Maillon, Théâtre de Strasbourg - Scène
européenne // La Bâtie, Festival de Genève // Internationales
Sommerfestival, Kampnagel, Hamburg // Kaserne Basel // Le
Parvis, Scène nationale de Tarbes - Pyrénées
// Theater Freiburg // Bonlieu, Scène nationale d’Annecy // hTh CDN de
Montpellier // Fidena Festival - Bochum • Com o apoio de Kulturstiftung des Bundes // Pro Halle e.V. // Saalesparkasse // FachausschussTanz
und Theater Basel - Stadt / Basel –
Landschaft // Institut Français in the frame
of « Théâtre export » // Bureau Théâtre
et Danse - Institut Français d'Allemagne
& Association Beaumarchais-SACD Paris in the frame of the help program in
production // Cultural Services of the French
Embassy New-York• Duração aprox. 1h
THEATRE SAT 22 ND OCT ⁄ 9:30 PM
Every year, the state of Kentucky, in the USA, hosts
the largest international ventriloquists convention
in the world. The convention takes place next to the
Haven Vent Museum, which is dedicated to the art
of ventriloquism and is also a cemetery for animat-
ed figures: a place where the dolls that no longer
appear on stage – in some cases after the death of
their owners – are kept and displayed to the pub-
lic. The convention is an opportunity for ventrilo-
quists from all over the world to create friendships,
create a network of contacts and build profession-
al relations. Nine ventriloquists on the stage recon-
struct the annual meeting, basing their actions on
the various challenges proposed at the North Amer-
ican convention. The audience is invited to play an
active role in this convention, feeling the ventrilo-
quist’s perspective in their contact with their doll
(or their second skin).
Gisèle Vienne was born in 1976. After a degree in
Philosophy, she studied at the École Supérieure Na-
tionale des Arts de la Marionnette. It was there that
she met Etienne Bideau-Rey, with whom she creat-
ed her first work. She works regularly with the writ-
ers Dennis Cooper and Catherine Robbe-Grillet, with
the musicians Peter Rehberg and Stephen O’Malley,
the lighting design Patrick Riou and the actor Jona-
than Capdevielle. Since 2004, she has choreographed
and directed, in collaboration with the writer Dennis
Cooper, “I Apologize” (2004) and “Une belle enfant
/ The young, beautiful blond girl” (2005), “Kinder-
totenlieder” (2007) and “Jerk" (June 2007). She has
presented photographs and installations since 2005.
Gisèle Vienne nasceu em 1976. Depois de se for-
mar em Filosofia, estudou na escola de marionetas
Ecole Supérieure Nationale des Arts de la Marion-
nette. Foi lá que conheceu Etienne Bideau-Rey, com
quem criou os primeiros trabalhos. Trabalha regu-
larmente com os escritores Dennis Cooper e Cathe-
rine Robbe-Grillet, com os músicos Peter Rehberg e
Stephen O’Malley, o designer de luz Patrick Riou e o
ator Jonathan Capdevielle. Desde 2004, coreografou
e dirigiu, em colaboração com o escritor Dennis Coo-
per, “I Apologize” (2004) e “Une belle enfant / A you-
ng, beautiful blond girl” (2005), “Kindertotenlieder”
(2007) e “Jerk” (2007). Em 2009, criou “EternelleI-
dole” com um patinador de gelo e um ator e reescreve
“Showroomdummies” com Etienne Bideau-Rey. Em
2013 reescrevem-no novamente para o CCN - Ballet
de Lorraine. Desde 2005 que tem apresentado ainda
as suas fotografias e instalações.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
Imag
em ©
Est
elle
Han
ania
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S Á B 2 2 O U TC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M J OA N A M A N A RT E
Voice coach; terapeuta/ formadora em voz; cantora.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Eu. Tu. Eles. Nós. Homem. Mulher. Criança. Eu. Branco. Preto. Negro. Cigana. Sapos. Estrangeira. Estranho. Eu. Judeu. Islão. Católica. Cre-do. Inclusão. Exclusão. Eu. Nacionalidade. Limite. Poder. Segregação. Muro. Fronteira. Cá. Lá. Atravessar. Migrar (em vez de Imigrar). Barco. Mar. Terra. Eu. Autorização. Visto. Quota. Residência. Casa. Bairro. Vio-lência. Emprego. Cidadania. Dignidade. Eu. Direitos. Humanos. Respei-to. Comunidade. Família. Vida. Morte. Miséria. Fome. Guerra. Ódio. Eu. Ilegal. Conflito. Segurança. Insegurança. Vigilância. Refugiado. Medo. Ocidente. Oriente. Norte. Sul. Eu. Outro.
Não há parágrafo que possua a amplitude necessária para abarcar to-das as palavras que foram ditas e todas as imagens do último ano. É neste contexto que a 3ª edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista assume o desafio de dar um rosto às palavras, de se aproximar à realidade de quem as habita e de derrubar muros. Afi-nal, o cinema tem esse condão: não nos deixar indiferentes e não dei-xar cair o Outro na indiferença.
Mais informação disponível em www.micar.sosracismo.pt
C I N E M ADE SE X 1 4 A DOM 16 OUT
A U D I T Ó R I O I S A B E L A LV E S C O STA • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA
MICAR⁄
MO STR A INTERNACIONALDE CINEMA ANTI-R ACISTA
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
MUSIC SAT 22 ND OCT ⁄ 11:30 PM
“Pita” Rehberg is partly responsible for the recognition
of the city as one of the main creative centres for the
genre known as “laptop music”. He began to compose
with computers and to develop a very individual aes-
thetic in the field of synthesised/synthetic music, hav-
ing been one of the first artists to create a relationship
between experimental music, electro-acoustics, noise
and more visceral approaches to techno and acid, pre-
paring the ground for artists such as Lorenzo Senni,
EVOL, Mark Fell, Gabor Lazar or Theo Burt, some of
whom have issued recordings on his Editions MEGO
label, where he concentrates most of his efforts, hav-
ing published recordings by artists such as Fennesz,
Kevin Drumm, Emeralds, Florian Hecker, Bernard
Parmegiani, Russell Haswell, Akos Rozmann, Dona-
to Dozzy, Bill Orcutt, Oneohtrix Point Never, among
dozens of others.
PITA ( R E I N O U N I D O )
⁄UNDERSTAGEE M PA RC E R I A C O M M AT É R I A P R I M A
M Ú S I CASÁB 22 OUT ⁄ 23H30
S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
3 8
“Pita” Rehberg é um dos responsáveis pelo reconhecimento da cida-de como um dos principais centros criativos do género que se nomeou “laptop music”. Começou a compor com computadores e a desenvol-ver uma estética muito particular no campo da música sintetizada/sin-tética, tendo sido um dos primeiros artistas a concretizar uma relação entre a música experimental, electroacústica, noise e as abordagens mais viscerais do techno e acid, que abriu caminho para artistas como Lorenzo Senni, EVOL, Mark Fell, Gabor Lazar ou Theo Burt, alguns de-les com trabalhos editados na sua Editions MEGO, na qual concentra grande parte dos seus esforços, tendo publicado obras de artistas como Fennesz, Kevin Drumm, Emeralds, Florian Hecker, Bernard Parmegiani, Russell Haswell, Akos Rozmann, Donato Dozzy, Bill Orcutt, Oneohtrix Point Never, entre umas largas dezenas de outros. Pita produziu mais de uma dúzia de álbuns, cobrindo uma impressionante variedade de estilos da música experimental, com uma ampla aclamação da crítica internacional, tendo participado em vários festivais internacionais. Em 1999 recebeu o Prix Arts Electronica de Músicas Digitais e Arte Sonora e foi nesse ano que se estreou em Portugal com Christian Fennesz na Bienal de Foz Côa. Regressa finalmente para um concerto a solo em estreia na cidade do Porto.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
Imag
em ©
Mag
dale
na
Bla
szcz
uk
M U S I CQUA 19 OUT ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
TAR ANTUL A+ EQUALEF T
+ REDEMPTUS⁄
PORTO BE ST OF
Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no se-guimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Enquanto Mac Zac estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na “Grande Maratona do Rock Português’’. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 en-cerram este capítulo no primeiro “Festival de Heavy-Metal Português’’, rea-lizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985, Tarantula produz a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte mag-nético) e a 23 de novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração “Tarantula’’, com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional.
Equaleft é uma das bandas de metal que melhor representa o circui-to underground português. Com mais de 10 anos de existência, a ban-da optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Já marcaram presença nos princi-pais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a ati-tude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude.
Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta, dos franceses Verdun e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental Juseph. Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozo-bra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho.
MUSIC WED 19 TH OCT ⁄ 9:30 PM
Tarantula is a Portuguese heavy metal band created
in Valadares, Vila Nova de Gaia, by the brothers Pau-
lo and Luís Barros in 1985 following the reformula-
tion of the group Mac Zac, created in October 1981.
They made their debut on 19 December 1981 at the
Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) in the
“Grande Maratona do Rock Português”. In 1983 they
recorded their only mock-up and on 15 December
1984 they bought that chapter to a close at the first
“Festival de Heavy-Metal Português”, held in Santo
António dos Cavaleiros, Loures. In 1985 they pro-
duced their first demo which was presented on 10
October at the Rock Rendez-Vous, Lisbon.
Equaleft are one of the metal bands that best repre-
sents the Portuguese circuit underground. Founded
more than 10 years ago, the band opted to follow the
classical scheme issuing two singles, a demo, an EP
and an LP. During this creative process, the group
from north Portugal searched for its own language
while, at the same time, revealing its influences.
Redemptus is a sludge/post metal band, formed at
the beginning of 2014. The band members are Paulo
Rui, vocalist from the punk/grind band Beast and ex-
Eak, now on bass and vocals, Miguel Santos former
guitarist in the rock bands Wild Tiger Affair and Lazy
Lizard and also Marcos Martins, drummer from post-
rock/environmental band “Juseph”. Redemptus have
been strongly influenced by bands such as Zozobra,
Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, among others.
Imag
ens
© D
irei
tos
Res
erva
dos
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
4 0 41L I T E R AT U R AQUI 2 7 OUT ⁄ 22H00
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2
QUINTAS DE LEITUR A⁄
C OMO É BELO E TERRÍVELRE APRENDER O OUTONO
Uma sessão intensa e intimista que reúne dois nomes importantes da nova poesia portuguesa: Rita Taborda Duarte e Paulo José Miranda. Conversarão com Rosa Maria Martelo, poeta e doutorada em Literatura Portuguesa. Susana Menezes e o ator Jorge Mota, na companhia dos poetas convidados, asseguram as leituras da sessão, que ficará ainda marcada pela estreia de André da Loba neste ciclo poético. O ecrã do Teatro Campo Alegre será tomado pelo talento fulminante deste artista, considerado como um dos 200 melhores ilustradores de todo o mundo. Colaborador regular do jornal “The New York Times” e somando várias distinções internacionais, André da Loba produziu para este espetá-culo várias ilustrações inspiradas no guião poético proposto. Também em estreia nas “Quintas de Leitura”, Isabel Ventura (voz) interpretará alguns temas do seu álbum “To Jazz”. Uma abordagem livre, criativa e moderna de alguns “clássicos” da história da música. Será acompa-nhada pelos músicos Marco Figueiredo (piano) e Miguel Ângelo (con-trabaixo). A sessão contará ainda com a participação especial da “NT Studio”, escola de artes marciais chinesas. Apresentarão a performan-ce “Duelo de Gerações”, com as presenças de Nuno Terroia e Laura Terroia. Assinale-se, por fim, a atuação da bailarina Liliana Garcia e de Ivo Ribeiro, num acrobático momento intitulado “Acalma-me os ossos”.
L I T E R AT U R E T H U 2 7 T H O CT ⁄ 1 0 P M
An intense and intimate session that brings togeth-
er two major names in new Portuguese poetry: Rita
Taborda Duarte and Paulo José Miranda. They will
converse with Rosa Maria Martelo, a poet and PhD
in Portuguese Literature. Susana Menezes and the
actor Jorge Mota, in the company of the guest poets,
will give the readings for the session, which will also
mark the debut of André da Loba in this poetry cycle.
The screen of Teatro Campo Alegre will be taken over
by the striking talent of this artist, considered one
of the 200 best illustrators in the world. A regular
contributor to the New York Times and with several
international awards, André da Loba produced sev-
eral illustrations for this show inspired by the poet-
ic script proposed. Also making her debut at “Quin-
tas de Leitura”, Isabel Ventura (voice) will perform
tracks from her album “To Jazz”. A free, creative
and modern approach to some “classics” from the
history of music. She will be accompanied by Marco
Figueiredo (piano) and Miguel Ângelo (double bass).
The session will have the special participation of “NT
Studio”, a school of Chinese martial arts. Finally, the
dancer Liliana Garcia and Ivo Ribeiro will appear in
an acrobatic moment entitled “Acalma-me os ossos”.
Rita Taborda Duarte,Paulo José Miranda,Rosa Maria Martelo,
Susana Menezes,Jorge Mota,
André da Loba,Isabel Ventura,
Marco Figueiredo,Miguel Ângelo,Nuno Terroia,Laura Terroia,Liliana Garcia,
Ivo Ribeiro
A 17ª Festa do Cinema Francês, organizada pelo Institut Français du Portugal – IFP, em colaboração com a Câmara Municipal e a Alliance Française, chega ao Teatro Rivoli a 24 de outubro. Durante cinco dias pode ver-se o que de mais recente e melhor se produz em França.O filme “21 Nuits avec Pattie”, dos irmãos Larrieu – Arnaud e Jean-Marie Larrieu –, marca a abertura da Festa na Invicta. Uma comédia des-concertante com um elenco de luxo: Karin Viard, Isabelle Carré, André Dussolier, Sergi López e Denis Lavant, entre outros. A Festa do Cinema Francês traz também ao Porto três filmes independentes em parceria com o ACID – Association du Cinéma Indépendant pour sa Diffusion, promovendo assim a pluralidade de olhares e a diversidade na progra-mação desta edição. Esta parceria convida ainda o público para con-versas com os realizadores e masterclasses, transformando o Teatro Rivoli num ponto de encontro e de partilha de experiências.
Mais informação disponível em www.festadocinemafrances.com
C I N E M ADE SEG 24 A SEG 30 OUT
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IP R E Ç O P O R S E S S Ã O 3,5 0 E U R
FE STA DO CINEMA FR ANCÊS
C I N E M A F RO M M O N 24 T H TO M O N 3 0 T H O CT
The 17th Festival of French Cinema, organised by the
Institut Français du Portugal – IFP in collaboration
with the City Council and the Alliance Française,
will be coming to the Rivioli Theatre on 24 October.
Over the five days, festivalgoers can enjoy the latest
and best of French film production.
The Porto segment of the festival will open with “21
Nuits avec Pattie” (21 Nights with Pattie), by the
Larrieu brothers – Arnaud e Jean-Marie Larrieu. A
disconcerting comedy with a first-class cast: Karin
Viard, Isabelle Carré, André Dussolier, Sergi López
and Denis Lavant, amongst others.
Further information available at
www.festadocinemafrances.com
S E G 24 ⁄ 2 1 H 3 0 S E S S Ã O D E A B E RT U R A
2 1 NUIT S AVEC PAT TIEA R N AU D L A R R I E U E J E A N - M A R I E L A R R I E U
⁄2 0 1 5 • F R A N Ç A • 11 5 ’ • M / 1 2
FA L A D O E M F R A N C Ê SL E G E N DA D O E M P O RT U G U Ê S
Imag
em ©
An
dré
da L
oba
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
4 2 4 3DA N Ç ASE X 28 ⁄ 2 1H30 & SÁB 2 9 OUT ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M / 1 2
JOANA PROVIDÊNCIA⁄
INQUIE TAÇÕE SE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
“Inquietações” parte da dura constatação de como é frágil, nos nossos dias, a fronteira que nos separa do limiar da pobreza. A insegurança constante acerca do que virá amanhã traz angústia sobre o que vemos à nossa volta. O desemprego leva a uma difícil luta pela sobrevivência e pela integração numa sociedade onde o dinheiro é necessário para quase tudo. “Inquietações” é também um olhar sobre os sem-abrigo. É sobre sentirmos que também é um problema nosso. Como manter a dignidade perante a vida quando se perde tudo? Há formas de existir que não dependam de um meio para sobreviver?Até que ponto a nossa felicidade depende de uma estabilidade finan-ceira? Mergulhados no ritmo sem pausa do nosso trabalho, ficamos longe do que acreditamos ser essencial para a existência: mas tantas coisas, tantos bens, não nos distanciam tantas vezes de uma ideia de felicidade? De que depende o sentido da nossa exis-tência? “Inquietações” trabalha a incerteza do lugar que tomamos na sociedade, do que tomamos por fe-licidade, do que tomamos por vida.
Direção Joana Providência
• Interpretação Daniela Cruz, Leonor Keil, Joana Castro, João Vladimiro e Paulo Mota • Espaço Cénico Cristovão Neto• Figurinos Lola Sousa • Desenho de Luz Mário Bessa • Desenho de Som
Luís Aly • Produção Glória Cheio / ACE Teatro do Bolhão • Coprodução Teatro Municipal do
Porto, ACE Teatro do Bolhão
• Duração aprox. 1h
Joana Providência nasceu em Braga em 1965. Ini-
ciou os estudos em Dança Clássica com Fernanda
Canossa. Em 1989 terminou o curso da Escola Su-
perior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa,
como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Para projeto de fim de curso criou “Mecanismos”,
trabalho premiado com o Sete de Ouro – Revelação.
No seu trabalho, tem desenvolvido uma linguagem
pessoal de composição onde privilegia a relação in-
térprete/coreógrafo. Integra a direção artística da
ACE Teatro do Bolhão desde 2002, data da sua fun-
dação, Companhia com a qual tem desenvolvido re-
gularmente o seu trabalho como criadora. Leciona,
desde 1995, a disciplina de Movimento, do Curso de
Interpretação, na ACE Escola de Artes.
D A N C E F R I 2 8 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 2 9 T H O CT ⁄ 7 P M
“Inquietações” derives from the difficult realisation
of the fragility, in the present day, of the line that
separates us from the threshold of poverty. Constant
uncertainty about what will happen tomorrow brings
anguish about what we see around us. Unemploy-
ment leads to a difficult fight for survival and for
integration into a society in which money is neces-
sary for almost everything. “Inquietações” is also a
look at the homeless. It is about feeling that this also
our problem. How to maintain dignity in life when
everything is lost? Are there ways of existing that
do not depend on a resource for survival? To what
extent does our happiness depend on financial sta-
bility? Plunged into breathless pace of our work, we
remain far from what we believe is essential for ex-
istence: but is it not true that so many things, so
many possession, so often distance from an idea of
happiness? What does the meaning of our existence
depend on? “Inquietações” examines the uncertain-
ty of the place we take in society, of what we take as
happiness, of what we take as life.
Joana Providência was born in Braga, in 1965. She
first studied Classical Dance with Fernanda Canos-
sa. In 1989 she completed the course at the Escola
Superior de Dança of the Instituto Politécnico de
Lisboa, with a scholarship from the Calouste Gul-
benkian Foundation. For her final project she creat-
ed Mecanismos, which was awarded Sete de Ouro
– Revelation. In her work, she has developed a per-
sonal language of composition, in which she favours
the performer/choreographer relationship. She has
been one of the artistic directors of ACE Teatro do
Bolhão since 2002, the date of its foundation, a com-
pany with which she has worked regularly as a crea-
tor. She has taught Movement, for the Performance
course at ACE Escola de Artes, since 1995.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S Á B 2 9 O U T ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0AQUECIMENTO PAR ALELO C O M V E R A S A N TO S
⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-
nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria
pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é
necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetácu-
lo! A escolha para Outubro recai sobre Vera Santos, colaboradora de longa
data de Joana Providência, cuja área de eleição de trabalho é a dança con-
temporânea que cruza regularmente com outras áreas da sua formação,
quer sejam as artes plásticas ou o teatro. • Aquecimento Paralelo prepares
its audience to refresh its senses and to make the ideas behind creativity
more accessible. The project creates invisible bridges between invited and
local creatives and their audience. No experience is needed to take part,
just a ticket to see the show!
Vera Santos (Porto, 1973) A dança contemporânea é a sua área de eleição,
para onde canaliza aprendizagem e trabalho desde o início dos anos 90.
Bailarina/intérprete, coreógrafa e professora de dança sediada no Porto,
com formação académica em Artes Plásticas, Dança, Teatro, História da
Arte e Estudos artísticos/ Crítica de Arte. • Vera Santos (Porto, 1973)
Since the 1990s, she has channelled her learning and work into contem-
porary dance, the performance area in which she is most at ease. Dancer/
performer, choreographer and dance teacher based in Porto.
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt
(até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para
o espetáculo “Inquietações”
•S E X 2 8 O U T
C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M F I L I PA M O R A
Jornalista e Produtora de Conteúdos
•S E X 2 8 & S Á B 2 9 O U T
EU TAMBÉM VOU!D E S A S S O S S E G O
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Joana Espanha
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Imag
em ©
Pau
lo P
imen
ta
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16
4 4 DA N Ç ASÁB 2 9 OUT ⁄ 2 1H30
F E ST I VA L D E P E N S A M E N TODE TER 1 A DOM 6 NOV
C A F É -T E AT R O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2
T E AT R O R I VO L I • C A S A D A M Ú S I C A • S E R R A LV E S • T E AT R O N AC I O N A L S Ã O J O Ã OE N T R A D A G R AT U I TA
MAR A ANDR ADE⁄
THE LONELY DINNERE ST R E I A • PA LC O S I N ST Á V E I S ⁄ C O M PA N H I A I N ST Á V E L
FÓRUM DO FUTURO⁄
LIG AÇÕE S
A alimentação, o tédio, a sobrevivência. Sento-me à mesa. Fico hidra-tada e nutrida. Carrego-me de vitalidade: “Une courgette, une danse.” Proponho-me a uma tarefa simples, aprendida e independente para que o meu corpo se torne reativo e se exiba. Penso na simplicidade da ação e do contexto como potenciadores de uma figura que virá e tomará este corpo que será performativo. Poderia ser qualquer outra tarefa mas escolhi o jantar, pelo tempo que me toma, pelas cores, pe-los sabores, pelas texturas, pela comunhão. Esta será a primeira expe-riência de uma série de estudos onde pretendo explorar e documentar a utilidade performativa do meu corpo. — Mara Andrade
Direção, coreografia e interpretação Mara
Andrade • Assistência de direção Marco da Silva Ferreira • Sonoplastia
Marco da Silva Ferreira• Direção técnica e desenho
de luz Marco da Silvada Ferreira
Mara Andrade nasceu em 1987. Entre Medicina e
Dança, inspira-se na fisicalidade de estados emocio-
nais e como se transformam uns nos outros. Criou
“Uma Pequena Morte e Psicanálise” em 2012. Em
2013, criou “Oxitocina”, no âmbito do LAB / Compa-
nhia Instável, que representou Portugal na VI Bienal
de Jovens Criadores em Salvador da Bahia e cocriou
“Por minha Culpa minha tão grande culpa” com Marco
da Silva Ferreira, apresentado nos Palcos Instáveis /
Companhia Instável. Entre 2014 e 2015 criou o solo
"Um Triste Ensaio sobre a Beleza" que estreou a 4
de Outubro de 2015 no Teatro Campo Alegre, Porto.
D A N C E SAT 2 9 T H O CT ⁄ 9 : 3 0 P M
Food, tedium, survival. I sit at the table. I am fed and
watered. I am recharged with vitality: “- Une cour-
gette, une danse.” I propose a simple task, learnt and
independent for my body to become reactive and to
be displayed. I think of the simplicity of the action
and of the context as enhancers of a figure that will
come and will take this body which will be perform-
ative. It could be any other task but I chose dinner,
for the time it takes, for the colours, for the flavours,
for the textures, for the communion. This will be
the first experiment in a series of studies in which
I intend to explore and document the performative
utility of my body. — Mara Andrade
Mara Andrade was born in 1987. Between Medicine
and Dance, she is inspired by the physicality of emo-
tional states and how they are transformed into each
other. She created “Uma Pequena Morte e Psicanálise”
in 2012. In 2013, with “Oxitocina”, she represent-
ed Portugal at the 6th Biennial of Young Creators in
Salvador da Bahia and co-created “Por minha Culpa
minha tão grande culpa” with Marco da Silva Ferrei-
ra. Between 2014 and 2015 she created the solo "Um
Triste Ensaio sobre a Beleza" which premièred on 4
October 2015 at Teatro Campo Alegre, Porto.
• Fotografia Marco da Silva Ferreira e Mara Andrade • Produção Pensamento Avulso
– associação de artes performativas • Apoios Companhia Instável, Teatro Municipal do
Porto • Duração aprox. 45 mins
O Fórum do Futuro é uma plataforma que nos permite descobrir dis-cursos singulares e vozes incontornáveis do pensamento contempo-râneo. É uma iniciativa anual que se tem distinguido pelo entusiasmo de quem participa e se envolve. A edição de 2016 do Fórum do Futuro – a terceira – foi programada a partir do tema Ligações, uma base de discussão que nos permitirá percorrer múltiplas questões que marcam com particular intensidade as vidas de hoje. A forma como nos ligamos ao mundo e aos outros pelo que fazemos e pensamos, as modalidades e veículos de relação entre pessoas e povos, as ferramentas e supor-tes que usamos para estimular laços e conexões, são questões cen-trais, e transversais, à condição humana na contemporaneidade. Mas são também questões de todos os tempos. O programa de 2016 inclui-rá assim um conjunto de convidados que nos permitirão refletir sobre estes assuntos e olhar criticamente o mundo para lá das fronteiras da Europa, para lá das ideias mais tangíveis, para lá do nosso quotidiano. Da fé à literatura, da ciência à arquitetura, da música à guerra, da ocu-pação à libertação, a edição de 2016 transformará numerosos espaços do Porto em palcos de extensão do conhecimento. E é por isso que lhe chamamos festival de pensamento.
Mais informação disponível em www.forumofthefuture.com
FESTIVAL OF THOUGHT FROM TUE 1ST TO SUN 6TH NOV
FORUM OF THE FUTURE — LIAISONS
The Forum of the Future serves as a platform for
some of the most exceptional speeches and must-
hear voices of contemporary thought. This annual
event is well-known for the enthusiasm of its par-
ticipants and all those involved.
The programme for the 2016 Forum of the Future –
the 3rd of its kind – has been built around the theme
of Liaisons, a basis for discussion that will allow us
to address a broad range of issues that impact with
a particularity intensity on life as we know it.
The way that we link to the world and to others,
through our deeds and our thoughts, the modes and
vehicles for the relationships between people and
peoples, the tools and aids that we use to stimulate
ties and connections are all central and transversal
issues to the contemporary human condition. But
they are also issues for all time.
The 2016 programme will include a number of guest
speakers who will help us to reflect on these issues
and take a critical look at the world beyond the bor-
ders of Europe, beyond the more tangible of our ide-
as, beyond our everyday lives.
From faith to literature, from science to architecture,
from music to war, from occupation to freedom, the
2016 forum will be transforming venues all around
Porto into stages for the building of knowledge. This
is why we call it the festival of thought.
Further information available at
www.forumofthefuture.com
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
4 5
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
4 6 47
C I N E M A W E D 9 T H N OV
Under the theme of “Marginal Forms”, the festival
will reinforce, in this edition, its commitment to the
experimental, the casual, the precarious, as well as
the themes of exclusion, of not-belonging and of pro-
hibition. João Canijo will be the invited artist for this
edition. In collaboration with the Estética, Política
e Conhecimento research group from the Institute
of Philosophy (UP), marginal forms will also be the
theme of the colloquium on 10 November, with the
Italian philosopher Mario Perniola, and other think-
ers on Aesthetics and film theory. Before this, on 9
November, the festival will open at the Rivoli with
a performance event with the actress Marika Pensa
and collaboration of Carlos Couto de Sequeira Costa,
based on Mario Perniola’s text 24 Ore.
C I N E M AQUA 9 NOV
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I
FAMILY FILM PROJECT 2016
⁄5º FE STIVAL INTERNACIONAL DE FILME S
DE FAMÍLIA , E TNOGR AFIA E ARQUIVO
Na sua 5ª edição, o Festival Internacional Family Film Project volta a propor um programa variado com sessões competitivas de cinema, eventos performativos, conferências, exposições temáticas e ciclos de cinema autoral com a presença de realizadores convidados. Ao longo de cinco dias de programação – 9 a 13 de novembro de 2016 – o fes-tival decorrerá no Teatro Rivoli e no Cinema Passos Manuel, entre ou-tros espaços culturais da cidade do Porto, convidando, mais uma vez, à imersão no universo das paisagens familiares – mas também mar-ginais – que definem, em plena era da imagem, o nosso imaginário e a nossa imagética. João Canijo será o realizador convidado desta edição, onde se poderá assistir a três filmes do autor. Sob o tema das “Formas Marginais”, o festival reforçará, nes-ta edição, a sua aposta no experimental, no casual, no precá-rio, mas também nos temas da exclusão, da não-pertença e da interdição. Em colaboração com o grupo Estética, Política e Conhecimento do Instituto de Filosofia (UP), as Formas Mar-ginais serão também tema do colóquio do dia 10 de novembro, que contará com a presença do filósofo italiano Mario Pernio-la, entre outros pensadores da Estética e da teoria do cinema. Antes disso, no dia 9 de novembro, o festival fará a sua abertura no Ri-voli com um evento performativo protagonizado pela atriz Marika Pen-sa e colaboração de Carlos Couto de Sequeira Costa a partir do texto de Mario Perniola 24 Ore.
Mais informação disponível em www.familyfilmproject.com
P E R F O R M A N C E ⁄ T E AT ROQUI 10 NOV ⁄ 15H00 • SE X 11 NOV ⁄ 10H00, 11H30 & 15H00 • SÁB 12 NOV ⁄ 16H00
PATRÍCIA PORTEL A , CLÁUDIA JARDIM
& SÓNIA BAPTISTA⁄
FÁBUL AS ELEMENTARE S
PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EC R I A N Ç A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /6
P E R F O R M A N C E ⁄ T H E AT R E T H U 1 0 T H N OV ⁄ 3 P M
F R I 11 T H N OV ⁄ 1 0 A M, 11 : 3 0 A M & 3 P M
SAT 1 2 T H N OV ⁄ 4 P M
After the success of “Anita Vai a Nada” in 2008 and of
“Jogo das Perguntas” in 2009, the duo of Cláudia Jar-
dim and Patrícia Portela are back as a trio, together
with Sónia Baptista, to conspire about objects, rev-
olutions and other things (literally) in a show some-
where between a manif and a photonovel for all ages.
Cláudia Jardim was born in 1977 and is a mem-
ber of Teatro Praga where she works as a creator
and performer.
Patrícia Portela (1974). A creator of performances
and literary works, Patrícia Portela lives in Portugal
and Belgium. She was one of the founders of the O
Resto group in 1996 and of Associação Cultural Prado
in 2003, in which she worked with Portuguese and
international artists.
Sónia Baptista was born in Lisbon in 1973. Her
training has been supplemented by dance, music,
theatre and video workshops. She writes books and
creates installations and poetic-sculptural objects.
Em “Fábulas Elementares”, as coisas são protagonistas. Num mundo que depende de materiais que parecem ter os dias contados e de ou-tros que parecem regenerar-se infinitamente, este é um espetáculo que se faz entre um laboratório e uma conversa sobre as coisas que constroem a(s) nossa(s) história(s) e povoam o nosso dia-a-dia. Depois do sucesso de “Anita Vai a Nada” em 2008, e de “Jogo das Perguntas” em 2009, a dupla Cláudia Jardim e Patrícia Portela regressa agora em formato de trio, aliando-se a Sónia Baptista, para conspirarem sobre objetos, revoluções e outras coisas (literalmente) num espe-táculo entre uma manif e uma fotonovela para to-das as idades.
Cláudia Jardim nasceu em 1977, é membro do Tea-
tro Praga onde desenvolve o seu trabalho como cria-
dora e intérprete.
Patrícia Portela nasceu em 1974. Autora de perfor-
mances e obras literárias, vive entre Portugal e Bél-
gica. Foi uma das fundadoras do grupo O Resto em
1996 e da Associação Cultural Prado em 2003 onde
colabora com artistas nacionais e internacionais.
Sónia Baptista nasceu em Lisboa em 1973. Frequen-
tou o Curso Superior de História da Arte da Univer-
sidade Nova de Lisboa. Intérprete e criadora em pe-
ças de dança, performance, teatro e vídeo. Escreve
livros e cria instalações e objetos poético-escultóricos.
Um projeto de e com Patrícia Portela, Cláudia Jardim e Sónia Baptista
• Som Christoph De Boek • Tabela Periódica Irmã
Lúcia, Efeitos Especiais • Edição Isabel Garcez
• Produção Prado - Helena Serra e Pedro Pires• Iluminação e efeitos
especiais de som Miguel Mendes e Samora
(equipa Maria Matos)• Coprodução: Centro
Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viriato • Apoios Câmara Municipal de
Oeiras e Galeria Zé dos Bois • Agradecimentos
Alexandra Simões, Lázslo Zsíros, Nuno Mendes, Pedro Serra Santos,
Thomas Kahrel• Duração aprox. 45 mins.
E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( Q U I 1 0 & S E X 11 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 2 )
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
WORKSHOP DE REVOLUÇÕE S QUÍMICAS
Os espectadores juntam-se e praticam algumas das mais inesperadas e
simples experiências químicas domésticas. Um copo com detergente, uma
panela com gelatina ou um clip estragado podem levar a refletir o quão fácil
é mudar o mundo através das coisas que temos em casa. O workshop reali-
za-se após cada apresentação do espetáculo. • Spectators join and practice
some of the most unexpected and simple domestic chemical experiments.
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
4 8 4 9DA N Ç ASE X 11 ⁄ 2 1H30 & SÁB 12 NOV ⁄ 19H00
PA LC O D O G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • M /6
VER A MANTERO⁄
O LIMPO E O SUJOC O P RO D U Ç Ã O
Direção Artística Vera Mantero • Interpretação
e cocriação Elizabete Francisca, Volmir
Cordeiro, Vera Mantero • Criação musical João Bento • Espaço cénico e figurinos João Ferro
Martins • Desenho de luz Eduardo Abdala
• Ensaiadora Carolina Campos • Produção O Rumo do Fumo
(estrutura financiada pelo Ministério da
Cultura/Direcção-Geral das Artes) • Coprodução
Maria Matos Teatro Municipal, Teatro
Municipal do Porto,
Manusear materiais do mundo: uma das formas possíveis de descre-ver aquilo que fazemos na arte. Manusear objetos, imagens, palavras, movimentos, intensidades. Manusear espaços, tempos, afetos, desejos, vibrações. Manusear fantasmas. Sujarmo-nos nesse manuseio. Limpar-mo-nos nesse manuseio. Um manuseio que, à medida que é percorrido, se torna ferramenta de equilíbrios vários, de ecologias várias, pessoais e sociais. Uma ferramenta específica para reinventar maneiras de ser! É onde reside a riqueza, a densidade, o sentido. — Vera Mantero
D A N C E F R I 11 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 2 T H N OV ⁄ 7 P M
Handling materials of the world: one of the possible
ways of describing what we do in art. Handling ob-
jects, images, words, movements, intensities. Han-
dling spaces, times, affections, desires, vibrations.
Handling ghosts. Dirtying ourselves with this han-
dling. Cleaning ourselves with this handling. A han-
dling that, as is carried out, becomes a tool for various
balance, for various ecologies, both personal and so-
cial. A specific tool to reinvent ways of being! This is
the wealth, the density, the meaning. — Vera Mantero
Vera Mantero studied classical dance with Anna
Mascolo and was a member of the Gulbenkian Ballet
between 1984 and 1989. She has become one of the
key names in New Portuguese Dance, having started
her career as a choreographer in 1987 and showed
her work throughout Europe, as well as in Argenti-
na, Brazil, Canada, South Korea, USA and Singapore.
Her artistic work has been recognised with institu-
tional awards such as the Prémio Almada (Ministry
of Culture - 2002) or the Prémio Gulbenkian Arte for
her career as creator and performer (2009).
Vera Mantero estudou dança clássica com Anna
Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984
e 1989. Tornou-se um dos nomes centrais da Nova
Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira co-
reográfica em 1987 e mostrando o seu trabalho por
toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do
Sul, EUA e Singapura. Desde 2000 dedica-se também
ao trabalho de voz, cantando repertório de vários au-
tores e cocriando projetos de música experimental.
Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva
do seu trabalho até à data, intitulada “Mês de Mar-
ço, Mês de Vera”. Representou Portugal na 26ª Bie-
nal de São Paulo em 2004, com “Comer o Coração”,
criado em parceria com Rui Chafes. Em 2002 foi-
lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da
Cultura Português) e em 2009 o Prémio Gulbenkian
Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.
LE CND, un centre d’art pour la danse e Musée
de la danse - Centre Chorégraphique National de Rennes et de Bretagne
• Residência artística Materiais Diversos
• Apoios Instituto de Emprego e Formação
Profissional, IP/Estágios Emprego; Câmara
Municipal de Lisboa /Pólo Cultural Gaivotas/
Boavista; EGEAC; Culturgest
• Agradecimentos Carolina Campos e Vítor Roriz
• Crédito fotográfico Tuna• Duração aprox. 1h15
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S Á B 1 2 N OV ⁄ DA S 1 7 H 0 0 À S 1 8 H 0 0AQUECIMENTO PAR ALELO C O M J OA N A CA ST RO
⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-
nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria
pontes invisíveis entre criadores convidados locais e o seu público. Não é
necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetáculo!
O uso da voz, um corpo articulado, visceral e potente, uma presença forte
e intensa e temas artísticos em torno da ecologia, precariedade, sexualida-
de e (i)materialidade, manuseando espaços e afetos que são entre outros,
pontos comuns a Joana Castro e Vera Mantero. • Aquecimento Paralelo
prepares its audience to refresh its senses and to make the ideas behind
creativity more accessible. The project creates invisible bridges between
invited and local creatives and their audience. No experience is needed
to take part, just a ticket to see the show!
Joana Castro tem colaborado com Né Barros, Victor Hugo Pontes, Ana
Borralho e João Galante, Flávio Rodrigues, Joclécio Azevedo, entre ou-
tros. Desde 2009 que desenvolve o seu próprio trabalho, tendo apresen-
tado algumas das suas obras em Portugal, Bélgica e Alemanha. • Joana
Castro. As co-creator and/or performer she has worked with Né Barros,
Victor Hugo Pontes, Ana Borralho and João Galante, Flávio Rodrigues
and Joclécio Azevedo, amongst others. She has been developing her own
work since 2008 and has performed a number of these pieces in Portu-
gal, Belgium and Germany.
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt
(até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para
o espetáculo “O Limpo e o Sujo”
•S E X 11 N OV
C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M LU Í S A O L I V E I R A
Técnica de Sensibilização da SUMA – Serviços Urbanos
e Meio Ambiente, S.A.
•S E X 11 & S Á B 1 2
EU TAMBÉM VOU!B R I N CA R C O M L A M A FA Z- M E R I R
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Joana Espanha
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6
Espetáculo onde a ecologia serve de mote
à criação artística.
A show in which ecology is the catchword
for artistic creation.
Imag
em ©
Tun
a
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
5 0 51M Ú S I CASÁB 12 NOV ⁄ 1 7H00
C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6
LOURENÇOMACEDO SAMPAIO
⁄NOVO S TALENTO S
PA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO
Lourenço Macedo Sampaio nasceu em 1989. Formou-se no Conser-vatório de Música do Porto com nota máxima. Vencedor do Prémio Jovens Músicos 2015 e Jovem Músico 2015, licenciou-se em Música com nota máxima pela ESMAE. Concluiu em 2014 o Mestrado da Royal Academy of Music como bolseiro de mérito do Leverhulme Trust, San-tander Universities UK e da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi mem-bro da Gustav Mahler Jugendorchester 2014 e 2015. Concluiu recente-mente o Artist Diploma sob a orientação do Professor P. Silverthorne.
M U S I C SAT 1 2 T H N OV ⁄ 5 P M
Lourenço Macedo Sampaio was born in 1989 and
studied at the Conservatório de Música do Porto, con-
cluding the course with the highest mark. Winner of
the Jovens Músicos 2015 e Jovem Músico 2015 priz-
es, he graduated in Music from ESMAE, also with
the highest mark. In 2014 he completed an MA at
the Royal Academy of Music with scholarships from
Leverhulme Trust scholar, Santander Universities
UK and the Calouste Gulbenkian Foundation. He was
a member of the Gustav Mahler Jugendorchester in
2014 and 2015. He recently concluded his Artist Di-
ploma under the guidance of Prof. P. Silverthorne.
L I T E R AT U R AQUI 1 7 NOV ⁄ 22H00
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2
QUINTAS DE LEITUR A⁄
RE STA-NO S A POE SIAPAR A NÃO MORRERMO S DE VERDADE
Um pensamento emprestado por Nietzsche dá título à sessão come-morativa dos 15 anos de ação poética das “Quintas de Leitura”. São 15 anos ao serviço da língua portuguesa, o nosso maior património. É através da sua língua que os Povos defendem o direito à identidade e à diferença. São 15 anos ao serviço da Liberdade, do Sonho e do Amor. Uma sessão com um elenco de luxo: Miguel Pereira Leite, Cristiana Sa-bino, Paula Ventura, Paulo Campos dos Reis, Pedro Lamares, Isaque Ferreira (leituras) e Adriana Faria (apresentação). Revisitaremos alguns poemas que nos ficaram na memória. Destaque ainda para a atuação de Rui David (voz e guitarra), dos Radar 360 (manipulação de obje-tos), o virtuosismo da violinista Ianina Khmelik e as canções de Pedro Abrunhosa. O regresso do músico e do poeta às “Quintas de Leitura”, depois da sua memorável participação em 2006. Sobre o tema que dá título à sessão, 18 artistas plásticos juntam-se à festa. No decorrer da sessão serão exibidas as imagens que produziram de raiz para este recital. Oportunidade única para ouvir, em estreia mundial, um poe-ma inédito de Mário-Henrique Leiria (“Vilancete do horário de traba-lho”). Não menos importante, ficará ainda a saber o que aconteceria se Angela Merkel viesse ao Porto e dissesse que era o Ricardo Quaresma.
Pedro Abrunhosa,Miguel Pereira Leite,
Cristiana Sabino,Adriana Faria,Paula Ventura,
Paulo Campos dos Reis, Pedro Lamares, Isaque Ferreira,
Radar 360,Ianina Khmelik,
Rui David
L I T E R AT U R E T H U 1 7 T H N OV ⁄ 1 0 P M
A thought borrowed from Nietzsche forms the title
of the session commemorating 15 years of poetic
action by “Quintas de Leitura”. 15 years working in
the name of the Portuguese language, our greatest
heritage. It is through their language that Nations
defend the right to identity and to difference. 15
years working in the name of Liberty, of Dreams
and of Love. A session with a luxury cast: Miguel
Pereira Leite, Cristiana Sabino, Paula Ventura, Pau-
lo Campos dos Reis, Pedro Lamares and Isaque Fer-
reira (readings). We will revisit some poems that
remained in our memory. Another highlight for the
performance by Radar 360, the virtuosity of the vio-
linist Ianina Khmelik and the songs of Pedro Abrun-
hosa. The musician and poet’s return to “Quintas
de Leitura”, after his memorable participation in
2006. On the theme that gives its name to the ses-
sion, 18 artists will join the festivities. During the
session, new images that they have produced for
this recital will be displayed. A unique opportunity
to hear the world première of an unpublished poem
by Mário-Henrique Leiria (“Vilancete do horário de
trabalho”). No less importantly, we will also find out
what would happen if Angela Merkel came to Porto
and said that she was Ricardo Quaresma.
Imag
em ©
Ale
x G
ozbl
au
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
5 2 5 3T E AT RODE QUI 1 7 A SÁB 19 NOV ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
JOÃO S OUSA CARDO S O⁄
O S PE SCADORE SE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
THEATRE FROM THU 17 TH TO SAT 19 TH NOV ⁄ 9:30 PM
“Os Pescadores”, by João Sousa Cardoso, is a metat-
heatrical work freely inspired by Raúl Brandão’s nov-
el of the same name. This new creation, making its
world première, reflects on complex narratives and
codes of representation, exploring notions of mascu-
linity and gender, of work and sacrifice, of Eros and
the economy of death.
João Sousa Cardoso (1977). PhD in Social Science,
from Université Paris Descartes (Sorbonne). In 2015
he developed the creation TEATRO EXPANDIDO! at
the Teatro Municipal do Porto. In 2014, he created
MIMA-FATÁXA, based on Almada Negreiros, co-pro-
duced by Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viri-
ato, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal da
Guarda and Teatro Virgínia. He also created the piec-
es “Raso como o Chão” (2012) at Teatro Nacional
São João, in Porto, “A Carbonária” (2008), which
premiered at the Teatro Municipal de Bragança, and
“O Bobo” (2006), presented at Paris 3, Paris 4, Paris
8 e Paris 10 universities and in Portugal at Teatro
Taborda, in Lisbon.
“Os Pescadores”, de João Sousa Cardoso, é um trabalho metateatral livremente inspirado na obra homónima de Raúl Brandão. Esta nova criação, em estreia absoluta, reflete sobre as narrativas complexas e os códigos da representação, explorando as noções de masculinidade e de género, de trabalho e de sacrifício, de eros e de economia da morte. Se o mundo é governado pelos senhores e pela palavra, que drama é o dos homens intermitentes que circulam entre o mundo dos vivos e o terror da phisys, organizados num espaço incerto, num tempo flutuan-te e num imaginário que oscila entre as convenções da tradição e os impulsos da sobrevivência? Num diálogo musculado entre intérpretes e encenador, auscultam-se as formas incertas que nascem da expe-riência do silêncio, do invisível e do recalcado como a da vida no mar.
Criação João Sousa Cardoso • Interpretação Ricardo Bueno, Vinicius Massucato • Iluminação Miguel Ângelo Carneiro
• Fotografia de Cena Maria Begasse • Direção de
Produção Isalinda Santos• Assistência à Produção Ana Pinto • Coprodução Confederação, Teatro Municipal do Porto,
Centro Cultural Vila Flor• Parceria Circular Festival de Artes
Performativas • Apoio Junta de Freguesia de
Vila do Conde• Duração aprox. 2h
João Sousa Cardoso (1977). Doutorado em Ciências
Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne).
Desenvolveu, em 2015, a criação TEATRO EXPAN-
DIDO! no Teatro Municipal do Porto. Em 2014, criou
MIMA-FATÁXA, a partir de Almada Negreiros, copro-
duzido pelo Maria Matos Teatro Municipal, Teatro
Viriato, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal
da Guarda e Teatro Virgínia. Criou ainda os espetá-
culos “Raso como o Chão” (2012) no Teatro Nacio-
nal São João, no Porto, “A Carbonária” (2008), com
estreia no Teatro Municipal de Bragança, e “O Bobo”
(2006), com apresentações nas Universidades de Pa-
ris 3, Paris 4, Paris 8 e Paris 10 e estreia nacional no
Teatro Taborda, em Lisboa.
Imag
ens
© R
icar
do B
uen
o
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
5 4 5 5T E AT ROSE X 18 ⁄ 2 1H30 & SÁB 19 NOV ⁄ 19H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L I7,5 0 E U R • C L A S S I F I C A Ç Ã O E T Á R I A A D E F I N I R
TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO ( TEP)
⁄WHAT A ROGUE AM I?
E ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
Na segunda cena do segundo acto de “Hamlet”, o pobre herói shakes-peariano lamentava: “Oh, what a rogue and peasant slave am I!”. O título deste espetáculo, trazemo-lo do desencanto de Hamlet, mas o cor-pus romanesco a partir do qual o texto se ergue vem do pós-Segunda Guerra Mundial britânico até à contemporaneidade. O corpus textual escolhido figura um tipo de herói geralmente conhecido por “Rogue”, referindo-se a alguém pertencente a uma classe de vagabundos, nor-malmente descrito como um marginal, desonesto e sem princípios. Com efeito, a personagem literária do “rogue” revela-se como um ex-celente meio de reflexão social, política e filosófica, encontrando-se intimamente associada a um projecto de ficção desenvolvido pelos autores que, nos seus romances, elegem esta personagem como pro-tagonista, tais como: Joyce Cary, The Horse’s Mouth (1944); Iris Murdo-
ch’s Under the Net (1954); John Wain, Hurry on Down (1953), Kingsley Amis, Lucky Jim (1954), John Braine, Room at the Top (1957) e Alan Sillitoe, Saturday Night and Sunday Morning (1958). Assim, “What a Rogue am I?” constrói-se no diálogo com estas obras, criando um discurso para um casal evo-cativo de parelhas como as de Bonnie e Clyde ou Mickey e Mallory, que atravessa a história da Europa da segunda metade do século XX, desembocando num cada vez mais confuso século XXI. — Teatro Expe-rimental do Porto
Texto Rui Pina Coelho, a partir da
monografia “What a Rogue am I? Survival
and Metamorphosis in Contemporary British
Literature and Culture”, de Ana Raquel Lourenço Fernandes • Interpretação
Ana Brandão e Cláudio da Silva • Encenação
Gonçalo Amorim• Cenografia e figurinos
Catarina Barros• Desenho de luz
Francisco Tavares Teles• Duração aprox. a definir
T H E AT R E F R I 1 8 T H ⁄ 9 : 3 0 P M & SAT 1 9 T H N OV ⁄ 7 P M
In the second scene of the second act of Hamlet,
Shakespeare’s poor hero laments: “Oh, what a rogue
and peasant slave am I!”. We have brought the title of
this show from the disenchantment of Hamlet, but
the romantic corpus from which the text is raised
derives from the period from the British post-war
to the contemporary era. The textual corpus chosen
depicts a type of hero generally known as a “rogue”,
referring to somebody belonging to a class of rascals,
normally considered dishonest and without princi-
ples. — Teatro Experimental do Porto
Teatro Experimental do Porto (TEP) is the old-
est theatre company in operation in Portugal, hav-
ing presented its first performance in 1953. Under
the artistic direction of António Pedro (1953-1961),
TEP was a pioneer of modern theatre in Portugal. Be-
tween 1998 and the end of 2009, the company was
directed by Norberto Barroca, after which Júlio Gago
took over. In 2012, Gonçalo Amorim, resident stage
director since 2010, became its artistic director.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
S E X 1 8 N OVC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO
C O M I N Ê S M A R I A CA RVA L H O
Coordenadora do Projeto Catapulta E6G
•S E X 1 8 & S Á B 1 9 N OVEU TAMBÉM VOU!
N Ã O T E E N G A N E S
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais anti-
ga companhia teatral portuguesa em funcionamento,
tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob
a direção artística de António Pedro (1953-1961),
o TEP foi uma companhia precursora do teatro mo-
derno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a
companhia foi dirigida por Norberto Barroca, após
o que Júlio Gago assumiu essa função. Em 2012, a
direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim,
encenador residente desde 2010.
Imag
em ©
Edu
ardo
Bre
da
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
5 6 57DA N Ç ASE X 25 NOV ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E1 0,0 0 E U R • M / 1 2
LISBE TH GRUWE Z ( B É LG I C A )
⁄AH⁄HAE ST R E I A N AC I O N A L
Neste espetáculo, cinco corpos encontram-se num local sem nome, talvez no meio da noite. Ao ritmo das circunstâncias, os corpos cres-cem em direção aos outros, tomando uma forma que se assemelha ao lixo que, por vezes, se reúne numa rua deserta. A sinergia da mas-sa humana confere uma energia inesperada sobre esses corpos. Fun-dem-se numa das manifestações mais expressivas da humanidade: o riso, resultando num encontro que se torna uma festa perigosa de êxtase desmesurado. Com “AH/HA”, Lisbeth Gruwez desenvolve uma pesquisa sobre o corpo em êxtase. A performance explora a riqueza de variações do indivíduo nesta matéria, testando o impacto físico e psi-cológico do riso no espectador. Este é o primeiro espetáculo de grupo da companhia Voetvolk, de Lisbeth Gruwez e Maarten Van Cauwen-berghe, em estreia em Portugal.
Conceção e Coreografia Lisbeth Gruwez• Composição e
Som Maarten Van Cauwenberghe
• Interpretação Mercedes Dassy, Anne Charlotte
Bisoux, Lisbeth Gruwez, Vicente Arlandis
Recuerda, Lucius Romeo Fromm • Figurinos
Catherine Van Bree• Aconselhamento
Artístico Bart Meuleman• Luz Harry Cole, Caroline Mathieu
• Produção Liesbeth Stas, Voetvolk vzw
• Duração aprox. 1h
D A N C E F R I 2 5 T H N OV ⁄ 9 : 3 0 P M
Five bodies meet at a locale without a name, perhaps
even in the middle of the night. At the rhythm of the
circumstances they slowly grow towards one another,
the way trash sometimes gathers in a deserted street.
But their synergy confers unexpected power on them.
They coalesce in one of the most expressive manifesta-
tions of humankind: laughter. Resulting in an encoun-
ter that becomes a dangerous feast of shared ecstasy.
This is the first group performance by the company
Voetvolk, with Lisbeth Gruwez and Maarten Van Cau-
wenberghe, and its first performance in Portugal.
Lisbeth Gruwez was born in Belgium, in 1977. Lisbeth
Gruwez started classical ballet at the age of 6 and in
1991 she was admitted to the ‘Stedelijk Instituut voor
Ballet' in Antwerp where she could combine a profes-
sional dance education with high school. Since 1999
Lisbeth Gruwez has been working with Jan Fabre, per-
forming in some of the choreographers most renowned
works. Together with Maarten Van Cauwenberghe she
founded Voetvolk in 2006 and in 2007 they premièred
with their first creation “Forever Overhead”. Lisbeth Gruwez nasceu na Bélgica, em 1977. Ingres-
sou no ballet clássico aos 6 anos e em 1991 foi admi-
tida no Stedelijk Instituut voor Ballet, em Antuérpia,
onde combinou a educação profissional, na área da
dança, com o ensino superior. Após essa formação,
estudou dança contemporânea no P.A.R.T.S.. A partir
de 1999, Lisbeth Gruwez começou a trabalhar com
Jan Fabre, tendo colaborado em alguns dos traba-
lhos mais reconhecidos do coreógrafo. Com Maarten
Van Cauwenberghe criou a companhia Voetvolk em
2006, tendo estreado o primeiro trabalho, “Forever
Overhead”, em 2007. Está em digressão com o último
espetáculo, “AH/HA”, o primeiro trabalho de grupo
feito pela sua companhia Voetvolk.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
Q UA 2 3 N OV ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP
C O M L I S B E T H G RU W E Z & M A A RT E N VA N CAU W E N B E RG H E
Neste workshop pretende-se explorar com os participantes o conteúdo e
o movimento - material ligado ao espetáculo AH / HA, que será apresen-
tado no Teatro Rivoli. Uma viagem descontraída e partilhada até ao riso.
• Lisbeth Gruwez (choreography and dance) and Maarten Van Cauwenber-
ghe (composer). We will explore with the participants the content and
movement-material linked to the performance AH/HA who will be pre-
sented in the Festival. In an open and sharing way we will take you on
a journey of laughter.
Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Ah/Ha”
•S E X 2 5 N OV
C ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M M Ó N I CA A RV I N S
Terapeuta do Riso da Escola de Medicinas Alternativas
e Complementares do Porto
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Imag
ens
© L
uc D
epre
iter
e
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
5 8 5 9
C I N E M A F RO M SAT 2 6 T H N OV TO S U N 4 T H D E C
Porto/Post/Doc is a Festival that intends to portray
the world with the perspective of the contemporary
documentary, bringing cinema to Porto with a ambi-
tious, transversal and captivating programming that
wants to go further than the film theatre.
The first two editions celebrated the best of cinema
and proved that is possible to organize a new festival
in Porto. The third edition will occur from November
26th until December 4th at the Teatro Municipal Ri-
voli, Passos Manuel and Maus Hábitos. Porto/Post/
Doc will held a selection of more than 60 films, along
with debates, masterclasses, Q&A sessions, parties,
concerts and more. It will be an encounter between
audience and professionals, a unique experience of
artistic sharing and fruition over nine days. The in-
ternational competition is the central programming
section of the festival that promotes documentary,
framing it on the new hybrid forms of contemporary
cinema. There will be twelve feature films that rep-
resent the exceleence and diversity of the contem-
porary documentary, a film genre that reflects the
quotidian and builds new conpts and interpretations.
One fo the goals of Porto/Post/Doc is the creation of
spaces for new niche audiences, with specific and var-
ied interests: the festival will have in its programme
sections like “Teenage” (films about teenage years
and celebrate a fluid and unstable identity), “Fórum
do Real” (conferences with artists, directors and cu-
rators where the future of documentary will be the
theme) or “Transmission” (for the third time, with
a programme focused exclusively on music on films,
concerts and parties).
Further information available atwww.portopostdoc.com
C I N E M ADE SÁB 26 NOV A DOM 4 DE Z
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O & A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I
PORTO⁄PO ST⁄DOC
O Porto/Post/Doc é um festival que pretende captar o mundo sob o olhar do documentário contemporâneo, trazendo-o para a cidade com uma programação ou-sada, transversal e cativante que pretende ir além da sala de cinema. As duas primeiras edições do Porto/Post/Doc celebraram o melhor do cinema e provaram que é possível fazer um novo festival no Porto. A terceira edição decorrerá de 26 de novembro a 4 de dezembro no Teatro Rivoli, Passos Manuel e Maus Hábitos. O Porto/Post/Doc contará com uma seleção de mais de 60 filmes, que será acompanhada por diversos debates, masterclasses, sessões de Q&A, festas, concertos e muitos outros eventos. Será um encontro entre público e profissionais, uma experiência única de par-tilha e fruição artística durante nove dias. A Competição Internacional é a secção principal de um Festival que promove o documentário, co-locando-o também dentro das novas formas híbridas do cinema atual. Serão doze filmes de longa-metragem e que representarão, no seu con-junto, a excelência e diversidade do documentário contemporâneo, um género cinematográfico que traduz o quotidiano e constrói novos con-ceitos e interpretações. Um dos objetivos do Porto/Post/Doc prende-se na criação de espaços para novos públicos de nicho, com interesses específicos e variados: o Festival terá no seu programa secções como “Teenage” (filmes sobre a adolescência que celebram uma identidade fluida e instável), “Fórum do Real”, (uma série de conferências com ar-tistas, realizadores, académicos e curadores para debater o futuro do documentário) ou “Transmission” (que será pela terceira vez um progra-ma dedicado exclusivamente à música com filmes, concertos e festas).
Mais informação disponível em www.portopostdoc.com
DA N Ç ASÁB 26 NOV ⁄ 2 1H30
S A L A - E ST Ú D I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M /6
GUSTAVO MONTEIRO+ LUÍSA SAR AIVA & ALEJANDRO RUS S O
⁄UNSE T TLING GREEN + TRIO
E ST R E I A S ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S • C O M PA N H I A I N ST Á V E L
Unsettling Green • “Unsettling Green” é um estudo coreográfico que será apresentado como resultado de uma pesquisa experimental entre as artes visuais e as artes performativas. O objetivo inicial foi a pesquisa de novas fronteiras e ligações entre estas duas formas de expressivi-dade artística. Este trabalho será desenvolvido para, no futuro, recriar uma peça de longa duração.Trio • “Trio” é uma pesquisa sobre as possibilidades de comunicação espontânea entre quatro intérpretes. É uma investigação física sobre a potencialidade da contradição e do paradoxo como forma de criar relações e gerar movimento.
UNSETTLING GREENCoreografia, Conceito
e Direção Gustavo Monteiro e Francesca
Perrucci • Interpretação Francesca Perrucci
• Apoio DramatúrgicoLuis Mestre
TRIOCriação Luísa Saraiva e Alejandro Russo em colaboração com Ana
Renata Polónia e Johann Geidies • Interpretação
Luísa Saraiva, Alejandro Russo, Ana Renata
Polónia, Johann Geidies• Duração aprox. 30 mins
D A N C E SAT 2 6 T H N OV ⁄ 9 : 3 0 P M
Unsettling Green • “Unsettling Green” is a choreo-
graphic study that will be presented as the result of
experimental research between visual arts and per-
formance arts. The initial aim was to research new
frontiers and connections between these two forms
of artistic expression.
Gustavo Monteiro was born in Porto. He graduated
in 2014 from the Salzburg Experimental Academy of
Dance, Austria. He has been involved professionally
with pieces choreographed by Rootlessroot, Martin
Nachbar, Michicatzu Matzune and Helder Seabra.
Trio • “Trio” is a research project on the possibility of
spontaneous communication between four perform-
ers. It involves physical research on the potential of
contradiction and paradox as a way of creating re-
lationships and generating movement.
Luísa Saraiva was born in Porto. In 2015 she com-
pleted a degree in Dance at the University of Arts
Folkwang, Essen. She has worked in creations of art-
ists such as Ben J. Riepe, Catarina Miranda, Mark
Sieczkarek and Susanne Linke.
Alejandro Russo was born in Buenos Aires and in
2015 completed the MA in Composition in Dance,
Analysis and Notation of Movement option, at the
University of Arts Folkwang in Essen.
Gustavo Monteiro nasceu no Porto. Formou-se em
2014 na Salzburg Experimental Academy of Dan-
ce, Áustria. Em 2016, trabalhou como intérprete na
peça “Assim, tipo...dança contemporânea.” de Tiago
Rodrigues (Companhia Instável) e a partir de Julho
de 2016, junta-se à Compagnie Thor sob direção ar-
tística do coreógrafo Thierry Smits para um novo
período de criação e subsequente tournée mundial.
Luísa Saraiva nasceu no Porto. Em 2015 terminou
a Licenciatura em Dança na Universidade de Artes
Folkwang, Essen. Trabalhou em criações de artistas
como Ben J. Riepe, Catarina Miranda, Mark Sieczka-
rek e Susanne Linke.
Alejandro Russo nasceu em Buenos Aires e em 2015
completou o Mestrado de Composição em Dança,
ramo de Análise e Notação de Movimento na Uni-
versidade de Artes Folkwang em Essen.
Residencias Artísticas WorkSpaceBrussles (BE); DansiT (NO); Companhia Instável
(PT); Armazém22 (PT); Espace Darja (MA)
• Duração aprox. 30 mins
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
6 0 61M Ú S I CASÁB 26 NOV ⁄ 23H30
S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
AÏSHA DEVI ( S U I Ç A )
⁄UNDERSTAGE
PA RC E R I A C O M LOV E R S A N D LO LLY P O P S , I N S E R I D O N O P O RTO ⁄ P O ST ⁄ D O C
M U S I C SAT 2 6 T H N OV ⁄ 11 : 3 0 P M
The way music stirs the air and fills space can change
the environment in which we live — it is in this spa-
tial metamorphosis – through frequencies – that
Aïsha Devi cohabits with beings on the mundane level
of realities, urging them to pass through the gates of
perception, that open with phantasmagoric synthe-
sisers, broad reverberations that bring walls closer
and further, with her penetrating voice. In Devi's
sound, all space gives in to the force of the chang-
ing synapses and the world oscillates between the
colourful brilliance and the echoes of a void that it
creates and in which it is expressed.
A forma como a música agita o ar e preenche o espaço pode alterar o ambiente em que nos encontramos – é nessa metamorfose espa-cial – via frequências – que Aïsha Devi coabita com os seres do plano mundano das realidades, incitando a que atravessem as portas da per-ceção, que abre com sintetizadores fantasmagóricos, reverberações amplas que afastam e aproximam paredes e com a sua voz penetran-te. No som de Devi, todo o espaço cede à força das sinapses que alte-ra e o mundo oscila entre o brilho colorido e os ecos de um vazio que cria e em que se expressa. “Of Matter and Spirit”, o álbum de estreia da artista suíça, cruza as linguagens electrónicas intimamente com a languidez do psicadélico, num exercício de confronto entre expressão corporal e letargia alucinada.
DA N Ç A ⁄ T E AT ROSE X 2 & SÁB 3 DE Z ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2
CRISTINA PL ANAS LEITÃO
+ MARTIM PEDRO S O⁄ BALLE TE ATRO
⁄UM #1 + AS BACANTE S
UM #1 • Um: primeiro dos números inteiros; algarismo que o representa; uma só pessoa ou coisa; unidade; qualquer, certo; que ou o que ocupa o primeiro lugar numa série; que não admite divisão; igual, da mesma natureza; que não é múltiplo; cujas partes se coadunam para formar um todo. — Cristina Planas LeitãoAs Bacantes • “As Bacantes”, de Eurípedes é, em primeiro lugar, o dra-ma do deus Dioniso que se quer afirmar e fazer-se reconhecer perante a casa real de Cadmo que lhe negara um lugar de honra. O que está em causa é o culto do jovem deus Dioniso, fundamento de uma nova religião que é recusada por Penteu de Tebas e por Ágave, sua mãe. Disfarçado de mortal e acompanhado das suas devotas ménades ou bacantes, o furioso deus seduz todas as mulheres de Tebas para o monte Citéron e, entre os mais animalescos e estranhos rituais, inicia a vingança de
toda a linhagem de Cadmo. Traba-lhar “As Bacantes” de Eurípedes, significa não só assumir o con-fronto com uma pretendida exi-gência textual mas também lidar com as possibilidades que o uni-verso apresenta numa construção mais coreográfica e performativa. — Martim Pedroso
ONE #1 • One: first of the whole numbers; a digit that
represents it; just one person or thing; unit; any, cer-
tain; the person or thing that is first in a series; what
cannot be divided; the same, of the same nature; what
is not multiple; whose parts combine to form a whole.
Working on Euripides’ “Bacchae” means not only con-
fronting a supposed difficult text but also dealing
with the possibilities that the universe presents in a
more choreographic and performative construction.
Any ancient tragedy is a complex ritual that embrac-
es all the components of performance: music, dance,
visual arts and the poem (text). We can explore some
or renounce others, or even raise them all to a level
of excellence. — Martim Pedroso
Cristina Planas Leitão is a choreographer, perform-
er and teacher. BA in Dance Performance from Ar-
tEZ, Arnhem (NL), in 2006. In 2011, she was one
of the initiators of “encontros desNORTE” in Porto.
She produces her works independently.
Martim Pedroso was born in Lisbon, in April 1979.
He has a degree in Performance and Direction from
the Escola Superior de Teatro e Cinema in Lisbon.
Besides working as an actor with various Portu-
guese and international creators and companies
since 1998, he began working as a theatre director
in 2005. He also organises regular recycling laborato-
ries for actors, dancers and professional performers.UM #1Coreografia Cristina
Planas Leitão • Interpretação Ana
Menezes, Ana Mafalda Sousa, Ana Oliveira, Ana
Sofia Pereira, Andreia Soares, Anita Grosse, Ariana Silva, Bruna
Marques, Bruna Nunes, Carolina Vieira, Catarina Barbosa, Catarina Pinto,
Daniela Gonçalves, Francisca Marques,
AS BACANTESEncenação Martim
Pedroso • Interpretação Ana Alexandra
Rodrigues, Ana Príncipe, Andreia Silva, Ângela
Machado, Carolina Miranda, Cláudia Costa,
Francisca Borges, Guilherme Cardoso,
Inês Guedes, Inês Constantino, Joana
Pinto, Joana Ferreira, João Pedro Oliveira,
Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e pro-
fessora. BA em Dance Performance na ArtEZ, Arnhem
(NL), licenciou-se em 2006. Em 2010 foi uma das 50
artistas convidadas a participar no projeto 50 days of
Flying Low and Passing Through na Costa Rica. Desde
então tem leccionado internacionalmente. Em 2011,
foi uma das iniciadoras “encontros desNORTE” no
Porto. Produz os seus trabalhos independentemente.
Martim Pedroso nasceu em Lisboa, em Abril de
1979. Tem a Licenciatura em Interpretação e Ence-
nação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de
Lisboa. Para além de participar em diversos traba-
lhos como ator com criadores e companhias nacio-
nais e internacionais desde 1998, inicia a sua ativi-
dade como encenador em 2005. Colabora como ator
e cocriador em projetos das companhias Projecto
Teatral, Cão Solteiro e Teatro Praga. Promove, re-
gularmente, laboratórios de reciclagem para atores,
bailarinos e performers profissionais.
Francisca Pereira, Gonçalo Cardoso, Helena
Magalhães, Joana Magalhães, Maria do
Rosário Silva, Mariana Fernandes, Miguel
Leitão, Rute Azevedo, Sara Costa, Vítor Hugo Silva (Alunos do 3º ano
de Dança do Balleteatro Escola Profissional).
• Produção Balleteatro / Tiago Oliveira
• Duração aprox. 30 mins
Márcia Barbosa, Marco Garrido, Mariana Raposo, Mariana
Magalhães, Mykita Shangin, Paula Pinto,
Rita Tavares, Rita Nunes, Rui Aleixo, Sofia Sá
Couto,(Alunos do 3º ano de Teatro do Balleteatro
Escola Profissional• Produção Balleteatro /
Tiago Oliveira • Duração aprox. a definir
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Em
ile B
arre
t
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
6 2 63M Ú S I CAQUA 7 & QUI 8 DE Z
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O & A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L IM / 1 2
7º FE STIVALPORTA JA ZZ
Esta é a 7ª edição de um festival que se realiza todos os anos a 7 e 8 de dezembro. Pelo Grande Auditório Manuel de Oliveira e Auditório Isabel Alves Cosya do Teatro Rivoli, num festival que cresce a cada ano, irão passar cerca de meia centena de músicos, desde os novos valores do jazz a músicos já consagrados, nacionais e estrangeiros, num ambiente fervilhante e enérgico, mostrando o que de melhor se faz no jazz, com especial ênfase no Porto.Todos os anos passam pelo Festival bandas de músicos portuenses, com colaborações nacionais e internacionais de referência: nomes como a Orquestra Jazz de Matosinhos, o Coreto Porta-Jazz, Marcos Cavaleiro, Susana Santos Silva, Demian Cabaud, João Guimarães, José Pedro Coelho, João Mortágua, Mário Santos, Paulo Gomes, André Fernandes, Torbjorn Zetterberg, Kaja Draksler, Abé Rábade, Jeff Davis, Marc Miralta, Nuno Ferreira, entre muitos outros!É nesta montra que poderão assistir a concertos de vários formatos, desde trios intimistas a large ensembles, com propostas variadas em estilo e do mais elevado nível. Fica o convite para ouvir, ver e viver no pulsar de uma comunidade altamente criativa e que muito tem contri-buído para a dinâmica cultural do Porto.
Mais informação disponível em www.portajazz.com
M U S I C W E D 7 T H & T H U 8 T H D E C
This is the 7th iteration of a festival that takes place
every year on 7 and 8 December and the second time
it has been held at the Rivoli.
In a festival that gains in size every year, the main
hall and small auditorium of the Rivoli – Porto Mu-
nicipal Theatre will play host to around fifty musi-
cians, featuring practitioners of new jazz to more
established performers from home and abroad in a
simmering and energy-packed atmosphere showcas-
ing all the best from the world of jazz, and Porto’s
home-grown scene in particular.
Each year, the festival welcomes local bands fea-
turing collaborations with renowned national and
international musicians, including, amongst many
others, such names as the Orquestra Jazz de Mato-
sinhos, Coreto Porta-Jazz, Marcos Cavaleiro, Susana
Santos Silva, Demian Cabaud, João Guimarães, José
Pedro Coelho, João Mortágua, Mário Santos, Paulo
Gomes, André Fernandes, Torbjorn Zetterberg, Kaja
Draksler, Abé Rábade, Jeff Davis, Marc Miralta and
Nuno Ferreira!
In this mixing bowl, audiences are given the chance
to see concerts in various formats, from intimate
trios to large ensembles in a variety of styles and of
the highest level. Take this invitation to hear, see
and experience the rhythms of a highly creative com-
munity that has contributed so much to Porto’s cul-
tural dynamism.
For full information, visit portajazz.com
Porta-Jazz is an association of musicians based in
Porto that has promoted artistic creation and helped
to develop the staging of jazz concerts in the city
since 2010. This dynamic is based on an uninter-
rupted weekly agenda of rehearsals, workshops, res-
idences and recordings through which form is giv-
en to projects that are presented to the public every
Saturday at Sala Porta-Jazz. Through Carimbo Por-
ta-Jazz it also releases its own recordings –– which
already number 26 original records – and produces
video content available on YouTube and a dedicated
television programme on Canal180.
A Porta Jazz é uma associação de músicos sediada
no Porto, que tem vindo a incentivar a criação ar-
tística e a dinamizar o circuito de concertos de jazz
na cidade desde 2010. Esta dinâmica acenta numa
agenda semanal ininterrupta de ensaios, oficinas,
residências e gravações, através da qual os proje-
tos tomam forma e são apresentados ao público, to-
dos os Sábados na Sala Porta Jazz, na Avenida dos
Aliados, no Porto. Para além disto tem um projeto
editorial – o Carimbo Porta Jazz – já com 26 discos
originais editados e produz uma série de conteúdos
vídeo disponíveis no canal youtube e num programa
televisivo no Canal180.
Imag
ens
© D
irei
tos
Res
erva
dos
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
6 4 6 5DA N Ç AQUA 7 DE Z ⁄ 2 1H30
3 º P I S O PA L Á C I O D O S C O R R E I O S ( G A B I N E T E D O M U N Í C I P E )1 0,0 0 E U R • M / 1 2
BORIS CHARMATZ ( F R A N Ç A )
⁄MANGER
Dançar é a mãe da anorexia. Os maratonistas comem durante a corri-da. Os presos seguem em greves de fome. O ritual do jantar está a de-saparecer. As crianças comem enquanto dançam. Comemos deitados. Digerimos a informação. Ela dança durante a mastigação. Ele masti-ga enquanto dança e enquanto canta. Lançamos o movimento com a boca. Com os nossos lábios. Com os dedos que chupamos quando nos apetece. Com os pés que tocam a comida no chão. A dança está no estômago. A dança está no palato. Está nos dentes, na língua. Tira-mos a mesa, as cadeiras e a toalha. Prevemos aqui uma refeição em movimento, em que comemos de tudo, o tempo todo. Somos uma or-questra em movimento, autoalimentada. Um ecossistema especulati-vo. A cadeia alimentar avança rapidamente, passa de mão em mão, e a comida finalmente desaparece dentro dos corpos. Há algo a ser salvo das sobras. A decoração torna-se invisível. Como uma coreografia de sumos. A coreografia de pessoas também se torna uma coreografia da comida que percorre o interior do espaço e dos corpo. O corpo abre-se para a comida que ela encerra. A essência está presa na garganta. Engole-se a mensagem sem ter lido. Engole-se a realidade. Digerem-se conflitos. Comem no sentido mais amplo. Devoramos a realidade. — Boris Charmatz
Coreografia Boris Charmatz • Interpretação
Or Avishay, Matthieu Barbin, Nuno Bizarro,
Ashley Chen, Olga Dukhovnaya, Alix
Eynaudi, Julien Gallée-Ferré, Peggy Grelat-
Dupont, Christophe Ives, Maud Le Pladec, Filipe
Lourenço, Mark Lorimer, Mani A. Mungai, Marlène Saldana • Luz Yves Godin
• Som Olivier Renouf• Arranjo musical e treino
vocal Dalila Khatir• Assistência de coreografia Thierry Micouin • Direção
Técnica Mathieu Morel
D A N C E W E D 7 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M
We envision a sort of meal in motion, we eat
everything, we eat anything, all the time. We are an
orchestra in motion, self-fueled. A speculative ecosys-
tem. The long food chain is fast-forwarded from hand
to hand, and food finally disappears inside the bodies.
There is always something to be saved from the left-
overs. The décor becomes invisible. A choreography
of juices. The choreography of people also becomes
a choreography of food that traverses the inside of
space and bodies. The body opens up to the food that
it encloses. The essence is jammed down the throat.
You swallow the message without having read it. You
swallow reality. You digest conflicts. They eat in the
broadest sense. Reality devoured. — Boris Charmatz
Boris Charmatz is a dancer and choreographer. He
has created a series of memorable pieces, including
Aatt enen tionon (1996) and manger (2014). While
maintaining an extensive touring schedule, he also
participates in improvisational events on a regular
basis with Saul Williams, Archie Shepp, Médéric Col-
lignon and continues to work as a performer with
Anne Teresa De Keersmaeker and Tino Sehgal. Di-
rector of the Rennes and Brittany National Chore-
ographic Centre since 2009, Boris Charmatz has
transformed the centre into a Musée de la danse – a
dancing museum. He is currently working on a new
show, “danse de nuit”, a performance for 6 six danc-
ers that will première in 2016.
Boris Charmatz é bailarino e coreógrafo. Apre-
sentou um conjunto de trabalhos memoráveis, de
“Aatt enen tionon” (1996) a “Manger” (2014). Em-
bora mantendo uma extensa agenda de espetáculos,
colabora regularmente com Saul Williams, Archie
Shepp, Médéric Collignon e trabalha ainda como intér-
prete em trabalhos de Anne Teresa De Keersmaeker
e Tino Sehgal. Artista associado do Festival d’Avig-
non em 2011, Charmatz apresentou “Enfant”, uma
peça para 26 crianças e 9 bailarinos na “Cour d’Hon-
neur” do Pope’s Palace. Em 2013 foi convidado pelo
MoMa de Nova Iorque, onde concebeu “Musée de la
danse: Three Collective Gestures”, um programa
de dança de três semanas no Marron Atrium (e em
todo o museu). Em 2015, Boris Charmatz foi con-
vidado pela Tate Modern de Londres para um pro-
grama intensivo de dois dias nos diferentes espa-
ços que compõem o local. Desde 2009, é diretor do
Rennes and Brittany National Choreographic Centre
(França) e transformou-o no novo Museu da Dança.
Atualmente trabalha num novo espetáculo, “danse
de nuit”, uma performance para seis bailarinos que
estreia em 2016.
• Técnico de Luz Fabrice Le Fur • Figurinos Marion
Regnier • Produção Sandra Neuveut, Martina Hochmuth, Amélie-Anne
Chapelain• Produzido por Musée de la danse / Centre
chorégraphique national de Rennes et de Bretagne—Directed
by Boris Charmatz. The association
receives grants from the Ministry of Culture
and Communication (Regional Direction of Cultural Affairs /
Brittany), the City of
Rennes, the Regional Council of Brittany and Ille-et-Vilaine General Council • Coprodução
Ruhrtriennale-International Festival of the Arts ; Théâtre
National de Bretagne-Rennes; Théâtre de la Ville and Festival d’Automne Paris; steirischer herbst
Graz; Holland Festival Amsterdam;
Kunstenfestivaldesarts Brussels, Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt
am Main• Duração aprox. 1h
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
Q UA 5 D E Z ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 1 H 0 0WORKSHOP C O M M A R L È N E S A L DA N A ( F R )
O menu da minha oficina: vou focar-me sobre os três pilares da pela “Man-
ger”: mover, comer e cantar. Vamos ser corujas, porcos, vamos ter uma ses-
são bastante agitada e, espero, muito divertida. • My workshop menu: I’m
going to focus on the three pillars of “Manger”: move, eat and sing. We’re
going to be owls and pigs and have a lively and, I hope, very fun time.
Marlène Saldana (FR) trabalhou com Yves-Noël Genod, Daniel Jeanneteau,
Jeanne Balibar. Trabalha actualmente com Sophie Perez e Xavier Boussiron,
Boris Charmatz, Théo Mercier, Christophe Honoré, Jérôme Bel, pesquisan-
do as questões da morte e da verdade associadas à arte. • Marlène Saldana
(FR) has been working with Yves-Noel Genod, Daniel Jeanneteau, Jeanne
Balbar. She works currently with Sophie Perez & Xavier Boussiron, Boris
Charmatz, Théo Mercier, Christophe Honoré, Jérôme Bel.
Destinatários Artistas e estudantes • Nº máx. participantes 20
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt (até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Manger”
•Q UA 7 D E Z ⁄ 1 6 H 0 0
BODIED SPACE S C O M T E R E S A F R A D I Q U E & B O R I S C H A R M AT Z⁄
ESMAE
[PÁG. 79]
•Q UA 7 D E Z ⁄ DA S 1 9 H 0 0 À S 2 0 H 0 0
AQUECIMENTO PAR ALELO C O M C R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
O Aquecimento Paralelo prepara o público para avivar os sentidos e tor-
nar mais acessíveis as ideias por detrás de uma criação. Este projeto cria
pontes invisíveis entre criadores convidados e locais e o seu público. Não
é necessária experiência para participar, basta ter bilhete para o espetá-
culo! Fechando um ano do projeto, a sessão de Dezembro será orientada
por Cristina Planas Leitão. • O Aquecimento Paralelo prepara o público
para avivar os sentidos e tornar mais acessíveis as ideias por detrás de
uma criação. Este projeto cria pontes invisíveis entre criadores convi-
dados e locais e o seu público. Não é necessária experiência para parti-
cipar, basta ter bilhete para o espetáculo!
Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e professora. Licenciada
pela ArtEZ (NL) em 2006. Trabalha como intérprete ou diretora de ensaios
com Gabriella Maiorino, Isabelle Schad, Flávio Rodrigues, entre outros. •
Cristina Planas Leitão is a choreographer, performer and teacher. She
has worked as a performer or rehearsal director with Gabriella Maiori-
no, Isabelle Schad, Flávio Rodrigues, amongst others.
Inscrição prévia para paralelo.tmp@cm-porto.pt
(até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para
o espetáculo “O Limpo e o Sujo”
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
LIG AÇÃOT E M A P E LO U R O D A C U LT U R A 2 01 6
Ligação entre a dança e o sistema
digestivo humano.
The connection between dance and the
human digestive system.
Imag
ens
© U
rsul
a K
aufm
ann
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
6 6 67M Ú S I CASE X 9 DE Z ⁄ 15H00 & SÁB 10 DE Z ⁄ 16H00
L I T E R AT U R AQUI 8 DE Z ⁄ 16H00, 18H00, 2 1H00 & 23H00
PA LC O D O A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R EC R I A N Ç A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /3
A PA RTA M E N TO S • C A M P O A L E G R E7,5 0 E U R • M / 1 2
QUINTAS DE LEITUR A⁄
SÓ VEJO INFINITO POR TODAS AS JANEL AS
Voz Capicua• Programações, Guitarra, Baixo, Teclas e Percussão
Pedro Geraldes • Som Ivo Magalhães • Luz Virgínia Esteves • Road Manager
Mário Castro • Agenciamento Radar
dos Sons • Autoria Letras Capicua • Música e
Arranjos Pedro Geraldes • Uma encomenda do São Luiz Teatro Municipal –
Dezembro de 2015• Duração aprox. 50 mins
“Mão Verde” é um concerto temático, em torno das plantas, da agri-cultura, da alimentação, dos cheiros das ervas aromáticas, da cor das flores e com uma clara motivação ecologista. Durante cerca de uma hora, sempre com momentos de interação com o público, sucedem-se canções alegres, com mensagens importantes, numa abordagem tão inteligente quanto engraçada dos temas quotidianos e do universo ver-de que nos rodeia; rimas, histórias, rap e jogos de palavras, sobre bati-das coloridas e acompanhadas por diversos instrumentos tocados ao vivo. Ter a “mão verde” nasce da tradução de uma expressão francesa, que significa ter jeito para as plantas e talento para a jardinagem. As-sim sendo, o “Mão Verde” é a celebração desse cuidado e serve para inspirar pequenos jardineiros.
M U S I C F R I 9 T H D E C ⁄3 P M SAT 1 0 T H D E C ⁄ 4 P M
“Mão Verde” is a thematic concert, on the subject of
plants, farming, food, the scents of aromatic herbs,
the colour of flowers, with a clear environmental-
ist motivation. For around one hour, always with
moments of interaction with the audience, joyful
songs with important messages will reflect an intel-
ligent and fun approach to everyday topics life and
to the green world that surrounds us; rhymes, sto-
ries, rap and puns, to a lively beat and accompanied
by various instruments. The expression “mão verde”
(green hand) derives from the French expression
for green fingers. As such, “Mão Verde” is the cele-
bration of this care for plants and an inspiration for
young gardeners.
Capicua was born in Porto, where she discovered
hip hop at the age of 15. Sociologist by training, she
considers herself a militant rapper. With two mix-
tapes, two albums and a remix disc in her CV, she
has played a huge number of concerts throughout
the country, earning a diverse audience and critical
recognition. Known for her emotional and politically
engaged writing, for her spontaneity and for a clear-
ly feminist attitude, she has a long list of collabora-
tions, conferences, social projects and workshops.
Pedro Geraldes was born in Lisbon in 1981. He de-
veloped an early fascination for both music and skate-
boarding. More recently, he has divided his time, as
a musician, between his band Linda Martini and the
production of beats and riffs.
Capicua nasceu no Porto, onde aos 15 anos desco-
bre o hip-hop. Socióloga de formação, considera-se
rapper militante. Com duas mixtapes, dois álbuns e
um disco de remisturas no curriculum, tem somado
uma vasta lista de concertos pelo país, conquistando
um público diverso e o reconhecimento da crítica.
Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente
engajada, pela espontaneidade e por uma clara atitu-
de feminista, conta já com uma longa lista de colabo-
rações, conferências, projetos sociais e workshops.
Pedro Geraldes nasceu em Lisboa em 1981. Desde
novo que vive fascinado pela música e pelo skate. Na
cena punk encontrou amigos, inspirado pelos dis-
cos do primo mais velho e da música em família, fez
da guitarra a sua primeira namorada. Estudou jazz
e informática, tirou o mestrado em design de som,
viveu em Barcelona, interessou-se por fotografia e
por vídeo, entre muitas outras coisas. Mais recente-
mente, divide o seu tempo, como músico, entre a sua
banda Linda Martini e na produção de beats e riffs.
Os apartamentos do Campo Alegre acolhem esta sessão esquisita das “Quintas de Leitura”. Em cada um dos três apartamentos, o público será brindado com um menu poético diferente. Quatro sessões (quase) con-tínuas com um elenco de luxo e variado: a presença e a rutilante poesia de Pedro Mexia, que abordará a sua obra; uma nova e acutilante voz da poesia portuguesa: Raquel Nobre Guerra, que, provocada por Teresa Coutinho, falará e não falará sobre o seu livro “Senhor Roubado”; “Poesia na cama” com o colectivo poético “O Copo” (Nuno Moura e Paulo Condessa). As leituras estarão a cargo das atrizes Mariana Magalhães e Teresa Coutinho.A interagir com estes momentos, e como não poderia deixar de ser, muita música com dois convidados em estreia absoluta nas “Quintas”: o saxofonista Fernando Ramos e a cantora Rita Braga. A imagem da ses-são é assinada pelo artista plástico Mário Vitória. Uma frase de Baudelaire inspirará esta sessão: “Só vejo infinito por todas as janelas”.
Pedro MexiaRaquel Nobre Guerra
Teresa CoutinhoMariana Magalhães
O Copo (Nuno Mourae Paulo Condessa)Fernando Ramos
Rita BragaMário Vitória
L I T E R AT U R E T H U 8 T H D E C ⁄ 4 P M, 6 P M, 9 P M & 11 P M
The apartments at Teatro Municipal Campo Alegre
host this weird “Quintas de Leitura” session. At each
of the three apartments, the audience will be offered
a different poetic menu. Four (almost) continuous
sessions with a fine and varied cast: the presence
and sparkling poetry of Pedro Mexia, who will talk
about his work; a sharp, new voice of Portuguese
poetry: Raquel Nobre Guerra. The poet will talk to
Teresa Coutinho about her book “Senhor Roubado”;
“Poesia na cama” with the poetry collective “O Copo”
(Nuno Moura and Paulo Condessa). Scientific enter-
tainment poetry; “Certas outras leituras” by Teresa
Coutinho and Mariana Magalhães; and, obviously, lots
and lots of music with two guests making their debut
at “Quintas”: the saxophonist Fernando Ramos and
the singer Rita Braga. A phrase by Baudelaire will
inspire this session: “I see only the infinite through
all windows”.
MÃO VERDE⁄
CAPICUA & PEDRO GER ALDE S
E S P E T Á C U LO PA R A G RU P O S E S C O L A R E S ( S E X 9 ) E FA M Í L I A S ( S Á B 1 0 )
Imag
em ©
Mig
uel R
efre
sco
Imag
em ©
Már
io V
itór
ia
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
6 8 6 9M Ú S I CASÁB 10 DE Z ⁄ 2 1H30
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M / 1 2
E XPENSIVE S OUL+
CRU⁄
PORTO BE ST OF
M U S I C SAT 1 0 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M
Expensive Soul is a Portuguese band from Leça da
Palmeira that have a very distinctive sound, inspired
by R’n’B, soul, funk, 2-step, hip-hop and reggae. They
have established a large fan base due to their live
performances, Portuguese lyrics and way they ap-
proach what they do. The band started in the late 90s
when New Max and Demo (the vocalists), who were
in the same class at school, got together to make their
dream of making music come true. Demo challenged
Max to take part in a competition on the Antena 3
radio station. The group was one of the winners of
the station’s Project Life (Projecto Vida), initiative
aimed at voting for the 12 best hip-hop songs about
drugs. The prize was the chance to play live on ra-
dio, a performance that was their debut gig. After the
concert, the singers decided they needed a support-
ing band. So a full band, with bass, drums, backing
singers, guitars and keyboards, began to take shape
in the form of the Jaguar Band, joining the vocal-
ists of Expensive Soul to create what was the first
hip-hop group in Portugal with a live band. Together
they produced a debut album – “B.I.” – which was
recorded at Max’s home studio and released in 2004
on their own independent label: New Max Records.
This record is the inspiration for this get-together at
the Rivoli Theatre for the final Porto Best Of in 2016.
The CRU are a conquest. The conquest of improb-
ability, of geographical distances, of the comfort of
the familiar. The group is made up of four musicians
who are miles apart, both physically and in terms of
their musical curricula. The sound they generate is,
at times, calm, at others, frenetic. It is always fuelled
by inspiration. All this with an aesthetic language
that, curiously, is as much typically Portuguese as it
is ambitiously international. If, on the musical side
of things, the rhythms and melodies are inspired by
the class and luxury of the past and present of black
music, the lyrics express a purely Lusitanian identity.
Imag
ens
© D
irei
tos
Res
erva
dos
Expensive Soul é uma banda portuguesa, natural de Leça da Palmeira, com um género de música muito próprio, inspirado pelo r’n’b, soul, funk, 2-step, hip-hop e reggae, que conquistaram muitos fãs com as suas prestações ao vivo, letras em português e com a atitude com que se dedicam ao que fazem. O projeto nasceu no final da década de 90, quando New Max e Demo (vocalistas) se juntaram para transformar um sonho em realidade: fazer música. Demo desafiou Max a participar num concurso da Antena 3. O grupo foi um dos vencedores da iniciativa do Projecto Vida da Antena 3 destinada a eleger os 12 melhores temas de hip-hop que tivessem a droga como alvo. Como prémio, atuaram na Antena 3, na estreia ao vivo. Após o concerto, os vocalistas consi-deraram importante a criação de uma banda suporte. Foi assim que uma banda completa com baixo, bateria, coros, guitarras e teclas ga-nhou forma na Jaguar Band, fazendo com que fosse o primeiro grupo, em Portugal, de matriz hip-hop, com banda ao vivo. Juntos registaram o seu álbum de estreia – “B.I.”– publicado em 2004 e gravado no estú-dio caseiro do vocalista, lançado pela sua editora independente, New Max Records. O disco é o mote para este encontro no Teatro Rivoli, no último Porto Best Of do ano de 2016.
Os CRU são uma conquista. A conquista da improbabilidade, das dis-tâncias geográficas, sobre o conforto do habitual. O grupo é formado por quatro músicos distantes entre si em quilometragem e em currículos musicais. O som que praticam é uma viagem ora calma, ora frenética onde o combustível é a inspiração. Tudo com uma linguagem estética que tem, curiosamente, tanto de tipicamente nacional como de ambi-ciosamente internacional. Se na parte musical os ritmos e as melodias são claramente inspirados pela classe e luxúria do passado e presente da música negra, há nas letras uma identidade lusitana.
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
7 0 7 1M Ú S I CADOM 11 DE Z ⁄ 1 7H00
C A F É - C O N C E RTO • R I VO L IP R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6
BERNARDO SANTO S⁄
NOVO S TALENTO SPA RC E R I A C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M O N T E I RO
Bernardo Santos tem 20 anos e encontra-se no 3º ano da licenciatura em Música na Universidade de Aveiro. Tem trabalhado com diversas figuras do panorama pianístico internacional, tais como A. Delle Vigne, B. Berman, L. Moura Castro, P. Badura-Skoda, entre outros, estudando regularmente com o pianista J. Colom, em Barcelona. Conta com diver-sas performances com a Orquestra Clássica do Centro e concertos a solo por todo o país e na Suíça. Atualmente, estuda sob a orientação do Prof. António Chagas Rosa, na vertente de Música de Câmara e do Prof. Álvaro Teixeira Lopes, na vertente de piano.
M U S I C S U N 11 T H D E C ⁄ 5 P M
Bernardo Santos is 20 years old and is in the 3rd
year of the degree in music at University of Aveiro.
He has worked with several notable international pi-
ano teachers, including A. Delle Vigne, B. Berman, L.
Moura Castro and P. Badura-Skoda and studies regu-
larly with the pianist J. Colom, in Barcelona. He has
performed with the Orquestra Clássica do Centro
and played solo concerts throughout Portugal and
in Switzerland. He is currently studying chamber
music with Prof. António Chagas Rosa and piano
with Prof. Álvaro Teixeira Lopes.
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
C I N E M AQUA 1 4 DE Z ⁄ 22H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA • C L A S S I F I C A Ç Ã O E T Á R I A A D E F I N I R
SALOMÉ L AMAS⁄
CULTUR A EM E XPANSÃO
Porto. Cartografia de um lugar imaginado atraído pelas margens (so-ciais e geográficas). Projeto que surge de uma residência de pesquisa audiovisual, eclético, exuberante, “over the top” diríamos, de exploração do tecido humano e urbano de uma cidade em expansão. Joga em jei-to de fandango com a semântica de ambos: o cinema documental e o ficcional, sem se apegar a nenhum e pervertendo as regras. Uma nar-rativa híbrida que surge dessa dialéctica, de uma estrutura episódica e fragmentada e o cultivo de uma cinematografia coreografada; onde mi-tos gregos, fábulas e narrativas da memória cruzam o contemporâneo.Uma encomenda no âmbito do projeto Cultura em Expansão 2016.
Projeto da Câmara Municipal do Porto
• Direção Artística Salomé Lamas • Performances
Christoph Both-Asmus• Som direto Bruno
Moreira • Cinematografia Lisa Persson • Montagem
de som e MisturaMiguel Martins
Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou Cinema (Li-
cenciatura) em Lisboa e em Praga, Artes Visuais (Mes-
trado) em Amesterdão e é candidata a Doutoramento
em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra.
Realizou os trabalhos ‘Jotta: a minha malandresse
é uma forma de delicatesse’ (2009); ‘Imperial Girl’
(2010); ‘VHS: Video Home System’ (2010-2012);
‘Golden Dawn’ (2011); ‘Encounters with landscape
3x’ (2012); ‘A Comunidade’ (2012); ‘Theatrum Orbis
Terrarum’ (2013); ‘Le Boudin’ (2014); ‘The Tower’
(2015); ‘Mount Ananea (5856)’ (2015); Horizon-no-
ziroH (2016), etc. A sua primeira longa-metragem,
‘Terra de Ninguém’ (2012) (En. ‘No Man’s Land’),
estreou internacionalmente no Festival de Berlim
e circulou por festivais amplamente reconhecidos,
tendo estreia comercial em Portugal, França e Espa-
nha e respectiva edição de DVD. É também autora de
duas outras longas-metragens ‘Eldorado XXI’ (2016)
– estreia mundial no Festival de Berlim e ‘Extinção’
(2016 em finalização). Colabora regularmente com
a produtora O Som e a Fúria e é representada pela
galeria Miguel Nabinho – Lisboa 20.
C I N E M A W E D 1 4 T H D E C ⁄ 1 0 P M
Porto. Cartography of a imagined place attracted by
(social and geographical) margins. A project arising
from an audiovisual research residency that is ec-
lectic, exuberant, “over the top”, one might say, ex-
ploring the human and urban fabric of an expanding
city. It plays a fandango with both semantic: docu-
mentary and fictional film, without sticking to either
and perverting rules. A hybrid narrative arising from
these dialectics, from an episodic and fragmented
structure and the cultivation of a choreographed
cinematography; in which Greek myths, fables and
narratives from memory meet the contemporary.
Salomé Lamas (1987, Lisbon) studied Film (BA) in
Lisbon and in Prague, Visual Arts (MA) in Amster-
dam and is candidate for a PhD in Artistic Studies
at the University of Coimbra. Her works include
‘Jotta: a minha malandresse é uma forma de deli-
catesse’ (2009); ‘Imperial Girl’ (2010); ‘VHS: Video
Home System’ (2010-2012); ‘Golden Dawn’ (2011);
‘Encounters with landscape 3x’ (2012); ‘A Comuni-
dade’ (2012); ‘Theatrum Orbis Terrarum’ (2013); ‘Le
Boudin’ (2014); ‘The Tower’ (2015); ‘Mount Ananea
(5856)’ (2015); Horizon-noziroH (2016), etc. Her first
feature-length film, ‘Terra de Ninguém’ (2012) (En.
‘No Man’s Land’), has its international première at the
Berlin Festival and was presented at other renowned
festivals, with commercial première in Portugal,
France and Spain and DVD issue. She has also made
2 other feature-length films ‘Eldorado XXI’ (2016) -
world première at the Berlin Festival and ‘Extinção’
(2016 in post-production). She regularly collaborates
with the production company O Som e a Fúria and is
represented by the gallery Miguel Nabinho – Lisboa 20.
• Correção de Cor Andreia Bertini (INGREME) •
Montagem Salomé Lamas / Francisco Moreira
• Workshop Vídeo Mónica Lima, Salomé Lamas
• Duração aprox. A definir
Imag
em ©
Ale
Vul
can
o
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
72 73T E AT ROQUI 15 & SE X 16 DE Z ⁄ 2 1H30
SÁB 1 7 DE Z ⁄ 19H00
A U D I T Ó R I O I AC • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
AS BOAS R APARIG AS …⁄
UNDE ST R E I A ⁄ C O P RO D U Ç Ã O
“Und” é um pequeno fragmento da grande obra dramática de Howard Barker, um pequeno fragmento que nos leva a uma intensa escavação, à experiência da espera, da convicção e do desespero. Uma mulher, Und, aguarda diante de um tabuleiro de chá por um homem sem nome, desconhecido. Há indícios suficientes para sugerir que o convidado tal-vez esteja envolvido numa qualquer atividade fascista. Und, pelo que parece, é uma judia que finge ser uma aristocrata. No entanto ela tam-bém parece ter razões para ser devotada ao visitante. A peça é cons-
truída com base nesta tensão entre o medo e o amor pelo estranho, uma exploração intensa, muitas vezes cómica, da solidão e da esperança, um estudo das di-nâmicas entre erotismo e terror. A peça faz-nos emer-gir na experiência da convicção fanática e impulsiva.
Encenação Rogério de Carvalho • Tradução
Francisco Frazão• Interpretação Maria
do Céu Ribeiro• Sonoplastia Luís Aly• Luz Jorge Ribeiro• Duração aprox. 1h
“As Boas Raparigas vão para o céu, as más para todo
o lado” é um projeto teatral de reconhecida credibi-
lidade, sob direção artística de Rogério de Carvalho,
que surge no seio de uma nova geração de criadores
da cidade do Porto com formação escolar na área
específica em que se integram. Ao longo destes 20
anos têm levado a palco textos como “Quatro Horas
em Chatila” de Jean Genet, “Abecedário” de Heiner
Müller, “Psicose 4.48”, de Sarah Kane. Depois das
encenações de “As Possibilidades”, “(Tio) Vânia”,
“Mãos Mortas”, “Os Europeus”, “Mulheres Profun-
das/Animais Superficiais” e “Devagar”, Rogério de
Carvalho regressa a Howard Barker, autor fetiche
da companhia, para encenar “Und”.
T H E AT R E T H U 1 5 T H & F R I 1 6 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M
SAT 1 7 T H D E C ⁄ 7 P M
“Und” is a small fragment of the grand play by How-
ard Barker, a small fragment that takes us into an
intense excavation of the experience of waiting, of
conviction and of despair. A woman, Und, is waiting
in front of a tea tray for a nameless, unknown man.
There is sufficient evidence to suggest that the guest
may be involved in fascist activities. Und, it seems, is a
Jewish woman who is pretending to be an aristocrat.
“Good Girls go to heaven, bad girls go everywhere” is
a theatre project of recognised credibility, under the
artistic direction of Rogério de Carvalho, a member
of the new generation of creators in the city of Porto
with specific training in the field in which he works.
Over the last 20 years, they have staged texts such
as “Four Hours in Shatila” by Jean Genet, “ABC” by
Heiner Müller, and “4.48 Psychosis” by Sarah Kane.
PAR ALELOP RO G R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R F O R M AT I VA S
Q U I 1 5 D E ZC ONVERSA PÓS-E SPE TÁCULO C O M R AQ U E L S .
Dramaturgista
Informações paralelo.tmp@cm-porto.pt
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
74 75DA N Ç ASÁB 1 7 DE Z ⁄ 2 1H30
A U D I T Ó R I O • C A M P O A L E G R E5,0 0 E U R • M / 1 2
MARC O DA SILVA FERREIR A &
JORGE JÁC OME⁄
ÍRISE ST R E I A ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S • C O M PA N H I A I N ST Á V E L
Direção artística Marco da Silva Ferreira em
colaboração com Jorge Jácome • Interpretação
Jorge Jácome e Marco da Silva Ferreira • Produção executiva Célia Machado
• Direção de Produção Pensamento avulso,
“Íris” é uma colaboração entre Marco da Silva Ferreira e Jorge Jáco-me, um coreógrafo e um realizador de cinema, respetivamente. Este projeto teve início numa reflexão sobre a coreografia no cinema, sobre a relação entre o corpo que filma e o que é filmado e sobre interferên-cias no dispositivo cinematográfico (da captação à projeção) através do corpo, ampliando a percepção sobre dança e sobre cinema. O ob-jetivo desta criação não é a elaboração de um filme em tempo real ou de uma coreografia para vídeo. Trata-se sim de construir um estudo entre ambas as artes, onde o próprio processo faz parte do produto fi-nal e onde o cineasta e coreógrafo são simultaneamente o inverso, ao mesmo tempo que são intérpretes um do outro.
Marco da Silva Ferreira é intérprete profissional
desde 2008, tendo trabalhado com André Mesquita,
Hofesh Shechter (Companhia Instável), Sylvia Rijmer,
Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, en-
tre outros. Como coreógrafo estreou-se em 2012 com
“Nevoeiro 21” e, desde então, apresentou “Réplica...
éplica...éplica” (2013) no maisImaginarius, tendo sido
este site-specific galardoado pelo Festival; “Por minha
culpa minha tão grande culpa” (2014), cocriação com
Mara Andrade; e “Land(e)scape”, em colaboração com
Ana Guedes (arquitetura sonora) e Marta Angelozzi
(artes visuais). “HU(R)MANO” (2014), a sua última
criação, recebeu o prémio de “Jovem Criador Portu-
guês 2015”, integrou a Plataforma “Aerowaves Prio-
rity Companies”. Recebeu ainda o 2.º Prémio no Fes-
tival (re)connaissance, em Grenoble.
D A N C E SAT 1 7 T H D E C ⁄ 9 : 3 0 P M
“Íris” is a collaboration between Marco da Silva Fer-
reira and Jorge Jácome, choreographer and film di-
rector, respectively. This project began as a reflec-
tion on choreography in films, on the relationship
between the body that films and the body filmed
and on interferences on the cinematographic device
(from the filming to the projection) through the body,
extending our perception of dance and film. The aim
of this creation is not to make a real-time film or a
choreography for video. The aim is to construct a
study of the two arts, in which the process itself is
part of the final product and in which the film-maker
and choreographer are simultaneously the opposite,
while they are interpreters of each other.
Marco da Silva Ferreira has been a professional
performer since 2008, having worked with André
Mesquita, Hofesh Shechter (Companhia Instável),
Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes,
Paulo Ribeiro, among others. He debuted as a chore-
ographer in 2012 with “Nevoeiro 21” and,since then
he has presented “Réplica...éplica...éplica” (2013) at
maisImaginarius, this site-specific production having
been awarded a prize by the festival; “Por minha cul-
pa minha tão grande culpa” (2014), co-created with
Mara Andrade; and “Land(e)scape”, in collaboration
with Ana Guedes (sound architecture) and Marta
Angelozzi (visual arts). “HU(R)MANO” (2014) is his
latest creation and received the “Young Portuguese
creator 2015” prize; it was part of the “Aerowaves
Priority Companies” platform and received 2nd prize
at the (re)connaissance festival in Grenoble (France).
M U S I C F R I 1 6 T H D E C ⁄ 11 : 3 0 P M
Cândido Lima is a composer, pianist, organist, teach-
er, columnist, critic, promoter, essayist and lecturer,
born in Viana do Castelo in 1939. He lives and works
in Porto. A pioneer of computer music in Portugal, he
was the country’s first composer to use, amongst oth-
er media, computers, electro-acoustics and orchestra
simultaneously. He studied piano and composition at
the Lisbon and Porto conservatories of music, and
philosophy and humanities at the Faculty of Philos-
ophy in Braga. He gained a PhD from the Universi-
ty of Paris I - Sorbonne, studied composition with
Xenakis, Stockhausen, Ligeti, Pousseur and Boulez
and learnt orchestra direction with Gilbert Amy and
Michel Tabachnik. He studied electro-acoustics and
musical computer studies at the universities of Vin-
cennes and Panthéon-Sorbonne, working as an in-
tern at IRCAM and CEMAMu. He is a professor of
composition at the Porto School of Music (ESMP)
and director of the Grupo Música Nova, which he
founded in 1975. He has worked for the press and on
television and radio, and with the Ministry of Educa-
tion on reforming music teaching. He was responsi-
ble for bringing several major musicians to Portugal,
such as Xenakis for the “Meeting with Xenakis” event
in Porto, at Cinema Trindade, in 1973. He present-
ed UPIC/CEMAMu with Xenakis in Lisbon. Cândido
Lima returns to the Rivoli to perform one of his most
celebrated compositions (Oceanos) three decades af-
ter its premiere at this very same venue.
associação de artes performativas • Apoio à residência: O espaço do tempo; Conquering the Studio 2015: a time for research de Cristina P.
Leitão para a Companhia Instável
• Duração aprox. 45 mins.
M Ú S I CASE X 16 DE Z ⁄ 23H30
S U B - PA LC O • R I VO L I5,0 0 E U R • M / 1 2
CÂNDIDO LIMA⁄
UNDERSTAGEPA RC E R I A C O M M AT É R I A P R I M A
Cândido Lima (1939, Viana do Castelo) é compositor, pianista, organista, professor, cronista, crítico, divulga-dor, ensaísta e conferencista. Vive e trabalha no Porto. Pioneiro em Portugal da música por computador, foi o primeiro compositor português a utilizar em simul-tâneo, entre outros meios, computador, electroacús-tica e orquestra. Diplomou-se em Piano e Composi-ção nos Conservatórios de Música de Lisboa e Porto e em Filosofia e Humanidades na Faculdade de Filosofia de Braga. Doutorado pela Universidade de Paris I - Sorbonne, estudou composição com Xenakis, Stockhausen, Ligeti, Pousseur e Boulez e direcção de orquestra com Gilbert Amy e Michel Tabachnik. Estudou Electroacústica e Informática Musical nas Universidades de Vincen-nes e Panthéon-Sorbonne, tendo estagiado no IRCAM e no CEMAMu. É professor de composição na Escola Superior de Música do Porto, é diretor do Grupo Música Nova, do qual foi fundador em 1975. Colabo-rou na imprensa, televisão e rádio e com o Ministério da Educação em reformas no ensino da música. Foi responsável pela visita de alguns grandes músicos a Portugal, como o “Encontro com Xenakis” no Por-to, no Cinema Trindade, em 1973. Apresentou com Xenakis, em Lisboa, o UPIC/CEMAMu. Cândido Lima, regressa ao Rivoli para reinterpretar uma das suas composições mais celebradas (Oceanos), decorridas que foram três décadas da sua estreia, precisamente no Teatro Rivoli.
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Bru
no
Nac
arat
o
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
76 7 7
Gisela Borges nasceu em 1983 em
Santa Maria da Feira. Psicóloga de
formação, traça o seu caminho como
interventora procurando formas de ar-
ticular a arte enquanto vetor desblo-
queador e potenciador da mudança so-
cial. Trabalhou diferentes grupos-alvo
com as ferramentas do teatro do opri-
mido, com o hip-hop, com a escrita criativa, com a
fotografia e vídeo. Dedicou a sua tese de mestrado a
esta área, tendo já partilhado a sua experiência em
seminários, conferências e festivais internacionais.
Vasco Mendes nasceu no Porto em 1987. Licenciado
em Cinema na Universidade da Beira Interior, desde
a sua primeira curta-metragem de curso, que o seu
trabalho cruza música, ritmo, arquitetura e cinema.
Tem criado documentários, onde o tema principal é a
música, a cidade e as pessoas, para além de videocli-
pes para bandas portuguesas emergentes. Filmou em
diferentes países como França, Alemanha, Estados
Unidos, Polónia, China e Reino Unido.
M Ú S I CADOM 18 DE Z ⁄ 1 7H00
G R A N D E A U D I T Ó R I O M O • R I VO L IE N T R A D A G R AT U I TA • M /6
CAPICUAANDRÉ TENTÚG AL
GISEL A BORGE SVASC O MENDE S
⁄OUPA ! ⁄ CULTUR A EM E XPANSÃO
OUPA! é um projeto de intervenção social e artística criado pela Câmara Municipal do Porto em 2015 e que visa a capaci-tação e empoderamento de jovens dos bairros sociais. Nesta, segunda edição definiu-se Ramalde como território de ação. Através de uma residência artística de longa duração – seis meses – com contactos diários, são promovidas oficinas de escrita, produção musical, vídeo e performance, estimulando o espíri-to do it yourself e promovendo o sentimento de pertença e de coesão. Procura-se criar este espaço aberto à ação e à mudança, que estimule a autonomia artística e a proatividade, no reforço das identidades indi-viduais e na construção de um espírito coletivo. Nesta segunda edição, o OUPA! mantém o apoio ao Estudo Comunitário OUPA Cerco (legado da residência no Bairro do Cerco, em 2015), concretizando em simultâ-neo as oficinas em Ramalde. Muito rap, vídeo e atitude é o que se espe-ra deste novo desafio. Resultará desta cooperação uma performance final, conjunta, no Rivoli. Uma encomenda no âmbito do projeto Cultura em Expansão 2016.
M U S I C S U N 1 8 T H D E C ⁄ 5 P M
OUPA! is a social and artistic intervention project
created by the CMP in 2015 that aims to empower
young people from social housing neighbourhoods.
This year, Ramalde has been defined as the field of ac-
tion. A long-term artistic residency - six months - with
daily contacts, helps to organise writing workshops,
music, video and performance production, encourag-
ing a DIY spirit and promoting a sense of belonging
and of cohesion. It seeks to create this space open
to action and to change, stimulating artistic autono-
my and proactivity, reinforcing individual identities
and building a collective spirit. In this second edition,
Oupa! continues to support the OUPA Cerco Commu-
nity Study (remaining from the residency in Bairro do
Siege, in 2015), while simultaneously implementing
workshops in Ramalde. Lots of rap, video and atti-
tude are expected from this new challenge. This co-
operation will lead to a final joint show at the Rivoli.
Capicua was born in Porto, where, at the age of 15,
she discovered hip-hop. A sociologist by training, she
considers herself a militant rapper. With two mix
tapes, two albums and a selection of remixes under
her belt, she has performed a huge number of gigs
around the country, appealing to a diverse audience
and earning critical acclaim. Known for her emo-
tive and politically engaged lyrics, spontaneity and
a clearly feminist attitude, she already has a long list
of collaborations, conferences, social projects and
workshops to her name.
André Tentúgal born in Porto in 1982. Started his
career as a filmmaker quite early through his con-
nection to the punk-rock movement, as little by little
he discovers the universe of these musicians. By the
age of 30 he becomes the youngest film director to
have filmed more bands than any other in Portugal.
Presently he divides his time between directing com-
mercials and his work with music. He’s the mentor
of the project WE TRUST.
Gisela Borges was born in 1983 in Santa Maria da
Feira. A psychologist by training, her career as a per-
former has sought to find ways of articulating art as
a means of opening up channels and enabling social
change. She has worked with different target groups
through the tools of the Theatre of the Oppressed
and with hip-hop, creative writing, photography and
video. She dedicated her master’s thesis to this area,
having already shared her experience at internation-
al seminars, conferences and festivals.
Vasco Mendes was born in Porto in 1987. A graduate
of film studies from the University of Beira Interior,
his work has mixed music, rhythm, architecture and
cinema since his very first short film as a student.
Besides videos for emerging Portuguese bands, he
has created documentaries in which the main theme
is music, the city and people. He has already shot
films outside Portugal in different countries such as
France, Germany, the US, Poland, China and the UK.
Um projeto da Câmara Municipal do Porto• Oficina de escrita,
Orientação criativa /repertório, gravação e
ensaios) e Conceção do espectáculo final Capicua (Ana Matos Fernandes)
Capicua nasce no Porto, onde aos 15 anos desco-
bre o hip hop. Socióloga de formação, considera-se
rapper militante. Com duas mixtapes, dois álbuns e
um disco de remisturas no curriculo, tem somado
uma vasta lista de concertos pelo país, conquistan-
do um público diverso e o reconhecimento da crítica.
Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente
engajada pela espontaneidade e por uma clara atitu-
de feminista, conta já com uma longa lista de colabo-
rações, conferências, projetos sociais e workshops.
André Tentugal nasceu no Porto em 1982. Iniciou a
sua carreira como cineasta bem cedo, através da sua
ligação com o movimento punk-rock e aos poucos des-
cobre o universo dos músicos. Com 30 anos torna-se
o realizador mais jovem que mais bandas filmou em
Portugal. Alterna o seu tempo, atualmente, realizan-
do publicidade e continuando o seu trabalho ligado
à música, sendo o mentor do projecto WE TRUST.
• Oficina de vídeo, Produção de conteúdos
vídeo e apoio na Conceção do espectáculo final André
Tentugal (We Trust)• Oficina de vídeo e
Produção de conteúdos vídeo Vasco Mendes
• Oficina de Produção Musical, Oficina de
Mistura e Masterização e Acompanhamento técnico
(gravações, ensaios, espetáculo) DJ D-One
(Diego Sousa) • Oficina de Produção de espectáculos
e Road manager Pedro Nascimento
• Coordenação e Produção Transversal Gisela Borges
• Acompanhamento Psicossocial e Apoio
LogísticoTiago Espírito Santo• Duração aprox. 1h30
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
7 9TE
ATR
O M
UN
ICIP
AL D
O P
OR
TO •
RIV
OLI
• C
AMP
O A
LEG
RE
• S
ET
EM
BR
O ⁄
OU
TU
BR
O ⁄
NO
VE
MB
RO
⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
78
T E R 1 3 S E T ⁄ 1 8 H 0 0BODIED SPACE S #3
ARQUITECTUR AE PRODUÇÃO CENOGRÁFICA
⁄João Mendes Ribeiro, José Capela
e Jorge Andrade (Mala Voadora)
Faculdade de Arquitectura da UP • Sala do Janelão
Para existir, a cidade precisa de um conjunto de es-
truturas que se oferecem, como um palco, ao teatro
da atividade humana. Pretende Arquitetura e Pro-
dução Cenográfica gerar possibilidades críticas para
pensar a espacialidade do espaço cénico nas suas re-
lações com a prática arquitectónica. Inversamente,
pretende ainda interrogar a dimensão performática
do espaço construído, procurando cruzamentos com
as artes cénicas. A cidade como palco e o palco como
lugar social. • To exist, the city needs a set of structu-
res that offer themselves, as a stage, for the theater
of human activity. Architecture and Scenographic
Production intends to generate critical possibilities
to think the spatiality of the scenic space in its rela-
tions with the architectural practice.
João Mendes Ribeiro (Coimbra, 1960) é licencia-
do em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura
da Universidade do Porto. Leccionou na Faculdade
de Arquitectura da Universidade do Porto de 1989
a 1991 e na Academia Contemporânea do Espectá-
culo do Porto de 2000 a 2001. Desde 1991 lecciona
a disciplina de projecto na Universidade de Coim-
bra. Tem atelier próprio em Coimbra. Reconhecido
com diversos prémios e nomeações nacionais e in-
ternacionais, • João Mendes Ribeiro (Coimbra,
1960) graduated in architecture from the Faculty of
Architecture, University of Porto. He taught at the
same faculty from 1989 to 1991 and at the Porto
Contemporary Show Academy (ACEP) from 2000
to 2001. Since 1991, he has taught planning at the
University of Coimbra. He has a studio in Coimbra
and has won various national and international
awards and nominations.
Jorge Andrade (1973) tem o Curso de Formação de
Actores e a Licenciatura Bietápica em Teatro – ramo
de actores e encenadores – da Escola Superior de
Teatro e Cinema. Tem o curso de encenação de tea-
tro ministrado pela companhia Third Angel (Progra-
ma Criatividade e Criação Artística da Gulbenkian)
e participou no projecto Mugatxoan (Fundação de
Serralves / Arteleku). Fundou a mala voadora com
José Capela, com quem partilha a direcção artísti-
ca da companhia. Além de actor, dirige os espectá-
culos da companhia desde 2004. • Jorge Andrade
(1973) took a course in actor training and has a de-
gree in theatre studies – specialising in acting and
stage directing – from the Theatre and Film School
(ESTC). He has also taken a course in stage direc-
ting, administered by the theatre company Third An-
gel (Gulbenkian’s Creativity and Artistic Creation
Programme) and took part in the Mugatxoan project
(Serralves Foundation/ Arteleku). He founded Mala
Voadora, with José Capela, with whom he shares
the company’s artistic direction. Besides acting, he
has also directed the company’s shows since 2004.
José Capela (1969) é arquitecto e doutorou-se com
a dissertação Operar conceptualmente na arte. É do-
cente na Universidade do Minho desde 2000, lec-
cionando actualmente nos cursos de arquitectura e
de teatro. Foi um dos comissários da Trienal de Ar-
quitectura de Lisboa 2010. Iniciou-se no teatro no
TUP. Fundou a mala voadora com Jorge Andrade, com
quem partilha a direcção artística, sendo responsá-
vel pela cenografia dos espectáculos. • José Capela
(1969) is an architect whose PhD thesis was titled
“Operating conceptually in art”. He has been a lec-
turer at the University of Minho since 2000, whe-
re he currently teaches the architecture and thea-
tre studies courses. He was one of the curators of
the 2010 Lisbon Architecture Triennial. He began
working in theatre at the TUP company. He founded
Mala Voadora, with Jorge Andrade, with whom he
shares the company’s artistic direction, and is res-
ponsible for stage design.
ENC ONTRO SMEE TINGS
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
Imag
em ©
Dir
eito
s R
eser
vado
s
DE 1 SE T A 12 NOV
A .D. | ARQUIVO DANÇANTE #2
PRÁTICAS .DE .RE .C OM.PO SIÇÃOR E S I D Ê N C I A A B E RTA
C O M P RO G R A M A Ç Ã O D I Á R I A
Cristiana Rocha / NEC – Núcleo
de Experimentação Coreográfica
Vários Espaços • Rivoli • M/6
E se durante dois meses propusesse sermos atra-
vessados pelo corpo de trabalho da coreógrafa Vera
Mantero? Se insistisse na experiência de visualizar-
mos as suas peças convidando ou acolhendo pessoas
de diferentes áreas, idades, origens, graus de (des)
conhecimento da sua obra e juntos, dia-a-dia, a de-
compuséssemos em elementos geradores de outras
possibilidades? E se, guiados pelo desejo de consti-
tuir um possível arquivo do seu universo, nos trans-
formássemos, nós próprios, em arquivos vivos de
ideias que ressoam no que somos? Esta residência
está aberta a todos aqueles que são curiosos e va-
lorizam o encontro, a transmissão corpo-a-corpo,
a deriva, que acreditam que práticas regulares são
transformadoras e nos conduzem a locais desconhe-
cidos onde realizamos extraordinárias descobertas.
Os interessados em saber mais informações deverão
enviar um email para c.rocha@nec.co.pt ou visitar
o site www.nec.co.pt • This residency is open to all
those who are interested in and value encounters,
body-to-body transmission and drifting, and believe
that regular practices are transformative and lead
us to unknown places where we can make extraor-
dinary discoveries. Those interested in finding out
more should send an email to c.rocha@nec.co.pt or
visit the website www.nec.co.pt
A.D.|ARQUIVO DANÇANTE é um projeto coordenado
por Cristiana Rocha que se constitui como um arqui-
vo digital de artes performativas, iniciado em 2016
a partir do acervo documental do Núcleo de Experi-
mentação Coreográfica – NEC, no qual se reúne uma
grande variedade de abordagens da criação coreo-
gráfica nacional e que foi desenvolvido ao longo dos
anos em parceria com os artistas e as estruturas de
produção com que trabalham. • A.D.|ARQUIVO DAN-
ÇANTE is a project coordinated by Cristiana Rocha
and constitutes a digital archive of performance arts
begun in 2016 and based on the documentary collec-
tion of the Choreographic Experimentation Nucleus
(NEC). The NEC brings together a wide variety of
approaches to choreography in Portugal and was
developed over the years in partnership with the ar-
tists and the production structures they work with.
BODIEDSPACE S
DISCURS O S CRUZ ADO S ENTREC ORPO E E SPAÇO
Coordenação Gabriela Vaz-Pinheiro
Procurar encontrar novas formas de discutir o cor-
po e a ideia de habitar (de habitus - Pierre Bordieu),
cruzando discursos vindos das artes performativas
com vozes geradas noutros âmbitos, da arquitetura
à filosofia. Abordar o espaço enquanto corpo e o cor-
po espacializado, o campo visual e o campo cultural,
no sentido em que a noção de prática é crucial para o
entendimento de ambos. Um conjunto de conversas
que se assume como um mini-projeto de investigação
em que, ao cruzar e confrontar âmbitos disciplinares
diversos, se pretende gerar uma plataforma discursi-
va crítica, envolvendo o meio académico na procura
e geração de novos públicos e no alargamento do âm-
bito de atuação do Teatro Municipal do Porto. • To
seek to find new ways of discussing the body and the
idea of living (habitus - Pierre Bourdieu), crossing
discourses coming from the performing arts with
voices generated in other areas, from architecture
to philosophy. To address space as a body and the
body spacialized, the visual field and the cultural
field, in the sense that the notion of practice is cru-
cial for the understanding of both.
“Bodied Spaces”, “Arquivo Dançante” e “Encontro com as Escolas Ar-tísticas” são projetos inseridos na programação do Teatro Municipal do Porto, mas essencialmente ligados à área do pensamento. Cada um deles com características específicas e para diferentes públicos, ainda assim com um denominador comum, o serem momentos refle-xivos e de questionamento. • “Bodied Spaces”, “Arquivo Dançante” and “Encontro com as Escolas Artísticas” are projects included in the Por-to Municipal Theatre programme, but which are essentially connected to the area of thought. Each has specific characteristics and is aimed at different audiences, but with a common denominator: they are mo-ments of reflection and questioning.
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
81TE
ATR
O M
UN
ICIP
AL D
O P
OR
TO •
RIV
OLI
• C
AMP
O A
LEG
RE
• S
ET
EM
BR
O ⁄
OU
TU
BR
O ⁄
NO
VE
MB
RO
⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
8 0
CAMPO ABERTO⁄
PROGR AMA DERE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas é um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto, dirigido a vá-rias companhias, projetos e artistas. No Teatro Campo Alegre, nove estruturas da cidade desenvolvem residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Estão re-presentadas cinco áreas diferentes – dança, teatro, música, cinema e novo circo – transformando o Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. As estruturas residentes são: Casa da Animação, Companhia Instável, Drumming, Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio, Núcleo de Experimentação Coreográfica, Radar 360º e Teatro Experimental do Porto. As residências de curta duração têm lugar nos dois polos do Teatro Municipal, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentam as criações resultantes destes momentos de trabalho.
Campo Aberto – Artist Residencies Programme
is one of the pillars for the artistic development of
several companies and artists. In Teatro Municipal
Campo Alegre, nine companies and projects develop
long-term residencies, comprising production facili-
ties, rehearsal studios and stage presentations. Five
areas will be represented, turning Campo Alegre into
a real creative lab. Drumming and Nome Próprio now
join Casa da Animação, Companhia Instável, Erva
Daninha, Medeia Filmes, Núcleo de Experimentação
Coreográfica, Radar 360º and Teatro Experimental
do Porto. The short-term residencies take place in
the two hubs of Teatro Municipal, bringing to Porto
artists from different latitudes, which later on will
present the work resulting from these residencies.
CA M P O A B E RTO ⁄ A RT I ST R E S I D E N C I E S P R O G R A M M EImag
em ©
Jos
é C
alde
ira
QUI 2 9 SE T ⁄ 16H00
ENC ONTROC OM AS
E SC OL AS ARTÍSTICAS
Auditório IAC • Rivoli
O Teatro Municipal do Porto convida alunos finalistas
e professores das quatro escolas artísticas da cida-
de do Porto (ACE Escola de Artes, BALLETEATRO,
ESAP e ESMAE) a participarem num encontro con-
junto. Com base neste momento, será delineado um
projeto que visa, em data posterior, apresentar tra-
balhos desenvolvidos pelos alunos no ano letivo de
2016 / 2017. Serão selecionados projetos de cada
uma destas escolas, promovendo assim a partilha de
experiências entre alunos e possibilitando ao públi-
co conhecer o trabalho que é desenvolvido pelo que
virá a ser a nova geração de artistas da cidade. • The
Porto Municipal Theatre invites final year studen-
ts and teachers from the four arts schools in Porto
(ACE Escola de Artes, BALLETEATRO, ESAP and
ESMAE) to take part in a joint event. At this get-to-
gether, we will construct a project for the later pre-
sentation of the work developed by these students
over the 2016/17 academic year. Projects will be
selected from each one of the schools, to encourage
students to share their experiences and to allow the
public to get to know the work being done by the ci-
ty’s next generation of artists.
Q UA 7 D E Z ⁄ 1 6 H 0 0BODIED SPACE S #4
PERFORMANCEE E STUDO S CULTUR AIS
⁄Teresa Fradique & Boriz Charmatz
ESMAE
Em Performance e Estudos Culturais pretendemos
extravasar a noção de performance contaminando
o seu território com outras áreas e pensamentos,
nomeadamente aquelas que deram impulso aos cha-
mados estudos culturais. Pensar o performativo pre-
cisamente a partir da sua formulação como base do
pensamento feminista e pós-feminista, a narrativida-
de e a performatividade das questões do corpo iden-
titário. • In Performance and Cultural Studies we
intend to vent the notion of performance contami-
nating their territory with other areas and though-
ts, especially those that drove the so-called cultural
studies ahead. To think the performative precisely
from its formulation as the basis of feminist and
post-feminist thought, narrativity and performati-
vity of identity body issues.
Teresa Fradique (Lisboa, 1971) Antropóloga e in-
vestigadora na área da antropologia da arte e da per-
formance. Desenvolve o seu trabalho no cruzamento
entre a pesquisa etnográfica e a produção artística
nas artes visuais e performativas. Mais recentemente
tem realizado trabalho de campo em torno de pro-
jectos performativos que recorrem à participação de
actores não profissionais ou não actores. • Teresa
Fradique (Lisbon, 1971) is an anthropologist and
researcher of art and performance anthropology.
Her work focuses on the intersection between eth-
nographic research and artistic production in the
visual and performing arts. Most recently she has
undertaken fieldwork on performance projects whi-
ch involve the participation of non-professional ac-
tors or non-actors.
Boris Charmatz é bailarino e coreógrafo. Apresen-
tou, de “Aatt enen tionon” (1996) a “Manger” (2014),
um conjunto de trabalhos memoráveis. Embora man-
tendo uma extensa agenda de espetáculos, colabo-
ra regularmente com Saul Williams, Archie Shepp,
Médéric Collignon e trabalha ainda como intérpre-
te em trabalhos de Anne Teresa De Keersmaeker e
Tino Sehgal. • Boris Charmatz is a dancer and cho-
reographer. He has presented a series of memorab-
le works from “Aatt enen tionon” (1996) to “Man-
ger” (2014). While putting on an extensive range of
shows, he regularly collaborates with Saul Williams,
Archie Shepp and Médéric Collignon and also per-
forms in work by Anne Teresa De Keersmaeker and
Tino Sehgal.
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
83TE
ATR
O M
UN
ICIP
AL D
O P
OR
TO •
RIV
OLI
• C
AMP
O A
LEG
RE
• S
ET
EM
BR
O ⁄
OU
TU
BR
O ⁄
NO
VE
MB
RO
⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
8 2
RE SIDÊNCIAS DE LONG A DUR AÇÃO
⁄LO N G T E R M R E S I D E N C I E S
CASA DA ANIMAÇÃO
A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio
da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câ-
mara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com
o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e
da autarquia para promover e divulgar a animação
nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se
no Teatro Campo Alegre, passando a desenvolver as
suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro
Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre. • Casa da
Animação came to life in 2001, with the support of
the European Capital of Culture Porto 2001 and the
Municipality of Oporto. Since 2002 it has the sup-
port of Instituto do Cinema e do Audiovisual and of
the municipality, to promote Portuguese animation
films in Portugal and abroad. In 2014 it moved to Te-
atro Municipal Campo Alegre, developing its regular
activities in the 2 hubs of Teatro Municipal do Porto.
www.casa-da-animação.pt
C OMPANHIA INSTÁVEL
A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta
à necessidade de criar opções de valorização do intér-
prete de dança contemporâneo. Foi criada uma com-
panhia que, no seu nome, encerra a contradição em
que trabalha: companhia enquanto elemento cons-
tante e estabelecido e instável enquanto referência
à mutação característica da criação contemporânea.
O projeto assenta num modelo que tem, no seu cen-
tro, a vontade de dar oportunidades de experimentar,
praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinen-
tes a cada tempo da dança contemporânea. • Com-
panhia Instável was created in Porto as a response
to the need to provide options to improve the skills
of contemporary dancers. The company was given
a name that captures the contradiction of its exist-
ence: a company as a permanent and established el-
ement, but unstable (instável) like the ever changing
conditions in contemporary creation. The project
is based on a will to experiment, practice and pro-
mote pertinent choreographic languages for every
moment in time.
www.companhiainstavel.pt
MEDEIA FILME S
Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há
dez anos no Teatro Campo Alegre, a Medeia Filmes
aposta na qualidade e diversidade, com estreias em
exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema
independente americano, o “cinema do mundo”, di-
vulgando as mais variadas cinematografias e exibin-
do os melhores filmes selecionados e premiados nos
mais importantes festivais de cinema. • Medeia Film-
es has been showing films in Portugal for more than
20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for
10. Medeia privileges quality and diversity, with ex-
clusive premieres, focusing on European, American,
independent and World cinema. Showing different
cinematographies and a selection of films from the
most important film festivals.
www.medeiafilmes.com
NOME PRÓPRIO
A Nome Próprio é uma estrutura dedicada à produ-
ção e promoção de projetos artísticos, sobretudo de
dança contemporânea e teatro. Fundada em 2000
por Victor Hugo Pontes, coreógrafo e encenador, que
assegura a direção artística, as suas atividades in-
tensificaram-se a partir de 2010. Desde a sua funda-
ção, produziu diversos espetáculos, entre os quais “A
Ballet Story” (espetáculo de dança do Ano 2012, Pú-
blico e Expresso), “Zoo”, “Fall”, “Coppia” e “Orlando”.
Para além da circulação de alguns destes projetos,
a Nome Próprio tem em curso novas criações, com
estreias em 2016 e 2017. • Nome Próprio is a struc-
ture dedicated to the production and promotion of
artistic projects, mainly contemporary dance and
theatre. Founded in 2000 by Victor Hugo Pontes -
choreographer, theatre director and artistic direc-
tor of the structure - the activities of Nome Próprio
have intensified since 2010.
www.facebook.com/nomeproprio
NÚCLEO DE E XPERIMENTAÇÃOC OREOGRÁFICA — NEC
O Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC
iniciou a sua atividade em 1993, através de encon-
tros regulares entre a comunidade artística. É, desde
1997, uma associação cultural sem fins lucrativos,
dirigida por artistas e investigadores independentes
do campo das artes performativas, interessados em
criar contextos de experimentação, treino e apresen-
tação que encorajem práticas artísticas experimen-
tais e multidisciplinares através de projetos abertos
a artistas nacionais e internacionais. • Núcleo de Ex-
perimentação Coreográfica – NEC – started in 1993
with regular encounters within the artistic commu-
nity. It has been, since 1997, a non-profit associa-
tion, directed by independent artists and research-
ers in the field of performing arts. It is dedicated to
the creation of new contexts for experimentation,
training and presentation, encouraging experimen-
tal and multidisciplinary artistic practices.
www.nec.co.pt
DRUMMING – GRUPO DE PERCUS SÃO
Vocacionado para a música contemporânea e de por-
tas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming–
Grupo de Percussão (DGP) afirma-se como um dos
mais importantes coletivos do género a nível inter-
nacional. Fundado e dirigido por Miquel Bernat, o
grupo institui-se em 1999, aliando a necessidade de
tocar ao vivo com a vontade de mostrar o trabalho
de formação desenvolvido na EPME (1° Curso Pro-
fissional na área de Percussão) e na ESMAE (1° Cur-
so Superior de Percussão em Portugal). • Devoted to
contemporary music and open to all sound spheres,
Drumming - Grupo de Percussão (DGP) is interna-
tionally established as one of the most important
groups of its kind. Founded and directed by Miquel
Bernat, the collective appears in 1999, connecting
the need to perform live with the will to show the
training work developed at EPME (1st Profession-
al Course in Percussion).
www.drumming.pt
ERVA DANINHA
A companhia Erva Daninha tem como missão a cria-
ção de circo contemporâneo, explorando o diálogo
entre diferentes expressões das artes performativas.
Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na
investigação de novas formas de fazer e apresentar
circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma
de comunicação de ideias e emoções por excelência.
A Erva Daninha é uma das poucas companhias por-
tuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação
e criação do circo. • The mission of Erva Daninha
is the creation of contemporary circus, exploring
the combination of different expressions in the per-
forming arts. Since 2009, the work of the company
is focused on the research of new ways of making
and presenting circus, elevating its mastery to a
distinct way of communicating ideas and emotions.
Erva Daninha is one of the few Portuguese compa-
nies exclusively dedicated to circus experimentation
and creation.
www.ervadaninha.pt
R ADAR 360º
A Radar 360ª Associação Cultural iniciou o seu per-
curso oficial em 2005. Nos seus precedentes havia
um coletivo, que apesar de não estar formalizado,
começou a trabalhar e a pesquisar sobre as áreas de
intervenção, que estão presentes atualmente no seu
trabalho. No domínio curricular, foram aprofundan-
do os conhecimentos nas áreas artísticas das artes
de rua, circo e teatro físico, sob uma perspetiva de
formação contínua, ao nível nacional e internacio-
nal. • RADAR 360º Associação Cultural had an of-
ficial start in 2005. In the years before that, it was
an informal collective, which started working and
researching street performance, circus and physi-
cal theatre. Since then, they’ve been working and
training continuously in these areas, both nation-
ally and internationally.
www.radar360.pt
TE ATRO E XPERIMENTALDO PORTO ( TEP)
É a mais antiga companhia teatral portuguesa em
funcionamento, tendo estreado o primeiro espetá-
culo em 1953. Sob a direção artística de António
Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia per-
cursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi
cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio
nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de
Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a
direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim,
encenador residente desde 2010. • Teatro Experi-
mental do Porto is the oldest Portuguese theatre
company. Their first production was in 1953. Di-
rected by António Pedro (1953-1961), TEP was a
leading company of modern theatre in Portugal. In
2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direc-
tion, being its resident stage director since 2010.
www.cct-tep.com
RE SIDÊNCIASDE CURTA DUR AÇÃO
⁄S H O RT T E R M R E S I D E N C I E S
D E 2 9 AG O A 9 S E TCATARINA MIR ANDA
CA M P O A L E G R EP O RTA S A B E RTA S : 9 S E T ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Boca Muralha”. • Under the
project “Boca Muralha”.
D E 5 A 1 6 S E TD E 2 0 A 2 3 S E TD E 3 A 2 7 O U T
JOANA PROVIDÊNCIAR I VO L I
P O RTA S A B E RTA S : 1 2 O U T ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Inquietações”, uma coprodu-
ção do Teatro Municipal do Porto, com estreia a 28
de outubro no Grande Auditório Manoel de Oliveira
do Teatro Rivoli. • Under the project “Inquietações”,
a co-production with Teatro Municipal do Porto,
due to be premiered in October 28 at the Grand Au-
ditorium Manoel de Oliveira of the Teatro Rivoli.
[ P Á G S . 4 2 E 4 3 ]
D E 1 2 A 1 8 S E TANA RENATA POLÓNIA
CA M P O A L E G R EP O RTA S A B E RTA S : 1 7 S E T ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Yeborath”, uma coprodução
do Teatro Municipal do Porto, com estreia previs-
ta no Festival DDD – Dias da Dança 2017. • Under
the project “Yeborath”, a co-production with Teatro
Municipal do Porto, due to be premiered at Festival
DDD – Dias da Dança 2017.
D E 3 0 O U T A 7 N OVD E 2 2 N OV A 8 D E Z
AS BOAS R APARIG AS …R I VO L I
P O RTA S A B E RTA S : 24 N OV ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Und”, uma coprodução do Tea-
tro Municipal do Porto, com estreia a 15 de dezem-
bro no Auditório Isabel Alves Costa do Teatro Rivo-
li. • Under the project “Und”, a co-production with
Teatro Municipal do Porto, due to be premiered on
December 15 at the Auditorium Isabel Alves Costa
of the Teatro Rivoli.
[ P Á G S . 72 E 73 ]
D E 1 A 6 N OVMARIA R AMO SCA M P O A L E G R E
P O RTA S A B E RTA S : 7 N OV ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Árida”, uma coproducão do
Teatro Municipal do Porto, com estreia prevista no
Festival DDD – Dias da Dança 2017. • Under the
project “Árida”, a co-production with Teatro Muni-
cipal do Porto, due to be premiered at Festival DDD
– Dias da Dança 2017.
D E 1 2 A 2 3 D E ZLUÍS GUERR ACA M P O A L E G R E
No âmbito do projeto “O Nascimento de Arete”, uma
coprodução do Teatro Municipal do Porto, inserida
na Bolsa Emergentes 5 Sentidos, com estreia previs-
ta no Festival DDD – Dias da Dança 2017, em copro-
dução com o Teatro Nacional São João.• Under the
project “O Nascimento do Arete”, a co-production
with Teatro Municipal do Porto, due to be premiered
at Festival DDD – Dias da Dança 2017.
D E 1 3 A 2 3 D E ZMARC O DA SILVA FERREIR A
R I VO L IP O RTA S A B E RTA S : 2 2 D E Z ⁄ 1 8 H 3 0
No âmbito do projeto “Brother”, uma coprodução
do Teatro Municipal do Porto, com estreia prevista
em janeiro de 2017 por ocasião do 85º aniversário
do Teatro Rivoli. • Under the project “Brother”, a
co-production with Teatro Municipal do Porto, due
to be premiered on January 2017 at the Teatro Rivoli.
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
8 5TE
ATR
O M
UN
ICIP
AL D
O P
OR
TO •
RIV
OLI
• C
AMP
O A
LEG
RE
• S
ET
EM
BR
O ⁄
OU
TU
BR
O ⁄
NO
VE
MB
RO
⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
8 4
NOITEC I RC O L A N D O
1 & 2 S E T E M B R O
Cena Contemporânea – Festival Internacional
de Teatro de Brasília
Teatro Funarte Plínio Marcos (Brasil)
•
ZULULUZUT E AT RO P R AG A
9 & 1 0 S E T E M B R O
Mirada – Festival Ibero-Americano
de Artes Cênicas de Santos
(São Paiulo, Brasil)
D E 1 5 A 2 5 S E T E M B R O
São Luiz Teatro Municipal
(Lisboa, Portugal)
•
SEGUNDA-FEIR A :ATENÇÃO À DIREITA
C L Á U D I A D I A S
1 8 , 1 9 & 2 0 S E T E M B R O
Dublin Tiger Fringe
(Dublin, Irlanda)
6 O U T U B R O
Dantzaldia Festival/Alhóndiga – Azkuna Zentroa
(Bilbau, Espanha)
1 2 & 1 3 O U T U B R O
Vilnius International Theatre Festval Sirenos
(Vilnius, Lituânia)
2 2 O U T U B R O
Teatro Virgínia
(Torres Novas, Portugal)
4 N O V E M B R O
Teatro Académico Gil Vicente
(Coimbra, Portugal)
1 4 D E Z E M B R O
National Theatre de Atenas
(Atenas, Grécia)
MOÇAMBIQUEM A L A VOA D O R A
2 3 , 2 4 , 2 5 & 2 7 S E T E M B R O
Maria Matos Teatro Municipal
(Lisboa, Portugal)
4 E 5 N O V E M B R O
Teatro Viriato
(Viseu, Portugal)
•
BARBA A ZULT E AT RO M A R I O N E TA S D O P O RTO
2 4 S E T E M B R O
Cine-Teatro São Pedro
(Abrantes, Portugal)
3 0 O U T U B R O
Auditório Municipal Ruy de Carvalho
(Oeiras, Portugal)
6 N O V E M B R O
Cine-Teatro Sobral
(Sobral, Portugal)
1 2 N O V E M B R O
Cinema Teatro Joaquim d’Almeida
(Montijo, Portugal)
•
O S PE SCADORE SJ O Ã O S O U S A CA R D O S O
2 4 S E T E M B R O
Circular – Festival De Artes Performativas
(Antestreia)
(Vila do Conde, Portugal)
•
UNÍS S ONO – UMA C OMPO SIÇÃO PAR A CINC O BAIL ARINO SV I CTO R H U G O P O N T E S
3 0 S E T E M B R O , 1 & 2 O U T U B R O
São Luiz Teatro Municipal
(Lisboa, Portugal)
2 9 O U T U B R O
Teatro Aveirense
(Aveiro, Portugal)
C OPRODUÇÕE S DO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO EM CIRCUL AÇÃO
Foto
grafi
as ©
Jos
é C
alde
ira
FM [FE ATURING MORTUUM]C R I ST I N A P L A N A S L E I T Ã O
7 & 8 O U T U B R O
Centro Culural de Belém
(Lisboa, Portugal)
•
O SEGREDO DE SIMÓNIDE S – C OLEÇÃO DE C OLECIONADORE S
R AQ U E L A N D R É
2 7 A 3 0 O U T U B R O
Melgaço, Portugal
3 A 6 N O V E M B R O
Paredes de Coura, Portugal
1 0 A 1 3 N O V E M B R O
Monção, Portugal
1 7 A 2 0 N O V E M B R O
Vila Nova de Cerveira
2 4 A 2 7 N O V E M B R O
Valença
•
O LIMPO E O SUJOV E R A M A N T E RO
1 6 N O V E M B R O
Teatro Viriato
(Viseu, Portugal)
2 3 E 2 4 N O V E M B R O
Kaaitheater
(Bruxelas, Bélgica)
•
O CÃO QUE C ORRE ATRÁS DE MIM(E O AVÔ ELÍSIO À JANEL A)
F I L I P E CA L D E I R A
2 8 D E Z E M B R O
Teatro Municipal de Bragança
(Bragança, Portugal)
M Ú S I CAT E R 2 0 S E T ⁄ 2 1 H 3 0MIT TELDEUT SCHE
KAMMERPHILHARMONIEG R A N D E AU D I T Ó R I O M O • R I VO L I
Com base no centro da Alemanha, a orquestra de câ-
mara “Mitteldeutsche Kammerphillarmonie” atua
anualmente em mais de 120 locais diferentes, de gran-
des cidades a áreas rurais. O repertório do agrupamen-
to estende-se do barroco e clássico ao jazz, tango e mú-
sica para cinema. É atualmente um dos embaixadores
privilegiados da música alemã no mundo. Nesta tour
em Portugal, a violoncelista Elena Tkachenko é a solis-
ta principal, dando prova da flexibilidade e padrão de
alta qualidade destes músicos. Desde 2013 que Gerard
Oskamp é o diretor musical da orquestra. • Based in
the centre of Germany, the chamber orchestra “Mit-
teldeutsche Kammerphillarmonie” annually perfor-
ms at over 120 different venues, from large cities to
rural areas. The group’s repertoire ranges from the
Baroque and classical to jazz, tango and cinematic
music. On this tour to Portugal, the cellist Elena Tka-
chenko is the main soloist, evidence of the flexibility
and technical standard of the musicians.
Mais informaçõeswww.mitteldeutsche-kammerphilharmonie.de
M Ú S I CAS Á B 2 9 O U T ⁄ 2 1 H 3 0
FINAL DO I I I C ONCURS O DE FADO AMADOR DA UNIÃO DAS FREGUE SIAS
DE LORDELO DO OURO E MAS SARELO SAU D I T Ó R I O • CA M P O A L E G R E
O Concurso de Fado teve a sua primeira edição em
1990, na extinta Junta de Freguesia de Lordelo do
Ouro, tendo-lhe sido dado continuidade pela União
das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos,
realizando-se este ano a sua 3ª edição. O concurso
decorre com várias eliminatórias, que se realizam
na sede de algumas coletividades/estabelecimentos
emblemáticos locais, tendo depois uma final, cujos
participantes são os dois primeiros classificados de
cada eliminatória. • The Fado Competition was first
organised in 1990 by the former parish of Lordelo
do Ouro and has been continued by the new Parish
of Lordelo do Ouro and Massarelos, this year being
the 3rd time it is held.
Mais informaçõeswww.fb.com/freguesia.lordelodoouro.massarelos
AC OLHIMENTO S NO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO
FotografiaMitteldeutsche
Kammerphilharmonie
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
86 8 7
BILHE TEIR A
Espetáculos Internacionais no Grande Auditório
MO Rivoli e Auditório Campo Alegre
1 0,0 0 E U R
Espetáculos Nacionais no Grande Auditório
MO Rivoli e Auditório Campo Alegre
7,5 0 E U R
Espetáculos no Auditório Isabel Alves Costa
do Rivoli e noutros espaços do Campo Alegre
5,0 0 E U R
Espetáculos do Programa Paralelo
5,00 eur preço adulto;
2,00 eur preço criança
(até aos 12 anos de idade);
2,00 eur por aluno, professores
acompanhantes com entrada gratuita
(Grupos Escolares)
O programa Paralelo não se encontra ao
abrigo dos descontos previstos.
Cinema
3,00 eur Rivoli (preço único);
5,50 eur Medeia Filmes no Campo Alegre (sujeito
a descontos específicos)
Teatro Rivoli
Terça a Sexta 13h00 – 22h00
Sábado 14h30 – 22h00
Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se
aberta até 30 mins. depois do início do mesmo.
Tel. 22 339 22 01
bilheteira.tmp@cm-porto.pt
Teatro Campo Alegre
Seg a Dom 14h30 – 19h00
e 19h30 – 22h30
Tel. 22 606 30 00
bilheteira.tmp@cm-porto.pt
Bilhetes também disponíveis em
www.tmporto.bol.pt
www.bilheteiraonline.pt
INFORMAÇÕE S
RE SERVAS
Os bilhetes reservados deverão ser
obrigatoriamente levantados num período máximo
de cinco dias, após o qual serão automaticamente
cancelados. No caso de serem efetuadas reservas
nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas
manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa.
Não se efetuam reservas nos três dias
(72 horas) que antecedem o espetáculo.
DE SC ONTO S
50% • Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo (min.
10 pessoas), Colaboradores da Câmara Municipal
e Empresas Municipais do Porto, Porto Card
40% • Professores e alunos da Universidade do
Porto; Outras instituições e empresas protocoladas
30% • Menores de 30 anos, maiores de 65 anos,
portadores de Cartão Jovem, profissionais do
espetáculo, desempregados e estudantes
O programa Paralelo e as sessões de cinema não
se encontram ao abrigo destes descontos.
OUTR AS INFORMAÇÕE S
Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis
para espetadores com mobilidade reduzida.
•
Não é permitida a entrada nas salas após o início
do espetáculo, salvo indicação em contrário
dos assistentes de sala. Em caso de atraso
e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete
não será devolvido.
•
Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos
à lotação do espaço e pode ser necessário o
levantamento prévio de bilhete.
•
Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos
classificados “Para todos os públicos”
(Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro).
•
A participação nos workshops é feita mediante
inscrição prévia, limitada à lotação definida.
Informações e pedidos de inscrição através de
geral.tmp@cm-porto.pt
•
A informação presente nesta agenda poderá
ser alterada por motivos imprevistos.
C OMO CHEG AR
TE ATRO RIVOLI
Praça D. João I — 4000-295 Porto
De carro
Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N
Longitude 8° 36’ 34” O
De comboio
Estação de São Bento
De metro
Trindade ou Aliados
De autocarro
200, 207, 302, 904, 22, 11M
TE ATRO CAMPO ALEGRE
Rua das Estrelas s/n — 4150-762 Porto
De carro
Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N
Longitude 8° 38’ 21” O
De comboio
Campanhã (e metro até Casa da Música)
De metro
Casa da Música
De autocarro
200, 204, 207, 209, 1M
VISITAS GUIADAS
De forma a desvendar os seus bastidores, o Teatro
Municipal do Porto abre as portas dos seus dois
equipamentos: o Rivoli e o Campo Alegre. Uma
visita guiada, para maiores de 3 anos, onde não só
conhece os espaços, mas também a equipa que neles
trabalha. • As a way of unveiling the mysteries
of the backstage, the Porto Municipal Theatre is
opening the doors at its two venues: Rivoli and
Campo Alegre. A guided visit for all those aged 3
and over in which participants will both explore the
spaces and meet the people that work there.
Gratuito mediante inscrição prévia para:
paralelo.tmp@cm-porto.pt
Lotação mínimo 8 / máximo 25
EQUIPA
CÂMAR A MUNICIPALDO PORTO
PresidenteRui Moreira
PELOURO DA CULTUR A
AdjuntoGuilherme Blanc
Diretora Municipal de Cultura e Ciência Mónica Guerreiro
Diretorade Departamento
Sofia Alves
TE ATRO MUNICIPALDO PORTO
D I R E Ç Ã O
Direçãoe Programação Geral
Tiago Guedes
Chefe de Divisão deEquipamentos Cénicos
Stela Rato
Assistente de Direção Francisco Malheiro
P RO G R A M A Ç Ã O
Programa Paralelo Dina Lopes
(Coordenação),Rute Pimenta,
João Gesta(Quintas de Leitura)
P RO D U Ç Ã O
Cristina OliveiraPaulo Covas
(Coordenação)Carla Moreira*
Patrícia Gilvaia*Marina Freitas*
Tânia Rodrigues*Bryan Morgado
(estagiário)
A S S E S S O R I A D E I M P R E N S A
E D I V U LG A Ç Ã O
Bruno Malveira* José Reis*
Leonor Tudela(estagiário)
F R E N T E D E CA S AE R E L . P Ú B L I CA S
Vânia Ferreira
A P O I O A D M I N I ST R AT I VO
Vitória SousaFlorbela Casal
Ana ViegasAna Margarida Pinto
Emília Sousa
APOIO S EPARCERIAS
M E D I A PA R T N E R S
A P O I O S
PA R C E R I A S
A L G U N S E S P E T Á C U L O S D O T E A T R O M U N I C I PA LD O P O R T O C O N T A M C O M A P O I O S E S P E C I A I S :
“ M A N G E R ” D E B O R I S C H A R M A T Z
REDE DE PROGR AMAÇÃO
A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por onze equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de tra-balho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos. Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Mu-nicipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-No-vo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delga-da), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas).
T É C N I CA
Coordenação,Direção de Cena eProdução Técnica
Jorge SoaresLuísa Osório*
Vanessa Santos*
SomLuís Carlos Pereira
Ricardo Cabral*Tiago Pinto
LuzDiogo Barbedo
Luís Silva*Romeu Guimarães
MaquinariaAntónio Silva* João Queirós* Paulo Pereira*
Marco Silva
AudiovisuaisLuís Miguel Sousa
M A N U T E N Ç Ã O
João Bastos(Coordenação)
Francisco Choupina
A P O I O I N F O R M Á T I C O
DMSI / Paulo Moreira
B I L H E T E I R A
Armanda Rodrigues Carlos Ribeiro
Maria da Glória RibeiroPaulo Vasconcelos
D E S I G N
White Studio
S E G U R A N Ç A
Polícia Municipaldo PortoSecuritas
L I M P E Z A
Iberlim
*Teatro do Bolhão
TEATRO
MU
NIC
IPAL DO
PO
RTO
• RIVO
LI • CAM
PO
ALEGR
E • SE
TE
MB
RO
⁄ OU
TU
BR
O ⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄ D
EZ
EM
BR
O 2
016
8 9AS SINATUR AS
EURO S25
BILHE TEIR AS
AS SINATUR A
O RIVOLI DANÇA !
5 E SPE TÁCULO S DE DANÇA
+ 50% de desconto na programação em vigor
Teatro Rivoli Ter a Sex 13h00 – 22h00
Sáb e Dom 14h30 – 22h00Tel. 22 339 22 00
bilheteira.tmp@cm-porto.ptgeral.tmp@cm-porto.pt
Teatro Campo AlegreSeg a Dom 14h30 – 19h00
e 19h30 – 22h30Tel. 22 606 30 00
bilheteira.tmp@cm-porto.ptgeral.tmp@cm-porto.pt
Assista a 5 espetáculos de dança, à sua escolha, da temporada de setembro a dezembro de 2016 com a assinatura “O Rivoli Dança!”.Adquira já esta assinatura nas bilheteiras do Teatro Municipal do Porto e escolha os espetáculos da sua preferência!
Para qualquer outro espetáculo da programação em vigor, os portadores desta assinatura beneficiam de 50% de desconto.
Esta assinatura deve ser guardada até ao final desta temporada de programação. Os descontos não se aplicam às atividades do programa PARALELO e Cinema.
CARTÃO RIVOLI ALEGRE
Como aderir?O Cartão Rivoli Alegre é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes
para espetáculos distintos.O desconto deste cartão de amigo é aplicável a apenasum bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano.
Quais os benefícios?
Desconto de 50% na aquisição de bilhete para todos os espetáculos;Convites para ensaios abertos;
Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia)
PÓS-GR ADUAÇÃO EM DANÇA
C ONTEMPORÂNE A
A Pós-graduação em Dança Contemporânea é diri-gida a diplomados e a profissionais em dança (baila-rinos e coreógrafos) ou provenientes de outras áreas disciplinares com experiência em práticas artísticas relacionadas. Muito próxima do espírito de residên-cia artística, a Pós-graduação em Dança Contem-porânea possibilita a cada estudante a oportunida-de de desenvolver e apresentar publicamente o seu projeto artístico nas áreas da coreografia, interpreta-ção, produção, programação e mediação de públicos. A Pós-graduação tem a duração de um ano letivo – 2 semestres (60 créditos) com uma média de horas de contacto (docente/discente) próxima das 15 horas semanais, correspondentes a um total anual de 480 horas. No final dos estudos os alunos recebem um diplo-ma de Pós Graduação em Dança Contemporânea. Este diploma possi-bilita a continuação de estudos para a obtenção do grau de Mestrado.
Entidades promotorasInstituto Politécnico do Porto ⁄ Escola Superior de Música,
Artes e Espectáculo (ESMAE)• Câmara Municipal do Porto ⁄ Teatro Municipal do Porto
Masterclasses com os coreógrafosBoriz Charmatz • Emanuel Gat • Filipa Francisco • Laurence Yadi &
Nicolas Cantillon • Lisbeth Gruwez • Vera Mantero • (…)
Corpo Docente para o ano letivo 2016/2017 Tiago Guedes e Cláudia Marisa (coordenação)
Maria José Fazenda, Daniel Tércio, Luísa Roubaud, Mónica Guerreiro,Joana von Mayer Trindade, Alexandra Balona, Né Barros,
Elisabete Monteiro, Stephan Jürgens (professores convidados)Docentes da ESMAE, da ESE e equipa do Teatro Municipal do Porto
Mais informação disponível em www.esmae-ipp.pt
The Post-graduate Course in Contemporary Dance
is aimed at those holding diplomas in dance or those
working professionally within the field (dancers and
choreographers) or from other areas with experience
in related artistic practices. Very close in spirit to an
art residency, the Post-graduate Course in Contem-
porary Dance allows students the opportunity to de-
velop and present their projects in the areas of cho-
reography, performance, production, programming
and public mediation before an audience.
The Post-graduate Course in Contemporary Dance
is a one-year programme – consisting of 2 terms
(60 credits) – with an average teacher-student con-
tact time of approximately 15 hours per week, cor-
responding to an annual total of 480 hours. At the
end of the course, students will receive a post-grad-
uate diploma in contemporary dance. This diploma
allows students to go on and complete their studies
for a master’s degree.
Imag
em ©
Jos
é C
alde
ira
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
9 0 91
S E T E M B RO ⁄ S E PT E M B E R
D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .
Sex 9 18h30Boca Muralha ⁄ Catarina Miranda
(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 83
Ter 13 18h00 Bodied Spaces ⁄ João Mendes Ribeiro, Jorge Andrade e José Capela Encontro Faculdade de Arquitectura da UP 79
Qui 15 21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
Sex 16 21h30 MOÇAMBIQUE ⁄ MALA VOADORA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 10 - 11
21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
23h30 POP.1280 ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 12
Sáb 17 17h00 PEDRO COSTA ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Auditório IAC 13
18h30Yeborath ⁄ Ana Renata Polónia
(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 83
19h00 MOÇAMBIQUE ⁄ MALA VOADORA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 10 - 11
21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
Dom 18 17h00 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
Qua 21 21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
Qui 22 19h00-21h00 Workshop Emanuel Gat Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 17
21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
Sex 23 18h30 Meu Nome é Dindi ⁄ Bruni Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15
21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
22h00 A Erva do Rato ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14- 15
Sáb 24 17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Daniela Cruz Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 17
18h30 Belair ⁄ Noa Bressane e Bruno Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15
19h00 GOLD ⁄ EMANUEL GAT (ISR) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 16 - 17
21h30 CASA VAGA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 8 - 9
21h30PRIMEIRAS OBRAS ⁄ JOÃO DIAS, SARA BERNARDO,
CATARINA FEIJÃO, DUARTE VALADARES (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 18
22h00 Meu Nome é Dindi ⁄ Bruni Safadi Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15
Dom 25 17h00 A Erva do Rato ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14 - 15
21h30PRIMEIRAS OBRAS ⁄ JOÃO DIAS, SARA BERNARDO,
CATARINA FEIJÃO, DUARTE VALADARES (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 18
22h00 Beduíno ⁄ Julio Bressane Cinema Rivoli • Auditório IAC 14- 15
Qua 28 19h00 Intermitências ⁄ Joclécio Azevedo Literatura Rivoli • Café-Concerto 19
Qui 29 16h00 Encontro com as escolas artísticas Encontro Rivoli • Auditório IAC 80
Sex 30 21h30 ZULULUZU ⁄ TEATRO PRAGA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 20 - 21
CALENDÁRIO SE T ⁄ OUT ⁄ NOV ⁄ DE ZCALENDAR SEPTEMBER ⁄ OCTOBER ⁄ NOVEMBER ⁄ DECEMBER
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 FIMP 2016Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016
O U T U B RO ⁄ O C TO B E R
D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .
Sáb 1 17h00 VENCEDOR PIANALE 2016 ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 22
19h00 ZULULUZU ⁄ TEATRO PRAGA Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 2O - 21
Qua 5 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23
Qui 6 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23
Sex 7 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23
21h30UNISSONO – COMPOSIÇÃO PARA CINCO BAILARINOS
⁄ VICTOR HUGO PONTESDança Rivoli • Grande Auditório IAC 24 - 25
Sáb 8 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23
21h30UNISSONO – COMPOSIÇÃO PARA CINCO BAILARINOS
⁄ VICTOR HUGO PONTESDança Rivoli • Grande Auditório IAC 24 - 25
Dom 9 Vários QUEER PORTO #2 Cinema Rivoli • Auditório IAC 23
Qua 12 18h30Inquietações ⁄ Joana Providência
(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Rivoli • Sala de Ensaios 83
Sex 14 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26
10h30 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31
15h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31
21h30O SEGREDO DE SIMÓNIDES
– COLEÇÃO DE COLECIONADORES ⁄ RAQUEL ANDRÉTeatro Rivoli • Grande Auditório MO 32 - 33
Sáb 15 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26
15h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31
17h00 À PROCURA DE LEM ⁄ TEATRO DE FERRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 30 - 31
21h30O SEGREDO DE SIMÓNIDES
– COLEÇÃO DE COLECIONADORES ⁄ RAQUEL ANDRÉTeatro Rivoli • Grande Auditório MO 32 - 33
Dom 16 Vários MICAR ⁄ Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista Cinema Rivoli • Auditório IAC 26
Qua 19 21h30 TARANTULA + EQUALEFT + REDEMPTION ⁄ PORTO BEST OF Música Rivoli • Grande Auditório MO 39
Qui 20 21h30 KITSUNE ⁄ TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO Teatro Rivoli • Auditório IAC 34 - 35
Sáb 22 21h30A CONVENÇÃO DOS VENTRÍLOQUOS
⁄ GISÈLE VIENNE (FR/AUT)Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 36 - 37
23h30 PITA (UK) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 38
Seg 24 22h00Festa do Cinema Francês ⁄ 21 Nuits Avec Pattie
(Sessão de Abertura)Cinema Rivoli • Grande Auditório MO 40
Qui 27 22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 41
Sex 28 21h30 INQUIETAÇÕES ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA Dança Rivoli • Grande Auditório MO 42 - 43
Sáb 29 17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Vera Santos Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 43
19h00 INQUIETAÇÕES ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA Dança Rivoli • Grande Auditório MO 42 - 43
21h30THE LONELY DINNER
⁄ MARA ANDRADE (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Café-Teatro 44
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
TEAT
RO
MU
NIC
IPAL
DO
PO
RTO
• R
IVO
LI •
CAM
PO
ALE
GR
E •
SE
TE
MB
RO
⁄ O
UT
UB
RO
⁄ N
OV
EM
BR
O ⁄
DE
ZE
MB
RO
20
16TEATR
O M
UN
ICIPAL D
O P
OR
TO • R
IVOLI • C
AMP
O ALEG
RE • S
ET
EM
BR
O ⁄ O
UT
UB
RO
⁄ NO
VE
MB
RO
⁄ DE
ZE
MB
RO
20
16
92 9 3N OV E M B RO ⁄ N OV E M B E R
D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .
Ter 1 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Qua 2 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Qui 3 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Sex 4 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Sáb 5 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Dom 6 Vários FÓRUM DO FUTURO Pensamento Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 45
Seg 7 18h30Árida ⁄ Maria Ramos
(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Campo Alegre • Café-Teatro 83
Qua 9 21h30 Family Film Project 2016 Cinema Rivoli • Auditório IAC 46
Qui 10 15h00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,
CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47
Sex 1110h00, 11h30
& 15H00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,
CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47
21h30 O LIMPO E O SUJO ⁄ VERA MANTERO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 48 - 49
Sáb 12 16h00FÁBULAS ELEMENTARES ⁄ PATRÍCIA PORTELA,
CLÁUDIA JARDIM, SÓNIA BAPTISTATeatro Campo Alegre • Palco do Auditório 47
17h00-18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Joana Castro Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 49
17h00 LOURENÇO MACEDO SAMPAIO ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 50
19h00 O LIMPO E O SUJO ⁄ VERA MANTERO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 48 - 49
Qui 17 21h30 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53
22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 51
Sex 18 19h00 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53
21h30 WHAT A ROGUE AM I? ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 54- 55
Sáb 19 19h00 WHAT A ROGUE AM I? ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Rivoli • Grande Auditório MO 54- 55
21h30 OS PESCADORES ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO Teatro Rivoli • Auditório IAC 52 - 53
Qua 23 19h00-21h00 Workshop Lisbeth Gruwez & Maarten van Cauwenberghe Workshop Campo Alegre • Palco do Auditório 57
Qui 24 18h30Und ⁄ As Boas Raparigas...
(Portas Abertas da Residência Artística)Teatro Rivoli • Sala de Ensaios 83
Sex 25 21h30 AH/HA ⁄ LISBETH GRUWEZ (BE) Dança Campo Alegre • Auditório 56 - 57
Sáb 26 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
21h30UNSETTLING GREEN + TRIO ⁄ GUSTAVO MONTEIRO
+ LUÍSA SARAIVA & ALEJANDRO RUSSO (PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 59
23h30 AÏSHA DEVI ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 61
Dom 27 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Seg 28 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Ter 29 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Qua 30 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
D E Z E M B RO ⁄ D E C E M B E R
D I A H O R A E S P E T Á C U LO D I S C I P L I N A E S PA Ç O P Á G .
Qui 1 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Sex 2 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
21h30UM #1 + AS BACANTES ⁄ CRISTINA PLANAS LEITÃO
+ MARTIM PEDROSO ⁄ BALLETEATRODança + Teatro Campo Alegre • Auditório 61
Sáb 3 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
21h30UM #1 + AS BACANTES ⁄ CRISTINA PLANAS LEITÃO
+ MARTIM PEDROSO ⁄ BALLETEATRODança + Teatro Campo Alegre • Auditório 61
Dom 4 Vários FESTIVAL PORTO/POST/DOC Cinema Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 58
Seg 5 19h00-21h00 Workshop Marlène Saldana (FR) Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 65
Qua 7 Vários FESTIVAL PORTA-JAZZ Música Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 62 - 63
16h00 Bodied Spaces ⁄ Boris Charmatz (FR), Teresa Fradique Encontro ESMAE 79
19h00-21h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Cristina Planas Leitão Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 65
21h30 MANGER ⁄ BORIS CHARMATZ (FR) Dança Palácio dos Correios (Gabinete do Munícipe) 64 - 65
Qua 8 Vários FESTIVAL PORTA-JAZZ Música Rivoli • Grande Auditório MO & Auditório IAC 62 - 63
16h00, 18h00, 21h00 &
23h00QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Apartamentos 66
Sex 9 15h00 MÃO VERDE ⁄ CAPICUA & PEDRO GERALDES Música Campo Alegre • Palco do Auditório 67
Sáb 10 16h00 MÃO VERDE ⁄ CAPICUA & PEDRO GERALDES Música Campo Alegre • Palco do Auditório 67
21h30 EXPENSIVE SOUL + CRU ⁄ PORTO BEST OF Música Rivoli • Grande Auditório MO 68 - 69
Dom 11 17h00 BERNARDO SANTOS ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Café-Concerto 70
Qua 14 22h00 Salomé Lamas ⁄ Cultura em Expansão Cinema Rivoli • Grande Auditório MO 71
Qui 15 21h30 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73
Sex 16 21h30 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73
23h30 CÂNDIDO LIMA ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 74
Sáb 17 19h00 UND ⁄ AS BOAS RAPARIGAS... Teatro Rivoli • Auditório IAC 72 - 73
21h30IRIS ⁄ MARCO DA SILVA FERREIRA
(PALCOS INSTÁVEIS)Dança Campo Alegre • Auditório 75
Dom 18 17h00OUPA! ⁄ CAPICUA, ANDRÉ TENTÚGAL, GISELA BORGES,
VASCO MENDESMúsica Rivoli • Grande Auditório MO 76 - 77
Qui 22 18h30Brother ⁄Marco da Silva Ferreira
(Portas Abertas da Residência Artística)Dança Rivoli • Sala de Ensaios 83
Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 Estreias Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016
Fotografia Gold ⁄ Emanuel Gat (ISR) © Direitos Reservados
W W W.T E AT RO M U N I C I PA L D O P O RTO. PT
Teatro Municipal Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00Teatro Municipal Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00
bilheteira.tmp@cm-porto.pt • geral.tmp@cm-porto.pt
Recommended