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Trabalho de conclusão do curso de Técnico em Segurança do Trababalho.
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1
CETEM – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO MATOGROSSENSE
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
EDUARDO LUIZ SÁ DA SILVA
ACESSOS TEMPORÁRIO EM CANTEIRO DE OBRA
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
VOL. 01
CUIABÁ-MT
FEVEREIRO/10
2
EDUARDO LUIZ SÁ DA SILVA
ACESSOS TEMPORÁRIO EM CANTEIRO DE OBRA
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
No meu estagio observei a
necessidade fazer orientação na fabricação e
normatização nos acessos temporários de
rampas, passarelas e escadas. Julgue muito
importante pelo fato de os carpinteiros não ter
nenhuma noção como fazer dentro da norma.
ORIENTADOR:
Prof. Vilson
CUIABÁ-MT
FEVEREIRO/10
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 5
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ........................................................................................................ 5
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................... 6
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA........................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 7
2. Objetivo ......................................................................................................................................... 8
2.1 Objetivos geral ......................................................................................................................... 8
2.2 Objetivo especifico ................................................................................................................... 8
3. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 9
4. Importância dos acessos temporários .............................................................................................10
5. Diferenças entre acessos ................................................................................................................10
5.1. Escadas ..................................................................................................................................10
5.2 Rampas ...................................................................................................................................10
5.3. Passarelas ...............................................................................................................................10
6. Riscos mais frequentes ..................................................................................................................11
6.1. Outros riscos são consequência: ..............................................................................................11
7. Considerações gerais sobre acessos temporários ............................................................................12
8. Escadas de uso individual ( de mão) ..............................................................................................13
8.1 Construção ..............................................................................................................................13
9. Utilização......................................................................................................................................14
10. Transporte ...................................................................................................................................18
11. Manutenção ................................................................................................................................19
12. Escadas de uso Coletivo ..............................................................................................................20
13. Rampas .......................................................................................................................................24
14. Passarela .....................................................................................................................................27
15. Observação no Estagio ................................................................................................................29
16. Intervenção do Técnico De Segurança do Trabalho .....................................................................31
17. Conclusão ...................................................................................................................................33
18. Bibliografia .................................................................................................................................34
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus
pela força que me deu para concluir o
curso e a minha esposa que esteve sempre
ao meu lado me incentivando, e claro
meus professores que passaram suas
sabedorias e com isto seja já um pedido de
desculpa se algum momento passei dos
limites da conversa com os colegas.
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APRESENTAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Aluno: Eduardo Luiz Sá da Silva
Escola: CETEM (Centro de Ensino Técnico Mato-Grossense)
Turma: 505
Empresa do Estágio: Concremax – Concreto Engenharia e Saneamento Ltda.
Atividade da Empresa: Construção Civil
Carga Horária: 06 horas
Data de Início: 13/01/2010
Data de Término: 19/03/2010
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Empresa: CONCREMAX – Concreto Engenharia e Saneamento Ltda.
Endereço da Sede: Av. Beira Rio, 180 Bairro Novo Terceiro·.
CNPJ: 15 378979-0001/03
Ramo de Atividade: Construção Civil
Grau de Risco: 04
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Endereço da Obra: Av.Brasil S/N – CPA II
Construção de 6 edifícios de 14 andares com 600 apartamentos, totalizando 300
funcionários e 54 terceirizados até o fechamento deste TCC.
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1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, nós seres humanos usamos escadas, rampas e passarelas. Para
entrar na sua caverna, castelo ou casa. Com o passar dos tempos e a evolução industrial
houve a necessidade de novas fabricas e com isso a Construção Civel deu um grande pulo. E
usando escadas, rampas e acessos temporários de madeiras ocorreram muitos acidentes, pelo
fato de não ter nenhum controle ou padrão de construção das mesmas. Após vários acidentes
houve a necessidade de normatizar esse segmento.
Com a aprovação da NR 18 com o fornecimento de todos os dados para os acessos
temporários no canteiro de obra com especificações, tipo de material e as medidas na
fabricação de escadas, rampas e passarelas que asseguram a integridade física do trabalhador
e já no primeiro item diz o seguinte:
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
Com isso podemos observar que tudo que pode ser feito dentro de um canteiro de obra
tem procedimentos a serem seguidos e normas regulamentadoras e com isso vem a facilitar o
trabalho do SESMT, CIPA e Técnicos de Segurança do Trabalho.
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2. Objetivo
2.1 Objetivos geral
Apresentar o que é e os riscos no ambiente de trabalho na construção civel de escada,
rampas e passarelas com medidas, altura, recomendações e ângulos de inclinação para o
acesso.
2.2 Objetivo especifico
Disponibilizar o uso correto de escadas, rampas e passarelas conforme a NR e a
FUNDACENTRO com:
- medidas e dimensões;
- correto colocação e disposição em canteiro de obra;
- recomendação de utilização;
- medidas normatizadas para fabricação.
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3. JUSTIFICATIVA
No período de estágio na Empresa Concremax observou-se a necessidade de implantar
as normas para a fabricação de escada, rampas e passarelas.
Nas minhas vistorias pela obra observei que praticamente todos os acessos estavam
com as medidas incorretas, como as escadas de acesso a última laje do bloco 02 e 04 que
estava com o comprimento de 3,00 metros sendo que entre uma laje e outra a altura é de 2,80
metros e os espaçamentos entre degraus era de 0,45 metros.
Sendo que a norma determina que a escada ultrapasse o pavimento em 1,00 metros e
que o espaçamento entre os degraus seja entre 0,25 e 0,30 metros.
Pelo fato de ter conseguindo implantar essa normatização fiquei muito gratificado e
contente e por isso foi uns dos fatores que me fizeram a escolher esse tema.
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4. Importância dos acessos temporários
Em qualquer canteiro de obra a necessidade é muito importante de ter escadas, rampas
e passarelas para termos acessos de um ponto ao outro ou mesmo de um piso para outro, pelo
fato de no canteiro de obra ser muito dinâmico as situações e as necessidades de acessos e
riscos mudam de um dia para outro ou mesmo num menor tempo.
Temos a todo o tempo que ter acesso de um ponto a outro e com muita rapidez e a
melhor forma são com as escadas, rampas e passarelas de um modo provisório, mais com isso
podemos ter possíveis riscos de acidentes.
5. Diferenças entre acessos
5.1. Escadas
Utilizadas na indústria da construção, de uso temporário, com o objetivo de transpor
pessoas entre pisos com diferença de nível e para serviços em altura.
5.2 Rampas
As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais, constituídos
de planos inclinados que formam com a horizontal ângulos que variam de 0º (zero grau) até
15º (quinze graus).
5.3. Passarelas
São planos horizontais, de uso temporário, e destinam-se à transposição sobre
escavações ou vão cujas margens estejam no mesmo nível.
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6. Riscos mais frequentes
O principal risco de acidentes no uso de escadas decorre de quedas. Estas podem ser
provocadas pelos seguintes fatores, entre outros:
a) Dimensionamento incorreto dos degraus;
b) Existência de graxas e líquidos nos degraus;
c) Tropeções nos degraus;
d) Falta de sinalização
e) Falta de guarda-corpo;
f) Rompimentos de degraus, pelo uso de material de baixa resistência e
qualidade;
g) Obstrução da passagem pela presença de objetos nos degraus;
h) Perda de equilíbrio provocado pela desproporção entre o espaçamento dos
degraus e o ritmo do movimento do usuário;
i) Inclinação inadequada.
6.1. Outros riscos são consequência:
a) Manutenção deficiente;
b) Falta de utilização com equipamento de proteção individual;
c) Presença de rebarbas de madeira no guarda-corpo;
d) Uso inapropriado;
e) Falta de inspeção permanente;
f) Ruptura da superfície por sobre carga;
g) Quedas de ferramentas em níveis inferiores.
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7. Considerações gerais sobre acessos temporários
As escadas, rampas e passarelas, quando de madeira, recomenda-se que:
a) Na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem apresentar
nós, rachaduras e estar completamente seca;
b) Não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos, e
sim aplicar produtos conservantes transparentes ( vernizes, impermeabilizantes, imunizantes e
outros).
c) Para a manutenção de condições seguras de uso, recomendam-se inspeção
frequentes nos acessos temporários de madeira;
d) Na utilização dos acessos temporários de madeira, efetuar a limpeza do solado
dos calçados quando estiverem sujos e/ou impregnados com quaisquer materiais que possam
provocar escorregões;
e) As superfícies de passagem deverão ser dotadas de sistema antiderrapante para
evitar que o trabalhador escorregue – chanfros, fitas adesivas antiderrapantes, ranhuras,
réguas, frisos, entre outros, devem ser adequados a cada tipo de superfície de passagem (
escadas, rampas e passarelas);
f) As partes estruturais das superfícies de passagem que serão tocadas pelas mãos
dos trabalhadores ( montantes das escadas de uso individual (de mão), corrimão das rampas,
passarelas e escadas de uso coletivo) devem ser lixadas de maneira a não provocar ferimentos
por farpas, rebarbas ou imperfeições;
g) Os acessos temporários de madeira devem estar devidamente fixados, para que
haja garantia de estabilidade;
h) Somente trabalhadores qualificados devem construir os acessos temporários de
madeira, para que sejam bem executados, duráveis e seguros.
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Figura 2 – Dimensões de escada de mão
8. Escadas de uso individual ( de mão)
Seu uso deve ficar restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte. A
utilização frequente e sua construção de forma inadequada podem levar a acidentes de
trabalho.
Acidentes poderiam ser evitados se as escadas de uso individual fossem construídas
de acordo com projetos e especificações técnicas, portanto, recomendo alguns detalhes
construtivos que precisam ser seguidos, a fim de garantir a segurança do trabalhador quando
de sua construção, uso, transporte e manutenção.
8.1 Construção
a) Os degraus devem ser rígidos e fixados nos montantes por meio de dois pregos de
cada lado da travessam com cavilhas de 3,5 x 2,5 cm, ou outro meio que garanta sua rigidez;
b) os degraus devem ser antiderrapantes, com dimensões de 2,5 cm x 7,0 cm;
c) os montantes devem ser peças de 3,5 cm por 10 cm e o comprimento de 7,00 m
(metro) em peças retas e sem emendas;
d) é indispensável que os montantes fiquem paralelos, com um espaçamento entre 0,45
m ( quarenta e cinco centímetros) e 0,55 m (cinquenta e cinco centímetros).
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9. Utilização
a) Verificar sempre se o comprimento da escada é compatível com o desnível a ser
alcançado, de tal modo que obedeça a inclinação adequada e o prolongamento de 1,00 m
(metro) acima do ponto de apoio superior;
b) As escadas devem ser posicionadas
sempre em pisos horizontais, planos e
resistentes, garantindo sua perfeita
estabilidade;
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c) Para escadas de uso individual de comprimento superior a 4,00 m (metro),
recomenda-se que sejam levantadas por duas pessoas com o auxilio de uma corda amarada no
ultimo degrau;
d) Para maior segurança na utilização de escadas de mão, é preciso que sejam fixadas
ao solo na sua base inferior e amarradas o na sua parte superior;
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e) Ao usar escadas de mão em locais de circulação de pessoas e veículos, o local deve
ser devidamente isolado e sinalizado para alertar contra possíveis choques, impactos etc.;
f) A escada de mão deve ser utilizada por grupos de até 20 trabalhadores que
necessitam vencer um desnível, sendo permitido o seu uso apenas por uma pessoa de cada vez
e sempre que posicionada de frente para a escada;
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g) Caso haja necessidade de alcançar um desnível superior a 6 metros com o uso de
escadas de uso individual, recomenda-se a construção de uma base solida com plataforma
intermediária, na qual será fixada a base da escada a uma altura suficiente para alcançar o
nível desejado;
h) Ao necessitar transportar materiais
e/ou ferramentas quando do uso da escada de
mão, estes devem ser levados em bainhas,
sacolas ou içados por meio de corda e roldana,
para que as mãos fiquem livres para segurar nos
montantes.
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10. Transporte
a) As escadas de uso individual devem ser transportadas horizontalmente, de tal modo
que não provoquem choques contra pessoas e obstáculos;
b) As escadas de uso individual transportadas por uma só pessoa devem ter sua parte
superior levantada a uma altura superior á de uma pessoa;
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11. Manutenção
a) As escadas devem ser guardadas horizontalmente, livres da ação de intempéries e
sustentadas por suportes fixos na parede;
b) Para as de escadas compridas recomendam-se pelo menos três pontos fixos na
parede;
c) Quedas e pancadas nas escadas durante sua utilização devem ser evitadas, para não
provocar danos ao material;
d) Sempre inspecionar as escadas antes de seu uso e instalação.
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12. Escadas de uso Coletivo
a) As escadas de uso coletivo são utilizadas quando mais de 20 trabalhadores
necessitam transpor níveis ao realizar um trabalho;
b) As escadas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (metro)
para o travessão superior e 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com
um rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) de altura;
c) A largura da escada de uso coletivo será dada em função do numero de
trabalhadores que irão utilizá-la. Assim sendo:
Nº de Trabalhadores Largura Mínima (m)
< 45 0,80
>45 e < 90 1,20
> 90 e < 135 1,50*
> 135 2,00*
*Com esforço inferior intermediário.
d) O reforço inferior intermediário deve ser utilizado quando a escada de uso coletivo
tiver largura superior a 1,50 m ( um metro e cinquenta centímetros ) para evitar a flambagem
do piso (degrau) da escada;
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e) A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2,00 ( dois metros)
poderá possuir corrimão intermediário;
f) Para um desnível superior a 2,90 m ( dois metros e noventa centímetros) deve existir
um patamar intermediário, com a mesma largura da escada e de comprimento mínimo igual à
largura;
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g) A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus deverá
ser:
Ângulo de Inclinação Dimensões dos Degraus
Piso (cm) Altura(cm)
24º 23 20
30º 29 17
38º 33 15
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h) Para ângulos de valores diferentes, e compreendidos entre 24º e 38º, utiliza-se
seguinte formula para obter as dimensões do degrau:
2h + b = 63 cm
Onde:
h = piso do degrau
b = altura (espelho) do degrau
63 cm = comprimento aproximado de um passo normal de uma pessoa adulta, em
terreno horizontal.
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13. Rampas
a) Ligação entre dois ambientes de trabalho com diferença de nível, para
movimentação de trabalhadores e materiais, construída solidamente com piso completo,
rodapé e guarda-corpo;
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b) Na construção de uma rampa com ângulo superior a 6º deve-se adotar sistema
antiderrapante no piso, tipo friso, réguas ou outros meios para evitar que os trabalhadores
escorreguem;
c) A rampa deve formar com o piso um ângulo de inclinação, que não ultrapasse 15º, a
fim de que os trabalhadores não despendam esforço físico intenso;
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d) As rampas devem ser providas de guarda-corpo e rodapé com altura de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros) para o travessão superior a 0,70 m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário, com um rodapé de 0,20 m ( vinte centímetros) de altura;
e) As partes inferior e superior da estrutura da rampa devem ser bem fixadas para
evitar seu deslocamento;
f) O nível do terreno ou laje e as extremidades das rampas e passarelas tem que estar
devidamente nivelados;
g) Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposição da rampa, sua largura deve
ser obtida em função do numero de trabalhadores que a utilizam;
Nº de Trabalhadores Largura Mínima (m)
<45 0,80
>45 e <90 1,20
>90 e <135 1,50*
>135 2,00*
*com reforço inferior intermediário.
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14. Passarela
a) Ligação entre dois ambientes de trabalho no mesmo nível para movimentação de
trabalhadores e materiais, solidamente construída, com piso completo, rodapé e guarda-corpo;
b) Os apoios das extremidades das passarelas devem ser devidamente dimensionados e
fixados, de tal modo que suportem a carga a que serão submetidas,
c) É importante sinalizar as áreas próximas às passarelas, com o objetivo de evitar
quedas de pessoas e materiais nos vãos que a passarela transpõe;
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Nº de Trabalhadores Largura Mínima (m)
<45 0,80
>45 e <90 1,20
>90 e <135 1,50*
>135 2,00*
*com reforço inferior intermediário.
d) Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposição da passarela, sua largura
deve ser obtida em função do numero de trabalhadores que a utilizam;
e) O nível do terreno ou laje e o piso da passarela devem estar devidamente nivelados;
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15. Observação no Estagio
Como podemos observar na foto 01 uma escada de acesso coletivo ao bloco 04, as
pranchas de madeiras, a maiorias delas estão cedendo no meio pelo fato de ter uma espessura
de 2,0 cm (dois centímetros) e não são uniformes os espelhos. Na busca de uma norma ou
alguma informação de qual a espessura mínima para as prancha de madeira da escada
coletiva, nada foi encontrado, só consta a informação para a escada de uso individual (de
mão). Seguindo a medida da escada de uso individual teria que ter 2,5 cm (dois centímetros e
meio).
Tem uma inclinação de 26º e conforme a norma tem que ter o piso com 0,23 m (vinte
e três centímetros) e a altura do espelho de 0,20 m (vinte centímetros).
Na verificação encontrei as seguintes medidas:
Piso com 0,23 m (vinte e três centímetros) o que está em conformidade;
FOTO 01
30
A altura do espelho teve uma grande variação entre 0,10 m (dez centímetros) e 0,15 m
(quinze centímetros) e com as discrepâncias nas medidas todas estão em não-conformidade
sendo o recomendado em 0,20 m (vinte centímetros).
Como podemos observar na foto 02 temos na composição da escada de dois elementos
que é concreto e madeira, e não temos o travessão intermediário com a altura de 0,70 m
(setenta centímetros) e o rodapé de 0,20 m ( vinte centímetros) de altura e continua tento as
medidas fora de padrão sendo:
Inclinação 18º;
Prancha tem uma variação entre 0,30 cm (trinta centímetros) e 0,31 cm ( trinta
centímetros);
Espelho também está com variação entre 0,10 (dez centímetros) e 0,12 m (doze
centímetros)
Na obra tem somente esse dois acessos temporários e conforme podemos observar nas
fotos estão em não conformidade.
FOTO 02
31
16. Intervenção do Técnico De Segurança do Trabalho
Com o objetivo de executar o meu estagio da melhor forma possível fui observando
nos primeiros dias a rotina da obra e fui vendo como tudo funciona para realizar na área de
segurança do trabalho como o sistema e lento e amoroso. Não sendo um estilo pessoal de ver
as coisas como um mero espectador e sim como coadjuvantes logo vi que as escadas estavam
fora de normas e conseguir com a ajuda do Sr. Gilberto, Técnico de Segurança do Trabalho da
obra, em colocar elas dentro do padrão.
Com a participação da Erika – estagiaria de segurança do trabalho - regularizamos
todas as pendências que havia nas fichas dos funcionários como:
Falta da data de nascimento, admissão e entrada na obra;
Falta da assinatura da O.S – ordem de Serviço – ou mesmo falta dela;
Numero dos C.A dos equipamentos de segurança.
Com muita vontade e após algum tempo consegui implantar o DDS que não tinha
quando cheguei à obra e com isso se deu o passo seguinte que foi a implantação de um
sistema chamado “Campanha de Segurança”, foi formulado pelo o Sr José Dias, Técnico de
Segurança do Trabalho da obra, consiste em premiar os colaboradores que não tenha nenhuma
advertência na área de Segurança do Trabalho, com o sorteio de brindes todo mês.
E participei com mais frequência da rotina de uma obra como:
Inspeções de rotina com preenchimento de relatório da obra diário;
Inspeções em maquinas;
Treinamentos admissional, periódico e mudança de função;
Sinalização do canteiro de obra;
Entrega de EPI’s e troca dos mesmos e materiais;
Levantamento e mapeamento dos riscos
Investigação de acidente e registro de acidentes;
Participação nas palestras.
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Todo trabalho realizado, era fiscalizado e autorizado pelo Técnico de Segurança do
Trabalho.
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17. Conclusão
Em toda palestra de integração dos colaboradores que fiz, fazia a seguinte pergunta:
Os senhores hoje estão aqui “pra quê”?
E todos responderam: “estamos para trabalhar”.
Com isso eu tive abertura de falar que ninguém estava na empresa para sofrer um
acidente ou mesmo adoecer pelo fator do trabalho e sim trabalhar com segurança e voltar
todos os dias para a sua casa no abrigo da sua família.
Mas após a integração com apesar, eu observei no canteiro de obra os colaboradores
não usando alguns EPI’s e os principais eram o capacete e a luva ou mesmo não seguindo os
procedimentos e assim cometendo o que a norma diz – ato inseguro- que é o trabalhador fazer
uma agressão em seu próprio corpo e com a sua vida e o pior era eu ir conversar com eles e
ouvir as clássicas frases:
Tenho muito tempo de serviços e nunca me aconteceu nada;
Isso é bobagem!
Ou pior, ficar bravo com os Técnicos de Segurança do Trabalho.
Mas o que falar então das condições de trabalho onde observava andares sem
bandejão, guarda-corpo e cabo de aço de segurança.
Pude observar também colaboradores com muita consciência com a sua Segurança
sempre usando todos os EPI’s e realizando os procedimentos corretos não pulando nenhuma
etapa e o esforço dos Técnicos de Segurança do Trabalho para adequar a empresa na norma.
Com isso me dá muita força para realizar o meu propósito que comecei há dois anos
em assegurar a integridade física e mental do colaborador, e, do empregador a conscientiza-
los, aconselhá-lo e também assegurar a integridade física do patrimônio do mesmo.
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18. Bibliografia
Sampaio, José Carlos de Arruda. Manual de aplicação da NR 18, 1998 Ed. 1ºedição.
Segurança e Medicina do Trabalho - Manual de Legislação Atlas; agosto de 2008, 62ª
edição.
FUNDACENTRO – Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP 04 – 2002
Escadas, Rampas e Passarelas.
FUNDACENTRO – Engenharia de Segurança do Trabalho na Indústria da Construção
– Acessos Temporários de Madeira, Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura e
Instalação Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras, 2004, 1º edição.
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