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MAGNETISMO e
ESPIRITISMO
Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinário
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 – 2015
AULA 21
RE – julho 1865 – “Cura moral dos encarnados”
Um jovem cego há doze anos tinha sido recolhido
por um Espírita devotado, que havia empreendido
curá-lo pelo magnetismo, tendo os Espíritos dito
que a coisa era possível. Mas esse jovem, em
lugar de se mostrar reconhecido pelas bondades
das quais era objeto, e sem as quais teria se
encontrado sem asilo e sem pão, não teve senão
a ingratidão e maus procedimentos, e deu prova
do pior mau caráter.
O Espírito de São Luís, consultado a seu respeito,
respondeu:
"Esse jovem, como muitos outros, é punido por
onde pecou, e traz a pena de sua má conduta.
Sua enfermidade não é incurável, e uma magneti-
zação espiritual praticada com zelo, devotamento
e perseverança, dela triunfaria certamente, com
ajuda de um tratamento médico destinado a
corrigir seu sangue viciado. Já haveria uma
melhora sensível em sua visão, que não está
ainda inteiramente extinta, se os maus fluidos,
dos quais está cercado e saturado, não opuses-
sem um obstáculo à penetração dos bons fluidos
que são, de alguma forma, repelidos. No estado
em que se encontra, a ação magnética será
impotente enquanto não estiver, por sua vontade
e sua melhoria, desembaraçado desses fluidos
perniciosos.
"É, pois, uma cura moral que é preciso obter,
antes de perseguir a cura física.
“Só um retorno sério sobre si mesmo pode tornar
eficazes os cuidados de seu magnetizador, que
os Espíritos se apressarão em secundar; no caso
contrário, ele deve esperar perder o pouco de luz
que lhe resta, e a novas e bem mais terríveis
provas que lhe será preciso suportar.”
"Agi, pois, para com ele como o fazeis com
respeito aos maus Espíritos desencarnados que
quereis conduzir ao bem. Ele não está sob o golpe
de uma obsessão, é sua natureza que é má e que,
além disto, se perverteu no meio em que viveu;
os maus Espíritos que o assediam não são
atraídos senão pela sua semelhança com o seu
próprio; à medida que se melhorar, eles se
afastarão. Só então a ação magnética terá toda a
sua força. Dai-lhe conselhos; explicai-lhe sua
posição; que várias pessoas sinceras se unam
em pensamento para orarem a fim de atraírem
sobre ele influências salutares.“
“Se disso se aproveita, não tardará a experimentar
os bons efeitos, porque nisso será recompensado
por uma melhora sensível em sua posição."
Esta instrução nos revela um fato importante, o do
obstáculo que o estado moral opõe, em certos
casos, à cura dos males físicos.
A cura moral do paciente encontrou sérias
dificuldades; foi o que motivou a pergunta a
seguir, proposta pela Sociedade Espírita de Paris:
Vêm-se, frequentemente, Espíritos de má
natureza cederem, muito prontamente, sob a
influência da moralização e se melhorarem.
Pode-se agir do mesmo modo sobre os
encarnados, mas com muito mais dificuldade. De
onde vem que a educação moral dos Espíritos
desencarnados é mais fácil do que a dos
encarnados?
O Espírito de Lamennais responde:
“Como o Espírito desencarnado vê manifestamen-
te o que se passa e os exemplos terríveis da vida,
ele compreende mais depressa o que o exortam a
crer ou a fazer; é por isso que não é raro ver-se
Espíritos desencarnados dissertarem sabiamente
sobre questões que, quando vivos, estavam longe
de emocioná-los. A adversidade amadurece o
pensamento. Esta palavra é verdadeira sobretudo
para os Espíritos desencarnados, que vêm de
perto as consequências de sua vida passada.
A negligência e o preconceito, ao contrário, triun-
fam no Espírito encarnado; as seduções da vida,
e mesmo as suas decepções, lhe dão uma misan-
tropia ou uma indiferença completa pelos homens
e as coisas divinas. A carne lhes faz esquecer o
Espírito; uns, essencialmente honestos, fazem o
bem evitando o mal, por amor ao bem, mas a vida
de sua alma está muito perto de ser nula; outros,
ao contrário, consideram a vida como uma
comédia e esquecem seu papel de homens;
outros enfim, completamente embrutecidos, e
última escala da espécie humana, nada vendo
além, não pressentem nada mesmo, entregando-
se, como o animal, aos crimes bárbaros e
esquecem sua origem.
Assim uns e outros, pela própria vida, são
arrastados, ao passo que os Espíritos desen-
carnados vêm, escutam e se arrependem com
mais boa vontade.”
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA CARDIO-CIRCULATÓRIO – 2ª parte
SISTEMA VASCULAR
É o sistema de tubos por onde corre o sangue,
desde que sai do coração para todo o corpo, volta
ao lado direito do coração, segue até os pulmões
e retorna ao coração. Inicialmente são vasos de
maior calibre que vão se dividindo em vasos mais
finos – ARTERÍOLAS - até os CAPILARES
ARTERIAIS. Idem no retorno – CAPILARES
VENOSOS, VÊNULAS e VEIAS.
MICROCIRCULAÇÃO – É a continuidade de
capilares na intimidade dos tecidos, entre as
células, onde ocorre todo o sistema de troca de
oxigênio pelo gás carbônico e das substâncias
nutritivas pelas que devem ser excretadas pelo
fígado e pelos rins. Aí também se formam os
edemas e o controle da manutenção da pressão
arterial nos estados de choque (contração dos
capilares), por ser regulado pelo sistema
nervoso simpático.
As veias da grande
circulação trazem o
sangue por uma rede
venosa mais
profunda e outra
mais superficial.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial (pressão alta) é das
doenças de maior prevalência na população. No
Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão
(SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos,
cerca de 30% da população adulta. Entre as
pessoas com mais de 60 anos, mais de 60%
têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de
hipertensos, segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS).
Embora o problema ocorra mais na fase adulta, a
SBH estima que 5% (n° que cresce a cada ano) da
população com até 18 anos (3,5 milhões de crian-
ças e adolescentes no Brasil) tenha hipertensão.
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão
arterial (HA) é desconhecida, sendo chamada de
HA primária ou essencial. Nesses pacientes,
ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e
a herança genética pode contribuir para o
aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais (os 30%), ocorre a HA secundária,
ou seja, há uma causa básica para a HA.
Exemplos:
-Doenças renais
-Aumento da aldosterona (hormônio da suprar-
renal)
-Relacionada à gestação
-Relacionada ao uso de medicamentos; como
corticosteróides, anticoncepcionais, etc..
A HA está relacionada com a força que o sangue
faz contra as paredes das artérias para conseguir
circular por todo o corpo.
O pressão é considerada alta quando igual ou
maior que 140 X 90 mmHg.
Sintomas: tonturas, dor de cabeça, taquicardia,
cansaço (falta de ar)
Fatores predisponentes:
elevada ingestão de sal, baixa ingestão de
potássio, alta ingestão calórica e excessivo
consumo de álcool. Os dois últimos fatores de
risco são os que mais contribuem para o desen-
volvimento de peso excessivo ou obesidade,
que estão diretamente relacionados à elevação
da pressão arterial.
O estresse psicológico e o sedentarismo
contribuem.
O estreitamento das artérias aumenta a neces-
sidade de o coração bombear com mais força
para impulsionar o sangue, o que dilata o
coração e danifica as artérias.
Complicações:
-AVC (derrame cerebral) ou derrame na retina
-Infarto agudo do miocárdio, insuficiência
cardíaca
-Insuficiência renal
Fatores agravantes:
Tabagismo, Diabetes mellitus, aumento do
colesterol e dos triglicerídeos.
UMERAL
Na altura do umbigo
CENTRO de FORÇA MENG MEIN
Ver relato de
caso tratado
pelo
Magnetismo
no Vórtice de
junho/2012
Ligado aos
rins e ajuda
no refluxo de
energia
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA - formada pelos vasos
linfáticos que se iniciam na intimidade dos
tecidos - os capilares linfáticos - absorvendo os
líquidos retidos no espaço intersticial , que
juntamente com proteínas e glóbulos brancos de
defesa (macrófagos) formam a LINFA, que segue
por vasos mais calibrosos até o duto torácico e o
duto linfático, que se esvaziam nas veias subclá-
vias. Cerca de três litros de linfa são devolvidos à
circulação sistêmica em 24 horas.
Ao contrário do sangue que possui a bomba
cardíaca para impulsioná-lo, a linfa circula num
sistema que não é fechado e nem tem bomba
central; depende exclusivamente da ação de
agentes externos: contração dos músculos
esqueléticos, pulsação dos vasos arteriais
próximos, o próprio volume de linfa dentro dos
vasos linfáticos, e a presença de válvulas, como
nas veias, que impedem o retorno da linfa.
Nos casos de traumas,
obstrução de vasos ou
longos períodos em pé,
a linfa fica acumulada
entre os tecidos,
provocando inchaço
(edema).
O sistema linfático possui três funções que se
relacionam:
(1) remoção dos fluidos em excessos nos tecido
corporais,
(2) absorção dos ácidos graxos (gorduras) nos
intestinos e transporte para a circulação sistêmica
(3) produção de células de defesa (linfócitos,
monócitos e plasmócitos).
1. PRIMÁRIOS OU CENTRAIS – responsáveis pela
produção e maturação de linfócitos.
a) Medula Óssea: é o local da hematopoese, ou
seja, a geração dos elementos celulares do
sangue, incluindo as hemácias, os monócitos, os
leucócitos polimorfonucleares (granulócitos), os
linfócitos B e as plaquetas. Produz também os
precursores dos linfócitos T que migram para o
timo para a maturação.
b) Timo: Thymos, do grego, significa “ENERGIA
VITAL”. Está localizado na porção anterior e
superior do tórax, no mediastino, logo atrás do
esterno. Ao nascimento, pesa de 10 a 35 gramas
e até a puberdade vai aumentando. No adulto
começa a involuir e no idoso é
atrofiado, o que colabora para
a diminuição de linfócitos T
(doenças por virus, fungos,
tuberculose, etc.).
2. SECUNDÁRIOS ou PERIFÉRICOS – onde ficam
os linfócitos B, sensíveis aos estímulos antigê-
nicos, iniciando as respostas adaptativas.
a) Amígdalas e Adenoides: (tonsilas palatinas e
laríngeas) localizadas na garganta, constituindo
grandes agregados de células linfoides, que
fazem parte do sistema imune associado a
mucosas ou ao intestino. Quando inflamadas
causam as amigdalites e hipertrofia das
adenoides.
b) Linfonodos: são os órgãos linfáticos mais
numerosos do organismo, cuja função é filtrar a
linfa e eliminar corpos estranhos, como bactérias
e vírus. Distribuem-se na rede de vasos linfáticos
em locais estratégicos (grupos inguinais, da pelve,
do abdome, do tórax, axilares, cervicais).
Quando há invasão microbiana
ou viral, atrai linfócitos, macrófa-
gos e plasmócitos, provocando
aumento e dor (íngua).
Os linfonodos também
podem conter células
tumorais:
-primárias = linfomas;
-metástases invasivas;
-metástases à distância.
c) Baço d) Vasos Linfáticos
e) Apêndice e Placas de Peyer: linfonodos especi-
alizados contendo células imunológicas destina-
das a proteção do sistema gastrointestinal.
5° EMME – Tratamento pelo Magnetismo
AIDS – Relato de caso – Vórtice junho 2012
Paciente masculino, 55 anos, com profunda
depressão iniciada 2 meses após receber o
diagnóstico de HIV soropositivo. Faz tratamento
psiquiátrico e psicológico. Tratamento magnético
com TDM-1 por 4 meses, teve pouco resultado.
Iniciados dispersivos transversais ativantes e
calmantes 3 vezes/semana, com muita intensida-
de no sistema imunológico e endócrino (todos os
locais), começou a melhorar após 2 meses.
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