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Sobre leituraProdução textualTurmas 02m1, 02m2 e 02m3Profª.: Maria Anna
Observe a tira a seguir:
Ela une o verbal ao não-verbal.
Existem pelo menos duas leituras possíveis para este texto: uma literal e outra que supõe conhecimentos prévios:
Para se atingir a leitura esperada, há uma informação fundamental a respeito de um dos personagens. Que informação é essa?
Qual é a leitura esperada para esse texto?
O que é ler?
Ler é uma atividade.Ler é produzir sentido.Ler é compreender.Ler é comunicar-se.Ler é dialogar.Ler é completar lacunas.
PRÁTICA DE LEITURA:
Contexto e conhecimento prévio.
Contexto e discurso.
Conhecimento de mundo.
PRÁTICA DE LEITURA:
PRÁTICA DE LEITURA:
Focalização.
Para o processo de leitura, quem é mais importante?
O ouvinte? O leitor?O falante? O escritor?O texto?O contexto?
Todos os textos, orais ou escritos, verbais ou não-verbais, são produzidos levando em consideração o leitor/ouvinte , o interlocutor, a quem se dirigem.
Chama-se interlocutor cada um dos participantes de um diálogo.
É com base na imagem que faz do leitor que o autor produz o texto.
REFLITA: qual é a importância dessas afirmações para nós escritores?
Quando se começa a aprender a ler e quando esse processo termina?
Uma vez que o texto se torne público, o seu autor não tem mais poder sobre ele.
No texto, temos projeções do autor e do leitor: o enunciador e o enunciatário, o locutor e o locutário: os interlocutores.
Quando a leitura é compreendida na interação autor-texto-leitor, os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. Desse modo, há lugar, no texto, para toda uma gama de implícitos, dos mais variados tipos, somente detectáveis quando se tem, como pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos participantes da interação.
O texto é construído na interação texto-sujeitos e não é algo que pré-exista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza com base em elementos linguísticos (quando o texto é verbal)presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.
Para Umberto Eco (1986:36), o texto está entremeado do “não-dito”, ou seja, daquilo que não aparece manifestado na superfície, o que torna imprescindível os movimentos cooperativos, conscientes e ativos do leitor.
Eco compara a atividade gerativa de um texto à estratégia de jogo, como a xadrezística, por ambas atividades executarem movimentos de previsão de outros. O destino interpretativo faz parte do próprio mecanismo gerativo do texto.
Pluralidade de leituras e sentidosConsiderar o leitor e seus conhecimentos e que esses
conhecimentos são diferentes de um leitor para o outro implica aceitar uma pluralidade de leituras e de sentidos em relação a um mesmo texto.
É claro que com isso não preconizamos que o leitor possa ler o que quiser em um texto, pois o sentido não está apenas no leitor, nem no texto, mas na interação autor-texto-leitor. Por isso, é de fundamental importância que o leitor considere na e para a produção de sentido as “sinalizações” do texto, além dos conhecimentos que possui.
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