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SISTEMAS M PROWÇAO PARA
MANDIOCA
I
Empresa Brasileira de ~ss i s tênc ia ~ é c n i c a e ~xtensão Rural/~mpresa ~ r a s i l e i r a d e Pesquisa ~ ~ r o ~ e c u á r ia. - Sistemas de produção para mandioca; revisao. M a -
naus, 1980 p . 14 (série Sistemas d e ~ r o d u ~ ã o .
B o l e t h no 205
CDU - 6 3 3 , 4 9 3 : 631.151 (811.3)
4
qcie , ~ c t c j b t e n ~ ~ t X i : n ç Ü c do n i e ~ n i o 6 u e t de Xecnotogin, conto
gci c c m ~ d c ~ duhaitts a ReuMíão. A ~ i m oendo, tuta pcb.Uca -
n ~ d i d a d e das ccnttibuições de paquh~~'c . ta5 e o~.ka:ioilA - ZLu*
Acned&~ich que a d i 4 ~ 4 0 p a t a entidades figadas
ii E x ~ ~ M ( ~ o do S A t m ~ a de R o d u ~ á o de$ in ida , co*b~&Ü p m
Sistemas de ~ r o d u ~ ã a para Mandioca ( ~ e v i s ã o i ............ 7
~perações que Formam o Sistema .................. ........ 8
. d
Recomendaçoes Tecnicas .............................c*... 9- Coeficientes ~ é e n i c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I . . . . . .b . . 23
H
ReLaçao dos ~articipantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
SISTEMAS DE PRODUÇÃO PARA MANDIOCA REVISÃO
CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES
O presente Sistema de produção destina-se a produtores
d e terra firme, que ut i1 izam :i&-de-obra f amíliar e/ouf'ajuri"i!
sendo que, parte dos agricultores contrata ~ão-de-obra; a
área explorada com a cultura varia geralmente entre 2 a 6 Ha.
Esses produtores não possuem grandes dificuldades de
de acesso ao cridito rural, só uti l izammáquinas na fase de 11 beneficiamerito e geralmente possuem casa" de farinhan** Exis -
tem casas no entanto, em que o beneficiamento é feito por ter - ceiros que recebem, como pagamento, parte da farinha produzi-
da .
O rendimento atual de farinha é estimado em 3-500 Kg/
I , com uma produqão d e raizes em torno de 16 toneladas, no
::iiilu de 12 a 18 meses. A c~mercializa~ão na sua quase t o t a l i I
dade feita através de terceiros.
-
(*) - Sistema de ajuda mútua; mutiráo
(A*) - ~nstalação rústica, composta de um galpão geralmente
coberto de palha, sob o qual se processa a €abri-ra - da farinha.
OPERA@ES QUE FORMAM O SISTEMA
Escolha do Terreno 1
2. Preparo da Area
3. Escolha, Seleção e Preparo das Manivas
4. Coveamento e P l a n t i o
5. T r a t o s Culturais
6, C o l h e i t a
7 , Benef i ç i amento
8. Comercialização / Anazenarnento
1. ESCOLHA DO TERRENO
Deve-se dar preferência 2 terrenos de topografia
plana a levemente ondulados, de textura média e de
boa ,drenagem.
2 . PREPARO DA &U~A
Consiste nas operações de broca e derruba. lecomen - da-se f a z e r o rebaixamento após a der ruba , como p r á t i - ca para facilitar a queima.
As operações de preparo da área devem ser fe i tas
de modo que a queima seja realizada de agosto a outu-
b r o .
3. ESCOLHA, SELEÇÃO E PREPARO DAS MANIVAS
3 . 1 Escolha das Variedades
Procurar selecionar uma ou mais variedades dentre
as que tem apresentado melhor rendimento na regiác.No
entanto, se houver mais d e uma variedade a ser planta - da, estas ser feitas em glebas separadas, isto é, p a
ra facilitar umamelhor padronizaçao darnatériq p r i - ma, assim como observar-se o comportamento de cada va - riedade quanto ao rendimento e a resistência a p~
gas e doenças.
3.2 seleção das Manivas
Selecionar as plantas de m a i o r vigor, livres de
pragas e doenças, eliminando as pontas, partes finas,
partes verdes e os troncos. Em seguida, enfcixar e a r -
rnazenar na sombra, com as gemas para cima.
Retirar as rnanivas s u f i c i e n t e s para o p l a n t i o , o
que deve 3cr f e i t o na prazo prÚxirno dc 19 d i a s após R
c o l h e i t a do material.
As manivas devem s e r retiradas com a i d a d e de 8 a
12 meses.
3 . 3 Preparo das Manivas
Ao preparar as rnanivas para plantio, deve-se fa -
zer o corte das mesmas, de modo quc fiquem ligciramcn - t e bizeladas.Deve-se usar terçado bem amolado para f a - zer o corte; as toletes devem f i c a r com um tamanho d c
aproximadamente de 20 cm.
Promover antes do planeia, o tratamento das rnani-
vas com inseticidas, para evitar o,apareclmento de
broca do colmo.
P r e f erenciálmente o coveamento deverá ser f e i t o
com enxada, com covas de 5 a 10 cm de profundidade , com um espaçamento de 1,0 X 1.0 m, colocando-se uma
maniva em cada cova, no sentido h o r i z o n t a l , tendo a
preocupaçao de cobrir a maniva com terra destorroada.
5 . TRATOS CULTURAIS
5.1 Capinas e/ou Roçagens
Deve-se fazer capinas ou roçagens, procurando man - ter.0 mandioca1 sempre limpo, principalmente nos qua
tro primeiros meses após o plantio, e estas devem ser
feitas s ernpre que neces sãrio. Geralmente três capinas
são suficientes para manter a cultura no limpo.
5 . 2 Desbaste
Conçist e na decapi tasão dos brotos excedentes exis - tentes nas manivas, de modo a deixar apenas dois bro -
t o s por cova.
Normalmente e s t a operação é feita d u r a n t e a p r i - m e i r a capina.
Proceder o combate a saGva, sempre que notar sua
presença. utilizando formicidas, observando as dosa - gens recomendadas pe los fabricantes.
Deve-se também dar especial atenção no combate ao
Mandarová, assim como a determinadas doenças que sao @
trazidas através de manivas contaminadas, como e o ca - so do su~eralongame~cito.
6 . COLHEITA
Proceder a colheita quando as ra izes estiverembem
desenvolvidas, em tornp de 12 a 18 meses. Na co lhe i ta
observa-se os seguintes passos :
. Podagem d a s hastes
. Arranquio, Decote e Transporte dos tuberculos
A mandioca ao ser beneficiada para transformar-se
em fa r inha , tem várias maneiras para obtenção do pro - duto final, conforme onde a m a s m a é processada.
a). - Farinha Seca
Raspar ou Pes cascar
Lavar
Ralar (cevar)
Prensar
Pene irar
Torrar
b) - Farinha Mista
Colocar parte da mandioca para fermentaslcom
casca) por 3 dias; no terceiro d i a , colher a
mandioca que será ralada e levada para tirar
a gama, sendo em seguida misturada com a mas
sa da mandioca ferrnentadâ. Esta mistura será
levada para a prensa, peneirar e torrar.
c ) - Farinha água
Macerar com casca)
Descascar
Lavar
Amassar (manual ou mecâni co)
Prensar
Peneirar
Torrar 8 . COMERCIALIZAÇÃO E ARMAZENABENTO
A farinha é comercializada em sacos ou paneiros,
de acordo com a disponibilidade local . Esta comercia-
lização deve ser feita diretamente com a CEASA, Coope - rativas e outras asçociaç~es de agricultores, visando
a eliminagáo ou redução de intermediários. Aconselha-
se a fornasão de grupos de pequenos agricultores para
facilitar a cmercialização.
No caso de ser armazenada em paneiros ou sacos,de - ve-se colocá-los em locais secos e com boa venti laçk.
12
COEFICIENTES TÉCNICOS
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
I PREPARO DO TERRENO
Broca d /h 10
. Der ruba c/rebaixamento d / h
. Queima d / h
II ESCOLHI{, SKLEÇ-i0 E PREPARO DAS >bLY 1 !'AS d /h
I11 COVEA>IESTO E ?L:ISTIO
ã V TRATOS CCLTUFUIS
Capinas ( 3 )
. Combate as pragas
Defensivos
V COLHEITA
VI. BENEFICIMESTO
- Roçagem, lavagem, ceva ,.,prensa- gem, peneiramenta, torração e ensacamento d / h 80
- SQ caso da área ser d e capoeira
Dorremi Oliveira
30sé Jackscn 3 . N . Xavier
~ o ç 6 Rosa de Carvalho
JOSC Avelino T, Cardoso
Ozeas Assis Sobrinho
Xilo Xugusto P. P i n h e i r o
Raimundo Sonata d a S i l v a
Valter Gonçalves Campos
~ u l i m ã ó Soares Teixeira
s ~ b a s tião Azevedo
h ã o Facundo d e Souza
Antonio Oli.veira d a Silva
~ o ã o Gomes d e Azevedo
Raimundo Alexandre
~ Ú c i o Daniel razão Jonas d a S i l v a
~ntonio d e ~ ã d u a
PARTICIPANTES
E?iTBRnPL\-Yanau ç
E?IB PAPA-Yanau s
C?LZTER-L4mazonas-?~;iu~s
E!WTER-Ihazcinas
E?ltZTF, R-Amázon aç
E>.tl,TER-llmazor~~ s
E ~ L Z T E ~ - , h a z o n ; i s -'k fr)
I:?I1lTIIR-tlma zonas
Aqriçultór-Carci ro
ilgri cwl tor-C.arciro
l \ g r i cu l tor-Carclro
l l c r i cu l tor -Cnrci ro
Agr i c u l tor-?lauils
t l ó r i c u l t o r - ~ c f ;
hRricultor-~cf6
Agr i g u l tor-?Ianaus
hgricul tor-l ianaus
-- .
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