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relatório e contas 2007
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relatório e contas 2007
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Índice
Órgãos Sociais
Mensagem do Conselho de Administração
Direcção de Recursos Humanos (DRH)
Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas (DEMS)
Direcção de Planeamento e Obras (DPO)
Direcção Administrativa, Financeira e Comercial (DAFC)
Serviço de Controlo de Qualidade (SCQ)
Gabinete Técnico e de Inovação (GTI)
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)
Gabinete de Informática (GI)
Gabinete de Auditoria Interna (GAI)
Situação Económica e Financeira
Dívidas em Mora à Segurança Social
Factos Relevantes após Termo do Exercício
Evolução Previsional da Empresa
Proposta de Aplicação de Resultados
Demonstrações Financeiras
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
Deliberação do Conselho de Administração
Certificação e Parecer do Fiscal Único
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ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
Presidente
Eng.º Jorge Luís Silva Santos Temido
Administrador
Dr. Nuno Miguel Curica Branco
Administrador
Eng.º Joaquim José de Oliveira Sousa
Fiscal Único
S.R.O.C.
Marques de Almeida, F. Tavares, J. Nunes & V. Simões
Conselho Geral
APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas representada pelo Eng.º Ângelo
Gromicho
APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos representada pelo Eng.º Eugénio Santiago
ACOP – Associação dos Consumidores de Portugal representada pelo Dr. Manuel Castro Martins
Prof. Dr. António Manuel Albuquerque Rocha Gonçalves
Prof. Dr. Carlos José Dias Pereira
Prof. Dr. Francisco José Baptista Veiga
Prof. Dr. João Luís M. Pedroso de Lima
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relatório e contas 2007
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Tratou-se o exercício de 2007 de um ano de continuidade e consolidação das políticas traçadas em finais
2005 para esta empresa municipal, nomeadamente no que concerne aos seus objectivos estratégicos.
Na realidade, a implementação de uma nova visão e modelo de gestão para a Águas de Coimbra, centrada
na satisfação do cliente, ao nível do projecto e construção de novas infra-estruturas materializou-se num
enfoque na reabilitação das redes de distribuição de água existentes e na ampliação da rede de
saneamento de modo a servir a grande maioria da população do concelho de Coimbra, tendo em atenção
critérios de custo e de eficiência.
A par do investimento em infra-estruturas, a reestruturação da empresa tem sido outra das prioridades.
Neste âmbito, as acções e os recursos têm sido dirigidos essencialmente para as seguintes áreas: (1) o
investimento na modernização tecnológica; (2) a reorganização e melhoria do sistema de gestão da
empresa e (3) a aposta na qualificação e formação dos colaboradores.
A execução do Plano de Investimentos (PI) ascendeu, no ano de 2007, a 12 185 235.25€, no seguimento de
um investimento de 13 681 013.32€, em 2006. Em 2007, nas infra-estruturas de água e saneamento, o
investimento global foi de 10 787 474.12€, dos quais 9 198 821.96€, no saneamento e 1 588 652.16€, na água.
O que se materializou na construção de 25 km de novas redes de saneamento e na reabilitação de 20 km de
redes de distribuição de água. Como resultado do investimento realizado entre 2006 e 2007, a taxa de
cobertura do serviço de água é actualmente próxima dos 100% e a taxa de cobertura de saneamento
aproxima-se dos 90%.
Em 2007, para a actividade da empresa, merece ainda destaque o significativo aumento do número de
clientes de saneamento para 70 145, a par da manutenção do número de clientes de água em 80 783.
Por fim, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos os que colaboraram nas
actividades desenvolvidas no exercício de 2007, nomeadamente:
1. Aos nossos clientes e munícipes de Coimbra, pela forma como apoiaram a nossa empresa numa
fase de novos desafios, com destaque para o período de maior investimento de sempre, neste concelho, no
sector da Água e Saneamento;
2. Aos nossos colaboradores, pela capacidade e empenho com que se têm envolvido no projecto
empresarial “Águas de Coimbra”. Pela sua receptividade e mobilização a uma nova realidade que procura a
excelência, em particular a satisfação dos nossos clientes, como valor fundamental.
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Direcção de Recursos Humanos (DRH)
Serviço de Gestão e Planeamento de Recursos Humanos (SGPRH)
A empresa Águas de Coimbra está a mudar e 2007 exigiu a interacção de todos nesta mudança.
Na busca dos melhores desempenhos, há uma procura de instrumentos de gestão mais capazes de
desenvolver processos de melhoria.
Assim, a ênfase incidiu no novo Sistema de Avaliação de Desempenho, como o centro de uma dinâmica de
progresso e evolução organizacional.
A Avaliação de Desempenho tem um amplo papel de apoio em acções como a actualização das condições
de remuneração, as promoções, a elaboração de diagnósticos das necessidades de formação, o
desenvolvimento de planos de carreira, bem como incita a diligência e motiva os colaboradores.
O novo modelo, criado em 2006, mais rigoroso e adaptado à realidade da empresa, associando o
desempenho à concretização dos objectivos, procurou sempre aferir a eficiência (meios) e eficácia
(resultados). Este teve ainda o empenho e dedicação dos avaliadores, pertinente para uma atitude didáctica
com as suas equipas.
Os resultados obtidos foram reveladores da maior exigência que os modelos de avaliação têm vindo a
registar de ano para ano. O aumento dos colaboradores com desempenho mediano deve-se ao decréscimo
dos colaboradores com desempenho Muito Bom, que passaram a ter a classificação de Bom. No entanto,
na empresa prevalecem os bons desempenhos, conforme se pode verificar no Gráfico 1.
Consequentemente ao processo de Avaliação de Desempenho, o Prémio de Produtividade distribuído em
2007, foi menor do que o de 2006, quer no número de colaboradores abrangidos (Gráfico 2), quer em
termos de custo (Gráfico 3). Como nos anos anteriores, só beneficiam do prémio de produtividade os
colaboradores com desempenho de Bom, Muito Bom e Excelente.
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Avaliação de Desempenho - classificações
0
185164
151 31
152
180
28
1 30
102
174
39
3 00
20406080
100120140160180200
Exc
elen
te
Mui
to B
om
Bo
m
Nec
essi
taD
esen
volv
imen
to/
Sufic
ient
e
Insu
ficie
nte
Sem
cla
ssifi
caçã
o
Classificações
N.º
de
cola
bo
rad
ore
s ab
rang
ido
s
2004 2005 2006
Gráfico 1
Prémio de Produtiv idade (n.º de colaboradores com prémio por ano)
349333
276
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2004 2005 2006
Gráfico 2
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Prémio de Produtiv idade (custo por ano)
172.786,78 € 171.887,93 €
143.185,84 €
- €
20.000,00 €
40.000,00 €
60.000,00 €
80.000,00 €
100.000,00 €
120.000,00 €
140.000,00 €
160.000,00 €
180.000,00 €
200.000,00 €
2004 2005 2006
Gráfico 3
A Avaliação de Desempenho é, por si só, uma ferramenta que impulsiona a dinâmica organizacional. No
entanto, no ano de 2007 a empresa criou mais uma forma, promovendo a comunicação interna e a
motivação através da implementação de um Sistema de Recolha de Sugestões. As melhores sugestões,
depositadas nas «Caixas de Sugestões», distribuídas na empresa, são analisadas pelos responsáveis de cada
área de modo a seleccionarem-se as 3 melhores a implementar no ano seguinte.
Os autores além de receberem um prémio simbólico, terão a satisfação de ver a sua sugestão
implementada.
Todas estas medidas têm vindo a mudar a cultura organizacional da empresa, pois, sendo as pessoas a
principal fonte de vantagem competitiva da organização, é importante possibilitar-lhes a liberdade
necessária para que possam contribuir com os processos em que trabalham e que conhecem.
Assim, em 2007, na Revisão Anual do Acordo de Empresa, pretendeu-se, à semelhança dos anos anteriores,
valorizar os subsídios.
Em busca de maior flexibilidade e adaptação, com o intuito de promover as capacidades ímpares de cada
pessoa, capaz de pensar, encontrar soluções e agir coerentemente, valorizou-se estrategicamente o
subsídio de polivalência relativamente aos restantes.
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Encargos com Subsídios
- €
10.000,00 €
20.000,00 €
30.000,00 €
40.000,00 €
50.000,00 €
60.000,00 €
70.000,00 €
2004 2005 2006 2007
En
carg
os
po
r a
no
Suplemento remuneratório de assiduidade e pontualidade
Subsídio de insalubridade, penosidade e risco
Subsídio de isenção de horário
Subsídio de polivalência
Gráfico 4
N.º de colaboradores por Subsídio
256
222
269241
148167
141 144
42 4659 69
95 98 93 97
0
50
100
150
200
250
300
2004 2005 2006 2007
N.º
co
lab
ora
do
res
po
r a
no
Suplemento remuneratório de assiduidade e pontualidade
Subsídio de insalubridade, penosidade e risco
Subsídio de isenção de horário
Subsídio de polivalência
Gráfico 5
Estas medidas, a par com as que demos continuidade dos anos anteriores, como a Festa de Natal das
Crianças, Jantares de Convívio, Descida do Rio, Promoção de dias Festivos: dia da Mulher, dia do Pai, dia da
Mãe, foram importantes para suportar as alterações estruturais que a empresa sofreu, sobretudo no
segundo semestre do ano.
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Serviço de Formação, Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (SFSHST)
O ano de 2007 pode considerar-se como o início da consolidação da actividade do SFSHST.
Na área da higiene e segurança no trabalho, requalificou-se a rede de combate a incêndios, identificando os
pontos estratégicos de colocação dos meios de combate a incêndios, adquirindo os extintores que estavam
em falta, equipando os pontos críticos em todos os edifícios da empresa. Por outro lado, renovou-se a
sinalização de segurança, de forma a prevenir os riscos de trabalho e minimizar as situações de emergência,
indicando com sinalética técnica os vários espaços dos edifícios da empresa.
Com o objectivo de diminuir os acidentes de trabalho e de melhorar o acesso à informação por parte das
chefias, sobre segurança no trabalho, foi elaborado um dossier com informações sobre as características
técnicas dos equipamentos de protecção individual (EPI) mais aconselháveis para o desempenho das várias
funções existentes na Águas de Coimbra.
Na sequência do que foi feito em anos anteriores, foram renovados e reforçados os equipamentos de
protecção individual, de forma a contribuir para a diminuição dos acidentes de trabalho. Por outro lado, foi
dada continuidade ao trabalho de análise das condições de trabalho, de modo a minorar os riscos,
corrigindo as condições de trabalho e de risco para colaboradores, tendo sido implementadas várias acções
correctivas e preventivas que contribuíram para esse objectivo.
Relativamente ao número de acidentes de trabalho, verificou-se um ligeiro aumento: 35 acidentes, em 2006,
contra 37 em 2007. Já no que se refere ao absentismo, resultante dos acidentes de trabalho, verificou-se
uma diminuição de aproximadamente 15%: passou-se de 748 dias, em 2006, para 636 dias, em 2007.
Observando a distribuição do n.º de acidentes de trabalho e absentismo por acidentes de trabalho, por
“Grupo de Pessoal”, temos os seguintes resultados:
N.º de acidentes de trabalho e absentismo por acidentes de trabalho por grupo de pessoal
15 19
64
272300
30
50
100
150
200
250
300
350
Administrativo Auxiliar Operário
N.º acidentes de trabalho Absentismo por acidentes de trabalho
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No que concerne à área da saúde ocupacional, depois de reestruturado o modo de organização e
funcionamento dos serviços médicos, nomeadamente de medicina curativa, procurou-se, neste ano,
promover uma maior acessibilidade dos colaboradores a estes cuidados.
Quanto às obrigações legais, decorrentes da legislação em vigor, no âmbito da saúde no trabalho e, em
particular, da medicina do trabalho, deu-se continuidade à realização dos exames médicos de admissão,
periódicos, ocasionais e complementares, com as inerentes tarefas administrativas de suporte aos processos
desses exames. Assim, no âmbito da medicina curativa e da medicina do trabalho, realizaram-se 591
exames/consultas médicas: 389 consultas de medicina curativa e 202 consultas de medicina do trabalho.
Outra das prioridades do SFSHST foi procurar que a maioria dos colaboradores estivessem vacinados contra
o tétano. Deste modo, procedeu-se a uma campanha de sensibilização e informação sobre a vacinação anti-
tetânica. Desta campanha de sensibilização resultou que, hoje, mais de 90% dos trabalhadores da Águas de
Coimbra estão vacinados contra este risco.
No campo da acção social, definiram-se soluções para colaboradores com necessidades de apoio social,
que se revelaram em 2007 profícuas em relação a múltiplas dimensões do trabalhador. Como parte
integrante do processo de reabilitação social, considerou-se necessário manter alguns colaboradores em
acompanhamento social, no sentido de prevenir eventuais recaídas. Também se hierarquizaram prioridades
de intervenção social para casos identificados em 2007, com necessidades específicas de acompanhamento
social.
O gráfico 1 é exemplificativo do nº destes casos que foram, ao longo do ano, objecto de
“aconselhamento”.
24
10
18
Pré-diagnósticosocial
Diagnóstico social
Acompanhamentosocial
No campo da formação, a missão do SFSHST situa-se em desenvolver as competências das pessoas,
atendendo às competências exigidas e às funções executadas, investindo na melhoria da qualidade da
formação, de forma a reforçar a competitividade da empresa.
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A política traçada assentou em organizar e executar a formação intra-empresa identificada e estabelecida
em Plano de Formação mas, também, em desenvolver formação em regime de “inter-empresa”. Esta foi
desenvolvida, sempre através de entidades acreditadas pelo INOFOR e reconhecidas no mercado.
Os resultados obtidos na formação “intra-empresa”foram os seguintes:
Assim, comparativamente ao ano de 2006, o nº de horas de formação passou de 272h, para 363h, em 2007.
O tempo de formação subiu para 5150h, contra 2895h em 2006 e o “Tempo Total de formação por
trabalhador/ano” teve um acréscimo extremamente significativo, passando de 9h em 2006 para 16h45m em
2007.
Tempo de formação Intra-empresa por grupo de pessoal
450
105 135
365
1150
1604
1341
0100200300400500600700800900
10001100120013001400150016001700
Diri
gent
es e
Che
fias
Técn
icos
Sup
erio
res
Técn
icos
Técn
icos
Prof
issi
onai
s
Adm
inis
trativ
os
Aux
iliar
Ope
rário
s
N.º
Hor
as
Relativamente ao “Tempo de formação intra-empresa”, distribuída por grupo de Pessoal, verifica-se que a
formação incidiu nos grupos considerados com maiores carências formativas: “administrativos”, “auxiliares”
e “operários”.
Atendendo a que, em 2006, o nº de horas de formação dos “administrativos” foi de 328h, verifica-se que
houve um aumento de mais de 800h, neste grupo de pessoal. O mesmo acontece no grupo “auxiliares”,
onde se passou de 833h para 1604h, ou seja, quase o dobro de horas de formação. Os resultados no grupo
de pessoal “operários” são, ainda, mais surpreendentes: de 629h de formação em 2006, passou-se para
relatório e contas 2007
15
1341h de formação, um acréscimo de 712h de formação. Os restantes grupos mantiveram o nº de horas de
formação.
A orientação, ao nível da área de formação, foi para as tecnologias da informação, para a língua Inglesa e
para os “1os Socorros”. Esta última, uma grande carência interna, uma vez que a maioria dos colaboradores
da empresa não tinham formação nesta área. Ora, atendendo às especificidades dos trabalhos realizados
que envolvem algum risco de gerar acidentes, e considerando a ausência de colaboradores com formação
específica neste domínio, foi entendido que se deveria privilegiar esta área e apontar-se para 2008 a sua
continuidade, conjuntamente com formação na área da HST.
Contudo, a formação ministrada aos colaboradores da Águas de Coimbra não se resumiu ao regime de
formação “Intra-empresa”. Também se proporcionou, como não poderia deixar de ser, formação em
regime “Inter-empresa”. A orientação foi idêntica à do ano anterior, desenvolvendo-se sempre através de
entidades acreditadas pelo INOFOR e reconhecidas no mercado.
A formação neste regime - “Inter-empresa”, em que os colaboradores participaram, atravessou as áreas da
direcção de empresa, do desenvolvimento pessoal e comunicação, da gestão de recursos humanos,
comercial, das compras, finanças – contabilidade e gestão, das tecnologias da comunicação, do
secretariado, bem como formação com uma componente de especialização técnica inerente ao sector.
Os resultados alcançados na Formação “Inter-Empresa”foram os seguintes:
No gráfico seguinte pode ver-se o nº de horas de formação em regime de “Inter-Empresa” por grupo de
pessoal:
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Tempo de formação inter-empresa por grupo de pessoal
279
335
20 3563
385
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Diri
gent
es e
Che
fias
Técn
icos
Supe
riore
s
Info
rmát
ica
Técn
icos
Prof
issi
onai
s
Técn
icos
Adm
inis
trativ
os
Ope
rário
s
N.º
Hor
as
Este regime de formação está, em regra, mais orientado para os grupos de direcção e dos quadros
técnicos. Também o mesmo aqui acontece, como se pode analisar, através dos resultados do gráfico.
Comparando com os resultados do ano anterior, somando as horas de formação de “dirigentes”, “técnicos
superiores” e “técnicos”, verifica-se que se obtém, nos dois anos, aproximadamente o mesmo nº de horas
de formação realizada (2006-631h e em 2007-676h), registando-se uma ligeira subida de horas de formação
neste último ano, embora não sendo significativa.
Dirigentes e chefias Técnicos Superiores Técnicos
2006 197h 380h 54h
2007 279h 335h 63h
Analisando o conjunto dos dois regimes, formação de “Intra-Empresa” e “Inter-Empresa” pode-se observar
o seguinte: o nº de horas de formação de formação por grupo de pessoal foi idêntico ao nº de horas de
formação proporcionadas no ano anterior.
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Tempo de formação intra e inter Empresa por grupo de pessoal
20
400
198
1188
1609
1341
384
785
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Diri
gent
es e
Che
fias
Técn
icos
Sup
erio
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Info
rmát
ica
Técn
icos
Pro
fissi
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s
Técn
icos
Adm
inis
trativ
os
Aux
iliar
Ope
rário
s
N.º
Hor
as
Resultados conjuntos da Formação “Intra-Empresa” e “Inter-Empresa”:
Por último, atendendo ao tempo total de formação por trabalhador/ano infere-se que está muito acima do
que o Código de Trabalho estabelece. Cada trabalhador na Águas de Coimbra realiza, em média, perto de
19h de formação, enquanto o que a legislação estabelece é, somente, 35h de formação por ano, para 10%
dos trabalhadores efectivos.
relatório e contas 2007
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Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas (DEMS)
Compete à DEMS explorar e manter as infra-estruturas da Águas de Coimbra (abastecimento de água,
drenagem de águas residuais e drenagem de águas pluviais), bem como proceder à manutenção das linhas
de água urbanas.
O ano de 2007 surgiu com um conjunto de novos desafios lançados à DEMS, o que obrigou a repensar a sua
forma de actuar.
A entrada em vigor do Regulamento de Água e de Águas Residuais de Coimbra (RAARC), a ampliação
significativa das infra-estruturas da Águas de Coimbra, e as cada vez maiores exigências do sector,
resultaram em aumentos das necessidades em termos de manutenção preventiva, dos serviços prestados
aos clientes e da complexidade da exploração dos sistemas. Por outro lado, a renovação de algumas infra-
estruturas contribuiu para a redução substancial das solicitações em termos de manutenção correctiva.
Sucintamente, as actividades da DEMS desenvolveram-se segundo dois vectores principais: a garantia dos
elevados padrões de qualidade da água distribuída e a manutenção das infra-estruturas existentes.
A necessidade de manter os elevados padrões de qualidade da água distribuída aos seus clientes levou a
que, em 2007, a Águas de Coimbra concebesse e implementasse um Plano de Descargas da Rede Pública
de Distribuição de Água. Este plano tem por objectivo a realização de descargas de água em locais
estrategicamente seleccionados, em função dos resultados das análises de qualidade da água, de modo a
promover a auto-limpeza do interior das condutas. Com esta actuação pretende-se reduzir a ocorrência de
situações de fornecimento de água com concentrações acima dos Valores Paramétricos definidos para
substâncias como o Ferro e o Manganês, bem como evitar incrustações de calcário nas paredes interiores
das condutas, contribuindo, assim, de forma decisiva para a melhoria da qualidade da água distribuída.
Para intensificar a monitorização da qualidade da água, no ano de 2007 assistiu-se à consolidação da
implementação do Plano de Controlo Operacional (PCO), o que resultou num acréscimo significativo do
número de colheitas e análises de controlo realizadas à água distribuída aos clientes da Águas de Coimbra.
Em 2007 assistiu-se a uma mudança de paradigma no que se refere aos trabalhos de manutenção de infra-
estruturas: a Águas de Coimbra iniciou um processo de mudança gradual de uma postura maioritariamente
passiva, caracterizada por volumes excessivos de trabalhos de manutenção preventiva, sem qualquer
possibilidade de planeamento, para uma nova em que se pretende apostar fortemente na realização de
trabalhos de manutenção preventiva, atempadamente planeados em função dos recursos disponíveis.
Neste contexto, procedeu-se já ao levantamento de todos os marcos de incêndio existentes com vista à
elaboração de um Plano de Manutenção de Hidrantes a implementar em 2008. Procedeu-se, também, à
identificação de zonas com ocorrência de elevado número de roturas de modo a promover a sua rápida
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reformulação. Pretende-se, em 2008, efectuar o levantamento das válvulas existentes para elaborar e
implementar o respectivo plano de manutenção.
Numa conjuntura exigente, enquadrada com as directivas da Administração e com o espírito de procura da
melhoria constante nas acções desenvolvidas por todos os seus colaboradores, a DEMS iniciou em 2007 um
processo de aperfeiçoamento e de racionalização dos seus recursos, pretendendo, dessa forma, melhorar a
eficiência e a eficácia dos serviços prestados.
Em termos de estrutura organizacional, a DEMS encontra-se dividida em três serviços distintos: Serviço de
Água e Saneamento – SAS; Serviço de Oficinas, Viaturas e Equipamento – SOVE; Serviço de Instalações e
Linhas de Água – SILA. Por sua vez, o SAS subdivide-se em Sector de Água – SEAG e Sector de Saneamento
– SESA; o SOVE subdivide-se em Sector de Viaturas e Equipamentos – SEVE, Sector Laboratório de
Contadores – SELAB, e Sector de Equipamentos Electromecânicos – SEEE; e o SILA subdivide-se em Sector
de Pavimentos e Instalações – SEPI e o Sector de Prolongamentos e Ramais – SERP. Além dos serviços
mencionados, a DEMS conta ainda com o Gabinete dos Sistemas Municipais – GSM.
Serviço de Água e Saneamento - SAS
É da responsabilidade do SAS proceder às intervenções de manutenção (preventiva e curativa) necessárias à
conservação das infra-estruturas da Águas de Coimbra, bem como explorar da melhor forma possível essas
infra-estruturas, procurando fornecer serviços de elevada qualidade aos clientes da empresa.
Sector de Água – SEAG
O SEAG é o sector responsável pela exploração e pela manutenção do sistema de abastecimento de água.
O Quadro 1 resume a actividade do SEAG entre 2003 e 2007, separadas por tarefas previsíveis e tarefas
imprevisíveis.
Quadro 1 – Intervenções do SEAG
2003 2004 2005 2006 2007 Variação Grupo de Tarefas
Quant Quant Quant Quant Quant 2006/2007
Na rede pública 5 697 5 075 4 343 4 026 3 648 -9.4%
Previsíveis Nos ramais domiciliários 2 377 4 675 2 252 1 453 208 -85.7%
Movimentação de contadores 11 839 9 930 10 714 10 340 10 845 +4.9%
Total 19 913 19 680 17 309 15 819 14 198 -10.2%
Na rede pública 672 631 641 878 481 -45.2%
Imprevisíveis Nos ramais domiciliários 1 639 1 540 1 818 1 869 1 797 -3.9%
Total 2 311 2 171 2 459 2 747 2 278 -17.1%
relatório e contas 2007
20
No ano de 2007 verificou-se uma significativa diminuição das intervenções imprevisíveis na rede pública,
facto justificado pela conclusão das obras de Requalificação Ambiental da Zona Norte e da remodelação da
rede de água em vários pontos do concelho.
Gráfico 1 - Roturas em condutas da rede pública de abastecimento de água.
672631 641
481
878
300
400
500
600
700
800
900
1 000
2 003 2 004 2 005 2 006 2 007
A implementação de novas empreitadas de remodelação da rede de água, com principal incidência nos
locais onde as ocorrências são significativas, será importante para diminuir o número de intervenções
imprevisíveis. Se tal se concretizar, e se a actual tendência de redução se mantiver, em 2008 proceder-se-á
ao reajustamento da dimensão das equipas afectas a estas intervenções.
As intervenções previsíveis englobam trabalhos de manutenção preventiva, trabalhos que resultam de
solicitações dos clientes e movimentações de contadores. A diminuição que se observa de 2006 para 2007
deve-se, essencialmente, à menor solicitação por parte dos clientes. Já as movimentações de contadores
observaram um ligeiro aumento, fruto do arranque da campanha iniciada a 23 de Novembro, no âmbito do
Plano de Redução de Perdas, que prevê a substituição de todos os contadores da Águas de Coimbra
instalados há mais de 10 anos.
Sector de Saneamento – SESA
O SESA é o sector responsável pela exploração e manutenção dos sistemas de drenagem de águas
residuais e de águas pluviais. O número de solicitações urgentes, produzidas pelos clientes e que requerem
a intervenção imediata da equipa de piquete de saneamento, foi de 2 141, o que representa um decréscimo
de 16% relativamente ao ano anterior. Muitas destas solicitações dão origem a trabalhos de manutenção
correctiva com a intervenção de viaturas pesadas (viaturas 142 e 148) na limpeza e desobstrução de
colectores e no vazamento de fossas sépticas.
relatório e contas 2007
21
No ano de 2007, o SESA recebeu 1 891 pedidos de limpeza e vazamento de fossas sépticas particulares.
Destes, 78 viriam a ser anulados e 1 673 foram efectivamente realizados, ao que correspondeu um volume
de 19 258 m3 de efluente transportado e vazado. É importante salientar que, com a entrada em vigor do
novo Regulamento de Água e de Águas Residuais de Coimbra, em 1 de Abril de 2007, o disposto no
número 2, do Artigo 98º, do mesmo regulamento, provocou um acréscimo acentuado (+76%) do número de
pedidos de limpeza e vazamento de fossas sépticas particulares relativamente ao ano anterior (1 073
pedidos no ano de 2006), o que veio a reflectir-se no tempo de espera cujo valor médio foi de 8 dias
seguidos.
Celeridade na resposta aos pedidos de esvaziamento de fossas
208
260
132
161
123
103
84
71
62
42
34
399
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
>10
Dia
s d
e es
per
a
Número de pedidos satisfeitos
Média = 8 dias
Volume = 19 258 m3
Espera-se, contudo, que o número de pedidos de limpeza de fossas venha a diminuir em 2008, resultado da
eliminação de cerca de 5 000 fossas no Concelho de Coimbra, consequência da ampliação, em 2007, da
rede de drenagem de águas residuais.
Com a conclusão da empreitada de Requalificação Ambiental da Zona Norte, bem como das obras
executadas nas Freguesias de Lamarosa e Assafarge/Castelo Viegas, o número total de EEAR da Águas de
Coimbra aumentou para 24, o que se irá traduzir num incremento das necessidades de manutenção.
No 1º semestre de 2007 procedeu-se ao levantamento cadastral de sarjetas. Em resultado das intervenções
pontuais do sector no melhoramento do sistema municipal de drenagem de águas pluviais, do crescente
número de novas urbanizações e da expansão do sistema de drenagem pluvial, verificou-se um aumento do
número total de sarjetas. Como consequência, a média de limpeza das sarjetas por zona diminuiu para 2
vezes/ano.
relatório e contas 2007
22
Serviço de Oficinas, Viaturas e Equipamento - SOVE
O SOVE é o sector responsável pelas Oficinas, onde se executam principalmente trabalhos de apoio à
exploração e à manutenção, e pela aquisição, manutenção e reparação das viaturas e equipamentos usados
diariamente em todas as actividades da Águas de Coimbra.
Sector de Viaturas e Equipamentos – SEVE
As 69 viaturas da Águas de Coimbra, assim como os 47 equipamentos de apoio às equipas operacionais,
estão sob a responsabilidade do SEVE na aquisição e no desenvolvimento dos processos de manutenção e
reparações.
No ano de 2007 observou-se um aumento pouco significativo do número total de quilómetros percorridos
(1 286 093 km) relativamente ao ano de 2006 (1 243 466 km) e uma diminuição nas horas de serviço dos
equipamentos (7 562 horas em 2007).
Os serviços desenvolvidos pelo sector na manutenção dos equipamentos e viaturas resumem-se, em 2007,
às lavagens simples a ligeiros (1 142 intervenções), verificação de níveis e manutenção a pesados (74
intervenções), lavagens específicas das viaturas afectas ao SESA (156 intervenções) e lavagens e manutenção
de máquinas retro-escavadoras e mini-escavadoras (235 intervenções).
Sector Laboratório de Contadores - SELAB
No ano de 2 007 o Laboratório de Contadores efectuou 10 845 movimentações de contadores: 4 182
contratos novos, 3 170 substituições e 3 493 levantamentos. Dos 6 663 contadores que deram entrada no
Laboratório, 5 754 foram sujeitos a ensaios metrológicos de 1.ª verificação.
O número de substituições de contadores observou um acentuado acréscimo no 4º trimestre (1 879
contadores), fruto da campanha iniciada a 23 de Novembro, no âmbito do Plano de Redução de Perdas de
Água, que prevê a substituição de todos os contadores da Águas de Coimbra instalados há mais de 10
anos.
No 3º trimestre iniciou-se uma campanha que pretende analisar, de forma aprofundada, os consumos dos
maiores clientes da Águas de Coimbra. Recorrendo a um data logger, o SELAB está a recolher medições
contínuas de consumos e a processar essa informação com o objectivo de identificar padrões de consumo e
verificar se o contador instalado é adequado aos consumos do respectivo cliente.
Em termos de renovação do parque de contadores, para além da aquisição de novos modelos de
contadores volumétricos preparados para telemetria, iniciou-se a análise de novas tecnologias apresentadas
relatório e contas 2007
23
em contadores electro-oscilatórios, tendo-se já adquirido 600 unidades que se começaram a instalar em
zonas seleccionadas. Futuramente estes contadores servirão para implementar projectos piloto na área da
telecontagem.
Sector de Equipamentos Electromecânicos - SEEE
O SEEE tem por objectivo garantir a fiabilidade de funcionamento de todos os equipamentos instalados nas
diversas centrais elevatórias de água e de saneamento, seja pela execução do plano de manutenção
preventiva em curso ou das acções de urgência (1 267 intervenções em 2007) resultantes de faltas de
energia, cortes de água solicitados pela rede, roturas que interferem com reservatórios ou centrais, entre
outros factores. Além disso, o SEEE tem vindo a desenvolver estudos de optimização do sistema com vista à
rentabilização e diminuição de custos energéticos.
Assim, nas 37 Estações Elevatórias de Água (EEA) que compõem o sistema foram consumidos, em 2007,
cerca de 1 029 MWh de energia eléctrica (-20% do que em 2006), o que representa um custo de 135 553 €.
Nas estações elevatórias de águas residuais (EEAR) foram consumidos cerca 86.7 MWh de energia eléctrica.
Este valor representa um decréscimo de cerca de 34% relativamente ao ano de 2007, justificado pela
reduzida pluviosidade registada, mas que se traduz numa diminuição de custos de energia de apenas 4.6%,
relativamente ao ano anterior, devido aos encargos fixos de exploração, às facturas por estimativa por parte
do distribuidor de energia eléctrica, ao aumento do custo da energia eléctrica e à entrada em
funcionamento de dez novas EEAR.
Com base nos resultados da exploração em 2007, calcularam-se os indicadores de desempenho
relacionados com bombeamentos (distribuição de água e drenagem de águas residuais), cujos valores se
apresentam nos quadros seguintes. Da análise dos valores obtidos, conclui-se que, de 2006 para 2007,
houve um ligeiro aumento de desempenho em termos de consumo de energia activa (Ph5) e um ligeiro
decréscimo de desempenho em termos de consumo de energia reactiva (Ph6). Por outro lado, constata-se
que, tanto na distribuição de água (Ph4) como na drenagem de águas residuais (wPh8), a utilização de
bombagem está bastante aquém da capacidade instalada.
2 006 2 007
Capacidade máxima de bombeamento das estações elevatórias (kW) C7 449 450
Consumo de energia para bombeamento (kWh) D1 1 290 992 1 029 628
Consumo máximo diário de energia para bombeamento (kWh) D2 4 346 3 585
Factor de uniformização (m3 x 100m) D3 2 258 266 2 106 637
Consumo de energia reactiva (kVar) D4 87 724 80 178
Potência nominal de bombeamento instalada na rede de drenagem (kW) WC10 122 164
Energia consumida pelas bombas da rede de drenagem (potência nominal x horas de bombagem - kWh)
WD15 152 761 102 900
Duração do período de referência (dias) WH1 365 365
Valor da variávelNome da variável Código
relatório e contas 2007
24
Mín. Máx. Méd. 2 006 2 007
Ph4 - Utilização da capacidade de bombagem (%) --- --- --- 40.35 33.18
Ph5 - Consumo de energia normalizada (kWh/m3/100m) 0.3 0.9 0.5 0.57 0.49
Ph6 - Consumo de energia reactiva (%) 0 38 15 6.80 7.79
wPh8 - Potência de bombagem utilizada no sistema de drenagem (%) 0 5.2 26.7 14.33 7.16
Indicador de desempenhoValores de referência Valores calculados
Nos edifícios da Rua da Alegria e do Estaleiro de Eiras foram consumidos cerca de 367 MWh, menos cerca
de 0.8% do que em 2006, o que representa um custo de 46 507 €, valor 3% superior ao do ano anterior, fruto
da actualização do tarifário da entidade distribuidora de energia eléctrica.
Serviço de Instalações e Linhas de Água - SILA
O SILA compreende dois sectores: o Sector de Pavimentos e Instalações - SEPI e o Sector de
Prolongamentos e Ramais - SERP, com as principais áreas de intervenção na manutenção de instalações
(edifícios, reservatórios, estações elevatórias, fossas sépticas colectivas e linhas de água), na reposição de
pavimentos e na execução de ramais domiciliários de água e de saneamento, prolongamentos de rede e a
sua fiscalização, entre outros trabalhos.
Sector de Pavimentos e Instalações - SEPI
No âmbito do Plano de Redução de Perdas de Água, e comparativamente ao ano anterior, em 2007
efectuaram-se mais recuperações de reservatórios. Os reservatórios a intervir foram seleccionados em
função do seu estado de conservação, do grau de deterioração e da sua importância no sistema de
distribuição de água potável. Esses trabalhos consistiram na recuperação das superfícies exteriores,
vedações, impermeabilização das coberturas das células, tratamento de betão degradado, pinturas e
tratamento de superfícies interiores e exteriores, tratamento e pintura de elementos metálicos, aplicação de
placas identificativas e diversos outros trabalhos de construção civil.
Reservatórios Ano 2006 Ano 2007
Alto dos Cinco Reis ●
Picoto dos Barbados ●
Covões ●
Espírito S. Touregas ●
Castanheira ●
Lôgo de Deus ●
Marmeleira ●
Vila Verde ●
TOTAL 2 6
relatório e contas 2007
25
Ao longo de 2007 o SEPI reabilitou 23 infra-estruturas, se bem que com menor grau de intervenção nos
trabalhos de construção civil. Ao nível da manutenção simples, desmatação e limpeza, foram
intervencionadas 43 infra-estruturas e todos os reservatórios de água da Águas de Coimbra forma alvo de
acções de higienização.
É também neste sector que se desenvolvem os trabalhos de manutenção de Linhas de Água, seja por
administração directa ou por contratação externa, e em 2007 realizaram-se mais trabalhos desta índole
(3 980 m) do que no ano anterior (2 188 m).
Intervenções Extensão (m) Linhas de Água
2006 2007 2006 2007
Ribeira do Gorgulão 2 3 2 000 3 000
Rib.Gorgulão (jusante E.Velha) 2 1 148 240
Vala da Arregaça 1 700
Vala da Geralda 1 1 40 40
Total 5 6 2 188 3 980
Em 2007 a equipa dos pavimentos betuminosos aplicou 7 683 m2 de pavimentos (3 578 m2 de pavimentos a
quente e 4 105 m2 de pavimentos a frio), valor cerca de 10% inferior ao correspondente a 2006 (8 500 m2). A
reposição de calçadas (689 m2 de pavê, 1 813 m2 de calçada portuguesa, 1 841 m2 de vidraço e 341 m2 de
vidraço com desenho, totalizando 4 684 m2) sofreu um decréscimo de 19% comparativamente ao ano
anterior (5 800 m2).
Sector de Prolongamentos e Ramais - SERP
O SERP é o sector que trata de todos os assuntos relacionados com ramais domiciliários e prolongamentos
de rede pública, desde a requisição, efectuada no atendimento, até à facturação dos trabalhos executados.
Em relação à execução de ramais domiciliários, as equipas dos ramais asseguraram a execução dos ramais
requisitados diariamente, enquanto que os trabalhos realizados por empreitada se resumiram aos
prolongamentos de rede pública e aos respectivos ramais. No total foram executados 651 ramais, e, em
média, o tempo de resposta entre a requisição e a execução foi de 7 dias para os ramais de água e de 9 dias
para os ramais Saneamento. Conforme se pode verificar no quadro que se segue, face à reduzida solicitação
por parte dos clientes, em 2007 houve um decréscimo na execução de ramais domiciliários. Contudo, há a
registar que, comparativamente a 2006, o número de ramais, tanto de água como de saneamento, realizado
por administração directa aumentou consideravelmente.
relatório e contas 2007
26
RAMAIS DOMICILIÁRIOS (Un)
2006 2007
Empreitada Adm. Directa Empreitada Adm. Directa
Água 237 128 100 268
Saneamento 283 139 72 211
Sub total 520 267 172 479
Total 787 651
Relativamente aos prolongamentos, comparando com o ano anterior, verifica-se que houve um aumento
significativo de prolongamentos de rede pública de abastecimento de água. Este acréscimo ficou a dever-se
às remodelações e prolongamentos de rede solicitados por outros sectores da Águas de Coimbra e que
foram realizados na empreitada “Ramais prediais e execução de pequenos prolongamentos da rede de
água e saneamento”, a qual, no passado, estava direccionada quase exclusivamente para pequenos
prolongamentos executados no âmbito de processos de obras particulares analisados na SEPVP.
PROLONGAMENTOS DE REDE (m)
2006 2007
Água 2 374.00 4 545.00
Saneamento 1 211.00 1 233.00
Pluvial 642.50
Total 3 585.00 6 420.50
Gabinete dos sistemas municipais - GSM
O GSM tem à sua responsabilidade a garantia da qualidade da água distribuída aos clientes da AC, a
análise às situações de insalubridade, e o licenciamento e acompanhamento das autorizações de descarga
de água residuais industriais na rede pública de drenagem de águas residuais.
Qualidade de Água
De acordo com o Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA), para o ano de 2007, estava prevista
a realização de 512 amostras em torneiras de consumidores (TN), nas 4 Zonas de Abastecimento (ZA)
existentes, num total de 5 715 análises. Para além deste programa, obrigatório e legislado pelo Decreto-Lei
nº 243/2001, de 5 de Setembro, a Águas de Coimbra preparou e colocou em prática um Plano de Controlo
Operacional (PCO) que implicou a realização de amostras em diversos locais da rede pública de
abastecimento de água (bocas-de-incêndio – BI e reservatórios – RV).
A ZA de Vendas de Pousada era abastecida por uma captação situada na localidade com o mesmo nome,
cuja água de características calcárias, e consequentemente de dureza elevada, não era facilmente tolerada
relatório e contas 2007
27
pelos clientes. No dia 26 de Outubro de 2007, o abastecimento a esta ZA foi alterado, passando desde
então esta zona a ser abastecida pela captação da Boavista. Assim, e de acordo com o Decreto-Lei nº
236/98, de 1 de Agosto, o Plano de Controlo Operacional incluiu, até a data da referida alteração, análises
regulares na captação à água subterrânea destinada à produção de água para consumo humano.
Quadro 1 – Pontos, Amostras e Análises
Ao longo do ano verificou-se uma diminuição do número de incumprimentos aos Valores Paramétricos (VP)
nas análises efectuadas no âmbito do PCQA, e, de um modo geral, as causas dos remanescentes estão
directamente relacionadas com a falta de higienização e/ou manutenção das redes prediais, e com a
insuficiência de purgas na rede.
De acordo com o método de cálculo preconizado pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos - IRAR, para
a obtenção do valor de cumprimento da norma de qualidade da água para consumo humano, a Águas de
Coimbra obteve, em 2007, 99.60% de análises (efectuadas em torneiras de consumidores) em conformidade
com o D.L. nº 243/2001, de 5 de Setembro. Verificou-se, portanto, uma melhoria em relação ao ano de 2006,
cuja percentagem de cumprimento tinha sido de 99.42%.
As situações em que se observaram valores acima dos limites legislados, detectadas em bocas-de-incêndio,
estão associadas, essencialmente, a extremidades de rede e a pontos de cota baixa, onde ocorrem valores
elevados dos parâmetros Ferro, Manganês e Turvação. Estas situações podem, contudo, ser minoradas, ou
até mesmo eliminadas, procedendo-se à substituição de condutas antigas (ainda em ferro galvanizado) e à
realização de descargas regulares de limpeza e manutenção. Em resposta a estas situações, a Águas de
Coimbra concebeu um Plano de Descargas da Rede Pública de Distribuição de Água. Este plano encontra-
se praticamente concluído e em funcionamento, estando apenas a ser ultimados alguns pormenores:
melhoria da sua eficácia e do seu controlo, quantificação da água consumida, e a sua interligação com o
Plano de Manutenção da Rede.
No controlo operacional efectuado aos reservatórios, a maioria dos valores anómalos detectados são
relativos ao parâmetro Ferro, tendo igualmente surgido uma situação de valor excessivo de Turvação,
também esta associada a excesso de ferro. Estas situações indiciam a necessidade de manutenção regular
relatório e contas 2007
28
dos reservatórios, o que já começou a ser feito. Há ainda a referir a ocorrência de uma situação de valor
anómalo do parâmetro Coliformes, a qual foi imediatamente solucionada mediante uma intervenção de
limpeza e desinfecção do respectivo reservatório.
Gráfico 1 – Percentagem de análises em incumprimento a Valor Paramétrico (VP) por parâmetro
(PCQA/PCO)
6,85%
1,17%
0,46%
0,20%
0,00%
0,40%
10,50%
0,39%
8,68%
0,00%
0,46%
1,12%
8,85%
0,29%
0,00%
0,00%
0,29%
0,67%
0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00%
Ferro
Coliformes
Manganês
E.coli
Turvação
Totais
Parâ
met
ros
% análises em incumprimento ao VP (TN, BI e RV)
TN
BI
RV
Só a partir de Setembro de 2006 é que o GSM integrou a responsabilidade de elaboração e
acompanhamento do Programa de Controlo de Qualidade de Água e do Plano de Controlo Operacional.
Por este motivo, não existe histórico que permita comparar valores anuais, razão pela qual se apresenta
apenas a evolução trimestral ao longo de 2007.
Quadro 2 – Comparação entre Trimestres de 2007 para os parâmetros onde ocorreram incumprimentos no
decorrer deste ano
relatório e contas 2007
29
Gráfico 2 – Percentagem do total de análises em incumprimento a Valor Paramétrico (VP) por trimestre
(PCQA/PCO)
Totais
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1ºTrim 2º Trim 3ºTrim 4º Trim
Trimestre
% a
nális
es s
uper
iore
s a
VP
TN
BI
RV
Ao longo do ano registou-se uma diminuição da percentagem de análises do PCQA em incumprimento à
norma de qualidade da água, e, em especial, a eliminação de incumprimentos no que diz respeitos aos
parâmetros Coliformes e E. Coli. Relativamente às Bocas-de-incêndio e aos Reservatórios, verifica-se uma
oscilação da percentagem de análises com valores anómalos. Esta situação vem, uma vez mais, confirmar a
importância dos planos de manutenção da rede pública de distribuição, não só ao nível do plano de
descargas, como também de manutenção de reservatórios e condutas.
Tarifa de saneamento - reclamações
Em 2007 o número de reclamações de tarifa de saneamento registou um decréscimo de 6% relativamente
ao ano anterior (diminuição de 11 reclamações). O incremento da análise de atribuição da tarifa de
relatório e contas 2007
30
saneamento aos novos contratos, 12% relativamente a 2006, determinou uma redução na anulação dessa
tarifa, aspecto que é demonstrativo do crescimento do sistema de drenagem de águas residuais.
5 200
5 400
5 600
5 800
6 000
6 200
6 400
2006 2007
Con
trat
os
430440450460470480490500510
Anu
laçõ
es
nº contratos novos nº de anulações de tarifa
Situações de insalubridade
No ano de 2007 registou-se um aumento significativo de situações de insalubridade, fruto do levantamento
cadastral das indústrias existentes no concelho, com especial incidência nas freguesias de Taveiro e Eiras.
Por sua vez, o acréscimo que se verificou na freguesia de Sto. António dos Olivais, visível no gráfico
seguinte, é consequência do mau estado de conservação das redes prediais, o que contribui para a
adulteração da qualidade da água.
0 5 10 15 20 25 30 35
AssafrageAlmalaguês
AntanholAntuzede
BrasfemesBotão
Castelo ViegasCeira
CernacheEiras
LamarosaSão Martinho do Bispo
São SilvestreSanta Clara
Santo António dos OliviaisSouselas
Ribeira de FradesTaveiro
Torre de VilelaS. Paulo Frades
Vila Pouca CampoVil de Matos
situações de insalubridade 2007
situações de insalubridade 2006
relatório e contas 2007
31
Autorizações de descargas de águas residuais industriais
Face ao novo Regulamento de Água e de Águas Residuais de Coimbra, no âmbito das descargas residuais
industriais, a Águas de Coimbra iniciou o levantamento cadastral detalhado das unidades industriais
existentes no concelho. No final de 2007 encontravam-se já identificadas 600 novas indústrias, as quais, à luz
do referido regulamento, serão alvo dos novos procedimentos de controlo. Saliente-se que no passado esta
acção consistia apenas na inspecção e controlo das indústrias que solicitassem à Águas de Coimbra a
respectiva autorização de descarga.
relatório e contas 2007
32
Direcção de Planeamento e Obras (DPO)
Em 2007, com base na implementação e consolidação de uma nova visão e modelo de gestão para a Águas
de Coimbra, que no essencial se pode resumir numa frase simples: “conseguir a maior satisfação do maior
número de clientes e das restantes partes interessadas (colaboradores, fornecedores, accionista e a própria
sociedade), com o melhor uso dos recursos disponíveis”, as prioridades ao nível do projecto e construção
de infra-estruturas foram a reabilitação de redes de distribuição de água existentes e a ampliação da rede
de saneamento.
Na realidade, para o período 2006-2009, atendendo à cobertura praticamente total do concelho de Coimbra
com distribuição pública de água, ao nível da construção de novas infra-estruturas as prioridades são: (1) a
reabilitação das redes de distribuição que pela sua idade, estado de conservação e nível de perdas de água,
ou capacidade de transporte, importa substituir (gestão patrimonial de infra-estruturas) e (2) ampliação do
serviço público de drenagem de águas residuais de modo a servir a grande maioria da população do
concelho de Coimbra, tendo em atenção critérios de custo e de eficiência, e as metas definidas no Plano
Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais - PEAASAR II - para o período
2007-2013, e (3) Implementação de medidas destinadas a evitar a entrada de águas pluviais nos sistemas de
drenagem de águas residuais, com a concomitante descarga de águas residuais nos meios receptores,
dificuldades de exploração de ETAR e dificuldades no relacionamento entre empresas em “baixa” e em
“alta” (sistemas multimunicipais), tomando também em conta as metas definidas no PEAASAR II.
No âmbito das prioridades (1) e (2), destaca-se a conclusão das grandes empreitadas de extensão das redes
de drenagem de águas residuais e de remodelação do sistema de distribuição de água que decorreram na
zona norte do concelho, na zona envolvente a Carvalhais, Pereiros, Lages e Banhos Secos, e na freguesia da
Lamarosa, bem com o início de outros grandes investimentos nas freguesias de Vil de Matos e Torres do
Mondego.
Salienta-se, também, o desenvolvimento do Sistema de Informação Geográfica (SIG), iniciado no final de
2006, a elaboração de uma quantidade significativa de projectos de pequena dimensão que permitirão, em
2008, realizar uma empreitada complementar aos grandes investimentos acima referidos, concluídos em
2007, e uma cada vez maior incidência no planeamento e gestão da drenagem de águas pluviais, de acordo
com as competências assumidas pela empresa.
Relativamente ao Plano de Investimentos, o nível de investimento realizado em 2007 foi de 10 787 474.12€,
dos quais 1 588 652.16€ em rede de água e 9 198 821.96€ em rede de saneamento. As rubricas geridas no
âmbito da DPO realizaram cerca de 66% da dotação prevista para 2007. No entanto, considerando a
alteração da aplicação do IVA na actividade de Saneamento a partir de Março de 2007 (passou-se a liquidar
IVA na tarifa do serviço de saneamento e a deduzir-se o IVA nas empreitadas, fornecimentos e serviços de
terceiros para essa actividade), a percentagem de realização real é de 75%.
Segue-se uma descrição detalhada de cada Serviço, da DPO.
relatório e contas 2007
33
Serviço de Acompanhamento e Fiscalização de Obras – SAFO
Este Serviço tem como principal objectivo a gestão da construção de infra-estruturas executada no âmbito
de empreitadas de obras públicas, promovidas pela Águas de Coimbra. Nesse âmbito, desenvolveram-se
obras relevantes, nomeadamente:
Conclusão de obras iniciadas antes de 2007:
• Saneamento básico da zona envolvida por Carvalhais, Marco dos Pereiros, Lages e Banhos Secos;
• Saneamento Básico da Freguesia da Lamarosa - 2ª parte - Sub-Sistema Sul;
• Requalificação Ambiental da Zona Norte - 1ª Fase / Saneamento Básico das Bacias das Ribeiras de
Eiras e Fornos - 2.ª Fase;
• Remodelação da rede de abastecimento de água em várias ruas da cidade de Coimbra;
• Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Residuais no Cabouco;
• Limpeza e requalificação da Vala da Arregaça;
• Reforço do Abastecimento de Água à parte alta de Vila Verde;
• Arruamento de acesso ao Reservatório dos Alqueves, Pavimentação, Muro de Suporte e Infra-
Estruturas.
Foram consignadas e concluídas, em 2007, as seguintes obras:
• Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Residuais numa Travessa da Rua Luís de Camões;
• Remodelação da Rede Pluvial em Parte da Rua de Angola;
• Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Residuais no Bairro das Flores;
• Execução de Colectores Pluviais em Antanhol;
• Remodelação da Rede de Abastecimento de Água na Rua do Cabido;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais na Ligação Rocha Nova - S. Romão;
• Reposição da Sinalização Horizontal na Zona da Empreitada de Saneamento Básico na Zona
Envolvida por Carvalhais, Marco dos Pereiros, Lages e Banhos Secos;
• Remodelação da Rede de Água e Repavimentação entre a Bemposta e S. Romão;
• Trabalhos Complementares à Execução de Colectores Pluviais em Antanhol.
Continuou-se a execução da seguinte obra, já consignada anteriormente a 2007 e que ainda se encontra em
curso:
• Saneamento Básico da freguesia de Almalaguês - 2ª parte - Anaguéis, Cartaxos, Carpinteiros,
Quinta do Colaço e Vale de Cabras.
Foram consignadas, em 2007, as seguintes obras, cuja execução continua em 2008:
• Requalificação Ambiental da Zona Norte - 2ª Fase - Saneamento Básico das Bacias das Valas de Vale
Travesso e Ançã - Remodelação da Rede de Água e Rede de Águas Residuais de Vil de Matos e
Povoações Limítrofes;
relatório e contas 2007
34
• Drenagem de Águas Residuais da Misarela, Casal da Misarela, Vale de Canas e Remodelação da
Rede de Abastecimento de Água de Vale de Canas;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água no
Tovim e Picoto dos Barbados;
• Reposição da Sinalização Horizontal na Zona da Empreitada de Requalificação Ambiental da Zona
Norte de Coimbra - 1ª Fase;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água de Vila
Franca - Pinhal de Marrocos;
• Remodelação da Rede de Abastecimento de Água entre Casal do Lobo e Vale de Canas;
• Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Residuais na Rua Rainha Santa Isabel em Eiras.
No total decorreram, considerando as diversas fases e o desenvolvimento plurianual de alguns projectos, 25
empreitadas.
Foram, ainda, lançados concursos e realizada a inerente gestão e tratamento processual para a realização
de 9 empreitadas:
• Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água no
Tovim e Picoto dos Barbados;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água de Vila
Franca - Pinhal de Marrocos;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais na Ligação Rocha Nova - S. Romão;
• Reposição da Sinalização Horizontal na Zona da Empreitada de Saneamento Básico na Zona
Envolvida por Carvalhais, Marco dos Pereiros, Lages e Banhos Secos;
• Reposição da Sinalização Horizontal na Zona da Empreitada de Requalificação Ambiental da Zona
Norte de Coimbra - 1ª Fase;
• Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Residuais na Rua Rainha Santa Isabel em Eiras;
• Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água na Rua
José Branquinho de Carvalho;
• Prolongamento do Colector Pluvial na Quinta do Rossaio;
• Infra-estruturas Exteriores de Abastecimento de Água ao Empreendimento Coimbra Inovação
Parque.
Foram geridas e acompanhadas seis prestações de serviço de apoio a empreitadas:
• Fiscalização, Gestão da Qualidade e Coordenação de Segurança em Obra da empreitada
“Requalificação Ambiental da Zona Norte – 1.ª Fase/ Saneamento Básico das Bacias das Ribeiras
de Eiras e Fornos – 2.ª Fase”;
• Fiscalização da empreitada de Saneamento Básico na Freguesia de Almalaguês;
• Coordenação de Segurança em Obra da empreitada de Saneamento Básico na Freguesia de
Almalaguês;
relatório e contas 2007
35
• Fiscalização da empreitada de Saneamento Básico na Freguesia de Vil de Matos;
• Coordenação de Segurança em Obra da empreitada de Saneamento Básico na Freguesia de Vil de
Matos;
• Coordenação de Segurança em Obra da empreitada de Saneamento Básico na Freguesia de Torres
do Mondego (Vale de Canas e Casal da Misarela).
Serviço de Estudos, Projectos, Vistorias e Pareceres - SEPVP
Este Serviço tem como principais atribuições emitir pareceres sobre projectos particulares de redes prediais
e de infra-estruturas de loteamentos, bem como a fiscalização das últimas. Tem também competências na
realização de estudos e projectos de infra-estruturas.
Relativamente aos Projectos de Redes Prediais foram realizadas as seguintes actividades:
• 740 pareceres sobre projectos novos;
• 418 pareceres sobre aditamentos;
• 82 pareceres sobre pedidos de reapreciações de projectos;
• 417 comunicações de início de obra;
• 408 comunicações de fim de obra;
• 460 vistorias de final de obra aprovadas.
Sobre os Projectos de Loteamentos as actividades realizadas foram as seguintes:
• 32 pareceres sobre informações prévias para definição de infra-estruturas;
• 42 pareceres sobre projectos de infra-estruturas;
• 11 pareceres sobre pedidos de reapreciações de projectos de infra-estruturas;
• 45 obras fiscalizadas de execução de infra-estruturas;
• 15 recepções provisórias de obras infra-estruturas.
Foram elaborados internamente cinquenta e sete projectos, cuja estimativa orçamental total ascendeu a 3
633 451 €, e diversos estudos relativos ao escoamento de águas pluviais em várias zonas do concelho de
Coimbra.
Foram ainda realizados trabalhos de acompanhamento e fiscalização de diversas obras no edifício sede da
Águas de Coimbra, bem como de reabilitação e construção de fontanários em várias freguesias do concelho
de Coimbra.
relatório e contas 2007
36
Serviço de Informação Cadastral - SIC
Recentemente criado, este serviço tem como principais objectivos dar apoio a todos os Serviços que
necessitem de elementos cartográficos e projectos CAD, além de divulgar e reforçar a importância do
conhecimento do cadastro das redes de infra-estruturas a cargo da Águas de Coimbra.
A partir de meados de 2007, a Águas de Coimbra passou a dispor de um Sistema de Informação de
Geográfica (SIG), uma aplicação que disponibiliza informação de suporte às actividades de planeamento e
de exploração e manutenção das infra-estruturas de água e saneamento. A informação a disponibilizar pelo
SIG começou já a ser recolhida no terreno e colocada na base de dados da aplicação, tendo com ponto de
partida as ZMC previamente definidas pelo GTI.
No final de 2007, ficaram concluídas as zonas de Arzila, Tovim do Meio, Tovim II, Tovim de Cima e
Lordemão Elevado, e foram ainda levantados todos os marcos de incêndio da rede de distribuição de água.
Elementos Levantados
Rede Clientes Ramais
Arzila 10 250 m 472 442
Tovins (Tovim do Meio, TovimII) 18 431 m 1 100 776
Tovim de cima 6 302 m 656 263
Lordemão Elevado 728 m 241 205
Rua dos Combatentes-Brasil 8 100 m 2 480 555
Total 43 811 m 4 949 2 241
Paralelamente ao trabalho realizado no âmbito do SIG, este serviço desenvolveu outro tipo de actividades,
nomeadamente:
a) Vectorização e Organização de Projectos das Redes de Água e de Saneamento, tendo em vista a
preparação de dados para concursos;
Nº de projectos
2007 58
b) Criação de desenhos e plantas temáticas;
- Levantamentos topográficos, para actualização cadastral bem como apoio a projectos;
- Impressões e cópias de grandes formatos.
Em 2007 foram inseridos, em cadastro, aproximadamente 62 km de rede de água e 194 km de rede de
águas residuais. Estes valores são relativos a redes novas, bem como a algumas actualizações.
relatório e contas 2007
37
Rede nova e
actualizações Un.
Rede Total, em
Cadastro, 2007
Água 62 091 m 1 137 485 m
Saneamento 193 975 m 889 990 m
Total 256 066 m 2 027 475 m
relatório e contas 2007
38
Direcção Administrativa, Financeira e Comercial (DAFC)
Evolução Económica e Financeira - Perspectiva global.
A reformulação de actividades e a implementação de práticas e processos conducentes à melhoria contínua
do serviço público prestado e à obtenção de ganhos de produtividade foi uma das metas definidas e
discutidas, ao longo do ano, com os colaboradores afectos a esta direcção. A envolvência e motivação de
todos os colaboradores no desenvolvimento de esforços na implementação de práticas economizadoras de
recursos foi fundamental para o sucesso das políticas e acções definidas.
A Gestão de Compras e Fornecedores e a Gestão de Clientes mereceram uma atenção permanente.
As compras de existências (com excepção do bem água cujo preço de compra está contratualmente fixado)
continuaram a ser cautelosamente pensadas e negociadas em termos de quantidade, preço e prazo de
pagamento. Comprar melhor e reduzir existências em armazém foram objectivos definidos ao longo do ano
de 2007.
Ao nível da facturação de vendas e prestações de serviços, salienta-se o crescimento real das prestações de
serviços de saneamento, consequência do aumento do número de utilizadores.
Relativamente à cobrança de facturação a clientes, 2007 foi um ano de sucesso. Os recebimentos de
receitas correntes representaram 101% face ao valor previsto no orçamento de tesouraria.
Comparativamente com o ano de 2006 o aumento foi de 6%.
Os rendimentos para a própria empresa, provenientes da utilização de pessoas e máquinas na construção
de ramais de água e saneamento por administração própria, também cresceram.
Continuam a merecer importância os subsídios à exploração transferidos pela Câmara Municipal de
Coimbra, com origem nas rendas e indemnização pela perda de negócio inerente à utilização dos sistemas
de abastecimento de água e sistemas de drenagem e tratamento dos efluentes em “alta“ pela Águas do
Mondego, S.A.
relatório e contas 2007
39
Indicadores de Produtividade, Económicos e Financeiros
Produtividade: 2007 2006 2005
Volume de emprego - nº de efectivos médio anual 314 320 349
Valor Acrescentado Bruto (VAB) € 14 646 313 14 815 463 11 187 300
VAB/ custos com pessoal 2.52 2.58 1.95
Vendas +Prestação de Serviços/ Custos com Pessoal 3.24 2.99 2.76
Vendas +Prestação de Serviços/ nº de efectivos 59 922 53 677 45 399
Indicadores Económicos:
Rentabilidade das Vendas e Prestações de Serviços 5% 13% 5%
Rentabilidade dos Capitais Próprios 2% 5% 2%
Rentabilidade do Activo 1% 2% 1%
Indicadores Financeiros:
Liquidez Geral 0.44 0.54 1.35
Solvabilidade 2.12 2.75 3.92
Autonomia Financeira 0.47 0.52 0.53
Grau de Cobertura do Imobilizado por capitais
permanentes 0.59 0.62 0.65
Serviço Financeiro, Contabilístico, Patrimonial e de Aprovisionamento
Neste serviço, destaca-se:
• O aumento das acções de planeamento e negociação das compras de bens e serviços;
• A elaboração, após consulta prévia seguida de negociação, de contratos anuais de fornecimento de
existências, com entregas calendarizadas de acordo com as necessidades de utilização dos sectores
de actividade requisitantes;
• O abate das existências em Armazém por já não se utilizarem nos sistemas de abastecimento de
água e de drenagem de águas residuais;
• O abate de bens de imobilizado, alienando alguns deles, completamente amortizados e sem
utilização rentável.
Serviço Administrativo e Comercial
Ao nível do sector comercial, continuou-se, em 2007, a adoptar políticas de proximidade com os clientes de
modo a compreender melhor as suas expectativas. Pretendeu-se responder com celeridade às suas
solicitações, procurando alcançar, num futuro próximo, melhores níveis de satisfação.
relatório e contas 2007
40
Neste contexto realça-se:
• Os clientes têm vindo a aderir, gradualmente, ao site da Águas de Coimbra na Internet, resolvendo
os seus assuntos, sem necessidade de se deslocarem às instalações da empresa;
• Com o objectivo de prestar um serviço público de confiança, continuou-se a enviar, em 2007, aos
consumidores, semestralmente, os resultados das análises à água. Esta iniciativa teve como
corolário a atribuição à Águas de Coimbra do prémio Tubo de Ouro por parte da Associação
Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas – APDA;
• Com o objectivo de estabelecer uma relação mais eficaz com o cliente disponibilizou-se, nas
instalações da rua da Alegria, um novo espaço de Atendimento, centralizando as funções gerais de
atendimento com as de tesouraria. O referido espaço está equipado com um moderno sistema
ordenador de vez que permite racionalizar o atendimento, produzindo informação estatística no
âmbito da gestão de clientes;
• Conferiu-se uma atenção especial aos clientes que se depararam com excessos de consumo de
água provenientes de deficiências nas canalizações interiores (as denominadas roturas). Efectuaram-
se deslocações às residências dos consumidores, auxiliando a detectar essas situações e corrigindo
as facturas emitidas.
Em 2007, foram registados 184 processos de rotura.
O ano de 2007 ficou também marcado pela entrada em vigor do novo Regulamento de Água e de Águas
Residuais de Coimbra (RAARC).
Neste âmbito, entende-se referir que os clientes inseridos em aglomerados populacionais não servidos pelo
sistema público de drenagem passaram a ter direito a dois vazamentos anuais da fossa séptica. Em
contrapartida passaram a pagar a tarifa de disponibilidade do serviço de saneamento, com vantagem
monetária efectiva para o cliente.
Reclamações
Tipo de reclamação 2007 2006 2005
Erro de Leitura 7 10 28
Aplicação indevida da tarifa de saneamento 137 196 327
Facturação diversa (ramais e serviços particulares) 117 78 131
Outras 117 224 312
Total 378 508 798
Durante o ano de 2007, assistiu-se a um decréscimo de 25.59% no número de reclamações (378)
relativamente ao ano anterior (508).
relatório e contas 2007
41
Esta diminuição traduz o esforço que os colaboradores da Águas de Coimbra têm desenvolvido no sentido
de servir o melhor possível o cliente.
Evolução do número de clientes
2007 2006 2005
Clientes de água (n.º) 80 783 80 097 79 052
Estado 381 406 429
Autarquias 551 498 439
Instituições 121 112 100
Comércio, Indústria e Serviços 8 453 8 378 8 471
Domésticos 71 277 70 703 69 613
Utilizadores da rede de saneamento (n.º) 70 145 67 168 65 268
Em 31 de Dezembro de 2007, o número de clientes de fornecimento de água da Águas de Coimbra
ascendia a 80 783. Comparativamente com o ano anterior observou-se um crescimento inferior a 1%,
traduzindo a estabilização da população residente, já verificada em anos anteriores.
Em relação ao número de utilizadores da rede de drenagem de águas residuais, verificou-se um aumento de
4.43 %, fruto da entrada em funcionamento de novas redes de saneamento, a par da concretização dos
avultados investimentos em novas infra-estruturas dessa natureza.
Volume de água facturada
Água facturada por tipo de cliente (m3) 2005 2006 2007
Estado 1 337 869 1 282 846 1 237 616
Autarquias 551 955 360 827 415 904
Instituições 120 851 137 790 129 525
Comércio, Indústria e Serviços 1 789 822 1 684 884 1 624 088
Domésticos 7 759 503 7 483 653 7 275 334
Total 11 560 000 10 950 000 10 682 467
Em relação ao volume de água facturada em 2007, constatou-se uma diminuição de 267 533 m3, ou seja,
menos 2.44 % em relação ao ano anterior.
Analisando-se estes números no contexto dos diversos tipos de clientes:
• Ao nível dos clientes domésticos, o decréscimo cifra-se em 2.78 %;
• Também no que concerne aos usos para comércio, indústria e serviços se constata uma diminuição
de 3.61%;
• No tipo de cliente Estado a redução foi de 3.53 %.
relatório e contas 2007
42
As razões de natureza ambiental, tendo a população consciência que a água é um recurso escasso e
portanto deve ser usado de forma racional, poderão explicar, em parte, a descida de consumo de água por
parte da população residente.
Contrariando a tendência observada nos clientes do tipo domésticos, comércio, indústria, serviços e Estado
o consumo de água facturada ao cliente Autarquias teve um crescimento de 15.26%.
A explicação para este facto encontra-se no protocolo celebrado entre esta Empresa Municipal e a Câmara
Municipal de Coimbra. Foram instalados contadores em todos os espaços verdes da responsabilidade do
Município. Desta forma passou a ser efectuada a contagem e respectiva facturação de todos os consumos
realizados.
Por último, importa realçar o enorme esforço que tem sido desenvolvido no sentido de um combate eficaz
às situações de consumo fraudulento de água.
Em 2007, foram instaurados 54 processos de contra-ordenação.
relatório e contas 2007
43
Serviço de Controlo de Qualidade (SCQ)
Em 2007, o Laboratório de Controlo de Qualidade da Águas de Coimbra (LCQ-AC), no âmbito do controlo
da qualidade de águas naturais, consumo, residuais, processo e piscinas, analisou 4 408 amostras num total
de 33 229 determinações analíticas. A Águas de Coimbra foi o principal cliente (interno), num total de 18 036
determinações analíticas.
Com o objectivo de monitorizar a qualidade da água distribuída pela Águas de Coimbra, conforme exigido
no Decreto Lei 243/01, foram cumpridos os Programas de Controlo de Qualidade da Água (PCQA) e de
Controlo Operacional (PCO), tendo este serviço efectuado as colheitas das amostras de água em torneiras
do consumidor, bocas de incêndio, reservatórios e na captação, abrangendo as quatro Zonas de
Abastecimento (ZA) que asseguram a distribuição de água ao Concelho de Coimbra, conforme consta do
quadro seguinte.
Nº determinações analíticas efectuadas nas Zonas de Abastecimento de água destinada ao consumo
humano – PCQA/PCO Dec. Lei 243/01.
Zona de
Abastecimento Controlo Rotina 1 Controlo Rotina 2 Controlo Inspecção Outros Total
Boavista 3 803 8 150 842 1 156 13 951
Vendas Pousada 4 58 1 110 150 455 2 173
Olhos de Fervença 177 273 150 48 648
Quinta das Cunhas 12 51 51 0 114
399 399
Total 4 450 9 584 1 193 2 058 17 285
Relativamente ao controlo de qualidade da água da única captação sob a exploração da Águas de Coimbra
– a captação de Vendas de Pousada – os resultados analíticos relativos à monitorização da sua qualidade
são apresentados de seguida.
Nº determinações analíticas efectuadas nas captações – Dec. Lei 236/98.
Captação G 1 G 2 G 3 Total
Vendas Pousada 64 12 37 113
Todo o trabalho analítico desenvolvido para a Águas de Coimbra resultou na elaboração de resumos
periódicos da qualidade da água das quatro ZA, publicados trimestralmente em editais, no site da Águas de
Coimbra, e também enviados directamente aos clientes com uma frequência semestral.
relatório e contas 2007
44
No âmbito da monitorização da descarga de águas residuais industriais, foram realizadas 638 determinações
analíticas, num total de 63 indústrias, para emissão de autorização de descarga e fiscalização da qualidade
de efluente descarregado na rede pública de drenagem da Águas de Coimbra.
O LCQ-AC prestou ainda serviços externos de Controlo de Qualidade para diversas entidades, de entre as
quais se destacam a Águas do Mondego, SA e a Câmara Municipal de Coimbra – Departamento de
Desporto, Juventude e Lazer. Durante 2007, as determinações analíticas efectuadas pelo LCQ-AC neste
âmbito representaram um volume de negócio de 107 789.68€. O valor de serviços prestados a entidades
externas representou, assim, aproximadamente 48% do valor total realizado 226 348.26€ (tomando em conta
a tabela de preços de 2007).
Quanto à gestão da qualidade do LCQ-AC, para manter a eficácia do sistema de gestão, e tendo em vista a
manutenção da acreditação do laboratório, de acordo com a norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, e a garantia
da total satisfação dos seus clientes, o LCQ-AC desenvolveu todas as actividades necessárias ao
cumprimento dos requisitos da norma anteriormente referida.
Por último, paralelamente ao trabalho analítico e de garantia da qualidade, o LCQ- AC desenvolveu outro
tipo de actividades, nomeadamente, a formalização de 7 contratos para a orientação de Estágios
curriculares com seguintes instituições:
• Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciências e Tecnologia;
• Universidade de Coimbra - Faculdade de Farmácia;
• Escola Superior Agrária de Coimbra;
• Novotecna Escola Tecnológica e Profissional de Sicó.
relatório e contas 2007
45
Gabinete Técnico e de Inovação (GTI)
No decorrer do ano de 2007, o Gabinete Técnico e de Inovação (GTI) desenvolveu várias actividades que
podem ser agregadas em três áreas: Planeamento de Infra-estruturas, Optimização do Sistema Público de
Distribuição de Água, e Plano de Redução de Perdas de Água (PRPA).
No âmbito do Planeamento de Infra-estruturas, o GTI deu continuidade ao projecto iniciado no ano de
2006, referente aos Planos de Drenagem para o concelho de Coimbra. Concluiu-se o estudo relativo à
evolução da população (residente e flutuante) nas várias freguesias do concelho de Coimbra, e procedeu-se
à reformulação da metodologia a aplicar na elaboração dos Planos de Drenagem. Os Planos de Drenagem
da Bacia da Ribeira da Solum e da Bacia da Ribeira do Vale das Flores foram reformulados, e elaboraram-se
os Planos de Drenagem da Zona Central da Cidade (que inclui a Alta e a Baixa, e a zona compreendida
entre a Av. Dias da Silva e o rio Mondego), da Bacia de Fala-Espadaneira e da Bacia da Ribeira dos Covões.
Na concepção destes planos tomou-se como orientação estratégica a gestão sustentável do recurso Água
em meio urbano, nomeadamente a adopção de soluções capazes de amortecer o aumento dos caudais de
ponta de cheia resultantes da crescente impermeabilização dos solos.
O GTI apoiou a DPO através da elaboração de estudos relativos a pequenas bacias de drenagem existentes
no concelho, localizadas nas freguesias de Antanhol, Santa Clara e S. Martinho do Bispo, na zona de Vila
Franca - Pinhal de Marrocos. Neste âmbito, elaboraram-se, ainda, um estudo relativo à análise dos impactos
da execução da Variante Sul pela empresa Estradas de Portugal, e os processos de concurso para a Bacia da
Ribeira da Solum e das zonas da Alta e da Baixa de Coimbra.
Relativamente à colaboração com o DEMS, com o intuito de minimizar as afluências de águas pluviais ao
sistema de drenagem residual (unitário), foram efectuadas campanhas de medição de caudais em diferentes
pontos e estudadas soluções para minimizar o impacto desses caudais na ETAR do Choupal.
Quanto à necessidade de articulação entre as infra-estruturas de drenagem em “baixa” (Águas de Coimbra)
e em “alta” (Águas do Mondego), foi analisada a solução proposta por esta empresa, nomeadamente no
que respeita à localização de pontos de entrega e à estimativa dos respectivos caudais.
No âmbito da Optimização do Sistema de Distribuição de Água, procedeu-se ao desenvolvimento de
modelos matemáticos de simulação do comportamento hidráulico do sistema primário de distribuição de
água. Estes modelos permitiram simular cenários contemplando as obras que a empresa Águas do
Mondego planeia realizar, e deste trabalho resultou um relatório denominado “Modelação dos Sistemas
Inferior e Pinhal de Marrocos e Análise do Impacto da Constituição do Sistema Multimunicipal do Baixo
Mondego – Bairrada”.
No apoio às Direcções da empresa, como a DPO e a DEMS, procedeu-se à elaboração e exploração de
modelos de simulação parcelares da rede de distribuição de água para as seguintes zonas: Cumeada,
relatório e contas 2007
46
Olivais, Ingote, Brasfemes e Ameal/Arzila. Foram também elaborados os seguintes estudos: Solução
alternativa à Captação de Vendas de Pousada; Estudo da reformulação do sistema elevatório do
reservatório da Castanheira a partir da elaboração do modelo de simulação do sub-sistema de
abastecimento Castanheira – Vila Verde; Avaliação das infra-estruturas previstas no âmbito da Área Industrial
de Trouxemil; Análise do Projecto de Execução relativo ao Sistema Adutor da Boavista - Sector Norte, parte
integrante do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Baixo Mondego –
Bairrada; Determinação dos caudais nos Pontos de Entrega que serão responsáveis pela alimentação do
actual Sistema Inferior, solicitados pela empresa Águas do Mondego; Avaliação das infra-estruturas
previstas no âmbito do Loteamento de Ínsua dos Bentos, atendendo ao futuro funcionamento do Sistema
Multimunicipal de Abastecimento de Água; Avaliação do funcionamento do sub-sistema do Picoto e
proposta de solução para resolver os problemas identificados; e Remodelação parcial da rede de água na
Bacia da Ribeira da Solum.
Relativamente ao Plano de Redução de Perdas de Água do sistema público de distribuição de água do
concelho de Coimbra, nas três Zonas de Medição e Controlo (ZMC) implementadas em 2006 - Lordemão
Torre, Tovim de Cima e Arzila, foram executadas auditorias sistemáticas às perdas de água. Na ZMC - Arzila,
zona piloto, avaliou-se o impacto da substituição dos contadores com data de colocação anterior a 1995,
tendo-se concluído que esta acção resultou numa redução das perdas de água da ordem dos 7%.
Durante o ano de 2007 foram implementadas trinta novas ZMC. Para cada ZMC foram efectuados
levantamentos no terreno para delimitar as suas fronteiras, e, com base nos roteiros, áreas de leitura e
arruamentos, definidos nesse mesmo levantamento, foi solicitada à Edinfor a codificação dos clientes. Os
trabalhos de campo contribuíram, adicionalmente, para a actualização do cadastro do sistema de
distribuição de água, bem como para a detecção de situações anómalas na rede (fraudes ou fugas de água),
que foram comunicadas à DEMS. Após sectorizar o sistema de distribuição de água em ZMC, foi possível
avaliar as perdas de água em cada zona, o que irá, no futuro, facilitar a elaboração do Plano de Redução de
Perdas de Água (ver figura seguinte).
relatório e contas 2007
47
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Cumeada
Alto dos Cinco Reis
Ceira I
Pinhal de Marrocos
Santa Clara II
Esp. Santo de Touregas
Alto do Leão
Cruz de Morouços
Cruz de Morouços/Hidropr.
Castanheira
Sistema Inferior
Olivais
Olivais Torre
Alqueves
Arruela
Adémia
Ceira II
Antuzede
Rebolim de Baixo
Alto dos Barreiros-Cernache
Cernache
Vendas de Pousada
Picoto dos Barbados/Dianteiro
Rocha Nova
Ingote-Lordemão
Arzila
Tovim de Cima
Lordemão Torre
Andorinha
Chão do Bispo II
Alcarraques
Zo
nas
de
Me
diç
ão e
Co
ntr
olo
(Z
MC
)
Perdas de água em 2007 (m3/km/dia)
Com base no ficheiro de clientes, nas ZMC implementadas, e da análise relativa às potencialidades da
telecontagem, iniciou-se a 23 de Novembro de 2007 uma campanha de substituição de contadores com
data de colocação anterior 1997, tendo-se ainda conseguido concretizar cerca de 1 300 substituições até ao
final do ano.
Recorrendo à instalação de caudalímetros portáteis, e com o intuito de avaliar as perdas de água por zona,
realizaram-se campanhas de medição dos caudais mínimos nocturnos em vários reservatórios: Flor da Rosa,
Santo Amaro, Rio de Galinhas, Arzila, Lordemão, Torre, Loureiro, Olivais Torre, Olivais Enterrado e
Cumeada.
Durante os meses de Março a Agosto, o GTI colaborou na orientação de vários estágios curriculares de
alunos do curso de Engenharia do Ambiente da Universidade de Coimbra.
relatório e contas 2007
48
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)
No ano de 2007, o Plano de Comunicação da Águas de Coimbra ficou marcado pela abertura do Museu da
Água de Coimbra, enquanto espaço privilegiado de comunicação com a comunidade envolvente. O início
deste projecto obrigou à concepção de uma programação de conteúdos, que incluiu exposições de pintura,
artes plásticas e fotografia, instalações artísticas e workshops. O Museu da Água desenvolveu, ainda,
inúmeras acções de educação ambiental dirigidas às escolas. Todas as visitas escolares a este espaço foram
acompanhadas por animadoras culturais que desenvolveram actividades lúdicas e pedagógicas com as
crianças.
No âmbito da comunicação externa, foram continuadas as acções de comunicação directa ao cliente,
através do envio dos relatórios das análises à água e de outras cartas informativas. A presença da Águas de
Coimbra nos certames FENGE e ENEG - Água XXI contribuiu também para a divulgação dos principais
projectos que a empresa está a empreender. As campanhas publicitárias na imprensa e nos outdoors
serviram para assinalar as datas oportunas de comunicação para a Águas de Coimbra - Dia Mundial do
Ambiente, Dia Mundial da Água, Dia Nacional da Água, Festas da Cidade de Coimbra, Natal e Abertura do
Museu da Água de Coimbra.
A informação prestada aos clientes mereceu, no âmbito do ENEG - Encontro Nacional de Entidades
Gestoras de Água e Saneamento organizado pela APDA, o galardão Tubo de Ouro, na categoria de Melhor
Informação sobre Qualidade da Água.
No mês de Junho, foi apresentado publicamente o livro “História do Abastecimento de Água a Coimbra -
1889/1926”, que resultou de um trabalho de investigação do Professor Doutor Amado Mendes sobre a
história dos SMASC e a evolução histórica do abastecimento de água em Coimbra.
O ano ficou ainda marcado pela conclusão de importantes obras de saneamento, que foi acompanhada por
acções de informação e sensibilização dirigidas às populações beneficiadas. Neste sentido, foram também
promovidas acções de esclarecimento com a comunicação social, com visitas acompanhadas a todas as
zonas de intervenção - Zona Norte do concelho de Coimbra, Carvalhais, S. Martinho de Árvore e Lamarosa.
relatório e contas 2007
49
Gabinete de Informática (GI)
O GI tem tido uma participação particularmente activa na coordenação de actividades relacionadas com o
redesenho de processos de negócio da empresa, visando a correcta implementação do Sistema de
Informação para Gestão aplicável a toda a organização - ERP (Enterprise Resource Planning). O ERP é um
conjunto detalhado de módulos de software que possuem um sistema de gestão de base de dados comum
e que, de forma integrada, recolhem e partilham dados e informação. Em 2007, na Águas de Coimbra,
foram implementados os módulos relativos à Gestão de Compras e de Existências, e à Gestão de Recursos
Humanos (processamento de salários). Durante 2008, serão implementados os módulos relativos à
Exploração e Manutenção de Infra-estruturas e ao Planeamento e Construção de Novas Infra-estruturas, o
módulo CRM (Gestão da Relação com o Cliente), e, paralelamente, desenvolver-se-á o módulo relativo à
Contabilidade Analítica (Contabilidade de Custos). Por fim, implementar-se-á o módulo de Controlo de
Gestão.
No ano de 2007, o GI reforçou a renovação tecnológica da empresa relativamente a software, hardware e
telecomunicações, continuando também a coordenar e orientar os diversos sectores da empresa quanto às
opções tecnológicas a tomar, nomeadamente na consolidação do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e
do Sistema de Gestão de Frota.
No âmbito das telecomunicações, procedeu-se à mudança de operadores de comunicações fixas, móveis e
de dados, com os consequentes alinhamentos das novas funcionalidades disponibilizadas. Realizou-se,
ainda, a 1.ª fase de instalação da nova central telefónica, entretanto adquirida.
Em resultado das mudanças tecnológicas efectuadas, reforçou-se o apoio aos utilizadores dos diversos
sistemas de informação e de telecomunicações, o que obrigou a uma maior disponibilidade e mobilidade
dos elementos afectos ao GI.
relatório e contas 2007
50
Gabinete de Auditoria Interna (GAI)
No âmbito do Controlo de Gestão, a partir do orçamento anual, foi feita a previsão das receitas para os
diferentes meses do ano, com vista ao acompanhamento da execução orçamental. Deste modo, foi possível
fazer o apuramento mensal dos desvios ao nível das principais rubricas de proveitos gerados pela prestação
dos serviços no âmbito do abastecimento de água e drenagem de águas residuais, nomeadamente, pela
aplicação das respectivas tarifas de disponibilidade do serviço e volumétrica.
Atendendo à necessidade de monitorizar o desempenho da Águas de Coimbra, avaliando os efeitos das
decisões de gestão e identificando os pontos fortes e fracos dos diversos sectores da empresa, decidiu-se
implementar um sistema de Indicadores de Desempenho. Em 2006, com base na listagem proposta pela
Internacional Water Association (IWA), seleccionaram-se os Indicadores de Desempenho (ID) aplicáveis à
Águas de Coimbra. Estes ID foram assim calculados pela primeira vez em 2007 relativamente ao ano de
2006, tendo sido apurados 83% dos 134 Indicadores pré-seleccionados para o serviço de abastecimento de
água e 68% dos 141 Indicadores previstos para o serviço de saneamento. No seguimento deste trabalho
está em curso a implementação de um Sistema de Indicadores de Desempenho. Refira-se, a propósito, que
o recurso a ID facilitará a implementação do sistema de Gestão pela Qualidade Total actualmente em curso
na empresa, constituindo um meio de valorização da qualidade total e da eficiência no seio da organização.
A fixação de tarifas é uma das questões importantes da actividade das entidades gestoras. Assim, foi
elaborado o estudo anual que sustentou a apresentação da proposta do tarifário que foi aprovado para
vigorar em 2008.
Outro projecto coordenado por este Gabinete é o de implementação e certificação do Sistema de Gestão
Integrado da Águas de Coimbra, que engloba as vertentes da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no
Trabalho e Responsabilidade Social.
Na vertente da Qualidade, o projecto decorre como consequência lógica do redesenho de processos
efectuado no âmbito do projecto de implementação do ERP (Enterprise Resource Planning) e será o
instrumento para disseminar e consolidar as novas práticas, mais eficientes e eficazes, por toda a
organização. A área da Qualidade serve também de alavanca para as vertentes Ambiental, Segurança e
Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social.
O ano de 2007 foi de arranque, tendo sido definido o projecto, seleccionada a equipa externa de apoio e
constituído um grupo interno que terá a seu cargo a responsabilidade da implementação. O início ocorreu
em Setembro, com uma apresentação aos quadros dirigentes da Águas de Coimbra onde foram explicados,
de forma sucinta, os objectivos a atingir, a metodologia e os recursos necessários. A apresentação foi
alargada a todos os colaboradores da organização, ao longo de 18 sessões, o que permitiu que todos
tomassem conhecimento deste projecto.
relatório e contas 2007
51
Nesta fase inicial de implementação foram já definidos o âmbito do Sistema de Gestão Integrado e
identificados os processos e suas interacções, conforme requisito da norma NP EN ISO 9001:2000. Foi ainda
definida a estrutura documental do sistema. Relativamente à documentação de suporte do sistema, iniciou-
se a elaboração nas áreas em que o redesenho de procedimentos já foi efectuada, nomeadamente nos
Recursos Humanos e Aprovisionamento (compras e existências).
Em 2007, foi ainda organizada e complementada, com vista a publicação, a recolha de dados, que vinha
sendo feita desde 2006, sobre “Clientes e Consumos de 1995 a 2006” e foi recolhida e preparada toda a
informação necessária para dar resposta aos inquéritos e questionários remetidos por diversas entidades,
tais como a APDA, INE, IRAR e INAG, dos quais destacamos o Inventário Nacional de Sistemas de
Abastecimento de Água e de Águas Residuais (INSAAR), pela abrangência da informação e complexidade
no seu tratamento/inserção no sistema de recolha.
relatório e contas 2007
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Situação Económica e Financeira
Balanço
Activo
Imobilizado
Ao nível do Imobilizado bruto corpóreo, observou-se um aumento de 11.50% em relação a Dezembro de
2006, devido, sobretudo, à execução do Plano de Investimentos de 2007, que ascendeu a 12 185 235.25
euros.
O Imobilizado Incorpóreo registou um crescimento de 13.61% em relação a Dezembro de 2006.
Circulante
As existências em armazém diminuíram 15.51% em relação a Dezembro de 2006, resultado de uma política
mais eficiente na gestão de stocks, destacando-se também o abate de alguns materiais obsoletos, já sem
utilização, no valor de 51 729.17 euros.
Em 31 de Dezembro de 2007 o valor de 17 928.24 euros, em mercadorias, diz respeito a artigos para venda
no Museu da Água.
Dívidas de terceiros a médio e longo prazo
Inclui o valor de 360 000.00 euros de dívida da Câmara Municipal de Coimbra, de subsídios à exploração
referente a rendas pela adesão do Município ao Sistema Multimunicipal Baixo Mondego - Bairrada. Esta
verba será transferida par a Águas de Coimbra em 2009.
De salientar a manutenção do ajustamento dos saldos devedores, de médio e longo prazo, pela dificuldade
da sua cobrança, no montante de 40 082.07 euros.
Dívidas de terceiros a curto prazo
Clientes
As dívidas líquidas de clientes sofreram uma diminuição de 11.11%.
Estado e Outros Entes Públicos
O valor de 339 773.99 euros, que consta nesta conta, diz respeito ao montante a recuperar de Imposto
sobre o Rendimento do Exercício de 2007.
Esta rubrica inclui ainda a dívida da Câmara Municipal de Coimbra, relativa a subsídios à exploração (rendas,
pela adesão do Município ao Sistema Multimunicipal Baixo Mondego – Bairrada) no montante de 1 200
000.00 euros. Este valor será recebido pela Águas de Coimbra em 2008.
No seu conjunto, as dívidas de terceiros a curto prazo, cresceram 21.31% em relação ao ano anterior.
relatório e contas 2007
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Disponibilidades
As disponibilidades registam um valor de 726 073.65 euros.
Acréscimos e Diferimentos
O valor registado refere-se, sobretudo, a proveitos reconhecidos em 2007 mas cuja facturação só foi emitida
em 2008.
Capital Próprio
Foi criada, em 2007, por aplicação do resultado líquido de 2006, uma Reserva Legal de 114 037.21 euros, e
uma Reserva para Investimento de 1 991 707.08 euros.
A nível de Resultados Transitados e Reserva Legal, ocorreram ainda as seguintes variações:
• Transferência de 114 037.22 euros da conta Resultados Transitados, para a conta Reservas Legais,
correspondente a 5% dos Resultados Líquidos de 2006, em virtude de ter sido criada uma reserva
legal de 5%, quando os estatutos da Empresa definem a criação de uma reserva legal de 10%;
• Variação positiva de 31 814.16 euros, referente à parte dos Resultados de 2006 não distribuídos para
gratificações e outras remunerações do trabalho. Assim: proposta de aplicação de Resultados
para gratificações e outras remunerações do trabalho - 175 000.00 euros; aplicação de Resultados
para gratificações e outras remunerações do trabalho - 143 185.84 euros;
• Variação negativa de 356 961.46 euros, que diz respeito à contabilização, em 2007, da obrigação de
restituir, em 2008, as cauções aos consumidores do serviço de fornecimento de água, nos termos
do decreto-lei nº 100/2007, de 2 de Abril.
Este valor corresponde a cauções não reclamadas, no período de devolução estabelecido nos
termos do decreto-lei nº 195/99, de 8 de Junho e contabilizadas, no exercício de 2002, em
proveitos extraordinários.
Passivo
Dívidas a terceiros de médio e longo prazo
Empréstimos Bancários
A Águas de Coimbra continuou, em 2007, a amortizar o empréstimo bancário de médio e longo prazo com
a Caixa Geral de Depósitos. A 31 de Dezembro de 2007, o valor a amortizar ascendia apenas a 996 122.98
euros, do qual transitará para 2009 e anos seguintes (médio e longo prazo) o valor de 860 522.98 euros.
relatório e contas 2007
54
Outros Credores
A nível de outros credores referimos a dívida à Câmara Municipal de Coimbra, relativa a infra-estruturas de
saneamento básico decorrentes de processos de loteamentos recepcionados em urbanizações e de outras
executadas e custeadas pela Câmara Municipal de Coimbra, transferidas deste município para o património
da Águas de Coimbra, ao abrigo do protocolo celebrado em 23 de Dezembro de 2004.
Em 2007, foi ainda transferido pelo Município de Coimbra, ao abrigo do citado protocolo, o valor de 2 394
723.60 euros, motivando, deste modo, o aumento da dívida da Águas de Coimbra, para com a Câmara
Municipal de Coimbra.
Assim, em 31 de Dezembro de 2007 o valor da dívida de médio e longo prazo ascendia a 5 875 408.20 euros.
Dívidas a terceiros de curto prazo
O exigível a curto prazo registou, no seu conjunto, um crescimento de 32.73% quando comparado com
Dezembro de 2006, sendo que o valor em dívida ao fornecedor Águas do Mondego, S.A., representa só por
si, todo o aumento do passivo de curto prazo.
Acréscimos e Diferimentos
O valor desta rubrica diz respeito, fundamentalmente, ao saldo de subsídios para investimento cujos
proveitos serão reconhecidos nos exercícios seguintes.
relatório e contas 2007
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Demonstração de Resultados
Custos
A nível do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas, verificou-se um ligeiro aumento em
relação ao ano anterior, sobretudo pelo aumento do preço do m3 de água comprada à empresa Águas do
Mondego, S.A.
Os Fornecimentos e Serviços Externos registaram um aumento de 3.62%, acompanhando o aumento de
preços dos bens e serviços adquiridos.
Os custos com pessoal registaram, conjuntamente, um aumento de 1% em relação ao ano anterior.
A actualização salarial e o crescimento da comparticipação para a Caixa Geral de Aposentações, foram
atenuados pela diminuição de outros custos com pessoal.
As Amortizações do Exercício cresceram 17.45%, pela amortização dos investimentos executados em 2007 e
pela transferência efectuada pelo Município de Coimbra, para o património da Águas de Coimbra, de infra-
estruturas de saneamento básico, ao abrigo do protocolo celebrado entre estas duas entidades.
Proveitos
As vendas e Prestações de Serviços cresceram, conjuntamente, 9.54%, em relação ao mesmo período de
2006 (Venda de água 1.44%, Prestações de Serviços 18.78%).
Relativamente a subsídios à exploração o valor de 8 342 424.20 euros, deve-se em exclusivo aos subsídios
transferidos pela Câmara Municipal de Coimbra, pela Adesão do Município ao Sistema Multimunicipal Baixo
Mondego – Bairrada, sendo que 6 900 000.00 euros são relativos a rendas e 1 442 424.20 euros são relativos
a indemnização por perda de negócio.
Ao nível de trabalhos para a própria empresa registou-se o valor de 262 518.31 euros, sendo de destacar o
valor de 247 844.00 euros, proveniente da construção de ramais de água e ramais de saneamento por
administração directa da Águas de Coimbra.
Os proveitos extraordinários registaram um aumento de 8.01%, relativamente ao ano de 2006, sobretudo,
pela transferência anual dos subsídios para investimento, na medida em que foram contabilizadas as
amortizações do imobilizado respectivo.
O valor de 2 720 048.60 euros, aí registado, foi determinante para a obtenção de um Resultado Antes de
Impostos positivo.
Resultados Operacionais
Registou-se um Resultado Operacional negativo de -884 527.27 euros
relatório e contas 2007
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Resultados Financeiros
Os Resultados Financeiros registaram um valor negativo de -414 032.36 euros, motivados sobretudo pelo
seguinte:
• registo de Juros de Mora pelo atraso no pagamento das facturas de Água e Tratamento de
Efluentes à sociedade Águas do Mondego, S.A.;
• aumento dos juros suportados relativos a contratos de aquisição de viaturas em regime de leasing.
Também se observou a diminuição dos juros de depósitos e a diminuição dos descontos financeiros obtidos
na compra de bens e serviços.
Resultados Antes de Impostos
Em consequência do exposto, registou-se um Resultado Antes de Impostos positivo de 1 194 314.19 euros.
Resultados Líquidos
Registou-se um Resultado Líquido positivo de 921 488.50 euros.
Demonstração dos Fluxos de Caixa – Execução do Orçamento de Tesouraria
Recebimentos
Recebimentos de receitas correntes
- A taxa de cobrança de receitas correntes em 2007 foi de 101%.
Valor previsto 29 138 348.00 euros; valor cobrado 29 551 984.72 euros.
- Comparativamente com o ano de 2006 o crescimento foi de 6%.
Acresce, pois, salientar o bom desempenho da Empresa em termos de fluxos, correntes, de caixa,
consequência de uma correcta orçamentação e de uma atenção persistente na cobrança de receitas e ainda
do recebimento de dívidas, de alguns clientes institucionais, relativas a vários meses de facturação de
consumo de água e tarifas conexas.
Recebimentos de receitas de capital
Relativamente ao recebimento de receitas de capital a execução orçamental foi apenas de 42% do previsto.
A receita prevista do INAG, compromisso de financiamento, até ao limite de 5 milhões de euros da obra
“Requalificação ambiental da zona norte de Coimbra -1ª fase – freguesia de Antuzede, Botão, Brasfemes,
Eiras, S. Paulo de Frades, Souselas, Torre de Vilela e Trouxemil“ não se concretizou. A Águas de Coimbra
ainda não foi reembolsada de qualquer despesa efectuada.
relatório e contas 2007
57
O recebimento de facturação de ramais de água e de saneamento correspondeu ao previsto: taxa de
cobrança 107%.
Pagamentos
Pagamentos de Despesas correntes
Os pagamentos de despesas correntes atingiram 91.5% do montante previsto.
Valor pago: 18 254 689.82 euros; valor orçamentado: 19 953 973.00 euros.
Relativamente ao ano de 2006 os pagamentos correntes em 2007 cresceram 1%.
Pagamentos de Despesas de capital
Os pagamentos de despesas de capital (investimentos e amortizações de empréstimos) concretizaram-se na
percentagem de 86% e estão desagregados da seguinte forma:
- pagamentos de despesas de investimento 14 244 644.52 euros
- pagamentos de amortizações de empréstimos 134 229.24 euros
Comparando com o ano anterior, o pagamento de despesas de investimento em 2007 foi 15.7% superior
aos pagamentos, daquela natureza, efectuados em 2006.
relatório e contas 2007
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Dívidas em Mora à Segurança Social
Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao
estabelecido nº artigo 21º do decreto-lei nº 411/91, de 17 de Outubro.
relatório e contas 2007
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Factos Relevantes após Termo do Exercício
Após o encerramento do exercício económico de 2007, os factos mais relevantes a referir são:
A diminuição do valor de dívidas a fornecedores, especialmente na rubrica Outros Fornecedores, derivado
do facto do Investimento estar assente no empréstimo bancário negociado e aprovado no final de 2007,
que permite à empresa libertar meios para pagar as suas necessidades operacionais com capitais de curto
prazo. Deste modo, a empresa estrutura, de forma mais eficiente, o seu balanço, quer no curto, quer no
médio e longo prazo;
A empresa formalizou, para o ano de 2008, um Modelo de Gestão por Objectivos e orientada para os
resultados, pretendendo-se que este seja visto como um Instrumento de Gestão, por um lado, e como uma
ferramenta de Avaliação de Desempenho, por outro;
Na sequência do trabalho desenvolvido no âmbito da divisão do sistema de distribuição de água em Zonas
de Medição e Controlo (ZMC), e em resultado da monitorização efectuada, em 2007, aos volumes de água
entregues e aos consumos facturados, a empresa adquiriu valiosos conhecimentos específicos em termos
de avaliação das perdas de água por ZMC. Esta informação, até então inexistente, está agora a ser decisiva
na concepção de medidas a implementar em 2008 para combater as perdas de água, sendo expectável que
se venham a traduzir em ganhos de eficácia e eficiência neste domínio;
No âmbito da Gestão do Parque de contadores, a 23 de Novembro de 2007 iniciou-se uma campanha de
substituição de contadores instalados há mais de 10 anos. Com a implementação desta campanha
pretende-se reduzir as perdas aparentes, resultantes da sub-contagem da água consumida. Além disso,
adquiriram-se novos modelos de contadores com o objectivo de ir renovando o actual parque, que se
encontra consideravelmente envelhecido;
Constatou-se que, em comparação com o valor homólogo de 2007, o volume de água facturada acumulada
a Fevereiro de 2008 aumentou apreciavelmente, resultado que pode reflectir o efeito das medidas
anteriormente expostas.
relatório e contas 2007
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Evolução Previsional da Empresa
A empresa municipal Águas de Coimbra tem como missão assegurar, em processo contínuo, as
necessidades de abastecimento e distribuição de água para consumo humano, em quantidade e qualidade,
aos seus clientes, bem como a drenagem das águas residuais e pluviais, contribuindo para a qualidade de
vida das populações. A missão tem, como fim último, a satisfação dos clientes, dos colaboradores, da
empresa e do accionista (Câmara Municipal de Coimbra), num quadro de sustentabilidade económica,
financeira, técnica, social e ambiental, a um preço socialmente sustentável.
Para cumprir a sua missão, a Águas de Coimbra privilegia uma relação de excelência com os clientes, tendo
em atenção os seus interesses, expectativas e aspirações, assegurando e mantendo, com elevados níveis de
serviço, a cobertura integral do fornecimento de água na sua área de intervenção. Pretende, ainda, dotar o
concelho de Coimbra de elevados níveis de cobertura do serviço de drenagem de águas residuais, por
forma a que as populações vejam que as suas condições de vida e de saúde pública estão a melhorar,
proporcionando o desenvolvimento económico sustentado e equitativo do concelho. Por outro lado, a
Águas de Coimbra planeia, gere e mantém a Rede Hidrográfica Municipal, de forma a assegurar a
protecção contra cheias. Por fim, propõe-se a melhorar continuamente os serviços, dotando-os dos
instrumentos humanos e técnicos necessários, de forma a garantir um serviço eficiente, optimizando a
relação custo-benefício, a uma tarifa socialmente aceitável e num quadro de desenvolvimento sustentável.
Para atingir estes objectivos, a Águas de Coimbra prevê uma forte aposta, nos exercícios vindouros, em
algumas áreas, das quais se destacam: a melhoria e consolidação da coordenação e organização interna, a
necessidade de cumprir o Plano de Investimentos de 2008, a necessidade de reduzir as Perdas de Água, o
desenvolvimento dos projectos de Telegestão e Sistema de Informação Geográfica, o desenvolvimento e
execução dos Planos Directores de Água e Saneamento, a implementação do Sistema de Gestão Integrado
(Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social), a Separação de Águas
Pluviais e a aposta, muito forte, no seu “capital humano” por via de um Plano de Formação consistente com
as necessidades efectivas dos seus colaboradores e, por consequência, da empresa.
relatório e contas 2007
61
Proposta de Aplicação de Resultados
O Conselho de Administração propõe à Câmara Municipal de Coimbra, nos termos do
artº 27º dos Estatutos da Empresa, a seguinte aplicação para os Resultados Líquidos
do Exercício de 2007 no montante de 921 488.50 euros:
Reserva Legal 92 148.85
Reserva para investimentos 654 339.65
Reserva para Gratificações e outras remunerações do trabalho 175 000.00
Coimbra, 20 de Março de 2008
O Conselho de Administração:
Engº Jorge Luís Silva Santos Temido
Presidente
Dr. Nuno Miguel Curica Branco
Administrador
Engº Joaquim José de Oliveira Sousa
Administrador
relatório e contas 2007
62
Demonstrações Financeiras
Nos termos do artigo 32º - Documentos de Prestação de Contas – dos Estatutos da Empresa, juntam-se os
quadros para o efeito elaborados:
Balanço Sintético; Balanço Analítico; Demonstração de Resultados; Demonstração de Fluxos de Caixa e seu
anexo; Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados; Execução do Plano Plurianual de Investimentos
e Amortização de Empréstimos; Parecer do Fiscal Único.
relatório e contas 2007
63
Balanço Sintético
2006
Imobilizado:
43+441/6+449 Imobilizações incorpóreas 2.193.421,24 2.032.254,40 161.166,84 64.529,93
42+441/6+448 Imobilizações corpóreas 140.554.376,58 56.943.121,02 83.611.255,56 78.555.342,41
41+441/6+447 Investimentos financeiros
142.747.797,82 58.975.375,42 83.772.422,40 78.619.872,34
Circulante:
32 a 37 Existências 387.354,54 387.354,54 458.480,01
21+22+24+25+26 Dívidas de Terceiros:
Médio e Longo Prazo 400.082,07 40.082,07 360.000,00
Curto Prazo 5.254.692,53 370.437,59 4.884.254,94 4.026.175,75
6.042.129,14 410.519,66 5.631.609,48 4.484.655,76
11 a 14 Depósitos Bancários e Caixa: 726.073,65 726.073,65 976.462,99
726.073,65 726.073,65 976.462,99
27 Acréscimos e Diferimentos: 274.430,53 274.430,53 40.038,40
274.430,53 274.430,53 40.038,40
Total do activo 149.790.431,14 59.385.895,08 90.404.536,06 84.121.029,49
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
51 Capital 39.140.176,44 39.140.176,44
57 Reservas 3.504.624,70 1.284.843,19
59 Resultados Transitados 297.291,20 736.475,72
Sub-total 42.942.092,34 41.161.495,35
88 Resultado Líquido do Exercício 921.488,50 2.280.744,29
Total do Capital Próprio 43.863.580,84 43.442.239,64
Passivo
21+22+23+24+25+26 Dívidas a Terceiros
Médio e Longo Prazo 6.735.931,18 5.594.446,00
Curto Prazo 13.541.167,08 10.201.934,68
27 Acréscimos e Diferimentos 26.263.856,96 24.882.409,17
46.540.955,22 40.678.789,85
90.404.536,06 84.121.029,49
CODIGO DAS CONTAS
Exercícios
2007ACTIVO
AB AL
Total do Passivo
A/P AL
Total do Capital Próprio e Passivo
relatório e contas 2007
64
Balanço Analítico
31-12-2006
AL AL
IMOBILIZADO:
Imobilizações incorpóreas:431 Despesas de instalação 2 193 421.24 2 032 254.40 161 166.84 64 529.93
2 193 421.24 2 032 254.40 161 166.84 64 529.93Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais 51 843.50 51 843.50 54 343.50422 Edifícios e outras construções 1 358 587.26 237 676.26 1 120 911.00 967 368.32423 Equipamento básico 132 854 604.04 51 965 874.73 80 888 729.31 76 720 929.07424 Equipamento de transporte 1 717 596.46 1 419 720.21 297 876.25 209 011.50425 Ferramentas e utensílios 2 182 063.63 2 082 113.01 99 950.62 179 923.07426 Equipamento administrativo 1 091 931.59 799 106.84 292 824.75 253 003.86429 Outras imobilizações corpóreas 811 971.69 438 629.97 373 341.72 161 755.1144 Imobilizações em curso: 485 778.41 485 778.41 9 007.98
140 554 376.58 56 943 121.02 83 611 255.56 78 555 342.41CIRCULANTE:
Existências:32 Mercadorias 17 928.24 17 928.2436 Matérias primas, subsidiárias e de consumo 369 426.30 369 426.30 458 480.01
387 354.54 387 354.54 458 480.01
Dívidas de terceiros - médio e longo prazo
26 Devedores e credores268 Devedores e credores diversos 400 082.07 40 082.07 360 000.00
400 082.07 40 082.07 360 000.00 0.00Dívidas de terceiros - curto prazo
21 Clientes211 Clientes conta-corrente 2 910 422.72 2 910 422.72 3 377 741.03218 Clientes cobrança duvidosa 615 448.92 364 657.19 250 791.73 178 673.18
22 Fornecedores229 Adiantamento a fornecedores 0.00 1 915.57241 Imposto s/rendimento 339 773.99 339 773.99243 Impostos s/ valor acrescentado 0.00 360 540.57
26 Devedores e credores261 Fornecedores Imobilizado 268 Devedores e credores diversos2681 Entidades Diversas 159 028.81 5 780.40 153 248.41 50 395.742682 Depósitos de garantia 500.00 500.002684 Devedores diversos 1 229 518.09 1 229 518.09 56 909.66
5 254 692.53 370 437.59 4 884 254.94 4 026 175.75Depósitos bancários e caixa
12+13 Depósitos bancários 712 283.42 712 283.42 945 153.3611 Caixa 13 790.23 13 790.23 31 309.63
726 073.65 726 073.65 976 462.9927 Acréscimos e diferimentos271 Acréscimos de proveitos 235 625.58 235 625.58 9 314.16272 Custos diferidos 38 804.95 38 804.95 30 724.24
274 430.53 274 430.53 40 038.40
Total de Amortizações 58 975 375.42 Total de ajustamentos 410 519.66 Total do activo 149 790 431.14 59 385 895.08 90 404 536.06 84 121 029.49
Abreviaturas: AB - Activo bruto A/A - Amortizações e Ajustamentos Acumulados AL - Activo Líquido
(Continua)
BALANÇO ANALÍTICO
CÓDIGO DAS
CONTASACTIVO
Exercícios
31-12-2007
AB A/A
relatório e contas 2007
65
CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS51 Capital5112 Capital inicial 39 140 176.4457 Reservas 571 Reservas Legais 411 923.47
572 Reservas Estatutárias57201 Para Investimentos 3 092 701.23
59 Resultados transitados 297 291.20
Total Capital Próprio 42 942 092.34
Resultado líquido do exercício 921 488.50
Cap. Próprio + Result. 43 863 580.84
PASSIVO:
Dívidas a terceiros - médio e longo prazo
22 Fornecedores221 Fornecedores conta-corrente23 Empréstimos obtidos231 Empréstimos bancários 860 522.98
26 Outros Devedores e Credores261 Fornecedores de Imobilizado268 Devedores e Credores Diversos2681 Entidades Diversas 5 875 408.20 4 599 693.78
6 735 931.18
Dívidas a terceiros - curto prazo
21 Clientes215 Clientes com cauções 362 673.44
22 Fornecedores221 Fornecedores conta-corrente 7 967.06
223 Outros fornecedores 7 173 462.14
228 Fornecedores em conferência 42 270.64 70 646.0623 Empréstimos231 Empréstimos bancários 135 600.00
24 Estado e outros entes públicos241 Imposto s/ o rendimento 0.00 615 445.54242 Retenção imposto s/ rendimento 49 638.65
243 Imposto s/ Valor Acrescentado 65 183.01
244 Restantes impostos 2 060.00
245 Contribuições para a Segurança Social 95 344.73
247 Autarquia local2471 Tarifa do lixo cobrada 448 920.49
26 Outros devedores e credores261 Fornecedores de imobilizado 3 503 584.75
263 Sindicatos 1 310.57
267 Assessores, Cons, Int. 53.15
268 Devedores e credores diversos2681 Entidades diversas 1 087 000.00
2682 Depósitos de garantia 350 578.23
2683 Descontos diversos 1 163.93
2684 Credores diversos 214 356.29
2685 Assessores, Cons, Int.
13 541 167.0827 Acréscimos e diferimentos273 Acréscimos de custos 776 149.78274 Proveitos diferidos 25 487 707.18
26 263 856.96Total Passivo 46 540 955.22
90 404 536.06
24 882 409.1740 678 789.85
Total do capital próprio e passivo 84 121 029.49
359 366.06
10 201 934.68
794 794.2224 087 614.95
54.65
1 274 800.13359 569.98
1 521.88
79 707.95
297 954.14
3 427 155.381 319.35
135 600.00
35 921.6430 509.441 860.00
5 594 446.00
5 711.98
45 895.643 458 894.86
41 161 495.35
2 280 744.2943 442 239.64
994 752.22
183 849.04
1 100 994.15736 475.72
39 140 176.44
CÓDIGO DAS
CONTASCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Exercícios
31-12-2007 31-12-2006
relatório e contas 2007
66
61 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DASMATÉRIAS CONSUMIDAS . Materiais consumidos 457.351,63 433.600,30 . Mercadorias 6.395.524,66 6.852.876,29 6.257.701,44 6.691.301,74
62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 5.940.832,39 5.940.832,39 5.733.252,78 5.733.252,78
64 CUSTOS COM PESSOAL641 REMUNERAÇÕES DO CONSELHO DE ADMINIST. 128.841,74 130.919,74642 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL 4.873.710,44 4.744.231,14
643 PENSÕES 11.941,63 18.693,57645 ENCARGOS S/REMUN.E SEGURANÇA SOCIAL 635.611,34 598.034,46646 SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO 36.010,97 32.534,93648 OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 120.863,19 5.806.979,31 224.884,06 5.749.297,90
66 AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS DO EXERCÍCIO 9.704.866,30 9.704.866,30 8.262.942,65 8.262.942,65
63 IMPOSTOS 22.484,82 4.906,76
65 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 13.798,64 36.283,46 4.038,42 8.945,18(A) .......... 28.341.837,75 26.445.740,25
68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS681 JUROS SUPORTADOS 556.037,51 31.165,61688 OUTROS CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 2.597,83 558.635,34 2.114,33 33.279,94
(C) .......... 28.900.473,09 26.479.020,1969 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 227.174,78 395.921,27
(E) .......... 29.127.647,87 26.874.941,4686 IMPOSTO S/ O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 272.825,69 781.556,03
(G) .......... 29.400.473,56 27.656.497,4988 RESULTADO LÍQUIDO 921.488,50 2.280.744,29
30.321.962,06 29.937.241,78PROVEITOS E GANHOS
71 VENDAS7111 ÁGUA 9.303.280,84 9.171.602,217112 ARTIGOS MUSEU ÁGUA 3.951,15
72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 9.508.413,50 18.815.645,49 8.005.119,51 17.176.721,72
75 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 262.518,31 108.431,38
73 PROVEITOS SUPLEMENTARES 22.798,23 79.183,75
74 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 8.342.424,20 9.878.787,74
76 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 9.938,35 11.957,91
77 REVERSÕES AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS 3.985,90 8.641.664,99 4.235,06 10.082.595,84(B) .......... 27.457.310,48 27.259.317,56
78 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS781 JUROS OBTIDOS 141.015,64 149.612,73786 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO 3.493,01 9.880,29788 OUTROS PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 94,33 144.602,98 136,35 159.629,37
(D) .......... 27.601.913,46 27.418.946,93
79 PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 2.720.048,60 2.518.294,85(F) .......... 30.321.962,06 29.937.241,78
RESUMO:. RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A).................... -884.527,27 813.577,31. RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A).............. -414.032,36 126.349,43. RESULTADOS CORRENTES: (D-C)............................... -1.298.559,63 939.926,74. RESULTADO ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E)............. 1.194.314,19 3.062.300,32
. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO : (F) - ( G).... 921.488,50 2.280.744,29
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAExercícios
CÓDIGO DAS
CONTAS CUSTOS E PERDAS31-12-2007 31-12-2006
relatório e contas 2007
67
relatório e contas 2007
68
relatório e contas 2007
69
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa
1. Não aplicável
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
Depósitos Bancários à Ordem 712.283,42
Depósitos Bancários a prazo
Caixa - numerário e cheques 13.790,23
Sub- total 726.073,65
Cheques sem provisão enviados para cobrança judicial 831,75
Total saldo de tesouraria 726.905,40
Disponibilidades do Balanço 726.073,65
3. Não aplicável
4. Não Aplicável
5. Não aplicável
A diferença entre o saldo de Tesouraria de 726 905, 40 euros e o disponível apresentado no
balanço de 726 073, 65 euros diz respeito a cheques sem provisão enviados para cobrança
judicial identificados neste mapa , no montante de 831,75 euros .
relatório e contas 2007
70
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
A AC, Águas de Coimbra, E.M. tem como principal actividade a distribuição de água para consumo público
e a recolha e rejeição de efluentes.
A numeração das notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade.
As notas e respectiva numeração, que não são aplicáveis à AC, Águas de Coimbra, E.M. não são transcritas
neste documento.
Deste modo:
3. Os critérios valorimétricos utilizados nas demonstrações financeiras foram:
Existências
Utilizou-se o custo de aquisição nas existências entradas em armazém e para as saídas o custo médio
ponderado.
Imobilizações Incorpóreas
As imobilizações incorpóreas foram amortizadas segundo o método das quotas constantes.
Imobilizações Corpóreas
As imobilizações corpóreas, quando adquiridas ao exterior são valorizadas ao custo de aquisição, quando
realizadas por administração directa são valorizadas ao custo de produção.
Para efeitos de cálculo das amortizações foram utilizados, o método das quotas constantes, para os bens
que transitaram dos extintos SMASC e o método das quotas degressivas, para os bens adquiridos a partir
de 1 de Junho de 2003, conforme o nº 2 do artº 4º e alínea c) do nº 1 do artº 6º do Decreto Regulamentar nº
2/90, de 12 de Janeiro.
Subsídios para Investimento
Os subsídios para investimento recebidos foram registados na contabilidade na seguinte conta:
27453 – FEDER – QCA III – 1 001 337, 60 Euros
Foi facturado o montante de 1 386 544, 58 Euros, proveniente de ramais e prolongamentos de rede. Esse
valor encontra-se registado na seguinte conta:
27455 – Ramais e Prolongamentos de rede – 1 386 544, 58 Euros
A 31 de Dezembro de 2007, os Proveitos Diferidos – Subsídios para Investimento, apresentavam um saldo
de 23 927 707, 18 Euros, conforme mapa anexo.
relatório e contas 2007
71
Ano a ano é calculado e transferido para a conta de proveitos extraordinários do exercício, o produto do
valor dos subsídios pelas taxas de amortização aplicadas às respectivas imobilizações corpóreas financiadas
por esses subsídios.
relatório e contas 2007
72
relatório e contas 2007
73
7. Número médio de pessoas ao serviço da Empresa
Em 2007, o número médio de empregados ao serviço da AC, Águas de Coimbra, E.M. foi de 314.
relatório e contas 2007
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relatório e contas 2007
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Amortizações
relatório e contas 2007
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relatório e contas 2007
77
23. Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de
terceiros constantes do balanço.
A 31 de Dezembro de 2007 a conta de clientes de cobrança duvidosa – conta 218 ascendia a 615 448, 92
Euros.
À mesma data na conta 268 constava um valor de 45 862, 47 Euros referente a outros devedores de
cobrança duvidosa.
37. Participação no capital subscrito de cada uma das pessoas colectivas que nele detenham pelo menos
20%.
O capital em 31 de Dezembro de 2007 era detido exclusivamente pela Câmara Municipal de Coimbra.
relatório e contas 2007
78
40. Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas de capitais próprios, constantes do balanço para além das referidas anteriormente.
Capitais Próprios
Contas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
51 - Capital 39.140.176,44 39.140.176,44
56 - Reservas de Reavaliação
57 - Reservas:
571 - Reservas Legais 183.849,04 228.074,43 411.923,47
572 - Reservas Estatutárias
57201 - Para Investimento 1.100.994,15 1.991.707,08 3.092.701,23
59 - Resultados Transitados 736.475,72 31.814,16 470.998,68 297.291,20
88 Resultado Líquido 2006 2.280.744,29 2.280.744,29 0,00
88 Resultado Líquido 2007 921.488,50 921.488,50
Total 43.442.239,64 3.173.084,17 2.751.742,97 43.863.580,84
relatório e contas 2007
79
Movimentos 2007
Água * Museu Água Armazéns
Existências iniciais 458.480,01
Compras 6.392.526,28 28.584,55 420.027,09
Regularização de existências -7.657,93 -51.729,17
Existências finais 17.928,24 369.426,30
Custos no exercício 6.392.526,28 2.998,38 457.351,63
As existências finais de mercadorias dizem respeito a artigos para venda
no museu da água
O valor de 7.657,93 de regularizações de existências (mercadorias) dizem respeito a artigos do Museu da Água, dos
quais 6.765, 91 referem-se a ofertas a visitantes do Museu.
O valor de 51.729,17 de regularizações de existências, dizem respeito a bens obsoletos que foram abatidos.
* Água comprada à Sociedade Águas do Mondego SA
2007
Mercadorias Matérias-primas,
subsidiárias e de consumo
41. Demonstração do Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas, como se segue:
relatório e contas 2007
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EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
DE 1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Anos anteriores
2007 Total
2 1 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE ÁGUA
2 1 2Reformulação do sistema primário do abastecimento de água ao Concelho deCoimbra
2 1 2 2 Protocolo com a EP, EPE (IC3 - Poente da Portela e IC2). 427.080,46 427.080,46 500.000,00 500.000,00 85,42%
2 1 3 Remodelação de Equipamento
2 1 3 1 - Remodelação de equipamento electromecânico, telegestão e tratamento (Baixa). 109.697,23 14.550,84 124.248,07 65.000,00 225.000,00 22,39% 55,22%
2 1 3 2 Instrumentação, Telegestão e Equipamento de Diagonóstico e Inspecção 150.000,00 1.000.000,00
2 1 4 Reservatórios e estações elevatórias
2 1 4 2 -Reservatório dos Alqueves, incluindo condutas de ligação à rede. (protocolo comForum Coimbra).
41.322,31 117.385,80 158.708,11 235.000,00 285.000,00 49,95% 55,69%
2 1 4 3 - Grandes reparações em reservatórios e higienização. 115.818,65 30.913,10 146.731,75 75.000,00 455.000,00 32,25%
2 1 5 Ampliação e remodelação da rede existente
2 1 5 4 - Rede de Abastecimento de Água ao Tecnopolo (Coimbra iparque). 1.102.000,00 1.350.000,00
2 1 5 5 - Remodelação da Rede de Água na Freguesia de Almalaguês. 201.886,35 102.142,23 304.028,58 220.000,00 1.150.000,00 46,43% 26,44%
2 1 5 6 - Remodelação da rede de abastecimento de água na Freguesia da Lamarosa. 200.627,53 1.693,87 202.321,40 5.000,00 280.000,00 33,88% 72,26%
2 1 5 7 - Prolongamento da rede de água existente no Concelho de Coimbra 874.292,32 53.130,05 927.422,37 200.000,00 1.400.000,00 26,57% 66,24%
2 1 5 8 -Remodelação de Rede de Abastecimento de Água dependente do Reservatório asCumeada e Solúm
244.570,13 126.401,38 370.971,51 154.000,00 604.000,00 82,08% 61,42%
2 1 5 11 Ramais domiciliários e prolongamentos 760.895,90 173.727,50 934.623,40 205.000,00 1.605.000,00 84,75% 58,23%
2 1 5 12 Remodelação da Rede de Abastecimento de água no Tovim/Picoto Barbádos 6.607,95 6.607,95 30.000,00 130.000,00 22,03% 5,08%
2 1 5 13 Obras complementares de remodelação de rede de água (empreitadas em curso) 14.197,50 14.197,50 200.000,00 200.000,00 7,10% 7,10%
2 1 5 14 Obras de reabilitação do sistema de distribuição de água 22.970,44 22.970,44 525.000,00 2.525.000,00 4,38% 0,91%
2 1 11Requalificação ambiental da zona Norte de Coimbra - 1ª fase - Saneamento básicodas Bacias das Ribeiras de Eiras e Fornos - 2ª fase.
2 1 11 1 -Remodelação da rede de abastecimento de água em S. Paulo de Frades, Vilarinho,Brasfemes, Torre de Vilela, Antuzede, Trouxemil, Souselas, Sargento-Mór, Botão epovoações limítrofes.
1.159.816,85 232.811,09 1.392.627,94 760.000,00 2.460.000,00 30,63% 56,61%
2 1 13Requalificação ambiental da zona norte de Coimbra - 2ª fase - Saneamento básicoda bacia das Valas de Vale Travesso e Ançã.
2 1 13 1 - Remodelação da rede de abastecimento de água na freguesia de Vil de Matos. 114.018,33 114.018,33 300.000,00 460.000,00 38,01% 24,79%
2 1 13 2 -Remodelação da rede de abastecimento de água nas freguesias de S. João do Campoe Antuzede.
30.000,00 390.000,00
Código Descrição do investimento
Valor realizado
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
relatório e contas 2007
86
EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
DE 1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Anos anteriores
2007 Total
2 1 14 Saneamento básico a montante das captações da Boavista
2 1 14 2 - Remodelação da rede de abastecimento de água de Vila Franca (Pinhal de Marrocos). 60.000,00 60.000,00
2 1 14 3 - Remodelação da rede de abastecimento de água à Zona dos Carvalhais/Pereiros. 833.066,66 104.759,73 937.826,39 150.000,00 1.150.000,00 69,84% 81,55%
2 1 14 5 - Remodelação da rede de abastecimento de água na Freguesia de Torres do Mondego. 46.261,89 46.261,89 80.000,00 120.000,00 57,83% 38,55%
Sub-total 2.1 - Investimentos no sector de água 4.541.993,93 1.588.652,16 6.130.646,09 5.046.000,00 16.349.000,00 31,48% 37,50%
2 2 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE SANEAMENTO
2 2 2 Remodelações de Equipamentos
2 2 2 1 - Remodelação de Equipamentos Electromecânicos. (Baixa). 37.812,34 37.812,34 25.000,00 225.000,00 16,81%
2 2 2 2 Instrumentação, telegestão e equipamento de diagonóstico e inspecção 50.000,00 400.000,00
2 2 3 Ampliação e remodelação da rede existente
2 2 3 2 - Remodelação da rede da Alta da Cidade (sistema separativo). 5.000,00 3.000.000,00
2 2 3 3 - Remodelação da rede Solum/Calhabé (sistema separativo). 380.439,08 380.439,08 5.000,00 2.500.000,00 15,22%
2 2 3 6 - Rede de águas residuais na Freguesia da Lamarosa. 2.527.972,95 156.541,47 2.684.514,42 187.000,00 2.683.000,00 83,71% 100,06%
2 2 3 7 - Prolongamentos da rede de esgotos existentes no Concelho de Coimbra 816.034,17 52.709,19 868.743,36 200.000,00 1.550.000,00 26,35% 56,05%
2 2 3 8 - Ramais domiciliários e prolongamentos. 662.334,63 137.644,27 799.978,90 145.000,00 1.095.000,00 94,93% 73,06%
2 2 3 9 Rede de Drenagem de águas residuais no Tovim/Picoto dos Barbádos 12.793,62 12.793,62 150.000,00 410.000,00 8,53% 3,12%
2 2 3 10 Remodelação de rede da Baixa da Cidade (sistema separativo) 100.000,00 3.500.000,00
2 2 3 11 Obras complementares na rede de saneamento (empreitadas em curso) 60.086,57 60.086,57 710.000,00 710.000,00 8,46% 8,46%
2 2 7Requalificação ambiental da zona norte de Coimbra - 1ª fase - Saneamento Básicodas Bacias de Ribeira de Eiras e Fornos - 2ª Fase
2 2 7 1 -Redes de águas residuais de S. Paulo de Frades, Vilarinho, Brasfemes, Torre de Vilela,Antuzede, Trouxemil, Souselas, Sargento-Mór, Botão e povoações limítrofes.
7.346.365,62 6.478.774,70 13.825.140,32 8.000.000,00 15.350.000,00 80,98% 90,07%
2 2 7 2 Fiscalização da Obra. 364.563,55 233.349,49 597.913,04 285.000,00 625.000,00 81,88% 95,67%
2 2 9Requalificação ambiental da zona Norte de Coimbra - 2ª fase - Saneamento básicodas Bacias das Valas de Vale Travesso e Ançã
2 2 9 1 - Rede de águas residuais da freguesia de Vil de Matos. 275.536,85 275.536,85 700.000,00 1.330.000,00 39,36% 20,72%
2 2 9 2 - Rede de águas residuais da freguesia de S. João do Campo e Antuzede. 250.000,00 3.600.000,00
Código Descrição do investimento
Valor realizado
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
relatório e contas 2007
87
EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
DE 1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Anos anteriores
2007 Total
2 2 10 Saneamento básico a montante das captações da Boavista
2 2 10 2 - Rede de águas residuais de Vila Franca (Pinhal de Marrocos). 8.656,59 8.656,59 270.000,00 270.000,00
2 2 10 3 - Rede de águas residuais da zona de Carvalhais/Pereiros, incluindo EE´s. 3.561.386,02 936.086,94 4.497.472,96 1.476.000,00 5.121.000,00 63,42% 87,82%
2 2 10 5 - Rede de águas residuais na Freguesia de Torres do Mondego, incluindo EE´s. 363.766,39 363.766,39 510.000,00 850.000,00 71,33% 42,80%
2 2 11 Requalificação de sistemas existentes
2 2 11 2 - Rede de águas residuais da freguesia de Almalaguês. 853.889,22 420.648,74 1.274.537,96 750.000,00 2.350.000,00 56,09% 54,24%
2 2 12 Águas Pluviais
2 2 12 1 Gestão e manutenção da Rede Hidrográfica Municipal 81.187,11 10.147,39 91.334,50 250.000,00 2.000.000,00 4,06% 4,57%
2 2 12 2 Ampliação da Rede de Drenagem de Águas Pluviais nas Z. Urbanas do Concelho 52.079,75 52.079,75 250.000,00 2.000.000,00 20,83% 2,60%
Sub-total 2.2 - Investimentos no sector de saneamento 16.631.984,69 9.198.821,96 25.830.806,65 14.318.000,00 49.569.000,00 64,25% 52,11%
2 3 INVESTIMENTOS NO SECTOR COMUM - Edifícios
2 3 1 1 Remodelação/conservação de edifícios. 65.605,66 174.871,88 240.477,54 208.000,00 564.500,00 84,07% 42,60%
Sub-total 2.3 - Investimentos no sector comum - Edifícios 65.605,66 174.871,88 240.477,54 208.000,00 564.500,00 84,07% 42,60%
3 IMOBILIZAÇÕES E INVESTIMENTOS DIVERSOS
3 1 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
3 1 1 1 - Terrenos e recursos naturais. 100.000,00 300.000,00
3 1 1 2 - Edifícios e outras construções. 148.904,87 148.904,87 190.000,00 215.000,00 78,37% 69,26%
3 1 1 3 - Material de carga e transporte 222.839,19 222.839,19 225.000,00 400.000,00 99,04% 55,71%
3 1 1 4 - Equipamento básico, outras máquinas e instalações. 37.155,54 37.155,54 235.000,00 285.000,00 15,81% 13,04%
3 1 1 5 - Ferramentas e utensílios. 11.381,06 11.381,06 25.000,00 75.000,00 45,52% 15,17%
3 1 1 6 - Contadores de água. 3.400,55 3.400,55 325.000,00 975.000,00 1,05% 0,35%
3 1 1 7 - Equipamento de laboratório. 12.385,63 12.385,63 25.000,00 75.000,00 49,54% 16,51%
3 1 1 8 - Equipamento administrativo social e mobiliário diverso. 103.515,84 103.515,84 130.000,00 180.000,00 79,63% 57,51%
3 1 1 9 - Aquisição de hardware e equipamentos complementares. 60.882,77 60.882,77 160.000,00 260.000,00 38,05% 23,42%
3 1 1 10 - Outras imobilizações corpóreas. 359.652,64 359.652,64 695.000,00 2.220.000,00 51,75% 16,20%
Sub-total 3.1 - Imobilizações e Investimentos Diversos - Imobilizações Corpóreas 960.118,09 960.118,09 2.110.000,00 4.985.000,00 45,50% 19,26%
Código Descrição do investimento
Valor realizado
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
relatório e contas 2007
88
EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
DE 1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Anos anteriores
2007 Total
3 2 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
3 2 1 1 - Gastos de instalação e expansão 31.730,27 31.730,27 50.000,00 150.000,00 63,46% 21,15%
3 2 1 2 - Elaboração de estudos e projectos. 231.040,89 231.040,89 500.000,00 1.100.000,00 46,21% 21,00%
3 2 1 3 - Outros, incluindo comunicação e imagem. 250.000,00 750.000,00
Sub-total 3.2 - Imobilizações e Investimentos Diversos - Imobilizações Incorpóreas 262.771,16 262.771,16 800.000,00 2.000.000,00 32,85% 13,14%
3 3 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL
3 3 1 1 - Amortizações de empréstimos. 134.229,24 134.229,24 140.000,00 420.000,00 95,88% 31,96%
3 3 1 2 - Imobilizações financeiras. 500,00 1.500,00
Sub-total 3.3 - Imobilizações e Investimentos Diversos - Outras Despesas de Capital 134.229,24 134.229,24 140.500,00 421.500,00 95,54% 31,85%
SÍNTESE DO PLANO
2 1 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE ÁGUA 4.541.993,93 1.588.652,16 6.130.646,09 5.046.000,00 16.349.000,00 31,48% 37,50%
2 2 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE SANEAMENTO 16.631.984,69 9.198.821,96 25.830.806,65 14.318.000,00 49.569.000,00 64,25% 52,11%
2 3 INVESTIMENTOS NO SECTOR COMUM 65.605,66 174.871,88 240.477,54 208.000,00 564.500,00 84,07% 42,60%
3 1 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 960.118,09 960.118,09 2.110.000,00 4.985.000,00 45,50% 19,26%
3 2 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 262.771,16 262.771,16 800.000,00 2.000.000,00 32,85% 13,14%
3 3 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 134.229,24 134.229,24 140.500,00 421.500,00 95,54% 31,85%
TOTAL 21.239.584,28 12.319.464,49 33.559.048,77 22.622.500,00 73.889.000,00 54,46% 45,42%
a) Quociente entre o valor realizado no período em análise e a dotação anual prevista corrigida das alterações efectuadas.
b) Quociente entre o total do valor realizado e o custo total previsto.
c) Para os investimentos: 31 - Imobilizações Corpóreas, 32 - Imobilizações Incorpóreas e 33 - Outras Despesas de Capital, o custo total previsto diz respeito ao investimento para os anos de 2007, 2008 e 2009
Código Descrição do investimento
Valor realizado
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
relatório e contas 2007
89
Deliberação do Conselho de Administração
DELIBERAÇÃO
O Conselho de Administração delibera, por unanimidade:
1. Aprovar o Relatório e Contas do Exercício correspondente ao período de 1 de Janeiro a 31 de
Dezembro de 2007, nos termos da alínea g), do ponto 1, do artigo 10º dos Estatutos da AC, Águas
de Coimbra, E.M.
2. Propor à Câmara Municipal de Coimbra, nos termos do artigo 27º dos Estatutos da AC, Águas de
Coimbra, E.M., a seguinte aplicação para os Resultados Líquidos do Exercício de 2007, no montante
global de 921.488.50€:
3. Submeter, nos termos da alínea d), do ponto 1, dos artigos 20º e 32º dos Estatutos da AC, Águas de
Coimbra, E.M. à apreciação da Câmara Municipal de Coimbra, o Relatório do Conselho de
Administração, as Contas do Exercício, a Proposta de Aplicação de Resultados e o Parecer do Fiscal
Único, tendo em vista a sua aprovação.
Reunião do Conselho de Administração de 20 de Março de 2008
O Presidente,
(Jorge Luis Silva Santos Temido, Eng.)
Vogais,
(Nuno Miguel Curica Branco, Dr.)
(Joaquim José de Oliveira Sousa, Eng.)
a) Reserva legal………………………………………………... 92 148.85€
b) Reserva para investimento………………………………….. 654 339.65€
c) Reserva para gratificações e outras remunerações do trabalho 175.000.00€
relatório e contas 2007
90
Certificação e Parecer do Fiscal Único
relatório e contas 2007
91
relatório e contas 2007
92
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