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REFER EPE R E D E F E R R O V I Á R I A N A C I O N A LD I R E C Ç Ã O G E R A L D E P L A N E A M E N T O E E S T R A T É G I C A
D I R E C Ç Ã O D E G E S T Ã O D E A T R A V E S S A M E N T O S E P A S S A G E N S D E N Í V E L
REFER-GCACP00000061
RELATÓRIO ANUAL
2009
ACÇÕES em
PASSAGENS de NÍVEL
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
ÍNDICE
1 – Sumário Executivo …………………………………………………………………… 1
2 – Introdução …………………………………………………………………………….. 3
3 - Acções Desenvolvidas ……………………………………………………………….. 4
4 – Quantidade e Evolução das Acções em PN……………………………………… 18
5 – Sinistralidade em PN …………………………………………………………………. 21
6 – Estratégia ……………………………………………………………………………… 24
7 – Conclusões ………………………………………………………………………..….. 27
ANEXO 1 – Acções Realizadas – Quadros Globais
Quadro 1 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Linha ……………….. 30
Quadro 2 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Executante ………… 31
Quadro 3 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por tipo de Obra ………. 31
Quadro 4 - Acções em 2009 – Quantidades por tipo de PN …………………….. 32
Quadro 5 - PN não conformes com o Artº 9º do RPN (PN de 5ª Catª)
Acções em 2009 - Evolução da Existência …………………………… 32
ANEXO 2 – Acções Realizadas – Pormenor
1 - Quantidade de PN suprimidas e reclassificadas em 2009
por Linhas e Concelhos ………………………………………………………….. 34
2 - Listagem das PN suprimidas e reclassificadas em 2009 …………….………. 35
3 – Lista das acções mitigadoras do risco implementadas em 2009 …..…….. 36
ANEXO 3 – Passagens de Nível Existentes em 31.12.2009
Resumo da quantidade de PN existentes na Rede Ferroviária Nacional ……… 38
Quantidade de PN - Classificação segundo DL 568/99 e IET 79 …..…………… 39
Quantidade de PN nas linhas ou troços com exploração ferroviária …..……… 40
Quantidade de PN nas linhas ou troços sem exploração ferroviária …..………. 41
ANEXO 4 – Cálculo de Indicadores
Cálculo da redução expectável do número de acidentes …………………… 43
Cálculo do Valor total de Prevenção das Vitimas (VPV total) ………….……….. 44
Custo dos atrasos dos comboios devidos aos acidentes nas PN (Cacidente).. 45
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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1 - Sumário Executivo
A segurança em passagens de nível constitui uma das prioridades da REFER, enquadrada
pelo Dec.-Lei nº 568/99 de 23 de Dezembro, bem como pelas Grandes Opções do Plano
2005/2009 e Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário que fixam metas para a
redução da sinistralidade ali verificada.
A REFER, em cumprimento do referido diploma legal, elabora anualmente um Plano de
Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível. Na concretização do Plano de 2009
foram suprimidas 41 passagens de nível e reclassificadas 7, com um investimento global de
cerca de 18,6 Milhões de Euros.
Destes, 17,6 Milhões foram suportados pela REFER que realizou 42 acções – a grande maioria
(88%), à semelhança dos anos anteriores. As restantes 6 foram executadas por Entidades
Externas, em parceria com esta Empresa.
A estas acções de supressão e reclassificação acrescem ainda as diversas acções de
mitigação do risco em PN efectuadas em 2009, com relevo para a dotação das primeiras
duas PN automáticas com duplas meias barreiras.
As acções havidas em PN têm tido repercussão positiva nos índices de sinistralidade
verificados nos últimos dez anos, registando o número total de acidentes uma importante
redução progressiva (de 154 em 1999 para 49 em 2009).
Em resultado foram atingidos em 2009 os objectivos definidos em 2005 nas Grandes Opções
do Plano 2005/2009 que definiam uma redução da sinistralidade nas PN em 50% face ao
ano de 2004: Em 2009 registou-se um total de 49 acidentes, quando a meta era de menos
de 52 acidentes.
O custo estimado para a sociedade resultante dos acidentes em PN no ano 2009 é traduzido
num Valor total de Prevenção de Vítimas (VPV total) de 14.398.580 Euros e num valor por
atrasos nos comboios (Cacidente) de 868.013 Euros.
Constituindo a redução da sinistralidade o objectivo central das acções em Passagens de
Nível, é determinante para o cumprimento do mesmo objectivo que essas acções sejam
suportadas numa estratégia baseada num Modelo de Risco.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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Nesse sentido, foi concluída em 2009 uma Ferramenta de Avaliação do Risco que irá permitir
a determinação para cada PN do seu risco e a avaliação do impacto no mesmo das
possíveis acções mitigadoras.
Este projecto irá permitir à REFER dispor já em 2010 de importante ferramenta no apoio à
decisão das intervenções a realizar em Passagens de Nível, tanto ao nível da sua definição
como da respectiva prioritização, tendo em vista o cumprimento dos objectivos de redução
da sinistralidade bem como a optimização dos recursos envolvidos.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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2 – Introdução
As passagens de nível, constituem-se como uma das componentes mais perturbadoras do
sistema de exploração ferroviário, sendo também pontos de conflito geradores de
permanente insegurança.
O aumento dos fluxos do tráfego rodoviário e das velocidades das composições ferroviárias
contribuem para o incremento do risco nas passagens de nível (PN), pelo que só através de
uma política consertada de supressão e de reforço da segurança das que subsistem se
poderá reduzir a sinistralidade.
A política de supressão e reclassificação de PN está enquadrada pelo Decreto-Lei nº 568/99
de 23 de Dezembro que estabelece a obrigação da REFER, da Estradas de Portugal e das
Autarquias que tenham a seu cargo vias rodoviárias que incluam passagens de nível de
elaborarem programas plurianuais de supressão, visando a redução do número de
acidentes.
Dando provimento ao pedido efectuado pela REFER, o Decreto-Lei nº 77/2008 de 23 de Abril
veio estabelecer um novo período, de mais três anos, até Janeiro de 2011, do prazo previsto
no Decreto-Lei nº. 568/99 de 23 de Dezembro para a adequação pela REFER, como
entidade gestora da infra-estrutura ferroviária, das Passagens de Nível a este Regulamento.
No que diz respeito à redução da sinistralidade em passagens de nível a REFER tem ainda
fixados objectivos quer nas Grandes Opções do Plano 2005/2009, quer nas Orientações
Estratégicas para o Sector Ferroviário, pelo que as acções desenvolvidas visam atingir as
metas fixadas.
No presente relatório faz-se o resumo das acções desenvolvidas em 2009 e a sua avaliação
em face do objectivo central de redução da sinistralidade.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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3 – Acções Desenvolvidas
O Grupo de Trabalho que preparou o Decreto-Lei nº 568/99 definiu como objectivo a
redução do número de passagens de nível de modo a atingir-se a densidade de 0,5 PN/Km
em 2006 – valor considerado de referência a nível europeu. Esse objectivo foi atingido em
2005, fruto do esforço da REFER na concretização do Plano de Supressão.
Contudo, porque não se revelava possível continuar com os níveis de intervenção que até
então se vinham a registar, já que com a redução do número de passagens de nível as
soluções para as que subsistem se tornam cada vez mais complexas, a REFER redefiniu a sua
estratégia.
Os objectivos foram fixados em termos da redução da sinistralidade e as acções a
desenvolver passaram a ser baseadas na análise de risco, tendo-se em 2009 desenvolvido
as seguintes acções:
3.1 – Supressão e Reclassificação de PN
3.1.1 – Plano de 2009
Em concretização do Plano de Supressão e Reclassificação de PN para 2009, Plano este a
que a REFER está obrigada nos termos do artº 2º do Decreto-Lei nº 568/99 de 23 de
Dezembro e cuja materialização estava atribuída à REFER e a Entidades Externas,
nomeadamente às Autarquias Locais, foram executadas 48 acções, com a seguinte
distribuição:
Passagens de Nível Suprimidas: 41
Passagens de Nível Reclassificadas: 7
Destas intervenções, 42 (88%) foram realizadas pela REFER e as restantes 6 por Entidades
Externas, em parceria com esta Empresa.
O investimento total para a sua concretização foi de cerca de 18,6 Milhões de Euros, dos
quais 17,6 Milhões de Euros foram suportados pela REFER, conforme se ilustra no quadro
seguinte, discriminado por tipo de intervenção.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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REFER EXTERNO TOTAL
Passagem Desnivelada 28 2 17.283.895 1.079.918 18.363.813
Automatização - 3 78.126 - 78.126
Caminho Alternativo 7 - 188.836 - 188.836
Outras 6 2 15.520 - 15.520
Total 41 7 17.566.377 1.079.918 18.646.295
Custo (Euros)Obra
PNSuprimidas
PNReclassificadas
O Plano de Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível de 2009 contemplava um
total de 145 acções, sendo 78 supressões e 67 reclassificações, com um investimento
previsto de cerca de 44,0 Milhões de Euros, cuja materialização estava acometida à REFER e
a Entidades externas, nomeadamente às Autarquias Locais.
Efectivamente foram executadas 48 acções, repartidas por 41 supressões e 7
reclassificações, de que resultou um desvio no investimento planeado de cerca de menos
25,4 Milhões de Euros. Para este desvio foram determinantes as dificuldades sentidas a vários
níveis na concretização das obras previstas, nomeadamente e segundo os órgãos
executantes ao nível das aprovações ambientais, expropriações, ensaios e certificação de
PN automáticas, condições climatéricas adversas, entre outras.
Em resultado das 48 acções executadas, é expectável que o número total de acidentes em
2010 possa atingir um decréscimo na ordem dos 2,47% face a 2009.
Em anexo apresenta-se o detalhe das acções desenvolvidas.
3.1.2 - Plano de Adequação das PN ao Regulamento (PN de 5ª Catª)
Dando provimento ao pedido efectuado pela REFER, o Decreto-Lei nº 77/2008 de 23 de Abril
veio estabelecer um novo período, de mais três anos, até Janeiro de 2011, do prazo previsto
no Decreto-Lei nº. 568/99 de 23 de Dezembro, que publica em anexo o Regulamento de
Passagens de Nível (RPN), para a adequação pela REFER, como entidade gestora da infra-
estrutura ferroviária, das Passagens de Nível a este Regulamento.
Em suporte a esse pedido de prorrogação foi elaborado em 2007 o Plano de Adequação
das Passagens de Nível ao RPN, definindo, para cada PN de 5ª Catª ainda existente, a
respectiva solução prevista, custo estimado associado e sua programação, até ao final de
2010.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
6
No âmbito deste Plano, estava prevista para 2009 a actuação em 49 PN de 5ª categoria,
com supressão de 20 PN e a reclassificação de 29. Contudo, apenas foram concretizadas 6
supressões.
Em sequência, proceder-se-á no início de 2010 à reprogramação das acções ainda a
implementar até Janeiro de 2011, bem como a previsão de acções provisórias de forma a
adequar as remanescentes PN de 5ª catª ao Regulamento, no prazo legal.
Do referido resultará uma revisão ao Plano de Adequação das Passagens de Nível ao
Regulamento, actualmente em curso com o contributo de um Grupo de Trabalho com
representantes da Direcção Geral de Exploração da Infra-estrutura (DGEI) e da Direcção de
Coordenação da Construção (CR).
3.1.3 - Automatizações Simplificadas de PN na Linha do Vouga
Para a efectiva redução da sinistralidade nas passagens de nível da Linha do Vouga, que em
2009 representou 38% do total dos acidentes em PN, e em alinhamento com os objectivos
Nacionais, a REFER tem em curso um Plano específico que contempla a supressão de cerca
de 50 PN e a automatização de 80, pretendo-se com a sua implementação uma redução
de 70% no número de acidentes até ao final de 2011, com referência ao ano de 2006, isto
é, menos de 9 acidentes.
Neste âmbito, em 2009, foram desenvolvidos os projectos para as 52 automatizações de PN
adjudicadas à ALSTOM Transportes SA em 2008, incluindo os trabalhos preparatórios de
“piquetagem” no terreno.
Com estas automatizações dá-se sequência ao processo de instalação de soluções
simplificadas de automatização que, enquadrando-se nas características, de infra-estrutura e
exploração da Linha do Vouga, permitem uma redução significativa dos custos de
investimento e de manutenção.
Refere-se que o citado contrato com a ALSTOM prevê igualmente o reforço das condições
de segurança desta Linha no que se refere ao comando e controlo da circulação, através
da implementação de um novo sistema denominado RESI (RES Informatizado), concebido
por técnicos da REFER e que poderá vir a ser estendido a outras linhas com idênticas
características.
A conclusão destas 52 automatizações encontra-se em atraso, devido a problemas técnicos
surgidos na fase de ensaios e que aguardam resolução pelo adjudicatário.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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3.1.4. – “Piquetagens” para automatização de PN
Procedeu-se em 2009, nas PN com automatização prevista, à respectiva “piquetagem” no
terreno para a definição e disposição dos equipamentos constituintes dessa automatização,
acção esta que foi executada em articulação entre os vários órgãos intervenientes da REFER,
na perspectiva da optimização dos equipamentos face ao risco.
3.1.5 – Passagens de Nível com Telecomando
Existe actualmente uma quantidade ainda considerável de PN não enquadradas no RPN (5ª
Catª) que registam um reduzido número de atravessamentos e não têm viabilidade de
serem dotadas de visibilidade regulamentar, revelando-se as soluções alternativas
tradicionais, por construção de passagem desnivelada ou automatização,
desproporcionadas face ao tráfego a servir.
Para estas PN importa assim encontrar soluções alternativas que permitam a sua adequação
ao RPN com um investimento mínimo.
Nesse pressuposto, foi idealizada uma solução de PN permanentemente fechada, em que a
sua abertura e fecho, a pedido do utente, é efectuada por comando operado à distância
por agente da REFER responsável pela segurança da PN.
Dando sequência a este projecto, foram concluídos em 2009 os testes à instalação piloto
deste sistema – na PN ao km 78,234 da Linha do Douro (estação de Aregos) -, permitindo
assim já em 2010 o início da implementação em outras PN da Rede.
3.2 - Acções Estratégicas
Consideram-se particularmente relevantes as acções que, quer pelo seu carácter inovador,
quer por permitirem um planeamento mais sustentado do investimentos nos próximos anos,
contribuam decisivamente para a redução na sinistralidade, a saber:
3.2.1 – Avaliação do Risco em Passagens de Nível
Nas Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário encontra-se definida para o indicador
de sinistralidade em PN uma exigente meta de redução de 60% em 2015, face à situação
de 2005, o que impõe a necessidade de conhecimento dos riscos específicos inerentes a
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Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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Fig. 2 – Ferramenta de Avaliação do Risco em PN
A concretização deste projecto permite dotar a REFER de importante ferramenta no apoio à
decisão das intervenções a realizar em Passagens de Nível, tanto ao nível da sua definição
como da respectiva prioritização, tendo em vista o cumprimento dos objectivos definidos e a
optimização dos recursos envolvidos.
3.2.2 – Peritagens Técnicas a Passagens de Nível na sequência de acidentes
Deu-se continuidade à análise técnica a PN na sequência de acidentes, tendo em vista a
verificação de factores de risco e à consequente apresentação de propostas de medidas
mitigadoras desse risco, procedimento que se alargou a outras PN que, mesmo sem registo
de acidentes, revelaram factores de risco justificativos desta análise.
Neste âmbito, realizaram-se em 2009 as seguintes 10 Peritagens Técnicas:
PN ao Km 70,958 da Linha do Douro
PN ao Km 78,537 da Linha do Douro
PN ao Km 78,622 da Linha do Douro
PN ao Km 81,464 da Linha do Douro
PN ao Km 162,747 da Linha do Leste
PN ao Km 29,887 da Linha do Norte
PN ao Km 223,110 da Linha do Norte
PN ao Km 194,768 da Linha do Oeste
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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PN ao Km 273,459 da Linha do Sul
PN ao Km 15,138 da Linha do Vouga (troço Espinho – Sernada)
3.2.3 – Medidas mitigadoras do risco
Para o alcançar dos objectivos definidos de redução da sinistralidade e em complemento
das acções de supressão e reclassificação, é importante a adopção de outras medidas de
menor prazo de concretização que, actuando em factores identificados, conduzam à
minimização do risco nas PN, como sejam:
• Beneficiação das condições do atravessamento (melhoria de pavimentos, separação
dos tráfegos rodoviário e pedonal, regularização das zonas de transição dotando as
PN de patamares de acesso);
• Reforço da sinalização rodoviária vertical e horizontal (colocação de sinalização
avançada, bandas cromáticas na aproximação a PN).
• Reforço da segurança em PN pedonais, incluindo a sua automatização, redução dos
tempos de anúncio ou reforço da sinalética de “perigo”.
• Maior separação dos ambientes ferroviário e rodoviário na zona da PN (pintura de
“yellow box”, limites de paragem).
• Reforço da iluminação pública na zona da PN.
Apresenta-se em anexo (Anexo 2) a listagem das acções realizadas em 2009 neste âmbito,
salientando-se as seguintes:
Dotação de duplas meias barreiras em PN automática (2 PN)
Esta medida visa evitar o contornamento das meias barreiras, principal causa de acidente
nas PN automáticas com obstáculo físico.
O sistema funciona com a colocação de
meias barreiras também na faixa de
rodagem de saída da PN, mas garantindo
que o seu fecho apenas acontecerá com
a comprovação de que não existe
nenhum objecto na passagem de nível,
através da utilização de um sistema de
detecção de obstáculos (SDO). Fig. 3 – Duplas meias barreiras em PN automática
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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Neste âmbito, foram concretizadas em 2009 as primeiras dotações de duplas meias
barreiras, nas seguintes PN:
- PN ao Km 24,991 da Linha do Oeste (Sabugo)
- PN ao Km 323,850 da Linha do Norte (Miramar)
Deslocação da PN de Peões ao Km 21,140 da Linha de Cascais (S. Pedro)
Face a vários acidentes ocorridos nesta PN e de acordo com peritagem técnica efectuada,
procedeu-se à deslocalização desta PN para o topo das plataformas da Estação de S.
Pedro. Nesta localização, mais segura, para além do incremento dos avisos automáticos
luminosos e sonoros, foram ainda construídas novas rampas de acesso, que obrigaram a
alterações ao trânsito na zona. Esta intervenção foi efectuada em estreita colaboração com
a Câmara Municipal de Cascais.
Fig. 4 – PN Pedonal de S.Pedro, Linha de Cascais – nova localização
Instalação de novas meias barreiras flexíveis – PN ao Km 310,820 da Linha do Norte
Dado que em alguns casos a reduzida largura das vias de acesso não permite a utilização
com segurança das meias barreiras “normais”, foi desenvolvido um sistema de meia barreira
flexível que, obstando da mesma forma que a barreira tradicional à entrada na PN, permite
contudo a saída da mesma, tendo-se já procedido à sua instalação na PN ao Km 310,820
da Linha do Norte.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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Fig. 5 – Meia Barreira Flexível
Instalação de sistema de vídeo - PN ao Km 227,680 da Linha do Norte
Na PN ao Km 227,680 da Linha do Norte, face ao risco ditado pelo layout deste
atravessamento situado em zona de via dupla com escala pronunciada, foi instalado em
2009 um sistema de vídeo que permite a monitorização do atravessamento pelo Centro de
Comando Operacional e, em caso de necessidade, o envio de alarme por “rádio solo-
comboio”.
Semaforização do cruzamento de acesso – PN ao Km 31,793 da L. de Vendas Novas
Em colaboração com a Câmara Municipal de Coruche e a Estradas de Portugal, SA,, foi
concretizada em 2009 a semaforização do cruzamento da EN 114-3 com o acesso à PN ao
Km 31,793 da Linha de Vendas Novas. Esta semaforização está articulada com a sinalização
de comando automático da PN, contribuindo desta forma para o aumento da segurança
no local.
Sinalização em PN pedonais
Procedeu-se ao estudo de novas placas de sinalização a utilizar em PN de Peões, para via
única e dupla, bem como locais com elevada utilização por turistas. Refere-se como
exemplo a placa bilingue “Pare, Escute, Olhe - STOP, Listen, Look” a colocar em PN da Linha
do Algarve (Faro, Lagos) já no início de 2010.
Beneficiação de Acessibilidades em PN pedonal - PN ao Km 309,447 da Linha do Norte
Na PN indicada procedeu-se a intervenção nos seus acessos, com o seu alargamento e
regularização, possibilitando desta forma a sua utilização também por pessoas de
mobilidade reduzida.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
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Actuação em PN do Tipo D
Em conclusão dos designados “Estudos de Caracterização de PN” verificou-se existir um
conjunto de PN classificadas em Tipo D mas que já não possuíam as distâncias de
visibilidade mínima.
Para correcção dessa desconformidade foram desde logo, e sempre que possível,
adoptadas medidas correctivas, com que se conseguiu dar solução a cerca de metade dos
casos detectados.
Nas 52 PN remanescentes, não sendo possível a sua resolução imediata, procedeu-se em
2008 ao ajuste das velocidades de exploração às visibilidades então verificadas nas PN, bem
como à elaboração de um Plano de Adequação, prevendo para cada caso a solução a
implementar, seu custo estimado e programação de execução, até ao final de 2010,
intervenção esta que prosseguiu em 2009.
3.2.4 – Caracterização das Passagens de Nível 2009/2010
Nos termos do Regulamento de Passagens de Nível (Decreto-Lei nº 568/99), cumpre à REFER
a actualização periódica, de 5 em 5 anos, dos dados de todas as PN existentes,
compreendendo as suas características físicas e de utilização.
Em cumprimento desta disposição, deu-se início em 2009 a novo processo de
caracterização de todas as PN existentes (1191 em 31.12.2009), processo esse a concluir em
2010.
Com o actual processo de análise do risco das PN, revela-se necessária a determinação de
um novo conjunto de dados, tanto da própria PN, como da sua utilização e envolvente, a
utilizar como “inputs” na ferramenta de cálculo do risco.
Assim, o referido processo de caracterização é desta feita mais abrangente, acrescendo aos
dados que já vinham sendo recolhidos em actualizações anteriores, os novos elementos
necessários ao cálculo do risco, aumentando assim quer o volume de informação adstrito,
quer o know-how específico requerido para este trabalho.
Neste contexto, foi decidido executar esta caracterização por meios internos da REFER, com
equipas formadas por elementos da Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens
de Nível (DGPE/PN) e das Unidades Operacionais, garantindo-se desta forma quer a
qualidade do trabalho face ao Know-how detido pela DGPE/PN, quer o pretendido
alargamento desse mesmo know-how aos órgãos operacionais da REFER.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
14
Refere-se ainda que para atender ao grande volume dos dados a recolher (mais de 100 em
cada PN), à necessidade da sua interligação com a ferramenta do risco e outras aplicações,
bem como à disponibilização e tratamento futuro desses mesmos dados, foi desenvolvida
para o efeito pela Direcção de Sistemas e Tecnologias de Informação (SI) em articulação
com a DGPE/PN uma nova aplicação informática.
Esta aplicação permite a recolha de todos os dados no terreno directamente em formato
digital para PC e o seu posterior upload para a base de dados respectiva, com o
consequente benefício em economia de recursos e na rapidez de disponibilidade desses
mesmos dados.
3.2.5 - Acordos de Protocolo com Entidades Externas
Para a programação e desenvolvimento sustentado dos Planos de Supressão e
Reclassificação de Passagens de Nível, bem como de mitigação do risco, tem sido objectivo
promover o acordo global das soluções definidas para as PN em cada concelho, com as
respectivas Câmaras Municipais.
Neste âmbito, em 2009 foram desenvolvidos os seguintes Acordos de Protocolo com
Entidades Externas:
Estes Protocolos prevêem, no seu conjunto, a supressão de 78 PN e a reclassificação de 40.
Entidades ExternasPN a
SuprimirPN a
ReclassificarEntidades Externas
PN aSuprimir
PN aReclassificar
Ascendi 1 -
Autarquias Autarquias
Águeda 12 22 Barcelos 23 -
Aveiro 5 12 Caldas da Rainha 2 -
Cascais 3 (*) 2 Caminha 1 -
Castelo Branco 10 1 Figueira da Foz 7 -
Coruche - (*)
Fundão 9 -
Guarda 2 3
Montemor-o-Novo 1 -
Oeiras (*)
Vila Nova de Cerveira 1 -
Vila Velha de Rodão 1 -
Total 45 40 Total 33 -
(*) - Inclui Acções de Mitigação do RiscoNota - Inclui Protocolos Celebrados para Mitigação do Risco.
Celebrados Em curso
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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15
3.2.6 - Campanhas de Sensibilização Para a segurança em PN
Associando-se à celebração do “Dia Europeu para a Segurança em Passagens de Nível, que
envolveu entidades de 23 países europeus, associações ferroviárias europeias e
internacionais, bem como a Comissão Europeia e os meios de comunicação, tendo como
objectivo sensibilizar e alertar a sociedade para a necessidade de respeito pela sinalização e
cumprimentos escrupuloso das regras de segurança sempre que se utiliza uma passagem
de nível, foi lançado pela REFER nesse dia (25 de Junho) uma campanha de comunicação,
intitulada “Pare Escute Olhe”.
Integrada nesta campanha, foi lançado também em 2009 pela REFER o “Livro Verde sobre
Segurança em Passagens de Nível” que tem como objectivo lançar o debate público sobre
esta problemática e colher contributos para a implementação de novas medidas que
permitam combater a sinistralidade nestes atravessamentos da linha férrea.
3.3 – Acções em outros atravessamentos (não PN)
3.3.1 - Atravessamentos não autorizados no canal ferroviário (“Trespassing”)
À semelhança de outras Redes da União Europeia, a sinistralidade devida ao atravessamento
ou circulação não autorizada do canal ferroviário, vulgo “trespassing”, assume valores
elevados na Rede Ferroviária Nacional (RFN), quer em número de acidentes, quer sobretudo
nas suas consequências.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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16
Face a essa realidade foi desenvolvido em 2009 por Grupo de Trabalho transversal à
Empresa, a análise do “trespassing” na RFN, de que resultou a definição de uma estratégia
de actuação global para a redução da sinistralidade resultante.
Englobado nessa estratégia, foi ainda em 2009 lançado o processo para a detecção e
análise dos locais de “trespassing”, bem como definição das soluções para a sua resolução
caso a caso. Este processo já foi parcialmente efectuado em 2009 pelas Unidades
Operacionais da REFER, tendo em vista a respectiva hierarquização para elaboração, em
2010, de um Plano Global de Actuação.
3.3.2 – Avaliação do risco de atravessamentos de nível em Estação
Aproveitando a experiência adquirida na avaliação do risco em Passagens de Nível, bem
como nas acções desenvolvidas no processo referente ao “trespassing”, têm ultimamente
vindo a ser estudados os atravessamentos de nível situados em estações e apeadeiros para
acesso exclusivo às plataformas de passageiros.
Neste âmbito, em 2009 e em conjunto entre a DGPE/PN e a DGEI, procedeu-se à análise do
risco do atravessamento de acesso exclusivo entre plataformas do apeadeiro de Quinta das
Torres na Linha do Norte, que anteriormente se constituía como PN, avaliando da
possibilidade de incremento da velocidade máxima ferroviária no local.
3.3.3 – Encerramento de atravessamentos de nível em Estações (Caxias e Estoril)
Em resultado de protocolos estabelecidos com as Câmaras Municipais de Oeiras e de
Cascais, para dotar as passagens desniveladas existentes de meios mecânicos que
permitissem a sua utilização por pessoas de mobilidade condicionada, foi possível em 2009
reforçar as condições de segurança no atravessamento da via-férrea nas estações de
Caxias e Estoril.
Em concreto, na Estação de Caxias a colocação de elevadores na passagem superior
pedonal possibilitou o encerramento definitivo do atravessamento de nível existente,
melhorando significativamente as condições de circulação pedonal e a segurança de
pessoas e bens.
No mesmo sentido, na Estação do Estoril, a supressão do atravessamento de nível que existia
naquela estação foi possibilitada pela instalação de uma plataforma mecânica elevatória,
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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17
permitindo a acessibilidade também a pessoas com mobilidade reduzida através da
passagem inferior pedonal daquela estação.
3.3.3 - Instalação de novas campainhas de estado sólido (Atravessamento em Valadares)
Em face das reclamações que vinham surgindo sobre o nível sonoro das campainhas
tradicionais das PN, bem como dos seus consideráveis custos de manutenção, em 2009 foi
instalado num atravessamento pedonal em Valadares, na Linha do Norte, um novo tipo de
campainha de estado sólido, sem necessidade de manutenção e com possibilidade de
regulação do volume sonoro. Estas campainhas apresentam ainda uma redução
significativa do seu nível sonoro a partir de um raio de 20m, o que, não influindo no seu
desempenho, as torna particularmente adequadas a zonas residenciais.
Face às vantagens indicadas, é intenção que este sistema de campainha passe a ser
utilizado nas Passagens de Nível automáticas.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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18
4 – Quantidade e Evolução das Acções em PN
No final de 2009 existiam 1191 PN no
universo das Linhas com exploração
ferroviária, com a seguinte tipologia:
Nota: As PN de 5ª catª são as que não dispõem da distância de visibilidade mínima exigida pelo Regulamento de Passagens de Nível, anexo ao Dec.-Lei nº 568/99.
A consequente densidade
média de PN na Rede
Ferroviária Nacional no final
de 2009 era de 0,419 PN/Km,
sendo a sua distribuição por
Linha conforme a Fig. 10.
Fig. 6 – Densidade de PN por Linha
Tipo de PN Quantidade
PN Públ icas
Automáticas (Rodoviárias):
Automatizadas com duplas meias barreiras 2
Automatizadas com meias barreiras 319
Automatizadas sem obstáculo 14
Com Guarda 107
Tipo D 305
5ª Catª 156
Automáticas 24
Não Automáticas 137
1 064
Automáticas 7
Não Automáticas 120
1 191
PN Públ icas
Automáticas (Rodoviárias):
335
Sem Guarda
461
Peões
161
127PN Particulares
Total de PNs Públ icas
TOTAL DE PNs
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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19
O gráfico seguinte (Gráfico 1) reflecte a evolução do número de passagens de nível e das
acções desenvolvidas após a entrada em vigor do DL 568/99.
Gráfico 1 – Evolução do número de PN e acções desenvolvidas – 2000 a 2009
Nº de PN à data de entrada em vigor do DL 568/99: 2494
Nota: O nº total de PN em 2008 contém 3 PN temporárias, estabelecidas nesse ano ao abrigo do nº 2. do artº 1º do DL 568/99 de 23 de Dezembro. O nº total de PN em 2009 contém 3 PN do Ramal Terminal de Mercadorias do Fundão, acrescidas por actualização do cômputo face à IET50.
Face à reorientação havida dos investimentos para as PN de maior risco, e dadas as
dificuldades identificadas (em 3.1.1.), continuou-se a registar em 2009 uma realização inferior
à de anos anteriores. Há contudo a referir as várias acções de beneficiação das condições
de segurança de PN efectuadas em 2009, com resultados visíveis ao nível da redução da
sinistralidade, mas que, por não levarem à reclassificação das mesmas PN, não se
contabilizam nesta estatística.
Apresenta-se nos gráficos seguinte (Gráfico 2) a distribuição, por tipo, das PN existentes à
data da entrada em vigor do DL 568/99 e no final de 2009, verificando-se
comparativamente:
- A redução (920 PN) do número de PN de 5ª Catª, não enquadradas no Regulamento de
Passagens de Nível, verificada nos últimos dez anos;
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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20
- O considerável aumento do número das PN automatizadas com meias barreiras, bem
como o valor hoje quase residual das PN automáticas sem obstáculo.
- O aumento da percentagem global das PN públicas rodoviárias dotadas de protecção
activa (automatizadas e com guarda), acompanhando semelhante redução percentual
das PN sem guarda (de tipo D e 5ª Catª).
Gráfico 2 – PN por tipo – distribuição comparativa 1999/2009
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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21
5 - Sinistralidade em PN
5.1 – Registo de 2009
Em 2009 ocorreram 49 acidentes em PN, sendo 38 colisões e 11 colhidas, de que resultaram
17 mortos, 5 feridos graves e 7 feridos ligeiros, a que corresponde um FWI* de 17,5.
*Fatalities and Weighted Injuries = mortos + feridos graves/10+ feridos ligeiros/200
A distribuição destes acidentes por tipo de PN, bem como as suas consequências em FWI e
atrasos nas circulações ferroviárias foi a seguinte:
Ou graficamente, por trimestre:
Gráfico 3 – Distribuição dos acidentes por tipo de PN e suas consequências
Acidentes Número Mortes Feridos Graves Feridos Ligeiros
Colhida 11 7 2 1
Colisão 38 10 3 6
Total Geral 49 17 5 7
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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22
Estes dados confirmam que é nas PN sem equipamentos activos de protecção (PN sem
guarda dos Tipo D e 5ª catª) que ocorrem mais acidentes (59%).
Realçam-se também os acidentes ocorridos em PN automáticas (33%), confirmando o
desrespeito dos utilizadores (peões e automobilistas) pela sinalização que proíbe o
atravessamento aquando da aproximação do comboio, comportamento este que só
poderá ser ultrapassado com o recurso a campanhas de educação cívica e aplicação de
coimas.
Verifica-se ainda que as colhidas de peões, embora representando apenas 22% dos
acidentes, são responsáveis por mais de 40% dos mortos em PN.
5.2. – Consequências Estimadas para a Sociedade
Tendo por referência os indicadores para o cálculo do impacto económico dos acidentes
definidos na IET 79 “Definições para o apuramento de Indicadores Comuns de Segurança”,
obtêm-se as seguintes consequências materiais para o total dos acidentes ocorridos em PN
no ano de 2009:
Valor total de Prevenção das Vitimas (VPV total): 14.398.580 Euro.
em que VPV é o “Valor de Prevenção de uma Vítima” que, conforme a IET 79, traduz o
valor que a sociedade atribui à prevenção de ocorrência de vítimas de acidente.
Custo dos atrasos dos comboios devidos aos acidentes nas PN (Cacidente): 868.013 Euro.
em que Cacidente significa o valor monetário dos atrasos incorridos pelos utilizadores,
passageiros e clientes do transporte ferroviário, como consequência dos acidentes.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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23
5.3 – Evolução da Sinistralidade
A sinistralidade em Passagens de Nível registou nos últimos anos a seguinte evolução:
Gráfico 4 – Sinistralidade – Acidentes e Consequências nos últimos 10 anos
Observa-se que a política de supressão e melhoria das condições de segurança nas PN tem
contribuído para a redução continuada da sinistralidade. Contudo, são as colhidas
responsáveis pelo maior número de mortos, pelo que as campanhas de sensibilização nas
escolas e nos “media” serão cada vez mais importantes.
Salienta-se que, em resultado das intervenções havidas, foram atingidos os objectivos
definidos em 2005 nas Grandes Opções do Plano 2005/2009 que definiam uma redução da
sinistralidade nas PN em 50% face ao ano de 2004: Em 2009 registou-se um total de 49
acidentes, quando a meta era de menos de 52 acidentes.
129104 106 95 90 84
58 57 49 44 38
25
15 1718
15 18
14 11 1711
11
28,227,3 26,5
35,7
24,8
28,4
14,5
18,1 17,5
20,020,9
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090
5
10
15
20
25
30
35
40
Colhidas
Colisões
FWI - Fatalities and w eighted Injuries=Mortes+(Feridos Graves / 10)+(Feridos Ligeiros / 200)
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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24
6 - Estratégia
6.1. Modelo de Risco
Para a continuidade da redução da sinistralidade e cumprimento dos objectivos definidos
para 2015 sobre a matéria nas Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário, é
necessária a continuidade de uma estratégia para as acções em PN baseada num Modelo
de Risco, ilustrada na fig.7.
Essa estratégia fará recurso às ferramentas de avaliação do risco e apoio à decisão
desenvolvidas e compreenderá, para além das acções de supressão e reclassificação,
intervenções de minimização do risco, de menor prazo de concretização, bem como
campanhas de sensibilização do público em geral.
Fig. 7 – Estratégia baseada num Modelo de Risco
6.2. Acções preponderantes em 2010 para a implementação da estratégia
6.2.1. Caracterização das PN 2009/2010
Em 2010 concluir-se-á o novo processo de caracterização das PN referido em 3. 2.4,
permitindo não só a actualização de dados determinantes habitualmente recolhidos
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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25
(equipamentos, visibilidade, momentos de circulação e outros), como a determinação, em
cada caso, dos factores de risco das PN e sua envolvente.
6.2.2. Avaliação do Risco nas Passagens de Nível
Com os dados recolhidos na caracterização, e fazendo uso da ferramenta de avaliação do
risco será avaliado para cada PN o seu risco, bem como a avaliação do impacto nesse risco
das várias acções possíveis de implementação na PN.
Esta avaliação, permitirá o planeamento das acções com análise custo/benefício de cada
intervenção, direccionando-as para a diminuição efectiva do risco e, em paralelo, decidir
sobre as medidas de mitigação dos factores de risco mais eficazes em cada caso,
conduzindo à optimização dos recursos envolvidos.
6.2.3 – Medidas mitigadoras do risco
Conforme referido em 3.2.3, as acções de mitigação do risco em PN, sejam por actuação
nos equipamentos e demais características das PN, sejam por intervenção nos seus acessos
em articulação com as entidades gestoras da via rodoviária, são determinantes para o
atingir dos objectivos de redução da sinistralidade.
O uso da ferramenta de avaliação do risco permitirá em 2010 uma avaliação abrangente
das diversas intervenções de mitigação numa óptica custo/benefício, prevendo-se o
consequente reflexo ao nível da concretização.
Para além desta actuação global, dar-se-á continuidade em 2010 às peritagens técnicas
nas PN com acidentes, determinando possíveis factores de risco e propostas para a
respectiva mitigação.
6.2.4 - Participação das Autarquias Locais
A fraca adesão das Autarquias Locais ao desenvolvimento de acções de supressão de
passagens resulta, em nosso entender, maioritariamente da sua falta de capacidade
financeira para assumir os compromissos resultantes da construção de passagens
desniveladas e seus restabelecimentos.
Contudo, o estabelecimento de parcerias, materializadas através da celebração de
protocolos, tem-se revelado como medida eficaz no envolvimento das Autarquias, quer na
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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26
definição das soluções, quer na repartição do montante do investimento, pelo que será
estratégia a seguir.
6.2.5 – Aplicação informática para gestão integrada da informação
Dado o grande volume de informação que resultará dos processos já definidos, a que se
juntará o já de si elevado e diversificado universo dos dados existentes, a eficaz gestão da
informação, de forma a possibilitar o melhor planeamento das acções e sua monitorização,
deverá passar pela criação, já em 2010, de uma nova aplicação informática que estruture e
interligue todos os dados de PN e respectivas soluções previstas, eliminando redundâncias e
garantindo a permanente actualidade e acessibilidade desses mesmos dados.
6.3 - Atravessamentos não autorizados no canal ferroviário (“Trespassing”)
Conforme referido em 3.3.1, à semelhança de outras Redes da União Europeia, a
sinistralidade devida ao atravessamento ou circulação não autorizada do canal ferroviário,
vulgo “trespassing”, assume valores elevados na Rede Ferroviária Nacional, quer em número
de acidentes, quer sobretudo nas suas consequências.
Em desenvolvimento da estratégia definida em 2009 para a redução da sinistralidade na RFN
devida ao “trespassing”, será elaborado em 2010 um Plano Global de Actuação, a elaborar
com a intervenção da DGPE/PN e da DGEI e que definirá as acções e respectivo
planeamento, a implementar neste domínio em 2011 e anos seguintes (Plano plurianual).
Para o efeito e dando continuidade ao processo iniciado ainda em 2009, encontra-se em
curso pelas Unidades Operacionais a detecção e análise dos locais de “trespassing”, bem
como definição das soluções para a sua resolução caso a caso, que consequentemente
serão objecto de hierarquização no âmbito da elaboração do Plano.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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27
7 - Conclusões
Apesar da obrigatoriedade legal das Estradas de Portugal e das Autarquias promoverem a
realização de acções de supressão de passagens de nível, regista-se que, à semelhança
dos anos anteriores, também em 2009 a grande maioria das acções foram realizadas em
exclusivo pela REFER.
O desenvolvimento dos Planos de Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível, bem
como as acções mitigadoras dos factores de risco, têm tido repercussão positiva nos índices
de sinistralidade verificados nos últimos dez anos, com o número de acidentes e sinistrados a
apresentar uma importante redução progressiva, não obstante o constante aumento do
parque automóvel e da mobilidade, com o inerente aumento da utilização dos
atravessamentos ao caminho de ferro.
Gráfico 5 – Sinistralidade em PN / Sinistralidade Rodoviária
Acresce que, conforme o gráfico 5, esta tendência de decréscimo que se verifica nos
acidentes em Passagens de Nível é muito mais acentuada da que se verifica nos acidentes
apenas rodoviários.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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28
O número de acidentes em resultado da colhida de peões não tem porém acompanhado
a redução que se registou no número de colisões, pelo que as campanhas de sensibilização
nas escolas e nos “media” serão cada vez mais importantes.
Em resultado das intervenções havidas, foi superada a meta definida em 2005 nas Grandes
Opções do Plano 2005/2009 que definiam uma redução da sinistralidade nas PN em 50%
face ao ano de 2004: Em 2009 registou-se um total de 49 acidentes, quando a meta era de
menos de 52 acidentes.
No gráfico seguinte (Gráfico 6) evidencia-se que, com as acções desenvolvidas, se regista
uma evolução da sinistralidade no sentido de se alcançarem também os objectivos
definidos nas Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário, que preconizam para 2015 a
redução desta sinistralidade em 60% face a 2005.
Gráfico 6 – Sinistralidade – Evolução e Objectivos
No entanto, para o cumprimento da meta fixada, é determinante a continuidade da política
de definição e prioritização dos investimentos baseada num Modelo de Risco, com recurso
às ferramentas de avaliação do risco e apoio à decisão, e compreendendo, para além das
acções de supressão e reclassificação, intervenções de mitigação dos factores de risco, de
acordo com a estratégia constante da fig. 7.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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29
Anexo 1
Acções Realizadas – Quadros Globais
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30
Quadro 1 – Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Linha
Planeado Realizado Planeado Realizado REFER EXTERNO TOTAL
6 5 5.634.780 5.634.780
2 1 10.000 10.000
1 -
5 -
1 -
1 1.000 1.000
2 -
6 2 2 1 56.911 56.911
3 -
1 1 26.042 26.042
1 -
1 -
3 3 63.000 63.000
20 12 2 4.087.883 680.591 4.768.474
19 10 6.166.347 6.166.347
2 1 2 3 919.414 399.327 1.318.741
1
1 2 -
4 4 1 600.000 600.000
4 1 56 1.000 1.000
78 41 67 7 17.566.377 1.079.918 18.646.295
Linha
PN Suprimidas PN Reclassificadas Custo Estimado (Euros)
ALENTEJO
ALGARVE
BEIRA ALTA
BEIRA BAIXA
CÁCERES
CINTURA
CASCAIS
MINHO
NORTE
OESTE
TÂMEGA
DOURO
FIGUEIRA DA FOZ
LEIXÕES
LESTE
LOURIÇAL
LOUSÃ
VOUGA
TOMAR
Total
SINES
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31
Quadro 2 – Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Executante
Quadro 3 – Acções em 2009 – Quantidades e Custos por tipo de Obra
Planeado Realizado Planeado Realizado Planeado Realizado
Direcção de Coordenação da Construção (CR)
- Passagens Desniveladas Norte (PDN) 22 13 3 2 10.877.740 5.228.467
- Linha do Norte (PLN) 18 7 --- --- 13.860.896 4.899.988
- Area Metropolitana de Lisboa (AML) 6 5 --- --- 6.516.392 5.634.780
- Linha da Beira Baixa (LBB) 5 --- --- --- 1.247.000 ---
- Ligação Sines-Elvas (LSE) --- 1 --- --- --- ---
- Passagens Desniveladas Sul (PDS) 14 7 2 --- 1.755.000 663.000
(CR) - Total 65 33 5 2 34.257.028 16.426.235
Direcção de Engenharia e Intervenções Especiais (EN (a) --- --- 53 --- 2.680.573 ---
Direcção - Geral de Exploração da Infra-estrutura (DGEI)
- Direcção de Gestão de Operações (GO) (b) --- --- 3 3 90.000 78.126
(DGEI) - Total --- --- 3 3 90.000 78.126
Direcção - Geral de Planeamento e Estratégia (DGPE)
- Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível (PN) --- 4 4 --- 26.000 13.000
REFER, EPE - Total 65 37 65 5 37.053.601 16.517.361
5 --- --- --- 1.907.708 ---
(c) 8 4 2 2 5.044.547 2.128.934
78 41 67 7 44.005.856 18.646.295
(a) - Acções planeadas pela então Direcção de Engenharia e Intervenções Especiais (EN) da então DGEC, visando a Automatização das PN da Linha do Vouga
(b) - Obras planeadas e construidas pela então Direcção de Gestão de Operações (GO)
(c) - Obras construidas por Entidades Externas, em particular Câmaras Municipais, com Protocolos celebrados com a REFER
PN Suprimidas PN Reclassificadas
Entidades Externas
Total Geral
Executante
REFE
R, E
.P
REFER EXTERNO TOTAL
Automatização 3 78.126 78.126
Caminho Alternativo 7 188.836 188.836
Passagem Desnivelada 28 2 17.283.895 1.079.918 18.363.813
Outros 6 2 15.520 15.520
Total 41 7 17.566.377 1.079.918 18.646.295
ObraPN
SuprimidasPN
Reclassificadas
Custo Estimado (Euros)
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
32
Quadro 4 – Acções em 2009 – Quantidades por tipo de PN
Automáticas Sem Guarda�Tipo D Peões Particular Total
Com Guarda 5 1 1Automatizadas
com meias barreiras 8 2 2sem obstáculo 3 1 4
Sem Guarda
5ª catª 6 0Tipo D 1 0
Peões 20Particulares 1
3 0 4 0
PN Suprimida
Reclassificada em:
Total 417
ActualFutura
Quadro 5 – PN não conformes com o Artº 9º do RPN (PN de 5ª Catª)
Acções em 2009 – Evolução da existência
PNSuprimidas
PNReclassificadas
6 6
4 4
11 11
1 1
2 2
6 6
12 1 11
2 2
2 2
2 2
6 3 3
17 2 15
6 6
13 13
2 2
13 13
5 5
52 52
162 6 0 156
CÁCERES
CINTURA
VOUGA
Total
CORGO
ÉVORA
TUA
VENDAS NOVAS
TÂMEGA
TOMAR
LESTE
LOUSÃ
MINHO
OESTE
DOURO
FIGUEIRA DA FOZ
ALENTEJO
ALGARVE
BEIRA BAIXA
Linha
Acções em 2009Existência em31-12-2009
Existência em31-12-2008
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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33
Anexo 2
Acções Realizadas – Pormenor
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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34
1 – Quantidade de PN Suprimidas e Reclassificadas em 2009 por Linhas e Concelhos
Linha ConcelhoPN a
SuprimirPN a
ReclassificarMoita 3 ---Palmela 2 ---
Total 5 ---
Silves 1 ---
Total 1 ---
Lisboa 1 ---Total 1 ---
Amarante --- 1Baião 1 ---Carrazeda de Ansiães 1 ---
Total 2 1
Maia --- 1Total --- 1
Lousã 2 ---Miranda do Corvo 1 ---
Total 3 ---
Caminha 1 ---Valongo 1 1Viana do Castelo 10 1
Total 12 ---
Coimbra 1 ---Montemor-o-Velho 1 ---Ovar 3 ---Vila Franca de Xira 3 ---Vila Nova de Gaia 2 ---
Total 10 ---
Caldas da Raínha --- 1Leiria --- 1Óbidos 1 ---Torres Vedras --- 1
Total 1 3
Sines --- 1Total --- 1
Tomar 4 ---Total 4 ---
Santa Maria da Feira --- 1
Total --- 1
ALENTEJO
ALGARVE
CASCAIS
VOUGA
DOURO
LEIXÕES
LOUSÃ
MINHO
NORTE
OESTE
SINES
TOMAR
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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35
2 – Listagem das PN Suprimidas e Reclassificadas em 2009
Data daDe Para oficializ. TOTAL
Alentejo 3,842 Peões Suprimida 2009-07-31 Construção de Passagem Inferior Pedonal ao Km 3,850 AML 1.945.000
Alentejo 8,766 Tipo A Suprimida 2009-02-27 Construção de Passagem Superior ao km 8,512 AML 2.380.000
Alentejo 11,709 Tipo A Suprimida 2009-09-30 Construção de Passagem Inferior ao Km 11,920 AML 745.303
Alentejo 12,564 Tipo A Suprimida 2009-09-30 Construção de Passagem Inferior ao Km 12,858 AML 564.477
Alentejo 13,195 Peões Suprimida 2009-09-30 Construção de Passagem Inferior ao Km 12,858 AML (*)
Algarve(Tunes-Lagos)
304,547 Peões Suprimida 2009-01-30Cumprimento do nº 2 do art.º 4 do RPN - alternativa existente pela passagem inferior ao km 304,910
PN 10.000
Cascais 6,892 Peões Suprimida 2009-03-23Existência de alternativas desniveladas quer a montante quer a jusante. Supressão com o acordo da C.M. de Cascais
PN 1.000
Douro 51,951 Tipo A Peões 2009-10-26 Obras de Construção de Passagem Inferior ao Km 51,951 PDN (**)
Douro 68,381 5ª Cat Suprimida 2009-01-30Construção de caminho alternativo pela C.M. de Baião, no âmbito de Protocolo celebrado com a REFER
EE/REFER 1.686
Douro 139,697 Tipo C (g) Suprimida 2009-07-31 Construção de caminho alternativo PDN 55.225
Leixões 7,930 Tipo C Tipo C 2009-04-23 Alteração da automatização - dotação de Meias Barreiras CCM 26.042
Lousã 14,528 5ª Cat.ª Suprimida 2009-04-23 Construção de Caminho Alternativo PDS 17.100
Lousã 24,189 5ª Catª Suprimida 2009-09-30 Construção de Caminho Alternativo PDS 21.300
Lousã 24,439 5ª Catª Suprimida 2009-09-30 Construção de Caminho Alternativo PDS 24.600
Minho 9,087 Tipo A Peões 2009-05-29Construção de Passagem Inferior ao Km 9,095 pela Câmara Municipal de Valongo
EE/REFER (**)
Minho 9,087 Peões Suprimida 2009-12-21Construção de Passagem Inferior ao Km 9,095 pela C.M. de Valongo
EE/REFER 860.591
Minho 74,743 5ª Catª Suprimida 2009-06-30 Construção de Passagem Inferior ao Km 74,640 PDN 611.394
Minho 75,224 Tipo A (g) Suprimida 2009-06-30 Construção de Passagem Superior ao Km 75,310 PDN 710.126
Minho 75,479 Tipo B (g) Suprimida 2009-06-30 Construção de Passagem Superior ao Km 75,310 PDN (*)
Minho 75,723 Peões Suprimida 2009-06-30 Construção de Passagem Inferior Pedonal ao Km 75,630 PDN 253.878
Minho 79,390 Tipo C Peões 2009-02-27Cumprimento do nº 6. do artº 9º do RPN (DL 568/99) em face do desenvolvimento da construção da Passagem Inferior ao km 79,410
PDN (**)
Minho 79,390 Peões Suprimida 2009-03-26 Construção de Passagem Inferior ao Km 79,410 PDN 448.000
Minho 83,016 Peões Suprimida 2009-03-26 Construção da Passagem Inferior Pedonal ao Km 83,019 PDN 298.224
Minho 84,959 Peões Suprimida 2009-03-26 Construção da Passagem Inferior Pedonal ao Km 84,959 PDN 327.794
Minho 86,486 Tipo B Suprimida 2009-03-26 Construção de Passagem Inferior ao Km 86,967 PDN 655.387
Minho 92,597 Tipo B Suprimida 2009-03-26 Construção de Passagem Inferior ao Km 92,685 PDN 578.150
Minho 92,755 Peões Suprimida 2009-03-26 Construção de Passagem Inferior ao Km 92,685 PDN (*)
Minho 111,686 5ª Catª Suprimida 2009-09-30 Construção de Caminho Alternativo PDN 24.930
Norte 28,657 Particular Suprimida 2009-09-30Encerramento das instalações servidas pela PN - Escola de Tecnologias Navais em V.Fr.Xira
PN 1.000
Norte 30,131 Peões Suprimida 2009-05-25 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 30,226 PLN 1.044.886
Norte 30,370 Peões Suprimida 2009-05-25 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 30,226 PLN (*)
Norte 201,426 Peões Suprimida 2009-07-27PN suprimida nos termos do Protocolo celebrado com o Município de Montemor-o-Velho
EE/REFER -
Norte 225,535 Tipo A (g) Suprimida 2009-06-16 Obra de construção da Passagem Inferior ao Km 225,535 PDN 1.265.359
Norte 307,497 Tipo A Suprimida 2009-02-27 Construção de Passagem Superior ao km 307,832 PLN 1.561.235
Norte 309,447 Tipo A Suprimida 2009-02-27 Construção de Passagem Superior ao km 309,623 PLN 1.442.922
Norte 311,035 Tipo A (g) Suprimida 2009-07-31 Início da construção de Passagem Inferior ao Km 311,033 PLN 594.620
Norte 328,051 Peões Suprimida 2009-05-07 Construção de Caminho Alternativo PLN 43.995
Norte 331,565 Peões Suprimida 2009-08-31 Construção da Passagem Superior Pedonal ao Km 331,435 PLN 212.330
Oeste 61,844 Tipo C Tipo C 2009-04-30 Alteração da automatização - dotação de Meias Barreiras CCM 26.042
Oeste 100,912 Tipo B Suprimida 2009-08-25Construção da Passagem Superior ao Km 101,850 pela Câmara Municipal de Óbidos, com protocolo celebrado com
EE/REFER 1.264.137
Oeste 105,384 Tipo A (g) Peões 2009-06-30Reclassificação a Peões, com a obra de construção da Passagem Inferior ao Km 105,384, com transferência da PN
EE/REFER 2.520
Oeste 170,418 Tipo C Tipo C 2009-04-30 Alteração da automatização - dotação de Meias Barreiras CCM 26.042
Sines L. 170,110 Tipo D Suprimida 2009-12-31Supressão face às obras de Modernização da Estação da Raquete, com existência de alternativas
LSE (***)
Tomar 2,865 Peões Suprimida 2009-10-26 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 2,880 PDS 100.000
Tomar 3,041 Peões Suprimida 2009-10-26 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 2,880 PDS 100.000
Tomar 13,685 Peões Suprimida 2009-12-21 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 13,733 PDS 200.000
Tomar 13,766 Peões Suprimida 2009-12-21 Construção de Passagem Superior Pedonal ao Km 13,733 PDS 200.000
Vouga(Espinho - Sernada)
15,016 Peões Suprimida 2009-01-30Supressão nos termos do acordo de Protocolo celebrado entre a REFER e a C.M de Santa Maria da Feira
PN 1.000
(*) - Custo considerado na PN anterior;(**) - Custo considerado na Obra de Supressão da PN;(***) - Custo englobado na Empreitada Geral de Modernização da Infraestrutura Ferroviária.
Custo (Euros)Situação alteradaLinha/Ramal PN Km Obra Realizada Executante
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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36
3 – Lista das acções mitigadoras do risco em PN implementadas em 2009
Alentejo 110,924 D Substituição do pavimento e marcação de guias para orientação do tráfego. 2.005,00
Beira Alta 131,349 XMelhoria das condições de segurança do atravessamentoColocados Sinais de "Pare, Escute e Olhe"
-
Cascais 21,140 Xa Deslocalizada para o topo da gare, antes PK. 21,208. 92.438,00
Cascais 21,208 Xa Instalação Plataforma Elevatória na Estação 38.670,00
Minho 4,081 XaDuplicação de pavimento de borracha, intervenção no muro e sinal; Adequação de labirinto;
1.600,00
Minho 69,531 5 Marcação de linhas de paragem + Stop nos acessos; 287,43
Minho 100,853 X Deslocada em 23-03-2009, antes ao PK 100,821 (*)
Norte 227,680 A Video de apoio à exploração 2.224,00
Norte 310,820 AgBarreira flexível no sentido de saída, complemento de colocação de pavimento de borracha e marcação de guias para orientação do tráfego e separação da zona pedonal da rodoviária.
16.142,00
Norte 311,692 AgAlteração/Reforço do Equipamento da PN - colocação de sinalização luminosa + sonora e substituição de obstáculo físico;
21.175,50
Norte 323,850 ADotação de duplas meias barreiras complementada com o reforço da sinalização e adequação do Layout, incluindo marcação de Yellow Box.
50.300,00
Norte 324,562 Ag Alargamento da PN e alteração de equipamento da PN (obstáculos físicos); 32.000,00
Oeste 24,991 A
Colocação de duplas meias barreiras de comando automático de obstáculos complementado com sistema de detecção de obstáculos (SDO)Repintura das marcações do pavimento, incluindo marcação de Yellow Boxe linhas de paragem.
142.315,87
Oeste 175,976 A Marcação de Yellow Box - Repintura das marcações do pavimento da PN -
Vendas Novas 31,793 CInterligação de sinalização da PN com a semaforização da estrada de acesso, em colaboração com a Câmara Municipal de Coruche e a Estradas de Portugal, S.A.
50.300,00
(*) Integrada na requalificação do troço de via em que se insere.
Custo(Euro)
Linha PK Categoria Acção Global Desenvolvida
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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37
Anexo 3
Passagens de Nível Existentes em 31.12.2009
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADES
Automatizadas com duplas meias barreiras (1) 2
Automatizadas com meias barreiras (2) 319
Automatizadas sem obstáculo (3) 14
PNs Públicas Com Guarda (4) 107
Sem Guarda (5) 461
Peões 161
Total de PNs Públicas 1 064
Total de PNs Particulares 127
TOTAL DE PNs 1 191
PNs Públicas Com Guarda (6) 91
Sem Guarda (5) 1 148
Peões 62
Total de PNs Públicas 1 301
Total de PNs Particulares 646
TOTAL DE PNs 1 947
Automatizadas com duplas meias barreiras (1) 2
Automatizadas com meias barreiras (2) 319
Automatizadas sem obstáculo (3) 14
PNs Públicas Com Guarda 198
Sem Guarda (5) 1 609
Peões 223
Total de PNs Públicas 2 365
Total de PNs Particulares 773
TOTAL DE PNs 3 138
Observações:
(1)
(2)
(3)
(4)
(5) PNs de 5ª Catª e de Tipo D
(6) PNs desguarnecidas face à ausência de circulações ferroviárias
PNs automatizadas com duplas meias barreiras e sinalização luminosa e sonora, complementado com sistema de detecção de obstáculos (SDO)
PNs automatizadas com meias barreiras e sinalização luminosa e sonora
PNs automatizadas com sinalização luminosa e sonora
PNs Tipo Ag, Bg e Cg. Destas, 29 PN situam-se em troço com suspensãoda exploração ferroviária sendo guarnecidas por agentes nas máquinas de via/dresinas ou comboios de serviço conforme nº 1 do 3 adt ICS 01/09
RESUMO DA QUANTIDADE DE PASSAGENS DE NÍVELREDE FERROVIÁRIA NACIONAL CONFORME I. E. T. 50
SITUAÇÃO EM 31.12.2009
LIN
HA
S C
OM
EXP
LORA
ÇÃ
O
FERR
OVI
ÁRI
A
LIN
HA
S SE
MEX
PLO
RAÇ
ÃO
FERR
OVI
ÁRI
ATO
TAL
DA
RED
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RRO
VIÁ
RIA
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
39
CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADES
PN Públicas
Tipo A 194
Tipo B 135
Tipo C 113
Tipo D 305
5ª Catª (*) 156
Peões 161
Total PN Públicas 1 064
PN Particulares 127
Total 1 191
RESUMO DA QUANTIDADE DE PASSAGENS DE NÍVEL
(*) 5ª Categoria - PN sem guarda ainda não conforme com o Artº 9º do RPN
CLASSIFICAÇÃO CONFORME O DL 568/99 de 23/DEZ(Artº 9º do RPN)
SITUAÇÃO EM 31.12.2009
LINHAS OU TROÇOS COM EXPLORAÇÃO FERROVIÁRIA CONFORME IET 50
366
I. Aviso automático aos utilizadores (AAU) 39
II. Protecção automática aos utilizadores (PAU) 0
III. Aviso e protecção automática aos utilizadores (APAU) 327
0
107
V. Aviso manual aos utilizadores (AMU) 0
VI. Protecção manual aos utilizadores (PMU) 89
VII. Aviso e Protecção Manual aos Utilizadores (APMU) 18
473
718
1 191
Total de PN Activas
CLASSIFICAÇÃO
1. Com Aviso e/ou Protecção Automática aos Utilizadores
2. De Comando Manual com Aviso e/ou Protecção dos Utilizadores
QUANTIDADES
PN ACTIVAS
CLASSIFICAÇÃO CONFORME A IT 79
PN PASSIVAS
TOTAL DE PNs
IV. Protecção e aviso automático aos utilizadores e protecção automática dos comboios (PAAUPAC)
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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40
Situação em 31.12.2009
Linha ou Indice
Ramal Km Ag Bg Cg A B C D Peões Partic. 5ª PNs/Km
VIA LARGALinha do Minho 134,067 16 11 5 5 18 1 15 71 0,530Concordância S. Gemil 3,812 1 1 2 4 1,049Ramal de Braga 15,508
Linha de Leixões 18,852 2 1 7 5 1 16 0,849L. do Douro (Ermesinde a Pocinho) 164,420 1 4 3 4 2 9 13 30 11 77 0,468Linha do Norte 336,079 16 2 19 1 25 4 67 0,199L. Guimarães (Lousado a Guimarães) 30,514 8 8 0,262Linha da Beira Alta 201,851 3 3 1 2 4 13 0,064R. da Lousã (Coimbra B - Serpins) 36,889 12 3 3 7 7 1 3 36 0,976Ramal de Alfarelos 14,680 2 5 1 8 0,545Linha do Oeste 196,947 1 25 31 8 28 14 5 6 118 0,599Ramal de Tomar 14,809 2 2 1 2 7 0,473L. da Beira Baixa (Entronc.-Guarda) 239,755 1 2 1 14 11 8 17 11 7 11 83 0,346Ramal de Cáceres 72,443 2 7 10 1 6 1 27 0,373Linha do Leste 140,692 1 2 6 3 33 6 2 53 0,377Linha de Sintra 27,265
Linha de Cintura 11,310 3 1 2 6 0,531Linha de Cascais 25,450 1 2 3 0,118Linha de Vendas Novas 69,375 2 3 4 15 1 5 30 0,432Linha do Alentejo 215,862 1 7 1 1 23 5 7 6 51 0,236Linha do Sul (Ponte Santana a Tunes) 272,504 8 6 3 3 6 3 29 0,106Linha de Sines 50,688 1 2 2 9 5 3 22 0,434L. de Évora (C. Branca a Estremoz) 85,464 5 4 23 2 34 0,398Ramal de Sines (Bif. de Sines a PK 3,195) 3,195 2 2 0,626L. do Algarve (Lagos a V. R. S. Antº.) 139,900 27 18 9 14 18 16 4 106 0,758Concordância do Poceirão 8,162
Ramal Petrogal-Asfaltos 3,806 2 2 0,525Concordância da Funcheira 2,374 1 1 0,421Concordância de Ermidas 0,945
Ramal EDP - Cinzas (Sines) 1,679
Concordância de Verride 2,753 1 1 0,363Concord. de Agualva 2,048
Concord. de Águas de Moura 3,684 1 1 0,271Concordância de Bombel 3,112
Concordância de Xabregas 1,655 1 1 2 1,208Concordância de Sete Rios 3,144
Ramal do Louriçal 5,510 1 3 4 0,726Ramal da Figueira da Foz 50,400 6 23 11 2 42 0,833Linha da Matinha 2,800 1 1 4 6 2,143Concordância Norte de Setil 0,987
Ramal de Neves Corvo 31,217 1 2 15 18 0,577Ramal da Siderurgia Nacional 2,569
Ramal Terminal de Mercadorias do Fundão 0,600 2 1 3 5,000
TOTAL VIA LARGA 2.649,776 23 16 33 144 111 70 236 142 104 72 951 0,359
VIA ESTREITAL. do Tâmega (Livração a Amarante) 12,770 1 2 2 2 6 13 26 2,036L. do Corgo (Régua a Vila Real) 25,069 1 3 2 11 8 6 31 1,237Linha do Tua (Tua a Carvalhais) 58,200 1 1 9 1 2 13 27 0,464Linha do Vouga(Espinho a Aveiro, via Sernada do Vouga)
95,760 24 6 5 1 56 5 7 52 156 1,629
TOTAL VIA ESTREITA 191,799 24 6 5 3 2 5 69 19 23 84 240 1,251
TOTAIS GERAIS 2.841,575 47 22 38 147 113 75 305 161 127 156 1 191 0,419
Nota: Ag, Bg, Cg - Com guarda; A, B, C - Automatizadas
Obs 1.: Não se incluem as PNs do troço Mirandela - Carvalhais da Linha do Tua, dado o mesmo se encontrar sob gestão do Metro Ligeiro de Mirandela
QUANTIDADE DE PASSAGENS DE NÍVEL
LINHAS OU TROÇOS COM EXPLORAÇÃO FERROVIÁRIA CONFORME I. E. T. 50
Categoria ou Tipo TOTALPNs
Obs 2.: Procedeu-se em Dezembro de 2009 à adequação até ao 42º Aditº à IET 50, de que resulta, face ao mês anterior, um acréscimo de 3 PN por inclusão do Ramal Terminal de Mercadorias do Fundão neste cômputo
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
Direcção Geral de Planeamento e Estratégia Direcção de Gestão de Atravessamentos e Passagens de Nível
41
Situação em 31.12.2009
Linha ou Categoria ou TipoRamal Km A* 1ª 3ª 4ª 5ª D Peões Partic.
VIA LARGA
Ramal de Monção 16,383 2 1 48 1 3 3 58L. do Douro (Pocinho a Barca d' Alva) 26,672 2 1 2 5Ramal de Alfândega 3,896 2 5 3 10Ramal de Vila Viçosa 16,446 3 12 1 16Ramal do Montijo 10,866 1 1 13 1 28 44Ramal de Montemor 12,891 1 12 1 14Linha de Évora (Estremoz a Portalegre) 63,070 5 1 43 9 58Ramal de Mora 60,209 6 43 3 1 6 59Ramal de Reguengos 40,826 3 20 5 7 35R. de Sines ( Km 3,195 a Sines) 6,299 3 1 4Ramal de Moura 59,046 3 39 5 1 1 49Ramal de Aljustrel 8,276 1 6 7L. da Matinha (2,800-Lisboa Matinha) 1,900 2 2Ramal Petrogal Asfaltos (3,100-Asfaltos) 0,360 1 1 TOTAL DA VIA LARGA 327,140 6 16 4 2 243 18 11 62 362
VIA ESTREITA
L. Tâmega (Amarante a Arco do Baúlhe) 38,927 1 50 2 136 189Linha do Corgo (Vila Real a Chaves) 71,400 12 97 61 4 142 316L. do Tua (Carvalhais a Bragança) 75,300 11 1 108 1 77 198Linha do Sabor 105,504 7 2 167 1 109 286Ramal de Famalicão 29,242 12 62 1 8 15 98Ramal de Viseu (Sernada-Viseu-Stª Comba) 128,299 17 339 37 105 498 TOTAL DA VIA ESTREITA 448,672 60 3 823 64 51 584 1 585
TOTAIS GERAIS 775,812 6 16 64 5 1066 82 62 646 1 947
QUANTIDADE DE PASSAGENS DE NÍVEL
LINHAS OU TROÇOS SEM EXPLORAÇÃO FERROVIÁRIA CONFORME I. E. T. 50
TOTALPNs
* - Classificação atribuida às PNs guardadas do Ramal de Mora em data anterior à entrada em vigor do Dec.-Lei nº 568/99 de 23 de Dezembro
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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ANEXO 4
Cálculo de Indicadores
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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- Cálculo da redução expectável do número de acidentes -
Procede-se ao cálculo da redução expectável do número de acidentes resultantes das acções de supressão e reclassificação de PN realizadas em 2009, com base nos índices de risco por tipo de PN e no universo das PN (antes e após a concretização dessas acções – inicio e fim de 2009).
– Cálculo do índice de risco actualizado a 31.12.2009 por tipo de PN
Aplicando a formula do índice de risco:
ACMB – Automáticas com meias barreiras ASMB – Automáticas sem meias barreiras Guardada – PN com guarda D – PN Tipo D 5ª – PN de 5ª Categoria P – PN Particular X – PN de Peões
– Número expectável de acidentes em 2009 e 2010
Por aplicação dos índices de risco, às PN existentes a 31.12.2008 e 31.12.2009, obtêm-se, respectivamente, os seguintes números expectáveis de acidentes em 2009 e em 2010:
– Em sequência, a diminuição do número de acidentes em 2010, face às acções em PN concretizadas em 2009, será de:
∆ (%) = [1-(56,77 / 55,40)] *100 =-2,47%
ACMB 296 13 4,5%
ASMB 69 8 10,9%
Guardada 140 4 2,8%
D 264 13 5,0%
5ª 366 30 8,2%
P 173 2 1,4%
X 190 8 4,3%
Categoria N.º Médio PN dos últimos 8 anos Somatório acidentes 8 anos / 8 Indice de Risco Anualizado
ACMB 355 15,98 321 14,35
ASMB 18 1,96 14 1,52
Guardada 86 2,41 107 2,96
D 304 15,20 305 15,14
5ª 162 13,28 156 12,80
P 177 2,48 127 1,74
X 127 5,46 161 6,88
Total Geral 1229 56,77 1191 55,40
Previsão deAcidentes 2010
CategoriaExistência de PN
31-12-2008Previsão de
Acidentes 2009Existência de PN
31-12-2009
anosúltimoscategoriaporspndemédion
anosacidentesn
8____'__º8
)8(º∑
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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- Cálculo do Valor total de Prevenção das Vitimas (VPV total) -
Sendo VPV o “Valor de Prevenção de uma Vítima” que, segundo a IET 79 - Definições para o
apuramento de Indicadores Comuns de Segurança -, traduz o valor que a sociedade atribui à
prevenção de ocorrência de vítimas de acidente,
define-se VPV (total) = VPV x FWI
em que
FWI “Fatalities and Weighted Injuries”, ou seja, mortos e feridos ponderados, é a medida
internacionalmente usada no sector ferroviário para representar o nível de dano humano devido a
acidentes, sendo FWI = nº de Mortos + nº de Feridos Graves/10 + nº Feridos Ligeiros/200.
Segundo a IET 79, o valor de VPV para Portugal em 2002 cifrava-se em 803.000 Euros, devendo o
mesmo ser actualizado em cada ano de acordo com o PIB per Capita. Obtém-se assim para 2008
(ainda não disponível o valor de 2009):
VPV (2008) = 822.776 Euros.
FWI (2009) = 17,5.
Desta forma, obtém-se para os acidentes ocorridos em 2009:
VPV (total) = 822.776 x 17,5 = 14.398.580 Euros.
Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009
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- Custo dos atrasos dos comboios devidos aos acidentes nas PN (Cacidente) -
Com base na IET 79, o custo global dos atrasos de comboios devido a acidentes (Cacidente),
significando o valor monetário dos atrasos incorridos pelos utilizadores, passageiros e clientes do
transporte ferroviário, como consequência dos acidentes, é calculado do seguinte modo:
Cacidente = Cmp x (Minutos de atraso dos comboios)
em que Cmp é o custo médio de 1 minuto de atraso de um comboio de passageiros.
Nota: Por não se encontrarem diferenciados os tipos de comboio envolvidos nos acidentes em PN no ano de
2009, adoptou-se o critério simplificativo de se considerarem todos esses comboios como sendo de passageiros.
Sendo por sua vez Cmp = 2.5 x ( VT1 / 60 ) x pk / ck
em que
VT1 é o valor do tempo para um passageiro de um comboio;
pk o valor de passageiros quilómetro no período em referência;
ck o valor de comboios quilómetro no mesmo período.
sendo VT1 (2002) = 19,34, obtêm-se VT1 (2008) = 19,82;
ck = 38.900.000;
pk = 4.152.000.000;
virá que Cmp = 88,15 Euro
Nota1: O valor apresentado para VT1 tem como referência o valor definido para o ano de 2002, actualizado para
2008 de acordo com o crescimento do PIB per Capita (não disponíveis à data valores para a actualização para
2009).
Assim, e tendo em conta o total de minutos de atraso devidos a acidentes em comboios
Cacidentes = Cmp x (Minutos de atraso dos comboios)
Cacidentes (2009) = 88,15 x 9847
Cacidentes (2009) = 868.013 Euros
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