PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. AFINAL, O QUE É ÉTICA? Algumas definições: - "A ética é...

Preview:

Citation preview

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

Algumas definições:

- "A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".(VALLS, 1993)

- Para alguns filósofos ética significa educar as nossas vontades;

-

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

- Para Marilena Chauí (2008) a ética está baseada em um senso moral e uma consciência moral, sendo que consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. O senso moral de cunho social (avaliação dos outros, noção de bem e mal) e a consciência moral ligada às nossas ações individuais.

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, entre outros.

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto"

AFINAL, O QUE É ÉTICA?

Vídeo Mário Sérgio Cortella sobre ética e moral;

O que, para o grupo, significa pautar o trabalho psicopedagógico eticamente?

CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICOPEDAGOGO

HISTÓRIA DO CÓDIGO DE ÉTICA

A ABPp;

Importância no cenário brasileiro;

Elaborando um código de ética;

Função do código de ética.

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Artigo1º

A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.

Parágrafo únicoA intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do

conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Artigo 2ºA Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar.

Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios;

Artigo 3ºO trabalho psicopedagógico é de natureza clínica

e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo.

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Artigo 4Estarão em condições de exercício da

Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Artigo 5O trabalho psicopedagógico tem como

objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia.

CAPÍTULO IIDAS RENPONSABILIDADES DOS

PSICOPEDAGOGOSArtigo6ºSão deveres fundamentais dos psicopedagogos:A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;

B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;

CAPÍTULO IIDAS RENPONSABILIDADES DOS

PSICOPEDAGOGOS

C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência;

CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS

PSICOPEDAGOGOS

D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;

E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;

CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS

PSICOPEDAGOGOS

F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico;

G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;

CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS

PSICOPEDAGOGOS

H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;

I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.

CAPÍTULO IIIDAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES

Artigo 7ºO psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas

relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:

A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;

B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;

CAPÍTULO IVDO SIGILO

Artigo 8ºO psicopedagogo está obrigado a guardar

segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade.

Parágrafo Único

Não se entende como quebra de sigilo, informar sobre cliente a especialistas comprometidos com o atendimento.

CAPÍTULO IVDO SIGILO

Artigo 9ºO psicopedagogo não revelará, como

testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.

CAPÍTULO IVDO SIGILO

Artigo 10ºOs resultados de avaliações só serão

fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal.

Artigo 11ºOs prontuários psicopedagógicos são

documentos sigilosos e a eles não será franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso.

CAPÍTULO VDAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS

Artigo 12º

- Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas:

a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor;

b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho;

CAPÍTULO VDAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS

c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação;

d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor.

CAPÍTULO VIDA PUBLICIDADE PROFISSIONAL

Artigo 13º

O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade.

Artigo 14º

O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos.

CAPÍTULO VIIDOS HONORÁRIOS

Artigo 15º

Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa retribuição ao serviços prestados e devem ser contratados previamente.

CAPÍTULO VIIIDAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO

Artigo 16ºO psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às questões psicopedagógicas.

Artigo 17ºCabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código.

CAPÍTULO IXDA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA

Artigo 18º Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe.

Artigo 19ºO presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 20º

O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente solução.

Fonte: http://www.abpp.com.br/leis_regulamentacao_etica.htm

ATIVIDADE - 1

Pensando e repensando o código de ética do psicopedagogo:

1 - Ele está adequado à realidade da atual conjuntura das instituições, seja no espaço escolar ou hospitalar? Justifique.

2 – Quais os seus pontos fracos e o que fazer para melhorá-los?

EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico

Edgar Morin nasceu em Paris em 8 de julho de 1921, filho de Vidal Nahoum e Luna Beressi, judeus morando na França. É sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo, considerado um dos maiores intelectuais contemporâneos. Diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica, fundador do Centro de Estudos Transdisciplinares da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris;

Sua trajetória de vida é marcada por um firme posicionamento no que se refere às questões cruciais de seu tempo, o que se reflete em grande parte da sua produção intelectual;

EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico

• Um dos maiores pensadores vivos, um humanista inveterado;

• Suas principais preocupações centram-se em elaborar um método capaz de apreender a complexidade do real ;

• O seu pensamento tece duras críticas à fragmentação do conhecimento;

• Arte e ciência unidas à favor do conhecimento;

EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico

• Reforma do conhecimento por meio do ensino transdiciplinar;

• Formação de cidadãos planetários, solidários e éticos, aptos a enfrentar os desafios dos tempos atuais;

• Formação intelectual polivalente;

• Preocupação com o conhecimento não mutilado, que pensa o singular ao mesmo tempo que o insere no todo;

.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

1º Saber - Erro e ilusão: não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance.

- Não há conhecimento sem erro ou ilusão;

- Percepções = traduções e reconstruções cerebrais a partir de estímulos ou signos, captados e codificados pelos sentidos;

- Reconhecimento do risco que isso pode gerar;

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

2º Saber - O conhecimento pertinente

Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar evidentes:

- O contexto;

- O global;

- O multidimensional – o ser humano é multidimensional: é biológico, psíquico, social e afetivo;

- - O complexo – ligação entre a unidade e a multiplicidade.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

3º Saber - Ensinar a condição humana

- Somos indivíduos mais que culturais: psíquicos, fisícos, míticos, biológicos, etc;

- Evoluímos para além do mundo físico e vivo;- Necessitamos de um ensino conjunto e não

disjuntivo;- Trazemos em nós o singular e o plural;- Ser humano como um ser complexo.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

4º Saber - Identidade terrena

- Saber que vivemos em um pequeno planeta que requer cuidados em sua manutenção;

- O mundo cada vez mais é um todo, mas não para todos;

- Manter o foco na esperança, pois é por meio dela que temos uma chance de saída.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

5º Saber - Enfrentar as incertezas

- Acatar o princípio da incerteza;

- A ciência deve trabalhar com a idéia de que existem coisas incertas;

- O futuro é algo aberto e imprevisível;

- Pensar a incerteza como busca pelo conhecimento.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

6º Saber - Ensinar a compreensão

- Ensinar a compreensão entre as pessoas, para garantir a integridade moral e intelectual da humanidade;

- Aprender com os obstáculos que nos impedem de compreender o outro.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

7º Saber - Ética do gênero humano

- Antropo-ética: Não desejar para os outros, aquilo que não quer para você;

- Indivíduo, sociedade e espécie;

- Esperança na realização da humanidade, como consciência e cidadania planetária.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

Os sete saberes não podem se tornar uma disciplina

- Esses saberes devem atuar como diretrizes, auxiliando as ações educacionais;

- Visam melhorar e criticar a normas educacionais estabelecidas, substituindu-as por metas que compreendama condição complexa da humanidade.

ATIVIDADE - 2

Em relação às concepções de Morin sobre a educação do futuro, vocês acreditam que esses saberes já estão se desenvolvendo?

A PSICOPEDAGOGIA COMO EPISTEMOLOGIA CONVERGENTE:

AUTORES CONTEMPORÂNEOS

AUTORES CONTEMPORÂNEOS

João BeauclairEloisa Quadros FagaliNádia Aparecida Bossa

Perfil Prof. João Beauclair

Professor João Beauclair possui o DEA Diploma de Estudos Avançados e é Doutorando em Intervenção Psicosocioeducativa pela Universidade de Vigo, Campus de Ourense, Galícia, Espanha.

* Escritor, Palestrante e Conferencista Internacional sobre temas motivacionais, educacionais e psicopedagógicos em diversos congressos, encontros, simpósios e fóruns.

* Arte-educador, Psicopedagogo, Mestre em Educação.

* Professor convidado para cursos de Pós-graduação em Educação e Psicopedagogia em instituições de diferentes estados brasileiros;

Perfil Prof. João Beauclair

Mediador do PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental – Nível I e II), com certificado do ICELP (International Center of Enhancement to Learning Potential) de Israel;

* Associado Titular da ABPP: Associação Brasileira de Psicopedagogia número de registro 183;

* Ambientalista, poeta, ensaísta e autor de de diversos artigos sobre Psicopedagogia, Educação, Meio Ambiente, Ecologia Humana, Direitos e Valores Humanos publicados em revistas especializadas e em sites brasileiros e europeus.

* Consultor educacional e psicopedagogo atuando no campo da educação e aprendizagem.

Perfil Prof. João Beauclair

Autor dos seguintes de artigos e livros entre eles:

• Ensinar é aprender. Coleção Ensinantes do Presente, volume II. Editora WAK, Rio de Janeiro, (no prelo).

• Dinâmica de Grupos: MOP Metodologia de Oficinas Psicosocioeducativas (uma introdução). Editora WAK, Rio de Janeiro, 2009.

Eloisa Quadros Fagali

Professora titular, supervisora e orientadora de monografias nos cursos de especialização e aperfeiçoamento em psicopedagogia e arteterapia, no Instituto Sedes Sapientiae Associação Instituto Juventude Feminina, professora contratada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(1980-2011)

Eloisa Quadros Fagali

Integrante do grupo de pesquisa (ANPEP) subjetividade: ensino e aprendizagem, doutora e pesquisadora do grupo de pesquisa educação infantil( PUC-SP)

Eloisa Quadros Fagali

Coordenadora do setor de pesquisa do Departamento de Psicopedagogia Instituto Sedes Sapientiae. Até 2011 foi professora nos cursos de psicopedagogia com foco em projetos e pesquisa, nas seguintes áreas: interdisciplinar, psicologia da educação e educação ( UNIUB: Uberlandia), ( UCDB :Campo Grande) ( Instituto Sedes Sapientiae S.P.) ( PUC S.P.). Foi professora convidada da Universidade Presbiteriana Mackenzie, até 2009 no curso de psicopedagogia.

Nádia Aparecida Bossa

Doutora e professora;

No período de 1994 à 2000 realizou pesquisa de campo nas escolas estaduais da zona leste de São Paulo, buscando elencar e compreender as causas das dificuldades de aprendizagem escolar, também participou de diversos cursos na faculdade de educação e no instituto de psicologia da USP.

Nádia Aparecida Bossa

Foi professora da PUC-SP durante 17 anos;

Atuou como professora e coordenadora de curso na Universidade Metodista durante 15 anos;

Atualmente participa como professora

colaboradora na elaboração de projetos de cursos de graduação e pós-graduação nas áreas da pedagogia, psicologia e psicopedagogia em Universidades de vários estados do Brasil.

Nádia Aparecida Bossa

Tem longa experiência clínica como psicóloga, psicopedagoga e como supervisora de atendimento clínico;

Publicou vários livros pelas editoras Artes Médicas e editora Vozes.

Seus livros abordam os temas: psicopedagogia, dificuldades de aprendizagem, fracasso escolar, transtornos de conduta e psicopatologias na infância e adolescência.

BIBLIOGRAFIA

MORIN, Edgard. Os sete saberes necessário à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2008.

VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7.

Recommended