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AGENDA
Conceitos
Quadro clínico
Fatores de risco
Efeitos sobre o aparelho visual
Estudo brasileiro
Condições no Brasil e no mundo
Recomendações
ERGOFTALMOLOGIA
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
Em 1932, Duke Elder recorre ao termo “astenopia”
para procurar interpretar a sintomatologia dos
operários agregados a costura das abotoadeiras em
malhas
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
Fadiga Visual associada ao computador:
“É uma modificação funcional, por contrações excessivas e
prolongadas dos músculos ciliares do olho, com o objetivo de obter uma
focalização fina dos objetos”. (Elias e Cail, 1982)
Computer Vision Syndrome (C.V.S.):
“É caracterizada pela presença de um ou mais sintomas oculares como
resultado do uso do monitor do computador.” (Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
ERGOFTALMOLOGIA
É uma área do conhecimento científico utilizada para a
análise, a avaliação e a projeção dos sistemas de trabalho,
simples ou complexos, que se refere à relação entre
trbalho e acuidade visual
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
ERGOFTALMOLOGIA
Utiliza-se de conhecimentos da Oftalmologia, da Medicina
do Trabalho, da Higiene Ocupacional, além de outras
disciplinas como a Física, a Engenharia, a Arquitetura, e
também da Psicologia, Terapia Ocupacional, entre outras.
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
ERGOFTALMOLOGIA
Objetivo principal é a prevenção e a administração do desconforto e das doenças oculares relacionadas ao trabalho, visando máxima eficácia com máxima eficiência da função visual.
INTRODUÇÃO
QUADRO CLÍNICO: três conjuntos de sintomas
DISTÚRBIOS OCULARES
(Blehm et al., 2005)
DISTÚRBIOS VISUAIS
DISTÚRBIOS GERAIS
INTRODUÇÃO
QUADRO CLÍNICO: três conjuntos de sintomas
DISTÚRBIOS OCULARES
Sensação de peso nos olhos e/ou na
região frontal
Lacrimejamento excessivo
Modificações na
frequência do piscar
Dor local Sensação de
ardência Sensação de queimação
“Olho seco”
(Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
DISTÚRBIOS VISUAIS
Diplopia (visão dupla)
Dificuldade em focalizar
(visão turva)
Persistência anormal de
pós-imagem
Instabilidade da imagem na sua visão
óptica e espacial
Fotossensibilidade
QUADRO CLÍNICO: três conjuntos de sintomas
(Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
DISTÚRBIOS GERAIS
Cefaléia
Dores lombares e/ou cervicais
Enxaqueca
Espasmos musculares nas regiões do
pescoço e ombro
QUADRO CLÍNICO: três conjuntos de sintomas
(Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
FATORES DE RISCO PARA A C.V.S.
Fatores intrínsecos
Mecanismo de acomodação
Fatores extrínsecos ambientais
Fatores psicossociais
Fatores extrínsecos oculares
(Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
“É a capacidade de aumentar o poder de refração do olho, a fim de realizar
a completa formação da imagem na retina, com correspondência cerebral”
(Alves, 1999)
FATORES INTRÍNSECOS
Mecanismo de acomodação
INTRODUÇÃO
FATORES INTRÍNSECOS
Predominam as causas de origem muscular da fadiga
visual, ou seja, aquelas relacionadas ao mecanismo de
acomodação (Blehm et al., 2005)
Os erros refracionais interferem nos sinais e sintomas
da fadiga visual (não corrigidos, hipo ou
hipercorrigidos)
(Bruno e Carvalho, 2007)
Tamanho do objeto, distância, contraste da imagem,
aberração cromática, movimentos de varredura dos
olhos
(Bruno e Carvalho, 2007)
INTRODUÇÃO
ILUMINAMENTO
“É a densidade de fluxo luminoso sobre uma superfície,
expresso em lux (lx)”
1 lux = 1 lúmen distribuído numa superfície de 1m²
Iluminação: Natural
Artificial (lâmpadas)
NR nº 17 (Portaria nº 3.214, 1978)
NBR-5413, da ABNT (1992)
FATORES EXTRÍNSECOS AMBIENTAIS
INTRODUÇÃO
ILUMINAMENTO
Ofuscamento é uma condição de visão na qual há
um desconforto ou uma redução da capacidade de
distinguir objetos, ou ambos, devido a uma
distribuição desfavorável das luminâncias, ou a
luminâncias elevadas, ou a contrastes excessivos
no espaço ou no tempo
(Brevigliero et al., 2006)
FATORES EXTRÍNSECOS AMBIENTAIS
INTRODUÇÃO
ILUMINAMENTO
O valor da medição do iluminamento no campo
visual de trabalho deve ser consistente com a
anatomia e a fisiologia oculares requisitadas na
execução da tarefa, e pode ser utilizado como
parte da avaliação de risco para possíveis
distúrbios visuais
(Piccoli et al., 2004)
FATORES EXTRÍNSECOS AMBIENTAIS
Técnicas e Medidas em Ergonomia
-Condições ambientais
Iluminação
Tipo de trabalho Exemplo Lx (Lux)
Grosseiro galpão de depósitos 80-170
Médio empacotamento, montagem 250-300
Fino ler, trabalhos delicados 500-700
Muito Fino relojoaria, provas de cores 1000-2000
INTRODUÇÃO
FATORES EXTRÍNSECOS AMBIENTAIS
Más condições do local de trabalho estão relacionadas:
Presença de poeira excessiva
Ar seco secundário ao uso indevido de condicionadores
de ar
POSTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Posicionamento da cadeira de trabalho
Horário e duração do trabalho
Qualidade da tela do monitor (uso do protetor) (Blehm et al., 2005)
INTRODUÇÃO
FATORES PSICOSSOCIAIS DO TRABALHO
A relação entre visão e fatores psicossociais do trabalho
é sugerida pela idéia de que os distúrbios visuais estão
relacionados à intensidade e à duração das exigências
visuais, à situação de trabalho percebida pelo empregado
e às características fisiopatológicas do sistema visual de
cada indivíduo
(Piccoli, 2003)
INTRODUÇÃO
FATORES PSICOSSOCIAIS DO TRABALHO
É a interação das percepções e da experiência do
trabalhador com aspectos relacionados às
condições e ao ambiente de trabalho e também
ligados ao sistema social
Organização Internacional do Trabalho (ILO, 1986)
INTRODUÇÃO
MODELO DEMANDA-CONTROLE KARASEK E THEORELL (1990)
Abordagem tridimensional, com os seguintes aspectos: demanda,
controle e apoio social.
Combinação de diferentes níveis de controle e demanda, 4 tipos
básicos de experiências no trabalho: alta exigência do trabalho
(caracterizada por situação de trabalho com alta demanda e baixo
controle), trabalho ativo (situação de alta demanda e alto controle),
trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle) e baixa
exigência (combinando baixa demanda e alto controle).
INTRODUÇÃO
MODELO DEMANDA-CONTROLE KARASEK E THEORELL (1990)
As piores condições estão presentes nas situações de
trabalho “de alta exigência”: ao mesmo tempo em que
impõem ao trabalhador altas exigências (percebidas por
ele como pressões psicológicas), impedem-no de
responder com liberdade a essas mesmas exigências.
INTRODUÇÃO
Presença de Doenças Sistêmicas
Exposição da Superfície Ocular
Presença de Doenças Oculares Externas
Uso de Lentes de Contato e/ou
Medicamentos
Índice do Piscar/Pestanejar
FATORES EXTRÍNSECOS OCULARES
(Blehm et al., 2005)
EFEITOS SOBRE APARATO VISIVEL
Tarefas nos trabalhos
Factores psicosociais
Agentes microbiologicos
Agentes fisicos
Agentes quimicos
RELACAO ENTRE TRABALHO E VISAO: O QUADRO CONCEPTUAL DE RIFERIMENTO
Piccoli B, 2003
Caracteristicas oftalmologicas
FATORES DE RISCO PARA
A SÍNDROME VISUAL ASSOCIADA AO USO DO
COMPUTADOR EM OPERADORES DE DUAS CENTRAIS DE
TELEATENDIMENTO EM SÃO PAULO, BRASIL
Sá Eduardo C, Ferreira Jr Mário, Rocha Lys E (2010)
OBJETIVO
GERAL
Estimar a prevalência de Computer Visual Syndrome
(C.V.S.) entre operadores de duas centrais de
atendimento telefônico de São Paulo
METODOLOGIA
LOCAL E POPULAÇÃO DO ESTUDO
Realizada em 2 centrais de teleatendimento através da
aplicação de um questionário estruturado
1 central prestadora de serviços de saúde: 134 - 125
operadores
1 central de reserva de empresa de transporte aéreo: 397-
351 operadores
TIPO DE ESTUDO
Pesquisa quantitativa de um estudo observacional
transversal
VARIÁVEIS DE ESTUDO METODOLOGIA
Sintomas relacionados com os olhos e a visão
percebidos pelos operadores de teleatendimento:
Cansaço nas vistas
“Peso” nos olhos
Sensação de “queimação” nos olhos
Enfraquecimento da acuidade visual
Lacrimejamento
RESULTADOS
CARACTERÍSTICAS N* %
Gênero
Feminino 353 74,8
Masculino 119 25,2
Faixa etária (em anos)
15 - 24 223 46,8
25 - 34 167 35,1
35 ou mais 86 18,1
Escolaridade
II Grau 113 23,7
Superior Incompleto 216 45,4
Superior Completo 147 30,9
Estado civil
Solteiro 337 70,8
Casado 113 23,7
Separado/Viúvo 26 5,5
Tabela 1: Distribuição dos operadores de teleatendimento segundo características sócio-demográficas.
* Somas diferentes do total (472-475) devem-se às questões não respondidas.
* Somas diferentes do total (472-475) devem-se às questões não respondidas.
* Somas diferentes do total (472-475) devem-se às questões não respondidas.
* N = soma os operadores das duas centrais
A diferença do total de operadores em cada variável é devido à ausência de respostas.
PERFIL
RESULTADOS
Gráfico 1: Distribuição dos operadores de telemarketing segundo percepção
das situações de trabalho.
RESULTADOS
Gráfico 2: Distribuição dos operadores de telemarketing segundo a satisfação
com o trabalho.
PREVALÊNCIA DA C.V.S. RESULTADOS
Tabela 3: Distribuição da prevalência de sintomas visuais e oculares
referidos por operadores de teleatendimento
Variável Frequência % IC (95%)
Inferior Superior
Sintomas oculares
Queimação nos olhos
Sim ** 260 54,6 51,6 60,6
Lacrimejamento
Sim ** 208 43,9 39,4 48,3
Sintomas Visuais
Cansaço nas vistas
Sim ** 351 73,9 69,9 77,8
Enfraquecimento da visão
Sim ** 206 43,5 39,0 47,9
Peso nos olhos
Sim ** 324 68,2 64,0 72,4 ** Foram agrupados como com a presença de sintomas (sim) trabalhadores que referiram este sintoma sempre,
frequentemente ou às vezes.
RESULTADOS
Neste estudo, a prevalência da Síndrome Visual
associada ao uso de Computador (C.V.S.) foi de
54,6% (260 casos), considerando os operadores que
relataram a presença de “queimação” nos olhos ou
lacrimejamento, considerados distúrbios oculares
RESULTADOS FATORES ASSOCIADOS
VARIÁVEIS
Prevalência
P N (%)
Gênero <0,001
Feminino 214 61
Masculino 46 39
Faixa etária (anos) 0,136
15 - 24 132 59
25 - 34 87 52
> ou =35 41 48
Escolaridade 0,340
2º Grau 55 49
Superior Incompleto 121 56
Superior Completo 84 57
Estado civil 0,888
Solteiro 185 55
Casado 62 55
Separado/divorciado/viúvo 13 50
Tabela 4: Distribuição da Prevalência de CVS segundo características sócio-demográficas
p= X2 de Pearson
RESULTADOS FATORES ASSOCIADOS
VARIÁVEIS
Prevalência
P N (%)
Hora-extra 0,538
Sim 245 54
Não 14 61
35 51
Horário de trabalho 0,792
Manhã 128 55
Tarde 92 54
Noite/Madrugada 28 51
Tempo de trabalho com terminal de vídeo 0,295
Menos de 1 ano 29 55
De 1 a 4 anos 151 58
De 2 a 5 anos 43 49
10 anos ou mais 37 48
p= X2 de Pearson
Tabela 6: Distribuição da Prevalência de CVS segundo história ocupacional e jornada de
trabalho atual.
RESULTADOS
VARIÁVEIS
Prevalência
p N (%)
Condição acústica 0,596
Ótimo/ Bom 108 53,5
Regular 80 53,0
Ruim 72 58,5
Iluminação 0,193
Ótimo/ Boa 159 52,5
Regular 74 55,6
Ruim 27 67,5
Temperatura 0,169
Ótimo/ Boa 68 48,2
Regular 98 56,0
Ruim 94 58,8
Qualidade dos instrumentos de trabalho 0,722
Ótimo/ Boa 140 54,5
Regular 80 53,0
Ruim 40 58,8
Espaço/lay out 0,762
Ótimo/Bom 149 53,4
Regular 56 57,7
Ruim 54 54,5
FATORES ASSOCIADOS
Tabela 7: Distribuição da Prevalência de CVS segundo situação de trabalho
p= X2 de Pearson
RESULTADOS
VARIÁVEL OR
IC (95%)
P
Inferior Superior
Gênero Feminino 2,58 1,62 4,13 <0,001
Falta de reconhecimento no trabalho (percepção) 1,42 1,14 1,76 0,002
Organização do Trabalho em Teleatendimento 1,40 1,13 1,75 0,003
Alta Demanda 1,13 1,01 1,27 0,041
Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
FATORES ASSOCIADOS
Nas condições deste estudo, concluiu-se que:
A prevalência dos sintomas da C.V.S. foi de 54,6% entre os operadores
de duas centrais de atendimento telefônico de São Paulo, Brasil.
Os sintomas oculares mais freqüentes relatados pelos teleoperadores
foram: “queimação” nos olhos e lacrimejamento.
Foi verificada associação entre a C.V.S. e o gênero (maior prevalência
em mulheres), a falta de reconhecimento no trabalho (percepção pelos
teleoperadores), a falta de organização do trabalho em teleatendimento
e a alta demanda/requisitos no trabalho na função estudada.
CONCLUSÃO
DISCUSSÃO
Frequência de Astenopia em operadores de teleatendimento :
No México: questionário e exame oftalmológico: Prevalência de 68,5%,
Sintomas: cansaço na vista (85,7%), “queimação” nos olhos (51,4%) e
lacrimejamento (37,1%).
(Sanchez-Román et al.,1996)
Frequência de Astenopia em trabalhadores que usam o computador:
Na Índia: 419 operadores: prevalência de 46,3%.
(Bhanderi et al., 2008)
Frequência de Astenopia em estudantes de computação:
No Irã: 150 estudantes prevalência de 26%. Sintomas referidos: dor ocular
(41%), visão turva para longe (20,5%), lacrimejamento (18%), “queimação”
(15,4%) e visão turva para perto (5,1%).
(Ghassemi-Broumand e Ayatollahi, 2008)
DISCUSSÃO
Gênero
Predomínio de mulheres jovens na atividade de operadores de
teleatendimento. Semelhante ao observado por MARINHO-SILVA (2004).
Em países industrializados: forte presença das mulheres no setor, em
média, 7 entre 10 operadores.
No Brasil: presença feminina nas empresas deste ramo ( 80% a 85%). (Venco, 2009)
Estudo realizado com analistas de sistemas: Mulher como fator associado
à fadiga visual, coincidindo com os resultados deste trabalho em operadores
de teleatendimento.
(Rocha e Debert-Ribeiro, 2004)
DISCUSSÃO
Condições ambientais do trabalho
Falta de associação com iluminação (consideradas boas).
Fatores de incômodo:
Apresentou associação. Reconhecimento no trabalho: falta de perspectiva de
ascensão profissional, a falta de reconhecimento pela empresa e ser
“tratado/visto” como máquina.
Falta de perspectiva de ascensão: estrutura organizacional horizontal, com
poucos níveis de hierarquia funcional, dificultando o crescimento.
(Galasso, 2005)
DISCUSSÃO
MODELO DEMANDA-CONTROLE DE KARASEK E THEORELL (1979)
Associação entre a CVS e alta exigência/demanda, baixo controle,
insegurança no emprego e falta de suporte social no trabalho.
Resultados afinam-se com os obtidos por FERNANDES et al. (2002),
existência de “bônus” e prêmios de produtividade individual em call center,
gerando acelerações do processo e ambiente de competitividade contínuo.
Associação entre as queixas dos analistas com fadiga visual, alta carga
mental de trabalho, equipamentos inadequados, estação de trabalho
inadequada e baixo nível de participação.
(Rocha e Debert-Ribeiro, 2004)
DISCUSSÃO
Fator demanda/requisitos do trabalho
Fatores de risco para a astenopia, associação significativa (p < 0,02) para
horas trabalhadas.
Dos quais 91,6% trabalhavam de forma contínua durante mais de quatro horas
em frente ao terminal de vídeo.
(Sanchez-Román et al., 1996)
Complicações oftalmológicas:
Uso do computador entre 4 e 6 horas de exposição (50%)
Acima da sexta hora trabalhada (52%).
(Ghassemi-Broumand e Ayatollahi, 2008)
CONDIÇÕES NO BRASIL E NO MUNDO
Diretiva n º 90/270/CEE, 1990
Dispõe sobre as disposições mínimas de segurança e saúde relativas ao
trabalho com VDT, que inclui avaliação ergonômica prévia do posto de
trabalho por parte do empregador e a proteção dos olhos dos
trabalhadores.
Garante exame oftalmológico antes de começar a trabalhar com VDT
(admissional), além de exames realizados periodicamente.
CONDIÇÕES NO BRASIL E NO MUNDO
Recomendação Inglesa 2001
Ministério do Trabalho, através do Health & Safety Executive / Local
Authorities Enforcement Liaison Committee (HELA), promulgou a
Regarding Call Centre Working Practices.
Aborda os seguintes aspectos para a saúde visual dos operadores:
regulagem de contrastes de telas, micropausas para descanso visual e
exames oftalmológicos regulares.
CONDIÇÕES NO BRASIL E NO MUNDO
Brasil, 2007
MTE: Anexo II da NR-17 Trabalho em Teleatendimento/ Telemarketing
Estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em atividades
teleatendimento/telemarketing: indica a realização da análise ergonômica
do trabalho (AET), a fim de que possam ser definidas melhores condições na
execução das tarefas, inclusive com a introdução de novas tecnologias.
RECOMENDAÇÕES Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
Sintomas oculares/visuais associados ao uso de computadores :
Medidas preventivas efetivas: a) iluminação adequada, com níveis apropriados para as
necessidades individuais de cada trabalhador e tipo de tarefa executada; b) postura adequada, que envolve não só o posicionamento na
cadeira, mas também a posição do monitor na mesa, da mesa em relação à janela na sala e, além disso, os manuscritos a serem utilizados devem ser legíveis e colocados de forma fácil para a leitura;
c) estímulo a pausas e mudanças freqüentes de posição, criando
inclusive condições para afastar o olhar do posto de trabalho por alguns instantes;
RECOMENDAÇÕES Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
Tabela 12 - Modelo de regressão final dos fatores associados à CVS
Sintomas oculares/visuais associados ao uso de computadores :
Medidas preventivas efetivas: d) assegurar exames oftalmológicos periódicos a fim de evitar
transtornos visuais não corrigidos ou corrigidos inadequadamente. BRANDIMILLER (2002) sugere ainda reduzir o tempo diário de
trabalho com o computador, incluindo a diversificação de tarefas durante o expediente.
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