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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
CURSO DE
BACHARELADO EM
MEDICINA
VETERINÁRIA
São João da Boa Vista - SP 2014
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIFEOB Profa. Me. Cristiane Leite Figueiredo Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária UNIFEOB NDE Profa. Ana Flávia de Carvalho Profa. Dra. Erica E.T.S. Hucke Profa. Dra. Priscila Carvalho Oliveira Profa. Dra. Celina Almeida F. Mançanares Profa. Me. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Me Cristiane L. Figueiredo Profa. Me. Fernanda Leme S. B. Varzim Docentes do Curso de Medicina Veterinária
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (Moacir Gadotti).
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Missão e Valores do UNIFEOB
A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética,
a cidadania, a liberdade e a participação”.
Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o
pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações
institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de ideias,
o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 1
1 CONTEXTO INSTITUCIONAL: A INSTITUIÇÃO ............................................... 2
1.1 Denominação e Endereço .......................................................................... 2
1.2 Histórico ...................................................................................................... 2
2 A MANTENEDORA ............................................................................................ 4
2.1 Missão Institucional .................................................................................... 4
2.2 Finalidades .................................................................................................. 5
2.3 A inserção regional do UNIFEOB .............................................................. 5
2.4 Perfil do Município de São João da Boa Vista .......................................... 6
3 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - FORMAÇÃO POR
COMPETÊNCIAS .................................................................................................. 7
3.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS .......................................................... 9
3.1.1 Contextualização .................................................................................... 9
3.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO .......................... 11
3.1.3 DIAGNÓSTICO ..................................................................................... 11
3.1.4 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES
CURRICULARES .......................................................................................... 13
3.1.5 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS ............................ 14
3.1.6 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .......................... 15
3.1.7 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO ..................................... 16
3.1.8 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS .. 16
3.1.9 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS ..................... 17
3.1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................ 18
3.1.11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS ... 18
3.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .................................................................. 18
3.3 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI ........................................ 19
3.4 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............ 21
4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 24
4.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO ....................................................... 24
4.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO ..................... 25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
4.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO ............................................................... 25
5 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ..................................................... 33
5.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO .................................................... 34
6 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS ....................................... 37
6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................................... 38
6.1.1 OBJETIVOS .......................................................................................... 38
6.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ATITUDINAIS GERAIS DO
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ......................................................... 39
6.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO CURSO DE
MEDICINA VETERINÁRIA ............................................................................ 39
6.1.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE
MEDICINA VETERINÁRIA ............................................................................ 40
6.2 METODOLOGIA DO CURSO 42
6.3 PERFIL DO DOCENTE .............................................................................. 44
6.4 CORPO DOCENTE .................................................................................... 47
6.5 COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................... 57
6.6 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................... 58
7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 60
7.1 MATRIZ CURRICULAR .............................................................................. 60
8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS ....................................................... 64
8.1 MÓDULO 1 – 460 horas ............................................................................ 64
8.2 MÓDULO 2 – 380 horas ............................................................................ 70
8.3 MÓDULO 3 – 380 horas ............................................................................ 74
8.4 MÓDULO 4 – 380 horas ............................................................................ 78
8.3 MÓDULO 5 - Gestão e empreendedorismo - 420 horas ........................ 82
8.4 MÓDULO 6 – Clínica médica e cirúrgica de tecidos moles – 600 horas88
8.5 MÓDULO 7 – Clínica médica e cirúrgica – 600 horas ........................... 92
8.6 MÓDULO 8 – Preventiva e saúde pública - 480 horas .......................... 96
8.7 MÓDULO 9 – Zootecnia e produção – 660 horas ................................. 101
8.8 MÓDULO 10 ............................................................................................. 107
9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS ......................................................................... 107
9.1 Atividades práticas de ensino................................................................ 107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
9.2 As atividades Acadêmicas - Científicas – Culturais – Atividades
complementares............................................................................................ 108
9.3 Atividades de pesquisa .......................................................................... 112
9.4 Atividades de extensão .......................................................................... 112
9.5 Estágio ..................................................................................................... 114
9.6 Monitoria .................................................................................................. 117
9.7 Trabalho de conclusão de curso ........................................................... 117
10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS DISCENTES
........................................................................................................................... 118
10.1 Atividades do Programa de Desenvolvimento do Aluno (PDA) ........ 118
10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante ..... 119
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA ......................................... 121
11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso ........................... 121
11.1.1 Colegiado do Curso .......................................................................... 121
11.1.2 Corpo Técnico................................................................................... 122
11.2. Recursos Físicos ................................................................................. 123
11.1 Infraestrutura laboratorial .................................................................... 124
11.4 Bibliotecas ............................................................................................ 126
12 AVALIAÇÃO ................................................................................................. 126
12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 126
12.2 Auto avaliação do Curso ...................................................................... 129
12.3 Avaliação Institucional ......................................................................... 130
12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico ....................................................... 131
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 131
1
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária do Centro
Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o documento
que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de apresentar, de
forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e estratégias de trabalho.
O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento e
formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida.
Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de um projeto
de pedagógico de qualidade.
A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer
com que cada um dos envolvidos no Curso de Medicina Veterinária se torne
intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação
universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização dependerão
do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as transformações
da universidade e da sociedade.
A comunidade acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, assim
como de todos os outros cursos, desejando contribuir para a sustentação de
prioridades educacionais e com um senso de empreendimento e determinação
em pensar constantemente sobre suas próprias ações apresentando este Projeto
Pedagógico como resultado de amplos debates e reuniões acadêmicas. Tal
documento norteará, a partir deste ano (2014), as ações do curso com base nas
aspirações coletivas.
2
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
1 CONTEXTO INSTITUCIONAL: A INSTITUIÇÃO
1.1Denominação e Endereço
UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.
Campus I – Centro
Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3300
Campus II
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa
Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3200
Endereço de Página na WEB: www.unifeob.edu.br
1.2 Histórico
A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado,
sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB. A
instituição foi fundada em 04 de novembro de 1965 com o nome de Fundação
Sanjoanense de Ensino, por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva
Bastos, à época prefeito de São João da Boa Vista. A primeira faculdade
implantada foi a de Direito, em 1967, que teve seu reconhecimento em 1972. Esta
faculdade teve como seu primeiro diretor o Dr. Octávio da Silva Bastos.
Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras com
os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática Ciências Sociais com
reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a preocupação dos
dirigentes em atuar fortemente na formação de professores. Em 1973, entrou em
funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, cujo
reconhecimento ocorreu em 1977. A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou
suas atividades em 1987, e foi reconhecida em 1992.
Em outubro de 2001 foi autorizado, pela portaria nº 2201, a abertura do
curso de bacharel em Ciências Biológicas que entrou em funcionamento em 2002.
3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Pela portaria nº 2200 foi autorizado também o curso de Bacharel em
Enfermagem. Pela portaria nº 950, de 2002, foi autorizado o curso de bacharel em
Fisioterapia e pela portaria nº 837, do mesmo ano, o curso de bacharel em
Sistemas de Informação.
Ambos entraram em funcionamento em 2003. Com seu crescimento e a
integração de seus cursos, houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos
de graduação e de pós-graduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades
Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos, em 2002.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC,
as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o
nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.
No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo de
instituições de ensino superior reconhecido por seu trabalho comunitário, como
uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das Universidades
Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do Brasil. Com a
autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de
licenciatura em História, Matemática, Química, Física e Ciências Biológicas.
Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão Publica, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e
Agronegócios. Em 2013, após uma reestruturação financeira, estão sendo abertos
os cursos de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e
Arquitetura e Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por
motivos financeiros, tiveram suas atividades encerradas entre 2011 e 2012.
Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB possui vários projetos,
sociais e culturais, com envolvimento dos docentes, discentes e colaboradores
administrativos.
Para uso da comunidade acadêmica e desenvolvimento de suas ações, a
Instituição abriga dois campi onde estão distribuídos diversos Laboratórios de
Informática, Escritório Modelo, Fórum Escola, duas Bibliotecas, Laboratórios
específicos de ciências e saúde, Hospital Escola de Medicina Veterinária, Clínica
de Fisioterapia - anexa ao maior hospital do município, além de anfiteatros no
Centro Cultural e quadras poliesportivas.
4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O UNIFEOB também mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas
áreas de Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade. Esta
última, uma das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1999.
Com a finalidade de melhor administrar todos os cursos que a UNIFEOB
oferece, em 2008 foi realizado uma mudança organizacional em que os cursos
foram agrupados por área afins criando-se assim, a área de negócios
(Administração, Ciências contábeis e Sistemas de Informação), a área de
formação de professores (Letras, Pedagogia, Ciências Sociais, Ciências
Biológicas, Matemática, História, Geografia, Química e Física) e a área da saúde
(Fisioterapia e Enfermagem). Pretende-se que em cada área os projetos
pedagógicos sejam integrados, a fim de que, os futuros profissionais desde a
graduação saibam trabalhar em equipe multidisciplinar. Em 2013, foram criados
os cursos de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e
Arquitetura e Urbanismo.
2 A MANTENEDORA
2.1 Missão Institucional
Fundamentada desde o início de sua formação nos valores de
responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver suas
atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação de um
cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência técnica,
atue no seu contexto, agindo-nos mais diversos setores sociais.
A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética,
a cidadania, a liberdade e a participação”.
Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos
valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na
transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas
relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade
de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do compromisso com o
5
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
meio ambiente.
2.2 Finalidades
As finalidades do UNIFEOB estão inseridas em seu estatuto, especificamente, em
seu capítulo II, artigo 5º, que abaixo reproduzimos:
Art. 5. São finalidades do Centro Universitário:
I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas áreas
de conhecimento dos cursos que ministra;
II - incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da indissociabilidade
das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como iniciação científica, e de
extensão;
III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização e
ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País;
IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;
V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter vivos os
ideais de brasilidade e solidariedade humana;
VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade local,
regional e nacional;
VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os valores
e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a sua atividade
educacional;
VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao
aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;
IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética;
X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da
liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana.
2.3 A inserção regional do UNIFEOB
A coordenação das atividades do UNIFEOB, relacionadas com os seus
compromissos regionais, realiza atividades de extensão, que correspondem à
inserção da instituição na comunidade.
6
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é
propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação,
há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos, busca oferecer,
através de sua política de inserção, benefícios sócio-econômico-culturais para a
população residente na área regional de São João da Boa Vista. As ações
implantadas decorrentes desta política proporcionam, entre outros:
• Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade;
• Suporte técnico / logístico apoiando a realização de ações de práticas
acadêmicas, bem como das Campanhas de esclarecimento da população, nas
diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de Castração, Saúde
Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto Laura, Equoterapia, Universo
UNIfeob, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem, Veterinária Solidária.
• Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local;
• Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de parcerias
com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e instituições privadas
de ensino básico.
2.4 Perfil do Município de São João da Boa Vista
São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do
município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do município de
Poços de Caldas. Segundo o Instituto Brasileiro de Matemática Estatística (IBGE),
São João da Boa Vista conta com 83.639 habitantes (Senso 2010). A economia
regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência terceira
nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de pequeno
porte com características eminentemente rurais.
A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e
privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,
como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de
alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São
João da Boa Vista colocam-na em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado
de São Paulo e ocupa a 50ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do
7
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o
município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de
profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização das
licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de formar
professores para toda a região em torno do município.
3 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - FORMAÇÃO POR
COMPETÊNCIAS
Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo
como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na
Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as
particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa
estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica
da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua Missão e de
seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica, sua tradição,
inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Medicina Veterinária aqui
apresentado segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à
apresentação do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional, organização
curricular, metodologias, atividades, e outros componentes específicos.
O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem sendo
implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no
planejamento de seus cursos à distância. Isto significa que ele pode ser visto
como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo,
como prioridade, a formação de seus alunos.
Mesmo parecendo paradoxal, já que esses são os princípios básicos que
deveriam nortear os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino
Superior (IES), constata-se que projetos de várias IES podem ser traduzidos
como meros documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas
institucionais e serem apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de
controle e avaliação das IES como MEC/INEP/CNE.
8
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Ao contrário, para construir um projeto vivo, o UNIFEOB procurou,
inicialmente, romper alguns obstáculos culturais, de crenças e de valores,
naturalmente arraigados em membros de sua comunidade acadêmica, por meio
de um processo de desconstrução gradual, alicerçada por discussões
sistemáticas com professores e coordenadores de cursos, lideradas e apoiadas
pela Reitoria da Instituição. Esse processo está sendo essencial, uma vez que
mudanças geralmente implicam em abrir mão da segurança do que se tem pronto
e a incerteza do como inovar e do como (re) construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a Formação
por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar que,
além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o desenvolvimento
de competências significa, também, educar para a autonomia, capacidade de
iniciativa e de auto avaliação, responsabilidade, ampliação da capacidade de
trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou seja, acreditar
que, para desenvolver competências, é preciso promover a mobilização e
organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em resumo, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que
procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que esses possam
construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-se
aptos a se adaptar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de
um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar
a educação a serviço das reais necessidades dos alunos, proporcionando as
melhores condições de preparação para o início do exercício profissional.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Conceito de competência: Guia de Planejamento de Soluções Educacionais,
SEBRAE, 2009.
3.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
3.1.1 Contextualização
As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo
contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações profundas
no mundo do trabalho. Seus impactos são sentidos, principalmente, na nova
configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete,
diretamente, na exigência de um novo perfil de profissional, com competências
que o habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de
maneira crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar
atitude, tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber
comunicar-se são algumas das competências que o profissional dos nossos dias
deve demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada
vez mais complexos. O paradigma atual requer que o sujeito reconstrua o seu
futuro a cada instante em função dos novos desafios e mudanças.
10
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Cabe, portanto, às Instituições de Ensino Superior organizar currículos e
projetos que traduzam as competências profissionais em competências
educacionais, para fugir da mera adaptação das atividades do mercado de
trabalho para a escola e que acrescentem elementos de uma aprendizagem mais
fundamentada e significativa. É importante ressaltar que é a qualidade
educacional que determina a qualificação para o exercício profissional.
A organização e a estrutura dos currículos devem se basear em estratégias
pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos
contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria e
prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas potencialidades
e a oportunidade de trabalhar com situações-problema, desenvolvendo
capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia, criatividade, etc.
Além disso, devem ser abertas a alterações, mudanças, avaliações e
adequações, garantindo a constante atualização curricular.
O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez, a
elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação, tanto
presenciais como a distância. Comprometendo-se com o desenvolvimento integral
de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos) estão sendo
construídos dentro do modelo de Formação por Competências.
Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o centro
do processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o
aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular modular,
flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. Formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
para a capacidade de iniciativa e de auto avaliação, para a responsabilidade, para
a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e
projetos.
Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional requer,
necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica, sem
perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de cada
curso.
Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.
Utilizando metodologias dinâmicas e orientadas por professores altamente
11
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura
fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um indivíduo
motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida
profissional.
Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design
sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos
conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
3.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO
A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades que
compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases: diagnóstico,
elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e avaliação.
Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais acadêmicos
participantes. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação, os
alunos também têm a sua participação assegurada.
Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases, são
considerados os seguintes princípios:
- o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças
existentes entre os alunos ingressantes;
- o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional;
- a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno já
possui;
- o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e à
superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios;
- o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;
- o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis, auto-
avaliação, e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.
3.1.3 DIAGNÓSTICO
12
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é
realizada em todo o processo. Na construção da definição do perfil dos egressos
de cada curso, o colegiado analisa o perfil dos ingressantes, através dos
resultados e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) no
momento do processo seletivo, e contrapõe às diretrizes curriculares nacionais
dos referidos cursos que são oferecidos pela instituição.
A partir dessa essa análise inicial, o planejamento tem como ponto de
partida a definição do perfil dos concluintes do curso. Os perfis são definidos a
partir da análise das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as
áreas profissionais (ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade
produtiva) e das competências exigidas aos profissionais da área. É importante
ressaltar que além dos referencias das Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCNs/MEC) de cada curso, este trabalho deve atender, igualmente, às
expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de levar em conta as
condições e as demandas locais e regionais, assim como a vocação e a
capacidade de atendimento da Instituição.
Na definição do perfil, deve-se considerar também que o profissional, além
do domínio operacional, precisa ter uma compreensão global do processo de
trabalho, ser capaz de transitar com desenvoltura em uma área profissional,
atendendo a várias demandas dessa área. Nessa perspectiva, ele não fica restrito
a uma qualificação/habilitação vinculada a um determinado posto de trabalho.
Enquanto as competências específicas definem a identidade do curso, as
competências atitudinais garantem a polivalência do profissional. Deve-se ainda
buscar responder às seguintes questões:
- o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são
fundamentais?
- o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são
necessárias para o desempenho de sua prática profissional?
- o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve desenvolver?
- o que ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à
tomada de decisões?
13
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
3.1.4 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES
Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por Competências
considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que, ao longo de todo o
curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e atividades
teóricas e práticas fundamentadas, significativas para os alunos, o que prioriza a
construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter contato direto com a
área desde o início do curso.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não prioriza
o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e significativa para os
alunos, orientada por um corpo docente qualificado, constituído por profissionais
altamente reconhecidos na área.
Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são
organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as
competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de
cada módulo. Essa organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação
do professor.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com cargas
horárias pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam
continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites
entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as
condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e,
para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e
significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas
na forma de Temas. Definidos pelo professor responsável juntamente com a
equipe acadêmica, o(s) coordenador(es) do curso e a equipe de professores do
módulo, os Temas devem privilegiar as competências gerais e específicas
preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados
transversalmente.
Característica importante do projeto é que, considerando as
particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de Estudo
seja pré-requisito de outra.
14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
3.1.5 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS
Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por
Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um ambiente
virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de suas
Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias
que serão empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do
aluno, esse passo deve ser seguido continuamente ao longo do semestre, pelo
conjunto de professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a
diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com
as competências em construção e desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se partir
de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam
escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se
de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas
situações.
Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a
serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,
integrar os conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que
compõem o módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve,
também, visitas técnicas monitoradas, atividades extracurriculares e estágio
supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.
Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar
as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou
processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de
situações simuladas ou, sempre que possível, e preferencialmente, reais. A
escolha também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de
pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou
15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais,
laboratoriais e de campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação
ou realização de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos
conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.
Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A
combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada no
desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse caso é
o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.
3.1.6 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e
a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da Formação por
Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por profissionais com
formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em suas respectivas
áreas de atuação.
Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os
Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter, como
responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e a
avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e o
suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,
devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias
educacionais, estratégias, atividades, práticas de trabalho, utilizando as
metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se consiga
alcançar e mesmo superar as expectativas dos alunos. Para isso, deverá ter um
perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de competências acadêmico-
pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo discente, docente, e demais
integrantes da equipe acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão sobre
as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e acompanhar
o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.
16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou de
reconhecida capacidade técnico-profissional, e invariavelmente com produção
profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência
profissional no mercado de trabalho para que os ambientes ocupados pelos
alunos possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das
reais demandas dos alunos e da sociedade. Além dessas características, no
modelo de Formação por Competências, o professor deixa de ser, ao contrário
dos currículos tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e
passa a ser um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter,
também, os fundamentos e os conhecimentos necessários para o
desenvolvimento das atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas.
3.1.7 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO
Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um
dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua
gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação
reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por
professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.
Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que acontece
no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais, em que os
professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga horária de
aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os alunos, por
sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada, simplesmente, em
frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a percepção do pouco
aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria, na maioria das vezes,
não é acompanhada por atividades significativas que demonstram sua aplicação
prática. O resultado, muitas vezes observado, é a falta de comprometimento e o
afastamento dos alunos.
3.1.8 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A avaliação deve ser organizada como um processo contínuo, ao longo de
todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo
de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observado durante a realização
das atividades propostas. Não deve ter caráter punitivo e nem servir como forma
de competição por melhores notas. Ao contrário, deve aferir, não somente os
conhecimentos adquiridos, mas também as competências e habilidades que os
alunos vão desenvolvendo.
O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o
aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o
desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar
ativamente do processo, inclusive com formas de auto avaliação, para que
possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a
aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados,
prática considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,
os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo.
A auto avaliação é um importante componente do processo.
Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas,
pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos,
diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos
gerados pelos projetos desenvolvidos.
3.1.9 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS
Componente fundamental do processo de avaliação é o acompanhamento
contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de cada curso, para
garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico
Institucional. Essa avaliação é sustentada pela análise dos resultados dos
instrumentos aplicados aos alunos, pela avaliação institucional e pelos
coordenadores de curso, membros dos corpos docente e discente. Com esta
dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas curriculares
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
podem ser efetivadas, de forma a não comprometer a qualidade do
desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.
3.1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O TCC foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos
alunos, incentivando sua criatividade e capacidade inovadora. O trabalho é
supervisionado e orientado por professores especialistas, designados conforme o
tema abordado. Deve começar a ser construído desde o início do curso, tendo
como suporte projetos integrados e/ou trabalhos científicos, e a unidade de
estudo de Metodologia de Pesquisa. Os alunos são incentivados a elaborar um
trabalho que reflita o crescimento e a capacidade conquistada ao longo do curso,
e que seja resultado de projetos desenvolvidos: criação de produtos, serviços,
sistemas, metodologias, entre outros. Os resultados obtidos deverão ser
organizados e apresentados de acordo com as normas previstas nos projetos
individuais de cada curso, respeitando as definições que estão no Manual
UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos.
3.1.11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
As competências específicas e atitudinais/habilidades a serem
desenvolvidas são proporcionadas pelas atividades que compõem as diferentes
unidades de estudo, organizadas na matriz curricular do curso, tanto as teóricas
como aquelas relacionadas à prática, exercitadas em hospital veterinário,
fazenda, atividades extracurriculares e em estágios supervisionados.
3.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do
UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir quais os "Objetivos e Metas"
para a Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
sempre revistos, a fim de sempre estarem adequados à missão e valores da
Instituição. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente, em
Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados no UNIFEOB e estabeleceu um
novo fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário - CONSUNI e
Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão - CONSEPE passaram a ser os
órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas
traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do
UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre travado
dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI.
Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu compromisso
com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como uma instituição
comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e desta forma preocupada
com o cidadão egresso de seus cursos Os objetivos priorizados em seu ultimo
PDI foram:
1. Proporcionar uma formação emancipatória, buscando as consciências sociais,
pessoais e profissionais, valorizando as dimensões éticas, solidárias e
estéticas;
2. Melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem;
3. Consolidação do Centro Universitário como referência regional;
4. Diversificação de apoios educacionais;
5. Implantação de políticas para a melhoria de instalações físicas funcionais e de
qualidade.
3.3 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI
O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao processo
de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa, vinculada a um
sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-político-cultural e
econômico do país.
Cada um destes seguimentos possui seus valores, direção, opções,
preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas,
leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido,
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências de um
conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e
informal e o perfil do alunado.
É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o
curso de Medicina Veterinária que corresponda às mudanças exigidas das
instituições de ensino superior dentro do cenário mundial e do país e que
demonstre uma nova postura que faça frente às expectativas e demandas sociais,
concebendo um Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados,
com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação
do profissional cidadão.
Ao colocar a qualidade como tema central, gerador da proposta para a
formação do professor tem-se por finalidade a construção de um processo
coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente dos
profissionais.
Assim, torna-se imprescindível a inter-relação entre o Projeto Político
Pedagógico (PPC) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
principalmente, em relação às questões de ordem didático-pedagógica, como
expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como
profissional. Além das peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir um
conjunto de características com base nos pressupostos institucionais que
confiram um perfil de identidade própria.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional, o
curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se dirige,
do perfil do profissional que oferecerá e da dinâmica desses mercados. Isso
implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no mercado de
trabalho o que inclui o desenvolvimento da capacidade de continuar a aprender e
se adaptar a novos desafios, e não mais, como no passado, a preparação para
um emprego ou ocupação com um perfil rígido e determinado. Ainda assim, esse
perfil deverá incluir, além de outros, um elevado potencial de inserção no mercado
de trabalho, em outras palavras, o curso deve proporcionar a formação de
indivíduos capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado
de trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito
empreendedor e crítico.
21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Considerando que o profissional de veterinária poderá atuar em situações
adversas é importante que o egresso seja capaz de desenvolver habilidades
instrumentais básicas, especialmente em comunicação e expressão, informática e
nas diversas áreas do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão
propriamente dito.
Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor no
gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto para a
definição do perfil de alunos quanto dos profissionais envolvidos e o
estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está
preconizado nos documentos institucionais, como, ser capaz de proporcionar uma
formação adequada para que se formem acadêmicos competentes, criativos,
autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas e mercados
para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades.
Nesse sentido, a criação e manutenção do referidos curso está em
consonância com os objetivos estabelecidos pela UNIFEOB em seu Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e
do conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem
como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da
instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos.
3.4 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação
são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho
Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), e Reitoria.
O Colegiado de Curso é constituído pelos docentes, pelo coordenador do
curso e um representante discente. Compete ao Colegiado de Curso: elaborar
seus respectivos planos de aula em conjunto com os demais docentes do curso
que ministram unidades de estudo de forma integrada, elaborando ementas e
programas que passam pela avaliação do NDE; promover a avaliação do curso;
colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação, e
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos
demais órgãos colegiados.
O NDE é responsável por atuar no processo de concepção, consolidação e
continua atualização do PPC; estabelecer e contribuir para a consolidação do
perfil do egresso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso.
O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza
consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; Pró-Reitores;
um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo docente; um
representante do corpo técnico-administrativo; um representante do corpo
discente; um representante da comunidade. Dentre as competências do
CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do
Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;
aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório
anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;
regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos de
desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos de
decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e
disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre as
matérias de sua competência.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão central
de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e extensão.
Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado: pelo Reitor,
seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de Cursos; por dois
representantes do corpo docente; e por um representante do corpo discente.
Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e políticas do
ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI; fixar normas
complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua competência;
estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos cursos de
graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos referentes a
23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que lhe sejam
submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre propostas,
indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação; estabelecer
critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de iniciação
científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada curso de
graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar normas
sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos cursos de
graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de criação de
cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre a reforma do
Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à pesquisa e à
extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de estudo e outros
programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e propor a criação
de comissões de estudos e trabalho.
A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as
atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.
Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro
Universitário; representar o Centro Universitário, junto às pessoas ou instituições
públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de
qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto ou
sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar
convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos colegiados
superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das decisões dos
colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e Técnico-
Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à Mantenedora;
submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos; articular-se com
os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos administrativos ou
pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados superiores.
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
CURSO MEDICINA VETERINÁRIA
NÚMERO DE VAGAS: 150 TURNO: DIURNO/INTEGRAL
CARGA HORÁRIA: 4.173,33
MODALIDADE
x BACHARELADO LICENCIATURA TECNÓLOGO
INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: 08 anos
Tempo mínimo: 05 anos
CAMPUS II
ENDEREÇO Avenida Dr. Octávio Bastos, 2349, Jardim Nova São João - São João da Boa Vista - SP – Brasil 13874-149
ANO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO
1987
4.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO
O Centro Universitário da Fundação de Ensino “Octávio Bastos” oferece o
curso de Medicina Veterinária Bacharelado, devidamente autorizado, tendo sido
reconhecido conforme parecer 170/92 e decreto 831 de 05/06/92.
O presente Projeto Político Pedagógico de Curso (PPC) está em
consonância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996),
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina
Veterinária, com Parecer CNE/CES nº 105, de 13 de março de 2002 e com
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina
Veterinária, Resolução CNE/CES nº 1, de 18 de fevereiro de 2003, tendo sido
elaborado no decorrer momentos de reflexão, reestudo e reelaboração do Curso,
conforme a evolução e modificações pelas quais a Instituição de Ensino e o
próprio Curso de Medicina Veterinária passaram no decorrer dos anos.
Além disso, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), na medida
em que compartilha do princípio de que o currículo. Reflete a concepção do
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
educando e da sociedade que se almeja conceber. Inferem na maneira de
organizar toda a estrutura de trabalho da Instituição bem como a postura dos
educadores, a organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho, buscando
contemplar um ensino e formação profissional de excelência. Expressa a
construção social do conhecimento e sistematiza os meios pelos quais ela se
realiza. Recorre à realidade contextual em que estão inseridos seus alunos para
sua organização. Preocupa-se com o perfil do profissional que se deseja formar,
tendo em vista cursos e programas que possibilitem a formação profissional
competente do cidadão para atuar em sua área e nos processos de
transformação social, gerando alternativas eficientes para defrontar conjuntos de
problemas e de questões advindas da contemporaneidade. Supera as práticas
conservadoras abrigadas na rigidez dos currículos mínimos, rompendo com o
paradigma da realidade de ensino decorrente de elevada carga horária e da falta
de moderação com o número de disciplinas. Propõe uma formação integral que
torna possível a compreensão das relações de trabalho, de propostas sócio-
políticas de transformações da sociedade, de questões referentes ao meio
ambiente e à saúde, objetivando a construção e o desenvolvimento de uma
sociedade local e regional sustentável.
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina veterinária foi elaborado pelos
membros do NDE (Núcleo Docente Estruturante) e demais professores do curso,
respeitando as especificidades de cada área e dificuldades nelas contidas.
4.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO
4.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO
A preocupação com a excelência no Ensino Superior em Medicina
Veterinária remota ao inicio do século passado quando surgiram as primeiras
escolas no Brasil. Desde então os profissionais estiveram preocupados com o
reciclar / atualizar constante para o Médico Veterinário, com formação tão
abrangente pudesse atuar decisivamente como profissional eclético que é.
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Em 1987 o Curso de Medicina Veterinária foi criado, iniciando a primeira
turma, com oferta de 80 vagas. E em 1992, através do parecer 170/92 e decreto
831 de 05/06/92, houve o reconhecimento do curso. Em 1998, a oferta ampliou-se
para 100 vagas anuais em período integral.
Em 1999 a Instituição, denominada Faculdades Isoladas da Fundação de
Ensino Octávio Bastos, recebeu a visita da Comissão de Avaliação para sua
transformação em Centro Universitário. Todas as recomendações da Comissão
Avaliadora foram seguidas e foi regulamentada a portaria 997 de 17 de maio de
2001, transformando, assim, as Faculdades Isoladas da Fundação de Ensino
Octávio Bastos em Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio
Bastos (FIFEOB). Posteriormente, seguindo ainda as recomendações da
comissão, em 23 de dezembro de 2003, foi promulgada a Portaria 4045, elevado
ao status de Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
(UNIfeob).
Durante este processo, iniciou-se a remodelação dos cursos atendendo à
preocupação da Instituição em adaptar-se às modificações ocorridas, tanto no
campo do conhecimento, específico e geral, no mercado de trabalho e às
características dos estudantes, quanto àquelas referentes ao desenvolvimento
cultural e intelectual que se dá no processo individual de aprendizagem.
O primeiro grande desafio foi abrir discussão sobre as características da
modernidade e seus efeitos sobre as Instituições de Ensino Superior. Em julho de
1999, foi realizado um seminário com a participação do corpo docente do Curso
de Medicina Veterinária, onde foi apresentado e discutido o cenário nacional e
mundial e a respectiva consequência sobre as instituições de ensino; o futuro do
ensino de terceiro grau e da própria profissão foi colocado em discussão, a partir
da leitura de textos elaborados por intelectuais, reitores, consultores de empresa;
foram, também, disponibilizados artigos de jornais contendo as expectativas da
sociedade em relação a esse nível de ensino, características do modelo
econômico-social em vigor e o impacto da tecnologia sobre os modos de ensino;
finalmente, os rumos que grandes e poderosas instituições vem tomando na
modernização do ensino.
Posteriormente, foram iniciadas atividades de revisão dos conteúdos em
conjunto com os professores, que passaram a pontuar entre as diferentes
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
matérias os itens que poderiam ser desenvolvidos em comum; paralelamente, foi
elaborada a Proposta Pedagógica a ser desenvolvida visando sua implementação
no ano 2001.
As alterações desenvolvidas em conjunto pelos professores referem-se
especialmente à discussão conjunta dos conteúdos das diferentes matérias, o que
propiciou uma organização de tempo maior para as atividades extra-sala;
proporcionando novas oportunidades de estudo aos nossos estudantes.
Foram inseridas disciplinas no desenvolvimento do curso, que favorecem a
formação de um profissional cidadão, estabelecendo uma relação de
reciprocidade com a sociedade, inserindo a prestação de serviços especializados
à comunidade através de atividades a campo e campanhas de atendimento.
Os professores, por seu lado, foram estimulados a uma maior produção
cientifica, que, associada ao desenvolvimento das disciplinas de Tópicos
Avançados, proporcionam ao corpo discente oportunidades em participar de
projetos e levantamentos bibliográficos passíveis de publicação nos anais do
Encontro Acadêmico de Produção Científica, promovido anualmente pelo Curso,
estimulando a reflexão e discussão a respeito de temas atuais relacionados à
área de atuação profissional e valorizando a pesquisa como importante
ferramenta no processo ensino-aprendizagem, assim como, a cultura da
educação continuada.
Devido ao dinamismo do momento, que inclui as demandas sociais,
econômicas e educacionais, a partir de 2008 iniciou-se uma nova fase de
reavaliação do modelo político pedagógico do curso para que o mesmo pudesse
manter sua perspectiva educacional e formativa, mas se mantivesse viável
estrutural e economicamente. Para tanto, foram realizadas várias discussões com
os docentes, coordenação de curso e mantenedora, buscando propostas que
pudessem atingir esses objetivos.
A estrutura curricular desenvolvida neste período visou estabelecer de
modo documental a interdisciplinaridade através do Projeto Político Pedagógico
do Curso, e não de forma estrutural, tendo em vista a viabilidade de trabalho
administrativo, forçando novas atitudes e conceitos por parte do corpo docente e
discente, promovendo uma relação estreita dos conteúdos que eram ministrados,
favorecendo assim o crescimento intelectual.
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Em agosto de 2009 iniciou-se um novo trabalho de inovação e estruturação
do Projeto Pedagógico do Curso para o ano de 2010, devido a novas
características do aluno ingressante, egressante e mercado de trabalho de
maneira a formar um profissional apto a gerenciar e solucionar os problemas
profissionais e pessoais. Além deste fator, uma importante resolução do MEC nº
4, de 6/04/2009, art. 3º prevê que as instituições de Educação Superior devem
ajustar e efetivar os projetos pedagógicos de seus cursos até o encerramento do
primeiro ciclo avaliativo do SINAES, referente à hora-aula que passa a ser de 60
minutos.
Essas discussões entre os pares culminaram numa reunião no início do
ano de 2009, onde palestras, debates e leituras abordando as perspectivas
educacionais, as várias estruturas administrativas das Instituições de Ensino
Superior que tem surgido no país, a situação do agronegócio no país, a questão
da empregabilidade e perfil do Médico Veterinário, entre outros temas que
surgiram destas discussões. Neste mesmo momento, foi apresentado um esboço
de um novo projeto político pedagógico e estrutura curricular para o curso de
Medicina Veterinária, a fim de que todos pudessem refletir analisar e para que, no
decorrer do primeiro semestre, pudesse ser amadurecido.
A partir deste momento, também foi formado um Núcleo Docente
Estruturante (NDE), para iniciar um estudo mais aprofundado destas propostas.
Esses estudos, interação com os demais docentes, reitoria e mantenedora se
mantiveram até o mês de novembro, quando foi aprovada pelo Colegiado de
Curso o novo Projeto Pedagógico do Curso e estrutura curricular. A eleição dos
membros do NDE ocorreu em agosto de 2009, mas não alterou o processo de
discussão em curso, pois todos os docentes estavam envolvidos no processo.
Algumas disciplinas reorganizadas para adequar-se à nova realidade sócio-
econômica, no entanto devido à interatividade e cooperação desenvolvida entre
os docentes e à discussão conjunta dos conteúdos das diferentes disciplinas, a
integração, transversalidade e continuidade lógica dos conteúdos foram mantidas.
Ações para que a multidisciplinaridade continuasse ocorrendo foram implantadas
a partir de 2010, como a avaliação multidisciplinar, onde todas as disciplinas
elaboram questões que envolvam vários conteúdos, buscando raciocínio e
desenvolvimento. Além disto, a implantação de estudo de casos, visando a
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
construção do raciocínio através também da multidisciplinaridade. Também se
mantiveram as propostas que favorecem a formação do profissional cidadão, com
a prestação de serviços especializados à comunidade através de atividades a
campo e campanhas de atendimento, tanto relacionadas a algumas disciplinas
como no bojo das atividades complementares.
Visando o desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e científico por parte
dos alunos, disciplinas relacionadas com metodologia científica foram distribuídas
ao longo dos cinco anos de curso, objetivando fornecer as bases para que o aluno
possa buscar os conhecimentos de que precisa avaliar criticamente as
informações disponibilizadas tanto nos meios científicos, como nos de senso
comum e selecionar o que lhe é necessário, além de poder produzir trabalhos
científicos no decorrer do curso e elaborar seu trabalho de conclusão de curso.
O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez, a
elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação, tanto
presenciais como a distância. Comprometendo-se com o desenvolvimento integral
de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos) estão sendo
construídos dentro do modelo de Formação por Competências a partir de 2013.
Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o centro
do processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o
aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular modular,
flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. Formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
para a capacidade de iniciativa e de auto avaliação, para a responsabilidade, para
a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e
projetos.
Assim, o projeto pedagógico parte da realidade do mercado de trabalho,
que cada vez mais exige profissionais criativos, autônomos, capazes de buscar a
solução de problemas impostos pelo dia-a-dia e, no caso específico dos
trabalhadores em educação, que saiba atuar de maneira interdisciplinar, que
transite entre várias áreas do conhecimento com propriedade e que seja capaz de
buscar permanentemente sua formação para propor um curso de Medicina
Veterinária que não se limite a oferecer uma elevada carga horária destinada aos
conteúdos específicos da área, mas, mais do que isso, que abra espaço para a
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
formação de profissionais capazes de responder às necessidades do mercado na
atualidade.
O presente curso se estrutura de maneira a garantir a formação específica
na área de Medicina Veterinária, oferecendo ao egresso a competência
necessária para atuar como profissional generalista e, além disso, oferecendo
formação complementar capaz de fornecer os subsídios necessários à atuação
interdisciplinar do profissional da educação em medicina veterinária.
É necessário enfatizar que nesta região do Estado de São Paulo, bem
como nas proximidades do Estado de Minas Gerais, São João da Boa Vista, dista
229 km do município de São Paulo, 123 km do município de Campinas, 224 km
do município de Franca e 39 km do município de Poços de Caldas. Em relação à
organização de Gerências Regionais de Saúde, tem limites com as Direções
Regionais de Saúde de Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto e limítrofe
territorial com o estado de Minas Gerais.
É o município sede da Direção Regional de Saúde (DIR - XX), do Sistema
Único de Saúde (SUS) e da Delegacia Regional de Ensino, da Secretaria de
Educação Estadual. Essas regionais abrangem uma população aproximada de
634.502 habitantes englobando 11 municípios: Aguai, Caconde, Casa Branca,
Espírito Santo do Pinhal, Itapira, Mococa, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, São João da
Boa Vista, São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul.
A economia regional é mista, havendo municípios com pólos tecnológicos
de referência nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e também,
municípios de pequeno porte com características rurais. Um profissional com a
ampla visão da situação regional, nacional e internacional é desejada pelo
mercado de trabalho.
Este fato motivou a proposição de um projeto de curso capaz de formar um
profissional que possa fazer de seu exercício profissional um meio de promover a
transformação social. Esta também é mais uma das formas de cumprir com a
missão de atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no
desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a
participação.
É necessário ressaltar que a construção de um projeto pedagógico da
UNIFEOB está diretamente relacionada com uma diversidade de valores e um
31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
conjunto de atitudes que têm como ponto de partida, a missão da IES. Dessa
forma, pensar a formulação do projeto pedagógico do curso de Medicina
Veterinária é refletir sobre a relação que o curso estabelece com o projeto
pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFEOB.
Os pontos que nortearam a construção deste projeto foram à flexibilidade
curricular e a formação abrangente.
O ritmo acelerado com que as mudanças vêm ocorrendo, em especial a
rápida diversificação e mudança das funções desempenhadas pelas pessoas,
exige um novo enfoque na formação profissional e do educador e com isto a
flexibilização curricular. É necessário oferecer uma oportunidade para formação
abrangente com diversas opções de complementação em termos de preparação
profissional com atividades pedagógicas complementares de observação e
práticas e disciplinas isoladas. A flexibilidade significa ver o curso como um
conjunto de alternativas de formação oferecidas pela Instituição, dando ao aluno o
direito de exercer opções para crescimento profissional e realização pessoal,
cursando disciplinas complementares em outros cursos em um total de duas por
ano, que são agregadas ao seu histórico, além de atividades complementares
estabelecidas por normas aprovadas pelo CONSEPE.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Medicina Veterinária, o Curso tem como perfil do formando
egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício
profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal
e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,
saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia,
produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. Ter
conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da
administração agropecuária e agroindustrial. Capacidade de raciocínio lógico, de
observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como
dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e
resolução de problemas. A formação do Médico Veterinário tem por objetivo dotar
o profissional dos conhecimentos para desenvolver ações e resultados voltados à
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
área de Ciências Agrárias no que se refere à Produção Animal, Produção de
Alimentos, Saúde Animal e Proteção Ambiental, além de competências e
habilidades gerais.
O currículo proposto tem como princípio que, o professor não é a fonte
principal de informações para os estudantes, mas sim um sistematizador e
facilitador do surgimento de ideias e de sua materialização. Além disso, deve ser
evitado o fornecimento de um número elevado de informações e memorizações
facilitando assim a construção do conhecimento. É importante para o Médico
Veterinário conservar uma visão crítica ampla, especialmente dos procedimentos
experimentais e seus prolongamentos.
Como os profissionais formados em Medicina Veterinária podem atuar em
diversos setores, é desejável que seja oferecido aos estudantes, ao lado de uma
formação sólida em conteúdos básicos e conteúdos específicos, formação que
contemplem as opções individuais e as características da Instituição onde se
formam. Esta diferenciação deverá propiciar a formação de profissionais mais
habilitados à inserção no mercado do trabalho.
As perspectivas futuras da profissão são muito favoráveis tendo em vista o
grande avanço tecnológico na área de Medicina Veterinária nas últimas décadas.
Novas técnicas de produção, pesquisa e saúde animal são uma crescente, com
expansão mercadológica evidente, gerando cifras anuais que podem surpreender
os menos informados.
Estas questões permitirão sair de posturas corporativas para atitudes
cooperativas visando estabelecer a diferença entre ética e corporativismo. A
proposta de ensinar a aprender estará a partir de então, baseada em um
processo de avaliação permanente assim como a existente no mundo
globalizado.
Este projeto foi pensado pelo conjunto de docentes que o executaram,
considerando que o profissional egresso, deverá agregar aos seus conhecimentos
pré-estabelecidos: a formação humanista, tecnológica e profissional, de maneira
transversal, para que todos os envolvidos estabeleçam uma interação
permanente entre teoria e prática, fazendo e executando seja no espaço
universitário, seja no seio da sociedade.
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Entende-se que o veterinário neste milênio deve ter habilidades para
decidir sobre todas as áreas inerentes a saúde das populações animais, a saúde
coletiva urbana e ambiental, a produção e reprodução animal, a criação ou
adaptação de novas tecnologias, respeitando o bem-estar da vida animal,
humana e da natureza. Ser veterinário nestes tempos novos demanda que o
profissional seja permanentemente avaliado pela sociedade e, portanto, exigem
de cada homem formado uma permanente autonomia intelectual e a manutenção
do pensamento crítico ético e técnico cientificamente atualizado.
5 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO
A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma escola,
revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer possibilidade
de neutralidade.
A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um
sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua
comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas
opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu
processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de
trabalho, os profissionais por ela formados.
Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de Médicos
Veterinários, necessitamos eleger os princípios norteadores que, ao refletirem
concepções de mundo, passam a se constituir em um desafio permanente para
os professores. Buscando alcançá-los pela superação de valores anteriormente
interiorizados de modo a encontrar a consistência necessária entre o novo
discurso e a ação consequente que o novo projeto exigirá.
São princípios norteadores para o curso de Medicina Veterinária, os
seguintes pontos:
É possível a superação de barreiras que surjam no decorrer do processo
ensino/aprendizagem;
É necessário o exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer
projeto de formação e profissionais e alunos;
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e contextos
subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas e implementadas”.
Levando ainda, em consideração o fato de que “a universidade é uma das
instituições sociais de maior criatividade e com grande capacidade de
regeneração e gestão de seu próprio futuro. Seu maior desafio é talvez ser uma
instituição necessária e competente para a construção dos processos e das
condições de maior inclusão e justiça social” (Dias Sobrinho, 2001)
Ao seguir esses preceitos, o curso de Medicina Veterinária ressalta “a
preocupação com o sucesso de seus alunos como consequência de uma
formação acadêmica e profissional de qualidade, tendo como meta o
compromisso com a construção coletiva e participativa do bem comum”.
O curso de Medicina Veterinária tem características próprias que devem
ser valorizadas. Vê o conhecimento como uma rede, em que cada nó é um saber
pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e não fragmentada da
realidade; opõe-se ao conhecimento cristalizado ou à existência de verdades
imutáveis.
Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes
antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar múltiplo1,
os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de respostas que
trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser seguido.
Finalmente, o curso de Medicina Veterinária tem, em si, a possibilidade de
ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode eximir-se dessa sua
prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser privilegiados na elaboração
do marco doutrinal, a saber, educação/ensino/aprendizagem, perfil do aluno e do
docente.
5.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso de Medicina Veterinária, assim como aos demais cursos
de graduação de Licenciatura do UNIFEOB dependerá do limite de vagas
oferecidas e autorizadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE.
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A ênfase em sua missão de formar pessoas e cidadãos conscientes da
importância do desenvolvimento sociocultural, a UNIFEOB inovou criando o
Vestibular diferenciado, que transformou o vestibular tradicional de provas
objetivas/discursivas em um processo seletivo, onde o vestibulando exercita sua
capacidade de raciocínio, reflexão, leitura e criatividade por meio de questões
dissertativas e redação.
Este modelo foi implantado em 2004 e é um processo mais exigente, pois o
aluno deve estar atualizado e sintonizado com os acontecimentos atuais. Este
processo seletivo valoriza as habilidades, domínios de linguagem e expressão e
sua capacidade de análise do conhecimento adquirido pelo candidato.
Os resultados individuais dos alunos que prestam o Vestibular do
UNIFEOB estão armazenados num sistema integrado modular informatizado para
que no final de seu curso, o aluno possa ser testado a fim de se verificar o quanto
o aluno agregou em termos de habilidades cognitivas.
Esse novo tipo de processo seletivo prioriza a produção de conhecimento e
o pensamento crítico, uma exigência do mundo atual, e permite que a instituição
avalie seu potencial formador e transformador de seus alunos-cidadãos.
Existe uma segunda avaliação do Processo Seletivo, para preenchimento
das vagas remanescentes, estando esgotadas as listas de classificados do curso,
realizada em período posterior. E que classifica os candidatos inscritos pelas
médias gerais do Histórico Escolar do Ensino Médio e pela nota obtida na Prova
de Redação do UNIFEOB.
As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através
de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de
avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site
www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas com
as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato de
inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de classificação
e demais informações úteis.
As provas do processo seletivo têm como referências básicas as
habilidades e competências exigidas nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio,
1 Entende-se por “pensar múltiplo” o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre os
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
procurando não atingir complexidade maior no formato de provas objetivas e de
redação.
As condições de operacionalização do processo seletivo são
disciplinadas pela Comissão Central do Processo Seletivo, ouvidas as Diretorias
Executivas de Gestão do Ensino Superior e da Dinâmica Universitária da própria
instituição;
Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são:
Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
Classificação em processo seletivo próprio ou outra forma de acesso que vier
a ser estabelecida em Edital pelos órgãos educacionais competentes e/ou
através do Programa Universidade para Todos – PROUNI/MEC.
Na classificação obtida no processo seletivo, considerar-se-á que:
A classificação será pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, sendo eliminados os candidatos que
obtiverem nota zero, bem como os que não obtiverem a nota mínima exigida
na prova de redação, estabelecida pela Portaria – MEC n° 391, de 07 de
fevereiro de 2002, e conforme critério de pontos aprovado pelo CONSEPE.
A classificação obtida será válida para a matrícula no ano letivo para o qual se
inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação exigida nos
prazos estabelecidos.
A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas
subsequentes são sempre públicas.
Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em processo
seletivo, classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas chamadas quantas
necessárias dentre os aprovados, sempre em ordem decrescente, até o
preenchimento das vagas disponíveis.
Para viabilizar o acesso e permanência ao candidato, portador de
necessidades especiais previsto na Constituição e legislação específica, e
garantir a igualdade de condições para o pleno desempenho acadêmico, os
candidatos portadores de algum tipo de necessidade especial (física, visual ou
diversos paradigmas que coexistem nas Ciências Exatas.
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
auditiva, e/ou sensorial) devem comunicar suas condições e informar os recursos
e o tipo de atendimento de que necessita à Coordenação da Comissão do
Processo Seletivo, antes de efetuar sua inscrição para quaisquer cursos
previstos no processo seletivo. A partir deste contato, a Comissão do Processo
Seletivo estudará alternativas para atender as reivindicações, segundo as suas
possibilidades. Sem a comunicação prévia a Instituição não pode garantir a
inclusão do candidato dentro do Programa Institucional de Atendimento ao
Portador de Necessidades Especiais – PIADNE.
Desta forma os cursos do UNIFEOB possibilitam:
A flexibilização do processo ensino-aprendizagem de modo a atender às
diferenças individuais;
O atendimento Acadêmico individualizado com acadêmicos monitores;
A orientação aos professores com o objetivo de oferecer condições para que
os alunos tenham bom aproveitamento e participação nas disciplinas ofertadas
pelo curso;
O Treinamento de monitores para atender algumas das demandas dos alunos
com necessidades especiais seja lendo e gravando textos ou retirando materiais
na biblioteca;
Projetos de Atividades de o Ensino Complementar e de Extensão que venham
contribuir para um melhor atendimento em educação e reabilitação de portadores
de necessidades educativas especiais.
6 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS
Em seu PDI, a UNIFEOB afirma que,
O perfil desejado, de responsabilidade da UNIFEOB, deve estar no âmbito
do perfil brasileiro, refletindo as características regionais e a potencialidade dos
cursos oferecidos. O mesmo deve ser definido a partir dos fatores inerentes à
realidade que permeia a profissão e que é relevante à formação profissional.
Torna notável o conhecimento e a disseminação dos fundamentos da cidadania
utilizando formas contemporâneas de linguagem e de competência dos princípios
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
científicos e tecnológicos que alicerçam a realização da vida, especialmente da
época em que vivemos.
Logo, assume a formação cidadã e profissional de um ser humano capaz
de dar continuidade a seu aprendizado de forma participativa e responsável,
integrado ao intento da sociedade da qual faz parte, e crítico de suas mazelas.
Portanto, o curso de Medicina Veterinária tem como objetivo formar
profissionais com o seguinte perfil do egresso: "O médico veterinário formado pela
UNIfeob deve ser um profissional com formação generalista e humanista, capaz
de ter atitudes empreendedoras e aplicar seu conhecimento técnico na área de
ciências agrarias no que se refere à produção animal, produção de alimentos,
saúde animal, proteção ambiental e sustentabilidade. Deve ser capaz de
identificar problemas e buscar soluções inerentes a profissão de maneira proativa,
ética e responsável, levando em consideração as questões humanas e sociais no
exercício da cidadania assim como o conhecimento de redação coerente em
língua portuguesa, conhecimento de informática, atualidades e capacidade de
raciocínio lógico em busca da autonomia intelectual."
6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
6.1.1 OBJETIVOS
O curso de Medicina Veterinária da UNIFEOB forma profissionais
generalistas. Parte do princípio de que a formação por competências torna os
futuros veterinários mais preparados para o exercício da profissão, a partir do
momento em que levam adiante a mesma ideia de que o conteúdo é o meio, e
não o fim.
Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às demandas
sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade, contribuindo com
reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes. Nesse sentido, as
diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando o aluno na
formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades desenvolvidas
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
na prática da Medicina Veterinária, com as outras habilidades necessárias ao
médico veterinário do futuro.
6.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO CURSO
DE MEDICINA VETERINÁRIA
As competências e habilidades gerais definidas pela Instituição que devem
ser desenvolvidas no decorrer dos dez módulos do Curso de Medicina Veterinária
são:
trabalho em equipe
comunicação interpessoal
comprometimento
ética
adaptabilidade e flexibilidade
responsabilidade social
raciocínio lógico e argumentação
gestão do tempo
liderança
empreendedorismo
criatividade e inovação
visão sistêmica
6.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA
Outras competências e habilidades gerais baseadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina Veterinária,
também serão desenvolvidas através dos dez módulos e seus eixos.
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
atenção à saúde – ser apto ao desenvolvimento de ações de
prevenção e reabilitação da saúde individual e do coletivo com ética e
inserção na sociedade;
tomada de decisões – avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseado no conhecimento técnico adquirido durante o
curso;
comunicação – ser capaz de se comunicar verbalmente ou não
verbalmente como habilidades de escrita e leitura e domínio de
tecnologia da informação e de comunicação;
liderança – ser capaz de liderar equipes de trabalho multiprofissional,
com responsabilidade, facilidade de comunicação e gerenciamento
eficaz;
administração e gerenciamento – Ser capaz de gerir, empreender e
administrar recursos humanos e materiais de forma eficiente e
produtiva;
educação permanente – ser capaz de aprender continuamente na
teoria e prática da profissão, incentivando novos profissionais sendo
agente facilitador do aprendizado;
Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de
possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização
processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da
ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo
elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.
6.1.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações
morfofuncionais;
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a
patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que
acometem os animais;
instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
individuais e populacionais;
elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à
profissão;
desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de
criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção
e reprodução animal;
planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal;
executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;
planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de
biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;
planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;
realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos
de conhecimento da Medicina Veterinária;
planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários
e do agronegócio;
relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;
exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
como uma forma de participação e contribuição social;
conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica
apresentadas no contexto mundial;
avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo
oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
As competências e habilidades específicas do Curso de Medicina Veterinária
são baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Medicina Veterinária e serão desenvolvidas através das unidades de estudo de
cada módulo.
6.2 METODOLOGIA DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária está em
consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica
prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a
educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão,
conforme preceitua o art. 64 da Lei citada.
O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação do homem para
a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo
para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e
superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento
teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a
solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A
extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas no Curso.
O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a
organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as
novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o
aluno e seu trabalho de desenvolvimento profissional.
Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de
Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são
empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno,
esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de
professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de
situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as
competências em construção e desenvolvimento.
43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se partir
de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam
escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se
de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas
situações.
Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a
serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,
integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que
compõem o módulo (trabalho interdisciplinar ou projetos multidisciplinares).
O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas,
atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de
relatórios de análise técnica, politica e social.
Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar
as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou
processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de
situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte
do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos
em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades
experimentais, laboratoriais e de campo.
As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de
situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o
desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos, podem
ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um
determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e
a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do
trabalho docente.
O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a Universidade
comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico
possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz
de resolver as situações-problema.
A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da vida
acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve. Aparecendo
como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura metodológica, por meio
da qual o graduando toma consciência crítica da sua concepção histórica,
reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória, como estratégia básica
de sua autoconstrução.
Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos
áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer
sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários;
estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas.
Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o
aprendizado, os alunos contam com um acervo de livros e periódicos na
Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on
line e sites para pesquisa na internet.
Através das atividades complementares, estágios extracurriculares e
estágios curriculares obrigatórios, os alunos têm a oportunidade de integrar as
diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia
profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas
demais unidades de estudo do Curso, possibilitando o aprimoramento e a
complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de
atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico
contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da
profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do
questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas
vivenciados.
6.3 PERFIL DO DOCENTE
O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de
conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve
ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
construtor de conhecimentos junto com os alunos, assumem compromissos sócio-
políticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado como
novo para seus alunos.
O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições,
como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente
da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos
pelos alunos, além de responsabilidades profissionais referentes aos aspectos
éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com seus pares
e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional.
Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da
instituição (e, especificamente, do curso de medicina veterinária) assim como com
o desenvolvimento sustentável e democrático local e regional.
Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e
os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma:
A aprendizagem é considerada como processo, jornada;
O conteúdo é o meio e não fim;
É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho;
Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo
educativo;
A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada;
A Experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores
importantes para potencializar a aprendizagem;
Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática;
A aprendizagem vista como processo para a vida toda;
O professor também é um aprendiz;
Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem.
À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho na
sala de aula, em que propicia condições para o aluno tornar-se coprodutor de
conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos.
O professor universitário deverá ter as qualidades próprias a todo educador e
as qualidades específicas próprias ao trabalho especial que ele deve realizar.
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Como educador, deverá aproximar-se do tipo perfeito do homem que ele aspira a
realizar em seus dirigidos, tendo as qualidades físicas, intelectuais, morais e
profissionais que desejaria ver reproduzidas em seus discípulos. E isto, em
primeiro lugar, porque a educação se realiza, principalmente, pela virtude do
exemplo que provoca a imitação, e, em segundo lugar, porque o educador
necessita da atuação inteligente das mais aprimoradas qualidades humanas para
bem realizar o seu trabalho. Como professor universitário, carece de qualidades
muito especiais. Como a missão da Universidade, segundo Ortega y Gasset, é a
de ensinar, pesquisar e divulgar a ciência, o professor universitário deverá ser
perito na realização dessas operações.2
Para ser professor do Curso de Medicina Veterinária não é necessário
apenas dominar o conteúdo a ser trabalhado, mas ter uma visão holística. Esse
perfil envolve um “professor que tem conhecimentos na área da psicologia de
ensino e aprendizagem; de história da educação; de história da disciplina
geográfica; de linguagem e métodos a serem utilizados em sala de aula”.3
O Curso de Medicina Veterinária entende que o perfil do seu professor
deverá preencher as seguintes condições, conforme especifica Nérici,4 ter
especialização na disciplina a ser lecionada ou na grande área de atuação; ter
visão profissional da sua disciplina; possuir adequada formação didático-
pedagógica e cultura geral; possuir contatos com os demais setores da cultura;
atualizar seus conhecimentos por meio de cursos, estágios e congressos em sua
área de formação.
Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino
(plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a
serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos
utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem. Os
Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados
pelo Colegiado do Curso.
2 VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.) Projeto político pedagógico. 13 ed. Campinas: Papirus,
2001. (Coleção Magistério). p.22. 3 PONTUSCHKA, Nídia N. A Matemática: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana F. A. (org.) Novos
caminhos da Matemática. São Paulo: Contexto, 1999. 4 NÉRICI, I. G. Didática: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1993. p.67.
47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua unidade
de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula: Aula
expositiva, trabalhos independentes, trabalhos em grupo, seminário, entre outras
metodologias que possam ser aplicadas dentro e fora da sala de aula. O
professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no
plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e
práticas da formação acadêmica.
As atividades desenvolvidas em sala de aula pelo professor regente da
unidade de estudo combinam quatro momentos básicos de metodologia de
ensino:
- Apresentação aos acadêmicos, no início do módulo, dos objetivos de ensino e
de aprendizagem, das competências que serão desenvolvidas, a bibliografia que
será utilizada e onde encontra-la;
- Aplicação e consolidação dos conteúdos e habilidades;
- Registro de frequência dos alunos às aulas;
- Avaliação de desempenho dos alunos em relação às competências atitudinais e
específicas, além da qualidade de aprendizagem;
As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com diferentes
equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de multimídia e
aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são frequentemente
desenvolvidas nos laboratórios específicos de informática.
6.4 CORPO DOCENTE
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e
nervoso. Doutora Fisiologia Animal Parcial
Juliana M. Thomaz
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e
nervoso. Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos
e Silvestres Parcial
Ana Flávia de Carvalho
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e
nervoso. Pós-Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos
e Silvestres Parcial
Celina Almeida F. Mançanares
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e
nervoso. Doutora
Fisiologia da Reproduão
Parcial Erica E.T.
Hucke
Microbiologia e Imunologia dos
sistemas locomotor e nervoso.
Doutora Microbiologia Horista Maria Raquel Godoy Oriani
Biologia celular e patologia geral dos
sistemas locomotor e nervoso.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder
Esteves Thomé
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas locomotor e nervoso com ênfase
para contenção animal.
Mestre Anatomia dos
Animais Domésticos e Silvestres
Parcial José Ricardo C. Mesquita
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas locomotor e nervoso com ênfase
para contenção animal.
Mestre Anatomia dos
Animais Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas locomotor e nervoso com ênfase
para contenção animal.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas locomotor e nervoso com ênfase
para contenção animal.
Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro
Abreu
Projetos multidisciplinares –
Moduvet 1. Mestre Produção animal Parcial
Cristiane L. Figueiredo
Morfofisiologia dos sistemas circulatório e
cardiorrespiratório. Doutora Fisiologia Animal Parcial
Juliana M. Thomaz
Morfofisiologia dos sistemas circulatório e
cardiorrespiratório. Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos e
Silvestres Parcial
Ana Flávia de Carvalho
Morfofisiologia dos sistemas circulatório e
cardiorrespiratório. Pós-Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos e
Silvestres Parcial
Celina Almeida F. Mançanares
Morfofisiologia dos sistemas circulatório e
cardiorrespiratório. Doutora
Fisiologia da Reprodução
Parcial Erica E.T. Hucke
Microbiologia e Imunologia dos
sistemas circulatório e cardiorrespiratório.
Doutora Microbiologia Horista Maria Raquel Godoy Oriani
Biologia celular e patologia geral dos
sistemas circulatório e cardiorrespiratório.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves
Thomé
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas aos sistemas, circulatório,
cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial José Ricardo C.
Mesquita
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas aos sistemas, circulatório,
cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas aos sistemas, circulatório,
cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas aos sistemas, circulatório,
cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.
Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro
Abreu
Projetos multidisciplinares -
Moduvet 2. Mestre Produção animal Parcial
Cristiane L. Figueiredo
Morfofisiologia do sistema digestório.
Doutora Fisiologia Animal Parcial Juliana M. Thomaz
Morfofisiologia do sistema digestório.
Doutora Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Ana Flávia de
Carvalho
Morfofisiologia do sistema digestório.
Pós-Doutora Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Celina Almeida F. Mançanares
Morfofisiologia do sistema digestório.
Doutora Fisiologia da Reprodução
Parcial Erica E.T. Hucke
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Microbiologia e Imunologia do sistema
digestório. Doutora Microbiologia Horista
Maria Raquel Godoy Oriani
Biologia celular e patologia geral do sistema digestório.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves
Thomé
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionado ao sistema digestório com ênfase
em pequenas intervenções.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial José Ricardo C.
Mesquita
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionado ao sistema digestório com ênfase
em pequenas intervenções.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionado ao sistema digestório com ênfase
em pequenas intervenções.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionado ao sistema digestório com ênfase
em pequenas intervenções.
Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro
Abreu
Projetos multidisciplinares -
Moduvet 3. Mestre Podução animal Parcial
Cristiane L. Figueiredo
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e
endócrino. Doutora Fisiologia Animal Parcial
Juliana M. Thomaz
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e
endócrino. Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos e
Silvestres Parcial
Ana Flávia de Carvalho
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS
MAIOR TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e
endócrino. Pós-Doutora
Anatomia dos Animais Domésticos e
Silvestres Parcial
Celina Almeida F. Mançanares
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e
endócrino. Doutora
Fisiologia da Reprodução
Parcial Erica E.T. Hucke
Microbiologia e
Imunologia dos
sistemas geniturinário e
endócrino.
Doutora Microbiologia Parcial Maria Raquel Godoy Oriani
Biologia celular e patologia geral dos
sistemas geniturinário e endócrino.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves
Thomé
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas geniturinário e endócrino com ênfase
para técnicas de exploração.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial José Ricardo C.
Mesquita
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas geniturinário e endócrino com ênfase
para técnicas de exploração.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas geniturinário e endócrino com ênfase
para técnicas de exploração.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
Procedimentos e manipulação do
paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos
sistemas geniturinário e endócrino com ênfase
para técnicas de exploração.
Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro
Abreu
Projetos multidisciplinares -
Moduvet 4. Mestre Produção animal Parcial
Cristiane L. Figueiredo
53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS
MAIOR TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Plano de negócio Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Matemática Financeira Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Gestão Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Marketing Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Tecnologia da informação Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Projetos multidisciplinares – Moduvet 5.
Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Práticas complementares – HOVET.
Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.
Varzim
Anatomia topográfica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia,
urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,
gastroenterologia e sistema respiratório.
Pós-Doutora Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Celina Almeida F. Mançanares
Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.
Varzim
Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
Mestre Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Jefferson
Douglas Soares Alves
Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves
Thomé
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais
relacionadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
Doutor Anestesiologia Horista Guilherme
Buzon
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais
relacionadas a dermatologia, cardiologia e
angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema
respiratório.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais
relacionadas a dermatologia, cardiologia e
angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema
respiratório.
Mestre
Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais
relacionadas a dermatologia, cardiologia e
angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema
respiratório.
Doutor Anestesiologia Horista Guilherme
Buzon
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos
aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia,
urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,
gastroenterologia e sistema respiratório.
Mestre Reprodução animal Horista Adauto C. Rosas
Filho
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos
aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia,
urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,
gastroenterologia e sistema respiratório.
Mestre Cirurgia Animal Horista Guilherme Maia Mulder Van de
Graaf
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE
Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Pós-Doutora
Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Celina
Almeida F. Mançanares
Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B. Varzim
Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre
Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Jefferson Douglas
Soares Alves
Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Doutor Patologia Animal Parcial Helder
Esteves Thomé
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Doutor Anestesiologia Horista Guilherme
Buzon
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia
Marcucci Torres
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre
Anatomia dos Animais
Domésticos e Silvestres
Parcial Lívia Maria
Rocha
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Doutor Anestesiologia Horista Guilherme
Buzon
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre Reprodução
animal Horista
Adauto C. Rosas Filho
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes
animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Mestre Cirurgia Animal Horista Guilherme
Maia Mulder Van de Graaf
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINAS MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO DEDICAÇÃO
NOME DO DOCENTE
Epidemiologia e saneamento.
Mestre Epidemiologia e saúde pública
Horista Maristela P.
Pinto
DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e
parasitárias. Mestre Parasitologia Horista
Regina Raquel Peres
DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e
parasitárias. Mestre Parasitologia Parcial
Maria Lúcia Marcucci Torres
Zoonoses e saúde pública.
Mestre Epidemiologia e saúde pública
Horista Maristela P.
Pinto
HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem
animal.
Mestre Inspeção sanitária Horista Raimundo
Nonato Rabelo
Práticas profissionalizantes –
HOVET. Mestre Parasitologia Parcial
Fernanda L. B. Varzim
Projetos multidisciplinares -
Moduvet 8. Mestre
Produção de não ruminantes
Parcial Cristiane L. Figueiredo
Produção de ruminantes.
Mestre produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Produção de ruminantes.
Mestre Melhoramento
genético Parcial
Cristiano C. Balieiro
Produção de ruminantes.
Mestre Nutrição Horista Lenita Camargo
Verdurico
Produção de não ruminantes.
Mestre Patologia de aves Horista Marcos A. Ivo
Produção de não ruminantes.
Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro
Abreu
Produção de não ruminantes.
Doutor Nutrição Horista Diogo Fleury
Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias
reprodutivas para maximização da produção animal.
Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo
Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias
reprodutivas para maximização da produção animal.
Doutora Reprodução animal Parcial Priscila C. Oliveira
Modelos de exploração alternativos para
produção sustentável. Mestre Produção animal Parcial Marcos A. Ivo
Práticas hospitalares – HOVET.
Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.
Varzim
Projetos multidisciplinares -
Moduvet 9. Mestre Produção animal Parcial
Cristiane L. Figueiredo
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Atividades curriculares
Total – 24 docentes Doutores – 9 Mestres - 15
6.5 COORDENAÇÃO DE CURSO
A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu
Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02
(dois) anos, podendo ser reconduzido.
A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das
atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação
estão às atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso.
Também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os
processos que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental
importância a sua participação na elaboração e acompanhamento do
desenvolvimento das atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu
Projeto Pedagógico, bem como a integração entre professores, alunos,
funcionários e coordenação.
O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil:
Graduação de nível superior em medicina veterinária, preferencialmente,
Mestrado ou Doutorado;
Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso;
Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso;
Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório Doutor Patologia Animal Parcial
Helder Esteves Thomé
Atividades Complementares
Doutor Patologia Animal Parcial Helder
Esteves Thomé
TCC Doutor Patologia Animal Parcial Helder
Esteves Thomé
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes Curriculares do Curso;
Experiência em administração acadêmica;
Participação ativa em eventos ligados à área do Curso;
Bom relacionamento com professores, alunos e funcionários;
Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e debatidas na
Instituição.
Preocupação com a formação integral de recursos humanos.
O responsável pelo curso, atualmente é a Profa. Cristiane Leite Figueiredo,
Mestre pela FZEA-USP. O curso proposto é supervisionado e administrado pelo
coordenador de curso e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo,
formado por profissionais qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na
Instituição. Conta também com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria
Geral, funcionários das áreas de limpeza e segurança e áreas de comunicação e
divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB.
A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e
docentes do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em
conjunto é fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura
curricular proposta e modificação dos pontos necessários.
6.6 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Regulamento Acadêmico – RE 0001
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso
que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados
pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico). As decisões e sugestões
do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo
colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de
cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente
para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa
de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de
maneira virtual.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e
acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente
a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e
cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das
unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a
articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e
avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem
apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar
sobre a programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos
interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir
normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de
Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos
membros do núcleo.
Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do
Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões,
acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e
Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático,
exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os
demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do
CONSEPE.
Os membros do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas
áreas específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina
ministrada. O mandado dos membros do NDE é coincidente com o mandato do
coordenador do curso e a escolha dos membros do NDE é sempre regida por
portaria específica da Pró reitoria Acadêmica.
Item Nome Função Titulação
1 Ana Flávia de Carvalho Presidente Doutora
2 Erica E.T.S. Hucke Docente Doutora
3 Priscila Carvalho Oliveira Docente Doutora
4 Celina Almeida F. Mançanares Docente Pós-Doutora
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
5 Lívia Maria de Souza Rocha Docente Mestre
6 Cristiane L. Figueiredo Docente Mestre
7 Fernanda Leme S. B. Varzim Docente Mestre
7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
7.1 MATRIZ CURRICULAR
As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos
semestrais e, em cada um deles, tendo como base nas competências esperadas
dos egressos. São delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa
organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores. Os
quatro primeiros módulos do Curso de Medicina Veterinária, são pré-requisitos
para que o discente continue sua progressão. O aluno deverá ter completado
todos os quatro primeiros semestres ou módulos, podendo reprovar somente em
duas unidades de estudo. Caso seja reprovado em um módulo, poderá progredir
para o módulo seguinte, porém em algum momento deverá retornar ao módulo
reprovado, tendo em vista que todos os módulos tem começo meio e fim. O aluno
será reprovado no módulo se não alcançar média definida 7,0 (sete) em três
unidades de estudo. Em caso de reprovação em duas unidades de estudo, o
aluno progride para o próximo módulo e cursa sob forma de dependência as
unidades reprovadas. O aluno que ingressar no meio do ano, deverá seguir o
curso passando pelos quatro primeiros módulos para continuar sua progressão
diferenciada dos ingressantes no início do ano. Em casos excepcionais de
reprovação em módulos específicos, o aluno poderá aguardar um semestre para
cursar o módulo reprovado, caso o mesmo não seja oferecido naquele momento.
O Trabalho de conclusão de curso e a convalidação das atividades
complementares deverão ser cumpridos no último módulo a ser cursado pelo
aluno.
Após estudos das diretrizes curriculares para o Curso de Medicina
Veterinária e elaborada a progressão do aluno, foram definidas as Unidades de
Estudo ou Disciplinas, com cargas horárias pré-estabelecidas, o que não impede,
no entanto, que os alunos sejam continuamente estimulados a pensar além das
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Unidades, uma vez que os limites entre elas devem ser, necessariamente,
indefinidos. Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências
ao longo de seu processo formativo e para facilitar o planejamento, o
desenvolvimento de atividades interdisciplinares e significativas, e o processo de
avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas, estes por
sua vez, devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas,
abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados transversalmente.
A proposta curricular do Curso de Medicina Veterinária é a expressão viva
e real da filosofia da educação seguida por ele e representa a própria filosofia de
ação do Curso como um todo unificado. Aí estão determinados os objetivos do
Curso em si e os dos alunos. Unidades de estudo, atividades, experiências,
conteúdos, metodologia, recursos específicos buscam conjuntamente possibilitar
o alcance dos objetivos em sua mais abrangente dimensão, desenvolvendo
habilidades, fornecendo princípios e diretrizes úteis à vida dos médicos
veterinários enquanto educadores e profissionais.
Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,
envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa
perspectiva, o Curso de Medicina Veterinária não pretende ter o sentido de
isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade,
pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada
e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.
Em concordância com a (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP
N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhadas nas unidades de estudo a
temática História e Cultura Afro-Brasileira e a Indígena. Neste contexto, buscando
uma integração entre a formação específica e humanista, os projetos
multidisciplinares presentes em todos os módulos, contextualizam problemas e
inserem toda aposição social do médico veterinário como agente modificador.
É importante observar que o curso de Medicina Veterinária não é
estagnado no tempo, está em constante modificação de acordo com as
necessidades observadas. Assim posto, a estrutura curricular sofreu intensas
modificações em sua concepção e prevê todas as unidades de estudo, muito
embora somente os módulos iniciais do curso tenham sido oferecidos até o
momento.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A atual matriz curricular do Curso de Medicina Veterinária prevê uma carga
horária de 4.173,33 horas, sendo 10% de estágio curricular obrigatório que
poderá ser feito. Nesta proposta, sistematizou-se e articulou-se o conhecimento
de formação instrumental e específica, além de formação complementar.
ESTRUTURA CURRICULAR CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 2014/2014
UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA
1ºMÓDULO Eixos
Ciências da Saúde Biofuncionamento
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso 100
Microbiologia e Imunologia dos sistemas locomotor e nervoso 60
Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso 60
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para contenção animal
80
Projetos multidisciplinares – Moduvet 1 80
Metodologia Científica 80
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 1º MÓDULO 460
2º MÓDULO Eixos
Ciências biológicas Inserção do veterinário na sociedade
CARGA HORÁRIA
Morfofisiologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório 100
Microbiologia e Imunologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório
60
Biologia celular e patologia geral dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório
60
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica
cirúrgica) relacionados aos sistemas aos sistemas, circulatório,
cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros
80
Projetos multidisciplinares - Moduvet 2 80
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 2º MÓDULO 380
3º MÓDULO Eixos
Ciências da vida Desenvolvimento do processo saúde-doença sociedade
CARGA HORÁRIA
Morfofisiologia do sistema digestório 100
Microbiologia e Imunologia do sistema digestório 60
Biologia celular e patologia geral do sistema digestório 60
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções
80
Projetos multidisciplinares - Moduvet 3 80
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3º MÓDULO 380
4º MÓDULO Eixos
Homem e ambiente Desenvolvimento do processo saúde-doença
CARGA HORÁRIA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino 100
Microbiologia e Imunologia dos sistemas geniturinário e endócrino 60
Biologia celular e patologia geral dos sistemas geniturinário e endócrino 60
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase para técnicas de exploração.
80
Projetos multidisciplinares - Moduvet 4 80
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 4º MÓDULO 380
5º MÓDULO - Gestão e empreendedorismo Eixos
Gestão e empreendedorismo Ferramentas de gestão
CARGA HORÁRIA
Plano de negócio 60
Matemática Financeira 60
Gestão 60
Marketing 60
Tecnologia da informação 60
Projetos multidisciplinares – Moduvet 5 40
Práticas complementares - HOVET 80
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 5º MÓDULO 420
6º MÓDULO - Clínica e cirurgia de tecidos moles Eixos
Saúde e doença Interferência nos processos patológicos
CARGA HORÁRIA
Anatomia topográfica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia,
urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e
sistema respiratório.
40
Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
160
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais relacionadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
200
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
200
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 6º MÓDULO 600
7º MÓDULO - Clínica e cirurgia Eixos
Sáude animal Tratamento da doença
CARGA HORÁRIA
Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
40
Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
160
Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
200
Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
200
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 7º MÓDULO 600
8º MÓDULO – Medicina Veterinária Preventiva e saúde pública Eixos
CARGA HORÁRIA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Saúde do coletivo Atuação como agente de saúde
Epidemiologia e saneamento 60
DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e parasitárias 80
Zoonoses e saúde pública 60
HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem animal 160
Práticas profissionalizantes - HOVET 80
Projetos multidisciplinares - Moduvet 8 40
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 8º MÓDULO 480
9º MÓDULO -Zootecnia e produção Eixos
Sistemas de produção Produção de Alimentos
CARGA HORÁRIA
Produção de ruminantes 160
Produção de não ruminantes 160
Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para maximização da produção animal
160
Modelos de exploração alternativos para produção sustentável 60
Práticas hospitalares - HOVET 80
Projetos multidisciplinares - Moduvet 9 40
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 9º MÓDULO 660
10º MÓDULO Eixo
Teoria na prática
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 420
Atividades Complementares 80
TCC 40
TOTAL (3633,33+ 420+80+40) 4.173,33
DISCIPLINA OPTATIVA: Linguagem Brasileira de Sinais I e II – (LIBRAS) carga Horária de 80 horas
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MÍNIMO: 5 ANOS
MÁXIMO: 8 ANOS
8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS
8. 1 MÓDULO 1 – 460 horas
EIXOS:
Ciências da Saúde
Biofuncionamento
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Unidades de estudo
Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso
Microbiologia e imunologia dos sistemas locomotor e nervoso
Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para
contenção animal.
Projetos multidisciplinares – relacionados ao ambiente e sociedade
relacionados à acessibilidade com enfoque no sistema locomotor e
nervoso. Nesse contexto o projeto multidisciplinar irá desenvolver a
percepção do aluno e sua atuação na sociedade como agente modificador.
O projeto tem por função correlacionar todos os conteúdos abordados nas
unidades de estudo de maneira coerente, crescente e atual, fazendo deste
aprendizado algo factível e exequível para o aluno. Mostrará a importância
da locomoção tanto para o animal quanto para o homem (acessibilidade)
em suas conquistas e avanços no desenvolvimento.
Metodologia científica
UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas locomotor e nervoso, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991.
UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani Costa Negro EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistemas, tais como, tegumento, articulação, osso, músculo e tecido nervoso. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo promove o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
sistemas locomotor e nervoso. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais, 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para contenção animal CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo Procedimentos e Manipulação do paciente relacionada aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase em contenção animal, busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas no sistema locomotor e nervoso e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.
UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 1 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 1. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p. UNIDADE DE ESTUDO Metodologia científica CARGA HORÁRIA – 80 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A disciplina Metodologia de Pesquisa Científica aborda os princípios teóricos que embasam o conhecimento científico e a prática da produção científica: hábitos de estudo e técnicas de leitura, tipos de conhecimento, métodos e técnicas de pesquisa; questões éticas em pesquisa, fluxograma de uma pesquisa e as normas (ABNT) para apresentação de um relatório de pesquisa e confecção de artigos científicos baseado no manual próprio de elaboração de trabalhos técnicos científicos da UNIfeob. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J.J. Monografia no curso de administração. São Paulo: Atlas, 2006. AQUINO, Í. de S. Como escrever artigos científicos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. POZZEBON, P. M. G. Mínima metodológica. Campinas: Alínea, 2004. OLIVEIRA, L. A. Manual de sobrevivência universitária. Campinas: Papirus, 2004. UNIFEOB – MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. COSTA, S. F. Método científico. São Paulo: Harbra, 2001. FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
8.2 MÓDULO 2 – 380 horas
EIXOS:
Ciências biológicas
Inserção do veterinário na sociedade
Unidades de estudo
Morfofisiologia dos sistemas, circulatório, cardiorespiratório
Microbiologia e imunologia dos sistemas, circulatório, cardiorespiratório
Biologia celular e patologia geral dos sistemas, circulatório,
cardiorespiratório
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionados aos sistemas aos sistemas, circulatório, cardiorrespiratório
com ênfase em parâmetros a colocação do veterinário nas UBS.
Projetos multidisciplinares –Trabalhará com projetos multidisciplinares a
ambiente e sociedade – Como, por exemplo, zoonoses respiratórias e
riscos para a população. Dentro deste enfoque, abordará temas polêmicos
como políticas públicas referentes á saúde e atualidades.
UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistemas circulatório e cardiorrespiratório. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular,
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo Procedimentos e Manipulação do paciente relacionada aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros animal busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas nos sistemas circulatório e cardiorrespiratório e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002. UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 2 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 2 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.
8.3 MÓDULO 3 – 380 horas
EIXOS:
Ciências da vida
Desenvolvimento do processo saúde-doença- sociedade Unidades de estudo
Morfofisiologia do sistema digestório
Microbiologia e imunologia do sistema digestório
Biologia celular e patologia geral do sistema digestório
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções
Projetos multidisciplinares – Podem estar relacionados como exemplo, às
doenças digestivas transmitidas por alimentos e água contaminada para o
homem e animais. O projeto multidisciplinar trabalhará a bioética e
legislação referente aos alimentos, bem como o bem-estar animal e a
produção assim como a saúde do coletivo e sua importância como agente
modificador da sociedade.
UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional do sistema digestório, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistema digestório. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Biologia celular e patologia geral do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados ao sistema digestório. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A unidade de estudo procedimentos e manipulação do paciente relacionada ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções, busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas no sistema digestório e fundamentação das principais técnicas utilizadas neste sistema. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.
UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 3 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 3 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.
8.4 MÓDULO 4 – 380 horas
EIXOS:
Homem e ambiente
Desenvolvimento do processo saúde-doença
Unidades de estudo
Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino
Microbiologia e imunologia sistemas geniturinário e endócrino
Biologia celular e patologia geral sistemas geniturinário e endócrino
Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)
relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase para
técnicas de exploração.
Projetos multidisciplinares - desenvolverá o conhecimento sobre o
desenvolvimento dos processos reprodutivos nas espécies domésticas,
sendo a instrumentalização necessária para o desenvolvimento de projetos
multidisciplinares envolvendo o controle populacional de cães e
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
consequente resolução de problemas relacionados a zoonoses, posse
responsável e bem estar animal. Contextualizará sobre a relação do
homem e dos animais e saúde do coletivo.
UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas geniturinário e endócrino, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
tecidos que compõem os órgãos e sistemas geniturinário e endócrino. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase em exploração CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo procedimentos e manipulação do paciente relacionada aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase em exploração busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas nos sistemas geniturinário e endócrino e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.
UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 4 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 4 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.
8.3 MÓDULO 5 - Gestão e empreendedorismo - 420 horas
Unidades de estudo
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Plano de negócio -Planejamento; Implementação estratégica;
Gerenciamento de projetos.
Matemática financeira
Gestão -Gestão de pessoas e equipes; Gestão aplicada a produção,
visando o gerenciamento de custo e formação de preços; Gestão com foco
em resultados;Gestão ambiental.
Marketing Importância do profissional de marketing; Percepção do valor e
beneficio de marketing; Planejamento de marketing;Campanhas de
marketing;Marketing pessoal.
Tecnologia da informação Aplicação de ferramentas gerenciais de uso do
dia-a-dia, visando a maximização lucro, aproveitamento melhor as
tarefas/funções das pessoas
UNIDADE DE ESTUDO Plano de negócio CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Fundamentação de plano de negócios. Elaboração e definição do plano de negócios. Avaliação do plano de negócios. Estudo econômico de empreendimentos. O processo de tomada de decisão. Análise de indicadores de avaliação econômica e financeira. Levantamento de sensibilidade e impacto de risco. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Matemática financeira CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Porcentagem e fatores de correção. Fundamentos da matemática financeira. As Médias ponderadas. Valor do dinheiro no tempo e a relação com o fluxo de caixa. Juros e descontos simples. Juros e descontos compostos. As taxas internas de retorno. Rendas e a busca da compreensão da capitalização e amortização compostas. Orientação sobre calculadora financeira (HP 12C). Uso da planilha eletrônica Excel na matemática financeira. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CREPO, A. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Saraiva, 1999. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FARIA, R. G. Matemática comercial e financeira. 4.Ed. São Paulo: Makron Books, 1999. FAMÁ, Rubens; BRUNI, Adriano Leal. Matemática financeira com Hp12c e Excel 5. São Paulo:Atlas, 2009. GOMES. José Maria. MATHIAS, W. F. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2004. LEMES JUNIOR, Antônio B. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier. 2002. MERCHEDE, Alberto. Matemática financeira: para usuários do excel e da calculadora HP-12C. São Paulo. Atlas, 2001 UNIDADE DE ESTUDO Gestão CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Estudo sobre o processo empreendedor, identificando oportunidades, analisando o comportamento empresarial, desenvolvendo habilidade e competências necessárias ao empreendedor. A gestão empreendedora e suas implicações para as organizações. O papel e a importância do comportamento empreendedor nas organizações. O perfil dos profissionais empreendedores nas organizações, desenvolvendo a criatividade, a comunicação. Processos grupais e coletivos, processos de autoconhecimento, autodesenvolvimento, criatividade, comunicação
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
e liderança. A iniciativa e tomada de decisão. A tomada de risco. A gestão de pessoas nas organizações. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Marketing CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Marketing: aspectos mercadológicos para a atuação das empresas no mercado e o ambiente de Marketing. Estratégias de Segmentação, diferenciação e posicionamento mercadológico. Componentes do SIM – Sistema de Informações de Marketing e técnicas para o desenvolvimento de pesquisas mercadológicas. Exemplos de projetos reais e casos práticos/Estudo do Mix de Marketing. Planejamento de Produtos e Serviços. Precificação. Canais de Distribuição: varejo e atacado. Promoção. Estratégia de Comunicação. Estratégias competitivas para atração e retenção de clientes. Os 8 P de marketing.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARMSTRONG, Gary; Kotler, Philip, Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. São Paulo: Pearson Education, 2009.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BAKER, Michael. Administração de marketing. 5. ed.Rio de Janeiro. Campus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAS, Sergio Roberto, Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2004. COSTA, Nelson. Marketing para empreendedores: um guia para montar e manter um negócio. Rio de Janeiro. Qualitymark, 2003. KOTLER, Philip, Marketing para o século XXI. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. LAS CASAS, Alexandre Luzzi, Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2004. PRIDE, William M.; FERRELL, O.C. Marketing: conceitos e estratégias. LTC, 2001. MC DONALD, Malcon. Planos de marketing: planejamento e gestão estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SCHMID, Erika. Marketing de varejo de moda: uma ênfase em médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. UNIDADE DE ESTUDO Tecnologia da informação CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA O Sistema de Informação na empresa. Sistema de Informação Automatizado. Sistemas de Apoio à Decisão. Características e Carreiras do Profissional de Sistemas de Informação. Técnicas de levantamento de dados, planejamento e controle de sistemas. Áreas estratégias para Gestão de TI. Alinhamento de Estratégias de TI e do Negócio. Critérios para controle da Informação. Processos de Gestão de TI. Tipos de recursos em TI. Modelos de Gestão de TI. Controle de Processos de TI. Indicadores e métricas para gestão de TI. Maturidade e capacitação de processos de TI. Planejamento e organização da área de TI. Aquisição e Implementação de serviços de TI. Entrega e suporte a serviços de TI. Monitoramento e avaliação de resultados de TI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. FRANCO JR. Carlos F.E-Business: tecnologia da informação e negócios na internet. São Paulo: Atlas, 2001. TORRES, Norberto A. Competitividade empresarial com a tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Makron Books, 1995 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLACKWELL, Roger D. Da criação ao mercado: reinventando a cadeia de suprimentos do varejo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. ROSS, Jeanne W.; WEILL, Peter. Governança de TI, tecnologia da informação. São Paulo: M.Books, 2006. MARTINS, Elizeu: Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo : Atlas. 2003. UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 5
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CARGA HORÁRIA – 40 horas Profa. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Elaboração de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 5 e seus temas. Baseada em estudos de casos oferecidos e relacionados com o eixo gestão e empreendedorismo e ferramentas de gestão promove reflexão, análise, cálculos sobre processos e como gerenciá-los, exame de questões, análise de risco e viabilidade de aplicação real. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Práticas complementares CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar relacionadas ao módulo 5. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A
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unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002 http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
8.4 MÓDULO 6 – Clínica médica e cirúrgica de tecidos moles – 600 horas
EIXOS:
Saúde e doença
Interferência nos processos patológicos
Unidades de estudo
Anatomia topográfica e anestesiologia aplicadas à: dermatologia,
cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,
gastroenterologia e sistema respiratório.
Propedêutica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e
nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema
respiratório.
Clínica médica e cirúrgica de pequenos animais relacionada à
dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Clínica médica e cirúrgica de grandes animais relacionadas à,
dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e
obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório Projetos
multidisciplinares – Estudo de caso simulado voltado. Estudo de casos –
simulado voltado à: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e
nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema
respiratório.
UNIDADE DE ESTUDO Anatomia topográfica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 40h Profa. Dra. Celina Almeida Furlanetto Mançanares EMENTA Estabelece a relação topográfica entre os elementos anatômicos nas diversas regiões de interesse clínico-cirúrgico, promove a interface entre a sintopia, projeção topográfica de vísceras, anatomia de superfície, imagenologia e acesso cirúrgico. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. v. 1 e 2, 2000p. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 663p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1991. v. 1-3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EVANS, H. E.; LAHUNTA, A.. Guia para dissecação do cão. 3 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1994. International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature. Nomina Anatômica Veterinária. 5ª Ed. Knoxvile, TN (U.S.A), Hannover, 2005 HABEL, R. E. Guide to the dissection of domestic ruminantes. Ithaca: New York, 4. ed., 1981.
UNIDADE DE ESTUDO Propedêutica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 160h Profa. Ms. Fernanda Leme Bastos Varzim Prof. Dr. Helder Esteves Thomé Prof. Ms. Jefferson Douglas Soares Alves EMENTA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A unidade de estudo promove o estabelecimento de relações entre os achados laboratoriais e os sintomas apresentados pelos pacientes, tal como desenvolvimento do raciocínio clínico com base nos exames complementares. Abrange as áreas de tratamento (farmacologia/terapêutica) e de conhecimento específico da patologia clínica e interpretação de exames laboratoriais, patologia animal, incluindo necropsias, laudos e imagenologia (interpretação de RX e ultrassonografia) todos como instrumentos de apoio diagnóstico para a clínica médica e cirúrgica relacionados à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURK, R. L.; Ackerman, N. Small animal radiology and ultrasonography: a diagnostic atlas and text.2ª ed.,Philadelphia: W. B. Saunders: 1996 – 644p. CARLTON, W.W; McGAVIN, M.D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. Porto Alegre, ArtMed, 2a ed., 1998. GARCIA- NAVARRO, C. E.K., PACHALLY,J. R..Manual de Hematologia Veterinária. SãoPaulo:Livraria Varela, 2005. ROCCO, L. C. M. Guia Prático para Coleta e Interpretação de exames Laboratoriais em cães e gatos. São Caetano do Sul: Interbook, 2009. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. LAMB, C. R. Imagens diagnósticas do cão e gato. 1 ed, São Paulo: Manole: 1997. 176p. SANTOS, R.L., ALESSI, A.C., Patologia Veterinária. 1 ed. Editora Roca, 904p., 2011. JAIN, N. C. Essentials of Veterinary Hematology, Lea & Febiger, 1993. UNIDADE DE ESTUDO Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais e anestesiologia relacionada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 200h Profa. MSc. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. MSc. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e Imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns nos pequenos animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
como de tratamento. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NELSON RW, COUTO CG. Medicina interna de pequenos animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. ETTINGER SJ.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. FANTONI, D.T.; CORTOPASSI, S.R.G. Anestesia em Cães e Gatos. 1ª ed. São Paulo: Editora Roca, 2002. FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. Mosby, Missouri, 2006. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SLATTER, D. Textbook of small animal surgery. 2 ed. W. B. Saunders Co, Philadelphia, Koogan,1987. WILLEMSE, T. Dermatologia Clínica de Cães e Gatos. São Paulo, Manole, 1994/1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOJRAB, M.J.; BIRCHARD, S.J.; TOMLINSON, J.L. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3.ed., Roca, São Paulo, 1996. BOJRAB, M.J. Pathophysiology in small animal surgery. Lea & Febiger, Philadelphia, 1981, p.906. TRANQUILLI, W. J.; THURMON, J. C.; GRIMM K.A. Lumb & Jones' Veterinary Anesthesia and Analgesia. 4ª ed. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2007. OTERO, P.E. Dor: Avaliação e Tratamento em Pequenos Animais. São Paulo: Interbook, 2005.
UNIDADE DE ESTUDO Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais aplicadas à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 200h Prof. Ms.Adauto Carvalho Rosas Filho Prof. Ms.Guilherme Maia Mulder Van de Graaf Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de Morfofisiologia, Microbiologia e Imunologia, Biologia celular e patologia e Procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns em grandes animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOOD D.C.; RADOSTISTS O. M.; Clínica veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 7ª ed, 1995. REED, S.M. ; BAYLY, W.M., Medicina Interna Eqüina. 1ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. STASHAK, T.S.; Claudicação em Eqüinos segundo Adams. 5ª ed. Roca, São Paulo, 2007. COLAHAN, P.T. et al; Equine Medicine and surgery. 5a ed, Mosby, St. Louis, 1999. REED, S.M. Medicina Interna Equina. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. ROSEMBERGER, G. Enfermidades de los bovinos, 1ª ed. Hemisferio Sur, Buenos Aires, 1983. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OGILVIE T.H.; Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed. 2000 REBHUN W.C.; Doenças do Gado leiteiro. Roca, São Paulo, 1ª ed, 2000 THOMASSIAN A.; Enfermidades dos cavalos. Manole, 1984, 3ª edição. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas. 2ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1994. MUIR, W.W. & HUBBEL, J.A.E. Equine Anesthesia. Monitoring and emergency Therapy, Mosby St. Louis, 1991.
8.5 MÓDULO 7 – Clínica médica e cirúrgica – 600 horas
EIXOS:
Saúde animal
Tratamento da doença Unidades de estudo
Anatomia topográfica e anestesiologia aplicadas à neurologia, oftalmologia,
otologia, traumatologia e ortopedia.
Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e
ortopedia.
Clínica médica e cirúrgica de pequenos animais relacionada à neurologia,
oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
Clínica médica e cirúrgica de grandes animais relacionadas neurologia,
oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
Projetos multidisciplinares – Estudo de casos – simulado voltado à:
neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
UNIDADE DE ESTUDO Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 40h Profa. Dra. Celina Almeida F. Mançanares EMENTA: Estabelece a relação topográfica entre os elementos anatômicos nas diversas regiões de interesse clínico-cirúrgico, promove a interface entre a sintopia, projeção topográfica de vísceras, anatomia de superfície, imagenologia e acesso cirúrgico aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. v. 1 e 2, 2000p. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 663p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1991. v. 1-3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EVANS, H. E.; LAHUNTA, A.. Guia para dissecação do cão. 3 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1994. International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature. Nomina Anatômica Veterinária. 5ª Ed. Knoxvile, TN (U.S.A), Hannover, 2005 HABEL, R. E. Guide to the dissection of domestic ruminantes. Ithaca: New York, 4. ed., 1981.
UNIDADE DE ESTUDO Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 160h Profa. Ms. Fernanda Leme Bastos Varzim Prof. Dr. Helder Esteves Thomé Prof. Ms. Jefferson Douglas Soares Alves EMENTA laboratoriais e os sintomas apresentados pelos pacientes, tal como desenvolvimento do raciocínio clínico com base nos exames complementares. Abrange as áreas de tratamento (farmacologia/terapêutica) e de conhecimento específico da patologia clínica e interpretação de exames laboratoriais, patologia animal, incluindo necropsias, laudos e imagenologia (interpretação de RX e ultrassonografia) todos como instrumentos de apoio diagnóstico para a clínica médica e cirúrgica relacionados à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BURK, R. L.; Ackerman, N. Small animal radiology and ultrasonography: a diagnostic atlas and text.2ª ed.,Philadelphia: W. B. Saunders: 1996 – 644p. CARLTON, W.W; McGAVIN, M.D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. Porto Alegre, ArtMed, 2a ed., 1998. GARCIA- NAVARRO, C. E.K., PACHALLY,J. R..Manual de Hematologia Veterinária. SãoPaulo:Livraria Varela, 2005. ROCCO, L. C. M. Guia Prático para Coleta e Interpretação de exames Laboratoriais em cães e gatos. São Caetano do Sul: Interbook, 2009. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. LAMB, C. R. Imagens diagnósticas do cão e gato. 1 ed, São Paulo: Manole: 1997. 176p. SANTOS, R.L., ALESSI, A.C., Patologia Veterinária. 1 ed. Editora Roca, 904p., 2011. JAIN, N. C. Essentials of Veterinary Hematology, Lea & Febiger, 1993.
UNIDADE DE ESTUDO Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais e anestesiologia aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 200h Profa. MSc. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. MSc. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns nos pequenos animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento, aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NELSON RW, COUTO CG. Medicina interna de pequenos animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. ETTINGER SJ.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
FANTONI, D.T.; CORTOPASSI, S.R.G. Anestesia em Cães e Gatos. 1ª ed. São Paulo: Editora Roca, 2002. FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. Mosby, Missouri, 2006. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SLATTER, D. Textbook of small animal surgery. 2 ed. W. B. Saunders Co, Philadelphia, Koogan,1987. WILLEMSE, T. Dermatologia Clínica de Cães e Gatos. São Paulo, Manole, 1994/1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOJRAB, M.J.; BIRCHARD, S.J.; TOMLINSON, J.L. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3.ed., Roca, São Paulo, 1996. BOJRAB, M.J. Pathophysiology in small animal surgery. Lea & Febiger, Philadelphia, 1981, p.906. TRANQUILLI, W. J.; THURMON, J. C.; GRIMM K.A. Lumb & Jones' Veterinary Anesthesia and Analgesia. 4ª ed. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2007. OTERO, P.E. Dor: Avaliação e Tratamento em Pequenos Animais. São Paulo: Interbook, 2005. UNIDADE DE ESTUDO Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais aplicadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 200h Prof. Adauto Carvalho Rosas Filho Prof. Guilherme Maia Mulder van de Graaf Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns em grandes animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento aplicadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOOD D.C.; RADOSTISTS O. M.; Clínica veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 7ª ed, 1995. REED, S.M. ; BAYLY, W.M., Medicina Interna Eqüina. 1ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. STASHAK, T.S.; Claudicação em Eqüinos segundo Adams. 5ª ed. Roca, São Paulo, 2007. COLAHAN, P.T. et al; Equine Medicine and surgery. 5a ed, Mosby, St. Louis, 1999.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
REED, S.M. Medicina Interna Equina. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. ROSEMBERGER, G. Enfermidades de los bovinos, 1ª ed. Hemisferio Sur, Buenos Aires, 1983. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OGILVIE T.H.; Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed. 2000 REBHUN W.C.; Doenças do Gado leiteiro. Roca, São Paulo, 1ª ed, 2000 THOMASSIAN A.; Enfermidades dos cavalos. Manole, 1984, 3ª edição. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas. 2ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1994. MUIR, W.W. & HUBBEL, J.A.E. Equine Anesthesia. Monitoring and emergency Therapy, Mosby St. Louis, 1991.
8.6 MÓDULO 8 – Preventiva e saúde pública - 480 horas
EIXOS:
Saúde do coletivo
Atuação como agente de saúde
Unidades de estudo
Epidemiologia e saneamento
DIC e DIP (Doenças infecto contagiosas e parasitárias)
Zoonoses e saúde pública
HITPOA
Práticas profissionalizantes – HOVET – práticas obrigatórias em diferentes
setores
Projetos multidisciplinares – Poderá abordar como exemplo de integração
entre as unidades, projetos criação e execução de campanha de vacinação
antirrábica, projeto: Aftosa- controle e zonas livres para comércio de carne
etc.
UNIDADE DE ESTUDO Epidemiologia e saneamento CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Maristela Pimentel Pinto EMENTA Proporcionar aos alunos visão crítica dos princípios relativos à ocorrência e distribuição de doenças, considerando-se todos os fatores que afetam direta ou
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indiretamente o curso da saúde nas populações humana e animal (saúde do coletivo), assim como, orientar e indicar possíveis meios de controle e profilaxia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO,N., ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006. 296p. BONITA, R. Epidemiologia Básica. 2.ed. São Paulo: Santos, 2010. 232 p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. 227 p. FORRATINI, O. P. Epidemiologia Geral. São Paulo: Artes Médicas, 1996. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. Ed. Roca, 2004. 568p. ROUQUAYROL, M. Z., ALMEIDA FILHO,N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003. 736p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLAHA, T. Epidemiologia Especial Veterinaria. Zaragoza: Acribia, 1995. 529p. CORRÊA, W. M. & CORRÊA, C. N. M. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. 2. ed. São Paulo: Editora Médica e Científica, 1992. 843p. ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Enfermidades transmissibles, gênero y equidad en la salud. Washington, OPS. 2001. TIZARD,I.R. Imunologia Veterinária: Uma introdução. 8. ed. Roca. 2009. 608p. VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitarias-guia de bolso 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008.
UNIDADE DE ESTUDO DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e parasitárias CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms Maria Lúcia Marcucci Torres Profa. Ms. Regina Raquel Peres EMENTA Explora as principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos animais domésticos, os meios de controle e profilaxia das mesmas, com ênfase na importância destas para a saúde animal e saúde pública, bem como para a produção animal; proporciona elementos para uma visão crítica dos princípios relativos à ocorrência e distribuição das mesmas, considerando os fatores que afetam direta ou indiretamente o seu curso nas populações humana e animal, principalmente no que diz respeito às zoonoses. Contribui para a formação do profissional com aptidão para compreender e interpretar as necessidades dos indivíduos, visando o bem-estar animal e da sociedade. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORTES, E. Parasitologia Veterinária Porto Alegre. Ícone.1997.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GREENE, C.E. Clinical microbiology and infectious diseases of the dog and cat. Philadelphia: Saunders Company.1991. Philadelphia: Saunders Company. 1991. GEORGI, R. Parasitologia Veterinária. 4. ed., Philadelphia, Saunders, 1988. NELSON, R.W.; COUTO,C.G. Fundamentos de medicina interna de pequenos animais. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. animais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLOOD,D.C. HENDERSEN, J. A. Veterinary medicine. 6.ed.London: Balliere Tindall, 1983. DUNN, J. K. Tratado de Medicina Interna de Pequenos Animais. Roca, 2001. SIQUEIRA, T. C. G. O. ; AMARANTE, A. F. T. Parasitologia Animal : animais de produção. 1 ed. Editora de Publicações Biomédicas Ltda. São Paulo, 2002. UNIDADE DE ESTUDO Zoonoses e saúde pública CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Maristela Pimentel Pinto EMENTA Identificar e caracterizar a interação da medicina veterinária na saúde pública/saúde coletiva, estudando a aplicação das técnicas e dos recursos da medicina veterinária à promoção da qualidade de vida e à sua preservação e sustentabilidade; Promover os objetivos, conteúdos e enquadramento institucional dos programas nacionais e comunitários de saúde animal (zoonoses), de higiene de alimentos, de proteção ambiental, de educação e formação para a saúde e outros nas áreas de saúde pública (saúde do coletivo); propiciar oportunidades de contato e o relacionamento dos alunos com profissionais atuantes na área de saúde pública. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACHA, P. N., SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles comunes al hombre y a los animales. 3. ed. v. I: Bacteriosis y micosis. Washington, O.P.S., 2001. (Publicación Científica y Técnica, 580). ACHA, P. N., SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles comunes al hombre y a los animales. 3. ed. v. II:Clamidioses, rickettisiosis e virosis. Washington, O.P.S., 2003. 416p. (Publicación Científica e Técnica, 580). ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. El control de las enfermidades transmissibles. 17.ed. Washington,O. P.S., 2001. 783p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. FUNASA. Diretrizes para projetos fisicos de unidades de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco.Brasília: Funasa, 2003. 44p. BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose . PNCEBT. Brasília: Secretaria de Defesa Agropecuária, Departamento de Defesa Animal, 2006. 133p. (disponível on line) BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Saúde. 6. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 120 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Enfermidades transmissibles, género y equidad en la salud. Washington, OPS, 2001.
UNIDADE DE ESTUDO HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem animal CARGA HORÁRIA – 160 Prof. Ms. Raimundo Nonato Rabelo EMENTA A unidade reúne conteúdos conceituais e procedimentais relacionados à Higiene, Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal. Aprofundamento e questionamento sobre normas técnicas sanitárias na indústria de alimentos, de forma gradual e contínua, desde a matéria prima até o produto final livre de processos danosos à saúde do coletivo, incluindo distribuição e comercialização. Confecção de fluxogramas, resolução de problemas e falhas específicas da área, habilitação única da profissão dentro da indústria, proporcionando motivação aos discentes e alta empregabilidade. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHMER, M.L. Tecnologia do leite. 15 ed. São Paulo, Nobel, 1991. GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Varela, 2001, 629p. METODOS ANALITICOS OFICIAIS PARA CONTROLE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E SEUS INGREDIENTES. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referencia Animal. Métodos Microbiológicos. Brasília. D.F., 1981. PARDI, M. C. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Editora CEGRAF-UFG/EDUFF, v. 1 1993. PARDI, M. C. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Editora CEGRAF-UFG/EDUFF, v. 2 1994. PICCHI, V. Matadouro Frigorífico e Abate. In: Curso Internacional sobre Tecnologia da Carne. Curso realizado no Ital em 20 de novembro a 15 de dezembro de 1978, pág. 3.1-3.21, 1978. REGULAMENTO DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITARIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL(RIISPOA). Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Decreto n. 30691 de 29 de março de1952, alterada pelo Decreto n. 1255 de 25 de junho de 1962. REGULAMENTO TECNICO DE METODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA ABATE HUMANIARIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE. Instrução normativa n. 3 , de 17 de janeiro de 2000. Secretaria de defesa agropecuária . Ministério da agricultura e abastecimento. Brasília, DF;.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ROBERTS, D; HOBBS, B. C. Toxinfecções e Controle Higiênico Sanitário de Alimentos, 6ª ed. São Paulo: varela, 1999, 300 p . SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 3ed. Varela, 1995, 397p. SPREER, E. Lactologia industrial. 2ed. Espanha. Acribia, 1991, 617p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRAZIER,D.C; WESTHOFF,W.C. Microbiologia de los alimentos, 4 ed., Zaragoza, Espanha: Acríbia,1963, 671p. GIOVA, A. T.; SILVA,E.ª. APPCC na qualidade e segurança dos alimentos . 1.ed.,,São Paulo Varela,1997,.365 p HIGIENE ALIMENTAR. Revista indexada especializada. Editora GT.Rua das Gardênias,36. São Paulo.SP LEITE & DERIVADOS. Revista especializada. Editora DIPEMAR.São Paulo. METODOS ANALÍTICOS OFICIAIS PARA CONTROLE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E SEUS INGREDIENTES. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referencia Animal. Métodos Físico-Químicos. Brasília, DF. 1981. Disponível em: www.agricultura.gov.br e dfasp.gov.br REVISTA NACIONAL DA CARNE. Editora Dipemar. São Paulo.
UNIDADE DE ESTUDO Práticas profissionalizantes CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso especificamente no módulo 8 e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 8 CARGA HORÁRIA - 40 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com a saúde animal e saúde do coletivo ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão no que se refere aos conteúdos específicos do módulo 8. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 8 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.
8.7 MÓDULO 9 – Zootecnia e produção – 660 horas
EIXOS:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Sistemas de produção
Produção de alimentos
Unidades de estudo
Produção de ruminantes
Produção de não ruminantes
Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para
maximização da produção animal
Modelos de exploração alternativos para produção sustentável.
Práticas hospitalares – HOVET – práticas obrigatórias em diferentes
setores
Projeto multidisciplinar. Moduvet 9- Trabalhará, por exemplo, a integração
das unidades de estudo formulando projetos de criação e manutenção de
um sistema de produção para bovinos leiteiros, criação e manutenção de
sistema de criação para suínos e outros.
UNIDADE DE ESTUDO Produção de ruminantes CARGA HORÁRIA – 160 horas Prof. Dr. Diogo Fleury Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo Prof. Ms. Cristiano de Carvalho Balieiro EMENTA Fornecer enfoque abrangente no que diz respeito às unidades de estudo de conhecimento conexo envolvidas direta e indiretamente no aprendizado e aplicação da produção de ruminantes. Apontar e capacitar os alunos para os aspectos teóricos e práticos gerais das criações de ruminantes. Apontar a importância da cadeia de produção e comercialização dos produtos e derivados obtidos a partir da criação de ruminantes, induzindo os alunos a pensar sobre custos e receitas aplicadas a estes sistemas de criação. Destacar os princípios de nutrição, forragicultura e bromatologia, bioclimatologia, genética quantitativa aplicados à seleção e aos sistemas de acasalamento utilizados nos programas de melhoramento genético. Desenvolver os alunos o que diz respeito ao manejo reprodutivo para a produção em larga escala, o manejo nutricional, o melhoramento genético, o manejo sanitário, as instalações, o controle zootécnico e o planejamento estratégico de uma criação. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHURCH, D. C. Fisiologia Digestiva y Nutricion de los Ruminantes. Acribia: Zaragoza, Espanha, 1993. LUCCI, C. S. Nutrição e Manejo de Bovinos Leiteiros. 1ª Edição, Ed. Manole, 169p, 1997. NRC – National Research Council. Nutrient Requeriments of Dairy Cattle. 7 Ed. Washington, D.C. 2001.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. Ed. Aprenda Fácil, Vol 1. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, T. Minerais e vitaminas para bovinos, ovinos e caprinos. 1 Ed. Aprenda Fácil, 2001. JARDIM, W. R. Alimentos e Alimentação do Gabo Bovino. Ceres, São Paulo, 1976. 338p. PARDI, M. C. et all. Ciência, higiene e tecnologia da Carne. Vol. 1 e 2. Anualpec 2013 Anuário da Pecuária Brasileira.
UNIDADE DE ESTUDO Produção de não ruminantes CARGA HORÁRIA – 160 horas Prof. Dr. Diogo Fleury Prof. Ms. Marcos Alexandre Ivo Prof. Rogério Navarro de Abreu EMENTA Contextualizar a cadeia produtiva. Técnicas de produção de suínos, aves e equinos. Operações de manejo, sanidade e ambiência. Nutrição aplicada a Suinocultura. Doenças infecciosas, carências e metabólicas dos suínos, aves e equinos. Etiologia susceptibilidade, transmissão, distribuição geográfica, patogenia, diagnóstico clínico e laboratorial, prognóstico, tratamento profilaxia e controle. Técnicas de planejamento, gerenciamento e controle da produção e criação. Relação entre os diferentes setores de produção e criação. Importância econômica e social. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais, 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. REVOLLEDO, L; FERREIRA, A.J. Piantino; Patologia Aviária. Barueri, SP: Manole, 2002. BERCJERI JUNIOR, A; MACARI, MARCOS.; Doenças das Aves, Campinas, SP: Facta, 2000. ROSSDALE, P.D. & RICKETTS, S.W. Medicina Practica en El Haras. Editora Hemisfério Sur, Buenos Aires, 1993. SOBESTIANSKY, J.; Monitoria Patológica de Suínos em Matadouros; Goiânia-GO; 2001; 52p. MACARI, M.; FURLAN, R.L. & GONZALES, E. Fisiologia aplicada a frangos de corte. Jaboticabal, FUNEP/UNESP,1994. 296p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos, Varela Editores, Botucatu, 1984. CONFERÊNCIA APINCO 2005 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2005, Santos.Anais... Campinas: FACTA,2005. v. 1 CONFERÊNCIA APINCO 2005 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2005, Santos.Anais... Campinas: FACTA,2005. v. 2 CONFERÊNCIA APINCO 2006 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2006, Santos.Anais... Campinas: FACTA, 2006. CHEVILLE, N. F. Introdução à patologia veterinária. 1. ed. São Paulo: Editora MANOLE, 1994.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
UNIDADE DE ESTUDO Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para maximização da produção animal CARGA HORÁRIA – 160 horas Profa. Dra. Priscila Carvalho Oliveira Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Definir eficiência reprodutiva como fator fundamental do processo produtivo e reprodutivo. Estabelecer a busca da compreensão entre a fisiologia e endocrinologia dos sistemas reprodutores nos machos e nas fêmeas. Desenvolver a aprendizagem do aparelho reprodutor feminino usando interfaces com o exame ginecológico, o controle da fertilidade, as fisiopatologias do sistema genital feminino que interferem na reprodução e as alterações do ciclo estral. Desenvolver a aprendizagem do aparelho reprodutor masculino usando interfaces do exame clínico-andrológico, as fisiopatologias das afecções do sistema genital masculino e as patologias do sêmen. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARTHUR, G. H. Reprodução e Obstetrícia em Veterinária. R. J. Ed. Guanabara Koogan - 1979. BIRGEL, E H e GRUNERT., W. V. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Domésticos – Ginecologia. Varela, 2005. FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Canine e Feline Endocrinology And Reproduction. Pliladelphia, W.B. Sauders Company, 1997. HAFEZ, E.S.E. Reproduction in Farm Animals. South Carolina, Lippincott Williams & Wilkins, 2000. Sauders, 2001 TONIOLLO, G. H; VICENTE, W. R. R. Manual de Obstetrícia Veterinária. SP, Livraria Varela 119 pg. 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAFEZ, E.S.E. Reproduction in Farm Animals. South Carolina, Lippincott Williams & Wilkins, 1995. MCMAKINNON, A O; VOSS, J.L. Equine Reproduction. Lea & Febiger, USA, 1993. NOAKES, D.E.; PARKINSON,T.J.; ENGLAND, G.C.W. Arthur’s Veterinary Reproducion and Obstetrics. Toronto, W. B.
UNIDADE DE ESTUDO Modelos de exploração alternativos para produção sustentável CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Marcos Alexandre Ivo EMENTA Reflexão sobre desenvolvimento. Estabelecimento de ralações de desenvolvimento e meio ambiente. Pesquisa sobre modelos de desenvolvimento. Busca da compreensão da agroecologia. Impactos da pecuária sustentável. Diversificação da produção no meio rural. Interpretação da Legislação ambiental.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. BILLAUD, J. P.; ABREU, L. S. de. A experiência social de risco ecológico como fundamento da relação com o meio ambiente. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.16, n.1, p.43-66, 1999. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOXSEY, Jaime Roy. O dilema da educação ambiental e de seus educadores na sociedade em transição – (pg. 102 – 121). In: FAUNDEZ, Antônio. Educação, Desenvolvimento e Cultura: contradições teóricas e práticas (org.). São Paulo: Cortez, 1994. EHLERS, E. A. Agriculcultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. São Paulo: Livros da Terra, 1996. FRANCO, F. S. Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2000. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. Capitulo 1: Educação do Futuro. (pág. 28 – 48).Capitulo 3: Educação Sustentável (pág. 74 – 100).Capitulo 7: Movimento pela Ecopedagogia (pág. 167 – 186). GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2000. SILVA, Marilena Loureiro. Construindo a história da Educação Ambiental no Estado do Pará na década de 90: das escolas de Belém às escolas da Floresta de Caxiuanã. (Capítulo 2: A Educação Ambiental na Política Educacional do Estado do Pará: uma história em construção). (2002). Dissertação de mestrado. PLADES/NAEA/UFPA. UNIDADE DE ESTUDO Práticas hospitalares CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso especificamente no módulo 9 e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002 http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/
UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 9 CARGA HORÁRIA - 40 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade rural e sustentabilidade do campo através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão no que se refere aos conteúdos específicos do módulo 9. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 9 e seus temas. Manter a interface entre a teoria e a prática, buscando dados e interferindo de maneira produtiva e sustentável nas propriedades rurais. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONFERÊNCIA APINCO 2006 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2006, Santos.Anais... Campinas: FACTA, 2006.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
COSTA, T. Minerais e vitaminas para bovinos, ovinos e caprinos. 1 Ed. Aprenda Fácil, 2001. JARDIM, W. R. Alimentos e Alimentação do Gabo Bovino. Ceres, São Paulo, 1976. 338p.
8.8 MÓDULO 10
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO TCC ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O estágio obrigatório, TCC e atividades complementares serão finalizados
no último módulo a ser cursado, podendo a ordem numérica dos módulos estar
invertida de acordo com a progressão do aluno. O aluno estará aprovado após
apresentação do TCC e avaliação do estágio curricular obrigatório com aprovação
e nota superior a 7,0 e convalidação de 80 horas de atividades complementares.
9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS
O projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária contempla
atividades complementares através de estudos e práticas independentes
presenciais e/ou à distância, a saber: monitorias e estágios; programas de
iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos
realizados em outras áreas afins.
9.1 Atividades práticas de ensino Para que a prática seja exercida em metade da carga horária do curso, a
Instituição conta com o Campus II, onde estão localizados os Laboratórios dos
cursos da Área de Saúde, Laboratórios de Informática, Salas de aula, Biblioteca,
Hospital Veterinário e demais espaços de apoio ao curso de Medicina Veterinária.
Possui ainda restaurante, quadra poliesportiva, estacionamento.
Além de seus dois campi, a instituição conta com a Fazenda Escola, com
mais de 150 hectares, onde são desenvolvidas atividades práticas de ensino e
interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas,
Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia.
O Curso de Medicina Veterinária prevê aulas práticas desde o primeiro
módulo, promovendo o contato direto dos alunos com laboratórios de unidades de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
estudo instrumentais e também com o HOVET e Fazenda Escola. Nos módulos
iniciais, os alunos já tem acesso às aulas práticas dentro do Hospital Veterinário
previsto na estrutura curricular, além de atividades complementares e atividades
de pesquisa e extensão.
9.2 As atividades Acadêmicas - Científicas – Culturais – Atividades complementares
Regulamento acadêmico – RE – 0012
São consideradas atividades complementares de ensino, dentre outras:
as disciplinas extracurriculares ministradas no Curso de Medicina
Veterinária (desde que avaliadas anteriormente pelo coordenador do
Curso e com sua anuência) ou nos outros Cursos do Centro Universitário
da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou, ainda, aquelas ministradas
fora da Instituição. Serão computadas 10 horas por disciplina cursada.
as atividades de monitoria, ou atividades de extensão e pesquisa quando
houver, devem estar vinculadas a um projeto acadêmico de um professor
do Curso, validado pela Coordenação, sendo a carga horária constante na
certidão/ declaração.
A carga horária relativa às atividades de monitoria, aproveitada para as
Atividades Complementares não poderá ultrapassar 60 horas, ou seja, 40%
(quarenta por cento) da carga horária total prevista.
outras atividades que possam ser consideradas como atividades
complementares de ensino pela Coordenação do Curso como
acompanhamento de atividades hospitalares, atividades na Fazenda
Escola dentre outras que ocorram dentro da Instituição, certificadas pelos
docentes responsáveis com carga horária comprovada.
as disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação desta
Universidade, assim como aquelas consideradas disciplinas
extracurriculares no Curso de Medicina Veterinária, podem ser
aproveitadas como Atividades Complementares, observados os critérios de
afinidade definidos pelo Curso de Medicina Veterinária do Centro
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Para esse efeito, não
serão consideradas disciplinas cursadas que serão objeto de
aproveitamento de estudos no currículo do Curso.
A validação de disciplinas extracurriculares, cursadas em outras instituições de
ensino superior, depende de análise prévia procedida pela Coordenação do Curso
de Medicina Veterinária, sempre considerando os critérios de áreas afins e
respeitando o limite máximo de horas-aula para aproveitamento, referido no
parágrafo.
As atividades devem ser comprovadas pelo aluno junto à Coordenação do
Curso de Medicina Veterinária, mediante protocolo de pedido de validação
junto à Coordenação.
A carga horária a ser utilizada para validação de horas de atividades
realizadas no âmbito deste artigo está limitada a 60 horas ou 40%
(quarenta por cento) da carga horária total prevista para as "Atividades
Complementares".
atividades extracurriculares, vinculadas as disciplinas curriculares
ministradas no Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da
Fundação de Ensino Octávio Bastos, realizadas fora do horário normal de
aulas das respectivas disciplinas definidas como:
a) Visitas a Feiras Científicas
b) Visitas a Museus
c) Visitas a Parques Zoológicos
d) Visitas a Parques/ Reservas Ecológicas e ou outros dessa natureza
e) Visitas a Empresas que tenha relação direta ou indireta com as diversas
áreas da Medicina Veterinária
A carga horária correspondente às atividades previstas neste inciso será
correspondente a 10 horas, mediante a apresentação de certidão/ declaração.
São consideradas atividades complementares de pesquisa, dentre outras:
os projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,
orientados por docente do Curso de Medicina Veterinária. 60 horas
elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a seguinte:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
a) publicação de resumos em:
evento Local: 15 horas
evento Regional: 15 horas por resumo apresentado
evento Estadual: 20 horas por resumo apresentado
evento Nacional: 25 horas por resumo apresentado
evento Internacional: 30 horas por resumo apresentado
b) publicação de trabalhos completos em:
evento Local: 20 horas por resumo apresentado
evento Regional: 20 horas por resumo apresentado
evento Estadual: 25 horas por resumo apresentado
evento Nacional: 30 horas por resumo apresentado
evento Internacional: 35 horas por resumo apresentado
c) publicação de artigos em revistas e periódicos:
Local: 25 horas por resumo apresentado
Regional: 25 horas por resumo apresentado
Estadual: 25 horas por resumo apresentado
Nacional: 50 horas por resumo apresentado
Internacional: 50 horas por resumo apresentado
Os projetos e programas de pesquisa coordenados por docente do Curso de
Medicina Veterinária serão examinados pela Coordenação do Curso, para sua
validação, mediante apresentação de documentação correspondente.
São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:
os projetos e programas de extensão coordenados pelo Centro
Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de
seus Cursos com carga horária constante na declaração para
convalidação.
os eventos diversos na área de Medicina Veterinária, como seminários,
jornadas, simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos
minicursos e outros, validados pela Coordenação do Curso, cuja carga
horária deve ser a constante nos documentos de convalidação.
os estágios extracurriculares, cuja carga horária corresponde a constante
no certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
cento) da carga horária total prevista para as "Atividades
Complementares".
São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:
a representação estudantil em órgãos discentes, comprovada mediante
cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da seguinte forma:
a) representação oficial de turma: 10 horas por ano;
b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 horas por ano;
c) representação em órgão regional: 20 horas por ano;
d) representação em órgão nacional (UNE): 30 horas por ano de atividade;
a participação em atividades esportivas municipais, estaduais ou nacionais,
representando o Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio
Bastos ou seu Curso de Medicina Veterinária com anuência prévia da
Coordenação do Curso: até 10 horas, sendo, no máximo, 5 horas por
torneio;
Doação de sangue: até 24 horas, sendo 8 horas por legado;
A organização e coordenação das atividades complementares será exercida
pelo Coordenador do Curso de Medicina Veterinária ou por pessoa indicada por
ele para esta finalidade, e, todas as decisões referentes ao deferimento ou
indeferimento das Atividades Complementares serão de responsabilidade do
Coordenador, para as devidas discussões e reconsiderações quando necessário.
Compete à Coordenação de Atividades Complementares, resolver as
questões não previstas nestas Normas, em contato com os setores competentes
do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, bem como definir
subsidiariamente matéria relativa à carga horária e ao aproveitamento curricular
das atividades complementares cumpridas pelos alunos.
As Atividades Complementares serão fixadas em horas, que serão lançadas
no Histórico Escolar do aluno. Para tanto, o número de horas destinadas às
diversas atividades complementares previstas nestas Normas não implicará, em
qualquer hipótese, que seja o mesmo número para o referido lançamento,
observando-se os percentuais estipulados para cada atividade, previstos nos
artigos 6º a 8º.
112
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A Coordenação de Atividades Complementares poderá validar horas acima
dos limites estabelecidos nos artigos 6° a 8º, desde que a excelência do aluno na
atividade seja reconhecida pela maioria do Corpo Docente do Curso de Medicina
Veterinária, através de ata do Colegiado de Curso.
A carga horária das Atividades Acadêmicas –Culturais -Científicas deverá ser
integralizada segundo data estipulada no setor de estágio, do décimo módulo ou
último módulo a ser cursado.
9.3 Atividades de pesquisa
O desenvolvimento de pesquisa dentro da Instituição é incentivado por
ações dentro da estrutura pedagógica e ações individuais dos docentes perante
órgãos de fomento nacionais (Fapesp, CnPq).
As bolsas de Iniciação Científica são dependentes das habilidades do
corpo docente e sua qualificação. Um projeto de Iniciação Científica Institucional
está previsto para aumentar o incentivo.
A disciplina de Metodologia Científica estrutura e ordena os trabalhos feitos
pelos alunos no decorrer da graduação, incluindo os trabalhos de TCCs, fazendo
com que o “Encontro de Produção Acadêmica da Medicina Veterinária” –
ENAVET, tenha real número de publicações e apresentações (ISSN- 1982-0151)
desde 2000.
As normas do ENAVET são elaboradas e revistas anualmente por uma
Comissão de Docentes eleita em colegiado e são disseminadas para todos para
efetiva participação.
9.4 Atividades de extensão
Regulamento Acadêmico – RE 0011
Inúmeros são os projetos de extensão desenvolvidos no curso de medicina
veterinária. Na estrutura curricular, todos os projetos multidisciplinares são
desenvolvidos e, alguns aplicados, estabelecendo esta visão hora extensionista,
hora social do veterinário. Inserido no módulo de produção animal, os projetos
113
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
multidisciplinares elaboram a real aplicação de suas criações para melhoria de
vida dos proprietários rurais.
Alguns programas e ações são perenes e foram transformadas em projetos
permanentes do curso, tais como:
Programa Veterinária Solidária - Campanha de Castração: tem o objetivo
de prestar o serviço comunitário de controle de natalidade animal, voltado à
população de baixa renda em parceira com a USPA (União Sanjoanense de
Proteção aos Animais) e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura
Municipal) responsáveis pela triagem e encaminhamento dos pacientes ao
Hospital Veterinário UNIFEOB.
Projeto SOS PANGARÉ – Desenvolvido em parceria com USPA (União
Sanjoanense de Proteção aos Animais) subsidiada pro um programa internacional
da WSPA (World Society for the Protection of Animals).
Programa Veterinária Comunitária - Atendimento Clínico: tem o objetivo de
prestar atendimento gratuito aos animais da comunidade, voltado à população de
baixa renda em parceira com a USPA (União Sanjoanense de Proteção aos
Animais) e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura Municipal)
responsáveis pela triagem e encaminhamento dos pacientes ao Hospital
Veterinário UNIFEOB,
Projeto de Equoterapia – Projeto multidisciplinar com participação de
alunos de Medicina Veterinária na Fazenda Escola sob forma de atividades de
extensão extracurricular que também servem de apoio para a realização de
estágios supervisionados e práticas de formação.
Curso de Extensão: ° Curso vinculado ao Plano Nacional do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a Erradicação da Brucelose e
Tuberculose e sobre Noções de Encefalopatia Espongiforme Bovina (doença da
vaca louca).
Campanha de vacinação Anti-Rábica, na Zona Urbana, no município de
São João da Boa Vista e região. T
SEMAVET – Semana acadêmica do curso de Medicina Veterinária, com
atividades acadêmica e de extensão práticas.
FECAMVET – Festa do cavalo do curso de medicina veterinária. Atividade
organizada por comissão docente e discente envolvendo palestras e cursos de
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
temas de interesse, selecionados através de enquête entre todos os alunos do
curso e ministrados por palestrantes convidados.
CÃOMINHADA – a caminhada e benção dos animais na Praça José Pires
organizada pela USPA em comemoração ao de São Francisco de Assis e Dia
Mundial dos Animais. O evento reuniu 127 animais inscritos, além da participação
da UNIfeob, CCZ – Prefeitura (Centro de Controle de Zoonoses) Tiro de Guerra e
outros.
PET ESCOLA – a Escola e o Mundo Animal – Atividade realizada na
cidade de Botelhos – Objetivo: Conscientização da importância do bem estar
animal, zoonoses, cuidados com os animais.
Cursos de extensão – oferecidos periodicamente durante os semestres.
Outras ações são desenvolvidas nas disciplinas de extensão rural e
ciências humanas e sociais visando auxílio à população da cidade de São João
da Boa Vista e entorno.
Núcleos de Estudos em diferentes áreas do conhecimento, tendo um
professor responsável, abrange discussões palestras e cursos de áreas
específicas do médico veterinário.
9.5 Estágio
O Estágio do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da
Fundação de Ensino Octávio Bastos é caracterizado como um conjunto de
atividades de aprendizado profissional e cultural, desenvolvido em vivência
prática, tendo por objetivo a complementação da formação acadêmica e o
aprimoramento de competências e habilidades desenvolvidas ao longo do Curso.
Deverá ser realizado sob supervisão/orientação de um profissional Médico
Veterinário, Zootecnista ou Agrônomo, caso contrário, deverá ser apreciado pelo
Coordenador do Curso ou pelo Supervisor de Estágio por ele indicado, mediante
análise da comprovação de mérito e condição do supervisor/orientador em
realizar tal incumbência, cabendo ao aluno interessado apresentar a
documentação necessária que comprove tal condição.
O Estágio poderá ser realizado de acordo com as seguintes modalidades:
Estágio Curricular Obrigatório - Regulamento Acadêmico – RE 0017
115
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Estágio Extra-curricular não Obrigatório - Regulamento Acadêmico –
RE 0017
Estágio Curricular Obrigatório
Constitui atividade acadêmica de caráter obrigatório, constituinte da matriz
curricular do Curso de Medicina Veterinária, devendo ser cumprida pelos alunos
regularmente matriculados no Curso de Medicina Veterinária e que já tenham
cumprido pelo menos 50% da carga horária total do curso. Normalmente o aluno
de graduação seguindo a progressão adequada, fará seu estágio obrigatório no
10º módulo ou 5º módulo, dependendo do semestre do seu ingresso no Curso.
O estagiário deverá cumprir carga horária máxima de 8 horas diárias e
carga horária total mínima de 10% da carga horária do curso, de acordo com a
legislação vigente e o regulamento interno do trabalho de conclusão de curso e do
estágio curricular supervisionado obrigatório do Curso de Medicina Veterinária.
Estágio Extracurricular não Obrigatório
Poderá ser realizado por alunos regularmente matriculados no Curso de
Medicina Veterinária em períodos de recesso escolar e/ou horários compatíveis
com as responsabilidades e atribuições acadêmicas, respeitando a legislação
vigente, quando os alunos acompanharem atividades complementares
pedagógicas nas dependências da Instituição de Ensino no qual ele é
matriculado, não se configurará estágio e sim atividades complementares
acadêmicas conforme normas estabelecidas.
Os Estágios do Curso de Medicina veterinária tem por objetivos:
Aperfeiçoar a formação acadêmica, por um conjunto de atividades de
aprendizagem profissional, proporcionadas em situações reais inerentes à
Profissão do Médico Veterinário.
Proporcionar ao estudante experiência acadêmico-profissional orientada
para a competência técnico-científica de atuação e solução de problemas no
campo profissional.
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Favorecer a interdisciplinaridade e o relacionamento entre teoria e prática.
Campo de Atuação
Constituem campos de estágio as entidades de direito privado, órgãos da
administração pública federal, estadual e municipal, instituições de ensino
superior e/ou pesquisa, clínicas e hospitais veterinários, cooperativas
agropecuárias, laboratórios, hípicas, zoológicos, propriedades rurais, indústrias
alimentícias, farmacêuticas, empresas de agronegócio e biotecnologia, entidades
preservacionistas, de saúde pública, além de médicos veterinários autônomos.
III. Disposições gerais
Devem constar no Plano de Estágio:
I- Informações acadêmicas do estudante
II- Local de Estágio
III- Período, dias da semana, horário e carga horária semanal do
estágio.
IV- Identificação do Supervisor de Estágio e do Orientador de Campo
V- Justificativas e objetivos do estágio
VI- Atividades a serem desenvolvidas
Atribuições e Deveres do Estagiário
I – Elaborar a programação das atividades de estágio juntamente com o
Supervisor de Estágio e o Orientador de Campo.
II - Formalizar o pedido de estágio junto ao Setor de Estágios do Curso de
Medicina Veterinária (Central de Apoio Profissional – CAP).
III - Após a aprovação formal do pedido de estágio, retirar junto ao setor de
estágio do Curso de Medicina Veterinária, uma ficha de apresentação do
estagiário e uma ficha de avaliação de estágio, as quais deverão ser
entregues ao Supervisor do estágio no local da realização do Estágio
Curricular.
117
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
IV – Ao término de seu estágio, solicitar ao Orientador do estágio que envie
a ficha de avaliação para o setor de estágio do Curso de Medicina
Veterinária.
V – Cumprir o Plano de Estágio desempenhando com interesse, solicitude
e senso profissional as atividades de estágio programadas.
VI – Manter contato com o Supervisor de Estágio, informando-o sobre o
desenvolvimento do Plano de Estágio.
VII – Elaborar relatórios, sempre que solicitado pelo Supervisor de Estágio.
VIII – No caso de Estágio Curricular Obrigatório, apresentar o relatório final
de estágio perante banca examinadora, como parte integrante do Trabalho
de Conclusão de Curso.
IX – Manter em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio,
atitude ética conveniente ao desempenho profissional.
9.6 Monitoria
Regulamento Acadêmico – RE 0004
A monitoria objetiva um melhor aparelhamento dos cursos de graduação e
também o aproveitamento dos alunos que apresentem atributos de inteligência,
cultura e aptidão para a função.
Incumbe ao monitor auxiliar os colegas no estudo dos componentes
curriculares do Curso a que estiver vinculado, orientando-os na realização de
trabalhos individuais e de grupos, assim como na obtenção de dados
bibliográficos e de outros elementos necessários ao curso.
9.7 Trabalho de conclusão de curso
Manual de trabalhos acadêmicos UNIfeob - 2012
O trabalho de conclusão de curso já começa a ser desenvolvido desde o
primeiro módulo na disciplina de metodologia científica, propiciando os primeiros
conhecimentos sobre pesquisa. A partir daí, nos demais semestres, disciplinas
afins continuam apoiando o aluno para o desenvolvimento do TCC.
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
O TCC obedece a normas de elaboração aprovadas pelo CONSEPE e
disponibilizadas aos alunos através da biblioteca, moodle docentes das
disciplinas, além de ser monitorado por um docente responsável pelo TCC e
Estágio Curricular Obrigatório. O TCC deverá ser apresentado no final das
atividades acadêmicas. Os avaliadores arguirão sobre o trabalho e estágio
obrigatório e verificar a carga horária mínima cumprida. A média gerada da
avaliação do TCC e estágio deverá ser igual ou maior que sete para que o aluno
finalize sua graduação. O TCC deverá ser apresentado no último semestre ou
módulo cursado pelo aluno, independente qual seja.
10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS DISCENTES
Regulamento Acadêmico – RE 0013
Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de formação
acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre disponibiliza horários
de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em sala de aula,
esclarece dúvidas do aluno, incentiva a complementação do seu estudo, orienta
trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos dirigidos e orientação
profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando novos desafios e a
integração professor/aluno.
10.1 Atividades do Programa de Desenvolvimento do Aluno (PDA)
Regulamento acadêmico – RE 0013
O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos
alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do
UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um
contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades
pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem.
Além de ações específicas dos cursos, que diante de necessidades pontuais
apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.
119
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Entretanto, as ações institucionais de nivelamento priorizam os alunos
matriculados nas series iniciais, visando:
Possibilitar, ao aluno, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos através das
estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem
desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;
Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras
séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos
que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos
conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo aluno no Ensino Médio,
essenciais ao aprendizado universitário.
As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas
de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando
ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de web-
aula, em dias e horários conforme a disponibilidade do aluno, podendo apoiar-se
em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos que se
encontram disponíveis. Tal programa de nivelamento está organizado em 06
módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber:
I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;
II - Módulos I, II e III – Matemática;
10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante
Regulamento Acadêmico - RE - 0005
O ingresso na Universidade pode provocar sentimentos paradoxos que vão
da euforia à disforia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a
provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao
contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de
cada módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático,
pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração e
120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição. A auto
avaliação é um importante componente do processo.
Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas,
pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos,
diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos
gerados pelos projetos desenvolvidos.
Para acompanhar o desenvolvimento das competências atitudinais, os
professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a evolução de
cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo permite que
a real situação do aluno seja acompanhada constantemente, evitando que
somente seja conhecida ao final do semestre letivo. Dessa forma, se, ao longo do
semestre, forem identificadas, tanto pelos professores como pelo próprio aluno,
quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento, e que não possam ser
solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta com o apoio de um
grupo de profissionais internos que fazem parte do NAP - Núcleo de Apoio
Psicopedagógico. Dificuldades de aprendizagem, de integração e relacionamento
interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, problemas comportamentais
estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.
Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com
perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do setor,
o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante
para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e, consequentemente, seu
processo de aprendizagem e formação como indivíduo e profissional.
Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio
aluno, ou por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e coletivos
(palestras, dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos), por
solicitação de professores, alunos etc.
Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante
ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de quaisquer
dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para tentar reverter o
processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno
desenvolvimento.
121
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita uma avaliação
externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é aplicada para
verificação das competências e habilidades predefinidas e do desenvolvimento de
cada módulo.
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA
11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso
11.1.1 Colegiado do Curso
Regulamento Acadêmico – RE 0002
Conforme o Regimento Geral de Colegiado de Curso, cada Curso conta
com um Colegiado de Coordenação Didática, ao qual compete definir o perfil
profissiográfico do Curso; elaborar as estruturas curriculares e suas
reformulações (quando necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que
constituem o currículo do Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e
disciplinas em cada período letivo; observando o plano curricular; promover a
supervisão didática do Curso, decidir sobre o aproveitamento de estudos e
adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; e propor à
Coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no Curso.
O Colegiado do curso e composto de professores e também é
representado por um membro do corpo discente. A escolha do representante
discente no Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de
cada série do Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após
informações dadas pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os
objetivos do Colegiado, os acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia
para que entre os seus representantes possa ser escolhido o acadêmico a
participar do Colegiado.
Para apoio às atividades acadêmicas é constituído um Colegiado de Curso,
presidido pelo Coordenador e formado pelos docentes que nele ministrem aulas e
pela representação discente prevista em lei.
Cabe ao Colegiado de Curso:
122
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
a. Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação
pedagógica das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a
ser formado e as diretrizes fixadas pelo projeto do curso;
b. Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;
c. Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e
adaptação de disciplinas;
d. Aprovar os horários de aula do curso;
e. Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,
pesquisa e extensão, no âmbito do curso;
f. Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.
11.1.2 Corpo Técnico
O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica
interna desde é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da
instituição se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo
desenvolvimento da qualidade do curso.
No que se trata ao cotidiano em período de aula, o pessoal técnico se
encontra sempre à disposição procurando esmerar-se no atendimento aos alunos
em secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de
bedéis.
Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio
dos diversos departamentos, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos
de multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo.
Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização
adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo
bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre
motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos
riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção
aos Acidentes de Trabalho.
123
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
11.2. Recursos Físicos
O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares
é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus
docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de
excelência. Da mesma forma, possibilita aos discentes condições de
desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício
profissional.
A expansão física para atender a crescente demanda por ambientes bem
dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a
aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias
ao atendimento do corpo docente e discente.
A utilização, a manutenção e a conservação da infraestrutura física,
instalações e obras são administradas pelo Setor de Patrimônio e Manutenção.
Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu atendimento geral como específico
para o curso de Medicina Veterinária oferece:
Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna
para pessoas com necessidades especiais.
Prédios são equipados para combate a incêndio.
Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com
autonomia de duas horas.
Iluminação - iluminação natural e artificial
Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código
Sanitário Estadual);
Acústica das Salas de aula. As salas acima de 50 alunos recebem
equipamentos de áudio Caixas de som e microfone.
Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de
parede com proteção em todas as salas.
Salas equipadas com ar condicionado de acordo com as normas ABNT.
Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio,
como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros;
124
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação
de emergência com autonomia de duas horas;
Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a
executar os primeiros socorros.
Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma
central.
Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante 24
horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda.
O Campus II se encontra todo cercado onde o individuo para adentrá-lo
deve se identificar junto à guarita de entrada.
Todos os campi do Unifeob possuem equipes de segurança com carros e
motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino e
noturno.
Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades.
11.1 Infraestrutura laboratorial
A estrutura física da UNIFEOB se compõe de três unidades utilizadas para
fins educacionais, sociais e reservas de áreas para expansão.
As três unidades utilizadas são:
Campus I – Localizado em zona central de São João da boa Vista, conta com
23 prédios com usos administrativos e acadêmicos num total de
aproximadamente 10.300,00 m2 de área construída.
Campus II – Localizado no bairro Nova São João, sentido leste do município,
conta com 22 prédios para uso administrativos e acadêmicos, com
aproximadamente 19.000,00 m2 de área construída em terreno de 123.219,14 m2.
No campus II estão localizados os laboratórios utilizados pelo curso de
medicina veterinária relacionados a seguir:
Laboratório Localização Cursos
Biotério Medicina Veterinária
Microscopia II Prédio 26 Medicina Veterinária
Lab. Parasitologia Prédio 26 Medicina Veterinária
Anatomia dos Animais Domésticos Prédio 09 Medicina Veterinária
Laboratório de Medicina Veterinária Preventiva Prédio 09 Medicina Veterinária
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Tecnologia de Alimentos Prédio 09 Medicina Veterinária
Microscopia I Prédio 08 Medicina Veterinária
Laboratório de Microbiologia / Histologia / Pesquisa Prédio 08 Medicina Veterinária
Laboratório de Fisiologia e Farmacologia Prédio 08 Medicina Veterinária
Laboratório de Patologia Clínica (Análises Clínicas)
HOVET Medicina Veterinária
Laboratório de Reprodução Animal HOVET Medicina Veterinária
Laboratório de Patologia Animal HOVET Medicina Veterinária
Laboratório de Radiologia HOVET Medicina Veterinária
Laboratório de Ultra-sonografia HOVET Medicina Veterinária
Fazenda Escola – distanciada em cerca de 500m do Campus II, com área de
121 ha aproximadamente. A Fazenda Escola é mais um apoio para a formação
prática do estudante de medicina veterinária. Nela são desenvolvidas atividades
de equoterapia, manejo de bovinos de corte, equinos e ovinos, além de aulas
práticas de reprodução, semiologia, clínica médica de grandes animais dentre
outras.
HOVET – Hospital Veterinário Vicente Borelli – atende a mais de 50% das
atividades práticas do curso, sendo constituído pelas diferentes áreas específicas
do conhecimento da medicina veterinária a saber:
Clínica médica e cirúrgica de grandes e pequenos animais, patologia clínica,
imagem, patologia animal, anestesiologia e reprodução. Todo o suporte técnico
laboratorial está presente para suprir as necessidades de atendimento ao público,
triagem e aulas práticas. O programa de aprimoramento reconhecido pelo CFMV
é parte integrante do HOVET.
Laboratórios de informática
Com finalidade de atender as necessidades pedagógicas do curso, o Campus
II possui salas de aulas teóricas, laboratórios para aulas práticas e laboratórios de
informática entre outros laboratórios multidisciplinares específicos de cada curso.
Atualmente, os dois campi possuem laboratórios de informática para utilização
dos alunos, equipados com computadores e suprimentos de informática e todos
com acesso a internet (aproximadamente cem computadores só no campus I e no
Campus II com 04 salas equipadas com aproximadamente cem computadores
ligados à rede). Os alunos têm acesso utilizando um login (RA) e uma senha
escolhida por eles. Este espaço é de livre trânsito dos discentes e constitui-se um
local para a realização de trabalhos de pesquisa via web.
126
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Os docentes podem utilizar os laboratórios de informática para realização
de aulas, utilizando-se softwares específicos para aulas simuladas através de
agendamento com o técnico responsável.
11.4 Bibliotecas
O UNIFEOB dispõe de duas bibliotecas para atender o Curso proposto: a
biblioteca geral e a biblioteca setorial. A biblioteca geral está localizada no
Campus I, possui um espaço físico de 1370m2, conta com um acervo de 14.737
livros e 100 títulos de periódicos nacionais.
A biblioteca setorial, a ser preferencialmente utilizada pelos alunos e
professores do curso proposto, conta com: Sala de Leitura, Leitura Individual,
Estudo Grupo 1, Estudo Grupo 2, Atendimento, guarda volumes, Vídeo,
disponibilização para Internet e um depósito. O acervo é constituído por livros e
periódicos indicados pelos docentes das unidades de estudo e pela coordenação
do curso, que se destina a atender as bibliografias básica e complementar. O
material bibliográfico está disposto em estantes de aço, com 06 prateleiras em
média. A ordem de classificação CDU (Classificação Decimal Universal), A
identificação pela lateral e parte frontal das prateleiras, com sequência numérica
correspondente, facilita a orientação aos usuários.
A Biblioteca mantém mais de 80% do acervo geral disponibilizado para
consulta informatizada, sendo que o “software”, utilizados para as consultas foi
desenvolvido por equipe de programadores da própria Instituição, constituído de
acordo com a necessidade e perfil do corpo docente e discente. Através do
sistema “on line”, o aluno pode fazer consultas no acervo, bem como fazer
reservas de livros e periódicos.
12 AVALIAÇÃO
12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem
Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por
Competências - a avaliação do aluno não tem caráter punitivo, mas sim o de
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e
habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem
127
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar
feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos,
dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permita
desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao processo de
aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno.
O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o
aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o
desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar
ativamente do processo, inclusive com formas de auto avaliação, para que
possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de
competências, bem como identificar pontos a ser aprimorados, prática
considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,
os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo,
de forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas integradas, pesquisas,
relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou
prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos
projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências
atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de
0 a 2, a transformação de cada aluno, em três diferentes momentos do
andamento do módulo.
Sugere-se aos docentes do Curso Medicina Veterinária, a adoção de
diversos instrumentos de avaliação, que favoreçam o desenvolvimento inter e
multidisciplinares e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegie
questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha noção do todo. Ela
deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber
raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação
institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido,
são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria
Acadêmica, docentes e coordenação do curso. Tais avaliações têm como objetivo
principal desenvolver nos alunos competências necessárias para importante
128
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais, políticas,
econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a produção
de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também se pontua
de 0 a 2).
Em síntese, nosso sistema de avaliação é composto de três frentes:
1ª FRENTE (15%)
Competências e habilidades gerais do curso
Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no
início do semestre.
Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo.
Análise do desenvolvimento de cada aluno até o final do módulo.
Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de
aprendizagem
2ª FRENTE (70%)
Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo
a. Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal
contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,
comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto
avaliação, entre outros.
3ª FRENTE (15%)
Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e
das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos alunos, além de constituir-se em momento de aprendizado,
não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os alunos, mas, ao
contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado relacionado aos
objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos alunos as competências
gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste curso.
129
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Ao término de cada módulo, o aluno deverá obter média igual ou superior a
7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção da
aprovação em cada unidade de estudo, respeitada as Resoluções do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
12.2 Auto avaliação do Curso
Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de
Medicina Veterinária deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de
crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva.
O processo de avaliação deve pautar-se:
a. Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto
pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso;
b. Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;
c. Pela orientação acadêmica individualizada;
d. Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do curso;
e. Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à estruturação
orgânica do currículo, quanto aos conteúdos caracterizadores ministrados,
quanto à constituição do corpo docente, em termos de qualificação, regime de
trabalho e produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à
atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de referência e
periódicos on line;
f. Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna;
g. Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.
Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso,
o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a
auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do
desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso.
130
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
12.3 Avaliação Institucional
Regulamento Acadêmico – RE 000003
De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso
de Medicina Veterinária é submetido aos processos de avaliação interna da
instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua
Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série
de processos auto avaliativos que permitem o levantamento e a análise das
necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e alunos.
Na execução desses processos auto avaliativos são sempre considerados
os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação
das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes:
O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-relação
com a sociedade);
A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo
docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e materiais
disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos);
A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos
acadêmicos).
Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade
acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas
soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades
apontadas.
Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se
o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre alunos cursando o
último semestre letivo e entrevistas com ex-alunos. Os resultados obtidos são
importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das
disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que
deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus
egressos.
131
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Os resultados dessa auto avaliação, segundo as orientações da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como
subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento
institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que,
eventualmente, forem identificados como deficitários.
12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na
sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha
sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada
pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal
realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e
mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado.
Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve
estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo
não se sustentará.
O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Medicina Veterinária
demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência
necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido,
será imprescindível que se realize avaliação permanente.
Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado de Coordenação do Curso
tem importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em
torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente
de construção, execução e avaliação do curso.
Os instrumentos dessa avaliação serão as reuniões de Colegiado e os
cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando professores, gestores e
acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do Projeto Pedagógico,
desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a melhoria dos cursos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e
participativo de todos os envolvidos no processo educacional: professores,
coordenação, Pró-Reitoria acadêmica e alunos. Para sua elaboração foram
utilizados, como referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de
Ordenamentos Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394, de 20/12/1996 e as propostas de reformulação para a
educação superior em nível mundial anunciadas pela UNESCO através do
documento “Tendências da Educação Superior para o Século XXI”.
Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as
diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.
Dessa forma, todos os envolvidos com a educação na UNIFEOB contribuem para
o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.
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