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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ
ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000
Tel/Fax (44) 3532-1518 - e-mail: escolamoreiras@yahoo.com.br
Moreira Sales Paraná
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
MOREIRA SALES
2017
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ
ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000
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ÍNDICE
1 – APRESENTAÇÃO 6 2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA 8 2.1 – Quadro geral dos recursos humanos 9 2.2 – Caracterização do funcionamento e organização do espaço físico 9 2.2.1 – Gestão de tempo 9 2.2.2 – Gestão de espaço 10 2.2.3 – Gestão de recursos 13 2.2.4 – Alunos por turma 2017 – Regular 6º a 9º ano 13 3 – OBJETIVOS GERAIS 15 3.1 – Princípios Legais 16 4 – MARCOS SITUACIONAL 17 4.1 – Descrição das realidades e análise crítica das contradições e conflitos presentes na realidade e suas relações com a prática educativa
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4.2 – O perfil da comunidade escolar 21 4.3 – Gestão Escolar 23 4.3.1 – Conselho Escolar 25 4.3.2 – APMF 25 4.3.3 – Grêmio Estudantil 26 4.3.4 – Conselho de Classe 27 4.4– Ensino Aprendizagem 28 4.5– Educação Especializada 29 4.6– Articulação entre etapas de ensino 29 4.7 – Articulação entre profissionais da educação 30 4.8 – Articulação entre a instituição de ensino com os pais ou responsáveis 30 4.9 – A formação continuada para profissionais 31 4.10 – Acompanhamento e realização da Hora Atividade 31 4.11 – Organização de tempo e espaço 32 4.12 – Índice de aproveitamento escolar indicadores internos e externos 33 4.13 – Relação profissionais da educação e docentes 34 4.14 – Critérios de organização das turmas 35 4.15 – Diagnóstico das atividades complementares em contraturno 36 4.16– O desafio dos educadores em aliar tecnologia e educação 36 4.17 –Análise crítica dos problemas e conflitos da escola 38 5 – MARCO CONCEITUAL 39 5.1 – Concepção geral 39 5.2 – Concepção de infância 42 5.3 – Concepção de adolescente 45 5.4 – Concepção de juventude 46 5.5 – Concepção de adulto 48 5.6 – Concepção de idoso 48 5.7 – Concepção de mundo 49 5.8 – Concepção de cidadania 50 5.9 – Concepção de formação humana integral cultural 50 5.10 – Concepção de trabalho 51
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5.11 – Concepção de gestão escolar 52 5.12 – Concepção de currículo 52 5.13 – Concepção de cuidar e educar 53 5.14 – Concepção de alfabetização e letramento 54 5.15 – Concepção de tecnologia 56 5.16 – Concepções de avaliação 58 5.17 – Concepção de tempo e espaço pedagógico 60 5.18 – Concepção de formação continuada 60 5.19 – Concepção de educação inclusiva e diversidade 61 6 – MARCO OPERACIONAL 62 6.1 – Avaliação 69 6.2 – Recuperação de estudos / concomitante 72 6.3 – Currículo / conteúdos 73 6.4 – Atividades complementares 75 6.5 – Programa brigada escolar – Defesa Civil da escola 75 6.6 – Ações Articuladas à Proposta da Brigada Escolar com orientação da Equipe Pedagógica e Direção
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6.7 – Desafios tecnológicos 78 6.8 – Sala de recurso multifuncional Tipo I 79 6.9 – Atividades complementares 80 6.10 – Grêmio estudantil 82 6.11 – APMF e Conselho Escolar 83 6.12 – Autonomia 85 6.13 – Flexibilidade 85 6.14 – Do comprometimento 87 6.15 – Organização interna da escola 87 6.16 – Matriz Curricular – Manhã/tarde 88 6.17 – Proposta Pedagógica Curricular 89 6.18 – Relação entre aspectos administrativos e pedagógicos 90 6.19 – Avaliação/Recuperação/Pré conselho/Conselho de classe/avaliação 91 6.20 – Pré Conselho e Pós Conselho 91 6.21 – Conselho de Classe 93 6.22 – Intervenções Pedagógicas 94 6.23 – Calendário Escolar 96 6.24 – Projetos executados no âmbito escolar 97 6.25 – Metas conclusivas 98 7– Avaliação do Projeto Político Pedagógico 100 8 - Estágio 101 9– Equipe Pedagógica e Administrativa 2017 102 10 - ANEXOS 89
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1 – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Moreira Salles - Ensino
Fundamental é o documento resultante do trabalho e do debate em conjunto com
todos os educadores, funcionários, equipe administrativa/pedagógica e Associação
de Pais Mestres e Funcionários, e Grêmio Estudantil que traduz as expectativas do
grupo e registra em suas propostas, possibilidades inovadoras no processo
educativo.
O presente Projeto Político Pedagógico vem passando por reformulações e
implementações com novas metas e projetos específicos em cada área do
conhecimento, reexaminando e reavaliando atitudes, avanços, propostas, ações e
perspectivas, sempre visando propiciar ao educando sua permanência na escola
com sucesso.
Assim, toda atividade proposta no Projeto Político Pedagógico estará aberta
para a revisão e disponível ao exercício de uma gestão fortemente comprometida
não só com a democratização do acesso à Educação, mas também com a qualidade
da Educação, na busca da formação do verdadeiro cidadão.
Para tanto, todas essas atividades propostas, concretizar-se-ão a partir de um
amplo trabalho desenvolvido em parceria com a própria comunidade escolar e com
entidades públicas (municipal, estadual, federal), especialmente com a SEED., que
tem subsidiado as ações necessárias para a realização deste Projeto Político
Pedagógico seja através de capacitações, reflexões e apontamentos necessários
para o suporte da elaboração e execução do mesmo, de acordo com os interesses
da nossa comunidade escolar e das necessidades contextuais da realidade
educacional, como:
- A retomada da discussão coletiva do currículo, valorizando e resgatando o
conhecimento científico;
- O compromisso com a redução das desigualdades sociais;
- A articulação das propostas educacionais de acordo com nossa realidade
econômica social, política e cultural;
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- A retomada da compreensão dos profissionais da educação como sujeitos
epistêmicos que pensam, criam, produzem e trabalham com o conhecimento;
- O atendimento às diferenças e à diversidade cultural;
- A inserção dos excluídos historicamente;
- A preparação para o exercício da cidadania.
O presente Projeto Político Pedagógico se alicerça na Pedagogia da
Autonomia do Mestre Paulo Freire que se constitui a partir dos seguintes
pressupostos teóricos:
1 – Ensinar não é transferir conhecimento.
Ensinar exige:
1.1 - Consciência do inacabamento
1.2 - Reconhecimento do ser condicionado
1.3 - Respeito à autonomia do ser do educando
1.4 - Bom senso
1.5 - Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos Educadores
1.6 - Apreensão da realidade
1.7 - Alegria e esperança
1.8 - A convicção de que a mudança é possível
1.9 - Curiosidade.
ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES-ENSINO FUNDAMENTAL
Código 00012
ENDEREÇO: Av. João Adamo, 605 – CEP: 87370-000
TELEFONE/FAX: (44) 3532-1518
MUNICÍPIO: Moreira Sales – Paraná
Código:1620
NRE: Goioerê
Código:013
OFERTA: Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano)
Número de alunos: 597
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TURNOS Matutino – Horário: 07h40 às 12h
Vespertino – Horário: 12h50 às 17h10
TURMAS
Período Matutino 11 turmas (Regular)
01 Sala de Recurso Multifuncional Tipo I
Período
Vespertino
10 turmas (Regular)
01 Sala de Recurso Multifuncional Tipo I
02 Salas de Projeto de Treinamento - AETEs
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Secretaria de Estado da Educação
2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
A Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, está localizada à Av.
João Adamo, nº 605 - Centro, Moreira Sales – Paraná, distante aproximadamente 20
km do NRE de Goioerê, foi criada em 29 de fevereiro de 1964 pelo Decreto
14.197/64. Através do Decreto 18.020 de Maio de 1965 recebeu a denominação de
“Ginásio Estadual João Theotônio Moreira Salles Netto”, em homenagem a João
Theotônio Moreira Salles, fundador da cidade.
Em agosto de 1971, o referido Estabelecimento passou a funcionar em novo
prédio, localizado na Avenida Maceió, nº 408, prédio anteriormente ocupado pelo
grupo Escolar João Theotônio Moreira Salles.
Atendendo o que preconiza a Resolução nº 1969 que aprova a reorganização
das Escolas de 1º e 2º graus, criou-se o Complexo escolar “João Theotônio Moreira
Salles Netto para Escola Estadual Moreira Salles - Ensino de Primeiro Grau, de
acordo com o Decreto nº 4.561 de 18/01/78 – DOE. nº 224 de 20/01/78.
Com a Resolução nº 2.064/83 de 06 de junho de 1983, a Escola Moreira
Salles – Ensino de Primeiro Grau passou a denominar-se Escola Estadual Moreira
Salles - Ensino de Primeiro Grau. O Curso, bem como o Estabelecimento foi
reconhecido através da Resolução nº 2971 de 11/12/81 – DOE de 12/01/82.
Considerando a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 a Deliberação nº 003/98
– CEE e a Resolução nº 3120/98 – que reformulam as normas relativas à
nomenclatura dos estabelecimentos de ensino de educação Básica, publicada no
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DOE nº 5332 de 11/09/98, determina que a partir desta data, a escola passou a
denominar-se “Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental”.
Teve seu reconhecimento renovado em 12/02/02, pela Resolução nº 4826/02
da Secretaria de Estado da Educação, com validade até o ano letivo de 2.007.
No ano de 2017, a Escola Estadual Moreira Salles conta com52 funcionários
distribuídos conforme o quadro geral de recursos humanos.
2.1 - Quadro geral dos recursos humanos
FUNÇÃO TOTAL
DIREÇÃO 1
EQUIPE PEDAGÓGICA 4
CORPO DOCENTE 33
AGENTE EDUCACIONAL I 7
AGENTE EDUCACIONAL II 7
- Agente Educacional I: Uma demanda em número inadequado, preparados
gradativos para a função através de formação continuada. Todos são contratados
através do concurso público. A maioria dos funcionários tem graduação concluída,
são comprometidos com a educação, que atuam como verdadeiros educadores no
ambiente escolar.
- Agente Educacional II: Temos um número razoavelmente suficiente,
atendendo a demanda, contratados através de concurso público e que vem
participando da formação continuada recebendo cursos de capacitação para as
diversas funções que exercem. (secretaria, biblioteca, etc.)
2.2 – Caracterização do funcionamento e organização do espaço físico
2.2.1 - Gestão de tempo
A Escola Moreira Salles conta, no ano letivo de 2017, conta com 605alunos
matriculados nos períodos da manhã, 7:40 h às 12:00 h, período da tarde, 12:50h às
17:10h, distribuídos de 6º ao 9º Ano, sendo 11 turmas no período matutino, 10
turmas de ensino regular no período vespertino e, conta ainda com uma 01 Sala de
Recursos Multifuncional Tipo I no período matutino, 01 Sala de Recurso
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Multifuncional Tipo I no período vespertino, 02 projetos Aula Especializada de
Treinamento Esportivo (atletismo e futsal).
A forma de distribuição no que se refere a horário, turnos e séries vêm
atender indistintamente a comunidade escolar considerando que o período da
manhã atende a maioria, alunos da zona urbana, o da tarde, principalmente aos da
zona rural, devido às condições do transporte escolar.
O critério de distribuição dos alunos nas turmas é a idade, existindo a
flexibilidade para atender a demanda de alunos inclusos.
A fim de promover a aprendizagem significativa, são ofertados igualmente
todos os recursos que a escola dispõe, mas a condição do processo é direcionada
de acordo com o interesse de cada alunado, embora todos conduzam ao exercício
da cidadania.
O Calendário Escolar é o enviado pela Secretaria de Estado de Educação,
com os ajustes (recessos, feriados, conselhos de classe e reuniões pedagógicas)
feitos pela escola e aprovados pelo Núcleo Regional de Educação de Goioerê.
2.2.2 - Gestão de espaço
A escola é o espaço onde os educandos passam grande parte de seu tempo,
logo, deve ser um lugar acolhedor que propicie o acréscimo de conhecimento e
convivência prazerosa. A Escola Estadual Moreira Salles, funciona com o sistema de
salas ambientes, para as quais dispunha de 14 espaços específicos para as
determinadas disciplinas, todas equipadas com TV Pendrive, armários, materiais
distintos à cada disciplina, seis já conta com internet para uso do professor e do
aluno durante as aulas, visando o enriquecimento do aprendizado, facilitando a vida
dos mesmos.
O laboratório de Ciências também foi ativado, sendo montado e equipado
novamente pelos professores da área, juntamente com auxílio de funcionários, que
deixou – o em condições de uso para melhor atendimento aos alunos.
Esta Instituição conta com salas individuais para orientação, direção,
secretaria e atendimento pedagógico individualizado; um pátio coberto, dois
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sanitários masculinos e dois femininos; um sanitário para professores e duas
quadras esportivas, sendo apenas uma coberta e uma sala de professores onde os
mesmos realizam suas horas-atividades.
A escola conta com uma sala ambiente destinada por escolha da comunidade
escolar e aprovada pelo Técnico da Secretaria Estadual Educação (SEED) para
instalação dos computadores do Programa Paraná Digital. A escola conta também
com o Programa PROINFO do MEC.
A escola possui uma biblioteca equipada com materiais para pesquisa, um
acervo de mais de cinco mil livros, jornais, revistas,que são colocados à disposição
da comunidade escolar, constituindo assim um espaço pedagógico bastante
enriquecedor. Sob a responsabilidade de um Agente Educacional II, 40 horas,
designados pela direção e um professor readaptado, 20 horas. A biblioteca funciona
nos dois períodos e tem seu regulamento próprio onde estão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
A biblioteca deste estabelecimento de Ensino, denominada como: Maria de
Fátima Catarino Osanan é organizada para se integrar com as salas de aulas no
desenvolvimento do currículo escolar. Tem como objetivo despertar a criança para a
leitura desenvolvendo-lhe o prazer de ler, podendo servir, também, como suporte
para a comunidade em suas necessidades de informações.
A Escola ainda conta com:
A) - Equipamentos de Laboratório de Ciências
QUANT.
ESPECIFICAÇÃO DO BEM
06 - Multímetros digitais com visor de cristal líquido;
01 - Fonte de alimentação com entrada de 127 VCA;
06 - Conjuntos de cabos 1,00 mm – VERMELHOS;
06 - Conjuntos de cabos 1,00 mm – PRETOS;
01 - Conjunto de fusíveis com corpo de vidro;
01 - Conjunto de resistores;
01 - Conjunto de leds5 mm tensão3V/20 mA;
01 - Conjunto de capacitores eletrolíticos
06 - Protoboard com 830 furos interligados;
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10 - Suportes de pilhas tipo canoa de plástico;
02 - Conjuntos de alicates em aço temperado;
01 - Jogo de chaves tipo relojoeiro;
01 - Ferro de solda para comp. Eletrônocos 30 watts;
06 - Trenas tipo fita de aço temperado de 5 m;
02 - Solda pronta de estanho com 500 gramas;
01 - Fio de cobre flexível 2,00 mm;
06 - Canetas com ponta a laser na cor vermelha;
06 - Dinamômetro Escala Grad. 0A 1
06 - Cronômetro Digital
05 - Suporte Tripé de Metal
06 - Conj. Molas Metálicas
04 - Conj. Massas Aferidas C/06 Peças
06 - Ima em Forma de Anel Ferrite
01 - Termômetro Digital Portatil
05 - Calorímetro
06 - Termômetro 10 A 110º
01 - Termômetro de máxima e mínima
06 - Dinamômetro C/Escala Grad. 0 a 1
28 - Tubo de Ensaio
05 - Funil de Separação
10 - Pipetas
09 - Bastão de Vidro
07 - Copo de Becker
07 - Termômetro Ref. MM 5202
04 - Pranchas com suporte
08 - Pegadores de Metal
06 - Bateria para Multímetro
01 - Microscópio MF 01 – Cód. 29928
01 - Microscópio Nº 951265/SEE 48455
01 - Mini Microscópio – Embalagem de Madeira
01 - Microscópio Nº Patrimônio 41131 (APM)
01 - Microscópio SEED 49460
01 - Barômetro – (Pequeno)
02 - Lupa Manual – Média
01 - Balança Nº 70727 – Armação de Madeira e Vidro
01 - Fonte de Alimentação Estabilizada – Ref. 6028
01 - Aparelho do Corpo Humano – Peças Soltas
01 - Esqueleto Humano (Ossada)
01 - Fonte de Alimentação
10 - Lupa Manual
01 - Bússola para Mapa
01 - Microscópio Biológico
01 - Câmera CCD – Color
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01 - EstereomicroscópioTrinocular
01 - Modelo Célula Eucarionte
01 - Planetário
01 - Prancha Laminada
01 - Lâmina Permanente Microscopia
01 - Estante
01 - Armário de Aço
20 - Banquetas Alta/412-de 25MM/Fórmica R2 Est. 7/8x1,50 Verde
B) Recursos Físicos
01 Diretoria
01 Secretaria
01 Sala de Professores
01 Sala de Hora Atividade
01 Cozinha
01 Sala de Multiuso
01 Depósito de Alimentos
01 Sala de Laboratório de Ciências
02 Quadra de Esportes (sendo 01 coberta)
02 Pátio Coberto
01 Refeitório
06 Sanitários
01 Sala de Atendimento Pedagógico Individualizado (Comunidade escolar)
01 Sala para organização pedagógica.
01 Cantina
01 Almoxarifado
15 Espaços destinados a sala de aula.
As instalações físicas e o mobiliário dos quais a escola dispõe tornam-na
acolhedora, são bem cuidados, para isso procura-se desenvolver em cada cidadão
asensibilizaçãopara preservação do que foi adquirido com trabalho e participação e
que o patrimônio é público, mas de uso individual. Tudo isso vem contribuir para o
desenvolvimento do processo pedagógico.
2.2.3 - Gestão de recursos
A instituição da administração colegiada, ao requerer a participação de toda a
comunidade escolar nas decisões do processo educativo, democratiza as relações
que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento de sua ação
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administrativa e pedagógica. Logo, se o colegiado é entendido como instância de
análise e decisão de questões relativas ao processo educacional, torna-se evidente
que ao mesmo competem as deliberações a respeito da proposta educativa a ser
conduzida pela escola.
Democracia e transparência são palavras chaves na gestão de recursos da
Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental. Os mecanismos
institucionalizados como APMF. (Associação de Pais Mestres e Funcionários) e
Conselho Escolar são formados por pessoas da comunidade, professores, pais,
alunos e funcionários que participam e contribuem nas atividades propostas,
coordenando e acompanhando o emprego dos recursos recebidos e adquiridos pela
escola.
A aplicação dos recursos é feita de acordo com as necessidades da escola,
sendo discutido com o coletivo da escola, que venham a contribuir para a promoção
da aprendizagem sem desperdício.
O trabalho transparente também tem propiciado uma maior integração entre
escola, pais e comunidade, pois todos tomam conhecimento e participam do trabalho
e das conquistas obtidas pela escola.
A Gestão Escolar é formada por vários segmentos tais como APMF
(composta por pais, mestres e funcionários), Conselho Escolar (formado por um
representante de cada setor: diretor, pedagogo, professor, agentes I e II, pais e
representante da comunidade), Grêmio Estudantil (constituído por vários
representantes dos estudantes, um agente II e um pedagogo). Internamente ainda
contamos com os Líderes (alunos representantes das turmas) e Professores Tutores
(representantes dos docentes da turma). Toda essa demanda trabalha em
conjuntura nas tomadas de decisões, fazendo valer a gestão democrática, com
principal foco que é a qualidade na educação.
Este quadro apresenta alguns desafios:
• Domínio e interesse dos profissionais da escola para acessar as
informações disponibilizadas;
• Manter participação efetiva de alguns membros nas reuniões;
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• Participação da família e ou responsável na escola e participação ativa do
aluno nas atividades no âmbito escolar;
• Despertar interesse da comunidade escolar referente à participação
quando convidados.
2.2.4 - ALUNOS POR TURMA 2017 - REGULAR 6º a 9º ANO
TURNO TURMA QUANTIDADE
MATUTINO
6º A 34
6º B 30
6 C 26
7º A 32
7º B 33
7º C 26
8º A 33
8º B 30
8º C 23
9º A 35
9º B 31
VESPERTINO
6º D 29
6º E 23
6 F 16
7º D 27
7º E 24
7º F 19
8º D 33
8º E 31
9º C 32
9º B 30
TOTAL MATRICULADO 597
3 – OBJETIVOS GERAIS
Este projeto fundamenta toda a concepção de educação que irá embasar as
ações da Instituição de Ensino, apontando o trabalho a ser desenvolvido no interior
do mesmo e permitindo a todos o acesso ao saber, direcionados pelos seguintes
princípios e objetivos:
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3.1 – Princípios legais
- Lei LDB 9394/96
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do Plano de Trabalho de cada docente;
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
Integração da sociedade com a escola:
VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento
Dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
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Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
4 – MARCO SITUACIONAL
4.1. – Descrição das realidades e análise crítica das contradições e conflitos
presentes na realidade e suas relações com a prática educativa
Estamos vivendo num momento em que a crise de valores perpassa por toda
a sociedade. A globalização econômica, o neoliberalismo, a inversão de valores, o
individualismo bem como a crise na instituição familiar em suas relações, primeira
fonte de transmissão de valores tem provocado cada vez mais o assistencialismo no
interior da escola que consequentemente traz resultados negativos no processo de
ensino e aprendizagem. Assim sendo, fica clara novamente a necessidade de
“transformar as estruturas, os corações e as mentes em favor de todos e não de um
pouco” (Garden 1983 p.74). Cada vez mais temos de enfrentar o embate ideológico:
O que queremos? O que defendemos? Quais os pressupostos de nossas práticas?
Que visão de pessoa humana e de sociedade assumimos?
A conjuntura social influencia fortemente o âmbito educacional revelando uma
crise de sentido e entendimento em relação à escola. Assim, não há clareza a
respeito do papel da escola hoje na sociedade. Estamos vivendo, sobretudo uma
nova década, uma crise geral, de sentidos tanto mundial quanto nacional, tanto
institucional quanto pessoal, tanto ideológica como sócio político-cultural.
Na escola essa crise se manifesta de muitas formas, mas com certeza uma
das mais difíceis de enfrentar é a absoluta falta de sentido para o estudo por parte
de alguns alunos. A pergunta “estudar para que? ”, não é relevante mais em sala de
aula, pois está sendo substituída por novos valores, como a obrigatoriedade de
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permanecer na escola tendo em vista o benefício sócio-econômico (Ex: bolsa
família, fornecido peloGoverno Federal). O estudo para esses alunos e família, não é
visto como chance de ascensão social, dominando a desmotivação e o comodismo.
Por muito tempo, os professores sofreram e sofrem com a citada pergunta, os
alunos não viam ou vêem sentido no que estavam e estão fazendo, mas tinha em
mente a perspectiva de uma recompensa posterior (*Sofro agora, mas depois terei
um bom emprego, serei alguém na vida*). Esse foi o “projeto educativo” de milhares
de educadores. A escola ficou protegida das suas contradições internas por um
longo período em função de sua relação de “parceria” com o mercado de trabalho.
Hoje, os alunos, de um modo geral, continuam não vendo sentido nas práticas de
sala de aula, de alguns professores, perante o avanço tecnológico, porém não
vislumbram mais um futuro promissor perante o mercado de trabalho. O professor
que baseava sua autoridade nesse mito está perdido. E muitas vezes, alguns
professores não têm conseguido articular outro sentido para o conhecimento, para a
escola, para o estudo. Estamos, portanto, diante de um problema, que não é em
absoluto novo, mas tem de ser trabalhado e enfrentado junto à comunidade escolar,
na relação escola-comunidade, e vice-versa.
Entendemos que a questão do sentido do trabalho pedagógico é a
contradição nuclear hoje na educação. Se o professor não acredita, se não vê o
sentido do que faz, se diante daquela pergunta do aluno; “Professor, estudar para
quê? ”não consegue dar uma resposta minimamente satisfatória, se o próprio
professor não sabe o que esta fazendo ali, todo o resto, toda à elucubração sobre o
ensino fica comprometida. Há, pois, necessidade de o próprio professor resgatar o
sentido do trabalho, pensar seriamente sobre a sua prática – “O que é que estou
fazendo aqui?” “A serviço de que é de quem?” “Eu acredito no que faço?” E ter
coragem de tomar uma posição.
Urge resgatar o sentido da escola. Que perspectiva apresentar aos alunos?
Estudar para quê? “Ser alguém na vida! ” “Garantir o seu! ”, ou ajudar a transformar
a realidade? O mundo está para ser reinventado! Isso deve nos remeter a solicitar o
melhor de cada um e de todos nós: usar o conhecimento, a imaginação, a intuição, a
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criatividade para encontrarmos alternativas. É um tremendo desafio colocado ao
homem de nosso tempo.
Se o educando consegue descobrir o desejo de aprender, os prazeres da vida
intelectual se começam a adentrar a questão do conhecimento, no domínio que
pode ter das coisas, na possibilidade de construir outro universo, de fazer-se e não
apenas deixar-se pelas forças da sociedade, passa a ser um sujeito mais realizado,
que passa da heteronímia para a autonomia.
O professor é, por excelência, o articulador do sentido através do trabalho
pedagógico com o conhecimento, ajuda as novas gerações a atribuírem sentido ao
mundo em que vivem caso perca o sentido do seu próprio trabalho, perde o eixo de
referência do ensino. Hoje, diante do clima de perplexidade do mundo, as pessoas
estão procurando ansiosamente sentido para as coisas. O professor tem uma
riqueza em mãos que é o conhecimento, pois é através dele que podemos ajudar as
pessoas a se localizarem e a entenderem as relações que estabelecem e a que
estão submetidas, atribuir sentido e abrir perspectivas de intervenção. É, portanto, o
tempo por excelência do autêntico conhecimento do verdadeiro mestre entrar em
ação na perspectiva de resgatar no aluno o desejo de aprender e de desenvolver-se
intelectualmente.
Diante da realidade da escola nos dias atuais conclui-se que temos:
Uma Sociedade: Injusta, excludente, opressora, com famílias
desestruturadas e valores invertidos, porém com uma significativa parcela de pais
conscientes, participativos e colaboradores com a escola.
Uma Escola: Muitas vezes Reprodutora da ordem social vigente,
fragmentada, opressora, manipuladora, excludente, precária, assistencialista e de
estrutura física com algumas inadequações. Entretanto, preocupada em educar sob
a inspiração da ética, transmitindo valores morais, criando condições para que as
diferentes identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo
reconhecimento do direito a igualdade, para que haja a inclusão e a prática da
cidadania, o direito a equidade, a educação de qualidade para todos.
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E também alguns, Alunos: Desmotivados, excluídos, vulneráveis,
heterogêneos, inclusive em seus valores e interesses, sem perspectivas (sonhos e
esperanças). Uma grande maioria confiante na educação como possibilidade de
mobilidade e ascensão social, destacando-se inclusive em atividades propostas via
projetos escolares estaduais e até federais.
Diante de todo esse contexto, são muitas as fragilidades presentes no
cotidiano escolar:
• Despertar interesse pelas questões sócio-educacionais nos
pais/responsáveis e alunos;
• Manter a frequência dos alunos com qualidade de ensino;
• Elaborar estratégias de ensino que comtemplem a necessidade de todos
os alunos;
• Rotatividade de professores gerados pelas licenças médicas e licenças
especiais, tendo professores substitutos e temporários;
• Distorção idade/ano gerada por vários fatores, tais como: gravidez na
adolescência, uso de entorpecentes, prostituição, desinteresse etc.;
• Falta de especialistas (psicólogos, assistente social etc);
• Dificuldade em atender individualmente o aluno com dificuldade de
aprendizagem, devido ao número excessivo de alunos por sala;
• Comprometimento dos alunos com o processo ensino aprendizagem;
• Converter a centralidade da concepção da avaliação classificatória
homogênea em processual heterogênea;
• Atender a diversidade de ritmos de aprendizagem, bem como a retomada
dos conteúdos para oportunizar a todos o acesso à aprendizagem;
• Dificuldade em diagnosticar as especificidades dos alunos devido às
atitudes comportamentais que muitos apresentam;
• Lidar com a inclusão (pedagogicamente) como um fato e um direito
constitucional adquirido pelo aluno;
• Dificuldades dos alunos em respeitar as diferenças culturais, físicas e
cognitivas;
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• Evasão (mesmo diante de todo o trabalho realizado, porém não é
satisfatório, pois há pouca participação das famíllias).
A escola tem como superar essas fragilidades se contar com um bom
planejamento articulado pela gestão democrática, onde seus pares possam se
mobilizar com reflexões acerca das mesmas, na busca de possíveis soluções. A
escola tem como potencialidades:
• Utilizar recursos pedagógicos e tecnológicos;
• Planejamento do trabalho pedagógico a partir das dificuldades dos alunos;
• Articulação entre os componentes curriculares;
• Envolver os alunos nos projetos desenvolvidos pela escola;
• Aproximar as famílias no contexto escolar;
• Articular a participação de todos os interessados na educação, pais,
funcionários, alunos, comunidade escolar, trazendo-os para a participação
ativa;
• Concretizar a gestão democrática na escola;
• Valorizar os talentos dos alunos;
• Usar metodologias diferenciadas para atender a necessidades de
aprendizagem dos alunos, principalmente os inclusos;
• Trabalhar vinculado com a Rede de Proteção;
• Respeitar o tempo e limite de aprendizagem de cada aluno;
• Articular assuntos de interesses dos alunos e pais por meio de palestras;
4.2 - Perfil da comunidade escolar
Atendemos alunos de Ensino Fundamental tanto da faixa etária de idade
escolar adequada, quanto aluno com a idade mais avançada que trabalham no
período noturno. A escolatambém atende uma demanda de crianças com
necessidades educacionais especiais, com deficiência intelectual e transtornos
funcionais específicos, inclusas com as demais. Nossa escola funciona nos
doisperíodos: manhã e tarde atendendo as faixas etárias que necessitam estudar e
trabalhar.
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A grande maioria de nosso alunado apresenta uma condição sócia econômica
de baixo poder aquisitivo, sendo filhos de diaristas, trabalhadores do campo,
empregadas domésticas, vendedoras autônomas, costureiras, enfim, são oriundos
de famílias de baixa renda, sendo aproximadamente 20% desse alunado advindo do
campo, o que implica na necessidade de realização do assistencialismo escolar e
problemas educacionais de origem familiar, cultural, sócio-econômico, e até de
saúde, existe um pequeno número de alunos que vivem em situação de risco
(vulnerável), o que acaba interferindo no rendimento e no aproveitamento escolar.
Alguns, entretanto vivenciam uma infância e uma adolescência repleta de amor, de
cuidado, de atenção e de incentivo de suas famílias.
Apesar de buscarmos preparar o aluno para a vida, num processo educativo
dialético, numa construção coletiva do conhecimento, na medida do possível,
percebemos que muitos de nossos alunos trabalham (alguns vendem
sorvete,ajudam seus pais nos afazeres domésticos), outros estão matriculados nos
programas assistenciais com: PET (Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil),Bolsa Escola, Pro Jovem, AETEs, etc., porém não tem muita expectativa
para conseguirem trabalho, uma vez que a escola localiza-se numa região agrícola,
num município pequeno, desprovido de indústrias, e no Brasil, que apresenta um
mundo de trabalho em colapso. Eles já sabem que muitos ao se tornarem adultos
terão que ir para os centros maiores em busca de trabalho para a sobrevivência.
Existe na escola um grande apoio, participação e incentivo da comunidade
em geral, do Conselho Escolar, da APMF e Grêmio Estudantil. Porém, a maioria de
pais dos alunos que mais precisam do apoio, da participação dos mesmos em sua
vida escolar, não participam, demonstrando uma falta de compromisso com a
educação de seus próprios filhos.
Apesar desse paradoxo nosso aluno tem se destacado em Jogos Regionais e
do Paraná, Concurso Agrinho (oferecido pelo SENAR), OBMEP (Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) premiação nos simulados
promovidos pelas escolas particulares regionais e em eventos similares.
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Acreditamos ainda que para garantir a educação aos alunos com eficiência
em nossas escolas, é fundamental que os professores se sintam apoiados e
subsidiados tecnicamente e pedagogicamente na tarefa de integrar esses alunos no
cotidiano da sala de aula, julgamos ainda ser fundamental que o professor reflita
sobre seu papel de educador e sua prática pedagógica, para melhor desempenhar
sua função docente.
4.3 - Gestão Escolar
A Gestão Escolar tem como principal objetivo articular todos os segmentos da
instituição de ensino, tomando como base atitudes e ações que visam um bom
desempenho do processo ali estabelecido. É a gestão que irá movimentar as demais
partes inseridas no contexto escolar. Essa mobilização conta com a participação
ativa de todos os segmentos formados dentro da escola, denominada Instâncias
Colegiadas, que são: APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio
Estudantil.
É através da Gestão Democrática que a escola toma o rumo para expressar
um projeto social. Esse projeto é alimentado pelos condicionantes políticos,
econômicos e sociais que permeiam toda a participação. Com isso, a escola
caminha para uma intencionalidade coletiva e social.
Entretanto, a escola pública não é um órgão isolado, ela depende das
políticas de gestão pública. Portanto, sua autonomia é limitada por todas as
condições reais que permeiam a comunidade escolar.
Com isso, só existirá a democratização de gestão no momento em que todo o
coletivo da escola se conscientizar do processo democrático e se tornar um
participante ativo em relação a este, visto que a escola pública é destinada ao
público nela envolvida.
Apesar de vivermos em uma sociedade capitalista, o discurso oficial é que a
perspectiva é de uma sociedade democrática com direitos à participação e
autonomia.
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Com muitas lutas dos movimentos pela educação já se obteve várias
conquistas, mas, no entanto, a autonomia da escola ainda não está dada, pois esta
é um processo que está em constante construção.
É importante que a escola tenha clareza em seus objetivos e que estes
sejam almejados pelos grupos que a pertencem para que os interesses não sejam
desviados, uma vez que a escola está inserida em uma organização
econômico/capitalista com interesses distintos, inclusive às políticas de governo.
A função da escola tem sido influenciada historicamente pela organização
social, em consequência disso deve-se haver uma contínua reflexão sobre o papel
da escola na formação do homem emancipado, da formação para a cidadania e a
participação democrática.E, para que a democracia se efetive nas escolas é
necessário que sejam analisados os aspectos históricos, sociais, políticos e
econômicos.
Pautada nos princípios da gestão democrática a escola oportuniza ao
grupo a qual pertence: discutir, planejar, solucionar problemas, acompanhar e avaliar
o conjunto de ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Essa
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar é viabilizada
pelo diálogo, que coletivamente constroem processos de tomadas de decisões,
garantindo à mesma um melhor funcionamento.
A participação por meio das instâncias colegiadas, oportunizou a todos os
envolvidos na instituição escolar, a transparência nas decisões e legitimidade na
participação da construção de instrumentos da própria gestão democrática. A partir
disso fica claro que a Gestão Democrática possibilita uma participação efetiva com
perspectivas afins.
Entendemos também que “a Liberdade e a autonomia constituem a
própria natureza do ato pedagógico”, a necessidade da discussão contínua e
coletiva da prática pedagógica, da intervenção constante do professor no processo
de ensino e aprendizagem e da execução da formação continuada dos profissionais
da educação, em especial dos professores, irá subsidiar a dinâmica daprática
docente, através de capacitação descentralizada e de grupos de estudos.
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4.3.1 - Conselho escolar
O Conselho Escolar é o órgão máximo para tomada de decisões realizadas
no interior da escola, tendo função deliberativa, consultiva e fiscalizadora. É formado
pela representação de todos os seguimentos que compõem a comunidade escolar,
como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores
e comunidade externa. Seu objetivo é auxiliar na gestão escolar a partir da
discussão de temas que direcionam as ações da instituição de ensino. É
fundamental a participação de todos os seguimentos no Conselho Escolar. Essa
participação é que tornará democrática a gestão da escola pública, fortalecendo e
ampliando a participação de todos os envolvidos no bom funcionamento da escola,
contribuindo tanto na organização e aplicação dos recursos como também na
organização dos planos, metas e projetos escolares garantindo assim, uma gestão
democrática do ensino atendendo as necessidades de sua comunidade e
contribuindo para a formação efetiva do estudante como cidadão.
4.3.2 - APMF
A Associação de pais, mestres, funcionários (APMF) é um órgão de
representação dos pais e profissionaisda instituição, não tendo caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.
É constituído por prazo indeterminado e seus integrantes não são
remunerados. Esta integração entre pais, professores e comunidade, prima também
pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano
escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem-estar e a formação
integral dos alunos.
É uma instância colegiada que ajuda a manter a qualidade da educação
através da integração dos seus membros que engajados em um único objetivo
estabelece meios para a melhoria na educação, acompanhando sempre em caráter
decisório as resoluções dos problemas de ordem administrativa e pedagógica que
possam interferir no bom funcionamento da escola.
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É de suma importância que pais, professores, funcionários e equipe diretiva,
que compõem a diretoria da APMF, tenham consciência de que toda e qualquer
decisão tomada em reunião por este colegiado deverá ser amplamente debatida,
sejam questões de ordem pedagógica ou administrativa, pois essas decisões terão
um papel fundamental na efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos
nossos estudantes.
4.3.3 - Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil Monteiro Lobato é a instância máxima de representação
dos estudantes da Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, regido por
Estatuto próprio aprovado em Assembléia Geral. O Grêmio Estudantil Monteiro
Lobato tem por objetivo representar o corpo discente defendendo os interesses
individuais e coletivos do mesmo, incentivar a cultura literária, artística e desportiva
de seus membros, promovendo a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento.
Esta instância permite que os alunos criem, discutam e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação no ambiente escolar. Consolidando-se também em um
importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de
lutas por direitos. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para
discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre a escola.
As atividades do Grêmio Estudantil representam para muitos jovens os
primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim sendo, os grêmios
contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento educacional de
grande parte de nossos jovens e adolescentes. O Grêmio Estudantil na escola é
importante porque leva os alunos ao conhecimento da problemática que envolve o
meio escolar, fazendo com que os mesmos interajam e dêem a sua parcela de
contribuição para o enriquecimento educacional, podendo exercer papel importante
nas tomadas de decisões da escola.
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4.3.4 - Conselho de Classe
Conselho de Classe é uma discussão coletiva onde são apontadas as
dificuldades dos alunos, professores e instituição de ensino. É um órgão colegiado
de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos-pedagógicos,
fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. É
o momento em que os professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para
discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a
efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.
O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos:
Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e
disponibilização aos integrantes para a análise do desenvolvimento dos estudantes,
das observações dos encaminhamentos-metodológicos realizados de forma a
otimizar as discussões no Conselho de Classe. Funciona como um espaço de
diagnóstico no qual um aluno representante da turma deve participar para ajudar na
análise diagnóstica.
Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se
posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que
favoreçam a efetivação das aprendizagens dos alunos
Pós-conselho: Momento em que as ações previstas no Conselho de Classe
são realmente efetivadas.
4.4 - Ensino Aprendizagem
Ensino aprendizagem é um processo constituído pela interação de múltiplos
componentes e pela relação que se dá entre eles. É um processo complexo, pois
envolve inúmeros fatores que interfere direta ou indiretamente nele. É um movimento
que leva a pensar e repensar a prática educativa.
A prática do processo ensino aprendizagem está intimamente ligada ao
processo individual do aluno, que trás consigo uma gama de experiências já vividas.
O desafio da educação é estreitar essa relação de conhecimentos, fazendo com que
ele avance significativamente.
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Os desafios são muitos para se concretizar as ações, pois se trata de
individualidades. Portanto, é necessário pensar em planejamentos diferenciados que
atendam as peculiaridades do estudante.
Existe um envolvimento sério em toda a equipe que compõe a instituição
escolar. Há necessidade de refletir, analisar, buscar parcerias com toda a equipe
gestora, e até com profissionais de outras áreas, tais como: psicólogos,
psiquiátricos, assistente social, promotoria etc. para a efetivação do processo ensino
aprendizagem.
Planejar e replanejar a prática educativa é ponto fundamental também para o
sucesso deste.
4.5 - Educação Especializada
A escola tem por direito e dever atender a demanda do Atendimento
Educacional Especializado.
A Secretaria de Estado da Educação conta com um departamento que visa
desenvolver as políticas públicas voltadas ao atendimento dos estudantes com
necessidades educativas especiais, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, por meio do
Atendimento Educacional Especializado ofertado no turno e contraturno da rede
pública estadual de ensino; da escolarização nas escolas especializadas estaduais e
conveniadas; do atendimento educacional da surdo cegueira; do Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) no atendimento escolar a
estudantes que estão internados na rede hospitalar, ou afastados da escola por
tratamento de saúde e, do convênio de cooperação técnica e financeira firmado com
as entidades mantenedoras das escolas especializadas e centros de atendimento
educacional especializados.
A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, conta hoje com
alguns desses atendimentos: necessidades educativas especiais, transtornos
globais do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos na Sala de Recurso
Multifuncional Tipo I (SRMTI) e atendimento domiciliar (SAREH).
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Existem no momento, duas Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I (uma em
cada período) para atender os alunos com necessidades na aprendizagem. Esses
alunos frequentam em contraturno seguindo um cronograma que facilita a
participação dos mesmos, com o objetivo de melhorar sua aprendizagem.
Está tendo também, atendimento domiciliar a um aluno que se encontra
afastado para tratamento médico, (mediante atestado). Três professores se
deslocam até sua residência para ministrar as aulas, de acordo com a Instrução nº.
09/2017 – SUED/SEED.
Esse atendimento, ofertado pelo Estado tem contribuído significativamente
com a aprendizagem dos alunos que se encontram neste quadro. Porém, existem
grandes desafios que enfrentamos para concretizar as ações, pois encontramos
resistências por parte dos alunos e pais em receber esse atendimento, a questão da
frequência assídua, entre outras.
4.6 - Articulação entre etapas de ensino
A Escola Estadual Moreira Salles – E.F., conta somente com uma modalidade
de ensino, (fundamental - anos finais), portanto não existe essa articulação dentro
da própria escola. Porém, sentimos uma grande necessidade dessa articulação com
o ensino fundamental - anos iniciais, pois sabemos que essa interação para discutir
assuntos relacionados aos conteúdos e objetivos propostos em cada etapa é de
suma importância, para efetivar o processo ensino aprendizagem.
Essa questão é uma das metas almejada pela escola, que junto ao Núcleo
Regional de Educação, estamos pleiteando.
4.7 - Articulação entre os profissionais da educação
O momento atual exige da escola cada vez mais uma interação entre seus
pares. Essas relações interpessoais se tornam cada vez mais necessárias dentro do
ambiente escolar, visto que os desafios na educação aumentam muito, exigindo
discussões e atuação de todos que estão inseridos nela.
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A equipe gestora sente-se na responsabilidade de articular momentos de
discussões positivas na busca de possíveis alternativas para os problemas
encontrados no âmbito escolar em seu dia a dia. Esses momentos são valiosos, pois
permitem a reflexão sobre o papel de cada um dos integrantes dentro da instituição,
firmando compromisso com a função que lhes cabe.
Hoje podemos contar também com formação continuada a todos os
trabalhadores da educação, que permite discutir em grupos assuntos relacionados
ao trabalho de cada um, visando melhorar cada vez mais o desempenho
profissional.
4.8 - Articulação entre a instituição de ensino com pais ou responsáveis
A busca de parceria com os pais ou responsáveis dos alunos, na escola, tem
sido um dos pontos fundamentais para se efetivar o processo ensino aprendizagem.
Nos dias atuais, com tantas mudanças na educação, a escola deve articular
ações, estreitando cada vez mais os laços entre os pais ou responsáveis, pois,
conhecer a família do aluno é conhecer o aluno, facilitando a compreensão de suas
atitudes negativas que prejudicam a aprendizagem do mesmo.
São muitas situações inusitadas que acontecem no ambiente escolar,
especificamente dentro da sala de aula. Diante disso, pais e educadores são
parceiros na construção de uma educação de qualidade.
Sendo assim, o processo educativo somente nas mãos dos educadores é
insuficiente para alcançar o sucesso. Uma educação só se completa, quando há
essa interação com a família.
Mobilizar e propiciar momentos de encontro com os pais e responsáveis é de
responsabilidade de toda a equipe da escola. Essa articulação deve ser feita
sempre, com reuniões, conversas particulares, eventos (gincanas e jogos entre os
pais, palestras etc.). Porém enfrentamos grandes desafios; a resistência da
participação ativa dos pais, a falta de compromisso com os filhos, a falta de tempo
destes, devido a horários de trabalho etc. É um trabalho que requer muita
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persistência, mas se faz necessário para a efetivação do processo educativo com
qualidade.
4.9- A formação continuada para profissionais
A Secretaria do Estado da Educação (SEED) tem ofertado formação
continuada para todos os Professores, Agentes Educacionais I e II, representantes
de pais (Presidente da APMF) e representantes dos alunos (Presidente do Grêmio
Estudantil) no decorrer de cada ano letivo. Momentos importantíssimos que leva
todo o coletivo da escola a refletir e planejar ações mediantes as fragilidades
encontradas no cotidiano escolar, com o intuito de alcançar uma educação de
melhor qualidade.
Os profissionais da educação têm se interessado em participar ativamente
das formações: Semana Pedagógica, Formação em Ação, PDE, Equipe
Multidisciplinar, GTR, Conectados 2.0, cursos ofertados pelo SENAR, entre outros.
Porém, sabemos que alguns destes têm vagas limitadas, não atingindo a todos.
Todos os Agentes Educacionais I e II participaram e concluíram o
Profuncionário.
Nas reuniões pedagógicas, a escola sempre proporciona discussões de
temas relevantes, que venham ao encontro das necessidades do momento,
incentivado a todos a participarem.
4.10 - Acompanhamento e realização da Hora Atividade
A Hora Atividade fica determinada nesta Instituição de Ensino de acordo com
a Lei Federal nº 11.738/2008 e a Instrução nº. 006/2017. De acordo com o citado, a
Hora Atividade tem sido organizada dentro das possibilidades da escola, para que
haja encontro da maioria dos professores da mesma disciplina, para troca de
experiências e planejamento de aulas, de forma que venha contribuir com a melhoria
do ensino aprendizagem, sendo assim também, o professor terá um espaço semanal
para eventualidades tais como: reuniões pedagógicas, formação continuada,
atendimento aos pais etc.
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Entretanto, sabemos que ainda encontramos muitas dificuldades em manter
esse horário, devido às flexibilizações que tem que se fazer para atender a demanda
da escola e do professor que tem aula em outras escolas. A hora atividade é
acompanhada, sempre que possível pelo pedagogo, aproveitando o momento para
discutir e refletir sobre o processo ensino aprendizagem e suas implicações.
4.11 - Organização dos tempos e espaços pedagógicos
A educação tem sofrido grandes alterações com as mudanças nas estruturas
econômicas, políticas e sociais, decorrente da globalização que se instalou. Com as
mudanças houve a necessidade da educação tomar novos rumos, repensar novas
metodologias, adaptando e organizando o tempo e espaço para a aprendizagem.
A Escola Estadual Moreira Salles – E.F. tem se organizado da melhor
maneira possível, sempre pensando em atender cada vez melhor, almejando um
ensino de qualidade.
As salas de aulas são denominadas, “sala ambientes”, organizadas por
disciplinas, onde o professor pode contar com o material didático à sua disposição,
sem a necessidade de estar se locomovendo no intervalo de uma aula para outra.
Assim sendo, são os alunos quem fazem o rodízio, seguindo uma ordem e
regulamento, orientados pelos professores e equipe pedagógica.
A biblioteca é organizada com regulamento e horários para atender a
demanda da escola.
Contamos também com uma sala de hora atividade, equipada com recursos
mídios-didáticos, onde o professor prepara suas aulas e se encontram por
disciplinas para discutir questões pedagógicas.
Os laboratórios tanto de informática, quanto de Ciências são organizados com
cronogramas para que todos tenham acesso com sucesso.
A Equipe Pedagógica é composta por dois pedagogos por período, e o
trabalho é realizado em conjunto, buscando articular as atividades docentes com os
documentos norteadores da escola, o acompanhamento do processo de ensino
aprendizagem, o atendimento aos pais e orientação aos docentes.
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ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000
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A escola conta também com o trabalho do Grêmio Estudantil que,
acompanhado por um pedagogo e um agente educacional I, realizam reflexões
sobre as necessidades referentes ao processo de ensino aprendizagem,
contribuindo para o bom andamento da mesma.
Cada turma conta com um professor tutor (representante dos demais) e um
aluno líder (representante dos demais), escolhido de forma democrática pelos seus
parceiros. Estes também são colaboradores em todas as organizações que são
possíveis, para o bom e melhor andamento da escola, com foco na melhoria do
processo ensino aprendizagem.
A escola possui som ambiente que é usado para sinalizar o início e término
de cada aula, dar recados e outros.
A Equipe de Agente Educacional II, também é organizada de acordo com a
necessidade da escola, atendendo as demandas da secretaria, biblioteca, recursos
financeiros e merenda.
O Agente Educacional I dá atendimento à toda limpeza e organização desde
os ambientes internos até os externos, dividindo se em duas equipes, uma
responsável pela limpeza, outra pela merenda escolar.
4.12 - Índice de aproveitamento escolar (indicadores internos e externos)
O Governo Federal, no ano de 2007 divulgou o Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), neste pacote de medidas, surgiu o IDEB, Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica como um novo modelo de indicador da
qualidade educacional, com intuito de colher dados qualitativos e quantitativos, e,
diante dos resultados estabelecerem metas para a melhoria do ensino.
O resultado do IDEB é oriundo de informações obtidas no Censo Escolar
(aprovação/reprovação, evasão escolar e outros) e nos resultados da Prova Brasil.
A Escola Estadual Moreira Salles – E.F., atingiu o índice 3,9 no IDEB no ano
de 2009, no ano de 2011 obteve-se uma média de 3,6, no ano de 2013 o resultado
atingiu 3.4. Percebe-se que houve uma queda nos resultados do IDEB.
No ano de 2015 o índice passou para 3.9.
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A Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Goioerê,
juntamente com os educadores têm proporcionado momentos de reflexão e análise
dos dados, objetivando a melhoria na qualidade do ensino, visando melhores
resultados no IDEB.
O coletivo da Escola, também, está buscando incansavelmente desenvolver
ações que visem à retomada de um índice maior do IDEB, tais como:
• Envolvimento de toda comunidade escolar (equipe pedagógica e
administrativa, professores, pais e alunos);
• Momentos para discussões com os professores das diferentes disciplinas,
objetivando o esforço e contribuição (atividades interdisciplinares, com
foco em leitura e interpretação);
• Sensibilização aos alunos quanto ao compromisso de realizar a Prova
Brasil, almejando o sucesso;
• Retomada dos conteúdos;
• Uso das questões/simulados da Prova Brasil nas atividades do dia a dia;
• Realização constante de simulados para que o aluno se familiarize com a
estrutura e abordagem da prova.
Estatística – Resultados Finais por ano (total geral %)
ANO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO
2012 82,62 10,58 6,80
2013 74,38 13,95 8,46
2014 77,60 14,06 11,56
2015 80,41 15,88 3,72
2016 84,06 14,43 1,51
4.13 - Relação profissionais da educação e discentes
As relações humanas dentro do ambiente escolar é ponto fundamental. Todos
os educadores deverão ter ciência disso, que o bom relacionamento é a base para
conquistas e sucesso na educação.
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A escola não é a detentora do saber, impondo os valores. É necessário que
ela permita a liberdade de expressar opiniões, possibilitando aos estudantes
debates, questionamentos de seus próprios pensamentos.
Diante disso, os educadores devem manter diálogos, levando os alunos a
uma reflexão crítica e comprometida para a construção de novos conhecimentos,
mantendo a liberdade de expressão.
Essa relação se torna extremamente importante para ambos (educadores e
alunos) para a construção de conhecimentos e valores com eficácia.
Sabemos que a escola é dotada de vários tipos de personalidades, mas é
imprescindível administrar estas fazendo uso do diálogo, para que os conflitos sejam
mediados da melhor forma possível, estabelecendo um equilíbrio entre as
personalidades existentes.
É proposta da Escola Estadual Moreira Salles E.F. lidar com essa situação de
forma objetiva, propiciando momentos de discussões e reflexões em reuniões
administrativas e pedagógicas, formações continuadas e quando se fizer necessário,
fomentando a questão do respeito às opiniões, assegurando um equilíbrio em todas
as questões elencadas, almejando o sucesso na convivência para o sucesso na
educação.
4.14 - Critérios de organização das turmas
As turmas são distribuídas e organizadas por turnos segundo a possibilidade
de atendimento ao alunado. A maioria dos alunos da zona rural estuda no período
vespertino que é o período em que os ônibus municipais realizam o transporte
escolar. Os alunos da zona urbana estudam no período matutino e vespertino, de
acordo com as vagas existentes. O critério de ensalamento é feito por faixa etária
com atendimento prioritário aos alunos inclusos.
Será feito mudança de turma e turno para atendimento aos alunos que
necessitem de estratégias pedagógicas para otimização da aprendizagem, conforme
descrito no Plano de Ação da Escola (em anexo).
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Os professores escolhem as turmas com as quais trabalharão de acordo com
sua classificação em concurso, cabendo ao mesmo, a preferência de escolha,
sempre que possível.
4.15 - Diagnóstico das atividades complementares em contraturno No momento a escola conta com duas Salas de Recursos Multifuncionais Tipo
I (uma em cada período) para atender os alunos com necessidades na
aprendizagem. Esses alunos freqüentam em contraturno seguindo um cronograma
que facilita a participação dos mesmos, com o objetivo de melhorar sua
aprendizagem.
Com o objetivo de construir processos educativos, envolvendo diferentes
áreas, garantido aos sujeitos seus direitos, com diferentes dinâmicas de cultura e de
relações sociais, em cumprimento do art. 34 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que determina a
progressiva ampliação do período de permanência na escola dando atendimento
aos alunos que ficam na rua em contraturno, enquanto os pais trabalham.
Hoje, a escola conta com Atividades Complementares em Contraturno– Aula
Especializada de Treinamento Esportivo, AETEs,sendo este composto pelos
Projetos: Atletismo eVoleibol, oportunizando aos alunos um espaço maior de tempo
na escola, tendo como objetivo acolher esses em contraturno, pois são alunos que
ficam um período ocioso sem acompanhamento de seus responsáveis.
4.16 - O Desafio dos educadores em aliar tecnologia e educação
A tecnologia está cada vez mais inserida em nosso cotidiano, tanto em casa
quanto na escola. Portanto, nada mais natural, que incluir estes elementos na
educação, trazendo estes conhecimentos como um aliado ao trabalho pedagógico
expandindo conhecimento em sala de aula. Nem todas as escolas podem
acompanhar a velocidade com que a tecnologia vem avançando.
Renovar os equipamentos constantemente, disponibilizar o acesso à Internet
banda larga e ter profissionais especializados para a manutenção e
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operacionalização das redes exige investimento contínuo por parte dos gestores que
muitas vezes se encontram impossibilitados de desempenhar tais ações.
Por mais que as redes sociais e os recursos de interação tenham um papel
fundamental para promover conhecimentos e fomentar debates, é necessária muita
consciência e força de vontade por parte dos alunos para se chegar a resultados
positivos. É possível perceber que muitas vezes os smartphones e tablets são
apenas uma fonte de distração para os alunos se apresentando de forma negativa
no processo de aprendizagem dos mesmos.
Os jovens se distraem com muita facilidade e isso pode tornar a rotina da sala
de aula muito estressante. Desta forma, cabe ao educador usar esses recursos ao
seu favor para tornar a aula motivadora e manter o foco, o que não é uma tarefa
fácil. Usar aplicativos que fornecem respostas rápidas ao invés de aprender
determinado exercício em profundidade é um exemplo de como a tecnologia, se mal
utilizada, presta um desserviço à educação.
O aprendizado depende diretamente da motivação – utilizar aplicativos sem
qualquer critério pedagógico pode não surtir o efeito desejado aos nossos jovens e
adolescentes no atual contexto em que vivemos.
O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma
massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla
gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no
ambiente educacional.
No momento a Secretaria de Estado da Educação está ofertando aos
educadores da rede pública de ensino a formação continuada com tema
“Conectados 2.0”, visto que o mesmo surgiu para atender uma das metas do plano
do governo do Estado do Paraná, parte do programa Minha Escola Tem Ação
(META) e também, visto que diante de uma pesquisa realizada pelo Edutec que
demonstrou uma das fragilidades que ainda permanece por parte dos professores
em fazer uso das ferramentas tecnológicas. Este está atendendo uma demanda
significativa de educadores, que por meio dele poderão se aperfeiçoar ainda mais,
levando para dentro da sala de aula novas metodologias.
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4.17 – Análise crítica dos problemas e conflitos da escola
A instituição escolar, de modo geral, tem enfrentado muitos conflitos e tem
sentido dificuldade para mediá-los, causando angústias e insatisfação nos
profissionais que nela atuam, dificultando a relação de convivência, vindo a
prejudicar todo o andamento das questões educacionais.
Segundo Aquino (1996), “há muito tempo, os conflitos deixaram de ser um
evento esporádico e particular no cotidiano das escolas brasileiras para se tornarem,
talvez, um dos maiores obstáculos pedagógicos dos dias atuais”.
A convivência harmoniosa no ambiente escolar entre os sujeitos envolvidos é
ponto fundamental para a promoção da aprendizagem. Um dos principais objetivos
da escola é assegurar um ambiente que promova o bem-estar de todos e a
formação integral do aluno. Portanto, a questão do bom convívio é imprescindível
para se efetivar essas questões com qualidade. Esta necessidade está sendo
questionada cada vez mais.
A Lei Federal nº 9.394 de 20/12/1996, entende-se que o processo de
formação de profissionais para a Educação Básica tem como finalidade a
preparação destes para o atendimento “dos objetivos dos diferentes níveis e
modalidades de ensino” e “às características de cada fase do desenvolvimento do
educando”, fundamentado na associação entre teorias e práticas (art. 61).
Diante disso, fica claro que o profissional da educação deve buscar nas
formações ofertadas, as melhores formas de atuação dentro do ambiente escolar.
A Secretaria do Estado da Educação (SEED) tem ofertado formação
continuada para todos os Professores, Agentes Educacionais I e II, representantes
de pais (Presidente da APMF) e representantes dos alunos (Presidente do Grêmio
Estudantil) no decorrer de cada ano letivo. Momentos importantíssimos que leva
todo o coletivo da escola a refletir e planejar ações mediantes as fragilidades
encontradas no cotidiano escolar, com o intuito de alcançar uma educação de
melhor qualidade.
A escola com o intuito de minimizar os conflitos, também tem buscado
alternativas sendo mediadora destes, procurando proporcionar aos envolvidos no
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ambiente educativo, a compreensão, a tolerância, o diálogo entre outros. Isso
acontece em formações, reuniões pedagógicas, conversas em pequenos grupos e
conversas individuais etc.
5 - MARCO CONCEITUAL
5.1 - Concepção geral
Nossos projetos e ações têm como objetivo primeiro criar possibilidades para
a produção do saber no qual o educador, norteando-se por este saber, deve reforçar
a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador,
rigorosamente curioso, humilde e persistente no processo de aprendizagem. Ensinar
exige respeito aos saberes do educando. O facilitador, segundo sugestão de Paulo
Freire, deve discutir com os alunos a realidade concreta a que se deve associar a
disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares
fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes. Como cita o autor,
a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve movimento
dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer.
Quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem a
prática sendo cada educador um ser critico, autônomo de seus próprios atos,
pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde suas
palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos
discriminatórios, mas que assume a si próprio com seus acertos e seus erros, têm-
se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar
certo.
O educador deve ter em mente o fato de que o ser humano é um ser
inacabado. O bom senso é outro fator que deve permear a prática docente, tendo
respeito à autonomia, a dignidade e a identidade do educando, o educador pleno do
conhecimento que rege o bom senso, exercem em sala de aula a autoridade a ele
concedida, porém sem o autoritarismo.
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Ensinar exige também humildade e determinação em favor da luta pela
classe, tornando-se arte integrante da prática ensino – aprendizagem. Deve-se ter
em mente que o educador, por ser um formador de pensadores, pode influenciar a
favor de mudanças na forma de tratamento aos próprios educadores. As crianças de
hoje serão os futuros políticos, donos de escolas, diretores, gestores de amanhã e
se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sidos
conscientizados por seus professores, serão mais zelosos com os benefícios
voltados para a educação. O perfil alegre, animador, flexível, lutador e cheio de
esperanças, seres convictos de mudança é o que os educadores devem ser.
Assim, a escola deve adotar uma prática educativa que leve em conta os
aspectos sociais, políticos e culturais, mas que contraditoriamente, existe nela um
espaço que aponta a possibilidade de transformação social, e que, a educação
possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito
construtor, transformador dessa mesma realidade.
Num país com imensas desigualdades e contradições, a educação se
apresenta como um fator de esperança e transformação para a sociedade, não
apenas permitindo o acesso ao conhecimento, à participação, mas propiciando
condições para que o indivíduo construa sua cidadania através da curiosidade que o
levará à investigação.
Falar de cidadania é falar de igualdade de oportunidade entre as pessoas, da
consciência de que é possível transformar e conviver com as diferenças e que o
bem-estar individual passa pelo bem-estar coletivo, devendo a instituição escolar
exercer o importante papel político e social cumprindo com seu objetivo fundamental
de instrumentalizar os educandos com os requisitos indispensáveis à participação na
sociedade moderna. Assim, se preenchem algumas das condições para que os
educandos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Moreira Salles possam
usufruir dos bens produzidos pela sociedade, conquistar seus direitos sociais e
políticos, e gerar as condições mínimas necessárias ao seu progresso material,
intelectual e cultural.
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Sendo o homem sujeito de sua própria história, toda ação educativa deve
promover o próprio indivíduo e não ser instrumento de ajuste deste à sociedade.
O homem é um ser que possui raízes espaço-temporais, é um ser situado no,
e com o mundo, e é por isso, que o primeiro momento de um planejamento deve ser
o diagnóstico. Se o educador ao planejar não buscar conhecer o contexto e as
pessoas – alvo de seu trabalho; o que pensam, onde vivem, o que desejam e do que
precisam; corre o risco de não atender os desejos e necessidades dos mesmos. É
necessário que a escola tenha identidade como instituição de educação
fundamental, e que essa entidade seja diversificada em função das características
do alunado como cita Paulo Freire “Experimentar com intensidade a dialética entre a
leitura do mundo e a leitura da palavra”.
É importante reconhecer a contextualização para tornar a aprendizagem
significativa ao associá-la com experiências da vida cotidiana.
O Ensino Fundamental não inicia a aprendizagem escolar partindo do zero,
mas com uma bagagem formada por conceitos adquiridos de modo espontâneo, em
geral mais carregados de afetos e valores por resultarem de experiências pessoais,
é uma parte relevante da experiência espontânea, é feita de interação com os
outros, de influência dos meios de comunicação de convivência social.
Além da contextualização, outro princípio pedagógico necessário para a
prática educacional é a interdisciplinaridade que é entendida como diálogo entre
conhecimentos, ou seja, analisar o mesmo objeto sobre diferentes perspectivas.
O trabalho interdisciplinar pode vir a explicar, compreender, intervir, mudar,
prever algo que desafia uma disciplina isolada.
Queremos que nossos educandos enxerguem no educador um exemplo a ser
seguido, um amigo com quem possam contar e não uma autoridade acima do bem e
do mal.
Almeja-se formar cidadãos críticos, participativos responsáveis, ativos,
sonhadores, esperançosos.
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Idealiza-se uma sociedade justa, realmente democrática e igualitária, que
respeite os direitos humanos, em que haja realmente a justiça para todos,
independentes da classe social.
Uma escola transformadora, autônoma, emancipadora, libertadora, inclusiva,
cooperativa, com estrutura física e humana adequada e qualificada para atender
suas reais necessidades de produzir uma educação de qualidade.
Prioriza-se uma educação que privilegie o conhecimento, que forme o cidadão
para atuar na vida, enfrentando os desafios, solucionando-os com competência no
qual o mesmo desenvolva o senso crítico para exercer a sua cidadania.
5.2 – Concepção de Infância
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) é considerada criança
a pessoa até 12 anos incompletos.
Esta palavra infância vem do latim, que significa “infatia”, que representa uma
fase da vida, atribuída aos primeiros anos de vida, é uma idade representada pela
razão. Percebe-se que nesta fase que a idade cronológica não é suficiente para
caracterizar a infância.
Khulmann Jr. aponta que:
Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. (KHUMANN JR,1998, p. 16).
Hoje, a infância é caracterizada pelo tempo histórico e pelas condições
socioculturais, não analisando todas as crianças e todas as infâncias com o
mesmo referencial. Portanto, a concepção de infância depende do tempo e dos
diferentes contextos sociais, econômicos e geográficos.
Para Ariès (1978), a infância do século XIX é marcada por uma etapa
singular, diferenciada dos outros ciclos, tendo como ponto importante para a
construção da adolescência.
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Com as transformações humanas provocadas pela Revolução Industrial, o
trabalho infantil passa a ser proibido e a educação ganha destaque, sendo
obrigatório em co-partida com as responsabilizações do Estado.
Com as transformações sociais, econômicas e políticas, a ampliação do
tempo de ensino se torna obrigatório. Esta obrigatoriedade se torna evidente desde
a implantação da LDB nº 4024/61, que com as mudanças nas leis vem se ampliando
cada vez mais. Atualmente a LDB nº 9394/96 determina a possibilidade de ampliar o
Ensino Fundamental de oito anos para nove anos de escolarização, criando uma lei
específica, nº 11.114/05 que altera o artigo 6º da LDB 9390/96, tornando obrigatória
a matrícula da criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto
esta lei modifica a idade do ingresso neste nível de ensino, a lei nº 11.270/06
determina a duração do Ensino Fundamental, ampliando-o para nove anos, com
obrigatoriedade da matrícula aos seis anos.
Diante da responsabilidade que a lei determina sobre as mudanças no
Ensino Fundamental, não só meramente administrativa, mas urge a necessidade de
dirigir a atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança
entendendo e fazendo a análise de suas características etárias, sociais, psicológicas
e cognitivas.
Pensando numa implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove
anos é de suma importância compreender o conceito de infância e adolescência que
contribuirá na reflexão e análise do contexto social em que a criança e o adolescente
estão inseridos, tendo como influência em seu processo de desenvolvimento os
fatores econômicos, culturais e sociais.
De acordo com as leis; Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança
e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, passam a ter
um entendimento diferenciado para com a criança. Essa concepção permite ver a
criança com significados distintos a ela. Segundo o historiador Ariès (1991), até o fim
da Idade Média não era atribuído à criança uma especialidade com características
próprias de infância na vida humana. Após iniciar o processo de mudança, esta fase
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da criança passa a ser vista como uma fase de fragilidade e ingenuidade, exigindo
uma atenção especial dos adultos.
Com uma visão ótica diferenciada da concepção sobre a infância, o
processo educacional também passa por algumas reformas, tendo como maior
marco no período do capitalismo industrial, no século XIX.
Pode-se dizer que a infância é construída historicamente, pois ela é
determinada pelos fatores sociais, que dentro deste aspecto serão considerados a
influência política, econômica, social, histórico e cultural. Portanto, é relevante
salientar que no contexto das práxis pedagógicas há um envolvimento de opiniões e
desejos trazido pela criança de acordo com seu convívio nos grupos sociais e classe
social ao qual está inserido.
Sendo assim, a estrutura socioeconômica da família é ponto determinante
para conceituar a infância. Com isso não há uma concepção de infância
homogênea, uma vez que cada família é oriunda de processos desiguais de
socialização. Neste sentido, a escola tem como papel fundamental em considerar e
respeitar a singularidade da infância, sistematizando os conteúdos de acordo com os
diferentes conhecimentos trazidos pelas crianças do meio em que vivem.
Vygostsky (2007) enfatiza que nós nos tornamos humanos através da
interação com outros seres humanos. Portanto, o desenvolvimento da criança tem
influência do contexto cultural a qual pertence. Dessa forma, é importante que a
escola compreenda seu contexto social de forma que venha possibilitar à mesma a
apropriação dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso significa que se a
criança vem de uma convivência letrada, espera-se que suas condições são
favoráveis para apropriar desse conhecimento.
É função da escola articular um trabalho, respeitando e compreendendo a
infância historicamente situada. A reflexão e as discussões entre os profissionais são
de suma importância para compreender essa realidade.
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5.3 - Concepção deAdolescência
Com relação à adolescência a palavra vem do latim “adolesço”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidades, que se caracteriza
por uma intensa busca de si mesmo e da própria identidade.
Segundo a psicologia, a adolescência é parte natural da vida de todo ser
humano. No momento que este deixa a infância, ele passa por uma fase
denominada adolescência. Portanto, adolescência é a fase intermediária entre a vida
de infância e adulta. Nessa fase ocorrem vários processos de mudanças que
atingem desde o físico até o psicológico.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA- (1990) em
seu Art. 2º considera que o adolescente está entre os 12 até os 18 anos de idade.
O pensamento do adolescente se difere do pensamento da criança, pela
caracterização da lógica, enquanto a criança, usa de operações concretas, o
adolescente vai além, com manifestações formais.
Para Piaget (1976), este pensamento explica-se pela maturação encontrada
no adolescente. Nessa fase da vida, este já consegue ampliar seu âmbito conceitual,
estabelecendo coordenações entre os objetos, começa a incluir o hipotético, o futuro
e o remoto. Isso se dá, porque o adolescente começa a assumir papéis de adultos.
Para o autor, o adolescente tem a necessidade de construir teorias novas
sobre as concepções já adquiridas no meio social, procurando ampliar estas,
buscando cada vez mais o sucesso sobre as mesmas.
Assim sendo, o adolescente amplia cada vez mais seu ciclo de
relacionamento e aprendizagem, almejando uma inserção cada vez maior na
sociedade.
Piaget ainda salienta que, é de suma importância o desenvolvimento cognitivo
e afetivo durante a adolescência, pois são estes que permitirão a compreensão dos
aspectos comportamentais do adolescente. Na perspectiva do autor, o
desenvolvimento intelectual e afetivo são pontos relevantes para a aquisição das
operações formais, nesta fase da vida.
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É uma fase que requer muito esforço por parte do sujeito, pois existe
confronto de ideias e opiniões com os adultos, gerando muitas vezes desiquilíbrios e
conflitos. É um movimento dialético e crescente de reformulações e adaptações das
operações formais.
5.4 - Concepção de juventude
Adolescência e juventude são conceitosatrelados. Juventude é o período de
transição entre a infância e a vida adulta, período que ocorre normalmente entre os
15 a 25 anos.
Esta fase da vida é marcada por uma das mais importantes na vida do ser
humano. É uma etapa que define a pessoa, seus projetos, seus interesses e suas
relações com o mundo ao seu redor. Portanto, é o momento em que a pessoa
começa a estabelecer sua própria identidade, formação que irá acompanhá-lo
praticamente por toda a vida, através das projeções, expectativas e sonhos para
uma vida futura.
A juventude também é uma tomada de consciênciada necessidade de tornar
independente da família, é a entrada no mundo da sociedade em que vive. É um
período que requer muito equilíbrio entre as relações familiares e as sociais.Porém,
é uma fase brilhante, pois é nela que o jovem começa a se posicionar diante de
certos fatos e, finalmente, a aquisição de certos níveis de maturidade emocional,
intelectual e social.
Apesar de ser considerada uma fase natural da vida, a adolescência requer
muitos estudos, pois é uma fase muito delicada. É nesta etapa da vida que o
indivíduo está à busca de sua identidade própria. Entre tantas outras características
está a separação progressiva dos pais e também as flutuações de humor e estado
de ânimo. Portanto, é comum ouvir dizer que isso é coisa da adolescência, pois
assim é visto como um processo natural e universal, inerente ao desenvolvimento
humano.
Por ser uma fase carregada de conflitos, vários estudos foram necessários a
fim de superar a visão naturalizante.
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Apesar de se ter vários esclarecimentos sobre esta fase da vida, ainda há
uma grande necessidade de se estudar e refletir ainda mais sobre o assunto, pois
para a sociedade o adolescente ainda é visto com muita desconfiança e veem suas
atitudes como imaturas. Portanto, para superar essa perspectiva é importante lançar
um novo olhar para esta passagem da vida. Com uma concepção positiva desta fase
da vida, será possível a construção de políticas sociais que venham atender o grupo.
Pode se dizer que enquanto a adolescência for vista como simplesmente fase
naturalizante, estes terão dificuldades de serem inseridos na sociedade como
parceiros fortes, criativos, cheios de projetos para o futuro. Portanto, a concepção de
que a adolescência é apenas uma fase natural da vida, deve ser superada. Esta
deve fazer parte da construção histórica da vida humana, tendo como relevância o
período de desenvolvimento do ser humano.
Vigotsky (1998), pontua que, a principal evidencia recai sobre a preocupação
decorrente da tentativa de separar o intelecto e a emoção. Para ele, é necessário
que ambos caminhem juntos para que seja possível conduzir os estudos das
questões psicológicas do ser humano. No dizer de Vigotsky (1998), a unificação das
abordagens afetivas e cognitivas nas principais discussões de tendências pós-
modernas, vislumbrando a figura do jovem que, muitas vezes, não se encontra em
condições de fazer tal distinção.
No dizer do autor, fica evidente que o processo de formação do ser humano
está interligado entre emocional e intelectual, as condições do meio em que vive é
que favorecerá o desenvolvimento integral do mesmo.
Dentro do processo do desenvolvimento cognitivo ou intelectual, encontra-se
na Teoria de Piaget a principal referência, indicando a juventude como resultado de
profundas mudanças qualitativas do pensamento, sem esquecer que as
transformações afetivas e sociais se interagem devidamente. Segundo Piaget
(1976), a incidência do meio social no jovem vai depender da sua maturidade para
que seja capaz de assimilar as contribuições da sociedade. Piaget adverte, ainda,
que o jovem ao realizar o processo de desenvolvimento cognitivo, ou seja, o
pensamento considera não só o que é o fato em si, mas, também, o que deveria ser.
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É importante salientar que o processo de desenvolvimento humano está
marcado pelas condições sociais e educacionais, nas quais se encontram. Sendo
assim, fica claro que a adolescência é marcada pela situação histórica, social e
educacional. A sociedade, principalmente a escola, exerce fortíssima influência
sobre as referências comportamentais da juventude.
5.5 - Concepção de adulto
No que diz respeito ao conceito de adulto, podemos primeiramente enunciar
que não há possiblidades de afirmarmos que o ser humano adulto pronto e acabado
com suficiência maturidade, autonomia, cooperação, pensamento lógico.
Pierre Furter define em sua obra “Reflexão e Educação”, que o ser humano é
inacabado, tanto a criança, o adolescente, o jovem e o adulto são seres incompletos,
isso é considerando as etapas da vida, desde o nascimento até a morte.
Furter (1978) salienta que é através da educação que o homem busca se
aperfeiçoar e é através dessa busca que se depara com inúmeras modificações
perdurando por toda a vida, até a morte, independente de sua idade cronológica a
aprendizagem é contínua.
Na idéia do autor, o ser humano busca seu equilíbrio, vencendo seus limites e
limitações através da aprendizagem, captando experiências e modificando seu
futuro.
Dessa forma pode-se dizer que o ser humano, apresenta fases de
desenvolvimento, seja ela qual for, a aprendizagem é predominante em qualquer
uma delas.
5.6 - Concepção de idoso
A expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado significativamente,
fazendo com que políticas públicas fossem desenvolvidas para atender essa
clientela. A implementação dessas políticas públicas veio para garantir o direito ao
idoso a uma série de benefícios.
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A política Nacional do idoso (Lei 8842/1994) tem como objetivo
assegurar a pessoa idosa seus direitos sociais, criando condições para promover
autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.
No dia primeiro de outubro de cada ano, comemora se o dia do idoso,
data essa que foi marcado pela criação do Estatuto do Idoso pela Lei Federal
10.741/2003, que garante todos os direitos àquele cidadão que tem 60 anos ou
mais.
Este Estatuto contém 118 Artigos que garante os direitos fundamentais
das pessoas idosos, sendo: física e mental, social e moral, tendo acesso à liberdade
com dignidade.
Neste sentido a Escola buscará por meio do trabalhopedagógico realizar
reflexões em sala de aula, proporcionando discussões sobre a importância e
valorização do idoso, fazendo valer seus direitos, zelando por uma melhor
convivência familiar e social.
5.7 - Concepção de mundo
No dizer de Gramsci (2010), não tem como falar de mundo sem falar de
homem-massa ou homens-coletivos, pois é o homem que faz parte dessa história,
definindo a concepção de mundo.
O pensar e o agir do homem é que dá forma à realidade do mundo. É um
movimento que alimenta a criação de uma nova cultura, através da socialização
daquela já posta, evidenciando novas descobertas. Nesse sentido, Freire aponta: “O
homem é criador de sua história e cultura, é ele quem vai estabelecer relações entre
subjetividade individual e realidade objetiva” (FREIRE, 2003, p. 37)..
Portanto, a leitura de mundo será feita a partir da socialização dessas duas
dimensões da natureza humana.
O mundo está em constantes evoluções, há portanto necessidade que a
Escola analise juntamente os alunos e toda comunidade escolar o processo de
mudança social, política, cultural e tecnológica, minimizando os impactos desta
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realidade na vida dos educandos, bem como de seus familiares.Para Freire aponta
que esta só pode ocorrer através de esforço educativo objetivado nesse sentido.
5.8 - Concepção de cidadania
A Constituição Federal de 1988 que em seu artigo Art. 5º evidencia que:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. (Constituição Federal,
1988, p. 85).
Considerando esses apontamentos, pode-se dizer que a promulgação da
Constituição ampliou a gama dos direitos e as classes por eles atingidas. Direitos
como à liberdade, moradia, respeitado as diferenças, direito ao trabalho, tornaram-se
sagrados e não podem ser tirados do povo.
Portanto, cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e
sociais estabelecidos na Constituição de um país. Para se obter uma sociedade
equilibrada e justa, os direitos e deveres de um cidadão devem estar interligados e
serem respeitados e cumpridos por seus pares.
Diante do exposto a Escola Estadual Moreira Salles desenvolve atividades
constantes sobre a importância do comportamento ético, do respeito ao próximo
para melhor convíviona família, escola e sociedade.
5.9 - Concepção de formação humana integral cultural
Falar de formação humana é falar do desenvolvimento do corpo (matéria) e
espírito do homem.
Marx (1970, Apud Tonet, 2016) e outros pensadores defendem a ideia de que
a formação humana está na articulação entre espírito e matéria, entre subjetividade
e objetividade, entre a interioridade e a exterioridade no ser social.
Ele coloca que ambas têm uma relação recíproca, que essa reciprocidade
resulta numa realidade social. Portanto, a formação humana é um processo histórico
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socialmente datada, isto é, a formação humana se dá em um processo contínuo e
inacabado.
Sabemos que a educação é uma poderosa arma para essa formação, sendo
ela uma educação participativa, crítica com capacidade de fazer pensar e agir, e de
ter autonomia moral.
Portanto, é neste sentido que a Escola Estadual Moreira Salles tem realizado
seu trabalho, procurando contribuir com autenticidade na formação humana, porém,
sabendo que o meio é o ponto determinante desta. É imprescindível que esta
educação seja de qualidade e que possa contribuir verdadeiramente com a
formação integral do homem, com o objetivo de formar cidadãos comprometidos.
A escola tem proporcionado vários momentos oportunizando a todos
atividades que contribuam para o efetivo desenvolvimento do homem como um todo.
5.10 - Concepção de trabalho
Do ponto de vista marxista o ser humano se destaca dos demais seres vivos
pelo trabalho, é nele que o homem se detém de toda riqueza e bem material. É “o
carecimento material, enquanto motor do processo de reprodução individual ou
social” que “põe efetivamente em movimento o complexo do trabalho”. (LUKÁCS,
1978, p. 5).
No dizer do autor a necessidade de sobrevivência faz com que o homem
busque supri-las através do trabalho. Nesse sentido, Marx ressalta que o trabalho é
algo imprescindível na vida humano, é através dele que o homem cria e recria, pois
este é dotado de um potencial capaz de ser livre e ao mesmo tempo universal ao
efetivar se num patamar histórico.
Diante disso, a escola tem papel fundamental de promover uma formação de
qualidade para que o indivíduo possa estar preparado para compreender a dinâmica
do mundo do trabalho, refletindo criticamente sobre a conjuntura social que o
influencia.
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É com este objetivo que a Escola Estadual Moreira Salles tem realizado seu
trabalho pedagógico, buscando sempre atender as necessidades dos estudantes,
considerando para isso a sociedade em que estão inseridos.
5.11 - Concepção de gestão escolar
A gestão escolar é entendida como parte integrante da instituição escolar,
visando a organização dos recursos disponíveis na mesma, sejam eles financeiros,
humanos, materiais, intelectuais, tanto no interior quanto exterior dela, bem como
suas normas, diretrizes, ações e planejamentos, tendo como principais envolvidos os
elementos fundamentais que compõem a escola: professores, funcionários, alunos,
pais, e comunidade em geral.
A gestão escolar tem como principal objetivo garantir condições relevantes a
um ensino de qualidade a todos aqueles que dela usufrui. Diante disso, a gestão
escolar vai muito além de administrar recursos humanos e financeiros, abrange,
pois, “intencionalidade, definição das metas educacionais e posicionamento frente
aos objetivos educacionais, sociais e políticos”. (SCHNECKENBERG, 2007, p. 9)
Sendo assim, a gestão escolar tem relação íntima com as finalidades da
educação posta na sociedade, ou seja, busca efetivar a ordem vigente, tendo como
ponto relevante à transformação social.
A Escola Estadual Moreira Salles, tem garantido uma gestão democrática por
meio de diálogos constantes com toda a comunidade escolar, (Pais, Professores,
Funcionários e Alunos), numa gestão participativa na qual todos fazem parte das
tomadas de decisões que venham contribuir significativamente com o bom
andamento dos trabalhos realizados, tanto administrativo, quanto pedagógico.
5.12 - Concepção de currículo
Numa perspectiva pedagógica, podemos definir currículo como um conjunto
de disciplinas e atividades estruturadas, servindo de base para que se alcance
metas num planejamento educativo.
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Para a elaboração de um currículo, é importante levar em consideração a
reflexão dos objetivos a serem alcançados. “Como e para que ensinar” são pontos
relevantes no momento da construção do mesmo.
Conforme Garcia (1995, p. 42), a origem do termo currículo é proveniente do
latim curriculum, que significa “trajeto a ser percorrido”
Para Coll, o currículo é um documento que declara princípios que podem ser
traduzidos à prática pedagógica. Nas palavras do autor:
[...] o currículo é um elo entre a declaração de princípios gerais e sua tradução operacional, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o que é prescrito e o que realmente sucede nas salas de aula. (COLL, 1998, p. 33-34).
Pautada por essas conceituações de currículo, essa instituição de ensino
compreende a importância deste como um instrumento que orienta a prática
pedagógica do professor, fornecendo subsídios para se pensar a formação do aluno
bem como os direcionamentos do conhecimento histórico e socialmente construído.
5.13 - Concepção de Cuidar e educar
Cuidar e educar são ações interligadas entre si. Não tem como caracterizá-las
separadamente.
O educar é proporcionar à criança oportunidades de desenvolver suas
capacidades e habilidades. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil
nos diz que:
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal e de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (BRASIL, 1998, p. 23).
O ato de educar requer organização de tempo e espaço, proporcionando
formas variadas para o desenvolvimento da criança. O ambiente deve ser acolhedor,
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fazendo com que a mesma tenha liberdade de expressão e aos poucos vá
construindo sua aprendizagem de forma significativa.
O cuidar não se restringe ao corpo físico, mas sim a uma dimensão mais
ampla que proporciona ao estudante desenvolvimento integral.
É através do apoio, incentivo por parte do educador que a criança vai se
estruturando. Assim, é função do educador equilibrar esses dois processos, educar e
ensinar. O ensino está ligado à socialização do conhecimento científico e histórico,
enquanto o cuidar está intimamente ligado nos anos finais às providências que a
equipe escolar tem para que a aprendizagem desses alunos seja “cuidada”, para
que se priorize a qualidade dessa aprendizagem, seja no que se refere à
organização dos espaços, dos horários, das estratégias metodológicas, no
planejamento. São eles os determinantes fundamentais para formação do indivíduo.
5.14 - Concepção de Alfabetização e Letramento
Considerando a influência que a linguagem exerce sobre as organizações
sociais, ocorre também a necessidade de refletir sobre as práticas de ensino que
objetivam a alfabetização e letramento. Assim, é importante ressaltar que a
alfabetização e o letramento caminham juntos embora nem todo sujeito letrado
precisa, necessariamente, ser alfabetizado.
Kleiman, apoiada nos estudos de Scribner e Cole, define o letramento como:
[...] um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico eenquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola, que fornecem o parâmetro de prática social segundo a qual o letramento era definido, e a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizado ou não alfabetizado, passam a ser, em função dessa definição, apenas um tipo de prática – de fato, dominante – que desenvolve alguns tipos de habilidades mas não outros, e que determina uma forma de utilizar o conhecimento sobre a escrita. (KLEIMAN, 1995,p. 19).
Diante das conceituações de Kleiman (1995) apontadas acima, podemos
nos valer também das colaborações de Soares, no que diz respeito à considerar a
influência que a alfabetização e o letramento exercem sobre o desenvolvimento
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humano e para além disso auxilia-nos a refletir sobre a organização do
conhecimento nas instituições de ensino:
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos. (RIBEIRO, 2003, p. 91).
Ao longo do tempo a humanidade tem aperfeiçoado a tecnologia do sistema
da escrita: desde os desenhos e símbolos usados no início até os dias atuais com a
impressionante descoberta dos símbolos gráficos, representando os sons daquilo
que se fala, formando assim o sistema alfabético. Este avanço na tecnologia da
escrita perpassou por várias etapas tais como o uso da escrita em tabletes de barro,
em pedra, em papiro, em pergaminho, em papeis, também usando como
instrumento de escrita, estiletes, pincéis, lápis e caneta.
Sendo assim, alfabetização é o processo pelo qual o indivíduo passa a
adquirir uma tecnologia, a escrita alfabética e as habilidades de utilizá–la para ler e
escrever. Para dominar essa tecnologia é necessário conhecimento e destrezas
variadas tais como: compreender o funcionamento do alfabeto, fazer relação da letra
com o som e dominar seu traçado, fazendo o uso de instrumentos variados.
Portanto, alfabetização é o domínio do sistema alfabético e ortográfico de
escrita e o emprego das mesmas.
Para a terminologia letramento não basta saber fazer o uso da tecnologia da
escrita, mas sim é necessário o desenvolvimento de competências para o uso da
leitura e da escrita nas práticas sociais a qual pertence. Isto significa que o indivíduo
deve se apropriar das habilidades, fazendo uso da escrita e da leitura em diferentes
formas, suportes e objetivos. Que seu conhecimento, quanto ao ler e escrever,
venha proporcionar diferentes funções tais como: informar ou informa-se, interagir,
imergir no imaginário, para seduzir e induzir, para divertir-se, orientar-se, etc.
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Um indivíduo letrado e alfabetizado precisa atender as necessidades e
requisitos da leitura e da escrita de forma que possa alcançar o desenvolvimento
necessário a propulsão de seu aprendizado. Dessa forma ambos caminham juntos.
A alfabetização e o letramento devem fazer parte de um mesmo contexto,
pois são os dois que irão permitir que o indivíduo alcance o sucesso na
aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada. Portanto, a união dos dois
são pontos fundamentais no processo ensino aprendizagem.
Sendo assim, alfabetizar e letrar são duas ações distintas, porém caminham
juntas, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever tendo
como foco o contexto social na qual o indivíduo está inserido.
5.15 - Concepção deTecnologia
Podemos dizer que tecnologia é um conjunto de saberes tanto práticos,
quanto técnicos, que possibilita ao homem modificar sua vida natural para uma vida
mais cômoda.
A tecnologia não é algo novo para o homem. Desde que surgiu o planeta
Terra, o homemteve necessidade de se manter e evoluir, com isso já foram surgindo
as descobertas para atendê-las. A busca constante de suprir suas necessidades faz
com que cada vez mais, o ser humano crie novas possibilidades, melhorando suas
condições de vida de forma prática e rápida.
A internet é considerada uma das mais novas tecnologias que chegou e
tomou conta de todo o espaço. Pode se dizer que hoje ninguém consegue viver sem
ela, tudo está ligado a este sistema que permite facilitar os afazeres da vida.
Com o avanço acelerado da tecnologia, existe um grande desafio para
acompanhá-la, isso faz com que a busca constante de aperfeiçoamento
sejafundamental para nos colocarmos cada vez mais em sintonia com as novas
descobertas.
Algumas legislações direcionam apontamentos com relação aos objetivos da
educação e a influência para a formação integral do sujeito. A Constituição da
República Federativa do Brasil (1988), em seu artigo 205, apresenta três objetivos
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para a educação: o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A Carta Magna define o caráter
educativo da tecnologia e de alguns dos meios de comunicação nos artigos 218 e
221, respectivamente. Somado a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN 1996) deixa claro que a prática docente deve ser de qualidade,
pois é por meio dela que se estabelece estratégias de aprendizagem que melhor
contribuirão com a aprendizagem dos alunos, principalmente para aqueles de menor
rendimento.
Para Freire (1996, p. 64), “o homem é um ser inacabado, o que o insere num
permanente movimento de busca e de contínua formação”. Assim, a formação deve
procurar aprimorar a criticidade do sujeito e a certeza da mutabilidade do mundo e
de si mesmo, posicionando frente à essas mudanças com postura crítica e reflexiva.
Assim sendo, o professor tem como responsabilidade criar mecanismos e
ambientes desafiadores ao educando, oferecendo metodologias diversificadas
dotadas de recursos no processo ensino-aprendizagem, e podemos repensar o uso
das tecnologias frente às novas necessidades dos estudantes, como instrumento
dinamizador do ensino.
Nesse sentido, a escola tem compromisso de assumir junto aos educadores a
formação integral dos alunos, articulando momentos para discussão da prática
educativa, proporcionando aos mesmos formações e equipamentos adequados, com
o intuito de aprimorar essa prática docente em busca de uma educação de
qualidade.
Moran (2007, p. 90), sobre tecnologia e educação, sustenta que “as
tecnologias são meio, apoio, mas, com o avanço das redes, da comunicação em
tempo real e dos portais de pesquisa, transformam-se em instrumentos
fundamentais para a mudança na educação”. O autor coloca em suas palavras a
importância e a necessidade de se fazer uso das tecnologias no processo de
aprendizagem. Portanto, o domínio técnico pedagógico é fundamental, e isso requer
uma formação contínua e não pontuais.
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É importante destacar que, modernizar a sala de aula não é sinônimo de
modernizar o ensino. A simples introdução da tecnologia não muda a metodologia. A
tecnologia por si só não constrói nada, é uma ferramenta indispensável no processo
ensino aprendizagem, mas vale salientar que quem faz a diferença é o professor e o
aluno, fazendo bom uso das mesmas.
Diante das colocações acima, fica claro que tanto os educadores, quanto os
estudantes, devem se preparar para fazer uso adequado dastecnologias no
processo de ensino-aprendizagem.
As instituições têm feito muito investimento tanto material quanto humano
(formação) criando condições para que a tecnologia faça parte integrante do
processo de ensino.
Em nossa Instituição cada vez mais, tem feito uso das tecnologias no
processo ensino aprendizagem, os professoresutilizam destes recursos em suas
metodologias, a exemplo: TV Pendrive, Multimídia, Computadores com acesso a
internet, Impressoras, e outros, para melhor desenvolver os conteúdos propostos em
cada discisplina/aula, na busca de um ensino de excelência.
5.16 - Concepções de avaliação
A avaliação compõe-se como um conjunto de ações com a finalidade de obter
dados sobre como o aluno aprende, de que maneira e em quais circunstâncias se
processa o aprendizado. O papel da avaliação no processo educativo não é a
classificação nem a retenção de alunos, mas a constatação do nível de
compreensão e assimilação, das dificuldades bem como os fatores que as
determinam visando medidas e ações corretivas.
A avaliação escolar tem sentido na medida em que apresenta critérios claros
e adequados a cada situação, contribuindo para que o educando construa
conhecimentose os coloque em prática. Para isso, precisa acontecer num contexto
em que haja reflexão, ser utilizada de forma contínua, diagnóstica, cumulativa e
formativa num processo dinâmico na construção do conhecimento.
No entender de Vasconcellos (1994, p 43):
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Avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos.
No dizer do autor a avaliação está presente na vida cotidiana do ser humano.
Isso significa que tudo o que se faz concomitante e consequentemente acaba sendo
avaliado.
No processo educacional não é diferente, ela está presente neste contexto de
forma muito explícita, principalmente no ensino/aprendizagem. É ela um dos
recursos mais importantes desse processo. Pois, a partir da avaliação é que vamos
tomar novos rumos nas ações pedagógicas, caso não tenha alcançado o objetivo
proposto
Para Vieira,2010 apudLuckesi: "A avaliação só nos propiciará condições para
a obtenção de uma melhor qualidade de vida se estiver assentada sobre a
disposição para acolher, pois é a partir daí que podemos construir qualquer coisa
que seja”.1
Desta forma oprofessor tem que estar disposto a transformar a realidade do
seu aluno, aceitando-a, assim sendo oportunizará a construção de uma nova
realidade.
Ainda segundo Vieira, 2010 apud Luckesi: "Dados essenciais são aqueles que
estão definidos nos planejamentos de ensino, a partir de uma teoria pedagógica, e
que foram traduzidos em práticas educativas nas aulas”.
Portanto, os objetivos a serem alcançados devem estar bem definidos no
planejamento e os recursos didáticos utilizados atenderem a realidade do aluno
afim de obter sucesso almejado.
Para efetivação da prática avaliativa esta instituição faz-se constantes
reflexões a cerca do processo de avaliação, considerando a importância da
1Disponível em:
http://www.artmed.com.br/patioonline/patio.htm?PHPSESSID=47c842e39090dec902020db0
9b210123
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retomada dos conteúdos bem como, as metodologias e técnicas utilizadas pelos
professores e suas implicações no processo ensino / aprendizagem.
5.17 - Concepção de tempo e espaço pedagógico
Organizar o tempo e espaço pedagógico na escola é ponto fundamental para
se obter bons resultados. São estes um dos pontos determinantes de um processo
de ensino eficaz.
Toda demanda educativa requer muita reflexão acerca dos seus objetivos. O
tempo e espaço está intrinsicamente ligado a este, proporcionando tomar novos
rumos sempre que necessário.
Além disso, é importante ressaltar que o sucesso na aprendizagem se dá
diante de uma boa organização, respeitando o tempo necessário para cada
situação, proporcionando um espaço adequado para tais também.
Ernaldina (2009, p. 40) em seu artigo diz que:
A organização pedagógica do tempo na sala de aula requer do professor o desenvolvimento de planejamento, coordenação, controle, envolvendo a manipulação do espaço físico, de recursos didáticos pedagógicos, de coerções verbais e disciplinares visando a realização do seu trabalho. Esses esforços convergem no sentido de atingir a aprendizagem do aluno, tendo para isso que desenvolver atividades dentro e fora da escola. O espaço fora de sala de aula pode ser realizado com a presença do professor, para exploração dos conteúdos curriculares ou sem a presença dele, como por exemplo, a realização das lições de casa. Esse conjunto de atividades pode demonstrar, de certa forma, a complexidade presente na organização do tempo pedagógico, em constante conflito e coexistência com o tempo da escola e o tempo curricular.
Diante disso, a escola, o professor, quando vai elaborar o planejamento, seja
ele pedagógico e administrativo, devem levar em consideração toda a organização
que envolve o processo educativo.
5.18 - Concepção de formação continuada
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Formação continuada é um processo contínuo que o ser humano deve buscar
constantemente com o intuito de cada vez mais se aperfeiçoar em sua profissão. Ela
é o caminho de diversas possibilidades que enriquece o trabalho do indivíduo.
Os profissionais da educação estão diretamente ligados ao processo de
aprendizagem, portanto, requer ainda mais uma formação continuada por razões
ideológicas, políticas e sociais, que sofrem constantes mudanças.
Oliveira (2008), coloca em seu artigo que:
É necessário que o docente esteja em constante processo de formação, buscando sempre se qualificar, pois com uma formação continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional, levando em consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na interação com o coletivo.
Diante disso, para se alcançar sucesso mediante a formação dos
profissionais, é relevante considerar as necessidades e expectativas dos mesmos no
sentido de melhorar sua prática, enfrentado os desafios encontrados no dia a dia.
O Estado tem avançado significativamente nesta questão, pois tem ofertado
inúmeras oportunidades de formação aos profissionais da educação, priorizando
assuntos que levem a refletir suas ações no cotidiano escolar.
5.19 - Concepção de educação inclusiva e diversidade
A inclusão no contexto escolar tem provocado nos educadores reflexões
profundas principalmente quando é lançado um olhar diferente para a demanda de
diversidade que se encontra nele.
Diante da lei que assegura o direito à educação para todos é relevante
discutir e levar em consideração o assunto da inclusão, não apenas incluindo
fisicamente, mas com direito ao acesso e ao sucesso.
Neste sentido, Mantoan (2003, Apud Costa e Gonçalves Junior, p.5) sublinha
a importância da inclusão na escola:
A escola, para muitos alunos, é o único espaço de acesso aos conhecimentos. É o lugar que vai proporcionar-lhes condições de se
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desenvolverem e de se tornarem cidadãos, alguém com uma identidade sócio-cultural que lhes conferirá oportunidades de ser e de viver dignamente.
A autora coloca com clareza a real necessidade da inclusão. Sabemos que
isto não é a realidade que se encontra no âmbito escolar. Ela ainda trabalha em
função da minoria, sem condições no âmbito pedagógico e sem saber lidar com a
gama de diversidade que se encontra dentro dela.
As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer dos alunos (EDLER CARVALHO, 2004, p.26).
Uma educação de qualidade que atenda às necessidades de todos requer
muito mais que a formação aos educadores, mas também a implementação de
políticas públicas que promovam condições adequadas ao ensino, por meio de
programas, demanda de profissionais e também capacitação em serviço. Sabemos
que não basta oferecer espaço físico adequado, atendendo apenas pessoas com
deficiências, mas sim condições pedagógicas que contribuam com uma
aprendizagem de qualidade.
6 - MARCO OPERACIONAL
A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental tem como fruto de
todo um trabalho realizado em equipe por meio de formações, encontros e reuniões,
as ações que buscam contribuir para minimizar as fragilidades nas áreas:
Pedagógica, Administrativa e Político/Social. Destaca-se:
• Reuniões especificas no final de cada bimestre com os professores da
turma, pedagogo e o professor especialista, para definir prioridades e
objetivos para cada aluno;
• Acompanhamento do pedagogo fazendo articulação entre o professor do
ensino regular e o professor especialista;
• Motivação constante da Equipe Pedagógica aos professores, para
utilizarem a tecnologia como ferramenta e instrumento pedagógico;
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• Contemplar a proposta do projeto PDE no PTD do professor;
• Buscar recursos para melhorar conexão internet para uso adequado da
informática;
• Buscar um trabalho conjunto colaborativo, com prioridade para a interação
entre professores e Pedagogos, enfatizando os trabalhos coletivos e o
compromisso com a integridade das ações pedagógicas, ciente de que a
Hora Atividade é espaço de produção, formação e planejamento docente;
• Sensibilizar os alunos sobre a necessidade de ordem e disciplina para o
desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem em todos os
ambientes da escola por meio do diálogo entre o coletivo escolar,
conhecimento da realidade do aluno, parceria com a rede de Proteção
para a realização de eventos que promovam a melhoria do processo
ensino/aprendizagem.
• Brincadeiras monitoradas pelo Grêmio Estudantil durante o intervalo;
• Efetivar cada vez mais as ações já realizadas na escola, buscando novas
parcerias para promover mostra de trabalhos, gincanas, teatros e danças.
• Trabalho da Equipe Pedagógica com o Regimento Escolar em todas as
turmas.
• Realização de reuniões com palestras e debates em parcerias com as
instâncias colegiadas (APMF/Grêmio Estudantil/Conselho Escolar) e Rede
de Proteção à Criança e ao Adolescente.
• Trazer para o debate pedagógico, de forma interdisciplinar metodologias
diferenciadas, ciclo de palestras, envolvimento dos pais,
• Encaminhamento para Sala de Recursos após laudo médico
especializadoe avaliação psicoeducacional no contexto escolar;
• Reclassificação do aluno com defasagem idade/ano, observando os
apontamentos contidos na Instrução 08/2017.
• Incentivo ao aluno na realização das atividades propostas para que não
ocorra desistência.
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• Encaminhar à Rede de Proteção os casos que precisam de
acompanhamento e outros direcionamentos;
• Visita domiciliar aos alunos faltosos e evadidos.
• Orientação aos pais sobre diversos assuntos, conforme as necessidades
do processo educativo.
• Encaminhamento aos especialistas conforme a necessidade.
• Organizar palestras sobre variados assuntos que venham atender a
necessidade do momento.
• Abordar os desafios socioeducacionais por meio de vídeos, textos, relatos
e depoimentos, com ênfase sobre as temáticas: drogas, doenças
sexualmente transmissíveis, mutilação, violência sexual, gravidez etc.
• Atendimento individual com retomada de conteúdos através de pesquisa,
oralidade e trabalhos escritos.
• Continuar aperfeiçoando e fazendo análise dos resultados da
aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico.
• Replanejar considerando o grau de dificuldade relacionado ao conteúdo e
a turma;
• Avaliar de forma diferenciada respeitando as individualidades do aluno e
seu ritmo de aprendizagem;
• Diálogo constante articulado pela Equipe Gestora com os professores,
visitas às salas de aula, revisão de planejamento e acompanhamento das
atividades e avaliações;
• Retomadas de conteúdos visando à recuperação de estudos;
• Sugestões de alternativas pedagógicas discutidas em Conselho de
Classe, realizando as intervenções pedagógicas;
• Discutir o processo de avaliação em Reuniões Pedagógicas, Formação
Continuada, Hora Atividade e outros, visto que esta é considerada como
parte do processo de ensino e aprendizagem, buscando implementar
mudanças de paradigma, da visão classificatória para a visão processual;
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• Lançar um olhar diferenciado e minucioso na correção de cada avaliação;
• Estabelecer sistema de monitoria em sala de aula, em que os alunos com
dificuldades de aprendizagem além da mediação do professor, poderão
ser auxiliados pelos colegas de sala, constituindo-se como uma estratégia
metodológica do professor que preza pela interação, apoio e trabalho
colaborativo entre os alunos;
• Estabelecer sistema diferenciado do conteúdo trabalhado de acordo com o
ritmo de aprendizagem do aluno, para possibilitar a aprendizagem;
• Planejar de acordo com a realidade de cada ano e turma, considerando as
suas individualidades;
• Oportunizar aos alunos vulneráveis e em risco, atividades que favoreçam
seu processo de aprendizagem (projetos e programas ofertados pela
instituição);
• Diálogo constante com os pais, incentivando-os e orientando-os quanto a
responsabilidade e o compromisso de manter seu filho na escola e a
importância da aprendizagem, acompanhando sempre;
• Orientação da Equipe Pedagógica acerca dos documentos norteadores da
instituição, tais como o PPP, a PPC e o PTD aos professores durante a
Hora Atividade;
• Revisão do Plano de Trabalho Docente, adequando-o ao número de aulas
da disciplina, de acordo com o conteúdo estruturante e conteúdos básicos;
• Promover adequação dos conteúdos conforme as necessidades dos
alunos aliando Plano de Trabalho Docente, Livro Didático e prática social;
• Elaborar metodologias e estratégias diferenciadas de acordo com os
recursos disponíveis;
• Oportunizar a participação da comunidade escolar nas reuniões das
Instâncias Colegiadas por meio das redes sociais (facebook/site da
escola). Criação de grupos no WhatsApppor turma;
• Diálogo entre a Equipe Pedagógica e a família, com o intuito de criar uma
cultura de acompanhamento da vida escolar do estudante;
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• Reuniões de pais com a presença de profissionais, abordando assuntos
de relevância para o sucesso do processo educacional;
• Gincana de pais realizada no final do semestre, para estreitar os laços
entre a família e a escola;
• Buscar estratégias que desperte nos alunos o interesse e
comprometimento com as atividades desenvolvidas em sala de aula e fora
dela, valorizando assim, o conhecimento adquirido;
• Promover divulgação do trabalho nas reuniões de pais e professores no
final de cada trimestre e quando se fizer necessáriopara ofortalecimento
do Conselho Escolar como órgão máximo de gestão da escola de modo a
não centralizar as decisões;
• Reuniões periódicas com a equipe diretiva e os membros das Instâncias
Colegiadas da escola motivando os para o comprometimento cada vez
mais;
• Incentivar os alunos a participarem das avaliações (OBMEP, Prova Brasil,
SAEP e outros) com compromisso de se obter sucesso;
• Discutir e refletir com os educadores, pais, alunos os resultados do Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), com propósito de buscar
melhorar o índice da escola;
• Buscar apoio pedagógico especializado para atender as necessidades e
especificidades dos discentes, junto à coordenação de disciplinas da área
de ensino do Núcleo Regional de Educação;
• Incentivar todos os educadores quanto à participação de formação
continuada, PDE, PDE/GTR, e demais cursos de aperfeiçoamento;
• Formação por meio de palestras aos profissionais da escola para melhor
desempenho ao trabalho e atendimento à comunidade escolar;
• Replanejamento das atividades escolares e trabalho docente, sempre que
for diagnosticado falhas durante o processo ensino aprendizagem;
• Reunião para os pais, alunos, professores, equipe pedagógica e direção,
de 6º ano, no primeiro bimestre, decorrido 30 dias letivos, para juntos
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avaliarem a adaptação dos mesmos à escola, (apresentação do
diagnóstico de cada turma) orientando os pais da necessidade de
acompanhamento da família nessa fase;
• Discussão do regulamento interno do aluno com pais e alunos no início de
cada ano letivo e sempre que se fazer necessário;
• Informar aos pais e alunos como ocorre este processo, conforme o
Regimento Escolar, (quanto à avaliação, recuperação de estudos, direitos
e deveres);
• Orientação e acompanhamento pedagógico à retomada de conteúdos,
principalmente, para os alunos com baixo desempenho na aprendizagem
e faltosos, realizando a recuperação dos conteúdos de acordo com a
legislação vigente (Regimento Escolar);
• Acompanhamento pedagógico aos projetos desenvolvidos no âmbito
escolar;
• Debate pedagógico, de forma interdisciplinar, em busca de metodologias
diferenciadas para atender o aluno com dificuldades na aprendizagem;
• Valorização dos talentos apresentados pelos alunos;
• Trabalho de conscientização aos alunos de menor rendimento dentro do
processo ensino-aprendizagem da necessidade de maior compromisso e
esforço na realização das atividades propostas, tarefas, organização do
material escolar, falta às aulas, entre outros;
• Conversas com pais e alunos no inicio do ano, para aqueles que foram
aprovados pelo Conselho de Classe no ano anterior, orientando-os sobre
a dedicação e o compromisso com as atividades escolares, almejando
melhor sucesso;
• Discussão de estratégias e intervenções pedagógicas no Conselho de
Classe com o intuito de melhorar o ensino aprendizagem;
• Palestras direcionadas aos professores referente às necessidades
especiais dos alunos inclusos, com a coordenação de Educação Especial
do NRE e professor do Ensino Especializado;
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• Sensibilizar os alunos quanto à acolhida dos alunos com necessidades
especiais de aprendizagem, respeitando seus limites;
• Encaminhamento dos alunos que necessitarem, para Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I realizando acompanhamento do desenvolvimento
integral do aluno, com a participação do professor desta sala, nos
conselhos de classe de cada trimestre;
• Atendimento pedagógico diferenciado para os alunos com necessidades
educativas especiais;
• Trabalho de orientação sobre limites, respeito, compromisso, perspectiva
de futuro, entre outros, através de reuniões e palestras, convocação dos
pais quando necessário;
• Remanejamento de turma e turno para atendimento aos alunos que
necessitem de estratégias pedagógicas para otimização da aprendizagem;
• Minuto de reflexão proporcionada pelo Grêmio Estudantil, logo após o
sinal de entrada para primeira aula semanalmente;
• Promover um trabalho permanente na comunidade escolar e em sala de
aula, dentro de todas as disciplinas quanto ao respeito à diversidade
cultural e religiosa, fazendo com que todos se respeitem sem distinção de
raça, cor, religião, bullying;
• Grupo de estudo discutindo as necessidades contidas no ambiente
escolar, com posteriores ações para que venham minimizá-las;
• Aplicação de atividades planejadas no grupo da Equipe Multidisciplinar;
• Pré-Conselho junto aos líderes de turma, a partir do segundo bimestre;
• Reunião (Conselho de Classe) com o corpo docente, equipe pedagógica,
direção, representante de turma e secretário para juntos diagnosticar e/ou
buscar possíveis soluções para as dificuldades e/ou problemas referente à
cada turma;
• Criar condições para o desenvolvimento de um autoconceito positivo nos
educandos, de autoestima, através da valorização de sua
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produçãocontínua em sala de aula, do bom relacionamento entre
aluno/professor, do incentivo constante;
• Levar o aluno a adquirir método de pensamento, conhecimento, pesquisa,
investigação, através de metodologia de trabalho docente que priorize o
raciocínio e o interesse pelo conhecimento;
• Favorecer o desenvolvimento de instrumentos de participação na
sociedade, através da construção do conhecimento, de forma significativa,
crítica, criativa e duradoura, e, do trabalho com conceitos fundamentais
para a leitura e intervenção no mundo, através da participação em
simulados, olimpíadas, gincanas culturais, desportivas, concursos de
redação, projetos extra-curriculares;
• Promover aos alunos oriundos e trabalhadores do campo, uma educação
articuladora, valorizando o espaço e cultura em que vivem.
6.1 – Avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar promovida e realizada pelo corpo
docente da Escola Estadual Moreira Salles-Ensino Fundamental, constitui-se de
forma que auxilie o aluno no processo de aprendizagem significativa e não de forma
somente voltada para a promoção.
A LDBEN Lei nº 9394/96, determina em seu art. 24, inciso V, alínea “a” que, a
verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: “avaliação
contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais”.
Corroborando com esse apontamento legal a Deliberação nº 007/99 do
Conselho Estadual de Educação que assim dispõe:
Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu própriotrabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
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§ 1º - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. § 2º - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. § 3º - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.
Assim, seguindo a legislação nacional vigente, bem como as normas gerais
para Avaliação do Aproveitamento Escolar do Sistema Estadual de Ensino, a
avaliação da Escola Estadual Moreira Salles:
• Incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de
aprendizagem;
• Utilizará técnicas e instrumentos diversificados como provas escritas,
objetivas e subjetivas, debates, seminários, trabalhos de pesquisa, desde
que orientados e ou acompanhados pelo professor, participação do aluno
na realização de atividades propostas com a correção do professor,
trabalhos individuais e coletivos;
• Considerará o desempenho do aluno de acordo com suas habilidades,
aptidões, diferenças individuais, sócio econômico-culturais, sua
capacidade individual, e participação efetiva nas atividades propostas;
• Preponderará os aspectos qualitativos da aprendizagem;
• Considerará a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos
conteúdos;
• Será contínua, pois obedecerá a ordenação e à seqüência do ensino e da
aprendizagem, bem como à orientação do currículo;
• Será permanente, pois, serão considerados os resultados obtidos durante
o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a
incorporá-lo, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,
tornando na sua melhor forma;
• Será cumulativa, pois os resultados obtidos durante todo o período letivo é
que serão preponderantes para a promoção;
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• Serão registradas no registro online do professor para assegurar a
regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno;
• Servirá para o professor rever criticamente e reorientar sua atuação,
repensar sua metodologia, a qualidade das relações interpessoais e
afetivas entre professor e aluno, que devem presidir a ação educativa;
• Ofertará aos alunos no mínimo duas oportunidades de aferição por
trimestre, sendo as mesmas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) pontos,
(média aritmética).
O resultado parcial da avaliação será apresentado trimestralmente e ao
término do período letivo será calculada somando-se os resultados trimestrais
utilizando a seguinte fórmula:
1º trim+ 2º trim. + 3º trim = 6,0
3
Para promoção do aluno, o mínimo exigido por disciplina será 6,0 (seis
vírgula zero). As notas serão expressas numa graduação numa escala de 0 (zero) a
10,0 (dez vírgula zero). Também é exigida a freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas para a aprovação.
Quanto à regra de cálculo para a composição da média do período avaliativo
(trimestral), será observada a decisão coletiva dos segmentos da comunidade
escolar, devidamente registrada na ata anual, discussão que deverá ser efetuada no
início dos trabalhos letivos, preferencialmente durante a Semana Pedagógica. A Ata
consta em anexo.
A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnostica seus resultados.
A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem,
proporcionando dados que permitam a Instituição promover a reformulação de
Currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, deve também,
possibilitar novas alternativas para o planejamento deste Estabelecimento de Ensino
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e do Sistema Educacional, ou seja, servirá para subsidiar a tomada de decisões em
relação à continuidade do trabalho pedagógico e não para decidir quem será
excluído do processo.
6.2 -Recuperação de estudos/concomitante
A Instrução nº 015/2017 – SUED/SEED do Conselho Estadual de Educação,
as normas gerais para a Recuperação de estudos, entre outros estabelecem que a
recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo
de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período trimestral, assegurando
ao(a) estudante, novas oportunidades de aprendizagem dos conteúdos não
aprendidos, ficando vedado a aplicação de novo instrumento de reavaliação sem a
retomada dos conteúdos.
Alguns aspectos merecem ser destacados, com base na Instrução nº
15/2017:
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino
aprendizagem pelo qual o (a) professor (a) reorganizará sua metodologia em função
das dificuldades dos (as) estudantes, de forma a oportunizar a todos (as) a
apropriação efetiva dos conteúdos.
A recuperação de estudos, bem como a sua oferta é direito de todos (as) os
(as) estudantes, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos,
sendo sua oferta obrigatória.
É vedada oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo
do período de avaliação trimestral, considerando que o processo visa recuperar
100% (cem por cento), ou seja, a totalidade dos conteúdos trabalhados.
Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor
acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que
o valor expressa o melhor momento do (a) estudante em relação à aprendizagem
dos conteúdos.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar os conteúdos da
disciplina em que o aproveitamento do (a) estudante foi considerado insatisfatório,
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por meios de procedimentos didático-metodológicos diversificados, utilizando-se de
novos instrumentos avaliativos com a finalidade de atender aos critérios de
aprendizagem de cada conteúdo.
Os resultados da recuperação quando apresentarem melhor desenvolvimento
do estudante deverão ser substitutivos, uma vez que se deve considerar o melhor
momento da aprendizagem do aluno. Assim, a proposta de recuperação se constitui
em mais de um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua
anotação no livro registro de classe online, tomado na sua melhor forma.
6.3 - Currículo / Conteúdos
As Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica estão
fundamentadas nas concepções psicológicas, humanistas e sociais que pressupõe
os aspectos intelectuais, físicos, emocionais do aluno mostrando que o importante
do currículo é a experiência, a recriação da cultura em termos de vivência no
desenvolvimento da vida do indivíduo. Leva em conta que a metodologia e a
experiência estão ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo no qual a
preocupação é centrada na organização das atividades, com base nas experiências,
interesses individuais dos alunos.
Nas Diretrizes Curriculares Estaduais a concepção de conhecimento
considera suas dimensões científica, filosófica e artística, enfatizando-se a
importância de todas as disciplinas, possibilitando um trabalho pedagógico que
aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.
O plano curricular contém a filosofia e as diretrizes da proposta pedagógica
definida pela Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a oferta
educacional que garante sua flexibilidade e poderá ser alterado sempre que se fizer
necessário.
O Currículo da Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental está
organizado por ano, com base na idade, na competência e na valorização da
diversidade cultural, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse
do processo de aprendizagem assim o recomendar.
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O Currículo do Ensino Fundamental, de 6º ao 9º ano tem uma base nacional
comum que abrangerá obrigatoriamente o estudo da Língua Portuguesa, da
Matemática, do Conhecimento do Mundo Físico, Natural e da Realidade Social e
Política, especialmente a do Brasil e na parte diversificada será incluído para as
quatro séries o Ensino de Inglês como Língua Estrangeira Moderna.
O Ensino de Arte consistirá em componente curricular obrigatório, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
A Educação Física é componente curricular da Educação Básica – Base
Nacional Comum.
O Ensino Religioso é, de oferta obrigatória para a Instituição, incluso no
Núcleo Comum da 6º e 7º ano, porém, facultativo para o aluno.
Nesta estrutura curricular serão trabalhados conteúdos e conhecimentos que
enfatizem essas diretrizes e que formem indivíduos aptos para a integração à
sociedade, bem como para o mundo do trabalho, flexíveis e prontos a aprender e
reaprender conforme exige o contexto de mundo atual.
Dentre esses conteúdos destacamos alguns conteúdos obrigatórios que se
deve trabalhar, além daqueles específicos e temáticos de cada disciplina.
• História do Paraná – Lei Nº 13381/01;
• História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena – Lei Nº 11645/08;
• Educação Ambiental – L.F Nº 9795/99, DEC. Nº 4201/02;
• Música – Lei Nº 11.769/08;
• Prevenção ao uso indevido de drogas;
• Sexualidade Humana;
• Educação Fiscal DEC. Nº 1143/99, Portaria Nº 413/02;
• Educação Tributária – DEC. Nº 1143/02;
• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
• Direitos da Criança e do Adolescente – L.F. Nº 11525/07; além daqueles
específicos e temáticos de cada disciplina.
• Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003.
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6.4 - Atividades Complementares
As Atividades Complementares – AETEs – Aula Especializada de
Treinamento Esportivo, vem ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas
para os estudantes da rede estadual de ensino que tem como objetivo proporcionar
aos sujeitos envolvidos um maior contato com os conhecimentos sociais e culturais
existentes tanto na escola, quanto no espaço em que ela está situada.
É um Programa em que as atividades estão integradas ao Currículo Escolar
visando ampliar a aprendizagem, procurando proporcionar uma melhor formação ao
aluno, exercitando a vivência democrática na escola, por meio de atividades
educativas, lúdicas e recreativas da escola. A demanda é para atender os alunos
que se encontram em situação de vulnerabilidade social, conforme apresenta no
contexto descrito no Projeto Político Pedagógico da instituição e segundo as
informações contidas no baixo IDEB.
A Resolução nº 1.690/2011 e a Instrução nº 004/2011 é que normatiza o
Projeto das Atividades Complementares em Contraturno
A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, no momento conta
com dois projetos, (AULA ESPECIALIZADA DE TREINAMENTO ESPORTIVO),
sendo este composto pelos Projetos: Atletismo e Voleibol.
6.5 - Programa brigada escolar – Defesa civil da escola
De acordo com Instrução nº 024/2012 – SEED/SUED que normatiza o
Programa Brigada Escolar/Defesa Civil na Escola, a Superintendente da Educação,
no uso de suas atribuições e considerando:
• Os desígnios constitucionais do direito da educação e proteção;
• O Decreto Federal nº 7257/2010, que regulamenta a Medida Provisória nº 494
de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil –
SINDEC, sobre o reconhecimento da situação de emergência e estado de
calamidade pública;
• A Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases Nacional;
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• A Lei nº 8069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;
• O Decreto Estadual nº 4837/2012, que aprova o Programa Brigadas
Escolares/Defesa Civil na Escola;
• Deliberação 02/2010 do CEE/CEB, que normatiza os atos regulatórios das
instituições de Ensino;
Algumas necessidades também devem ser consideradas, tais como:
• A importância na instituição de uma Brigada de emergência nas instituições
de ensino da rede estadual para o enfrentamento ordenado de situações de
risco por meio de treinamento de alunos, professores e funcionários;
• A necessidade de regularização das situações da rede estadual de ensino,
compatibilizando-as às normas de segurança contra incêndio e pânico do
Corpo de Bombeiros;
• A necessidade de planejamento gradual das intervenções físicas nas escolas
frente ao elevado investimento previsto para atendimento das normas de
segurança contra incêndio e pânico, do Corpo de Bombeiros;
• A permanência de oferta dos meios para controle de incêndio e a facilitação
de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, resolve;
A Secretaria de Estado da Educação, juntamente com a Defesa Civil
Estadual e o Corpo de Bombeiros Militar, implementam a Brigada Escolar, como
medida preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação
dos Atos Regulatórios das instituições da rede estadual de ensino.
Para efetivação do Programa será feito a capacitação, as pessoas
responsáveis pelos mesmos terão formação de atendimento às medidas básicas
de segurança contra incêndio, pânico e desastres naturais.
A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores da
instituição que atuará em situações emergenciais, tendo também como uma de
suas funções a implementação do Plano de Abandono na escola, utilizando de
exercícios simulados, no mínimo um por semestre de cada ano letivo, de acordo
com o registro em calendário escolar.
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Todo trabalho deverá ser acompanhado pelo diretor da escola, que
possibilitará o cumprimento do Plano das Brigadas Escolares como processo
orientador de proteção, oportunizando a todos a formação integral, bem como
promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com
registro em ata específica do Programa.
Também, é função da direção da escola, apresentar anualmente
relatório circunstanciado referente á realização de no mínimo dois simulados de
abandono da edificação.
Deverá ser implantada na instituição de ensino, medidas básicas de
segurança contra incêndio, cabendo ao diretor fiscalizar a operacionalidade
desta, e informar ao NRE imediatamente, qualquer alteração ocorrida.
INTEGRANTES DO PLANO DE ABANDONO
NOME FUNÇÃO
Chefes de Equipe DeraniPizzico Ferreira
Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches
Telefonista Erodice Aleixo Lourenço
Responsáveis pela manutenção Carlos Antonio Fuentes
José Alves de Souza
Responsável pelo corredor Claudenice Aparecida MaroneziIranzo
Responsáveis pelo ponto de encontro Célia José de Souza
DeraniPizzico Ferreira
Simoni Martins Vicente
Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches
Sueli Aparecida de Lima
Responsável pelo prédio do meio Tereza dos Santos Sanchez
Auxiliar prédio antigo Fátima Aparecida de Jesus Santos
Auxiliares prédio novo Aparecida Marques
Gedalva Maria da Silva Ferrante
Auxiliar verificação das salas Celina Maria Leite de Souza
Auxiliar mini prédio Claudia Rosa Pais Vilas Boas
6.6 Ações articuladas à Proposta da Brigada Escolar com orientação da Equipe
Pedagógica e Direção:
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• Registrar no calendário as datas em que serão realizados os exercícios do
Plano de Abandono na instituição escolar;
• Realizar trabalho de identificação de riscos no prédio e nas condutas
rotineiras da escola;
• Implementar o Plano de Abandono com professores, alunos e funcionários,
através de exercício de simulação;
• Revisar periodicamente o Plano de Abandono, junto aos componentes da
Brigada;
• Aprimorar o Plano de Abandono com mudanças necessárias ao bom
funcionamento do mesmo;
• Participar das formações para a brigada escolar, na modalidade de Ensino a
Distância e também presencial;
6.7 - Desafios tecnológicos
Adaptar-se aos avanços tecnológicos sempre foi um desafio para os
educadores, mas também tem sido uma grande oportunidade de inovação e
reorganização aos métodos de ensino e aprendizagem.
Esse contexto proporcionou à escola uma inovação, universalizando o
conhecimento e a informação.
À medida que as TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e da
Comunicação) foram ganhando espaço no ambiente escolar,
professores/educadores se viram diante de um desafio, em busca de inovar suas
práticas com ações concretas. Diante dessa necessidade foram em busca de
aperfeiçoamento com o intuito de utilizar as diversas maneiras de ensino, fazendo
uso das tecnologias.
Várias formações foram e ainda estão sendo ofertadas com o objetivo de
inserir o educador cada vez mais no mundo tecnológico.
A SEED (Secretaria Estadual de Educação) tem viabilizado muitas
oportunidades de formação e tem disponibilizado muitos recursos tecnológicos a fim
de atender a demanda da escola.
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Hoje a escola conta com o laboratório de informática PROINFO e
PARANÁ DIGITAL e as salas de aulas equipadas com TV Multimídias, Registro de
classe online (RCO), entre outros.
No momento também, a SEED está ofertando o PROJETO
CONECTADOS 2.0, sendo este mais uma oportunidade de formação para os
educadores. E, além do aperfeiçoamento, a escola terá a oportunidade de adquirir
equipamentos que venham suprir as necessidades da mesma.
Percebe-se que os professores/educadores estão cada vez mais
empenhados em fazer o uso das mídias na educação. Portanto, a apropriação da
Cultura Digital na prática pedagógica se faz presente sempre.
6.8 -Sala de Recurso Multifuncional Tipo I:
As Salas de Recurso Multifuncional Tipo I (SRMTI) na Educação Básica é um
Atendimento Educacional Especializado que tem por objetivo complementar a
escolarização dos estudantes que apresentam deficiência intelectual (DI), deficiência
física neuromotora (DFN), transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e
transtornos funcionais específicos (TFE), devidamente matriculados na Rede Pública
de Ensino.
O trabalho pedagógico da SRMTI deve ser articulado com a proposta
pedagógica da escola e é realizado o atendimento por meio de cronograma, em
grupo e/ou individual, conforme as especificidades e necessidades de aprendizagem
do estudante, no período contrário da matrícula do ensino comum.
Todos os estudantes que se apresentam nesse quadro devem ser informados
ao SERE o quadro em que está inserido (TGD, DFN, TFE e DI).
Para o bom funcionamento da SRMTI e trazer bons resultados ao processo
ensino/aprendizagem são definidas algumas ações
• Sensibilização dos pais e dos alunos sobre a participação na Sala de
Recursos para o progresso do ensino-aprendizagem, através de reunião e
convocação, quando necessário;
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• Refletir junto ao corpo docente, sobre o atendimento em sala de aula ao
aluno atendido na Sala de Recursos Multifuncional, respeitando seu limite
de aprendizagem, com acompanhamento da Equipe Pedagógico e
Direção, interagindo entre os envolvidos;
• Avaliação pedagógica e psicológica para encaminhamento do aluno para
atendimento educacional especializado;
• Busca de parceria com a saúde para atender as necessidades dos alunos
que por ventura aparecerão tanto no decorrer, quanto no período de
avaliação dos mesmos;
• Trabalho de parceria entre professor da sala de recurso com o professor
do ensino regular (nos conselhos de classes ou em outros momentos),
para avaliar os avanços e as possíveis intervenções a serem realizadas,
visando um melhor desenvolvimento do aluno;
• Reunião com os pais para informá-los a maneira como tem sido
trabalhado com o aluno que necessita deste recurso;
• Apoio e articulação por parte da Equipe Pedagógica aos Professores do
ensino comum e atendimento especializado no que se refere à
organização do processo de ensino aprendizagem, registros,
documentações e Formação Continuada;
• Assessorar os professores do ensino regular quanto aos procedimentos
pedagógicos no dia a dia em sala de aula aos alunos inseridos nesta;
• Documentar através de relatórios individuais todo o processo
pedagógico/educativo dos estudantes;
• Elaborar o Plano de Atendimento Individualizado seguindo orientações
para este atendimento;
6.9 - Atividades Complementares
A Instrução Normativa nº 03/2017 SUED/SEED tem por finalidade organizar o
funcionamento dos programas que compõem a Educação Integral em Turno
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Complementar, ofertados nas instituições de ensino da Educação Básica da rede
Estadual do Paraná, mantidas pelo Governo do Estado do Paraná.
A Escola Estadual Moreira Salles E.F. está sendo comtemplada com dois
projetos de jornada complementar de 4 horas-aula semanais: compreendendo
quatro horas-aula, distribuídas em dois dias da semana, de segunda-feira à sexta-
feira denominada Programa Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo–AETE.
Este está sendo composto pelos Projetos: Atletismo e Voleibol com quatro
aulas semanais em cada modalidade, com funcionamento em todas as segundas-
feiras e quartas-feiras;
Esse trabalho pedagógico tem como ação:
• Acompanhamento constante dos Docentes, Equipe Pedagógica e Direção
aos alunos que participam dos projetos em contraturno;
• Salientar nas reuniões com os pais a importância do seu filho participar
assiduamente das atividades desenvolvidas com os alunos nos projetos
que participam;
• Pais, professores dos projetos, docentes de sala de aula, equipe
pedagógica e direção estar em constante comunicação sobre a
participação e desempenho dos alunos que participam das atividades em
contraturno;
• Incentivo aos professores do projeto à participação de capacitações para
melhor desenvolvimento no trabalho pedagógico;
• Reunião com os pais para sensibilizá-los da grande importância que este
apoio tem aos alunos que frequentam e do compromisso que devem
assumir para que haja assiduidade dos mesmos;
• Elaborar o a Proposta Curricular e o Plano de Trabalho Docente específico
para todas as atividades, atendendo as exigências que regem as
instruções;
• Elaborar relatórios de todo trabalho desenvolvido, ao final de cada
semestre, e disponibilizá-lo na plataforma dos projetos;
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• A escola também deve apresentar relatórios ao NRE e SEED sobre o
desenvolvimento dos projetos e programas, elencando os desafios e
necessidades desuperação dos mesmos, bem como a contribuição aos
participantes no sucesso de sua aprendizagem;
Ressalta-se as seguintes ações como iniciativa da instituição:
• Seleção dos alunos que irão participar do projeto, de acordo com a
Instrução Normativa nº 03/2017 SUED/SEED);
• Reunião com os pais dos alunos apontados para participarem do projeto, a
fim de sensibilizá-los quanto à importância deste, no desenvolvimento do
educando;
• Acompanhamento da Equipe Pedagógica e Direção da escola, com
constantes visitas a fim de manter um elo entre o professor do projeto com
os professores regentes e família, com o intuito de avaliar o progresso de
cada participante;
• Proporcionar ambiente adequado para a realização das aulas;
• Disponibilizar materiais que possam atender a necessidade do trabalho
desenvolvido.
6.10 - Grêmio Estudantil:
O Grêmio Estudantil é uma instância colegiada que representa os estudantes
da escola, com um objetivo maior em unir e movimentar os estudantes para
discussão de seus direitos e deveres.
A constituição desta instância, segue normas e orientações oriundas de seu
estatuto próprio.
Destacamos aqui algumas ações que são realizadas com o Grêmio
Estudantil:
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• Tendo em vista a falta de maturidade dos integrantes, devido à faixa etária
a que pertencem,são promovidas formações de liderança para os
integrantes da diretoria;
• Maiores informações de suas reais funções, envolvendo-os nos
acontecimentos cotidianos da escola, como: Semana da Pátria, Jogos
Inter-Classes, Reuniões Pedagógicas, Datas Comemorativas, ajuda na
conservação do material escolar, dos equipamentos e móveis da escola,
etc;
• Abertura para colaborar na parte pedagógica;
• Prática de atividades recreativas durante o intervalo, com o intuito de
minimizar os conflitos existentes neste período;
• Campanhas de agasalhos e outros para suprir as reais necessidades de
nossos alunos;
• Acompanhamento de um pedagogo e de um agente educacional II aos
alunos gremistas nas tarefas que lhes são incumbidas;
• Participação em projetos (reciclagem, valores etc.) desenvolvidos pela
escola;
• Prática de reflexão de valores, elaborado pelos próprios integrantes do
Grêmio com supervisão do Agente I e Pedagogo.
6.11 - APMF e Conselho Escolar:
Temos essas instâncias como grandes aliados na escola para a efetivação de
todo um trabalho educativo que almeja sucesso e qualidade.
Quanto maior o envolvimento dos membros que representam os pais nas
reuniões pedagógicas, a eventos e situações decisórias junto à direção e equipe
pedagógica melhor e mais fácil será a mobilização de ações para alcançar os
objetivos propostos.
É nessa tentativa que formulamos o presente Projeto Político Pedagógico,
que contém um marco operacional que contempla e objetiva para a nossa escola,
nesse momento, os seguintes:
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• Ser espaço de criação da identidade do educando, atendendo ao
princípio do respeito à autonomia do ser do educando e valorizando a
diversidade cultural, promovendo atividades culturais diversas;
• Ser espaço de socialização e de criação de laços comunitários,
atendendo aos princípios da consciência do inacabamento e do
reconhecimento do ser condicionado, oportunizando momentos de
convivência e troca de experiências, através de eventos culturais e
esportivos.
Assim sendo, faz-se necessário que sejam destacados alguns objetivos
destas instâncias:
• Fortalecer o grupo do Conselho Escolar, envolvendo-os
participativamente, destacando que este é o órgão máximo de gestão
da escola;
• Motivar os membros do Conselho Escolar para o exercício e
comprometimento de cada um;
Com a atuação do Conselho escolar, a escola se sente fortalecida diante do
trabalho que lhe cabe, ajudando a formar um aluno com capacidade de refletir,
compreender o mundo que o cerca, tomar decisões, desenvolver valores, ser
solidário, crítico, comprometido com a transformação, julgar e intervir na realidade. A
libertação e a aprendizagem são atos eminentemente coletivos. Para tanto, o
trabalho de todos os envolvidos nesta causa, deve ter tais comprometimentos em
sua prática articulando todas as instâncias.
A contribuição específica encontrada nesse processo de formar o sujeito,
ocorre pela mediação de todos os responsáveis, num contexto comunitário. E para
tanto, temos que nos preocupar com o acesso, a permanência e o crescimento da
consciência das classes dominadas através da escola, articulada a outras frentes de
luta, através dos trabalhos com conteúdos, enfoques e metodologias voltadas para
essa mediação, inseridas nesse contexto crítico.
Analisando e refletindo sobre nossas metas, entendemos que para o
educando, apropriar-se efetivamente de conhecimentos e de práticas humanas
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articuladas a esses conhecimentos, significa, pois, um processo de humanização. A
questão da construção do conhecimento, por sua vez, não esgota a tarefa da escola.
Não basta conhecer, tem de criar, fazer, enfim, há que transformar. Conhecer então,
para quê? Para poder compreender o mundo em que se vive, para poder usufruir
dele, mas sobretudo, para poder transformá-lo! Isso implica tanto o professor se
compreender como sujeito de transformação, como ter clareza de que está
participando da formação dos novos sujeitos em transformação. Professor tem que
acreditar na viabilidade da transformação da realidade, pois quem não acredita
nessa viabilidade, não deveria exercer o magistério, pois ser professor é
essencialmente ter fé e esperança na possibilidade de mudança.
Outra meta é a prática cotidiana em nossa escola, dos princípios da:
6.12 - Autonomia:
Administrativa – para elaborar e gerir seus planos, programas, projetos-
constituição de Conselhos Escolares.
Jurídica - para elaborar suas próprias normas e orientações escolares:
matrículas, transferências, admissão de professores, concessão de graus, mesmo
ligada à legislação de órgãos centrais.
Financeira – para administrar recursos a ela destinadas pelo Poder Público,
atendendo as orientações da mantenedora e administrar outras fontes de receitas
com fins específicos–APMF.
Pedagógica – que abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente à
melhoria do ensino-aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da
vida escolar e de pessoal docente.
6.13 - Flexibilidade
A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 conhecida como a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece, no art. 4º, inciso III,
como dever do Estado garantir atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de
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ensino e, ainda, dedica o Capítulo V, que compreende os artigos 58 a 60 para
estabelecer como deve ser a educação especial.
Vale destacar o que diz o Art, 59: “Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com necessidades educacionais especiais: I – currículos, métodos,
técnicas, recursos educacionais e organização específicos, para atender às suas
necessidades” (BRASIL, 1996).
Diante do que a lei coloca fica assegurado a todos os alunos o direito de
igualdades e oportunidades de aprendizagem. Eles precisam encontrar ambientes e
condições adequadas para o bom desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem.
Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias e
possíveis, mencionamos as palavras de Beyer, (Apud Esther p. 17):
O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas. (2006, p. 7).
Portanto, identificar a necessidade do aluno e realizar flexibilizações
adequadas para atendê-las é o ponto de partida para se efetivar o processo ensino
aprendizagem.
Podemos considerar tais ações sobre Adaptação e Flexibilização Curricular:
• Priorizar objetivos significativos e com clareza;
• Organizar e modificar sempre que necessário os objetivos pedagógicos de
modo que atenda a necessidade do aluno, respeitando os diferentes limites de
aprendizagem;
• Adaptar métodos de ensino, buscando estratégias que melhor atenda a
peculiaridade de cada aluno, com objetivo de efetivar a aprendizagem com
sucesso;
• Fazer uso de materiais pedagógicos propiciando a aprendizagem de
conceitos;
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• Respeitar o tempo de cada aluno para apropriação do conhecimento;
• Aproveitar o conhecimento prévio do aluno para a interação com os conteúdos
científicos;
• Utilizar de vários instrumentos avaliativos a fim de aferir a aprendizagem;
• Oportunizar ao aluno diferentes procedimentos de avaliação, considerando
todas as expressões do aluno;
• Levar em conta um tempo diferente para cada aluno na realização das
avaliações;
• Fazer uso de vários tipos de avaliações (objetiva, subjetiva, entre outras);
6.14 -Do Comprometimento:
A competência primordial da escola: educar, ensinar e aprender;
• A dinamização dos conteúdos curriculares de maneira a provocar a
participação do aluno;
• A luta pela valorização dos profissionais da educação e melhores condições
de trabalho;
• A valorização das experiências e dos diferentes saberes dos educandos;
• A plena atuação das instâncias colegiadas na escola: Grêmio Estudantil,
Conselho Escolar, APMF. e Conselho de Classe;
• A definição da política global da escola, elaborada com a participação de
todos os segmentos da mesma;
• A participação da escola na definição das políticas públicas, da educação.
6.15 – Organização Interna da Escola
Nosso tempo escolar está organizado em anos finais do ensino fundamental,
do 6º ao 9º ano funcionando em dois períodos: matutino, vespertino.
Após análise realizada pela direção, equipe pedagógica e pelo corpo docente, dos
três modelos de Matrizes Curriculares enviadas pela SEED, a maioria optou pela
Matriz Curricular anexada no final deste tópico.
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Temos ainda como meta, a realização de alguns projetos multidisciplinares e
interdisciplinares em anexo.
A avaliação da aprendizagem que já é realizada continuamente e aferida
trimestralmente, é registrada em notas e são analisados os resultados obtidos para a
realização das intervenções pedagógicas necessárias, tais como a Recuperação de
Estudos concomitante, encaminhamento aos projetos e Sala de Recursos, se
preciso for. Quando o professor regente detecta distúrbios de aprendizagem, em
determinados alunos, os mesmos passam por um processo de avaliação realizado
pela professora da sala da sala de recurso, do ensino regular, equipe pedagógica e
psicólogo/psiquiatra, e, confirmada a necessidade, passam a freqüentar a sala de
Recursos Multifuncional Tipo I, que funciona no período da manhã e da tarde, onde
são atendidos em contraturno conforme cronograma em anexo.
Até o final do ano letivo de 2007,essa Instituiçãocontava ainda com o sistema
de progressão parcial, porém com a reformulação do regimento escolar, esse
sistema deixou de existir por opção da maioria, todavia, os alunos recebidos pela
escola (transferências recebidas) com dependência em até três disciplinas serão
atendidos mediante plano especial de estudos, conforme Regimento Escolar.
Os resultados obtidos pelos alunos a cada trimestre são discutidos e
analisados pela escola em reuniões com os pais, promovendo assim, a articulação
escola-família-comunidade, a qual também ocorre através da realização de
palestras, com profissionais especializados como psicólogos, nutricionistas, médicos
e advogados, festividades e atividades lúdicas e desportivas. Esses procedimentos
que já utilizados se constituirão como metas.
6.16 - Matriz Curricular – Manhã/Tarde
As reuniões para análise das instruções, discussões e decisões a respeito da
matriz curricular são realizadas mediante convocação pela direção e equipe
pedagógica aos professores da Instituição e representantes das instâncias
colegiadas quando a SEED/SUED solicita alterações nas matrizes curriculares ou
quando a necessidade partir da própria comunidade, desde que respeitada a
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legislação vigente e observância de todos os trâmites (processo) para essa
solicitação.
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
Grupo
Disciplina
O
(*)
6 7 8 9
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2
S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3
S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2
S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3
S
5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3
S
6 LINGUA PORTUGUESA
(106)
BNC 5 5 5 5
S
7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5
S
8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0
S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2
S
Total C.H.
Semanal
25 25 25 25
6.17 - Proposta Pedagógica Curricular
A Proposta Pedagógica Curricular da Escola Estadual Moreira Salles– Ensino
Fundamental,contempla a apresentação, justificativa, objetivos, conteúdos
estruturantes e básicos, metodologia, critérios e instrumentos de avaliação pensados
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conforme os apontamentos da Diretrizes Curriculares Estaduais e o Caderno de
Expectativas de aprendizagem de cada ano escolar para cada disciplina do
currículo,podendoser alterada sempre que se fizer necessário, considerando os
apontamentos coletivos, documentos norteadores da mantenedora e as
necessidades da comunidade escolar.
O Currículo desta Instituição está organizado por ano, com base na idade, na
competência e na valorização da diversidade cultural, porém sempre que necessário
ele será adequado às necessidades do processo de ensino e aprendizagem
visando a qualidade do mesmo. As Propostas Curriculares de todas as
disciplinas encontram-se em anexo a este documento.
6.18 – Relações Entre Aspectos Administrativos E Pedagógicos
A fim de compreender melhor a estrutura da escola, apresentamos o
Organograma do Estabelecimento:
CONSELHO
ESCOLAR E
APMF
DIREÇÃO
EQUIPE ADMINISTRATIVA EQUIPE
PEDAGÓGICA
SECRETARIA
AGENTES
EDUCACIONAIS II
AGENTES
EDUCACIONAIS I
PROFESSOR
PEDAGOGO
CORPO
DOCENTE
O sucesso do processo ensino aprendizagem depende do convívio produtivo
e cooperativo de seus membros. Dessa forma em nossas relações cotidianas
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consideramos fundamentais as práticas, pedagógicas e administrativas que se
possa dialogar, pedir ajuda, aproveitar, criticar, explicar um ponto de vista, coordenar
ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta.
Somos sabedores de que trabalhar em grupo de maneira cooperativa é
sempre uma tarefa difícil, por isso procuramos criar um clima favorável que favoreça
o aprendizado, o respeito por parte do grupo, assegurando a participação de todos.
A comunicação propiciada nas atividades em grupo leva nossos alunos a perceber a
necessidade de dialogar, resolver mal-entendidos, ressaltar diferenças e
semelhanças, explicar e exemplificar apropriando-se de conhecimentos e da prática
da arte de dialogar e da união que se faz necessária também entre os aspectos
pedagógicos e administrativos como um todo, para o sucesso do processo ensino-
aprendizagem.
6.19 – Avaliação/Recuperação/Pré-Conselho/Conselho De Classe/ Avaliação
Temos uma avaliação da aprendizagem diagnóstica, mediadora, formativa,
contínua, permanente e cumulativa, que sirva como ponto de partida para retomada
do processo de ensino aprendizagem, a partir dos resultados aferidos em seus
aspectos cognitivos, psicomotores e afetivos. Utilizando para esta avaliação
instrumentos diversificados, valorizando a participação do aluno, avaliando o que
realmente é importante para ele, tornando claro para o mesmo, o que está sendo
cobrado e qual o seu objetivo, proporcionando ao educando a
RecuperaçãoConcomitante, conforme estabelecido no Regimento Escolar.
6.20 – Pré e Pós Conselho
Antes do Conselho de Classe propriamente dito, propõe-se um Pré Conselho
utilizando um tempo maior, para a investigação e análise dos problemas que
interferem no processo pedagógico, com maior possibilidade de análise dos
resultados de aprendizagem. O Pré Conselho possibilita um levantamento
antecipado de problemas a serem solucionados, maior interferência dos pedagogos
e direção, maior espontaneidade do professor nos relatos, além de uma coleta
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antecipada de sugestões para o alcance de resultados. Propicia o tempo necessário
para os pedagogos relatarem as causas sociais dos problemas evidenciados; a
obtenção de informações antecipadas aos pedagogos, para as possíveis mediações
junto ao aluno a fim de minimizar os problemas de aprendizagem diagnosticado.
O Pré Conselho é realizado com datas previstas em calendário.com a
participação da direção, equipe pedagógica, representante de alunos e secretário,
com finalidade de:
• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho
do professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano
curricular;
• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
• Levantar intervenções junto à toda equipe presente, para possíveis soluções dos
problemas encontrados;
O Pré-Conselho analisará em um primeiro momento:
• O perfil da turma;
• As dificuldades coletivas e individuaisdos alunos – questões sociais;
• Sucessos e insucessos percebidos no processo pedagógico;
• Metodologia utilizada e seus resultados;
• Instrumentos utilizados na avaliação;
• Dificuldades encontradas pelo professor;
• Atividades realizadas para solucionar os problemas;
• Coleta de informações a serem analisadas e refletidas coletivamente no
Conselho de Classe;
• Coleta de sugestões para resolução dos problemas ou melhoria da
aprendizagem;
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Num segundo momento, pedagogos e diretor farão a tabulação e análise
dos dados obtidos – sucessos e insucessos e confecção do material de apoio
para o Conselho de Classe (gráficos, transparências, cartazes, etc.)
Num terceiro momento (Pós Conselho) será o trabalho das pedagogas com
os alunos em sala de aula que consistirá em análise e debate sobre os problemas e
necessidades de Conselho de Classe: questão conceitual e função do Conselho de
Classe; avaliação do processo pedagógico: dificuldades encontradas pelos alunos,
reclamações, sucessos, insucessos, sugestões, depoimentos, elogios, solicitações.
6.21 - Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da
ação-pedagógica-educativa, não devendo se ater a notas ou problemas de
determinados alunos.
É uma forma de avaliação de controle da realização da proposta
pedagógica. É um espaço de avaliação do professor e dos serviços pedagógicos
sobre seu próprio trabalho e busca conjunta de alternativas de ação que levem a
consecução dos objetivos propostos. É um órgão colegiado de natureza consultiva
em assuntos didático pedagógico, com atuação restrita a cada classe do
Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada
caso.
O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, professor pedagogos e
secretário, por todos os professores que atuam numa mesma classe e por um aluno
representante da turma.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.
Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
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A convocação para as reuniões será feita através de edital, com
antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
Podendo ser realizado a qualquer momento, dependendo da necessidade, o
Conselho de Classe tem por atribuições:
• A auto avaliação dos professores sobre o processo pedagógico;
• A apresentação do relato constituído pelas pedagogas, com os dados colhidos
no Pré-Conselho;
• A reflexão coletiva sobre o relato-problemas evidenciados no Pré Conselho ou
fora dele;
• A reflexão sobre o aluno, sua totalidade questões sociais;
• Apresentação das sugestões de soluções, para os problemas evidenciados no
Pré-Conselho;
• A combinação coletiva das ações a serem colocadas em prática;
• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
• Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o
plano curricular do estabelecimento de ensino;
• Discutir metodologias diferenciadas para atender as necessidades de
aprendizagem dos alunos;
• Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
• Será efetuado o registro pelo secretário da escola (ata) do Conselho de Classe e
assinado por todos, com os propósitos de mudanças.
6.22 – Intervenções Pedagógicas
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As intervenções pedagógicas que asseguram a aprendizagem e a
apropriação dos conteúdos trabalhados, como a Sala de Recursos Multifuncional
Tipo I, mantidas pela SEED, dentre outras, se constituirão em mais instrumentos no
processo ensino-aprendizagem.
O trabalho educativo deve incorporar novas metodologias aos
comportamentos culturalmente cristalizados e assim promover mudanças
significativas no processo educacional, tais alternativas podem ser muito criativas,
pouco dispendiosas e na escola são discutidas, implementadas a fim de
complemento para as aulas, mas por outro lado as mudanças exigem espaço para o
diálogo, e conseqüentemente novas práticas.
A LDBEN deixa claro que é necessário trabalhar com diferentes áreas do
conhecimento contemplando a formação plena dos educandos.
A educação deve ser entendida como meio que possibilita transformar o
homem anônimo, naquele que sabe e que quer escolher, que é sujeito participante
de sua reflexão, da reflexão do mundo e da sua própria história, assumindo a
responsabilidade dos seus atos e das mudanças que fizer acontecer. O processo
educativo deve permitir a modificação da realidade alterando o seu rumo,
provocando as rupturas necessárias e aglutinando as forças que garantem a
sustentação do espaço onde o novo seja buscado, construído e refletido.
Para que este processo se efetive, faremos quando adequado e necessário
intervenções pedagógicas que venham assegurar a aprendizagem e a apropriação
dos conteúdos trabalhados, como:
- Reuniões com pais, APMF, professores e funcionários, Conselho Escolar e
Conselho Tutelar;
- Participação da comunidade nas diversidades escolares;
- Discussão sobre as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem a
fim de buscar soluções;
- Orientação pedagógica e atendimento aos alunos com atestado médico ou
impossibilitados de estar presentes em sala de aula, por motivos diversos;
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- Orientação pedagógica aos professores no desempenho de novas metodologias e
ao uso de instrumentos diversificados de avaliação, dentro do processo ensino-
aprendizagem (Regimento Escolar);
- Elaboração e execução de projetos diversos;
- Promoção da participação dos alunos em projetos escolares, regionais, estaduais e
federais.
- Elaboração e execução de projetos, sejam eles dos docentes, da escola, da SEED,
ou de âmbito federal. Sobre essa última, consideramos de grande importância todos
os projetos desenvolvidos pelos professores em suas disciplinas, incluídos e ou
citados em suas metodologias ou escrito separadamente e anexados a esse
documento, como os da escola, tanto da área administrativa e pedagógica como os
interdisciplinares que seguem abaixo relacionados e ou anexados.
6.23 - Calendário Escolar
O calendário escolar é elaborado conforme legislação vigente, fundamentado
na legislação educacional, partindo dos princípios emanados pela Lei n°9394/1996 -
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Para entrar em vigor, a proposta de Calendário Escolar das instituições de
ensino das redes públicas estadual e municipal, das conveniadas e das mantidas
pela iniciativa privada, deverá ser aprovada e homologada pelo Núcleo Regional de
Educação ao qual a instituição de ensino esteja jurisdicionada.
As instituições de ensino mantidas pela iniciativa privada, desde que atendida
a legislação educacional em vigor, terão autonomia para definir os dias letivos e
outros eventos educacionais nos seus Calendários Escolares.
Após aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de Educação, somente
poderá sofrer alterações em casos excepcionais e mediante apresentação de nova
proposta, em tempo hábil, mediante ofício acompanhado de justificativa, onde
constem as datas a serem alteradas e as previstas para o cumprimento da exigência
legal.
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A nova proposta somente poderá ser implementada pela instituição
requerente após a aprovação do respectivo Núcleo Regional de Educação.
O calendário escolar deste ano letivo se encontra em anexo.
6.24 - Projetos executados no âmbito escolar:
Federal
-Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa
- OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática - Matemática
- OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia - Ciências
- Prova Brasil.
Estadual
- Agrinho – Português e disciplinas diversas, conforme o tema.
- Meio Ambiente – Geografia e Ciências
- Controle e Prevenção ao uso de Drogas e violência– Em todas as disciplinas,
porém com maior ênfase as disciplinas de Ciências e Ed. Física.
- Projeto Esporte na Escola (AETEs) – Educação Física;
- Projetos PDEs
- Trabalho em Rede;
Regional
- Concurso Leitor do Ano
Escolar
- Projeto de Leitura: “O melhor Leitor do Ano”
- Oficinas “Consciência Negra”
- Festival de danças
- Gincana de pais;
- Mostra do Conhecimento.
-Trabalho sobre ”Valores éticos e morais”, desenvolvidos por disciplina
mensalmente;
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6.25 – Metas Conclusivas
Temos ainda como metas conclusivas a busca da compreensão de que é
preciso apontar para a possibilidade da escola como elemento de mudança das
reações sociais. De tal forma que se possa voltar a ter esperança de um futuro
melhor; ou será que a escola nada pode, diante de um destino previamente traçados
para o aluno e para a humanidade? É óbvio que não, da forma ingênua como no
passado, quando se acreditava numa escola redentora da humanidade,
desvinculada do resto da sociedade.
Em todos os processos pedagógicos precisamos levar em conta a dialética de
continuidade-ruptura, qual seja lembrada, que o novo se faz a partir do velho, e que
durante algum tempo, os dois vão conviver, só que tensamente, visto o compromisso
com a superação. Assim, de imediato, não podemos abrir mão das tarefas que estão
colocadas (ex. curso técnico, vestibular, o mercado de trabalho, etc.) trata-se do
apoio à continuidade. Todavia não podemos também deixar de lutar para que o novo
possa emergir a partir da forma de novas relações entre os homens, o que vai nos
levar a realizar as tarefas postas de forma única e inovadora, esse é o pólo da
ruptura. Administrar essa tensão não é absolutamente fácil, embora imprescindível.
Precisamos ter a coragem e a ousadia necessária no sentido de nos abrirmos a
todas as possíveis mudanças (não só do ponto de vista epistemológico, mas
sobretudo sócio-político-econômico-social), apontando para o novo e assumindo um
caminhar ainda que inicialmente com passos pequenos, em sua direção.
Temos a esperança de que as nossas palavras, corroboradas e impregnadas
pela verdade impressa em nossas ações, possam colaborar para a discussão, para
o debate e para a reflexão em torno dessa educação efetiva e eficaz. Uma educação
que privilegia a criação de gerações mais capacitadas, tanto para contribuir para o
desenvolvimento e o progresso da ciência, quanto para desfrutar todos os seus
benefícios. Uma educação que oriente e funcione como a bússola que desvenda as
infinitas maneiras de navegar com sucesso pelos mares da vida.
6.25 Programa de Combate ao Abandono Escolar
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No que diz respeito ao acompanhamento pedagógico da frequência e
infrequência e suas implicações para o processo de ensino aprendizagem a
Secretaria de Estado da Educação do Paraná orienta por meio do Programa de
Combate ao Abandono Escolar para que a Equipe Pedagógica e Direção sejam
informadas pelos docentes quando ocorrer 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas.
Nesse sentido, o programa constitui-se em um acompanhamento diário e planejado
da frequência do estudante, como forma de garantir-lhe acesso, permanência e
sucesso.
Nesta instituição de ensino o Programa é desenvolvido com rigor, sendo que
todas as intervenções são realizadas numa parceria entre Equipe Pedagógica e
Direção, e, sempre que necessário a Rede de Proteção é comunicada, a fim de
encaminhar os casos de alunos infrequentes, cujo contato com famílias não surtiu
resultado ou, ainda, não foi possível.
6.26 Projeto Conectados 2.0
Este Projeto busca ampliar a discussão sobre o uso das tecnologias na
educação, e essa pretensão além de estar elencada no Plano de Metas do Governo
Estadual bem como no Programa Minha Escola tem Ação, resulta dos apontamentos
das próprias instituições de ensino quando ocorreu o preenchimento de um
questionário intitulado – Guia Edutec.
Assim, considera-se a importância do investimento em materiais e novas
tecnologias que dinamizem o ensino, mas sobretudo, da capacitação de
profissionais e sua instrumentalização para que seja possível articular os recursos
aos conteúdos científicos.
Consideramos a importância desse Projeto no sentido de que propicia a
reflexão por parte do docente sobre a necessidade de repensar os
encaminhamentos metodológicos em face da nova conjuntura social e das formas
como os estudantes expressam-se como sujeitos no mundo, aprendem, refletem
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sobre as questões sociais e administram a gama de informações veiculadas pelas
diferentes tecnologias.
7 -Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Construir um Projeto Político Pedagógico significa repensar, refletir e
incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva
emancipatória e transformadora da educação, exigindo compromisso político
pedagógico de todos os profissionais envolvidos no processo educativo.
Para a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Moreira
Salles-Ensino Fundamental, reuniu os professores e funcionários destainstituição,
utilizando os espaços proporcionados pela Secretaria de Estado da Educação, pelo
Núcleo Regional de Educação e pela própria escola, tais como: semana pedagógica,
encontros para análise das Diretrizes Curriculares Estaduais, Proposta Pedagógica e
Plano de Trabalho Docente, reuniões pedagógicas, grupos de estudos, horas
atividades, pesquisas e consultas junto à comunidade, aprofundaram seus estudos,
debateram e refletiram criticamente. Esse processo configurou-se em um texto que
representa os limites e as possibilidades de nossa escola, constituindo a referência
para a organização do trabalho pedagógico escolar, expressando a sua
intencionalidade político pedagógica de educação e de sociedade, uma educação
emancipatória que assegure uma aprendizagem de qualidade para todos.
O Projeto Político Pedagógico foi reelaborado conforme a Instrução nº
003/2015, será avaliado pelo Conselho Escolar. Para que o mesmo possa ser
aprovado, será exposto, lido e estudado pelos membros do Conselho, em reunião
convocada para esse fim. Após a aprovação, assinarão a ata específica; será
avaliado semestralmente, pela equipe pedagógica e administrativa e corpo docente,
por ocasião das capacitações e replanejamentos e, continuamente por toda a
comunidade escolar, podendo ser realimentado sempre que se fizer necessário.
O presente Projeto Político Pedagógico será acompanhado e avaliado pela
APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) da escola, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil.
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O Projeto Político Pedagógico não acaba aqui. O mesmo constará de anexos
tais como: Proposta Curricular, Plano de Ação da Escola, Projetos Interdisciplinares,
Projetos Especiais, da Direção e da Equipe Pedagógica, que serão revistos,
reconstruídos ou reformulados, sempre que necessário, pois a Educação deve ser
um processo flexível, dinâmico e contínuo, nunca acabado.
8 - Estágio Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato
educativo intencional, que visa o desenvolvimento integral do estudante, além de
prepará-lo para o mundo do trabalho.
Conforme a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, poderão ser
estagiários estudantes com a idade mínima de 16 anos, sendo que o estágio poderá
ser obrigatório e não-obrigatório, conforme a caracterização do atendimento da
instituição de ensino.
Neste sentido, a Escola Estadual Moreira Salles por ofertar o Ensino
Fundamental Anos Finais irá oferecer o estágio não-obrigatório como atividade
opcional ao estudante, que serão consideradas como parte do currículo
contemplado no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento escolar.
Estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não
é computado como componente curricular. O estágio e a carga- horária deverão ser
registrados no Histórico Escolar do aluno ou no relatório de acompanhamento,
quando se tratar de estudante da Educação especial.
Não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, tendo como objetivo
contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo, conforme
Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED.
9 -Equipe Pedagógica e Administrativa – 2017
Diretora: Tereza Sanchez Benette
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Secretária: Fátima de Jesus Santos
Equipe Pedagógica:
Célia José de Souza
Claudenice Aparecida MaroneziIranzo
Simoni Martins Vicente
Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches
Moreira Sales, Pr./2017.
10 – ANEXOS
Anexo 1 - Calendário Escolar
Anexo 2 - Plano de Ação da Escola
Anexo 3 - Proposta Curricular
Anexo 4 - Plano de Ação da Direção Escolar
Anexo 5 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica
Anexo 6 - Plano de Abandono da Brigada Escolar
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ANEXO 1
CALENDÁRIO
ESCOLAR
2017
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ANEXO 2
PLANO DE AÇÃO
DA ESCOLA
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DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO
ALVO
AÇÕES
A SEREM REALIZADAS
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
As informações
pertinentes à escola
são disponibilizadasa
toda a comunidade
escolar?
Domínio e
interesse dos
profissionais da
escola para
acessar as
informações
disponibilizadas.
Toda
comunidade
escolar.
Continuar estimulando todo coletivo escolar à acessar
as informações disponibilizadas através das redes
sociais e quadro de recados na sala dos professores.
Durante todo ano letivo,
com revisão caso
necessário.
Direção e Equipe
Pedagógica.
Há participação
atuante das
instâncias colegiadas
na escola
Manter
participação
efetiva de alguns
membros nas
reuniões.
Instâncias
Colegiadas e
todo coletivo da
escola.
Promover o fortalecimento do Conselho Escolar como
órgão máximo de gestão da escola de modo a não
centralizar as decisões. Reuniões periódicas com a
equipe diretiva e os membros das Instâncias
Colegiadas da escola. Motivar para o comprometimento
de cada membro.
Sempre que se fizer
necessário.
Direção e Equipe
Pedagógica.
Estudantes, pais,
mães ou
responsáveis legais
participam ativamente
da escola?
Participação da
família e ou
responsável na
escola e
participação ativa
do aluno nas
atividades no
âmbito escolar.
Alunos, pais e
todo coletivo
escolar.
Diálogoentre a Equipe Pedagógica e a família, com o
intuito de criar uma cultura de acompanhamento da
vida escolar do estudante. Reuniões de paiscom a
presença de profissionais, abordando assuntos de
relevância para o sucesso do processo educacional.
Gincana de pais realizada no final de cada semestre,
para estreitar os laços entre a família e a escola.
Campeonato de futebol envolvendo responsáveis e
alunos. Buscar estratégias que desperte nos alunos o
Durante todo ano letivo. Toda Comunidade
escolar.
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interesse e comprometimento com as atividades
desenvolvidas em sala de aula e fora dela, valorizando
assim, o conhecimento adquirido.
A comunidade escolar
participa da definição
da utilização dos
recursos financeiros
destinados á escola?
Despertar
interesse da
comunidade
escolar referente a
participação
quando
convidados.
Comunidade
escolar
Oportunizar a participação da comunidade escolar nas
reuniões das Instâncias Colegiadas por meio das redes
sociais (facebook/site da escola). Criação de grupos no
WhatsApppor ano.
Sempre que se fizer
necessário.
Diretor, Equipe
Pedagógica e
Administrativa,
alunos, pais e/ou
responsável.
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO
ALVO
AÇÕES
A SEREM REALIZADAS
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
A Proposta pedagógica
curricular (PPC) édefinida e
conhecida por todos?
Rotatividade dos
professores gerados
pelas licenças
médicas e licenças
especiais.
Professores
substitutos e
temporários.
Orientação da Equipe Pedagógica no repasse do
PPC aos professores durante a Hora Atividade.
Durante o ano letivo,
sempre que
necessário.
Professores e
Pedagogos
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Os docentes elaboram e
cumprem oque está previsto no
PTD?
O número de aulas
por disciplina não é
suficiente para
cumprir na íntegra o
PTD.
Corpo
docente da
escola.
Revisão do PTD, adequando-o ao número de
aulas da disciplina, acordado com o conteúdo
estruturante e conteúdos básicos.
No início do Ano Letivo,
se necessário, revisar
durante o ano.
Professores e
equipe
pedagógica.
Há contextualização dos
conteúdos disciplinares?
Dificuldade em
adequar conteúdos à
realidade da clientela
escolar.
Corpo
discente.
Promover adequação dos conteúdos aliando PTD,
LD e prática social.
Durante o ano letivo,
planejando e
replanejando
continuamente.
Professores e
Equipe
Pedagógica.
Há variedades de estratégias
erecursos de ensino-
aprendizagem utilizados pelos
docentes?
Elaborar estratégias
de ensino-
aprendizagem com o
mínimo de recursos
disponíveis no
ambiente escolar.
Corpo
docente da
escola.
Elaborar metodologias e estratégias diferenciadas
de acordo com os recursos disponíveis.
Durante o ano
letivo.
Coletivo da escola.
Há atendimento Educacional
Especializado/AEE
Manter a frequência
do aluno.
Pais,
Alunos,
Professor e
Equipe
Pedagógica.
Diálogo constante com os pais, incentivando-os e
orientando quanto aresponsabilidade e o
compromisso de manter seu filho na escola e a
importância da aprendizagem.
Durante ano letivo ou
quando houver
necessidade.
Coletivo da escola.
As questões socio-
educacionais são consideradas Conscientizar
professores, pais e
Professores,
equipe
Planejar de acordo com a realidade de cada ano
turma, considerando as suas individualidades.
Durante o ano letivo e
sempre que
Todo o coletivo da
escola.
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nas práticas pedagógicas? alunos, despertando
interesse pelas
questões socio-
educacionais
abordadas.
pedagógica,
família e
alunos.
Oportunizar aos alunos vulneráveis, atividades que
favoreçam seu processo de aprendizagem.
Acionar a Rede de proteção ao menor sempre que
necessário.
necessário.
Há um planejamento da equipe
pedagógica acerca da
conclusão do nível de ensino
para o estudante da EJA?
Não se aplica.
DIMENSÃO : AVALIAÇÃO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
É realizado o
acompanhamento periódico
e contínuodo processo de
aprendizagem dos alunos e
promovida a recuperação
paralela, se necessária,
pelos docentes ?
Converter a centralidade da
concepção classificatória,
homogenia da avaliação em
processual, heterogenia e que
todos os envolvidos no
processo de ensino
aprendizagem tomem a
avaliação como parte desse
processo; o elevado número
de alunos; o ritmo de
Professores, alunos e
equipe pedagógica.
Formar grupos de estudos para
discussão da avaliação como parte do
processo de ensino e aprendizagem,
buscando implementar mudanças de
paradigma, da visão classificatória para a
visão processual; lançar um olhar
diferenciado e minucioso na correção de
cada avaliação; estabelecer sistema de
monitoria em sala de aula, quando os
alunos com dificuldades de
Reuniões de grupo,
de acordo com hora
atividade do
professor e sempre
que possível,
durante o ano letivo.
Comunidade
Escolar.
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aprendizagem de cada um
dificulta a retomada dos
conteúdos para nova
avaliação. Dificuldade em
detectar as especificidades
dos alunos devido ao número
de alunos e suas atitudes
comportamentais.
aprendizagem são assistidos não apenas
pelo professor, mas também pelos
colegas de sala ja que dominam o
conteúdo; estabelecer sistema
diferenciado do conteúdo trabalhado de
acordo com o ritmo de aprendizagem do
aluno, para possibilitar a aprendizagem
de todos.
Há diversificação dos
instrumentos de avaliação
dos alunos, considerando
as especificidades e
metodologias utilizadas
pelos docentes?
Estudantes não se percebem
como protagonistas de seu
rendimento nas avaliações /
processo ensino
aprendizagem.
Professores, alunos e
pais.
Promover reuniões periódicas entre
professores,equipe pedagógica, para
discutir a avaliação como processo
dentro da especificidade de cada
disciplina, tendo como ponto de partida o
PPP, Proposta Pedagógica e o
Regimento. Garantir a realização do pré
conselho com a mediação da equipe
pedagógica e com retorno individual aos
professores da turma quanto á
adequação, se necessário da sua prática
pedagógica. Promover reuniões de
conselho de classe participativo com a
presença dos representantes de turma.
Realizar pós conselho participativo com
mediação da equipe pedagógica, alunos
mediante a presença dos pais e ou
responsáveis legal.
Durante todo ano
letivo, com revisão
caso necessário.
Equipe diretiva e
pedagógica.
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São utilizados os
indicadores oficiais de
avaliação das escolas e
redes de ensino para
(re)planejamento da prática
pedagógica?
Considerar efetivamente o
baixo índice de aprendizagem
do aluno e repensar a prática
pedagógica no contexto da
sala de aula a partir dos
mesmos.
Professores e
pedagogos.
Continuar aperfeiçoando e fazendo
análise dos resultados da aprendizagem
na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico.
Replanejar considerando o grau de
dificuldade relacionado ao conteúdo e a
turma. Avaliar de forma diferenciada
respeitando as individualidades do aluno
e seu ritmo de aprendizagem.
Durante o ano
letivo, com revisão
caso necessário.
Equipe
pedagógica,
professores,
alunos e pais e ou
responsáveis.
Há formas de avaliação da
atuação dos profissionais da
escola?
Dificuldade de
acompanhamento pedagógico
relacionado a atuação dos
profissionais,em função da
sobre carga atribuída ao
pedagogo.
Professores e
funcionários.
Diálogo constante com os professores,
visitaa sala de aula, revisão de
planejamento e acompanhamento das
atividades e avaliações,por meios de
retomadas de conteúdos visando a
recuperação paralela. Sugestões de
alternativas pedagógicas discutidas em
Conselho de Classe.
Durante ano letivo,
com revisão quando
necessário.
Equipe diretiva e
pedagógica.
Há inserção dos alunos no
mundo do trabalho? (para
os colégios com Educação
profissional)
Não se aplica.
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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO
REFLEXÃO DESAFIOS
PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Há abandono da escola
pelos alunos? O
documento Caderno do
Programa Combate ao
Abandono Escolar é
conhecido e suas
orientações e são
efetivadas?
Distorção idade série;
Desestrutura familiar; causas
sociais, uso de droga,
álcool,prostituição e gravidez
na adolescência, tendo como
consequência o desinteresse
pela aprendizagem.
Alunos. Encaminhar a rede de proteção; visita
domiciliar. Orientação aos pais,
encaminhamento aos especialistas
conforme a necessidade, organizar
palestras, ministrar aulas com vídeos,
textos, relatos e depoimentos sobre os
assuntos.
Quando detectar a
falta de frequência
e sempre que
necessário.
Toda comunidade
escolar.
Há formas de
acolhimento e de
recuperação de
conteúdos para os
alunos que retornam do
abandono?
Falta de profissionais
especializados (psicólogos e
assistentes sociais etc.), falta
de comprometimento dos
alunos, dificuldade do
atendimento individual.
Professor,
alunos e
Equipe
Pedagógica.
Atendimento individual com retomada de
conteúdos através de pesquisa, oralidade e
trabalhos escritos.
Sempre que for
necessário.
Pedagogo,
professores e
profissionais
especializados
(psicólogos
,assistente social)
A escola tem formas de
atender aos alunos com
defasagem de
aprendizagem?
Atender o aluno de forma
individual sempre que possível.
Professores,
alunos e equipe
pedagógica.
Encaminhamento sala de recurso após
laudo médico especializado. Reclassificação
do aluno com defasagem idade/série.
Incentivo ao aluno na realização das
Sempre que
necessário.
Toda comunidade
escolar.
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atividades propostas para que não ocorra
desistência.
A escola com educação
profissionalpossui
parcerias para estágios?
Não se aplica
A escola propõe formas
de melhorar a qualidade
de ensinoe a taxa de
aprovação?
Enfrentamento das dificuldades
de aprendizagem dos alunos,
motivada pela falta de interesse
e perspectiva quanto ao seu
futuro.
Alunos,
professores,
direção e
equipe
pedagógica.
Trazer para o debate pedagógico, de forma
interdisciplinar metodologias diferenciadas,
ciclo de palestras, envolvimento dos pais,
provas de reclassificação,remanejamento de
alunos de sala para melhor adequação.
Durante ano letivo Toda comunidade
escolar.
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS
CRONOGRA
MA
(QUANDO
FAZER)
RESPONSÁVEL
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O ambiente da escola
écooperativo e solidário?
Retomada do atendimento
pedagógico aos professores,
priorizando o fazer pedagógico,
visto que o trabalho
pedagógico, atualmente,está
voltado diretamente para os
problemas socio-indisciplinares
que ocorrem na escola.
Todo coletivo da
escola.
Cronograma de atendimento ao trabalho
pedagógico e atendimento aos orgãos
competentes para resolução dos problemas
surgidos.
Sempre que se
fizer
necessário.
Equipe
pedagógica.
Há comprometimento
entre professores, alunos
e pais?
Participação dos pais no
processo de
ensino/aprendizagem, já que a
escola disponibiliza diferentes
formas para que os pais se
interem deste processo, tais
como comunicados gerais via
redes sociais, telefonemas e
escrita; bem como Equipe
Pedagógica e Direção
disponíveis ao atendimento aos
pais.
Pais.
Realização de reuniões com palestras e
debates com parcerias com as instâncias
colegiadas (APMF/Grêmio
Estudantil/Conselho Escolar), Rede de
proteção à criança e ao adolescente.
Durante o ano
letivo.
Direção e Equipe
Pedagógica.
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103
Há respeito entre todos
na escola?
Falta de comprometimento por
parte de alguns alunos e
responsáveis em cumprir o
Regimento Escolar.
Alunos e
responsáveis.
Aula de conscientização realizada por cada
professor em sala de aula ao mesmo tempo.
Minuto de reflexão proporcionado pelo
Grêmio Estudantil após a meditação de
início de período. Retomada do Projeto de
Valores, trabalhado por disciplina
mensalmente. Trabalho da Equipe
Pedagógica com o Regimento Escolar.
Durante todo
ano letivo.
Toda comunidade
escolar.
Há discriminação ou
preconceito evidenciado
na escola?
Discriminação e preconceito
racial, social e de gênero.
Toda comunidade
escolar
Valorização constante do ser humano por
meio do Projeto de valores, visando
ensinamentos e resgate de valores morais e
éticos, combate ao bulling e discriminação
de diversas faces. Continuidade das ações
já realizadas na escola , buscando novas
parcerias para promover mostra de
trabalhos, gincanas, teatros e danças.
Durante o ano
letivo.
Toda comunidade
escolar.
A disciplina existente no Muito tempo disponibilizado ao Toda comunidade Conscientização dos alunos sobre a Durante todo o Toda comunidade
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espaço escolar permite a
atençãonecessária aos
processo de ensino e
aprendizagem?
controle da indisciplina. escolar necessidade de ordem e disciplina para o
desenvolvimento do processo de
ensino/aprendizagem em todos o ambiente
escolar por meio do diálogo entre o coletivo
escolar, conhecimento da realidade do
aluno, parceria com a rede de Proteção para
a realização de eventos que promovam a
melhoria do processo ensino/aprendizagem.
Brincadeiras monitoradas pelo Grêmio
Estudantil durante o intervalo.
ano. escolar.
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
REFLEXÂO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES
(O QUE FAZER)
CRONO-
GRAMA
(QUANDO FAZER)
RESPONSÁVEL
Todos os profissionais da
escola participam da
Semana Pedagógica?
Não se aplica.
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Todos os profissionais da
escola participam do
Formação em Ação?
Não se aplica.
A hora atividade é utilizada
para cumprir seus
objetivos, segundo a
legislação?
Conservação eatualização
constante dos recursos
didáticos possibilitando ao
professor preparar melhor
suas aulas, assim
desenvolver a capacidade
de aprendizagem
significativa dos alunos
minimizando as dificuldades
no processo de Ensino
aprendizagem.
Professores e
Pedagogos.
Buscar um trabalho conjunto
colaborativo; Interação entre
professores e
Pedagogos,priorizando os
trabalhos coletivos e o
compromisso com a integridade
das ações pedagógicas,ciente
de que a Hora Atividade é
espaço de produção, formação
e planejamento docente.
Durante ano todo. Coletivo da escola.
Há equipe multidisciplinar
atuante na escola? Número restrito de vagas.
Direção;
Professores;
Agentes I e II;
Instâncias
colegiadas.
Requerer junto ao
orgãocompetenteampliação do
número de vagas.
Semestral Seed.
Os estudos de Formação
do professor PDErevertem
Os projetos são
parcialmente aplicados por
Professores e
alunos.
Contemplara proposta do
projeto PDE no PTD do Sempre que necessário. Coletivo da escola.
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em ações relevantes para
a escola?
falta dedisponibilidade de
carga horária do professor
dependendo do trabalho a
ser desenvolvido.
professor. Melhorar conexão
internet para uso adequado do
laboratório de informática.
Os materiais disponíveis
no portal da SEED são
utilizados no formação dos
professores?
Efetiva universalização do
acesso e a possibilidade de
por em uso o conhecimento
disponível no portal.
Professores.
Motivação constanteda equipe
pedagogica aos professores,
para lembrarem e utilizarem a
ferramenta como instrumento
pedagógico.
Durante todo ano letivo. Equipe pedagógica e
professores.
Aceitar a inclusão como
um fato e um direito
constitucional adquirido
pelo aluno. Reconhecer
que o aluno é vítima e não
culpado da situação a qual
está inserido.
Professores , alunos e
equipe pedagógica.
Reuniões
especificas no final
de cada bimestre
com os
professores da
turma, pedagogo e
o professor
especialista, para
definir prioridades
e objetivos para
cada aluno.
Acompanhamento
do pedagogo
como elo entre
professor ensino
Durante todo ano letivo, com
revisão caso necessário. Todo coletivo da escola.
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107
regular e professor
especialista.
105
ANEXO 3
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
CURRICULAR
Observação: Encadernação à parte.
106
ANEXO 4
PLANO DE AÇÃO
DA
DIREÇÃO
DA ESCOLA
107
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ
ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES – ENSINO FUNDAMENTAL
TEREZA SANCHEZ BENETTE
PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA
2016 à 2020
MOREIRA SALES- PR
108
2015 SUMÁRIO
1.IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.................................................. 3
2.CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.................................... 3
2.1 . ASPÉCTOD HISTÓRICOS DA ESCOLA................................................... 3
2.2 . APRESENTAÇÃO DA ESCOLA- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.......4
2.3 . RECURSOS FÍSICOS, PEDAGÓGICOS, EQUIPAMENTOS, MATERIAIS
PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS......................................................4
2.3.1- RECURSOS FÍSICOS..............................................................................5
2.3.2- RECURSOS PEDAGÓGICOS.................................................................6
2.4- RECURSOS HUMANOS.............................................................................6
2.5- LINHAS BÁSICAS D PROJETO POLÍTICO DA ESCOLA........................7
2.6- INDICADORES............................................................................................9
2.6.1- QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A
ESCOLA 2016 – 2020........................................................................................9
2.6.2- QUADRO DE METAS PARA OTIMIZAR O PROCESSO EDUCATIVO
NA GESTÃO 2016/2020................................................................................... 16
3.REFERÊNCIAS............................................................................................. 17
109
1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES-E.F-II MUNICÍPIO: MOREIRAS SALES- CEP: 87370000-FONE/FAX44)3532-35321518 ENDEREÇO: AVENIDA JOÃO ADAMO, 605- CENTRO. Site da escola: wwwmslmoreirasalles.seed.gov.br e-mail: escolamoreiras@yahoo.com.br- NRE: Goioerê Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de Criação da Escola 29 de fevereiro de 1964 pelo Decreto 14.197/64. Distância da Escola ao NRE: 20 Km/localidade: Urbana Modalidade de ensino: Ensino Fundamental (6º ao 9º anos); Sala de Recurso Multifuncional tipo I (manhã e tarde); Projetos de atividades complementares. 1.1- EQUIPE DE GESTÃO
Diretora: Tereza Sanchez Benette
Formação: Licenciatura Plena em Pedagogia
Pós- Graduação (latusensu) Metodologia do Ensino e Educação
Especial
Formação 2. PDE
2- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1- ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
A Escola Estadual Moreira Salles- Ensino Fundamental, está localizada
à Avenida João Adamo, 605- Centro- Moreira Sales- Paraná, distante
aproximadamente 20 Km do NRE de Goioerê, foi criada em 29 de fevereiro de
um mil novecentos e sessenta e quatro pelo decreto 14.197/64. Através do
decreto 18020 de maio de 1965, recebeu a denominação de “Ginásio Estadual
João Theotônio Moreira Sales Netto”, em homenagem a João Theotônio
Moreira Salles, fundador da cidade.
Em agosto de 1971, o referido estabelecimento passou a funcionar em
novo prédio, localizado na Avenida Maceió, nº 408, prédio anteriormente
ocupado pelo Grupo Escolar João Theotônio Moreira Salles.
Atendendo o que preconiza a resolução nº 1969 que aprova a
reorganização das escolas de 1º e 2º graus, criou-se o Complexo escolar “João
Theotônio Moreira Sales Netto para Escola Estadual Moreira Sales- Ensino de
110
1º grau, de acordo com o Decreto nº4.561 de 18/01/78 –DOE. Nº 224 de
20/01/78.
Com a Resolução nº2064/83 de 06 de junho de 1983, a Escola Estadual
Moreira Salles- Ensino de Primeiro grau passou a denominar-se Escola
Estadual Moreira Salles- Ensino de Primeiro grau. O curso, bem como o
estabelecimento foi reconhecido através da Resolução nº 2971 de 11/12/81-
DOE de 12/01/82.
Considerando a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a Deliberação nº
003/98 – CEE e a Resolução nº 3120/98 – que reformulam as normas relativas
à nomenclatura dos estabelecimentos de Ensino de Educação Básica,
publicada no DOE nº5332 de 11/09/98, determina que a partir desta data, a
escola passou a denominar-se “Escola Estadual Moreira Salles – Ensino
Fundamental”.
Teve seu reconhecimento renovado em 12/02/02, pela Resoluçãonº
4826/02 da Secretaria de Estado de Educação, com validade até o ano letivo
de 2007.
2.2-APRESENTAÇÃO DA ESCOLA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.
A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, está localizada
à Avenida João Adamo, 605 – Centro, Moreira Sales – Paraná, CEP: 87370-
000, fone/fax: (44)35321518, E-mail: escolamoreiras@yahoo.com.br, NRE de
Goioerê. A Escola Estadual Moreira Salles Atende alunos do Ensino
Fundamental – séries finais, modalidade presencial. No ano letivo de 2015
atende um contingente de592alunos ao todo matriculados nos dois turnos de
funcionamento da escola. Período da manhã 7h40 às 12h00, (11) turmas;
período da tarde (09) turmas, distribuídos entre os 6º e 9º anos. A Escola conta
ainda com (1) Sala de Recurso Multifuncional tipo I, com duas turmas em
atendimento, uma no período da manhã e outra no período da tarde. Tem
ainda (1) turma de Projeto de atividades Complementares no período da tarde.
A forma de distribuição no que se refere a horário, turnos e séries atende
indistintamente a comunidade escolar considerando que o período da manhã,
111
recebe alunos da zona urbana; no período da tarde, recebe principalmente
alunos da zona rural de acordo com a oferta de transporte escolar.
A Escola é o espaço onde os educandos passam grande parte do seu
tempo, logo deve ser um lugar acolhedor que propicie o acréscimo de
conhecimento e a convivência prazerosa. Quarenta e sete anos de sua criação,
a Escola Estadual Moreira Salles conta com 64 funcionários para atendimento
aos seus alunos, distribuídos conforme o quadro geral de recursos humanos.
2.3.RECURSOS FÍSICOS, PEDAGÓGICOS, EQUIPAMENTOS,
MATERIAISPEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
2.3.1- Recursos Físicos:
01-Sala de diretoria
01-Secretaria
01-Sala de Professores
01-Cozinha
01-Depósito de Alimentos
01-Laboratório de Ciências
02-Quadras de Esportes (sendo uma coberta).
02-Pátios cobertos
01-Refeitório
06-Sanitários
01-Sala de atendimento Pedagógico individualizado
01-Sala para organização pedagógica
01-Cantina
01-Sala de mecanografia
01-Almoxarifado
12- Salas de aula.
2.3.2- Recursos Pedagógicos
2.3.2.1- Equipamentos de laboratório
01- Luneta
01-Microscópio esteroscópio
02- Microscópio binocular
01-Binóculo
01-Microscópio olimpos CBA micromunal
112
01-Microscópio esteroscópiomicromunal
2.3.2.2 Equipamentos da Sala Multifuncional
02- Computadores
02-Impressoras
02-Notebook
Vários jogos didáticos lúdicos.
2.4-RECURSOS HUMANOS
PROFISSIONAIS LOTADOS NO ESTABELECIMENTO
Equipe Pedagógica 03
Professores 46
Agentes Educacionais I 07
Agentes Educacionais II 08
2.5-LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Avaliando que a educação é uma atividade necessária ao funcionamento
e desenvolvimento da sociedade, compete a ela possibilitar aos sujeitos os
conhecimentos que os tornem competentes para agir no meio social, em prol
das necessidades econômicas, políticas e sociais da coletividade. Neste
sentido, faz-se necessário um conhecimento concreto da realidade sobre o
processo de mudança da natureza, da sociedade e do homem, e, assim,
entender em que consiste o conhecimento humano, sua natureza, a educação
e seu papel social. Conforme Saviani, “é preciso compreender a realidade
enquanto processo em movimento, enquanto um processo contraditório e
dialético em que o todo não se explica fora das partes e as partes não se
compreendem fora do todo; portanto, é preciso agir sobre o todo agindo
simultaneamente sobre as diferentes partes” (SAVIANI,1991, p. 55).
Para isso, a educação deve ser apreendida como ferramenta
emancipadora adequada para tornar o homem um ser intelectualmente
autônomo, sujeito de suas ações. O procedimento Educativo, sob o ponto de
vista de escola pública precisa estar voltado aos interesses da população e
para tanto se faz necessário tomadas de decisões como resultados de
discussões coletivas, onde todos decidem e não apenas seguem o que é
decidido por u m pequeno grupo.
113
Vivemos no momento, uma gestão democrática quando a discussão e a
construção coletiva fazem parte do cotidiano da escola. Neste momento, diante
dos desafios, faz-se necessário fortalecer esta gestão com a proposição de um
planejamento estratégico de incentivo a participação de todas as instâncias
colegiadas e comunidade local para o enfrentamento dos problemas, buscando
intervenções que viabilizem o trabalho diferenciado para atender a diversidade.
Este projeto fundamenta toda a concepção de educação que irá
embasar as ações do estabelecimento de ensino, apontando o trabalho a ser
desenvolvido no interior do mesmo e garantindo a todos o acesso ao saber
sistematizado.
Essa prática educativa pressupõe uma concepção de sociedade
democrática, justae igualitária; do homem/cidadão crítico, participativo,
responsável,criativo, transformador, da educação /escola transformadora,
autônoma e emancipadora de mundo com qualidade para todos; do
conhecimento aplicado à educação, que é sustentada por uma concepção
dialética, em que o ensino-aprendizagem ocorre de forma em que o professor e
aluno aprendem juntos, numa relação dinâmica, na qual a prática orientada
pela teoria reorienta essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento.
A avaliação do aproveitamento escolar promovida e realizada pelo corpo
docente se caracteriza como uma prática pedagógica contínua, cumulativa e
processual realizada em função de conteúdos e instrumentos diversificados
coerente com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto
Político Pedagógico da escola, sendo intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno considerando as características individuais do mesmo
preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
114
2.6-INDICADORES 2.6.1 - QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ESCOLA 2016 - 2020
INDICADORES PROBLEMA
DESAFIO
AÇÕES
O QUE FAZER
RECURSOS/
COM QUE
FAZER
CRONOGRAM
A
QUANDO?
ENVOLVIDOS METAS
Gestão
Escolar
Democrática
1-Dificuldade de
dinamizar as
informações
com a
comunidade
escolar;
2-Alternância de
horário de
trabalho;
3-Fragilidade no
atendimento das
redes sociais;
4-
Faltaparticipaçã
o dos pais na
escola;
Dificuldade de
1-Mural específicos para
recados;
2- informar e reforçar as
informações em cada
período e repasse de
informações por e-mail;
3 - Buscar parceria e apoio
aos projetos;
4 - Buscar parcerias com as
Universidades para
viabilizar palestras de
acordo com as
necessidades da escola.
5 - Assegurar os princípios
da gestão democrática
sensibilizando pais e alunos
sobre a importância da
1-Quadro de
avisos;
2- recados
verbais
3-Leituras
diárias de e-
mail;
4-Recursos
humanos,
computador
e internet;
Montar
projetos com
solicitação de
recursos.
5-Montar
projetos com
1.Cotidianament
e
2 -
Bimestralmente
- Direção,
Equipe
Administrativa
e Pedagógica
- Equipe
diretiva e
pedagógica,
agentes
educacionais,
pais e alunos.
1 - Fazer com que
todos os envolvidos
tenham conhecimento
dos acontecimentos e
programação da
escola.
2-Maior participação
dos pais na escola;
Participação dos
alunos nas ações
pedagógicas para a
melhoria do ensino e
aprendizagem;
Efetivar a participação
da comunidade
escolar nas instâncias
colegiadas (APMF,
115
compartilhament
o do poder.
participação nas tomadas
de decisão para minimizar
os problemas de
aprendizagem.
solicitação de
recursos.
Grêmio Estudantil e
Conselho Escolar),
nas decisões da
escola.
Gestão da
prática
pedagógica
1-Dificuldade de
aprendizagem;
2-Indisciplina e
falta de interesse
dos alunos.
3-Falta de
participação dos
pais;
4- Desestrutura
familiar e
desmotivação.
1-Projeto de valorização
do conhecimento e da
aprendizagem.
2- Reunião com as
famílias para fortalecer a
integração família e
escola.
3- Reuniões de
colegiados para discutir o
comportamento e
aprendizagem dos
alunos.
4- Dinamizar gincanas e
jogos para os pais e
alunos.
5.Assegurar a
1-Buscar
ajuda junto
às Redes
Sociais;
2- Promover
projetos de
feira de
ciências;
Encaminham
ento e
avaliação do
aluno para
Sala de
Recurso;
3-
Valorização
1-Até ser suprida
a demanda;
2-Primeiro
Bimestre;
3.Durante todo o
ano letivo
mediante as
necessidades da
escola.
1.Equipe
Administriva e
Pedagógica;
2.Equipe
administrativa,
pedagógica e
pais dos alunos;
3.Toda
comunidade
escolar e
membros da
rede de apoio.
1Fazer uso dos
recursos
tecnológicos para
melhorar a
aprendizagem;
2.Atingir todos os
objetivos de
aprendizagem
traçados;
3.Minimizar os
problemas de
indisciplinas para a
efetivação da
aprendizagem;
4.Reestruturação
do Conselho de
116
continuidade dos
Projetos PDE dos
professores e
pedagogos.
do aluno
como ser
humano,
promovendo
ações que
contribuam
para
minimizar os
problemas de
aprendizage
m.
Classe.
AVALIAÇÃO 1.Não há
estabelecido a
avaliação nas três
dimensões:
diagnóstica,
formativa, e
somativa;
2.Os colegiados
não participa da
definição e
1.Organizar
planejamentos para as
três dimensões;
2.Sensibilizar os alunos
sobre a importância da
auto-avaliação para seu
sucesso na
aprendizagem.
1.Humanos,
papel sulfite,
recursos
tecnológicos
etc.
1. No primeiro
bimestre;
2. No início do
ano letivo;
3.
Bimestralmente.
1.Equipe
pedagógica,
professores e
alunos;
Direção, equipe
pedagógica,
representantes
da comunidade,
professores e
alunos;
1.Fazer uso das
três dimensões de
avaliação;
2.Que todos os
integrantes das
instâncias
colegiadas
consigam entender
que a avaliação é
um instrumento de
117
organização dos
meios de
avaliação;
3.Os alunos
poucas vezes são
incentivados a
fazer auto-
avaliação.
2.Equipe
pedagógica,
professores e
alunos.
ensino e
aprendizagem;
3. Que os alunos
possam entender
que a auto-
avaliação faz parte
do processo do
ensino e
aprendizagem,
tendo uma
contribuição
significativa na
mesma.
Acessoperman
ência e
sucesso na
escola.
1.Auto índice de
evasão e
reprovação;
2.Falta de
motivação por
parte dos alunos;
3.Necessidade de
trabalhar para
1.Sensibilizar alunos e
pais para que possam se
comprimeter em
participar de todas as
oportunidades
educativas ofertadas
pela escola;
2. Palestras de
1. Humanos,
físicos e
recursos
tecnológicos;
1.Durante o ano
letivo;
2. Sempre que
se fizer
necessário.
3. No primeiro
bimestre do ano
letivo
1.Direção, equipe
pedagógica,
professores, pais e
membros do
Conselho Tutelar;
2.Direção, equipe
pedagógica, pais,
integrantes das
1.Sensibilizar os
interessados para
participarem dos
projetos
pedagógicos,
visando a melhoria
na aprendizagem;
2. Diminuir os
118
ajudar os pais na
sobrevivência.
4.Desestrutura
familiar e diversas
causas sociais e
psicológicas(uso
de drogas).
valorização do
conhecimento; projetos
de apoio a
aprendizagem; trabalho
em parceria com as
redes.
3. Reunião colegiado
para debater assuntos
relacionados a
indisciplina e
comportamento do aluno.
4.Promover Feira de
Ciências na escola para
melhorar a
aprendizagem;
5.Conscientização em
sala de aula sobre
valores e éticas.
4.No segundo
bimestre.
5.Bimestralment
e.
instâncias
colegiadas e redes
sociais;
3.Direção, Equipe
pedagógica,
professores,
funcionários, pais e
alunos;
4. Professores de
Ciências com o
auxílio dos demais
professores de
forma
interdisciplinar.;
5. Direção e equipe
pedagógica.
índices de evasão
e reprovação.
Ambiente
Educativo
1.Divergências de
valores
2. Falta de respeito
1. fomentar a prática diária
da comunidade escolar
sobre os princípios de
1-Visita aos
setores para
ouvir as
Durante o
ano letivo.
Direção. Equipe
pedagógica,
professores,
Promover um
ambiente alegre e
prazeroso no qual
119
e solidariedade
entre seus pares.
cooperação e solidariedade
no ambiente escolar.
2.Estabelecer condições
adequadas para um
ambiente alegre e
prazeroso.
pessoas, bem
como suas
angustias e
necessidades.
2.Mensagens
e vídeos de
reflexão para
sensibilização
sobre os
valores
humanos.
agentes
educacionais I e
II e Grêmio
Estudantil.
as pessoas sintam
motivação para
trabalhar.
Formação e
condições de
trabalho no
interior da
escola.
1.Trabalho em
mais de uma
escola.
2.Dificuldade de
aprendizagem.
3.Indisciplina na
sala de aula.
1.Acompanhamento aos
professores nas horas
atividades para estudar e
discutir possibilidades de
intervenções para a
efetivação do processo de
ensino e aprendizagem.
2.Reunião por série/ano
para promover a
interdisciplinariedade.
1.Textos e
vídeos.
2.Reuniões
bimestrais
para
organização
do trabalho
interdisciplinar.
Diariamente
de acordo
com as
necessidade
s e horas
atividades
dos
professores.
2.Bimestralm
ente.
1.Direção,
Equipe
Pedagógica
Professores e
Funcionários.
1.Melhoria no
processo de ensino
e aprendizagem.
120
3.Trabalho de
conscientização em sala de
aula no qual os alunos
tenham liberdade em expor
suas opiniões sobre a
escola.
Ambiente físico
escolar.
1.Lixo no pátio e na
sala de aula.
2.Falta de uma
sala exclusiva para
o uso de
multimídia.
1.Conscientização constante
sobre a importância do
cuidado com o ambiente
escolar.
2.Definir uma sala para uso
de multimídia.
1.Recursos
humanos.
2.Utilizar uma
sala ociosa e
adaptá-la para
trabalhar com
vídeos e
multimídias.
1.Durante o
ano letivo.
2.No início do
ano letivo.
Direção, equipe
pedagógica,
professores e
funcionários.
1.Manter a higiene
no ambiente escolar.
2.Facilitar o acesso
do professor aos
recursos
tecnológicos para a
melhoria do
processo de ensino
aprendizagem.
2.6.2. QUADRO DE METAS PARA OTIMIZAR O PROCESSO EDUCATIVO NA GESTÃO 2016-2020
Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo Recursos Responsáveis
pela ação.
Resultados
esperados.
Melhorar os índices
em relação a
avaliação externa
bem como os
Envolver a
comunidade
de modo a
melhorar os
Socialização dos
resultados das
avaliações
externas;
Durante o ano
letivo.
Alunos,
Professores,
Equipe
pedagógica,
Humanos:
comunidade
escolar;
Materiais:
Alunos, famílias,
professores,
agentes
educacionais,
Melhoria dos
índices de
aprovação e
evasão escolar,
121
índices de
reprovação e
evasão.
resultados das
avaliações.
Aplicar o
currículo com
compromisso.
Promover a
permanência o
aluno na
escola com
resultados
satisfatórios.
Envolvimento
permanente entre
equipe pedagógica
e professores na
análise das PPCs
e PTDs;
Envolvimento da
Rede de Proteção
Social;
Reestruturação do
Conselho de
Classe.
direção e
demais
funcionários
envolvidos no
processo
educativo.
Referencial
teórico para
subsidiar o
trabalho;
materiais
didáticos;
Recursos
tecnológicos e
laboratórios
existentes na
escola.
equipe
pedagógica e
direção.
assim como os
resultados das
avaliações
externas.
Efetivação da
gestão democrática.
Fortalecer as
Instâncias
colegiadasbem
como a sua
participação.
Reuniões
periódicas para
esclarecimento das
funções das
instâncias;
Reunião de
membros dos
Conselhos e APMF
com seus pares
para discussão de
assuntos em pauta
na escola.
Durante o ano
letivo
Instâncias
colegiadas.
Humanos:
Comunidade
escolar;
Materiais:
Referencial
teórico para
subsidiar a
pratica.
Alunos, famílias,
professores,
agentes
educacionais,
equipe
pedagógica e
direção.
Participação
efetiva de todos
os envolvidos no
processo de
ensino e
aprendizagem.
122
Avaliação
institucional
Analisar as
fragilidades e
os avanços
alcançados
nas ações
efetivadas na
escola e os
retrocessos de
modo a traçar
novas
direções.
Reuniões
periódicas com os
profissionais para
avaliar por meio de
formulários
específicos.
Trimestral Profissionais da
educação.
Desenvolver
formulário de
acordo com as
necessidades a
serem
avaliadas.
Direção, Equipe
pedagógica e
professores.
Visão expandida
do processo com
os resultados,
replanejamento
das ações.
Valorização dos
profissionais da
educação.
Reconhecer em
cada
profissional o
seu valor
enquanto
educador.
Palestras e cursos
que envolvam e
integrem
professores e
agentes
educacionais.
Semestral. Profissionais da
educação.
Financeiros:
SEED e APMF.
Humanos:
Palestrantes.
Materiais:
subsídios para
referenciais
teóricos.
Direção, equipe e
coordenações.
Envolvimento
pessoal de todos
os educadores da
escola.
Contribuir para
aumentar o IDEB da
escola que vem
decrescendo, de
acordo com os
Trabalho
intenso para a
melhoria da
aprendizagem
na escola.
Formação
continuada (por
meio da SEED.
Capacitações,
grupos de estudos
2016-2020 Educandos,
Professores,
equipe
pedagógica,
Direção.
Programa de
formação e
capacitação da
SEED e outros
para preparar o
SEED, direção.
Equipe
Pedagógica e
Professores.
Projeção para
2020 do novo
calculo do IDEB:
4.5 a 5.0.
123
números a seguir:
2011 3,9
2012 3,6
2013 3,4
2014 3.4
etc.). dos
profissionais da
educação;
Participação efetiva
nas ações do
Programa de Ações
descentralizadas.
Sala multifuncional
e nos Projetos de
Atividades
Complementares.
professor para
melhor
desempenho no
processo de
ensino;
Motivar o aluno
para a
participação
efetiva,
comprometida e
otimizada no
processo de
aprendizagem.
TEREZA SANCHEZ BENETTE DIREÇÃO
124
3. REFERÊNCIAS BEGOT, M.G.S., NASCIMENTO, Gestão Escolar: Numa perspectiva democrática.
Disponivel em:
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/gestão_escolar_numa_perspectiva_de
mocrática.pdf.Acesso:23/10/14.
FERNANDES, Marcia. Gestão Escolar Democrática: Uma Proposta Que Envolve a
Integração da Comunidade. Disponível em:
http://forum.ulbratorres.com.br/2009/mesa_texto/MESA%2015%20B.pdf. Acesso:
23/10/14.
INSTRUÇÃO Nº 024/2012 – SEED/SUED – Programa Brigada Escolar – Defesa
Civil na Escola.
RESOLUÇÃO nº 34 DE 06 DE SETEMBRO DE 2013–PROGRAMA MAIS
EDUCAAÇAO–Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
RESOLUÇÃO Nº 5390/2014 – GS/SEED – Regulamenta o Processo de Consulta à
Comunidade Escolar para designação de Diretores e Diretores Auxiliares das
Instituições de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná.
SILVA, Jair Militão. A autonomia da Escola Pública, e o Projeto Político Pedagógico
da escola: uma construção coletiva.
Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2366/a-gestão-
educacional-ea-Bldb. Acesso: 23/10/14.
PARANÁ,Cinfop. Gestão da escola pública: gestão da avaliação da educação
escolar. Curitiba, 2005.
P.P.P. (Projeto Político Pedagógico). Da Escola Estadual Moreira Salles -E.F.II.
Regimento Escolar da Escola Estadual Moreira Salles- EFII.
P.P.C. (Proposta Pedagógica Curricular) da Escola Estadual Moreira Salles EFII.
125
ANEXO 5
PLANO DE AÇÃO
DA
EQUIPE
PEDAGÓGICA
126
A Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, no ano de 2017
conta com uma demanda de 80 horas destinadas à Equipe Pedagógica,
sendocomposta pelas seguintes professoras pedagogas:
- Claudenice Aparecida MaroneziIranzo (20 horas no período da manhã);
- Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches (20 horas no período da tarde);
- Simoni Martins Vicente (20 horas no período da manhã);
- Célia José de Souza (20 horas no período da tarde).
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e implementação, neste Estabelecimento de Ensino, das
diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
JUSTIFICATIVA
Em uma gestão democrática e participativa, a função do pedagogo é
importante, e dele depende a qualidade da educação. Se o pedagogo exercer a sua
profissão com profissionalismo e com comprometimento político pedagógico,
certamente atingirá o seu objetivo. É através da educação que um povo pode fazer a
sua transformação social, e, a escola, por sua vez é um dos principais instrumentos
para isso.
O pedagogo é o elemento articulador do processo pedagógico dentro de um
estabelecimento de ensino. É grande a sua carga de responsabilidade na escola; e
depende da sua atuação o alcance dos objetivos educacionais estabelecidos. Ele é
um dos responsáveis pela qualidade da educação na qual atua, conduzindo as
atividades no sentido do desenvolvimento do processo educativo que contribui para
a formação humana.
O trabalho da Equipe Pedagógica consiste em articular todo o processo
educativo da escola, à concepção de gestão democrática e educação de qualidade
para todos, além de, juntamente com a direção, organizar as condições necessárias
ao trabalho pedagógico escolar: prática docente e discente.
A Equipe Pedagógica é constituída por pedagogos que desempenham as
funções de Orientador Educacional e de Supervisor, setores esses, que funcionam
dentro da instituição de ensino, prestando apoio aos professores, alunos, pais,
127
funcionários, direção e comunidade escolar. O Orientador Educacional envolve-se
com os alunos, realizando mediações entre professores-alunos e pais para que
problemas relacionados à aprendizagem, a determinados comportamentos, à
inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, possam ser mediados de
maneira efetiva e qualitativa. O orientador deve ser agente participativo na
construção do projeto Político Pedagógico da escola, visando ao desenvolvimento
dos alunos de acordo com a realidade a que pertencem. Salienta-se ainda como
papéis da Orientação Educacional: “mediação (escola/sociedade); articulação
(professor/aluno); Ações/Aluno= conhecimento de si e de sua realidade; construção
de sua subjetividade”. Quanto ao trabalho da supervisão escolar visa, em última
análise, ao educando, mas, de forma indireta, através do professor. Quanto melhor
trabalhar o professor melhores serão os resultados do processo ensino-
aprendizagem. Assim, a supervisão escolar tem a incumbência de coordenar as
atividades pedagógicas da escola, bem como de aperfeiçoá-las em sentido
constante, buscando melhor formar o educando, e de forma adequada, em função
de uma realidade cultural e mesológica (relação entre os seres e o meio ambiente).
O Pedagogo deve atuar como articulador, atuando em sintonia com os profissionais
envolvidos na elaboração do projeto político pedagógico da escola para que esse
trabalho seja fruto de uma construção coletiva. Dentro dessa organização do
trabalho pedagógico, entram as discussões sobre a proposta curricular da escola, do
regimento escolar, do planejamento de aulas e de ensino, além do plano de ação da
escola e do pedagogo. O Supervisor acompanha o processo de avaliação de
aprendizagem, coordena reuniões pedagógicas e de resultados, a organização dos
conselhos de classes e a participação da comunidade no Conselho Escolar.
O Pedagogocomprometido com a melhoria da educação, proporciona
momentos de reflexão do fazer na escola e realiza o acompanhamento sistemático
do trabalho do corpo docente, para ter a visão do todo e interferir de modo a auxiliar
o desenvolvimento do trabalho na escola, especialmente o de sala de aula,
mobilizando a comunidade para que de forma coletiva atinjam os objetivos propostos
no P.P.P., enfim, o foco principal da ação supervisora no cotidiano escolar, centra-se
principalmente na sensibilidade, na capacidade de percepção do todo, no diálogo e
trabalho coletivo, na constante busca do aprisionamento do processo educativo. O
Supervisor deve ser parceiro do grupo, devendo seu trabalho envolver a todos.
128
Na prática cotidiana, as funções de Orientador e Supervisor são executadas
por ambos os pedagogos dos diferentes períodos escolar, que se organizam
dividindo as tarefas e se ajudando mutuamente, pois a prática e a natureza do seu
trabalho fazem com que as atribuições sejam interligadas não podendo serem
separadas rigorosamente no cotidiano escolar pelos pedagogos, pois para o bom
desempenho do trabalho necessário se faz que haja cooperação, visto que o fim
último é a qualidade da educação. Muito embora a supervisão escolar atua mais
junto aos professores e a orientação educativa mais junto aos educandos. A
Supervisão tentando ajustar a escola ao educando e a Orientação Educativa
tentando ajustar o educando à escola.
- Objetivos
- Organizar ações para concretizar as propostas coletivas emergentes do exercício
coletivo de práxis.
- Promover a organização do trabalho pedagógico em seus aspectos administrativos
e didáticos – pedagógico, possibilitando intervenções profissionais críticas e
conscientes.
- Atender do melhor modo possível o aluno da classe popular, objetivando sempre a
educação pública gratuita de qualidade para que se garanta o direito de todos à
educação.
- Oportunizar na escola momentos de reflexão, para que juntos os educadores
possam trocar experiências, rever o que for feito e juntos encontrarem alternativas
de ação.
- Criar estratégias que permitam detectar o tipo de vínculo que se estabelece nas
relações educador – educando e também entre os próprios educandos.
- Organizar, supervisionar e avaliar o processo ensino – aprendizagem, de forma a
transformar a prática mecânica, alienada e técnica, em práxis educativa,
comprometida social e politicamente.
- Coordenar o processo curricular e a permanente reconstrução do currículo numa
dimensão interdisciplinar priorizando a relação de transmissão e a de produção de
conhecimento.
- Fazer com que os professores estejam conscientes do conceito de educação, seus
fins e objetivos, bem como estejam cientes dos procedimentos didáticos
129
pedagógicos que possam conduzir à efetivação dos mesmos no comportamento de
seus alunos através de suas disciplinas.
- Detectar e estimular características positivas dos componentes do corpo docente,
estimulando a ação deste, para fazerem o mesmo com relação aos alunos.
- Assistir os professores e, com ênfase os que se iniciaram no estabelecimento.
- Apreciar o funcionamento da escola em todos os seus aspectos, a fim de serem
pesquisadas formas de ação que a tornem cada vez mais útil ao aluno e à
comunidade.
- Mediar processos administrativos e pedagógicos, quer na gestão, supervisão, ou
orientação.
- Acompanhar e avaliar o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar
estabelecendo e articulando as vinculações da escola com a comunidade e
sociedade.
- Empenhar-se na busca de respostas à construção de práticas educativas
inovadoras que cumpram seu papel social na humanização dos cidadãos.
- Coordenar e elaborar, juntamente com a Equipe da Área de Ensino do N.R.E., de
acordo com as Diretrizes da Secretaria da Educação, o projeto de formação
continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico –
metodológico, na forma de troca de experiências, estudos sistemáticos e reuniões
por disciplinas, desenvolvendo assim também o seu processo continuo pessoal e
profissional de fundamentação teórica.
- Promover debates com os profissionais da escola e com os educandos para que os
mesmos se pronunciem e exprimam suas opiniões para o estabelecimento de regras
comuns.
- Metodologia
Considerando que o professor é condição necessária e indispensável para o
processo ensino – aprendizagem, a Equipe Pedagógica atuará de forma ativa e
participativa, interagindo com o mesmo no processo ensino – aprendizagem, de
acordo com as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, em consonância com as
orientações do N.R.E. executando as ações de sua competência necessária para a
efetivação da Proposta Pedagógica e alcance das metas estabelecidas no Projeto
Político Pedagógico.
130
O encaminhamento metodológico da Equipe Pedagógica se dará através das
ações elencadas a seguir:
- Acompanhamento à elaboração do planejamento didático – pedagógico de forma a
garantir a unidade e efetiva participação do corpo docente.
- Acompanhamento à execução do planejamento em cada período letivo, avaliando
o seu rendimento, detectando as suas falhas e meio para possíveis superações.
- Assistência à todas as atividades ligadas à execução do plano didático, inclusive
projetos, e assessorar o corpo docente e a direção da escola no tocante às metas
fixadas.
- Divulgação, incentivo E acompanhamento aos Projetos dos Docentes da Escola,
da SEED ou de âmbito Federal.
- Reuniões, entrevistas E discussões que se fizerem necessárias para o bom
andamento dos trabalhos.
- Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de
avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-se aos objetivos
educacionais previstos no P.P.P.
- Organização e coordenação dos conselhos de classe de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão – ação sobre o trabalho pedagógico.
- Elaboração de estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,
preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as
categorias e classes sociais.
- Orientação ao cumprimento dos preceitos constitucionais, da legislação
educacional em vigor e do estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos
da prática educativa.
- Promoção de um clima de bom relacionamento humano, de cooperação, simpatia,
empatia e entendimento entre direção, professores, alunos e demais funcionários,
bem como à comunidade, ampliando espaço de participação da comunidade nas
decisões pedagógicas da escola.
- Participação efetiva e posicional no Conselho Escolar, subsidiando teórica e
metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.
- Incentivo e à participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiados
da escola, criando mecanismo de abertura para que isso ocorra realmente.
- Elaboração de projeto e atividades de formação continuada aos profissionais.
131
- Pesquisar e fornecer subsídios teórico metodológicos para o estudo e atender
necessidades do trabalho pedagógico.
- Reuniões de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao
trabalho pedagógico da escola.
- Coordenação de empréstimos e aquisição de materiais e equipamentos de uso
didático – pedagógicos.
- Incentivo e assessoramento ao professor na seleção de recursos didáticos para o
ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.
- Participação na organização e atualização do acervo de livros e periódicos da
biblioteca da escola.
- Organização juntamente com Secretaria e Direção, turmas, calendário letivo,
distribuição das aulas e disciplinas, horário semanal de aulas, disciplinas e recreio.
- Zelo pelo cumprimento do Calendário Escolar.
- Planejamento e organização de espaços e tempo da escola para projetos de
recuperação de estudos (salas de apoio e recurso).
- Acompanhamento à hora atividade do professor para estudo, planejamento e
reflexão do processo de ensino – aprendizagem.
- Planejamento e organização de atividades culturais.
- Desenvolvimento de projetos de Orientação Sexual com alunos de 5ª série,
promovendo palestras às demais séries.
- Planejamento em conjunto com o coletivo da escola das intervenções aos
problemas levantados em Conselho de Classe.
- Organização e coordenação de Conselhos de Classe de forma a garantir um
processo coletivo de ação, reflexão sobre o trabalho pedagógico.
- Levantamento e informação ao coletivo de profissionais da escola e da
comunidade os dados de aproveitamento escolar.
- Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de
avaliação do rendimento da aprendizagem adequando–os aos objetivos
educacionais previstos no P.P.P.
- Elaboração de estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,
preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as
categorias e classes sociais.
132
-Cumprimento dos preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
- Reciclagem constantemente, através de estudo e pesquisa sobre os fatores psico-
sociais, pedagógicos determinantes da indisciplina.
- Contribuição para a construção de uma proposta pedagógica bem definida e
promoção de uma formação permanente e em serviço dos professores, voltada para
a reflexão, análise e resolução de problemas como indisciplina, violência, dificuldade
de aprendizagem dos alunos, metodologias de ensino, política de inclusão, etc.
- Orientação e auxílio ao professor para que mantenha os alunos sempre ocupados
com atividades que lhes interessantes e que exijam concentração, organizando
atividades pedagógicas diversificadas para os alunos mais rápidos evitando assim a
indisciplina, situando seu trabalho nas condições reais.
- Definição em conjunto com os professores e alunos o conjunto de regras
(regulamento) que esclarecem aos alunos que atitudes devem evitar em sala de aula
e na escola, bem como as ações (sanções) que serão tomadas mediante a
indisciplina.
- Diálogo com os alunos, conscientizando-os que é preciso aprender a se comportar
e reconhecerem que há momentos em que são necessários concentração e esforço
para que haja aprendizagem.
- Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua em conjunto com todo o corpo
docente e administrativo da escola, através da análise dos resultados obtidos, com a
reformulação dos objetivos e estratégias que não obtiveram o êxito almejado, em
cada ação proposta e desenvolvida no decorrer do ano letivo.
133
ANEXO 6
PLANO DE
ABANDONO DA
BRIGADA ESCOLAR
95
135
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR PARA A APROVAÇÃO
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aos 15 (quinze) dias do mês de dezembro do ano de 2017, realizou-se nas
dependências da Escola Estadual Moreira Salles-Ensino Fundamental uma reunião
com os membros do Conselho Escolar. A reunião foi presidida pela diretora da
escola, senhora Tereza dos Santos Sanchez que esclareceu a importância do
Projeto Político Pedagógico para a prática cotidiana de todos que estão envolvidos
no processo educativo, ressaltando que o mesmo deve ser o guia norteador de
todas as atividades da escola. A diretora explicou que o texto do Projeto Político
Pedagógico sintetiza o processo vivido e refletido pelo coletivo escolar, relatando os
passos realizados para sua construção, contemplando os valores, crenças e
características da comunidade em que a escola está inserida, delineando seu
processo de ensino e aprendizagem. O Projeto Político Pedagógico foi apresentando
para que todos os membros o apreciassem, analisassem e questionassem dando
sugestões para melhoria do referido documento. Após analisado, foi unânime a
aprovação do mesmo. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que
será assinada por todos os presentes.
- Tereza dos Santos Sanchez _______________________________________
- Simoni Martins Vicente ___________________________________________
-Vera Lucia de Souza______________________________________________
-Claudia Rosa Pais Vilas Boas_______________________________________
-Zilda dos Santos Macedo_____________________________
-Lueli Aparecida de Oliveira________________________________
-Sueli Aparecida Morabito Leite Lessa_________________________________
-Tereza do Santos___________________________________
-Karina Fatima Lino de Souza____________________
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