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PROGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS
ESTUDO SOCIOECONÔMICO
ÁGUA
apoio:
realização:
ÁGUA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI)PresidenteRobson Braga de Andrade
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ (FIEC)Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart
Primeiro Vice-presidente Alexandre Pereira Silva
Vice-presidentes Hélio Perdigão Vasconcelos Roberto Sérgio Oliveira Ferreira Carlos Roberto Carvalho Fujita
Diretor Administrativo José Ricardo Montenegro Cavalcante
Diretor Administrativo Adjunto Marcus Venicius Rocha Silva
Diretor Financeiro Edgar Gadelha Pereira Filho
Diretor Financeiro Adjunto Ricard Pereira Silveira
Diretores José Agostinho Carneiro de Alcântara Roseane Oliveira de Medeiros Carlos Rubens Araújo Alencar Marcos Antonio Ferreira Soares Elias de Souza Carmo Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque Jaime Bellicanta José Alberto Costa Bessa Júnior Verônica Maria Rocha Perdigão Francisco Eulálio Santiago Costa Luis Francisco Juaçaba Esteves Francisco José Lima Matos Geraldo Bastos Osterno Junior Lauro Martins de Oliveira Filho Luiz Eugênio Lopes Pontes Francisco Demontiê Mendes Aragão
Conselho FiscalTitularesMarcos Silva Montenegro Germano Maia Pinto Vanildo Lima Marcelo
SuplentesAluísio da Silva Ramalho Adriano Monteiro Costa Lima Marcos Veríssimo de Oliveira
Delegados da CNITitularesAlexandre Pereira Silva Fernando Cirino Gurgel
SuplentesJorge Parente Frota Júnior Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart
Superintendente Geral da FIECJuliana Guimarães
Gerência Geral CorporativaErick Picanço
INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL)Diretor-PresidenteJorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart
SuperintendenteFrancisco Ricardo Beltrão Sabadia
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI) | CONSELHO REGIONALPresidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart
Delegados das Atividades IndustriaisTitularesCláudio Sidrim Targino Marcos Silva Montenegro Ricardo Pereira Sales Carlos Roberto Carvalho Fujita
SuplentesAbdias Veras Neto José Agostinho Carneiro de Alcântara Luiz Francisco Juaçaba Esteves Paula Andréa Cavalcante da Frota
Representantes do Ministério do Trabalho e EmpregoEfetivoAfonso Cordeiro Torquato Neto
SuplenteFrancisco Wellington da Silva
Representantes do Governo do Estado do CearáEfetivoDenilson Albano Portácio
SuplentePaulo Venício Braga de Paula
Representantes da Categoria Econômica da Pesca no Estado do CearáEfetivoFrancisco Oziná Lima Costa
Suplente Eduardo Camarço Filho
Representantes dos Trabalhadores da Indústria no Estado do Ceará Efetivo Francisco Antônio Martins dos Santos
Suplente Raimundo Lopes Júnior
Superintendente Regional do SESI-CECesar Augusto Ribeiro
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI) | CONSELHO REGIONALPresidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart
Delegados das Atividades IndustriaisTitularesMarcus Venícius Rocha Silva Aluísio da Silva Ramalho Ricard Pereira Silveira Edgar Gadelha Pereira Filho
SuplentesMarcos Antônio Ferreira Soares Paulo Alexandre de Sousa Francisco Lélio Matias Pereira Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque
Representantes do Ministério da EducaçãoTitularVirgílio Augusto Sales Araripe
SuplenteSamuel Brasileiro Filho
Representantes da Categoria Econômica da Pesca do Estado do CearáTitularElisa Maria Gradvohl Bezerra
SuplenteEduardo Camarço Filho
Representantes do Ministério do Trabalho e EmpregoTitularFrancisco José Pontes Ibiapina
SuplenteFrancisco Wellington da Silva
Representantes dos Trabalhadores da Indústria do Estado do CearáTitularCarlos Alberto Lindolfo de Lima
SuplenteFrancisco Alexandre Rodrigues Barreto
Diretor do Departamento Regional do SENAI-CE Paulo André de Castro Holanda
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO CEARÁ – SEBRAE/CEPresidente do Conselho Deliberativo EstadualFlávio Viriato de Sabóia Neto
Diretor-SuperintendenteJoaquim Cartaxo Filho
Diretor TécnicoAlci Porto Gurgel Junior
Diretor Administrativo FinanceiroAirton Gonçalves Junior
Unidade Setorial da Industria – USIArticuladorHerbart dos Santos Melo
Analistas TécnicosJosé Ivan da Silva MoreiraCosma Nadir Olimpio Juniar Ellyan
NÚCLEO DE ECONOMIA (SISTEMA FIEC)Líderes José Fernando Castelo Branco Ponte José Sampaio de Souza Filho
Equipe TécnicaCamilla Nascimento Santos Carlos Alberto Manso Edvânia Rodrigues Brilhante Elisa Moutinho Guilherme Muchale Leciane Lobo Manuel de Paula Costa Neto Mário Gurjão Renata de Souza Leão Frota Rodrigo de Oliveira
Equipe de ProjetosBeatriz Irineu FerreiraCamila Rodrigues Lopes Camila Souza da Silva Fabíola Firmino Silva Heloiziane de Vasconcelos Souza João Guilherme Pereira de Miranda Lorran Monteiro Mara Raquel Martins TorresPaola Renata da Silva Fernandes
EstagiáriosGabriel Pires Ribeiro João Francisco Arrais VagoLeandro Alves Lucas Oliveira da Costa Barros
SINDBEBIDAS - SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ÁGUAS, CERVEJAS E BEBIDAS EM GERAL NO ESTADO DO CEARÁPresidenteClaudio Sidrim Targino
SecretárioRamiro Ferreira Sales Filho
TesoureiroRicardo Edson Bastos Lopes
Diretor SindicalJosé Walter Mannarino
SuplentesAline Telles ChavesVicente Guilherme Rios AguiarArnaldo Rocha LeiteFrancisco Ferreira Sales
Conselho FiscalAlexandre França De FreitasFrancisco Lavanery De SampaioAntonio Gomes Vidal
SuplentesJoão Dantas De OliveiraCarlos Ernesto Lima Cavalcante MotaJose Sarto Mamede Aguiar
Delegados Representantes Junto à FIECRicardo Edson Bastos LopesClaudio Sidrim Targino
SINDIALIMENTOS – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO E RAÇÕES BALANCEADAS NO ESTADO DO CEARÁPresidenteAndré de Freitas SiqueiraDiretor AdministrativoDécio Alves Barreto JúniorDiretor FinanceiroJosé Alberto Costa Bessa JúniorSuplentes da DiretoriaMarcos Studart Gomes LimaErasmo Martins dos SantosConselho Fiscal EfetivoMaria Betânia RabeloVlamir de OliveiraÁlvaro TeixeiraConselho Fiscal SuplenteCláudio Ferreira FonteleneDelegado EfetivoAndré de Freitas SiqueiraDelegados SuplentesJosé Alberto Costa Bessa JúniorDécio Alves Barreto Júnior
SIMEC - SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICA E DE MATERIAL ELÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁPresidenteJosé Sampaio de Souza Filho
Vice-presidentesJosé Frederico Thomé de Saboya e Silva Cícero Campos Alves Guilardo Góes Ferreira Gomes
Diretor AdministrativoPíndaro Custódio Cardoso
Diretor FinanceiroRicard Pereira Silveira
Diretor de Inovação e SustentabilidadeFernando José Lopes de Castro Alves
SuplentesJosé Sérgio Cunha de Figueiredo Dário Pereira Aragão Felipe Soares Gurgel
Diretor Região SulAdelaído de Alcântara Pontes Diretor Região JaguaribeRoberto Carlos Alves Sombra
Diretores SetoriaisTitularesSetor MetalúrgicoSilvia Helena Lima Gurgel
Setor MecânicoSuely Pereira Silveira
Setor Elétrico e Eletrônico Alberto José Barroso de Saboya
Setor SiderúrgicoRicardo Santana Parente Soares
SuplentesAntonio César da Costa AlexandreCésar Oliveira Barros JúniorCarlos Alberto AugustoJoão Aldenor Soares Rodrigues
Conselho FiscalTitularesHelder Coelho Teixeira Joaquim Suassuna NetoEduardo Lima de Carvalho Rocha
SuplentesSilvio Ferreira Camelo Ricardo Martiniano Lima Barbosa Francisco Odaci da Silva
Representantes Titulares junto à FIECJosé Sampaio de Souza FilhoCarlos Prado Fernando Cirino Gurgel
ÁGUA
FortalezaFederação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC
2016
APRESENTAÇÃOAmigos,
Entre as missões da Federação das In-dústrias do Estado do Ceará - FIEC está a de viabilizar vantagens competitivas para as indústrias do nosso Estado, for-talecendo a nossa economia, gerando mais riquezas. Como parte desse pro-cesso, pensando na sustentabilidade do setor industrial cearense, um passo é identificar as deficiências de cada seg-mento e trabalhar, junto com o governo e os empresários, para que sejam supe-radas. Assim, a FIEC, através do Núcleo de Economia, articula as ações do Pro-grama para Desenvolvimento da Indús-tria, como parâmetro para nortear ações a serem realizadas nos próximos anos.
Trata-se de um trabalho estruturado em três eixos principais para promover a de-finição de estratégias. São eles: Prospec-ção de Futuro para a Competitividade Setorial; Inteligência Competitiva; e Co-operação e Ambiência para o Desenvol-vimento. O nosso programa teve como fonte iniciativas realizadas pelas Fede-rações das Indústrias do Paraná (FIEP) e de Santa Catarina (FIESC), considerados exemplos de contribuições da socieda-de ao planejamento econômico estadu-al e iniciativas de maior importância para o desenvolvimento industrial local das últimas duas décadas.
Essas expertises vão nos ajudar a iden-tificar e trabalhar caminhos para o de-senvolvimento do Estado. Áreas como a construção civil, metalmecânica, saúde, energia, logística, água e tecnologia da informação, após estudos realizados por especialistas, foram identificadas como prioritárias. A partir disso, começarão a ser traçadas as rotas estratégicas, que apresentam as possibilidades para cada um dos setores, identificando as gran-des tendências, as áreas mais promis-soras para a indústria do Ceará, assim como as necessidades de inovação e os grandes marcos industriais a serem ins-talados no Estado.
É um programa atual porque nos apre-senta caminhos para vislumbrarmos as possibilidades que temos no futuro para manter acesa a chama do empreende-dorismo, competitividade e da inovação na indústria do Ceará.
Beto StudartPresidente da FIEC
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ (FIEC)Presidente
Jorge Alberto Vieira Studart Gomes - Beto Studart
Superintendente Geral da FIECJuliana Guimarães
NÚCLEO DE ECONOMIA E ESTRATÉGIA Coordenação Executiva do Projeto
José Sampaio de Souza Filho
Equipe Técnica ResponsávelCamila Souza da Silva
Camilla Nascimento SantosCarlos Alberto MansoGabriel Pires Ribeiro
Guilherme Muchale de AraújoJoão Guilherme Pereira de Miranda
João Igor Rocha LeitãoInah Maria Abreu
© 2016. Sistema Federação das Indústrias do Estado do CearáQualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Ficha Catalográfica
ROTAS ESTRATÉGICAS SETORIAIS 2015-2025 ÁGUA
F293r Federação das Indústrias do Estado do Ceará.Rotas estratégicas setoriais : estudo socioeconômico : água / Federação das
Indústrias do Estado do Ceará. - Fortaleza : Federação das Indústrias do Estado do Ceará, 2016.
60 p. : il. ; 21 cm.ISBN 978-85-66828-13-9
1. Rotas Estratégicas Setoriais. 2. Indústria. 3. Água. 4. Desenvolvimento Industrial. 5. Competitividade. 6. Ceará. I. Título.
CDU: 628
SUMÁRIO15 Composição do Setor16 Recursos Hídricos no Mundo19 Gestão de Recursos Hídricos19 Política de Recursos Hídricos20 Divisão Hidrográfica Nacional21 Divisão Hidrográfica Cearense
22 Oferta Hídrica22 Disponibilidade Hídrica - Brasil23 Disponibilidade Hídrica - Ceará24 Oferta Hídrica Superficial26 Oferta Hídrica Subterrânea28 Volume Armazenado nos Reservatórios30 Volume dos Principais Açudes do Ceará31 Disponibilidade Hídrica no Ceará32 Índice de Atendimento de Água32 Nível de Perdas de Água no Brasil
33 Demanda Hídrica40 Balanço Hídrico40 Relação entre Demanda e Oferta - Brasil41 Relação entre Demanda e Oferta - Ceará42 Avaliação Oferta/Demanda
43 Saneamento43 Cobertura de Saneamento43 Plano Municipal de Saneamento Básico no Ceará
45 Qualidade45 Qualidade da Água
46 Aquicultura46 Aquicultura
48 Mercado de Trabalho50 Porte das Empresas50 Gênero51 Acidentes no Setor51 Nível de Escolaridade no Setor 52 Remuneração no Setor
53 Ativos de P&D53 Cursos de Graduação55 Cursos de Pós-graduação56 Grupos de Pesquisa62 Laboratórios Acreditados pelo INMETRO
63 Investimentos63 CAC - Cinturão das Águas do Ceará.64 PAC - Programa de Aceleração do Crescimento64 PforR - Programa por Resultado
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS14
INTRODUÇÃOO Programa para Desenvolvimento da Indústria visa contribuir para o aumento da competitividade setorial, por meio do fortalecimento de setores intensivos em tecnologia e conhecimento, bem como pela reorientação de setores tradicio-nais, alinhando as estratégias empresa-riais às temáticas de inovação e susten-tabilidade, induzindo um ambiente de negócios moderno e dinâmico.
Nessa direção, um de seus componen-tes, o Projeto Rotas Estratégicas Se-toriais objetiva sinalizar caminhos de construção do futuro para cada um dos setores e áreas identificados como mais promissores para a indústria do Ceará, nos horizontes de 2018, 2020 e 2025. As Rotas Estratégicas contribuirão sig-nificativamente para o desenvolvimento econômico do Ceará ao permitirem a setorização e a orientação espacial das estratégias de desenvolvimento indus-trial sustentável em uma perspectiva de longo prazo e, também, por induzirem a criação de ambientes que atraiam, rete-nham e desenvolvam pessoas, empre-sas e investimentos focados na inovação e na sustentabilidade.
Para tanto, os procedimentos metodoló-gicos das Rotas baseiam-se na constru-ção de Roadmaps - mapas dos caminhos que deverão ser percorridos por cada um dos setores/áreas, para que estes possam se desenvolver em toda a sua potencialidade - e incluem a elaboração de estudos socioeconômicos, o levan-tamento de tendências tecnológicas, sociais e setoriais, bem como a organi-zação e a condução de painéis com es-pecialistas de cada setor.
Os estudos socioeconômicos, por sua vez, são instrumentos de base técnica, com análises preparatórias que sub-sidiam o levantamento de tendências tecnológicas, sendo também de funda-mental importância para os painéis com especialistas, pois reúnem conhecimen-to aproximativo da realidade econômica e social de cada um dos setores presen-tes em cada Rota Estratégica.
Para tanto, este Estudo Socioeconômi-co para a Rota Estratégica de Água está organizado como se segue. Além desta seção introdutória, há uma dedicada a apresentar informações em termos mun-diais, relativizando, naturalmente, a atu-ação do Brasil. A seção seguinte é de-dicada à abordar a gestão dos recursos hídricos no Brasil e no Ceará.
Na sequência, mostra-se um panorama sobre oferta, demanda, bem como um balanço da situação hídrica são feitos. Preocupou-se, também, em levantar in-formações sobre saneamento básico e qualidade.
As análises sobre o segmento de aqui-cultura, como também, sobre o merca-do de trabalho dos setores elencados estão nas seções seguintes, e logo após, são apresentados os ativos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com um panorama dos cursos de graduação e pós-graduação e dos grupos de pesqui-sa com alguma relação com o Setor. Por fim, são mostradas as diversas ações de investimentos.
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 15
COMPOSIÇÃO DO SETORCOMPOSIÇÃO DO SETOR
Este estudo socioeconômico inclui, além da análise sobre os recursos hídricos nas perspectivas de oferta, demanda e qualidade, uma conotação econômica, nos se-guintes segmentos, os quais se relacionam diretamente com a área:
Tabela - Classificação Nacional de Atividade Econômica
Segmentos CNAE
Aquicultura 032
Fabricação de bebidas 1121
Captação, tratamento e distribuição de água 36
Esgoto e atividades relacionadas 37
Construção de redes de abastecimento de água,coleta de esgoto e construções correlatas
4222-7
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS16
RECURSOS HíDRICOS NO MUNDO
Baseado em dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), dentre os países analisados para o período 2008-2012, os EUA apre-sentaram o maior consumo per capita - cerca de 1.543 m³ -, porém 87% desse total foram destinados à agricultura e indústria. O Brasil tem o consumo de água por pessoa estimado em 369,7 m³.
Figura - Total de água consumida per capita (1000 m³/hab) entre 2008-2012 para países selecionados
Demanda per capita
1,9 1,5 1,0 10,5
Gráfico - Total de água consumida per capita (m³/ hab) para países selecionados
247,2
369,7
410,5
520,9
602,3
640,6
657,8
897,5
1.124
1.543
Suíça
Brasil
Alemanha
França
Índia
Japão
México
Argentina
Porto Rico
Estados Unidos
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da FAO (2008-2012)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 17
RECURSOS HíDRICOS NO MUNDO
No que se refere à utilização de água pelo setor industrial, países como Alemanha, França e Estados Unidos demonstram elevadas quantidades de extração desse re-curso, e isso guarda, naturalmente, forte relação com a representatividade dessas economias. Já o Brasil, destina apenas 17% da sua água retirada para a indústria, comportamento explicado pelo seu perfil de produtor primário.
Gráfico - Retirada de água pela indústria como % da retirada total de água (anos entre 2008-2012) para países selecionados
9,1%
10,5%
14,2%
17,0%
32,3%
51,1%
53,5%
73,9%
75,8%
83,9%
México
Argentina
Japão
Brasil
Reino Unido
Estados Unidos
Suíça
França
Porto Rico
Alemanha
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da FAO (2008-2012)
Considerando a precipitação anual, que contabiliza toda a água de origem atmos-férica que incide sobre o país, o Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial, tendo quase o dobro do segundo colocado, a Rússia.
Gráfico - Participação na precipitação anual
10º
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
2,79%
3,39%
3,41%
3,75%
4,62%
4,83%
5,79%
6,04%
7,37%
14,38%
Colômbia
Dem. Rep. Do Congo
Austrália
Índia
Canadá
Indonésia
China
Estados Unidos
Federação Russa
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da FAO (2008-2012)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS18
RECURSOS HíDRICOS NO MUNDO
O ranking abaixo não se refere apenas às precipitações, mas também quanto sobre a reserva de recursos hídricos presentes no país. Apesar de o Brasil possuir a maior reserva do planeta, ele ocupa apenas a 22ª posição em termos da quantidade per capita. Neste ranking, a Groenlândia ocupa o primeiro lugar, em função de sua po-pulação reduzida e de sua expressiva concentração de gelo.
Gráfico - Fontes renováveis de água doce per capita (m³)
43.891
87.532
106.292
113.247
121.791
230.142
236.836
315.678
538.878
608.817
10.522.275
Brasil
Ilhas Salomão
Butão
Gabão
Papua Nova Guiné
Congo
Suriname
Guiana
Islândia
Guiana Francesa
Groenlândia
22º
10º
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da FAO (2008-2012)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 19
GESTÃO DE RECURSOS HíDRICOS
POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOSO Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNHR) é um dos instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei 9.433/97. O conjunto de suas diretrizes, metas e programas busca estrategicamente solucionar problemas relativos aos recursos hídricos e estruturar uma política nacional para o seu efetivo gerenciamento . Por sua vez, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), tem como um de seus objetivos coordenar a gestão integrada das águas, cujo arranjo institucional é estruturado, em âmbito nacional e estadual, conforme mostra a figura abaixo.
Organograma - Sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos
ConselhosSuperiores
Políticas deGoverno
AgenteGestor
“Parlamento”da Bacia
AgenteTécnico
BACIA
ESTADUAL
NACIONALCNRH MMA ANA
GovernoEstadual
EntidadeEstadual
Comitê deBacia
Agênciade Água
SRHU
CERH
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Plano Nacional de Recursos Hídricos (2011) - Ministério do Meio Ambiente
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS20
GESTÃO DE RECURSOS HíDRICOS
DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONALA Divisão Hidrográfica Nacional (DNH) é utilizada como base físico-territorial para o PNRH e divide o território nacional em 12 (doze) regiões hidrográficas, compostas por bacias próximas entre si, com semelhanças ambientais, sociais e econômicas. O Ceará está inserido predominantemente na região hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental. Quanto à divisão das bacias em relação às suas áreas de abrangência no território na-cional, percebe-se que as quatro principais (Amazônica, Tocantins Araguaia, Paraná e São Francisco) cobrem mais de 70% da superfície do território brasileiro.
Figura - Divisão hidrográfica nacional (DNH)
Paraguai
Paraná
Uruguai AtlânticoSul
AtlânticoSudeste
AtlânticoLeste
AtlânticoNE Oriental
São Francisco
Atlân
tico
NE Ocid
ental
Toca
ntin
sAr
agua
ia
ParnaíbaAmazônica
Figura - Representação das extensões territoriais das regiões hidrográficas brasileiras (%)
Atlântico Leste
São Francisco
Paraná
Tocantins Araguaia
Outras
Amazônica
5%7%
10%
11%
21%
46%
Fontes: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Panorama das Águas Superficiais - ANA (2012) - Plano Nacional de Recursos Hídricos(2011) - Ministério do Meio Ambiente
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 21
GESTÃO DE RECURSOS HíDRICOS
DIVISÃO HIDROGRÁFICA CEARENSEAs 12 Bacias Hidrográficas que banham o Estado do Ceará juntas cobrem quase a totalidade do território cearense, com uma área aproximada de 148.825km² e contemplam a existência de 153 açudes que são monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH). Quanto à capacidade de armazenamento de água considera-se que os reservatórios localizados nas Bacias Hidrográficas do Alto Jaguaribe e Banabuiú são as mais elevadas do estado.
Figura - Divisão Hidrográfica Cearense (DNH)
Bacia Metropolitana
Bacia do Acaraú
Bacia doAlto Jaguaribe
Bacia doBaixo Jaguaribe
Bacia do CoreaúBacia do Curu
Bacia do Litoral
Bacia doMedio Jaguaribe
Bacia do Salgado
Bacia da Serrada Ibiapaba
Bacia dos Sertõesde Crateús
Bacia do Banabuiú
Figura - Representação das extensões territoriais das regiões hidrográficas brasileiras (%)
37%
16%
16%
8%
8%
15%
Outras
Metropolitana
Acaraú
Banabuiú
Alto Jaguaribe
Médio Jaguaribe
Fontes: Companhia de Recursos Hídricos (COGERH) - 2010 e Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS22
OFERTA HíDRICA
DISPONIBILIDADE HÍDRICA - BRASILO panorama da oferta de água passa essencialmente pela análise da distribuição es-pacial da precipitação, sendo esta de fundamental importância para se determinar o balanço hídrico nas bacias. O Brasil apresenta uma disponibilidade hídrica satisfatória em termos globais. Porém, a distribuição desses recursos é muito desigual. Grande parte da disponibilidade de água está concentrada na região hidrográfica Amazôni-ca, onde a precipitação pluvial anual média é a mais alta do país. Já em grande parte do interior nordestino são registradas as menores médias de precipitação anuais.
Figura - Precipitação anual no País - média de 1961 a 2007
LegendaTotal anual em mm
3400
450
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da Agência Nacional das Águas - ANA (2013)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 23
OFERTA HíDRICA
DISPONIBILIDADE HÍDRICA - CEARÁObservando a precipitação dos últimos anos no Ceará, percebe-se uma queda acen-tuada na média de 2012 para 2013, reflexo desse período de seca. Já de 2014 a 2016 a média se manteve estável, porém ainda 45% abaixo do observado em 2011. Em 2015, quase todo o estado teve precipitação anual entre 400.1mm a 700mm, níveis preocupantes em termos de abastecimento hídrico.
Figura - Evolução da precipitação anual no Ceará - 2011 a 2016
= Precipitação Anual média (mm)% = Variação (2011-2016)
721
-48%
811
-40%
558
-45%
670
-39%
538
-37%
552
-64%469
-58%456
-33%
542
-50%
525
-53%
739
-49%
600
-49%
525
-44%
Ceará
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Portal hidrológico do Ceará - FUNCEME e COGERH (2016)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS24
OFERTA HíDRICA
OFERTA HÍDRICA SUPERFICIALObservando também a situação da disponibilidade hídrica superficial no Brasil, per-cebe-se que a maior oferta ocorre na região Norte, na qual existem muitas bacias hidrográficas com disponibilidade superior a 500m³/s. Por outro lado, em grande parte do Nordeste, a disponibilidade das bacias é baixa, de 0,008 a 10 m³/s.
Mapa -Disponibilidade hídrica superficial no Brasil
< 0,008
0,008 a 1
1a 10
10 a 100
100 a 500
> 500
Disponibilidade hídricasuperficial (m3/s)
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (2016)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 25
OFERTA HíDRICA
No Ceará, a disponibilidade hídrica superficial é predominantemente de 0,008 a 1 m³, oferta baixa quando comparado a algumas outras unidades federativas. Há, porém, também bacias com disponibilidade de 1 a 10 m³/s.
Mapa - Disponibilidade hídrica superficial no Ceará
< 0,008
0,008 a 1
1a 10
10 a 100
100 a 500
> 500
Disponibilidade hídricasuperficial (m3/s)
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (2016)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS26
OFERTA HíDRICA
OFERTA HÍDRICA SUBTERRÂNEAA oferta hídrica subterrânea é uma fonte estratégica de água em períodos de stress hídrico (expressão utilizada para fazer referência ao caso em que o consumo de água em uma determinada localidade é superior à sua capacidade de renovação, gerando o problema de escassez, a necessidade de importação do recurso e a ado-ção de políticas de redução do consumo). Quando os poços são bem construídos e gerenciados, oferecem segurança ao abastecimento das comunidades e para as atividades econômicas. No Brasil, o número de poços cadastrados aumentou 56,5% entre 2008 e 2013. Observa-se que a maior concentração de poços está na região Nordeste, seguida pelo Sudeste. No Ceará, o crescimento nesse mesmo período (2008-2013) foi de 8,7%, tendo o estado quase 21 mil poços cadastrados ao final de 2013, o terceiro maior número do país, atrás apenas de Pernambuco e Piauí.
Mapa - Oferta hídrica subterrânea - Brasil e Ceará
Nº de poços cadastrados no
SIAGAS em jan/2013
até 5000
5.000 - 10.000
10.000 - 20.000
20.000 - 30.000
Gráfico - Ranking Estadual
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
10.881
13.423
15.994
18.541
18.561
20.752
20.951
21.250
27.132
Maranhão
Rio Grande do Sul
Paraiba
Minas Gerais
São Paulo
Bahia
Ceará
Pernambuco
Piaui
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da Agência Nacional das Águas - ANA (2013)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 27
OFERTA HíDRICA
Aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea (abaixo da superfície da Terra). A superfície do Estado do Ceará é constituída, predominantemente, pela estrutura geológica do tipo cristalino e o restante sedimentar. Em geral, regiões de cristalino são consideradas inviáveis ou péssimas fontes de água subterrânea. Regiões com potencial hídrico subterrâneo são representadas pelas áreas sedimentares. O número de poços perfurados em 2014 foi 592, número maior do que o dobro do ano anterior, quando houve perfu-ração de apenas 228 poços. Já em 2015, houve uma pequena queda em relação ao ano anterior, com 438 novos poços.
Mapa - Distribuição espacial hídrica subterrânea - Ceará
200
300
400
500
600
2015201420132012
261 228
592
438
Poços perfurados no Ceará
Grupo Barreirase Dunas
Serrada Ibiapaba
Chapadado Araripe
Embasamentocristalino
Chapadado Apodi
Profundidade média dos poços
Vazão Média
52 metros5.750 l/h
água doce
68 metros10.000 l/h
águas salobras
91 metros6.100 l/h
água doce
59 metros2.920 l/h
águas salobras/salgadas
70 metros4.200 l/h
água doce
Áreas com solo sedimentar
Área com solo rochoso
Fonte: Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - COGERH
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS28
OFERTA HíDRICA
VOLUME ARMAZENADO NOS RESERVATÓRIOSQuanto ao volume armazenado nos reservatórios do país, observa-se que a situação mais crítica é no nordeste brasileiro, principalmente devido ao recente período de seca na região. Nas outras regiões, porém, apesar da menor quantidade de reservató-rios, a maioria está em situação mais confortável em termos de volume armazenado.
Mapa - Volume de água armazenado por reservatório (% da capacidade total) - Brasil
ReservatóriosVolume armazenado(% da capacidade total - Início/2015)
<5%
5 a 10%
10 a 30%
30 a 70%
70% a 90%
>90%
Sem informação
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (Início/2015)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 29
OFERTA HíDRICA
Grande parte dos reservatórios cearenses está com volume em nível crítico - até 10% da capacidade total -, enquanto outra parcela está com nível considerado bai-xo – de 10 a 30%.
Mapa - Volume de água armazenado por reservatório (% da capacidade total) - Ceará
ReservatóriosVolume armazenado(% da capacidade total - Início/2015)
<5%
5 a 10%
10 a 30%
30 a 70%
70% a 90%
>90%
Sem informação
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (Início/2015)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS30
OFERTA HíDRICA
VOLUME DOS PRINCIPAIS AÇUDES DO CEARÁReflexo claro da seca nos últimos anos, os principais açudes do estado estão com nível baixo. Nesse sentido, uma grande preocupação é o açude do Castanhão (no município de Alto Santo), o maior da América Latina e responsável por 37% da ca-pacidade total de armazenamento do Ceará, está com o pior volume dos últimos 10 anos - apenas 9% da sua capacidade. Outro em grave situação é o Banabuiú, responsável por 9% da capacidade total do estado, seu volume está em 1%, ou seja, com nível crítico.
Figura - Volume armazenado dos 20 principais Açudes do Ceará
ReservatóriosVolume armazenado(% da capacidade total - Início/2015)
<5%
5 a 15%
15 a 27%
27 a 35%
Capacidade no totaldo estado (mil m³)
6.700.000
1.940.000
1.601.000
891.000
320.784
118.820
Fonte: Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (COGERH) - julho de 2016
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 31
OFERTA HíDRICA
DISPONIBILIDADE HÍDRICA NO CEARÁO Estado do Ceará possui uma capacidade de acumulação de água estimada em aproximadamente 18 milhões de m³, dos quais 90% estão nos grandes açudes. Po-rém, em 2015 a situação dos reservatórios chegou a níveis críticos, com o acúmulo de apenas 14% da capacidade total – para efeito de comparação, esse percentual chegou a 82% em 2010. O volume de armazenamento dos reservatórios foram se-veramente afetados pelos 5 anos de estiagem, caindo em média 13% do volume a cada ano. As sub-bacias localizadas no sertão central são as que apresentam situa-ção mais preocupante.
Mapa - Média e variação do volume de água armazenado
51%
80%
2%
70% 62%79%
63% 78%
63%
67%
100%
54%
Para cada ano, "Volume D'água armazenado" diminui aproximadamente 13%.
Gráfico - Média anual do volume de água armazenado
82%
59%47%
33%21%
14%
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Volume d'águaarmazenado
Fonte: Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) - Abril 2010 a 2015
Capacidade (hm3)
Capacidade Atual (%)
Acaraú 1721,8 11%
Alto Jaguaribe 2782 31%
Baixo Jaguaribe 24 2%
Banabuiú 2767,5 3%
Coreaú 308,7 43%
Curu 1028,2 3%
Litoral 214,9 45%
Médio Jaguaribe 7386,7 9%
Metropolitana 1371,4 22%
Salgado 488 17%
Serra de Ibiapaba 141 19%
Sertão de Crateús 448 5%
Ceará (Total) 18678 13%
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS32
OFERTA HíDRICA
ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE ÁGUANo Ceará, o índice de atendimento da rede de água é de 64% do total da popula-ção, ocupando a 22º posição no ranking nacional. A média nacional do índice é de 83%. O Distrito Federal é o que possui maior percentual de atendimento total de água, com 97% de cobertura.
Gráfico - Índice de atendimento total de água para estados brasileiros (% da população)
64%83%85%85%87%87%87%88%89%
92%96%97%
CearáBrasil
SergipeMato Grosso do Sul
Santa CatarinaGoiás
Minas GeraisMato Grosso
Rio de JaneiroParaná
São PauloDistrito Federal
22º
7º 8º
3º 4º 5º
9º
2º
6º
10º
1º
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) - Secretaria de Saneamento Ambiental (2014)
NÍVEL DE PERDAS DE ÁGUA NO BRASILNo gráfico abaixo apresenta-se o percentual de água no Brasil que é perdida na distri-buição. Isso inclui não apenas o transporte por vias, mas também por canos de abaste-cimento. O Ceará ocupa a posição central no ranking, com um desperdício de 40,12%, acima da média nacional de 36,67%. Assim, o estado tem, ao mesmo tempo, baixo volume de água armazenado, menor cobertura de atendimento e perdas expressivas.
Gráfico - Índice de perdas na distribuição (%)- Brasil
14º
10º9º8º7º6º5º4º3º2º1º
40,136,7
33,733,633,233,0
32,532,4
31,130,5
28,527,1
CearáBrasil
Minas GeraisMato Grosso do Sul
Rio Grande do SulSão Paulo
ParanáEspírito SantoRio de Janeiro
TocantinsGoiás
Distrito Federal
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de ANA - 2013
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 33
DEMANDA HíDRICADEMANDA HíDRICA
O Ceará possui uma demanda hídrica total de 929.920 m³ de água por dia, uma representação de 16% do Nordeste e 4% do Brasil, valores similares à participação da população do Estado.
Tabela - Demanda hídrica (m³/dia)
21,6 mi4%
16%5,8 mi
0,9 miCeará
Nordeste
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de PNAD (2007)
No gráfico abaixo tem-se a caracterização da demanda hídrica no Ceará, no qual se observa que a Irrigação é a principal responsável (58%), seguida pelo consumo urbano (23%).
Gráfico - Distribuição da demanda hídrica no Ceará
3%3%23%58%
13%
AnimalRuralUrbanoIrrigação Industrial
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de ANA - 2013
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS34
DEMANDA HíDRICA
A outorga assegura ao usuário o direito de acesso à água sob condições estabeleci-das pela Secretaria de Recursos Hídricos - SRH. Atualmente, do total da vazão outor-gável, 77% destinam-se à Irrigação, 12% para a Indústria, 7% para o Abastecimento Público e o restante, para outros fins.
Gráfico - Outorga de água - Ceará
4%12%
77%
7%
OutrosIndústriaIrrigação AbastecimentoPúblico
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de ANA - 2013
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 35
DEMANDA HíDRICA
No gráfico ao lado mostra-se o nível do consumo de água de cada Estado. Os 7 (sete) últimos colocados são formados por estados do Nordeste, sendo o Ceará o primeiro colocado. É importante notar que os outros seis têm um índice de consumo menor do que a metade do Rio de Janeiro, que ocupa a 1ª posição neste ranking.
Gráfico - Consumo médio de água per capita ( litro por habitante por dia) - Brasil
27º26º25º24º23º22º21º20º19º18º17º16º15º14º13º12º11º10º
9º8º7º6º5º4º3º2º1º
100,8106,1
113,5113,8
120,7125,2129,8134,3135,9140,8142,3143,7144,9148,2152,7153,5154,1154,8
161,9162,9168,4
179,4180,5184,5187,7
198,0250,81
AlagoasPernambuco
BahiaRio Grande do Norte
SergipeParaíbaCeará
TocantinsAmapá
MaranhãoPará
PiauíParaná
GoiásRoraima
Santa CatarinaMinas Gerais
Mato Grosso do SulMato Grosso
Rio Grande do SulAmazonasSão Paulo
Distrito FederalAcre
RondôniaEspírito SantoRio de Janeiro
Fonte: Núcleo de Economia/Fiec a partir de dados da SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Sanemanto) - 2014.
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS36
DEMANDA HíDRICA
Considerando o consumo per capita de cada município do Estado, Jijoca de Jerico-acoara ocupa o primeiro lugar com cerca de 245 litros por dia por habitante, valor 89% maior do que a média do estado. Fortaleza, por sua vez, registra um consumo de cerca de 137 litros, 5% acima da média cearense.
Figura - Consumo municipal de água - Ceará (litro por habitante por dia)
Consumo
245,04
170,31
123,94
>0
82,73
Fonte: Núcleo de Economia/Fiec a partir de dados da SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Sanemanto) - 2014.
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 37
DEMANDA HíDRICA
No que se refere às empresas de Água e Saneamento no Brasil, responsáveis pela distribuição e acesso às pessoas, a CAGECE possui a 6ª menor tarifa do Brasil (R$ 2,29), e a menor do Nordeste.
Gráfico - Tarifas de água e saneamento (R$/m³)
1,731,872,022,052,06
2,292,482,572,632,742,872,993,013,033,1
3,33,353,533,543,67
3,93,984,044,05
4,598,28
9,32
COPANORDEPASA
CAERCOSANPA
CAESACAGECE
CAEMASABESP
AGESPISACESAN
COMPESAATS
SANEPARCAGEPA
CAERNCOPASA
SANESULSANEATINS
EMBASADESO
CEDAECASANCAESB
SANEAGOCAERDCASAL
CORSAN
27º26º25º24º23º22º21º20º19º18º17º16º15º14º13º12º11º10º9º8º7º6º5º4º3º2º1ºRS
ALROGODFSCRJSEBATOMSMGRNPBPRTOPEESPISPMACEAPPARRACMG
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de SNIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS38
DEMANDA HíDRICA
A CNI fez uma pesquisa que envolveu entrevistas, reuniões com especialistas e con-sulta a diversas outras fontes de informação, para estimar o uso de água de vários setores da Indústria. Na tabela abaixo, estão reunidas algumas dessas informações, destacando os maiores setores industriais cearenses, considerando, para cada um, a unidade de medida que mais faz sentido.
Tabela - Coeficientes do uso da água (m³/unidade de atividade)
Setor Unidade de Atividade Retirada Consumo Efluente
Couros e Calçados
Preparações de CourosPele
Processada0,47 - 1,0 - 0,47 - 1,0
Fabricação de SapatosPar de
calçados0,0021 0,0004 0,0017
Partes para CalçadosPar de
calçados0,0038 0,0008 0,003
Alimentos
Abate de Reses, exceto Suínos
Tonelada de animal
vivo2 0,25 1,75
Abate de Suínos e AvesTonelada de animal
vivo4,0 - 12,0 0,5 - 1,5 3,5 - 10,5
Produtos de CarneTonelada produzida
12 1,5 10,5
Pesca e Produtos da Pesca
Tonelada produzida
12,5 2,5 10
Conserva de Frutas e Vegetais
Tonelada matéria-
prima18,75 3,75 15
Óleos e gordurasTonelada matéria-
prima0,2 - 14 - 0,2 - 14
Laticínios m³ de leite 1,1 - 2,0 - 1,6 - 2,2*
Alimentos para AnimaisTonelada produzida
1,7 - 3,0 0,3 - 1,2 1,4 - 1,8
Fabricação de AçúcarTonelada de açúcar
17 17 -
Outros Produtos Alimentícios
Tonelada produzida
4,72 0,95 3,78
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 39
DEMANDA HíDRICA
Setor Unidade de Atividade Retirada Consumo Efluente
Eletrometalmecânico
MetalurgiaTonelada produzida
68,35 17,65 50,7
Produtos de MetalTonelada produzida
2,65 1,24 1,41
Equipamentos de Informática
Unidade produzida
0,0985 0,0197 0,0788
Máquinas e Equipamentos
Unidade produzida
2,2 - 9,7 0,4 - 1,9 1,8 - 7,8
Veículos AutomotoresUnidade
produzida13,39 3,13 10,26
Equipamentos de Transporte
Unidade produzida
2484** 308** 2175**
QuímicoTonelada produzida
364,58 - 508,58
79,65 - 133,3
231,28 - 428,93
Vestuário Mil peças 15,22 2,84 12,48
Bebidas
Aguardentes e Destiladosm³
produzido1,24 0,47 0,77
VinhoTonelada
de uva2,5 0,5 2
Malte e cervejam³
produzido4,0 - 5,4 0,8 - 1,2 3,2 - 4,3
Não alcoólicasm³
produzido1,4 - 3,0 0,9 0,5 - 2,1
TêxtilTonelada produzida
214,1 - 314,2
40,3 - 63,9150,2 - 273,9
*Os efluentes são maiores que a retirada devido ao consumo de soro.**Como o setor no se refere a produção de aviões, cada unidade exige o consumo de muita água.Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de CNI - 2013
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS40
BALANÇO HíDRICOBALANÇO HíDRICO
RELAÇÃO ENTRE DEMANDA E OFERTA - BRASILAnalisando a relação entre demanda e oferta de água no Brasil, percebe-se que predomina no país o nível satisfatório no balanço hídrico qualiquantitativo. Porém, parcela do Rio Grande do Sul e a grande parte da região Nordeste possuem nível crítico de quantidade, enquanto algumas partes do Sudeste estão em situação crí-tica de quantidade e qualidade, o que torna o desafio ainda maior em termos de políticas de abastecimento.
Mapa - Balanço hídrico qualiquantitativo - Brasil
Satisfatório
Criticidade qualitativa
Criticidade quantitativa
Criticidade quali-quantitativa
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (2016)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 41
BALANÇO HíDRICO
RELAÇÃO ENTRE DEMANDA E OFERTA - CEARÁJá no Ceará, observa-se que predomina a criticidade quantitativa, mas em algumas áreas do interior e em parcela significativa da região metropolitana de Fortaleza, a criticidade é de quantidade e qualidade. Raras regiões do estado estão com nível satisfatório nos dois quesitos.
Mapa - Balanço hídrico qualiquantitativo - Ceará
Satisfatório
Criticidade qualitativa
Criticidade quantitativa
Criticidade quali-quantitativa
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - Agência Nacional das Águas - ANA (2016)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS42
BALANÇO HíDRICO
AVALIAÇÃO OFERTA/DEMANDAO diagnóstico busca analisar a situação dos mananciais e dos sistemas produtores de água no que ser refere ao atendimento das demandas hídricas futuras. Os que apresentaram estrutura suficiente para atender à demanda até 2015 foram conside-rados satisfatórios. Já quando o balanço se mostrou com déficit, foi identificada a necessidade de investimentos em obras para o aproveitamento de novos manan-ciais ou para adequação dos sistemas existentes. Nesse sentido, 108 municípios ce-arenses necessitam de ampliação de sistema e 25 precisam de um novo manancial, enquanto apenas 50 municípios do interior estão com abastecimento satisfatório.
Figura - Diagnóstico 2015 - Necessidade de investimento
Requer novo manancial
Requer ampliação de sistema
Abastecimento satisfatório
Município sem informação
Limite de Região Metropolitana
Tabela - Diagnóstico 2015
Municípios Estudados
Abastecimentosatisfatório Requer investimentos
Número de Muni-
cípiosPart.
Amplia-ção de sistema
Part. Novo ma-nancial Part.
Capital ou RM 1 2,0% 12 11,1% 2 8,0%
Pop. entre 50 mil e 250 mil
hab.3 6,0% 4 3,7% --- ---
Pop. inferior a 50 mil hab.
46 92,0% 92 85,2% 23 92,0%
Pop. superior a 250 mil hab.
--- --- --- --- --- ---
Total 50 100,0% 108 100,0% 25 100,0%Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA) - Diagnóstico 2015
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 43
SANEAMENTO
COBERTURA DE SANEAMENTOA partir de informações do “Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos”, docu-mento disponibilizado em 2016 pelo Sistema Nacional de Informações sobre Sane-amento (SNIS), através dos "prestadores de serviços" de água e esgotos nos municí-pios do Brasil, cerca de 50% desses já é atendidos. Porém, segundo o levantamento, o índice tem valores mais elevados nas áreas urbanas das cidades brasileiras, com uma média de 57,6%, enquanto que o Ceará possui apenas 25% da população atendida.
Gráfico - Índice da população atendida pela rede de esgoto (%)
Brasil Nordeste CearáAtendidosSem Saneamento
49,8% 24,9%23,8%
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) - 2014
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO NO CEARÁDos 151 municípios atendidos por algum serviço da CAGECE, 46 desses (30%) já tive-ram o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) concluído, enquanto que outras 79 cidades estão com o Plano em fase de elaboração. Para os demais 27 municípios não existe previsão de elaboração do PMSB. Além dessa ferramenta de melhoria de infraestrutura dos serviços prestados, a CAGECE alia a utilização e o desenvolvimento de tecnologias eficientes, como ocorre na usina de biogás (Quixadá), convertendo-o, a partir do esgoto concentrado, em energia (Acarapé); e, ainda em estudo de viabili-dade técnico financeira, está o projeto do reuso de águas de resíduos do CIPP - Com-plexo Industrial e Portuário do Pecém (São Gonçalo do Amarante).
Gráfico - Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) no Ceará
79
46
2733
PMSBs em elaboração
PMSBs concluído
PMSBs sem previsão de elaboração
Municípios sem atuação da CAGECE
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da CAGECE - 2016
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS44
SANEAMENTO
Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), a universalização dos serviços de saneamento é a meta básica, de longo prazo, a ser alcançada pelo país, tendo como foco a proteção dos mananciais utilizados para abastecimento público. O Ceará identificou no ano de 2015 o total de 134 sistemas produtores com qualidade da água potencialmente comprometida, em termos de poluição por esgotos domésti-cos, sendo que, desses, 3 (três) são localizados na capital ou Região Metropolitana. Por isso, foram previstas ampliações ou implementações de novas Estações de Tra-tamento de Esgotos – ETE, com maior parte de seu investimento (70%) nos municí-pios com população inferior a 250 mil habitantes.
Tabela - Captações
Classes de MunicípiosMunicípios à montante de captações com indi-
cativos de poluição
Total de Investimentos Tratamento de Esgotos
(R$ milhões)
Capital ou RM 3 19
Pop. entre 50 mil e 250 mil hab.
6 57
Pop. inferior a 50 mil hab. 125 180
Pop. superior a 250 mil hab.
--- ---
Total 134 256
Figura - Proteção das captações - Tratamento de esgotos
Implantação de tratamento
Ampliação de tratamento
Tratamento existente
Sem impacto nas captações à jusante
Limite de Região Metropolitana
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da ANA (Agência Nacional das Águas) - 2015
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 45
QUALIDADEQUALIDADE
QUALIDADE DA ÁGUAO Nível Trófico relaciona-se com o grau de trofia de um dado corpo hídrico. Ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes. Em acompa-nhamento feito pela COGERH (Companhia de Gestão de Recursos Hídricos), com a classificação trófica atribuída aos 153 reservatórios monitorados, a porcentagem de reservatórios eutrofizados (de menor qualidade) diminuiu de 93,4% de Ago/2015 para 82,7% na campanha de Nov/2015. Nas Bacias Metropolitanas - umas das principais fontes da demanda hídrica industrial - cerca de 63% de sua reserva em Nov/2015 é de menor qualidade (Hipereutrófica). O crescimento populacional as-sociado à falta de saneamento básico, tem contribuído para a degradação dos re-cursos hídricos, tanto superficiais quanto subterrâneos.
Figura - Nível trófico dos açudes do Ceará
Estado Trófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Hipereutrófico
Sem classificação
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da COGERH - 2016.
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS46
AQUICULTURA
AQUICULTURAO Ceará é o maior produtor brasileiro de produtos da Aquicultura, com 16,4% do total nacional, seguido por Mato Grosso (11,3%) e Rondônia (10,8%). Fica evidente a desconcentrada distribuição espacial desse Setor no País.
Figura - Produção da Aquicultura no Brasil (R$ mil )
Produção (R$ mi)
635
347
238
75
>0
Gráfico - Participação da Produção Aquicultura Brasileira
3,7%
4,0%
4,5%
6,2%
6,7%
9,0%
10,8%
11,3%
16,4%
São Paulo
Goiás
Amazonas
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Norte
Rondônia
Mato Grosso
Ceará
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de IBGE - 2014
AQUICULTURA
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 47
AQUICULTURA
Quanto à participação no País de produtos cearenses, observa-se que o Estado é o maior produtor de Camarão, com quase metade da produção nacional. Expressivos desempenhos relativos também em Larvas e Pós-Larva de Camarão e em Tilápia.
Gráfico - Principais Produtos Cearenses e Participação no Brasil
0,07%
1,33%
22,28%
24,19%
49,67%
Outros
Alevinos
Tilápia
Larvas e pós-larvas de camarão
Camarão
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de IBGE - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS48
MERCADO DE TRABALHO
Nota-se que a distribuição espacial dos empregos no Setor de Água, considerando apenas os CNAEs (Código Nacional de Atividade Econômica) selecionados, tem for-te concentração em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Juntos, eles possuem cerca de 44,3% do total de vínculos. O Ceará é o 7º no ranking, com cerca de 9.200 empregos, o que representa 4,3% do total, em 436 estabelecimentos industriais.
Figura - Empregos formais e estabelecimentos no Setor de Água - Brasil
1.764 571 215 12
Empregos Form
ais
48.309
28.933
11.882
1
7.170
Estabelecimentos
Gráfico - Participação no emprego formal do Setor de Água - Brasil
3,6%
3,8%
4,0%
4,3%
5,5%
5,9%
5,9%
8,6%
13,4%
22,3%
Santa Catarina
Pernambuco
Goiás
Ceará
Rio Grande do Sul
Paraná
Bahia
Rio de Janeiro
Minas Gerais
São Paulo
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 49
MERCADO DE TRABALHO
No que se refere à distribuição do emprego no Estado nas atividades selecionadas, relacionadas a Água, observa-se que a capital é responsável por 3.483 vagas, o que corresponde a 37,6% dos vínculos, evidenciando a forte concentração em Fortaleza. Em seguida, estão os municípios de Aracati (15,1%), Jaguaruana (4,0%) e Acaraú (3,8%), nesta ordem, enquanto o restante dos municípios do Ceará soma cerca de 39,4% dos vínculos vigentes no setor (dados de 2014).
Figura - Empregos Formais e Estabelecimentos no Setor de Água - Ceará
Empregos Form
ais
3.484
1394
224
1
65
Estabelecimentos
113 5 150 12
Gráfico - Participação no Emprego Formal no Setor de Água - Ceará
10º
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
1,7%
1,7%
2,0%
2,4%
2,8%
3,1%
3,8%
4,0%
15,1%
37,6%
Camocim
Maracanaú
Paraipaba
Aquiraz
Juazeiro do Norte
Sobral
Acaraú
Jaguaruana
Aracati
Fortaleza
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS50
MERCADO DE TRABALHO
PORTE DAS EMPRESASNota-se no Ceará, que as empresas de pequeno porte geram parcela significativa dos empregos - representatividade de 42% -, seguidas das grandes e médias empresas. Quanto ao Brasil, ocorre uma concentração de vínculos nas grandes empresas, as quais respondem por 37,1% do total, seguidas das médias, com 27,5%. As pequenas e micros empresas no Brasil somam cerca de 35,4% dos vínculos empregatícios.
Gráfico - Distribuição dos empregos por porte
Grande
Média
Pequena
Micro
BrasilCeará
13,0%
37,1%
27,5%
22,4%
21,6%
24,0%
42,0%
12,4%
¹Micro: com até 19 empregados, Pequena: de 20 a 99 empregados, Média: 100 a 499 empregados, Grande: mais de 500 empregadosFonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
GÊNERONa distribuição dos trabalhadores por gênero, nota-se a prevalência de homens entre os vínculos, tanto no Ceará quanto no Brasil, com uma participação pouco igualitária entre os gêneros. No estado, a atividade de "Construção de Redes de Abastecimento" foi a que apresentou maior predominância masculina, 95%.
Gráfico - Distribuição dos trabalhadores do setor por gênero
82,4%
85,7%
17,6%
14,3%
Brasil
Ceará
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 51
MERCADO DE TRABALHO
ACIDENTES NO SETORRelacionada à valorização das pessoas, a quantidade de acidentes de trabalho é apresentada abaixo. Em 2013, no setor Água foram registrados pouco mais de 5 mil casos no Brasil, enquanto, no estado, houve apenas 82 ocorrências. Nesse sentido, o indicador de acidentes por mil trabalhadores para o Ceará está abaixo da média nacional, assim como quanto à participação no total de acidentes de trabalho.
Gráfico - Quantidades de acidentes entre os trabalhadores do setor
Total deAcidentes
Acidentespor mil
trabalhadores
Participação noTotal de Acidentes
82 13,82 0,61%
5.008 24,67 0,70%
Ceará
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da Previdência Social - 2013
NÍVEL DE ESCOLARIDADE NO SETOR Em termos da escolaridade dos trabalhadores do setor, há predominância de pro-fissionais com ensino médio completo e ensino fundamental no Brasil e no Ceará, indicando, assim, níveis de instrução semelhantes entre as localidades.
Gráfico - Distribuição dos empregados por nível de escolaridade
1,2%
19,4%
21,6%
48,1%
9,0%
0,7%
0,4%
17,3%
17,3%
48,5%
15,4%
1,2%
Analfabeto
Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Médio Completo
Superior Completo
Pós-Graduação
Ceará
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS52
MERCADO DE TRABALHO
REMUNERAÇÃO NO SETORAo analisar a renumeração paga pelo setor, percebe-se que a mão de obra empre-gada se distribui de forma concentrada na faixa salarial de 1 a 2 salários mínimos no Ceará. O Brasil apresenta uma distribuição um pouco diferente, com 38% das remunerações estando na faixa de 2 a 5 salários mínimos.
Gráfico - Remuneração em salários mínimos
5,3%
47,5%
22,8%
15,4%
7,7%
1,4%
2,0%
29,3%
38,3%
21,2%
7,2%
2,1%
Até 1 SM
1,01 a 2 SM
2,01 a 5 SM
5,01 a 10 SM
10,01 a 20 SM
Mais de 20 SMCeará
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
Para melhorar a compreensão sobre a remuneração dos trabalhadores, será con-siderado na análise, agora, o rendimento salarial médio. Considerando o setor de Água, nosso estado paga cerca de 64% da renumeração nacional, ocupando a 25ª colocação entre as 27 (vinte e sete) unidades federativas brasileiras.
Gráfico - Remuneração média do setor
25º
10º
9º
8º
7º
6º
5º
4º
3º
2º
1º
R$ 2.034,4
R$ 3.351,3
R$ 3.380,5
R$ 3.586,2
R$ 3.589,4
R$ 3.764,5
R$ 3.849,2
R$ 3.875,5
R$ 3.949,1
R$ 4.974,7
R$ 7.117,1
Ceará
Paraná
Rio de Janeiro
São Paulo
Acre
Goiás
Sergipe
Rio Grande do Sul
Amapá
Piauí
Distrito Federal
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de RAIS - 2014
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 53
ATIVOS DE P&D
A parte de Pesquisa e Desenvolvimento em relação à água se comporta de uma ma-neira bem peculiar. Devido à algumas especificidades do setor, não existe um curso de graduação ou pós-graduação sequer feito para tratar apenas do assunto. Logo, os cursos apresentados neste material são referentes aqueles que permitem um apro-fundamento e uma possibilidade de trabalho nesse segmento.
CURSOS DE GRADUAÇÃOCom relação à distribuição geográfica dos 523 cursos brasileiros de nível superior, relacionados aos setores, percebe-se uma concentração nas regiões Sudeste e Nor-deste, as quais possuem, juntas, 57,9% do total; nesse caso, o Nordeste é responsá-vel por 19,3% dos cursos.
Gráfico - Distribuição geográfica dos cursos de graduação referentes ao setor
38
7%
90
17%
101
19%
202
39%
92
18%
CentroOeste
NorteNordesteSudeste Sul
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
O Ceará possui 18 cursos de graduação ligados aos setores, o que representa cerca de 18% do Nordeste. Em relação ao Brasil, isso significa representação de 3,4%. Um detalhe interessante é que o Ceará possui 9 cursos tecnológicos relacionados à Água, o que representa cerca de um terço do total brasileiro.
Gráfico - Distribuição dos cursos de graduação dos setores de água
9
1
8
18
10
27
64
Brasil
Nordeste
Ceará
101
29
84
410
523
Tecnológico
Licenciatura
Bacharelado
Total de cursos
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS54
ATIVOS DE P&D
Na distribuição dos cursos de graduação por município no Estado, Fortaleza ocupa a liderança, com 6 (seis) cursos. Em segundo lugar está Sobral, com 4 (quatro). Ape-nas sete municípios possuem cursos para o setor.
Gráfico - Distribuição dos cursos de graduação dos setores de água
1
1
1
2
3
4
6
Iguatu
Maracanaú
Quixadá
Limoeiro do Norte
Juazeiro do Norte
Sobral
Fortaleza
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
Com relação às graduações relacionadas ao Setor de Água no Ceará, do total de 18 cursos, Engenharia Ambiental, Irrigação e Drenagem e Saneamento Ambiental respondem por 78% do total.
Gráfico: Quantidade de cursos de graduação no ceará relacionados ao setor
1
1
1
1
4
4
6
CIÊNCIAS
OCEANOGRAFIA
ABI - ENGENHARIA DE ENERGIAS E MEIO AMBIENTE
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
SANEAMENTO AMBIENTAL
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
ENGENHARIA AMBIENTAL
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 55
ATIVOS DE P&D
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃONa análise da distribuição dos cursos de pós-graduação relacionados ao Setor, no-ta-se novamente uma concentração na Região Sudeste, a qual abriga 30% dos 243 cursos do Brasil. O Nordeste vem a seguir, com 27% do total, ou seja, 66 pós-gradu-ações. Já o Sul, com 51 cursos possui 21% de participação nacional.
Gráfico: Distribuição geográfica dos cursos de pós-graduação referente ao setor
29
12%
CentroOeste
24
10%
Norte
66
27%
Nordeste
73
30%
Sudeste
51
21%
Sul
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
O Ceará, por sua vez, possui 9 cursos de pós-graduação ligados aos setores, sendo dois programas de Doutorado e os outros sete de Mestrado.
Gráfico: Cursos de pós-graduação referente ao setor de água
7
0
2
9
15
2
7
24
201
15
121
243
Mestrado
MestradoProfissional
Doutorado
Total MestradosTecnologia e Gestão Ambiental - IFCE
Energias Renováveis - IFCERecurso Natural - UECE
Engenharia Civil (Recursos Hídricos) - UFCDesenvolvimento e Meio Ambiente - UFC
Ecologia e Recursos Naturais - UFCDesenvolvimento Regional Sustentável - UFC
DoutoradosEngenharia Civil (Recursos Hídricos) - UFC
Ecologia e Recursos Naturais - UFC
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS56
ATIVOS DE P&D
GRUPOS DE PESQUISADiferentemente do que ocorre com as graduações ou pós-graduações, onde os conteúdos relativos aos recursos hídricos ficam à mercê do interesse dos discentes, os grupos de pesquisa, por serem voltados a assuntos específicos, reúnem pessoas que procuram se especializar nessa área do conhecimento. Logo, os grupos aqui mencionados ou são voltados para os recursos hídricos ou ao menos possuem li-nhas de pesquisa sobre o tema. De acordo com o Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Ceará possui 25 (vinte e cinco) grupos de pesquisas relacionados aos Setores. Esse quantitativo representa 15% do total do Nordeste e 4% do Brasil.
Gráfico: Distribuição dos grupos de pesquisa - Brasil, Nordeste e Ceará
25
170
678
Ceará
Nordeste
Brasil
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do CNPQ 2015
No gráfico ao lado apresenta-se a distribuição dos grupos de pesquisa por área de atuação. Nota-se que o Ceará possui mais representatividade entre os grupos de Ciências propriamente ditas do que em Engenharias.
Gráfico: Distribuição dos grupos de pesquisa por área no Ceará, Nordeste e Brasil
Brasil
Nordeste
Ceará1
1
1
1
1
3
4
5
8
3
17
7
3
3
18
26
56
37
14
49
29
19
3
76
127
185
176
Engenharia de Produção
Engenharia Química
Engenharia Mecânica
Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Engenharia de Energia
Engenharia Civil
Geociências
Química
Engenharia Sanitária
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do CNPQ 2015
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 57
ATIVOS DE P&D
Grupos Instituição Área Setor Linhas de Pesquisa
Grupo de química, análise de solo e água, produtos naturais e energias renováveis (QUA-SAR)
IFCE Química
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Tecnologias de tratamen-to e controle de águas e efluentes industriais
Núcleo de pesqui-sa em gestão e sa-neamento ambien-tal - NUPGESAM
IFCEEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Qualidade das águas
Química, microbio-logia e saneamen-to ambiental
IFCEEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Análises físi-co-químicas e microbiológi-cas de recur-sos hídricos
Saneamento am-biental
IFCEEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Disposição de esgoto no solo
Tecnologia am-biental e desenvol-vimento social
IFCEEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Reúso de águas resi-duárias e de chuvas
Desenvolvimento e meio ambiente no semiárido
IFCE Geociências
Atividades profissionais científicas e técnicas
Recursos hí-dricos e meio ambiente
Grupo de pesquisa em química dos materiais, am-biental e orgânica (QMAO)
IFCE Química
Atividades profissionais científicas e técnicas
Técnicas avançadas e tratamento de águas e efluentes
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS58
ATIVOS DE P&D
Grupos Instituição Área Setor Linhas de Pesquisa
Grupo de estudos ambientais
IFCEEngenharia
de Produção
Atividades profissionais científicas e técnicas
Gestão dos recursos hídri-cos
Grupo de pesquisa em processos quí-micos e ambientais
IFCEEngenharia
Química
Atividades profissionais científicas e técnicas
Metodolo-gias analíticas aplicadas ao meio ambien-te
Educação e ciên-cias da natureza
UECE Química
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Hidroquímica e análise físi-co-química de águas subter-râneas
Grupo de cromato-grafia
UFC Química
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Reúso de águas
Hidrogeologia e gestão de recursos hídricos
UFC Geociências
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Água & saúde
Água, solo, e meio ambiental (ASMA)
UFCEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Comporta-mento de aterros sanitá-rios
Águas residuárias e qualidade de água
UFCEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Qualidade de água
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 59
ATIVOS DE P&D
Grupos Instituição Área Setor Linhas de Pesquisa
Gerenciamento do risco climático para a sustentabilidade hídrica
UFCEngenharia
Civil
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Abastecimen-to de popula-ções
Manejo de água e solo no semiárido - massa
UFCEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Manejo de bacias hidro-gráficas
Física isotópica UFC Geociências
Atividades profissionais científicas e técnicas
Áreas clássi-cas de feno-menologia e suas aplica-ções
Grupo de pesqui-sa, desenvolvimen-to e inovação em minerais não metá-licos
UFC Química
Atividades profissionais científicas e técnicas
Agricultura e meio ambien-te - desenvol-vimento de zeólitas e ar-gilas mesopo-rosas para o melhoramen-to do solo, tratamento de águas interiores, e na retenção de gases de efeito estufa
NISAC - núcleo interdisciplinar em sustentabilidade e áreas costeira
UFC Geociências
Atividades profissionais científicas e técnicas
Recursos hídricos e ma-nejo em áreas costeiras
Laboratório de di-nâmica dos fluidos computacional - IDFC
UFCEngenharia Mecânica
Atividades profissionais científicas e técnicas
Modelagem e simulação de sistemas de condiciona-mento de ar com rotores dessecantes
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS60
ATIVOS DE P&D
Grupos Instituição Área Setor Linhas de Pesquisa
Recursos hídricos e tecnologia am-biental
UNIFOREngenharia
Civil
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Águas de abastecimen-to, águas residuárias e resíduos sólidos: cap-tação e coleta, tratamento e reciclagem e reuso.
Tecnologia de ma-teriais
UNIFOR
Engenharia de Materiais e Metalúr-
gica
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Reciclagem de polímeros e reutilização de água
Grupo de exten-são e pesquisa em energias e meio ambiente - GEPE-MA
UNILABEngenharia de Energia
Atividades profissionais científicas e técnicas
Saúde pú-blica: água, esgotos e re-síduos sólidos
Grupo de ciências ambientais - GCA
URCAEngenharia
Sanitária
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Analise de metais pesa-dos em águas do semiárido
Recursos hídricos e clima do semiárido
URCAEngenharia
Civil
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontami-nação
Avaliação da eficiência de sistemas de abastecimen-to de água através da modelagem computacio-nal
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 61
ATIVOS DE P&D
Na figura a seguir apresenta-se a relação entre a representatividade dos setores nos municípios (baseada no número de empregos formais) e a existência de ativos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Graduação, Pós-Graduação e Grupos de Pesquisa), com maiores destaques para Fortaleza, Redenção e Sobral.
Gráfico - Distribuição dos ativos em P&D no Ceará relacionado aos setores
Empregos Form
ais
3.428
223
106
1
37
GraduaçãoPós-graduação
Grupos de pesquisa
1
4 69
17
11
21
11
34
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS62
ATIVOS DE P&D
LABORATÓRIOS ACREDITADOS PELO INMETROO INMETRO possui uma série de laboratórios credenciados pelo Brasil para o de-senvolvimento de novas tecnologias e fiscalização de qualidade de diversos produ-tos. No Brasil, existem 806 destes laboratórios em atividade, dos quais 55 estão no Nordeste e 5 no Ceará.
Gráfico: Distribuição dos laboratórios acreditados pelo INMETRO
555
806
Ceará
Nordeste
Brasil0,6%
9,1%
Existem, no Brasil, 192 laboratórios de Ensaios ativos, com trabalhos referentes aos recursos hídricos. Enquanto isso, o Nordeste possui apenas 12 (doze) laboratórios, e o Ceará, apenas um. Do total brasileiro, 107 estão no Estado de São Paulo.
Gráfico: Distribuição dos laboratórios acreditados pelo INMETRO - Recursos hídricos
112
192
Ceará
Nordeste
Brasil0,5%
8,3%
Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados de INMETRO.
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS 63
INVESTIMENTOS
CAC - CINTURÃO DAS ÁGUAS DO CEARÁ.Visando aumentar a segurança hídrica para o estado pela construção de mais infra-estrutura de armazenamento e distribuição, o Cinturão das Águas do Ceará (CAC) foi inserido regionalmente dentro do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco (PTRSF). O primeiro trecho do Projeto, com cerca de 150 km de exten-são, orçado em R$ 1,6 bilhão, levará as águas do Rio São Francisco a municípios na região do Cariri. Em maio desse ano, procurando impulsionar as obras, o Governo Federal confirmou a liberação de mais R$ 619 milhões, confirmando a expectativa de finalização do trecho até o fim de 2016. É esperada uma extensão total de apro-ximadamente 1.300 km. Referente à transposição do Rio São Francisco, pelo menos 70% das obras que contemplam o Ceará foram executadas.
Figura - Extensão do Cinturão das Águas do Ceará
Trecho 1 Jati-CariúsTrecho 2 Cariús-Jaguaribe/PotiRamal 1Trecho 3 Jaguaribe/Poti-AcaraúRamal 2Ramal OesteRamal LesteRamal LitorialAlternativa Gravitária
Transposição do Rio São-FranciscoEixão das águas
Cinturão de ÁguasExtensão total: 1.300 km
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir da Secretaria dos Recursos Hídricos (Governo do Estado do Ceará)
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS64
INVESTIMENTOS
PAC - PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTODe acordo com dados do PAC, 29 obras estão andamento no Ceará, na vertente de recursos hídricos. Desse número, 12 empreendimentos estão em obras, sendo que a maioria consiste na construção de adutoras e barragens, com a estratégia de ampliar a capacidade de armazenamento de água, contemplando empreendimentos estrutu-rantes para garantir a oferta de água e reduzir os riscos associados a eventos críticos.
Tabela - Investimentos em recursos hídricos no Ceará pelo PAC
Ação Preparatória 3 10%
Em Licitação 9 31%
Em Execução 1 3%
Em Obras 12 41%
Concluído 4 14%
Total 29 100%Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir do Ministério do Planejamento (2016)
PforR - PROGRAMA POR RESULTADOO Projeto de Apoio ao Crescimento Econômico com Redução das Desigualdades e Sustentabilidade Ambiental do Estado do Ceará – Programa por Resultado (PforR) - é multissetorial, com o objetivo geral de garantir a continuidade dos investimentos em áreas estratégicas do Estado, de forma a promover um crescimento econômico que privilegie a inclusão social e seja ambientalmente sustentável. Contempla o programa para a “Gestão da Qualidade dos Recursos Naturais e Ambientais” que está relacionado a indicadores necessários para assegurar a qualidade da água e possui a maior parte dos recursos previstos para os anos de 2014 a 2017. O PforR ainda abrange mais três divisões, dentre estas a do Saneamento Ambiental.
Tabela - PforR (Qualidade da água)
Programa Setorial Previsão 2014-2017(R$ milhões)
Gestão dos Recursos Hídricos SRH/COGERH 0,46
Saneamento Ambiental Cidades/CAGECE 15,83
Gestão da Qualidade dos Recursos Naturais e Ambientais
SEMA/SEMACE 25,73
Gestão e Manutenção da COPAM e Vinculada
SEMACE 2,56
Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir do IPECE (2015)
PROGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
ROTAS ESTRATÉGICAS
2025SETORIAIS
ESTUDO SOCIOECONÔMICO
ÁGUA
apoio:
realização:
Recommended