PRINCIPAIS DESENHOS DE ESTUDO Prof. Irami Filho. CLASSIFICAÇÃO: Estudos Observacionais Estudos...

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PRINCIPAIS DESENHOS DE ESTUDOPRINCIPAIS DESENHOS DE ESTUDO

Prof. Irami FilhoProf. Irami Filho

CLASSIFICAÇÃO:

• Estudos Observacionais

• Estudos Experimentais

• Validade externa e interna

•Hierarquia da evidência

Coleta de informações a partir da realidade (o

investigador não tem controle sobre as intervenções

a que os participantes estão expostos);

Menor controle das condições de estudo;

Maior possibilidade de viés – confusão,

aferição/medição, análise.

Registro dos dados a partir da Exposição

para posterior aferição do desfecho;

Prospectivos ou retrospectivos;

Seguimento;

Incidência (casos novos)

Vantagens:

É possível estudar várias doenças

Temporalidade

É possível estudar exposições raras

Se prospectivo, informação sobre exposição

pouco sujeita a vícios

Pode-se calcular incidência

Desvantagens:

Podem demorar vários anos;

Não são adequados para doenças raras;

Pode-se estudar poucas exposições;

Logisticamente difíceis;

Perda de indivíduos;

Registro dos dados a partir da doença ou desfecho clínico para posterior aferição da(s) exposição(ões);

Quase sempre informação sobre eventos do passado;

Não é possível calcular incidência.

Vantagens:

Possível estudar vários fatores de risco

Possível estudar doenças raras

Em geral não requer grande no. de indivíduos

Relativamente rápido

Relativamente barato

Desvantagens:

Seleção de controles: difícil

Não adequado para exposições raras

Informação sobre exposição mais sujeita a vícios

Cálculo de incidência: não é possível

Dificuldade p/ determinar sequencia dos eventos

Exposição e desfecho: avaliados simultaneamente ou em curto período de tempo

Não há seguimento

Úteis para avaliação de necessidades e planejamento

Contribuição limitada para o estudo de associações causais entre exposição e desfechos

Vantagens:

Em geral, simples, rápidos e de baixo custo

Pouca dependência da memória do entrevistado

Não há seguimento

Desvantagens:

Não permitem estabelecer relação temporal entre

exposição e efeito

Doentes com evolução rápida, cura ou morte

Pouco úteis se o evento é raro

Participação baixa > viés de seleção

Unidade de informação não é indivíduo, mas grupo;

Informação sobre doença e exposição ⇒grupos populacionais: escolas, cidades, países, etc.

Quase sempre dados colhidos

rotineiramente

Áreas geográficas comparadas quanto à

exposição e doença

Também utilizado comparando exposição

e doença em tempos diferentes

• Apenas um ou número pequeno de

pacientes

• Um hospital ou serviço de saúde

• Ausência de grupo de comparação

• Descrição inicial (às vezes fundamental) de

novas doenças ou associações

• Fundamentais para farmacovigilância

PP = População

II = Intervenção

CC = Controle

OO = Outcomes = Desfecho

“Experimento” com pessoas doentes

(terapêutico) ou sadias (prevenção);

Tipo de estudo epidemiológico menos

sujeito a viés;

Paradigma ("gold standard") dos estudos

epidemiológicos.

Evidência fornecida por ensaio clínico

controlado: em geral maior peso que

outros tipos de estudo na avaliação de

causalidade.

Atualmente novos medicamentos,

modalidades terapêuticas, técnicas

cirúrgicas, testes diagnósticos, testes de

"screening", vacinas: quase obrigatória

avaliação por ensaios clínicos controlados

e aleatorizados

MASCARAMENTO (CEGAMENTO):

Tratamento administrado é desconhecido para algumas pessoas:

Uni(simples)-cego: pacientes

Duplo-cego: pacientes e investigador(es)

Difícil ou mesmo impossível algumas vezes:

Medicação com efeito colateral importante

Dieta

Cirurgia

Psicoterapia

Análise:

Comparação dos dois (ou mais grupos);

Quanto à presença do desfecho.

Desfechos:

Expressos como variáveis quantitativasquantitativas: (PA em mmHg; pontuação em escala análogo visual de dor);

Expressos como variáveis qualitativasqualitativas: (Hipertensão – sim ou não; intensidade da dor – leve, moderada, intensa)

Eficácia:

Como a intervenção funciona nas condições

artificiais em que se desenvolve o estudo

(administração da intervenção, aderência,

características dos sujeitos incluídos)

Efetividade:

Como a intervenção funciona “no mundo real” –

sem as condições de controle dos estudos

experimentais.

Eficiência:

Avalia se a intervenção, além de efetiva, é

vantajosa sob o ponto de vista econômicoponto de vista econômico

Todos os pacientes alocados originariamente em um determinado grupo serão analisados no contexto deste grupo;

Preserva as vantagens da alocação aleatória;

Avaliação dos desfechosmais próxima à realidade.

Significância X Magnitude do efeito

Outros ensaios clínicos + outras

informações

Desenho e Análise:

Aleatorização e mascaramento efetivos?

Variável de Confusão

Perdas: relação com o evento?

Falta de poder estatístico ou não-efeito?

Análise por intenção de tratamento

Generalização (validade externa)

• Estrutura interna do estudo (método):

• Fontes de erro: • Acaso • Viés • Confusão

• Interpretação dos resultados

Possibilidade de generalização para outras populações;

Antes de julgar a possibilidade de generalização: avaliar a validade interna.

OBRIGADO!!!OBRIGADO!!!

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