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EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 1
Reflexão Linear – 1ª Parte
Formação Modular (Escolar)
A presente reflexão visa dar seguimento ao já iniciado portfólio reflexivo
de aprendizagens. De forma linear, o presente objectivo tem como fundamento
a realização de uma abordagem geral a todo o meu actual percurso de
formação EFA. Assim, todo o raciocínio que se segue apresenta um relato
sequencial e pormenorizado aos conteúdos existentes no interior dos
separadores em anexo, que fizeram e fazem parte dos desafios oriundos da
oportunidade a mim confiada, relativa ao agora findo curso de Educação e
Formação para Adultos: EFA – Técnicas de Apoio à Gestão.
Disciplina : Cidadania e Profissionalidade
Unidades: Liberdade e Responsabilidade Democrática
Processos Identitários
Deontologia e Princípios Éticos
Liberdade e Responsabilidade Democrática
Dra. Rafaela Fernandes
A importância da presente Unidade centrou-se no facto de que para
além de eu ter aperfeiçoado e aumentado os meus conhecimentos na área
política, a presente UFCD, deu-me a oportunidade de reflectir e debater sobre
temas de extrema importância relativa à estrondosa realidade em que vivemos,
toda ela repleta de carências sociais que assolam e comprometem a justiça e
os princípios de equidade, para com a sociedade, em tempos difíceis e de
duvidosa sustentabilidade política.
A sociedade civil; os direitos humanos; a globalização e a construção da
democracia são factores da história da humanidade que se encontram
frequentemente em busca de aperfeiçoamento. O papel das instituições na
sociedade tem como princípio abonar esses factores, que só eles podem
garantir a liberdade e a dignidade humana.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 2
Nas 50 horas de formação relativas à presente Unidade, o confronto
paralelo entre o Estado no século XXI e a Idade Média foram os elementos
mais debatidos durante as sessões.
O conceito Estado começou a surgir a partir da evolução das famílias,
desde as tribos; ao clã; à polis grega; ao feudalismo; ao absolutismo e até à
revolução francesa.
- A polis grega nasceu no século 8 a.C. dando início a uma nova era e a um
passo importante para o desenvolvimento da democracia, onde a economia e a
tecnologia floresceram. As cidades-estado; a comunidade limitada; a
independência e a autonomia exigiam dos seus membros lealdade total. No
entanto, o direito de cidadania apenas abrangia uma minoria da população.
- Feudalismo , o feudo era um pequeno Estado, dominado pelo senhor feudal,
que era o dono das terras que explorava. Apenas o rei era mais poderoso que
os senhores feudais. O poder nessa altura estava fracamente centralizado.
A partir do século XVII, até a Revolução Francesa (1789), o Absolutismo foi o
regime da centralização onde os soberanos concentravam todos os poderes,
ficando os cidadãos excluídos de qualquer participação e controle na vida
pública. Foi criada uma espécie de aliança entre o “trono e o altar” – o clero e a
nobreza. A base social do Absolutismo era o privilégio: das honras, das
riquezas e dos poderes, de estarem reservados a um pequeno grupo de
pessoas.
- A Revolução Francesa (1789-1799) foi o acontecimento mais importante da
Era Moderna. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início
à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os
princípios universais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O sufrágio
universal surgiu com a revolução francesa. Antes da reivindicação burguesa, o
povo não tinha direito à escolha dos seus representantes. Pelo contrário, o voto
era censitário, constituindo um direito da minoria detentora das riquezas e do
poder. O sufrágio universal deslocou o eixo do poder político, possibilitando ao
povo a participação na escolha dos seus representantes.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 3
Dificuldades
Quando se constrói objectivos maciços para um determinado fim e
quando enfrentamos os desafios de frente para a causa, com optimismo, com
vontade e com forte espírito de iniciativa, as dificuldades que possam surgir à
medida que se desenvolve todo o seu processamento serão ultrapassadas com
a normalidade de quem procura saber aquilo que quer e aquilo que não quer,
para a sua vida. Essas dificuldades quando encaradas de frente só enriquecem
o nosso grau de aprendizagem. Foi este o princípio que me orientou durante
todo o curso. Neste desafio reflexivo e de forma a evitar ambientes
depressivos, pouco mais irei falar sobre a palavra: dificuldade. Porém, foi ela, a
dificuldade, durante as sessões, a responsável por estar eu agora apto a
elaborar o presente portfólio; a que tornou possível a minha curiosidade e o
meu interesse por toda a matéria abordada. A dificuldade é a responsável pela
minha prestação; a dificuldade é a responsável pela pessoa que sou; a
dificuldade é a responsável pela minha vida! O presente portfólio é a minha
presente dificuldade!
Para além do confronto paralelo entre o Estado no século XXI e a Idade
Média, na presente UFCD, foram abordados temas relativos à Democracia
actual; ao papel da sociedade civil na Democracia; ao compromisso Cidadão –
Estado; à Liberdade – Tolerância, Intolerância e todos os seus obstáculos. Foi
uma Unidade voltada para o debate e para pesquisa. A Constituição da
República Portuguesa; a Assembleia da República; o regime Democrático
Português; durante as sessões, foram temas que pela via electrónica por nós
foram pesquisados e analisados.
Foi uma UFCD com resultados muito satisfatórios. A experiência política,
de que todos nós conhecemos, da formadora Dr.ª Rafaela Fernandes e do seu
papel activo perante a causa pública, foi bastante importante na medida em
que todos os seus conhecimentos e todos os seus alertas a nós transmitidos,
que combinam com a actualidade político-social, são uma mais-valia para o
aumento das nossas competências e dos nossos conhecimentos relativos aos
aspectos de extrema importância no papel, por cada um, a representar
futuramente perante a sociedade.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 4
Processos Identitários
Dra. Paula Esteves
A presente Unidade foi dedicada à reflexão, ao debate, ao trabalho de
grupo e ao visionamento de algumas peças em vídeo sobre temas, tais como:
- A emigração/Imigração; a comunidade cigana; a Carta Social Europeia;
a defesa dos direitos humanos; os princípios de conduta; o direito de cidadania
e direito à cidadania; as competências cívicas e lealdade comunitária; os
princípios de igualdade e equidade; o “outro” e as minhas obrigações éticas; o
jogo pedagógico – temores e esperanças.
A ligação das realidades abordadas na presente UFCD, com as demais
que completam a Disciplina: cidadania e profissionalidade têm como objectivo o
aperfeiçoamento da Democracia. Têm, também, como objectivo sensibilizar-me
e alertar-me para a minha participação activa em propósito desse
aperfeiçoamento; em propósito do combate pela defesa desses princípios.
Todos nós temos conhecimento que nos últimos tempos a sociedade,
habitante da nossa esfera, tendencialmente tem vindo a tornar-se cada vez
mais manhosa e capitalista. Mas, também, todos nós conhecemos que a
globalização, para além dos aspectos negativos que constrói, permite, num
aspecto positivo e através dos meios de comunicação cada vez mais
sofisticados, cada vez mais velozes e cada vez mais ao alcance de todos, a
possibilidade de todos nós participarmos na luta activa contra esses abusos
originados pelos poderosos capitalistas. Permite, também, a possibilidade de
que cada vez mais a nossa mensagem ganhe voz e finalmente possa ser
ouvida. O vasto leque das redes sociais, existentes na Internet, recentemente
já nos provou que com a voz do povo são até capazes de derrubar regimes de
ditadura política de longa duração. As recentes manifestações do povo Árabe
nos países do Oriente são um exemplo perfeito desta realidade.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 5
Nas 50 horas de formação relativas à presente Unidade – Processos
Identitários – foram abordados temas relativos à importância do meu
comportamento perante o “outro”. Princípios de conduta relativos:
- À empatia: forma de conhecer os outros especialmente em meio social.
- À solidariedade: vertente institucional que visa responder a problemas como a
pobreza e a exclusão social, a deterioração das condições económicas das
populações.
- À reacção compassiva: Compaixão. A compaixão combina com o desejo de
aliviar ou minorar o sofrimento de outra pessoa, que leva a comportamentos
altruístas.
Durante as sessões abordamos, também, temas relativos à imigração. O
debate sobre a questão: “será que as leis existentes são suficientes para a
integração dos imigrantes?” nos deu a oportunidade de pesquisar alguns sites
da Internet relativos a páginas como: o Conselho Português para os refugiados;
o Acordo de Schengen; a Lei 23/07 de 4 de Julho, tudo com o objectivo de
diagnosticar as suas vantagens e as suas desvantagens.
Os conceitos ética e moral, durante esta UFCD, esteve presente em
todos os temas debatidos e aqui apresentados. Enquanto que a ética se rege
por princípios; por valores; pela responsabilidade; por um conjunto de valores e
princípios e por critérios condutas, a moral rege-se pela consciência; pela
educação; pelos valores individuais. A moral recorre ao exame à consciência
enquanto a ética distingue o bem do mal.
O respeito; a responsabilidade; o desempenho; a lealdade; o dever; a
integridade e a dedicação ao serviço são os pilares fundamentais que em
sociedade devemos todos apresentar de modo a garantir um futuro sustentável
e repleto de valores.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 6
Deontologia e Princípios Éticos
Dra. Paula Esteves
UFCD dedicada às regras deontológicas, aos princípios éticos e à
conduta profissional. A importância das regras que regem todas as actividades
é o resultado da justiça diária aplicada a todos os profissionais do trabalho
(pessoas) e a todos os consumidores e utentes de serviços. Ficando, assim,
privilegiados a qualidade, os colaboradores, os consumidores e toda a
sociedade.
Os valores, a educação; os juízos de facto; os juízos de valores foram
temas que, durante as aulas, a sua importância foi analisada ao pormenor.
Todos os valores são de um grau elevado de importância. Os juízos de valor
por nós imputados, aos outros, são o espelho da nossa imagem. O ser humano
é por natureza um ser social, para se poder viver em sociedade temos de ser
aceites por ela, isso implica necessariamente a adopção de um conjunto de
regras e valores pelos quais toda a sociedade se rege.
Sendo assim, os conceitos de valores; a hierarquização de valores; a
polaridade dos valores; os juízos de valor; o conceito moral e ética; a ética na
organização; a conduta profissional; os códigos de conduta profissional; a ética
empresarial; os juízos de facto; a análise etimológica; a deontologia e direitos
humanos; a responsabilidade social; os 3 P da sustentabilidade empresarial e o
Protocolo de Quioto, foram os temas que dominaram todas as 50 horas da
presente Unidade.
A hierarquização dos valores é muito subjectiva. Não é de igual para
igual. Na hora da decisão, cada um vai escolher aquilo que acha mais próprio.
A palavra valor costuma ser aplicada apenas no sentido positivo, mas o valor é
tudo aquilo sobre o qual recai o significado de positivo e negativo. Os nossos
valores tendem a organizar-se em termos de oposição ou polaridade. Embora o
valor seja tudo aquilo sobre o qual recai o acto de estima positiva ou
negativamente. Valor é tanto o bem, como o mal, o justo como injusto.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 7
A conduta profissional não é mais que o resultado de um conjunto de
normas que regem todas as actividades. A análise destas normas foi por nós
debatida durante as sessões. Uma reflexão em grupo e sua apresentação foi
uma realidade resultante desta UFCD. No grupo em que participei escolhemos
como temas: a conduta do professor; a conduta dos engenheiros civis; as
normas profissionais que regem as actividades, onde cada elemento do grupo
trabalhou o tema de acordo com a sua situação profissional. Foi também por
nós criado um código de conduta para um curso EFA. Posso afirmar que
depois de concluído este processo, tomei a liberdade de publicar esta nossa
reflexão na Internet, no conhecido espaço “slideshare” e até 25/02/2011 já
haviam 13.328 visitas ao raciocínio, dos quais, 126 fizeram “download”. Os
números aqui apresentados espelham a importância destas normas na
sociedade. Espelham, também, a importância da Internet no apoio à interacção
global que cada vez mais atrai elementos afectos à aprendizagem de vários
cantos do planeta.
A visualização de duas peças em vídeo, uma sobre os direitos humanos
que denunciava casos de corrupção e casos de exploração de pessoas e
respectiva violação de direitos humanos e outra sobre a história da natureza,
sua evolução e sustentabilidade, foram momentos marcantes, diria até
chocantes, que serviram de alerta e de apelo para que todos nós nos juntemos
na luta contra as tendências resultantes de uma sociedade cada vez mais
gananciosa e capitalista.
O Protocolo de Quioto que foi adoptado em 11 de Dezembro de 1997,
em Quioto. Foi, também, um tema analisado nas 50 horas que completaram a
presente UFCD, sendo que este protocolo foi considerado como o mais
importante instrumento na luta contra as alterações climáticas.
Finda esta Unidade, completou-se assim toda a Disciplina de Cidadania
e Profissionalidade. Saio desta experiência mais rico em conhecimentos e ao
mesmo tempo mais sensível perante a dura realidade que atormenta o mundo
e ciente da destruição que o “fenómeno” pessoas estão, cada vez mais,
praticando contra tudo e contra todos.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 8
Disciplina : Cultura, Língua e Comunicação
Unidades: Cultura, Comunicação e Média
Culturas de Urbanismo e Mobilidade
Cultura da Língua e Comunicação
Língua Estrangeira – Iniciação
Língua Estrangeira – Continuação
Cultura, Comunicação e Media
Prof.ª Mónica Machado
UFCD voltada para a importância do papel dos mass-media na
sociedade. Onde, durante as sessões, foram abordados temas de extrema
utilidade para o nosso dia-a-dia, relativos aos media e às suas manipulações.
Todos sabemos que nos dias de hoje, para sobrevivermos em sociedade, a
necessidade de interagirmos com o meio próximo/distante é cada vez mais
elevada.
Os dois tópicos abaixo espelham a importância da presente Unidade:
- Poder e contra poder dos media / os media e a política. - O impacto
positivo/negativo que estes dois poderes podem provocar na sociedade.
- Artigos de opinião / crítica / crónica. - A necessidade de feedback do
povo na luta contra as inclinações dos poderes acima descritos, através das
suas reflexões críticas.
Nas 50 horas que completaram a presente Unidade, o debate, a
pesquisa electrónica, e ainda, a elaboração individual reflexiva dos artigos:
opinião; crítica e crónica foram os componentes que tivemos a oportunidade de
abordar, nesta UFCD, com o objectivo de alcançar o melhor aproveitamento
possível.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 9
Todos sabemos que actualmente o mercado de trabalho está cada vez
mais exigente e o nosso ambicionado espaço profissional encontra-se cada vez
mais concorrido. Estes são factos que nunca devem passar despercebidos.
Esta dura realidade obriga-nos a todos a aumentar constantemente as nossas
competências, obriga-nos a todos a uma maior flexibilidade nas nossas acções
e na nossa procura por um futuro mais próspero. Na vertente profissional e de
forma a garantirmos o nosso espaço estável na sociedade, se existe algum
princípio que do qual nunca podemos abdicar, é o princípio de fazer-se
acompanhar de um “Curriculum Vitae” sempre actualizado. Todas as
exigências do mundo do trabalho tornam este documento, que relata todo o
nosso percurso profissional e académico, num documento de bolso
indispensável.
O “Curriculum Vitae”, a sua estrutura e os seus vários tipos, foram
também temas que fizeram parte desta Unidade e que eu tive a oportunidade
de os estudar.
Todos os artigos individuais por mim elaborados na presente UFCD
foram publicados num espaço virtual (blogue) que é de minha autoria:
http://semilhas.blogs.sapo.pt/tag/epcc.
Como artigo de opinião trabalhei num tema que o seu título revela a
sua extrema importância: a “adopção de crianças por casais do mesmo sexo”.
Nesta ponderada reflexão procurei enquadrar-me com a realidade da nossa
sociedade, estando ciente dos direitos que devem ser iguais para todos e
respeitando as orientações de cada um. Mas, sobretudo, trabalhei o tema,
colocando-me sempre no lugar da criança, sempre procurando por um
raciocínio que vá ao encontro dos seus direitos e que todas as minhas sinceras
frases estejam do lado dos interesses que garantem dignidade e respeito pela
infância, que a sua salvaguarda é da responsabilidade de todos!
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 10
No artigo: crónica, reflecti sobre um tema que actualmente tem
provocado entre os madeirenses algumas controvérsias, que nos dias difíceis
que vivemos a sua realidade é, por muitos, repreensível. As decisões políticas
dos nossos governantes em relação às construções de recintos desportivos,
que as suas execuções provocam megalómanos despesismos de dinheiros
públicos, foram os tópicos por mim usados para elaborar a respectiva crónica.
Não escolhi o tema por ser “do contra”; não escolhi o tema por possuir hábitos
do “deita a baixo”. Escolhi o tema porque como cidadão tenho o direito de
denunciar tudo aquilo que venha contra os interesses comuns a todos. O título:
“Marítimo da madeira futebol SAD” também não foi escolhido por acaso. Fui
durante largos anos sócio de bancada cativa do referido clube, que por amor à
camisola da minha parte exigia uma anuidade monetária considerável. E como
verdadeiro maritimista que sou não aceito esta vergonha, não aceito que o meu
clube esteja a contribuir para a destruição dos princípios da democracia; não
aceito que estejam a usar o meu clube para interesses pessoais usando a
máscara pública para obter a ingénua aceitação dos contribuintes. Sempre fui
contra as Sociedades Anónimas Desportivas (SAD). Os seus accionistas
apenas se aproveitam das farturas que o desporto rei proporciona.
Um clube de futebol possui uma equipa técnica; possui uma
equipa directiva e possui uma série de atletas. Todos a trabalharem para si e
para os seus accionistas. Usufruindo de subsídios públicos para expandir a sua
riqueza? Aqui, qual o papel dos adeptos? Qual o papel dos sócios que pagam
quotas? Qual o papel dos cidadãos? (...) Pois, uns a comer e os outros a ver…
Com isto, elaborei e publiquei a crónica, online, com objectivo de
completar o meu dever perante a UFCD e, ao mesmo tempo, com o objectivo
de denunciar aquilo que entendo por ser uma vergonha. Mesmo estando ciente
da democracia de represálias do mundo pequeno em que vivemos.
Foram os parágrafos acima, as testemunhas de tudo aquilo que trabalhei
nas 50 horas da Unidade: Cultura, Comunicação e Media. Esta foi também
uma experiência com resultados da minha parte bastante satisfatórios.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 11
Culturas de Urbanismo e Mobilidade
Prof.ª Mónica Machado
A presente Unidade dividiu-se em duas partes. Sendo a primeira: a
Mobilidade, onde se destacaram: as causas, as consequências, os impactos,
os factores e os demais problemas oriundos de fluxos migratórios. Das
diversidades culturais e da sua história. A segunda parte virou-se para o
Urbanismo, onde foram abordados diversos temas relativos aos modos de vida
mais sedentários, ao seu conceito, aos seus problemas, à sua organização,
etc.
Os tópicos da presente UFCD evidenciam a realidade cultural e urbana
em que vivemos, que é fruto do esforço dos nossos antepassados e que todos
nós devemos, de forma sustentável, preservar garantindo comodidade às
gerações vindouras.
Ao longo da história da humanidade sempre houve factores que
obrigaram as populações a movimentarem-se de um lado para o outro. A este
fenómeno chamamos: migração. A migração designa-se por deslocações de
população de uma área para outra durante um determinado período de tempo
(mais de 3 meses).
O impacto provocado pela migração de povos provém de algumas
causas:
- Naturais; sócio culturais; religiosas; económicas; políticas; bélicas;
turísticas/recreativas.
Todo este processo migratório provoca algumas consequências:
- Altera o equilíbrio demográfico; introduz alterações na estrutura sócio-
económica do país; cria contrastes, cada vez mais marcados, entre regiões.
Nas áreas de origem, assiste-se ao envelhecimento da população e à
diminuição de população activa. Nas áreas de destino, verifica-se, pelo
aumento da natalidade o rejuvenescimento da população.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 12
Na parte virada para o Urbanismo, da presente Unidade, foram
abordados temas relativos à formação de cidades, ao seu conceito, à sua
composição e à sua história.
A Lei nº 11/82 de Junho (componentes que delimitam uma cidade); os
tipos de plantas urbanas; as principais aglomerações em Portugal; as relações
entre campo e cidade; os impactos do crescimento urbano também foram
temas por nós pesquisados durante as sessões.
A carta de reclamação, o seu conceito, a sua estrutura e conselhos de
redacção juntou-se a todo o conteúdo que fez parte das 50 horas da presente
UFCD.
A Unidade terminou com um trabalho individual relativo aos “Factores de
identidade cultural”. Escolhi a Freguesia onde resido (Calheta) como destino a
reflectir sobre o tema. Os meus conhecimentos sobre os factores culturais da
Freguesia, associados a algumas pesquisas, foram as ferramentas que eu
utilizei para elaborar o trabalho que me foi proposto. Foi uma experiência
duplamente satisfatória. Primeiro, porque tive a oportunidade de mostrar aos
colegas a cultura do meu “cantinho”. Segundo, porque fiquei a conhecer ainda
mais sobre a Calheta, sobre a sua história e sobre a sua cultura. Este esforço
completou-se com a respectiva apresentação aos colegas e à formadora. O
espaço “slideshare”, existente na Internet, foi o destino final dado ao trabalho
pela minha pessoa realizado, ficando lá à disponibilidade de todos.
Ficou assim concluída mais esta etapa relativa à UFCD: Culturas de
Urbanismo e Mobilidade. Foi uma “camada” de temas desenvolvidos, onde
neles aprendi muitas coisas novas. Os novos conhecimentos provenientes
destas 50 horas deram viabilidade a todo o meu esforço e a toda a minha
expectativa em relação aos meus objectivos.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 13
Cultura da Língua e Comunicação
Prof.ª Mónica Machado
Durante as 50 horas que completaram a presente Unidade foram
inúmeros os tópicos relativos à língua portuguesa que, durante esse tempo,
nós abordamos. Com o objectivo de dar o seguimento evoluído aos princípios
de Camões e com recurso aos sumários lançados na plataforma “oghma”, os
temas abaixo anunciam os conteúdos da UFCD:
- Escrita autobiográfica e intimista – características; A Biografia e
Autobiografia; Retrato e auto-retrato; Classe de palavras – substantivo e
adjectivo; Verbos (tempos e modos); Regras ortográficas; As memórias –
características; Diário – características e conceito; A carta informal como
escrita intimista e autobiográfica – características e estrutura; Classe de
palavras – determinantes e pronomes (subclasses); Pontuação; Acentuação;
Palavras homógrafas e homónimas; Conectores; a frase coordenada e
subordinada; A comunicação e seus elementos; Diferenças entre informação e
comunicação; Vantagens e desvantagens da comunicação escrita e da
comunicação oral; Novo acordo ortográfico; Barreiras à comunicação humana;
Níveis de língua e funções da linguagem…
Ao longo das sessões e através de algumas leituras relativas a obras de
escritores conceituados, fomos esclarecendo e de acordo com os tópicos
acima mencionados, todas as características que identificam a língua
portuguesa. Seguidamente, foi-nos dada a escolha entre os artigos: memória,
biografia ou auto-biografia para que, durante uma sessão e de acordo com um
tema à nossa escolha, improvisássemos um texto com objectivo testar as
capacidades e a qualidade da escrita de cada um. Gostei da experiência.
Escolhi o primeiro tema relatando alguns episódios por mim vividos no início da
década de 80 e assim reactivando com alguma alegria alguns factos da minha
infância que se encontravam guardados no baú da minha memória. “Piscinas
naturais” foi o título em aula concedido ao artigo e que mais tarde em casa,
conjuntamente com o texto fora editado, herdando, assim, um novo nome:
“Calvos pequeninos – nus de pele branca” sendo publicado no blogue:
“http://semilhas.blogs.sapo.pt/tag/epcc” que é de minha autoria.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 14
Sabendo que existe ainda muito para aprender, o gosto pela escrita, da
minha parte, já provém da adolescência, já provém dos outros tempos de
estudante. No último ano (8º ano) que frequentei a Escola Preparatória da
Calheta, a actual Escola Básica e Secundária da Calheta, em 88/89, um grupo
de professores deu existência a um jornal quinzenal ao qual lhe deram o nome
de “EPC inovação”. Lembro-me que o credenciado matutino “Diário de
Notícias” na altura destacou a novidade. O objectivo do periódico era
acompanhar todo o desenvolvimento do estabelecimento de ensino. O meu
artigo de poesia crítica relativo a temas que tinham a ver com a escola, neste
jornal, era uma referência. No final do ano fui até chamado a palco para ser
presenteado. Tenho esperança e acredito que um dia terei a oportunidade de
reaver todos esses raciocínios de adolescente. Lembro-me que depois de
abandonar os estudos ainda fui convidado a participar no referido jornal, facto
que já não chegou a se realizar. Para além de escrever para o “EPC inovação”,
escrevi algumas peças de teatro, a pedido de colegas, para serem, por estes,
representadas nas festas que comemoravam o final dos períodos escolares. O
facto de nos ser confiado e o prazer de assistir algo por nós criado, aos 15
anos, é de uma satisfação que os seus efeitos indescritíveis ficam cravados na
memória!
Para terminar a presente reflexão, relativa à Unidade: Culturas da
Língua e Comunicação e para ser coerente comigo próprio tenho de afirmar
que houve factos, nesta UFCD, que não tolero. Aceitei a oportunidade para ser
avaliado de acordo com as minhas competências e não para ser forçosamente
humilhado. Tenho até pena daquilo que alguns jovens estudantes de hoje
possam estar sujeitos. Os exames devem ter o objectivo da procura de
competências que os avaliam de acordo com as suas capacidades e não o
objectivo, através de armadilhas, da procura daquela imagem rigorosa do
docente, da qual só alimenta o país faz de conta que habitamos. Esta foi, de
todas, a Unidade que menos gostei.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 15
Língua Estrangeira (Inglês) – 100 horas
Dr.ª Maria José Gonçalves
Com a evolução global; com as novas exigências do mercado de
trabalho e com as suas constantes actualizações que ao longo dos anos
criaram necessidades de recurso aos desafios existentes além fronteiras, o
nosso futuro pessoal e profissional, cada vez mais, obrigar-nos-á a que todos
tenhamos conhecimentos maciços na língua mais falada do planeta, o Inglês. A
presente UFCD preparou-nos para eventuais necessidades (deu-nos bases)
para quando formos confrontados (a tempo inteiro) com o idioma. Acredito que
no futuro, o desconhecimento básico da língua Inglesa, em todo o Portugal,
associar-se-á ao analfabetismo.
Hoje, qualquer indivíduo tem à sua disposição alternativas que podem
ajudar na aprendizagem, ou no aperfeiçoamento, de qualquer língua
estrangeira. Esta realidade provém das vantagens oriundas da muito debatida
globalização; provém das vantagens da moderna era tecnológica; provém dos
mais variados espaços existentes na Internet que possuem ferramentas de
apoio aos utilizadores que ambicionam conhecimentos em outras línguas. Para
além de, actualmente, o acesso à formação em contexto presencial, nesta e
em outras áreas, ser uma realidade que está cada vez mais ao alcance de
todos. Ou seja, não aprende quem não quer!
As lições do presente curso relativas à língua estrangeira, Inglês,
dividiram-se em duas Unidades – Iniciação e Continuação – sendo, cada uma
delas, composta por uma carga horária de 50 unidades.
Uma vez que já havia frequentado aulas de Inglês no meu percurso
escolar entre os anos 1985/88 (5º - 8ª ano), esta nova oportunidade foi por mim
enfrentada como não sendo de todo uma novidade. No entanto, os princípios a
que me predispus, à partida para o presente desafio, levaram a que dedicasse
toda a minha atenção e todo o meu empenho de forma a aproveitar o tempo
oportuno para aprender e desenvolver novos conceitos da língua Inglesa.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 16
Sendo que a primeira UFCD foi virada para a iniciação do Inglês, os
tópicos abaixo anunciam temas abordados durante as sessões:
- Verbs: To be and To have; Colours; Seasons; Hours; Construction of
sentences; Questions and answers.
A segunda UFCD foi virada para a continuação / aperfeiçoamento, os
tópicos abaixo anunciam temas abordados durante essas sessões:
- Daily Routines / The verbs related to routine; Present Simple in the
affirmative, negative and interrogative form; Questions: When, Where, What…;
Exercises to pratice – Writing and Speaking; Present continuos form; Informal
conversation; Daily activities; Build questions and answers; Likes and dislikes;
Hobbies and free times activities; Food and drinks; Directions; Prepositions of
place.
Inicialmente, ponderei sobre uma provável elaboração da presente
reflexão, referente às Unidades de língua estrangeira, em Inglês. No entanto e
de acordo com a mensagem que desejo fazer passar para esse lado, faço-o
numa das línguas que, também, nas lições fora importante no esclarecimento
de todas as curiosidades e de todas as dúvidas acerca da matéria. Ou seja, em
Português.
Atendendo ao programa previsto para estas duas UFCD’s, das quais,
com muito empenho e com muito esforço consegui obter bom aproveitamento,
arriscar-me à filosofia “folclore” e de um modo “teatral” fingir que em 100 horas
consigo reflectir ao ponto de elaborar um raciocínio em Inglês que faça passar
a minha mensagem e que vos convença, estaria de todo a não ser sincero. Os
trabalhos em Inglês colocados no separador, em anexo, relativo às presentes
Unidades provam o meu grau de competências adquiridas.
Já a mim foi garantido através de algumas conversas com pessoas
conhecidas, emigrantes em Inglaterra, que as bases do Inglês aprendido na
escola e que levaram consigo para o estrangeiro, juntamente com a bagagem e
com a esperança, foram muito importantes para que rapidamente
conseguissem dialogar com normalidade o idioma exigido fora de portas.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 17
Congratulo a formadora Dr.ª Maria José Gonçalves pela forma usada
para enfrentar as diferentes realidades dos formandos perante os
conhecimentos já possuídos, por cada um, em Inglês. A sua estratégia para a
emissão dos conteúdos, abordados durante as lições, moldou-se de acordo ao
aperfeiçoamento daquelas competências que cada aluno já possuía. Exigindo
da sua parte algum sacrifício acrescido. Foram duas Unidades com
aproveitamento, da minha parte, muito satisfatório. No final, testemunhei alguns
lamentos de colegas, os quais subscrevo, de que o número de horas dedicadas
à aprendizagem do Inglês devia prolongar-se devido à sua importância e
devido ao ambiente cativante criado nestas Unidades.
A minha reflexão relativa à Disciplina: Cultura, Língua e Comunicação,
fica aqui concluída. Todo o meu esforço para tornar possível o “melhor de mim”
é no sentido de massificar as minhas competências relativamente àquilo que
aprendi e, também, no sentido de vos apresentar as minhas ideias fazendo-o
da forma que mais gosto: através da escrita!
Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Ciência
Unidades: Redes de Informação e Comunicação
Modelos Urbanísticos e Mobilidade
Sociedade, Tecnologia e Ciência
Redes de Informação e Comunicação
Formadora: Carina Sobrinho
50 Horas foram a duração que, da responsabilidade da formadora
Carina Sobrinho e relativamente à Disciplina Sociedade Tecnologia e Ciência,
obteve esta primeira Unidade – Redes de Informação e Comunicação.
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Como referi na ficha em anexo à presente reflexão: “Entendo que, a
presente Unidade deveria ter sido abordada no início da presente formação e
não no final como se procedeu. É quase frustrante dois anos após o início
deste curso nós voltarmos às origens, ficando, assim, no final expostos a aulas
básicas do software Office. Contudo, de forma alguma quero retirar importância
às mesmas, entendo apenas que se desenquadraram no tempo. Deixo, assim,
o apontamento, mesmo sabendo que a crítica atrás exposta se refere apenas a
uma parte da Unidade agora em reflexão.”
Breves noções acerca das ondas mecânicas e das ondas
electromagnéticas, bem como das comunicações rádio, precederam uma série
de trabalhos individuais e de grupo e, ainda, as suas apresentações aos
colegas e à formadora, dominaram a quase totalidade desta UFCD.
Os trabalhos realizados durante a Unidade agora em reflexão dividiram-
se por temas que, respeitando os critérios de evidência a desenvolver, foram
propostos pela responsável pedagógica.
Uma reflexão escrita individual relativa às novas tecnologias
(comunicações e rádio) iniciou uma série de trabalhos que através de critérios
próprios, nós, formandos, apresentamos as nossas convicções e
conhecimentos acerca do tema em questão e que, o meu caso, encontra-se
situado no separador 05 deste portefólio, em anexo à corrente reflexão.
O segundo trabalho realizado desenvolveu-se em grupos de dois
formandos. O tema a reflectir baseou-se na resposta às cinco questões
impostas no panfleto a nós cedido. Quais as tecnologias usadas em contexto
privado, a utilização do telemóvel vs status social, as consequências do mesmo
nas relações sociais, a nossa compreensão relativamente aos componentes de
um telemóvel e ainda o nosso ponto de vista acerca da precisão das ondas
electromagnéticas em aplicações tecnológicas foram os tópicos que durante
quatro horas, em grupos de dois, nós trabalhamos.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 19
O derradeiro trabalho de grupo realizado, de forma escrita e
posteriormente apresentado aos colegas e à formadora, com apoio de uma
apresentação em Power-Point, obedeceu aos tópicos abaixo apresentados:
- A constituição e a evolução dos computadores;
- A utilização dos computadores de acordo com perfis de literacia e perfis sociais;
- O aparecimento de novos contextos/qualificações profissionais dada a
evolução tecnológica.
Desta forma ficou concluída a UFCD – Redes de Informação e
Comunicação, que apesar de construtivamente aqui ter apresentado uma
crítica/sugestão, considero que nela reflecti sobre temas da actualidade
classificados como sendo de extrema importância, deixando-me, assim,
bastante satisfeito.
Modelos Urbanísticos e Mobilidade
Formadora: Carina Sobrinho
No início do presente percurso de formação, quando corria ainda o ano
de 2010 e da responsabilidade da professora Mónica Machado, obtivemos uma
UFCD cujo os temas estão relacionados com a Unidade agora em reflexão –
Urbanismo e Mobilidade. Enquanto nesta primeira, os seus conteúdos
voltaram-se para: “as causas, as consequências, os impactos, os factores e os
demais problemas oriundos de fluxos migratórios, das diversidades culturais e
da sua história; os modos de vida mais sedentários, o seu conceito, os seus
problemas e sua organização”, a presente UFCD, da responsabilidade
pedagógica da formadora Carina Sobrinho que durou 50 horas, inclinou-se
para os conceitos urbanísticos voltados para as famílias, para o confronto
pessoa humana/urbanismo, para o controlo de custos/qualidade na construção
das suas habitações e para os seus importantes alertas que visam evitar
custos desnecessários, oriundos de sonhos irrealistas que podem comprometer
o futuro e o bem estar daqueles informalmente menos preparados.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 20
A presente Unidade começou com o debate sobre a reabilitação da Zona
Velha da Cidade do Funchal, sobre o Ilhéu de Câmara de Lobos e sobre outras
zonas centrais / citadinas, bem como, sobre a sua importância e os seus prós e
contras. Através de debate e de encontro de opiniões, os temas atrás
indicados, foram alvo de análise teórica antes de se dar início ao
trabalho/reflexão escrita sobre o tema: “Construção e Arquitectura”.
Os sistemas naturais de ventilação, o modelo ecológico do
desenvolvimento, os fluxos de matéria e de energia fizeram parte dos
conteúdos iniciais desta UFCD. É importante destacar a colaboração de um
jovem Doutorado em engenharia civil que, a convite da Formadora,
disponibilizou-se a dar o seu importante contributo para que nós formandos
obtivéssemos conhecimentos técnicos acerca dos tópicos acima destacados.
Na reflexão imposta pela Tutora da Unidade acerca do tema acima
anunciado, “Construção e Arquitectura”, procurei transmitir, através da minha
apresentação aos colegas e baseando-me na experiência profissional que
possuo na área, as minhas convicções e a minha forma de olhar para a
realidade em reflexão, evitando, sempre, recrear um assunto por todos
considerado de extrema importância. O trabalho em questão encontra-se no
respectivo separador em anexo ao presente raciocínio.
O modelo ecológico do desenvolvimento – adaptação; necessidade;
satisfação; habitat e espaço. Os fluxos de matéria e energia – circulação e
eficiência. A densidade populacional – área urbana; êxodo rural e a migração,
através de aulas teóricas, preencheram a parte final desta Unidade: Modelos
Urbanísticos e Mobilidade.
A importância dos temas, os conhecimentos desenvolvidos, os
conhecimentos adquiridos e a etapa ultrapassada com sucesso deixaram-me
bastante satisfeito.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 21
Sociedade, Tecnologia e Ciência
Formadora: Carina Sobrinho
Sendo que à data da conclusão do presente portfólio a Unidade:
Sociedade Tecnologia e Ciência ainda não obteve o seu início, a minha
reflexão, acerca da mesma, baseia-se apenas numa pequena previsão acerca
dos seus conteúdos, manifestando, desta forma, as minhas expectativas em
relação a estas 50 horas de formação que se aproximam.
Após uma consulta ao referencial de competências chave para a
presente UFCD, disponível no “site” da ANQ (Agencia Nacional de
Qualificação), coloco abaixo os objectivos a atingir durante a realização da
presente UFCD:
- “Conceitos nucleares para a compreensão e desenvolvimento dos
vários ramos das ciências;
- Aspectos metodológicos elementares da ciência enquanto prática
social e modo específico de produção de conhecimento;
- Processos através dos quais a ciência se integra e participa nas
sociedades;
- Compreensão dos processos e conhecimentos científicos como base
de um novo tipo de cultura e de desenvolvimento social.”
Após esta pesquisa efectuada, o meu grau de curiosidade, em relação aos
novos conhecimentos a adquirir, eleva-se. Fico a aguardar com optimismo
estas 50 horas que serão da responsabilidade pedagógica da Formadora
Carina Sobrinho. http://www.catalogo.anq.gov.pt/PDF/QualificacaoReferencialPDF/656/EFA/duplacertificacao/345033_RefEFA
Quirino José do Nascimento Vieira
28/08/2011
EPCC: 2009 / 2011
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 22
Reflexão Linear – 2ª Parte
Formação Tecnológica (Profissional)
Com o objectivo de dar continuidade ao processo de reflexão anterior
que se desenvolveu de acordo com a formação modular (Escolar), relativa ao
presente curso EFA, os raciocínios desta segunda parte são dedicados à
formação tecnológica (Profissional), composta por uma série de UFCD’s que
perfazem as doze Disciplinas do presente curso que foi leccionado por vários
Formadores.
Com o propósito de fazer passar para o vosso lado aquilo que
desenvolvi e aprendi durante esta oportunidade, a reflexão que se segue
encontra-se dividida por Formadores, sendo que, no seguimento dos seus
conteúdos, o ciclo descritivo apresentado logicamente que interliga entre si
todas essas Unidades, das doze Disciplinas.
Dr.ª Luísa Pinto
Unidades:
- Estrutura e Comunicação Organizacional – 25 h. (Disciplina: Economia 01)
- Médias, Percentagens e Proporcionalidades – 25 h. (Disciplina: Cont. 02)
- Fundamentos da Contabilidade – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 04)
- Operações de Fim de Exercício – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 04)
- Fluxos de Gestão Financeira – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 04)
- Vencimentos – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)
A orientação estrutural das organizações e a sua esquematização foi o
“pontapé de saída” para um longo percurso de formação profissional que valeu-
se do objectivo de nos garantir certificação de forma a alastrarmos os nossos
horizontes perante o, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho. Para
além da presente oportunidade nos aumentar matéria curricular, sem dúvida
que esta montanha de novos conhecimentos adquiridos, eleva-nos aquilo que
de mais importante devemos possuir em elevado grau para podermos viver em
sociedade, eleva-nos a auto-estima.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 23
Organização é uma combinação de esforços individuais que têm como
finalidade realizar propósitos colectivos. Sabendo que existem organizações
sem fins lucrativos, as denominadas empresas têm como fim o lucro para os
seus constituintes e colaboradores. A obtenção de lucros e a ambição de
crescimento; a sobrevivência; o objectivo de proporcionar condições aos seus
colaboradores; a prestação de serviços à comunidade (produzindo e
comercializando); e a colaboração com entidades diversas são as finalidades
das empresas.
São várias as finalidades sociais que as empresas procuram cumprir:
- Procuram dedicar parte do seu tempo aos colaboradores cedendo-lhes
o necessário para sobreviverem e para se promoverem social e
individualmente.
- Em relação à comunidade procuram colaborar no seu desenvolvimento
económico e melhorando as condições sociais e ambientais.
- Para com as restantes entidades como o Estado, Instituições
financeiras e outras empresas procuram cooperar e provocar o
desenvolvimento mútuo.
A Missão é o objectivo que a empresa pretende para si própria enquanto
que a finalidade é o objectivo de carácter geral pretendido para ela,
colaboradores e comunidade em geral.
As empresas podem ser classificadas quanto à dimensão, à actividade
exercida, à propriedade, ao sector de actividade económica, à forma jurídica e
à localização.
A estrutura de funcionamento nas empresas é uma definição de funções
dentro da empresa e a repartição das várias tarefas pelas diferentes pessoas.
Enquanto que a estrutura é a organização dos serviços que permitem
realizar as acções para concretizar objectivos, o organograma é a forma
esquemática de representar essa estrutura e a correspondente organização.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 24
Nesta UFCD inicial foram ainda abordados temas relativos à hierarquia;
à departamentalização e à comunicação nas empresas.
Finda a Unidade relativa à Estrutura e Comunicação Organizacional, a
Unidade: Médias, Percentagens e Proporcionalidades completou as 25 horas
seguintes que foram as responsáveis pela matéria que o seu valor espelha a
importância dos seus cálculos no nosso dia-a-dia.
A média é uma medida que permite analisar uma amostra evidenciando
o que nela é mais significativo. Existem duas formas de fazer o cálculo da
média: a média aritmética simples e a média aritmética ponderada. Enquanto
que nos cálculos da primeira nenhum dos elementos da amostra se repete, nos
cálculos da segunda existem elementos da amostra que se repetem.
Sabendo que a porção é um bocado de um todo e a proporção é a
comparação entre porções, nesta UFCD foram também abordados temas
relativos ao uso da “regra dos 3 simples”, regra esta, que permite calcular
porções, fazendo comparações, que se resolvem ao igualar o produto dos
meios com o produto dos extremos.
Os descontos comerciais e os descontos financeiros fizeram também
parte das 25 horas dedicadas à Unidade agora em reflexão.
Concluídas as duas primeiras UFCD’s leccionadas pela Dr.ª Luísa Pinto,
as UFCD’s: Fundamentos da Contabilidade; Operações de Fim de Exercício e
Fluxos de Gestão Financeira pertenceram às 125 horas seguintes sob
responsabilidade da mesma Formadora.
A data da realização das presentes Unidades colidiu com a data em
que o Plano Oficial de Contas (POC) foi substituído pelo Sistema de
Normalização Contabilística (SNC), coincidência que considero vantajosa, uma
vez que, nas lições tivemos oportunidade de abordar os dois planos de contas.
Assim, as noções adquiridas do antes e do agora, preparam-nos para que
futuramente num plano profissional estejamos à altura das diferentes
realidades que possam surgir, quer no Quadro de Contas antigo, quer no
Quadro de Contas recente já em vigor.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 25
A evolução da contabilidade e o seu papel; A normalização
contabilística; O POC e o SNC; As tarefas de um contabilista; Os tipos de
contabilidade; Os princípios contabilísticos; O património – Divisão em Massas
Gerais e Massas Parciais; As equações fundamentais da contabilidade e do
balanço; A variação das contas do balanço inicial ao balanço final; As contas
de resultados: Os custos e os proveitos e as regras de movimentação das
contas foram os tópicos desenvolvidos na primeira porção de 50 horas
dedicadas aos fundamentos da contabilidade.
O objectivo da normalização contabilística aponta para que todas as
empresas executem a contabilidade da mesma forma para que possam ser
comparadas e para que todos possam interpretar o que nelas se passa.
As funções da contabilidade consistem em registar documentos; em
controlar tudo o que se passa na empresa; em avaliar a situação da empresa;
em prever o que vai acontecer no futuro; em analisar o que deve ser feito e em
apurar as não conformidades em relação ao previsto.
Os propósitos da contabilidade geral, fiscal / financeira ou externa e os
propósitos da contabilidade analítica, de custos ou interna, foram esclarecidos
durante a presente Unidade, bem como todos os passos realizados pelo
contabilista no processamento do seu trabalho.
O conceito: Património e todos os seus elementos deram início à
estrutura patrimonial que esquematiza a realidade funcional das empresas.
Sendo que o activo é composto por bens e direitos, o passivo compõe-
se pelo capital próprio e pelas obrigações. Contabilisticamente, a sua equação
fundamental é calculada pelo activo menos o passivo, sendo o seu resultado
denominado por capital próprio.
O balanço é um mapa elaborado pela contabilidade que mostra a
situação da empresa num determinado momento e é de elaboração obrigatória
em 31/12 de cada ano.
A Unidade: Fundamentos da Contabilidade concluiu-se com exercícios
relativos às diversas variações de contas e à elaboração dos seus balanços.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 26
Como seguimento da prévia Unidade: “Fundamentos da Contabilidade”,
as 25 horas que se sucederam foram dedicadas à UFCD: Operações de Fim
de Exercício, sendo que, as suas sessões foram dedicadas na sua
generalidade à resolução de exercícios práticos e à resolução de problemas. O
balancete e o IVA, das compras e das vendas, foram as novidades a inserir nos
processos reflexivos abordados nestas lições.
O “Razão”; os créditos e os débitos; as regras de movimentação de
contas; os lançamentos correntes; a abordagem ao processamento de salários
e a abordagem ao trabalho de início e fim de exercício foram os tópicos
desenvolvidos através de exercícios durante toda a Unidade.
A UFCD que concluiu a Disciplina 04, Fluxos de Gestão Financeira, toda
ela, leccionada pela Dr.ª Luísa Pinto obteve a duração de 50 horas.
Os fluxos (movimentos) que dão origem às entradas e saídas de
dinheiro nas empresas, que fazem parte das suas actividades diárias, foram os
tópicos que dominaram a presente Unidade.
As compras; as vendas; os gastos; os descontos e as devoluções, bem
como, o balancete rectificado; o apuramento de resultados; a demonstração de
resultados; o balanço e seus anexos; o IVA das compras e das vendas foram
os temas responsáveis por completar, através da resolução de exercícios, toda
esta Unidade.
As regras dos cálculos que estruturam toda a movimentação das contas
exigem muito empenho da parte de quem quer aprender. A realidade da
Disciplina que agora finda e face à importância que as aprendizagens nela
alcançadas podem trazer no meu futuro profissional, faz com que todo o meu
esforço, no sentido de obter o melhor aproveitamento possível, viabilize os
meus objectivos e as minhas expectativas em relação à presente oportunidade.
Após esta etapa em que fui submetido aos conceitos contabilísticos e às
suas movimentações, sem dúvida que, além de apto, senti-me curioso pelas
novidades e pelos desafios que se seguiram.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 27
A derradeira Unidade, “Vencimentos”, leccionada pela Dr.ª Luísa Pinto,
pertenceu à Disciplina 09. Os seus temas correspondem à vertente teórica da
Unidade vizinha: “Aplicações Informáticas da Gestão de Pessoal”.
25 Horas foram a duração disponível para que todos tivéssemos a
oportunidade de desenvolver e aprender coisas novas relativas às realidades
que fazem parte do processamento de salários.
A remuneração base; as horas extra e o trabalho nocturno foram os
conceitos base abordados logo no início das sessões.
Os subsídios que constam no recibo dos vencimentos, nomeadamente,
o subsídio de refeição; o subsídio de férias e de natal, bem como os todos os
descontos que constam no mesmo recibo (segurança social e IRS), e também
os abonos diversos, fizeram parte desses conteúdos que iniciaram a presente
UFCD.
Sendo que a remuneração base, ilíquida ou bruta é o valor acordado
com a entidade patronal e que consta no contrato de trabalho, a remuneração
líquida é o valor que o colaborador na realidade vai receber ao final de cada
mês, ou seja, valor ilíquido + abonos – descontos.
Os conceitos de descontos e abonos; as percentagens a se efectuar por
cada desconto, bem como, breves noções relativas ao IRS dominaram a
presente UFCD na totalidade. Foi esta, também, uma UFCD em que obtive um
aproveitamento, da minha parte, bastante satisfatório.
Concluo, assim, a minha reflexão relativa às Unidades leccionadas pela
Dr.ª Luísa Pinto. Da minha parte foi uma experiência muito positiva. As minhas
expectativas e os meus objectivos, à partida para estas etapas, eram bastante
elevados. A dimensão de temas abordados, as aprendizagens obtidas, o
aproveitamento alcançado e a forma como se processou todo este percurso,
comprova a minha elevada satisfação por fazer parte desta oportunidade que a
mim foi confiada. À formadora aqui deixo os meus parabéns!
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 28
Dr. Pedro Santana
Unidades:
- Planeamento e Áreas Funcionais – 25 h. (Disciplina: Economia 01)
- Administração das Organizações – 25 h. (Disciplina: Economia 01)
- Juros Simples e Juro Composto – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 02)
- Técnicas de Marketing – 50 h. (Disciplina: Economia 03)
- Plano de Marketing – 50 h. (Disciplina: Economia 05)
- Processos de Recrutamento – 50 h. (Disciplina: Economia 07)
- Métodos e Técnicas de Análise – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 11)
- Gestão de Produção – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 11)
Para mim que já trabalhei por conta própria e sendo a presente Unidade,
a primeira dedicada ao planeamento e à construção de objectivos e
indicadores, as novidades abordadas durante estas sessões ajudaram-me a
tirar algumas conclusões. Não será por acaso que a falta de um bom
planeamento pode-se considerar “meio caminho andado” para encontrarmos a
chave do insucesso profissional. Embora as minhas expectativas que
precederam a presente formação já fossem bastante elevadas, foi nesta UFCD
que comecei a gostar a sério desta oportunidade que a mim foi confiada.
As características dos objectivos e a construção de indicadores de
produtividade e de qualidade iniciaram as 25 horas dedicadas à presente
UFCD. Sendo que os indicadores servem para medir objectivos, as suas
características (“SMART”) servem para a construção dos mesmos.
As funções da gestão consistem em planear, executar, controlar e
actuar. A gestão consiste em maximizar os recursos disponíveis de forma a
obter os melhores resultados possíveis.
As técnicas de aproveitamento do tempo e a gestão das tarefas que
podem ser feitas em simultâneo, usando o “diagrama de Gant” (cronograma),
foram-nos transmitidas através da execução de todos os passos necessários
para a preparação um mouse de chocolate.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 29
A missão; os valores; a estratégia e os objectivos são a base
responsável pelos vários esquemas que se sucederam, durante a presente
Unidade. Sendo estes, os responsáveis por todo o mecanismo que controla
toda a gestão organizacional.
Sabendo que o conceito missão é bastante abrangente e aqui apenas
referindo-me ao lado empresarial, a missão tem por objectivo o porquê da sua
existência. Quem somos; o que fazemos e como fazemos, são as três
questões a responder para dar início a todo o trabalho que, por parte do
empreendedor, tem como fim o sucesso profissional.
A análise SWOT consiste em diagnosticar, através de tabela própria, os
pontos fortes e os pontos fracos em ambiente interno, as ameaças e as
oportunidades em ambiente externo para que posteriormente e através de
outro esquema, denominado por “balanced scorecard”, possa ser activado o
plano de acção que tem como propósito os princípios que respeitam as regras
do bom planeamento.
Durante a presente Unidade todos os tópicos acima descritos e a ainda
os diversos organogramas que estruturam os vários tipos existentes de
departamentalização, designadamente: geográficos; clientela; funções e
produto, dominaram as primeiras 25 horas disponíveis para dar iniciação ao
vasto leque de aprendizagens relativas ao curso em processamento.
A matéria abordada na Unidade anterior (Planeamento e Áreas
Funcionais) teve seguimento na Unidade que agora apresento: Administração
das Organizações, também esta composta por 25 horas.
Um sistema é um conjunto de elementos ou órgãos que compõem o
sistema. Estão dinamicamente inter-relacionados, cada elemento
desenvolvendo uma actividade ou função e tendo como fim atingir um ou mais
objectivos.
As necessidades do sistema/organização são:
- Entradas/insumos/”inputs”
- Processamento (transformação dos insumos)
- Saídas/resultados/”outputs”.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 30
O parágrafo anterior anuncia o ambiente interno que se associa à gestão
na elaboração do diagnóstico que visa o estudo da organização em relação a
todos os ambientes que à rodeia.
Na continuação do esquema, agora em reflexão, o ambiente operativo
visa diagnosticar todas as vertentes externas que têm influência directa com a
organização. Já o ambiente contextual, através da análise PEST, visa o
diagnóstico das vertentes externas que exercem influência indirecta com a
organização.
Sendo que, para efeitos da boa gestão, o diagnóstico atrás apresentado
precede a análise SWOT abordada na UFCD anterior, esta, que fornece dados
para a elaboração do esquema de objectivos estratégicos com vista a criação
de indicadores a colocar nos 4 pilares (processos; financeiro; pessoas e
clientes) que rodeiam a missão; a estratégia e os valores no “balanced
scorecard”.
Todos os conceitos teóricos abordados nestas duas últimas Unidades
abriram-me a porta para “mergulhar” no restante processo de aprendizagem
relativo ao curso agora em fase de reflexão.
Sendo os Juros Simples e Juro Composto a Unidade que se seguiu,
esta também leccionada pelo Dr. Pedro Santana, as 25 horas que à
completaram foram voltadas para o cálculo financeiro, onde, nas aulas, tive
oportunidade de desenvolver alguns exercícios, calculando-os através das
suas respectivas fórmulas. Sendo que na presente UFCD consegui provar a
mim próprio que sou capaz de ultrapassar positivamente qualquer desafio de
extrema carga matemática.
As definições do capital; do tempo e do juro, bem como, a definição do
custo de oportunidade do capital foram os temas que abriram a presente
UFCD.
Regime de juro simples é quando mutuário* paga ao mutuante** o valor
do juro no final de cada período de capitalização, mantendo-se o capital
constante enquanto durar o empréstimo.
* - Quem recebe o empréstimo. ** - Quem concede o empréstimo.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 31
No Regime de juro composto o mutuário não paga o valor do juro ao
mutuante no fim de cada período de capitalização, retendo-o e adicionando-o
ao capital, formando assim um novo capital.
O desconto bancário é uma operação através da qual o credor recebe
da instituição bancária, antes da data o seu vencimento, o valor nominal
deduzido de uma parcela que é composta por encargos legais e/ou contratuais
estipulados para a operação.
Todos os exercícios resolvidos durante as lições tiveram como objectivo
a realidade dos cálculos a efectuar em regime de juros simples e em regime de
juro composto.
Com esta pequena apreciação termino a apresentação daquela que foi a
Unidade que testou as minhas qualidades matemáticas.
As UFCD’s: Técnicas de Marketing e Plano de Marketing completaram
as 100 horas seguintes da responsabilidade pedagógica do Dr. Pedro Santana.
O Marketing consiste em reunir um conjunto de meios de que dispõe
uma organização para promover, nos públicos pelos que se interessa, os
comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objectivos. A
promoção, o preço, o produto e os canais de distribuição são os 4 P’s relativos
às técnicas de Marketing. Sendo que, o Marketing Mix é o responsável pela
interligação desses 4 pilares.
Os estudos de Marketing; o Marketing estratégico e o Marketing opcional
foram os temas que abriram esta longa maratona de conteúdos que
completaram as 100 horas dedicadas à Unidade agora em reflexão. Todos os
trabalhos responsáveis para dar vida aos objectivos duma pizzaria, durante
algumas sessões, foram as cobaias, através de fórmulas próprias, para o
cálculo do ponto morto. O ponto morto é o nível de actividade no qual a
empresa equilibra a sua exploração. Exprime-se em quantidades a vender, em
volume de vendas a realizar ou em meses de actividade. Os custos fixos, os
custos variáveis e a margem, bem como, o descrito na frase anterior são os
elementos que determinam a política de preço num produto.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 32
A evolução ao Marketing; o mercado; o mercado em valor; os estudos
de mercado; a segmentação; a política do produto; o ciclo de vida do produto:
os tipos de mercado e as gamas de produto; as estratégias de comunicação e
o Marketing internacional dominaram as primeiras 50 horas das Unidades
dedicadas ao Marketing.
A estrutura geral do plano de Marketing; as principais informações do
plano de Marketing; a análise das envolventes (interna e externa); os objectivos
de Marketing; o Marketing Mix; a definição do mercado alvo; o posicionamento
da marca e/ou produto; a previsão do investimento; o orçamento de
comunicação e o orçamento do produto completaram as restantes horas das
presentes Unidades.
Nesta UFCD ainda houve tempo para uma abordagem aos passos que
compõem o mapa de meios libertos para o cálculo do valor, liberto, disponível
para pagar o investimento.
A presente Unidade, Técnicas de Marketing e para efeitos de
avaliação/trabalho de grupo, juntou-se à Unidade vizinha: Plano de Marketing..
O grupo, no qual colaborei, optou por dar seguimento ao Projecto de
Investimento que havia já antes sido feito em Unidade própria. Este trabalho
realizado foi referente a uma loja de pronto-a-vestir e de criação de marca
própria: “Fashion-Palace”, onde escolhemos a Rua do Dr. Fernão Ornelas –
Funchal para a localização da sua sede. Desta forma e apostando no comércio
tradicional elaboramos o nosso Plano de Marketing. Foi uma experiência
bastante interessante.
A descrição do produto; a descrição da concorrência; a descrição do
mercado; os canais de distribuição; o preço e a comunicação foram os tópicos
a respeitar, no trabalho acima mencionado, que abrangem toda a matéria
relativa às políticas de Marketing.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 33
Na minha opinião o elevado número de elementos por grupo (6)
dificultou a que chegássemos ao final de todas as decisões em mútuo acordo,
para os conteúdos a colocar no raciocínio em conjunto (Plano de Marketing).
Os diferentes objectivos lançados por cada adulto, para a presente formação,
poderão estar relacionados com o “problema”. Ainda assim, achei as Unidades
bastante positivas no que toca à aprendizagem concebida relativamente às
políticas de Marketing. O empenho e as competências evidentes no Formador
foram determinantes para que o meu aproveitamento, bastante satisfatório,
obtivesse viabilidade.
“Processos de Recrutamento” foi o nome da UFCD que, da
responsabilidade do Dr. Pedro Santana, se seguiu. 50 Horas foram a sua
duração.
Os princípios gerais de Gestão de Recursos Humanos (GRH); o Plano
Integrado de Gestão de Recursos Humanos; a avaliação de RH; o sistema de
recompensas; o recrutamento; a selecção; os tipos e os subtipos de
recrutamento – as suas vantagens e desvantagens foram os temas que
dominaram todas as sessões relativas à presente Unidade.
O principal objectivo da Gestão de pessoas consiste em tirar maior
partido possível dos Recursos Humanos nas organizações. A qualidade, a
quantidade e o tempo são factores que sendo bem planeados, quando postos
em prática, podem trazer benefícios lucrativos para as organizações e para os
colaboradores, quer em recompensas, quer em ascensão na carreira. A gestão
de pessoas consiste, também, em maximizar os recursos de forma a obter os
melhores resultados possíveis.
Os objectivos do Plano Integrado de Recursos Humanos (PIRH)
constituem-se de forma a diagnosticar a oferta e a procura de pessoas. O PIRH
é o “mecanismo” que controla toda a gestão de recursos humanos nas
organizações. O melhor para o colaborador e o melhor para a empresa são os
objectivos – chave do Plano Integrado de Recursos Humanos.
Sendo que o sistema de avaliação do desempenho permite o
diagnóstico das competências do colaborador; permite uma melhor política de
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 34
recompensas; permite que os colaboradores possam progredir na carreira;
permite uma melhor rotação de colaboradores e permite diagnosticar as
necessidades de formação. Já os principais objectivos de um sistema de
recompensas têm como propósito a equidade salarial; a aplicação do sistema
de recompensas de forma que os colaboradores possam produzir ao máximo
das suas limitações e permite que, de uma forma hierárquica, quanto mais
elevada for a recompensa maior será o grau de responsabilidade do
colaborador.
As principais fases de um plano de formação são: o diagnóstico as
necessidades de formação dos colaboradores; a elaboração do plano de acção
preliminar, ou seja, a elaboração de um “caderno de encargos” para a
formação que permita um orçamento de custos; que permita o diagnóstico do
tempo necessário para a formação; a sua calendarização; o tipo de formação e
qual a entidade formadora.
O plano de formação acompanha a vida da organização tendo a sua
fase de planeamento; de controlo e de execução.
Os tipos e os subtipos de recrutamento, as suas vantagens e
desvantagens foram, através de pesquisa electrónica, os temas que
precederam o teste de avaliação final relativo ao módulo agora apresentado.
A criação de uma empresa de raiz para a satisfação do desafio lançado
pelo Tutor da Unidade foi, da minha parte e durante a derradeira sessão, o
tema desenvolvido para responder aos tópicos exigidos relativamente aos
princípios que regem a política dos Recursos Humanos.
Esta foi, também, uma UFCD em que, da minha parte, o aproveitamento
é considerado bastante satisfatório.
Métodos e Técnicas de Análise – 50 Horas que foram dedicadas às
análises ao balanço e às demonstrações de resultados. Foi esta, a penúltima
UFCD da responsabilidade pedagógica do Dr. Pedro Santana.
As técnicas de análise económica; os princípios da análise económica; a
análise às demonstrações financeiras e a análise aos documentos financeiros
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 35
deram, de forma teórica, início à temática que precedeu a longa maratona de
indicadores considerados óbvios para o apoio às referidas análises.
Sempre partindo do princípio que, os capitais permanentes (activos
fixos) devem ser financiados por capitais de igual maturidade, ou seja, por
meios próprios e por capitais alheios a médio/longo prazo. E que, por sua vez,
os activos correntes devem ser financiados por capitais de igual natureza,
nomeadamente, pelos passivos correntes (capitais alheios a curto prazo).
Sendo assim, entendo que a presente Unidade dividiu-se em quatro
partes, finalizando com um teste de avaliação de conhecimentos.
Os indicadores de solvabilidade, que preencheram a acima anunciada
primeira fatia de horas, servem para medir o grau de autonomia financeira, a
solvabilidade geral, a estrutura do endividamento, a liquidez geral, a liquidez
reduzida, a liquidez imediata, a cobertura dos encargos financeiros, a cobertura
do serviço da dívida e o prazo de recuperação da dívida constantes no balanço
e na demonstração de resultados dos finais de cada ano das organizações,
comparando-os entre si (o corrente ano com os anteriores), com o propósito de
encontrar as soluções que possam ser consideradas mais viáveis para a
corrida às metas definidas como estratégicas.
A segunda parte dos indicadores, que medem a rendibilidade
proveniente da ligação das realidades existentes no balanço e na
demonstração de resultados, dedicou-se à rendibilidade do activo, à
rendibilidade bruta das vendas, ao efeito dos custos fixos, à rotatividade do
activo, à rendibilidade do capital próprio e ao efeito alavanca financeira.
Os indicadores de funcionamento – rotação das existências, prazo
médio de recebimentos, prazo médio de pagamentos e o cálculo do ciclo de
caixa, precederam a quarta e última parte de indicadores voltados para os
diagnósticos de risco. O grau de alavanca operacional (GAO), o grau de
alavanca financeira (GAF), o grau de alavanca combinado (GAC), o ponto
crítico e a margem de segurança são responsáveis por dar apoio à leitura e à
análise aos riscos evidentes nos balanços e nas demonstrações de resultados.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 36
Foram realizados, durante estas sessões, vários exercícios práticos,
individualmente e em grupo, para que nos pudéssemos inteirar das fórmulas e
da forma como calcular todos esses indicadores. Uma análise a várias
realidades organizacionais, com a ajuda dos indicadores atrás calculados,
finalizou a UFCD agora apresentada. Os resultados por mim obtidos,
relativamente a conhecimentos adquiridos no decorrer destas horas, deixaram-
me bastante satisfeito.
Gestão da Produção, a derradeira UFCD da responsabilidade do
formador Dr. Pedro Santana. Como podemos espreitar nos tópicos
enumerados no parágrafo abaixo e até hoje, data de finais de Agosto de 2011,
dia em que concluo a elaboração do presente Portfólio, esses tópicos, retirados
dos sumários que foram lançados na plataforma “oghma”, relativos à presente
Unidade que ainda se encontra no seu início, são insuficientes para que eu
possa opinar acerca dos seus conteúdos e acerca dos mesmos em relação às
minhas expectativas. No entanto, estou confiante que não darei o meu tempo
por perdido, o Formador ao longo destes dois últimos anos deixou provas
claras de que possui competências e aptidões extremas, bem como muito boa
capacidade emocional e pedagógica para trabalhar em horário pós-laboral.
Os tópicos iniciais relativos ao início da presente UFCD:
1 - Conceitos fundamentais da gestão da produção;
2 - Conceitos elementares da gestão da produção;
3 - Organização dos postos de trabalho…
Tentarei assistir ao maior número de sessões possível e tentarei,
sobretudo, acatar o máximo de novos conhecimentos.
E assim termino a minha apreciação às Unidades leccionadas pelo
Formador Dr. Pedro Santana. Foram algumas, muitas, horas onde muito
acerca da gestão se desenrolou. Tudo isto, com certeza que mudará a minha
forma de “olhar” e “caminhar” para o futuro.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 37
Dr.ª Maria João Carreira
Unidades:
- Legislação Laboral – 25 h. (Disciplina: Economia 01)
- Legislação Comercial – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 02)
Nas 25 horas destinadas à consulta do Código Laboral, as suas sessões
foram, na generalidade, abordadas de forma teórica. As Leis que determinam
os direitos do trabalhador e do empregador, bem como os pontos essenciais do
Código do Trabalho – As obrigações e direitos do empregado e do empregador
dominaram o decorrer da presente UFCD.
A importância dos Artigos e dos pormenores descritos no Código do
Trabalho, a sua consulta e a sua leitura, foram os objectivos a nos ser
transmitidos.
Sendo assim, a presente Unidade organizou-se pela sequência abaixo
mencionada:
Direito ao Trabalho:
- Conceito e princípios gerais
- Direitos e deveres das partes
Contrato de Trabalho:
- Elementos essenciais a um contrato
- Formas de cessação
- Condições de celebração e de caducidade
- Duração e Organização do tempo de trabalho: férias e faltas
- Vicissitudes contratuais.
A exploração das Leis do Código do Trabalho e a importância da
legislação em vigor na defesa dos direitos do trabalhador foi o “assunto”, em
aulas, mais debatido. No final da presente Unidade fomos submetidos a um
teste de avaliação. Da minha parte obtive bom aproveitamento.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 38
Findas as 25 horas dedicadas ao Código do Trabalho, a Unidade
seguinte, também da responsabilidade da Dr.ª Maria João carreira obteve
duração de 50 horas e toda ela direccionada para o Código das Sociedades
Comerciais.
Os Artigos de carácter geral (que se aplicam a todos os tipos de
sociedades):
- Personalidade
- Capacidade
- Forma e partes do Contrato de Sociedade e os seus elementos
- Actas
- Administração e fiscalização – Deveres Fundamentais
- Relato e apresentação de Contas / Falta de apresentação de Contas
- Inviabilidade das deliberações
- Responsabilidade civil
- Solidariedade na responsabilidade
- Cláusulas Nulas
- Acção da Sociedade
As sociedades por quotas:
- Características
- Responsabilidade dos Sócios
- Conteúdo do Contrato
- Firma “Lda.”
- Capital Social (5000€)
- Contribuição de Indústria
- Gerência
- Fiscalização
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 39
As sociedades anónimas:
- Características
- Número de Sócios
- Firma “SA”
- Capital Social (50.000€)
- Contribuição de Indústria
- Órgãos
- Conselho de Administração
- Fiscalização
- Comissão de Auditoria
Foram os temas, acima mencionados, que controlaram o decorrer da
presente UFCD. Sendo este, todo o processo que dominou, através da sua
leitura detalhada e através da exposição e esclarecimento de dúvidas, as 50
horas agora em reflexão.
Termino, desta forma, o meu testemunho destinado às 75 horas da
responsabilidade pedagógica da Dr.ª Maria João Carreira em que a
oportunidade de “passar a pente fino” os Códigos: do Trabalho e das
Sociedades Comerciais poderá ser-me útil futuramente, uma vez que, as mais-
valias adquiridas acerca desta matéria e face a minha actual posição
profissional colocam os meus objectivos para o futuro, novamente em fase de
actualizações…
Dr.ª Idalina Martins
Unidade:
- Qualidade – Instrumento de Gestão – 25 h. (Disciplina: Economia 03)
A importância da implementação do Sistema de Gestão e Qualidade nas
empresas é hoje o espelho do empenho dos gestores; dos colaboradores e dos
demais influentes directos de todas as organizações em propósito do
crescimento mútuo empresarial.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 40
Os conteúdos abordados na presente UFCD foram sem dúvida uma
mais-valia adquirida no sentido de mentalizar “crânios” organizando-os, numa
vertente profissional, de forma que estes se habituem cada vez mais à
qualidade.
Sendo a norma de referência para certificar as empresas em qualidade:
NP EN ISO 9001: 2008, os seus requisitos; as suas auditorias e todos os seus
procedimentos foram durante as 25 horas, relativas à presente Unidade, a
matéria que agora apresento nesta minha reflexão.
A qualidade é o somatório de todas as propriedades e características
de um produto ou serviço que lhe conferem a possibilidade de satisfazer as
necessidades implícitas e explícitas de um cliente.
Os principais objectivos do decorrer da presente UFCD estiveram
voltados para toda a realidade pela qual passa uma empresa que pretende
implementar o SGQ, ou obter o certificado de qualidade. Inicialmente, a
entidade responsável pela certificação procede a uma fase de diagnóstico que
tem como fim a comparação da norma com a realidade da empresa. A
preparação do SGQ (Sistema de Gestão de Qualidade) é o passo que se
segue e que consiste em documentar por escrito todas as práticas
empresariais. A passagem dos documentos escritos, atrás referidos, para a
prática faz parte do passo seguinte e denomina-se pela Implementação do
SGQ. A auditoria interna é uma espécie de auto-diagnóstico que visa a
comparação da norma com a realidade da empresa, após os passos atrás
mencionados, e que têm como objectivo preparar a organização para a
auditoria da responsabilidade da entidade certificadora. O plano de acção
correctivo (PAC) é o plano que tem como propósito a selecção dos problemas
(das não conformidades) oriundos das fases atrás mencionadas. Quem e
como, são as questões a procurar resposta para corrigir essas não
conformidades identificadas nas auditorias. Todos os passos atrás descritos,
bem como, a cronologia de todas as auditorias (interna; prévia; concessão;
acompanhamento; renovação; expansão e a sua estruturação esquemática
fizeram parte dos temas que dominaram as 25 horas dedicadas ao SGQ.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 41
O conceito e a evolução histórica; a garantia de qualidade; os princípios
de qualidade. A qualidade na organização – gestão do espaço e do tempo; a
sinalização de esforços; a identificação de pessoas; os instrumentos de apoio à
gestão: o modelo de auto-avaliação; o balanced scorecard e os objectivos:
identificar o conceito e os princípios subjacentes à gestão de qualidade; a
promoção da qualidade na organização; o enunciado e a aplicação das
ferramentas de gestão na organização foram os conteúdos programáticos que
dominaram na totalidade a presente UFCD, esta que findou com um teste de
avaliação. Da minha parte obtive aproveitamento satisfatório. Foi esta também
uma Unidade onde adquiri novos conhecimentos que foram os responsáveis
por viabilizar os objectivos por mim traçados para a presente etapa.
Dr. Vítor Freitas
Unidades:
- Princípios de Fiscalidade – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 06)
- IRS – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 06)
- IRC – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 06)
- Imposto sobre o Património – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 06)
- Instituições Bancárias – 25 h. (Disciplina: Economia 05)
Nunca descurando a elevada importância das restantes Disciplinas que
completam o corrente percurso de formação, a Disciplina 06 na qual consta a
presente UFCD, em minha opinião, foi se calhar a portadora da realidade que
mais se confronta com a nossa vida pessoal e profissional. Realidade, esta,
que são os Impostos. Uma Unidade “puxadinha” no que toca ao seu vasto e
pormenorizado conteúdo, no entanto, com resultados de aprendizagem, da
minha parte, muito satisfatórios.
No decorrer desta primeira Unidade relativa à Disciplina agora em
reflexão, a Disciplina 06, foram abordados temas relativamente aos princípios
de fiscalidade e aos Artigos existentes no Código do IVA (CIVA).
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 42
O Direito Fiscal é um ramo do Direito que se ocupa do estudo das
Normas Jurídicas relativas ao imposto. Sendo que o imposto é uma prestação
pecuniária; definitiva; unilateral; coactiva sem carácter de sanção; exigida pelo
Estado e com fins públicos. Os impostos directos são aqueles que visam atingir
manifestações imediatas de capacidade contributiva, como por exemplo: IRC e
IRS. Já os impostos indirectos visam atingir manifestações mediatas da
capacidade contributiva. Exemplos: IVA; IMI; IMT e IS.
O imposto real é objectivo (ex: IMT) e os impostos pessoais são
subjectivos, pois têm em consideração as realidades pessoais dos
contribuintes (ex: IRS).
O princípio da legalidade; o princípio da tipicidade (tem de estar previsto
na Lei); o princípio da igualdade; o princípio da proporcionalidade e o princípio
da não retroactividade (devem ser tributados factos futuros e nunca os
passados) são os princípios constitucionais tributários.
As fontes de Direito; a Doutrina administrativa; a elisão fiscal e os
elementos da relação jurídico-social (sujeito activo, passivo, contribuinte e
devedor do imposto) foram também definições que ficaram esclarecidas no
início da presente UFCD.
Na interpretação da Lei temos de ter em conta a letra da Lei; o
pensamento legislativo; a unidade do sistema jurídico (não se “agarrar” a um só
Artigo relativo ao imposto “IVA”, mas sim a todo o “CIVA”). O contexto
temporal, o contexto em que foi criada essa Lei também é um elemento em
consideração para uma boa interpretação da Lei.
O IVA é o imposto sobre o valor acrescentado, para ser tributado o IVA a
venda, a compra ou a prestação de serviços deverá ter incidência objectiva;
localizada em Portugal; ser uma transmissão de bens ou prestação de serviços
e de natureza onerosa (paga em dinheiro).
O Artigo: 9º, que relata as situações que isenta o IVA; o Artigo 18ª, que
relata as taxas aplicadas nas Regiões (PT, RAM e RAA); o Artigo 6º,
Localizações; os Artigos 19º e 20º relativos ao direito à dedução e o Artigo 21ª
– exclusão à dedução foram, estes, os Artigos que, durante as sessões, mais
foram passados a pente fino. Um teste “sumativo” fechou as 50 horas
dedicadas ao CIVA. Da minha parte obtive excelente aproveitamento.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 43
Concluídas as 50 horas da primeira Unidade da Responsabilidade do Dr.
Vítor Freitas, as 25-30 horas que se seguiram foram dedicadas ao Imposto
Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
O nº1 do Artigo 1º do CIRS relata a base de incidência do imposto:
- “O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) incide
sobre o valor anual dos rendimentos das categorias seguintes, mesmo quando
provenientes de actos ilícitos, depois de efectuadas as correspondentes
deduções e abatimentos:
- Categoria A – Rendimentos do trabalho dependente;
- Categoria B – Rendimentos empresarias e profissionais;
- Categoria E – Rendimentos de capitais;
- Categoria F – Rendimentos prediais;
- Categoria G – Rendimentos patrimoniais;
- Categoria H – Pensões.”
Os conteúdos abordados na presente Unidade concentraram-se à volta
da fórmula que logo no início a sua estrutura revelou os passos a percorrer
para a conclusão do objectivo.
A consulta a todos os Artigos; a exposição de dúvidas; a resolução de
exercícios relativos ao Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e
um teste de avaliação final completaram as 30 horas disponíveis para a
presente Unidade. Durante uma sessão e em altura própria, através das
declarações electrónicas existentes no “site” das Finanças, tivemos
oportunidade para acompanhar o preenchimento de alguns anexos
esclarecendo dúvidas relativas aos passos a realizar para os seus
preenchimentos por via electrónica.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 44
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) preencheu
as 50 horas que sucederam as destinadas ao IRS (30h). A presente UFCD foi
também da responsabilidade pedagógica do Dr. Vítor Freitas.
De acordo com o Artigo 1º, o presente imposto incide sobre os
rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no período
de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos do Código do
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). Considera-se
titular de rendimentos as pessoas colectivas sujeitas ao presente
imposto que apresentam rendimentos à actividade económica
desenvolvida.
Sabendo que a tributação do IRC incide sobre o Resultado Fiscal, os
exercícios praticados ao longo destas 50 horas tiveram como objectivo
retirarmos dos resultados apresentados contabilisticamente pelas empresas
todos os lançamentos na contabilidade que não são, por Lei, aceites
fiscalmente, acrescendo, assim, esses valores ao lucro tributável. O quadro 07
e o quadro 10 do Modelo 22 da respectiva declaração de rendimentos
acompanharam-nos durante toda a presente Unidade.
Sabendo que a importância do presente imposto incide sobre todo o
CIRC, destaco abaixo apenas alguns Artigos sobre os quais, durante as lições,
foram expostas e esclarecidas dúvidas acerca da matéria:
A incidência Real do imposto (CIRC) recai sobre:
Artigo:1º -Pressuposto do imposto; Artigo: 2º - Sujeitos passivos
e Artigo: 3º - Base do imposto.
No Capítulo II – Isenções:
Artigo 9º - Estado, Regiões Autónoma, autárquicas locais, suas
associações de direito público e federações e instituições de segurança
social e Artigo10º - Pessoas colectivas de utilidade pública e de
solidariedade social.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 45
Capítulo III – Determinação da matéria colectável:
Artigo: 22º - Subsídios relacionados com activos não correntes;
Artigo: 34º - Gastos não dedutíveis para efeitos fiscais; Artigos: 35º e
36º (Relativos às perdas por imparidade); Artigo: 44º - Quotizações a
favor de associações empresariais; Artigo: 45º - Encargos não
dedutíveis para encargos fiscais; Artigo: 46º - Conceito de mais-valias
e de menos-valias; Artigo: 48º - Reinvestimento dos valores de
realização; Artigo: 64º - Correcções ao valor de transmissão de
direitos reais sobre bens imóveis e Artigo: 65º - Pagamentos a
entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal previligiado.
Capítulo IV – Taxas:
Artigo: 87º - Taxas; Artigo: 87º- A - Derrama e Artigo: 88º -
Taxas de tributação autónoma.
Capítulo V – Liquidação: Foi realizada uma abordagem geral desde o
Artigo: 89º até ao Artigo: 123º onde ficaram esclarecidos os passos e
as percentagens a “cobrar” sobre o valor tributário.
Um teste de avaliação final concluiu a presente UFCD destinada
ao IRC. Da minha parte obtive bom aproveitamento. Foram 50 horas
onde aprendi muitas coisas acerca do imposto agora em reflexão.
As 25 horas seguintes, da responsabilidade pedagógica do formador
Vítor Freitas, destinadas ao Imposto Municipal sobre os Imóveis e ao Imposto
Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, preencheram os temas
que dominaram a totalidade da UFCD: Imposto Sobre o Património. Através de
reflexões elaboradas em grupo e de acordo com os Artigos descritos nos
Códigos que controlam os referidos Impostos, as suas conclusões foram
debatidas através das apresentações ao formador e aos colegas. Assim se
concluiu a Unidade em que ficaram os formandos encarregados de “unir” a
totalidade dos Artigos, estes que estavam divididos pelos grupos, e interligar os
seus raciocínios com o propósito final a abordagem da totalidade dos tópicos
exigidos para a conclusão do agora realizado objectivo.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 46
A incidência dos Impostos: IMI; IMT e o Imposto do selo, as suas
isenções; os valores patrimoniais tributários e a determinação dos seus valores
tributáveis, bem como: as taxas; a liquidação; a cobrança; as garantias e a
fiscalização foram, no decorrer da presente Unidade, passadas a pente fino.
Foi esta, também, uma UFCD onde os novos conhecimentos adquiridos e a
consolidação daqueles que já possuía, relativamente a esta matéria, são por
mim considerados muito positivos.
Na derradeira Unidade, leccionada pelo Formador Vítor Freitas, a sua
temática inclinou-se para uma abordagem teórica de todos os conceitos que
dominam a vertente financeira da sociedade. O Banco, os meios de pagamento
e os créditos foram alguns dos tópicos desenvolvidos no decorrer da presente
UFCD. Um trabalho de grupo, de consulta tecnológica, voltado para a
elaboração de simulações de crédito habitação, em várias instituições
bancárias, bem como, as suas respectivas análises e ainda um teste de
avaliação individual, fecharam as 25 horas disponíveis para a aquisição de
novos conhecimentos relativos às Instituições Bancárias.
As Instituições de crédito; o Banco; o Banco Mundial; os meios de
pagamento; os cheques (cruzado, não à ordem e visado); as notas e moedas;
as transferências Bancárias; o crédito; o crédito (habitação, de consumo e para
outros afins); as garantias (real e pessoal) e ainda as Taxas – TAE; TAEG;
TANB; TANL; Taxa de Esforço; Spread e Euribor foram os tópicos
desenvolvidos durante a totalidade da UFCD agora em reflexão.
A presente UFCD fechou uma longa “maratona” da responsabilidade
pedagógica do formador Vítor Freitas. “Maratona”, esta, voltada para os
deveres fiscais e para, finalmente, as realidades bancárias. Foram 175 horas
que presenciei na totalidade e onde aprendi muita coisa nova. O rigor e o
empenho pedagógico do ainda jovem formador estão de parabéns.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 47
Formador: César Rosa
Unidades:
- Aplicações Informáticas de Contabilidade – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)
- Aplicações Informáticas de Gestão – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)
- Aplicações Info. de Gestão de Pessoal – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)
Quando na Disciplina 04 tínhamos abordado os temas relativos à
Contabilidade na sua vertente teórica, a presente UFCD, pertencente à
Disciplina 09, virou-se para as suas aplicações informáticas. Além do facto de
se “clarificar” aquilo que havíamos aprendido nas Unidades anteriores relativas
aos conceitos teóricos contabilísticos, a presente UFCD, deu-nos a
oportunidade de adquirirmos novos conhecimentos a partir das aplicações
existentes no Primavera Software. 25 Horas foram a duração da presente
Unidade da responsabilidade do formador César Rosa.
As ferramentas do Primavera Software; o Plano de Contas; o Plano de
IVA; os Diários, Documentos e os Movimentos Bancários; os Extractos e os
Balancetes; a Ligação entre o Plano de Contas e o Plano de IVA; os Centros
de Custo e as Chaves de Repartição foram os temas que controlaram todas as
sessões dedicadas às aplicações informáticas de Contabilidade.
De modo a adaptar o número de computadores disponíveis em sala por
todos os formandos, foram criados grupos de dois elementos. Ficando, assim,
traçado o “esquema” para aquisição de novos conhecimentos que perdurou por
toda a formação relativa ao referido software. Foi uma experiência positiva e
bastante satisfatória.
A presente Unidade, toda ela composta por exercícios práticos e
esclarecimento de dúvidas, findou com um teste de avaliação. Da minha parte
o aproveitamento, quer na aquisição de novos conhecimentos, quer em nota
conseguida no papel, foi muito positivo.
25 Horas foram a duração da UFCD seguinte: Aplicações Informáticas
de Gestão, esta também da responsabilidade pedagógica do formador César
Rosa.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 48
O Software Primavera – Área Comercial; a Criação de Empresas; a
Criação de Clientes; a Criação de Artigos; as Famílias e as Sub-Famílias; os
Artigos Compostos e o Conjunto de Artigos; os STOCKS – Entradas de Stock,
Saídas e Transferências; as Vendas; a Transformação de Documentos:
Encomendas em Guias de Transporte e em Facturas; as Compras: V/Factura e
Encomendas a Fornecedores foram os temas de dominaram as 25 horas
relativas à presente UFCD.
Apesar de eu ter organizado esta minha reflexão, relativa à presente
Disciplina, de acordo com o programa apresentado na plataforma “oghma”, foi
a presente Unidade, das três que compõem a parte dedicada às Aplicações
Informáticas da Disciplina 09, por nós a primeira a ser posta em prática. As
razões que levaram o Formador a proceder à alteração atrás referida foram,
com certeza, com o objectivo de beneficiar todo o grupo e para que todos
obtivéssemos melhor aproveitamento.
Foi esta, também, uma Unidade onde no decorrer das lições os
exercícios práticos e o esclarecimento de dúvidas dominaram todas as horas
disponíveis para a aquisição de conhecimentos relativamente às Aplicações
Informáticas de Gestão Comercial. A UFCD terminou com um teste de
avaliação. Os valores finais conseguidos através do meu empenho e do meu
esforço foram bastante satisfatórios.
A derradeira Unidade da Responsabilidade do formador César Rosa, as
Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal, teve duração de 25 horas. No
decorrer destas sessões abordamos todo o sistema que satisfaz o
processamento de salários. A presente UFCD foi o seguimento Informático da
UFCD: “Vencimentos”, onde, nesta última, havíamos trabalhado o mesmo
tema, mas de forma teórica. Foi bastante satisfatória a experiência, uma vez
que toda a realidade que abrange esta matéria é de grande importância para
todos os sectores profissionais e até pessoais.
O Software Primavera na área de Gestão de Pessoal/Recursos
Humanos; a Ficha de Funcionários; as Remunerações e os Descontos; o IRS;
a Segurança Social, os Sindicatos e os Seguros; as Horas extras e as Faltas;
os Processamentos, Recibos de Vencimento; os Independentes / Recibos
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 49
Verdes e todas as suas aplicações foram os conteúdos que dominaram por
completo todo o tempo disponível para a presente Unidade.
A Disciplina 09 findou com um teste de avaliação. Mais uma vez, obtive
bom aproveitamento. E para repetir aquilo que afirmei na ficha anexa ao
presente portefólio: “de uma simpatia e dedicação pedagógica extrema,
merecedora de destaque. Ao Formador: César Rosa, os meus parabéns!”
Dr.ª: Tânia Batista
Unidades:
- Projectos de Investimento – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 08)
- Gestão Administrativa de Stocks – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 08)
- Gestão Económica de Stocks – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 08)
- Auditoria e Controlo Interno – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 12)
- Controlo de Gestão – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 12)
A presente Unidade, Projectos de Investimento, foi dedicada, na sua
generalidade, ao trabalho de grupo relativo ao Projecto de Investimento e
obteve a duração de 50 horas. Como já referi anteriormente, o “paraíso” falhou,
em minha opinião, pelo elevado número de elementos por grupo (6). No
entanto, a experiência adquirida com o trabalho realizado foi bastante
satisfatória. O Projecto de Investimento que constou no grupo, que do qual eu
fiz parte, foi relativo à “Fashion-Palace”, empresa de pronto-a-vestir e criação
de marca própria, sedeada na Rua do Dr. Fernão Ornelas – Funchal. O
presente raciocínio colectivo ligou-se a outras duas Unidades, Técnicas e
Plano de Marketing.
Um projecto de investimento é uma aplicação de fundos escassos que
geram rendimento durante um determinado período de tempo, de forma a
maximizar o lucro da empresa.
Os projectos de investimento classificam-se de várias formas:
- Dependentes: que dependem de outro projecto para ser canalizado
(baixar um determinado consumo na empresa para arranjar dinheiro para
comprar outra necessidade).
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 50
- Independentes: exemplo: conseguir patrocinadores para financiar o
projecto.
- Convencionais: um investimento confirmado por três anos, mas, cada
ano tem o seu orçamento (um só orçamento dividido em três). Dois ou mais
períodos de tempo.
- Não convencionais: estipula um prazo por um período de tempo.
No decorrer da presente UFCD e antes de se dar início ao trabalho de
grupo, foram ainda esclarecidos temas acerca:
- Dos Investimentos: pequenos e grandes.
- Dos Investimentos por: inovação; substituição; estratégico e expansão.
A pré-concepção; a maturação/implementação/execução; a saturação
/execução/funcionamento e a extinção/declínio são as fases de vida de um
projecto.
A Óptica de Avaliação Financeira; a Óptica de Avaliação Social, bem
como, o TRC (tempo de recuperação do capital); o VAL (valor actual líquido) e
o TIR (taxa interna de rentabilidade) foram temas que resumidamente foram
abordados durante a presente Unidade.
A UFCD, Gestão Administrativa e Material de Stocks, com duração de
25 horas, foi, da responsabilidade da formadora Tânia Batista, a Unidade que
se seguiu.
A identificação aos diversos factores que compõem a política da Gestão
Administrativa de Stocks iniciou a Unidade agora em reflexão. Seguindo-se, na
sua generalidade, com trabalhos práticos em aula, compostos por exercícios e
pelas suas correcções. Tenho uma opinião bastante positiva em relação,
também, à presente UFCD, na medida em que os conhecimentos adquiridos no
decorrer das suas lições são mais-valias importantes para completar os meus
objectivos traçados a partir da presente formação.
A identificação das regras de gestão administrativa de stocks; a
identificação e caracterização dos vários tipos de stocks; a identificação de
necessidades de existência de stocks nas empresas; a importância de uma
gestão administrativa de stocks; os efeitos decorrentes da gestão de stocks e
os custos associados ao stock: (custo de ruptura, custo de posse e custo de
passagem); os tipos de movimentação mais corrente em gestão administrativa
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 51
de stock; os critérios de valorização de existências: (FIFO e LIFO) e os critérios
de valorimetria: CMP – Custo Médio Ponderado dominaram por inteiro o tempo
disponível para a Unidade relativa à gestão administrativa de stocks. Esta, que
findou com um teste de avaliação. Da minha parte, o aproveitamento obtido foi
muito satisfatório.
Gestão Económica de Stocks foi a Unidade que da responsabilidade
pedagógica da formadora Tânia Batista se seguiu. 50 Horas foram a sua
duração.
No decorrer da presente Unidade foram abordados temas relativos à
política de Gestão Económica de Stocks. Exercícios práticos em aula,
relacionados com a análise ABC, preencheram uma grande fatia desta UFCD.
Sendo esta, também por mim, uma das consideradas como bastante
importante, uma vez que e em matéria de gestão e de controlo de stocks, as
suas funções; os seus objectivos; as suas classificações e todos os seus
cálculos são mais-valias adquiridas que se juntam ao vasto rol das minhas
aprendizagens oriundas do presente objectivo.
A gestão económica de stocks – vantagens e desvantagens; a
importância de stocks na empresa; os objectivos da gestão de stocks / funções
dos stocks; a classificação dos stocks: localização no processo (matérias-
primas, em curso e produto acabado); a classificação dos stocks: tipo de
procura (dependente e independente); a quantidade e o valor – Análise ABC; a
classificação dos produtos segundo a frequência de utilização; o stock mínimo
ou stock de segurança; o stock máximo; o lote de reaprovisionamento; a taxa
de rotação do stock / índice de rotação do stock; a taxa de cobertura média do
stock; a taxa de ruptura e a quantidade económica a encomendar / ponto de
encomenda foram os temas que desenvolvidos através de exercícios práticos e
esclarecimento de dúvidas dominaram por completo a Unidade agora em final
de reflexão, esta que se concluiu com um teste de avaliação. Da minha parte e
mais uma vez o bom aproveitamento obtido vai ao encontro dos meus
objectivos.
50 Horas foram a duração da UFCD que da responsabilidade
pedagógica da formadora Tânia Batista obteve seguimento, Auditoria e
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 52
Controlo Interno. Durante as suas sessões, uma abordagem geral, linear,
passou a pente fino todos os tópicos relacionados com a temática agora
apresentada.
Auditoria é em um exame cuidadoso e sistemático das actividades
desenvolvidas em determinada empresa ou sector, cujo objectivo é averiguar
se elas estão de acordo com as disposições planeadas e/ou estabelecidas
previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em
conformidade) à consecução dos objectivos.
Usando a opinião pessoal para satisfazer o tema solicitado pela
formadora e de acordo com a temática abordada ao longo da presente UFCD,
poderia afirmar que um dos aspectos considerados importantes, da
auditoria/controlo interno, é que cada colaborador que exerça uma determinada
função deve realizá-la de forma correcta e organizada. Sendo que, no exercício
das suas funções, não basta só comunicar aquilo que fez, como também, é
necessário apresentar provas de que o fez, de forma correcta e organizada.
Ainda outro aspecto importante, a segregação de funções, bem como o facto
de os auditores serem independentes.
Mesmo que não venha a trabalhar numa empresa que tenha tais
procedimentos como regras, através dos conhecimentos adquiridos durante a
presente Unidade, posso tirar grande proveito melhorando as minhas acções
no âmbito profissional.
Os objectivos da Unidade que agora finda debateram-se de modo a
constatar as evidências de um processo de auditoria.
As diferentes fases da Auditoria são:
- Carta de compromisso;
- Planeamento;
- Execução;
- Relatórios.
Os tópicos atrás mencionados fazem referência relativamente ao
planeamento e organização do trabalho de Auditoria.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 53
O compromisso deve fazer referência:
- Ao objectivo da auditoria das demonstrações financeiras;
- À responsabilidade do órgão de gestão;
- À estrutura conceptual do relato financeiro;
- Ao âmbito da Auditoria;
- À forma de quaisquer relatórios;
- Ao risco inevitável de que alguma distorção material possa não ser
descoberta;
- Ao acesso não restritivo a quaisquer registos, documentação…
A Auditoria Interna:
É realizada por alguém dentro da organização e que tem como função
de apreciação independente, dentro dessa organização, como um serviço para
a mesma, para examinar e avaliar as suas actividades.
A Auditoria Externa:
É realizada por uma entidade independente e tem como função testar
todos os documentos da empresa para no final emitir um parecer totalmente
imparcial e isento para ser credível.
O Auditor:
Pertence a uma sociedade de Auditores (ROC’s) e têm como função
fazer as Auditorias externas às organizações. No final de cada Auditoria, este,
apresenta um parecer que documenta / testa as contas se estão de acordo
com o SNC (tem como função detectar falhas nas contas).
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 54
Podem ser realizados vários tipos de Auditoria às organizações:
- Auditoria financeira;
- Auditoria operacional;
- Auditoria de gestão;
- Auditoria previsional;
- Auditoria informática;
- Auditoria fiscal;
- Auditoria contabilística.
Foram os tópicos neste trabalho, acima mencionados, que foram
desenvolvidos e analisados durante as 50 horas destinadas à Unidade:
Auditoria e Controlo Interno.
Controlo de Gestão foi a derradeira UFCD da responsabilidade
pedagógica da formadora Tânia Batista e obteve duração de 50 horas. Durante
esse tempo, uma abordagem teórica aos tópicos apresentados nos parágrafos
seguintes dominou, de forma linear, por completo as sessões relativas à
presente Unidade. Numa altura em que o curso se aproxima do seu final, as
“peças” a encaixar tornam-se, cada vez mais, naturais e óbvias. A presente
UFCD, conjuntamente com a Unidade vizinha: Gestão da Produção, esta última
da responsabilidade do formador: Pedro Santana, fecharam uma longa e
trabalhosa maratona de formação que exigiu de todos nós muita dedicação e
bastante sacrifício.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 55
Os princípios do controlo de gestão; os elementos do seu sistema; as
suas ideias chave (estimular; responsabilizar; gerir com rigor; êxito); os seus
instrumentos; os seus clientes; o seu processo (orçamentação; programação;
execução; avaliação); os seus instrumentos de pilotagem; o seu planeamento;
o seu controlo orçamental; os seus novos instrumentos; as fases de
implementação de um sistema de controlo de gestão; as causas dos problemas
nos seus sistemas; a análise dos factores que influenciam o sistema de
controlo de gestão e as suas fases de desenvolvimento dominaram a totalidade
das sessões destinadas a Unidade agora em reflexão.
Uma apresentação projectada na parede, onde nela constavam todos os
tópicos a desenvolver, fez-se acompanhar nas explicações, durante estas
aulas. Assim, à medida que surgiam as dúvidas, colocadas pelos formandos,
iam ficando esclarecidas com as respectivas intervenções da formadora nesse
sentido.
Desta forma concluíram-se as cinco UFCD´s da responsabilidade
pedagógica da Dr.ª. Tânia Batista. Foi assim, uma carga horária de formação à
sua responsabilidade onde muita coisa de processou. Os novos conhecimentos
adquiridos e o objectivo principal alcançado deixou-me bastante satisfeito.
Dr.ª Teresa Silva
Unidade:
- Estatísticas das Relações Laborais – 25 h. (Disciplina: Economia 07)
- Gestão de Equipamentos e Recursos – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 10)
Os temas abordados na primeira UFCD, Estatísticas das Relações
Laborais, da responsabilidade pedagógica da Dr.ª Teresa Silva e que obteve
duração de 25 horas, voltaram-se para a consulta electrónica
(http://www.gep.mtss.gov.pt/) onde, no decorrer das suas sessões, nos foi dada
a oportunidade de consultar os diversos conteúdos úteis ao preenchimento dos
campos do Relatório Único e dos seus Anexos. A consulta a alguns Artigos do
Código do Trabalho, bem como, à Portaria 55/2010 (SIMPLEX) foram, também,
temas desenvolvidos durante a presente Unidade.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 56
A Legislação vigente para o preenchimento do Relatório Único; o Código
do Trabalho e a Portaria 55/2010; a obrigatoriedade de preenchimento do
Relatório Único e a respectiva data das entregas; o preenchimento do Relatório
Único em formato de papel; as vertentes do Anexo C – “Relatório Anual de
Formação Contínua”; o Anexo D – “Relatório Anual de Actividade de Serviço de
Segurança e Saúde e Trabalho; o Anexo E – Greves; o Anexo F – Informação
sobre Prestação de Serviços e a Legislação relativa ao preenchimento, e ainda,
o preenchimento do Mapa de Férias foram os tópicos que dominaram por
completo as 25 horas destinadas à Unidade agora em reflexão.
A realidade dos diversos documentos relativos a dados estatísticos que
nas empresas o seu preenchimento é obrigatório, colocou subjectividade nas
minutas por nós preenchidas durante as sessões da presente Unidade. Todos
os anexos relativos ao Relatório Único devem ser preenchidos de acordo com
os dados reais das empresas, sendo assim, a mensagem a nos ser transmitida
orientou-se de forma a obtermos conhecimento da sua existência e dos seus
locais de consulta, bem como, dos conteúdos a colocar nos respectivos
campos. Foram 25 horas onde aprendi coisas novas. O aproveitamento obtido
viabilizou as minhas expectativas para a presente UFCD.
Gestão de Equipamentos e Recursos, com duração 50 Horas foi a
UFCD que da responsabilidade da Dr.ª Teresa silva se professou.
A presente Unidade iniciou-se com uma abordagem teórica
relativamente aos conceitos: Equipamento; Hardware e Software. O
levantamento das necessidades de equipamentos informáticos nas empresas;
a consulta ao CCP – Decreto-lei 18/2008, ou Código dos Contratos Públicos e
um trabalho de grupo final dominaram por completo as 50 horas destinadas à
presente Unidade. No grupo em que participei, o tema voltou-se para a
aquisição de equipamentos informáticos (10 computadores) e um contrato de
manutenção por 5 anos. O objectivo do referido trabalho colectivo desenvolveu-
se de acordo com o levantamento das necessidades para a empresa fictícia:
Contabilidade HQNC Lda. Sedeada à Rua Direita nº 02 – Funchal. Os novos
conhecimentos adquiridos nesta experiência viabilizaram os meus objectivos.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 57
No decorrer destas sessões, inicialmente foram esclarecidos alguns
tópicos importantes a ter em conta no levantamento de necessidades de
equipamentos e de serviços informáticos. O modelo de dados da empresa é
criado com base num levantamento de funções e na análise de dados, este
trabalho compõe o levantamento dessas necessidades, a sua análise de
custos/benefícios da solução apresentada.
Os elementos que compõem um Plano Director Informático,
nomeadamente, a filosofia dos objectivos a serem atingidos; as prioridades; os
custos e benefícios dos projectos onde se devem implementar o investimento
de hardwares, softwares, recursos e formação; as previsões de quantidades; o
risco do projecto mencionando estratégias de mercado, as tendências e as
expectativas; o cronograma financeiro com custos de reembolso, bem como, os
Factores Relevantes para a Decisão de Compra, nomeadamente, o custo do
equipamento; o custo dos programas; a manutenção do equipamento; o custo
de formação e o custo de utilização, erros e desastres foram tópicos que de
forma teórica ficaram esclarecidos antes de se dar início ao acima mencionado
trabalho de grupo.
Foram 50 Horas onde o aproveitamento obtido é considerado bastante
positivo.
Drª. Carla Freitas
Unidade:
- Gestão de Recursos Informáticos – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 10)
As temáticas abordadas no decorrer presente UFCD, Gestão de
Recursos Informáticos, apontaram para as Tecnologias de Informação (TI) e
para a competitividade das empresas, bem como, para todo o sistema moderno
que estrutura o seu funcionamento organizacional. Empresas que, com as
evoluções tecnológicas oriundas da globalização, trabalham para a sua
excelência. Foram 50 horas direccionadas para os aspectos informáticos que
formam o elo de ligação entre o cliente e a empresa e que são, também, os
responsáveis pelo transporte de toda a informação necessária para a sua
gestão, controlo e interacção global.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 58
Os temas pressupostos para a realização da presente Unidade foram
apresentados da seguinte forma:
- Descrever a forma como se integram os recursos informáticos na empresa; - Proceder à gestão e planeamento dos recursos informáticos da
empresa.
Tendo como objectivo a análise dos seguintes conteúdos:
Informática e Empresa:
- Globalização;
- Sociedade de Informação e a Excelência Empresarial.
Recursos Informáticos – Planeamento e Gestão:
- Aspectos Organizacionais determinantes para a constituição de um
centro informático;
- Estudo, Desenvolvimento, Manutenção e Exploração de Sistemas
Apropriados à Empresa;
- Gestão Económica da Qualidade Informática;
- Planeamento de um centro de informática;
- Gestão Económico-financeiro dos Recursos Informáticos.
O conceito globalização foi o tema que iniciou o vasto leque de tópicos
que ao longo da Unidade, agora em reflexão, preencheram a carga horária
disponível para a satisfação do corrente objectivo.
A globalização é um conjunto de transformações na ordem política e
económica mundial que vem a acontecer nas últimas décadas. A interligação
acelerada dos mercados mundiais, a expansão das grandes empresas
internacionais (com possibilidade de movimentar milhões de euros por
computador em alguns segundos) e com a chamada “Terceira Revolução
Tecnológica” são as formas como se manifesta a globalização.
A globalização cultural, a globalização e a tecnologia, a empresa
globalizada e as consequências da globalização, através de apresentações
focadas pelo projector, deram o debatido seguimento que, através de análise e
de esclarecimento de dúvidas, foi sucedido por dois trabalhos individuais,
escritos, cujos temas a trabalhar foram os seguintes:
- Globalização;
- Sociedade de Informação e Excelência Empresarial.
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 59
A Excelência Empresarial é a "excelência" nas estratégias, nas práticas
de negócios e nos resultados possíveis de desempenho que tenham sido
validados por meio de avaliações, utilizando modelos de excelência de negócio
comprovados. Os Modelos de Excelência de Negócios, os desafios de Modelos
de Excelência, a competitividade das Empresas, a Sociedade de Informação,
os Indicadores da Sociedade de Informação e os seus aspectos gerais foram
detalhadamente esclarecidos, também, na 1ª metade da presente UFCD.
A Internet, Intranet e Extranet; o Comércio Electrónico Directo e
Indirecto; as vantagens e desvantagens para as organizações, consumidores e
sociedade; os tipos de comércio electrónico: B2B, B2C, C2C, B2A, C2A e B2E
foram as temáticas abordadas que antecederam os tópicos relacionados ao
planeamento e gestão – aspectos organizacionais determinantes para a
constituição de um centro informático e em baixo apresentados:
- Centro de Informática – Gestão da infra-estrutura de TI: hardware,
software operacional, comunicações de rede e suporte.
- Infra-estruturas e espaços onde são construídos os Data Centers.
- Importância da climatização e da redundância na infra-estrutura de TI,
de forma a garantir disponibilidade dos serviços críticos de uma empresa.
- Competências técnicas de um centro de informática (Grupo Operação
de IT; Grupo Service Desk; Grupo de Redes e Telecomunicações; Grupo de
Segurança)
- Caso de Estudo de uma Infra-estrutura de Rede de Dados LAN e WAN
e interacção das diversas competências do Centro de Informática.
- Prazo de Investimento na Infra-estrutura de TI.
- Responsabilidades do Centro de Informática, Utilizadores e
Administração.
- Responsabilização, Aceitação e Domínio de TI;
- Estudo de um Sistema apropriado à empresa.
- Definição de Sistema de Informação;
EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 60
- Importância da utilização de Sistemas de Informação na
competitividade de uma empresa.
O E-mail; Redes Sociais: (Facebook, Twitter, MySpace, entre outros); o
Market Social e o controlo de privacidade fizeram, a par de uma outra Unidade
vizinha (STC – Redes de Informação e Comunicação), parte desta UFCD.
A presente Unidade, pertencente à Disciplina 10, findou com a
elaboração e apresentação de um trabalho de grupo. Os temas divididos pelos
seis grupos foram:
- Sistemas de Gestão e Suporte aos utilizadores de TI;
- Sistemas de Segurança da Informação;
- Sistemas de Operação/Gestão de Contact Centers;
- Sistemas de Gestão de Relações com Clientes – CRM.
- Sistemas de Gestão Integrada – ERP;
- Sistemas de Registo e Controlo de Acessos.
O grupo que, no qual, participei ficou responsável pelo tópico: “Sistemas
de Gestão de Relações com Clientes – CRM”. Conjuntamente com dois
colegas, através de pesquisa electrónica e sempre recorrendo ao apoio
pedagógico, trabalhamos o tema elaborando uma apresentação em
PowerPoint para que no final todos os grupos unissem o global da matéria,
proposta para estes trabalhos, através das suas apresentações.
Como podemos perceber, foram 50 horas bastante preenchidas em que
a aquisição de conhecimentos e o aproveitamento obtido viabilizou o tempo
disponibilizado para o acima apresentado objectivo.
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Formação em Contexto de Trabalho - Estágio
Escola Básica e Secundária da Calheta – Secretaria – 210 horas.
Após uma entrevista menos bem sucedida numa empresa dedicada ao
fabrico de pão e sedeada no Funchal, numa conversa com um dos
responsáveis pedagógicos da Escola Básica e Secundária da Calheta (EBSC)
e presidente da Casa do Povo da Freguesia da Calheta, o mesmo propôs a
realização do meu estágio nos serviços administrativos da EBSC. A cinco
minutos da minha zona de residência, o regresso à instituição onde estudei na
década de 80 e com o consentimento dos seus responsáveis, o meu estágio,
que se iniciou a 2 de Maio de 2011 e que durou 30 dias úteis, obteve a sua
conclusão.
A minha passagem pela referida instituição tornou-se numa experiência
que considero maravilhosa, porque, para além de durante esse tempo ter
colaborado com pessoas conhecidas, tive ainda oportunidade de criar novas
amizades. Senti que toda a gente sempre se preocupou, em resposta ao meu
apelo, em me manter ocupado. Senti, também, que fui útil colaborando nas
tarefas laborais que me foram propostas. No final, quando deixei a instituição,
observei as mesmas caras sorridentes e bem dispostas que encontrei no dia
em que nela entrei. Valeu a pena esta experiência, ainda bem que ali efectuei o
meu estágio.
Quirino José do Nascimento Vieira
28/08/2011
EPCC: 2009 / 2011
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