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Portefólio de Arte e Arquitectura
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Cristina PintoPortefólio de Arte e Arquitectura
carta de motivaçãoCristina Marinho Rodrigues Pinto
Rua da Agudela 1327, 4455-021 LAVRA +351 22 995 89 17 +351 91 385 61 83
cmrpinto@ msn.com
Sexo Feminino
Data de nascimento 24.04.1990
Nacionalidade Portuguesa
Olá!
Este portfólio pretende ser o começo de uma carreira promissora, mostrando alguns exemplos do resultado de 5 anos de dedicação ao estudo de Arquitectura, bem como a paixão de uma vida por diferentes formas de expressão e repre-sentação.
Nasci a 24 de Abril de 1990 no Porto. Desde pequena que sou fascinada pelo vasto mundo das Artes, pelas formas, pelas texturas, pela luz e pela cor. Considero-me uma pessoa extrovertida, prestável, empenhada e curiosa, que executa vividamente os projetos a que se dedica. Perfeccionista num certo sentido, raramente me sinto complemente safisfeita com os meus resultados finais. Apaixonada pela Vida, pelo Homem e pela Beleza, a Arquitetura revelou-se uma verdadei-ra área de crescimento, envolvendo-se com todas as restantes áreas servindo-as de forma simples e harmoniosa. Acredi-to pois que o meu dever enquanto Arquiteta é projetar um corpo/organismo SÃO e não uma pele que o aparente.Durante o meu percurso académico especializei-me em Paisagem (na representação a grande escala, nas questões urba-nas atuais, em conhecer e desfrutar o terreno); em Espaço Público (procurando novas formas de atuar numa época em que os recursos são mais escassos e se apela à criatividade a baixo custo) e em Construção (onde aprendi a interpre-tar o material, a estrutura e o conceito em uníssono). Para além destas grandes áreas, os meus instintos levaram-me a optar por cadeiras de Representação, Estética e Ficção Científica, bem como Modos e Modelos do Habitar e Reabilitação (com especialização em madeira). Embora ainda não tenha viajado muito, estou consciente das suas vantagens para a minha formação, na prespetiva do conhecimento de diferentes modos de vida e da procura de soluções para a respetiva adaptação ao meio ambiente. Du-rante os cinco anos que passei no Campus da Universidade tentei tirar o melhor partido da presença dos estudantes Erasmus de várias partes do mundo, aprendendo através da partilha de conhecimentos.No decorrer da minha Dissertação Final de Mestrado estagiei na empresa Jofebar onde ingressei num projeto de uma nova janela, tema da mesma.Neste momento, desejando aprofundar os meus estudos e motivada pela evidente necessidade de prática no ramo, pro-curo prosseguir os meus estudos em Arquitetura, procurando um trabalho que se enquadre no Estatuto de Arquiteta Es-tagiária da Ordem (OA).
“Que a par de um interno e necessário especialismo ele colo-que um profundo e indispensável humanismo.” Fernando Távora
carta de motivaçãoCristina Marinho Rodrigues Pinto
Rua da Agudela 1327, 4455-021 LAVRA +351 22 995 89 17 +351 91 385 61 83
cmrpinto@ msn.com
Sexo Feminino
Data de nascimento 24.04.1990
Nacionalidade Portuguesa
Olá!
Este portfólio pretende ser o começo de uma carreira promissora, mostrando alguns exemplos do resultado de 5 anos de dedicação ao estudo de Arquitectura, bem como a paixão de uma vida por diferentes formas de expressão e repre-sentação.
Nasci a 24 de Abril de 1990 no Porto. Desde pequena que sou fascinada pelo vasto mundo das Artes, pelas formas, pelas texturas, pela luz e pela cor. Considero-me uma pessoa extrovertida, prestável, empenhada e curiosa, que executa vividamente os projetos a que se dedica. Perfeccionista num certo sentido, raramente me sinto complemente safisfeita com os meus resultados finais. Apaixonada pela Vida, pelo Homem e pela Beleza, a Arquitetura revelou-se uma verdadei-ra área de crescimento, envolvendo-se com todas as restantes áreas servindo-as de forma simples e harmoniosa. Acredi-to pois que o meu dever enquanto Arquiteta é projetar um corpo/organismo SÃO e não uma pele que o aparente.Durante o meu percurso académico especializei-me em Paisagem (na representação a grande escala, nas questões urba-nas atuais, em conhecer e desfrutar o terreno); em Espaço Público (procurando novas formas de atuar numa época em que os recursos são mais escassos e se apela à criatividade a baixo custo) e em Construção (onde aprendi a interpre-tar o material, a estrutura e o conceito em uníssono). Para além destas grandes áreas, os meus instintos levaram-me a optar por cadeiras de Representação, Estética e Ficção Científica, bem como Modos e Modelos do Habitar e Reabilitação (com especialização em madeira). Embora ainda não tenha viajado muito, estou consciente das suas vantagens para a minha formação, na prespetiva do conhecimento de diferentes modos de vida e da procura de soluções para a respetiva adaptação ao meio ambiente. Du-rante os cinco anos que passei no Campus da Universidade tentei tirar o melhor partido da presença dos estudantes Erasmus de várias partes do mundo, aprendendo através da partilha de conhecimentos.No decorrer da minha Dissertação Final de Mestrado estagiei na empresa Jofebar onde ingressei num projeto de uma nova janela, tema da mesma.Neste momento, desejando aprofundar os meus estudos e motivada pela evidente necessidade de prática no ramo, pro-curo prosseguir os meus estudos em Arquitetura, procurando um trabalho que se enquadre no Estatuto de Arquiteta Es-tagiária da Ordem (OA).
https://crisgallery.squarespace.com
Contactos:
morada
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Rua da Agudela, 1357
4455-021 LAVRA
Porto - Portugal
cmrpinto@msn.com
+351 91 385 61 83
http://www.linkedin.com/pub/cristina-pinto/8a/542/481
índice
Coreografia (pavilhão ponte)
Curriculum Vitae
Projetos Académicos de Arquitectura:
Trabalhos Artísticos:
Sofás (unité habitational)
A Muralha (centro informativo)
Circuítos (projeto de paisagem)
Playground (Viana em análise - projeto hibrido/edifício público)
Profundidades (projeto de espaço público)
LoftBoxes (projeto de reabilitação)
"SelfHouse" (uma casa para Dr. Jekill and Mr. Hyde)
Pintura a óleoDesenhosTrabalho DigitalFotografia
04
08
10
12
14
16
20
24
26
28
32343840
Outros
curriculum vitae
desenvolvimento de um novo sistema de janelas; desenho técnico; colaboração
no website e catálogo técnico; colaboração com o departamento comercial
(menção honrosa)especialização em paisagem, urbanismo e construção (estrutura e materiais)
Média final : 15 valores
Média final : 19 valores
«Viana em Análise» - oito visões entre o contexto e a útopia
“Paredes Pedrosa - obras desde 1990”
Carvalho Araújo - “Intimidades”
“EWV - Visões cruzadas dos mundos”
Fernando Távora - “Modernidade permanente”
“Construção Sustentável”
conferências MESA 2011
SoCaring Sonae - Arquitectura de emergência
EAUM_Competição Interna - Pavilhão Ponte
«Prémio Augusto Gomes»
«Prémio Augusto Gomes»
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01Projeto Académico | Projecto III
pavilhão ponte
8
01Projeto Académico | Projecto III
pavilhão ponte
9
Projeto Académico | Projecto IV
O objectivo deste exercício foi o de criar um complexo
habitacional, interpretado como um elemento de relação
entre o tecido urbano e o espaço doméstico, como na
"Unité de Marseille" de Le Corbousier. Deveriamos respon-
der a diferentes estilos de vida, desenvolvendo um condo-
mínio formado por 12 edícios com 1250 m2 cada. Optou--
se por projectar doze unidades com formato semelhante,
implantados ao longo da estrada Nacional e de frente
para a auto-estrada, mas a um nível superior, de forma a
repôr a continuídade natural cortada pela construcção
dessa via rápida. Organizados de forma aparentemente
aleatória, a implementação respeitou as continuidades na-
turais do terreno e as funções de cada um (públicas ou
privadas), focando-se em diferentes pontos de vista.
A sua forma em U gera praças no terreno remanescente
que, em alguns casos, alargam o espaço comercial. Nos
edíficios com comercio, as lojas restringem-se ao piso
térreo, sendo que nos restantes edifícios, todos os quatro
pisos acima do estacionamento são de habitação. Há
ainda duas tipologias de apartamentos, projectadas numa
lógica transversal ou longitudinal, conforme o tramo do
edíficio em que serão construídos.edíficio em que serão construídos.
unité(s) d'habitation em Creixomil02
10
Projeto Académico | Projecto IV
O objectivo deste exercício foi o de criar um complexo
habitacional, interpretado como um elemento de relação
entre o tecido urbano e o espaço doméstico, como na
"Unité de Marseille" de Le Corbousier. Deveriamos respon-
der a diferentes estilos de vida, desenvolvendo um condo-
mínio formado por 12 edícios com 1250 m2 cada. Optou--
se por projectar doze unidades com formato semelhante,
implantados ao longo da estrada Nacional e de frente
para a auto-estrada, mas a um nível superior, de forma a
repôr a continuídade natural cortada pela construcção
dessa via rápida. Organizados de forma aparentemente
aleatória, a implementação respeitou as continuidades na-
turais do terreno e as funções de cada um (públicas ou
privadas), focando-se em diferentes pontos de vista.
A sua forma em U gera praças no terreno remanescente
que, em alguns casos, alargam o espaço comercial. Nos
edíficios com comercio, as lojas restringem-se ao piso
térreo, sendo que nos restantes edifícios, todos os quatro
pisos acima do estacionamento são de habitação. Há
ainda duas tipologias de apartamentos, projectadas numa
lógica transversal ou longitudinal, conforme o tramo do
edíficio em que serão construídos.edíficio em que serão construídos.
unité(s) d'habitation em Creixomil02
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03Projeto Académico| Projecto V
centro informativo
Tendo sido nomeada "Capital da Cultura 2012" , era necessário
criar em Guimarães um Centro Informativo que recebesse e orien-
tasse os turistas e outros interessados.
Mais do que o princípio programático de servir de libreto, preten-
dia-se que este edifício funcionasse como um corredor de união
entre a central de camionagem e a "porta" da cidade na antiga
muralha. Guimarães é conhecida pelo seu carácter histórico e esta
muralha medieval é o seu ex-libris. No sentido de reforçar este as-
pecto e inspirando-se na obra de Richard Serra, modelou-se o edi-
fício de forma a abraçar o centro histórico à imagem dela.
As paredes, feitas numa estrutura tubular metálica revestida a aço
Corten (suportadas por uma outra estrutura metálica secundária),
guiam os movimentos do visitante enquanto que o chão em pinho
claro, alternando na sua estereotomia, o convidam a avançar ou
a parar conforme a sua orientação. O tecto e as paredes não es-
truturais são feitas em Pladur.
O edifício abre-se para Norte tirando partido da luminusidade ho-
mogénea e constante e entregando os vistantes no buliço comer-
cial. Do lado Sul, aberturas ocasionais deixam passar a luz, suavi-
zando a sensação de corredor. O programa é simples: Área de re-
cepção, sala de exposições, sala de leitura, dois escritórios, uma
cafetaria e casas de banho. 12
03Projeto Académico| Projecto V
centro informativo
Tendo sido nomeada "Capital da Cultura 2012" , era necessário
criar em Guimarães um Centro Informativo que recebesse e orien-
tasse os turistas e outros interessados.
Mais do que o princípio programático de servir de libreto, preten-
dia-se que este edifício funcionasse como um corredor de união
entre a central de camionagem e a "porta" da cidade na antiga
muralha. Guimarães é conhecida pelo seu carácter histórico e esta
muralha medieval é o seu ex-libris. No sentido de reforçar este as-
pecto e inspirando-se na obra de Richard Serra, modelou-se o edi-
fício de forma a abraçar o centro histórico à imagem dela.
As paredes, feitas numa estrutura tubular metálica revestida a aço
Corten (suportadas por uma outra estrutura metálica secundária),
guiam os movimentos do visitante enquanto que o chão em pinho
claro, alternando na sua estereotomia, o convidam a avançar ou
a parar conforme a sua orientação. O tecto e as paredes não es-
truturais são feitas em Pladur.
O edifício abre-se para Norte tirando partido da luminusidade ho-
mogénea e constante e entregando os vistantes no buliço comer-
cial. Do lado Sul, aberturas ocasionais deixam passar a luz, suavi-
zando a sensação de corredor. O programa é simples: Área de re-
cepção, sala de exposições, sala de leitura, dois escritórios, uma
cafetaria e casas de banho. 13
04Projeto Académico | Atelier1 A
trabalho de paisagem
Cristina Pinto, José Carlos Ribeiro,Mafalda Ribeiro & Pedro Carneiro
Pevidém é caracterizado pela sua área sensível - reserva nacional agríco-
la e ecológica. Dada a sobreposição de áreas urbanas e rurais que acon-
selhavam à procura de formas de intervenção diferentes das tradicionais,
foi-nos proposto refletir e interevir nesta paisagem.
Identificando quatro áreas distintintas ligadas pelo Rio selho, a estratégia
passou pela criação de pequenos circuitos interligados por um maior ao
longo do percurso do rio, que levasse as pessoas a captar as particula-
rudades deste lugar.
Para além do simples prazer de caminhar, propusemos a adaptação de
algumas estruturas abandonadas que consideramos terem potencial para
se transformarem em espaços públicos: um mercado rural com estaciona-
mento por baixo da auto-estrada, uma pequena unidade de enoturismo e
um bar, assim como dotar-se o parque do selho de alguns equipamentos
adicionais. Desenhamos uma ciclovia ao longo dos 4 Km do circuito do
rio e procuramos que, nos pontos de confluência com os mini-circuitos e
nosnos pontos de apoio, se pudessem exaltar as memórias da importância
do rio para Pevidém fazendo-o mesmo "reaparecer" nas partes em que
hoje se encontra canalizado.
As nossas escolhas para este projecto basearam-se nas opiniões que co-
lhemos nas diversas entrevistas que fizemos aos habitantes locais com
que nos iamos cruzando nas várias travessias que fizemos, filmando e fo-
tografando o local. Procuramos ainda diferentes maneiras de transmitir as
particularidades encontradas nestas áreas, como por exemplo os gráficos,
que representam o alçado do terreno de acordo com as dificuldades
sentidas ao percorrê-lo.
04Projeto Académico | Atelier1 A
trabalho de paisagem
Cristina Pinto, José Carlos Ribeiro,Mafalda Ribeiro & Pedro Carneiro
Pevidém é caracterizado pela sua área sensível - reserva nacional agríco-
la e ecológica. Dada a sobreposição de áreas urbanas e rurais que acon-
selhavam à procura de formas de intervenção diferentes das tradicionais,
foi-nos proposto refletir e interevir nesta paisagem.
Identificando quatro áreas distintintas ligadas pelo Rio selho, a estratégia
passou pela criação de pequenos circuitos interligados por um maior ao
longo do percurso do rio, que levasse as pessoas a captar as particula-
rudades deste lugar.
Para além do simples prazer de caminhar, propusemos a adaptação de
algumas estruturas abandonadas que consideramos terem potencial para
se transformarem em espaços públicos: um mercado rural com estaciona-
mento por baixo da auto-estrada, uma pequena unidade de enoturismo e
um bar, assim como dotar-se o parque do selho de alguns equipamentos
adicionais. Desenhamos uma ciclovia ao longo dos 4 Km do circuito do
rio e procuramos que, nos pontos de confluência com os mini-circuitos e
nosnos pontos de apoio, se pudessem exaltar as memórias da importância
do rio para Pevidém fazendo-o mesmo "reaparecer" nas partes em que
hoje se encontra canalizado.
As nossas escolhas para este projecto basearam-se nas opiniões que co-
lhemos nas diversas entrevistas que fizemos aos habitantes locais com
que nos iamos cruzando nas várias travessias que fizemos, filmando e fo-
tografando o local. Procuramos ainda diferentes maneiras de transmitir as
particularidades encontradas nestas áreas, como por exemplo os gráficos,
que representam o alçado do terreno de acordo com as dificuldades
sentidas ao percorrê-lo.
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Projeto Académico | Atelier2 B
Viana em análise
exposição em Viana e Coruña
05
Como organismo vivo, Viana do Castelo depende das suas dinâ-
micas diárias para sobreviver.
Depois de estudar e viver a cidade propôs-se a criação de um
edíficio, hibrido tanto no seu programa como no método de
construcção, de maneira a fazer a junção entre o centro histório
e a zona moderna à beira-rio.
O formato do edifío surgiu do estudo da história da cidade,
para a qual o rio provou ter sido crucial no seu desenvolvimen-
to. Para satisfazer a vontade forte dos vianenses de reconecta-
rem o rio com a cidade, criou-se uma extensão à antiga mura-
lha abraçando o rio e mergulhando nele. Para além disso, uma
cobertura pedonal mantém os visitantes em contacto directo
com a água, acabando numa piscina natural que remata o edifí
cio. As cheias do rio tornam esta relação ainda mais especial já
que condicionam as funções em algumas zonas do mesmo.
Desenhado de acordo com os estudos da "Psicologia do Confor-
to Ambiental" e através da desconstrucção do "Modulor", aspira-
va-se que o caráter híbrido do edifício fosse naturalmente condi-
cionado pela sua ergonomia arquitectónica.
A materialidade é parte do conceito, optando pela pedra graniti-
ca (blocos de 2x1x0,4m) e pelo betão (com diferentes cofragens)
para a criação de dois corpos que se entrelaçam num trabalho
simbiótico.
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Projeto Académico | Atelier2 B
Viana em análise
exposição em Viana e Coruña
05
Como organismo vivo, Viana do Castelo depende das suas dinâ-
micas diárias para sobreviver.
Depois de estudar e viver a cidade propôs-se a criação de um
edíficio, hibrido tanto no seu programa como no método de
construcção, de maneira a fazer a junção entre o centro histório
e a zona moderna à beira-rio.
O formato do edifío surgiu do estudo da história da cidade,
para a qual o rio provou ter sido crucial no seu desenvolvimen-
to. Para satisfazer a vontade forte dos vianenses de reconecta-
rem o rio com a cidade, criou-se uma extensão à antiga mura-
lha abraçando o rio e mergulhando nele. Para além disso, uma
cobertura pedonal mantém os visitantes em contacto directo
com a água, acabando numa piscina natural que remata o edifí
cio. As cheias do rio tornam esta relação ainda mais especial já
que condicionam as funções em algumas zonas do mesmo.
Desenhado de acordo com os estudos da "Psicologia do Confor-
to Ambiental" e através da desconstrucção do "Modulor", aspira-
va-se que o caráter híbrido do edifício fosse naturalmente condi-
cionado pela sua ergonomia arquitectónica.
A materialidade é parte do conceito, optando pela pedra graniti-
ca (blocos de 2x1x0,4m) e pelo betão (com diferentes cofragens)
para a criação de dois corpos que se entrelaçam num trabalho
simbiótico.
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06Projeto Académico | Atelier3 A
projeto de espaço público
Ana Almeida, Cristina Pinto & Pedro Brandão
5 minutes walkingCUMPLICIDADES PERCURSOS DOS HABITANTES CONTINUÍDADES
SISTEMAS DE MOBILIDADE COMPLEMENTAR
INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA AVENIDA
AVIZ REDIMENSIONAR FOCO PERMEABILIZAR PRAÇA MOUZINHO ALBUQUERQUE LIGAR
375 metros
LÚDICO
QUOTIDIANO
Ao estudarmos a Av. da Boavista apercebemo-nos que, apesar
de ser considerada pelos automobilistas (que se apoderaram
dela) como um mero atalho rápido nas suas deslocações,
nela e nas suas imediações escondem-se verdadeiros tesou-
ros desaproveitados. Desta forma focamos o nosso estudo
nas suas profundezas, reconhecendo a importância das suas
continuidades e enaltecendo a cumplicidade dos seus espaços
contiguoscontiguos, propondo devolver à Avenida três dessas áreas
cúmplices que consideramos poderem ser o motor para um
futuro e contínuo desenvolvimento de convivialidade nesta icó-
nica avenida do Porto. Acreditamos firmemente que fundindo
a Praça Mouzinho de Albuquerque, o Foco e o Aviz na aveni-
da, os seus 5 Km poder-se-ão tronar um agradável espaço de
convívio dos habitantes do Porto.
Identificados os problemas em cada uma destas áreas,
propôs-se: Redimensionar o Aviz, revertendo a relação
ruas/passeios beneficiando desta maneira o desenvolvimento
comercial; Permiabilizar o Foco, não só literalmente mas
criando um diálogo genuíno entre as duas margens da aveni-
da; Ligar a Rotunda da Boavista com a Praça da Casa da
Música, criando uma verdadeira união entre as duas e o
acessoacesso ao metropolitano. No que diz respeito à avenida em
si, para além do projecto de continuação da ciclovia já imple-
mentada, propôs-se ainda alterar o pavimento junto de todos
os espaços cúmplices da avenida de maneira a reduzir drasti-
camente a velocidade de circulação dos veículos motorizados.20
06Projeto Académico | Atelier3 A
projeto de espaço público
Ana Almeida, Cristina Pinto & Pedro Brandão
5 minutes walkingCUMPLICIDADES PERCURSOS DOS HABITANTES CONTINUÍDADES
SISTEMAS DE MOBILIDADE COMPLEMENTAR
INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA AVENIDA
AVIZ REDIMENSIONAR FOCO PERMEABILIZAR PRAÇA MOUZINHO ALBUQUERQUE LIGAR
375 metros
LÚDICO
QUOTIDIANO
Ao estudarmos a Av. da Boavista apercebemo-nos que, apesar
de ser considerada pelos automobilistas (que se apoderaram
dela) como um mero atalho rápido nas suas deslocações,
nela e nas suas imediações escondem-se verdadeiros tesou-
ros desaproveitados. Desta forma focamos o nosso estudo
nas suas profundezas, reconhecendo a importância das suas
continuidades e enaltecendo a cumplicidade dos seus espaços
contiguoscontiguos, propondo devolver à Avenida três dessas áreas
cúmplices que consideramos poderem ser o motor para um
futuro e contínuo desenvolvimento de convivialidade nesta icó-
nica avenida do Porto. Acreditamos firmemente que fundindo
a Praça Mouzinho de Albuquerque, o Foco e o Aviz na aveni-
da, os seus 5 Km poder-se-ão tronar um agradável espaço de
convívio dos habitantes do Porto.
Identificados os problemas em cada uma destas áreas,
propôs-se: Redimensionar o Aviz, revertendo a relação
ruas/passeios beneficiando desta maneira o desenvolvimento
comercial; Permiabilizar o Foco, não só literalmente mas
criando um diálogo genuíno entre as duas margens da aveni-
da; Ligar a Rotunda da Boavista com a Praça da Casa da
Música, criando uma verdadeira união entre as duas e o
acessoacesso ao metropolitano. No que diz respeito à avenida em
si, para além do projecto de continuação da ciclovia já imple-
mentada, propôs-se ainda alterar o pavimento junto de todos
os espaços cúmplices da avenida de maneira a reduzir drasti-
camente a velocidade de circulação dos veículos motorizados.21
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07Projeto Académico | Opcional C.R.P.C.
Sendo necessário rever o conceito de reabilitação, o projecto consistiu em desenvol-
ver um conceito estrutural capaz de poder ser aplicado em futuros trabalhos na
mesma zona, baseado na intervenção em três casas na Baixa do Porto.
Atendendo às redondezas, o programa proposto constou de "residências para estu-
dantes" nos andares superiores e lojas (uma mercearia e uma loja de aluguer de bi-
cicletas) no rés-do-chão.
A madeira foi o material escolhido para a estrutura já que permite ajustamentos
fáceis durante a construção, facilitando os trabalhos no caso de serem encontrados
erros de levantamento.
Recriando uma estrutura tipicamente portuguesa (Pombalina) possibilita-se a alteração
espacial total, permitindo que facilmente cada apartamento/espaço possa ser amplia-
do quer vertical, quer horizontalmente.
Para cada apartamento idealizamos o conceito "Loft Boxes", onde caixas programáti-
cas (em gesso cartonado) se fixam à estrutura dando origem a espaços privados,
funcionando o restante espaço como área partilhada, todas elas com luz directa.
projeto de reabilitação
ALUGUER DE BICICLETASMERCEARIA TÚNEL
Cristina PintoBelen Zevallos & competição entre estudantes
(conservação e restauro do património construído)
ESTÚDIO ESTÚDIO
DUPLEX DUPLEX
DUPLEX DUPLEX
ENTRADA PARA O QUARTEIRÃO
ALGUMAS OPÇÕES ORGANIZACIONAISEXEMPLO DE UM APARTAMENTO
corredor de entrada
corredor de entrada
corredor de entrada
hall coletivo
hall coletivo
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07Projeto Académico | Opcional C.R.P.C.
Sendo necessário rever o conceito de reabilitação, o projecto consistiu em desenvol-
ver um conceito estrutural capaz de poder ser aplicado em futuros trabalhos na
mesma zona, baseado na intervenção em três casas na Baixa do Porto.
Atendendo às redondezas, o programa proposto constou de "residências para estu-
dantes" nos andares superiores e lojas (uma mercearia e uma loja de aluguer de bi-
cicletas) no rés-do-chão.
A madeira foi o material escolhido para a estrutura já que permite ajustamentos
fáceis durante a construção, facilitando os trabalhos no caso de serem encontrados
erros de levantamento.
Recriando uma estrutura tipicamente portuguesa (Pombalina) possibilita-se a alteração
espacial total, permitindo que facilmente cada apartamento/espaço possa ser amplia-
do quer vertical, quer horizontalmente.
Para cada apartamento idealizamos o conceito "Loft Boxes", onde caixas programáti-
cas (em gesso cartonado) se fixam à estrutura dando origem a espaços privados,
funcionando o restante espaço como área partilhada, todas elas com luz directa.
projeto de reabilitação
ALUGUER DE BICICLETASMERCEARIA TÚNEL
Cristina PintoBelen Zevallos & competição entre estudantes
(conservação e restauro do património construído)
ESTÚDIO ESTÚDIO
DUPLEX DUPLEX
DUPLEX DUPLEX
ENTRADA PARA O QUARTEIRÃO
ALGUMAS OPÇÕES ORGANIZACIONAISEXEMPLO DE UM APARTAMENTO
corredor de entrada
corredor de entrada
corredor de entrada
hall coletivo
hall coletivo
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08Projeto Académico | Modos e Modelos do Habitar
trabalho exclusivamente a partir de maquete
Cristina Pinto, José Ribeiro
& Pedro Carneiro
Baseados na novela de Robert Louis Steven-
son (1886) concebemos, apenas por maquete,
o que poderia ser a casa ideal para o seu
personagem.
A moradia unifamiliar é o espelho do seu ha-
bitante, o seu auto-retrato.
A coexistência das duas personalidades opos-
tas, representando a tão famosa dualidade -
bem e mal - foi o tópico chave que prendeu
o nosso interesse neste projecto.
Como é que é possível identificar a bipolari-
dade e as suas transições através do espaço
em que se vive?
Como é que é possível que duas personalida-
des opostas se sintam em casa no mesmo
edíficio?
Se ele muda a sua personalidade, sofrendo
um processo de tranformação, então a sua
casa deverá ser também capaz disso...
Esta foi a nossa resposta à casa aubiográfica
do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde26
08Projeto Académico | Modos e Modelos do Habitar
trabalho exclusivamente a partir de maquete
Cristina Pinto, José Ribeiro
& Pedro Carneiro
Baseados na novela de Robert Louis Steven-
son (1886) concebemos, apenas por maquete,
o que poderia ser a casa ideal para o seu
personagem.
A moradia unifamiliar é o espelho do seu ha-
bitante, o seu auto-retrato.
A coexistência das duas personalidades opos-
tas, representando a tão famosa dualidade -
bem e mal - foi o tópico chave que prendeu
o nosso interesse neste projecto.
Como é que é possível identificar a bipolari-
dade e as suas transições através do espaço
em que se vive?
Como é que é possível que duas personalida-
des opostas se sintam em casa no mesmo
edíficio?
Se ele muda a sua personalidade, sofrendo
um processo de tranformação, então a sua
casa deverá ser também capaz disso...
Esta foi a nossa resposta à casa aubiográfica
do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde27
Projetos académicos Universidade do Minho
28
Projetos académicos Universidade do Minho
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30
31
desde 2001 até 2013
32
desde 2001 até 2013
33
arquitectura
34
arquitectura
35
orgânico - corpo e natureza
36
orgânico - corpo e natureza
37
ilustração, fotomontagem, logótipos e jogos
work n
aliza
tion
Ilustração
Fotomontagem
Logótipos
Jogos
38
ilustração, fotomontagem, logótipos e jogos
work n
aliza
tion
Ilustração
Fotomontagem
Logótipos
Jogos
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“porque uma imagem vale mais do que mil palavras”
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“porque uma imagem vale mais do que mil palavras”
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Contacto : +351 913856183 cmrpinto@msn.com http://www.linkedin.com/pub/cristina-pinto/8a/542/481
Obrigada pela atenção!
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