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Formação do sistema feudal
A fragmentação do Império Romano do
Ocidente, o estabelecimento dos bárbaros na
Europa Ocidental e a ruralização da sociedade
geram as condições para a formação do
sistema feudal.
Feudalismo
Sistema político, econômico e social caracterizado pelo
predomínio da produção agrícola e artesanal e pela
escassez das moedas.
Sociedade formada pela mistura das culturas romana e
germânica, com atividades basicamente rurais durante a
Alta Idade Média.
Feudo: organização política e econômica
FEUDO = Propriedade ou outro bem que
era concedido, geralmente por um nobre,
ou outra pessoa em troca da prestação
de serviços ou pagamentos.
Alguns exemplos de concessão:
Nobre que cedia parte de sua propriedade rural a uma
família de camponeses;
Governante que cedia a um comerciante um determinado
local para a venda de mercadorias; e
Proprietário de uma ponte que concedia a uma pessoa o
direito de cobrar impostos daqueles que a utilizavam para
se deslocar.
Para a concessão desses benefícios,
exigia-se pagamento ou apoio político ou
militar por parte de quem os recebia.
A concessão de terras foi se tornando a
forma mais comum de feudo.
Contrato de enfeudação
A concessão do feudo envolvia uma
cerimônia, com duas etapas:
HOMENAGEM e a INVESTIDURA.
• Leitura do texto na página 07.
Senhor feudal ou Suserano: Nobres que possuíam muito
poder político, econômico e militar. Eram os proprietários
dos feudos.
Vassalo: Aquele que recebia o feudo, e ficava submisso às
ordens do senhor feudal.
Servos: Camponeses que cultivavam as terras dessas
pessoas, pagavam impostos e eram submetidos a fazer as
vontades desses senhores.
Autossuficiência dos feudos
Servos produziam alimentos, criavam animais, fabricavam
ferramentas;
Diminuição gradativa de trocas de mercadorias; e
Enfraquecimento do comércio.
Terras agricultáveis
do feudo
Cultivadas pelos camponeses para
os senhores feudais.
Cultivadas pelos camponeses para
sua subsistência.
Ou terras comunais - Uso coletivo
do senhor e dos servos.
Servos também pagavam uma série de
impostos:
CORVEIA: Trabalhar alguns dias da semana no manso senhorial.
TALHA: Entregar ao nobre cerca de 1/3 do que produzisse no manso servil.
BANALIDADE: Tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo.
MÃO MORTA: Caso o chefe de uma família servil falecesse, o resto da família deveria pagar uma taxa para permanecer nas terras onde viviam.
Sociedade dividida em três ordens
principais:
LABORATORES: Trabalhadores que produziam o
sustento material da sociedade.
BELATORES: Nobres que deviam proteger a sociedade
por meio da guerra, se necessário.
ORATORES: Membros da Igreja (clérigos), que deviam
cuidar das almas por meio da oração.
Características:
Suserano poderia ter vários vassalos;
Um vassalo poderia tornar-se suserano de outro vassalo;
Descentralização do poder político (cada senhor feudal
era responsável por seu feudo);
Embora existissem reis nesse período, seu poder era
limitado, pois precisava do apoio dos exércitos da
nobreza para combater o inimigo;
Nobres promoviam torneios de combate esportivo, para
estarem sempre preparados para possíveis batalhas.
Hegemonia da Igreja
Com o poder político descentralizado, a Igreja Católica
passou a ser o elo da sociedade feudal;
Igreja recomendava que a posição do indivíduo na
sociedade deveria ser determinada no nascimento;
Difundiu a prática de doação de bens à Igreja;
Igreja Católica = maior “senhora feudal” da Europa.
Novas ordens religiosas
Devido à criticas ao grande apego material da Igreja,
foram criadas ordens religiosas que buscavam manter
seus membros longe das questões mundanas:
1. Clero Secular: Ficava em contato com as pessoas e
administrava os bens da Igreja.
2. Clero Regular: Vivia voltado para a oração e meditação.
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