MINERAIS ESTRATÉGICOS€¦ · 2. Minerais Estratégicos . 15 . CONCEITO classicamente associado a...

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Fernando Lins - Diretor

MINERAIS

ESTRATÉGICOS

Audiência Pública

Comissão Especial de Mineração

Câmara dos Deputados

30-outubro-2013

Sumário

1. CETEM: breve histórico dos 35 anos

2. Minerais Estratégicos

1. CETEM

inovação e sustentabilidade

1. CETEM

ATUAÇÃO NACIONAL

Missão: desenvolver tecnologia para o uso sustentável dos recursos minerais brasileiros.

1. CETEM

Evolução [ histórico ]

1972

2013

1978

1989

2000 MCT

CNPq / MCT

[início das atividades]

[concepção e construção] MME

MME

MCTI

1. CETEM

Evolução [pessoal]

1972

2013

1978

1989

2000

[início atividades]

100 p

360 p

220 p

150 p

SERVIDORES: 130

TERCEIRIZADOS: 100

BOLSISTAS: 130

1. CETEM

Orçamento: R$ 30 milhões/ano

. 20 >>> servidores&pensionistas

. 8 >>> custeio geral

. 2 >>> finalístico

8

VISÃO “Ser a referência brasileira em P,D&I em Tecnologia Mineral e Ambiental, reconhecida [...] atuando [...]

em temas estratégicos de interesse nacional.”

BASES PBM [MDIC]

PNM 2030 [MME]

ENCTI [MCTI]

PLANO DIRETOR

2011-2015

2011

2015

Mineração

Metalurgia

CONHECIMENTO GEOLÓGICO

[Realizado principalmente pela CPRM]

PESQUISA MINERAL

ALTO RISCO

[Gestão dos recursos minerais pelo DNPM]

MINERAÇÃO

MÉDIO RISCO

[Outorga pelo MME]

TRANSFORMAÇÃO MINERAL

BAIXO RISCO

Produtos para

o MERCADO

-Requerimento de Pesquisa -Solicitação de Alvará de Pesquisa

Solicitação de Outorga de Lavra

Mapas e informações (conhecimento disponível ao público)

CONHECIMENTO GEOLÓGICO

PESQUISA MINERAL

MINERAÇÃO

Mp TRANSFORMAÇÃO MINERAL

-Mapas geológicos (escalas até 1: 100.000) -Mapas geoambientais

-Mapas geológicos (escalas até 1: 5.000) -Relatórios de pesquisa

ATUAÇÃO

DO

CETEM

.Caracterização tecnológica de minérios, materiais e gemas

.Beneficiamento de Minérios .Rochas ornamentais e de e de revestimento

.Apoio a MPMEs e APLs do setor mineral

.Processamento Metalúrgico

.Tecnologia Ambiental

.Estudos de Sustentabilidade

.Produção de materiais de referência certificados

Atividades de P,D&I 1. CETEM

Evolução do CETEM [ atividades de P&D ]

1972

2013

1978

1989

2000

Tecnologia Mineral em uma política de

substituição de importações

+ MPEs (APLs)

+Tecnologia Ambiental

Boom mineral :

+ demanda de Tecnologia

+ Desafios Estratégicos

+ Novas Áreas de Atuação

+ Novos Locais de Atuação

13

AMAZÔNIA VERDE

[expansão da mineração]

AMAZÔNIA AZUL

2. Minerais Estratégicos

15

. CONCEITO classicamente associado a objetivos políticos dos países hegemônicos,

especialmente durante a “Guerra Fria”, com a formação de estoques “estratégicos” de

minérios com riscos de suprimento, essenciais para fabricação de materiais

utilizados na defesa.

16

. Atualmente, o termo é utilizado, lato sensu, como

sinônimo de recurso mineral escasso, essencial, crítico ou

muito importante para um país.

Fevereiro/2011

Dezembro/2010

Dezembro/2011

RELATÓRIO DO GRUPO DE

TRABALHO INTERMINISTERIAL

MME-MCTI DE MINERAIS

ESTRATÉGICOS Portaria Interministerial 614 de 30 de junho 2010

18

Minerais Abundantes e

Essenciais para o Saldo Comercial

Minerais com alta Dependência Externa

Minerais “Portadores do Futuro”

19

Minerais com alta Dependência Externa

Potássio: 90% >>> US$ 3,5 Bi

Bielorússia: 36%; Canadá: 35%;

Alemanha: 13%

Minerais de que o país depende e que

importa em grande escala, imprescindíveis

para setores vitais da nossa economia.

2012

Fosfato: 50% Minério >>> US$ 210 Mi Marrocos: 47%; Argélia: 23%; Peru: 16%

Intermediários >>> US$ 3,3 Bi Marrrocos: 25%; EUA: 21%; Rússia: 14%;

China: 13%; Israel: 10%

Carvão Metalúrgico: 100%

>>> US$ 3,6 Bi

EUA: 39%; Austrália: 22%; Colômbia:

12%; Canadá: 9%; África do Sul: 5%

20

Minerais Abundantes e

Essenciais para o Saldo Comercial

Minério de FERRO: .18% das reservas mundiais (1o)

.16% da produção mundial (2o)

.33% das exportações mundiais (2o)

.13% das exportações brasileiras em valor

(US$ 31 Bi) China=51%; Japão=11%, Alemanha=5%;

C.Sul=4%; Países Baixos=3%

Minerais em que o Brasil

apresenta vantagens comparativas

naturais e liderança internacional

em reservas e produção.

2012

Minério de NIÓBIO .98% das reservas mundiais

.92% da produção mundial

.Exportação de US$ 1,8 bi (FeNb)

Países Baixos=30%; China=21%;

Cingapura=15%; EUA=14%;

Japão=9%

21

Minerais “Portadores do Futuro”

[tecnologias do futuro...]

Minerais cuja demanda é crescente e que

deverá se expandir ainda mais nas próximas

décadas, como terras-raras, lítio e tantalita,

entre outros, por causa do uso em produtos

de alta tecnologia.

Matriz de fatores críticos para diferentes recursos minerais. Fonte: Committee on Critical Mineral Impacts

of the U.S.Economy, Committee on Earth Resources, NationalResearch Council (2008). Minerals, Critical

Minerals, and the U.S. Economy. National Academies Press

Usos e Aplicações de Terras

Raras

no Brasil: 2012-2030

2013

Dez/2011 Comissão de TR no Senado

Comissão de TR na Câmara

CGEE

CETEM

CETEM

TERRAS-RARAS

24

DESAFIO

Articulação e

formatação de

projetos

Em curso

Importância

das TR no

governo federal PNM-2030/MME

MCTI, MME e MDIC (BNDES, ABDI) , Empresas

Plano Brasil Maior-Mineração

DESENVOLVIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DE TERRAS-RARAS

PROJETOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL

[empresas]

I SEMINÁRIO BRASILEIRO DE

TERRAS-RARAS/2011

ESTUDO PROSPECTIVO [MCTI/CGEE]

PROGRAMA DE GEOLOGIA

[MME/CPRM]

ENCTI/MCTI

II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE TERRAS-RARAS

[nov/2013]

CONSÓRCIO TECNOLÓGICO

[MCTI/CGEE, R$ 3 Mi, Fundação CERTI, CETEM]

PROJETO P&D CETEM

(R$ 2 Mi, encomenda MCTI)

EDITAL CNPq/MCTI

(R$ 9 Mi)

25

Bloco I Indústria Mineral

•CBMM, MBAC, VALE e MINSUR

Modelagem: Elos Faltantes

Bloco II Fabricantes de Produtos

Finais

1) WEG, 2) BOSCH, 3) GE; 4) FCC,

5) IMPSA, MAGNETMARELLI,

WOBEN. DELPHI, DENSO

(TOYOTA), EMBRACO, VOITH,

VOGES.

Bloco III Governo

• ABDI – BNDES – MDIC,

CGEE, MCTI – FINEP, MME

Bloco IV P&D

• CETEM, Fundação CERTI,

IPT. ITAIPU. UFSC

Instrumentos de Política Industrial (Tributários, financeiros, regulatórios, defesa comercial, apoio técnico, poder de compra)

Criação de Novos Negócios

• Separação de óxidos • Produção de ligas • Produção de Imãs

Articulação PLANO BRASIL MAIOR

26

Participantes:

Governança do Projeto ETR-BR

COMITÊ GESTOR

MCTI Coordenação do Estudo

Técnico e Econômico

CGEE Coordenação da Execução

COMITÊ GESTOR MCTI - CGEE– MDIC –ABDI – MME

- BNDES – FINEP – DNPM

Consórcio Tecnológico Executivo:

ABDI/BNDES Coordenação da Articulação

Empresarial

Consultorias nacionais e

internacionais

Empresas estratégicas

Demais Instituições de Governo

RESERVAS Unid. MUNDO BRASIL Rússia Índia China EUA

ENERGIA

Energia Não Renovável (1) tep 119 33 949 35 91 491

Energia Hidráulica Potencial tep/ano 0,20 0,56 1,0 0,06 0,16 0,14

TERRA AGRICULTÁVEL E ÁGUA

Terra Agricultável ha 0,60 2,1 1,5 0,16 0,14 0,84

Água Doce m3/ano 9,0 43 32 1,6 2,1 9,5

MINÉRIOS

Minério de Ferro t 23 104 176 5,8 16 6,8

Nióbio [Nb] kg 0,4 15 0 0 0 0

Bauxita [Al] t 3,6 8,8 1,4 0,67 0,56 0,65

Potássio [K2O] t 1,4 1,6 23 0 0,16 0,42

Terras Raras [OTR] kg 16 0,25 N.D. 2,6 41 42

Fontes: Boletim BRIC/SPE/MME, IEA, IAEA, ANP, ANEEL, PNE 2030/MME, FAO, World’Water , DNPM, USGS, FMI.

BRIC e EUA: Capital Natural per capita [2010]

(1) Petróleo, Gás Natural, Carvão e Urânio

RESERVAS Unid. MUNDO BRASIL Rússia Índia China EUA

ENERGIA

Energia Não Renovável (1) tep 119 33 949 35 91 491

Energia Hidráulica Potencial tep/ano 0,20 0,56 1,0 0,06 0,16 0,14

TERRA AGRICULTÁVEL E ÁGUA

Terra Agricultável ha 0,60 2,1 1,5 0,16 0,14 0,84

Água Doce m3/ano 9,0 43 32 1,6 2,1 9,5

MINÉRIOS

Minério de Ferro t 23 104 176 5,8 16 6,8

Nióbio [Nb] kg 0,4 15 0 0 0 0

Bauxita [Al] t 3,6 8,8 1,4 0,67 0,56 0,65

Potássio [K2O] t 1,4 1,6 23 0 0,16 0,42

Terras Raras [OTR] kg 16 0,25 N.D. 2,6 41 42

Fontes: Boletim BRIC/SPE/MME, IEA, IAEA, ANP, ANEEL, PNE 2030/MME, FAO, World’Water , DNPM, USGS, FMI.

BRIC e EUA: Capital Natural per capita [2010]

(1) Petróleo, Gás Natural, Carvão e Urânio

O capital natural favorável é um ponto de partida… Mas o que conta é a sua utilização para transformar o país.

Para isso, o capital humano qualificado e tecnologia são indispensáveis.

Grato pela Atenção !

fernando.lins@cetem.gov.br

SETOR

ECONÔMICO

PARTICIPAÇÃO DO

SETOR INSTITUIÇÕES DE P&D SETORIAIS INVESTIMENTOS OBRIGATÓRIOS E FUNDOS SETORIAIS

No PIB

Nacional

No Saldo

Comercial Instituição Orçamento Empregados ANP ANEEL

DNPM

(ou

ANM)

FNDCT

(MCTI) TOTAL

Petróleo&Gás

4,7%

-US$ 5,7 Bi CENPES

[MME] R$ 2,0 Bi 4.000 R$ 1,2 Bi R$ 1,4 Bi R$ 2,6 Bi

Energia

Elétrica n.d.

CEPEL

[MME] R$ 230 Mi 600 R$ 150 Mi R$ 280 Mi R$ 430 Mi

Mineral 3,9% US$ 27 Bi CETEM

[MCTI] R$ 30 Mi 360 ZERO R$ 36 Mi R$ 36 Mi

Agropecuário 6,0% US$ 79 Bi EMBRAPA

[MAPA] R$ 2,1 Bi 9.800 R$ 130 Mi R$ 130 Mi

Recursos para P&D em setores econômicos selecionados (2012)

Elaboração: Fernando Lins. Fontes: MCTI, MME, EMPRAPA e IBGE.

Francisco Cavalcanti PONTES de MIRANDA(1892 – 1979) (jurista, filósofo, matemático, imortal da Academia Brasileira de Letras)

“O Brasil tem um futuro diante de si que os

brasileiros têm de construir.

Mas o de que mais se precisa é de

universidades, da produção de cientistas, para

que não continuemos a vender os minerais que

pertencem às gerações futuras e a importar a

preços altos o que se fez com o que

exportamos”

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