Mediunidade e Sobrevivência -Um Século de Investigações- · A contribuição de Alan Gauld para...

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Mediunidade e Sobrevivência -Um Século de Investigações-

A contribuição de Alan Gauld para o

estudo da imortalidade

Leandro Santos Franco

Éric V. Ávila Pires

Associação Médico Espírita

de Minas Gerais

“Alguns autores de tendência cética

negarão não só o que temos em mãos,

mas até o que poderíamos vir a ter”.

GAULD,

1995, p. 21

“Crê-se geralmente que para convencer basta

mostrar os fatos; esse parece, com efeito, o caminho

mais lógico, e, todavia, a experiência mostra que

não é sempre o melhor, porque se vê,

frequentemente, pessoas as quais os fatos mais

patentes não convencem de modo algum” .

KARDEC, 2010, p. 29

“É o conteúdo do que está sendo

comunicado, mais que os meios pelos quais

isso é feito, que fornece evidência da

sobrevivência da personalidade”

GAULD, 1995, p.33

“Enquanto um efeito não for inteligente por

si mesmo e independente da inteligência

dos homens, devemos examiná-lo duas

vezes antes de atribuí-lo aos Espíritos”.

KARDEC, 1860, p.75

“O médium escreve muitas das falas e garante a

continuidade da trama, mas algumas das linhas

(talvez as mais importantes) são completadas por

autores de fora”.

SIDGWICK apud GAULD, 1995, p. 121

“[...] não se deveria rejeitar estas afirmações – as fornecidas

pelos espíritos- só por causa desta possibilidade – de serem

simples produções da mente mediúnica -, mas seria

desejável testá-las da mesma maneira que se testariam

quaisquer outras afirmações de fundo científico – por

observação e experiência. Desgraçadamente, ainda não ouvi

nenhuma dessas afirmações que tenha sido suficientemente

explícita e, de acordo com as tendências da ciência moderna,

que as tornem verificáveis”.

GAULD, 1995, p.221

“A super-PES é uma teoria peculiarmente indefinível [...] O

problema é que ela não é tanto uma teoria, mas uma atitude

mental – atitude que simplesmente se recusa a admitir que

há ou que poderia haver qualquer evidência de imortalidade

que não possa ser explicada em termos das faculdades psi,

especialmente PES, entre receptores vivos e médiuns”.

GAULD, 1995, p. 131

“No que concerne à evidência da imortalidade, já devo ter dito

repetidamente quase tudo o que tenho a dizer. Não posso

descartar esta evidência em bloco como má, como sendo

totalmente o produto de fraude, mau registro, má observação,

pensamento positivo ou pura coincidência. Não consigo achar

razões decisivas para rejeitá-la. Argumentei separadamente em

conexão com os fenômenos da mediunidade, com aparições e

com certos casos de aparente reencarnação, que a hipótese da

super-PES não basta para explicar a quantidade de informação

correta e apropriada que por vezes é fornecida nessas

comunicações...

[...] Também apontei que alguns casos apresentam características

que sugerem não só memórias sobreviventes (a esfera em que a

explicação da super-PES parece ser mais forte), mas também

características de personalidade mais positivas – propósitos

distintos, habilidades, capacidades, hábitos, modo de falar,

esforços para se comunicar, anseios, pontos de vista. De minha

parte, só posso dizer que me parece haver, em cada uma das áreas

que considerei, uma amostra de casos que sugerem, com alguma

força, alguma forma de imortalidade [...]. Mas nesta área, e em

áreas correlatas importantes, o que sabemos está em proporção ao

que não sabemos como um balde d’água em relação ao oceano”.

(GAULD, 1995, p.258)

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KARDEC, A. (2010a). O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed. Rio de

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Leandro Santos Franco

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