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Manoela Quintas aquario 2009 2
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Fundação Armando Álvares Penteado-FAAP
Faculdade de Artes Plásticas.
Pré-projeto referente ao trabalho de
Graduação Interdisciplinar - TGI
“Dispositivos do olhar”
Manoela Laloni Quintas
Orientadora: Regina Johas
São Paulo,
Junho de 2009.
Sumario:
1- Apresentação
2- Objetivo
3- Justificativa
4- Memorial descritivo
5- Referencias Artísticas
6- Metodologia
7- Bibliografia
8- Cronograma
9- Orçamento
Apresentação:
O que será apresentado aqui como reflexão será a
história da construção da visualidade através de aparatos,
mecanismos de construção da imagem. A relação do olhar
puro e do olhar através de maquinários, e como isso afeta
a maneira de olhar de cada pessoa. Porque direcionamos
nosso olhar para lá e não para cá? Mais do que isso,
mostra-se interessante pensar na construção de paisagem
que forma a nossa visualidade coletiva, a paisagem como
uma moldura pré-estabelecida pelos modelos de
enquadramento, desde a pintura, a fotografia e a
construção de paisagem.
Os maquinários ópticos são vistos e manuseados por um
sujeito, um operador que controla e manipula técnicas
através das quais vive uma experiência íntima a qual
transforma a percepção que tem do mundo, como por exemplo
no caso da máquina fotográfica, que transforma a nossa
percepção ao possibilitar enquadramentos de tamanha
extensão e profundidade as quais o nosso olhar nunca
conseguiria alcançar. Edmond Couchot, em sue livro “
“Técnologia na arte” esclarece essa questão:
[... a técnica e a industria, esta última ameaçando
a tornar-se “arte absoluta”, corrompem o gosto e a
sensibilidade de seus contemporâneos, impelem o criador a
deixar de ser apenas um manipulador, abrem horizontes
antes desconhecidos, enriquecem o universo do visível do
qual fazem parte e dão acesso a um imenso “armazém de
imagens e de signos” sem comum medida com o que oferecia a
tradição; fornecem uma “pastagem” nova à imaginação.Isso
porque a técnica e a industria fazem parte da modernidade,
atrás da qual corre o “pintor da vida moderna”,
perpetuamente preocupado em inovar, em se subtrair da
tradição e em substituir a natureza pelo artifício...](1)
A fotografia marcou uma etapa suplementar e decisiva
na automatização da representação.
Gosto de pensar na relação concomitante que há entre
a mutação da paisagem desde os primeiros seres até a
condição atual de organização do espaço urbano com o
desenvolvimento de novas tecnologias, no sentido de que
ambos atuam na formação do olhar humano. Analisando a vida
de uma pessoa de 80 anos, imagino as transformações
visuais referentes ao aprofundamento e entendimento de
maneiras de olhar, possibilitando distintos campos de
visão e compreensão que somados pertencem a sua memória
visual e associativa que se constrói ao longo do tempo.
O contato do olho com a paisagem possibilita um
recorte que por sua vez constitui uma imagem construída.
Já com as máquinas passamos a olhar através de algo que
vai para além do olhar acostumado, através de um aparato
agora é possível construir infinitos horizontes, paisagens
inventadas, um outro “mundo”, outras maneiras de olhar a
mesma coisa.
A paisagem vai se transformando a cada minuto, a cada
pensamento, a cada descoberta que clareia as dúvidas da
ciência, a cada novo passo da arquitetura, os quais foram
se sobrepondo e expandindo no espaço, moldando nossa
maneira de olhar, e todo o nosso sistema de organização,
de deslocamento e de percepção.
(1)- COUCHOT, Edmond de. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual.São
Paulo: Editora UFRGS.
A autora francesa Anne Cauquelin, diz em seu livro “
a construção da paisagem, que [... Nossa visão
perspectivista se torna uma entre milhares de outras
possibilidades, é terminada pela história das formas; a
paisagem que constituímos espontaneamente é produto de
operações intelectuais complexas, as paisagens virtuais
são concepções: são montadas com muitas peças, e suas
características dependem dos programas utilizados para
“realizá-las” fazê-las advir. Coletas de informações
estocadas em memória e ativadas segundo restrições
específicas que pode fazer variar o tempo...](1) e coloca
a paisagem como tradução de uma relação estreita e
privilegiada com o mundo.
A curiosidade está em como olhamos o que vemos.
Portanto falando da História, como tempos congelados e
sobrepostos de experiências transformadas em imagens que
se acumulam e são guardados como chips em nossa memória.
Esta servirá como bagagem de molduras que servirão como
filtro da próxima imagem a ser vista, capturada e
compreendida, e assim sucessivamente em um movimento
cíclico, mas restrito pelo tempo de uma vida.
Cada olhar de cada ser humano que o conduz aponta e
direciona para um caminho de reflexão e percepção
individualmente escolhido em meio a uma sucessão de cenas
vividas: “o olho como janela da alma”, como disse o
artista renascentista João Jardim.
Os termos espaço e perspectiva, pensados na
Renascença, tem um sentido rente às reflexões até agora
colocadas. Panofsky diz que [...”a perspectiva gera a
distância entre os seres humanos e as coisas. Diz-nos
Durer, influenciado por Piero della Francesca, que
<primeiro temos o olhar que vê, em segundo lugar o objeto
visto, em terceiro a distância que há entre olhar e
objeto”] (2). é no âmbito dessas distâncias que o trabalho
apresentado navega.
O interesse por réguas, gabaritos e medidas
emolduradas constituirão o suporte junto as luzes de
projetores que construirão o trabalho plástico-visual.
Distância, profundidade, construção e sobreposição são
idéias caras do trabalho; palavras latentes.
O emprego da palavra perspectiva (derivada do verbo
latino perspicere = ver com clareza) é o principal
ingrediente para a construção de uma visualidade, assim
como a clareza da luz é quem possibilita a ação de
enxergar.
O trabalho começa voltado para o olho. Os mecanismos
ópticos possibilitam que o mundo das imagens existam.
Imagens que são cenas fotografadas por nós e enquadradas
conforme filtramos as imagens capturada pelo olhar a todo
o tempo. Essas imagens podem ser também de sonhos,
portanto sem materialidade, e o deslocamento, pertencem
apenas a nós mesmos.
(2)- PANOFSKY, Erwin de. A perspectiva como forma simbólica, Arte e Comunicação.
Lisboa: Edições 70, 1993.
Vilém Flusser tratará em seu livro “a filosofia da
caixa preta” sobre a imagem de uma maneira à reflexão: “
Imagens são superfícies que pretendem representar algo. As
imagens são, portanto, resultado do esforço de se abstrair
duas das quatro dimensões de espaço-tempo, para que se
conservem apenas nas dimensões do plano”. Flusser diz
também que “Ao vaguear pela superfície, o olhar vai
estabelecendo relações temporais entre elementos da
imagem:um elemento é visto após o outro. O vaguear do olho
é circular: tende a voltar para contemplar elementos já
vistos. Assim, o “antes” se torna “depois”, e o “depois”
se torna “antes”. O tempo projetado pelo olhar sobre a
imagem é um eterno retorno. O olhar diacroniza a
sincronicidade imagética por ciclos.”(3)
E é banhado por essa circularidade que este trabalho
pretende revelar a existência das camadas, das faces que
existem em todo e qualquer tipo de processo,a significação
de um aglomerado de camadas de tempo, de passagens e de
movimento, como cada peça referente a parte de algo que
está sendo construído. Cada peça tem um tempo e um
encaixe, todo tempo tem uma sobreposição do tempo passado,
tudo vai se acrescentando e se encaixando, estendendo em
um circuito contínuo. Destrinchando perspectivamente a
profundidade desses dispositivos do olhar, dessa janela da
qual pode se criar a paisagem desejada, capturando e
imprimindo o recorte escolhido, emoldurando o tempo em
fotografias de cenas e vivências que pertencem ao nosso
arquivo de memórias.
(3)FLUSSER, Vilém: Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da
fotografia, Rio de Janeiro: Relume /dumará, 2002.
Objetivo :
Aprofundar o que nasceu da investigação de questões
presentes em trabalhos anteriormente realizados, e que
desemboca na questão deste projeto, para que o trabalho
final esteja substanciado e o processo de construção
ainda mais nítido. Buscarei subsídios nos pensamentos de
teóricos, filósofos e artistas que, cada um ao seu modo,
contribuirão na fundamentação da proposta poética e na
realização da vídeo-instalação.
Justificativa:
Este trabalho propõe uma perspectiva inventada, uma
espécie de camadas de objetos que carregam seus
significados, e que, juntos, criam uma perspectiva
reflexiva. Objetos, ferramentas, acessórios de uma fala
estética pessoal os quais buscam a criação de um espaço
virtual que ordena toda a percepção da imagem. Algo que
propõem uma interação com o voyeur para além da retina,
rearticulando em metáforas, um vocabulário de coisas em
formas criptografadas na memória coletiva da cultura, e o
desenvolvimento de novos pontos de vista para analisar o
olhar e a construção de uma visualidade no âmbito da
engenharia, da óptica, da filosofia e da arte.
Memorial descritivo:
Manoela Laloni.
“Primeira camada”, 2007
Projeção sobre pintura.
1,00mX1,5m.
A procura de situações ilusórias que possibilitam
encontros de reações em tempos e materialidades
diferentes, a mistura da pele de luz em movimento e a pele
de tinta eternamente estática sobre a tela. Está
sobreposição eu adotei como: primeira camada. É intrigante
pensar o trabalho como um recorte e uma colagem, que são
compostos de sombra respectivamente como vídeo e como
pintura. A essência não passa de uma vontade de fazer a
pintura se movimentar no sentido do deslocamento da
imagem.
Manoela Laloni.
“Possibilidade de estar”, 2008
Vídeo-instalação.
Maleta- 30 cm X 50cm.
Projeção- 3 m X 4 m.
Na vídeo-instalação há a imagem de uma maleta que contém
um mini cenário de uma casa filmado em DVD, e projetado na
parede com a escala dos móveis em tamanho real. Há
aproximadamente um metro de distância da projeção
encontra-se uma mesa de madeira que, sobre ela, há um
abajur e a maleta que fora filmada e projetada. A intenção
é possibilitar ao espectador como corpo ocupar um espaço
da imagem, que por si só é impenetrável, mas
possibilitando apenas a ocupação de sua sombra , criando
assim um espaço lúdico.
Manoela Laloni.
“Especulação intima”,2008.
Vídeo sobre mala.
30cm X 50cm.
A maleta contendo a projeção de um vídeo foi tomada
como primeira experimentação como suporte para projeção de
vídeos, visando a construção de espaços impossíveis,
sobrepostos como uma colagem.
Peter Greenaway(nascimento) com sua vinda ao Brasil no
início de 2008 foi um grande impulsor deste trabalho. Já
estava a observar e a me encantar por suas vídeos
instalações. já que estava tentando destrinchar as
relações entre o real e o virtual com Pierre Levy em seu
livro o que é o virtual? Resolvi utilizar o vídeo para
alcançar novas possibilidades. A luz adveio com essa
experiência e se instalou com grande força na poética do
trabalho. A investigação detida no suporte para projeções
de vídeos, foi a responsável pelo início da reflexão sobre
os dispositivos do olhar
Manoela Laloni
“Cortinas de Espelho”, 2008.
Retro projetor, espelhos de tomada sobre mdf
e fios elétricos.
1,20m X 1,70m.
O trabalho ”cortina de espelhos”, agrega a maior parte
das questões importantes à minha produção. Apenas pelo
fato de ser uma “cortina” já relacionava-se à pálpebra e
às incontáveis janelas que direcionam o olhar. O reflexo
se encarrega de construir mais uma camada: a superfície
das sombras. A cortina neste caso estaria como um aparato,
um suporte de inúmeras possibilidades de janelas, de furos
da construção de novos lugares que se formaram através da
luz. O reflexo desses espelhos de tomadas ganham novas
dimensões no espaço, e a tentativa de ativar o espaço e
experimentar diferentes maneiras e escalas faziam parte
das investigações do trabalho.
e jogo infantil de construção em metais.
A partir dessa experiência mais uma palavra se agregou
materialmente e conceitualmente ao universo de questões de
meu trabalho: a construção Mecânica. Os gabaritos(gravados
em escala reduzida) representam a formulação de medidas em
meios pré estabelecidos, em cálculos já decifráveis,
prontos para serem copiados e transferidos para o papel,
para em algum momento subseqüente servirem de base para
diferentes tipos de construções. Eles são vistos como uma
fórmula, que torna possível a construção de algo, como
manuais explicativos.
Manoela Laloni
“Manual do Olhar”,2009.
Caneta preta sobre papel
vegetal margeado(23 desenhos).
A4.
Manoela Laloni.
“Mecanicidades Transparente”, 2009.
Caneta esferográfica sobre uma placas de vidro.
15cm x 20cm.
Esta série de desenhos está voltada diretamente a um
processo de construção em etapas. Os papéis vegetais, ou o
vidro, são transparentes o que torna visível a
sobreposição das camadas. É de grande interesse para o
trabalho a situação de algo que se deixa transparecer, a
qual é puramente decifrável.
A inspiração para a construção do trabalho surgiu de
um manual de légos. Cada vidro corresponde a uma etapa do
manual, que por sua vez corresponde a um determinado
tempo. Sobrepondo-os pode ser identificada uma linha do
tempo, que tenta estabelecer uma profundidade infinita,
fazendo relação com o homem que produz máquinas e que
transforma a paisagem.
Manoela Laloni.
Aparato reflexivo, 2009.
Gabarito e transparência sobre retro-projetor.2m X 4m.
Neste trabalho abandono toda a materialidade desses
objetos,gabaritos e placas mães, para ocupar o espaço de
outra maneira, com mais abrangência. A possibilidade de
transitar ao redor da projeção faz com que em algum
momento o espectador possa integrar-se à obra, fazendo-se
parte dela através de sua sombra, e assim poder dialogar
corporalmente com esses elementos escolhidos. Esses
gabaritos contém medidas e funções como: Circuito Impresso
Escala 2.1, caixas D’água retangulares e etc. É como se
com essa quebra de escala, se tornasse possível expor o
espectador a este contato íntimo e, mais importante, ao
questionamento dele sobre o próprio espaço que ocupa, e
sobre a nova relação de grandeza que se estabelece entre
seu corpo e a imagem projetada. Desloco esse material de
seu eventual lugar de manuseio, e o transporto para uma
outra ocupação na qual construirá outro significado.
Estão inseridos dois vídeos da imagem de uma placa
mãe de um computador. Elas representam o fragmento de um
funcionamento, uma parte que ocupa um lugar de encaixe
essencial para que o todo funcione, se movimente e produza
imagens. O nome placa mãe, já diz que é de suma
Negativo de filme antigo, transformados em slide.
Projetado sobre parede e luminária.
2m X 1m.
Esse trabalho foi realizado com o intuito de
demonstração de um olhar técnico sobre uma cena registrada
por máquina fotográfica. Cenas projetadas por olhos de
aparelhos, que transformam as cores, criando outra
visualidade estética. A luminária posta na frente da
imagem projetada, se duplica pois projeta sua sombra junto
a imagem. Ela “ilustra” a materialidade da construção do
aparato, o anteparo do olhar, que seria ele como objeto,
e a luz como possível existência da construção da imagem.
O objetivo do trabalho é resgatar as memórias vistas
através de nosso olhar, e experimentar a relação que estas
possuem sendo vista através de um outro olhar, das
máquinas.
Referencias artísticas:
Marcel Duchamp. (1887- 1968) Marcel Duchap.
Nu Descendo Uma Escada, 1912. Caixa em Mala, 1935-41.
Óleo sobre tela, 146x89cm. (Boite-en-valise).
Caixa de cartão com réplicas em
miniatura.
40,7x38,1x10,2cm.
A intersecção do trabalho de Duchamp com o projeto
apresentado, encontra-se na materialidade, na construção
de objetos. Além da identificação com os dados
conceituais colocado pelas proposições de Duchamp, como “
a simultaneidade era uma técnica de construção, a cor-
construção”3 ou quando explica seu trabalho” Nu descendo
a escada”: “(...) havia então, dois movimentos paralelos
que se correspondem um ao outro. Era uma decomposição
formal, quer dizer, em lâminas lineares que se seguem
como paralelas que deformam o objeto, o objeto é
completamente distendido, como se fosse elástico...”.(4)
3 e 4- CABANNE, Pierre de. Marcel Duchamp: Engenharia do tempo perdido, coleções
Debates. São Paulo: Editora Perspectiva, 1987.
Olafur Eliasson, 1m3 light, 1999, Spotlight, tripod, fog machine, 100
cm x 100 cm x 100 cm, Private collection, Installation view at Your
Lighthouse, Kunstmuseum Wolfsburg, 2004.
Olafur Eliasson, Wall eclipse, 2004, Glass mirror, 1 motor, HMI lamp,
tripod, Dimensions variable, Private collection, Courtesy of the
artist, Tanya Bonakdar Gallery, New York, and neugerriemschneider,
Berlin.
No trabalho de Ólafur Eliasson há o tratamento da
luz e da perspectiva, intermédio da criação de novos
planos, que abrem possibilidades infinitas de “lugares”.
Lugares que possuem uma profundidade que estende a
imaginação, uma situação que se arma apenas com a luz e
um retângulo branco.
Os materiais empregados, utilizados por Olafue Eliasson
intrigam-me e levam-me a refletir sobre os suportes e
máquinas que são necessários para a instalação de seus
trabalhos, “compostos” de uma maneira que o aparato da
construção esteja visível e organizado de forma cíclica
como ação e reação, projeção e imagem, construção e
processo. Esse rebatimento interessa decisivamente a
“Dispositivos do olhar” como questão.
James Turrel:The inner way, 2001,
James Turrel: Ondoe Blue, 1967(installation View at Albion, 2004).
James Turrel, 1967((installation View at Albion, 2004).
No caso de Turrel, interessa ao trabalho a
disposição das projeções no espaço, mais especificamente
como na primeira vídeo-instalação The inner way, como ele
manipula essa dimensão de planos, como com a luz ele cria
essas camadas, e essa profundidade. As cores por meio da
manipulação da ilusão ganham tridimensionalidade. A luz
provoca um contato em que a silhueta do observador passa
a estar presente na imagem criada pelo artista.
Metodologia:
A construção da vídeo-instalação que será realizada
como apresentação final, conta com a participação de
inúmeras experimentações, para que se alcance um
resultado final desejado de composição. Aqui é esboçada a
sugestão de um trabalho final que será uma montagem, um
recorte e uma colagem de mídias e materialidades.
A sugestão é elaborar uma vídeo-instalação, que
contará com a presença de três projetores, três DVDs,
projetor de slide e um retro-projetor. A idéia da
montagem parte de uma pesquisa sobre o processo de
montagem mecânica das máquinas fotográficas e dos
aparatos técnicos, sua origem e seu funcionamento . As
montagens abaixo mostram os aparatos como olhar, como
diferentes maneiras de projeção da imagem, cada um com
sua especificidade.
Manoela Laloni.
Circuito impresso, 2009.
Retro-projetor, projetor de slide, 3 projetores e três DVDs,
transparência e gabarito.
Manoela Laloni.
Circuito impresso, 2009.
Retro-projetor, projetor de slide, 3 projetores e três DVDs,
transparência e gabarito.
Manoela Laloni.
Circuito impresso, 2009.
Retro-projetor, projetor de slide, 3 projetores e três DVDs,
transparência e gabarito.
Manoela Laloni.
Circuito impresso, 2009.
Projetor de slide, um DVD e uma luminária.
Bibliografia
PANOFSKY, Erwin de. A perspectiva como forma simbólica,
Arte e Comunicação. Lisboa: Edições 70, 1993.
CABANNE, Pierre de. Marcel Duchamp: Engenharia do tempo
perdido, coleções Debates. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1987.( Coleções debates)
COUCHOT, Edmond de. A tecnologia na arte: da fotografia à
realidade virtual.São Paulo: Editora UFRGS.
FLUSSER, Vilém: Filosofia da caixa preta: ensaios para
uma futura filosofia da fotografia, Rio de Janeiro:
Relume /dumará, 2002.
LÉVY, Pierre: O que é o virtual? São Paulo:Editora:
CAUQUELIN, Anne: A invenção da paisagem: São Paulo:
Editora Martins fontes, 2007.
CRONOGRAMA:
dias
Junho
08
Julho
09
Agosto
09
Setembr
o
09
Outubr
o
09
Novembr
o
09
Dezembr
o
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1
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31
Elaboração do trabalho plástico
Férias e leitura
Finalização da produção plástica, desenvolvimento de pesquisas e trabalho
escrito
Finalização da monografia, diagramação, impressão do livro
revisão do texto, foto de todos os trabalhos
monografia pronta e apresentação para a banca
ORÇAMENTO:
QUANTIDADE Valor da
unidade
Valor total
Gabaritos 50 R$ 3,00 R$ 150,00
Impressão
em
transparência
10 R$ 1,50 R$ 15,00
Retro-projetor
Projetor de
slide
1 R$ 00,00
Projetor e
DVDs.
2 de cada R$ 00.00
Diagramação
do texto
1 R$ 80,00 R$ 80,00
Impressão
colorida
8 copias R$ 100,00 R$ 800,00
encadernaçã
o
8 copias R$ 50,00 R$ 400,00
Revisão de
texto
1 R$ 150,00 R$ 150,00
R$ R$ 1.595,00
Recommended