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O Jornal é feito por Jovens Comunicadores da Rede Cuca. Realização: Equipe de Comunicação Popular do Cuca Mondubim / Rede Cuca / Coordenadoria de Juventude / Prefeitura de Fortaleza
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A DANÇA COMOALIMENTO DAALMAPÁG. 04
COLETIVO DE JOVENSLANÇA NOVO OLHARSOBRE FOTOGRAFIA DEMODAPÁG. 03
ANIVERSÁRIO DE 2 ANOS DA REDE CUCA
TRIO DE MÚSICOSESPALHA ALEGRIAPELAS RUASPÁG. 05
JUVENTUDE QUEOUSA LUTAR,CONSTRÓI PODERPOPULARPÁG. 06
Ilustração: Esley
Em fevereiro de 2016 a Rede Cuca
completou dois anos, com momentos
inesquecíveis na vida de quem frequenta.
Laços de amizade firmados, superação e
muito orgulho de cada atividade realizada.
Tábata Campos, chegou no Cuca Mondubim
em fevereiro de 2015. Para ela, fez bastante
diferença, pelo fato de que antes não havia
nada no bairro ou em suas proximidades
para beneficiar os jovens, porém quando o
cuca surgiu, ela agarrou a oportunidade para
crescer, fortalecendo-se com os cursos. '' O
Cuca além de ajudar na formação dos
jovens, tem uma área de lazer maravilhosa,
tem o que assistir no cinema, no teatro. É
um lugar de lazer e de cursos para mim e
para muitos jovens. '' - afirma Tábata.
Brenda Marie, iniciou no Cuca Barra, mas
passava um longo período para
chegar. Quando o Cuca Mondubim
surgiu, Brenda pôde desfrutar de um
lugar para a sua formação bem mais
próximo. Para ela e para muitos
jovens, o Cuca é uma segunda casa,
um lugar para ganhar novas
experiências, ''uma esperança para
jovens da periferia'' - afirma Brenda.
A Rede Cuca contagia jovens com
suas atividades e oportunidades. O
educador social do Cuca Mondubim,
Francisco Emerson, conhecido como
Tubarão, afirma que nesses dois anos,
o Cuca tem causado um grande
impacto não só no bairro do
Mondubim, mas em toda a região do
entorno, como: Conjunto Esperança,
Parque Santa Rosa, Bom Jardim e José
Walter.
Com a diversidade das atividades vem
aumentando a participação dos jovens
nas nas áreas de teatro, encontros
musicais, cinema, formação e
atendimentos psico-sociais.
continua. . .
QUEM TEM MEDODE TRAVESTÍ?PÁG. 02
PERSONAGEM DACOMUNIDADEPÁG. 07
NOSSO BAIRROPÁG. 08
JORNAL ABRA SUA CUCA nº 4 / Abril 2016 2
EDITORIALO jornal ‘ ’Abra Sua Cuca‘ ’ no
primeiro semestre de 2016 vem
recheado de novidades sobre a
juventude e a periferia da cidade de
Fortaleza.
Em fevereiro de 2016 a Rede
Cuca completou 02 anos. E para ficar
no clima de festa, parabenizou-nos
com o Festival Jazz & Blues.
O desenhista Esley Barroso
criou a arte de capa como uma forma
de parabenizar e agradecer por um
espaço tão amplo e agradável. Através
do desenho, feito com cores vivas e
animadas, o jovem mostrou os
diferentes meios de vivência da arte,
cultura e ciência que existe no Cuca.
Abordamos também sobre o
coletivo de jovens que lança um novo
olhar sobre a fotografia de moda, com
curiosidades sobre esses olhares
refletidos no mundo da moda.
E ainda tem mais para degustar.
Jovens falam de como a dança é o
alimento da alma, a alegria que o trio
de músicos leva para as ruas,
espalhando a sua arte através das notas
musicais.
Tem a voz dos jovens que lutam
por melhorias construindo o poder
popular, denominado como o Levante
Popular da Juventude, a entrevista ao
Coletivo As Travestidas, sobre a peça
Quem Tem Medo de Travesti,
Personagem da Comunidade com
Naldo Alves, Conexões Periféricas
lança o segundo edital para jovens da
Rede Cuca, Curiosidades, Nosso
Bairro em pauta e muito mais.
Fique Atento.
Boa Leitura!
Redação Jornal ''Abra Sua Cuca''
A comunidade é muito participativa,
tendo mais de 80 grupos no Programa
Comunicade em Pauta que vem
mensalmente. As atividades influênciam
no futuro da juventude, pois foi criado
de uma demanda da própria juventude.
''O Cuca, trás novos horizontes de
oportunidades e conhecimento, o que é
algo extremamente importante para a
juventude. Isso mostra que existem uma
série de outros caminhos que eles podem
está seguindo. Então, ele tem esse
grande impacto no processo de
transformação da juventude, de
mudança de realidade, de perspectiva,
de avaliar os pontos, o que realmente
são valores importantes e o que são
supostos valores. Lugar de jovem é no
Cuca. '' - afirma Tubarão.
QUEM TEM MEDO DE TRAVESTI?
Programa Frequência Cuca 26/02/16
Leandro dos Santos, Isaac Rosendo,
Marden Anderson.
O Repórter Cuca, Leandro dos
Santos, participou do evento do
Coletivo As Travestidas e entrevistou o
produtor do espetáculo "Quem Tem
Medo de Travesti?", Fábio Vieira, na
cobertura do evento no cuca
Mondubim.
O espetáculo chama-se ‘ ’ Quem
Tem Medo de Travesti?‘ ’ por ser uma
temática bem atual, no qual é uma
questão pertinente e muito discutida, ao
modo de abordar o poder do LGBTT.
Após pesquisas de 10 anos das próprias
integrantes, possui sim respostas para
tal medo, porém, o público que deve
decidir.
O tema foi escolhido através de
históricos e depoimentos relatados
pelas integrantes travestis do grupo,
mesmo trazendo uma restruturação a
dramaturgia e visões pessoais,
universalizando a literatura clássica,
abordamos também, a morte, não
somente os assassinatos como os
suicídios que ocorrem.
Portanto, visamos transpassar uma
mensagem ao público, para que não
tenham medo, mas, compreendam.
Leandro dos Santos,
Jéssyka Tayanne
A Chuva
A chuva cai lá fora e
com ela meu desabafo
De sentimentos que afloram
da inquietude do meu silêncio.
Que agora tomo a falar
que não ouso responder
Pois me faltaria o ar.Respiro com vontade de viver.
A vida me sufoca
Ao ponto de me asfixiar
com tantas coisas a falar.
Não sei o que contar,Pois o que tenho a dizer:
uma válvula de escape.
Pois não conseguiria viver
sem libertar a bondade,A bondade de tentar escrever.
Talvane Santos
ESPAÇO DE LEITURA
JORNAL ABRA SUA CUCA 3nº 4 / Abril 2016
COLETIVO DE JOVENS LANÇA NOVO OLHARSOBRE FOTOGRAFIA DE MODA
O Coletivo Concha é um grupo
formado por 8 jovens que se conheceram
durante um curso de Fotografia de Moda
realizado pela ONG Fábrica de Imagens.
Ao término do curso, resolveram montar
uma equipe e praticar aquilo que mais
gostam de fazer: fotografar.
O grupo tem como objetivo sair do
convencional dos editoriais de moda e
pretende trabalhar também com a
fotografia inclusiva, onde um contexto
social é abordado. Com foco na auto-
estima, o Coletivo Concha pretende
introduzir temas das minorias de gênero
e identidade, valorizando assim outros
grupos sociais. Para Johmara Souza,
responsável pela produção e gestão
financeira dos projetos, o coletivo busca
ampliar a atuação no campo da
fotografia. “Não estamos engessados a
realizar apenas editoriais de moda, pois
curtimos fotografia de uma maneira
geral. Estamos abertos a realizar também
novas linguagens”, afirma.
O nome do grupo surgiu da ideia de
que uma concha nunca está sozinha,
mas sempre acompanhada.
Com apenas um mês de existência, a
equipe se divide nas funções de
fotografia, edição de imagens,
produção, maquiagem, financeiro e
estilo.
O coletivo já produziu três ensaios
fotográficos de moda. O segundo deles
foi para uma marca de confecção
feminina já consolidada no mercado
fashion e daí tiveram seu primeiro
retorno financeiro.
Para o futuro do coletivo, vem o
desafio de continuar com os editoriais
de moda, realizando também projetos
com foco na sociedade. Para concluir,
os fotógrafos do Coletivo Concha
deixam uma mensagem para os jovens:
“Nunca permitir que algo ou alguém os
impeçam de realizar um projeto, ideia
ou sonho. Corram atrás do que os faz
feliz.”
O Coletivo Concha é formado por:
Pedro Vinícius (fotografia), Thayane
Almeida (fotografia/produção), Pedro
Marques (fotografia), Johmara Souza
(produção/financeiro), John Lima
(fotografia/produção), Cibelly Chavez
(produção/estilo), Davison Andrade
(fotografia/edição), Rogênia Lemos
(maquiagem)
Contatos:
(85) 985014118 – (85)999889311 /
coletivoconcha@gmail.com
Foto: Coletivo ConchaAmanda Kawa
Fotos:Coletivo Concha
JORNAL ABRA SUA CUCA 4nº 4 / Abril 2016
A DANÇA COMO ALIMENTO DA ALMA
Ruan Silveira
A dança é a arte que trabalha a relação
entre corpo e movimento, possibilitando
a criação de uma nova linguagem, como
a corporal, que apesar de não verbal é
capaz de comunicar e comover, levando
a auto-reflexão. Por meio da prática de
exercícios que envolvem sensibilização,
expressão e interação corporal,
estabelecemos uma nova relação com o
nosso corpo, no qual passamos a
enxergá-lo de uma forma que vai além
da física, respeitando seus limites e
superando nossas próprias limitações.
Em Fortaleza é sediado o curso de
graduação em Dança pela UFC com
carga horária de 3200 horas para os
cursos de licenciatura e bacharelado,
onde os alunos têm em sua estrutura
curricular aulas teóricas e práticas, além
de ações pedagógicas, que envolvem
estudos sobre educação, ética e estética.
Para os alunos Letícia Rocha, 22,
Radmila da Frota, 1 8
Thiago Torres, 21 a dança também é
capaz de romper com paradigmas que
causam exclusão, já que a arte cria uma
nova percepção de mundo, modificando
os sentidos e as emoções e despertando
a essência que existe em cada pessoa,
ou seja, a arte pode ser considerada
como um mecanismo que liberta o
indivíduo frente a estereótipos, além de
conscientizá-lo.
Para promover a dança como uma
atividade disponível a todos os
públicos,
foi celebrada nos meses de Outubro e
Novembro/1 5 a X Bienal Internacional
de Dança do Ceará que reuniu diversas
apresentações gratuitas, como o trabalho
“Um xis”, apresentado pelos
entrevistados, além de outros alunos da
graduação da dança (UFC).
Ruan Silveira
FUTEBOL FEMININO EM AÇÃO
Tábata Campos
O time de futebol feminino
Milênio surgiu há 15 anos, quando
Cleani procurou Everardo e Lídia
para treinar meninas que queria
participar de um jogo de futebol.
A partir daí surgiu o time Milênio.
Em seguida vieram muitas
meninas querendo participar e eles
tiveram que formar outros times.
Formaram então os times: Havaí,
Uni Leve, Novo Milênio e o Sub Zero
(uma escolinha para iniciante).
Os grupos tem em media 83 troféus
de primeiro, segundo e terceiro lugar,
sendo que a maioria são do Milênio
que é o time mais antigo.
Os times sempre participam de
amistosos e mini-copas para competir.
Atualmente os times Milênio, Novo
Milênio e Havaí se preparam para
novas competições. Everardo e Lígia
sçao moradores do Mondubime
utilizam os espaços do Cuca
Mondubim para fazer o teirnamento
do times. Ele é voluntário e participa
do Programa Comunicade em Pauta
SENTINELA DE PEDRAO livro de Rosier Alexandre,
"Sentinela de Pedra" aborda como
enredo principal a história dos sonhos do
próprio escritor, retirante de zona rural.
Tornou-se então o primeiro alpinista do
Norte-Nordeste a escalar Aconcágua,
conhecido como Sentinela de Pedra
pelos índios da região dos Andes.
O sonho para se tornar um alpinista
surgiu logo quando iniciou a subir
longas pedras da região rural onde
Rosier cresceu. No decorrer do tempo
veio morar em Fortaleza e começou a
subir a serra de Pacatuba, em
Maranguape e após,
montanhas de gelo.
Carrega no peito
o orgulho de levar a
bandeira para suas
escaladas, e não
esconde ser
nordestino.
Leandro dos Santos
JORNAL ABRA SUA CUCA 5nº 4 / Abril 2016
TRIO DE MÚSICOS ESPALHA ALEGRIA PELAS RUAS
Amanda Kawai
Três amigos, o amor pela música e um
jeito bem “marmotoso”. Esses são os
ingredientes principais que deram
origem ao grupo “Cururu Tei Tei”.
Formado pelos estudantes Hermano
Castro, Lucas Cabral e Rodrigo
Machado, o grupo musical já se
apresenta por ruas de Fortaleza há um
ano, embora, segundo os integrantes, o
projeto tenha surgido há cerca de três
anos.
Hermano, estudante de Medicina,
toca “escaleta”. Um instrumento musical
de sopro que se assemelha a um pequeno
piano. Lucas é estudante de Engenharia e
comanda a percussão do grupo, enquanto
Rodrigo, que é graduado em
Computação, toca violão. O resultado é
um som totalmente instrumental com
influência de vários estilos.
Para Hermano Castro, o objetivo do
grupo “É espalhar uma arte marmotosa,
unindo música a uma forma bem exótica
de nos vestirmos para chamar a atenção
das pessoas”, explica.
O trio está sempre pensando em
novidades e atualmente estão com uma
incluindo o uso de outros instrumentos,
como o do violino e ukelele (instrumento
semelhante a um violão, geralmente com
quatro cordas) em suas apresentações.
A escolha do repertório da “Cururu
Tei Tei” é feita de uma forma bem
eclética e democrática entre a banda.
As músicas escolhidas são,
geralmente, as do gosto pessoal de cada
integrante, contemplando ritmos
nacionais e regionais, mas sem se
prender à nenhuma regra. “Tocamos
desde Luiz Gonzaga até Michael
Jackson”, ressalta Hermano. O trio
explica que a maior parte do repertório
dos shows é composta por canções de
outros artistas, mas também incluem
O palco da “Cururu Tei Tei” é a
cidade de Fortaleza. Eles contam que as
apresentações costumam acontecer em
pontos aleatórios da cidade, mas com
maior frequência no Centro da cidade e
na região da Avenida Beira Mar. Um
dos projetos da banda é poder levar
música nos espaços públicos com
grande volume de pessoas transitando,
como em terminais de ônibus e praças.
“Desejamos crescer cada vez mais e
esperamos que mais pessoas fiquem
impressionadas com nosso trabalho.
Quando nossa condição financeira
melhorar, pretendemos viajar por outras
cidades para tocar nas ruas”, destaca
Hermano sobre os projetos futuros da
banda.
PARTICIPACÃOQuer contribuir com o jornal"Abra Sua Cuca"?Você também pode produzirmatérias
JORNAL ABRA SUA CUCA 6nº 4 / Abril 2016
LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE
‘ ’ JUVENTUDE QUE OUSALUTAR, CONSTRÓI PODERPOPULAR. ‘ ’
O Levante não é um começo. Ele é a
continuação da luta de vários jovens que
resolveram largar tudo, exceto a
educação, para lutar. Chama-se, Levante
Popular da Juventude, por ser uma
organização para jovens militantes
voltadas para a luta de massas em busca
da transformação da sociedade, um
grupo de jovens que não baixam a
cabeça para injustiças e desigualdades.
A proposta da organização para os
jovens é a atuação em três campos.
1 . No meio estudantil secundarista e
universitário.
2. Nas periferias dos centros urbanos.
3 . Nos setores camponeses.
Tendo como objetivo multiplicar
grupos de jovens em diferentes
territórios e setores sociais, fazendo
experiências de organização, agitação e
mobilização.
Tayson Cordeiro, de 21 anos,
estudante de ciências sociais na UFC,
atua no movimento estudantil de
universidade, com pautas como melhor
transporte, restaurante universitário
melhor, política. Ele participa da
comunicação estadual do movimento,
assim como, Raphael Bruno, de 18
anos, estudante do Liceu do Conjunto
Ceará, atua no meio estudantil
História Geral, visando pautas para
interagir na sociedade e modifica-la,
influenciando mudanças para a unidade,
porque sozinhos, não conseguem uma
atuação. Dentre aqueles que trabalham e
que têm o fruto de seu trabalho roubado,
enxergam-se um mundo dividido, um
sistema capitalista-patriarcal-racista, que
cria uma relação de dominação entre
culturas e povos, destrói o meio
ambiente, oprime e explora mulheres,
assassina a juventude negra, silencia gays
e lésbicas e colhe, cotidianamente, todos
os nossos sonhos, porém, a juventude
que ousa lutar, constrói poder popular.
Jéssyka Tayanne
fotos:Jéssyka Tayanne
JORNAL ABRA SUA CUCA 7
PERSONAGENS DA COMUNIDADENaldo Alves de 27 anos leva a arte no
peito, transborda nas suas poesias a
cultura viva. Ele veio de uma geração rica
em artesanato, avó costureira, mãe
cozinheira típica, irmão escultor, irmã
modeladora de barros e vidraçaria, porém
ele, escolheu o teatro. Teve aulas de teatro
quando adolescente, com o professor
Robson Aragão no CCBJ (Centro
Cultural do Bom Jardim) e ao decorrer do
tempo participou da entidade. Seja Feliz,
no Parque Santo Amaro. Atualmente
trabalha como porteiro, mas o seu elo
entre a poesia, literatura, testes de dicção,
clowns e filmes, trouxe de volta uma
ligação maior com a cultura, tanto
periférica como a clássica.
Pelo fato de um órgão público tão
grande, rico em arte está abandonado,
levou com que Naldo resgatasse a arte no
C.S.U (Centro Social Urbano) do
Conjunto Ceará, ofertando gratuitamente
aulas de teatro.
O C.S.U é um centro público,
localizado na entrada do Conselho
Tutelar V do Conjunto Ceará, possui
quadras de esportes, horta, salas de
aulas para cursos profissionalizantes,
piscina olímpica, cursos de violão, artes,
balé, break, artes marciais e vários
outros. Desse modo, o lugar estava
bastante degradado, com a falta da
grande reforma que antemão foi
prometida há anos. O trabalho
voluntário de Naldo Alves tem como
meta a formação de jovens, não somente
para a área de trabalho, como para ser
autônomo e sábio.
O grupo inicial começou em 2010, e
todo o processo de aulas é dirigido por
ele, mas na sua ausência sempre
estabelece um representante mais
sempre sequindo metas planejadas. Teve
como inciativa ser voluntário como
professor, porque quando jovem, ele
queria ter esse modelo de educador:
brincalhão, compreensivo, amigo,
paizão e aquele que pudesse conversar e
desse conselhos. Como professor ele se
tornou irreverente e dinâmico, no qual
ele cita, que os jovens não se prendem
somente a uma didática séria, porém,
em uma sala bagunçada. Ele é a
"bagunça".
fotos: Jéssyka Tayanne
nº 4 / Abril 2016
Jéssyka Tayanne
CONEXÕES PERIFÉRICAS
Jéssyka Tayanne
Programa realizado pelos alunos da
Rede Cuca, o Conexões Periféricas, abre
um novo edital para inscrições, este
projeto é da iniciativa da Prefeitura de
Fortaleza, Coordenadoria de Juventude e
Rede Cuca em parceria com a TV Ceará.
Iniciou no final do primeiro semestre
de 2015, para apresentar as juventudes
da cidade de Fortaleza.
Com meia hora de duração, o
programa é dinâmico e ajuda na
formação profissional dos jovens que
participam do projeto.
O programa é exibido aos sábados
14:30h, na TV Ceará Canal 5.
Participam da produção do programa
9 jovens por cuca (Barra, Mondubim e
Jangurussu). A cada semana um
equipamento exibe um programa.
As atividades são desenvolvidas
através de conhecimento técnico na
área de TV, formação teórica voltada
para o senso crítico e vivência prática
na TV Ceará.
FÓRUM DE JOVENSO projeto “Fórum de Jovens” é um
espaço para o jovem participar das
atividades da Rede Cuca criando um
espaço para a juventude deixar o cuca
com a sua cara.
O aluno Tiago Viana afirma que o
objetivo do fórum é incluir os jovens
em todas as atividades do cuca, desde
cursos aos eventos e atrações, onde os
jovens possam a utilizar o espaço,
ajudando o próprio jovem a entender o
que é o cuca.
Caiubí Mani, Supervisor de Economia
Criativa do Cuca Mondubim, ressalta
que o fórum foi criado para a
participação e deliberações da
juventude no que se refere a
monitoramento, melhorias e processos
de mobilização, deixando assim o Cuca
com a cara dos jovens. Ouvir suas
opiniões e idéias valoriza a participação
no espaço que é de todos.Isaac Rosendo
JORNAL ABRA SUA CUCA 8
NOSSOBAIRRO
http: //bairrolucianocavalcante.tumblr.com/nossahistoria
Criado oficialmente, no dia 31 de
Maio de 1968, através da lei 3549/68, o
bairro Salineiro do Cocó passou a
chamar-se bairro Engenheiro Luciano
Cavalcante e é, atualmente, um dos
bairros mais conhecidos e valorizados de
Fortaleza.
COMO TUDO COMEÇOU
Segundo o líder comunitário,
Humberto Ellery, inicialmente, “a
região era pouco desenvolvida,
predominava a moradia de caseiros em
sítios de proprietários que pagavam a
esses moradores para cuidarem de suas
propriedades.
Uma das primeiras moradoras do
bairro, dona Francina, conta, que a
infraestrutura era precária e não havia
serviços regulares, “a população tinha
que se deslocar para os bairros
vizinhos ou mesmo outros
municípios”.
O serviço de transporte era difícil,
pois não existiam ruas ou avenidas,
mas sim pequenas vias de calçamento,
cercadas de mato, faltavam: posto de
saúde, hospital próximo e escolas.
ATUALMENTE
O Conjunto Habitacional construído pela
COHAB tomou grandes proporções e a
partir dos anos 80, recebeu inúmeros
condomínios de apartamentos, casas,
mansões, empresas, faculdades,
shopping e repartições públicas, como a
Câmara Municipal de Fortaleza.
“Todo esse crescimento valorizou o
bairro e proporcionou melhorias
significantes na infraestrutura da região,
e nos serviços necessários à população,
comenta Humberto. O Bairro Eng.
Luciano Cavalcante possui
aproximadamente 15 mil moradores e
um dos metros quadrados mais
valorizados da cidade, a partir de dois
mil reais.
Luciano Cavalcante (Mapa: Wikipedia)
nº 4 / Abril 2016
VOCÊ SABE O QUE É EDUCA MAIS BRASIL?O governo federal tem lançado mão
de vários programas beneficiando
quem precisa estudar e não tem
condições financeiras para investir.
Desse modo, é importante ficar
sempre ligado (a) para não perder as
oportunidades, um deles é o Educa
Mais Brasil.
O Educa Mais Brasil, é o maior
programa de inclusão educacional do
país e está há mais de uma década no
mercado, para que traga benefícios a
estudantes que não possuem renda
suficiente para investir na mensalidade
integral, contudo, tenham acesso a
instituições de ensino particulares
através de bolsas de estudo parciais.
Dentre mais de 1 7 mil instituições, o
programa tem parcerias, incluindo
Universidades, Centros Universitários,
Faculdades, Colégios e Escolas
Técnicas, disponibilizando bolsas com
até 70% para cursos de Graduação,
Pós-Graduação, Educação Básica,
Cursos Técnicos, Cursos Livres,
Idiomas, Preparatório para
Concursos, Pré-Vestibular e EJA:
Educação Jovens e Adultos.
Viver no mundo sem tomar
consciência do significado dele é como
vagar por uma imensa biblioteca sem
tocar os livros, sendo assim, com as
inscrições gratuitas em apenas pouco
tempo você pode possuir uma bolsa de
estudos no Educa Mais Brasil.
Faça sua inscrição, escolhendo o
curso/série e instituição de ensino,
pegue o valor equivalente à 1 °
mensalidade, o pagamento pode ser
efetuado em até 6x no cartão, faça o
processo seletivo da instituição de
ensino, efetive sua matrícula e passe a
usufruir da bolsa de estudos do
programa. Após o processo seletivo, os
candidatos que forem aprovados ou
selecionados, receberão uma carta de
matrícula por e-mail, com ela, é
possível se matricular na instituição
parceira do projeto Educa Mais Brasil,
las inscrições são somente via internet
e gratuitas.
FICHA TÉCNICA
PREFEITURADE FORTALEZA
Prefeito:
ROBERTO CLÁUDIO RODRIGUES
BEZERRA
Vice-Prefeito:
GLAUDÊNCIO LUCENA
Secretário de Juventude:
JULIO BRIZZI
Comunicação Juventude/Rede Cuca:
ROGÉRIO MAIA
Jéssyka Tayanne
EXPEDIENTE Redação do Jornal
Reportagem / Correspondentes Cuca:
Amanda Kawai, Isaac Rosendo,
Jéssika Tayanne, Leandro dos Santos,
Ruan Silveira, Tábata Campos
Ilustrações:
Esley Barroso
Diagramação:
Jéssyca Tayanne e Joelson Lima
Educadora Social:
Stela Martins
Supervisor de Comunicação Popular:
Valdenor Moura
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