View
10
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Este programa poderá sofrer ajustes em função do perfil da turma
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS 2020.2
LET 2403 Introdução à Psicolinguística
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 HORAS CRÉDITOS: 3
PRÉ-REQUISITO(S): sem pré-requisito
Prof(a). Erica dos Santos Rodrigues (ericasr@puc-rio.br)
OBJETIVOS Espera-se que o aluno venha a ser capaz de:
▪ identificar o objeto de estudo, as principais subáreas da Psicolinguística
e as principais questões que orientam a pesquisa psicolinguística;
▪ posicionar a Psicolinguística no conjunto das Ciências Cognitivas;
▪ incorporar os principais conceitos da pesquisa nas ciências cognitivas;
▪ problematizar a relação entre Linguística e Psicolinguística;
▪ adquirir conceitos básicos da área e noções do método de investigação psicolinguística.
▪ Caracterizar as principais etapas envolvidas no processamento na produção e na compreensão de enunciados linguísticos.
EMENTA
Histórico. Subáreas. A Psicolinguística nas Ciências cognitivas. Processamento
automático e estratégico. Paradigmas simbólico e conexionista. Processador e
gramática. O léxico mental; intencionalidade; memória semântica. Aspectos do
processo de produção e de compreensão da linguagem. Modelos seriais e
interativos. Processamento paralelo. Modularidade. Incrementalidade.
PROGRAMA • Objeto, objetivos, subáreas da Psicolinguística.
• A Psicolinguística em sua história: antecedentes, a revolução cognitiva e a Teoria da Complexidade Derivacional.
• A Psicolinguística no conjunto das ciências cognitivas
• Princípios metodológicos. O teste de hipóteses. Medidas comportamentais. Paradigmas experimentais.
• Paradigmas teóricos: simbólico e conexionista.
mailto:ericasr@puc-rio.br
• Conceitos fundamentais:
• Computação simbólica. Símbolo e representação.
• Modularidade e Interatividade.
• Processamento serial e paralelo.
• Processamento Top-down e Bottom-up.
• Visão geral dos processos de produção e de compreensão da linguagem.
• A produção da linguagem: conceptualização, acesso lexical,
codificação gramatical, articulação, monitoramento.
• A compreensão da linguagem: segmentação do sinal acústico,
acesso lexical, parsing, interpretação, referência e relação língua /
discurso.
• A contraparte cerebral da atividade mental no processamento de enunciados linguísticos: evidências da neurociência cognitiva.
AVALIAÇÃO Seminários, estudos dirigidos e monografia no final do curso.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
FERNÁNDEZ, E. M.; CAIRNS, H. S. Fundamentals of Psycholinguistics. Malden, MA,USA/Oxford, UK: Wiley-Blackwell, 2011.
HARLEY, T. A. The Psychology of Language: From Data to Theory. 3. ed. Hove: Taylor & Francis, Psychology Press, 2008.
WARREN, P. Introducing Psycholinguistics. Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARROLL, D. W. Psychology of Language. 5th ed. Australia; Belmont, CA: Thomson-Wadsworth, 2008.
FERNÁNDEZ, E. M.; CAIRNS, H. S. (Eds.). The Handbook of Psycholinguistics. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2018.
FIELD, J. Psycholinguistics: The Key Concepts. London: Routledge, 2003. GASKELL, M. G. (Ed.). Oxford Handbook of Psycholinguistics. Oxford: Oxford
University Press, 2007. MAIA, M. (Org.) Psicolinguística, psicolinguísticas: uma introdução. São Paulo:
Contexto, 2015. ORTIZ-PREUSS, E.; FINGER, I. (Orgs.) A dinâmica do processamento bilíngue.
Campinas-SP: Pontes, 2018. SEDIVY, J. Language in mind: An introduction to psycholinguistics. New York:
Oxford University Press, 2014. SPIVEY, M.; MCRAE, K.; JOANISSE, M. The Cambridge Handbook of
Psycholinguistics. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. TRAXLER, M. J. Introduction to Psycholinguistics: Understanding Language
Science. Boston, MA: Wiley-Blackwell, 2012. Obs.: Referência bibliográfica específica por unidade/tópico será informada ao longo do curso.
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS Período: 2019.1
LET 2406 Título da disciplina: Introdução aos Estudos da Tradução
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 HORAS CRÉDITOS: 3
PRÉ-REQUISITO(S): sem pré-requisito
Prof(a). Marcia Martins
OBJETIVOS O curso propõe-se a: (i) apresentar o campo disciplinar dos Estudos da Tradução; e (ii) en-
focar algumas das chamadas “viradas” que ocorreram nesse campo.
EMENTA (con-forme catálogo)
Visão geral das principais linhas teóricas e subáreas de pesquisa no campo da tradução.
PROGRAMA 1. Apresentação da disciplina Estudos da Tradução:
- seus primórdios, nos anos 1950-1960, com os estudos de orientação linguística - sua constituição como campo disciplinar nos anos 1970, com o texto seminal de James Holmes - sua rápida consolidação nos anos 1980 e 1990 - os Estudos da Tradução no Brasil
2. O objeto da disciplina Estudos da Tradução e seus principais conceitos
3. Apresentação e discussão de algumas das chamadas “viradas” identificadas nos es-tudos desenvolvidos nesse campo disciplinar: - a virada cultural - a virada do poder - a virada sociológica - outras viradas (como a tecnológica e da acessibilidade)
Não é pré-requisito para o curso ter experiência tradutória. As atividades previstas não incluem fazer tradu-ções.
Material: - Textos básicos selecionados pelo professor, de leitura obrigatória. - Textos de apoio, selecionados tanto pelo professor quanto pelos alunos, de leitura opcio-nal.
AVALIAÇÃO A - Critérios
O aluno será avaliado pelo seu desempenho nos seguintes itens: (i) profundidade e pertinência das suas reflexões a partir das leituras feitas ao longo do curso e de-monstradas no trabalho final; (ii) participação nas discussões em sala e na elabora-ção do curso; e (iii) cumprimento das tarefas propostas.
B – Instrumentos e metodologia
1. Resenhas: O aluno deverá entregar, no início de cada aula, uma resenha de um dos textos lidos em casa, escolhidos entre os itens de “leitura básica”, que serão discutidos em sala.
2. Trabalho final: Monografia desenvolvida a partir de tema pertinente ao curso e de comum acordo com o professor (com potencial para ser transformada em artigo a ser submetido a periódico acadêmico avaliado ou a coletânea publicada por editora uni-versitária).
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL2
(no máximo 5)
BASSNETT, Susan. Translation. New York: Routledge, 2014. BLUME, Rosvitha Friesen; PETERLE, Patricia. (Orgs.) Tradução e relações de poder. Flo-
rianópolis: PGET/UFSC, 2013. BOURDIEU, Pierre. O capital social: notas provisórias. Tradução de Denice Bárbara Catani
e Afrânio Mendes Catani. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Orgs.) Escri-tos de educação. 3ª. edição. Petrópolis: Vozes, 2001[1980]. p. 65-69.
MUNDAY, Jeremy. Introducing Translation Studies – Theories and Applications. 4th edn.
London/New York: Routledge, 2016. SNELL-HORNBY, Mary. The Turns of Translation Studies: New Paradigms or shifting
viewpoints? Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2006.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
ÁLVAREZ, Roman & VIDAL, Maria Carmen-África (Eds.) Translation, Power, Subversion.
Clevedon/Philadelphia: Multilingual Matters, 1996. ARAUJO, Lana Beth A. F. de; MARTINS, M. A. P. Um olhar sociológico sobre a tradução.
Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 20, n. 34, p. 2-11, 2018. ARROJO, Rosemary. Os ‘estudos da tradução’ como área de pesquisa independente: dile-
mas e ilusões de uma disciplina em (des)construção. DELTA vol.14 n.2 São Paulo,1998 (n.p.) Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501998000200007&script=sci_arttext
2 Tanto a bibliografia principal quanto a complementar poderão sofrer algumas alterações durante o curso, por sugestão
dos alunos e/ou do professor.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501998000200007&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501998000200007&script=sci_arttext
ARROJO, Rosemary. Tradução. In: JOBIM, José Luiz. Palavras da crítica: tendências e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1992, p. 411-442.
BAKER, Mona. (Ed.) Routledge Encyclopedia of Translation Studies. London/New York:
Routledge, 2001. BARBOSA, Heloisa G. Procedimentos técnicos da tradução. 2ª edição. São Paulo: Pon-
tes, 2004. BASSNETT, Susan. Preface to the Third Edition. In: Translation Studies. London/New York:
Routledge, [1980] 2002, p. 1-10. BASSNETT, Susan. Culture and Translation. In: Kuhiwczak, Piotr; LITTAU, Karin (Eds.) A
Companion to Translation Studies. Clevedon/Buffalo: Multilingual Matters, 2007, p. 13-23.
BOURDIEU, Pierre. The Forms of Capital. In: RICHARDSON, J.E. (Ed.) Handbook of The-
ory of Research for the Sociology of Education. Tradução para o inglês de Richard Nice. Westport, CT: Greenwood Press, 1986. p. 241-258.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Introdução, organização e sele-
ção de Sergio Miceli. Tradução de Sergio Miceli, Silvia de Almeida Prado, Sonia Miceli e Wilson Campos Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BUZELIN, Hélène. Sociology and Translation Studies. In Millán, C.; BARTRINA, F. The
Routledge Handbook of Translation Studies. London/New York: Routledge, 2013. p. 186-200.
CASANOVA, Pascale. Consecration and accumulation of literary capital: translation as an
unequal exchange. In: BAKER, Mona (Ed.) Critical Readings in Translation Studies, trans. Siobhan Brownlie. London: Routledge, 2010. p. 285-303.
CHESTERMAN, Andrew.Questions in the Sociology of Translation. In: DUARTE, João Fer-
reira; ROSA, Alexandra Assis; SERUYA, Teresa (Eds.) Translation Studies at the In-terface of Disciplines. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2006. p. 9-27
CHESTERMAN, Andrew. O nome e a natureza dos Estudos do Tradutor. Trad. Patrícia Ro-
drigues Costa; Rodrigo D’Avila Braga Silva. Belas Infiéis, v. 3, n. 2, p. 33-42, 2014. D’HULST, Lieven; GAMBIER, Y. (Eds.). A History of Modern Translation Knowledge. New
York/Amsterdam: John Benjamins, 2018. GENTZLER, Edwin; TYMOCZKO, Maria. Introduction. In: TYMOCZKO, Maria; GENTZLER,
Edwin (Eds.) Translation and Power. Amherst/Boston: University of Massachusetts Press, 2002, p. xi—xxviii.
GENTZLER, Edwin. Translation and Rewriting in the Age of Post-Translation Studies.
Amsterdam: Routledge, 2017. HALVERSON, Sandra.Translation. In: GAMBIER, Yves; VAN DOORSLAER, Luc (Eds.).
Handbook of Translation Studies, Volume 1. Amsterdam: John Bejnamins, 2010. p. 378-384.
HEILBRON, Johan; SAPIRO, Gisèle. Outline for a Sociology of Translation. In: WOLF, Mi-
chaela; FUKARI, Alexandra (Eds.) Constructing a Sociology of Translation. New York/Amsterdam: John Benjamins, 2007. p. 93-105.
HEILBRON, Johan. Towards a Sociology of Translation: Book Translations as a Cultural World System. In: BAKER, Mona (Ed.) Critical Readings in Translation Studies. London/New York: Routledge, 2012. p. 304-316.
HOLMES, James. The Name and Nature of Translation Studies. In: VENUTI, Lawrence. (Ed.)
The Translation Studies Reader. London/New York: Routledge, 2000. p. 172-185. INGHILLERI, Moira (Ed.) Bourdieu and the Sociology of Translation and Interpreting.
The Translator, Special Issue. Manchester, UK: St. Jerome, 2005. p. 125-145. JAKOBSON, Roman. Aspectos Linguísticos da Tradução. Linguística e Comunicação.
Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2007, p. 63-72. LAMBERT, José. Prelude: The institutionalization of the discipline. In: MILLÁN, Carmen;
BARTRINA, Francesca (Eds.) The Routledge Handbook of Translation Studies. London/New York: Routledge, 2013, p. 7-28.
LEESON, Lorraine; VERMEERBERGEN, Myriam. Sign language interpreting and translating.
In: GAMBIER, Yves; DOORSLAER, Luc van (Eds.) Handbook of Translation Stud-ies, v. 1. Amsterdam: John Benjamins, 2010, p. 324-328.
LEFEVERE, André; BASSNETT, Susan. Introduction: Proust’s Grandmother and the Thou-
sand and One Nights: The ‘Cultural Turn’ in Translation Studies. In: BASSNETT, Su-san; LEFEVERE, André. Translation, History and Culture. London/NY: Pinter, 1990, p. 1-13.
LEUNG, Matthew Wing-Kwong. The Ideological Turn in Translation Studies. In: DUARTE,
João Ferreira et al. Translation Studies at the Interface of Disciplines. Amsterdam: John Benjamins, 2006. p. 129-144.
MALMKJAER, Kirsten. Where are we? (From Holmes’s map until now). In MILLÁN, C.;
BARTRINA, F. (Eds) The Routledge Handbook of Translation Studies. Abingdon-on-Thames, UK: Routledge, 2013, p. 31-44.
MARTÍN RUANO, M. Rosario. Conciliation of disciplines and paradigms: A challenge and a
barrier for future directions in translation studies. In: DUARTE, João Ferreira et al. Translation Studies at the Interface of Disciplines. Amsterdam: John Benjamins, 2006. p. 48-53.
MILTON, John. Translation Studies in Brazil. Lintas Bahasa Translingua (Indonesia), v. 15,
p. 53-62, 2011. MILTON, John. The Birth of Translation Studies on the Periphery: The Case of Brazil. In:
SOUSA, Germana Henriques P. de (Org.). História da tradução: ensaios de teoria, crítica e tradução literária. Campinas, SP: Pontes, 2015. p. 93-109.
MUNDAY, Jeremy (Ed.) The Routledge Companion to Translation Studies. London & New
York: Routledge, 2009. O’HAGAN, Minako. The impact of new technologies on translation studies: a technological
turn? In Millán, C.; Bartrina, F. (Eds) The Routledge Handbook of Translation Studies. Abingdon-on-Thames, UK: Routledge, 2013, p. 503-518.
SHUTTLEWORTH, Mark; COWIE, Moira. Translation Studies. In: _____. Dictionary of
Translation Studies. Manchester: St. Jerome, 2014[1997], p. 183-184. SIMEONI, Daniel. The Pivotal Status of the Translator’s Habitus. Target 10:1, p. 1-39,
1998.
SIMEONI, Daniel. Translation and society – The emergence of a conceptual relationship. In:
In: ST. PIERRE, Paul; KAR, Prafulla C. (Eds.) Translation – Reflections, Refrac-tions, Transformations. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2007a. p.13-26.
SNELL-HORNBY, Mary. The Turns of Translation Studies. In: Handbook of translation
studies. In: GAMBIER, Yves; VAN DOORSLAER, Luc (Eds.). Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2010. p. 366-370.
STEINER, George. The Claims of Theory. In: ______. After Babel. Aspects of Language and
Translation. Oxford: Oxford University Press, 1975, p. 236-238. TORO, Cristina Garcia de. Translation Studies: An Overview. Trad. Mark Andrews. Cadernos
de Tradução, v. 2, n. 20, p. 9-42, 2007. TRADUÇÃO EM REVISTA v. 11, jul.-dez.2011. Número temático sobre Tradução Audiovi-
sual (Orgs. M.A.P. Martins; M.P. Frota), 2011. Disponível em
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/rev_trad.php?strSecao=fasci-
culo&fas=27144&numfas=11 TYMOCZKO, Maria. Enlarging Translation, Empowering Translators. 2nd edn. New York:
Routledge, 2014[2007]. VASCONCELLOS, Maria Lucia. Os Estudos da Tradução no Brasil nos séculos XX e XXI:
ComUNIDADE na diversidade dos Estudos da Tradução? In: GUERINI, Andréia et al. (Orgs.) Os Estudos da Tradução nos séculos XX e XXI. Florianópolis: PGET/UFSC, 2013, p. 33-50.
VENUTI, Lawrence (Ed.) The Translation Studies Reader. 1st edn. London/New York:
Routledge, 2000. WOLF, Michaela; FUKARI, Alexandra (Eds.) Constructing a Sociology of Translation.
New York/Amsterdam: John Benjamins, 2007. p. 1-36 WOLF, Michaela. Sociology of Translation. In: GAMBIER, Yves; DOORSLAER, Luc van
(Eds.) Handbook of Translation Studies, v. 1. Amsterdam: John Benjamins, 2010, p. 337-342.
WOLF, Michaela. The Sociology of Translation and its Activist Turn. Translation and Inter-
preting Studies 7:2, p. 129-143, 2012.
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/rev_trad.php?strSecao=fasciculo&fas=27144&numfas=11https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/rev_trad.php?strSecao=fasciculo&fas=27144&numfas=11
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS Período: 2020.2
LET2428 Aspectos Culturais do Português como Segunda Língua
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 HORAS CRÉDITOS: 3
PRÉ-REQUISITO(S): sem pré-requisito
Profa. Dra. Rosa Marina de Brito Meyer
OBJETIVOS Levar o aluno a perceber e descrever aspectos culturais verbais e não verbais da comunicação em português do Brasil que, quando tomado como português como segunda língua para estrangeiros (PL2E), podem interferir em uma situação de comunicação com aprendizes do português falantes de outras línguas.
EMENTA Conceitos de cultura. Identidade cultural. Interculturalismo VS Multiculturalismo. Vertentes do Interculturalismo. Comunicação intercultural: aspectos lingüísticos e extra-lingüísticos. Padrões do comportamento cultural do brasileiro: aspectos ver-bais e não verbais. Formas de manifestação em língua portuguesa e seu impacto no PL2E.
PROGRAMA Conceitos de interculturalismo, multiculturalismo e comunicação intercultural. Prin-cipais abordagens teórico-metodológicas do interculturalismo: Michael Bennett, Richard D. Lewis e Geert Hofstede. O Interculturalismo no pós-estruturalismo. Competência intercultural. O comportamento (inter)cultural do brasileiro segundo Da Matta, Meyer, Lewis e Hofstede, entre outros.
AVALIAÇÃO Resenhas: peso 1
Seminários: peso 2
Trabalho final: peso 3
BIBLIOGRAFIA DAMATTA, R. e HESS, D. J. (eds.) The Brazilian Puzzle – culture on the
PRINCIPAL
(no máximo 5)
borderlands of the Western world. New York: Columbia UP: 1995.
DURANTI, A. Key Terms in Language and culture. Malden, Mass: Black-
well, 2001.
HALL, E. T. Beyond culture. New York: Doubleday, 1976.
HINKEL, E. (ed.) Culture in second language teaching and learning. Cam-
bridge: Cambridge UP, 1999.
MEYER, R. M. B.; ALBUQUERQUE, A. Português para Estrangeiros:
Questões Interculturais. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2013.
_______. Português: Uma Língua Internacional. Rio de Janeiro: Ed. Puc-
Rio, 2015.
PETERSON, Brooks. Cultural Intelligence. Yarmouth: Intercultural Press,
2004.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
Outras obras poderão ser indicadas ao longo do curso.
Este programa poderá sofrer ajustes em função do perfil da turma
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS Período: 2020.2
LET 2462 TEORIAS DO SENTIDO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 HORAS CRÉDITOS: 3
PRÉ-REQUISITO(S): sem pré-requisito
Prof. Helena Martins
OBJETIVOS Apresentar e discutir os fundamentos, o escopo e as estratégias de investigação de abordagens contemporâneas do sentido, com ênfase nos pensamentos não essencialistas / pós-estruturalistas. Promover a leitura detida e conjunta de textos para-digmáticos nessa vertente.
Identificar e discutir um núcleo de questões polêmicas às quais essas diferentes vertentes costumam se reportar (universalidade, imanência, figuratividade, composicionalidade)
EMENTA Estudo das principais vertentes teóricas no campo dos estudos do significado: realismo, mentalismo e pragmatismo. Exame das grandes controvérsias: universalidade, figuratividade, imanência e composicionalidade.
PROGRAMA AULAS 1 A 2: APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO; ASCENDÊNCIA FILOSÓFICA DAS TEORIAS DO SENTIDO
Grandes vertentes no campo das teorias do sentido. O lugar (incerto) do sentido nas ciências da linguagem. O nexo entre a questão do sentido e a questão da verdade.
AULAS 3 A 6: CRÍTICA AO ESSENCIALISMO: DOIS EXPOENTES
F. Nietzsche “Curso de retórica” (seleção) “Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral” Ludwig Wittgenstein Investigações filosóficas, Da certeza; Cultura e valor (seleção)
2 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
AULAS 6 A 7 ESTRUTURALISMO EUROPEU: UMA “REVOLUÇÃO COPERNICANA” NOS ESTUDOS DO SENTIDO?
Ferdinand de Saussure Curso; Escritos (seleção) Roman Jakobson “Lingüística e poética” Émile Benveniste “Da subjetividade na linguagem” Roland Barthes
O rumor da língua (seleção)
AULAS 8 A 15: PERSPECTIVAS PÓS-ESTRUTURALISTAS:
J. L. Austin Quando dizer é fazer (seleção) M. Foucault A ordem do discurso Maurice Blanchot “Traduzir” J. Derrida “Carta a um amigo japonês”
Deleuze, G. Crítica e Clínica (seleções) Donna Haraway “Manifesto ciborgue” (O conjunto de textos a serem lidos nessa parte do curso será ajustado uma vez conhecido o perfil da turma.)
AVALIAÇÃO Trabalho monográfico sensível às questões norteadoras e à bibliografia do curso.
BIBLIOGRAFIA
(no máximo 5)
AUROUX, Sylvain. A filosofia da linguagem. Trad. de José Horta Nunes. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1998.
HARRIS, Roy & TAYLOR, Talbot. Landmarks in Linguistic Thought I. New York: Routledge, 1989.
JOSEPH, John E,. LOVE, Nigel & TAYLOR, Talbot J. Landmarks in linguistic thought II: The Western tradition in the twentieth century. New York/London: Routledge, 2001.
3 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
(serão oportunamente indicadas as referencias dos textos originais aqui listados em tradução)
ARROJO, R. & RAJAGOPALAN, K. O signo desconstruído. Campinas, Pontes, 1992.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Trad. D. M. de Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BLANCHOT, Maurice. “Traduire”, In: L’amitié. Tradução do ensaio de Davi Pessoa Carneiro. Paris: Editions Gallimard, 1971, pp. 69-73. [Tradução de Davi Pessoa Carneiro disponível em: https://jornalggn.com.br/blog/gilberto-cruvinel/traduzir-por-maurice-blanchot
BARTHES, R. O rumor da língua. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. 3. ed. São Paulo: Martins Fondes, 2004.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I e II. Campinas: Pontes, 1991. DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix.. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Rio
de Janeiro: Editora 34. 715 pp, 1995-1997, (vol 2.) DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica. Trad. de Peter Pál Pelbart. São Paulo, Editora
34, 1997. 143-153pp. DERRIDA, Jacques. Carta a um amigo japonês. Trad. Érica Lima. In: OTTONI, P.
Tradução: a prática da diferença. 2. ed. rev. Campinas: Ed. Unicamp, 2005. p. 21-27.
_____________. “A solidariedade dos seres vivos: Entrevista Com J. Derrida” In http://www.rubedo.psc.br/entrevis/solivivo.htm
_____________. “Théologie de la traduction.” In: Du droit à la philosophie. Galilée, 1990.
_____________. A escritura e a diferença. 4. ed. Trad. Maria Beatriz Marques Nizza da Silva et al. São Paulo: Perspectiva, 2009.
DUCROT, O. “Esboço de uma teoria polifônica da enunciação” In: O dizer e o dito. Tradução: Eduardo Guimarães et alii. Campinas: Pontes, 1987.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. A arqueologia do saber. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
____________. A ordem do discurso. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 2006.
FREGE, G. “Sobre o sentido e a referência”. In: Lógica e filosofia da linguagem. Trad. Paulo Alcoforado. São Paulo: Cultrix, 1976.
FREUD, S. “Os chistes e sua relação com o inconsciente. In:___. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Trad. de Ja”yme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1977b. v. VIII, p. 290.
GUIMARÃES, E. Os limites do sentido. Campinas: Pontes, 1995. HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo socialista no
final do século XX. In: SILVA, Tomaz (trad. e org). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
HENRY, P. A ferramenta imperfeita: língua, sujeito e discurso. Trad. Maria. Fausta P. de Castro. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.
JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. Trad. de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. 8. ed. São Paulo: Cultrix, 1975b. p. 118-162.
LACAN, Jacques. A instância da letra no inconsciente. In: LACAN, Jacques. Escritos. Trad. bras. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
LAKOFF, G. Women, fire, and dangerous things : what categories reveal about the mind. Chicago: The University Of Chicago Press, 1987.
MALDIDIER, D. A inquietação do discurso. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas: Pontes, 2003.
MARTINS, H. “Três caminhos na filosofia da linguagem” IN: Mussalim, F; Bentes, A.C. (orgs) Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. Vol 3. São Paulo: Cortez, 2009.
NIETZSCHE, Friedrich. Da retórica. Tradução de Tito Cardoso Cunha. In Cadernos de Tradução da USP, número 4, São Paulo: Edusp, 1999, esp. caps. 1 e 3.
___________. Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. Tradução e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho In: Nietzsche: os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p.43-52
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento? Trad. de Eni P. Orlandi. 3.
4 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
ed. Campinas, SP: Pontes, 2002. SAPIR, Eduardo. A Linguagem introdução ao estudo da fala: Língua e Literatura.
Trad. J. Mattoso Câmara Jr. 2ª edição. RJ: Livraria Acadêmica, 1954. SAUSSURE, F de. Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chelini; José Paulo Paes
e Izidoro Blinkstein. São Paulo: Editora Cultrix, 1969. WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Tradução José Carlos Bruni. São
Paulo: Editora Nova Cultural, 1999[1953] (Edição Os Pensadores). __________. Cultura e valor. Tr. Jorge Marques Lisboa: Edições 70, 1996. ________)). Da certeza. Edição bilíngüe português-alemão, trad. Maria Elisa Costa,
Lisboa: edições 70, [1969] 1990.
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS – PPGEL Período: 2020.2
LET 2465 Metodologias da Pesquisa Qualitativa
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 CRÉDITOS: 03
Prof (a). Inés Kayon de Miller
OBJETIVOS - Discutir criticamente possibilidades metodológicas em pesquisa qualitativa.
- Contribuir para a elaboração e desenvolvimento dos projetos de pesquisa dos mestrandos e doutorandos do PPGEL.
EMENTA
(conforme catálogo)
Questões ontológicas, epistemológicas e metodológicas na pesquisa em ciências humanas e sociais. Ênfase nos paradigmas interpretativistas. Questões de pesqui-sa, descrição do contexto e dos participantes. A geração dos dados. Identificação das unidades de análise e procedimentos analíticos. Questões de validade, confi-abilidade, reflexividade, ética e voz autoral em ambas as abordagens.
PROGRAMA - A natureza da pesquisa qualititava. - Questões de pesquisa, descrição do contexto e dos participantes. - Possibilidades para a geração dos dados: entrevistas, observação. - Conceituação de construtos como unidades de análise. - Abordagens e possibilidades analíticas. - Discussão dos conceitos de validade e confiabilidade. - Questões contemporâneas de reflexividade, ética e voz autoral.
AVALIAÇÃO
Apresentação e discussão de textos em aula.
Trabalho final relacionado à bibliografia discutida no curso.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
DENZIN, N. K. E Y. S LINCOLN (Eds.). O planejamento da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
GUBRIUM, J. F. e J. A. HOLSTEIN (Eds.). Handbook of Interview Research: Con-text and Method. Thousand Oaks CA: Sage, 2002. SILVERMAN, D. (Ed.). Qualitative Research: Theory, Method and Practice. Lon-don: Sage, 1997.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
AGAR, M. The professional stranger. San Diego, California: Academic Press, 1980.
AMORIM, M. O pesquisador e seu outro. Bakhtin e as ciências humanas. São Pau-lo: MUSA Editora, 2001. ATKINS, L.; DUCKWORTH, V. Research methods for social justice and equity in education. London: Bloomsbury, 2019.
BASTOS, L. C; SOARES, W.S. (Orgs.) A entrevista na pesquisa qualitativa. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2013.
BECKER, H. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. BECKER, H. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de re-
presentar o social. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. BORTNI, S.M. O professor pesquisador. Introdução à pesquisa qualitativa. Sõ
Paulo: Parábola, 2008. BRANDÃO, Z. (Org.) A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez
Editora, 1994. BRANDÃO, Z. Pesquisa em educação. Conversas com pós-graduandos. Rio de
Janeiro: Editora PUC-Rio e Edições Loyola. COCHRAN-SMITH; LYTLE, S. L. Inquiry as stance. New York: Teachers College
Press, 2009. COHEN L.; MANION, L. Research methods in education. London: Routledge,
1994. EISNER, E.W. e PESHKIN A. Qualitative Inquiry in Education. The continuing de-
bate. New York: Teachers College Press, 1990. FAZENDA, I. (Org.) Novos engoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez
Editora, 1992. GARCIA, R. L. Diálogos cotidianos. Rio dde Janeiro: FAPERJ, 2010. GLASER, B.G.; STRAAUSS, A.L. The discovery of grounded theory: strategies for
qualitative research. New York: Aldine de Gruyter, 1967. HOLMAN JONES, S.; ADAMS, T.E.; ELLIS, C. (Eds.) Handbook of Ethnography.
Oxon: Routledge, 2013. JOHNSTONE, B. Qualitative methods in sociolinguistics. New York: Oxford United
Press, 2000. LUDKE, M. (Coord.) O que conta como pesquisa? São Paulo: Cortez Editora,
2009. MANEN, M. Researching lived experience. Oxon: Routledge, 2015. MANEN, M. Phenomenology of practice. Oxon: Taylor & Francis, 2014. MINAYO, M.C.S. (Org.) Pesquisa social. Teoria, método e criatividade.
PETRÓPOLIS> editora vozes, 2003. MISHLER, E. Research interviewing. Context and narrative. Cambridge: Harvard
University Press, 1986. MORIN, A. Pesquisa-ação integral e sistêmica. Rio de Janeiro: DP&A editora,
2004. RICHARDS, K. Qualitative Inquiry in TESOL. London: Palgrave Macmillan, 2003. SPINK, M.J. (Ed.) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. São
Paulo: Cortez Editora, 2004. THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez Editora, 1996. WOLCOTT, HARRY F. Transforming qualitative data: Description, analysis, and
interpretation. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1994.
De: Letícia Maria Sicuro Corrêa [mailto:lscorrea@puc-rio.br] Enviada em: terça-feira, 4 de agosto de 2020 16:48 Para: PosGraLinguagem Assunto: Disciplina da PG Boa tarde Chiquinha, Creio que os alunos estão fazendo matrícula e ainda não enviei a descrição da disciplina de tópicos avançados. Como informei anteriormente a disciplina LET2477 -Tópicos Avançados em Estudos da Linguagem e suas Interfaces III terá o tópico: Especificidade de domínio no processamento e na aquisição da linguagem Profa. Letícia Corrêa – 2ª feira, das 16-19h Por favor incluir a seguinte descrição. - Discussão de questões relativas à arquitetura da mente humana, levando em conta: recursos e processos específicos do domínio da linguagem e de múltiplas demandas no desempenho de tarefas linguísticas. Serão discutidos textos e resultados da linguística teórica, psicolinguística e neurociência cognitiva. Obrigada, Letícia ________________________ Prof. Letícia M. Sicuro Corrêa, PhD LAPAL - Laboratório de Psicolinguística e Aquisição da Linguagem Dept. de Letras (Language Studies) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Tel: 55-21-35271297
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS – PPGEL Período: 2020.2
LET 2495 TÓPICOS EM LINGUÍSTICA COMPUTACIONAL
Tópico: Anotação linguística
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 CRÉDITOS: 03
Prof(a). Cláudia Freitas
Horário: 3ª f., 16hs - 19hs
OBJETIVOS Objetivo geral: Apresentar e discutir a atividade de anotação linguística no âmbito do PLN/Linguística Computacional. Especificamente, o curso irá discutir
O que é anotação e seus principais desafios
Métodos de anotação
O papel do linguista na anotação
A relevância da anotação no PLN/Linguística Computacional
A relevância da anotação nos estudos linguísticos
EMENTA
(conforme catálogo)
O processamento automático da linguagem com ênfase nas ferramentas e/ou recursos e/ou a aplicações.
PROGRAMA
Visão geral da anotação
Anotação e interpretação
Anotação (humana) mão na massa: do zero à revisão
Tagsets e esquemas de anotação: de onde vêm?
Linguagem e categorização; anotação e classificação
Avaliação da anotação; validação de classes
AVALIAÇÃO Um trabalho ao final do curso
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
GARSIDE, R.; LEECH, G.; MCENERY, A. (eds). Corpus Annotation: Lin-
guistic Information from Computer Text Corpora. Michigan, Longman.
1997.
IDE, N.; PUSTEJOVSKY, J. (eds.), Handbook of Linguistic Annotation.
Dordrecht, Springer Netherlands. 2017.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
Unidade I: Visão geral da anotação
• Pustejovsky, J., Stubbs, A. (2012) Natural Language Annotation for Ma-chine Learning. O'Reilly Media, Inc. (Capit 1)
• Palmer, M.. Nianwen, X. (2010). Linguistic Annotation. In: Clark, Fox, Lap-pin. The Handbook of Computational Linguistics and Natural Language Processing. Wiley-Blackwell.
Unidade II: Anotação e intepretação
• Sampson, G. (2000). The role of taxonomy in language engineering. Phil. Trans. R. Soc. A. 358: 1339–1355.
• Archer, D. (2012). Corpus annotation: a welcome addition or an interpreta-tion too far? In: J. Tyrkkö; M. Kipiö; T. Nevalainen; M. Rissanen (eds.), Outposts of Historical Corpus Linguistics: from the Helsinki corpus to a pro-liferation of resources. Varieng - Studies in Variation, Contacts and Change in English, 10.
• Santos, D., Marques, R., Freitas, C., Mota, C., Simões, A. (2015). Compa-rando anotações na Gramateca: filosofia, ferramentas e exemplos. Domí-
nios da Lingu@agem, v. 9:11-26.
Unidade III: Anotação (humana) mão na massa: do zero à revisão
• Costa, B.; Freitas, C. (2017). Verbos de elocução em português: um estu-do descritivo com base em grandes corpora e motivado pela linguística computacional. Fórum Linguístico, 14(3):2266-2285.
• Freitas, C, Freitas, B & Santos, D. (2016) "QUEMDISSE?: Reported spe-ech in Portuguese". In: Proceedings of the Tenth International Conference on Language Resources and Evaluation (LREC 2016).
• Alzetta, C., Dell’orletta, F., Montemagni, S., Simi, M. e Venturi, G.(2018) As-sessing the impact of incremental error detection and correction. a case study on the Italian uni-versal dependency treebank. In: Proceedings of the Second Workshop on Universal Dependen-cies (UDW2018), pages 1–7, Brussels, Belgium, 2018.
Unidade IV: Tagsets e esquemas de anotação: de onde vêm?
• Chishman, R., Bertoldi, A., Padilha, J., Lermen, L. (2008). Corpus e anota-ção semântica: um experimento para a Língua Portuguesa a partir da se-mântica de frames. In: Companion Proceedings of the XIV Brazilian Sym-posium on Multimedia and the Web, p. 321–325
• Baker, C. FrameNet: Frame Semantic Annotation in Practice. In: N. Ide; J. PUSTEJOVSKY (eds.), Handbook of Linguistic Annotation. Dordrecht, Springer Netherlands, p.771-811
• Freitas, C., Santos, Diana., Mota, C., Jansen, H. & Carriço. B. (2015) O lé-xico do corpo e anotação de sentidos em grandes corpora: o projeto Es-queleto. Revista de Estudos da Linguagem, v. 23, p. 641-680, 2015.
• Baker, C.; Fellbaum, C.; Passonneau, R. (2017). Semantic Annotation of MASC. In: N. Ide; J. Pustejovsky (eds.), Handbook of Linguistic Annotation. Dordrecht, Springer Netherlands, p. 699-717.
• Freitas, C., Real, L., Rademaker, A.. (2015). Anotação De Corpus Com a OpenWordNet-PT: Um Exercício De Desambiguação. In: Proceedings of the 10th Brazilian Symposium In Information and Human Language Tech-nology, 51–55.
Unidade V: Linguagem e categorização; anotação e classificação
• Ellis, J. 1993. Language, thought and logic. Illinois, Northwestern Universi-ty Press, 163 p. (capits 2 e 3)
Unidade VI: Avaliação da anotação; validação de classes
• Artstein, R. (2017). Inter annotator Agreement. In: N. Ide; J. Pustejovsky (eds.), Handbook of Linguistic Annotation. Dordrecht, Springer Nether-lands, p.297-313.
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS Período: 2020.2
LET 2651
Tópicos Avançados em Perspectivas Teórico-Metodológicas e Analíticas do Discurso: Discurso, emoções e avaliação em contextos profissionais
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 HORAS CRÉDITOS: 3
PRÉ-REQUISITO(S): sem pré-requisito
Profa. Adriana Nogueira Accioly Nóbrega
OBJETIVOS - analisar criticamente a construção de relações interpessoais em contextos peda-gógicos e profissionais.
- motivar discussões sobre a intrínseca relação entre linguagem, avaliação e emoções.
- analisar criticamente o discurso e suas construções de emoções em diferentes práticas discursivas, com foco em momentos de avaliação.
- desenvolver estudos sobre linguagem e construção de emoções a partir da per-spectiva sociohistórica.
- discutir questões crítico-reflexivas associadas à pesquisa sobre emoções em contextos educacionais e profissionais.
EMENTA Análise de questões crítico-reflexivas nas relações afetivas interpessoais con-struídas em contextos pedagógicos e profissionais. Aspectos sociais e culturais das emoções em diferentes contextos. Avaliação discursiva como prática in-teracional e suas relações com a construção de emoções. Avaliação e Sistema de Avaliatividade. Questões metodológicas associadas à pesquisa e à análise das emoções no discurso.
PROGRAMA
(a ser ajustado de
acordo com o
perfil do grupo)
- Linguagem e emoções - Emoções: história e filosofia - Antropologia das emoções - Emoções em contextos pedagógicos - Emoções em contextos profissionais - Estudos feministas sobre emoções - Avaliação - Sistema de Avaliatividade
2 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
AVALIAÇÃO Apresentação e discussão de textos em aula.
Seminários.
Trabalho final.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
MARTIN, J.; WHITE, P. The Language of Evaluation: Appraisal in English.
New York, Palgrave/Macmillan, 2005.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política.. Belo
Horizonte, Editora UFMG, [1998] 2002.
REZENDE, C.; COELHO, M. C. Antropologia das emoções. Rio de
Janeiro, FGV, 2010.
SCHUTZ, P; ZEMBYLAS, M.. Advances in Teacher Emotion Research:
The Impact on Teachers’ Lives. New York: Springer, 2009.
THOMPSON, G.; L. ALBA-JUEZ, (Eds.), Evaluation in context. Amster-
dam/Philadelphia, John Benjamins. 2014.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
(a ser ajustada de
acordo com o
perfil do grupo)
ABU-LUGHOD, L.; LUTZ, C. Introduction: emotion, discourse, and the
politics of everyday life. In: ABU-LUGHOD, L.; LUTZ, C. Language
and the Politics of Emotion. New York. Cambridge University Press,
1990.
AHMED, S. The cultural politics of emotion. Ehrhart, Edinburgh University
Press, 2004.
AHMED, S. The promise of happiness. United States, Duke University
Press, 2010.
ALBA-JUEZ, L. THOMPSON, G. Introduction. In: G. THOMPSON, G.; L.
ALBA-JUEZ, (Eds), Evaluation in context. Amsterdam/Philadelphia,
John Benjamins. 2014. p. 3-26.
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato. Tradução de Carlos Alberto Fara-
co e Cristovão Tezza Austin, University of Texas Press, 1993.
BEDNAREK, M. Analyzing language and emotion. In: BEDNAREK, M.
Emotion Talk Across Corpora. London: Palgrave Macmillan, 2008, p. 1-
26.
BARCELOS, A. M. F; COELHO, H.S, H. (orgs). Emoções, reflexões e
(trans)form(ações) de alunos, professores e formadores de professores
de línguas. Campinas, Pontes, 2010.
BARCELOS, A. M. F. Desvelando a relação entre crenças sobre ensino e
aprendizagem de línguas, emoções e identidades. In: GERHARDT, A. F.
L. M.; AMORIM, M. A.;CARVALHO, A. M. (Orgs.) Linguística
Aplicada e ensino: língua e literatura. Campinas: Pontes Editores, 2013,
p. 153-186.
BARCELOS, A. M. F. Formação de professores de línguas em tempos críti-
cos: desafios e possibilidades sustentados na amorosidade. In: SILVA,
W. M.; SILVA, W. R.; CAMPOS, D. M. (Orgs.)Desafios da formação
de professores na Linguística Aplicada. Campinas: Pontes Editores,
2019, p. 43-58.
BELLI, S.; HARRÉ, R.; ÍÑIGUEZ, L. 2010. What is love? Discourse about
emotions in social sciences. Human Affairs, 20, 249–270.
3 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
BLOMMAERT, J. Discourse: A Critical Introduction. Cambridge, Cam-
bridge University Press, 2005.
BOLER, M. Feeling power: Emotions and education. New York: Routledge,
1999.
CAMPBELL, S. Being dismissed: The politics of emotional expression.
Hypatia, 9(3), 46–65, 1994.
CELANI, M. A. Afinal, o que é Linguística Aplicada? In: PASCHOAL, M.
S. Z;CELANI, M. A. (eds.). Linguística Aplicada: da aplicação da
linguística à linguística transdisciplinar. São Paulo: EDUC, p. 15-23,
1992.
COELHO, M. C.; REZENDE, C. Introdução. O campo da antropologia das
emoções. In: COELHO, M; REZENDE, C. (org) Cultura e sentimentos -
ensaios em antropologia das emoções. Rio de Janeiro: Contra Capa /
faperj, 2011.
DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano.
Companhia das Letras, 2012.
DENZIN, N. K.. On understanding emotion. San Francisco: Jossey-Bass
Publishers, 1984.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da
pesquisa qualitativa. In: _______. O planejamento da pesquisa
qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, p. 15- 41,
2006.
GEE, J. P. An Introduction to Discourse Analysis. New York: Routledge,
2005.
GORTON, K. Theorizing emotion and affect: Feminist engagements. Femi-
nist Theory V. 8, N. 3, 2007.
HARGREAVES, A. Mixed emotions: Teachers’ perceptions of their interac-
tions with students. Teaching and Teacher Education, 16, 811–826,
2000.
HARRÉ, R. (Ed.). The social construction of emotions. New York: Basil
Blackwell, 1986.
HOLODYNSKI, M. The Internalization Theory of Emotions: A Cultural
Historical Approach to the Development of Emotions. Mind, Culture,
and Activity, 20:1, 4-38, 2013..
hooks, b. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade.
São Paulo, Editora WMF Martins Fontes, [1994] 2013.
LE BRETON, D. As paixões ordinárias. Antropologia das Emoções. Petró-
polis, Vozes, 2009.
LEWIS, C. TIERNEY J. D. Mobilizing Emotion in an Urban Classroom:
Producing Identities and Transforming Signs in a Race-Related Discus-
sion. Linguistics and Education, Volume 24, Issue 3, September 2013,
Pages 289-304
LUTZ, C; WHITE, J. The anthropology of emotions. In: Ann. Rev.
Anthropol.,15:405-36. 1986.
MAHN, H.; JOHN-STEINER, V. The gift of confidence: a Vygotskyan
view of emotions. In: WELLS, G.; CLAXTON, G. Learning for life in
the 21st century. Oxford: Blackwell, p. 46-58, 2002.
MARTIN, J. R. Beyond exchange: appraisal systems in English. In:
HUSTON, S;THOMPSON, G. (Eds.) Evaluation in Text. Oxford: Ox-
ford University Press, 2000, p.142-175.
4 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
MARTIN, J. R.; ROSE, D. Working with discourse: meaning beyond the
clause. London: Continuum, 2007.
MARTINS, S. T. A.; SOUZA, N. E.; ARAGÃO, R. C. O papel das emoções
e da linguística aplicada crítica na formação do professor de línguas. In:
Congresso Internacional de Linguística Aplicada Crítica – ICCAL,
Brasília. Anais do I Congresso Internacional de Linguística Aplicada
Crítica [livro eletrônico]: linguagem, ação e transformação. Londrina:
UEL, 2015, p. 59-73.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. (Org.) Afetividade e emoções no
ensino/aprendizagem de línguas: múltiplos olhares. Campinas, SP:
Pontes Editores. 2011.
MEYER, D. K. Entering the emotional practices of teaching. In: SCHUTZ,
P. A.; ZEMBYLAS, M. Advances in teacher emotion research: the im-
pact on teachers’ lives. Springer, p. 73-91, 2009.
MILLER, I.K.. Formação de professores de línguas: da eficiência à reflexão
crítica e ética. In MOITA LOPES, L.P. (org.) Linguística Aplicada na
modernidade recente. São Paulo, Parábola, 2013, p. 99-121.
MOITA LOPES, L. P. (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar.
São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
NÓBREGA KUSCHNIR, A. O afeto e a socioconstrução do conhecimento
na sala de aula de língua estrangeira. In: Pesquisas em Discurso Peda-
gógico, Rio de Janeiro, PUC-Rio, v. 2 (1), 2003.
OCHS, E. From Feelings to Grammar: A Samoan Case study. In: Language
Socialization Across Cultures, B. SCHIEFFELIN AND E. OCHS (eds.).
Cambridge: Cambridge University Press,1986, pp. 251-272.
OCHS, E. The linguistic expression of affect. In: Culture and Language
Development. Cambridge, Cambridge University Press, 1988.
OCHS, E.; SCHIEFFELIN, B. Language Has a Heart. Text, 9, 7-25, 1989.
ORTEGA, F. Para uma política da amizade: Arendt, Derrida, Foucault. Rio
de Janeiro, Relume Dumará, 2000.
PEREIRA, M. G; BASTOS, L. C. Afeto, poder e solidariedade em encon-
tros de serviço. Palavra, n. 8, pp. 169-208, 2002.
PRABHU, N. S. The dynamics of the language lesson. TESOL Quarterly,
26, p.226-241, 1992.
ROSALDO, M. Toward an anthropology of self and feeling, in: R.
SHWEDER; R. LEVINE (Eds.). Culture theory: Essays on mind, self,
and emotion . New York: Cambridge University Press, pp. 137–157,
1984.
SARTRE, Jean-Paul. Esboço para uma teoria das emoções. Porto Alegre:
L&PM, 2014.
SOLOMON, R. (Ed.) Thinking about feeling: contemporary philosophers
on emotions. Oxford, Oxford University Press, 2004.
SOUZA, N. E. S.; ARAGÃO, R. C. Emoções e identidades de professores
entre o aprender e o ensinar inglês. EntreLetras (online), v. 8, n. 2, p. 57-
79, 2017.
THOMPSON, G; HUNSTON, S. Evaluation: an introduction. In: G.
THOMPSON; S. HUNSTON. (eds.), Evaluation in Text: Authorial
Stance and the Construction of Discourse. Oxford, Oxford University
Press, 2000, pp. 1-26.
VIAN JR, O. O Sistema de Avaliatividade e os recursos para gradação em
5 _ CONTINUAÇÃO DE COD 1234
língua portuguesa: questões terminológicas e de instanciação.
D.E.L.T.A., v. 25, n.1, p. 99-129, 2009.
VIAN JR., O. 2010. O Sistema de Avaliatividade e a linguagem da
avaliação. In: O. VIAN Jr.; A. SOUZA; F. ALMEIDA (eds.), A lin-
guagem da avaliação em língua portuguesa: estudos sistêmico-
funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos, Pedro &
João Editores, p. 19-29.
WILCE, J M. Language and emotion. Cambridge, Cambridge University
Press, 2009.
ZEMBYLAS, M. Interrogating ‘‘teacher identity’’: Emotion, resistance, and
self-formation. Educational Theory, 53, 107–127, 2003.
ZEMBYLAS, M. Emotions and teacher identity: a poststructural perspec-
tive. In: Teachers and teaching: theory and practice, vol. 9, no. 3, Au-
gust, p. 213-238, 2003.
ZEMBYLAS, M. Beyond teacher cognition and teacher beliefs: the value of
the ethnography of emotions in teaching. In: International Journal of
Qualitative Studies in Education, vol. 18, No. 4, July-August, p. 465-
487, 2005.
ZEMBYLAS, M; SCHUTZ, P. (Eds.). Methodological Advances in Re-
search on Emotion and Education. Switzerland, Springer, 2006.
CENTRO UNIVERSITÁRIO: CTCH
DEPARTAMENTO: LETRAS – PPGEL Período: 2020.2
LET 2654 Tópicos Avançados em Discurso e Sociedade Tópico: O legado de Goffman aos estudos da interação social
CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 CRÉDITOS: 03
Prof(a): Dra. Maria das Graças Dias Pereira Pesquisadores convidados: Prof. Dr. Édison Gastaldo, Dr. Rod Watson, Dra. Bran-ca Telles Ribeiro, Dra. Fraya Frehse, Dra. Maria Cláudia Coelho, Dra. Maria do Carmo Leite de Oliveira, Dra. Liana Biar, Dra. Liliana Cabral Bastos
OBJETIVOS
● Discutir a obra de Erving Goffman e seus conceitos principais na ordem da interação social. ● Discutir e desenvolver estudos teóricos e analíticos, na ordem da interação social de Erving Goffman, com foco em estudos da linguagem e/ou áreas inter-disciplinares.
EMENTA
(conforme catálogo)
Análise de questões específicas das relações discurso e sociedade na contemporaneidade, em diferentes perspectivas teóricas e analíticas.
PROGRAMA Introdução à vida e obra de Erving Goffman As regras do teatro social: interpretando “A Representação do Eu na Vida Cotidia-na” (1959) A vida íntima das Instituições Totais: revendo “Manicômios Prisões e Conventos” (1961) A Arte de gerenciar uma impressão deteriorada: sobre “Estigma” (1963) A vida social como um drama, um ritual, um jogo: as metáforas em Goffman A abordagem goffmaniana quadro-a-quadro: enquadrando “Os Quadros da Expe-riência Social” (1974) A fala-em-interação, segundo Goffman: explorando Forms of Talk (1981) O gênero em “Gender Advertisements” (1979) Espacialidade em Goffman Erving Goffman e outros estudiosos da interação social Erving Goffman, a Sociolinguística e a Etnometodologia Novas modalidades de comunicação mediadas a partir de Goffman
AVALIAÇÃO ● Apresentação oral, em slides, de capítulos da obra de Goffman.
● Análise e discussão de textos e dados, em grupo.
● Elaboração de monografia teórica e analítica, com geração de dados, na ordem da interação social de Erving Goffman, com foco em estudos da linguagem e/ou áreas interdisciplinares.
● Apresentação oral da monografia e entrega de texto escrito da monografia.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
GASTALDO, Édison (Org.). Erving Goffman: Desbravador do Cotidiano. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004.
GOFFMAN, Erving. The presentation of self in everyday life. Garden City, NY, Doubleday, 1959, Traduções: A representação do eu na vida cotidiana. Petró-
polis: Vozes, 1975. Traduções: A apresentação do Eu na vida de todos os
dias, Lisboa: Relógio d'Água, 1993
____Manicómios, Prisões e Conventos. São Paulo: Perspectiva, [1961]
1999.
___ Estigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada, Rio
de Janeiro: Zahar Editores, [1963] 1983. ___Frame analysis. New York: Harper & Row, 1974. Tradução: Os quadros da
experiência social: uma perspectiva de análise. Petrópolis: Editora Vozes. 2012.
___ Gender Advertisements. New York: Harper and Row, 1979 ___Forms of talk. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1981.
WATSON, Rod. The textual Incarnation of Sociological Analysis: the case of Erving Goffman’s writings”. In: ___. Analysing Practical and Professional Texts. A natu-ralistic Approach. Farnham: Ashgate, 2009.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
COELHO, Maria Claudia (Org.). Estudos sobre interação: textos escolhidos. Rio
de Janeiro: EDUERJ, 2013. DOYLE, Arthur C. O Problema Final. In: O Ritual Musgrave e outras aventuras. São Paulo:
Melhoramentos, 2000. DOYLE, Arthur C. A Casa Vazia. In: A Volta de Sherlock Holmes. São Paulo: Melhoramen-
tos, 2000.
Frehse, Fraya. Erving Goffman, o sociólogo do espaço. RBCS, v. 23, n. 68, p. 154-66, out. 2008
GOFFMAN, Erving. Encounters: two studies in the sociology of interaction. Indianapolis:
Bobbs Merril, 1961. ____Behavior in Public Places: Notes on the Social Organization of Gatherings. New York,
1963. Tradução: Comportamento em lugares públicos. Petrópolis: Vozes, 2010. ___Interaction ritual. New York: Pantheon Books, 1967. Tradução: Ritual de interação: en-
saios sobre o comportamento face a face. Tradução de Fábio Rodrigues Ribeiro da Sil-va. Petrópolis: Vozes, 2011
___ Strategic Interaction. New York: Ballantine Books, 1969. ___ The Interaction Order. American Sociological Review, v. 48, n. 1, p. 1-17, feb. [1982]
1983 JACOBSEN, Michael Hviid (Ed.). The Contemporary Goffman. New York: Routledge, 2010. LEMERT, Charles; BRANAMAN, Ann (Eds). The Goffman Reader. Maiden, Massachusetts
– USA/ Oxford – UK: Blackwell Publishers Ltd, 1997. SMITH, Greg (Ed.). Goffman and Social Organization: Studies in Sociological Legacy. Lon-
don and New York: Routledge, 1999 WINKIN, Yves (org.) Os momentos e seus homens. Lisboa: Relógio D’Água, 1999. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
Artigos acadêmicos Resenhas críticas Dissertações de mestrado e teses de doutorado
https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/000169930004300208
Recommended