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Inovação, Competitividade e Desenvolvimento
Ronaldo Mota(Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação/MCT)
XV MET e II Simpósio sobre Metodologias
Lab. de Pesquisa Agropecuária Embrapa/Pelotas-RS, 29 de outubro 2010
CONCEITO DE INOVAÇÃO AO LONGO DO TEMPO
Inovação na visão Schumpeter (1926) compreende: i)introdução de um produto que os consumidores ainda não estejam
familiarizados ou de uma nova qualidade ou funcionalidade de um bem; ii)introdução de um método de produção baseado em descoberta científica
ou novidade tecnológica resultando em nova maneira de manejar comercialmente uma mercadoria;
iii)abertura de um novo mercado; ou iv)conquista de uma nova fonte de oferta de matérias primas ou de bens
semimanufaturados.
Freeman (1982) sobre o caráter contínuo e cumulativo:a.‘inovações incrementais’, aquelas que ocorrem de forma contínua em
uma indústria, e b.‘inovações radicais’, descobertas decorrentes de conhecimentos novos,
de forte impacto, envolvendo substanciais riscos técnicos, de custo e de tempo.
Inovação: motor da competitividade e do desenvolvimento sustentado
O investimento bem sucedido em inovação: Aumenta produtividade e cria novos produtos: empresas e país Gera mais e melhores empregos: maior participação dos salários na renda nacional É vetor de competitividade: mais valor agregado e presença nos mercados globais Soluciona demandas da sociedade: Saúde, Meio Ambiente, Complexos Urbanos Protege as Nações: DefesaCrescimento com base na inovação
Convergência de interesses: Cidadão, Empresa e Estado
Inovação: protagonismo da empresaInvestimento Público e Privado em P&D (% PIB)
Fonte: Elaborado com base em www.mct.gov.br.
Setor Privado é o protagonista. Nos países avançados, mais de 70% dos dispêndios são realizados pelas empresas. Grandes Empresas: mais de 60% do investimento em P&D no mundoInovação demanda comprometimento com o longo prazo, recursos e disposição ao risco
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87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Mestres e Doutores titulados anualmente
11,4 mil doutores titulados em 2009
38,8 mil mestres* titulados em 2009
Brasil tem política de C&T bem sucedida
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
Ano
Val
or re
lativ
o
Brasil
Mundo
Aumento de 11,3%/ano
4,8 x a média mundial e2,12% da produção mundial em 2008
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Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Participação do Brasil no mundo atual
PIB 2%O Brasil tem hoje mais de 100.000
pesquisadores. Tem a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina
Entretanto, Patentes 0,2%
Publicações científicas 2,7%
Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Inovação tecnológica nas empresasAté recentemente pouquíssimas empresas
privadas nacionais tinham atividades dePesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Principais razões
• Cultura empresarial
• Falta de políticas governamentais
Prioridade à Política de Inovação
Até recentemente só haviam dois instrumentos do governo para apoiar a inovação nas empresas:
o Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%
o Incentivos fiscais da Lei de Informática
Falta de política de governo para inovação
Prioridade à Política de Inovação
Principais instrumentos e programas atuais:
Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES) Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES) Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES) Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem) Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME) Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos Compras governamentais (MP 495) Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisa- SIBRATEC-Sistema Brasileiro de Tecnologia
PACTI articulado com PDP
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação
Investimentos realizados pelas empresas em P&D (R$ milhões)
389 558 352
1.803
4.580
7.768
2.191
5.138
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2006 2007 2008
(R$ milhões)
dispêndio de custeiodispêndio de capital
total
(0,09%)
(0,28%)
(0,19%)
(% PIB)
Chamadas Públicas de Subvenção (Nacional)
PAPPE Subvenção (Regional, MPEs)
PRIME – Primeira Empresa Inovadora (MPEs)
projetos de desenvolvimento de produtos e processos inovadores priorizados pelas PITCE/PDP
projetos de P,D&I para custeio da remuneração de novos pesquisadores (Mestres e Doutores) em atividades de inovação (Lei do Bem)
Criada pela Lei da Inovação ( Lei 10.973/2004)
Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica
Edital Nacional MCT/FINEP
Valor do Edital: R$ 300 milhõesDemanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhãoResultado: 145 propostas aprovadas, R$ 272,5 milhões
2006 2007Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhõesResultado: 174 propostas aprovadas, R$ 313,8 milhões
2008Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhõesResultado: 245 propostas aprovadas, R$ 514,6 milhões
Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhõesResultado: 261 propostas aprovadas, R$ 466 milhões
2009
Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica
PRIME – Programa Primeira Empresa Inovadora
incubadora-âncora
Apoio a empresas inovadoras nascentes, por meio de incubadoras-âncora, responsáveis pela seleção dos empreendimentos e repasse dos recursos.
Objetivo do PRIMEApoiar a estruturação de planos de negócio e o desenvolvimento de novos produtos e serviços de empresas nascentes (até 2 anos de vida).
17 editais regionais lançados em 20091.381 empresas secionadas para receber R$ 120 mil cada na forma de subvenção econômica + Crédito Juro Zero de R$ 120 mil
Programa em parceria com entidades locais
SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
Redes de institutos tecnológicos e núcleos universitários articulados para apoiar o desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira, por meio de: PD&I de processos e produtos;
serviços tecnológicos; extensão e assistência tecnológica
Ministério daCiência e Tecnologia
Ministérioda Saúde
Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior
Ministério deMinas e Energia
Ministérioda Educação
Produtos para a saúdeInsumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticosSangue e hemoderivadosAnálises físico-químicas e microbio p/ alimentaçãoBiotecnologiaSaneamento e abastecimento d’águaRadioproteção e dosimetriaEquipamentos de proteção individualProdutos e dispositivos eletrônicosTIC aplicáveis às novas mídias: TV Digital, comunicação sem fio, internetGeração, transmissão e distribuição de energiaComponentes e produtos da área de defesa e segurançaBiocombustíveisProdutos de manufatura mecânicaProdutos de setores tradicionais: têxtil, couro e calçados, madeira e móveisInstalações prediais e iluminação públicaMonitoramento ambientalTransformados plásticosGravimetria, orientação magnética, intensidade de campo magnético e compatibilidade eletromagnética
253 laboratórios selecionados, de 53 instituições, envolvendo 469 participações laboratoriais
SIBRATEC – Serviços Tecnológicos
19 redes temáticas em implantação
TECPAR; FIEP; SEBRAE/PR; SETI/PR; F.ARAUCÁRIA
SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC
IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul;PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS
FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SD/SP
RMI; CETEC; IEL/MG; FAPEMIG; SEBRAE/MG; SEDE/MG; SECTES/MG
IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE; SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA
FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE
FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; UESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI
FUNPEC; SENAI/RN; UFRN; UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC/RN
FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB
IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE
IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL; FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL
IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS, FAPITEC/SE, SEBRAE-SE
REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ
IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM, BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES
IEL/MS; SENAI/MS; UFMS; UEMS; UFGD; UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS
FUNAPE/GO; SENAI/GO; UFG; IFGOIANO; SGM-SIC/GO; SEBRAE/GO; SECTEC/GO
SECITEC/MT; SENAI/MT; UFMT; IFMT; UNEMAT; INT; SEBRAE/MT
IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO; Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN; FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO
FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM; Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM;
SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM
FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA, CPATU, IFPA, SEDECT/PA
IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS; UFT; SECT/TO
SIBRATEC – Extensão Tecnológica
DF
SIBRATEC – Centros de Inovação (14 redes temáticas)
Insumos para Saúde Animal
Manufatura e Bens de CapitalMicroeletrônicaEletrônica para ProdutosVitiviniculturaEnergia Solar FotovoltaicaPlásticos e BorrachasVisualização AvançadaBioetanolEquipamentos Medico, Hospitalar e odontológicoInsumos para a Saúde Humana Tecnologias Digitais de Informação e ComunicaçãoNanocosméticosVeículos Elétricos
13 redes estão estruturadas e 01 está em articulação
1.0701.431 1.330
2.043
2.742
3.148
3.627
4.236
4.925
6.482
1.858
5376
4732
4243
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
CNPq
programa nuclear institutos MCT
FNDCT programa espacial outras ações MCT
LOALOA
Evolução da execução orçamentária do MCT em OCC Evolução da execução orçamentária do MCT em OCC
previsto
LOA 2010
R$ milhões correntes
Avanços possíveis graças ao aumento do orçamento
Maior gargalo para inovar?
Recursos humanos
Como formar gente preparada para inovar?
• Muito difícil. Complexo. Desafiador
• Porém, necessário e imprescindível
• Não tem receita pronta (o que é bom!).
Inovar conjuga criatividade e empreendorismo com disciplina e firmeza de propósitos.
Ciência, Tecnologia e Inovação, o que implica cada um..
Recursos humanos
Como formar gente preparada para inovar?
• Muito difícil. Complexo. Desafiador
• Porém, necessário e imprescindível
• Não tem receita pronta (o que é bom!).
Inovar conjuga criatividade e empreendorismo com disciplina e firmeza de propósitos.
Ciência, Tecnologia e Inovação, o que implica cada um..
O mundo da Educação emtrês “revoluções educacionais”:
1. Sócrates, Platão e Aristóteles
2. Joahann Gutenberg
3. TIC, mídias e inovação
Repensando a Universidade Humboldtiana1.Ensino, pesquisa e extensão?
2.Educação flexível: além da presencial e da educação a distância
3.Andragogia versus Pedagogia
4.Método Keller
5.Trabalho em equipe e papel dos laboratórios
6.Criatividade
7.Múltiplas titulações
8.Contexto internacional e idiomas
9.Incubadora de empresas, empreendedorismo e graduação
10.O papel da inovação no contexto ensino, pesquisa e extensão
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