Influência dos factores do meio nos animais

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Os factores do

meio,

principalmente:

LUZ

TEMPERATURA

HUMIDADE

são responsáveis pelas

variações de

comportamento e

distribuição de muitos

animais na superfície da

Terra.

Mas cada espécie animal reage às

alterações dos factores ambientais de forma

diferente.

Os veados

habitam as

florestas durante

todo o ano, não

alterando os

seus hábitos,

apesar das

temperaturas

baixas.

A lebre-alpina

muda de cor

com a estação

do ano, no

Verão o pêlo é

castanho

avermelhado e

no Inverno a

pelagem é

branca.

Algumas espécies de morcego e

a maioria dos ursos passa o

Inverno num sono profundo.

Os crocodilos do Nilo passam a

estação mais quente em cavernas

num estado de dormência.

Os gansos partem para locais em que as

temperaturas sejam mais adequadas e

exista mais alimento.

Os factores ambientais que influenciam

os animais são:

Temperatura

Luz

Humidade

O crescimento

A morfologia

A reprodução

A actividade

Que influenciam

Para sobreviver, os animais podem:

HIBERNAR

ESTIVARMIGRAR

Adaptar-se morfologicamente

A luz influencia a distribuição, a

actividade e as características

morfológicas dos animais.

A cor do pelo ou penas varia

dependendo se a sua vida é

mais activa durante a noite

ou durante o dia.

ANIMAIS DIURNOS – São activos

principalmente no período de luz.

ANIMAIS NOTURNOS – Desenvolvem a

sua actividade principalmente durante a

noite.

A ausência de luz pode fazer com que

os outros sentidos se desenvolvam mais

para compensar.

Como a luz só penetra até cerca de 200

metros de profundidade, alguns seres

desenvolveram bioluminiscência

(produzem a própria luz).

A duração dos dias é

um dos factores que

indicam aos animais

se está na altura de

iniciar a sua

migração ou

hibernação.

A temperatura influência o

comportamento dos

animais pois até um dado

valor, o aumento de

temperatura aumenta a

actividade dos animais.

Há uma temperatura óptima para a vida de cada espécie.

No caso da mosca, o máximo da actividade dá-se entre os 20 e os 30ºC.

Para sobreviver os seres têm de ser

capazes de se adaptar às alterações de

temperatura que ocorrem no seu

habitat.

Há animais que

preferem

ambientes secos,

tendo o

revestimento

corporal

impermeável, e

outros que

preferem

ambientes

húmidos.

Existem animais cujo revestimento

impede as perdas de água.

E outros animais que conseguem

diminuir a quantidade de urina que

produzem para diminuir a perda de

água.

Geralmente os animais reagem às

más condições do meio de modo a

manterem-se vivos. Alguns ficam

inactivos durante certo tempo,

outros deslocam-se para meios com

condições mais favoráveis e há

mesmo aqueles que sofrem

alterações morfológicas.

Alguns animais resistem às

baixas temperaturas, entrando

num estado de dormência que se

designa por hibernação.

Durante a hibernação, a

actividade vital dos animais fica

reduzida ao mínimo.

Alguns morcegos,

cobras, lagartos,

tartarugas hibernam

durante o Inverno e

na Primavera,

quando a

temperatura

ambiente sobe, estes

animais saem do seu

“sono” e retomam a

actividade.

Há outros animais que

é quando a

temperatura está muito

alta é que diminuem a

sua actividade, é o que

acontece com alguns

peixes, que vivem em

rios que secam durante

o verão, e com certos

crocodilos.

Os animais que se deslocam

facilmente, quando as condições

ambientais lhes são adversas,

migram para outros locais onde

as condições de alimento, de

acasalamento ou de postura são

mais favoráveis.

Duas vezes por ano, a rena percorre

uma média de 1100 Km na

deslocação à procura de melhores

condições de sobrevivência. No Outono do Ártico

desloca-se da planície polar

que começa a gelar, para as

florestas de pinheiros e

abetos à procura de alimento

e para acasalar. Na

Primavera seguinte, volta à

tundra onde nascem as suas

crias.

A Andorinha-do-Ártico executa a maior

migração conhecida, deslocando-se sem

descanso, desde o Circulo Polar Árctico, quando

surge a noite polar, até ao Pólo Sul, à procura do

dia polar, percorrendo, pelo menos, 18 000 km.

Existem ainda

outros factores que

podem levar os

animais a mudar de

habitat:

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