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Hepatite B:Vacina
R. PARANÁ
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Medicina
Unidade de Gastro-Hepatologia
Representação esquemática do VHB
Figura 1: Estrutura do Vírus da Hepatite B
Pequena proteína de superfície (S)Média proteína de superfície (S+PréS2)
Grande proteína de superfície (S+PréS2+PréS1)
DNA
Polimerase
Core Icosaédrico
Fonte: http://www.rit.edu/japfaa/infectious.html
Vacina VHB: Problema desaúde pública
VHB•350.000.00 Portadores;•mortes por VHB em áreas elevadas prevalência; estimada em 500.000 a 700.000 mortes / ano;
•21% mortalidade em crianças infectadas < 5 anos;•31% com >5 anos (incluindo adolescentes / adultos).
VHBVHB••350.000.00 Portadores;350.000.00 Portadores;••mortes por VHB em mortes por VHB em ááreas elevadas prevalência; reas elevadas prevalência; estimada em 500.000 a 700.000 mortes / ano;estimada em 500.000 a 700.000 mortes / ano;
••21% mortalidade em crian21% mortalidade em criançças infectadas < 5 anos;as infectadas < 5 anos;••31% com >5 anos (incluindo adolescentes / adultos).31% com >5 anos (incluindo adolescentes / adultos).
Epidemiologia no Brasil
O Ministério da Saúde do Brasil: 15% da população contato com o VHB;
Clemens et al (2000) – prevalência do anti-HBc total em quatro regiões brasileiras:
• Norte – 21,4% - 67%• Sul – 7,6%• Sudeste – 5,5%• Nordeste – 1,2%
Viana et al, 2006, descreve prevalencia entre 32 a 20% no Acre. Am J Trop Med Hyg, 2006
Paraná e Tavares –Neto descrevem prevalencias diferentes do VHB nas comunidades rurais e nos complexos urbanos. Paraná et al GEDTavares-Neto et al, Ver Soc Med Trop , 2005
Vacina VHB
Primeira vacina em:
• Prevenção de uma DoençaCrônica;
• Prevenção de uma DST;
• Prevenção de uma Neoplasia.
Vacina VHB: Histórico• Vacina VHB.
• Década de 80.
Grupo risco
• Profissionais de Saúde;
• Profissionais do Sexo;
• NASH;
• Pouca modificação epidemiológica;
• Discussão vacinação universal;
( WHO, 1991.)
Vacina VHB
• 1991. - OMS recomenda vacinação universal em todos os paises de alta prevalência (> 8%) até1995.
• - OMS recomenda vacinação universal em todos os paises até 1997.
• - 168 paises programaram ou desenvolveram estratégias mais amplas de vacinação.
• Mas só 30% aplicaram de fato.
Vacina VHB
• Vacina VHB.
• 2ª G Standart – Região S;
• 3ª G – Pré S 1 e 2;
• DNA;
• Novos adjuvantes
Vacina VHB: Exemplo daFrança
Exemplo da França;
Década 80;
60,000.000 habitante;
8.000 casos HAV-B/ano.
(Em 2001).
• Prevalência portador (AgHBs +) 0,65%
(180.000 a 380.000 portadores)
Taxa mortalidade pelo VHB 2,2/100.000 habitante;
• 1982 – Vacinação grupo risco;
• 1994 – Vacinação calendário infantil;
• 1995 – Especial estudantes > 11 anos;
• 1997 – 40% população 20 / 44 anos;
• 1997 – Suspensão programa nas escolas por casos de desmielinização.
..
Vacina VHB: Impacto
• Região ocidental do pacifico:
• Prevalência VHB < 2% crianças <5 anos;
• Prevalência VHB < 1% crianças <2 anos Até 2012.
Vacina VHB: Impacto
94% - 98% Seroproteção > 10 UI AntiHBS
Duração imunidade por pelo menos 15 anos.
Por que novas Vacinas contra VHB ?
• Novas vacinas , em tese, não são necessárias, mas...
• Menos Doses podem melhorar a aderência ;
• Necessidade de Imunização, mas rápida;
Ex. por acidente ou por sexo inseguro criança nascida de mãe portadora ou receptor de Órgão de doador Anti HBc +
• Tenha alguma ação terapêutica.
Vacina VHB
• Custos por dose:
• US$ 2,25 em 1995; US$ 0,25 em 2005.
• Atualmente 48% das crianças do mundo receberam 3 doses da vacina VHB
Vacina VHB: Falha naimunogenicidade
Casos na falha vacinação do hospedeiro:
• Etilismo;
• Obesidade;
• Imunossupressão;
• Cirrose;
• Tabagismo;
• IRC;
• Resistência;
• VHB oculta e VHC;
Outros:
• Estocagem;
• Dose;
• Sitio de aplicação.
Prevalência do VHB antes e 10 anos depois da vacinaPrevalência do VHB antes e 10 anos Prevalência do VHB antes e 10 anos depois da depois da vacinavacina
Estado do AmazonasEstado do Amazonas
16,7%16,7%
••
Fonseca JCF et al, 1988Fonseca JCF et al, 1988
Estado do AmazonasEstado do Amazonas
5,8%5,8%
••
Braga WSM et al, 2002Braga WSM et al, 2002
LLáábreabrea3,7%3,7%
Impacto da vacinação contra o VHB em áreas endêmicasImpacto da vacinaImpacto da vacinaçção contra o VHB em ão contra o VHB em ááreas endêmicasreas endêmicas
Hepatite BHepatite BHepatite B
LLáábreabrea15,3%15,3%
VHB: Vacinação no Brasil
Vacinação no calendário Infantil
Vacinação até 19 anos no sistema público
Potras Recomendações do Ministério da Saúde :
• Vacinação de todos os profissionais de saúde
• Familiares e contactantes de um portador VHB
• RN de maàes portadoras + HBIG
• Pre-Transplante de orgaos e tecidos
• Portadotes de doenças hepáticas que não VHB
(BRASIL, 2006,p.156)
Estimulo a vacinação universal programada em areas hiperendemicas. Ex Acre
(Tavares-Neto e PARANÁ 2003) .
VHB: Vacinação no Brasil
BONANNI E BONACCORSI (2001): a hepatite B é considerada uma das mais prevalentes
infecções ocupacionais contraídas no ambiente hospitalar.
Recomendações do Ministério da Saúde :
• Vacinação de todos os profissionais de saúde
• Quantificação de anti-HBs de 1 a 6 meses após término da vacinação.
• Os profissionais da saúde que não responderam a uma primeira série básica de
vacinação contra hepatite B devem completar uma segunda série.
• Após a revacinação devem novamente re-testarem o anti-HBs.
(BRASIL, 2006,p.156)
A freqüência de transmissão do VHB após uma única exposição por perfuração com agulha
é estimada entre 7 e 30% (BONANNI E BONACCORSI, 2001; PARANÁ 2002) .
VHB como doença ocupacional
A hepatite B é a mais prevalente infecção ocupacional em profissionais de saúde.
O conhecimento da sua prevalência na população alvo do estudo e identificação dos fatores de risco associados podem auxiliar a instituição a tomar medidas preventivas em relação à transmissão nosocomial da hepatite B.
Estudo de Cobertura vacinal no Complexo HUPES da UFBA
PP SUS
Pesquisar em profissionais de saúde do Complexo-HUPES:
1. a presença dos marcadores de triagem para infecção pelo
vírus da hepatite B;
2. a situação atual local de imunização contra o VHB;
3. quantificar anticorpos anti-HBs;
4. ampliar a cobertura vacinal ;
Membro da equipe/SESAO/TCLE.Membro da equipe/SESAO/TCLE.
Situação IIndivíduos vacinados esquema completo
Situação IIndivíduos vacinados esquema completo
Situação IIIndivíduos não vacinados ou
com esquema incompleto
Situação IIIndivíduos não vacinados ou
com esquema incompleto
Coleta de sangueColeta de sangue Encaminhamento para vacinaçãoEncaminhamento para vacinação
Obtenção do soroObtenção do soro
Treinamento de profissionais e estudantes entrevistadores para aplicação do questionário
clínico-epidemiológico.
Treinamento de profissionais e estudantes entrevistadores para aplicação do questionário
clínico-epidemiológico.
Divulgação (RH e ASCOM):home page, imprensa local, rádio, TV, cartazes
Divulgação (RH e ASCOM):home page, imprensa local, rádio, TV, cartazes
Coleta de sangueColeta de sangue
Resultados
42% (631/1500) profissionais de saúde do Complexo-
HUPES preencheram a ficha clínico-epidemiológica;
Idade: 18 a 70 anos;
Média de 40,4±10,4 anos.
Resultados e Discussão
Representação do comportamento de risco de conduta profissional dos profissionais
de saúde do Complexo - HUPES, Salvador-Bahia, Brasil, 2006.
27% 28,2%33,8%
42,8%
54%
83,8% 84,2%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Avaliação da resposta vacinal prévia Comprovaram esquema completo de vacinação
Referiram sorologia AgHBs prévia Referiram acidente com pérfuro-cortante
Referiram esquema completo de vacinação Referiram pelo menos uma dose de vacina
Contato direto com material biológico
N = 631
Resultados e Discussão
Representação do comportamento de risco de conduta profissional dos profissionais
de saúde do Complexo - HUPES, Salvador-Bahia, Brasil, 2006.
N = 631
27% 28,2%33,8%
42,8%
54%
83,8% 84,2%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Avaliação da resposta vacinal prévia Comprovaram esquema completo de vacinação
Referiram sorologia AgHBs prévia Referiram acidente com pérfuro-cortante
Referiram esquema completo de vacinação Referiram pelo menos uma dose de vacina
Contato direto com material biológico
Conclusões
A falta de comprovação do esquema vacinal
completo com três doses, a ausência de controle
sorológico e a baixa adesão à campanha de
vacinação contra hepatite B evidenciam a não
valorização da vacina;
Vacina VHB: Melhorar aEficácia
Propostas aumentar a Imonogenicidade;
• Dobrar dose;
• Aumentar doses;
• Intervalo entre 2ª e 3ª dose;
• Pré S1 e Pré S2.
• Vacina VHB
• 2 doses vacina Pré S1, S2 > 3 doses da vacina convencional;
• Adoção do adjuvante SBAS 4 na vacina convencional AntiHBS mesmo em imunodeprimidos.
HEPATOLOGIA do MILÊNIO2008
XI Simpósio Internacionalde Terapêutica
em Hepatite Viral
Informações e Inscrições:
71. 2104-3477www.hepatologiadomilenio.com.br
I monotemático sobre correlação histológica/Patológica/Imaginológica das sociedades Brasileiras de:
Hepatologia,Infectologia e Patologia
De 10 a 12 de Julho de 2008
I monotemI monotemáático sobre correlatico sobre correlaçção ão histolhistolóógica/Patolgica/Patolóógica/Imaginolgica/Imaginolóógica das sociedades Brasileiras de: gica das sociedades Brasileiras de:
Hepatologia,Hepatologia,Infectologia e PatologiaInfectologia e Patologia
De 10 a 12 de Julho de 2008De 10 a 12 de Julho de 2008
P. Lampertico (ITA)P. Lampertico (ITA)
Miguel garassini (VEN)Miguel garassini (VEN)
Pirre Bedessa (FRA)Pirre Bedessa (FRA)
Rafael Esteban (ESP)Rafael Esteban (ESP)
Maria Buti (ESP)Maria Buti (ESP)
Hugo Famboim (ARG)Hugo Famboim (ARG)
Ricard SollRicard Solláá (ESP)(ESP)
Bahia Othon HotelBahia Othon Hotel Salvador Salvador -- BaBa
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