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Era Arqueozóica
Período: 3,8 bilhões a 2,5 bilhões de anos atrás.
- No começo o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que hoje.
-(organismos unicelulares).
- A Terra é constantemente atingida por meteoros.
- Milhares de vulcões estavam em atividade
Era Proterozóica
Período: de 2,5 bilhões a 540 milhões de anos atrás.
- Por volta de 2 bilhões de anos atrás começa a se
formar a camada de ozônio, gerando uma camada
protetora contra os raios solares. Este fato
favoreceu o surgimento de formas de vida mais
complexas (organismos multicelulares).
- Formação dos continentes.
- Ocorre o acúmulo de oxigênio na litosfera.
ERA PALEOZÓICA
Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.
- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados,
são peixes bem primitivos.
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam,
durante um longo processo, a sair da água. Começou, desta forma,
surgirem os primeiros animais anfíbios.
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia;
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas
primitivas;
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis
que deram origem aos dinossauros;
- Milhares de espécies de insetos surgem nesta era.
ERA PALEOZÓICA
De tempo em tempo a vida na Terra sofre um grande golpe e
ocorre uma extinção em massa.
Foi assim há meio bilhão de anos, boa parte sumiu de repente
e pouco se sabe a respeito, mas a prova de que ela aconteceu
são as conchas fossilizadas de animais marinhos, cuja a
diversidade teve uma brusca redução.
Há 230 milhões de anos ocorreu outra grande extinção.
Das espécies marinhas 96% basicamente sumiram, teorias
especulam que grandes erupções vulcânicas tenham provocado
isso. Essa extinção conhecida como o fim do permiano, foi
muito pior do que a que acabou com os dinossauros.
ERA MEZOZÓICA
Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de
anos atrás.
- Nesta era as plantas começam a desenvolver
flores.
- Os dinossauros dominam o planeta (Período
Jurássico).
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem
os animais mamíferos.
ERA CENOZÓICA
Período: 65,5 milhões de anos atrás até o presente.
- Formação de cadeias montanhosas (Dobramentos Modernos);
- No começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção
dos dinossauros.
- Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos, que
se tornam maiores, mais complexos e diversificados;
- Após o término da deriva continental (migração dos
continentes), o planeta assume o formato atual;
- Surgimento do homo sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos
atrás.
SERÁ QUE FOI UM METEORO?
A culpa pela extinção em massa que
assolou o planeta há 65 milhões de anos,
matando os dinossauros, geralmente é
atribuído a um meteoro, embora ainda há
dúvidas.
Paradoxalmente o cataclismo foi um
impulso para a vida, abriu espaço para que
outras espécies se desenvolvessem.
SERÁ QUE FOI O HOMEM?
Vivemos hoje outra imensa extinção em massa,
esta com uma causa bem diferente das outras:
a ação humana.
Centenas de espécies somem todos os dias,
devido a perda de habitat, principalmente nas
florestas tropicais.
O Homem já é a maior força transformadora do
planeta, supera tempestades, furacões e
terremotos.
Conceito de lugar: esta ligado a espaços que nos são
familiares ex.: local onde nasci, moro, trabalho, me divirto,
lugares que formam minha história.
Espaço: “É um conjunto indissociável de sistemas de
objetos e de sistemas de ações” Milton Santos .
O que é sistema? É o meio rural, econômico, político,
ecológico, climático...
O que é rede para a geografia? O que depende dos
transportes e comunicações.
Conceito de território: A concepção mais comum de
território (na ciência geográfica) é a de uma divisão
administrativa.
Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre
países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo
áreas de influência de um determinado grupo.
Para Friedrich Ratzel, o território representa uma porção
do espaço terrestre identificada pela posse, sendo uma
área de domínio de uma comunidade ou Estado.
CARTOGRAFIA
1- Na projeção cônica, a representação é feita
como se um cone envolvesse o planeta e depois
fosse planificado. Essa projeção é utilizada para
mapas de latitudes médias, pois nessa região a
distorção é menor.
2- Na projeção azimutal, o mapa é construído
sobre um plano que tangencia algum ponto da
superfície terrestre. Pode representar qualquer
ponto da Terra. Um uso comum é para retratar
regiões polares e suas proximidades.
3- Na projeção cilíndrica, é como se um cilindro
envolvesse a esfera terrestre e fosse então
planificado. Esse tipo de projeção representa com
menos distorções as baixas latitudes.
1-Como se um cone envolvesse o planeta e
depois fosse planificado.
Essa projeção é utilizada para mapas de latitudes
médias, pois nessa região a distorção é menor.
2- Na projeção azimutal, o mapa é construído sobre
um plano que tangencia algum ponto da superfície terrestre.
Pode representar qualquer ponto da Terra.
Um uso comum é para retratar regiões
polares e suas proximidades.
3- Na projeção cilíndrica, é como se um cilindro
envolvesse a esfera terrestre e fosse então
planificado.
Esse tipo de projeção representa com menos
distorções as baixas latitudes.
HORÁRIOS MUNDIAIS
O meridiano de Greenwich ganhou esse nome
porque passa pelo Observatório Real Britânico, na
cidade de Greenwich na Inglaterra.
Ex. Horário de Brasília18h em Greenwich será
21h.
A Terra realiza seu movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por esse motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos situados a oeste do meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).
Alguns países de grande extensão territorial no sentido leste-oeste apresentam mais de um fuso horário:
A Rússia, por exemplo, possui 11 fusos horários distintos, consequência de sua grande área.
O Brasil também apresenta mais de um fuso horário, pois o país apresenta extensão territorial 4.319,4 quilômetros no sentido leste-oeste, fato que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos, no entanto, graças ao Decreto n° 11.662, publicado no Diário Oficial de 25 de abril de 2008, o país passou a adotar somente três.
Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia
O britânico Alexander Mustard documentou um mergulho entre as placas
tectônicas da América do Norte e da Eurásia, que se afastam a cada ano.
Geosfera - Parte superficial da Terra que se encontra
no estado sólido, bem como os materiais que se
encontram no seu interior.
Hidrosfera - Compreende toda a água no estado
líquido e sólido que se encontra na superfície
terrestre.
Atmosfera - É a camada de gases que envolve a
Terra.
Biosfera - Constituída por todos os seres vivos (que
ocupam a parte da Geosfera, Hidrosfera, Atmosfera).
ROCHAS
Rochas Magmáticas ou Plutônicas: resfriamento lento, forma cristais – Intrusivas: granito; -Extrusivas ou vulcânicas: resfria rápido, basalto.
Rochas Sedimentares: sedimentos de outras rochas depositadas e solidificadas, deriva de rochas que sofrem processos erosivos, ex. areia, calcário e arenito.
Rochas Metamórficas: originalmente foram rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas e pela ação do calor e pela pressão existente no interior da terra adquire outra estrutura.
DINÂMICA INTERNA DO RELEVO
Os agentes internos do relevo são formadores e
modificadores como: tectonismo, vulcanismo e
abalos sísmicos, todos aliados de alguma forma a
movimentação das placas tectônicas, causado pelo
calor e pela pressão do interior da terra.
TECTONISMO
Limites Convergentes: zonas de subducção, onde as
placas se encontram e colidem, uma delas sempre
mergulha debaixo de outra e retorna a astenosfera;
Limites Divergentes: chamados de cristais em expansão
ou margem construtiva, porque nesses limites está
sendo criada uma nova crosta oceânica a partir do
magma vindo do interior da Terra, ex. as cordilheiras
submarinas meso-atlântica e meso-pacífica.
Limites Transformantes: ou zonas de conservação as
placas deslizam horizontalmente uma do lado da
outra, geralmente encontram-se no fundo do oceano e
podem causar terremotos de grande proporções, uma
falha famosa no continente é a de San Andreas EUA.
DINÂMICA EXTERNA DA TERRA
Erosão pluvial: ação da chuva;
Erosão fluvial: ação das águas dos rios e das torrentes sobre a superfície terrestre;
Erosão Marinha: o trabalho das águas do mar4 sobre os litorais: construtivas quando há acúmulo ex. restingas, cordões arenosos, recifes; destrutivas: chamados de abrasão marinha ex. falésias ou costas altas.
Erosão glacial: ação pelo gelo, desprende-se como os icebergs ou por lixamento quando há derretimento das geleiras.
Erosão eólica: pelo vento, pela destruição ou acumulação.
RELEVO CONTINENTAL
Planícies:São áreas da superfície relativamente
plana, formadas por rochas sedimentares e nas
quais predominam os processos de decomposição
e acúmulo de sedimentos. Na maior parte das
vezes, as planícies são encontradas em baixas
altitudes.
Fique Atento: Não é a altitude de um relevo que
determina uma planície; o principal fator definidor é
o acúmulo de sedimentos. Nas regiões elevadas,
por exemplo, existem as planícies de montanhas,
que são formadas de rocha sedimentar e
delimitadas por aclives.
Depressões:Localizadas em altitude inferior à das
regiões próximas (depressão relativa) ou abaixo do
nível do mar (depressão absoluta). As depressões
podem ser formadas de várias maneiras: por
deslocamento do terreno, remoção de sedimentos,
dissolução de rochas ou até por queda de
meteoritos.
Planaltos: Elevações de altitudes variadas, em que
predomina o processo de erosão e cuja
composição rochosa pode ser de rochas
sedimentares, cristalinas ou metamórficas. Os
planaltos apresentam superfície irregular, como
serras e chapadas, e são delimitadas por áreas
rebaixadas em um dos lados.
Montanhas: Também chamadas de dobramentos
modernos, são grandes áreas elevadas resultantes
do choque de placas tectônicas, como o da placa
Euroasiática Ocidental com a Indo-Australiana, que
deu origem ao conjunto de montanhas do Himalaia,
no sul da Ásia, onde há mais de 100 picos que
superam 7 mil metros de altura.
RELEVO SUBMARINO- PLATAFORMA
CONTINENTAL ATÉ 200M DE PROFUNDIDADE
Talude continental: declive acentuado;
Região pelágica: 1.000m até 5.000m
Região abissal: + de 5.000m
O SOLO É A CAMADA MAIS SUPERFICIAL DA
CROSTA TERRESTRE.
Alguns tipos de solos:
LOESS : terra amarela, solo fértil das planícies
chinesas;
PODZOL: solo ácido e fértil, regiões frias do norte
da Rússia;
TCHERNOZIOM: solo escuro, muito fértil
encontrado na Europa Oriental, Rússia e Ucrânia;
TERRA ROCHA: solo favorável à cultura do café
decomposição do basalto, estados do SP e PR.
MASSAPÊ: decomposição do gnaisse e do
calcário, cana de açúcar, zona da Mata do
Nordeste.
Escala gráfica
A escala gráfica é representada por um pequeno
segmento de reta graduado, sobre o qual está
estabelecida diretamente a relação entre as
distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste
segmento, e a distância real de um território.
Observe:
De acordo com este exemplo cada segmento de
1cm é equivalente a 3 km no terreno
CLIMOGRAMA
Clima Equatorial. Trata-se de um clima quente e úmido.
Região de baixa latitude, apresenta médias térmicas
mensais elevadas que variam de 24 °C a 27 °C.
A amplitude térmica anual, isto é, as diferenças de
temperaturas entre as médias dos meses mais quentes e
mais frios, é bastante baixa (oscilações inferiores a 2 °C).
Os índices pluviométricos são extremamente elevados,
de 1 500 a 2 500 mm ao ano, chegando a atingir 4 000
mm; o período de estiagens é bastante curto em
algumas áreas. A região é marcada por chuvas o ano
todo.
Clima Subtropical. Ao contrário dos demais climas
brasileiros, pode ser classificado como mesotérmico, isto
é, temperaturas médias, não muito elevadas.
As chuvas ocorrem durante o ano todo; durante o verão
são provocadas pela massa de ar Tropical Atlântica (mPa).
No inverno, é freqüente a penetração da massa Polar
Atlântica (mPa) ocasionandochuvas frontais, precipitações
causadas pelo encontro da massa quente (mTa) com a fria
(mPa).
Os índices pluviométricos são elevados, variando de 1 250
a 2 000 mm anuais.
Massa equatorial continental (mEc):
É característica do verão, com o ar parado e muito
úmido.
O ar é quente, propiciando alta evaporação e
conseqüentemente alto índice de chuvas.
Essa massa expande-se pelo Brasil entre os
meses de Setembro e Março.
Massa tropical atlântica (mTa):
Essa massa permanece estacionária durante o
verão de hemisfério sul.
Ela se expande pelo Brasil devido a retração da
mEc. Com a sua proximidade com o oceano a mTa
ganha umidade, e ao chegar no nordeste ela se
choca com a massa de ar polar ocasionando
chuvas orográficas
Massa polar atlântica (mPa):
Tem sua origem no pólo
No Brasil ela ganha força com a retração da mEc
e, ao encontrar áreas de resfriamento provoca
chuvas frontais.
CORRENTES MARÍTIMAS
A formação das correntes marítimas, de acordo
com diversas pesquisas, é resultado, dentre outros
fatores, da influência dos ventos.
Outro fator determinante na configuração das
correntes é em relação aos movimentos terrestres,
especificamente o de rotação, que faz com que as
correntes migrem para direções contrárias, ou seja,
no hemisfério norte movem-se no sentido horário e
no hemisfério sul no sentido anti-horário, essa
dinâmica das correntes é denominada de efeito de
Coriolis
CORRENTES MARÍTIMAS
As principais correntes marinhas do mundo são:
a corrente do golfo, que se move no sentido sul-norte
pela costa oeste dos EUA e depois pela Europa.
a corrente do Brasil, que se move no sentido sul-norte
pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se
move pelo oceano pacífico e, que está relacionada
com o acontecimento do efeito “El-Ninõ”.
e a corrente de Bengala, que se move no sentido
oeste-leste na direção do Oceano Índico.
EL NIÑO E LA NIÑA
El Niño e La Niña são alterações significativas de
curta duração (12 a 18 meses) na distribuição da
temperatura da superfície da água do Oceano
Pacífico, com profundos efeitos no clima.
Estes eventos modificam um sistema de flutuação
das temperaturas daquele oceano chamado
Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos
muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño –
ver acima).
Seu papel no aquecimento e resfriamento global é
uma área de intensa pesquisa, ainda sem um
consenso.
EL NIÑO
É um fenômeno de aquecimento anormal das
águas superficiais do Pacífico leste, na costa da
América dos Sul; fruto do enfraquecimento dos
ventos alísios que normalmente sopram de leste
para o oeste pelo pacífico;
Altera o clima de todo o planeta;
Ocorre em média a cada sete anos;
Altera o ecossistema marinho;
EL NIÑO NO BRASIL
No Brasil, provoca seca no Nordeste e enchentes
no sul, além de chuvas na costa oeste sul-
americana.
LA NIÑA
O la Niña é menos frequente, mas causa
alterações no comportamento climático, como as
chuvas que atingiram a Austrália em 2011.
VENTOS ALÍSIOS
Os ventos alísios são originados do deslocamento
das massas de ar quente das zonas de alta
(trópicos) para as zonas de baixa pressão
(equador). Devido a um efeito ocasionado pelo
movimento de rotação da Terra, o efeito de Coriolis,
os ventos nas faixas intertropicais sopram no
sentido leste-oeste no hemisfério sul, e no sentido
oeste-leste no hemisfério norte.
VENTOS CONTRA ALÍSIOS
Ao chegar á zona de baixa pressão do equador, os
ventos alísios ascendem provocando o
resfriamento dos níveis mais altos e perdendo
umidade por condensação e precipitação.
É aí, então, que surgem os ventos “contra-alísios”,
quando estes movem-se em sentido contrário até
as zonas dos cinturões anticiclônicos mantendo-se
assim, o sistema de circulação entre zonas
tropicais e subtropicais e a zona equatorial.
VENTOS ALÍSIOS
Os ventos alísios são os responsáveis por
transportar umidade das zonas tropicais para a
zona equatorial provocando chuvas nessa região.
Enquanto que os ventos contra-alísios levam ar
seco para as zonas tropicais, ficando , os
maiores desertos da Terra justamente nessa zona,
principalmente no hemisfério norte.
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