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25º - CONGRESSOANO 2016
FÓRUM GESTÃO DE CUSTOS
DRG – DIAGNOSIS RELATED GROUPS
Tania Grillo - Diretora DRG Brasil
CENÁRIOS
Cenários macroeconômicos delineados pelo Banco Central
do Brasil, no boletim Focus, em fevereiro de 2016
2016 2017 2018
IPCA 7,61% 6,0% 5,4%
PIB -3,33% 0,59% x
SELIC 14,25% 12,75% x
Câmbio (R$/US$)
4,38 4,30 x
SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS HOSPITAIS
Modificado de: Lucas de Lima Neto. O Mundo da Saúde, São Paulo: 2011;35(3):270-277.
Análise da situação econômico-financeira de hospitais em SP, 2003-2008
Pesquisa exploratória e documental, com base em dados secundários. Foram
coletadas 127 demonstrações financeiras de 31 hospitais localizados na região da
Grande São Paulo, no período 2003-2008.
Amostra: 38,7% com fins lucrativos; 35,5% particulares filantrópicos; e
25,8% OSS.
SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS HOSPITAIS
Modificado de: Souza, AA; et al. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, set/dez 2014.
Análise Financeira dos Hospitais Brasileiros entre os Anos de 2006 a 2011
Fonte dos dados: CNES e demonstrações contábeis de 23 hospitais (15 deles localizados no estado de SP). Amostra: 65,2% filantrópicos; 21,8% públicos; 13% com fins lucrativos.
*
*Teste de Kruskal-Wallis não indicou diferenças estatisticamente significativas entre os indicadores ao longo dos anos analisados.
Souza, AA; et al. Análise Financeira dos Hospitais Brasileiros entre os Anos de 2006 a 2011.
Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, set/dez 2014.
SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS HOSPITAIS
MODELO ATUAL DO CONTROLE DE CUSTOS PELAS FONTES
PAGADORAS
Sustentabilidade (??): Fonte Pagadora
Controle de acesso e uso
Negociação de compra
Repasse da sinistralidade
CENÁRIOS
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15
Crescimento de beneficiários ano a ano
PIB
Crescimento anual de beneficiários e a relação com o PIB:
Fontes: IBGE; Ans – Caderno de Informações – Junho/2015
SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS OPERADORAS
Modalidade 2014 2015
Operadoras médico-hospitalares 0,2% 0,01%
MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO*
Fonte: Ans – Tabnet – Março/2016 - http://www.ans.gov.br/anstabnet/index.htm
*Considerando:
RECEITAS: contraprestações + outras receitasDESPESAS: assistenciais + administrativas + comerciais + outras despesas
Cenário SUS
Pereira BLS; Rinehart D; Junqueira MG; et al. Diagnóstico do (des) financiamento federal do sistema único de saúde: contribuições do Conasems para o debate. Brasília, abril de 2016. Disponível em: http://www.conasems.org.br/images/ntloa2016.pdf.
Variação anual dos valores da Lei Orçamentária Anual com despesas do Ministério da Saúde.Valores em bilhões de reais, atualizados para janeiro de 2016 pelo IPC-A (2000 a 2016).
“É certo que o SUS atravessa um dos momentos mais críticos de sua história. Os fatos aqui apresentados apontam para uma possível saturação do modelo de financiamento do
sistema. Caberá aos gestores, as instituições que defendem o SUS, assim como a toda a sociedade participativa a responsabilidade de apontar soluções a esta complexa questão caminhando todos juntos em defesa do direito à saúde, conquista tão cara para todos os
cidadãos, hoje sob forte ameaça.”
Qualidade de assistência
Produtividade
Controle de acesso e uso baseado na
complexidade clínica e estatística
Negociação baseada no desempenho hospitalar
Sustentabilidade:
HospitaisFonte pagadora
Médicos
NOVO MODELO DE GESTÃO DE RELACIONAMENTO ENTRE
PRESTADORES E FONTES PAGADORAS
Nosso modelo de gestão de sistema de saúde
Sustentabilidade
econômica de
organizações de
saúde
Assistência
centrada no
paciente
Tecnologia da informação
Treinamento e-learning
Consultoria
Market shareIAG Saúde
Serviços de consultoria
90processos de
acreditação/certificação implementados
100%de êxito em
auditorias externas
Treinamento e-learning
2.300 colaboradores
140organizações de saúde
usuárias das soluções IAG Saúde
Sistema privado de saúde
Saúde suplementar
Market shareDRG Brasil
4,072 milhões de clientes
50,3 milhões de beneficiários
Hospitais participantes (através da fonte pagadora ou por iniciativa própria)
134 com e sem vínculo com o SUS
Argentina2 anos de adaptaçãoLançamento em março de 2016
Sistema públicoImplantação incipiente
Argentina
COPASS SAÚDE FIOSAÚDE IPSEMG
UNIMED BH UNIMED GOIÂNIA
UNIMED SANTA BÁRBARA D'OESTE E
AMERICANA
UNIMED UBERLÂNDIA
UNIMED VITÓRIA
UNIMED VOLTA REDONDA
UNIMED PORTO ALEGRE
UNIMED NORDESTE RS
50,3 milhões de beneficiários
Sistema de Saúde Suplementar
4,072 milhões de clientes
Market share – Fonte PagadoraDRG Brasil
Biocor InstitutoHospital Mãe de
Deus
Hospital Márcio Cunha
68,8 mil internações-ano
Sistema de Saúde Suplementar e SUS
1.196 leitos
operacionais-dia
Market share - HospitaisDRG Brasil
CONTROLE DO DESPERDÍCIO HOSPITALAR:
SEGURANÇA E QUALIDADE ASSISTENCIAL
A METODOLOGIA DRG
O QUE É DRG
DRG - Diagnosis Related Groups - é uma metodologia de categorização de pacientes internados em hospitais, de acordo com a complexidade assistencial
Um DRG é a combinação de:
• Diagnóstico principal
• Comorbidades
• Idade
• Procedimentos cirúrgicos
Cada DRG é um “produto assistencial” clínico ou cirúrgico que tem um consumo homogêneo de recursos
São 784 produtos assistenciais
O QUE MUDA COM O DRG?
MODELO ATUAL DE GESTÃO
ASSISTENCIAL
GESTÃO ASSISTENCIAL PELA METODOLOGIA
DRG BRASIL
“Os meus pacientes têm
custos maiores pois são
mais complexos”.
Os seus pacientes comparados com pacientes
da mesma complexidade têm maiores custos.
Você deve melhorar sua gestão de uso de
recursos.
“Os meus resultados
assistenciais são piores pois
meus pacientes são mais
complexos”.
O seus resultados assistenciais são piores se
comparados com pacientes da mesma
complexidade. Você deve melhorar sua gestão
de riscos.
Não há referencial externo
de comparação de:
• Custo fixo
• Resultados assistenciais
Há referencial internacional de:
• Custo fixo
• Resultados assistenciais
Há referencial nacional de:
• Custo fixo
• Custo variável
• Resultados assistenciais
EXPERIÊNCIA MUNDIAL
Regiões onde a
metodologia
DRG é utilizada
CONSTRUINDO O DRG BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
1ª FASE
• Uso do software norteamericano
2ª FASE
• Tabelas de equivalência para CID-10-CM (MS-DRG) e CID-10-Datasus; e para códigos CID-10-PCS (MS-DRG) e tabela de procedimentos cirúrgicos TUSS
3ª FASE
• Equipe médica realiza cruzamento das variáveis conforme metodologia do MS-DRG
4ª FASE
• Validação e atualização anual pelo MS-DRG publicado pelo governo norteamericano
5ª FASE
• Ferramentas gerenciais para operadoras e hospitais construindo um modelo de transição que integra o sistema de saúde
6ª FASE
• Lançamento do DRG Brasil refinado
Início da comercialização
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
2015
DRG: melhora a Qualidade Assistencial?
O CUSTO DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
Menos de 25% do custo para manter um hospital em funcionamento está
relacionado a MAT/MED. Ou seja, o uso ineficiente do leito (entenda-se “baixa
produtividade”) é o principal componente das perdas das margens de
contribuição. Quanto maior o tempo de internação hospitalar (não determinado
pelo risco clínico do paciente), maiores as perdas econômicas.
Tipo de despesa 2013 2014
Custo pessoal 41,6 39,0
Insumos hospitalares 25,5 24,5
Contratos técnicos e operacionais 13,7 11,1
Outras despesas 2,2 5,3
Depreciação 4,6 4,3
Contratos de apoio e logística 5,3 8,8
Outros insumos 3,8 3,3
Manutenção e assistência técnica 1,8 2,1
Utilidades 1,5 1,7
Distribuição das despesas totais por tipo (%) - Grupo de controle – Anahp
Fonte: Observatório Anahp 2015. Desempenho institucional. Tabela 1, página 144.
Impacto econômico do uso do DRG Brasil no controle da permanência hospitalar
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFaculdade de Medicina
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Avaliação da produtividade dos hospitais brasileiros pela metodologia de DRG
BRASIL REFINADO – GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS RELACIONADOS em145.710 altas hospitalares de 116
hospitais
JOSÉ CARLOS SERUFO FILHOOrientador: Renato C. Couto
Belo Horizonte2014
DRG BrasilProdutividade/eficiência de hospitais brasileiros
Grupos AltasPermanência
observada
Permanência
esperada
P50
%
Permanência
excedida
(Desperdício)
Geral 145.710 649.345 dias 464.977 dias 39,65%
Procedimento
DRG90.902 273.197 dias 263.076 3,84%
DRG Médico 54.808 376.048 dias 201.901 86,25%
Sistema privado de
saúde
50.3milhões de pessoas
cobertasMS-DRG percentil 50 ajustado pela categoria de DRG (Anos fiscais 2012-2014)
Impacto dos eventos adversos hospitalares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFaculdade de Medicina
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
IMPACTO ECONÔMICO E DE MORTALIDADE DE EVENTOS ADVERSOS HOSPITALARES EM
53.000 ALTAS
PAULA DAIBERTOrientador: Renato C. Couto
Belo Horizonte2014
DRG Brasil RefinadoO evento adverso é significativamente associado à permanência prolongada
Eventos adversos prolongaram a permanência hospitalar e desperdiçaram 20.301 dias
(10,3% de todos os recursos assistenciais utilizados pela população do estudo)
DATA-BASE: 53000 ALTAS HOSPITALARES/ 1.887 pares de pacientes (caso e controle)
COMPORTAMENTO ECONÔMICO DA
INTERNAÇÃO DE PACIENTES CLÍNICOS
IMPACTO NA MARGEM DOS HOSPITAIS
0
2
4
6
8
10
12
1 2 3 4 5 6
Faturamento – ticket médio diário
Custo operacional médio diário
Tempo relativo de internação previsto pelo DRG
Fonte: DRG Brasil, modificado pelos autores.
Mediana dos hospitais
H1H2
H3
H4
H5
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
400%
450%
1,3000 1,4000 1,5000 1,6000 1,7000 1,8000 1,9000 2,0000
Efic
iên
cia
no
tem
po
de
uso
do
leit
o
Casemix clínico
Eficiência P50 MS-DRG (meta ≤ 100%)
Sen
tid
o d
esej
ado
DRG BRASIL: DESEMPENHO HOSPITALAR
Fonte: DRG Brasil, modificado pelos autores.
COMPORTAMENTO
ECONÔMICO DA
INTERNAÇÃO DE
ACORDO COM O
DESEMPENHO DRG
IMPACTO NA
MARGEM DOS
HOSPITAIS0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
16.000,00
Unimed POA H1 H2 H3 H4 H5
Faturamento médio por alta hospitalar
DRG Cirúrgico (por evento) DRG Clínico (por evento)
Mediana
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
Unimed POA H1 H2 H3 H4 H5
Faturamento médio diário por paciente
DRG Cirúrgico (custo médio diário) DRG Clínico (custo médio diário)Fonte: DRG Brasil, modificado pelos autores.
Mediana
COMPORTAMENTO ECONÔMICO DA INTERNAÇÃO DE
PACIENTES EM TERAPIA INTENSIVA
Fonte: DRG Brasil, modificado pelos autores.
V P(QT QS)
DESPERDÍCIO
= *+
V = Assistência perfeitaP = Protocolos, evidências científicasQT = Qualidade técnicaQS = Qualidade dos serviços
NOVO MODELO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E GOVERNANÇA CLÍNICA
Como o DRG Brasil Refinado funciona?
Internet
Integração de
dados
Serviços web
Data
Integration
Web Services
R-DRG Brasil Serviço ao cliente
Amazon
Bases de dados
R-DRG Brasil
Integração de
dados
Serviços web
Bases de dados
Cliente
INTEGRAÇÃO DE DADOS (via web services)
R-DRG Brasil – Como funciona?
R-DRG Brasil – Como funciona?
DRG GERADOFornece informações
sobre o nível de criticidade do paciente
e sua permanência prevista e realizada.
R-DRG Brasil – Como funciona?
PAINEL COM MÓDULO PARA GESTAO DE SAÚDE E ECONÔMICA
R-DRG Brasil – Como funciona?
DESEMPENHO ECONÔMICO
R-DRG Brasil – Como funciona?
Auditoria de custos assistenciais por
nível de criticidade de cada paciente no
R-DRG Brasil
R-DRG Brasil – Como funciona?
Auditoria de custos assistenciais por nível de criticidade de cada paciente no R-DRG Brasil
R-DRG Brasil – Como funciona?
R-DRG Brasil – Desempenho de eficiência
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
R-DRG Brasil – Desempenho de eficiência
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
R-DRG Brasil – Desempenho de eficiência
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
GESTÃO DE SAÚDE
R-DRG Brasil – Gestão de saúde hospitalar
R-DRG Brasil – Gestão de saúde hospitalar
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
Desempenho médico
Desempenho do hospital
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
Fonte: DRG Brasil, versão 8.4.14. Modificado pelos autores.
Desempenho do hospital
Obrigada!
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IAG Saúde
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