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Resumo Sbot
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Fraturas do calcâneo Epidemiologia:
1-Osso do tarso mais frequentemente fraturado (60%)
2- 1 a 2 % de todas as fraturas
3-Principalmente trabalhadores braçais 20-40 anos(idade produtiva)
4- 75% fraturas intra-articulares e 25% extra
5- 10% evoluem para síndrome compartimental
6-Fraturas associadas: coluna vertebral e MMI(principalmente fêmur proximal)
Anatomia: Carapaça cortical fina e osso esponjoso.A parte posterior tem a cortical mais
grossa sendo a área de inserção do t.calcâneo e fáscia plantar.
Vista lateral
Vista superior Vista medial
Parede lateral plana e rígida – boa para cirurgia
Parede medial curva – ruim para cirurgia
Face dorsal com 3 facetas: póstero-lateral – apoia corpo do tálus
Antero-medial – apoia cabeça do tálus
Média – apoia colo do tálus
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Sustentáculo do tálus – maior densidade óssea e apoio para a síntese
Seio do tarso – espaço cônico de base lateral e ápice medial entre tálus e calcâneo que
abriga tecido gorduroso rico em células nervosas responsável pela propriocepção do pé e
vasos importantes para irrigação do tálus.O seio do tarso desenboca no canal do tarso que
fica entre as facetas antero-medial e póstero-lateral e é muito estreita, por isso a redução
tem de ser perfeita.
Funcao: Sustenta peso e dá eficácia na locomoção
Mecanismo de trauma: quedas de altura, trauma axial
Ângulo de Bohler – “ângulo tuberositário”
Ângulo complementar formado por 2 linhas.A 1ª traçada entre a parte mais alta do
processo anterior e aparte mais alta da faceta posterior ou da sup articular.Traça-se uma
linha semelhante entre esse mesmo ponto e a faceta posterior e o ponto mais elevado da
tuberosidade do calcâneo.VN – 25-40º.
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Ângulo de Gissane – formado pela parte descendente da faceta posterior, onde ela se
conecta a parte ascendente.Está voltado para o processo lateral do tálus e alterado por
forças de compressão axial.VN – 100º.
*Rx lateral mostra os 2 ângulos.
Radiografias
AP do retropé – visualizar a ft até a calcaneocuboídea
Lateral do pé - mostra envolvimento da subtalar e perda do ângulo de Bohler
Incidência de Harris – Axial do calcâneo – avalia alargamento do retropé e perda de
altura.Obtida com flexão dorsal passiva do tornozelo,até onde seja possível,obtendo-se em
seguida uma radiografia tangencial a face plantar do calcanhar,sobre um chassi colocado
posteriormente.
Rx do pé oposto – comparação e obtenção de parâmetros
Projeção lateral oblíqua do PÉ– borda medial do pé apoiada sobre o chassi.Borda medial
do retropé girado 45º para longe do chassi e fx de rx centralizado 2,5cm abaixo e 2,5cm
anterior ao maléolo lateral –mostra a face anterior da subtalar e processo antrior do
calcâneo.Esse é o RX quando se pede a “oblíqua do pé”.
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Incidência de Broden – Avalia a projeção da faceta intra-articular posterior.O rx é obtido
com rot interna de 45º da extremidade inferior do paciente e ,em seguida,inclinando-se o fx
entre 10-40º na direção da cabeça.Pode ser feita na cirurgia pelo intensificador.
Resumo:
Incidências especiais
A -Axial de Harris – Flexão dorsal passiva tornozelo
- Avalia o alargamento retropé, perda de altura e angulação
B -Incidência de Broden – Rotinterna de 45º e FX 10-40ºinclinado para a cabeça.
- Avalia a faceta intra-articular posterior- controle da redução da subtalar no transoperatório
A B
Projeção medial oblíqua DO RETROPÉ e projeção lateral oblíqua do RETROPÉ– foram substituídas pela incidência de Broden e TC.
A medial é obtida com flexão dorsal passiva do tornozelo,girando o pé 60º
internamente e angulando o retropé para longe do chassi – 30º .Rx inclinado 10º e
fx centralizado 2,5cm abaixo e 2,5cm anterior a extremidade do maléolo lateral.
A lateral é obtida com flexão dorsal passiva e evertendo o pé,girando o pé 60º
externamente.Borda lateral apoiada em espuma de 30º .Rx inclinado 10º e fx
centralizado 2,5cm abaixo e 2,5cm anterior a extremidade do maléolo medial.
Tomografia – Vem substituindo as radiografias.Realizada com paciente em supino,joelho
flexionado e pé plantígrado.Tomografias axiais são feitas com joelho estendido e pés a zero
graus de flexão dorsal.
*Rx define o tratamento e Tomografia planeja a cirurgia.
RM – acrescenta pouco a tomografia.
Classificação
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Extra-articulares(25%) – ft processo anterior,ft sustentáculo (parte média) e ft corpo
e ft face posterior do calcâneo.
Intra-articulares – ft subtalares e facetas média,anterior e posterior ou ft que
comprometa a calcâneo-cuboídea
AO - 73
A – extra-articular
B – ft isolada do corpo do calcâneo
C – intra-articular
Fraturas extra-articulares do calcâneo
Definição - Não acomete a faceta posterior – 25% casos
Mecanismo de lesão – quedas e torções
RX – AP,lateral,axial e oblíqua do pé
Classificação - deslocadas(>2-3mm) ou não deslocadas
1 Ft anteriores
Processo anterior
2 Ft terço médio
Corpo
Sustentáculo do tálus
Tubérculo fibular(tróclea) e processo lateral
3 Ft posteriores
Tuberosidade
Tubérculo medial
FT processo anterior
Resulta de inversão forçada com tensionamento do lig bifurcado
que conecta o processo anterior ao cubóide e ao navicular.O extensor curto
dos dedos que fica entre o bifurcado e a face lateral do calcâneo pode
participar.
Clínica – dor na face lateral do retropé e dor à palpação do proc anterior
Diagnóstico: Rx-incidência oblíqua
TC
Diagnóstico diferencial – calcâneo acessório
TTo –sintomático – fragmento <20-25% sup articular - pode-se excisar o fgto.
Medidas gerais – gelo,elevação do membro,bandagens
Bota gessada ou órtese removível sem apoiar o peso
RAFI se fragmento >20-25% e\ou pseudartrose
FT corpo do calcâneo:
Envolve a face média,mas preserva as facetas
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Resulta de traumas de alta energia
TTo – inicialmente não cirúrgico.Não apoiar peso por 4-6 sem.
*Pensar em Sínd compartimental se dor intensa
Ft sustentáculo do tálus
Mecanismo - combinação de forças axiais e inversão do pé.
Clínica – dor a movim do t.flexor longo do hálux.Inchaço no retropé medial
Rx – os mesmos para calcâneo
TC axial e coronal para calcâneo
TTO - inicialmente conservador.
Sem desvio - Bota gessada por 6 sem e apoio progressivo pé.
Com desvio >2-3mm tentar redução com inversão e flexão plantar do pé epressão
digital sobre o sustentáculo.Se não conseguir – RAFI
RAFI – incisão oblíqua na face medial do retropé – proteger fx vasculonervoso e usar
parafusos 3mm canulados.
Pós op –não apoio de peso por 6 sem com ortese removível e exercícios para ADM.
Complicações –lesão t. flexor longo do hálux e pseudartrose.
FT tubérculo fibular e processo lateral
Mecanismo – flexão plantar e inversão \ trauma direto
Clínica –dor ao retropé lateral
Melhor incidência – rx axial do calcâneo
TTO – sintomático
Complicações –pseudartrose – deve-se excisar o fgto
FT tuberosidade do calcâneo
Mecanismo – tração tríceps\trauma direto
Clínica – dor no retropé, pode haver sofrimento de pele e
necrose(tensionamento),Teste do Thompsom +
Rx – melhor incidência a lateral
TTo – conservador.Se desvio ou tensão da pele – RAFI
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RAFI –parafusos canuladoa,amarrias pinos de Steinman.Parafuso canulado de 7.3mm é
preferível.Pé imobilizado em eqüino por 6-8 sem e acompanhamento rígido – risco de
deslocar a fratura.
Complicações – necrose pele, deslocamento, descontinuidade mecanismo tendão calcêneo
FT processo medial
Ponto de origem do adutor hálux,flexor dos dedos e
estruturas da fáscia plantar
Mecanismo – trauma direto – vertical
TTo –conservador – sintomático,manipulação fechada para fraturas
deviadas
Complicações - raras, mas pode haver alargamento do retropé e
dores persistentes.
Fraturas intra-articulares do calcâneo(75% casos )
Mecanismo –queda de altura >2,40m(maioria) ou menores
Homens 30-50 anos
Classificação
Radiográfica – Essex Lopresti :1- extra artic
2-intra artic: A: em lingua
B:depressão artic
Mecanismo de lesão – o processo anterior do tálus em forma de cunha exerce
pressão através do ângulo de Gissane causando a fratura em “Y invertido”.Se a linha se
prolongar horizontalmente para a turerosidade,forma-se a fratura em língua e o
prolongamento na direção vertical, ocorrerá a fratura por depressão.
a)Em língua – linha de fratura de plantar-medial para dorsal-lateral e linha de fratura
secundária para posterior a partir do ângulo de Gissane resultando em um fragmento
latero-póstero-superior que tende a girar distalmente rebaixando sua parte distal na região
plantar e elevando para dorsal a parte superior.A faceta articular está arrancada em
conjunto com a porção dorsal da tuberosidade do calcâneo e sofre desvios rotacionais
variados.
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b)Depressão articular – mais comum.Traço avança para posterior a partir do ângulo de
Gissane e contorna a face posterior da faceta
posterior resultando em fragmento da tuberosidade que inclui a maior parte da faceta
posterior talâmico.Geralmente encontra-se rebaixado para plantar daí a expressão
“depressão articular”.A faceta articular se destaca da tuberosidade posterior e afunda na
massa do calcâneo.
Classificação por TC
Crosby-Fitzgibbons – TC coronal da faceta posterior
Mais utilizado.
Anatomia em corte coronal
Tipo I - <2mm deslocamento ou depressão
Não deslocadas
Tipo II – >2mm deslocadas ou depressão da faceta
posterior ou deslocamento de 2-3 fragmentos
Deslocadas mas sem cominuição
Tipo III – maciça cominuição e deslocamento
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TTo tipoI – sem cirurgia
tipo II – melhor com cirurgia
tipo III - cirurgia(RAFI ou fusão)
Classificação de Sanders – identifica 4 tipos de fraturas baseados na posição da
fratura na sup articular.É uma classificação que dá prognóstico.
TC coronal da faceta posterior
Tipo I – até 3 linhas de fratura,porém não deslocadas ou minimamente deslocadas .
As demais são deslocadas:
Tipo II – 2 fragmentos – subdivisão IIA,IIB e IIC
Tipo III – 2 linhas de fratura e 3 fragmentos – subdivide-se em IIIA,IIIB e IIIC
Tipo IV – 3 linhas de fratura e 4 fragmentos
Souza – modificou o esquema de Sanders,porém é muito complicado.Dividiu em 4
fragmentos: tuberosidade,sustentáculo tálus,talâmico oi intra-articular e antero-lateral
incluindo a calcâneo-cuboídea.
As imagens coronais podem levar a interpretgação errada das fraturas podendo se
classificar como tipo I de Crosby, quando na realidade é em língua de Essex-Lopresti.
Classificação AO – complexa e pouco utilizada
Tipo A –extra-articulares
Tipo B – isoladas do corpo do calcâneo
Tipo C – intra-articulares
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Padrões mais comuns de fratura – em vista coronal vemos fragmento deslocado da
parede lateral,bem como componente intra-articular rebaixado e deslocado da faceta
posterior.A linha de fratura vai de dorsal-lateral para plantar-medial
Img coronal faceta post visão axial sup
TTO – O tto conservador pode ser usado na maioria.Cirurgia mostrou melhores
resultados.A maioria nem precisa ser manipulado(tentar a redução),porém deformidade em
valgo ou proeminências ósseas podem comprimir o t.fibular e deve ser tentada a redução.
Aceitar a fratura - sem redução:
Aparência clínica normal do calcanhar,sem pressão sobre t.fibular
Ft intra-articulares não deslocadas
Ft em idosos ou portadores de doenças crônicas
Técnica de redução
Bohler – antiga - calcâneo moldado manualmente e uso de pinça de madeira
comprimindo os fragmentos.
Omoto – recente – paciente de bruços e anestesiado.Flexiona-se joelhos e um
assistente faz pressão na face posterior da coxa,contra a mesa.O cirurgião comprime
os fragmentos da tuberosidade e traciona o membro para cima.Se não ocorrer
aumento da largura do calcanhar e redução da perda de altura,coloca-se pino
de tração no calcâneo e o pé é suspenso pelos artelhos==============
*Fluoroscopia avalia a qualidade da redução.
Condutas pós-redução
Bandagens para reduzir edema – primeiros 5-10 dias
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Não apoio de peso por 6-8sem e apoio peso conforme tolerado por 2-3 sem.Sapato
ortopédico com maior profundidade e equipado com palmilha Plastizote e salto mais largo
visando acomodar deformidade do retropé.Acompanhamento de 6 m – 1ª.
Raramente a redução manipulativa é o tto definitivo.
Técnicas semi-cirúrgicas – estão em abandono e consistem nas etapas:
Desimpactação dos fgtos
Redução manual ou percutânea
Proteção da redução – gesso,pinos fix externos ou parafusos percutâneos
Técnica de Essex-Lopresti – para fratura em língua
Paciente de bruços com anestesia geral.Incisão lateral a inserção do t.calcâneo.
Pino de Steinmann liso de 7.14mm no fragmento em língua paralelamente a tub posterior e
apontado um pouco lateral para a calcâneo-cubóidea.A ponta do pino deverá passar do osso
subcondral da faceta posterior.Flexiona-se o joelho para relaxar o tríceps.Levanta-se o pino
chegando a elevar o joelho da cama para desimpactar os fgtos.Em seguida se aprofunda o
pino para a parte anterio do calcâneo ou através da calcaneocubóidea.
Técnica de Torneta – também para fratura em língua
Paciente em decúbito lateral,com extremidade afetada para cima.Torniquete e
fluoroscopia.Insere-se um fio se Steinmann grosso ou parafuso de Schanz no fgto em forma
de língua.Flexiona-se o joelho e faz-se flexão plantar e usa-se o pino para alavancar os
fgtos.Força em valgo encaixa a faceta posterior no sustentáculo.Coloca-se 2 fios guia e fixa
a fratura com parafusos canulados de 6.5mm.
Pós op – mobilidade precoce e órtese removível.Se acalcaneo-cubóidea for fixada os
parafusos deverão ser retirados com 68 sem.Evitar apoio de peso por 10 sem
Técnicas cirúrgicas – RAFI
Pele sem edema tem melhor cicatrização.Cirurgia nas 1as 24hs tem melhor resultado e se
disposição de bombas anti-edema ,operar até 7 dias. Sanders recomendou 2-3 sem para
redução do edema antes de operar – sinal da ruga +.
Objetivos do tratamento em ordem de importância
1. redução e fixação da faceta posterior
2. correção da perda de altura e do aumento de largura
3. redução e fixação das fraturas da art calcaneocubóidea e das facetas anterior e
média
Abordagem lateral – Bernirschke e Sangeorzan – incisão em “L” entre t.calcâneo e fíbula
proximalmente e entre a pele plantar e lateral distalmente.Esta abordagem frequentemente
lesiona o n.sural – parestesias em 50% casos.Um extenso acesso lateral é melhor para
reduzir o sustentáculo e torna o medial superfluo.
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Abordagem medial – McReynolds – incisão oblíqua de 5-7.5cm sobre o eixo mais longo
da tub calcâneo com acesso ao fgto sup e uso de pino ou grampo para fixar os fgtos.Reduz
a fratura do sustentáculo sob visão direta.
Abordagem combinada – Stephenson – Modificou-se a incisão medial,que a torna mais
vertical e usa pino de Steinmann na tuberosidade para tração.
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A redução cirúrgica:
Contra-indicação a cirurgia:
Insuficiência vascular
Neuropatia periférica
Idade avançada
Sedentarismo
Não aderência ao tratamento
*90% de maus resultados se diabetes,I.vascular e tabagismo presentes.
Fusão subtalar primária
Para ft tipo IV de Sanders ou comprometimento da cartilagem articualr.procede-se a
remoção da cartilagem e artrodese com parafuso atravessando a subtalar.
Cuidados pós op
1. Curativo estéril com tala por 7-14dias.Trocar bandagens nas 1as 48-72hs
2. Conversão para órtese removível em 14dias
3. Sem descarga peso por 6 sem em seguida descarga peso gradual
4. sapatos na 6-8 sem
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5. Fisioterapia ocasionalmente.Não recomenda-se exercício passivo d eADM da
subtalar
6. retorno ao trabalho depende da ocupação – >3m
Complicações imediatas das fraturas do calcâneo
Não cirúrgicas:
Flictemas
S.compartimental( > 10% casos com dedo em garra)
Lesões neurovasculares – ft expostas
distrofia simpática
Cirúrgicas:
Necrose de pele e infecção
Lesão n.sural
Lesão fx tibial posterior
Complicações tardias:
Consolidação viciosa
Impato subfibular
Aprisionamento n.fibular e tendinite
Artrose subtalar
Lesão neurovascular
Seqüelas de S.compartimental – dedos em garra\rigidez mediopé e antepé\pele alterada
Artrose calcaneocubóidea
Distrofia simpática
Pseudartrose
Dores persistentes implica em TC - avaliar extensão da consolidação viciosa\grau de
impacto tibiofibular e gravidade da artrose subtalar
Artrodese tríplice e subtalar – resolve apenas o problema da subtalar.Deve-se fazer
exostectomia da parede lateral – aliviar a colisão subfibular e descomprimir os t.fibulares.A
artrodese de bloqueio ósseo inicia-se pela distração subtalar e colocação de enxerto
tricortical da crista ilíaca o que afasta o talus do calcâneo e melhora a flexão dorsal
tornozelo.Sanders orienta a fusão primária através de acesso lateral,osteotomia da fratura e
redução mais aceitável da mesma e remoção da cartilagem da subtalar seguida por
colocação de parafuspo esponjoso parcialmente rosqueado atravessando e fundindo a
articulação
Classificação de consolidação viciosa de Sanders
Tipo I – grande exostose parede lateral sem artrose subtalar
Tipo II - grande exostose parede lateral com artrose subtalar
Tipo III – exostose lateral,artrose subtalar e retropé em varo>10º
TTo – tipo I – tenolise fibular e exostectomia parede lateral e mobilidade precoce
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tipo II e III – fusão in situ + exostectomia; fusão e boqueio pela distrção,fusão com
ostectomia em cunha fechamento lateral e RAFI com fusão subtalar.
Luxação calcâneo – raras . A verdadeira compromete a art talar e cubóidea. 8 casos na
literatura.Tecnicamente todas as fraturas calcâneo com luxação subtalar são ft-luxações
porém esse termo se refere a fraturas onde a linha de fratura é medial e com pequeno
fragmento antero-medial incluindo o sustentáculo tálus e um 2º fragmento incluindo a
faceta posterior no póstero-lateral.Pode haver aprisionamento do flexor longo do hálux ou
fx vasculo nervoso após a reduçãoTipo IIC ou IIIC de Sanders ou ft-luxações.Fragmento
medial pequeno implica em artrodese primária.
Parâmetros radiográficos de mal resultado:
Incongruência subtalar
Artrose talonavicular
Artrose tibiotársica
Alteração do â de Bohler
*Altura calcanhar,altura do coxim gorduroso, â talocalcaneano e alongamento do fulcro do
T.Aquiles não estão associados a mal resultado.
PROGNOSTICO
Mau prog de acordo com o RX:
incongruência subtalar
artrose talonavicular e tíbiotarsica
alargamento do calcâneo
diminuição do espaço fibulocalcaneo
alteração do ângulo de boeller
não relacionados com prog, pelo rx
ângulo talocalcaneano
altura do calcanhar
altura do coxim gorduroso
alongamento do fulcro do tendão de aquiles
carac clinicas relacionadas com mau prog
Mais de 50 anos
Obeso
Atividade árdua
Bibliografia:Rockwood vol2 / Traumatologia sbot / fraturas – Fernando
Baldy CALCÂNEO
ETIOLOGIA
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Trauma axial
Quedas de altura, automóvel
EPIDEMIOLOGIA
Osso do tarso mais fraturado
Homens
Adulto jovem
Freq associado com fx coluna (10%), colo, acetábulo e platô tibial
75% das fx são intra-articulares
10% são bilaterais
5% são expostas
CLASSIFICACAO
CLASS ESSEX LOPRESTI
Extra-articular (destas, as mais comuns são as da tuberosidade
posterior, essa ocorrendo por avulsão do tríceps e geralmente sem
desvio; e processo anterior. Nesses casos imobiliza por 3-4 semanas
e depois já da carga.
Intra-articular (75%)
o Língua
o Depressão
CLASS TOMOGRAFICA DE SANDERS – cortes coronais, levando em
conta a fx da faceta posterior. Divide-se a faceta em 4 partes, 3 linhas, de
lateral para medial em A, B, C, sendo a região mais medial do sustentaculum
tali.
1. sem desvio, independente do numero de fragmentos
2. fx em duas partes
3. 3 partes, com fragmento central afundado
4. 4 partes, ou muito cominutivas
EXAME FISICO
Dor, edema e alargamento do calcanhar
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EXAMES
RX: AP, Perfil (ve ângulo de GISSANE e BOHLER), axial de Harris,
obliquas de BRODEN (10, 20, 30 40o de angulação de distal para proximal, e
a perna e rodada interna 40o com o tornozelo neutro)
TRATAMENTO
OBJETIVOS: restaurar faceta posterior, anatomia da forma do osso e
corrigir varo do retrope
Se sem desvio, tratamento conservador. Movimenta em 24h e apóia de 8-
10 sem
Se for operar, faz enfaixamento compressivo e elevação do membro, e
geralmente e bom esperar 7 dias
Se operar depois de 3 semanas, os resultados são piores
Se problemas clínicos que contra-indiquem cirurgia, faz-se uma redução
incruenta com compressão latero-lateral, para diminuir a largura do pe e
imobiliza e da carga tardia
Intra-articular com desvio:
Método de essex lopresti: apenas para as intra-articulares em lingua e
avulsoes da tuberosidade posterior, mas atualmente esta caindo em desvio
Vias:
Lateral: pode haver desvios grosseiros da parede medial que raramente não
pode ser visto ou reduzido por via lateral. Na maioria das fraturas se resolve
com a via lateral. Da abordagem direta das estruturas mais importantes.
Cuidado com o nervo sural e tendões fibulares.
A lateral deve ser em L, onde os tendões fibulares e o n sural ficam no flap
superior, podendo ocorrer necrose de pele. Não manipular muito
Medial e posterior: raramente usada
A fixação pode ser feita com vários materiais de síntese, e a carga deve
esperar 12 sem.
A maioria dos cirurgiões não usa enxerto ósseo.
Redução anatômica não garante bom resultado final
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Na sanders 4, alguns autores preferem tratar
conservadoramente
CLASS DE SANDERS PARA ARTROSE POS TRAUMATICA
1. exostose lateral sem artrose subtalar
2. idem com artrose subtalar
3. idem 2 com deformidade em varo
PROGNOSTICO
Mau prog de acordo com o RX
incongruência subtalar
artrose talonavicular e tíbiotarsica
alargamento do calcâneo
diminuição do espaço fibulocalcaneo
alteração do ângulo de boeller
não relacionados com prog, pelo rx
ângulo talocalcaneano
altura do calcanhar
altura do coxim gorduroso
alongamento do fulcro do tendão de aquiles
carac clinicas relacionadas com mau prog
Mais de 50 anos
Obeso
Atividade árdua FRATURAS DO CALCANEO
O osso do tarso mais freqüentemente fraturado
É uma lesão comum e freqüentemente incapacitante
Pode haver lesões associadas como fraturas do planalto tibial, colo femoral, coluna,
crânio, e Colles
ANATOMIA
É o maior osso do tarso
A parte articular encontra-se em sua metade anterior
A parte mais posterior é denominada tuberosida onde se insere o tendão calcâneo
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Na superfície plantar existem os processos medial e lateral de onde se origina a fascia
plantar
Na região superior e anterio, existem 3 superficies articulares
o Faceta posterior – é a maoir e convexa
o Faceta media – ligeiramente côncava e esta situada no sustentáculo do talo
o Faceta anterior – ligeiramente côncava e freqüentemente confluente com a
faceta media
Entre as facetas media e posterior situa-se o sulco interosseo (sulco calcaneal) que se
alarga lateralmente e forma o seio do tarso.
As 3 facetas do calcâneo articulam-se com as do talo, formando a articulação subtalar
Na superfície lateral existe um sulco raso para os tendoes fibulares
Medialmente a superfície é côncava e mais resistente dando projeção ao sustentáculo do
talo. Por baixo desse processo, passa o tendão flexor longo do halux
O calcâneo tem uma camada cortical fina e grande massa de osso esponjoso denso
O calcâneo serve 2 propositos:
o Proporciona um suporte elástico e firme para o peso do corpo
o Funciona como um trampolim para a locomoção
Ângulo de Bohler – observado na radiografia de perfil, tem o valor normal entre 25 e
40º sendo ele o complemento do ângulo formado por 2 linhas:
o Da superfície articular anterior ate a superfície posterior do calcâneo
o Da superfície articular posterior do calcâneo ate o ponto mais superior da
tuberosidade posterior do calcâneo
Ângulo crucial de Gissane – tem um valor nomal de 135º e é definido entre as facetas
articulares anterior e posterior do calcâneo na radiografia de perfil
CLASSIFICACAO
Radiográfica de Essex Lopresti
o Extrarticular – 25-30%
o Intrarticular – 70-75%
Tipo língua
Fratuas por depressão articular
Tomografia – classificação de Sanders
o Para as fraturas intrarticulares
o Realizada no corte coronal
o Divide o calcâneo em colunas: lateral (A), central (B) e medial (C) e
sustentáculo do talo
o Tipo 1- intrarticular sem desvio (<2mm de afastamento ou de degrau),
independente do numero de fragmentos
o Tipo 2- acomete uma das colunas (A, B ou C)
o Tipo 3- acomete 2 colunas (AB, AC, BC)
o Tipo 4- cominutiva
MECANISMO DE TRAUMA
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A forca de tração pode levar a fraturas do calcâneo do tipo extrarticular tipo as frarturas
do processo anterior, sustentaculo do talo e do processo medial
Forcas de avulsao comumente causam fratura da tuberosidade posterior, principalmente
em diabéticos e osteoporoticos
Trauma direto leva a fraturas em qualquer lugar
Trauma axial é principal causa das fraturas (80-90% dos casos)
LESOES ASSOCIADAS
Fratura da coluna em 10% dos casos
Fraturas dos MMII em 26% dos casos
RADIOGRAFIAS
Radiografia do pé em AP visualiza principalmente a articulação calcaneocuboidea,
subluxacao talonavicular e alargamento do calcâneo
Radiografia em perfil para avaliar o ângulo de Bohler e a congruência da faceta
articular posterior
Radiografia axial do calcâneo avalia a tuberosidade, o corpo, a articulação
sustentáculotalar e a faceta posterio
Devem ser realizadas radiografias do tornozelo e do pe contralateral
Incidência de Broden – radiografias com incidências obliquas mediais com o membro
internamente rodado em 45º sendo feitas 4 radiografias com o tubo do RX angulado em
40, 30,20 e 10º em direção cefálica para que sejam observados todos os aspectos da
faceta posterior
A tomografia tem papel importante na avaliação da superfície articular e no
planejamento operatório
QUADRO CLINICO
Dor, edema, equimose, impotência funcional, alargamento do calcanhar, flictenas
Segundo Watson Jones, a equimose ao longo da fascia plantar é patognomonica de
fratura do calcâneo
TRATAMENTO
Fraturas extrarticulares
o Tratamento conservador com gesso e carga parcial com 4 semanas
o Nas fraturas da tuberosidade posterior sem desvio pode-se realizar gesso com
leve eqüino do pe. Nas com desvio pode ser necessária a fixação
Fraturas intrarticulares
o São 4 padroes básicos de tratamento
Sem redução com mobilização precoce
Redução fechada e fixação
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Redução aberta e fixação com enxerto
Artrodese primaria
o Tratamento conservador nas fraturas sem desvio e nos pacientes sem condições
cirúrgicas
o Redução fechada e fixação percutanea pode ser realizada nas fraturas tipo língua
através da técnica de Essex Loprest
o Redução aberta nas fraturas com desvio procurando a redução anatômica da
superfície articular através de uma incisão lateral em L e fixação com placa,
parafuso e enxerto se necessário
o Artrodese primaria realizada na 1ª semana após a lesão, e tem lugar nas fraturas
gravemente cominutas onde não se consegue a redução articular, onde é
esperada a evolução para degeneração articular. Outros autores preferem o
modelamento melhor da forma do osso e aguardam a consolidação da fratura
para a realização de uma artrodese num segundo tempo
A artrodese primaria é um procedimento difícil de se realizar
PROGNOSTICO
Depende das condições de partes moles, da redução da superfície articular, da
manutenção do ângulo de Bohler pois a sua diminuição causa fraqueza do tríceps sural,
a idade do paciente
COMPLICACOES
Infecção
Artrose pos traumática
Tendinite dos fibulares
Deiscência / Necrose de pele
FRATURAS DO CALCÂNEO
I – GENERALIDADES:
=> Osso do tarso mais comumente fraturado devido a sua estrutura trabecular não muito
densa associado á corticais mais finas. Articula-se como cubóide e o tálus na metade
anterior apresenta 04 facetas articulares : uma para o cubóide e as outras três superiores
para o tálus(anterior, média e posterior). O triângulo neutro corresponde á uma área (bem
osteopênica) inferior ao processo lateral do tálus
=> O mecanismo de lesão é queda de altura(degrau, escada,etc) ou explosão sob o piso
=> Quadro clínico: dor no retropé, deformidade,equimose plantar, aplanamento do pé(casos
graves), aumento de volume(devido á sufusão sanguínea) e a conseqüente flictena
=>Em 10% dos casos apresenta fratura associada da coluna vertebral, sendo mais comum
ainda a associação com fraturas do MMII. Cerca de 10% são bilaterais e 5% são expostas
II – CLASSIFICAÇÃO:
=> Fraturas extra-articulares(25%):
- fraturas da tuberosidade: fratura em bico, avulsão da parte superior da tuberosidade
pelo tendão de Aquiles, fratura do processo medial da tuberosidade
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- fratura do sustentáculo do tálus, fratura por avulsão do processo anterior pelo ligamento
bifurcado, fratura por compressão da porção anterior do calcâneo
=> Fraturas intra articulares(75%) : divididas por Essex Lopresti em fraturas em língua e
fraturas por depressão
III – RADIOLOGIA:
=> Rx em oblíqua dorsoplantar do retropé: avalia fraturas da extremidade anterior do
calcâneo, assim como acometimento das articulações calcâneocubóide e talonavicular
=> Rx em Perfil: avalia as fraturas da tuberosidade, acometimento subtalar e fraturas do
corpo do calcâneo. Nesta incidência são traçados dois ângulos principais:
- A) ângulo tuberoarticular de Böhler(vn: 20 á 40º): formado por uma linha(2) que vai da
parte superior da tuberosidade posterior até o ponto mais superior da faceta articular
posterior e outra linha(1) que une o ponto mais alto da faceta articular posterior até o
processo anterior do calcâneo
- B) ângulo “crucial” de Gissane: acompanha o reforço trabecular da parede lateral do
calcâneo, através de uma linha(3) que vai do ponto mais alto da faceta articular posterior
até o processo lateral do tálus(*) e outra linha(4) que vai deste ponto até o canto antero
superior do calcâneo. È um â obtuso centrado no processo lateral do tálus
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=> Incidência Axial : visualisa as fraturas do sustentáculo do tálus, alargamento do
calcâneo e parede lateral. Pode ser realizada sob 02 formas:
=> Incidências especiais:
A incidência de Broden é similar á oblíqua axial medial, porém com a rotação interna do pé
á 45º, sendo tomado em 04 exposições c/ a ampola á 10º, 20º, 30º e 40º. É indicado no
intraoperatório para avaliar a adequada redução articular .
=>TC: é o método de escolha para o planejamento pos operatório, (apesar das diversas
incidências mencionadas) pois evidencia melhor a incongruência articular, deslocamento
dos fragmentos, quantidade de alargamento do calcâneo. Atualmente existe uma
classificação mais completa para as fraturas intra articulares do calcâneo baseadas nos
cortes coronal e transversal da TC(Classificação de Sanders). Ela detecta 04 tipos de
fraturas intraarticulares baseado no número de fragmentos da faceta posterior .
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IV – TRATAMENTO:
=> Conservador: indicado em fraturas sem desvio ou deslocamento mínimo, fraturas em
“bico”(tenta-se a redução com joelho em flexão e pé em eqüino, caso seja irredutível
indica-se redução e fixação com 02 parafusos interfragmentários), isoladas do
sustentáculo(redução incruenta com supinação do calcâneo e compressão manual médio
lateral). Inicialmente usa a imobilização não gessada com o pé elevado por vários dias
seguido por uma bota gessada por 04 á 06 semanas(pé em flexão plantar de 5º).
=> Cirúrgico: como o edema é grande pode haver formação de flictenas(bolhas de líquido
serosanguinolento entre a derme e a epiderme). Portanto nestes casos deve-se postergar por
05 á 07 dias a cirugia com o membro elevado e enfaixamento compressivo.
- redução incruenta: as fraturas intraarticulares em “língua” pode ser reduzidas sob
anestesia pelo método Essex Lopresti: introduz-se um pino de Steiman na parte superior da
tuberosidade que funciona como alavanca tracionando em sentido caudal o fragmento
enquanto o antepé é fletido plantarmente. Confirmada a redução o fio é avançado até a
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extremidade anterior do calcâneo. O paciente é mantido na bota gessada por 10 semanas e o
fio é removido com 06 semanas.
- redução aberta: indicada em fraturas por depressão articular onde opta-se por fixação
interna com FK, grampos, placas H, além de enxerto ósseo autógeno para sustentar o
fragmento levantado(aumenta a estabilidade e consolida mais rápido). Indica-se a
mobilidade precoce do pós operatório liberando descarga de peso c/ 06 á 08 semanas.
Em fraturas extremamente cominutivas(destruição completa da superfície articular do
calcâneo), está indicado o tratamento “funcional”,isto é, contenção por curto período
seguido de mobilidade precoce. Nesta situação a superfície articular cominuída será
preenchida por tecido fibroso e pode evoluir sem dor devido á anquilose espontânea, porém
se tornar-se dolorosa opta-se pela artrodese.
=> Complicação:
- imediatas: infecção e necrose de pele(recomenda-se não dissecar por plano pois
interrompe o suprimento sanguíneo do subcutâneo). Sindrome compartimental do pé(leva
ao dedo em garra) está presente em 10% das fraturas do calcâneo(libera-se a aponeurose)
- tardia: dor residual secundário á incongruência articular(realiza-se artrodese) ou
compressão dos tendões fibulares(indica-se a liberação da bainha)
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